1000 Questões de Direito Penal

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1.000 QUESTES DIREITO PENAL 01 - A respeito das penas, o Cdigo Penal adotou o sistema vicariante.

. Por ele, o Juiz pode a) aplicar ao condenado pena privativa de liberdade ou medida de segurana. b) aplicar ao condenado pena privativa de liberdade e medida de segurana, cumulativamente. c) e deve aplicar ao condenado pena privativa de liberdade e pena restritiva de direitos. d) aplicar ao condenado pena restritiva de direitos ou medida scio-educativa. 02 - Concurso formal de crimes aquele a) que se concretiza mediante duas ou mais condutas, com dois ou mais resultados gerados por um s autor. b) que ocorre quando o agente, praticando uma s conduta, comete dois ou mais crimes. c) em que o agente estabelece uma forma de atuao, mas por razes alheias sua vontade, ele no ocorre como idealizado. d) em que concorrem vrias pessoas para a prtica de um s ato delitivo. 03 - O Princpio da Legalidade tambm denominado de a) Reserva Legal. b) Common Law. c) Analogia Legal. d) Liberdade Legal. 04- Por capacidade especial do sujeito ativo entende-se que a) certos crimes somente podem ser efetuados por intermdio de interposta pessoa que possua capacidade especial. b) certos crimes s podem ser praticados por pessoa imputvel. c) certos crimes s podem ser praticados por agente que possua determinada posio jurdica ou de fato. d) o sujeito ativo deve praticar o crime em face de certos destinatrios especiais da norma penal incriminadora. 05 - Nos crimes de mera conduta, o legislador s descreve o comportamento do agente, no havendo resultado naturalstico. Tal assertiva a) correta, mas somente aplicvel aos delitos materiais. b) parcialmente correta. c) equivocada diante da classificao dos crimes. d) absolutamente correta. 06 - Os crimes omissivos imprprios so a) de conduta mista. b) comissivos por omisso. c) comissivos propriamente ditos. d) puramente omissivos. 07 - Por iter criminis compreende-se o conjunto de a) atos de execuo do delito. b) atos preparatrios antecedentes ao delito. c) atos de consumao do delito. d) fases pelas quais passa o delito. 08 - De acordo com o Cdigo Penal, no punvel a subtrao de coisa comum fungvel, cujo valor no excede a quota a que tem direito o agente. Assim, caso o condmino subtraia coisa comum fungvel, alegvel tal excludente? a) No, tendo em vista que a assertiva falsa. b) No. c) Sim. d) Sim, mas dever obter o consentimento dos outros condminos para tal subtrao. 09 - A calnia consiste em imputar a algum, falsamente, fato a) ofensivo sua reputao. b) definido como crime. c) que ofenda dignidade ou o decoro. d) que sabe no ter ele cometido.

10 - Joo da Silva faz uso de seu revlver legalmente registrado, disparando duas vezes em avenida com grande movimento de pessoas e automveis. Neste caso, responde a) por crime cuja conduta disparar arma de fogo ou acionar munio em lugar habitado ou em suas adjacncias, em via pblica ou em direo a ela. b) exclusivamente pela contraveno de disparo de arma de fogo (art. 28, LCP), uma vez que a contraveno de disparo de arma de fogo (art. 21, LCP) atpica. c) pelo crime tipificado no artigo 132 do Cdigo Penal (perigo para a vida ou a sade de outrem). d) por tentativa de leses corporais culposas. 11 - Pode o Magistrado conceder "sursis" num processo, sabedor que j fora concedido "sursis" ao mesmo sentenciado em outro processo? a) Tudo depender de que tipo de delito o ru praticou. b) No pode, eis que o "sursis" s concedido a rus primrios. c) Pode, desde que preenchidos os requisitos previstos no Cdigo Penal. d) No pode, tendo em vista que s compete ao Juiz das Execues Criminais a concesso do "sursis". 12 - Aponte a afirmao certa. a) Na fixao da pena de multa, o juiz deve atender, principalmente, situao econmica do ru. b) A multa no pode ser aumentada at o triplo, se o juiz considerar que, em virtude da situao econmica do ru, ineficaz, embora aplicada no mximo. c) A pena privativa de liberdade no superior a 6 meses no pode ser substituda pela de multa. d) Ao fixar a pena de multa, o juiz deve ter em mente o crime praticado pelo ru, com vistas a major-la ou no. 13 - Srgio, com 19 anos, foi emancipado por seu pai Antnio. Vem ele a cometer crime de furto simples com quase 21 anos, apenando-se em 1 ano, concedido a ele o "sursis" pelo prazo de 2 anos. Em relao a isto, correto dizer que a) se a sentena condenatria transitar em julgado aps os 21 anos de Srgio, a prescrio da pretenso executria operar-se- em dois anos. b) a prescrio da pretenso punitiva conta-se por inteiro, devido emancipao operada pelo pai de Srgio. c) no se pode conceder "sursis" pelo prazo de 2 anos, mas sim pelo de 4 anos. d) a prescrio da pretenso executria conta-se pela metade, em virtude da menoridade de Srgio. 14 - Assinale a alternativa correta. a) Entende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessrios, repele injusta agresso, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. b) Entende-se em legtima defesa quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que no provocou por sua vontade nem poderia de outro modo evitar, direito prprio ou alheio, cujo sacrifcio, nas circunstncias, no era razovel exigir-se. c) Entende-se em legtima defesa o cnjuge que, desconfiado da fidelidade do outro, mata-o para defender sua honra. d) Entende-se em legtima defesa quem pratica o crime impelido por razes de ordem moral, religiosa ou social. 15 - Marque a variante incorreta com relao ao perdo do ofendido, nos crimes em que somente se procede mediante queixa. a) Perdo do ofendido obsta ao prosseguimento da ao. b) Perdo do ofendido no causa extintiva da punibilidade. c) impossvel o perdo do ofendido antes de iniciada a ao penal. d) Perdo s se opera na ao penal exclusivamente privada. 16 - A Lei no 9.714, de 25 de novembro de 1998, que alterou dispositivos do Cdigo Penal relativos s penas restritivas de direito, a) somente criou uma nova espcie de penas restritivas de direito - perda de bens e valores -, admitindo a substituio da pena privativa de liberdade no superior a quatro anos nos crimes cometidos sem violncia ou grave ameaa pessoa. b) criou duas novas espcies de penas restritivas de direito - prestao pecuniria e perda de bens e valores -, admitindo a substituio da pena privativa de liberdade no superior a quatro anos nos crimes cometidos sem violncia ou grave ameaa pessoa.

c) somente criou uma nova espcie de penas restritivas de direito - prestao pecuniria -, admitindo a substituio da pena privativa de liberdade no superior a quatro anos nos crimes cometidos sem violncia ou grave ameaa pessoa. d) criou duas novas espcies de penas restritivas de direitos - prestao pecuniria e perda de bens e valores -, admitindo a substituio da pena privativa de liberdade inferior a um ano. 17 - Para a configurao do crime culposo, alm da tipicidade, torna-se necessria a prtica de conduta com a) observncia de dever de cuidado que cause um resultado no desejado e imprevisvel. b) inobservncia do dever de cuidado que cause um resultado no desejado e imprevisvel. c) inobservncia do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. d) inobservncia do dever de cuidado que cause um resultado no desejado, mas previsvel. 18 - Antnio de Souza e Pedro Soares, este ltimo menor inimputvel, com a unidade de propsitos, associaram-se para comercializar substncias entorpecentes. Por denncia annima, foram autuados em flagrante delito em frente a uma escola municipal de segundo grau, portando pedras de "crack". Assinale a alternativa correta. a) No caso narrado, no h crime de associao, pois um dos agentes menor inimputvel. b) Antnio de Souza ru primrio e sem qualquer outro antecedente criminal. Assim, se condenado, poder cumprir a pena em regime aberto. c) Por ter cometido crime hediondo, Antnio no ter direito detrao se vier a ser definitivamente condenado pena privativa de liberdade. d) Antnio, se condenado, dever cumprir sua pena privativa de liberdade, integralmente, em regime fechado. 19 - Joo da Silva e Antnio Soares, aps adquirirem na Praa da S um talo de cheques e a carteira de identidade de Ernesto Alves, dirigiram-se agncia bancria e, falsificando a assinatura do correntista, tentaram descontar um cheque no valor de R$ 500,00. Desconfiado, o caixa acionou a segurana do banco que deteve a ambos. Joo reagiu priso e acertou um tiro em um cliente do banco, que veio a falecer. A favor de Joo da Silva, sua defesa requereu incidente de insanidade mental que concluiu pela sua inimputabilidade poca dos fatos. Pode-se dizer que I. Joo e Antnio respondero por crime de homicdio qualificado em concurso material com o cri-me de estelionato; II. ambos os crimes a serem apurados sero da competncia do jri; III. se o juiz acatar o laudo pericial, dever aplicar a Joo da Silva medida de segurana com o prazo mnimo de um ano; certo, porm, que Joo poder permanecer sob custdia por tempo indeterminado; IV. ao agente Antnio Soares tambm ser aplicada a medida de segurana, pois neste caso, havendo concurso de pessoas, as circunstncias se comunicam. Dos itens acima, esto corretos apenas a) III e IV. b) I, II e III. c) I e IV. d) I e II. 20 Mediante rompimento de obstculo que consistiu na quebra de uma janela, Eustquio furtou, do interior de um veculo, um toca-fitas, vrias fitas-cassete e um pneu. A me de Eustquio auxiliou-o a tornar seguros os produtos da subtrao, sem visar a algum proveito e com a nica finalidade de proteger o filho. Neste caso, a me a) responder pela participao de menor importncia em crime de furto qualificado. b) cometeu o crime de favorecimento pessoal ao tentar proteger seu filho. c) responder por favorecimento real. d) no responder por nenhum crime. 21 - Joo da Silva, que responde por crimes de roubo, decidiu fugir quando, devidamente escoltado, encontrava-se no Frum para presenciar audincia de oitiva de testemunhas. Em dado momento saiu correndo pelos corredores e, aps quebrar uma das portas, quando tentava alcanar a escadaria, logrou ser detido por um policial militar que impediu sua fuga. Diante dos fatos narrados, pode-se afirmar que Joo a) no cometeu nenhum crime, pois no usou de violncia contra a pessoa. b) cometeu o crime de evaso consumado. c) cometeu crime de tentativa de evaso. d) perpetrou crime de evaso cujo objeto jurdico a f pblica.

22 - "Taxatividade", em Direito Penal, significa que a) os fatos descritos na lei penal admitem ampliaes de entendimento. b) fato tpico ou atpico. c) conjunto de normas incriminadoras admitem pena de multa. d) as regras de direito penal decorrem do princpio da reserva legal. 23 - As medidas de segurana previstas no Cdigo Penal so: a) internao hospitalar e tratamento ambulatorial. b) internao hospitalar, tratamento ambulatorial e domiciliar. c) tratamento hospitalar, ambulatorial, domiciliar e penitencirio. d) tratamento psiquitrico e internao hospitalar. 24 - Joo subtrai uma furadeira pertencente a seu vizinho Jos, sem que este saiba disto, com o intuito de usla para pendurar um quadro na sala de sua casa, devolvendo-a intacta, minutos depois, no mesmo lugar. Jos descobre tal fato. Na hiptese, ocorreu a) apropriao indbita art. 168, caput, do Cdigo Penal. b) furto simples art. 155, caput, do Cdigo Penal. c) furto de uso, que fato atpico. d) roubo simples art. 157, caput, do Cdigo Penal. 25 - Delao premiada o instituto de a) direito penal e processual penal, em que o delator de crimes funcionais apenado com sensvel diminuio de pena. b) direito penal, pelo qual o ru delata todos os detalhes envolvendo crimes contra a f pblica, obtendo a atenuao da pena. c) direito penal e processual penal, em que os co-autores so beneficiados com regime de cumprimento de pena mais brando, em virtude de terem obtido prmio de delao por bom comportamento na execuo da pena. d) direito penal, pelo qual o participante e o associado de crimes hediondos que denunciarem autoridade bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, tero a pena reduzida de um a dois teros. 26 - Henrique furtou a bicicleta de Carlos. Aps alguns dias, envergonhado de tal ato, Henrique compra outra bicicleta nova e a restitui a Carlos. Nesta hiptese, a) a pena imposta a Henrique dever se situar no patamar mnimo, sem qualquer diminuio. b) a pena imposta a Henrique ser reduzida de um a dois teros, diante do arrependimento posterior. c) Carlos poder perdoar Henrique e este no ser processado por crime de furto. d) a ao penal s poder ser proposta com a representao de Carlos. 27 - "Quando o agente, mediante mais de uma ao ou omisso, pratica dois ou mais crimes, idnticos ou no, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido". Trata-se de a) concurso material. b) concurso formal. c) crime continuado. d) cmulo material/formal. 28 - Rogrio, amigo ntimo de Rubens, comenta com este que vai assaltar o Banco "Y" na manh de segundafeira, pedindo que guarde segredo. No dia do roubo, Rogrio preso e diz polcia que Rubens sabia disto. Portanto, diante desta hiptese, correto afirmar que a) Rogrio responde pelo crime de roubo e Rubens ter a pena diminuda de um a dois teros por participao de menor importncia. b) Rubens partcipe, eis que tinha cincia do crime a ser praticado por Rogrio. c) somente Rogrio autor do crime de roubo. d) Rogrio autor e Rubens co-autor. 29 - Walter, 20 anos, comete crime contra a honra do Presidente da Repblica, sendo apenado severamente por isto. Contudo, na anlise da execuo da pena, o Defensor Pblico nota que ocorreu a prescrio da pretenso punitiva de maneira retroativa. Assim, correto aduzir que a) so reduzidos de metade os prazos de prescrio quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de vinte e um anos, ou, na data da sentena, maior de setenta anos. b) por exceo, no so reduzidos os prazos prescricionais nos crimes contra o Presidente da Repblica.

c) a reduo do prazo prescricional afastada se Walter for emancipado civilmente poca dos fatos. d) so reduzidos de metade os prazos prescricionais quando o sujeito ativo menor de vinte e um anos ou maior de setenta anos poca da prolao da sentena. 30 - Pode ser sujeito ativo de infanticdio a) qualquer pessoa que cometa crime de homicdio contra crianas menores de quatorze anos. b) apenas os pais de criana com menos de trinta dias. c) somente a me do recm-nascido. d) os pais da criana recm-nascida. 31 - Para a fixao de pena, a) Cdigo Penal vigente adotou o sistema bifsico, no qual o Juiz fixar a pena-base nos termos do artigo 59 do Cdigo Penal e circunstncias agravantes e atenuantes, passando, posteriormente, verificao das causas de aumento e diminuio de pena. b) Cdigo vigente adotou o sistema trifsico, no qual, aps a fixao da pena-base nos termos do artigo 59, sero observadas as circunstncias agravantes e atenuantes e, por fim, as causas de aumento e diminuio de pena. c) Cdigo vigente adotou o sistema nico no qual o Juiz, de uma s vez, fixa a pena entre o mximo e o mnimo abstratamente previstos. d) as circunstncias atenuantes permitem que a pena final seja fixada abaixo do mnimo abstratamente previsto. 32 - Aos 30 minutos do dia de seu 18 aniversrio, Crasso comete crime de estupro, na modalidade de violncia presumida, ao manter conjuno carnal com sua namorada menor de 14 anos. Diante desta situao, Crasso a) considerado imputvel perante a lei penal, no importando a hora de seu nascimento. b) ser considerado inimputvel perante a lei penal, caso tenha nascido em horrio posterior ao ocorrido. c) no pode ser considerado inimputvel perante a lei penal, eis que houve consenso da vtima. d) pode ser considerado imputvel perante a lei penal, desde que os pais de sua namorada assim desejem. 33 - O preso pode freqentar curso de nvel superior? a) Depende. O preso s pode freqentar cursos compatveis com o crime por ele praticado. b) No. Em nenhuma hiptese o preso pode freqentar curso de nvel superior, por ser incompatvel com o regime de abstinncia de liberdade. c) Sim. O preso conserva todos os direitos no atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito sua integridade fsica e moral. d) No. A freqncia a cursos de nvel superior fica subordinada plena liberdade do sentenciado. 34 - Indique a alternativa incorreta perante o Cdigo Penal Brasileiro. a) As penas mais leves prescrevem com as mais graves. b) O curso da prescrio no se interrompe pelo recebimento da denncia ou da queixa. c) A sentena que conceder perdo judicial no ser considerada para efeitos da reincidncia. d) No caso de concurso de crimes, a extino da punibilidade incidir sobre a pena de cada um, isoladamente. 35 - Potiguar um silvcola que vive em Braslia, onde freqenta escola de ensino mdio. Vem ele a cometer crime de estupro com 19 anos de idade. Potiguar a) dever ser considerado inimputvel por desenvolvimento mental incompleto. b) inimputvel. c) semi-imputvel. d) imputvel. 36 - Demcrito reage a fato tpico previsto como roubo qualificado por emprego de arma. Como Demcrito policial militar, mas estava paisana, dispara um tiro contra o agente delitivo, vindo a causar sua morte por atingir o corao. Sabendo disto, mas estando perturbado com a ao criminosa, descarrega os outros cinco projteis contra o ladro. Demcrito a) no ser beneficiado pela legtima defesa, eis que, apesar de ser policial militar, no est a servio. b) agiu em excludente de criminalidade em virtude da legtima defesa, no respondendo por seu ato lesivo. c) responder por excesso doloso na legtima defesa. d) no poderia, por ser policial militar, atingir o corao do ladro, mas sim outras reas no vitais de seu corpo, respondendo por homicdio doloso, mas beneficiando-se com a diminuio da pena de um a dois teros.

37 - Os crimes de leso corporal culposa praticados aps o advento da lei 9.099/95 exigem representao do ofendido, cujo prazo decadencial de a) seis meses, comea a fluir a partir da data em que foi descoberta a autoria. b) seis meses, comea a fluir a partir da data do fato. c) um ms, comea a fluir a partir da data do fato. d) um ms, comea a fluir a partir da intimao do ofendido. 38 - O sujeito ativo de um crime poder beneficiar-se com o instituto do arrependimento posterior, desde que repare o dano ou restitua a coisa a) at a da sentena e o crime tenha sido cometido sem violncia ou grave ameaa. b) at o recebimento da denncia e o crime tenha sido cometido sem violncia ou grave ameaa. c) a qualquer tempo, por uma questo de Poltica Criminal. d) at o oferecimento da denncia e o crime tenha sido cometido sem violncia ou grave ameaa. 39 - O Cdigo Penal, em relao aplicao da Lei Penal no tempo, determina a a) retroatividade da lei posterior mais benigna desde que o fato ainda no tenha transitado em julgado. b) retroatividade irrestrita da lei posterior mais benigna. c) retroatividade irrestrita apenas no caso de Abolitio Criminis. d) irretroatividade para os fatos j transitados em julgado. 40 - Ulisses seqestrou a adolescente Penlope com o fim de obter certa quantia como resgate, levando-a para o Estado do Rio. Uma semana aps, Ulisses descobriu que seqestrara a pessoa errada e que Penlope era moa pertencente a famlia muito pobre. Diante disto, espontaneamente, libertou Penlope, ilesa, sem nada receber. Ocorre que, enquanto Ulisses mantinha Penlope privada de sua liberdade, outra lei entrou em vigor, dispondo de modo mais severo quanto punio do crime. Assinale a alternativa incorreta. a) A lei posterior ser aplicada no caso narrado, pois "extorso mediante seqestro" crime permanente. b) O fato praticado por Ulisses tipifica-se como crime impossvel. c) No caso, no ser aplicada a lei mais severa, pois a Constituio somente admite a retroatividade de lei posterior mais benfica. d) De acordo com o Cdigo Penal, Ulisses responder por tentativa de "extorso mediante seqestro". 41 - A conduta de adolescente descrita como crime ou contraveno penal denominada pelo Estatuto da Criana e do Adolescente (Lei no 8069/90) como ato a) anti-social. b) irrregular. c) desviante. d) infracional 42 - De acordo com o art. 5o do Cdigo Penal, "aplica-se a lei brasileira, em prejuzo de convenes, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no territrio nacional". A legislao nacional adotou, para a aplicao da lei penal no espao, o princpio da a) territorialidade. b) nacionalidade. c) competncia real. d) competncia universal. 43 - No tocante ao tema da imputabilidade penal, o Cdigo Penal Brasileiro considerou que os menores de dezoito anos so penalmente inimputveis, ficando sujeitos s normas estabelecidas na legislao especial. Tal assertiva a) passvel de contra-argumentao. b) incorreta. c) correta. d) passvel de interpretao analgica. 44 - A reabilitao alcana quaisquer penas aplicadas em sentena definitiva, assegurando ao condenado o sigilo dos registros sobre seu processo e condenao. O lapso temporal requerido para pleitear tal benefcio de a) 5 (cinco) anos, eis que a prescrio qinqenal adotada pelo Cdigo Penal taxativa a respeito do assunto. b) 4 (quatro) anos, contados do dia em que a pena for extinta, ou daquele em que terminar a execuo da mesma, ou do cumprimento do "sursis", ou do cumprimento do livramento condicional.

c) 3 (trs) anos aps o cumprimento da pena, desde que no haja mais nenhuma pena imposta e nenhum processo em julgamento. d) 2 (dois) anos, contados do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena, ou terminar sua execuo, computando-se o perodo de prova da suspenso e o do livramento condicional, se no sobrevier revogao. 45 - De acordo com o art. 15 do Cdigo Penal, o agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execuo ou impede que o resultado se produza, s responde pelos atos j praticados. Diante disto, possvel dizer que a) s h tentativa quando, tendo o agente iniciado a execuo do crime, ele no se consuma por circunstncias alheias sua vontade. b) a desistncia voluntria e o arrependimento eficaz constituem causas de diminuio de pena. c) o critrio de reduo da pena da tentativa no crime de roubo deve obedecer aos critrios acima aduzidos. d) ocorre desistncia voluntria quando o criminoso percebe que o alarme foi detonado e foge. 46 - Anaxgoras, com a inteno de seqestrar o filho de seu patro para obter vantagem monetria como preo do resgate, compra cordas, furta um carro e arruma o local que serviria como cativeiro. Dois dias antes de efetivar seu intento, seus planos so descobertos. Diante destes fatos, Anaxgoras a) no responder por qualquer crime. b) responder apenas por furto consumado. c) responder apenas por tentativas de extorso mediante seqestro e tentativa de furto. d) responder por furto e extorso mediante seqestro consumado. 47 - O crime de rixa tem o tipo qualificado quando ocorre o resultado morte ou leso corporal de natureza grave. Assim, em relao ao participante que sofreu a leso corporal grave, pode-se afirmar que a) no responde por nenhum crime. b) responde pela rixa de crimes, tipificada no caput. c) isento de pena. d) responde pela rixa qualificada como os demais participantes. 48 - O funcionrio pblico que exige de um indivduo contribuio social, que sabe indevida, comete crime de a) peculato. b) concusso. c) excesso de exao. d) corrupo ativa. 49 - Constitui causa de diminuio de pena prevista na Parte Geral do Cdigo Penal, a) o crime impossvel. b) o arrependimento posterior. c) a desistncia voluntria. d) o arrependimento eficaz. 50 - No calor de uma discusso em juzo, se o defensor de uma parte ofender a dignidade da adversa, a) o fato ser atpico. b) comete crime de difamao. c) comete crime de injria. d) comete crime de injria real. 51 - De acordo com a Lei n 9099/95, pode-se afirmar que se consideram infraes penais de menor potencial ofensivo a) todas as contravenes penais e os crimes a que a lei comine pena mnima igual ou inferior a um ano, excetuados os casos em que a lei preveja procedimento especial. b) todas as contravenes penais e os crimes a que a lei comine pena mxima igual ou inferior a um ano, excetuados os casos em que a lei preveja procedimento especial. c) todas as contravenes penais e todos os crimes a que a lei comine pena mnima igual ou inferior a um ano. d) somente os crimes a que a lei comine pena mxima igual ou inferior a um ano, excetuando-se os casos em que a lei preveja procedimento especial. 52 - Guilherme, ao ser preso por estelionato, fornece autoridade policial o documento de identidade de seu irmo gmeo falecido, Gustavo, com o fito de no caracterizar a reincidncia sobre si. Aps ser descoberta tal farsa, Guilherme pode ser processado por falsa identidade?

a) Em termos. Se Guilherme for condenado pelo estelionato, no h que se falar em falsa identidade. Do contrrio, possvel seu indiciamento e processamento pela falsa identidade. b) Sim, eis que se atribui falsa identidade para obter vantagem, em proveito prprio. c) No. A conduta de agente que se atribui falsa identidade para escapar da ao policial no caracteriza infrao penal, pois se trata do direito de buscar a liberdade almejada por todos os seres humanos. d) Sim. A falsa identidade crime que independe da situao em que ele cometido. Portanto, sempre que ele ocorrer, poder seu autor ser processado. 53 - A defesa preliminar, prevista no procedimento para a apurao de crimes de responsabilidade dos funcionrios pblicos a) ser cabvel se o crime for apenado com recluso, cuja pena mnima no seja superior a dois anos, e com deteno. b) obrigatria, devendo ser oferecida trs dias aps o interrogatrio. c) ser cabvel nos crimes apenados com recluso, independentemente da pena mnima imposta, e com deteno. d) deixou de ser aplicada com o advento da Constituio Federal de 1988, que no recepcionou referido procedimento. 54 - Rodrigo pretende roubar transeuntes no centro da cidade, mas como no tem coragem para isso, embriaga-se dolosamente, com o intuito de praticar tais atos criminosos. Diante desta situao, a doutrina penal reconhece que a) Rodrigo no responder pelos crimes cometidos, ante sua semi-imputabilidade. b) aplica-se a teoria da actio libera in causa. c) a embriaguez voluntria dolosa causa de diminuio de pena. d) a conscincia de Rodrigo viu-se abalada pela embriaguez, respondendo ele parcialmente por seus atos. 55 - O que se compreende por "sursis" etrio e humanitrio? a) O "sursis" etrio o aplicado aos maiores de 70 anos na data da sentena, e o humanitrio o concedido pessoa enferma, desde que devidamente justificado, podendo a pena atingir at 4 anos. b) O "sursis" etrio o aplicado ao menor de 21 anos na data do fato e ao maior de 70 anos na data da sentena, e o humanitrio aquele concedido s mulheres grvidas. c) O "sursis" etrio o concedido em virtude da idade do condenado, e o humanitrio aquele aplicado aos homens que tiveram remidas suas penas. d) O "sursis" etrio o aplicado aos menores de 21 anos e aos maiores de 60 anos, e o humanitrio o concedido especialmente aos portadores do vrus HIV. 56 - Prescrio retroativa a prescrio da pretenso a) executria aps o trnsito em julgado, levando-se em conta a pena cominada no tipo penal. b) executria antes de transitar em julgado a sentena final. c) punitiva de maneira retroativa, levando-se em considerao, nos crimes permanentes, o dia em que se iniciou a permanncia. d) punitiva com base na pena aplicada, sem recurso da acusao, ou improvido este, levando-se em conta os prazos anteriores prpria sentena. 57 - Maria de Lima, ao sair de um bar, onde trabalhava como garonete, foi abordada em um lugar ermo e constrangida a manter relaes sexuais com Antonio de Souza e Ermenegildo Flores. Os acusados foram devidamente denunciados, porm, no curso da ao penal Maria de Lima casou-se civilmente com Antonio de Souza. Neste caso, a) o juiz dever declarar extinta a punibilidade de Antonio de Souza e a ao prosseguir somente em relao a Ermenegildo. b) no ocorrer a extino da punibilidade por tratar-se de crime contra os costumes. c) o juiz dever declarar extinta a punibilidade de ambos os acusados. d) o casamento de Maria com Antonio no causa extintiva de punibilidade. 58 - O furto de energia eltrica, por meio de extenso clandestina (artigo 155, 3o do Cdigo Penal), crime a) permanente. b) continuado. c) habitual. d) formal. 59 - A reincidncia ocorre quando o agente comete

a) mais de um crime no mesmo dia. b) novo crime, depois de transitar em julgado a sentena que, no pas ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. c) novo crime aps ter sido indiciado por crime anterior. d) novo crime aps ter sido condenado em processo ainda pendente de anlise de apelao. 60 - A pena calculada pelo sistema a) bifsico, fixando-se, primeiramente, a pena-base e, em seguida, considerando-se as circunstncias atenuantes e agravantes. b) bifsico, fixando-se, primeiramente, a pena-base e, em seguida, considerando-se as causas de diminuio e de aumento. c) trifsico, fixando-se, primeiramente, a pena-base, considerando-se, em seguida, as causas de diminuio e de aumento e, por ltimo, as circunstncias atenuantes e agravantes. d) trifsico, fixando-se, primeiramente, a pena-base, considerando-se, em seguida, as circunstncias atenuantes e agravantes e, por ltimo, as causas de diminuio e aumento. 61 - A prescrio interrompida a) por sentena condenatria transitada em julgado. b) pela instaurao de inqurito policial. c) pelo trmino do cumprimento da pena. d) pela reincidncia. 62 - Roberta empregada domstica de Carla, a qual tranca todas as portas dos armrios ao sair de casa. Numa dessas ocasies, Roberta abre os armrios e foge com as jias da patroa. O Ministrio Pblico processa Roberta por furto qualificado pelo abuso de confiana. Como defensor de Roberta, alegar-se-ia que a) a qualificadora no se caracterizou, pois a relao empregatcia existente entre ambas exime o aumento de pena. b) o furto qualificado independentemente de qualquer circunstncia, ante o fato da empregada residir na casa da patroa. c) o abuso de confiana no se caracterizou, eis que a patroa no confiava na empregada, posto que trancava todos os armrios. d) inobstante a natureza do trabalho domstico, o qual pressupe a confiana da patroa em relao empregada, h necessidade da configurao de algum meio enganoso apto a iludir a patroa. 63 - Joo atira visando matar Jos, que j estava morto, em razo de ataque cardaco. correto afirmar que esta situao a) configura crime impossvel ou de tentativa inidnea. b) diz respeito a crime de homicdio tentado. c) configura o que se denomina de "crime de ensaio". d) a chamada "tentativa branca". 64 - Marco Aurlio nasceu s 22 horas e 35 minutos do dia 10 de outubro de 1982. Por fatalidade, zero hora e 30 minutos do dia 10 de outubro de 2000 cometeu fato configurado como furto de veculo. Qual a opo verdadeira? a) a lei civil que determina a idade das pessoas. Portanto, diante dela, Marco Aurlio menor de dezoito anos para efeitos penais. b) Marco Aurlio deve ser considerado inimputvel, ante o fato de no ter completado dezoito anos. c) Deve ser ele tido como semi-imputvel, uma vez que, biologicamente, no completou dezoito anos. d) Considera-se penalmente responsvel o agente que pratica a infrao no dia em que comemora seu 18o aniversrio. 65 - Isolda confessou a seu namorado Tristo estar grvida. Tristo extremamente irritado com a notcia, passou a agredir Isolda, provocando-lhe vrios hematomas. Vendo sua namorada desfalecida, Tristo imediatamente levou-a ao Pronto-Socorro, onde os mdicos constataram no ter ocorrido gravidez. Diante dos fatos narrados, Tristo a) poder ser beneficiado pelo arrependimento poste- rior, uma vez que socorreu a vtima imediatamente. b) poder ser beneficiado pelo arrependimento eficaz, uma vez que socorreu a vtima imediatamente. c) responder pelo crime de leses corporais e poder ser beneficiado por uma circunstncia atenuante, uma vez que socorreu a vtima procurando minorar as conseqncias de seus atos. d) responder apenas por tentativa de homicdio uma vez que o crime de aborto no se tipificou por absoluta impropriedade do objeto.

66 - Em relao aos crimes contra a honra, tipificados no Cdigo Penal, inexato afirmar que a) no se admite a exceo da verdade no crime de calnia, quando o ofendido foi absolvido por sentena irrecorrvel. b) no se admite, em nenhuma hiptese, a exceo da verdade no crime de difamao. c) no se admite a exceo da verdade, em nenhuma hiptese, se qualquer dos crimes cometido contra chefe de governo estrangeiro. d) se qualquer dos crimes cometido mediante promessa de recompensa, a pena ser aplicada em dobro. 67 - So crimes que admitem tentativa, os a) dolosos. b) culposos. c) preterdolosos. d) habituais. 68 - " fundamental que a lei penal incriminadora seja editada antes da ocorrncia do fato criminoso." Distinga os princpios que aliceram essa afirmativa: a) da legalidade e da anterioridade da lei penal. b) da extra e da ultratividade condicional da lei penal. c) da abolitio criminis e do in dubio pro reo. d) da lei anterior e da lei posterior benignas. 69 - A pena restritiva de direitos no pode substituir a privativa de liberdade quando o ru for reincidente a) em qualquer crime, doloso ou culposo. b) exclusivamente em crime doloso. c) em crime culposo e a pena privativa de liberdade ultrapassar quatro anos. d) especfico. 70 - O Estatuto da Criana e do Adolescente prev que, verificada a prtica de ato infringente, a autoridade competente poder aplicar ao adolescente, as medidas socioeducativas de a) advertncia ou liberdade assistida ou multa. b) insero em regime de semiliberdade ou liberdade assistida ou multa. c) advertncia ou obrigao de reparar o dano ou prestao de servios comunidade. d) internao em estabelecimento educacional ou advertncia ou pena privativa de liberdade. 71 - Eustquio Silva foi condenado por sentena transitada em julgado a cumprir a pena de 08 (oito) anos de recluso pela prtica de estupro qualificado. Assim, pode-se dizer que a) o ru no ter direito progresso do regime prisional nem ao livramento condicional. b) o ru ter direito progresso de regime prisional, mas no ao livramento condicional. c) aps cumprir 2/3 da pena, ter direito progresso de regime prisional. d) aps cumprir 2/3 da pena, ter direito ao livramento condicional. 72 - Qual o conceito doutrinrio de erro de proibio? a) o erro quanto existncia dos limites da excludente. b) o erro que recai sobre o elemento constitutivo do tipo penal. c) o que se denomina de erro incidente sobre os elementos objetivos do tipo penal. d) o erro incidente sobre a ilicitude do fato. 73 - No tocante ao tema "Eficcia das Leis Penais", considera-se Lei Penal Excepcional a a) que possui vigncia previamente determinada pelo legislador. b) promulgada em casos de calamidade pblica, guerras, revolues, cataclismos, epidemias etc. c) outorgada pela Carta Magna para vigncia por prazo determinado pelo Congresso Nacional. d) promulgada pelo Presidente da Repblica, aps determinao do Congresso Nacional, com prazo de vigncia at certa e determinada data. 74 - Assinale a alternativa correta, partindo da premissa de que o Presidente da Repblica do Brasil possa ser vtima de crime de homicdio quando de viagem ao exterior. a) Aplica-se o princpio do lugar do crime em que ocorreu a ao ou omisso, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. b) Aplica-se o princpio da territorialidade, pelo qual a lei do territrio estrangeiro soberana, eis que foi l o crime praticado.

c) Nesta hiptese, por ser Presidente da Repblica que goza de prerrogativa de foro em virtude da funo, aplicam-se as regras pertinentes ao Direito Penal Internacional, com julgamento pelo Tribunal Penal Internacional. d) Aplica-se o princpio da extraterritorialidade, ficando sujeito lei brasileira, embora cometido no estrangeiro. 75 - De acordo com o Cdigo Penal, extingue-se a punibilidade pela prescrio, decadncia ou perempo. No que tange pena de multa, correto afirmar que a) o curso da prescrio pecuniria ocorrer em 4 (quatro) anos aps o trnsito em julgado da sentena condenatria. b) a prescrio ocorrer no mesmo prazo em que ocorrer a prescrio da pena restritiva de direitos pelo mesmo crime. c) a prescrio ocorrer em 2 (dois) anos, quando a multa for nica cominada ou aplicada. d) no existem causas interruptivas da prescrio da pena de multa. 76 - Na extorso mediante seqestro, se o crime cometido em concurso, o concorrente que o denunciar autoridade, facilitando a libertao do seqestrado, ter sua pena reduzida de um a dois teros. Este instituto de Direito Penal conhecido por a) delao premiada. b) libertao delatada. c) extorso premiada. d) reduo por delao libertria. 77 - Nos casos de extraterritorialidade incondicionada da lei penal, o infrator, ingressando no Brasil aps cumprir pena no estrangeiro, estar sujeito punio pela lei nacional. Porm, para amenizar a no aplicao do princpio do ne bis in idem, o Cdigo Penal determina que a pena cumprida no estrangeiro a) atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando idnticas. b) computada pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas. c) atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela computada, quando idnticas. d) computada na pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou atenuada, quando idnticas. 78 - Em relao aos crimes contra a honra, correto afirmar que a) qualquer que seja o crime ou quem quer que seja o ofendido, somente se procede mediante queixa. b) se procede mediante representao, quando o ofendido funcionrio pblico, e o crime cometido em razo de suas funes, aumentando-se a pena de um tero. c) se procede mediante representao do Ministro da Justia, quando o crime cometido contra o Presidente da Repblica, ou contra chefe de governo estrangeiro. d) a pena aumentada de um tero se o crime cometido mediante paga ou promessa de recompensa. 79 - Nos Estados Unidos da Amrica, um nmero indeterminado de pessoas est recebendo, por via postal, envelopes contendo a bactria "Antraz", altamente nociva sade, que pode, em certos casos, provocar a morte. A legislao brasileira tipifica a conduta de quem propaga germes patognicos em determinado lugar, causando doena ou morte a vrias pessoas, como a) tentativa de homicdio qualificado pela dissimulao ou outro recurso que dificulte ou torne impossvel a defesa do(s) ofendido (s). b) tentativa de genocdio ou genocdio consumado, dependendo do resultado. c) epidemia. d) tentativa de leses corporais de natureza grave, gravssima ou seguida de morte, dependendo do resultado. 80 - O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade no pode ser superior a a) 30 (trinta) anos. b) 25 (vinte e cinco) anos. c) 20 (vinte) anos. d) 35 (trinta e cinco) anos. 81 - Antnio, com intuito de passar trote, telefonou para a Delegacia de Polcia de sua cidade, notificando a ocorrncia de um acidente de veculo na rodovia, que sabia inexistente. Identificado, posteriormente, foi indiciado por denunciao caluniosa. Pode-se afirmar que a) a autoridade policial tipificou corretamente o delito praticado por Antnio . b) o delito no foi tipificado corretamente, pois o crime cometido por Antnio foi o de calnia.

c) a autoridade no tipificou corretamente o crime, pois Antnio praticou o delito de comunicao falsa de crime. d) Antnio somente teria praticado crime se tivesse comunicado a ocorrncia por escrito ou verbalmente. 82 - Dispe o Cdigo Penal, em seu artigo 6o, que "considerase praticado o crime no lugar em que ocorreu a ao ou omisso, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado." Tratase da teoria a) da ubiqidade. b) (do resultado. c) da atividade. d) da territorialidade. 83 - . Considera-se tipificado o crime de quadrilha quando a) quatro pessoas associam-se para cometer um delito. b) trs pessoas associam-se permanentemente para cometer crimes. c) quatro pessoas, sendo um adolescente, associam-se para cometer diversos crimes. d) cinco pessoas associam-se, de modo estvel, para praticar contravenes penais. 84 - A coao irresistvel, de que trata o artigo 22 do Cdigo Penal, causa de a) atipicidade. b) excluso de ilicitude. c) excluso de antijuridicidade. d) excluso da culpabilidade. 85 - Mrcio mata Camila, temendo que esta o pudesse reconhecer por crime de estupro praticado anteriormente contra outra vtima. O homicdio qualificado a) por motivo torpe. b) para assegurar a ocultao. c) para assegurar a imputabilidade. d) por motivo ftil. 86 - Daniel, perante a autoridade policial competente, assume a responsabilidade por disparo de arma de fogo em via pblica realizado por sua namorada, com a finalidade de proteg-la. Daniel praticou, em tese, a) nenhum crime, pois sua conduta atpica. b) auto-acusao falsa. c) comunicao falsa de crime. d) favorecimento real. 87 - Indique a disjuntiva verdadeira. a) A fonte imediata do Direito Penal a jurisprudncia. b) A fonte imediata do Direito Penal a analogia. c) A fonte imediata do Direito Penal o costume do povo. d) A fonte imediata do Direito Penal a lei. 88 - Assinale a alternativa correta: Na contagem dos prazos penais, a) inclui-se o dia do comeo. b) no se conta o dia do comeo. c) no se computam os feriados, sbados e domingos. d) apenas no se computam os feriados. 89 - Considera-se concurso formal de crimes quando o agente pratica a) dois ou mais crimes mediante duas ou mais aes. b) dois ou mais crimes mediante uma s ao. c) um crime mediante uma ao que se prolonga no tempo. d) um crime complexo. 90 - Marque a alternativa exata: As medidas de segurana so aplicadas ao agente a) condenado por crime doloso. b) condenado por crime culposo. c) condenado por crime doloso e culposo. d) inimputvel.

91 - Ocorre a figura do furto privilegiado quando o agente a) consegue furtar a vtima porque dispe de sua confiana. b) pratica o furto utilizando-se de informaes confidenciais sobre a vtima. c) primrio e a coisa furtada de pequeno valor. d) emprega chave falsa. 92 - Com relao ao tema do livramento condicional, correto afirmar: a) revoga-se o livramento se o liberado vem a ser condenado pena privativa de liberdade em sentena irrecorrvel, por crime cometido durante a vigncia do benefcio. b) no se revoga o livramento se o liberado vem a ser condenado pena privativa de liberdade em sentena irrecorrvel, por crime anterior vigncia do benefcio. c) as penas que correspondem a infraes diversas no devem somar-se para efeito do livramento. d) revogado o livramento, poder o ru, a qualquer tempo, pleitear novamente o benefcio. 93 - Diz-se imputvel o agente que tem capacidade de ser-lhe juridicamente atribuda a prtica de fato punvel. Assim, ausente a imputabilidade, no se aplica pena ao autor de fato tpico e antijurdico, podendo sofrer medida de segurana. No caso concreto, Cristiano preso totalmente embriagado aps a prtica de crime previsto na legislao penal, e seu defensor pblico sustenta a tese da inimputabilidade para isent-lo de pena. Esta tese sustentvel perante o sistema penal brasileiro? a) No. No tocante embriguez, o Cdigo Penal dispe que no excluir a imputabilidade quando tenha decorrido de ato voluntrio do agente, ou tenha decorrido de sua imprudncia ou negligncia no ato de ingerir em demasia bebida alcolica. b) Sim. Esta tese perfeitamente sustentvel, levando-se em considerao que a embriaguez foi completa, no tendo o agente capacidade de discernir acerca de seu ato lesivo e de suas conseqncias. c) Neste caso, a tese que melhor se aplica a de semi-imputabilidade, devendo o agente responder perante o sistema penal de forma reduzida, ou seja, a pena poder ser reduzida de um a dois teros. d) H que se considerar a tese acima referida diante da doutrina da embriaguez preordenada, a qual se d quando o agente embriaga-se propositadamente, visando assegurar um libi, ou criar coragem para a prtica de um crime, o que afasta sua imputabilidade. 94 - Indique a alternativa incorreta perante o Cdigo Penal. a) No caso de concurso de crimes, a extino da punibilidade incidir sobre a pena de cada um, isoladamente. b) no se interrompe pelo recebimento da denncia ou da queixa. c) A sentena que conceder perdo judicial no ser considerada para efeitos da reincidncia. d) As penas mais leves prescrevem com as mais graves. 95 - "A", silvcola de dezenove anos de idade, vive em Braslia, onde freqenta escola de ensino mdio e a praticou crime de estupro. O silvcola: a) dever ser considerado inimputvel por desenvolvimento mental incompleto. b) inimputvel. c) imputvel. d) semi-imputvel. 96 - Joo registrou Pedro como seu filho, quando na realidade era filho de Jos. Cometeu ele algum crime? a) Sim, o crime de "supresso ou alterao de direito inerente ao estado civil de recm-nascido". b) (B) No cometeu crime algum, eis que presente o motivo de reconhecida nobreza. c) (C) Sim, cometeu o crime de "sonegao de estado de filiao". d) (D) No, o Direito Penal no contempla qualquer espcie de crime em relao conduta de Joo, que agiu no interesse do menor. 97 - Assinale a alternativa em que so apontados os crimes contra a administrao pblica, praticados por funcionrio pblico. a) Corrupo ativa, contrabando ou descaminho e trfico de influncia. b) Concusso, peculato e prevaricao. c) Facilitao de contrabando e descaminho, violncia arbitrria e usurpao de funo pblica. d) Corrupo passiva, violao de sigilo funcional e desacato. 98 - O que aborto necessrio? a) o praticado por mdico, no havendo outro meio de salvar a vida da gestante. b) o praticado em caso de gravidez resultante de estupro.

c) Compreende-se todo aquele praticado por mdico, com a devida autorizao da gestante e do Ministrio Pblico, em casos especficos. d) o cometido pela gestante e precedido do consentimento da Justia, nos casos em que a gravidez considerada indesejada. 99 - A sentena condenatria penal estrangeira pode ser homologada no Brasil para a seguinte finalidade: a) sujeitar o ru ao pagamento de multa. b) submeter o ru exclusivamente ao cumprimento da pena de priso. c) obrigar o ru reparao do dano. d) (obrigar o ru reparao do dano, a restituies e a outros efeitos civis. 100 - Paulo, funcionrio pblico, concorre culposamente para a apropriao de dinheiro proveniente dos cofres pblicos, mas restitui antes da sentena penal irrecorrvel. Diante de tal fato, ter a) extinta a punibilidade. b) praticado crime de corrupo, sem diminuio de pena. c) a pena reduzida de um a dois teros. d) a pena reduzida de metade.

DIREITO PENAL - GABARITO 1) A 2) B 3) A 4) C 5) D 6) B 7) D 8) C 9) B 10) A 11) C 12) A 13) D 14) A 15) B 16) B 17) D 18) D 19) B 20) C 21) A 22) B 23) A 24) C 25) D 26) B 27) A 28) C 29) A 30) C 31) B 32) A 33) C 34) B 35) D 36) C 37) A 38) B 39) B 40) A 41) D 42) A 43) C 44) D 45) A 46) B 47) D 48) C 49) B 50) A

51) B 52) C 53) A 54) B 55) A 56) D 57) C 58) A 59) B 60) D 61) D 62) C 63) A 64) D 65) C 66) B 67) A 68) A 69) D 70) C 71) D 72) D 73) B 74) D 75) C 76) A 77) C 78) B 79) C 80) A 81) C 82) A 83) C 84) D 85) C 86) A 87) B 88) A 89) B 90) D 91) C 92) A 93) A 94) B 95) C 96) A 97) B 98) A 99) D 100)A

1) Quando a Ao Penal movimentada por iniciativa do ofendido, o Jus Puniendi pertence: a) ao Estado e ao ofendido. b) ao ofendido e ao agente do delito. c) somente ao ofendido. d) somente ao Estado.

2) Determinado advogado passa a assistir os interesses, no mesmo processo, das partes contrrias, fazendo-o sucessivamente, sendo procurador judicial de ambos. Neste caso: a) no h crime, mas apenas infrao disciplinar junto OAB. b) cometeu o crime de tergiversao. c) no h crime, posto que esta situao impossvel ocorrer. d) cometeu o crime de patrocnio infiel. 3) A Lei n 5.250/67, antes de sua declarao de inconstitucionalidade declarada pelo STF, ao dispor sobre os crimes de Imprensa, adotava o princpio da responsabilidade penal: a) sucessiva; b) simultnea; c) instantnea; d) unitria; 4) A coao moral irresistvel causa de: a) diminuio especial da pena b) excluso de culpabilidade c) excluso da antijuridicidade d) extino de punibilidade 5) Sobre reincidncia correto afirmar: a) uma agravante genrica e aumenta 1/3 o prazo da prescrio da pretenso punitiva. b) apenas um agravante genrica, nada tendo com a prescrio; c) alm de agravante genrica uma causa impeditiva da prescrio; d) alm de agravante genrica uma causa de interrupo da prescrio; 6) A, imputvel, jamaicano, sem assimilar a cultura brasileira, agindo como se estivesse em seu pas, pratica conduta definida como crime, no Brasil. Na Jamaica, tal conduta lcita. O fato configura erro de a) crime impossvel b) proibio c) fato d) tipo 7) Afonso Arcanjo, engenheiro civil, era responsvel pela construo de uma ponte sobre o Rio Vermelho. Descurou-se quanto ao controle do material empregado e no fez nenhuma inspeo durante todas as etapas da obra, at porque o mestre-de-obras era seu irmo, com mais de 15 (quinze) anos de experincia. O que certo que o mestre-de-obras terminou aceitando lingotes j comprometidos pela ferrugem. No dia da inaugurao a ponte ruiu, causando ferimentos leves em 5 (cinco ) pessoas, uma delas com apenas 13 (treze) anos de idade. O mestre-de-obras irmo de Afonso Arcanjo, veio a falecer esmagado por uma pilastra. Afonso sofreu grave ferimento e, finalmente, tivera a mo direita amputada. a) Cuida-se da ocorrncia de crimes culposos, em concurso formal porque Afonso Arcanjo foi negligente, confiando na experincia do mestre-de-obras, deixou de inspecionar a obra e os materiais empregados, como era do seu dever. A toda evidncia, as conseqncias da infrao atingiram Afonso Arcanjo de forma muito grave, mesmo assim, o juiz no pode deixar de aplicar a pena porque uma das vtimas contava menos de 14 (quatorze) anos de idade. b) Cuida-se da ocorrncia de crimes culposos, em concurso formal porque Afonso Arcanjo foi negligente, confiando na experincia do mestre-de-obras, deixou de inspecionar a obra e os materiais empregados, como era do seu dever. Contudo, considerando que as conseqncias da infrao atingiram Afonso Arcanjo de forma to grave, o juiz deve deixar de aplicar a pena. c) Cuida-se da ocorrncia de crimes culposos, em concurso formal porque Afonso Arcanjo foi negligente, confiando na experincia do mestre-de-obras, deixou de inspecionar a obra e os materiais empregados, como era do seu dever. Contudo, considerando que as conseqncias da infrao atingiram Afonso Arcanjo de forma to grave, o juiz pode deixar de aplicar a pena. d) Cuida-se da ocorrncia de crimes dolosos, em concurso formal, porque Afonso Arcanjo, deixando de inspecionar a obra, e os materiais empregados, como era do seu dever, assumiu o risco de produzir aquele resultado.

8) Para concepo positiva do Direito Penal, "mulher honesta" : a) N.D.A. b) A que no tem comportamento dissoluto. c) Aquela que, embora no tendo conduta sexual irrepreensvel, ainda no rompeu com o mnimo de decncia exigido pelos bons costumes. d) A que tem conduta sexual irrepreensvel. 9) A ofensa irrogada em juzo, na discusso da causa, pela parte ou seu procurador, constitui: a) nenhuma das hipteses. b) crime de difamao; c) crime de calnia; d) crime de injria; 10) Aponte a alternativa correta: a) na legtima defesa a preservao do interesse ameaado se faz atravs de ataque, enquanto no estado de necessidade essa preservao ocorre atravs de defesa; b) no estado de necessidade existe reao e na legtima defesa existe ao; c) h legtima defesa real contra legtima defesa real; d) h estado de necessidade contra estado de necessidade. GABARITO: 01-D 02-B 03-A 04-B 05-D 06-B 07-C 08-A 09-A 10-D 1) Suponha-se que um mdico, ante iminente perigo de vida, pratique uma interveno cirrgica arbitrariamente, ou seja, sem consentimento do paciente ou de seu representante legal. O seu comportamento deve ser considerado a) crime de leso corporal dolosa. b) atpico. c) crime de constrangimento ilegal. d) crime de leso corporal culposa. 2) Mrio, mdico, pratica cirurgia de aborto, tendo em vista que sua paciente engravidou aps ser estuprada. a) A conduta do aborto ilcita em qualquer hiptese. b) No se pune a conduta de Mrio, tendo em vista que a legislao recente descriminalizou a conduta delitiva do aborto, atendendo ao anseio popular. c) A conduta de Mrio absolutamente ilcita tendo em vista expressa previso legal. d) A conduta de Mrio lcita, desde que haja consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. 3) A respeito da imputabilidade penal, pode-se afirmar: I - se na data do fato, o agente imputvel for maior de 18 (dezoito) e menor de 21 (vinte e um) anos, a pena ser atenuada e os prazos da prescrio sero reduzidos pela metade, exceto quando tratar-se de prescrio intercorrente ou retroativa; II - a emoo no exclui a imputabilidade penal, podendo constituir circunstncia atenuante ou causa de diminuio da pena; III - a imputabilidade pressuposto da culpabilidade, pois esta no existe quando ausente a capacidade psquica de compreender a ilicitude; IV - a embriaguez incompleta no exclui a imputabilidade , salvo se fortuita ou proveniente de fora maior; V - quanto embriaguez, o Cdigo Penal Brasileiro adota a teoria da actio in causa segundo a qual, a apreciao do dolo ou da culpa do injusto deve ser deslocada para a vontade presente no momento em que sujeito se colocou no estado de incapacidade de culpabilidade. a) I, II e III esto corretas b) I, IV e V esto corretas

c) II, III e V esto corretas d) II, IV V esto corretas 4) O agente que pratica crimes, em continuidade delitiva, antes e depois de atingir a maioridade penal, a) no responde por nenhum dos crimes. b) responde somente pelos crimes posteriores. c) responde por todos os crimes. d) responde apenas pelo ltimo crime. 5) "A" manteve conjuno carnal com "B", menor de 14 anos de idade, com o consentimento desta, mediante fundada convico de que "B" possua 16 anos de idade, j que em termos fsicos aparentava tal idade, sem prejuzo dela portar uma carteira de identificao de estudante, que dava conta de tal circunstncia, talvez porque fora falsificada, embora no de forma visvel. Nestes termos: a) "A" praticou contra "B" delito de estupro mediante violncia real; b) "A" praticou contra "B" delito de estupro, mediante violncia ficta ou presumida; c) "A" no praticou delito algum contra "B", porque o consentimento da vtima afastaria o crime; d) "A" no praticou delito algum, porquanto agiu sob a hiptese de erro, que exclui o dolo. 6) Assinale a alternativa CORRETA: A edio de lei mais favorvel ('abolitio criminis') possibilita ao ru: a) eximir-se da obrigao de indenizar o dano causado pelo crime. b) obter 'sursis'. c) ver cessada a execuo e os efeitos civis da sentena condenatria. d) ver cessada a execuo e os efeitos penais da sentena condenatria. 7) Durante uma partida de futebol, que terminou num conflito entre jogadores, o torcedor Raimundo invade o campo e passa a distribuir socos e pontaps nos contendores, um dos quais vem a sofrer ferimentos graves, causados por outra pessoa envolvida no tu multo. A infrao penal cometida por Raimundo caracteriza-se como a) participao em crime de rixa simples. b) participao em rixa qualificada. c) crime de leso corporal grave. d) contraveno de vias de fato. 8) Analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - Quanto s intimaes, o Cdigo de Processo Penal estabelece que sero observadas, no que for aplicvel, as disposies do Cdigo de Processo Civil. II - No processo penal, as intimaes do Ministrio Pblico e do defensor constitudo se faro, sempre, pessoalmente. III - Segundo os preceitos do Cdigo de Processo Penal, o advogado do querelante pode vir a ser intimado por via postal com comprovante de recebimento, caso no haja na comarca rgo de publicao dos atos judiciais. a) Apenas o item I est correto. b) Apenas o item III est correto. c) Apenas o item II est correto. d) Apenas os itens I e II esto corretos. 9) Qual a afirmao incorreta? a) No nosso ordenamento jurdico existem delitos culposos sem resultado material, que podem ser considerados de mera conduta ou formais. b) Os crimes comissivos por omisso admitem tentativa quando realizados na forma dolosa. c) No nosso ordenamento jurdico todos os crimes culposos so materiais. d) Os crimes omissivos puros no admitem tentativa. 10) Dois indivduos, previamente ajustados, saem de um supermercado, com mercadorias, sem passar pelo caixa, vindo um deles a ser preso em flagrante no estacionamento do supermercado, com parte das

mercadorias, enquanto seu comparsa consegue fugir com o restante das mercadorias. Com relao situao apresentada, correto afirmar que o indivduo preso em flagrante a) no responder por qualquer ilcito, pois a hiptese configura crime impossvel. b) responder por furto consumado. c) responder por furto privilegiado. d) responder por furto tentado. GABARITO: 01-B 02-D 03-C 04-B 05-D 06-D 07-B 08-B 09-C 10-B 1) O juiz poder converter uma pena restritiva de direitos em privativa de liberdade: a) desde que o agente no seja reincidente em crime doloso. b) desde que tenha o agente idade superior a 70 anos; c) quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrio imposta; d) em nenhuma situao, por falta de previso legal; 2) "A" (comerciante) recebe R$ 500,00 de "B" (industrial) a pretexto de influir em "C" (funcionrio pblico) no exerccio da funo. "C" aceita R$ 200,00, dando a impresso a "A" de que faria o que lhe era solicitado. Todavia, nada faz em favor de "A", ou "B". "C" comete o crime de a) prevaricao b) corrupo passiva c) corrupo ativa d) estelionato 3) Noticia a mdia que alguns marginais possuidores de variadas armas de fogo estariam alugando as mesmas a outros criminosos cobrando para isso determinada participao nos eventuais lucros na empreitada criminosa a ser praticada. Estudando a Lei n 9.437/97 - Lei do Porte de Arma - verifica-se que essa conduta de "alugar" armas de fogo a) est expressamente prevista e punida nessa legislao. b) embora no prevista expressamente nessa lei, est implcita nos verbos "fornecer" e "emprestar", utilizados pelo legislador. c) no est expressamente prevista nessa legislao criando o que se chama de "lacuna". d) embora no prevista expressamente nessa lei est implcita no verbo "ceder", utilizado pelo legislador. 4) "A", imputvel, comete contraveno penal depois de haver praticado um crime. Depois de definitivamente condenado por contraveno penal, pratica outro crime. A hiptese caracteriza: a) reincidncia de contraveno e crime b) reincidncia de crime e contraveno c) reincidncia de crime e crime d) inexistncia de reincidncia 5) A co-autoria impossvel nos crimes: a) comissivos; b) de mo prpria; c) prprio; d) culposos. 6) Joo comprou, por R$ 20,00, uma corrente de ouro, avaliada em R$ 2.000,00, de um menino de 14 anos de idade, corrente esta que havia sido subtrada, por pessoa ignorada, de seu primo e companheiro de quarto Joaquim. Este no havia dado por falta da jia, motivo porque sequer havia feito a comunicao da ocorrncia polcia. Nesse caso, Joo a) responder por crime de receptao culposa.

b) isento de pena, por ter sido o crime de que proveio a coisa cometido em prejuzo de seu primo, com o qual coabita. c) no responder por crime de receptao, por ser desconhecido o autor do crime de que proveio a coisa. d) isento de pena, por ter adquirido a jia de pessoa inimputvel. 7) Violao de segredo profissional - Artigo 154 - "Revelar algum, sem justa causa, segredo de que tem cincia em razo de funo, ministrio, ofcio ou profisso..." - Mdico sabe, em razo da profisso, que amade-leite de uma criana portadora de molstia contagiosa. Denunciou o fato famlia da criana. No h crime, pois o mdico praticou o fato: a) no procedem nenhuma das afirmaes. Cometeu o crime de violao de segredo profissional. b) em estrito cumprimento de dever legal; c) em legtima defesa de terceiro; d) em estado de necessidade de terceiro; 8) A conduta do agente que retira uma mulher honesta de 15 anos de idade da casa de seus pais, com seu consentimento, e a leva, durante um fim de semana prolongado, para o hotel de uma cidade vizinha, onde, mediante fundada promessa de casamento, a deflora, perante a nossa legislao deve ser enquadrada da seguinte forma: a) rapto consensual e seduo b) rapto consensual c) seduo d) rapto mediante fraude 9) Segundo o Cdigo Penal Brasileiro, o "crime de plgio" : a) nenhuma das anteriores. b) contra a propriedade intelectual; c) contra o privilgio de inveno; d) contra a liberdade individual; 10) As descriminantes putativas so: a) hipteses de periculosidade; b) causas de excluso de crime; c) hipteses de inimputabilidade; d) causas de iseno de pena; GABARITO: 01-C 02-B 03-A 04-D 05-B 06-A 07-D 08-A 09-D 10-D 1) Se o partcipe instiga outrem a praticar um crime de homicdio, mas durante a execuo do ataque quis impedir que o resultado se produzisse, porm sem sucesso, a) reconhecvel a desistncia voluntria. b) reconhecvel o arrependimento posterior. c) reconhecvel o arrependimento eficaz. d) beneficia-se pela participao de menor importncia. 2) O agente que surpreendido de posse de um receiturio mdico falsificado, quando objetiva us-lo para a aquisio de substncia entorpecente, tem uma conduta classificada como: a) ato preparatrio b) crime impossvel c) crime consumado d) crime falho 3) O autor, chefe de seo de repartio pblica, acusa o servidor, seu subordinado, de trabalhar todos os dias embriagado. O servidor ingressa com queixa-crime por difamao (art. 139 do CP).

a) no cabe a exceo da verdade porque s em casos de calnia, cabvel. b) no cabe exceo da verdade porque a embriaguez no crime, to s contraveno. c) no cabe exceo da verdade porque se trata de servidor e no, funcionrio. d) cabe a exceo da verdade por parte do autor. 4) Com relao ao delito de tortura, previsto na Lei no 9.455/97, assinale a alternativa correta. a) Quando praticado contra velho ou enfermo, constitui causa de aumento de pena prevista na Lei de Tortura. b) A Lei de Tortura, a exemplo da Lei dos Crimes Hediondos, veda a concesso de indulto e anistia. c) O crime de tortura distingue-se do delito de maus-tratos pela natureza do dolo que, em tese, neste sempre de perigo. d) A tortura infligida apenas por sadismo ou vingana tipifica o crime de tortura. 5) Concurso formal de crimes aquele: a) em que concorrem vrias pessoas para a prtica de um s ato delitivo. b) que ocorre quando o agente, praticando uma s conduta, comete dois ou mais crimes. c) em que o agente estabelece uma forma de atuao, mas por razes alheias sua vontade, ele no ocorre como idealizado. d) que se concretiza mediante duas ou mais condutas, com dois ou mais resultados gerados por um s autor. 6) Mrcia M, pretendendo matar o filho, deixa de amament-lo. Qual o tipo de crime que praticou? a) comissivo propriamente dito. b) comissivo por omisso. c) omissivo prprio. d) nenhuma das alternativas acima. 7) Bentinho, personagem do romance 'Dom Casmurro', de Machado de Assis, desconfiado do adultrio de Capitu, resolve oferecer uma xcara de caf com veneno ao filho Ezequiel, mas recua no momento em que a criana abre a boca para tomar a bebida. O preceito da lei penal em que se enquadraria a conduta de Bentinho a) desistncia voluntria. b) tentativa de homicdio privilegiado. c) arrependimento eficaz. d) tentativa de homicdio qualificado. 8) Lei posterior que passa a cominar ao crime de uma pena menor: a) tem aplicao aos fatos anteriores, mas to somente para fazer cessar os efeitos civis da sentena condenatria b) tem aplicao aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentena condenatria transitada em julgado c) tem aplicao aos fatos anteriores, desde que no tenha ocorrido o trnsito em julgado da sentena condenatria d) no tem aplicao aos fatos anteriores porque cometidos anteriormente sua vigncia 9) GRUPO DE GARIMPEIROS, IMPEDIDOS PELOS NDIOS DE EXTRAIR MINRIOS EM SUA RESERVA, ENVENENARAM TODAS AS NASCENTES DE GUA, COM O QUE TINHAM POR POTENTE VENENO MORTAL, PRETENDENDO MATAR TODA A PEQUENA TRIBO. POR EQUVOCO UTILIZARAM-SE DE MEDICAMENTO QUE APENAS ESTERILIZOU TODOS OS SILVCOLAS. TERIA HAVIDO: a) crime de envenenamento de gua potvel, na forma tentada. b) crime de genocdio, na forma tentada; c) crime culposo de leses corporais graves; d) crime de genocdio, na forma consumada; 10) Dentre os delitos abaixo arrolados, aponte a alternativa que contm apenas crimes praticados contra a administrao da justia: a) Desacato, motim de presos, sonegao de papel ou objeto de valor probatrio;

b) Desacato, denunciao caluniosa, falso testemunho; c) Resistncia, arrebatamento de preso, explorao de prestgio; d) Favorecimento pessoal, denunciao caluniosa, exerccio arbitrrio das prprias razes; GABARITO: 01-D 02-A 03-D 04-C 05-B 06-B 07-A 08-B 09-B 10-D 1) No se admite a interceptao telefnica, a) quando a prova puder ser feita por outros meios disponveis. b) quando houver indcios apenas razoveis da autoria. c) nos crimes apenados com recluso. d) no curso da investigao criminal. 2) A Lei n 4.898/65 (Abuso de Autoridade) descreve vrios crimes e define autoridade. O crime por ela praticado, nessa qualidade, quanto ao agente, : a) prprio b) instantneo c) comum d) privativo 3) Uma pessoa vai praia com seu filho menor e, desejando refrescar-se nas guas do mar, pede a algum que est ao lado para "dar uma olhada na criana", recebendo desse um rpido assentimento. Enquanto a me d seu mergulho, a criana corre, entra na gua e morre afogada, porque a pessoa que deveria vigi-la resolve dormir ao sol. Esta pessoa responder pelo crime de: a) sua conduta ser atpica, cabendo me qualquer responsabilidade penal; b) homicdio culposo; c) omisso de socorro; d) homicdio doloso; 4) Determinado empregador no repassa ou no recolhe o valor de tributo ou contribuio que antes descontara ou cobrara de seus empregados, alegando que no o fizera por falta de condies financeiras, pois, caso contrrio, teria que tambm despedir tais empregados. Essa alegao de a) estrito cumprimento de dever legal. b) legtima defesa. c) estado de necessidade ou inexigibilidade de conduta diversa. d) exerccio regular de direito. 5) "A" desejando matar "B" vai a sua casa e, pela madrugada, penetra no quarto onde "B" dormia, descarregando o revlver que portava. Em seguida se retira. Submetido a exame cadavrico os legistas concluem que "B" morrera em razo de um enfarto horas antes de ser atingido por "A". a) Deu-se violao a cadver. b) Houve Homicdio tentado. c) Deu-se o crime impossvel por impropriedade do objeto material. d) Houve Homicdio doloso com a qualificadora do meio que tornou e impossibilitou a defesa da vtima. 6) Assinale a alternativa CORRETA: O arrependimento posterior do agente, nos crimes cometidos sem violncia ou grave ameaa pessoa implica em reduo da pena se: a) houver restituio ou reparao pessoal do agente. b) ocorrer devoluo por coao moral ou fsica. c) deciso judicial determinar a reparao. d) houver apreenso da coisa pela polcia.

7) Qual dos enunciados abaixo no corresponde a entendimento jurisprudencial consagrado em Smulas de Tribunais Superiores: a) "O crime de extorso consuma-se com a obteno da vantagem indevida" b) "No crime de estupro, praticado mediante violncia real, a ao penal pblica incondicionada" c) "H crime de latrocnio, quando o homicdio se consuma, ainda que no realize o agente a subtrao dos bens da vtima" d) "Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, por este absorvido" 8) De acordo com o art. 36 da Lei n 6.368/76 so consideradas entorpecentes: a) somente as substncias especificadas em lei como entorpecentes ou capazes de produzir dependncia fsica ou psquica ou as assim relacionadas pelo rgo adequado do Ministrio da Sade. b) qualquer substncia entorpecente que cause dependncia fsica ou psquica. c) somente as substncias entorpecentes ou capazes de produzir dependncia fsica ou psquica constantes das relaes publicadas conjuntamente com a Lei 6.368/76, por se tratar de norma penal em branco em sentido amplo. d) qualquer substncia especificada em lei como entorpecente, por se tratar de norma penal em branco em sentido estrito. 9) O excesso na legtima defesa decorre: a) do uso inadequado de meio empregado e da falta de moderao na repulsa; b) da conduta em desacordo com o ordenamento jurdico; c) de uma provocao extremamente injusta; d) do uso inadequado de meio empregado ou da falta de moderao na repulsa; 10) Dos crimes abaixo, quais os que no admitem a modalidade da tentativa: a) Os crimes plurissubjetivos. b) Os crimes comissivos por omisso. c) Os crimes formais. d) Os crimes omissivos puros. GABARITO: 01-A 02-A 03-B 04-A 05-C 06-A 07-A 08-A 09-D 10-D 1) As circunstncias atenuantes a) podem ser constatadas pelo juiz independentemente de relacionadas na lei b) so incompatveis com os crimes de perigo c) acompanham cada tipo legal de crime d) so exaustivamente relacionadas na lei 2) O erro de tipo: a) isenta de pena; b) erro sobre a ilicitude do fato; c) exclui o dolo; d) sempre exclui dolo e culpa; 3) O prefeito e seu motorista particular (no funcionrio pblico), em co-autoria, se apropriaram do caminho da municipalidade, valendo-se das prerrogativas do primeiro que lhe permitiam a posse do veculo. Sobre o concurso de pessoas aqui estabelecido, correto afirmar: a) as circunstncias pessoais se comunicam quando elementares do crime. b) no importam as circunstncias pessoais, mas a medida da culpabilidade; c) as circunstncias de carter especial nunca se comunicam; d) as circunstncias de carter pessoal sempre se comunicam;

4) Pedro Roxin, valendo-se de nome suposto, comparece 3 Delegacia Policial e relata que Joo da Silva cometera crime de furto, sabendo, entretanto, que sua afirmativa no correspondia realidade, uma vez que tinha cincia de que tal delito fora praticado por Paulo Roxin, seu irmo. A autoridade policial determina a instaurao de investigao policial. a) Pedro cometeu o delito de falsa identidade e falsa comunicao de crime. b) Pedro cometeu o delito de denunciao caluniosa. c) Pedro cometeu o delito de denunciao caluniosa e falsa identidade. d) Pedro cometeu o delito de falsa comunicao de crime. 5) O prefeito e seu motorista particular (no funcionrio pblico), em co-autoria, se apropriaram do caminho da municipalidade, valendo-se das prerrogativas do primeiro que lhe permitiam a posse do veculo. Sobre o concurso de pessoas aqui estabelecido, correto afirmar: a) as circunstncias de carter pessoal sempre se comunicam; b) as circunstncias de carter especial nunca se comunicam; c) no importam as circunstncias pessoais, mas a medida da culpabilidade; d) as circunstncias pessoais se comunicam quando elementares do crime. 6) A diferena prtica entre minorante (causa especial de diminuio da pena) e atenuante est em que: a) as minorantes esto localizadas somente na parte geral; b) as atenuantes, ao contrrio das minorantes, permitem a reduo da pena abaixo do mnimo; c) as minorantes esto localizadas somente na parte especial; d) as minorantes, ao contrrio das atenuantes, permitem a reduo da pena abaixo do mnimo; 7) Policiais militares que, em servio, cometeram crime de abuso de autoridade contra civis, em concurso com crimes militares: a) estar prevento o rgo jurisdicional, vara especializada militar ou vara comum, que primeiro tomar conhecimento do inqurito policial ou nele praticar algum ato, pois a h a concorrncia de competncia. b) ser competente o rgo de jurisdio especializada ou o da comum a que couber apreciar e julgar o crime mais grave; c) porque praticados em servio, todos os crimes so de competncia da vara especializada militar; d) sero julgados por rgo de jurisdio especial militar ( Vara da Auditoria Militar no DF ) em relao aos crimes militares e por vara da justia comum no que toca ao abuso de autoridade; 8) O erro de proibio: a) no escusa, porque a ningum lcito ignorar a lei. b) s escusa, quando inevitvel. c) escusa sempre, j que o agente julgava lcito seu comportamento. d) escusa, mesmo que inevitvel. 9) A norma inserida no artigo 1 do Cdigo Penal 'No h crime sem lei anterior que o defina. No h pena sem prvia cominao legal' chamada de: a) princpio do conflito temporal de leis. b) princpio da reserva legal e da anterioridade; c) princpio da retroatividade da lei mais benigna; d) princpio do tempo do crime; 10) O crime de perigo abstrato quando: a) meramente tentado, sem ter ocorrido qualquer ofensa ao bem jurdico. b) desistiu-se, evitando-se o resultado. c) de cuja realizao presume-se o perigo. d) houve o arrependimento eficaz. GABARITO: 01-A 02-C 03-A 04-B 05-D

06-D 07-D 08-B 09-B 10-C 1) Somente ocorre concurso material: a) Entre crimes idnticos ou no; b) Entre crimes heterogneos, apenas; c) Entre crimes idnticos, apenas; d) Entre crimes idnticos ou no, desde que ambos sejam dolosos. 2) A, imputvel, comete duas infraes penais. A segunda, depois de definitivamente condenado pela primeira. Assinale a hiptese de no reincidncia. a) contraveno penal + crime b) crime + contraveno penal c) contraveno penal + contraveno penal d) crime + crime 3) So algumas das causas interruptivas da prescrio, exceto: a) A impronncia. b) O recebimento da denncia ou queixa; c) A pronncia; d) A sentena condenatria recorrvel; 4) Manter pessoa escondida por longo tempo sem que familiares tenham conhecimento do local onde se encontra, caracteriza o delito de: a) extorso mediante sequestro; b) sequestro e crcere privado; c) constrangimento ilegal; d) sequestro. 5) Marque a alternativa correta numa das situaes. a) No peculato, a qualidade funcional ativa imposta pelo tipo comunica-se aos demais participantes, no caso de concurso de pessoas, mas excetuando-se os particulares. b) A prescrio, depois da sentena condenatria com trnsito em julgado para a acusao, ou depois de improvido o seu recurso, regula-se pela pena imposta e pode ter por termo inicial data anterior ao recebimento da denncia ou queixa. c) No crime contra os costumes, a me da vtima, pobre no sentido legal, somente tem qualidade para oferecer representao com a autorizao do marido. d) O conceito de licitude ou ilicitude, de jurdico ou injurdico, no conceito geral vlido para todo o ordenamento jurdico. 6) Assinale a alternativa em que o perdo judicial no previsto. a) Leso corporal culposa; b) Homicdio culposo; c) Adultrio; d) Bigamia. 7) Sobre o sursis, indique a alternativa correta: a) A execuo da pena privativa de liberdade, no superior a 4 anos, poder ser suspensa por 2 a 3 anos, desde que o condenado seja maior de 65 anos de idade. b) A execuo da pena privativa de liberdade, no superior a 2 anos, poder ser suspensa, por 2 a 5 anos, respeitados os requisitos legais, se o condenado for maior de 65 anos de idade. c) A execuo da pena privativa de liberdade, no superior a 4 anos, poder ser suspensa, por 4 a 6 anos, desde que o condenado seja maior de 70 anos de idade. d) A execuo da pena privativa de liberdade, superior a 4 anos, poder ser suspensa por 4 a 6 anos, desde que o condenado seja maior de 70 anos de idade.

8) Averiguando notcia annima que apontava o 'Bar do Luiz' como local de consumo de drogas, policiais civis lograram xito em surpreender trs frequentadores fumando cigarros de maconha. Apurou-se posteriormente que o Sr. Luiz, mesmo no se dedicando ao comrcio nem ao uso de entorpecentes, consentia em ceder gratuitamente suas instalaes para que os fregueses fizessem uso de tais substncias proibidas. De acordo com a Lei n. 6368/76, o Sr. Luiz incorreu: a) nas mesmas penas do artigo 16, sendo sua conduta equiparada pela referida legislao ao uso de drogas; b) nas mesmas penas do artigo 12, sendo sua conduta equiparada pela referida legislao ao trfico de drogas; c) nas sanes do artigo 12, diminudas de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um tero) por fora do disposto no artigo 29, 1, do Cdigo Penal (participao de menor importncia); d) em delito algum, sendo sua conduta atpica; 9) Se o agente lesiona levemente a vtima, sabendo de seu estado de gravidez, e esta vem a abortar em virtude da ao do ru, o agente responder por a) perigo para a vida ou sade de outrem. b) leses gravssimas. c) leses graves. d) leses leves. 10) O juiz, ao condenar algum que reincidente, com anterior condenao em crime doloso pena privativa, a) poder suspender a pena privativa, se o ru for menor de vinte e um anos e a pena for de deteno. b) poder, quando a pena aplicada for de deteno, fixar regime inicial aberto. c) no poder aplicar somente pena de multa. d) no poder substituir a pena privativa de liberdade por pena restritiva. GABARITO: 01-A 02-A 03-A 04-B 05-B 06-D 07-C 08-B 09-B 10-D 1) So elementos do crime culposo, sem os quais haver fato atpico a) descumprimento de dever de cuidado, previsibilidade objetiva e resultado involuntrio. b) conduta e resultado voluntrios, previsibilidade subjetiva e tipicidade. c) conduta voluntria, previsibilidade subjetiva e descumprimento do dever de cuidado. d) negligncia, impercia e imprudncia, conduta involuntria e nexo causal. 2) Numa luta de boxe, um dos contendores, ao atacar o adversrio, vem a falecer em virtude de forte contragolpe empregado por este, que, por sua vez, agira estritamente dentro da regra. Em face do Direito Penal, a conduta realizada pelo pugilista sobrevivente dever se interpretada como sendo: a) Homicdio qualificado pela futilidade do motivo; b) Legtima defesa, em razo da agresso a que se submetia; c) Homicdio culposo; d) Exerccio regular do direito. 3) O crime de genocdio: a) considerado crime hediondo, conforme Lei 8.072/90, e possui definio em legislao ordinria. b) embora considerado crime hediondo, conforme a Constituio Federal, no possui definio em lei ordinria; c) embora insuscetvel de graa ou indulto, conforme a Constituio Federal, no possui definio em legislao ordinria; d) embora imprescritvel, conforme a Constituio Federal, no possui definio em lei ordinria; 4) Constitui crime de tortura: I - constranger algum com emprego de violncia ou grave ameaa, causandolhe sofrimento fsico ou mental; a) com o fim de obter informao, declarao ou confisso da vtima ou de terceira pessoa Com o fim de obter informao configura:

a) qualificadora b) elemento subjetivo do tipo c) preterdolo d) dolo 5) A exceo da verdade admitida relativamente aos crimes de a) calnia e difamao b) somente difamao c) injria e calnia d) somente calnia 6) Segundo a Lei de Execues Penais, o instituto da remio relevante para: a) determinar o cumprimento do regime semi-aberto. b) permisso de sada temporria. c) progresso para regime penitencirio menos rigoroso. d) a concesso do livramento condicional. 7) Violao de segredo profissional - Artigo 154 - "Revelar algum, sem justa causa, segredo de que tem cincia em razo de funo, ministrio, ofcio ou profisso..." - Mdico sabe, em razo da profisso, que amade-leite de uma criana portadora de molstia contagiosa. Denunciou o fato famlia da criana. No h crime, pois o mdico praticou o fato: a) em estado de necessidade de terceiro; b) em estrito cumprimento de dever legal; c) em legtima defesa de terceiro; d) no procedem nenhuma das afirmaes. Cometeu o crime de violao de segredo profissional. 8) Assinale a alternativa INCORRETA. So circunstncias que sempre atenuam a pena: a) ter o agente cometido o crime sob a influncia de violenta emoo, provocado por ato injusto da vtima; b) ser o agente maior de 70 anos na data da sentena; c) ter o agente confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime; d) ter o agente cometido o fato sob coao irresistvel; 9) Assinale a alternativa CORRETA: Absolvido em processo-crime porque teria agido sob o plio da legtima defesa putativa, o ru acionado pela vtima, no juzo cvel, para haver indenizao pelas leses sofridas. No seu modo de ver, o que poder acontecer? a) No cabe pedido de indenizao porque o ato no foi ilcito. b) A deciso na rea criminal afastou a indenizao pleiteada. c) Embora ilcito o ato, a absolvio afastou a reparao pretendida. d) O ru poder ser obrigado a indenizar, apesar da absolvio na rea criminal. 10) Aal Tanti, criminoso conhecido na regio, embriaga-se completamente com intuito de praticar um furto. O fato criminoso efetivamente ocorreu. Neste caso verifica-se: a) a absolvio face a inexigibilidade de conduta diversa, evidenciando-se a embriaguez por caso fortuito. b) a atipicidade do delito; c) a no excluso da imputabilidade; d) excluso da imputabilidade, posto tratar-se de embriaguez voluntria; GABARITO: 01-A 02-D 03-A 04-B 05-A 06-D 07-A 08-D 09-D 10-C 1) A insero de declarao falsa, em documento pblico ou particular, colimando a criao de obrigao, tipificada como

a) falsificao de documento particular. b) falsidade ideolgica. c) falsificao de documento pblico. d) falsificao de papis pblicos. 2) "A" e "B", sem que um soubesse da inteno do outro, atiram em "C" e o resultado fatal. Provou-se depois que s a bala de "A" atingiu o corao de "C". A bala de "B", atingiu a vtima quando j estava morta. a) "B" praticou o crime de tentativa de homicdio. b) "B" teve ao de menor importncia, portanto a pena pode ser diminuda de um sexto a um tero; c) "B" praticou um crime impossvel; d) "B" concorreu para o crime, portanto incide nas penas a este cominadas; 3) Quando existe coao fsica irresistvel, h: a) excluso da culpabilidade; b) excluso da tipicidade; c) excluso da ilicitude; d) excluso da punibilidade. 4) Se o agente, aps o abandono e conseqente exposio do abandonado a perigo concreto, reassume o dever de assistncia, ocorre a) arrependimento eficaz. b) arrependimento posterior. c) desistncia voluntria. d) consumao de crime de abandono de incapaz. 5) Em relao execuo penal, aponte a afirmao errada. a) A Lei Federal n 7210/84 no prev qualquer dispositivo a respeito do concurso de faltas disciplinares, no caso da prtica de duas ou mais infraes. b) A aplicao de sano disciplinar ao preso independe de que o fato considerado como falta ainda esteja sendo objeto de inqurito ou ao penal. c) Inexiste na Lei Federal n 7210/84 a figura da falta disciplinar continuada. d) No se aplica a Lei de Execuo Penal ao condenado pela Justia Militar, mesmo que recolhido a estabelecimento sujeito jurisdio ordinria. 6) A, imputvel, inimigo de B, agride-o fisicamente, dizendo: " assim que se bate em cachorro!". O fato configura: a) calnia. b) difamao. c) injria verbal. d) injria real. 7) A, imputvel, comete duas infraes penais. A segunda, depois de definitivamente condenado pela primeira. Assinale a hiptese de no reincidncia. a) crime + crime b) crime + contraveno penal c) contraveno penal + contraveno penal d) contraveno penal + crime 8) Joo e Pedro, armados de revlver, invadem o domiclio de Manoel, danificando a porta, e, na seqncia, subtraem vrios objetos, ferindo levemente Manoel. Joo e Pedro cometeram: a) roubo qualificado; b) roubo qualificado, dano e invaso de domiclio; c) furto qualificado, invaso de domiclio e dano; d) latrocnio, invaso de domiclio e dano;

9) Assinale a alternativa CORRETA. O "sursis" no permitido quando o ru: a) menor de 70 anos, est condenado a um ano de recluso e reincidente em crime doloso, posto que j condenado a um ms de deteno por crime de ameaa; b) reincidente em contraveno penal; c) maior de 70 anos e est condenado agora, pela primeira vez, a quatro anos de recluso por crime doloso; d) reincidente em crime culposo; 10) A, imputvel, estimula B, imputvel, a praticar um crime. No momento em que B est realizando a conduta sugerida, preso em flagrante. A hiptese caracteriza a) flagrante esperado b) flagrante preparado c) tentativa d) consumao GABARITO: 01-B 02-C 03-B 04-D 05-D 06-D 07-D 08-A 09-A 10-B 1) Na sada do Estdio Serra Dourada, aproximadamente seis torcedores (quatro do Vila Nova e dois do Gois), devidamente uniformizados, vieram a se envolver em uma briga aps provocaes, ocorridas tambm em jogos anteriores, entre os dois grupos de torcedores. No entrevero, um torcedor do Gois morreu em virtude das agresses provocadas por Antnio Bola, torcedor do Vila Nova. Este, conforme posio jurisprudencial dominante, ser responsabilizado por qual(is) crime(s)? a) homicdio e rixa qualificada pelo resultado, em concurso formal, porm com aplicao cumulativa de penas em virtude dos crimes resultarem de desgnios autnomos. b) homicdio e rixa, na figura simples, em concurso material; c) homicdio e rixa qualificada pelo resultado morte, em concurso material; d) homicdio; 2) Na hiptese de legtima defesa, a) possvel seu reconhecimento em favor de quem atua contra excesso de outra legtima defesa, praticado pelo oponente. b) exigvel que a pessoa que se defende tenha antes procurado evitar a situao de confronto. c) necessria a conscincia da injustia da agresso por parte do agressor. d) a sua modalidade chamada putativa constitui excludente de ilicitude. 3) O erro de tipo: a) sempre exclui dolo e culpa. b) erro sobre a ilicitude do fato; c) exclui o dolo; d) isenta de pena; 4) No crime de ultraje a culto e impedimento ou perturbao de ato a ele relativo (artigo 208, CP). Entende-se por objeto de culto. a) os objetos que representam a crena judaica-crist, protegidos pelo legislador ptrio. b) os objetos que tenham sido consagrados ou que j tenham sido utilizados em algum culto. c) todas as imagens e smbolos que sejam associados a algum culto. d) todos os objetos que representem a consagrao da f. 5) Comete crime de denunciao caluniosa o advogado que, recebendo incumbncia de cliente, requer providncia de carter penal em nome do mesmo, sendo certo que este imputa falsamente crime contra terceira pessoa. Tal afirmao

a) totalmente correta, pois que inexistente o crime anterior. b) correta, mas dependente de assinatura de seu cliente, reafirmando a conduta delitiva da parte adversa. c) totalmente incorreta, pois o advogado se limitou a orientar o cliente de acordo com os dados por ele fornecidos. d) incorreta, mas subordinada representao da parte adversa. 6) Julgue os itens abaixo. I - Tanto a desistncia voluntria quanto o arrependimento eficaz precisam ser voluntrios, mas no necessitam ser espontneos. II - No crime de roubo, desde que no resulte leso corporal de natureza grave vtima, se for reparado o dano ou restituda a coisa at o recebimento da denncia por ato voluntrio do agente a pena ser reduzida de um a dois teros. III - Se a preparao do flagrante pela polcia torna impossvel a consumao do crime, est-se diante do crime impossvel. IV - O preterdolo a nica hiptese de responsabilidade penal objetiva acatada pela lei penal brasileira. Esto certos apenas os itens: a) I e III b) II e IV c) I, II e III d) I, III e IV. 7) Consoante sua definio, prevista no art. 67 do Cdigo de Defesa do Consumidor (Lei n 8.078, de 11.09.90), o crime de publicidade enganosa consiste no seguinte: "Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva". O crime de induo criminosa na propaganda, tipificado no art. 68 do mesmo diploma legal, consiste, por sua vez, em: "Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua sade ou segurana". A anlise deles permite afirmar, luz da doutrina, que a) apenas o segundo dos supracitados delitos classificado como comissivo-alternativo. b) nenhum desses delitos admite a tentativa; ambos se configuram exclusivamente na forma consumada. c) apenas e to-somente o primeiro daqueles crimes classificado como comissivo-alternativo. d) ambos so classificados como comissivo-altenativos. 8) O infanticdio, por tratar-se de crime prprio, s poder ter como sujeito ativo: a) A me. b) A me, sob a influncia do estado puerperal. c) A me ou o pai. d) O pai, tutor ou curador. 9) Pode ser sujeito passivo do delito de atentado violento ao pudor: a) somente o homem. b) qualquer pessoa, homem ou mulher, com qualquer idade; c) qualquer pessoa maior de catorze e menor de dezoito anos; d) somente a mulher; 10) As medidas de segurana previstas no Cdigo Penal so: a) tratamento psiquitrico e internao hospitalar. b) tratamento hospitalar, ambulatorial, domiciliar e penitencirio. c) internao hospitalar, tratamento ambulatorial e domiciliar. d) internao hospitalar e tratamento ambulatorial. GABARITO: 01-D 02-A 03-C 04-B 05-C 06-A 07-D 08-B 09-B 10-D 1) No crime de homicdio o meio de que possa resultar perigo comum: a) causa indiferente ao Direito Penal. b) causa especial de diminuio de pena; c) evidencia-se circunstncia agravante do crime; d) qualifica o crime;

2) O excesso na legtima defesa decorre: a) do uso inadequado de meio empregado e da falta de moderao na repulsa; b) de uma provocao extremamente injusta; c) da conduta em desacordo com o ordenamento jurdico; d) do uso inadequado de meio empregado ou da falta de moderao na repulsa; 3) No estudo do dolo e da culpa as figuras que mais se distanciam so a) a culpa inconsciente da culpa consciente. b) o dolo direito da culpa inconsciente. c) o dolo direito do dolo eventual. d) o dolo eventual da culpa consciente. 4) No erro de tipo essencial vencvel (ou inescusvel) a punibilidade subsiste a ttulo de: a) dolo genrico; b) culpa; c) dolo especfico; d) dolo eventual. 5) Nos crimes contra a Administrao da Justia existe uma disposio legal que isenta o autor da pena. Tratase de: a) auxiliar motim de presos; b) prestar auxlio ascendente no crime de favorecimento pessoal; c) exerccio arbitrrio das prprias razes; d) imputar crime a algum que sabe ser inocente para ajudar descendente. 6) Sobre os sistemas de aplicao da pena no concurso de crimes, no correto afirmar que: a) ao concurso formal imprprio, aplica-se o cmulo material b) ao concurso formal prprio, aplica-se a exasperao c) ao concurso material, aplica-se a exasperao d) ao crime continuado, aplica-se a exasperao 7) O Princpio da Legalidade em Direito Penal: a) o ordenamento brasileiro admite a incriminao de conduta grave no tipificada. b) matria expressa da Constituio Federal e do Cdigo Penal; c) matria apenas doutrinria e jurisprudencial; d) matria especfica do Cdigo Penal; 8) A, imputvel, inicia atos de execuo de um crime; antes de ocorrer o resultado, deixa de praticar os demais atos para atingir a consumao. A consumao no acontece.A hiptese configura: a) arrependimento eficaz b) desistncia voluntria c) arrependimento posterior d) tentativa 9) Os crimes abaixo admitem autoria mediata, exceto: a) Os de mera conduta. b) Os de "mo prpria". c) Os instantneos. d) Os conexos. 10) Bruno, previamente ajustado com Eduardo, subtrai dinheiro de entidade paraestatal, valendo-se da facilidade que lhe proporciona o cargo que nela exerce, circunstncia entretanto desconhecida de Eduardo.

Mais tarde, em local seguro, dividem o produto do crime, quando so surpreendidos pela Polcia e presos em flagrante, sendo apreendido todo o dinheiro subtrado, enfim devolvido vtima. Entende-se que a) Bruno e Eduardo cometeram peculato consumado. b) Bruno e Eduardo cometeram furto tentado. c) Bruno cometeu peculato e Eduardo cometeu furto, consumados. d) Bruno e Eduardo cometeram furto consumado. GABARITO: 01-D 02-D 03-B 04-B 05-B 06-C 07-B 08-B 09-B 10-C 1) DURANTE O VOO SO PAULO-MIAMI, DA TRANSBRASIL, NA ALTURA DO MAR DO CARIBE UM PASSAGEIRO ALCOOLIZADO, DE NACIONALIDADE AMERICANA, MATA COMISSRIO DE BORDO, DE NACIONALIDADE BRASILEIRA: a) ser obrigatoriamente processado nos Estados Unidos e no Brasil; b) s pode ser processado no Brasil; c) se for absolvido nos Estados Unidos, deve ser processado no Brasil; d) depende, entre outras condies, de o Brasil ter negado a extradio. 2) Quanto ao "locus delicti", o Cdigo em vigor adotou a teoria: a) da defesa; b) da universalidade; c) da personalidade; d) da territorialidade; 3) A prescrio pela pena concretizada, quando ocorreu trnsito em julgado para a acusao: a) prescrio da pretenso executria. b) somente aproveita o tempo mediado entre o fato e o oferecimento da denncia. c) no aproveita o tempo mediado entre o fato e o recebimento da denncia. d) prescrio da pretenso punitiva, podendo ter por termo inicial, data anterior ao recebimento da denncia ou queixa. 4) O funcionrio pblico que se apodera do que recebeu indevidamente, depois do recolhimento do tributo aos cofres pblicos, pratica o crime de: a) peculato; b) concusso; c) excesso de exao; d) apropriao indbita; 5) O agente que solicita dinheiro com a desculpa fantasiosa de que ir influenciar o juiz na deciso de uma causa comete crime de a) explorao de prestgio. b) corrupo passiva. c) trfico de influncia. d) advocacia administrativa. 6) Leia as p roposies de I a V, escolhendo depois, dentre as alneas "a" a "e", a nica alternativa completamente correta, partindo do seguinte fato concreto: "O mdico Doutor Mente Esquecida receitou uma injeo de 10 cm3 de determinada substncia, fazendo-o por descuido e evidente desateno (estava com pressa de sair, porque iria a uma festa), pois a dosagem mxima do medicamento prescrito seria 1 cm3. A enfermeira Ivana Terrvel percebeu o engano do mdico, mas mesmo assim, como no gostava do paciente, injetou as 10 cm3 e o doente morreu": I - O mdico e a enfermeira so co-autores do crime. II - A enfermeira partcipe do crime do mdico. III - Inexistindo vnculo subjetivo entre eles, respondero por crimes culposos. IV - O mdico e a enfermeira respondero por crimes autnomos. V - Respondero ambos por crimes dolosos(o mdico, a titulo de dolo eventual, e a enfmeira, a titulo de dolo direto).

a) Apenas a proposio IV est correta. b) Apenas as proposies II e V esto corretas. c) Apenas as proposies II e III esto corretas. d) Apenas as proposies I e V esto corretas. 7) Estudando o nosso Cdigo Penal verifica-se que a denominada circunstncia inominada tambm conceituada como atenuante inominada permite a reduo de pena face circunstncia relevante a) anterior ao crime e no posterior ao crime. b) anterior ou posterior ao crime. c) posterior ao crime e no anterior ao crime. d) elencada no rol das atenuantes e das agravantes. 8) Assinale a alternativa correta. a) O arrependimento posterior, previsto no art. 16 do Cdigo Penal, importa em reduo da pena e pode ser reconhecido em crimes de qualquer natureza. b) A desistncia voluntria, para beneficiar o agente, deve ocorrer antes do resultado tpico e os arrependimentos eficaz e posterior, at o recebimento da denncia ou da queixa. c) A desistncia voluntria e o arrependimento eficaz, para que possam beneficiar o agente, devem ocorrer antes do resultado tpico, e o arrependimento posterior, at o recebimento da denncia ou da queixa. d) O arrependimento eficaz, previsto no art. 15 do Cdigo Penal, importa em tornar atpica a conduta do agente. 9) Quando o agente, disparando arma de fogo em direo a seu desafeto, mas, errando o alvo, vem a atingir pessoa no visada, pode-se dizer que ocorreu: a) Erro provocado por terceiro. b) Erro na execuo; c) Erro sobre objeto; d) Erro sobre pessoa; 10) Nos crimes contra os costumes, o casamento da vtima com terceiro opera a extino da punibilidade do agente a) pela renncia do direito de queixa ou pelo perdo aceito, somente nos crimes que procedem mediante representao do ofendido. b) desde que o crime tenha sido cometido sem violncia real ou grave ameaa e a ofendida no requeira o prosseguimento do inqurito policial ou da ao penal no prazo de 60 dias a contar da celebrao. c) desde que ocorra o perdo judicial expressamente previsto em lei. d) sem qualquer condio, bastando que seja realizada a cerimnia do casamento civil. GABARITO: 01-D 02-D 03-D 04-A 05-A 06-A 07-B 08-B 09-B 10-B 1) correto afirmar: a) no dolo eventual o agente admite, mas no aceita o risco de produzir o resultado; b) no dolo indireto a vontade do agente no se dirige a um ou outro resultado; c) na culpa consciente o agente admite e aceita o risco de produzir o resultado; d) no dolo direto o agente visa resultado certo e determinado. 2) No crime de violao de correspondncia, correto afirmar quanto ao sujeito ativo, sujeito passivo, objeto material, elemento subjetivo e tentativa, respectivamente: a) qualquer pessoa diversa do destinatrio; remetente e destinatrio; devassar indevidamente contedo de correspondncia fechada; dolo; admite tentativa; b) qualquer pessoa; remetente e destinatrio; devassar indevidamente contedo de correspondncia fechada; dolo ou culpa; admite tentativa;

c) qualquer pessoa diversa do destinatrio; destinatrio somente; devassar indevidamente contedo de correspondncia fechada; dolo; no admite tentativa; d) qualquer pessoa diversa do destinatrio; remetente e destinatrio; devassar indevidamente contedo de correspondncia fechada; dolo ou culpa; no admite tentativa. 3) Nos crimes de mera conduta, o legislador s descreve o comportamento do agente, no havendo resultado naturalstico. Tal assertiva : a) correta, mas somente aplicvel aos delitos materiais. b) equivocada diante da classificao dos crimes. c) parcialmente correta. d) absolutamente correta. 4) Sobre os crimes comissivos por omisso, assinale a opo correta: a) para caracterizar o ncleo do tipo, necessria a violao ao dever de agir; b) nunca exigem a ocorrncia de evento naturalstico para sua caracterizao; c) o evento naturalstico previsto exatamente pelo ncleo do tipo incriminador; d) por exigirem a ocorrncia de um evento naturalstico, no admitem tentativa; 5) Assinale a alternativa correta. a) O estrangeiro pode ser extraditado, ainda que o fato tenha sido alcanado pela prescrio, segundo a lei brasileira. b) No h culpabilidade quando o agente no possui sequer a potencial conscincia da ilicitude do fato tpico praticado. c) A lei brasileira inaplicvel a estrangeiro que cometer crime fora do Brasil. d) Um ms de priso sempre corresponde a 30 dias de priso. 6) Assinale a alternativa correta: a) no crime de rapto consensual, mesmo se a vtima for emancipada, ainda assim estar configurada a tipicidade da ao; b) no crime de receptao, o agente adquire, recebe, transporta, conduz ou oculta, em proveito prprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime ou contraveno, ou influi para que terceiro de boa-f a adquira, receba ou oculte; c) a delao premiada se configura como circunstncia atenuante introduzida pela Lei n 8.072/90; d) o consentimento do ofendido pode se constituir em causa supralegal de justificao, podendo tambm se apresentar como elemento essencial do tipo, anulando a prpria tipicidade; 7) Imputar a algum fato ofensivo sua reputao configura o crime de: a) Falso testemunho; b) Difamao; c) Injria; d) Calnia; 8) Se o partcipe instiga outrem a praticar um crime de homicdio, mas durante a execuo do ataque quis impedir que o resultado se produzisse, porm sem sucesso, a) beneficia-se pela participao de menor importncia. b) reconhecvel o arrependimento posterior. c) reconhecvel o arrependimento eficaz. d) reconhecvel a desistncia voluntria. 9) Em relao ao tipo penal descrito no art. 219 do CP (rapto violento ou mediante fraude), a honestidade da mulher : a) elemento normativo do tipo; b) elemento objetivo do tipo; c) elemento subjetivo do tipo; d) elemento indicativo do tipo.

10) So elementos do fato tpico: a) conduta dolosa ou culposa - resultado - nexo causal - tipicidade; b) ao do agente - nexo causal - conscincia da ilicitude - tipicidade; c) ao do agente - nexo causal - resultado; d) previso legal - conduta do agente - tipicidade; GABARITO: 01-D 02-A 03-D 04-A 05-B 06-D 07-B 08-A 09-A 10-A 1) correto afirmar: a) a difamao se consuma no momento em que a ofensa chega ao conhecimento do ofendido. b) a injria se consuma no momento em que a ofensa chega ao conhecimento de uma terceira pessoa; c) a calnia e a difamao se consumam no momento em que a ofensa chega ao conhecimento de uma terceira pessoa; d) a calnia e a difamao se consumam no momento em que a ofensa chegou ao conhecimento do prprio ofendido; 2) Com relao aos crimes contra a Ordem Tributria, previstos na Lei no 8.137/90, assinale a alternativa correta. a) Admitem a tentativa. b) A co-autoria decorre da adeso vontade delitiva que, in casu, d-se apenas por ao. c) O arrependimento posterior e a reparao do dano elidem a ao penal e afastam a responsabilidade. d) A comprovao de eventual justa causa elisiva nus do ru. 3) Dentro do tema "concurso de crimes" quais figuras mais se aproximam em termos de sua composio? a) Crime continuado com vtimas diversas e concurso material heterogneo. b) Concurso material com concurso formal sem desgnios autnomos. c) Crime continuado com concurso formal. d) Crime continuado com vtimas diversas e concurso material homogneo. 4) O pagamento do tributo devido e de seus acrscimos, antes do recebimento da denncia, nos crimes de sonegao fiscal, aps a edio da Lei 9.249/95, atualmente em vigor, configura: a) causa especial de extino de punibilidade b) arrependimento eficaz c) arrependimento posterior d) abolitio criminis 5) A pena privativa de liberdade numa sentena condenatria com trnsito em julgado para o Ministrio Pblico e com apelao da defesa: a) servir como parmetro para o clculo da chamada e contestada "prescrio antecipada". b) no poder servir como parmetro de clculo para qualquer tipo de prescrio em face da ausncia do trnsito em julgado. c) servir como parmetro para o clculo da prescrio superveniente ou intercorrente. d) servir como parmetro para o clculo da prescrio retroativa visto a impossibilidade da "reformatio in pejus". 6) Caracteriza-se o crime de apropriao indbita: a) o dolo contemporneo ao recebimento lcito da coisa apropriada. b) a inverso no ttulo da posse; c) a apropriao da coisa apenas para uso ocasional; d) o fato de existir posse anterior da coisa apropriada, ainda que ilcita a posse;

7) correto afirmar: a) no dolo eventual o agente admite, mas no aceita o risco de produzir o resultado; b) na culpa consciente o agente admite e aceita o risco de produzir o resultado; c) no dolo indireto a vontade do agente no se dirige a um ou outro resultado; d) no dolo direto o agente visa resultado certo e determinado. 8) "A pena aumenta-se de um tero, se o crime praticado durante o repouso noturno" (CP, art.155, 10). A hiptese configura: a) agravante especfico. b) causa especial de aumento de pena. c) agravante. d) qualificadora. 9) Consoante sua definio, prevista no art. 67 do Cdigo de Defesa do Consumidor (Lei n 8.078, de 11.09.90), o crime de publicidade enganosa consiste no seguinte: "Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva". O crime de induo criminosa na propaganda, tipificado no art. 68 do mesmo diploma legal, consiste, por sua vez, em: "Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua sade ou segurana". A anlise deles permite afirmar, luz da doutrina, que a) ambos so classificados como comissivo-altenativos. b) nenhum desses delitos admite a tentativa; ambos se configuram exclusivamente na forma consumada. c) apenas e to-somente o primeiro daqueles crimes classificado como comissivo-alternativo. d) apenas o segundo dos supracitados delitos classificado como comissivo-alternativo. 10) Sobre os efeitos da condenao: I. a sentena que julga o agente inimputvel, nos termos do art. 26, caput do Cdigo Penal, aplicando-lhe medida de segurana, no constitui ttulo executivo judicial na esfera civil; II. as glebas em que se localizarem culturas ilegais de plantas psicotrpicas sero confiscadas como decorrncia automtica da sentena penal condenatria de trfico de entorpecente; III. para a declarao de incapacidade ao exerccio do ptrio poder tutela ou curatela indispensvel que se trate de condenao por crime doloso, cometido contra filho, tutelado ou curatelado, desde que, em tese, seja aplicvel pena de recluso; IV. a inabilitao para dirigir veculo cabvel quando este foi usado como meio material de execuo do crime doloso, desde que motivadamente declarada na sentena; V. a condenao por crime de tortura acarreta a suspenso do cargo, funo ou emprego pblico. a) somente III e V esto corretas; b) I, II e III esto corretas; c) II, IV e V esto corretas; d) I, III e IV esto corretas; GABARITO: 01-C 02-D 03-D 04-A 05-C 06-B 07-D 08-B 09-A 10-D 1) Na dosagem da pena, o juiz analisa as qualificadoras: a) logo aps a fixao da pena-base. b) na segunda fase da dosimetria, juntamente com as agravantes; c) na terceira fase da dosimetria, juntamente com as causas de aumento de pena; d) quando da fixao da pena-base; 2) O crime de desobedincia, quanto ao sujeito ativo, a) de participao obrigatria b) especial c) prprio d) comum

3) Julgue os itens a seguir. I - Ao prescrever que o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punio por crime culposo, se previsto em lei, o CP abrange o erro de tipo essencial, mas no o erro de tipo acidental. II - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, enquanto o erro sobre a ilicitude do fato exclui a culpabilidade. III - O ordenamento jurdico deve ser, necessariamente, um conjunto de normas harmnicas, no se compreendendo que possa, em seu ntimo, apresentar dissonncias. O ilcito penal no constitutivo, mas, simplesmente, complementar; de forma que a conduta considerada lcita em qualquer campo jurdico ter tambm licitude na esfera penal. Isso pode ser indicado como fundamento da excludente de ilicitude do exerccio regular de direito. IV - Uma diferena entre o estado de necessidade e a legtima defesa reside em que, na legtima defesa, h reao contra agresso; no estado de necessidade, existe ao em razo de um perigo e no de uma agresso; acresce-se, ainda, que, na legtima defesa, pressupe-se uma agresso humana e, no estado de necessidade, no. Assinale a opo correta. a) Todos os itens esto certos. b) Apenas os itens I, II e IV esto certos. c) Apenas os itens II, III e IV esto certos. d) Apenas o itens I e III esto certos. 4) Sobre os sistemas de aplicao da pena no concurso de crimes, no correto afirmar que: a) ao concurso formal imprprio, aplica-se o cmulo material b) ao concurso formal prprio, aplica-se a exasperao c) ao concurso material, aplica-se a exasperao d) ao crime continuado, aplica-se a exasperao 5) Tendo ru menor de 21 anos praticado crime com pena mxima de 04 anos, qual o prazo necessrio prescrio da pretenso punitiva? a) 02 anos. b) 04 anos; c) 12 anos; d) 08 anos; 6) Arnbio e Bernardo, alta hora da noite, em via pblica, abordam Creso, um travesti que acabara de deixar a "boite" em que trabalha, constrangendo-o, mediante ameaa, a acompanh-los a um beco ermo nas proximidades. Ali, aps subtrair-lhe alguns pertences de valor, obrigam-no a manter relaes sexuais com o primeiro. Indique corretamente o(s) delito(s) realizado(s) por Bernardo: a) Furto qualificado em concurso com constrangimento ilegal. b) Roubo qualificado em concurso com atentado violento ao pudor. c) Furto qualificado em concurso com estupro. d) Roubo qualificado em concurso com estupro. 7) J SUBTRAI IMPORTNCIA DE X, DESATENTO, EM NIBUS COLETIVO, EM QUE TODOS SO PASSAGEIROS E, EM SEGUIDA, A ATEMORIZAR H E Y, DE COMPLEIO FSICA MAIS AVANTAJADA QUE ELE, SACA DE ARMA, DESTES SUBTRAINDO UM RELGIO DE H E DE Y CORDO DE OURO. a) H furto em continuao delitiva com roubos em concurso formal. b) H roubos em concurso formal e em concurso material com o furto; c) H roubo continuado em concurso material com o furto; d) H roubo continuado, restando absorvido o furto em relao a X; 8) A natureza jurdica da competncia : a) o requisito intrnseco do juzo de admissibilidade dos recursos b) o pressuposto processual de validez do processo c) o pressuposto processual de existncia do processo d) a condio para o regular exerccio da ao penal

9) A interceptao de comunicaes telefnicas admitida para prova em: a) instruo processual penal b) instruo processual penal e bancria c) instruo processual penal e civil d) instruo processual penal e inqurito policial 10) Assinale a Alternativa correta: a) os crimes contra a vida, a liberdade e o patrimnio do Presidente da Repblica ficam sujeitos lei brasileira, mesmo se cometidos em outro pas; b) a condenao irrecorrvel a uma pena privativa de liberdade, pela prtica de um crime culposo, implicar a automtica revogao da suspenso condicional da pena daquele que estiver gozando de seu benefcio; c) o agente que, de qualquer modo, logo aps o crime, evita ou minora suas conseqncias, ser beneficiado por uma circunstncia atenuante; d) a distino entre a teoria modificada do dolo e a teoria limitada do dolo, que, para esta o erro de proibio evitvel implica na punio do agente por crime culposo, enquanto para aquela o agente ser punido com a pena do crime doloso, podendo ser atenuada; GABARITO: 01-D 02-D 03-A 04-C 05-B 06-B 07-B 08-B 09-D 10-D 1) Joo argiu nulidade da ao penal que lhe move a Justia Pblica atravs de habeas corpus. Concedida a ordem, a) ser decretada a absolvio. b) o processo ser renovado. c) o processo ser arquivado. d) ser declarada extinta a punibilidade. 2) A, imputvel, desejando vingar-se de vrias pessoas, joga, no recinto fechado em que estavam, gs txico, ofendendo a sade de algumas.A hiptese configura: a) crime continuado b) concurso formal prprio c) concurso material d) concurso formal imprprio 3) Sobre os atos executrios do crime correto afirmar: a) se do erro na execuo do delito o agente atinge tambm a pessoa que pretendia ofender, ocorre crime continuado. b) se do erro na execuo do delito o agente atinge tambm a pessoa que pretendia ofender, ocorre concurso formal; c) o erro sobre pessoa contra a qual se pretendia praticar o crime isenta o agente de pena; d) o erro sobre pessoa uma discriminante putativa; 4) A falsificao e uso de documento pblico, pelo mesmo agente, configura o delito de: a) uso de documento falso e falsificao de documento pblico, em concurso formal; b) falsificao de documento pblico e uso de documento falso, em concurso material; c) uso de documento falso; d) falsificao de documento pblico. 5) Numa luta de boxe, um dos contendores, ao atacar o adversrio, vem a falecer em virtude de forte contragolpe empregado por este, que, por sua vez, agira estritamente dentro da regra. Em face do Direito Penal, a conduta realizada pelo pugilista sobrevivente dever se interpretada como sendo: a) Homicdio qualificado pela futilidade do motivo;

b) Homicdio culposo; c) Legtima defesa, em razo da agresso a que se submetia; d) Exerccio regular do direito. 6) Tony Pablito, funcionrio pblico, ciente de que seu subordinado cometeu determinada infrao no exerccio do cargo, deixou, por indulgncia, de responsabiliz-lo. Neste caso Tony cometeu o seguinte crime: a) o fato atpico. b) prevaricao; c) condescendncia criminosa; d) favorecimento pessoal; 7) O Direito Penal, em princpio, estuda, respectivamente: a) o delinquente, o crime e depois a pena. b) a pena, o delinquente e o crime. c) o crime, a pena e o delinquente. d) a sociedade e o crime. 8) Mario Kalis absolvido pelo Juiz de Direito da 26 Vara Criminal, que julgou improcedente a pretenso acusatria, que afirmava ter ele praticado o delito de estupro. Ao julgar o recurso apelatrio interposto pelo Parquet, o tribunal "ad quem" declara nulo o processo a partir da citao do ru por edital. No entanto, o Ministrio Pblico recorreu com base na prova, exclusivamente, no argindo a nulidade declarada pelo Tribunal. Assinale a alternativa correta: a) todas as respostas acima esto incorretas. b) o Tribunal no poderia acolher nulidade no argida no apelo. c) o Tribunal deveria "ex officio" acolher a nulidade. d) o Tribunal poderia acolher a citada nulidade, pois o reexame da deciso no estaria limitado ao apelo ministerial. 9) Por iter criminis compreende-se o conjunto de: a) fases pelas quais passa o delito. b) atos de consumao do delito. c) atos preparatrios antecedentes ao delito. d) atos de execuo do delito. 10) Em relao aos fatos que podem, em tese, configurar os chamados crimes agravados pelo resultado, a) o agente apenado segundo as regras do crime continuado, considerado o fato conseqente como continuao do antecedente. b) por ele responde quem objetivamente lhe tenha dado causa, ainda que sem dolo ou culpa. c) o agente que dolosamente o produziu responde, na verdade, por crime autnomo, se existente e que corresponda a tal resultado. d) por ele s responde o agente que o tiver causado com dolo, direto ou eventual. GABARITO: 01-B 02-D 03-B 04-D 05-D 06-C 07-C 08-B 09-A 10-C 1) Se o agente, aps o abandono e conseqente exposio do abandonado a perigo concreto, reassume o dever de assistncia, ocorre a) arrependimento eficaz. b) desistncia voluntria. c) arrependimento posterior. d) consumao de crime de abandono de incapaz.

2) Determinado empregador no repassa ou no recolhe o valor de tributo ou contribuio que antes descontara ou cobrara de seus empregados, alegando que no o fizera por falta de condies financeiras, pois, caso contrrio, teria que tambm despedir tais empregados. Essa alegao de a) estrito cumprimento de dever legal. b) estado de necessidade ou inexigibilidade de conduta diversa. c) legtima defesa. d) exerccio regular de direito. 3) No curso de ao penal, foi instaurado incidente para apurao da responsabilidade penal do ru. Concluram os senhores peritos que no possuia este, por ocasio do crime, inteira capacidade para entender o carter ilcito do fato. Sob tal fundamento, pode o juiz: a) isentar o ru de pena; b) optar entre diminuir a pena e aplicar medida de segurana; c) diminuir a pena e impor medida de segurana; d) absolver o ru; 4) Com relao s nulidades em processo penal, uma das proposies seguintes no correta. Indique-a. a) formalmente inexistente a sentena sem assinatura do juiz. b) A falta de intimao das partes sobre a expedio de carta precatria nulidade relativa. c) H nulidade se a defesa no receber cpia do libelo, com o elenco de testemunhas, no prazo legal, bem como se ela no apresentar contrariedade ao libelo, dentro do respectivo prazo. d) A ilegitimidade "ad causam" passiva insanvel. 5) Sobre reincidncia correto afirmar: a) uma agravante genrica e aumenta 1/3 o prazo da prescrio da pretenso punitiva. b) alm de agravante genrica uma causa impeditiva da prescrio; c) apenas um agravante genrica, nada tendo com a prescrio; d) alm de agravante genrica uma causa de interrupo da prescrio; 6) Qual a afirmao correta? a) Nenhuma das afirmaes est correta. b) Todo crime material de dano ou ento de perigo concreto. c) O crime de quadrilha ou bando delito eventualmente plurissubjetivo. d) A embriaguez preordenada uma forma de inimputabilidade, porquanto exterioriza sempre a denominada embriaguez patolgica. 7) INSCREVENDO-SE O PRINCPIO DA CULPABILIDADE COMO FUNDAMENTO DA PENA: a) correto dizer-se que o sistema penal projeta-se em perspectiva eticizante; b) a pena resposta a uma concepo de preveno geral; c) a perspectiva assim posta ao sistema penal nitidamente utilitarista; d) todas as opes esto corretas. 8) A falsificao e uso de documento pblico, pelo mesmo agente, configura o delito de: a) uso de documento falso e falsificao de documento pblico, em concurso formal; b) uso de documento falso; c) falsificao de documento pblico e uso de documento falso, em concurso material; d) falsificao de documento pblico. 9) Tem direito a curador especial: a) o incapaz cujo representante legal foi nomeado pelo juiz nos trinta dias anteriores ao da citao; b) o ru que foi citado por edital; c) o ru que, embora citado com hora certa, revel; d) o ru cuja citao foi feita pelo correio, porm sem indicao do prazo para a resposta;

10) Assinale a alternativa correta. a) Na detrao penal no se computa, na pena privativa de liberdade e na medida de segurana, o tempo de priso administrativa determinada pela autoridade judiciria. b) Na segunda fase da operao de dosagem da pena, aps fixar a pena-base, deve o juiz levar em considerao as causas de diminuio e de aumento. c) No concurso formal e no crime continuado, a dosagem da multa segue o mesmo critrio adotado para a pena privativa de liberdade. d) A condenao anterior a pena de multa no impede a concesso da suspenso condicional da pena. GABARITO: 01-D 02-A 03-B 04-C 05-D 06-A 07-A 08-D 09-C 10-D 1) Relativamente ao tempo, as leis temporrias so: a) Retroativas, se beneficiar o agente; b) Retroativas, independentemente de prejudicar ou beneficiar o agente; c) Retroativas se, embora prejudicando o agente, beneficiarem a sociedade; d) Ultrativas. 2) Assinale a alternativa CORRETA. O "sursis" no permitido quando o ru: a) reincidente em crime culposo; b) reincidente em contraveno penal; c) maior de 70 anos e est condenado agora, pela primeira vez, a quatro anos de recluso por crime doloso; d) menor de 70 anos, est condenado a um ano de recluso e reincidente em crime doloso, posto que j condenado a um ms de deteno por crime de ameaa; 3) Confrontando o arrependimento eficaz com a desistncia voluntria, no campo penal, correto dizer que: a) enquanto o arrependimento eficaz se volta para evitar o resultado de uma ao delituosa j praticada, a desistncia voluntria se dirige contra a continuidade do processo de execuo de uma ao tpica comeada b) enquanto o arrependimento eficaz isenta o agente dos atos tpicos anteriormente praticados, a desistncia voluntria no produz essa iseno c) somente quanto aos efeitos punitivos as duas figuras se equivalem tentativa d) ambos produzem uma reduo de pena de um a dois teros 4) correto dizer-se que, quando o agente produz dolosamente um incndio, mas logo depois, para salvar do sinistro um terceiro, vem a sacrificar a vida de outra pessoa, a) comete o crime de homicdio. b) age sob a gide de estado de necessidade de terceiro. c) age sob a gide do exerccio regular de direito. d) de reconhecer-se a inexigibilidade de outra conduta. 5) Manter pessoa escondida por longo tempo sem que familiares tenham conhecimento do local onde se encontra, caracteriza o delito de: a) seqestro. b) constrangimento ilegal; c) seqestro e crcere privado; d) extorso mediante seqestro; 6) De acordo com os postulados da teoria da imputao objetiva correto afirmar, exceto: a) para a identificao do risco proibido, alm do princpio do incremento do risco permitido, indispensvel que se observe o princpio da finalidade protetiva da norma; b) a imputao excluda quando a conduta geradora do resultado se configurar como uma ao que diminuiu o risco existente ao invs de increment-lo;

c) sendo a imputao objetiva tema afeto tipicidade, a atuao nos limites do risco permitido no penalmente tpica, estando ausente o desvalor da conduta; d) para que ocorra a imputao objetiva da conduta tpica basta que o agente provoque situao de risco juridicamente proibido, pouco importando a materializao desse risco em resultado lesivo; 7) Bentinho, personagem do romance 'Dom Casmurro', de Machado de Assis, desconfiado do adultrio de Capitu, resolve oferecer uma xcara de caf com veneno ao filho Ezequiel, mas recua no momento em que a criana abre a boca para tomar a bebida. O preceit o da lei penal em que se enquadraria a conduta de Bentinho a) desistncia voluntria. b) tentativa de homicdio privilegiado. c) arrependimento eficaz. d) tentativa de homicdio qualificado. 8) Constitui(em) requisito(s) genrico(s) do crime: a) a tipicidade e antijuridicidade. b) conscincia e vontade; c) a culpabilidade; d) as circunstncias elementares do crime; 9) "A" e "B" recebem de "C" coisa furtada. "A" tinha conhecimento de que a coisa era furtada. Todavia, "B" no tinha conhecimento da origem da coisa. Ambos vendem os respectivos objetos que lhes foram entregues. Indicar alternativa correta: a) "A" responde pelo crime de receptao e "B" pelo crime de apropriao indbita tendo como sujeito ativo o dono da coisa roubada. b) ambos cometem o crime de receptao e de apropriao indbita. c) "A" responde pelo crime de receptao e "B" pelo crime de apropriao indbita tendo como sujeito passivo o ladro. d) ambos cometem o crime de apropriao indbita e "A" comete tambm o crime de favorecimento real. 10) O advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa, simultnea ou sucessivamente, partes contrrias: a) no comete crime algum, apenas viola o Estatuto da Ordem dos Adgovados do Brasil. b) comete o crime de advogacia administrativa. c) comete o crime de tergiversao. d) comete o crime de patrocnio infiel. GABARITO: 01-D 02-D 03-A 04-A 05-C 06-D 07-A 08-A 09-A 10-D 1) So crimes contra a economia popular, exceto: a) Transgredir tabelas oficiais de gneros e mercadorias ou de servios essenciais. b) Favorecer comprador em detrimento de outro, ressalvados os sistemas de entrega ao consumo por intermdio de distribuidores ou revendedores. c) Omitir dizeres sobre a nocividade de produtos nas embalagens. d) Sonegar mercadoria ou recusar vend-la a quem esteja em condies de comprar a pronto pagamento. 2) Na sada do Estdio Serra Dourada, aproximadamente seis torcedores (quatro do Vila Nova e dois do Gois), devidamente uniformizados, vieram a se envolver em uma briga aps provocaes, ocorridas tambm em jogos anteriores, entre os dois grupos de torcedores. No entrevero, um torcedor do Gois morreu em virtude das agresses provocadas por Antnio Bola, torcedor do Vila Nova. Este, conforme posio jurisprudencial dominante, ser responsabilizado por qual(is) crime(s)? a) homicdio e rixa qualificada pelo resultado, em concurso formal, porm com aplicao cumulativa de penas em virtude dos crimes resultarem de desgnios autnomos.

b) homicdio e rixa, na figura simples, em concurso material; c) homicdio e rixa qualificada pelo resultado morte, em concurso material; d) homicdio; 3) O condutor de veculo automotor que na direo do mesmo causa leso corporal culposa ou homicdio culposo e deixa de prestar socorro vtima do acidente quando possvel faz-lo sem risco pessoal, responde por leso corporal culposa ou homicdio culposo, crimes previstos a) no Cdigo de Trnsito Brasileiro, em concurso com a omisso de socorro prevista no Cdigo Penal. b) no Cdigo de Trnsito Brasileiro, em concurso com a omisso de socorro prevista no mesmo Cdigo. c) no Cdigo de Trnsito Brasileiro, ficando absorvida a omisso de socorro. d) no Cdigo de Trnsito Brasileiro, com pena agravada. 4) O sujeito passivo no delito de abuso de autoridade : a) comum b) o Estado e o cidado titular da garantia constitucional lesada ou molestada c) o cidado, titular da garantia constitucional lesada ou molestada d) o Estado 5) Assinale a alternativa correta: a) quem pratica eutansia est isento de pena, pois o Direito Penal no pode exigir um sacrifcio herico do agente; b) quem, dolosamente, transmite o vrus da AIDS a outrem, pode ser responsabilizado pelo crime de leses corporais gravssimas; c) no se admite a possibilidade de verificao de um homicdio privilegiado-qualificado; d) a autorizao judicial de interceptao telefnica pode ser obtida para provar crime de ameaa, punido com pena de deteno; 6) O crime de usurpao de funo pblica pode ser cometido a) somente por funcionrio pblico. b) somente por funcionrio que exerce funo que no lhe compete. c) por qualquer pessoa. d) somente por particular. 7) "A", inimigo de "B", o procura e, em plena via pblica lhe desfere um pontap no rosto. Com o impacto sofrido, "B" vai ao solo e batendo com a cabea no meio-fio, vem a falecer: a) O Crime cometido foi de homicdio doloso. b) O Crime cometido foi de homicdio culposo. c) O Crime cometido foi de leses corporais seguida de morte. d) O Crime foi de leses corporais e homicdio em concurso formal. 8) Quanto ao processo e julgamento dos crimes falimentares, pode-se dizer: I - a ao penal no poder iniciar-se antes de declarada a falncia no juzo cvel e extinguir-se- quando a sentena que a tiver decretado, for reformada por deciso transitada em julgado; II - o credor somente ter legitimidade para propor a ao penal por crime falimentar em caso de desdia do Curador de Massas Falidas e se a sentena de habilitao do seu crdito houver passada em julgado; III - o inqurito judicial apura a ocorrncia de crime falimentar e presidido pelo juiz civil competente para o processo de falncias; IV - a ausncia de fundamentao do despacho de recebimento de denncia por crime falimentar enseja nulidade processual, salvo se j houver sentena condenatria; V - a ocorrncia de crime falimentar deve ser apurada atravs de inqurito judicial sumrio quando a falncia possuir passivo inferior a duzentas vezes o salrio mnimo vigente no pas. a) I, II e V esto corretas b) I, III e IV esto corretas c) II, IV e V esto corretas d) I, II e III esto corretas 9) Sabendo-se portador do vrus H.I.V. positivo, Carlos manteve relaes sexuais com Joana, a qual, em decorrncia desse contgio, e aps longo tratamento, veio a falecer.

Carlos praticou crime de: a) Homicdio doloso. b) Crime de perigo em concurso com homicdio doloso. c) Homicdio culposo. d) Leso corporal gravssima com resultado morte. 10) O homicdio praticado sob coao a que o agente poderia resistir implica o reconhecimento: a) De causa que qualifica o homicdio. b) De circunstncia que atenua a pena do agente; c) De causa que privilegia o agente; d) De causa que isente o agente de pena; GABARITO: 01-C 02-D 03-D 04-B 05-B 06-C 07-C 08-B 09-A 10-B 1) Quanto ao tempo de durao da execuo de pena privativa de liberdade, assinale a opo correta. a) Quando fixadas em mais de um processo, as penas devem ser cumpridas a comear por aquelas aplicadas para o crime de menor gravidade e assim progressivamente at o de maior gravidade, no havendo previso legal para o tempo de encerramento. b) Poder ser perptua, se assim dispuser lei complementar. c) Quando fixada em mais de um processo, a pena total resultar do somatrio de todas as condenaes, sem restrio quanto a limite mnimo ou mximo. d) No poder ser superior a trinta anos. 2) Quem pratica o crime contra a sade pblica de omisso de notificao compulsria de doena : a) o mdico. b) o policial de planto; c) o atendente; d) o auxiliar de enfermagem; 3) Qual o recurso cabvel contra deciso de 2 Instncia, no unnime, e desfavorvel ao ru: a) Carta Testemunhvel. b) Embargos de Nulidade. c) Recurso em Sentido Estrito. d) Recurso de Apelao. 4) Aponte a alternativa errada. Constitui exceo teoria monista do crime, adotada pelo Cdigo Penal: a) oferecer vantagem indevida a funcionrio pblico para determin-lo a retardar ato de ofcio; b) prestar auxlio, para subtrair-se ao da autoridade policial, o pai ao filho, que tenha sido autor de crime punido com recluso; c) casar pessoa solteira com pessoa casada; d) provocar aborto na gestante com o consentimento dela; 5) Dois ladres chegaram de carro em frente a uma residncia para a prtica de crime de furto. Porm, antes de descerem do veculo, foram obstados pela polcia, que os observava, e, levados para a Delegacia, lavrou-se o auto de priso em flagrante. Em relao aos agentes, marque a alternativa correta. a) Desistiram voluntariamente da prtica do delito. b) Praticaram tentativa de furto pelo concurso de duas pessoas. c) A inteno dos agentes constitui mero ato preparatrio impunvel. d) Iniciaram a prtica de crime de furto que no se consumou por circunstncias alheias vontade dos agentes, face chegada da polcia.

6) "A", acusando-se perante a autoridade de crime praticado por outrem, configura o delito de: a) auto-acusao falsa. b) denunciao caluniosa; c) comunicao de falso crime; d) calnia; 7) H somente uma alternativa correta em relao ao enunciado da questo. Pode-se afirmar, na seara criminal, que: a) todas as normas tm carter incriminador, mesmo as consideradas permissivas. b) no de sua exclusividade a definio de infraes e cominao de penas. c) nem todas as normas tm carter incriminador. d) o Estado exerce o "jus persequendi", que, em algumas circunstncias, dever se sobrepor s garantias constitucionais, por prevalncia do interesse pblico. 8) Assinale a alternativa CORRETA: Paulo, para defender-se de Joo, retira a arma que est na posse de Aldo. Haver: a) legtima defesa subjetiva e legtima defesa sucessiva. b) estado de necessidade e exerccio regular de direito. c) legtima defesa putativa e legtima defesa sucessiva, d) legtima defesa e estado de necessidade. 9) A tese de que o crime de concusso de natureza formal a) dificulta a legalidade de uma eventual priso em flagrante no ato do recebimento da propina exigida pelo agente. b) facilita a legalidade de uma eventual priso em flagrante no ato do recebimento da propina exigida pelo agente. c) dificulta para saber qual a pena cominada para o crime. d) facilita o entendimento de que possvel a sua forma tentada. 10) A nica hiptese abaixo que NO admite tentativa : a) peculato; b) latrocnio; c) induzimento ao suicdio; d) infanticdio; GABARITO: 01-D 02-A 03-B 04-B 05-C 06-A 07-B 08-D 09-A 10-C 1) Caio desejando manter relaes sexuais com Tcia, e sabendo que ela prostituta, prope-lhe a prtica mediante paga. Tcia lhe diz que no ir manter relaes com ele, nem mesmo mediante pagamento. Caio, ento, obtm a ajuda de seu amigo Mvio que, sob o pretexto de realizar uma fantasia sexual, contrata Tcia a prtica de relaes sexuais fantasiado, mantm relaes com Tcia, paga o combinado e, finalmente, retira sua mscara revelando o estratagema. Tcia comparece Delegacia de Polcia e narra o fato. A conduta de Caio: a) configura posse sexual mediante fraude b) configura estupro c) configura estelionato d) atpica 2) Quanto ao "locus delicti", o Cdigo em vigor adotou a teoria: a) da territorialidade; b) da personalidade; c) da universalidade;

d) da defesa; 3) Para os que defendem poder pessoa do sexo masculino ser condenada por crime cometido sob influncia de estado puerperal, fenmeno prprio e peculiar a mulheres, a justificao ser: a) Eis que homem e mulher concorrem para o fenmeno do puerprio, seria injusto considerar a agravante em relao mulher e dela isentar o homem co-autor; b) porque, em sendo o estado puerperal uma circunstncia pessoal de um dos agentes do crime, comunica-se obrigatoriamente ao co-autor; c) porque, em sendo o estado puerperal uma circunstncia elementar de crime, comunica-se ao co-autor; d) se o co-autor for pai do neonato, e s assim, a circunstncia se comunica dadas as regras que informam o crime prprio. 4) Cractoa, jogador de futebol, em uma partida normal e em jogada normal, provoca a queda de Ed Imundo que, em virtude do ferimento, vem a falecer. Cractoa praticou algum crime? a) No, pois agiu em exerccio regular de direito; b) Sim, leso corporal seguida de morte; c) Sim, tentativa de homcidio; d) No, pois agiu em estrito cumprimento do dever legal. 5) Para a consumao do crime de estupro, exigida(o) a) a introduo completa do pnis na vagina da vtima. b) somente a introduo parcial do membro viril na vagina da ofendida. c) a introduo completa do pnis na vagina da ofendida, com ejaculao. d) rompimento do hmen. 6) Mdico, funcionrio pblico, deu atestado falso a terceiro para habilit-lo a alguma vantagem de natureza pblica. Cometeu o crime de: a) falsidade de atestado mdico. b) falsidade ideolgica; c) certido ou atestado ideologicamente falso; d) falsidade de documento pblico; 7) "A", inimigo de "B", o procura e, em plena via pblica lhe desfere um pontap no rosto. Com o impacto sofrido, "B" vai ao solo e batendo com a cabea no meio-fio, vem a falecer: a) O Crime foi de leses corporais e homicdio em concurso formal. b) O Crime cometido foi de leses corporais seguida de morte. c) O Crime cometido foi de homicdio culposo. d) O Crime cometido foi de homicdio doloso. 8) Recm-nascido, com apenas seis (6) meses de gestao e com pouca possibilidade de sobrevivncia, foi expulso espontaneamente do ventre materno e, em seguida, teve sua morte abreviada, por ato violento da prpria me. A espcie de: a) Homicdio qualificado. b) Aborto. c) Infanticdio. d) Homicdio privilegiado. 9) Rogrio, com a inteno de causar a morte de Paulo, e sabendo que este coloca rao, todas as manhs, para um cachorro num terreno prximo a sua residncia, passa na vasilha destinada colocao do alimento do animal um veneno que acarreta a morte em algumas horas, com um simples contato do corpo. Entretanto, para surpresa de Rogrio, na manh esperada, em lugar de Paulo, comparece para alimentar o co o filho de seu desafeto, Lucas, que acaba por tocar a vasilha e contaminar-se. Com o escopo de afastar qualquer suspeita, Rogrio tranca Lucas num cmodo existente no local, impedindo-o de solicitar socorro. Em seguida, ao constatar que Lucas j havia falecido, Rogrio retira-lhe o relgio do pulso, guardando-o em sua residncia. Indique o(s) crime(s) perpetrado(s) por Rogrio:

a) tentativa de homicdio em relao a Paulo e homicdio culposo em relao a Lucas; b) latrocnio; c) homicdio qualificado e roubo; d) homicdio qualificado e furto; 10) Assinale a alternativa incorreta: a) prescrio penal a perda do direito de punir do Estado, causada pelo decurso do tempo fixado em lei; b) prescrio penal a perda do direito de agir do Estado, antes de transitada a sentena condenatria; c) perempo a perda do direito de prosseguir na ao, por inrcia ou abandono; d) decadncia a extino do direito de ao do ofendido, em razo do decurso do prazo que a lei fixa para o seu exerccio. GABARITO: 01-D 02-A 03-C 04-A 05-B 06-C 07-B 08-C 09-D 10-B 1) Assinale a Alternativa correta: a) a distino entre a teoria modificada do dolo e a teoria limitada do dolo, que, para esta o erro de proibio evitvel implica na punio do agente por crime culposo, enquanto para aquela o agente ser punido com a pena do crime doloso, podendo ser atenuada; b) o agente que, de qualquer modo, logo aps o crime, evita ou minora suas conseqncias, ser beneficiado por uma circunstncia atenuante; c) a condenao irrecorrvel a uma pena privativa de liberdade, pela prtica de um crime culposo, implicar a automtica revogao da suspenso condicional da pena daquele que estiver gozando de seu benefcio; d) os crimes contra a vida, a liberdade e o patrimnio do Presidente da Repblica ficam sujeitos lei brasileira, mesmo se cometidos em outro pas; 2) "A" fere e mata "B", por qualquer motivo, sem a finalidade de roubar; porm, aps o homicdio consumado, subtrai coisas de "B". "A" pratica: a) somente homicdio, pois este absorve o furto. b) homicdio em concurso formal com furto. c) homicdio em concurso material com furto. d) latrocnio. 3) A, condenado irrecorrivelmente no Brasil por vadiagem (trnsito em julgado da sentena em 01.12.96 e cumprimento da pena em 02.02.97), praticou tambm no Brasil a contraveno de perturbao do trabalho em 22.12.99. Partindo desses dados, pode-se dizer que a) A reincidente, devendo suportar efeitos dessa circunstncia agravante b) A s seria reincidente se a condenao anterior tivesse ocorrido no estrangeiro. c) A no reincidente porque o fato posterior no diz respeito a crime. d) A no reincidente porque foi anteriormente condenado por contraveno. 4) O curso da prescrio interrompe-se, exceto: a) pelo recebimento da denncia ou da queixa; b) pela deciso confirmatria da pronncia; c) pela sentena condenatria recorrvel; d) pelo acrdo confirmatrio de condenao; 5) Tarcsio logra em pleito de "habeas corpus" anular a sentena por vcio na fixao da pena: a) est anulada unicamente a parte do "decisum" que fixou a sano, mantida a concluso condenatria; b) no se concilia o "habeas corpus" com a discusso sobre critrio de fixao da pena; c) pelo princpio da "na reformatio in pejus" indireta a nova sano pode ser aplicada alm do que se fixa na deciso anterior anulada; d) o princpio da "na reformatio in pejus" s condiz com anulao de sentenas condenatrias sujeitas ao crivo recursal por fora de apelao (princpio da adequao recursal).

6) Assinale a alternativa correta: a) Em qualquer crime contra os costumes, o casamento do agente com a vtima causa de extino de punibilidade. b) No crime de estupro cometido mediante violncia real, o casamento da ofendida com terceiro causa de extino de punibilidade, caso ela no requeira o prosseguimento do inqurito policial ou da ao penal em sessenta dias. c) No crime de seduo, o concubinato entre o agente e a vtima causa de extino de sua punibilidade. d) No crime de rapto mediante violncia, o casamento do agente com a vtima causa de extino de sua punibilidade. 7) Pitgoras, dirigindo um veculo corsa, em alta velocidade e em sentido proibido colidiu com Muriel que trafegava pela avenida das Flores, com velocidade aproximada de 70 Km/h. No acidente morreu Jane e ficou gravemente ferido Gernio, passageiros do veculo conduzido por Pitgoras. Muriel, ciente de que no contribura para o acidente, deixou o local dirigindo o seu veculo que possua condio de uso. Pitgoras fugiu para se eximir da responsabilidade. Aps a fuga dos condutores dos veculos envolvidos no acidente, um taxista prestou socorro s vtimas, conduzindo-as para o hospital mais prximo. Nessa situao, segundo o Cdigo de Trnsito (Lei n 9.503/97); a) praticou Pitgoras o crime de homicdio e leso corporal culposos, sob a forma simples, em concurso formal heterogneo; b) a conduta de Muriel de se afastar do local do acidente, para fugir responsabilidade penal ou civil que porventura lhe pudesse ser atribuda, considerada tipo penal; c) a conduta de Muriel no pode ser tida como ilcita; d) praticou Muriel o crime de omisso de socorro; 8) Sob o aspecto da qualificao doutrinria dos crimes, no se pode afirmar: a) Crimes polticos relativos so aqueles que compreendem os delitos polticos mistos ou complexos. b) Crimes polticos puros so os de exclusiva natureza poltica. c) Os denominados crimes polticos imprprios so aqueles que ofendem simultaneamente a ordem polticosocial e um interesse privado. d) Existe o crime complexo em sentido amplo, quando um crime, em todas ou algumas hipteses contempladas na norma incriminadora, contm em si outro delito menos grave, necessariamente. 9) Assinale a alternativa correta: a) a embriaguez completa exclui a imputabilidade penal. b) a embriaguez voluntria no exclui a imputabilidade penal. c) a emoo e a paixo excluem a imputabilidade penal. d) quando se trata de embriaguez proveniente de caso fortuito e fora maior a pena aumentada de 1/3 a 2/3. 10) Quando o agente, disparando arma de fogo em direo a seu desafeto, mas, errando o alvo, vem a atingir terceira no visada, pode-se dizer que ocorreu: a) erro sobre pessoa. b) erro na execuo. c) erro sobre objeto. d) erro provocado por terceiro. GABARITO: 01-A 02-B 03-A 04-D 05-A 06-D 07-D 08-C 09-B 10-B 1) O Cdigo Penal, ao adotar o sistema vicariante, aboliu a aplicao sucessiva da pena e da medida de segurana, prevendo esta para os: a) autores de crimes, reconhecida a imputabilidade, com pena mxima abstratamente cominada superior a 10 anos; b) autores de crimes hediondos, reconhecida a imputabilidade, por imperativo legal;

c) menores, diante do fato de que, sendo inimputveis, no se lhes aplica pena; d) inimputveis, aps regular processo, restando absolvidos, por lhes faltar culpabilidade; 2) O lapso de 24 horas tem significativo papel no Cdigo de Processo Penal; quando trata de priso processual do acusado: a) limite temporal para a autoridade proceder priso em flagrante do infrator; aps cometer infrao penal, de boa tcnica que o infrator se resguarde oculto para fugir ao flagrante; b) limite temporal estabelecido para a soltura do acusado preso, contado a partir da priso, nos casos em que a lei lhe permita livrar-se solto; c) limite temporal estabelecido para a autoridade, pena de abuso e arbtrio, informar ao acusado preso em flagrante, por escrito, o motivo de sua priso, nome de condutor e de testemunhas ; d) limite estabelecido para a oitiva, pela autoridade policial, de acusado em liberdade ( meramente detido para averiguao ), sem priso preventiva ou temporria decretadas e sem flagrante lavrado. 3) Somente ocorre concurso material: a) entre crimes idnticos ou no, desde que ambos sejam dolosos. b) entre crimes idnticos, apenas; c) entre crimes heterogneos, apenas; d) entre crimes idnticos ou no; 4) Relativamente ao tempo, as lei temporrias so: a) Retroativas, se beneficiar o agente; b) Retroativas se, embora prejudicando o agente, beneficiarem a sociedade; c) Retroativas, independentemente de prejudicar ou beneficiar o agente; d) Ultrativas. 5) Aumenta-se a pena de um tero at a metade, se o crime de extorso (artigo 158 do Cdigo Penal): a) cometido por duas ou mais pessoas, e com emprego de armas, necessariamente. b) cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de armas. c) cometido por duas ou mais pessoas, e durante o repouso noturno. d) cometido por duas ou mais pessoas armadas e contra menores. 6) Assinale a opo incorreta. a) Se o sujeito, mediante violncia ou grave ameaa, pretende que a vtima realize determinado comportamento para que dela obtenha vantagem econmica devida, estar incidindo no crime de extorso dita comum ou "in genere". b) O crime de extorso indireta admite a modalidade tentada. c) A extorso mediante seqestro consuma-se com a privao da liberdade de locomoo da vtima por espao de tempo juridicamente relevante, sendo de todo despiciendo que o agente obtenha, efetivamente, a vantagem pretendida. d) A extorso mediante seqestro, simples ou qualificada, tentada ou consumada, crime hediondo, o que impede que o seu autor seja beneficiado com a anistia, a graa, o indulto, a fiana ou a liberdade provisria. 7) Marque a alternativa incorreta. No h crime quando o agente pratica o fato: a) mediante coao irresistvel. b) no exerccio regular de direito; c) em estrito cumprimento do dever legal; d) em estado de necessidade; 8) Antnio chama seu 'capanga' Marcelo e determina que mate seu desafeto Mrio. Marcelo se arma com uma clava, esconde-se atrs de uma rvore, mas, no momento em que Mrio passa, no tem coragem de golpe-lo e desiste. Diante disso, Antnio a) no responder por crime algum, pois Marcelo no chegou a dar incio execuo do homicdio. b) responder por tentativa de homicdio, em co-autoria. c) responder por crime de favorecimento pessoal.

d) responder por tentativa de homicdio, em co-autoria, com pena atenuada pela ocorrncia de arrependimento posterior. 9) A PRESCRIO: a) subseqente uma forma da prescrio da pretenso executria; b) da pretenso executria regula-se pela pena imposta, no se computando o acrscimo da continuao; c) da pena em abstrato regula-se pelo mximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, computandose inclusive o acrscimo da continuao; d) interrompe-se com o aditamento de denncia que altera a capitulao legal do fato. 10) No caso de concurso material de que forma incidir a prescrio? a) Incidir sobre a soma das penas. b) Incidir apenas sobre a pena mais leve c) Em caso de concurso material no possvel extinguir a punibilidade pela prescrio d) incidir sobre a pena de cada um, isoladamente. GABARITO: 01-D 02-C 03-D 04-D 05-B 06-A 07-A 08-A 09-B 10-D 1) Constitui(em) requisito(s) genrico(s) do crime: a) as circunstncias elementares do crime; b) a culpabilidade; c) conscincia e vontade; d) a tipicidade e antijuridicidade. 2) Se o agente, aps o abandono e conseqente exposio do abandonado a perigo concreto, reassume o dever de assistncia, ocorre a) arrependimento eficaz. b) desistncia voluntria. c) arrependimento posterior. d) consumao de crime de abandono de incapaz. 3) Annon Rab e Adonibaal, este com 19 anos de idade e aquele com 22 anos de idade praticaram homicdio simples. Ao conhecer de recurso em sentido estrito, o Tribunal de Justia reconheceu inpcia da denncia e rejeitou-a, j haviam se passado dez anos desde o dia em que o delito se consumara. Contra o despacho de recebimento da nova denncia Adonibaal impetrou Habeas-Corpus alegando constrangimento ilegal uma vez que haviam transcorrido mais de dez anos entre a prtica do delito e o recebimento da nova denncia. A prescrio foi reconhecida, entretanto o processo continuou contra Annon Rab, que foi condenado. Diante desse fato, assinale a alternativa correta: a) O Tribunal agiu corretamente pois somente o recebimento vlido da denncia causa de interrupo da prescrio e o benefcio legal assegurado a Adonibaal de natureza incomunicvel. b) O Tribunal violou o princpio da isonomia, ao conferir tratamento desigual aos co-rus; c) O Tribunal agiu incorretamente pois o recebimento da denncia causa interruptiva da prescrio; d) O Tribunal agiu incorretamente pois a prescrio da pretenso punitiva s se operaria aps vinte anos; 4) Qual dos requisitos abaixo relacionados no exigvel para a concesso do chamado 'sursis' simples? a) no cabimento da substituio da pena privativa de liberdade por restritiva de direito b) condenao pena privativa de liberdade no superior a dois anos c) reparao do dano d) no reincidncia em crime doloso em que a condenao anterior no tenha sido pena de multa

5) O inciso V do art. 121 do Cdigo Penal prev, como forma qualificada, a prtica do crime de homicdio "para assegurar a execuo, a ocultao, a impunidade ou vantagem de outro crime". Essa circunstncia um bom exemplo para explicar o que so crimes a) plurissubjetivos. b) preterdolosos. c) complexos. d) conexos. 6) O crime de suprimir ou reduzir tributos, ou contribuio social e qualquer acessrio, mediante omisso de informao s autoridades fazendrias no admite a) consumao b) tentativa c) exaurimento d) desistncia voluntria 7) A nica hiptese que NO constitui elemento do crime culposo : a) nexo de causalidade; b) imprevisibilidade; c) resultado involuntrio; d) impercia; 8) Para estabelecer o lugar do crime para efeitos penais, o Cdigo Penal Brasileiro adota a teoria; a) da prevalncia do interesse nacional; b) da ubiqidade; c) do resultado; d) da ao; 9) No tocante apelao, pode-se afirmar: I - no caso de apelao do Ministrio Pblico no interesse da defesa, a fuga do ru implica em desero do recurso; II - a apelao da sentena absolutria em crime de competncia do juiz singular impedir que o ru seja posto imediatamente em liberdade quando houver recurso da acusao e estiverem presentes, no caso, os pressupostos da priso preventiva; III - ocorre a reformatio in pejus indireta quando a sentena condenatria anulada em virtude de recurso exclusivo da defesa e, na Segunda sentena, vem a ser aplicada pena mais elevada ao ru; IV - se o recurso de apelao no conhecido, a deciso que se estabiliza a do juzo ou tribunal a quo; se o recurso conhecido, ainda que improvido e mantida integralmente a deciso anterior, a deciso do juzo ou tribunal ad quem substitui a do juzo ou tribunal a quo; V - no tem o Ministrio Pblico legitimidade para apelar nos crimes de ao penal privada exclusiva, se a sentena foi absolutria e o querelante no recorreu. a) I, II e III esto corretas b) III, IV e IV esto corretas c) I, II e IV esto corretas d) II, IV e V esto corretas 10) Excluem a imputabilidade penal: a) a emoo; b) a paixo; c) a embriaguez, voluntria ou culposa, pelo lcool ou substncia de efeitos anlogos; d) a embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou fora maior sendo o agente, ao tempo da ao ou da omisso, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato. GABARITO: 01-D 02-D 03-A 04-C 05-D 06-B 07-B 08-B 09-B 10-D

1) Quanto ao delito, so princpios informadores da extradio, EXCETO: a) Princpio da jurisdicionalidade. b) Princpio da especialidade. c) Princpio da identidade da norma. d) Princpio da legalidade. 2) O Cdigo Penal brasileiro adota as seguintes espcies de pena: a) privativas de liberdade, restritivas de direito, multa e medida de segurana. b) recluso, deteno e multa; c) privativas de liberdade, restritivas de direitos e de multa; d) privativas de liberdade e restritivas de direitos; 3) Paulo, maior, com a total ajuda de Pedro, menor de 18 (dezoito) anos, que jamais praticara furto anteriormente, subtraiu, durante a noite e mediante arrombamento, vrios objetos na residncia de Joaquim, que foram vendidos para Marcelo a preo de mercado. Qual das afirmativas falsa: a) Pedro inimputvel; b) a menoridade de Pedro beneficiar a Paulo; c) o crime de invaso de domiclio absorvido pelo crime mais grave, que o furto qualificado; d) Marcelo responder pelo crime de receptao culposa. 4) Como sabemos, na Lei dos Crimes Hediondos - Lei n 8.072/90 - consta norma reguladora dos crimes nela inseridos quando praticados por meio de quadrilha ou bando estabelecendo, para esse delito autnomo, a pena de recluso de trs a seis anos. Essa determinao legal a) conflita com o dispositivo da Lei de Entorpecente - Lei n 6.368/76 - que prev o crime de formao de quadrilha ou bando para o trfico, estabelecendo para esse delito autnomo pena idntica citada no enunciado da questo, dificultando saber qual legislao a ser aplicada. b) conflita com dispositivo da Lei de Entorpecente - Lei n 6.368/76 - que prev o crime de formao de quadrilha ou bando, para o trfico, com pena superior citada no enunciado da questo. c) est em pleno vigor, sem qualquer colidncia com outra legislao especial. d) conflita com dispositivo da Lei da Tortura - Lei n 9.455/97 - que trata do assunto. 5) Em sendo aplicada pena privativa de liberdade inferior a seis meses a ru primrio e de bons antecedentes, o juiz a) pode, facultativamente, substituir a pena pela de multa, se prevista como pena alternativa cominada ao crime; b) s deve operar a substituio, se, alm das condies constantes da letra anterior, concorrer o ofendido com sua aquiescncia; c) s deve substituir a pena pela de multa se prevista como pena alternativa ao crime e constar de proposta pelo Ministrio Pblico de aplicao imediata;; d) tem o poder - dever de substituir a pena privativa de liberdade pela de multa, ainda que no conste esta como pena alternativa ao crime descrito na parte especial do Cdigo Penal. 6) Analise os itens abaixo, considerando o Cdigo de Processo Penal, e assinale a alternativa correta: I - Para que o ru seja citado mediante precatria, basta que se encontre fora do territrio de jurisdio do juiz processante, seja onde for. II - A citao por edital pode ser feita mesmo quando o ru se encontra fora do territrio de jurisdio do juiz processante. III - Quando a citao realizada mediante precatria, vedado ao juiz deprecado determinar a citao do ru por mandado. a) Apenas os itens I e II esto corretos. b) Apenas o item III est correto. c) Apenas o item II est correto. d) Apenas o item I est correto. 7) Sob o aspecto da qualificao doutrinria dos crimes, no se pode afirmar:

a) Existe o crime complexo em sentido amplo, quando um crime, em todas ou algumas hipteses contempladas na norma incriminadora, contm em si outro delito menos grave, necessariamente. b) Crimes polticos puros so os de exclusiva natureza poltica. c) Os denominados crimes polticos imprprios so aqueles que ofendem simultaneamente a ordem polticosocial e um interesse privado. d) Crimes polticos relativos so aqueles que compreendem os delitos polticos mistos ou complexos. 8) O agente que pratica um crime de estupro e, em seguida, submete a vtima, mediante violncia, a ato libidinoso diverso da conjuno carnal, deve responder por a) estupro e atentado violento ao pudor, em concurso formal. b) estupro e atentado violento ao pudor, em concurso material. c) atentado violento ao pudor em carter continuado. d) estupro em carter continuado. 9) Entende-se por dolo normativo: a) a presena do dolo no tipo, de acordo com a teoria finalista da ao; b) a conscincia da ilicitude como integrante do dolo; c) o dolo como elemento da culpabilidade mas desvinculado da conscincia da ilicitude; d) o dolo como pressuposto da culpabilidade; 10) Crime contra a Administrao da Justia. Advogado devidamente constitudo retirou os autos em cartrio e os reteve por 06 (seis) meses. Intimado para efetuar a devoluo em 24 horas, f-lo decorridos 05 (cinco) dias. Houve comunicao OAB. Pergunta-se sobre a tipificao do crime ou de mera tentativa: a) a reteno dos autos desgua em comunicaes administrativas, passvel de multa. No h falar em crime ou tentativa. b) a reteno dos autos com posterior devoluo, desatendendo a prazo assinado pelo juiz, tipifica a tentativa. c) a reteno dos autos com posterior devoluo, ainda que desatendendo a prazo assinado pelo juiz, consubstancia o arrependimento eficaz. d) a reteno dos autos com devoluo posterior ao prazo assinado pelo juiz tipifica crime. GABARITO: 01-A 02-C 03-B 04-B 05-D 06-C 07-C 08-B 09-B 10-D 1) Somente ocorre concurso material: a) entre crimes idnticos ou no, desde que ambos sejam dolosos. b) entre crimes heterogneos, apenas; c) entre crimes idnticos, apenas; d) entre crimes idnticos ou no; 2) O Juiz de Direito da Comarca de Jupiri condena Mvio a pena de dois anos e trs meses de recluso, pela prtica do delito de furto, na sua forma qualificada. A defesa de Mvio interpe recurso apelatrio, alegando que o processo seria nulo, por falta de nomeao de curador, tendo em vista ser o acusado menor de 21 anos. Acrescente-se que o mencionado Juiz nomeou defensor dativo ao acusado, j que o mesmo no havia constitudo defensor de sua confiana. Assinale a alternativa correta: a) O processo no nulo, j que foi nomeado defensor dativo. b) O processo relativamente nulo, j que no foi nomeado curador. c) O processo absolutamente nulo, j que no foi nomeado curador. d) Todas as respostas acima esto incorretas. 3) Assinalar a alternativa correta: a) Segundo o princpio da personalidade da pena (art. 5, XLV/CF), a sano penal deve ser imposta ao autor material do delito. Como possui personalidade jurdica, a pessoa moral pode receber pena.

b) A teoria da fico de Savigny diz que a pessoa moral independente dos indivduos que a compem, um ser real que pode atuar mal, delinqir e ser punido. c) A Lei 9.605/98, quando dispe sobre os crimes contra o meio ambiente, adota a teoria da responsabilidade penal por emprstimo ou ricochete, porque imprescindvel a responsabilidade penal da pessoa natural, para haver responsabilidade penal da pessoa moral. d) No Direito brasileiro vige, em regra, o princpio societas delinquere potest. 4) Nos chamados crimes preterdolosos, ocorre: a) apenas a culpa "stricto sensu"; b) dolo na conduta antecedente e culpa no resultado; c) somente o dolo eventual; d) dolo especfico; 5) O Magistrado, ao fixar a pena atribuda ao ru, dever adotar o sistema trifsico para seu clculo. Entendese por este sistema que a) a pena-base deve ser fixada considerando-se as circunstncias judiciais, para, aps, serem aplicadas as circunstncias atenuantes e agravantes e, por fim, as causas de diminuio e de aumento de pena. b) a pena-base dever ser fixada em trs fases distintas, no importando a ordem em que sero analisadas as circunstncias judiciais, as causas de diminuio e de aumento de pena e as circunstncias atenuantes e agravantes. c) a pena-base fixada de acordo com a dosimetria de pena estabelecida pelo juiz, sempre considerando os trs tipos de pena existentes no nosso sistema penal. d) indispensvel que o juiz analise todas as trs circunstncias de aumento ou de diminuio de pena. 6) Pode ser sujeito passivo do delito de atentado violento ao pudor: a) somente a mulher; b) qualquer pessoa, homem ou mulher, com qualquer idade; c) qualquer pessoa maior de catorze e menor de dezoito anos; d) somente o homem. 7) As medidas assecuratrias so providncias de natureza processual que se destinam a evitar o prejuzo que adviria da demora na concluso da ao penal. Quanto s medidas assecuratrias incorreto afirmar: a) a hipoteca legal recai sobre bens imveis lcitos do ru visando futura reparao do dano ex delicto, e somente pode ser promovida depois de instaurada a ao penal; b) o seqestro pode ser decretado de ofcio, mediante representao da autoridade policial, a requerimento do ofendido ou do Ministrio Pblico quando o ofendido for pobre e o requerer; c) o seqestro, o arresto e a hipoteca legal sero levantados ou cancelados se, por sentena penal irrecorrvel, o ru for absolvido ou julgada extinta a punibilidade; d) o seqestro medida destinada a efetuar a constrio dos bens adquiridos com os proventos da infrao penal, somente decretado quando houver prova plena da provenincia ilcita dos bens; 8) A lei excepcional ou temporria aplicada ao fato praticado durante sua vigncia, a) embora no decorrido o perodo de sua durao. b) somente quando decorrido o perodo de sua durao. c) somente quando cessadas as circunstncias que a determinaram. d) embora decorrido o perodo de sua durao ou cessadas as circunstncias que a determinaram. 9) Nos crimes de ao pblica condicionada o inqurito policial somente ser iniciado: a) mediante queixa-crime; b) mediante representao do ofendido; c) de ofcio pela autoridade policial; d) por requisio do ministrio pblico. 10) A rixa qualificada ocorre quando, nesta hiptese abstrata contida na norma, houver morte ou leso corporal grave. Assim, em face dos termos da lei os referidos eventos devem ocorrer:

a) Durante a rixa. b) Antes e durante a rixa; c) Antes, depois e durante a rixa; d) Antes e depois da rixa; GABARITO: 01-D 02-A 03-C 04-B 05-A 06-B 07-D 08-D 09-B 10-A 1) Assinale a alternativa correta: a) quando se trata de embriaguez proveniente de caso fortuito e fora maior a pena aumentada de 1/3 a 2/3. b) a emoo e a paixo excluem a imputabilidade penal. c) a embriaguez voluntria no exclui a imputabilidade penal. d) a embriaguez completa exclui a imputabilidade penal. 2) No clculo da pena, a juiz dever considerar, sucessivamente, a) a menoridade da acusado, a tentativa e os antecedentes do agente. b) a concurso formal, o fato de o crime ter sida praticado contra ascendente e a personalidade do agente. c) As conseqncias da infrao, o crime continuado e a confisso espontnea. d) a culpabilidade do agente, a reincidncia e a tentativa. 3) Aponte a alternativa correta: a) a prescrio matria de ordem pblica. b) indulto sinnimo de anistia; c) livramento condicional extingue a multa; d) detrao equivale a remio de pena; 4) Como sabemos na hiptese de homicdio doloso praticado contra menor de 14 anos haver um aumento de pena para o agente. Essa determinao de acrscimo est a) expressa na Lei 8.072/90 - Lei dos Crimes Hediondos. b) inserida no 4 do art. 121 do Cdigo Penal, o mesmo pargrafo que trata de vrias hipteses de acrscimo relacionadas com a forma culposa. c) expressa na Lei 8.069/90 - Estatuto da Criana e do Adolescente quando define claramente o que so atos infracionais. d) num dos pargrafos do art.121 do Cdigo Penal mas no no mesmo que trata do acrscimo para a modalidade culposa. 5) correto afirmar: a) o curso da prescrio interrompe-se pela deciso confirmatria da pronncia. b) no caso de concurso de crimes, a extino da punibilidade no incidir sobre a pena de cada um isoladamente; c) a sentena que conceder perdo judicial ser considerada para efeitos de reincidncia; d) as penas mais leves prescrevem primeiro que as mais graves, quando aplicadas conjuntamente; 6) Delao premiada o instituto de a) direito penal e processual penal, em que o delator de crimes funcionais apenado com sensvel diminuio de pena. b) direito penal e processual penal, em que os co-autores so beneficiados com regime de cumprimento de pena mais brando, em virtude de terem obtido prmio de delao por bom comportamento na execuo da pena. c) direito penal, pelo qual o ru delata todos os detalhes envolvendo crimes contra a f pblica, obtendo a atenuao da pena. d) direito penal, pelo qual o participante e o associado de crimes hediondos que denunciarem autoridade bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, tero a pena reduzida de um a dois teros.

7) Joo Santos saiu de casa com o carro sem freio e na estrada imprimiu velocidade excessiva, fez ultrapassagem mal feita e colidiu com outro veculo. a) Nenhuma das respostas acima. b) No cometeu nenhum delito. c) Cometeu crime doloso. d) Cometeu crime culposo por imprudncia, negligncia e impercia. 8) Na extorso mediante seqestro, pode ser aplicada reduo de pena em razo do que doutrinariamente se denomina delao premiada, somente quando a) o crime cometido por quadrilha ou bando e, ainda que se diga inocente e noticie que no sabe onde est o seqestrado, o concorrente denuncia o fato autoridade. b) o crime cometido por pelo menos quatro pessoas, e uma delas delata o concorrente autoridade. c) o crime cometido por uma s pessoa e ela se entrega autoridade e indica onde est o seqestrado. d) o crime cometido em concurso e o concorrente denuncia-o autoridade, facilitando a libertao do seqestrado. 9) O FAZENDEIRO H E SURPREENDIDO POR FISCAIS DA D.R.T., MANTENDO TRABALHADORES RURAIS EM TRABALHO DE SOL A SOL, COM BREVE DESCANSO, NO PERODO - IO MINUTOS -, PARA DIGERIR POUCA RAO, QUE DOS MESMOS COBRA, IMPEDINDO-OS DE SAIR DO LOCAL DE TRABALHO. OUVIDOS, OS EMPREGADOS CONSENTEM COM ESTA SITUAO, QUE, DIZEM, ASSUMIRAM A QUE NO FICASSEM DESEMPREGADOS. a) Por estar o ilcito previsto em Tratado, ainda que pendente da aprovao parlamentar, cabe seja reconhecido como crime. b) H reduo condio anloga de escravo; c) O consentimento dos ofendidos impede a caracterizao de ilcito contra a liberdade; d) H crcere privado; 10) Walter, 20 anos, comete crime contra a honra do Presidente da Repblica, sendo apenado severamente por isto. Contudo, na anlise da execuo da pena, o Defensor Pblico nota que ocorreu a prescrio da pretenso punitiva de maneira retroativa. Assim, correto aduzir que a) so reduzidos de metade os prazos de prescrio quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de vinte e um anos, ou, na data da sentena, maior de setenta anos. b) por exceo, no so reduzidos os prazos prescricionais nos crimes contra o Presidente da Repblica. c) a reduo do prazo prescricional afastada se Walter for emancipado civilmente poca dos fatos. d) so reduzidos de metade os prazos prescricionais quando o sujeito ativo menor de vinte e um anos ou maior de setenta anos poca da prolao da sentena. GABARITO: 01-C 02-D 03-A 04-B 05-A 06-D 07-A 08-D 09-B 10-A 1) Assinale a alternativa correta: a) quando se trata de embriaguez proveniente de caso fortuito e fora maior a pena aumentada de 1/3 a 2/3. b) a emoo e a paixo excluem a imputabilidade penal. c) a embriaguez voluntria no exclui a imputabilidade penal. d) a embriaguez completa exclui a imputabilidade penal. 2) No clculo da pena, a juiz dever considerar, sucessivamente, a) a menoridade da acusado, a tentativa e os antecedentes do agente. b) a concurso formal, o fato de o crime ter sida praticado contra ascendente e a personalidade do agente. c) As conseqncias da infrao, o crime continuado e a confisso espontnea. d) a culpabilidade do agente, a reincidncia e a tentativa. 3) Aponte a alternativa correta:

a) a prescrio matria de ordem pblica. b) indulto sinnimo de anistia; c) livramento condicional extingue a multa; d) detrao equivale a remio de pena; 4) Como sabemos na hiptese de homicdio doloso praticado contra menor de 14 anos haver um aumento de pena para o agente. Essa determinao de acrscimo est a) expressa na Lei 8.072/90 - Lei dos Crimes Hediondos. b) inserida no 4 do art. 121 do Cdigo Penal, o mesmo pargrafo que trata de vrias hipteses de acrscimo relacionadas com a forma culposa. c) expressa na Lei 8.069/90 - Estatuto da Criana e do Adolescente quando define claramente o que so atos infracionais. d) num dos pargrafos do art.121 do Cdigo Penal mas no no mesmo que trata do acrscimo para a modalidade culposa. 5) correto afirmar: a) o curso da prescrio interrompe-se pela deciso confirmatria da pronncia. b) no caso de concurso de crimes, a extino da punibilidade no incidir sobre a pena de cada um isoladamente; c) a sentena que conceder perdo judicial ser considerada para efeitos de reincidncia; d) as penas mais leves prescrevem primeiro que as mais graves, quando aplicadas conjuntamente; 6) Delao premiada o instituto de a) direito penal e processual penal, em que o delator de crimes funcionais apenado com sensvel diminuio de pena. b) direito penal e processual penal, em que os co-autores so beneficiados com regime de cumprimento de pena mais brando, em virtude de terem obtido prmio de delao por bom comportamento na execuo da pena. c) direito penal, pelo qual o ru delata todos os detalhes envolvendo crimes contra a f pblica, obtendo a atenuao da pena. d) direito penal, pelo qual o participante e o associado de crimes hediondos que denunciarem autoridade bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, tero a pena reduzida de um a dois teros. 7) Joo Santos saiu de casa com o carro sem freio e na estrada imprimiu velocidade excessiva, fez ultrapassagem mal feita e colidiu com outro veculo. a) Nenhuma das respostas acima. b) No cometeu nenhum delito. c) Cometeu crime doloso. d) Cometeu crime culposo por imprudncia, negligncia e impercia. 8) Na extorso mediante seqestro, pode ser aplicada reduo de pena em razo do que doutrinariamente se denomina delao premiada, somente quando a) o crime cometido por quadrilha ou bando e, ainda que se diga inocente e noticie que no sabe onde est o seqestrado, o concorrente denuncia o fato autoridade. b) o crime cometido por pelo menos quatro pessoas, e uma delas delata o concorrente autoridade. c) o crime cometido por uma s pessoa e ela se entrega autoridade e indica onde est o seqestrado. d) o crime cometido em concurso e o concorrente denuncia-o autoridade, facilitando a libertao do seqestrado. 9) O FAZENDEIRO H E SURPREENDIDO POR FISCAIS DA D.R.T., MANTENDO TRABALHADORES RURAIS EM TRABALHO DE SOL A SOL, COM BREVE DESCANSO, NO PERODO - IO MINUTOS -, PARA DIGERIR POUCA RAO, QUE DOS MESMOS COBRA, IMPEDINDO-OS DE SAIR DO LOCAL DE TRABALHO. OUVIDOS, OS EMPREGADOS CONSENTEM COM ESTA SITUAO, QUE, DIZEM, ASSUMIRAM A QUE NO FICASSEM DESEMPREGADOS.

a) Por estar o ilcito previsto em Tratado, ainda que pendente da aprovao parlamentar, cabe seja reconhecido como crime. b) H reduo condio anloga de escravo; c) O consentimento dos ofendidos impede a caracterizao de ilcito contra a liberdade; d) H crcere privado; 10) Walter, 20 anos, comete crime contra a honra do Presidente da Repblica, sendo apenado severamente por isto. Contudo, na anlise da execuo da pena, o Defensor Pblico nota que ocorreu a prescrio da pretenso punitiva de maneira retroativa. Assim, correto aduzir que a) so reduzidos de metade os prazos de prescrio quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de vinte e um anos, ou, na data da sentena, maior de setenta anos. b) por exceo, no so reduzidos os prazos prescricionais nos crimes contra o Presidente da Repblica. c) a reduo do prazo prescricional afastada se Walter for emancipado civilmente poca dos fatos. d) so reduzidos de metade os prazos prescricionais quando o sujeito ativo menor de vinte e um anos ou maior de setenta anos poca da prolao da sentena. GABARITO: 01-C 02-D 03-A 04-B 05-A 06-D 07-A 08-D 09-B 10-A 1) EMPRESRIO QUE DEIXA DE RECOLHER, NA POCA PRPRIA, CONTRIBUIES PREVIDENCIRIAS ARRECADADAS DE SEUS EMPREGADOS E UTILIZA O DINHEIRO NA COMPRA DE OBRAS DE ARTE, PRATICA: a) crime apenado como se fora crime contra o sistema financeiro. b) crime contra a ordem tributria previsto na Lei n. 8.137/90; c) sonegao fiscal e apropriao indbita; d) crime contra a previdncia social e lavagem de dinheiro; 2) Assinale a alternativa correta. I - Os crimes de adultrio e bigamia so delitos plurissubjetivos, conhecidos como de conduta paralela. II - A antijuridicidade material um conceito pelo qual, alm da contrariedade com a norma, exige a ocorrncia de um resultado material. III - O veculo alvo de alienao fiduciria, utilizado na execuo de crime de trfico de entorpecentes, no est sujeito a confisco. IV - Computa-se, para fins de detrao, o tempo de priso decorrente de sentena condenatria recorrvel. V - Os crimes comissivos por omisso no admitem tentativa. a) As afirmativas I, II e V esto corretas. b) As afirmativas I, III e IV esto corretas. c) As afirmativas III e IV esto corretas. d) As afirmativas II e IV esto corretas. 3) No caso de concorrncia de culpas entre dois agentes no eventus delicti, deve o Juiz, ao prolatar sua deciso, a) reconhecer que a culpa de um dos agentes afasta a do outro. b) admitir que os dois agentes so responsveis pelo evento lesivo. c) declarar extinta a punibilidade de ambos os agentes. d) optar, na fixao da pena, pela compensao das culpas, atento ao princpio da eqidade. 4) Oferecida "exceo da verdade" em processo da competncia do primeiro grau de jurisdio contra pessoa que goza de foro privilegiado por prerrogativa de funo: a) o juiz ter a sua competncia prorrogada para processar e julgar a exceo da verdade. b) o processo dever ser remetido imediatamente ao Tribunal para admisso, ou no, da exceo; c) o processo, admitida a exceo, ser remetido ao Tribunal;

d) o processo continuar no juzo em que se encontra at a fase de julgamento da exceo, o qual dever ser feito pelo Tribunal competente; 5) O arrependimento posterior nos crimes cometidos sem violncia ou grave ameaa pessoa, reparado o dano ou restituda a coisa, at o recebimento da queixa, por ato voluntrio do agente permite: a) reconhecer causa obrigatria de diminuio de pena, que pode ser reduzida de um a dois teros; b) recepcionar atenuante; c) conceder ao sentenciado benefcio em sede de execuo penal; d) facultativa reduo de pena; 6) Em relao aos semi-imputveis, correto afirmar que tais indivduos no apresentam: a) capacidade total de discernimento e, por isso, estaro sujeitos a uma pena reduzida e uma medida de segurana b) capacidade total de discernimento e, por isso, estaro sujeitos a uma pena reduzida ou uma medida de segurana c) culpabilidade por no apresentarem potencial conhecimento da ilicitude d) capacidade de se auto-determinar, por no terem maturidade 7) A conduta tpica de iludir o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela sada ou pelo consumo de mercadoria configura: a) Contrabando. b) Fraude processual. c) Descaminho. d) Fraude fiscal. 8) Assinale a alternativa correta: a) Para a aplicao do regime aberto, observa-se exclusivamente o tempo da pena, que dever ser aplicado independente de outras causas. b) Aplica-se o regime aberto, no caso de condenao do agente a pena inferior a 5 (cinco) anos. c) Aplica-se o regime fechado de priso, no caso de condenao do agente a pena superior a 6 (seis) anos de recluso. d) Aplica-se o regime de priso semi-aberta, no caso de condenao do agente a 7 (sete) anos de recluso. 9) Se o agente, em virtude de perturbao de sade mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, no era inteiramente capaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se, de acordo com esse entendimento, a pena pode ser reduzida de a) um quinto a um tero. b) um tero metade. c) um a dois teros. d) um sexto a um tero. 10) Sobre aplicao da pena incorreto afirmar: a) As circunstncias atenuantes e agravantes so consideradas aps a fixao da pena-base. b) O desconhecimento da lei uma circunstncia atenuante. c) Atenua a pena ser o agente maior de 70 (setenta) anos na data da sentena. d) Na fixao da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, situao econmica da vtima. GABARITO: 01-A 02-C 03-B 04-C 05-A 06-B 07-C 08-D 09-C 10-D 1) O funcionrio pblico Antoles, que exerce cargo de agente administrativo, utilizou-se do servio de pintura de seu subordinado Paulo, tambm funcionrio pblico, levando-o por uma semana para a sua casa em Itaipava, onde o mesmo executou a pintura de todo o imvel de seu superior hierrquico. Antoles praticou:

a) fato atpico; b) crime de peculato de uso; c) crime de peculato desvio; d) crime de peculato apropriao indbita; 2) Constituem elementos do fato tpico culposo, exceto: a) resultado. b) previsibilidade objetiva; c) tipicidade; d) resultado voluntrio; 3) A inabilitao temporria para o exerccio de funo pblica cominada aos delitos de abuso de autoridade, previstos na Lei 4.898/65, quando aplicada de forma isolada e autnoma, tem a natureza de: a) pena principal b) pena acessria c) pena administrativa d) pena restritiva de direito 4) Quando o Juiz concede o perdo judicial significa que: a) no extingue a punibilidade b) extingue a punibilidade, mas, no entanto, ser considerado para efeitos de reincidncia c) foi extinta a ao penal, haja vista que trata-se de inexistncia do fato delituoso. d) A sentena que conceder o perdo judicial no ser considerada para efeitos de reincidncia 5) Assinale a assertiva INCORRETA: a) No crime de homicdio doloso praticado contra uma pessoa com 8 anos de idade incide a agravante do art. 61, II, "h" do Cdigo Penal (crime contra criana); b) Desobedincia crime de mera conduta, enquanto que abandono material crime permanente; c) Em delitos culposos de trnsito, cuja pena fixada inferior a seis meses, pode ser operada a substituio por uma pena de multa; d) A limitao de fim de semana uma pena substitutiva; 6) J. Roque condenado pela prtica do delito de estelionato. Ocorre que durante todo o andamento do processo, no foi possvel ao acusado exercer amplamente sua defesa, tendo sido inexistente sua defesa tcnica. Pergunta-se: A falta da defesa do acusado constitui: a) Nulidade absoluta, sendo o prejuzo do acusado presumido. b) Mera irregularidade. c) Nulidade relativa, devendo o prejuzo do acusado ser demonstrado. d) Todas as respostas acima esto incorretas. 7) A substituio da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos a) cabe nos crimes culposos se a condenao no for superior a quatro anos. b) no cabe para o condenado reincidente. c) pode ser feita apenas por multa, se a condenao for de um ano. d) no pode ser feita por multa, ainda que cumulada com restritiva de direitos, se superior a um ano. 8) Omitir dizeres sobre a nocividade de produtos em publicidade (Lei n 8.078/90, art. 61) configura: a) consumao antecipada b) impossibilidade de tentativa c) culpa consciente d) crime culposo 9) A falsidade de documento, reconhecida por deciso irrecorrvel, obrigar o Juiz a: a) requisitar Autoridade Policial a instaurao de inqurito policial.

b) setenciar o autor da falsidade em processo apartado. c) desentranhar o documento e remet-lo, com os autos do processo incidente, ao Ministrio Pblico. d) condenar o autor da falsidade no mesmo processo. 10) A relao de causalidade a) no est regulada, em nosso sistema, pela teoria da equivalncia dos antecedentes causais. b) normativa no crimes omissivos imprprios ou comissivos por omisso. c) dispensvel nos crimes materiais. d) imprescindvel nos crimes formais. GABARITO: 01-A 02-D 03-A 04-D 05-A 06-A 07-C 08-B 09-C 10-B 1) No que concerne ao erro na execuo, julgue os itens subseqentes. I Ocorre aberratio ictus com unidade simples quando o agente, por acidente ou erro no uso dos meios de execuo, atinge pessoa diversa da que pretendia ofender. II Se, por acidente ou erro no uso dos meios de execuo, for atingida outra pessoa, alm daquela visada pelo agente, aplica-se a regra do concurso formal para o clculo da pena. III Para a caracterizao do crime e suas circunstncias, consideram-se sempre as condies ou qualidades da pessoa atingida. Assinale a opo correta. a) Todos os itens esto certos. b) Apenas os itens II e III esto certos. c) Apenas os itens I e III esto certos. d) Apenas os itens I e II esto certos. 2) Nas agravantes pelo concurso de pessoas, pune-se mais gravemente: a) o coacto e o co-autor; b) o autor intelectual e o partcipe; c) o coacto e o partcipe; d) o autor intelectual, o autor mediato e o mercenrio. 3) "A" manteve conjuno carnal com "B", menor de 14 anos de idade, com o consentimento desta, mediante fundada convico de que "B" possua 16 anos de idade, j que em termos fsicos aparentava tal idade, sem prejuzo dela portar uma carteira de identificao de estudante, que dava conta de tal circunstncia, talvez porque fora falsificada, embora no de forma visvel. Nestes termos: a) "A" no praticou delito algum, porquanto agiu sob a hiptese de erro, que exclui o dolo. b) "A" no praticou delito algum contra "B", porque o consentimento da vtima afastaria o crime; c) "A" praticou contra "B" delito de estupro, mediante violncia ficta ou presumida; d) "A" praticou contra "B" delito de estupro mediante violncia real; 4) Assinale a alternativa CORRETA. O "sursis" no permitido quando o ru: a) menor de 70 anos, est condenado a um ano de recluso e reincidente em crime doloso, posto que j condenado a um ms de deteno por crime de ameaa; b) maior de 70 anos e est condenado agora, pela primeira vez, a quatro anos de recluso por crime doloso; c) reincidente em contraveno penal; d) reincidente em crime culposo; 5) correto dizer-se que, quando o agente produz dolosamente um incndio, mas logo depois, para salvar do sinistro um terceiro, vem a sacrificar a vida de outra pessoa, a) comete o crime de homicdio. b) age sob a gide do exerccio regular de direito. c) age sob a gide de estado de necessidade de terceiro. d) de reconhecer-se a inexigibilidade de outra conduta.

6) Considerando os posicionamentos sumulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Superior Tribunal de Justia (STJ), ainda em vigor, assinale a opo incorreta. a) H crime de latrocnio, quando o homicdio se consuma, ainda que no realize o agente a subtrao dos bens da vtima. b) O crime de extorso consuma-se independentemente da obteno da vantagem indevida. c) No crime de roubo, a intimidao feita com arma de brinquedo autoriza o aumento da pena. d) Comprovado no ter havido fraude, no se configura o crime de emisso de cheque sem fundos. 7) Assinale a alternativa CORRETA: a) A pena de prestao pecuniria se confunde com a multa reparatria. b) A pena de prestao pecuniria limitada a dois salrios mnimos. c) Se o ofendido propuser ao civil para reparao do dano e ocorrer condenao, desta ser descontada a prestao pecuniria. d) Recolhimento domiciliar tambm pena restritiva de direitos. 8) Segundo a teoria normativa pura, so elementos da culpabilidade: a) imputabilidade, possibilidade de conhecimento do injusto e exigibilidade de conduta diversa; b) imputabilidade, elemento psicolgico normativo - dolo ou culpa e exigibilidade de conduta diversa; c) inimputabilidade, exigibilidade de conduta diversa e possibilidade de conhecimento do injusto; d) inimputabilidade, possibilidade de conhecimento do injusto e elemento psicolgico normativo - dolo ou culpa; 9) Assinale a alternativa CORRETA 'A', 'B', 'C' e 'D' participam de um 'racha' ( corrida automobilstica sem licena da autoridade) em rua de pouco movimento, presentes vrias pessoas. Os veculos de 'B' e 'D' derrapam durante a disputa e se precipitam sobre a platia improvisada, matando duas pessoas. O processo correspondente dever indicar que: a) todos os participantes do 'racha' respondero pelas infraes ocorridas. b) 'B' responder por uma morte e 'D' por outra. c) 'A' e 'C' respondero por contraveno. d) s 'B' e 'D' respondero pelos crimes. 10) A retratao, como causa extintiva da punibilidade, s cabvel nos delitos: a) de falso testemunho e falsa percia. b) exclusivamente de ao penal privada; c) de calnia, difamao e falso testemunho; d) de injria, calnia e difamao; GABARITO: 01-D 02-D 03-A 04-A 05-A 06-C 07-C 08-A 09-A 10-C 1) A, imputvel, desejando vingar-se de vrias pessoas, joga, no recinto fechado em que estavam, gs txico, ofendendo a sade de algumas.A hiptese configura: a) concurso formal imprprio b) concurso material c) concurso formal prprio d) crime continuado 2) O homicdio praticado sob coao a que o agente poderia resistir implica no reconhecimento: a) de causa que qualifica o homicdio. b) de causa que privilegia o agente. c) de circunstncia que atenua a pena do agente.

d) de causa que isente o agente de pena. 3) Em relao ao tipo penal descrito no art. 219 do CP (rapto violento ou mediante fraude), a honestidade da mulher : a) elemento indicativo do tipo. b) elemento subjetivo do tipo; c) elemento objetivo do tipo; d) elemento normativo do tipo; 4) Quando um particular oferece vantagem indevida a um funcionrio pblico, para determin-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofcio, e este a recusa, ocorre: a) corrupo ativa em concurso com corrupo passiva. b) corrupo passiva em concurso com tentativa de corrupo ativa. c) corrupo ativa. d) corrupo ativa em concurso com tentativa de corrupo passiva. 5) Paulo, movido por um sentimento altrusta, assume a autoria de um crime de atropelamento de pedestre, cometido por sua namorada Lcia, dando origem abertura de inqurito policial sobre o fato. Qual o crime praticado, em tese, por Paulo? a) Denunciao caluniosa. b) Auto-acusao falsa. c) Comunicao falsa de crime. d) Favorecimento pessoal privilegiado. 6) O Princpio da Legalidade, aliado ao Princpio da Anterioridade, assegura que no h crime sem lei anterior que assim o defina. Considerando-se que o agente tenha sido condenado por sentena transitada em julgado, cujo crime a lei no mais considere como fato punvel, a) observar-se- aplicao do instituto do "sursis" (suspenso condicional da pena), se atendidos os seus requisitos ensejadores. b) Observar-se- cessao de todos os efeitos da sentena penal condenatria, inclusive quando em fase de execuo de sentena, em virtude dessa lei posterior. c) no se observar nenhum efeito, uma vez que a sentena com trnsito em julgado decide de forma definitiva o mrito da causa. d) observar-se- reduo da pena de um a dois teros, punindo-se o fato como crime tentado. 7) O consentimento do ofendido: a) corolrio do princpio da adequao social; b) extingue a culpabilidade nos delitos em que o tipo requer expressamente o no-consentimento (p. ex.: violao de domiclio - CP, art. 150); c) pode funcionar como causa supralegal de excluso da antijuridicidade quando decorrer de vontade juridicamente vlida do titular de um bem disponvel (p. ex.:crime de dano - CP, art. 163); d) irrelevante para o nosso direito penal; 8) O rapto violento ou mediante fraude, previsto no art. 219 do CP, crime contra os costumes. Para que haja sua consumao, faz-se necessrio que a) a ofendida permanea por longo lapso de tempo merc do agente, ainda que no afastada da sua rbita normal de vida. b) a mulher honesta seja arrebatada para fora de sua rbita normal de vida, de modo a recair sob o poder do agente. c) haja, to-somente, a subtrao da mulher honesta, nada importando que se a afaste de sua esfera de proteo legal. d) haja a prtica efetiva de ato libidinoso com a mulher honesta, que a finalidade ltima do agente. 9) Tcio, aps esconder no mato uma bicicleta que havia furtado, viu-se despojado dela por parte de Nvio, que a subtraiu para si, com pleno conhecimento da origem do velocpede. Pode-se afirmar que o segundo ladro

a) no responde por nenhum delito, porque subtraiu para si coisa j furtada. b) cometeu crime de receptao dolosa. c) cometeu crime de furto, em concurso com Tcio. d) cometeu crime de apropriao de coisa achada. 10) Pune-se o furto qualificado com Recluso de: a) 04 a 12 anos. b) 02 a 06 anos; c) 02 a 08 anos; d) 01 a 04 anos; GABARITO: 01-A 02-C 03-D 04-C 05-B 06-B 07-C 08-B 09-C 10-C 1) Em termos de prescrio, a sentena absolutria, da qual o Ministrio Pblico apela, pleiteando a condenao do ru, a) interrompe o prazo da prescrio superveniente. b) no interrompe o prazo da prescrio da pretenso punitiva. c) interrompe o prazo da prescrio retroativa. d) interrompe o prazo da prescrio da pretenso punitiva. 2) NA CONCEITUAO DE ATOS DE EXECUO: a) nenhuma das respostas anteriores correta. b) suficiente a presena de ameaa ao bem jurdico tutelado pela lei penal; c) tem-se admitido, em alguns crimes, atos que no constituem, a rigor, incio de realizao da conduta-ncleo; d) o Cdigo Penal adota o critrio material; 3) OS CRIMES PBLICOS: a) so crimes prprios; b) sempre tero como sujeito passivo a Unio Federal; c) so infraes potencial ofensivo; d) no admitem tentativa, nenhum deles. 4) Tcio, aps esconder no mato uma bicicleta que havia furtado, viu-se despojado dela por parte de Nvio, que a subtraiu para si, com pleno conhecimento da origem do velocpede. Pode-se afirmar que o segundo ladro a) no responde por nenhum delito, porque subtraiu para si coisa j furtada. b) cometeu crime de furto, em concurso com Tcio. c) cometeu crime de receptao dolosa. d) cometeu crime de apropriao de coisa achada. 5) Assinale a alternativa correta: a) quando se trata de embriaguez proveniente de caso fortuito e fora maior a pena aumentada de 1/3 a 2/3 b) a emoo e a paixo excluem a imputabilidade penal c) a embriaguez voluntria no exclui a imputabilidade penal d) a embriaguez completa exclui a imputabilidade penal 6) Com relao aos crimes de corrupo ativa e passiva correto afirmar: a) A corrupo passiva na modalidade solicitar, no exige a figura da corrupo ativa, pois a lei no pune quem cede ou aceita a solicitao de vantagem por parte de funcionrio pblico. b) O crime de corrupo, na modalidade ativa, art. 333 do Cdigo Penal, pune tanto quem oferece, promete vantagem indevida a funcionrio pblico, como quem cede ante a solicitao da vantagem pelo funcionrio.

c) A existncia da corrupo passiva importa, necessariamente, na existncia do crime de corrupo ativa. d) So sempre crimes de concurso necessrio ou bilateral. 7) Deformidade permanente (CP, art. 129, 2, IV) significa: a) perda anatmica; b) leso corporal irrecupervel; c) dano esttico; d) enfermidade incurvel. 8) Todas as condutas abaixo no admitem tentativa, exceto: a) Os crimes omissivos prprios. b) Os crimes unissubsistentes. c) Os crimes plurissubsistentes. d) Os crimes preterdolosos. 9) A pena aplicada ao homicdio qualificado : a) 05 a 12 anos; b) 12 a 30 anos; c) 10 a 20 anos; d) 15 a 30 anos. 10) Considera-se praticado o crime: a) no momento da ao ou da omisso do agente, ainda que seja outro o momento do resultado; b) no momento do resultado, independentemente do momento da ao ou omisso; c) sempre aps o momento do resultado; d) no perodo intermdio entre a ao ou omisso e o resultado. GABARITO: 01-B 02-C 03-A 04-B 05-C 06-A 07-C 08-C 09-B 10-A 1) Constitui crime de falso testemunho ou de falsa percia, conforme redao dada pela Lei n 10.268, de 28 de agosto de 2001, a) fazer afirmao falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intrprete em processo judicial, ou administrativo, inqurito policial, ou em juzo arbitral. b) fazer afirmao falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intrprete apenas em processo judicial e inqurito policial. c) fazer afirmao falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intrprete apenas em processo judicial. d) fazer afirmao falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intrprete apenas em administrativo e em juzo arbitral. 2) A exigiu de B, como garantia de dvida, abusando da situao, documento que poderia dar causa a procedimento criminal contra a me de B. Qual a figura tpica retratada pela ao de A? a) Extorso indireta. b) Extorso simples. c) Abuso de poder. d) Extorso cumulada com abuso de poder. 3) Arnbio e Bernardo, alta hora da noite, em via pblica, abordam Creso, um travesti que acabara de deixar a "boite" em que trabalha, constrangendo-o, mediante ameaa, a acompanh-los a um beco ermo nas proximidades. Ali, aps subtrair-lhe alguns pertences de valor, obrigam-no a manter relaes sexuais com o primeiro. Indique corretamente o(s) delito(s) realizado(s) por Bernardo: a) Roubo qualificado em concurso com estupro.

b) Roubo qualificado em concurso com atentado violento ao pudor. c) Furto qualificado em concurso com estupro. d) Furto qualificado em concurso com constrangimento ilegal. 4) Uma das alternativas abaixo est incorreta. Assinale-a. a) Nos crimes falimentares, a prescrio da pretenso punitiva de dois anos. b) No crime de trfico ilcito de entorpecentes, estando comprovado que o ru praticou o delito e semiimputvel, cumpre ao juiz absolv-lo e aplicar-lhe medida de segurana. c) Constitui forma tpica qualificada de porte ilegal de arma de fogo o fato de o agente possuir condenao anterior por crime contra a pessoa, contra o patrimnio e por trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins. d) Nos crimes de sonegao fiscal, o pagamento do tributo posteriormente denncia no extingue a punibilidade do agente. 5) Pratica o crime de exploso o agente que expe a perigo a vida, a integridade fsica ou o patrimnio de outrem, a) mediante exploso, arremesso ou simples colocao de engenho de dinamite ou de substncia de efeitos anlogos. b) apenas mediante arremesso ou simples colocao de engenho de dinamite ou de substncia de efeitos anlogos. c) apenas mediante exploso. d) apenas mediante arremesso ou simples colocao de engenho de dinamite ou de substncia sem efeitos anlogos. 6) Em regra, no se admite a tentativa nos crimes: a) preterdolosos, complexos, permanentes; b) culposos, permanentes, preterdolosos; c) culposos, preterdolosos, habituais; d) culposos, permanentes, habituais; 7) Se, por meio de imprensa, for cometido crime contra a honra de juiz de direito em razo de sua funo, a exceo da verdade ser admitida: a) na calnia, na difamao e na injria. b) na calnia e na difamao. c) na difamao e na injria. d) na injria e na calnia. 8) Em relao aos crimes fiscais incorreto afirmar: a) nenhuma das respostas anteriores. b) em hiptese alguma se pode presumir a fraude fiscal; c) a emisso de notas fiscais frias comprovadas documentalmente constitui o crime de falsidade ideolgica, contudo torna-se incabvel a impetrao de "habeas corpus" visando trancar o inqurito policial que se destina a apurar a existncia do delito; d) a infrao fiscal independe da boa f do contribuinte; 9) "Caio ofendeu a integridade fsica de "A", resultando a perda de um dos testculos". Responde por leso corporal: a) culposa - (129 6 resultado no se coaduna com dolo. Houve culpa). b) de natureza grave (129 1 III - debilidade permanente de membro, sentido ou funo); c) de natureza gravssima (129 2 III - perda ou inutilizao de membro, sentido ou funo); d) simples (artigo 129); 10) O Cdigo Penal prev em seu artigo 14, pargrafo nico, que a tentativa deve ser punida com a pena correspondente ao crime consumado, diminuda de um a dois teros. O critrio para tal diminuio de pena aferido a) pelo percurso entre o incio de execuo do crime e sua consumao.

b) pela personalidade e conduta social do ru. c) pela intensidade do dolo. d) pela gravidade do delito. GABARITO: 01-A 02-A 03-B 04-B 05-A 06-C 07-B 08-A 09-B 10-A 1) Na hiptese de legtima defesa, a) possvel seu reconhecimento em favor de quem atua contra excesso de outra legtima defesa, praticado pelo oponente. b) necessria a conscincia da injustia da agresso por parte do agressor. c) exigvel que a pessoa que se defende tenha antes procurado evitar a situao de confronto. d) a sua modalidade chamada putativa constitui excludente de ilicitude. 2) No dia 29.09.1983, no interior de um bar, Luciano, j penalmente responsvel, por contar, comprovadamente, 20 anos de idade, agrediu Flvio, namorado de sua irm, causando-lhe leses corporais que o impediram de trabalhar por cinqenta dias. Luciano denunciado e a denncia recebida em 30.06.1987. Vem a ser condenado em 19.01.1989, a pena de 1 ano e dez meses, sem que as partes tenham recorrido. Na hiptese, pode-se dizer que ocorreu a seguinte prescrio da pretenso: a) executria b) punitiva retroativa c) punitiva abstrata d) punitiva intercorrente 3) No caso de concurso material de que forma incidir a prescrio? a) Incidir sobre a soma das penas. b) Em caso de concurso material no possvel extinguir a punibilidade pela prescrio c) Incidir apenas sobre a pena mais leve d) incidir sobre a pena de cada um, isoladamente. 4) Reinaldo, ao jogar futebol profissional, pratica violncia esportiva contra um dos jogadores do time adversrio. correto afirmar que a) Reinaldo agiu em legtima defesa, o que constitui causa de excluso da antijuridicidade e de culpabilidade. b) Reinaldo cometeu crime de leses corporais culposas, previsto no artigo 129, pargrafo 6 do Cdigo Penal. c) somente haver crime a ser punido quando houver excesso do sujeito ativo, agindo Reinaldo com a inteno deliberada de desobedecer s normas esportivas, gerando resultados lesivos. d) caber Federao de Futebol definir, em processo prprio, se a agresso constitui crime a ser punido na esfera administrativa. 5) Pedro Pavo, absolutamente consciente, emitiu cheque sem suficiente proviso de fundos em poder do sacado. Recebida a denncia e praticamente encerrada a instruo, o advogado de Pedro Pavo carreou para os autos a prova de que o pagamento correspondente ao cheque que motivara a ao penal havia sido efetuado, com todos os acrscimos legais. O Juiz, na oportunidade da sentena considerar esse fato como causa: a) De iseno de pena. b) De converso da pena privativa de liberdade em penas de multa. c) De extino de punibilidade. d) As alternativas 'A', 'B' e 'C' esto erradas. Sabidamente, o Supremo Tribunal Federal proclamou atravs de smula que o pagamento de cheque emitido sem proviso de fundos, aps o recebimento da denncia, no obsta o prosseguimento da ao penal. 6) Um jovem da Capital foi ao interior, onde conheceu uma moa com 15 anos de idade, e que sempre viveu na zona rural em uma fazenda sem ter tido qualquer namorado. O rapaz, trs dias aps t-la conhecido, props-lhe mancebia e uma vida faustosa na Capital, caso ela cedesse, mantendo com ele conjuno carnal. A menina cedeu fugindo com o jovem para So Paulo. Uma semana aps, o rapaz mandou a jovem de volta para a casa dos pais. Pergunta-se, ser o jovem responsabilizado por:

a) somente rapto consensual. b) posse sexual mediante fraude e rapto consensual. c) corrupo de menores e rapto consensual; d) seduo e rapto consensual. 7) Assinale a alternativa incorreta: a) a ausncia de potencial conscincia da ilicitude d lugar ao erro de proibio; b) a autoria mediata hiptese de inexigibilidade de conduta diversa; c) a lei penal brasileira adotou a teoria limitada da culpabilidade; d) a obedincia hierrquica constitui hiptese de inculpabilidade, por ausncia de potencial conscincia do injusto; 8) A coao moral irresistvel e a obedincia hierrquica so admitidas como: a) causas excludentes da culpabilidade. b) causas dirimentes da imputabitidade; c) causas dirimentes da punibilidade; d) causas excludentes da ilicitude; 9) O Princpio da Legalidade tambm denominado de: a) Reserva Legal. b) Common Law. c) Analogia Legal. d) Liberdade Legal. 10) Assinale o enunciado correto: a) o erro acidental exclui o dolo e a culpa em sentido estrito; b) o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo e impede a punio por crime culposo; c) o erro evitvel exclui sempre a punio a ttulo de culpa em sentido estrito; d) tratando-se de erro essencial, os seus efeitos variam de acordo com sua natureza; o erro essencial invencvel exclui o dolo e a culpa, o erro essencial vencvel exclui o dolo mas no a culpa. GABARITO: 01-A 02-B 03-D 04-C 05-D 06-D 07-D 08-A 09-A 10-D 1) O particular que, agindo em concurso com funcionrio pblico e em razo da funo por este exercida, exige, para outrem, vantagem indevida comete o crime de a) corrupo ativa. b) trfico de influncia. c) advocacia administrativa. d) concusso. 2) Conforme a Constituio da Repblica, o julgamento dos crimes de responsabilidade cometidos por membros dos Tribunais Superiores da competncia do Supremo Tribunal Federal. So crimes de responsabilidade dos ministros do Superior Tribunal de Justia, exceto: a) no h lei definindo crimes de responsabilidade dos ministros do STJ. b) exercer atividade poltico-partidria; c) recusar-se prtica de ato que lhe incumba; d) alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a deciso ou o voto j proferido em sesso do tribunal; 3) A no paga a multa a que fora condenado, apesar de solvente. A conseqncia :

a) majorao de 1/3 do valor b) converso em recluso c) converso em deteno d) promoo de ao executria 4) Marque a alternativa correta numa das situaes. a) O conceito de licitude ou ilicitude, de jurdico ou injurdico, no conceito geral vlido para todo o ordenamento jurdico. b) No crime contra os costumes, a me da vtima, pobre no sentido legal, somente tem qualidade para oferecer representao com a autorizao do marido. c) A prescrio, depois da sentena condenatria com trnsito em julgado para a acusao, ou depois de improvido o seu recurso, regula-se pela pena imposta e pode ter por termo inicial data anterior ao recebimento da denncia ou queixa. d) No peculato, a qualidade funcional ativa imposta pelo tipo comunica-se aos demais participantes, no caso de concurso de pessoas, mas excetuando-se os particulares. 5) Na condescendncia criminosa: a) A tentativa inadmissvel. b) A tentativa admissvel. c) O resultado qualificado. d) A consumao antecipada. 6) Sabendo-se portador do vrus H.I.V. positivo, Carlos manteve relaes sexuais com Joana, a qual, em decorrncia desse contgio, e aps longo tratamento, veio a falecer. Carlos praticou crime de: a) Homicdio doloso. b) Crime de perigo em concurso com homicdio doloso. c) Homicdio culposo. d) Leso corporal gravssima com resultado morte. 7) O inimputvel por doena mental que pratica um fato penalmente tpico a) incide em evidente causa extrapenal de extino da punibilidade. b) sempre receber uma Medida de Segurana independente da sua periculosidade. c) sempre receber uma Medida de Segurana face sua evidente periculosidade. d) nem sempre receber uma Medida de Segurana. 8) Assinale a alternativa correta. a) O estrangeiro pode ser extraditado, ainda que o fato tenha sido alcanado pela prescrio, segundo a lei brasileira. b) No h culpabilidade quando o agente no possui sequer a potencial conscincia da ilicitude do fato tpico praticado. c) A lei brasileira inaplicvel a estrangeiro que cometer crime fora do Brasil. d) Um ms de priso sempre corresponde a 30 dias de priso. 9) Responde pelo resultado lesivo final o agente a) produtor da concausa superveniente relativamente independente, mesmo que sem culpa ou dolo. b) cuja conduta tpica e antijurdica, para produzi-lo, se conjuga a uma concausa preexistente da qual tinha cincia e cujos efeitos aceitou. c) cuja conduta tpica e antijurdica, para produzi-lo, se conjuga a uma concausa superveniente relativamente independente. d) sempre que sua conduta tpica o produziu. 10) Osvaldo anuncia no jornal da cidade que deseja vender sua motocicleta pelo preo de R$ 12.500, 00 (doze mil e quinhentos reais). Mvio, aps ler o anncio e com o propsito prvio de lesar o patrimnio de Osvaldo, se apresenta como comprador da mesma e conversa sobre o valor, as condies de pagamento, o estado de conservao da motocicleta e etc. Mvio oferece a Osvaldo o valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais) a vista o que aceito pelo mesmo, de imediato, porm Mvio solicita para que, ambos, possam dar uma volta na praa

com a motocicleta para 'sentir a mquina', o que feito. Aps Osvaldo levar Mvio na garupa da referida motocicleta e haver grande interesse na aquisio da mesma, Mvio solicita a Osvaldo que segure sua bolsa para que ele possa dar, sozinho, uma volta na praa e 'sentir mais uma vez a potncia do motor'. Osvaldo, segurando a bolsa de Mvio, lhe entrega a chave e Mvio sai devagar com a motocicleta e do outro lado da praa d adeus a Osvaldo e vai embora com a mesma, momento em que Osvaldo constata que a bolsa de Mvio estava cheia de papel e de pedras. Diante dos fatos, podemos afirmar que Mvio cometeu o crime de: a) receptao b) apropriao indbita c) estelionato d) furto qualificado mediante fraude GABARITO: 01-D 02-A 03-C 04-C 05-A 06-A 07-D 08-B 09-B 10-C 1) O pagamento do tributo devido e de seus acrscimos, antes do recebimento da denncia, nos crimes de sonegao fiscal, aps a edio da Lei 9.249/95, atualmente em vigor, configura: a) causa especial de extino de punibilidade b) arrependimento eficaz c) arrependimento posterior d) abolitio criminis 2) Assinale a alternativa incorreta: a) decadncia a extino do direito de ao do ofendido, em razo do decurso do prazo que a lei fixa para o seu exerccio. b) prescrio penal a perda do direito de agir do Estado, antes de transitada a sentena condenatria; c) perempo a perda do direito de prosseguir na ao, por inrcia ou abandono; d) prescrio penal a perda do direito de punir do Estado, causada pelo decurso do tempo fixado em lei; 3) "A" (comercirio) concorre com "B"(funcionrio pblico) para o crime de Peculato (CP, art. 312). Peculato crime prprio "A" responde por: a) peculato; b) crime diverso de "B"; c) peculato culposo; d) crime de particular contra a Administrao Pblica. 4) S h que se falar em extino de culpabilidade quando ocorre: a) Coao moral irresistvel. b) Erro na execuo. c) Resultado diverso do pretendido. d) Erro sobre pessoa. 5) Walter, 20 anos, comete crime contra a honra do Presidente da Repblica, sendo apenado severamente por isto. Contudo, na anlise da execuo da pena, o Defensor Pblico nota que ocorreu a prescrio da pretenso punitiva de maneira retroativa. Assim, correto aduzir que a) so reduzidos de metade os prazos de prescrio quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de vinte e um anos, ou, na data da sentena, maior de setenta anos. b) a reduo do prazo prescricional afastada se Walter for emancipado civilmente poca dos fatos. c) por exceo, no so reduzidos os prazos prescricionais nos crimes contra o Presidente da Repblica. d) so reduzidos de metade os prazos prescricionais quando o sujeito ativo menor de vinte e um anos ou maior de setenta anos poca da prolao da sentena. 6) Por fora do princpio da saisine, acolhido pelo nosso Cdigo Civil: a) desde a abertura da sucesso, o domnio e a posse da herana transmitem-se aos herdeiros;

b) o domnio e a posse da herana transmitem-se aos herdeiros capazes e legatrios, desde a abertura da sucesso; c) a posse da herana transmite-se aos herdeiros e legatrios, desde a abertura da sucesso; d) o domnio e a posse da herana transmitem-se somente aps o registro do formal de partilha no Registro de Imveis; 7) Pedro forneceu a seus amigos Gilberto e Mrio o horrio de abertura do cofre do banco em que trabalhava, para possibilitar-lhes a subtrao dos valores nele guardados. Depondo como testemunha no inqurito policial instaurado a respeito dos fatos, afirmou nunca t-los visto anteriormente, descobrindo-se, posteriormente, que no disse a verdade. No que se refere a Pedro, dever este responder pelo crime de a) furto qualificado pelo concurso de agentes. b) furto qualificado pelo concurso de agentes, em concurso formal com o crime de falso testemunho. c) falso testemunho e crime de furto qualificado pelo abuso de confiana, em concurso material. d) furto qualificado pelo concurso de agentes, em concurso material com o crime de falso testemunho. 8) Em receiturio mdico em branco, que lhe foi arranjado, um empregado inseriu falso atestado sobre sua capacidade laborativa, falsificando a assinatura do profissional, entregando-o ao INSS para fins de benefcio. Em tese, a conduta do empregado configura o crime de a) falsidade ideolgica. b) falsidade de documento particular. c) uso de documento falso. d) falsidade de atestado mdico. 9) Para a aplicao da pena deve o Magistrado: a) Fixar-se, apenas, na culpabilidade do Ru; b) Fixar-se na intensidade do dolo ou grau de culpa; c) Fixar-se nos seus antecedentes; d) Pautar-se pelos critrios legais e recomendados pela doutrina para ajust-la ao seu fim social e adequ-la ao seu destinatrio e ao caso concreto. 10) Mirtes comprou diversos presentes de natal em uma loja de departamentos pagando com cheque. Esqueceu de conferir o saldo bancrio e o cheque terminou sendo devolvido. O ato de Mirtes, de passar o cheque sem a necessria proviso de fundos: a) no tem qualquer implicao penal, apenas cvel; b) corresponder ao delito do art.171, 2, inciso VI, a depender do valor do cheque; c) corresponde ao delito do art. 171, 2, inciso VI; d) corresponder ao delito do art. 171, mas na sua forma simples ("caput") j que no teve a inteno de passar o cheque sem fundos. GABARITO: 01-A 02-B 03-A 04-A 05-A 06-A 07-A 08-B 09-D 10-A 1) O erro de tipo: a) isenta de pena; b) erro sobre a ilicitude do fato; c) exclui o dolo; d) sempre exclui dolo e culpa. 2) Deixando o condenado solvente de pagar multa que lhe foi imposta na sentena condenatria transitada em julgado e, no tendo sido requerido o seu parcelamento, nem determinado o desconto sobre seus vencimentos, a sano pecuniria ser: a) convertida em pena de deteno na base de um dia de deteno para cada dia-multa b) convertida em pena restritiva de direito c) convertida em pena de priso simples

d) considerada dvida de valor 3) Assinale a afirmao correta. I - A prescrio da pretenso executria tem efeito "ex tunc". II - A prescrio retroativa tem efeito "ex nunc". III - O perdo judicial tem efeito "ex nunc", na forma do entendimento atual do STJ. IV - O perdo judicial tem efeito "ex tunc", na forma do entendimento atual do STJ. V - O dolo de conseqncias necessrias uma forma de dolo direto. a) As afirmaes II, IV e V esto corretas. b) As afirmaes III e V esto corretas. c) As afirmaes I, II e IV esto corretas. d) As afirmaes IV e V esto corretas. 4) "H", SERVIDOR PBLICO, APREGOANDO ESTA CONDIO, A QUE SE SEGUEM ATOS DE GRAVE AMEAA, LOGRA FAZER COM QUE "Z" DEMOLISSE PEQUENA CONSTRUO QUE "Z" TINHA DENTRO DE SEU PRPRIO LOTE, PORQUE "H" SENTIA-SE INCOMODADO COM TAL CONSTRUO: a) h constrangimento ilegal. b) h exerccio arbitrrio das prprias razes; c) h extorso; d) h concusso; 5) A pronncia (art. 408 do CPP) tem a natureza jurdica de: a) deciso interlocutria mista no terminativa b) sentena que extingue o proceso com julgamento do mrito c) deciso interlocutria mista terminativa de mrito d) sentena que extingue o proceso sem julgamento do mrito 6) "A", desconhecendo a inteno e at mesmo a presena de "B", desferiu um tiro contra "C", no exato momento em que "B" adotava o mesmo comportamento. "C" faleceu, no se identificando o autor do disparo. a) Ocorreu co-autoria de homicdio. b) "A" e "B" respondem por tentativa de homicdio, absolvidos do delito consumado, por falta de provas da autoria. c) "A" responde por homicdio e "B", por tentativa desse delito. d) "B" responde por homicdio consumado e "A", pela mobilidade tentada. 7) Dentro do tema "concurso de crimes" quais figuras mais se aproximam em termos de sua composio? a) Crime continuado com vtimas diversas e concurso material homogneo. b) Crime continuado com concurso formal. c) Concurso material com concurso formal sem desgnios autnomos. d) Crime continuado com vtimas diversas e concurso material heterogneo. 8) Durante uma partida de futebol, que terminou num conflito entre jogadores, o torcedor Raimundo invade o campo e passa a distribuir socos e pontaps nos contendores, um dos quais vem a sofrer ferimentos graves, causados por outra pessoa envolvida no tu multo. A infrao penal cometida por Raimundo caracteriza-se como a) contraveno de vias de fato. b) crime de leso corporal grave. c) participao em rixa qualificada. d) participao em crime de rixa simples. 9) NO QUE DIZ RESPEITO A PENAS: a) inexiste pena de recolhimento domiciliar. b) no abuso de autoridade so aplicadas autnoma ou alternadamente; c) cominadas cumulativamente, em lei especial, penas privativas de liberdade e pecuniria, defeso a substituio da priso por multa; d) inexiste pena de publicao da condenao na imprensa;

10) Assinale a alternativa CORRETA: Absolvido em processo-crime porque teria agido sob o plio da legtima defesa putativa, o ru acionado pela vtima, no juzo cvel, para haver indenizao pelas leses sofridas. No seu modo de ver, o que poder acontecer? a) O ru poder ser obrigado a indenizar, apesar da absolvio na rea criminal. b) Embora ilcito o ato, a absolvio afastou a reparao pretendida. c) A deciso na rea criminal afastou a indenizao pleiteada. d) No cabe pedido de indenizao porque o ato no foi ilcito. GABARITO: 01-C 02-D 03-D 04-A 05-A 06-B 07-A 08-C 09-C 10-A 1) A pena privativa de liberdade numa sentena condenatria com trnsito em julgado para o Ministrio Pblico e com apelao da defesa: a) servir como parmetro para o clculo da prescrio retroativa visto a impossibilidade da "reformatio in pejus". b) servir como parmetro para o clculo da prescrio superveniente ou intercorrente. c) no poder servir como parmetro de clculo para qualquer tipo de prescrio em face da ausncia do trnsito em julgado. d) servir como parmetro para o clculo da chamada e contestada "prescrio antecipada". 2) Durante uma partida de futebol, que terminou num conflito entre jogadores, o torcedor Raimundo invade o campo e passa a distribuir socos e pontaps nos contendores, um dos quais vem a sofrer ferimentos graves, causados por outra pessoa envolvida no tu multo. A infrao penal cometida por Raimundo caracteriza-se como a) contraveno de vias de fato. b) crime de leso corporal grave. c) participao em rixa qualificada. d) participao em crime de rixa simples. 3) Joo subtrai uma furadeira pertencente a seu vizinho Jos, sem que este saiba disto, com o intuito de us-la para pendurar um quadro na sala de sua casa, devolvendo-a intacta, minutos depois, no mesmo lugar. Jos descobre tal fato. Na hiptese, ocorreu a) roubo simples - art. 157, caput, do Cdigo Penal. b) furto de uso, que fato atpico. c) furto simples - art. 155, caput, do Cdigo Penal. d) apropriao indbita - art. 168, caput, do Cdigo Penal. 4) Constituem elementos do fato tpico culposo, exceto: a) resultado voluntrio; b) tipicidade; c) previsibilidade objetiva; d) resultado. 5) O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade no pode ser superior a: a) 35 anos. b) 30 anos. c) 20 anos. d) 50 anos. 6) O arrependimento posterior nos crimes cometidos sem violncia ou grave ameaa pessoa, reparado o dano ou restituda a coisa, at o recebimento da queixa, por ato voluntrio do agente permite:

a) facultativa reduo de pena; b) recepcionar atenuante; c) conceder ao sentenciado benefcio em sede de execuo penal; d) reconhecer causa obrigatria de diminuio de pena, que pode ser reduzida de um a dois teros; 7) Depreende-se da teoria extrema da culpabilidade: a) exige-se no dolo apenas a potencialidade do conhecimento do injusto, desprezando-se a real e atual conscincia da ilicitude; b) entende que a conscincia da antijuridicidade, no faz parte do dolo, mas sim da culpabilidade; c) entende que o dolo integrado pela conscincia da antijuridicidade, nos termos da teoria psicolgica da culpabilidade; d) fundamenta-se na teoria causal da conduta, exigindo-se no dolo somente a potencialidade do conhecimento do injusto. 8) A exigncia da anterioridade da lei fundamento essencial do princpio: a) "in dubio pro reo"; b) da especialidade; c) da isonomia; d) da legalidade. 9) Estudando-se a Lei n 6.368/76 - Lei Antitxicos verifica-se que a conduta culposa por parte do agente a) no est ali prevista ficando, portanto, atpica. b) no est prevista visto que a lei exige sempre o dolo direto. c) est prevista como um dos crimes nela descritos. d) est prevista como caso de diminuio de pena para o usurio. 10) Se o agente lesiona levemente a vtima, sabendo de seu estado de gravidez, e esta vem a abortar em virtude da ao do ru, o agente responder por a) perigo para a vida ou sade de outrem. b) leses graves. c) leses gravssimas. d) leses leves. GABARITO: 01-B 02-C 03-B 04-A 05-B 06-D 07-B 08-D 09-C 10-C 1) A pena aplicada ao homicdio qualificado : a) 05 a 12 anos; b) 10 a 20 anos; c) 12 a 30 anos; d) 15 a 30 anos. 2) Apropriar-se de bens ou rendas pblicas, ou desvilos em proveito prprio ou alheio (Decreto n 201, de 27 de fevereiro de 1967) a) crime de ao pblica. b) crime punido apenas com recluso e multa; c) crime de ao privada. d) crime punido apenas com deteno e multa. 3) A respeito das penas, o Cdigo Penal adotou o sistema vicariante. Por ele, o Juiz pode: a) aplicar ao condenado pena restritiva de direitos ou medida socioeducativa. b) e deve aplicar ao condenado pena privativa de liberdade e pena restritiva de direitos. c) aplicar ao condenado pena privativa de liberdade e medida de segurana, cumulativamente. d) aplicar ao condenado pena privativa de liberdade ou medida de segurana.

4) O crime de corrupo passiva, definido no art. 317 do Cdigo Penal ("Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da funo ou antes de assumi-la, mas em razo dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.") classificado pela doutrina como crime a) imprprio. b) prprio. c) de mo prpria. d) de culpa imprpria. 5) Funcionrio pblico "A" deixa, propositadamente, a porta do prdio da repartio aberta, sabendo que seu amigo, no funcionrio "B", ir nele penetrar e subtrair objetos valiosos da administrao. Neste caso, a) "A" responder por peculato-apropriao e "B", por furto simples. b) "A" responder por peculato culposo e "B", por peculato-furto. c) ambos respondero por peculato-furto. d) "A" responder por peculato-furto e "B", por peculato-apropriao. 6) "A" (Prefeito Municipal) determina ao funcionrio responsvel pelos pagamentos da Prefeitura no descontar o valor do imposto de renda de seus vencimentos. O Prefeito comete crime contra a(o) a) Unio Federal e o Municpio b) Municpio c) Estado d) Unio Federal 7) Um agiota, havendo emprestado determinada quantia, exigiu do devedor documento com data em branco em que declarava ter recebido aquela importncia para depositar no dia seguinte em certo banco. O muturio foi avisado que, se no dia aprazado no pagasse a soma mutuada e mais os juros onzenrios, ele preencheria a data no documento e daria queixa Polcia por apropriao indbita. Com sua ao, o agiota descreveu um tipo do Cdigo Penal: a) extorso; b) apropriao indbita; c) extorso indireta; d) ameaa. 8) No que diz respeito prova penal, assinale a alternativa correta : a) todas as provas tem valor relativo. b) o juiz no pode reintervir na produo das provas; c) h no nosso sistema legal a pr-fixao hierrquica das provas; d) a confisso do acusado constitui prova plena; 9) Segundo a teoria finalista, em sua verso hoje dominante, a classificao tcnica e analtica mais rigorosa dos elementos subjetivos do crime dispe que o a) dolo integra a antijuridicidade e a culpa integra o tipo. b) dolo e a culpa integram o tipo. c) dolo e a culpa integram a culpabilidade. d) dolo integra o tipo e a culpa integra a culpabilidade. 10) Juntamente com o meliante "Gato", menor de 18 anos, os marginais Arnbio, Brutus e Creso combinam praticar roubos em postos de gasolina e lojas de convenincia, abertos de madrugada. Ao visitarem o primeiro estabelecimento, um frentista suspeita dos mesmos e comunica-se com a polcia. Dois deles, ao iniciarem o assalto a mo armada, loja de convenincia, so impedidos pela ao policial e presos em flagrante, enquanto os dois outros logram evadir-se do local, sendo identificados posteriormente. Indique os delitos praticados pelos mesmos: a) Roubo qualificado. b) Quadrilha ou bando armado. c) Roubo qualificado em concurso com corrupo de menor.

d) Quadrilha ou bando armado combinado com tentativa de roubo qualificado. GABARITO: 01-C 02-A 03-D 04-B 05-C 06-B 07-C 08-A 09-A 10-D 1) O porte de arma branca, a exemplo de navalha, punhal, peixeira, estilete, faca, canivete, faco de mato e at o chamado soco ingls, evidenciada a vontade do agente de utilizao para fins de ataque ou defesa, configura: a) crime contra a incolumidade pblica; b) contraveno do porte ilegal de arma, pois a Lei n 9.437/97 no transformou tal conduta em crime; c) mero ilcito administrativo; d) crime previsto na Lei n 9.437/97, que instituiu o Sistema Nacional de Armas, estabelecendo condies para o registro e para o porte de arma de fogo; 2) O homicdio praticado sob coao a que o agente poderia resistir implica no reconhecimento: a) de causa que qualifica o homicdio. b) de causa que privilegia o agente; c) de circunstncia que atenua a pena do agente; d) de causa que isente o agente de pena; 3) A coao moral irresistvel causa de: a) excluso da antijuridicidade b) excluso da tipicidade c) excluso da culpabilidade d) extino da punibilidade 4) A substituio da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos a) no pode ser feita por multa, ainda que cumulada com restritiva de direitos, se superior a um ano. b) no cabe para o condenado reincidente. c) pode ser feita apenas por multa, se a condenao for de um ano. d) cabe nos crimes culposos se a condenao no for superior a quatro anos. 5) O agente que, dolosamente, impede o socorro ao suicida que se arrependera do ato extremado e tentava buscar auxlio, comete a) fato penalmente irrelevante. b) crime de induzimento ao suicdio. c) crime de homicdio. d) crime de omisso de socorro. 6) O comerciante que alterar seu livro mercantil verdadeiro, para obter reduo de ICMS, praticar: a) crime contra a f pblica; b) crime contra a ordem tributria; c) crime contra a ordem social; d) crime contra a ordem econmica; 7) No interior de um navio mercante brasileiro, no Porto de Amsterd, foi cometido um crime por brasileiro. A Holanda no se interessa pelo fato. a incidncia da lei brasileira decorre do principio da: a) especialidade. b) territorialidade; c) personalidade; d) legalidade; 8) "A" (comerciante) falsifica documento e com ele comete estelionato. Segundo smula do Superior Tribunal de Justia, h

a) dois crimes b) crime de falso c) crime contra o patrimnio d) crime contra o patrimnio se o falso, no caso, exaurir a potencialidade lesiva 9) Comprovada por prova pericial a semi-imputabilidade do ru, pode o Juiz, sob tal fundamento: a) isentar o ru de pena; b) diminuir a pena ou aplicar medida de segurana; c) diminuir a pena e impor medida de segurana; d) absolver o ru. 10) CAC DEPRESSIVO contratou JUVENAL MERCENRIO, dizendo-lhe pretender que JUVENAL matasse um inimigo dele, e que pagaria uma boa soma em dinheiro por isso. Aceito o servio e pago o combinado, JUVENAL MERCENRIO, aproveitando-se da escurido da noite, devidamente escondido, alvejou a pessoa que CAC lhe assegurara passaria pelo local apontado. Aps o fato, verificou-se que a vtima alcanada fora o prprio CAC DEPRESSIVO, que sobreviveu, mas ficou com deformidade permanente. Na realidade, CAC, desiludido da vida que levava, contratara a prpria morte, j que no tinha coragem para matar-se, detalhe que JUVENAL desconhecia, acreditando tratar-se de um suposto inimigo de CAC. Em vista dos fatos, JUVENAL praticou a) tentativa de homicdio qualificado, e CAC no praticou crime. b) favorecimento ao suicdio, e CAC praticou auto-leso. c) tentativa de homicdio qualificado, mediante erro provocado por terceiro, e CAC praticou tentativa de homicdio. d) leso corporal consumada, e CAC praticou tentativa de homicdio consentido. GABARITO: 01-B 02-C 03-C 04-C 05-C 06-B 07-A 08-D 09-B 10-A 1) Responde pelo resultado lesivo final o agente a) sempre que sua conduta tpica o produziu. b) cuja conduta tpica e antijurdica, para produzi-lo, se conjuga a uma concausa superveniente relativamente independente. c) cuja conduta tpica e antijurdica, para produzi-lo, se conjuga a uma concausa preexistente da qual tinha cincia e cujos efeitos aceitou. d) produtor da concausa superveniente relativamente independente, mesmo que sem culpa ou dolo. 2) Aps acirrada discusso, Edmundo Valncia ameaa Antonio Pedro, dizendo que iria mat-lo. Inicialmente, Antonio Pedro no levou a srio a referida ameaa. No entanto, sete meses aps o fato e amedrontado com a m reputao de Edmundo, o ofendido resolve tomar as medidas legais adequadas ao caso. O que poder ser feito legalmente contra Edmundo? a) Nada poder ser feito contra Edmundo, pois decaiu o direito de representao do ofendido; b) O ofendido poder oferecer representao contra Edmundo pelo delito de ameaa; c) Nada poder ser feito contra Edmundo, pois decaiu o direito de queixa do ofendido; d) O ofendido poder oferecer queixa-crime contra Edmundo, pela prtica do delito de ameaa. 3) As normas penais em branco: a) existem em dispositivos que requerem do operador jurdico conhecimento tcnico, sempre da resultando a sua incompletude. b) nem sempre necessitam de outros dispositivos legais para serem completadas. c) apresentam-se incompletas, reclamando sempre outras normas legais. d) so praticamente inexeqveis. 4) Potiguar um silvcola que vive em Braslia, onde freqenta escola de ensino mdio. Vem ele a cometer crime de estupro com 19 anos de idade. Potiguar a) dever ser considerado inimputvel por desenvolvimento mental incompleto.

b) semi-imputvel. c) inimputvel. d) imputvel. 5) Rogrio, amigo ntimo de Rubens, comenta com este que vai assaltar o Banco "Y" na manh de segundafeira, pedindo que guarde segredo. No dia do roubo, Rogrio preso e diz polcia que Rubens sabia disto. Portanto, diante desta hiptese, correto afirmar que a) Rogrio responde pelo crime de roubo e Rubens ter a pena diminuda de um a dois teros por participao de menor importncia. b) Rubens partcipe, eis que tinha cincia do crime a ser praticado por Rogrio. c) somente Rogrio autor do crime de roubo. d) Rogrio autor e Rubens co-autor. 6) Sobre obedincia hierrquica e coao irresistvel: I. para caracterizar a obedincia hierrquica a relao de subordinao se pode fundamentar no direito administrativo, nas relaes trabalhistas, familiares e religiosas; II. para o acolhimento da exculpante da obedincia hierrquica deve haver o estrito cumprimento de ordem no manifestamente ilegal, porque, se a ordem for legal, o problema deixa de ser de culpabilidade, podendo caracterizar causa de excluso de ilicitude; III. a coao irresistvel que exclui a culpabilidade a moral; tratando-se de coao fsica irresistvel, o problema no de culpabilidade, mas sim de fato tpico, que no existe em relao ao coato por ausncia de conduta voluntria; IV. na hiptese de coao resistvel, no haver excluso da culpabilidade penal do coagido, mas uma reduo da sua pena pelo acolhimento de uma causa de diminuio prevista na parte geral do Cdigo Penal; V. o coator ser sempre punvel: na coao irresistvel, na condio de autor mediato, na coao resistvel, na condio de co-autor ou de partcipe na medida de sua culpabilidade. a) somente II e V esto corretas; b) II, III e V esto corretas; c) I, III e IV esto corretas; d) I, II e III esto corretas; 7) A relao de causalidade a) no est regulada, em nosso sistema, pela teoria da equivalncia dos antecedentes causais. b) normativa no crimes omissivos imprprios ou comissivos por omisso. c) dispensvel nos crimes materiais. d) imprescindvel nos crimes formais. 8) A conduta do sujeito que seqestra pessoa com o fim de obter, para si, como condio ou preo do resgate, o pagamento da dvida, tipifica: a) o crime de extorso mediante seqestro; b) o crime de exerccio arbitrrio das prprias razes; c) o crime de crcere privado; d) o crime de constrangimento ilegal. 9) O funcionrio que patrocina interesse privado perante a administrao pblica, valendo-se de sua qualidade, comete o crime de a) advocacia administrativa. b) explorao de prestgio. c) trfico de influncia. d) prevaricao. 10) Na prtica de delitos de estupro e de atentado violento ao pudor pode advir resultado qualificador. Assim, se constatada leso corporal de natureza grave ou a vtima morta h concurso material entre os crimes contra os costumes e contra a pessoa e: a) presente o dolo em relao leso corporal de natureza grave ou morte;

b) o resultado no for procurado ou desejado pelo autor; c) existir nexo de causalidade entre a violncia empregada pelo agente e o resultado; d) o resultado tido como forma qualificadora imputado ao agente a ttulo de culpa em sentido estrito; GABARITO: 01-C 02-A 03-A 04-D 05-C 06-B 07-B 08-B 09-A 10-A 1) Em termos de prescrio, a sentena absolutria, da qual o Ministrio Pblico apela, pleiteando a condenao do ru, a) interrompe o prazo da prescrio superveniente. b) interrompe o prazo da prescrio retroativa. c) no interrompe o prazo da prescrio da pretenso punitiva. d) interrompe o prazo da prescrio da pretenso punitiva. 2) Assinale a alternativa CORRETA: Absolvido em processo-crime porque teria agido sob o plio da legtima defesa putativa, o ru acionado pela vtima, no juzo cvel, para haver indenizao pelas leses sofridas. No seu modo de ver, o que poder acontecer? a) O ru poder ser obrigado a indenizar, apesar da absolvio na rea criminal. b) A deciso na rea criminal afastou a indenizao pleiteada. c) Embora ilcito o ato, a absolvio afastou a reparao pretendida. d) No cabe pedido de indenizao porque o ato no foi ilcito. 3) Uma das causas relacionadas abaixo no interrompe a prescrio. Assinale-a: a) deciso confirmatria da pronncia; b) sentena condenatria recorrvel; c) pronncia; d) acrdo confirmatrio da condenao. 4) M resolve matar X. Emboscado M atira sobre um vulto, supondo ser X. Todavia, a pessoa concretamente visada era, na verdade, Y. Erra o tiro e acerta Z que passava ao fundo. Como que se enquadra a situao? a) "Error in personna" e "aberratio ictus". b) "Error in personna" e erro sucessivo (dolo geral); c) Erro sucessivo (dolo geral) e "aberratio criminis"; d) "Aberratio delicti" e "aberratio ictus"; 5) Comete crime de denunciao caluniosa o advogado que, recebendo incumbncia de cliente, requer providncia de carter penal em nome do mesmo, sendo certo que este imputa falsamente crime contra terceira pessoa. Tal afirmao a) totalmente correta, pois que inexistente o crime anterior. b) totalmente incorreta, pois o advogado se limitou a orientar o cliente de acordo com os dados por ele fornecidos. c) correta, mas dependente de assinatura de seu cliente, reafirmando a conduta delitiva da parte adversa. d) incorreta, mas subordinada representao da parte adversa. 6) DOIS POLICIAIS FEDERAIS E UM FISCAL DA RECEITA FEDERAL, COM COLETES IDENTIFICADORES E PORTANDO ARMAS, INTERCEPTAM UM NIBUS, EM REGIO PRXIMA FRONTEIRA. ADENTRAM AOS GRITOS E MANDAM OS SACOLEIROS ENTREGAR-LHES AS CAIXAS DE CIGARROS BRASILEIROS TIPO EXPORTAO, ADQUIRIDOS NO PARAGUAI. TO LOGO OS SACOLEIROS FAZEM A ENTREGA, OS POLICIAIS E O FISCAL MANDAM O MOTORISTA DO NIBUS PROSSEGUIR A VIAGEM. TRATA-SE DE: a) roubo; b) extorso; c) concusso;

d) constrangimento ilegal e abuso de autoridade. 7) Caio porque quer matar, fere Beatriz que, entretanto, morta no hospital, por efeito de uma injeo trocada que lhe ministra o enfermeiro. Caio responde por: a) homicdio preterdoloso (dolo no antecedente e culpa no conseqente). b) homicdio culposo; c) homicdio doloso (dolo eventual); d) tentativa de homicdio; 8) No caso de concorrncia de culpas entre dois agentes no eventus delicti, deve o Juiz, ao prolatar sua deciso, a) optar, na fixao da pena, pela compensao das culpas, atento ao princpio da eqidade. b) declarar extinta a punibilidade de ambos os agentes. c) admitir que os dois agentes so responsveis pelo evento lesivo. d) reconhecer que a culpa de um dos agentes afasta a do outro. 9) Mrio Antonio comparece 9 Delegacia de Polcia e requer a instaurao de inqurito policial contra Pedro, pela prtica do crime de furto, que sabe no ter sido cometido pelo ltimo. Aps a anlise da notcia de crime apresentada por Mrio, a autoridade policial determina a instaurao de inqurito policial. Assinale a alternativa correta. a) Mrio no praticou ilcito penal. b) Mrio praticou o crime de denunciao caluniosa. c) Mrio praticou o crime de falsa comunicao de crime. d) Mrio praticou o crime de falso testemunho. 10) Se o agente falsifica ideologicamente documento, do qual faz posteriormente uso, ocorre: a) apenas um crime de falso. b) concurso formal destas infraes. c) crime continuado. d) concurso material dos crimes de falsidade ideolgica com o de uso de documento falso. GABARITO: 01-C 02-A 03-D 04-A 05-B 06-C 07-D 08-C 09-B 10-A 1) Em hiptese de absolvio proferida em processo iniciado por queixa do ofendido, o Ministrio Pblico a) poder apelar da sentena em caso de ao privada exclusiva. b) nunca poder apelar da sentena. c) poder apelar da sentena independentemente da espcie da ao penal. d) poder apelar da sentena em caso de ao privada subsidiria da pblica. 2) Conforme o Cdigo Penal, ao terceiro que em concurso participa de crime de furto praticado pelo marido contra a mulher, na constncia da sociedade conjugal, aplica-se: a) em qualquer caso, a regra da imunidade penal absoluta que beneficiar o marido; b) a regra da imunidade penal relativa que poder beneficiar o marido; c) a regra da imunidade penal absoluta, apenas se a circunstncia de natureza pessoal for do seu conhecimento; d) no se aplica a regra da imunidade penal, respondendo pelo crime. 3) Em relao aos fatos que podem, em tese, configurar os chamados crimes agravados pelo resultado, a) o agente apenado segundo as regras do crime continuado, considerado o fato conseqente como continuao do antecedente. b) o agente que dolosamente o produziu responde, na verdade, por crime autnomo, se existente e que corresponda a tal resultado. c) por ele responde quem objetivamente lhe tenha dado causa, ainda que sem dolo ou culpa.

d) por ele s responde o agente que o tiver causado com dolo, direto ou eventual. 4) O fenmeno da ultratividade da lei penal a) est circunscrito s leis excepcionais ou temporrias. b) pode ocorrer em outra hiptese alm das previstas nas leis excepcionais ou temporrias. c) est impedido por ferir mandamento constitucional. d) ocorre na vacatio legis e nada tem com leis excepcionais ou temporrias. 5) A dispara, com animus necandi, a sua arma contra B, supondo tratar-se de C e atinge, por descuido, to somente D que se encontrava, nas proximidades. Em termos de teoria do erro, qual o enquadramento da situao? a) Error in persona simultneo com aberratio delicti. b) Dolus generalis com error in persona. c) Aberratio criminis simultneo com aberratio ictus. d) Aberratio ictus simultneo com error in persona. 6) Funcionrio pblico 'A' deixa, propositadamente, a porta do prdio da repartio aberta, sabendo que seu amigo, no funcionrio 'B', ir nele penetrar e subtrair objetos valiosos da administrao. Neste caso, a) 'A' responder por peculato-apropriao e 'B', por furto simples. b) ambos respondero por peculato-furto. c) 'A' responder por peculato culposo e 'B', por peculato-furto. d) 'A' responder por peculato-furto e 'B', por peculato-apropriao. 7) As espcies de pena previstas no Cdigo Penal vigente so: a) restritivas de direitos; multa; regime fechado. b) privativas de liberdade; restritivas de direitos; multa. c) privativas de liberdade, interdio temporria de direitos; multa. d) restritivas de direitos; multa; prestao de servios comunidade. 8) A chamada prescrio retroativa regula-se pela pena aplicada e se verifica nos prazos fixados em lei a) que no sofrem qualquer acrscimo, seja o condenado primrio ou reincidente. b) quando houver deciso condenatria transitada em julgado para a Acusao, desde que pendente apelao da Defesa. c) ainda que pendente recurso da Acusao objetivando o aumento da pena privativa de liberdade. d) que so aumentados de um tero se o condenado for reincidente. 9) COM REFERNCIA AOS CRIMES CONTRA O HONRA, INCORRETO AFIRMAR: a) No constitui injria a opinio desfavorvel da crtica artstica ou literria. b) A calnia versa sobre fato criminoso, enquanto a injria ofende a dignidade ou decoro da vtima. c) A difamao consiste na imputao de fato ofensivo reputao da vtima; a injria pode consistir em violncia ou vias de fato. d) No crime a injria ou difamao irrogada em juzo pela parte ou seu procurador. 10) O curso da prescrio interrompe-se, exceto: a) pelo recebimento da denncia; b) pela deciso confirmatria da pronncia; c) pela pronncia; d) pela sentena condenatria irrecorrida; GABARITO: 01-D 02-D 03-B 04-B 05-D 06-B 07-B 08-A 09-D 10-D 1) Aponte o enunciado falso.

a) exemplificativo o rol de causas de extino de punibilidade, constante do Cdigo Penal. b) possvel falar-se em estado de necessidade recproco e impossvel dizer-se de legtima defesa recproca. c) Pode-se dizer que a condenao irrecorrvel do sentenciado a pena privativa de liberdade ou a pena restritiva de direitos, por crime culposo ou contraveno, durante o perodo de prova, causa de revogao obrigatria do sursis. d) Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as fraes de dia e, quanto multa, tambm se desprezam fraes. 2) Assinale a alternativa correta: a) Em caso de concurso formal de crimes, dolosos ou culposos, se eles resultarem de desgnios autnomos, as penas aplicam-se cumulativamente; b) A relevncia causal de qualquer conduta omissiva somente fica caracterizada quando o omitente podia e devia agir para evitar o resultado e no o faz dolosa ou culposamente; c) No caso de aplicao cumulativa das penas de deteno ou recluso, cabe ao Juiz decidir qual ser executada primeiro; d) Se, por erro na execuo do crime, sobrevm resultado diverso do pretendido, mas ocorre tambm o resultado pretendido, aplica-se a regra do concurso formal; 3) Sobre os crimes de difamao e injria correto afirmar: a) a difamao consiste na imputao de fato ofensivo reputao da vtima; a injria pode consistir em violncia ou vias de fato; no crime a injria ou difamao irrogada em juzo pelo procurador da parte; b) a difamao consiste na imputao de fato ofensivo reputao da vtima; a injria pode consistir em violncia ou vias de fato; crime a injria ou difamao irrogada em juzo pela parte ou seu procurador; c) a injria consiste na ofensa da dignidade ou decoro da vtima; a injria no pode consistir em violncia ou vias de fato; no crime a injria ou difamao irrogada em juzo pela parte ou seu procurador; d) a injria consiste na ofensa da dignidade ou decoro da vtima; a injria no pode consistir em violncia ou vias de fato; crime a injria ou difamao irrogada em juzo pela parte ou seu procurador. 4) Carlos briga com Mrcio em um bar, e termina enfiando-lhe uma faca na barriga, causando-lhe leses de natureza grave. Para se enquadrar o fato como tentativa de homicdio ou leso corporal grave, preciso: a) atentar para a inteno de Carlos, desde que a sede da leso seja distante de algum rgo vital. b) atentar para a inteno de Carlos; c) atentar para o tempo de recuperao - se ultrapassar trinta dias, teremos tentativa de homcidio; d) atentar para a sede da leso - se prxima a um rgo vital, teremos tentativa de homicdio; 5) Determinado sujeito, mediante violncia ou grave ameaa, pretende que uma outra pessoa realize determinado comportamento para que ele obtenha uma devida vantagem econmica. Crime cometido: a) estelionato. b) exerccio arbitrrio das prprias razes. c) extorso. d) injria consistente em violncia. 6) Na sistemtica do conflito aparente de normas penais, aponte a alternativa errada: a) o princpio da consuno tambm denominado princpio da alternatividade. b) para se constatar a relao primariedade-subsidiariedade deve-se analisar o fato "in concreto"; c) considera-se especial uma norma penal em relao a outra geral, quando rene todos os elementos desta, acrescidos de mais algum, denominado especializante; d) os princpios utilizados para solucionar esta espcie de conflito so a especialidade, a subsidiariedade e consuno; 7) Analisando o nosso Cdigo Penal, verifica-se, dentro do tema " do tempo do crime ", que a teoria do resultado: a) excepciona a teoria da ubiqidade. b) excepciona a teoria da atividade. c) mero sinnimo da teoria da atividade. d) no foi adotada nesse mandamento legal.

8) Agabe, conhecido comerciante na cidade de Campina Verde/MG, a fim de praticar crime de estelionato, deliberadamente dirige-se at o 1 cartrio extrajudicial de sua cidade. L chegando, apresenta determinado documento pblico devidamente assinado, solicitando ao tabelio o reconhecimento de sua firma. Este, examinando que a assinatura lanada no documento no pertence a Agabe, mesmo assim, de forma silenciosa, reconhece a assinatura como verdadeira, outorgando-lhe f. De posse do referido documento, Agabe consuma o delito pretendido. Conclui-se: a) A conduta deliberada e consciente do tabelio, muito embora no o tome co-autor do delito praticado por Agabe, o faz cmplice. b) "In casu", a conduta praticada pelo tabelio infringe o disposto no art. 299 do C.P. (falsidade ideolgica). c) No caso em tela no se pode enquadrar o tabelio no delito inserido no art. 171 do C.P., considerando que sua conduta amolda-se ao crime previsto no art. 297 do estatuto repressivo (falsificao de documento pblico). d) N.D.A. 9) Para o crime de rapto consensual consta razovel diminuio de pena quando foi ele praticado "para fim de casamento". Essa reduo de pena, se aplicada, significa que o a) casamento efetivamente ocorreu. b) casamento no ocorreu. c) crime de rapto foi exaurido. d) crime de rapto no foi exaurido. 10) O art. 19 da Lei n 6.368/76 dispe ser isento de pena o agente que, em razo da dependncia, ou sob o efeito de subsncia entorpecente ou que determine dependncia fsica ou psquica, proveniente de caso fortuito ou fora maior, era, ao tempo da ao ou da omisso, qualquer que tenha sido a infrao penal praticada, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. A hiptese caracteriza: a) inimputabilidade; b) excluso de ilicitude; c) perdo judicial; d) excluso de antijuridicidade. GABARITO: 01-C 02-D 03-A 04-B 05-B 06-D 07-B 08-D 09-B 10-A 1) O agente instiga a gestante a fazer auto-aborto mediante curetagem e esta vem a falecer em virtude das manobras abortivas, sem que o agente quisesse o evento morte da gestante. Nessa hiptese, o agente responder a) apenas pelo crime de auto-aborto como co-autor. b) pelo crime de auto-aborto, qualificado pela morte da gestante. c) pelo crime de auto-aborto na condio de partcipe e homicdio culposo. d) apenas pelo crime de auto-aborto na condio de partcipe. 2) Rosa Flores vai ao seu escritrio de advocacia, tendo em vista ter recebido uma correspondncia, com aviso de recebimento, que a intimava a comparecer ao IX Juizado Especial Criminal, no dia 23 de maio de 1998, para a realizao de uma audincia preliminar. Ao final da mencionada narrativa, a Sra. Rosa faz a seguinte pergunta: " O que so infraes penais de menor potencial ofensivo ? " Voc, ento, responder corretamente que : a) Consideram-se infraes penais de menor potencial ofensivo, de acordo com a Lei 9.099/95, somente os crimes a que a lei comine a pena mnima igual ou inferior a 1 (um) ano, excetuados os casos em que a lei preveja procedimento especial. b) Consideram-se infraes penais de menor potencial ofensivo, de acordo com a Lei 9.099/95, todas as contravenes penais e todos os crimes a que a lei comine a pena mnima igual ou inferior a 1 (um) ano; c) Consideram-se infraes penais de menor potencial ofensivo, de acordo com a Lei 9.099/95, as contravenes penais e os crimes a que a lei comine a pena mxima no superior a 1 (um) ano, excetuados os casos em que a lei preveja procedimento especial;

d) Consideram-se infraes penais de menor potencial ofensivo, de acordo com a Lei 9.099/95, as contravenes penais e os crimes a que a lei comine a pena mnima igual ou inferior a 1 (um) ano, excetuados os casos em que a lei preveja procedimento especial; 3) A faculdade presidencial de conceder indulto a) s pode ser limitada pelo contedo de dispositivos constitucionais. b) pode ser limitada por dispositivos contidos nas normas constitucionais, bem como na legislao ordinria. c) ato poltico e, como tal, no pode sofrer qualquer limitao de ordem normativa. d) abrange a possibilidade de reduzir penas, resultantes de condenaes j transitadas em julgado, por qualquer crime ou contraveno. 4) O homicdio praticado sob coao a que o agente poderia resistir implica no reconhecimento: a) De causa que isente o agente de pena; b) De circunstncia que atenua a pena do agente; c) De causa que privilegia o agente; d) De causa que qualifica o homicdio. 5) Qual o dito que est errado? a) A unificao de penas um incidente da execuo e o recurso cabvel, na hiptese, o agravo em execuo. b) A Lei Federal n 9034/95 (que dispe sobre a utilizao de meios operacionais para a preveno e represso de aes praticadas por organizaes criminosas), admite a progresso do regime fechado no caso do condenado por crime decorrente de organizao criminosa. c) No caso de conflito entre dois juzes competentes da execuo, um do Paran e o outro de Santa Catarina, a competncia para julg-lo do Superior Tribunal de Justia. d) A prtica de crime culposo enseja obrigatoriamente a regresso no respectivo regime de cumprimento de pena, o mesmo no acontecendo com a contraveno. 6) Certa mulher deu luz dois gmeos, matando o primeiro, quando se separou de seu ventre, e o segundo a golpes de tamanco, quando a cabea surgiu na abertura vulvar. Perante nossa lei: a) ambos constituem infanticdio porque a me estava necessariamente sob a influncia do estado puerperal; b) ambos constituem aborto, porque o produto da concepo no houvera completado ainda o processo fisiolgico da gravidez; c) o primeiro constitui homicdio ou infanticdio, conforme as condies da parturiente, mas o segundo configura aborto; d) ambos os casos constituem homicdio ou infanticdio, conforme as condies da parturiente; 7) Para a fixao da pena-base, o juiz deve considerar a) as circunstncias atenuantes e agravantes e as causas de diminuio e de aumento. b) circunstncias judiciais previstas no Cdigo Penal. c) a reincidncia, se a condenao anterior data de menos de 5 anos, e a menoridade do ru. d) a fixao da pena de multa, atendendo situao econmica do ru. 8) Considere as seguintes afirmaes sobre os crimes contra o patrimnio: I - A receptao no admite a figura privilegiada do delito. II - A apropriao indbita qualificada no admite a suspenso condicional do processo. III - A ao penal pblica incondicionada em relao ao terceiro que auxilia agente a praticar estelionato contra o tio deste ltimo. IV - cabvel arrependimento posterior no crime de dano culposo. SOMENTE correto o que se afirma em a) I e II b) I e III c) II e III d) II e IV 9) O crime de desobedincia no se tipifica se: a) o agente estava embriagado. b) a autoridade entrou em frias aps emitir a ordem.

c) a autoridade estava embriagada. d) a ordem era legal mas o agente entendeu desimportante a determinao. 10) Evidencia-se o crime de estelionato na emisso de cheque quando: a) todas as alternativas esto corretas. b) for o cheque, sem cobertura, emitido para pagamento de dvida de jogo de azar; c) o cheque, reconhecidamente, pr-datado; d) for o mesmo emitido sem suficiente proviso de fundos em poder do banco sacado; GABARITO: 01-C 02-C 03-B 04-B 05-D 06-D 07-B 08-C 09-A 10-D 1) Constitui crime de uso de documento particular falso, fazer uso de: a) contrato de dao em pagamento falsificado; b) livro mercantil falsificado; c) testamento particular falsificado; d) ttulo ao portador falsificado; 2) No crime de furto, se o veculo subtrado for transportado para o exterior ou outro Estado importar em : a) circunstncia qualificadora, sendo a pena, neste caso, de recluso de trs a oito anos; b) manuteno da pena-base por inexistncia de previso legal de aumento da mesma; c) aumento da pena at a metade; d) aumento da pena em um tero; 3) O artigo 32 da Lei das Contravenes Penais, no tocante falta de habilitao para dirigir veculo na via pblica: a) ser considerado quando inexistir perigo de dano coletividade; b) deve ser objeto de valorao ao instante da dosimetria da pena quando a conduta do agente provocar leses em pessoas ou morte; c) subsiste porque lei posterior no o revogou; d) est revogado, ainda que tacitamente, porque o Cdigo de Trnsito Brasileiro (Lei n 9.503/97), estabeleceu regras, num s corpo, para toda a matria penal e administrativa relativa a infraes cometidas na direo de veculos automotores na via pblica; 4) Nos chamados crimes preterdolosos, ocorre: a) dolo especfico; b) somente o dolo eventual; c) dolo na conduta antecedente e culpa no resultado; d) apenas a culpa "stricto sensu"; 5) A suspenso condicional da pena privativa de liberdade - SURSIS - em regra recai sobre pena no superior a dois (2) anos. Excepcionalmente, poder recair sobre pena superior, no excedente, porm, a quatro (4) anos. Isso se verifica quando: a) todas as circunstncias judiciais forem favorveis ao condenado; b) o condenado reparou integralmente o dano proveniente do crime; c) o condenado for menor de vinte e um (21) anos de idade; d) o condenado for maior de setenta (70) anos de idade; 6) 'Taxatividade', em Direito Penal, significa que a) as regras de direito penal decorrem do princpio da reserva legal. b) o fato tpico ou atpico. c) o conjunto de normas incriminadoras admitem pena de multa. d) os fatos descritos na lei penal admitem ampliaes de entendimento.

7) Conseqncias jurdicas do delito: legislao penal brasileira em vigor. Assinale a alternativa incorreta: a) multa, interdio temporria de estabelecimento, obra ou atividade, deteno; b) limitao de fim de semana, confisco, suspenso total ou parcial de atividades; c) prestao pecuniria, recolhimento domiciliar e recluso; d) multa, prestao de servios comunidade, interdio temporria de direitos; 8) O Princpio da Legalidade tambm denominado de: a) Reserva Legal. b) Analogia Legal. c) Common Law. d) Liberdade Legal. 9) Assinale a alternativa CORRETA: Paulo resolve atirar em Jos que est conversando com Afonso. E mesmo prevendo que poder atingir o terceiro (Afonso), no desiste do seu intento e atira, acertando-o. Responder pelo crime a ttulo de: a) dolo direto. b) dolo alternativo. c) dolo eventual. d) culpa inconsciente. 10) Pratica o crime de exploso o agente que expe a perigo a vida, a integridade fsica ou o patrimnio de outrem, a) apenas mediante arremesso ou simples colocao de engenho de dinamite ou de substncia sem efeitos anlogos. b) apenas mediante arremesso ou simples colocao de engenho de dinamite ou de substncia de efeitos anlogos. c) apenas mediante exploso. d) mediante exploso, arremesso ou simples colocao de engenho de dinamite ou de substncia de efeitos anlogos. GABARITO: 01-A 02-A 03-D 04-C 05-D 06-B 07-B 08-A 09-C 10-D 1) "A" (funcionrio pblico) aceita receber R$ 800,00 de "B" para dar parecer favorvel, em processo administrativo, de interesse de "B". No momento da entrega do dinheiro, quando ia ser feita a transferncia do numerrio, "A" preso em flagrante. A conduta de "A" configura a) crime consumado b) crime tentado c) crime impossvel d) crime permanente 2) Instrues: Nas questes de nmeros 38 e 39 so dadas quatro afirmativas que podem estar corretas ou incorretas. Assinale, na folha de respostas, a alternativa que contm SOMENTE afirmaes corretas. Em relao ao Cdigo Penal: I. A legtima defesa real causa de excluso da punibilidade. II. A prescrio da pretenso punitiva em face da pena em concreto compreende perodo anterior ao recebimento da denncia. III. A Lei de Tortura e a Lei dos Crimes Hediondos no admitem progresso de regime prisional. IV. Os crimes prprios admitem co-autoria e participao. a) III e IV b) II e III c) II e IV d) I e III 3) Conforme a Constituio da Repblica, o julgamento dos crimes de responsabilidade cometidos por membros dos Tribunais Superiores da competncia do Supremo Tribunal Federal. So crimes de responsabilidade dos ministros do Superior Tribunal de Justia, exceto:

a) alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a deciso ou o voto j proferido em sesso do tribunal; b) exercer atividade poltico-partidria; c) recusar-se prtica de ato que lhe incumba; d) no h lei definindo crimes de responsabilidade dos ministros do STJ. 4) A teoria da actio libera in causa tema que interessa ao regime: a) do habeas corpus porque diz com a liberdade das pessoas; b) da imputabilidade penal; c) da excriminante do exerccio regular de direito; d) da liberdade provisria. 5) Quando o agente, disparando arma de fogo em direo a seu desafeto, mas, errando o alvo, vem a atingir pessoa no visada, pode-se dizer que ocorreu: a) Erro sobre pessoa; b) Erro na execuo; c) Erro sobre objeto; d) Erro provocado por terceiro. 6) Pode ser sujeito passivo do delito de atentado violento ao pudor: a) somente o homem. b) qualquer pessoa maior de catorze e menor de dezoito anos; c) qualquer pessoa, homem ou mulher, com qualquer idade; d) somente a mulher; 7) Caio, usando de uma arma de fogo clandestina, rouba o relgio e o carro de Tcio. Sendo condenado, Caio sofrer: a) a perda do produto do crime e ficar inabilitado para dirigir veculo; b) a perda do instrumento do crime e ficar incapaz para o exerccio do ptrio poder; c) a perda dos produtos e do instrumento do crime; d) a inabilitao para dirigir veculo e ficar obrigado a indenizar a vtima. 8) A individualizao da pena compreende: a) aplicao e execuo b) cominao e aplicao c) cominao, aplicao e execuo d) cominao 9) Ato do Poder Legislativo que extingue a punibilidade denomina-se: a) indulto. b) anistia. c) graa. d) detrao. 10) No constitui sujeito passivo crime de estupro: a) pessoa do sexo masculino. b) pessoa do sexo feminino; c) a mulher menor de 18 anos; d) a mulher virgem; GABARITO: 01-A 02-C 03-D 04-B 05-B 06-C 07-C 08-C 09-B 10-A

1) Suspensa a execuo da pena privativa de liberdade, o condenado observar e cumprir as seguintes condies fixadas pelo juiz: a) Prestar servios comunidade e no freqentar determinados lugares, no primeiro ano do prazo; b) Prestar servios comunidade e submeter-se- limitao de fim de semana, no primeiro ano do prazo; c) Submeter-se- prestao de servios comunidade e ausentar-se- da comarca onde reside, com autorizao do Juiz, no segundo ano do prazo; d) Submeter-se- limitao de fim de semana, no ingerir bebidas alcolicas at o segundo ano do prazo. 2) Manuel, credor de seu primo Pedro da quantia de quinhentos reais, subtrai-lhe um cheque cuja importncia consignada tambm de quinhentos reais, acreditando estar autorizado quitar-se, por esse meio, da dvida de que credor. A hiptese revela: a) A incidncia de um erro de tipo, excedente do dolo; b) Que Manuel estaria isento de pena em razo de seu parentesco com Pedro; c) A prtica, por Manuel, de um crime de furto; d) A incidncia de erro de proibio; 3) Constitui crime de denunciao caluniosa, de acordo com a redao dada pela Lei n 10.028, de 19 de outubro de 2000, a) dar causa a instaurao de investigao policial, de processo judicial, instaurao de investigao administrativa, inqurito civil ou ao de improbidade administrativa contra algum, imputando-lhe crime de que o sabe inocente. b) apenas dar causa a processo judicial e a instaurao de investigao administrativa contra algum, imputando- lhe crime de que o sabe inocente. c) apenas dar causa a instaurao de investigao policial e de processo judicial contra algum, imputando-lhe crime de que o sabe inocente. d) apenas dar causa a instaurao de investigao administrativa e a inqurito civil contra algum, imputandolhe crime de que o sabe inocente. 4) Assinale a alternativa certa: a) a alterao de limites, como a supresso ou deslocamento de tapume, para a apropriao no todo ou em parte, de coisa alheia mvel, configura prtica do crime de apropriao indbita. b) a supresso ou alterao de marca em animais no constitui conduta penalmente tipificada e punvel; c) pratica o crime de usurpao que desvia ou represa, em proveito prprio ou de outrem, gas alheias; d) a invaso, com violncia a pessoa ou grave ameaa, para o fim de esbulho, possessrio, no penalmente tipificada como usurpao; 5) Assinale a opo incorreta. a) Antes de a Lei n. 9.714/1998 incluir a prestao pecuniria como espcie de pena restritiva de direitos, ela j era prevista na Lei n. 9.605/1998, que disciplina sanes penais e administrativas das condutas lesivas ao meio ambiente. b) Na pena de prestao pecuniria, exige-se a demonstrao do prejuzo da vtima, a exemplo do que ocorre na multa reparatria. c) A fixao do regime inicial de cumprimento da sano considera a quantidade de pena imposta, a reincidncia e as circunstncias judiciais. d) Quanto execuo das penas privativas de liberdade, o Brasil, com algumas modificaes, adota o sistema denominado ingls ou irlndes. 6) I - As penas cominadas ao aborto provocado por terceiro, sem ou com o consentimento da gestante, so aumentadas em um tero, se, em conseqncia do aborto ou dos meios empregados para provoc-lo, a gestante sofrer leso corporal de natureza grave; e so duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevier a morte. II - No crime de roubo, se a subtrao for de veculo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior, a pena aumentada de um dois teros. III - A agravante genrica de violao de dever funcional no se aplica ao crime de peculato, por expressa disposio legal. IV - A sentena estrangeira, quando a aplicao da lei brasileira produz na espcie as mesmas conseqncias, pode ser homologada no Brasil, atendidas as exigncia legais, para obrigar o condenado reparao do dano, a restituies e outros efeitos civis ou sujeit-lo a medida de segurana.

V - Nos casos de condenao por crime hediondo, prtica de tortura, terrorismo, trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, no admitido o livramento condicional porque a pena deve ser integralmente cumprida em regime fechado. a) somente a II, III e V esto corretas b) somente a I, II e IV esto corretas c) somente a III, IV e V esto corretas d) somente a I, III e IV esto corretas 7) Antnio de Souza e Pedro Soares, este ltimo menor inimputvel, com a unidade de propsitos, associaramse para comercializar substncias entorpecentes. Por denncia annima, foram autuados em flagrante delito em frente a uma escola municipal de segundo grau, portando pedras de 'crack'. Assinale a alternativa correta. a) Antnio, se condenado, dever cumprir sua pena privativa de liberdade, integralmente, em regime fechado. b) Antnio de Souza ru primrio e sem qualquer outro antecedente criminal. Assim, se condenado, poder cumprir a pena em regime aberto. c) Por ter cometido crime hediondo, Antnio no ter direito detrao se vier a ser definitivamente condenado pena privativa de liberdade. d) No caso narrado, no h crime de associao, pois um dos agentes menor inimputvel. 8) So pressupostos da culpabilidade a) a imputabilidade e a previsibilidade do resultado. b) a exigibilidade de conduta diversa e a previsibilidade do resultado. c) a possibilidade de conhecer a ilicitude do fato e a falta de dever de cuidado. d) a imputabilidade e a exigibilidade de conduta diversa. 9) So medidas de segurana: a) a internao e a proibio do exerccio de profisso; b) a proibio do exerccio de profisso e a limitao de fim de semana; c) a internao e a sujeio a tratamento ambulatorial; d) a sujeio a tratamento ambulatorial e a limitao de fim de semana. 10) O fenmeno da ultratividade da lei penal a) ocorre na vacatio legis e nada tem com leis excepcionais ou temporrias. b) est impedido por ferir mandamento constitucional. c) pode ocorrer em outra hiptese alm das previstas nas leis excepcionais ou temporrias. d) est circunscrito s leis excepcionais ou temporrias. GABARITO: 01-C 02-D 03-A 04-D 05-B 06-D 07-A 08-D 09-C 10-C 1) Em relao execuo penal, aponte a afirmao errada. a) A Lei Federal n 7210/84 no prev qualquer dispositivo a respeito do concurso de faltas disciplinares, no caso da prtica de duas ou mais infraes. b) A aplicao de sano disciplinar ao preso independe de que o fato considerado como falta ainda esteja sendo objeto de inqurito ou ao penal. c) Inexiste na Lei Federal n 7210/84 a figura da falta disciplinar continuada. d) No se aplica a Lei de Execuo Penal ao condenado pela Justia Militar, mesmo que recolhido a estabelecimento sujeito jurisdio ordinria. 2) correto afirmar: a) a difamao se consuma no momento em que a ofensa chega ao conhecimento do ofendido. b) a injria se consuma no momento em que a ofensa chega ao conhecimento de uma terceira pessoa; c) a calnia e a difamao se consumam no momento em que a ofensa chega ao conhecimento de uma terceira pessoa;

d) a calnia e a difamao se consumam no momento em que a ofensa chegou ao conhecimento do prprio ofendido; 3) Mulher que, durante cerimnia de enterro de seu marido vilipendia o cadver, cuspindo-lhe: a) comete o crime de vilipndio a cadver, agravado porque cometido contra cnjuge; b) no comete crime; em sendo o cadver coisa, podem a mulher e descendentes dele dispor livremente, a exemplo de doar para estudos ou para transplante de rgos; cuspir-lhe nos restos ou cinzas apenas o mau uso do direito de propriedade e, por isso, socialmente reprovvel. c) comete o crime de injria contra os descendentes do marido, e na falta deles, contra os ascendentes, pois cadver no mais pode ser sujeito passivo de crime; d) crime de ao pblica; qualquer pessoa pode notici-lo autoridade. 4) correto dizer-se que, quando o agente produz dolosamente um incndio, mas logo depois, para salvar do sinistro um terceiro, vem a sacrificar a vida de outra pessoa, a) comete o crime de homicdio. b) age sob a gide do exerccio regular de direito. c) age sob a gide de estado de necessidade de terceiro. d) de reconhecer-se a inexigibilidade de outra conduta. 5) Joseph Comellon pratica delito de seduo, em razo do qual, aps condenado por esse delito, casa-se com a ofendida. Um ano depois, estupra uma prima de sua mulher. Diante disso, correto afirmar que: a) houve reincidncia especfica. b) no h reincidncia, porquanto houve a extino da punibilidade em face do casamento com a ofendida; c) houve reincidncia, to-somente; d) houve reincidncia genrica; 6) Marque a alternativa falsa: a) para efeitos de reincidncia no se toma em considerao qualquer espcie de crime poltico, militar ou a sentena condenatria anterior que concedeu o perdo judicial. b) a reincidncia considerada causa interruptiva da prescrio; c) haver reincidncia se o agente condenado definitivamente por um crime, no Brasil ou no estrangeiro, pratica uma contraveno no Brasil, em um perodo inferior a cinco anos; d) no haver reincidncia se o agente condenado definitivamente por uma contraveno penal pratica um crime; 7) Qual dos requisitos abaixo relacionados no exigvel para a concesso do chamado "sursis" simples? a) no reincidncia em crime doloso em que a condenao anterior no tenha sido pena de multa b) condenao pena privativa de liberdade no superior a dois anos c) reparao do dano d) no cabimento da substituio da pena privativa de liberdade por restritiva de direito 8) correto dizer-se que, quando o agente produz dolosamente um incndio, mas logo depois, para salvar do sinistro um terceiro, vem a sacrificar a vida de outra pessoa, a) comete o crime de homicdio. b) age sob a gide de estado de necessidade de terceiro. c) age sob a gide do exerccio regular de direito. d) de reconhecer-se a inexigibilidade de outra conduta. 9) Assinale a alternativa no verdadeira: a) A conduta de um proprietrio de um bar que, sem licena da autoridade, serve a freguesia com um revlver na cinta devidamente municiado configura a contraveno de porte ilegal de arma b) A conduta do motorista que consiste e voluntariamente dirige o veculo em via pblica de forma perigosa, de forma a expor a perigo direto e real a vida e a sade de uma pessoa determinada, configura a contraveno de direo perigosa de veculo na via pblica

c) A conduta da pessoa que em meio a festividades carnavalescas de rua efetua disparos para cima configura a contraveno de disparo de arma de fogo d) A conduta do motorista que transporta no porta-luvas de seu veculo, em condies de pronto uso, sem licena da autoridade, um revlver devidamente municiado, configura a contraveno de porte ilegal de arma 10) A coao moral irresistvel e a obedincia hierrquica so admitidas como: a) causas excludentes da ilicitude; b) causas dirimentes da punibilidade; c) causas dirimentes da imputabilidade; d) causas excludentes da culpabilidade. GABARITO: 01-D 02-C 03-D 04-A 05-B 06-A 07-C 08-A 09-B 10-D 1) Tratando-se de caso de crime de sonegao fiscal, a falsidade ideolgica, como meio para execuo daquele delito, considerada: a) ao constitutiva de crime continuado, pois encontra-se no contexto de uma nica conduta causadora de dois resultados; b) crime-fim; c) no absorvida, aplicando-se a pena nos termos do regramento estabelecido para o crime continuado; d) absorvida em face do princpio da especialidade; 2) Na hiptese de legtima defesa, a) a sua modalidade chamada putativa constitui excludente de ilicitude. b) necessria a conscincia da injustia da agresso por parte do agressor. c) exigvel que a pessoa que se defende tenha antes procurado evitar a situao de confronto. d) possvel seu reconhecimento em favor de quem atua contra excesso de outra legtima defesa, praticado pelo oponente. 3) O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade no pode ser superior a: a) 50 anos. b) 20 anos. c) 30 anos. d) 35 anos. 4) A PRESCRIO: a) subseqente uma forma da prescrio da pretenso executria; b) da pretenso executria regula-se pela pena imposta, no se computando o acrscimo da continuao; c) da pena em abstrato regula-se pelo mximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, computandose inclusive o acrscimo da continuao; d) interrompe-se com o aditamento de denncia que altera a capitulao legal do fato. 5) Antnio, agindo com animus necandi e utilizando-se de um revlver, produz em Bernardo determinados ferimentos apontados no exame de corpo de delito. Bernardo vem a falecer, no em razo das leses produzidas diretamente por Antnio, mas por complicaes decorrentes do tratamento hospitalar. Assinale a alternativa correta: a) Antnio no responde por homicdio doloso, pois houve a supervenincia de uma causa relativamente independente que, por si s, produziu o resultado, sendo responsvel somente por tentativa de homicdio. b) Antnio responde por homicdio doloso, pois houve a supervenincia de uma causa relativamente independente que no produziu por si s o resultado. c) Antnio no responde pelo resultado da morte a ttulo de dolo pois houve a supervenincia de uma causa absolutamente independente, respondendo o agente dolosamente somente pelos atos anteriores cometidos. d) Antnio responde por leso corporal seguida de morte, pois houve a supervenincia de uma causa relativamente independente e a sua vontade era somente de ofender a integridade corporal.

6) Dar s verbas ou rendas pblicas aplicao diversa da estabelecida em lei constitui a) crime contra a f pblica. b) infrao administrativa pelo emprego indevido de verbas ou rendas pblicas. c) crime de emprego irregular de verbas ou rendas pblicas. d) contraveno penal pelo emprego irregular de verbas ou rendas pblicas. 7) No crime de atentado violento ao pudor: a) o sujeito ativo s pode ser homem; b) o constrangimento pode ser realizado mediante violncia ou grave ameaa; c) o sujeito passivo s pode ser mulher; d) para a sua consumao no necessrio o contato corporal. 8) Examine as hipteses abaixo: I - incabvel penalmente a compensao e a concorrncia de culpas. II Para a teoria finalista da ao, o dolo natural, ou seja, corresponde vontade de realizar os elementos objetivos do tipo, com a respectiva conscincia da ilicitude. III - H casos em que a tentativa punida com a mesma pena do crime consumado, sem o desconto legal. IV - O arrependimento posterior circunstncia comunicvel, no concurso de pessoas. V - As causas interruptivas da prescrio incidem nos crimes falimentares e de imprensa. Assinale a opo correta. a) As assertivas I, III e IV esto corretas. b) As assertivas III, IV e V esto corretas. c) As assertivas II, III e V esto corretas. d) Todas as assertivas esto corretas. 9) A calnia, o furto e a omisso de socorro classificam-se, respectivamente, como crimes: a) comissivos, formais e omissivos imprprios. b) de mera conduta, materiais e comissivos por omisso. c) formais, comissivos e omissivos prprios. d) materiais, de mera conduta e comissivos por omisso. 10) Pode ser sujeito passivo do delito de atentado violento ao pudor: a) somente o homem. b) qualquer pessoa, homem ou mulher, com qualquer idade; c) qualquer pessoa maior de catorze e menor de dezoito anos; d) somente a mulher; GABARITO: 01-D 02-D 03-C 04-B 05-B 06-C 07-B 08-B 09-C 10-B 1) Considerando que a condenao produz efeitos secundrios de natureza penal e extrapenal, indique, entre as hipteses abaixo, aquelas que se enquadram no primeiro caso: a) aumento do prazo para a concesso da reabilitao, pressuposto da reincidncia, perda do cargo ou funo pblica. b) pressuposto da reincidncia, obrigao de reparar o dano resultante do crime confisco; c) aplicao de pena de multa, revogao do livramento condicional, revogao do sursis; d) aumento do prazo da prescrio executria, revogao do livramento condicional, revogao da reabilitao; 2) Como sabemos por recente legislao, as penas restritivas de direito sofreram alteraes no seu elenco e nas hipteses de substituio das penas privativas da liberdade. O condenado por determinado crime, praticado na sua forma culposa, que recebeu a pena de deteno de quatro anos a) no mais poder receber o benefcio da substituio, embora pudesse pela legislao alterada. b) continua a poder receber o benefcio da substituio permitida nessa hiptese.

c) poder agora receber o benefcio da substituio j que o limite imposto pela nova legislao, na hiptese, passou para quatro anos. d) no poder receber o benefcio da substituio j que, pela nova legislao, na hiptese, a pena privativa de liberdade s pode ser de at um ano. 3) Assinale a alternativa CORRETA: a) O crime de peculato configura-se quando o funcionrio pblico subtrai, para si, dinheiro ou bem pblico. b) Considera-se funcionrio pblico, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente, mas necessariamente remunerado, exerce cargo, emprego ou funo pblica. c) Est tipificado o crime de desobedincia quando o agente desobedece a ordem de funcionrio pblico. d) Comete crime de corrupo ativa quem promete vantagem indevida a funcionrio pblico, para determinlo a retardar ato de ofcio. 4) Joo ingressa no imvel de Maria, durante o repouso noturno, sem sua autorizao, quando por ela surpreendido. Maria chama a polcia e o conduz delegacia. Pode-se afirmar que o fato: a) configura crime de violao de domiclio; b) configura tentativa de furto; c) constitui crime de violao de domiclio qualificado; d) penalmente irrelevante; 5) Assinale a alternativa INCORRETA. O livramento condicional pode ser concedido a ru condenado a trs anos de recluso por furto qualificado com emprego de chave falsa e mediante concurso de duas pessoas, desde que (cumpridos os demais requisitos): a) cumprido mais de um tero da pena se no for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes; b) cumprido mais de um tero da pena se for reincidente em crime doloso; c) comprovado comportamento satisfatrio durante a execuo da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribudo e aptido para prover prpria subsistncia mediante trabalho honesto; d) tenha reparado o dano ou reconhecida a impossibilidade de faz-lo; 6) Tcio e Caio, com ntido propsito de matarem Mvio, postam-se de emboscada, ignorando cada um o comportamento do outro. Ambos atiram na vtima, que vem a falecer unicamente em razo dos disparos efetuados por Tcio. A hiptese consubstancia-se em: a) autoria colateral; b) concurso eventual de agentes; c) participao material; d) co-delinqncia; 7) Qual a providncia cabvel quando, embora presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, deixa o juiz de receber o recurso? a) Recurso em sentido estrito; b) Carta testemunhvel; c) Recurso especial; d) Embargos infringentes. 8) incorreto afirmar-se que a) para a realizao do aborto sentimental, prescindvel a existncia de autorizao judicial. b) em caso de aborto necessrio feito por mdico, nenhum crime pratica a enfermeira que o auxiliou. c) o namorado que acompanha a gestante que deseja abortar ou paga o aborto criminoso, a pedido dela, comete o crime de auto-aborto na condio de co-autor. d) para a realizao do aborto necessrio prescindvel o consentimento da gestante ou de seus familiares. 9) O termo "ofendculos", em tema de legtima defesa, significa a) aparato para defender o patrimnio ou qualquer bem jurdico de ataque ou ameaa. b) sujeitos passivos atingidos pela legtima defesa. c) sujeitos ativos atingidos pela legtima defesa.

d) a ofensa inicial ao bem jurdico atingido, a qual motiva a legtima defesa. 10) Para que a medida de segurana seja aplicada, necessrio a) que a internao persista aps a extino da punibilidade. b) que seja o ru maior de 21 anos para que possa ser internado ou submetido a tratamento ambulatorial, no prazo mnimo de 1 a 3 anos. c) que, sendo o agente imputvel, torna-se imprescindvel a prvia imputao de periculosidade na pea exordial acusatria. d) que o ru tenha cometido um ilcito penal punvel. GABARITO: 01-D 02-B 03-D 04-C 05-B 06-A 07-B 08-C 09-A 10-D 1) No crime de peculato culposo (CP, art. 312, 3), se a reparao do dano preceder sentena irrecorrvel, extinguir-se- a punibilidade. A hiptese configura a) graa b) perdo judicial c) perempo d) retratao 2) CAC DEPRESSIVO contratou JUVENAL MERCENRIO, dizendo-lhe pretender que JUVENAL matasse um inimigo dele, e que pagaria uma boa soma em dinheiro por isso. Aceito o servio e pago o combinado, JUVENAL MERCENRIO, aproveitando-se da escurido da noite, devidamente escondido, alvejou a pessoa que CAC lhe assegurara passaria pelo local apontado. Aps o fato, verificou-se que a vtima alcanada fora o prprio CAC DEPRESSIVO, que sobreviveu, mas ficou com deformidade permanente. Na realidade, CAC, desiludido da vida que levava, contratara a prpria morte, j que no tinha coragem para matar-se, detalhe que JUVENAL desconhecia, acreditando tratar-se de um suposto inimigo de CAC. Em vista dos fatos, JUVENAL praticou a) tentativa de homicdio qualificado, e CAC no praticou crime. b) favorecimento ao suicdio, e CAC praticou auto-leso. c) tentativa de homicdio qualificado, mediante erro provocado por terceiro, e CAC praticou tentativa de homicdio. d) leso corporal consumada, e CAC praticou tentativa de homicdio consentido. 3) Relativamente ao tempo, as lei temporrias so: a) Retroativas, se beneficiar o agente; b) Retroativas, independentemente de prejudicar ou beneficiar o agente; c) Retroativas se, embora prejudicando o agente, beneficiarem a sociedade; d) Ultrativas. 4) Aplicada a pena na sentena a prescrio intercorrente fica sustada com o recurso da acusao, ao menos provisoriamente, desde que: a) no se objetive aumento de pena privativa de liberdade; b) o aumento da pena privativa de liberdade imposta no julgado venha ser pleiteado no recurso sobre qualquer fundamento; c) o recurso interposto se refira a deciso contra a concesso da suspenso condicional da pena; d) tenha ocorrido a substituio da pena privada de liberdade por multa; 5) O agente instiga a gestante a fazer auto-aborto mediante curetagem e esta vem a falecer em virtude das manobras abortivas, sem que o agente quisesse o evento morte da gestante. Nessa hiptese, o agente responder a) apenas pelo crime de auto-aborto na condio de partcipe. b) pelo crime de auto-aborto, qualificado pela morte da gestante. c) pelo crime de auto-aborto na condio de partcipe e homicdio culposo. d) apenas pelo crime de auto-aborto como co-autor.

6) Henrique furtou a bicicleta de Carlos. Aps alguns dias, envergonhado de tal ato, Henrique compra outra bicicleta nova e a restitui a Carlos. Nesta hiptese, a) a ao penal s poder ser proposta com a representao de Carlos. b) a pena imposta a Henrique ser reduzida de um a dois teros, diante do arrependimento posterior. c) Carlos poder perdoar Henrique e este no ser processado por crime de furto. d) a pena imposta a Henrique dever se situar no patamar mnimo, sem qualquer diminuio. 7) No sistema processual penal brasileiro, a queixa significa : a) Todas as respostas acima esto incorretas. b) A notcia de crime levada pelo ofendido ao conhecimento da autoridade policial. c) O ato processual por meio do qual inicia-se a ao penal de iniciativa privada. d) A notcia de crime levada por qualquer pessoa do povo ao conhecimento da autoridade policial. 8) O Juiz das Execues Penais conceder livramento condicional quando o condenado: a) houver cumprido um sexto (1/6) da pena que lhe foi imposta; b) nos ltimos doze meses de cumprimento da pena o condenado estiver classificado no mau comportamento carcerrio; c) a pena privativa de liberdade imposta ao condenado for de um ano; d) nenhuma das respostas. 9) Nos crimes contra a ordem tributria, definidos na Lei 8.137/90, o pagamento do tributo antes do recebimento da denncia caracteriza: a) circunstncia legal atenuante. b) pressuposto da transao penal. c) causa de diminuio de pena. d) causa extintiva de punibilidade. 10) Caio resolveu matar o seu inimigo, invadiu a sua casa, encontrando-o dormindo. Fez vrios disparos, atingindo a vtima na cabea, tendo a vizinhana acordado com os disparos, chamado a polcia, que efetuou a priso do agente, indiciando-o nas penas do Art.121, 2, inciso IV. Com a percia tanatoscpica, contudo, anexada ao inqurito policial dez dias depois, verificou-se que a vtima, ao receber os disparos, j se encontrava morta h mais de duas horas, fulminada que fora por um violento enfarte. Pergunta-se: pode o agente responder por homicdio qualificado? a) No, tendo em vista que impossvel se praticar homicdio contra uma pessoa j falecida. b) Sim, apenas na sua forma tentada, porque realizou todos os atos para a consumao do delito, que no se consumou em funo de circunstncias alheias sua vontade. c) No, porque o caso seria de homicdio simples, dado que no poderia haver surpresa, pois a vtima j estava morta. d) Sim, na sua forma consumada, porque o agente realizou todos os atos para a consumao do delito e o fato da vtima j estar morta irrelevante, pois morreria do mesmo jeito. GABARITO: 01-B 02-A 03-D 04-B 05-C 06-B 07-C 08-D 09-D 10-A 1) No que concerne ao tempo do crime, nosso Cdigo Penal adotou a teoria a) do resultado. b) mista. c) da ubiqidade. d) da atividade. 2) Aal Tanti, criminoso conhecido na regio, embriaga-se completamente com intuito de praticar um furto. O fato criminoso efetivamente ocorreu. Neste caso verifica-se: a) a absolvio face a inexigibilidade de conduta diversa, evidenciando-se a embriaguez por caso fortuito.

b) a no excluso da imputabilidade; c) a atipicidade do delito; d) excluso da imputabilidade, posto tratar-se de embriaguez voluntria; 3) Julgue os itens a seguir. I - Ao prescrever que o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punio por crime culposo, se previsto em lei, o CP abrange o erro de tipo essencial, mas no o erro de tipo acidental. II - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, enquanto o erro sobre a ilicitude do fato exclui a culpabilidade. III - O ordenamento jurdico deve ser, necessariamente, um conjunto de normas harmnicas, no se compreendendo que possa, em seu ntimo, apresentar dissonncias. O ilcito penal no constitutivo, mas, simplesmente, complementar; de forma que a conduta considerada lcita em qualquer campo jurdico ter tambm licitude na esfera penal. Isso pode ser indicado como fundamento da excludente de ilicitude do exerccio regular de direito. IV - Uma diferena entre o estado de necessidade e a legtima defesa reside em que, na legtima defesa, h reao contra agresso; no estado de necessidade, existe ao em razo de um perigo e no de uma agresso; acresce-se, ainda, que, na legtima defesa, pressupe-se uma agresso humana e, no estado de necessidade, no. Assinale a opo correta. a) Apenas o itens I e III esto certos. b) Apenas os itens I, II e IV esto certos. c) Apenas os itens II, III e IV esto certos. d) Todos os itens esto certos. 4) Na culpa consciente, o agente tem: a) vontade de cometer o crime. b) previso do resultado. c) previsibilidade do resultado. d) indiferena quanto ao resultado. 5) Por capacidade especial do sujeito ativo entende-se que: a) o sujeito ativo deve praticar o crime em face de certos destinatrios especiais da norma penal incriminadora. b) certos crimes s podem ser praticados por agente que possua determinada posio jurdica ou de fato. c) certos crimes s podem ser praticados por pessoa imputvel. d) certos crimes somente podem ser efetuados por intermdio de interposta pessoa que possua capacidade especial. 6) Quando o agente tem vontade consciente e livre de realizar os elementos do tipo penal, mas no se importa em produzir este ou aquele resultado, o seu dolo : a) direto; b) alternativo; c) genrico; d) sem previso; 7) A lei posterior, que de qualquer modo favorece o agente: a) Aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentena condenatria, mas ainda tramitando recurso interposto pela defesa. b) Aplica-se aos fatos anteriores, mesmo havendo sentena condenatria, desde que no tenha transitado em julgado. c) Aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentena condenatria transitada em julgado, desde que no se trate de crime hediondo. d) Aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentena condenatria transitada em julgado. 8) No caso de concurso material de que forma incidir a prescrio? a) incidir sobre a pena de cada um, isoladamente. b) Em caso de concurso material no possvel extinguir a punibilidade pela prescrio c) Incidir apenas sobre a pena mais leve d) Incidir sobre a soma das penas.

9) O excesso na legtima defesa decorre: a) do uso inadequado de meio empregado e da falta de moderao na repulsa; b) de uma provocao extremamente injusta; c) da conduta em desacordo com o ordenamento jurdico; d) do uso inadequado de meio empregado ou da falta de moderao na repulsa; 10) A maioridade penal comea a) ao meio-dia do dia primeiro de maro, se a pessoa completaria dezoito anos no dia vinte e nove de fevereiro e o ano no for bissexto. b) meia-noite do dia do dcimo-oitavo aniversrio. c) hora correspondente de seu nascimento, no dia do dcimo-oitavo aniversrio. d) zero hora do dia em que a pessoa completa dezoito anos de idade. GABARITO: 01-D 02-B 03-D 04-B 05-B 06-B 07-D 08-A 09-D 10-D 1) Assinale a alternativa correta: a) a lei penal posterior que favorea o agente aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentena penal condenatria transitada em julgado; b) a lei mais favorvel no se aplica no caso de haver sentena condenatria transitada em julgado; c) o agente pode ser punido pelo fato delituoso, mesmo que lei posterior deixe de consider-lo como crime; d) a lei penal posterior no se aplica aos casos anteriores. 2) Relativamente ao tempo, as lei temporrias so: a) retroativas, se beneficiar o agente; b) retroativas se, embora prejudicando o agente, beneficiarem a sociedade; c) retroativas, independentemente de prejudicar ou beneficiar o agente; d) ultrativas. 3) Em relao aos semi-imputveis, correto afirmar que tais indivduos no apresentam: a) capacidade de se auto-determinar, por no terem maturidade b) capacidade total de discernimento e, por isso, estaro sujeitos a uma pena reduzida ou uma medida de segurana c) culpabilidade por no apresentarem potencial conhecimento da ilicitude d) capacidade total de discernimento e, por isso, estaro sujeitos a uma pena reduzida e uma medida de segurana 4) Na hiptese de legtima defesa, a) a sua modalidade chamada putativa constitui excludente de ilicitude. b) necessria a conscincia da injustia da agresso por parte do agressor. c) exigvel que a pessoa que se defende tenha antes procurado evitar a situao de confronto. d) possvel seu reconhecimento em favor de quem atua contra excesso de outra legtima defesa, praticado pelo oponente. 5) A prescrio penal a) pode no impedir futura reincidncia. b) no ocorre nos crimes hediondos ou assemelhados. c) apenas da pretenso executria. d) apenas da pretenso punitiva. 6) Nos crimes de ao penal privada a queixa ser oferecida: a) aos trs, independentemente. b) ao delegado de polcia;

c) ao juiz; d) ao promotor de justia; 7) Omitir dizeres sobre a nocividade de produtos em publicidade (Lei no 8.078/90, art. 61) configura: a) crime culposo b) culpa consciente c) impossibilidade de tentativa d) consumao antecipada 8) O inimputvel por doena mental que pratica um fato penalmente tpico a) incide em evidente causa extrapenal de extino da punibilidade. b) sempre receber uma Medida de Segurana independente da sua periculosidade. c) sempre receber uma Medida de Segurana face sua evidente periculosidade. d) nem sempre receber uma Medida de Segurana. 9) Legtima defesa putativa. Assinale a alternativa correta: a) erro de tipo permissivo; b) legtima defesa sucessiva; c) erro de proibio indireto; d) legtima defesa recproca; 10) Servio, advogado, levantou em cartrio numerrio pertencente ao seu cliente Saulo decorrente de ao indenizatria que ajuizou perante a 8 Vara Cvel da Comarca de Campo Grande. Servio, por entender-se credor de parte da quantia levantada, a ttulo de despesas, custas e honorrios advocatcios, ficou com a quantia levantada. Ocorreu na hiptese: a) a apropriao de uma verba da qual Srvio se julgou com o direito de ret-la legitimamente: b) o crime de apropriao indbita; c) o delito de estelionato; d) crime de corrupo ativa. GABARITO: 01-A 02-D 03-B 04-D 05-C 06-C 07-C 08-D 09-A 10-B 1) Analise os itens abaixo, considerando o Cdigo de Processo Penal, e assinale a alternativa correta: I - Quando o ru, que se livrou solto, e o defensor por ele constitudo no forem encontrados, e assim o certificar o oficial de justia, a intimao da sentena ser feita mediante edital. II - Quando o ru, sem defensor constitudo, no for encontrado, e assim o certificar o escrivo, a intimao da sentena ser feita ao defensor nomeado. III - A intimao da sentena ser feita ao defensor constitudo pelo ru, se este, inafianvel a infrao, expedido o mandado de citao, no tiver sido encontrado, e assim o certificar o oficial de justia. a) Apenas os itens I e II esto corretos. b) Apenas o item II est correto. c) Apenas o item III est correto. d) Apenas o item I est correto. 2) A autoridade policial, para fins de classificao jurdica provisria de fato de se encontrar o agente na posse de substncia entorpecente (traficante - art. 12 - ou usurio - art. 16, da Lei n. 6.368/76), deve considerar: a) Todas as alternativas esto corretas. b) As condies do local do fato. c) A quantidade de substncia entorpecente e os antecedentes do agente. d) A natureza da substncia entorpecente. 3) I - As penas cominadas ao aborto provocado por terceiro, sem ou com o consentimento da gestante, so aumentadas em um tero, se, em conseqncia do aborto ou dos meios empregados para provoc-lo, a gestante sofrer leso corporal de natureza grave; e so duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevier a morte.

II - No crime de roubo, se a subtrao for de veculo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior, a pena aumentada de um dois teros. III - A agravante genrica de violao de dever funcional no se aplica ao crime de peculato, por expressa disposio legal. IV - A sentena estrangeira, quando a aplicao da lei brasileira produz na espcie as mesmas conseqncias, pode ser homologada no Brasil, atendidas as exigncia legais, para obrigar o condenado reparao do dano, a restituies e outros efeitos civis ou sujeit-lo a medida de segurana. V - Nos casos de condenao por crime hediondo, prtica de tortura, terrorismo, trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, no admitido o livramento condicional porque a pena deve ser integralmente cumprida em regime fechado. a) somente a I, III e IV esto corretas b) somente a I, II e IV esto corretas c) somente a III, IV e V esto corretas d) somente a II, III e V esto corretas 4) "A", na vspera de seu aniversrio de 18 anos, atira em "B". Este morre um ms depois no Hospital das Clnicas. a) "A" praticou contra "B" tentativa de homicdio. b) "A" responsvel pelos ferimentos que provocou em "B" mas no pela morte; c) "A" penalmente imputvel pois que era maior no momento do resultado de sua ao; d) "A" penalmente inimputvel ficando sujeito s normas estabelecidas na legislao especial; 5) Assinale a alternativa certa: a) a invaso, com violncia a pessoa ou grave ameaa, para o fim de esbulho, possessrio, no penalmente tipificada como usurpao; b) pratica o crime de usurpao que desvia ou represa, em proveito prprio ou de outrem, gas alheias; c) a supresso ou alterao de marca em animais no constitui conduta penalmente tipificada e punvel; d) a alterao de limites, como a supresso ou deslocamento de tapume, para a apropriao no todo ou em parte, de coisa alheia mvel, configura prtica do crime de apropriao indbita. 6) Sobre os crimes comissivos por omisso, assinale a opo correta: a) por exigirem a ocorrncia de um evento naturalstico, no admitem tentativa; b) nunca exigem a ocorrncia de evento naturalstico para sua caracterizao; c) o evento naturalstico previsto exatamente pelo ncleo do tipo incriminador; d) para caracterizar o ncleo do tipo, necessria a violao ao dever de agir; 7) Afonso Arcanjo, engenheiro civil, era responsvel pela construo de uma ponte sobre o Rio Vermelho. Descurou-se quanto ao controle do material empregado e no fez nenhuma inspeo durante todas as etapas da obra, at porque o mestre-de-obras era seu irmo, com mais de 15 (quinze) anos de experincia. O que certo que o mestre-de-obras terminou aceitando lingotes j comprometidos pela ferrugem. No dia da inaugurao a ponte ruiu, causando ferimentos leves em 5 (cinco ) pessoas, uma delas com apenas 13 (treze) anos de idade. O mestre-de-obras irmo de Afonso Arcanjo, veio a falecer esmagado por uma pilastra. Afonso sofreu grave ferimento e, finalmente, tivera a mo direita amputada. a) Cuida-se da ocorrncia de crimes dolosos, em concurso formal, porque Afonso Arcanjo, deixando de inspecionar a obra, e os materiais empregados, como era do seu dever, assumiu o risco de produzir aquele resultado. b) Cuida-se da ocorrncia de crimes culposos, em concurso formal porque Afonso Arcanjo foi negligente, confiando na experincia do mestre-de-obras, deixou de inspecionar a obra e os materiais empregados, como era do seu dever. Contudo, considerando que as conseqncias da infrao atingiram Afonso Arcanjo de forma to grave, o juiz deve deixar de aplicar a pena. c) Cuida-se da ocorrncia de crimes culposos, em concurso formal porque Afonso Arcanjo foi negligente, confiando na experincia do mestre-de-obras, deixou de inspecionar a obra e os materiais empregados, como era do seu dever. Contudo, considerando que as conseqncias da infrao atingiram Afonso Arcanjo de forma to grave, o juiz pode deixar de aplicar a pena. d) Cuida-se da ocorrncia de crimes culposos, em concurso formal porque Afonso Arcanjo foi negligente, confiando na experincia do mestre-de-obras, deixou de inspecionar a obra e os materiais empregados, como era do seu dever. A toda evidncia, as conseqncias da infrao atingiram Afonso Arcanjo de forma muito grave, mesmo assim, o juiz no pode deixar de aplicar a pena porque uma das vtimas contava menos de 14 (quatorze) anos de idade.

8) O crime de prevaricao (CP, art. 319) : a) crime imprprio, pois s o funcionrio pblico pode pratic-lo; b) crime prprio e de mo prpria; c) crime-meio do delito de corrupo passiva; d) crime imprprio mas no de mo prpria. 9) Segundo a Lei de Execues Penais, o instituto da remio relevante para: a) a concesso do livramento condicional. b) progresso para regime penitencirio menos rigoroso. c) permisso de sada temporria. d) determinar o cumprimento do regime semi-aberto. 10) O crtico literrio que, por despeito, ofende a dignidade pessoal ou o decoro de um escritor: a) no comete crime. b) comete injria. c) comete injria real. d) comete difamao. GABARITO: 01-D 02-A 03-A 04-D 05-A 06-D 07-C 08-B 09-A 10-B 1) Quando um agente, em seqncia e no mesmo contexto, violenta um menor e pratica em sua irm atos libidinosos, comete crime de a) violento atentado ao pudor contra ambos. b) seduo contra a irm e atos libidinosos contra o menor. c) estupro contra o menor e violento atentado ao pudor contra a irm. d) estupro contra ambos. 2) Para a configurao do crime culposo, alm da tipicidade, torna-se necessria a prtica de conduta com a) inobservncia do dever de cuidado que cause um resultado no desejado, mas previsvel. b) inobservncia do dever de cuidado que cause um resultado no desejado e imprevisvel. c) inobservncia do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. d) observncia do dever de cuidado que cause um resultado no desejado e imprevisvel. 3) So causas de inexigibilidade de conduta diversa: a) coao moral irresistvel, estado de necessidade justificante e obedincia hierrquica; b) obedincia hierrquica, estado de necessidade exculpante e desenvolvimento mental incompleto ou retardado; c) coao moral irresistvel, estrito cumprimento do dever legal e obedincia hierrquica; d) obedincia hierrquica, coao moral irresistvel e estado de necessidade exculpante. 4) As "leses corporais graves" esto definidas no pargrafo 1 do art. 129 do Cdigo Penal Brasileiro. O inciso II do referido pargrafo cuida do "perigo de vida" que se configura: a) Apenas com a idoneidade da leso; b) Com a idoneidade da leso e a manifestao real da situao de perigo; c) No caso concreto, com a constituio excepcional do ofendido; d) Com a natureza do instrumento utilizado para ofender a integridade corporal da vtima. 5) Continuar a exercer funo pblica depois de saber oficialmente que foi aposentado...: a) crime de exerccio funcional prolongado, previsto no Cdigo Penal; b) no est includo entre os crimes praticados por funcionrio contra a administrao em geral; c) crime de exerccio funcional ilegal, previsto no Cdigo Penal;

d) crime de excesso de exao administrativa; 6) Deixando o condenado solvente de pagar multa que lhe foi imposta na sentena condenatria transitada em julgado e, no tendo sido requerido o seu parcelamento, nem determinado o desconto sobre seus vencimentos, a sano pecuniria ser: a) considerada dvida de valor b) convertida em pena restritiva de direito c) convertida em pena de priso simples d) convertida em pena de deteno na base de um dia de deteno para cada dia-multa 7) Ricardo Fernandes subtraiu folha de cheque pertencente a Roberto Rodrigues e, aps falsificar a assinatura do correntista, utilizou o ttulo na compra de determinado bem, obtendo, assim, vantagem ilcita em prejuzo alheio. Se aplicado o princpio da consuno, Ricardo responder por: a) estelionato. b) estelionato e furto, em concurso material. c) estelionato e furto, em concurso formal. d) furto. 8) Maria, de 13 anos, pratica relao sexual com seu namorado Jos, de 18 anos. correto afirmar, diante de tal situao, que a) Jos praticou crime de estupro, diante da presuno relativa de violncia. b) Jos praticou crime de seduo, diante da tenra idade de Maria. c) Jos no praticou crime algum, independentemente da idade de Maria. d) Jos dever ser punido por crime de seduo e corrupo de menores. 9) Para a configurao do crime culposo, alm da tipicidade, torna-se necessria a prtica de conduta com a) inobservncia do dever de cuidado que cause um resultado no desejado, mas previsvel. b) inobservncia do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. c) inobservncia do dever de cuidado que cause um resultado no desejado e imprevisvel. d) observncia de dever de cuidado que cause um resultado no desejado e imprevisvel. 10) Com relao ao delito de tortura, previsto na Lei no 9.455/97, assinale a alternativa correta. a) A tortura infligida apenas por sadismo ou vingana tipifica o crime de tortura. b) O crime de tortura distingue-se do delito de maus-tratos pela natureza do dolo que, em tese, neste sempre de perigo. c) A Lei de Tortura, a exemplo da Lei dos Crimes Hediondos, veda a concesso de indulto e anistia. d) Quando praticado contra velho ou enfermo, constitui causa de aumento de pena prevista na Lei de Tortura. GABARITO: 01-A 02-A 03-D 04-B 05-B 06-A 07-A 08-A 09-A 10-B 1) Para que a medida de segurana seja aplicada, necessrio a) que o ru tenha cometido um ilcito penal punvel. b) que seja o ru maior de 21 anos para que possa ser internado ou submetido a tratamento ambulatorial, no prazo mnimo de 1 a 3 anos. c) que, sendo o agente imputvel, torna-se imprescindvel a prvia imputao de periculosidade na pea exordial acusatria. d) que a internao persista aps a extino da punibilidade. 2) Aponte a afirmao incorreta. a) A prescrio da pretenso executria no afeta os efeitos secundrios da condenao, perdendo o ru a condio de primrio.

b) Deve o Promotor de Justia aditar a queixa quando verifique que nela no foi includo um dos autores do crime. c) Admite-se a continuidade entre contravenes e entre crimes consumados e tentados. d) O erro de tipo afasta sempre o dolo, seja evitvel ou no. 3) O condenado por crime hediondo a) pode pedir o livramento condicional aps o cumprimento de 2/3 da pena, se no for reincidente em crime da mesma natureza. b) pode pleitear o livramento condicional aps o cum-primento de um tero da pena, se no for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes. c) pode requerer o livramento condicional aps o cumprimento de metade da pena, se for reincidente em crime doloso. d) no tem direito a livramento condicional, devendo cumprir a pena integralmente no regime fechado. 4) Assinale a alternativa incorreta. a) O "sursis" incompatvel com a condenao por crime hediondo, mesmo tentado. b) A morte de um dos autores do roubo, em virtude de legtima defesa exercida pela vtima, no configura latrocnio, nem mesmo para os demais agentes do crime patrimonial. c) O Direito Penal no um fim em si mesmo, existindo como fator de bem-estar entre os homens. Assim que porventura considera relevantes circunstncias no expressamente previstas na norma, que atenuem o desvalor da conduta incriminada. Tal possibilidade materializa-se, por exemplo, no julgamento pelo jri, face desnecessidade de fundamentao das decises. d) O homicdio cometido por vingana pode ser considerado qualificado pelo motivo torpe. 5) Aponte qual das situaes abaixo enumeradas est correta. I - O ato obsceno um exemplo de crime vago; a participao impunvel um exemplo de quase-crime. II - So na ntegra, elementos do fato tpico culposo: conduta humana voluntria, previsibilidade objetiva, ausncia de previso, resultado involuntrio e nexo de causalidade. III - Os crimes especiais impuros so aqueles que faltando a qualidade do sujeito ativo, apresentam subsidiariamente correspondncia com os crimes gerais. IV - Todo delito tem resultado material e no necessariamente resultado jurdico. V - O consentimento do ofendido, desde que vlido, sendo atual ou anterior em relao conduta do agente, sempre exclui a antijuridicidade. a) As afirmaes II, IV e V esto corretas. b) As afirmaes I e III esto corretas. c) As afirmaes I e IV esto corretas. d) As afirmaes I, II e IV esto corretas. 6) O Cdigo Penal brasileiro adota as seguintes espcies de pena: a) privativas de liberdade e restritivas de direitos; b) privativas de liberdade, restritivas de direitos e de multa; c) recluso, deteno e multa; d) privativas de liberdade, restritivas de direito, multa e medida de segurana. 7) A imputabilidade, segundo a teoria finalista, : a) concurso de crimes; b) elemento de dolo; c) elemento de culpabilidade; d) elemento da antijuridicidade; 8) Marque a alternativa correta numa das situaes. a) No peculato, a qualidade funcional ativa imposta pelo tipo comunica-se aos demais participantes, no caso de concurso de pessoas, mas excetuando-se os particulares. b) A prescrio, depois da sentena condenatria com trnsito em julgado para a acusao, ou depois de improvido o seu recurso, regula-se pela pena imposta e pode ter por termo inicial data anterior ao recebimento da denncia ou queixa. c) No crime contra os costumes, a me da vtima, pobre no sentido legal, somente tem qualidade para oferecer representao com a autorizao do marido.

d) O conceito de licitude ou ilicitude, de jurdico ou injurdico, no conceito geral vlido para todo o ordenamento jurdico. 9) Estudando a Lei das Contravenes Penais verificamos que a aplicao prtica da regra contida na figura do erro na execuo ("aberratio ictus"), prevista no artigo 73 do Cdigo Penal: a) poder ocorrer nas infraes contra a pessoa. b) nela aparece no rol das descriminantes putativas. c) nela ocorre como "erro de direito". d) no tem qualquer incidncia nessa legislao. 10) Aquele que mata algum "sob a influncia de violenta emoo, provocada por ato injusto da vtima" incidir, na ausncia de outras circunstncias, no crime de homicdio doloso praticado na sua forma: a) simples, servindo a "violenta emoo" nas condies acima como uma agravante genrica. b) privilegiada. c) qualificada. d) simples, servindo a "violenta emoo" nas condies acima como uma atenuante genrica. GABARITO: 01-A 02-B 03-A 04-A 05-B 06-B 07-C 08-B 09-A 10-D 1) Examine as hipteses abaixo: I - incabvel penalmente a compensao e a concorrncia de culpas. II Para a teoria finalista da ao, o dolo natural, ou seja, corresponde vontade de realizar os elementos objetivos do tipo, com a respectiva conscincia da ilicitude. III - H casos em que a tentativa punida com a mesma pena do crime consumado, sem o desconto legal. IV - O arrependimento posterior circunstncia comunicvel, no concurso de pessoas. V - As causas interruptivas da prescrio incidem nos crimes falimentares e de imprensa. Assinale a opo correta. a) As assertivas I, III e IV esto corretas. b) As assertivas II, III e V esto corretas. c) As assertivas III, IV e V esto corretas. d) Todas as assertivas esto corretas. 2) A DETERMINAO DO NEXO CAUSAL: a) indispensvel em todos os crimes; b) pode decorrer tanto de um juzo de causao como de evitao; c) desnecessria nos crimes omissivos imprprios; d) visa estabelecer a diferena entre causa e condio do resultado. 3) "A" (comerciante) adquire, no exerccio de seu comrcio, arma, de importao proibida, que sabe haver sido introduzida clandestinamente, no territrio nacional. "A" comete o crime de a) receptao b) descaminho c) apropriao indbita d) contrabando 4) Se "A", Delegado de Polcia, acata ordem de "B", seu superior hierrquico, para no instaurar inqurito contra determinado funcionrio, amigo de "A", acusado de falsidade documental: a) "A" praticou o crime de prevaricao e "B" inocente, j que no tinha atribuio para apurar o crime de falsidade; b) s "B" praticou o crime de prevaricao, porque "A" obedeceu ordem de seu superior hierrquico; c) nenhum dos dois delegados praticou delito, porque a instaurao de inqurito no ato de ofcio; d) "A" e "B", praticaram o crime de prevaricao. 5) Pessoa que anuncia cura de doena, por meio secreto ou infalvel, pratica a) curandeirismo.

b) exerccio ilegal da medicina. c) charlatanismo. d) explorao da credulidade pblica. 6) Arnbio, tesoureiro de rgo pblico municipal, adredemente ajustado com Bernardo, um mecnico de motores, seu vizinho, deixa aberto o cofre de sua repartio ao final do expediente. Bernardo, altas horas da noite, atravs de uma janela do 2 andar, ali ingressa e subtrai do interior do cofre vultosa quantia em dinheiro. correto afirmar-se que: a) Arnbio cometeu peculato e Bernardo furto qualificado. b) Ambos cometeram crime de peculato imprprio. c) Ambos cometeram crime de peculato prprio. d) Ambos cometeram crime de furto qualificado. 7) A extino da punibilidade, pela retratao do agente, ocorre: a) no crime de falso testemunho, mesmo aps a sentena transitada em julgado. b) nos crimes de calnia, difamao e falso testemunho, se proferida antes da sentena transitar em julgado. c) no crime de injria. d) nos crimes de injria real e seduo. 8) Marque a alternativa incorreta. So caractersticas da teoria finalista da ao: a) os elementos da culpabilidade no so psicolgicos, mas normativos, puros juzos de valor; b) a ausncia de dolo ou culpa torna o fato atpico; c) o erro que recai sobre a ilicitude do fato, sobre a regra de proibio, exclui o dolo; d) dolo e culpa constituem elementos do tipo; 9) Quem exige ou recebe, como garantia de dvida, abusando da situao de algum, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vtima ou contra terceiro, comete o crime de: a) extorso; b) estelionato; c) extorso indireta; d) apropriao indbita. 10) O regime semi-aberto pode ser concessvel: a) aos condenados a mais de 8 (oito) anos de recluso; b) aos condenados no reincidentes cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos; c) aos condenados a 12 (doze) anos de recluso; d) aos condenados no reincidentes cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e no exceda a 8 (oito) anos; GABARITO: 01-C 02-B 03-D 04-D 05-C 06-B 07-B 08-C 09-C 10-D 1) So penalmente inimputveis: a) Nenhuma das respostas acima. b) Os menores de 16 anos. c) Os doentes mentais e os menores de 18 anos. d) Os menores de 18 anos. 2) A falsificao e uso de um documento pblico, pelo mesmo agente, configura o delito de: a) uso de documento falso e falsificao de documento pblico, em concurso formal; b) falsificao de documento pblico e uso de documento falso, em concurso material; c) uso de documento falso; d) falsificao de documento pblico. 3) Far-se- a citao por edital:

a) quando inacessvel, em virtude de epidemia, o lugar em que estiver o ru, com o prazo de cinco dias. b) quando o ru no for encontrado, com o prazo de dez dias. c) quando o ru se oculta para no ser citado, com o prazo de cinco dias. d) quando incerta a pessoa que tiver de ser citada, com o prazo de noventa dias. 4) Assinale a alternativa falsa: a) o estado de necessidade justificante exclui a ilicitude do fato e possui previso legal tanto na parte geral como na parte especial do Cdigo Penal; b) o princpio da defesa (ou real) tem em vista a titularidade ou nacionalidade do bem jurdico lesado ou exposto a perigo de leso pelo crime cometido; c) segundo a teoria dos elementos negativos do tipo, o erro que recai sobre os pressupostos de uma causa de justificao ser sempre erro de proibio; d) no erro de mandamento, o agente, que se encontra na posio de garantidor, diante de situao de perigo de cujas circunstncias fticas tem perfeito conhecimento, omite a ao que lhe determinada pela norma preceptiva, supondo, por erro inevitvel, no estar obrigado a agir para obstar o resultado; 5) Juiz de Direito, que deixa de ordenar, sem justa causa, a imediata liberao de adolescente, ao tomar conhecimento da ilegalidade da apreenso, pratica a) mera irregularidade funcional. b) crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade. c) crime previsto no Estatuto da Criana e do Adolescente. d) crime previsto no Cdigo Penal. 6) "Crime putativo" a) aquele no qual o agente imagina, por erro, que est cometendo uma conduta ilcita, prevista no nosso ordenamento jurdico, quando o fato no considerado crime. b) aquele em que o sujeito ativo pressupe, por negligncia, que no h fato ilcito, quando, a vtima consente com a conduta. c) todo o crime praticado por menores inimputveis. d) o fato tpico em que a conduta do sujeito ativo se confunde com a conduta, tambm ilcita, do sujeito passivo. 7) Assinale a alternativa CORRETA: Dois grupos de jovens entram em conflito durante festival, estabelecendo-se confuso generalizada e agresses entre grande nmero de participantes do evento, sendo impossvel a identificao da autoria individualizada das hostilidades. Qual a infrao penal? a) Leses corporais. b) Contravenes de vias de fato. c) Crimes de maus-tratos. d) Rixa. 8) Um indivduo praticou conjuno carnal com uma mulher de dezenove anos, a qual se encontrava sob efeito de substncia entorpecente ministrada por ele. Considerando que no houve violncia ou grave ameaa contra a vtima para a prtica de referido ato sexual, correto afirmar que esse indivduo perpetrou o delito denominado a) atentado ao pudor mediante fraude. b) posse sexual mediante fraude. c) atentado violento ao pudor com violncia presumida, pois a vtima estava impossibilitada de oferecer resistncia. d) estupro com violncia presumida, pois a vtima estava impossibilitada de oferecer resistncia. 9) Antonio, por motivo torpe de vingana, pretende matar Bernardo. No perodo noturno, permanece nas proximidades da casa de Bernardo e v um vulto saindo da residncia. Efetua um disparo de revlver e mata Carlos, pessoa que at ento desconhecia, imaginando que se tratava de Bernardo. Escolha a alternativa correta:

a) trata-se de hiptese de aberratio criminis, respondendo Antonio por homicdio doloso em relao a Carlos e tentativa de homicdio qualificado pelo motivo torpe em relao a Bernardo. b) trata-se de homicdio cometido com erro sobre a pessoa, respondendo Antonio por homicdio qualificado pelo motivo torpe, pois sua pretenso era, por vingana, matar Bernardo. c) trata-se de homicdio cometido com aberratio ictus, respondendo Antonio por homicdio simples pois at ento desconhecia Carlos. d) trata-se de homicdio cometido com aberratio ictus, respondendo Antonio por homicdio qualificado pelo motivo torpe, pois sua pretenso era, por vingana, matar Bernardo. 10) Crime contra a Administrao da Justia. Advogado devidamente constitudo retirou os autos em cartrio e os reteve por 06 (seis) meses. Intimado para efetuar a devoluo em 24 horas, f-lo decorridos 05 (cinco) dias. Houve comunicao OAB. Pergunta-se sobre a tipificao do crime ou de mera tentativa: a) a reteno dos autos com devoluo posterior ao prazo assinado pelo juiz tipifica crime. b) a reteno dos autos com posterior devoluo, ainda que desatendendo a prazo assinado pelo juiz, consubstancia o arrependimento eficaz. c) a reteno dos autos com posterior devoluo, desatendendo a prazo assinado pelo juiz, tipifica a tentativa. d) a reteno dos autos desgua em comunicaes administrativas, passvel de multa. No h falar em crime ou tentativa. GABARITO: 01-C 02-D 03-C 04-C 05-C 06-A 07-D 08-D 09-B 10-A 1) Estudando o nosso Cdigo Penal verifica-se que no concurso de crimes as penas a serem aplicadas ao agente envolvido na prtica de mais de um delito podem ser somadas no concurso a) material e no formal. b) formal, mas no no material. c) material, mas no no formal. d) material e no crime continuado, mas no no formal. 2) M resolve matar X. Emboscado M atira sobre um vulto, supondo ser X. Todavia, a pessoa concretamente visada era, na verdade, Y. Erra o tiro e acerta Z que passava ao fundo. Como que se enquadra a situao? a) "Aberratio delicti" e "aberratio ictus"; b) Erro sucessivo (dolo geral) e "aberratio criminis"; c) "Error in personna" e erro sucessivo (dolo geral); d) "Error in personna" e "aberratio ictus". 3) Por ocasio do clculo da pena, aps ter fixado a pena-base, o juiz deve considerar, obrigatoriamente, pela ordem: a) as circunstncias agravantes e as atenuantes e, por ltimo, as causas de aumento e de diminuio; b) as causas de diminuio e de aumento e, por ltimo, as circunstncias atenuantes e as agravantes; c) as circunstncias atenuantes e as agravantes e, por ltimo, as causas de aumento e de diminuio; d) as circunstncias atenuantes e as agravantes e, por ltimo, as causas de diminuio e de aumento. 4) No estudo da dosimetria da pena observando-se o sistema de fases adotado em nossa legislao penal, quando o julgador estiver verificando a reduo de pena por ter ocorrido a forma tentada do crime analisado ele estar percorrendo a sua a) segunda fase. b) primeira fase. c) terceira fase. d) fase preliminar da culpabilidade sem ainda comear a percorrer o sistema de fases adotado em nossa legislao penal. 5) "B" est na iminncia de praticar suicdio, "A" usa de violncia para impedir esse treslocado gesto, ocasio em que lesa a integridade fsica do possvel suicida. Na hiptese sobre a conduta de "A" correto dizer: a) constituir leso corporal culposa;

b) ocorreu uma causa de excluso de ilicitude; c) houve coao moral irresistvel; d) constituir leso corporal dolosa; 6) correto dizer-se que, quando o agente provoca leses corporais, uma de natureza grave e outra de natureza gravssima, contra a mesma vtima, num mesmo contexto de ao, ocorre a) crime nico. b) concurso material. c) crime continuado. d) concurso formal. 7) O comerciante que alterar seu livro mercantil verdadeiro, para obter reduo de ICMS, praticar: a) crime contra a ordem econmica; b) crime contra a ordem tributria; c) crime contra a ordem social; d) crime contra a f pblica; 8) De conformidade com o que dispe a Lei das Contravenes Penais (Decreto-lei n 3.688/41), pode-se afirmar: I - a condenao por crime de furto ou roubo pode integrar o tipo da contraveno de posse no justificada de instrumento de emprego usual na prtica de furto; II - o agente que exerce atividade de que est impedido por deciso administrativa pratica a contraveno de exerccio ilegal de profisso ou atividade; III no so aplicveis s contravenes penais as medidas de segurana previstas no Cdigo Penal; IV - nas contravenes penais, a ao penal ser sempre pblica; V - a nica pena privativa de liberdade a de priso simples a qual no pode, em caso algum, ser superior a 05 (cinco) anos. a) I, III e IV esto corretas b) I, IV e V esto corretas c) II, III e V esto corretas d) I, II e V esto corretas 9) "A" foi surpreendido pela polcia quando vendia a um viciado poro de cocana. Alm do mais tinha em depsito, com o evidente intuito de trfico, mais outra boa poro do entorpecente. Neste caso: a) "A" teria praticado um s delito de trfico de entorpecente, ainda que mediante duas aes, tendo em conta que o artigo 12 da Lei n. 6.368/76 conceituado como tipo misto alternativo. b) "A" teria praticado dois delitos de trfico de entorpecente, um porque vendeu ao viciado uma poro da droga e outro pelo fato de manter em depsito mais outra quantidade de cocana, porque o artigo 12 da Lei n. 6.368/76 conceituado como tipo misto alternativo; c) "A" teria praticado um s delito de trfico de entorpecente, tendo em conta que o tipo penal do artigo 12 da Lei n. 6.368/76 acentuado como crime complexo; d) "A" teria praticado dois delitos de trfico de entorpecente, um porque vendeu ao viciado uma poro da droga e outro pelo fato de manter em depsito mais outra quantidade de cocana, com finalidade de mercancia; 10) Em razo do processo de informatizao da Administrao Pblica, a lei instituiu novos tipos penais a fim de coibir quaisquer desvios ou manipulao indevida de dados dos administrados. Tendo em vista essas inovaes correto afirmar que: a) no h crime quando, devidamente instado por autoridade competente, o funcionrio modifica ou altera sistema de informaes ou programas de informtica da Administrao Pblica. b) partcipe de crime o funcionrio autorizado que facilita a excluso de dados corretos nos sistemas de informatizao da Administrao Pblica com o fim de obter vantagem indevida para outro funcionrio. c) confira-se apenas ilcitos disciplinares se o Delegado de Polcia empresta a sua senha permitindo que pessoas no autorizadas tenham acesso a sistemas de informaes ou banco de dados de dados da Secretaria de Segurana Pblica d) no h relevncia penal na conduta de um Delegado de Polcia que se utiliza indevidamente do acesso irrestrito a sistemas de informaes ou banco de dados da Administrao Pblica. GABARITO: 01-A 02-D 03-D 04-C 05-B 06-A 07-B 08-B 09-A 10-A

1) correto dizer-se que, quando o agente provoca leses corporais, uma de natureza grave e outra de natureza gravssima, contra a mesma vtima, num mesmo contexto de ao, ocorre a) crime nico. b) concurso material. c) crime continuado. d) concurso formal. 2) O "nomen juris" da pea acusatria que inaugura a ao penal de iniciativa privada denominada: a) Notcia de crime. b) Libelo acusatrio. c) Denncia. d) Queixa. 3) Quem pratica o crime contra a sade pblica de omisso de notificao compulsria de doena : a) o mdico. b) o policial de planto; c) o atendente; d) o auxiliar de enfermagem; 4) Com relao ao delito de tortura, previsto na Lei no 9.455/97, assinale a alternativa correta. a) A tortura infligida apenas por sadismo ou vingana tipifica o crime de tortura. b) A Lei de Tortura, a exemplo da Lei dos Crimes Hediondos, veda a concesso de indulto e anistia. c) O crime de tortura distingue-se do delito de maus-tratos pela natureza do dolo que, em tese, neste sempre de perigo. d) Quando praticado contra velho ou enfermo, constitui causa de aumento de pena prevista na Lei de Tortura. 5) Marque a alternativa correta: a) pune-se a tentativa com pena correspondente ao crime consumado diminuda de um sexto; b) diz-se o crime tentado quando iniciados os atos preparatrios para a execuo, no se consuma por circunstncias alheias vontade do agente; c) os atos preparatrios configuram a tentativa; d) a reduo de pena na tentativa obrigatria. 6) O erro de tipo: a) isenta de pena; b) erro sobre a ilicitude do fato; c) exclui o dolo; d) sempre exclui dolo e culpa. 7) Se o funcionrio pblico, ainda que fora de seu ofcio, insere, a pedido de amigo, em documento pblico a que ajudou a redigir, declarao falsa com o fim de benefici-lo, alterando a verdade sobre fato relevante e em prejuzo de terceira pessoa, comete crime de: a) corrupo passiva. b) falsidade ideolgica. c) prevaricao. d) falsificao de documento pblico. 8) O percentual do acrscimo de pena em razo do crime continuado fixado tendo-se em vista a) o montante do prejuzo. b) a capacidade econmica das vtimas. c) o nmero de infraes cometidas. d) o iter criminis percorrido.

9) O prefeito e seu motorista particular (no funcionrio pblico), em co-autoria, se apropriaram do caminho da municipalidade, valendo-se das prerrogativas do primeiro que lhe permitiam a posse do veculo. Sobre o concurso de pessoas aqui estabelecido, correto afirmar: a) as circunstncias de carter pessoal sempre se comunicam; b) no importam as circunstncias pessoais, mas a medida da culpabilidade; c) as circunstncias de carter especial nunca se comunicam; d) as circunstncias pessoais se comunicam quando elementares do crime. 10) Para a consumao do crime de estupro, exigida(o) a) rompimento do hmen. b) a introduo completa do pnis na vagina da ofendida, com ejaculao. c) somente a introduo parcial do membro viril na vagina da ofendida. d) a introduo completa do pnis na vagina da vtima. GABARITO: 01-A 02-D 03-A 04-C 05-D 06-C 07-B 08-C 09-D 10-C 1) A Lei no 8.666/93 define como crime 'impedir injustamente, a inscrio de qualquer interessado nos respectivos registros cadastrais' (art. 98). Na espcie, injustamente, significa elemento: a) natural b) subjetivo c) objetivo d) normativo 2) Sobre o erro de tipo e o erro de proibio, pode-se afirmar que: a) erro de tipo o que recai sobre circunstncia que constitui elemento essencial do tipo; b) erro de proibio o antigo erro de fato; c) erro de tipo sinnimo de erro de direito; d) erro de tipo no pode ser escusvel. 3) correto afirmar: a) no dolo direto o agente visa resultado certo e determinado. b) na culpa consciente o agente admite e aceita o risco de produzir o resultado; c) no dolo indireto a vontade do agente no se dirige a um ou outro resultado; d) no dolo eventual o agente admite, mas no aceita o risco de produzir o resultado; 4) As descriminantes putativas so: a) causas de iseno de pena; b) hipteses de inimputabilidade; c) causas de excluso de crime; d) hipteses de periculosidade; 5) Assinale a alternativa correta: a) a embriaguez completa exclui a imputabilidade penal b) a embriaguez voluntria no exclui a imputabilidade penal c) a emoo e a paixo excluem a imputabilidade penal d) quando se trata de embriaguez proveniente de caso fortuito e fora maior a pena aumentada de 1/3 a 2/3 6) DURANTE O VO SO PAULO-MIAMI, DA TRANSBRASIL, NA ALTURA DO MAR DO CARIBE, UM PASSAGEIRO ALCOOLIZADO, DE NACIONALIDADE AMERICANA, MATA COMISSRIO DE BORDO, DE NACIONALIDADE BRASILEIRA: a) depende, entre outras condies, de o Brasil ter negado a extradio. b) se for absolvido nos Estados Unidos, deve ser processado no Brasil;

c) s pode ser processado no Brasil; d) ser obrigatoriamente processado nos Estados Unidos e no Brasil; 7) Na dosagem da pena, o juiz analisa as qualificadoras: a) quando da fixao da pena-base; b) na segunda fase da dosimetria, juntamente com as agravantes; c) na terceira fase da dosimetria, juntamente com as causas de aumento de pena; d) logo aps a fixao da pena-base. 8) Na culpa consciente, o agente tem: a) vontade de cometer o crime. b) previsibilidade do resultado. c) previso do resultado. d) indiferena quanto ao resultado. 9) Averiguando notcia annima que apontava o 'Bar do Luiz' como local de consumo de drogas, policiais civis lograram xito em surpreender trs frequentadores fumando cigarros de maconha. Apurou-se posteriormente que o Sr. Luiz, mesmo no se dedicando ao comrcio nem ao uso de entorpecentes, consentia em ceder gratuitamente suas instalaes para que os fregueses fizessem uso de tais substncias proibidas. De acordo com a Lei n. 6368/76, o Sr. Luiz incorreu: a) em delito algum, sendo sua conduta atpica; b) nas mesmas penas do artigo 12, sendo sua conduta equiparada pela referida legislao ao trfico de drogas; c) nas sanes do artigo 12, diminudas de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um tero) por fora do disposto no artigo 29, 1, do Cdigo Penal (participao de menor importncia); d) nas mesmas penas do artigo 16, sendo sua conduta equiparada pela referida legislao ao uso de drogas; 10) Quanto titularidade, a ao penal classifica-se em: a) condicionada, subsidiria e privada. b) pblica e privada. c) de conhecimento, de execuo e cautelar. d) de conhecimento, pblica e privada. GABARITO: 01-D 02-A 03-A 04-A 05-B 06-A 07-A 08-C 09-B 10-B

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