Apostila: EDIÇÃO: 14.02.2023

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CPA-10

EDIÇÃO: 14.02.2023
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você acaba de investir em você!

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SUMÁRIO
MÓDULO 1 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado (5%
a 10%).......................................................................................................................... 6
MÓDULO 2 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfil do Investidor (15%
a 25%)......................................................................................................................... 15
MÓDULO 3 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5% a 10%)..... 32
MÓDULO 04 – Princípios de investimento (10% A 20%).............................. 41
MÓDULO 05 – Fundos de investimento (20% A 30%) ................................. 46
MÓDULO 06 - INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL E RENDA FIXA (15% A
25%)............................................................................................................................. 59
MÓDULO 07 – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA: PGBL E VGBL (5% A
10%)............................................................................................................................. 72

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Este material foi desenvolvido para auxílio nos estudos para prova de certifica-
ção CEA - ANBIMA. Não pode ser comercializado, pois os direitos autorais são da
Eu me Banco Educação Ltda.
SOBRE O CEO

FABIO A. LOUZADA

• Prepara diariamente milhares de profissio-


nais especialistas em investimentos com
calls e conteúdos em redes sociais, além de
auxiliar pessoas que buscam seu lugar ao
sol no mercado financeiro em cursos e men-
torias.

• Economista e graduado em Gestão Financei-


ra pela FGV com pós-graduação em Finan-
ças, Investimentos e Banking pela PUC/RS.

• Experiência de 11 anos no mercado finan-


ceiro com passagem pela Bradesco Corre-
tora, Bradesco Prime, Santander Select, Ci-
tibank e Itaú Personnalité como Especialista
de Investimentos.

• Candidato CFA® Level II.

• Industry Mentor do CFA® Society Brazil

• Sócio-fundador do Eu Me Banco!

• Aprovado nas certificações CPA-10, CPA-20,


CEA, CFP®, CGA, CNPI, PQO, ANCORD e CFA
Level I.
Conecte-se
youtube.com/fabiolouzada

@fabioalouzada_
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MÓDULO 1 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do


Mercado (5% a 10%)

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN


Principais funções do SFN:
1. A prestação de serviços de gerenciamento de recursos
2. A intermediação Financeira

Serviço de gerenciamento de recursos:

▶ A existência de um sistema de pagamentos para transferência de recursos e arrecadação


de tributos
▶ O serviço de custódia (guarda) de valores, bens e títulos
▶ A disponibilização de meios de pagamento, tais como cartões de crédito e cheques
▶ A disponibilização de seguros para as mais diferentes finalidades (automóvel, viagem, vida,
saúde, entre outros).

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL – CMN


Órgão deliberativo máximo do SFN!!
O Composição:
Ministro de Estado da Economia (que preside o Conselho), presidente do Banco Central do Brasil (Ba-
cen), secretário especial de fazenda do Ministério de Economia.

O Principais Funções:
▶ Estabelecer diretrizes gerais da política monetária e cambial
▶ Determinar a meta de inflação;
IMPORTANTE
▶ Disciplinar o Crédito em todas as modalidades;
▶ Regular o valor interno e externo da moeda;
▶ Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;

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▶ Regulamentar as operações de redesconto;


▶ Responsável por fixar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos.

O Conselho Monetário Nacional determina o princípio da política monetária e da política cambial.

BACEN - BANCO CENTRAL


É uma Autarquia de natureza especial, caracterizada pela ausência de vinculação a Ministério, de tute-
la ou de subordinação hierárquica, pela autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira e
pela estabilidade durante seus mandatos.

Tem por objetivo fundamental assegurar a estabilidade de preços.

Faz cumprir todas as determinações do Conselho Monetário Nacional no que diz respeito a política
monetária e cambial.

Composição do Banco Central do Brasil:

Diretoria colegiada composta de 9 (nove) membros:


Presidente + 8 Diretores (Todos nomeados pelo Presi- Comentários pertinentes:
dente da República. Sujeito à aprovação no Senado)

O Mandato do Presidente do Bacen terá duração de 4


anos, com início no terceiro ano de mandato do Presidente
da República, sendo permitida apenas uma recondução.

Isso ocorre para trazer autonomia para o Banco Central.


Lembre-se, estamos falando de autonomia e não indepen-
dência.

Com o mandato fixo, os membros do Banco Central podem exercer de forma autônoma sua função de
assegurar a estabilidade de preços.

O São competências do Bacen:


▶ Assegurar a estabilidade de preços;
▶ Conduzir as políticas monetária e cambial dentro do SFN. Conduz dentro das diretrizes do CMN;
▶ Determinar via COPOM a taxa SELIC;
▶ Emitir papel moeda;
▶ Administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o meio circulante;
▶ Controlar o fluxo de capitais estrangeiros e receber os recolhimentos compulsórios dos bancos;
▶ Autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituições financeiras, punindo-as, se for o caso;

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▶ Exercer o controle do crédito.

CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS


A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma entidade autárquica em regime especial. Foi criada
em 07/12/1976 pela Lei 6.385/76 com o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o
mercado de valores mobiliários no Brasil.

Composição da Comissão de Valores Mobiliários:

Administrada por 1 Presidente e 4 Diretores, nomeados pelo Presidente da República e sujeito a apro-
vação do Senado Federal. Mandato de 5 anos.

O Principais Funções:
▶ Órgão voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores mobiliários;
▶ Estimular investimentos no mercado acionário e assegurar o funcionamento das Bolsas de
Valores, mercado de balcão e futuros;
▶ Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos emitidos pelas so-
ciedades anônimas de capital aberto;
▶ Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de manipulação que criem condições artificiais
de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado;
▶ Assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobi-
liários

CNSP – CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS


É um órgão normativo responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados,
além de regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização das Sociedades Segurado-
ras de Capitalização, Entidades Abertas de Previdência Privada, Resseguradoras e Corretores de Segu-
ros.

SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS


A Superintendência de Seguros Privados (Susep) é uma autarquia federal, vinculado ao Ministério da
Economia, órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência com-
plementar aberta, capitalização e resseguro.

Principais Funções:

▶ Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Segu-


radoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na
qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;

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▶ Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das
operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
▶ Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
▶ Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados
em bens garantidores de provisões técnicas;
▶ Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado.

ANBIMA
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) representa as
instituições do mercado de capitais brasileiro. A entidade possui mais de 1.100 instituições participan-
tes - bancos comerciais, bancos múltiplos e bancos de investimento, empresas de gestão de ativos,
corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e gestores de patrimônio.

Responsável pela sua prova!!

É a Anbima que dispõe da autorregulação de ofertas públicas de títulos e valores mobiliários. Inclusive
é a Anbima que cria procedimentos que permitem a autorregulação do mercado de capitais.

A Anbima divide suas atividades em 4 partes:

Os códigos da Anbima não substituem a regulação da CVM, apenas a complementa.

Códigos novos: Código ANBIMA Administração de Recursos de Terceiros e Código ANBIMA de Distribui-
ção de Produtos de Investimentos

Comentários pertinentes:

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CÓDIGO ANBIMA – CERTIFICAÇÃO CONTINUADA


Criado em 2002 para promover padrões elevados de conduta entre o crescente número de profissio-
nais certificados pela ANBIMA.

Visa Assegurar que os seus profissionais não tenham:

▶ Sido inabilitados para o exercício de cargo em instituições financeiras e demais entidades


autorizadas a funcionar pelo BACEN, CVM, Superintendência Nacional de Previdência Com-
plementar (Previc) ou Susep.
▶ Sua autorização para o exercício da atividade suspensa, cassada ou cancelada.
▶ Sofrido punição definitiva, nos últimos cinco anos, em decorrência de sua atuação como
administrador ou membro de conselho fiscal de entidade sujeita a controle e fiscalização
dos órgãos reguladores mencionados. Exerçam suas atividades com boa fé, transparência,
diligência e lealdade.

Cabe salientar que as instituições participantes que descumprirem as regras do Código de Certifica-
ção, ou cujos profissionais o façam, estão sujeitas às penalidades previstas, que incluem:

(I) advertência pública


(II) multa de até 100 vezes o valor da maior mensalidade recebida pela ANBIMA;
(III) desligamento da ANBIMA.

CÓDIGO ANBIMA PARA DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVES-


TIMENTOS
É o Código que tutela a relação direta dos intermediários financeiros com os investidores na comercia-
lização de produtos de investimento.

Definições (conceitos)
• Canais Digitais → Remotos
• Conglomerado → Entidades controladoras
• Conheça seu cliente → Regras e procedimentos
para conhecer o investidor

Objetivos do Código:

▶ Manter elevados padrões éticos e consagrar a institucionalização das práticas equitativas


no mercado financeiro e de capitais;
▶ Estimular a concorrência leal, a padronização dos procedimentos e o adequado funciona-
mento da atividade;

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▶ Estimular a transparência no relacionamento com os investidores;


▶ Promover a qualificação das instituições e dos profissionais envolvidos na atividade.

Este código é destinado as instituições financeiras que distribuem produtos de investimentos.

IMPORTANTE: fica vedado ao distribuidor recomendar produtos ou serviços


quando:

(I) o perfil do cliente não seja adequado ao produto ou serviço;


(II) não sejam obtidas informações que permitam a identificação do perfil do
cliente; ou
(III) as informações relativas ao perfil do cliente não estejam atualizadas, uma
vez que a atualização deve ocorrer em prazos inferiores a 24 meses.

Alertar o cliente acerca da ausência, desatualização ou inadequação do perfil, com a indicação


das causas da divergência.

Caso o cliente insista na operação, o distribuidor deve obter declaração expres-


sa do cliente de que deseja manter a decisão de investimento nessa categoria
de ativo, mesmo estando ciente da ausência, desatualização ou inadequação
de perfil.

O Selo Anbima:
Tem por finalidade exclusiva demonstrar o compromisso das Instituições Participantes em atender às
disposições deste Código.

A Anbima não se responsabiliza pelas informações constantes nos documentos divulgados, mesmo
com o uso do Selo Anbima.

O Remuneração do Distribuidor
As Instituições Participantes devem disponibilizar informações referentes à remuneração recebida,
direta ou indiretamente, pela Distribuição de Produtos de Investimentos.

É importante ressaltar que as mesmas Instituições devem incluir, em seção exclusiva em seu site na
internet, Informações sobre o recebimento de remuneração pela Distribuição de Produtos de Inves-
timentos distribuídos.

BANCOS COMERCIAIS
São instituições Privadas ou Públicas que:

▶ Devem ser constituídos como S.A;


▶ Depósito à vista e a prazo (curto e médio prazo);

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▶ Cheque Especial;
▶ Prestação de serviços como pagamentos, tarifas, produtos etc.

BANCOS DE INVESTIMENTOS
O São instituições Privadas que:
⚪ Não possuem conta corrente, capta apenas depósitos à prazo;
⚪ Administram Fundos de Investimentos;
⚪ Podem comprar ativos no mercado de capitais;
⚪ Concede empréstimos para capital de giro e fixo das empresas;
⚪ Foco em empréstimo de longo prazo.

BANCOS MÚLTIPLOS
Para serem considerados Bancos Múltiplos, devem obrigatoriamente possuir pelo menos duas das
carteiras, sendo uma delas comercial ou de investimentos.

Tipos de carteiras existentes: Comercial, Investimentos, Crédito Imobiliário, Desenvolvimento e Lea-


sing;

Um banco múltiplo deve ser constituído com um CNPJ para cada carteira, podendo publicar um único
balanço.

DISTRIBUIDORA – DTVM E CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES


MOBILIÁRIOS – CTVM
Constituídas sob a forma de S.A., dependem da autorização da CVM para fun-
cionar.

▶ Não existe diferença entre as DTVM´s e as CTVM´s.


O Principais Funções:
▶ Podem representar o direito dos debenturistas, atuando como agentes fiduciários;
▶ Operam em bolsa de valores, por conta própria ou de terceiros;
▶ Organizam e Administram clubes de investimentos e fundos;
▶ Podem intermediar operações de câmbio;
▶ Podem comprar ou vender títulos e valores mobiliários, por conta própria;

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O Custos:
▶ Corretagem;
▶ Custódia;
▶ Rebate;
▶ Spread.

São fiscalizados pelo Banco Central do Brasil.

B3 – BOLSA DE VALORES
A B3 é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo, com atuação
em ambiente de bolsa e de balcão.

O Pontos Relevantes:
▶ Sociedade de capital aberto (B3SA3);
▶ Ambiente para negociação de valores mobiliários;
▶ A B3 visa a melhor formação de preços de um ativo, em tempo real, traduzindo em maior
transparência;
▶ Maior câmara de ativos do país;
▶ Opera como contraparte central para a maior parte das operações realizadas em seus mer-
cados;
▶ Regulada pela CVM.

O CLEARING HOUSES
Responsáveis pelas liquidações das operações no mercado financeiro como um todo. É a Clearing
House que garante a entrega dos produtos financeiros, por registrar as operações em seu sistema.

SELIC Clearing da B3
▼ ▼

TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS TÍTULOS PRIVADOS (EX-CETIP)

SPB – SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO


O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) é o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e ope-
rações integrados que, por meio eletrônico, dão suporte à movimentação financeira entre os diversos
agentes econômicos do mercado brasileiro.

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Sua função básica é permitir a transferência de recursos financeiros, o processamento e liquidação de


pagamentos para pessoas físicas, jurídicas e entre governamentais, reduzindo o risco sistêmico.

O Exemplo de operações:
▶ Compensação de Cheques;
▶ TED, DOC e PIX;
▶ Ativos Financeiros.

É a transferência de fundos interbancários próprios ou de terceiros que é feita em tempo real com a
consequente redução do risco sistêmico.

Fiscalizado pelo BACEN.

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MÓDULO 2 – Compliance Legal, Ética e Análise do Perfil do


Investidor (15% a 25%)

CONTINUAÇÃO - CÓDIGO ANBIMA – DISTRIBUIÇÃO DE PRODU-


TOS DE INVESTIMENTOS
A ANBIMA irá abordar quatro códigos de regulação na prova:

▶ Certificação Continuada
▶ Administração de Recursos de terceiros
▶ Distribuição de Produtos de Investimentos
▶ Distribuição e Aquisição de valores mobiliários

Regras, Controles Internos e Compliance – As instituições participantes devem garantir, implemen-


tando e mantendo, em documento escrito, regras, procedimentos e controles que:

I. Sejam efetivos e consistentes com a natureza, porte, estrutura e modelo de negócio das Institui-
ções Participantes.
II. Sejam acessíveis a todos os seus profissionais, de forma a assegurar que os procedimentos e as
responsabilidades atribuídas aos diversos níveis de organização sejam conhecidos.
III. Possuam divisão clara das responsabilidades dos envolvidos na função de controles internos e
na função de cumprimento das políticas e etc.

As instituições Participantes devem manter em sua estrutura área(s) que seja(m) responsável (is) por
seus controles internos e compliance.

I. Ser independente(s) e reportar-se ao diretor responsável pelos controles internos e pelo com-
pliance;
II. Ter autonomia e autoridade para questionar os riscos assumidos nas operações realizadas pela
instituição;
III. Ter acesso regular a capacitação e treinamento.

Segurança e Sigilo nas informações - As Instituições Participantes devem estabelecer mecanismos


para:

I. Propiciar o controle de informações confidenciais, reservadas ou privilegiadas a que tenham


acesso os seus sócios, diretores, administradores, profissionais e terceiros contratados;
II. Assegurar a existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações, em
especial para os mantidos em meio eletrônico; e
III. Implantar e manter treinamento para os seus sócios, diretores, administradores e profissionais
que tenham acesso a informações confidenciais, reservadas ou privilegiadas.13

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Publicidade - A Instituição Participante, ao elaborar e divulgar Material Publicitário e Material Técni-


co, deve:

I. Envidar seus melhores esforços no sentido de produzir materiais adequados aos seus investi-
dores
II. Buscar a transparência, clareza e precisão das informações, fazendo uso de linguagem simples,
clara, objetiva e adequada
III. Conter informações verdadeiras, completas, consistentes e alinhadas com os documentos dos
Produtos de Investimento distribuídos

São considerados materiais de publicidade: formulários cadastrais, API, saldos, extratos, propagan-
das etc.

Avisos obrigatórios - As Instituições Participantes devem incluir, com destaque, nos Materiais Técni-
cos os seguintes avisos obrigatórios:

I. Caso faça referência a histórico de rentabilidade ou menção a performance:


a. “Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros.”;
b. “A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos.”;

II. Caso faça referência a Produtos de Investimento que não possuam garantia do fundo garan-
tidor de crédito:
a. “O investimento em [indicar produto de investimento] não é garantido pelo Fundo Garantidor de
Crédito.”;

III. Caso faça referência à simulação de rentabilidade:


a. “As informações presentes neste material técnico são baseadas em simulações e os resultados
reais poderão ser significativamente diferentes.”

Divulgação de informações por meios eletrônicos – As Instituições Participantes devem disponibili-


zar seção exclusiva em seus sites na internet sobre os Produtos de Investimento distribuídos, conten-
do, no mínimo, as seguintes informações:

I. Descrever todas as informações necessárias ao investidor tais como: descrição do objetivo,


público-alvo, carência, prazos de resgate, nome do emissor, tributação, classificação do produto,
riscos da operação etc.

Conheça seu cliente – buscar conhecer seus investidores no início do relacionamento e durante o
processo cadastral. Os documentos devem conter:

I. procedimento para análise e validação dos dados, bem como a forma de aprovação dos investi-
dores;
II. Indicação dos casos em que são realizadas visitas aos investidores em sua residência, local de
trabalho ou instalações comerciais;
III. Indicação do sistema e ferramentas utilizadas para realizar o controle das informações, dados e
movimentações dos investidores;

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IV. Procedimento de atualização cadastral, nos termos da Regulação em vigor;

Suitability – As Instituições Participantes, não podem recomendar Produtos de Investimento, sem


que verifiquem sua adequação ao perfil do investidor. O Suitability deve conter:

I. Coleta de informações;
II. Classificação do perfil de risco;
III. Classificação dos Produtos de Investimento;
IV. Comunicação com o investidor;
V. Procedimento operacional;
VI. Atualização do perfil do investidor;
VII. Controles internos;
VIII. Devem atualizar o perfil do investidor em prazos não superiores a 24 meses.

O Private
A Distribuição de Produtos de Investimento para os investidores que tenham
capacidade financeira de, no mínimo, três milhões de reais, individual ou co-
letivamente.

Distribuição de fundos - As Instituições Participantes devem disponibilizar seção exclusiva em seus


sites na internet, no mínimo, as seguintes informações:

I. Política de investimento;
II. Classificação de risco do Fundo;
III. Condições de aplicação, amortização (se for o caso) e resgate (cotização);
IV. Limites mínimos e máximos de investimento e valores mínimos para movimentação e perma-nên-
cia no Fundo;
V. Taxa de administração, de performance e demais taxas;
VI. Rentabilidade, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos do Código
ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Administração de Recursos de Terceiros, quando
aplicável;
VII. Avisos obrigatórios, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos do Códi-
go ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Administração de Recursos de Terceiros, quan-
do aplicável; e
VIII. Referência ao local de acesso aos documentos do Fundo com explicitação do canal destinado ao
atendimento a investidores.

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PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO

A Convenção de Viena de 1988, foi o primeiro tratado Global com o objetivo de frear o tráfico de entor-
pecentes e a consequente lavagem de dinheiro oriunda dessa atividade ilícita.
Em 1998, foi criada a 1° lei no Brasil voltada para a prevenção à lavagem de dinheiro.

Definição conforme Art 1° - Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movi-
mentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de in-
fração penal. Com outras palavras, podemos dizer que Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual
o criminoso transforma, recursos obtidos através de atividades ilegais, em ativos com uma origem
aparentemente legal.

O QUEM DEVE SEGUIR A LEI DE PREVENÇÃO E COMBATE A LAVAGEM DE DINHEIRO?


▶ Instituições Financeiras;
▶ Bolsa de Valores;
▶ Corretora de Imóveis;
▶ Joalherias e metais preciosos;
▶ Agentes de grandes artistas e atletas;
▶ Juntas comerciais;
▶ Empresas de transportes de valores.

O INDÍCIOS DE LAVAGEM DE DINHEIRO:


▶ Aumento no volume de depósitos, sem causa aparente;
▶ Troca de grande quantidade de notas de pequeno valor por notas de maior valor;
▶ Grandes quantias de troca por moedas estrangeiras;
▶ Cheques administrativos e ordens de pagamentos;
▶ Movimentação de recursos em fronteiras;
▶ Movimentação incompatível com patrimônio;
▶ Numerosas contas bancárias;
▶ Abertura de conta em agência localizada em aeroportos, rodoviária e porto;
▶ Utilização de cartão de crédito não compatível com capacidade financeira.

Comentários pertinentes:

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FASES DA LAVAGEM DE DINHEIRO:

Colocação: É a colocação do dinheiro no sistema econômico. A colocação se efetua por


meio de depósitos, compra de instrumentos negociáveis, compra de bens.

Ocultação: Consiste em dificultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos. Os crimino-


sos buscam movimentá-lo de forma eletrônica, transferindo os ativos para contas anôni-
mas – preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário – ou realizando
depósitos em contas "fantasmas".

Integração: Os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. É nessa


fase que ele volta com "cara de limpo".

COAF – CONSELHO DE CONTROLE DAS ATIVIDADES FINANCEIRAS

Também conhecido como UIF – Unidade de Inteligência Financeira do Brasil.


O COAF é o órgão máximo no combate à lavagem de dinheiro e está vinculado ao BACEN.

O Principais Funções:
▶ Receber, examinar e fiscalizar as ocorrências suspeitas;
▶ Coordena e propõe mecanismos de cooperação e troca de informações;
▶ Disciplina e aplica penas administrativas;
▶ Regular os setores econômicos para os quais não haja órgão regulador;
▶ Não prende, mas comunica os órgãos cabíveis.

O Composição:
▶ 1 Presidente
▶ 11 conselheiros

Indicados pelo Presidente da República por indicação do Ministério da Economia, vinculado ao Banco
Central do Brasil.

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O PENALIDADES:
Reclusão e multa.
Reclusão – De 3 a 10 anos – A pena poderá aumentar em até dois terços em caso de organização cri-
minosa ou reincidência, ou diminuir em até dois terços em caso de delação premiada.
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável e não superior:
▶ Ao dobro do valor da operação;
▶ Ao dobro do lucro real obtido ou que seria obtido pela realização da operação;
▶ Ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).

O COMUNICAR AO COAF VIA SISCOAF:


▶ Operações suspeitas em espécie acima de R$ 2.000,00;
▶ Operações suspeitas em espécie em um mesmo mês acima de R$ 2.000,00;
▶ Depósito em espécie ou saque, em valor igual ou acima de R$50.000,00, independente-
mente de ser suspeito ou não.

Toda operação acima de R$ 2.000,00 deve ficar registrada no banco. Sendo considerada suspeita ou
não (CTE).
O registro das operações deve ser guardado em um prazo mínimo de 10 anos.

O Em caso de depósito acima de R$ 50.000,00:


I. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF ou no CNPJ, conforme o caso, do proprietário
dos recursos;
II. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos;
III. A origem dos recursos depositados ou aportados.

O Em caso de saque acima de R$ 50.000,00:


I. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF ou no CNPJ, conforme o caso, do proprietário
dos recursos;
II. O nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos;
III. A finalidade do saque.

REGISTRO DE TRANSAÇÃO EM ESPÉCIE

Toda transação financeira liquidada em espécie acima de R$2.000,00 deve ser registrada em controle
interno com CPF do portador. RELATÓRIO DE EFETIVIDADE.

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A Circular BC 3978/20 prevê que as Instituições elaborem um relatório específico que avalie a efetivida-
de do cumprimento da Política, regras e procedimentos.

A norma prevê, também, a obrigação de elaborar um docu-


mento referente a avaliação interna de risco, devendo este Comentários pertinentes:
documento ser aprovado pelo diretor de prevenção à lava-
gem de dinheiro e financiamento do terrorismo e encami-
nhado ao comitê de auditoria, quando houver, e ao conse-
lho de administração ou diretoria, conforme aplicável.

Recomenda-se às Instituições incluir na Política indicado-


res de efetividade que permitam estabelecer estatísticas e
que possibilitem comprovar que foram efetivos e que con-
seguiram mitigar os riscos de LD-FT.

Esses indicadores de efetividade são considerados pelos re-


guladores como de extrema importância no que se refere
às normas de PLD-FT e sua implementação e manutenção.

AVALIAÇÃO INTERNA DE RISCO

Art.10. As instituições devem realizar avaliação interna com o objetivo de identificar e mensurar o risco
de utilização de seus produtos e serviços na prática da lavagem de dinheiro e no financiamento do
terrorismo.

A avaliação interna deve considerar, no mínimo, os perfis de risco:

I. Dos clientes;
II. Da instituição, incluindo o modelo de negócio e a área geográfica de atuação;
III. Das operações, transações, produtos e serviços, abrangendo todos os canais de distribuição e a
utilização de novas tecnologias; e
IV. Das atividades exercidas pelos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados.

A avaliação interna de risco deve ser:

I. Documentada e aprovada pelo diretor referido no art. 9°;


II. Encaminhada para ciência:
a) Ao comitê de risco, quando houver;
b) Ao comitê de auditoria, quando houver; e
c) Ao conselho de administração ou, se inexistente, à diretoria da instituição; e
III. Revisada a cada dois anos.

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CONHEÇA SEU PARCEIRO E SEU FUNCIONÁRIO

A Instituição deve ficar atenta ao comportamento dos Colaboradores, parceiros, terceiros e prestado-
res de serviços relevantes.

Caso a instituição verifique alguma irregularidade, deve comunicar a área responsável da instituição
que irá analisar e comunicar o órgão regulador se necessário.

Recomenda-se que as questões relevantes decorrentes do monitoramento feito nos Colaboradores,


parceiros, terceiros e prestadores de serviços relevantes, conforme aplicável, sejam investigadas e, se
apropriado, comunicadas à área responsável para que se decida se é necessário comunicar o regula-
dor competente.

Quaisquer situações relevantes em relação aos Clientes, tais como: mídia negativa, presença de PEP,
mudança na estrutura de controle bem como indícios de descumprimento, devem ser tratadas segun-
do previsto na Política de PLD-FT da Instituição, inclusive com envolvimento do diretor estatutário
responsável por PLD-FT ou área competente.

CONHEÇA SEU CLIENTE – KNOW YOUR CUSTUMER


O Cadastro do cliente:
▶ Feito na abertura de conta;
▶ Atualização constante.

O Documentos Necessários:
▶ Comprovante de endereço;
▶ RG ou CNH, CPF ou CNPJ
▶ Nível de escolaridade;
▶ Profissão;
▶ Patrimônio.

Serve para cumprir as regulamentações do Banco Central e trazer segurança à instituição.

ÉTICA NA VENDA
Venda casada = Proibida

O Não confundir com:

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▶ Venda cruzada = Melhores condições;


▶ Ordem casada = Duas operações na Bolsa de Valores.

O Restrições ao investidor:
▶ Idade;
▶ Horizonte de investimento;
▶ Conhecimento sobre o produto;
▶ Tolerância ao risco.

CRIMES CONTRA O MERCADO DE CAPITAIS


Realizar operações simuladas ou executar outras manobras fraudulentas destinadas a elevar, manter
ou baixar a cotação, o preço ou o volume negociado de um valor mobiliário, com o fim de obter vanta-
gem indevida ou lucro, para si ou para outros, ou causar dano a terceiros:

🦅 Pena
Reclusão de 1 a 8 anos + Multa de até 3x o montante da vantagem ilícita obtida em decor-
rência do crime

🦅 Os ilícitos de mercado.
✓ Condições artificiais de demanda, oferta ou preços de valores mobiliários:

Aquelas criadas em decorrência de negociações pelas quais seus participantes ou inter-


mediários, por ação ou omissão dolosa provocarem, direta ou indiretamente, alterações
no fluxo de ordens de compra ou venda de valores mobiliários;

✓ Manipulação de preços:

A utilização de qualquer processo ou artifício destinado, direta ou indiretamente, a elevar,


manter ou baixar a cotação de um valor mobiliário, induzindo terceiros à sua compra e
venda;

✓ Operação fraudulenta:

Aquela em que se utilize ardil ou artifício destinado a induzir ou manter terceiros em erro,
com a finalidade de se obter vantagem ilícita de natureza patrimonial para as partes na
operação, para o intermediário ou para terceiros

✓ Prática não equitativa:

Aquela de que resulte, direta ou indiretamente, efetiva ou potencialmente, um tratamento


para qualquer das partes, em negociações com valores mobiliários, que a coloque em uma

23
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indevida posição de desequilíbrio ou desigualdade em face dos demais participantes da


operação.

🦅 Spoofing
Spoofing é a pratica que envolve manipular o preço do mercado através de ordens de com-
pra e venda. Ou seja, cria-se uma liquidez artificial entre oferta e demanda para lucrar
com o preço do ativo gerado através dessa falsa liquidez. Normalmente feita uma ordem
grande em vez de várias.

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🦅 Layering
Parecida com a anterior, possui o mesmo objetivo de manipulação, porém é feita em várias
camadas, ou seja, ao invés de uma ordem, são feita várias, sem intenção de concretizá-las
para atrair novos compradores /vendedores

Parecida com a anterior, possui o mesmo objetivo de manipulação, porém é feita em várias
camadas, ou seja, ao invés de uma ordem, são feita várias, sem intenção de concretizá-las
para atrair novos compradores /vendedores

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🦅 Manipulação de Benchmark

Após os graves questionamentos envolvendo a LIBOR, o Reino Unido adotou, de forma


inédita, padrões para a regulação de benchmarks financeiros, abrindo precedente para o
tratamento da questão em outras jurisdições.

Além da definição de princípios genéricos referentes à produção de benchmarks – que


englobam os mais diversos índices, taxas etc. –, o documento traz princípios voltados para
os agentes envolvidos com essa atividade, contemplando cinco tipos:

1 - Além da definição de princípios genéricos referentes à produção de benchmarks – que


englobam os mais diversos índices, taxas etc. –, o documento traz princípios voltados para
os agentes envolvidos com essa atividade, contemplando cinco tipos:

2 - Fornecedores de informação/formadores de preços (submitters), referindo-se ao esta-


belecimento de uma política mitigadora de eventuais conflitos de interesse e a uma estru-
tura de governança;

3 - Agentes de cálculo, voltando-se à transparência e manutenção de registros;

4 - Divulgadores do benchmark (publishers), com foco igualmente dedicado à transparên-


cia;

5 - Usuários, cujas provisões estão relacionadas à promoção de uma avaliação contínua


acerca da adequação do benchmark a seus fins e das responsabilidades dos demais agen-
tes.

USO DE INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA


🦅 Insider Trading
Utilizar informação relevante de que tenha conhecimento, ainda não divulgada ao mer-
cado, que seja capaz de propiciar, para si ou para outros, vantagem indevida, mediante
negociação, em nome próprio ou de terceiros, de valores mobiliários.

Primário: Quando o crime financeiro é cometido por um indivíduo que possui acesso natu-
ral direto à informação privilegiada.

Secundário: Acontece quando o crime é cometido por alguém que recebe a informação
confidencial de um agente primário.

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Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da vantagem
ilícita obtida em decorrência do crime.

🦅 Front Running
Front running tem seu significado voltado ao mercado de capitais definido como o ato de
correr na frente, se antecipar a um fato, com o intuito de auferir lucro.
Consiste em prática ilegal e realizada, geralmente, por um corretor ou intermediário finan-
ceiro. Essa operação financeira é realizada por um operador que, ao tomar conhecimento
de uma grande operação que será realizada por um cliente e que seja capaz de alterar o
valor do ativo, se antecipa e registra uma ordem em seu nome antes de registrar a ordem
para o cliente.

✓ Reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da vantagem ilícita
obtida em decorrência do crime.

🦅 Exercício Irregular de Cargo, Profissão, Atividade ou Função


Exercer, ainda que a título gratuito, no mercado de valores mobiliários, a atividade de ad-
ministrador de carteira, de assessor de investimento, de auditor independente, de analista
de valores mobiliários, de agente fiduciário ou qualquer outro cargo, profissão, atividade
ou função, sem estar, para esse fim, autorizado ou registrado na autoridade administrativa
competente, quando exigido por lei ou regulamento

🦅 Pena
✓ Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

🦅 Omissão Imprópria
O que acontece quando pessoas em posições de responsabilidade deixam de agir para
evitar a ocorrência de crimes)

✓ Exemplo

Se um agente possuir uma obrigação ou um dever de evitar a ocultação ou dissimulação


de valores oriundos de infrações penais e, ao perceber a ocorrência do crime, não impede
ou interrompe o resultado, lesionando o bem jurídico tutelado –estará aberta a possibili-
dade de imputação do crime de lavagem de dinheiro por omissão imprópria.

API - ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR


O API é uma metodologia desenvolvida para obter o perfil de investidor do cliente pessoa física e ve-
rificar a adequação dos investimentos pretendidos a esse perfil, através de um questionário.
O Três Fatores:

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▶ Período;
▶ Risco;
▶ Finalidade.

Somado aos três fatores citados anteriormente, o especialista de investimento complementa as in-
formações necessárias para realizar as indicações de produtos:
▶ Receitas;
▶ Patrimônio;
▶ Necessidades Futuras.

O O API não será obrigatório para:


▶ Investidores Qualificados;
▶ Pessoa Jurídica de Direito Público;
▶ Cliente que tiver carteira administrada discricionariamente por um administrador de car-
teira de valores mobiliários, autorizado pela CVM.

O Já o profissional não poderá recomendar produtos de investimentos, quando:


▶ O perfil do cliente estiver desatualizado;
▶ O cliente não possuir perfil de investidor;
▶ Se o perfil do cliente estiver desenquadrado.
O O API terá validade de 24 meses.
Para definição do objetivo de investimento do cliente, as Instituições devem considerar no mínimo,
as seguintes informações:

▶ Período em que será mantido o investimento;


▶ As preferências declaradas quanto à assunção de riscos; e
▶ As finalidades do investimento.

Para definição da situação financeira do investidor, as Instituições devem considerar no mínimo, as


seguintes informações:

▶ O valor das receitas declaradas;


▶ O valor e os ativos que compõem seu patrimônio; e
▶ A necessidade futura de recursos declarada.

Para definição do conhecimento do investidor, as Instituições devem considerar no mínimo, as se-


guintes informações:

▶ Os tipos de produtos, serviços e operações com os quais o investidor tem familiaridade;

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▶ A natureza, volume e frequência das operações já realizadas pelo investidor, bem como o
período em que tais operações foram realizadas; e
▶ A formação acadêmica e a experiência profissional do investidor, salvo quando tratar-se de
pessoa jurídica.

ASG – AMBIENTAL, SOCIAL E GOVERNANÇA

Desde janeiro de 2022, as instituições financeiras devem identificar os fundos com objetivo de investi-
mentos 100% sustentável com o sufixo IS – Investimento Sustentável.

Os fundos que não tiverem objetivo 100% sustentável, mas que ainda assim, atuem com questões
ASG – Ambiente, Social e Governança, não poderão usar o sufixo IS, mas terão uma diferenciação dos
demais, utilizando a frase “esse fundo integra questões ASG em sua gestão” em seus materiais.
Mas o que é ASG/ESG?

A sigla ESG é a abreviação de “Environment, Social & Governance” (Ambiental, Social e Governança,
ou ASG no português). Esse conceito refere-se às boas práticas empresariais que se preocupam com
critérios ambientais, sociais e parâmetros de excelente governança corporativa.

As análises de ASG são baseadas em três importantes pilares.

O Pilar 1 – Ambiental:
Uso de fontes renováveis de energia pelas empresas, gestão de resíduos, problemas com poluição
atmosférica ou hídricas, desmatamento decorrentes de sua operação, ou seja, a preocupação da em-
presa com as questões de mudanças climáticas. Inclui-se:

▶ Perda da biodiversidade;
▶ Emissão de gases de efeito estufa;
▶ Mudanças climáticas;
▶ Energias renováveis;
▶ Eficiência energética;
▶ Escassez ou poluição da água, ar e outros recursos;
▶ Mudanças no uso do solo- Ciclos de nitrogênio e fósforo.

O Pilar 2 – Social:
Elementos ligados às pessoas, como: cultura corporativa, programa de educação, formação dos fun-
cionários, o nível de rotatividade dos funcionários, ou seja, ações que podem impactar a vida dos
funcionários, clientes e fornecedores, internamente ou na sociedade. Inclui-se:
▶ Direitos humanos e trabalhistas;

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30

▶ Trabalho infantil, escravo ou degradante;


▶ Saúde e segurança no trabalho;
▶ Diversidade;
▶ Relacionamento com comunidades locais;
▶ Atividade em gestão de conflito;
▶ Saúde e acesso a medicina;
▶ Proteção aos direitos do consumidor.

O Pilar 3 – Governança Comportamental:


Como a gestão executiva e o conselho de administração atendem aos interesses dos stakeholders da
empresa - qualquer pessoa ou grupo que tenha interesse em um projeto, negócio ou empresa como
clientes, fornecedores, colaboradores etc. Inclui-se:

▶ Estrutura, tamanho, diversidade, competências e independência do Conselho Administrativo;


▶ Remuneração de executivos;
▶ Ética nos negócios;
▶ Suborno e corrupção;
▶ Relacionamento entre Conselho, executivos, acionistas e stakeholders.
A ANBIMA dispõe em seu material “REGRAS E PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE FUN-
DOS DE INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL (IS)”. Precisamos nos atentar a:

Capítulo I – Objetivo e Abrangência:


O normativo estabelece regras e normas para os Fundos 555 de Renda Fixa e Ações que adotem as
nomenclaturas IS – Investimento Sustentável ou ASG – Ambiental, Social e Governança.

▶ É vedado há quem não opte por identificar seus Fundos como de Investimentos Sustentáveis
incluir na razão social do Fundo o sufixo IS ou qualquer outro termo que possa levar o
investidor ao erro.

O Seção II – Governança:
Art. 6º. O Gestor de Recursos deverá dispor de uma estrutura funcional, organizacional e de tomada
de decisões adequada para que sejam cumpridas suas responsabilidades relacionadas à Gestão
dos Fundos de Investimento Sustentável, conforme previsto neste normativo.

Capítulo II– Requisitos aplicáveis ao gestor de fundos de investi-


mentos sustentáveis.
O Seção I – Compromisso:

30
31

Art. 5º. O Gestor de Recursos deve atestar seu compromisso por meio de documento escrito, elabora-
do e implementado que descreva as diretrizes, regras, procedimentos, critérios e controles que serão
adotados pela instituição referentes à integração de Questões ASG e/ou de investimentos Sustentá-
veis.

O O documento deve ser:


I. Aprovado pela alta administração da instituição, ou órgão equivalente;
II. Disponibilizado para consulta interna e pública, observado no artigo 7° deste normativo;
III. Atualizado em períodos não superiores a 24 (vinte e quatro) meses ou quando houver alteração
na Regulação.

Capítulo III– Requisitos para o Fundo de Investimento Sustentável:


O O Fundo identificado como de Investimento Sustentável deve:
▶ Incluir em sua denominação o sufixo “IS”;
▶ Explicitar em seu regulamento um resumo do objetivo de Investimento Sustentável do Fundo;
▶ Demonstrar quais ações, métricas e/ou indicadores materiais são utilizados para o monito-
ramento quanto à aferição do(s) objetivo(s) de investimento do Fundo IS;
▶ Assegurar, caso seja utilizado índice como referência, que este índice esteja igualmente ali-
nhado com o(s) objetivo(s) de Investimento Sustentável do Fundo IS.

Capítulo IV – Fundos que integram questões ASG:


Como já vimos, esses fundos não possuem objetivo 100% sustentáveis, mas aderem questões ASG
em sua gestão e por isso, devem:

▶ Informar em sua documentação as linhas gerais da metodologia adotada para essa finali-
dade;
▶ No que se refere à transparência, o Gestor deve divulgar publicamente em seu site e manter
atualizada, e em linha com as melhores práticas internacionais de relato e expectativas do
mercado, a forma como integra sistematicamente as Questões ASG na Gestão de Ativos.
24

Comentários pertinentes:

31
32

MÓDULO 3 – Princípios Básicos de Economia e Finanças (5%


a 10%)

PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO


Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços finais, em termos monetários e a va-
lor de mercado, produzidos em uma determinada região durante certo período de tempo.
Calculado pelo método do valor agregado.

Só considera bens e serviços finais!

PIB = C + I + G + (X – M)
Para lembrar:

Pode cair na sua prova também: CIGARRO do X-MAN

⚪ PIB = C + I + G + EL
⚪ PIB = C + I + G + NX

▶ C = Consumo
▶ I = Investimentos
▶ G = Gastos
▶ X = Exportações
▶ M = Importações
▶ EL = Exportações Líquidas
▶ NX = Net Exports

PIB Nominal:
Crescimento absoluto em relação ao período anterior.

PIB Real:
Desconta-se a inflação a fim de verificar se houve crescimento real.

PIB Per Capta:


Valor do PIB divido pela quantidade de pessoas da região.

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33

IPCA – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO


Índice oficial de inflação do Brasil

Calculado pelo IBGE

▶ Meta de inflação 2022:


▶ 2,0% – 3,5% – 5,0%

O Quem determina a meta para inflação e quem a conduz?


O CMN determina a meta da inflação e o Banco Central através do COPOM irá
estabelecer a taxa de juros com o objetivo de atingir a meta estabelecida.

É importante ressaltar que ao aumentar a taxa de juros, o objetivo do Banco Central é conter a infla-
ção e consequentemente diminuir o consumo.

Ao diminuir a taxa de juros, o Banco central tem como objetivo estimular a economia, barateando o
crédito para a PF e PJ, com isso gerando empregos e aumentando o consumo.

População objetivo para o IPCA > famílias com rendimentos mensais de 1 a 40 salários mínimos, qual-
quer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de
Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre,
Brasília e município de Goiânia.

Fonte: Banco Central do Brasil

IGP-M – ÍNDICE GERAL DE PREÇOS – MERCADO


O O IGP-M olha a inflação sob a ótica do mercado.
⚪ Calculado pela FGV;
⚪ Divulgado mensalmente.

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O Duas mensurações:
▶ IGP-M = (21 até dia 20);
▶ IGP-DI = (01 até 30).

O Composição:

IPA (Índice Geral de Preços ao Produtor Amplo) 60%

IPC (Índice de Preços ao Consumidor 30%

INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) 10%

O SELIC META X SELIC OVER

SELIC META → Determinada pela COPOM

Taxa média das operações de financiamento de um dia, fei-


SELIC OVER → ta pelos bancos, lastreadas em TPF, realizadas pela SELIC,
ponderada pelo volume das operações.

TPF

Pago no dia seguinte

$$$$
Banco A Banco B

CDI – CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO


Banco emprestando dinheiro para outro banco. Muito parecido com o sistema da Selic Over, o que
muda é o lastro da operação.

CDI

Gera a taxa DI

$$$$
Banco A Banco B

34
35

Dois fatores devem ser atendidos:


▶ 1. Operações iguais ou superiores a 100.
▶ 2. Somatório dos volumes das operações igual ou superior a 30 (trinta) bilhões.

Caso não seja atendido um dos dois critérios, será divulgado como taxa DI a
SELIC Over diária.

O TR – TAXA REFERENCIAL
Calculada pelo BACEN com base na média das taxas de juros negociadas no mercado secundário com
Letras do Tesouro Nacional (LTN), conforme metodologia própria. A essa média, denominada Taxa Bá-
sica Financeira (TBF), é aplicado um fator redutor, para então se chegar ao resultado da TR.

LTN → TBF → R → TR
⚪ TBF = Média das LTNs
⚪ TR = TBF – Redutor

Utilizada para: FGTS, Poupança e financiamentos imobiliários.

▶ O BC calcula e divulga a TR.

COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA


O Órgão do BACEN que define a cada 45 dias a taxa SELIC.
▶ Criado em junho de 1996;
▶ Junho de 1999 o Brasil passou a adotar as “Metas de Inflação” (definida pelo CMN);
▶ Índice utilizado na meta: IPCA;
▶ A reunião do COPOM acontece sempre nas terças e quartas-feiras, sendo 8 (oito) reuniões
por ano, podendo ter reuniões extraordinárias;
▶ Participam da reunião o Presidente do BC e seus 8 (oito) diretores;
▶ Na quarta que antecede a reunião, inicia-se um silêncio absoluto dos participantes e na
terça subsequente é divulgada a Ata da reunião;

35
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O que o COPOM considera em suas decisões:


INFLAÇÃO CONTAS PÚBLICAS

CENÁRIO EXTERNO ATIVIDADE ECONÔMICA

Fonte: Banco Central do Brasil

Fonte: Banco Central do Brasil

Quem Define Taxa Selic Meta? COPOM


Quem Define Meta de Inflação? CMN

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TAXA DE CÂMBIO
O Comparação entre moedas
A taxa de câmbio, que nada mais é do que o preço de uma moeda comparado ao de outra moeda.

No Brasil, a taxa de câmbio mais observada é a BRL/USD, ou seja, a taxa de câmbio entre o dólar nor-
te-americano e o real brasileiro.

BRL/USD = USD como moeda base e BRL é a moeda de contagem.


BRL/USD = 3,00 = São necessários R$ 3,00 para comprar US$ 1,00.

A taxa de câmbio spot é a taxa para compra e venda imediata de dólares, ou seja, é a taxa pela qual os
participantes de mercado de câmbio estão dispostos a comprar e vender a moeda estrangeira.

Taxa PTAX: É a média das cotações do dólar no mercado, calculada pelo Banco Central do Brasil por
meio de metodologia própria, com base em quatro janelas de consulta ao longo de cada dia.

Essa taxa é utilizada como referência para diversos contratos no mercado financeiro, incluindo deriva-
tivos.

CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA


O Juros Simples → Taxa Proporcional
Juros incide apenas sobre o capital.

Juros = Capital x taxa x Tempo (período).

Um regime de capitalização simples no cálculo da remuneração devida em um título, o valor de refe-


rência para o cálculo dos juros é sempre o montante inicial, isto é, o valor presente do título.

Juros Simples - Taxa Proporcional


Apliquei Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
R$ 100,00 R$ 10,00 R$ 10,00 R$ 10,00 R$ 10,00 R$ 10,00
TOTAL: R$ 110,00 R$ 120,00 R$ 130,00 R$ 140,00 R$ 150,00
Taxa: 10% a.m

Juros Compostos → Taxa Equivalente

Juros compostos = Juros sobre juros.

Juros = Capital x (1 + taxa)n

37
38

No regime de capitalização composta tende a ser preferido. Nesse regime, o montante inicial cresce de
maneira geométrica ao longo do tempo, e o valor de principal acrescido de juros em um dado período
serve como base de cálculo para os juros do período subsequente.

Juros Compostos- Taxa Equivalente


Apliquei Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
R$ 100,00 R$ 10,00 R$ 11,00 R$ 12,10 R$ 13,31 R$ 14,64
TOTAL: R$ 110,00 R$ 121,00 R$ 133,10 R$ 146,41 R$ 161,05
Taxa: 10% a.m

TAXAS DE JUROS NOMINAL X TAXA DE JUROS REAL


▶ Taxa de juros nominal = Todo o juro que o investidor recebe na operação.

⚪ Taxa de juros real = Taxa de juros nominal – Taxa de inflação.

Exemplo:
Taxa Nominal 10%
Inflação 5%
Cálculo:
Taxa Real = (1+ Taxa Nominal) / (1+ Inflação) -1
Taxa Real = 4,76%

Se a taxa de inflação for maior do que a taxa de juros nominal durante o período de um investimento,
a taxa de juros real ficará abaixo de zero.

Se a taxa de inflação for negativa, isto é, se houver deflação, a taxa de juros real será superior à taxa de
juros nominal.

BENCHMARK
Índice de referência, usado para avaliar o desempenho de um ativo.

O Índices de referência:
Renda Fixa:

▶ Taxa DI
▶ Índice de Mercado ANBIMA (IMA-B: IPCA; IMA-C: IGP-M; IMA-S: pós Selic)
Renda Variável:

▶ Ibovespa: são as ações com maior volume de negociabilidade dentro da bolsa.


▶ IbrX50: são as 50 ações mais negociadas dentro da bolsa.

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39

▶ IbrX100: são as 100 ações mais negociadas dentro da bolsa.

VOLATILIDADE
Medida de Risco.

A volatilidade não é a valorização ou desvalorização de um ativo, mas sim, a oscilação dos preços.

Período Fundo A Fundo B


Mês 1 2% 0,5%
Mês 2 3% 3%
Mês 3 2% 4%
Mês 4 3% 2,5%
TOTAL 10% 10%
MÉDIA 2,5% 2,5%

Medida do risco associado ao investimento em um ativo. É justamente o grau de variação do seu pre-
ço de mercado.

PRAZO MÉDIO PONDERADO


Medida estatística que analisa uma carteira de investimentos com base no vencimento de cada ativo
dentro dela, assim, calcula o prazo médio de recebimento (vencimento de todos os títulos) de uma
carteira de investimentos.

Quanto maior for o prazo médio de uma carteira de investimentos, maior o risco de volatilidade.

O MERCADO PRIMÁRIO X MERCADO SECUNDÁRIO


Mercado Primário = IPO.

Emissores lançam seus títulos e ações para aquisição por parte dos primeiros investidores nesses ins-
trumentos → Dinheiro entra para a empresa.

Mercado Secundário = Bolsa de valores, negociação entre os investidores.

Ativos são negociados após a sua emissão → Não entra dinheiro para a empresa.

MARCAÇÃO À MERCADO
Evita a transferência de riqueza.

39
40

Atualização do preço de um ativo utilizando o preço verificado no mercado em determinado dia.

O INFORMAÇÕES RELEVANTES E RECAPTULAÇÃO


⚪ O Produto Interno Bruto de uma economia representa, em valores monetários e para deter-
minado período, a soma de todos os bens e serviços finais, a valor de mercado.
⚪ O índice de inflação oficialmente utilizado pelo governo brasileiro para verificar o cumpri-
mento da meta de inflação é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
⚪ A taxa de referência para o cálculo da remuneração devida em empréstimos realizados en-
tre instituições financeiras no Brasil é a Taxa DI.
⚪ A taxa DI é apurada diariamente e aplicada com base em dias úteis.
⚪ A taxa de juros utilizada para o cálculo da remuneração dos saldos das contas vinculadas
ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é a Taxa Referencial.
⚪ Um dos objetivos do Comitê de Política Monetária (Copom) é definir a meta da taxa Selic.
⚪ A diferença entre as taxas de juros nominal e real é dada pela taxa de inflação.
⚪ A utilização de um índice de referência (benchmark) para um fundo de investimento permi-
te a verificação do desempenho relativo do fundo.
⚪ Para um ativo financeiro qualquer, a volatilidade é uma medida de risco.
⚪ Em um cenário de elevação da taxa básica de juros (SELIC) é esperado, por consequência,
redução do IPCA.
⚪ As reservas internacionais de um país representam o saldo que o governo dessa país detém
em moedas estrangeiras.
⚪ O prazo médio ponderado de um título financeiro é igual ao prazo até a sua data de venci-
mento quando a taxa de cupom é igual a zero, e o valor de principal é integralmente devido
no vencimento.
⚪ Ao longo de um mesmo dia, a marcação a mercado de um título com taxa de remuneração
fixa apresentará resultado negativo se a taxa de desconto permanecer constante.
⚪ Após a sua emissão, a negociação de títulos e valores mobiliários ocorre no mercado se-
cundário.
⚪ A diferença entre as taxas de juros nominal e real é dada pela taxa de inflação.
⚪ Módulo 04 – Princípios de investimento (10% a 20%)
⚪ O preço unitário (PU) de um título de renda fixa é o valor presente das amortizações e do
principal.
⚪ O valor presente em um fluxo de pagamento é inversamente proporcional a taxa de des-
conto.
⚪ Taxa de juros utilizada para cálculo da remuneração dos saldos das contas vinculadas ao
FGTS é a TR – Taxa Referencial
⚪ São princípios da marcação a mercado, segundo a Anbima (lembrar COMEÇO: Consistên-
cia, Objetividade, Melhores Práticas, Equidade e Comprometimento)

Comentários
40 pertinentes:
41

MÓDULO 04 – Princípios de investimento (10% A 20%)


O TIPOS DE RENTABILIDADE
▶ Rentabilidade Relativa: Rentabilidade expressa em relação ao seu Benchmark;
▶ Rentabilidade Absoluta: Ela é expressa em percentual %;
▶ Rentabilidade Bruta: Valor total a receber;
▶ Rentabilidade Líquida: Valor líquido de Imposto de Renda e demais taxas;
▶ Rentabilidade Real: Quanto realmente o investidor ganhou acima da inflação;
▶ Rentabilidade Nominal: Refere-se à rentabilidade observada no extrato;
▶ Rentabilidade Observada: Refere-se à rentabilidade passada;
▶ Rentabilidade Esperada: É quanto o investidor espera receber no futuro.

RISCOS NO MERCADO FINANCEIRO


O Risco de Mercado:
Oscilação da taxa de juros ou do preço de um ativo.

O Risco de Crédito:
É o risco do Emissor não honrar com os pagamentos. Está diretamente ligado ao risco de calote.
Esse risco não está presente no mercado de ações.

O Risco de Liquidez:
Dificuldade em transformar um ativo em dinheiro, pelo preço justo.

FINANÇAS PESSOAIS
Existem quatro etapas/estágios de vida dos investidores.

1º) FUNDAÇÃO:

Estabelecimento de bases para geração de riqueza.


Foco: educação, empreendedorismo, desenvolvimento e habilidades.

2º) ACUMULAÇÃO:

41
42

Utilização das habilidades para a geração de renda cada vez maior.


Foco: aumento de patrimônio.
3º) MANUTENÇÃO:
Usufruto do patrimônio e estabilidade do padrão de vida.
Foco: preservação da riqueza acumulada.

4º) DISTRIBUIÇÃO:
Transferência de riqueza para outros indivíduos ou entidades.
Foco: maximização do valor distribuído.

OBJETIVOS DO INVESTIDOR
Os investidores devem ser tratados de forma individual, não existe uma resposta fechada quando se
trata de investimentos.

Observe os exemplos abaixo:

1. Um casal de jovens, com idade de 28 e 26 anos, desejam investir na carreira


visto o momento de vida, onde estão ainda na fase de acumulação. Possuem
R$60.000,00 juntos e pretender seguir acumulando.

2. Um executivo de empresa multinacional, divorciado e com três filhos, deseja


seguir sua acumulação, visto que possui 45 anos e precisa de aposentar aos 60
anos.

3. Um casal de aposentados possui rendimentos provenientes da aposentado-


ria do INSS, além de um pequeno complemento que recebe de uma previdência
privada.

É perceptível que no caso número 1, o casal é jovem, está em fase de acumulação de recursos e inva-
riavelmente como seu horizonte de tempo é maior, poderão tomar mais risco visando o longo prazo.
No caso número 2, o executivo ainda está em fase de acumulação, mas seu horizonte de tempo é me-
nor, consequentemente, há de se esperar uma cautela maior se comparado ao caso 1.

É importante ressaltar que o executivo possui herdeiros e um tempo menor de acumulação para a sua
aposentadoria.

No caso número 3, o grande objetivo é a manutenção do patrimônio, justamente em um cenário onde


os custos com saúde acabam aumentando drasticamente.

A nova fase, não permite correr grandes riscos, pois caso o seu patrimônio seja afetado, o padrão de
vida do casal poderá sofrer grandes impactos.

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43

RISCO X RETORNO: CAPACIDADE DE ASSUMIR RISCOS


A tolerância ao risco se divide em: a capacidade para assumir riscos e a disposição para assumir ris-
cos.33

Capacidade: condiz com o indivíduo levar em consideração os recursos que possui atualmente, seus
objetivos a serem alcançados e o horizonte de tempo que possui para investir.

Disposição: está relacionado a elementos mais subjetivos e pessoais. Eu quero assumir risco nessa
fase da minha vida?

O RISCO SISTEMÁTICO E NÃO SISTEMÁTICO


Quando falamos de uma carteira de investimentos, temos que analisar dois tipos específicos de
risco:

O Risco não sistemático


Também conhecido como risco específico, é a oscilação que afeta determinado setor ou apenas uma
única empresa. Pode ser reduzido com a diversificação de ativos.

Ex: Um avião caiu.

Não importa qual a linha aérea teve a queda de um avião, também pouco importa se foi por causas
naturais ou erros operacionais, todas as ações das linhas aéreas tendem a ter oscilação negativa.
A diversificação dos ativos terá um papel crucial em um cenário como esse, minimizando as perdas
dos clientes.

O Risco sistemático
Afeta todos os setores, pois trata-se de um risco emitente em todo o mercado. Não pode ser elimina-
do com a diversificação de ativos.
Ex: COVID -19

BALANÇO PATRIMONIAL PESSOAL


▶ 1° Passo:

⚪ Ativos (patrimônios, propriedades)


Ativo de uso (casa)
Ativo de não – uso (casa de aluguel)

▶ 2º Passo:

43
44

⚪ Passivo (dívida)
Definição: O balanço patrimonial é uma fotografia atual dos ativos (valores a
receber, saldo em conta corrente, veículos, imóveis, joias, aplicações financei-
ras) e dos passivos (dívidas) de um indivíduo ou de uma família. Ao final, subtrai
o valor de passivo do valor de ativo e, caso negativo, o indivíduo tem um déficit
(ou seja, está endividado), entretanto se essa diferença for positiva ele está com
um superavit (os bens superam a dívida).

FLUXO DE CAIXA
▶ 3° Passo:

Para construir o fluxo de caixa do cliente, é fundamental registrar todas as suas fontes de receita e
despesas.

⚪ Despesas Fixas:
Obrigação (água, luz, aluguel).
Facultativo (academia, clube).

⚪ Despesas Variáveis:
Obrigatório (gasolina/metrô).
Facultativo (cerveja, lanches, cinema).

⚪ Receitas:
Obrigatório (salário, recebimento de aluguéis).
Esporádicos (dividendos).

Definição: O fluxo de caixa é a base mensal de entrada e saída de recurso fi-


nanceiro de um indivíduo ou de uma família com o intuito de entender qual
sua capacidade de gerar poupança. Caso as despesas (aluguel, mensalidade da
escola, mercado, cartão de crédito) sejam menores que as receitas (dividendos,
salário etc.) então, seu cliente está preparado para iniciar seus investimentos.

ORÇAMENTO DOMÉSTICO
▶ 4° Passo:

De acordo com o PL e com o fluxo de caixa, elabora-se um orçamento doméstico.


R – D = Capacidade de Poupança

44
45

Definição: O orçamento doméstico é similar ao fluxo de caixa, tem como fun-


ção analisar os próximos passos.

As informações encontradas até aqui servirão como base para lidar com suas finanças de agora em
diante.

Comentários pertinentes:

45
46

MÓDULO 05 – Fundos de investimento (20% A 30%)

FUNDOS DE INVESTIMENTOS
▶ Fundos de Investimentos: Compram ativos.

⚪ Fundos de Investimentos em Cotas - FIC: Compram cotas de fundos.

Cota: Menor fração do Patrimônio Líquido.

Cálculo do valor da cota:

PL ÷ Número de cotas = (Ativos – Despesas) ÷ Número de cotas

▶ A propriedade dos ativos de um fundo de investimentos é do condomínio, cada um cabe a


fração ideal representada pelas cotas.
▶ Cada fundo tem um CNPJ único.
▶ Como ativos dos fundos pertencem aos cotistas, não contam com a garantia do FGC (Fundo
Garantidor de Crédito).

O TIPOS DE FUNDOS
▶ Fundos abertos: Pode Solicitar resgate a qualquer momento.
▶ Fundos fechados: Prazo de vencimento específico (mercado secundário).
▶ Fundos restritos: Normalmente uma única família ou grupo econômico.
▶ Fundos exclusivos: Único cotista, somente investidores profissionais.

O GARANTIA EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS


Os Fundos de Investimentos não contam com garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), visto
que, os ativos do fundo pertencem aos cotistas e não ao fundo,

O DIREITOS E DEVERES DOS COTISTAS

Deveres dos cotistas:


▶ Aportar novos recursos em caso de PL negativo.
▶ Pagará taxas descritas.

46
47

▶ Comparecer as assembleias gerais.


▶ Manter cadastro atualizado.

Direito dos Cotistas:


O Devem ser informados sobre:
Objetivo, política, taxas e carência.

▶ Incluir advertência:

− Os investimentos em fundos não são garantidos pelo administrador ou por qualquer mecanismo
de seguro ou, ainda, pelo fundo garantidor de crédito.

− A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura.

▶ Cotista deve ter acesso:

− Ao regulamento, formulário de informações complementares, valor do patrimônio líquido, valor da


cota e a rentabilidade no mês e composição da carteira.

▶ Cotista deve receber:

− Extrato mensal, demonstrativo de IR anual, número de cotas e valor das cotas.

O Periodicidade:
▶ DIARIAMENTE: Divulgar o valor do PL e cota.
▶ MENSALMENTE: Remeter principais informações via extrato.
▶ ANUALMENTE: Colocar as demonstrações financeiras do fundo à disposição de qualquer
cotista.

Todas as informações:

Não devem ser expressas para induzir ao erro.


Em linguagem simples.
Simultânea para todos os cotistas.
Informações úteis.
Não pode assegurar resultado.

CONSTITUIÇÃO DE UM FUNDO
Um fundo de Investimentos é uma PJ, ou seja, possui CNPJ próprio. E para sua constituição deve
apresentar a CVM:

47
48

▶ Regulamento: regras de funcionamento.


▶ Lâmina de Informações Essenciais: principais características, de forma concisa.
▶ Deve ser atualizada até o dia 10 de cada mês.
▶ FIC – Formulário de Informações Complementares: Complementa a Lâmina, divulgando
o VaR (Value at Risc).
▶ Taxa de Registro.
▶ Formulário de Cadastro.
▶ Deliberação de que o Administrador está aderente a legislação (normativa CVM 555).

O DESPESAS DE UM FUNDO
De acordo com a CVM 409 são encargos dos fundos de investimentos:

− Despesas com impressão, expedição e publicação de qualquer material.


− Despesas inerentes a constituição ou liquidação do fundo.

O TAXAS COBRADAS EM UM FUNDO DE INVESTIMENTOS


▶ Taxa de administração:

⚪ Percentual pago pelos cotistas.


⚪ Expressa ao ano e paga diariamente.
⚪ Afeta o valor da cota e não a quantidade de cotas.
⚪ O fundo divulga para o mercado o valor líquido da taxa de administração.

▶ Taxa de performance:

⚪ Cobrado apenas em um fundo ativo.


⚪ Cobrança limitada em 20%.
⚪ Pode ser cobrada somente se exceder o benchmark em 100%.
⚪ Periodicidade de 6 meses.
⚪ Cobrada após a taxa de administração.

▶ Taxa de entrada e saída:

⚪ Pouco utilizada.

TRANSFERÊNCIA DE COTAS ENTRE OS COTISTAS


A cota só pode ser transferida sob decisão judicial.

▶ O investidor pode usar as cotas como garantia para outras operações.

48
49

▶ Sucessão Universal – Transferência por inventário.


▶ Divórcio (Dissolução de Sociedade Conjugal).
▶ Transferência de administração ou portabilidade previdenciária.

CHINESE WALL
Definição: Segregação das atividades, para não gerar conflitos de interesse:

Gestão x Fusão e aquisição

▶ ASSEMBLEIA GERAL DE COTISTAS

⚪ Demonstrações contábeis > AGO


⚪ Substituição do administrador, gestor ou custodiante > AGE
⚪ Fusão ou incorporação > AGE
⚪ Aumento da taxa de administração > AGE
⚪ Alteração da política de investimento > AGE
⚪ Emissão de novas cotas > AGE
⚪ Alteração do regulamento > AGE

▶ CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA:

⚪ Deve ser feita por correspondência encaminhada a cada cotista.


⚪ Convocada por: Administrador, gestor, custodiante ou grupo de cotis-
tas > 5%
⚪ Presença de qualquer número de cotistas.
⚪ No máximo 120 dias, após o término do exercício.
⚪ No mínimo de 10 dias de antecedência em relação a data de realiza-
ção.
⚪ No mínimo 15 dias após a divulgação das demonstrações contábeis.

49
50

Exercício Fiscal é o último dia útil do ano.

Exercício social é uma data determinada pela empresa para a empresa fazer
o levantamento do seu ativo, passivo e patrimônio líquido, após 12 meses de
atividade

▶ FUNÇÕES DENTRO DE UM FUNDO

⚪ Administrador: responsável legal pelo fundo.


⚪ Gestor: profissional que irá alocar o recurso de terceiros.
⚪ Custodiante: guarda as posições do fundo, seja de cotistas ou ativos.
⚪ Distribuidor: profissional que faz a captação de recursos de terceiros.
⚪ Auditor Independente: Verifica a autenticidade das informações con-
tábeis.

Caso o Administrador seja uma instituição financeira, fica a critério a contratação


de:

• Gestor;
• Distribuidor;
• Custodiante.

DINÂMICA DE APLICAÇÃO E RESGATE DE COTAS


1. Aplicação.

2. Cotização: Só começa a valorização/desvalorização após o dinheiro virar cota.

3. Descotização: Quando o cotista solicita resgate do curso, o capital segue se valorizando/desvalori-


zando até voltar a ser dinheiro. O administrador definirá o prazo para descotizar.

4. Resgate: No máximo em D+5 para creditar o investidor após a descotização.

PRECIFICAÇÃO DAS COTAS


Deve-se marcar a mercado todos os ativos do fundo.

✓ Cota de abertura:
Cotização = D+0
Descotização a partir de D+0

50
51

✓ Cota de fechamento:

Cotização = D+1
Descotização a partir de D+1

O FECHAMENTO DO FUNDO PARA RESGATES E APLICAÇÕES


O administrador poderá suspender novas aplicações no fundo, desde que isso se aplique tanto aos
novos investidores quanto aos cotistas atuais.

O administrador, em casos excepcionais de falta de liquidez, poderá declarar o fechamento do fundo


para realização de resgate.

O MARCAÇÃO A MERCADO
▶ Conceito: Precificar um ativo pelo valor que ele é negociado ou apreçamento de ativos.
⚪ Serve para evitar transferência de riquezas entre cotistas.
⚪ A responsabilidade da marcação a mercado é do administrador (por
ser o responsável legal), mas o mesmo pode delegar ao Custodiante.

CLASSIFICAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS ANBIMA


▶ A ANBIMA agrupa fundos de investimento com as mesmas características, identificando-os
pelas suas estratégias e fatores de risco.

51
52

IMPORTANTE

O administrador de um fundo de investimento é responsável por registrar o fun-


do na CVM.

Os ativos em que um fundo de investimento investe são considerados de ro-


priedade DOS COTISTAS.

O número de cotas de um fundo de investimento diminui em determinado dia


se houver mais resgates do que aplicações.

O número de cotas que um investidor possui em um fundo de investimento di-


minui quando houver recolhimento de IR na forma de come-cotas.

52
53

OBJETIVOS E POLÍTICAS DE UM FUNDO


▶ Objetivo = Onde o gestor quer chegar;
▶ Políticas = Como o gestor irá atingir essa meta/objetivo.

As duas informações devem estar descritas no FIC = Formulário de Informações Complementares.


Exemplo:

▶ Objetivo do Fundo

O objetivo do fundo será acompanhar o seu benchmark, para desta forma, o


investidor esteja protegido contra a variação do índice oficial de preços do país
(IPCA).

▶ Política do Fundo

Para atingir seu objetivo, o gestor irá buscar ativos que beneficiem o investidor
com rentabilidade real, ou seja, rentabilidade híbrida: pós-fixada pela variação
do IPCA, mais um percentual fixo.

O ESTRATÉGIAS DE GESTÃO
▶ Aplicação x Resgate;
▶ Fundo passivo (indexado) x Fundo ativo;
▶ Fundo alavancado: superior ao PL do fundo.

Benchmarks
▶ DI;
▶ IPCA;
▶ IBOVESPA;
▶ IBRX50;
▶ IBRX100;
▶ PTAX;
▶ S&P500.

O Suspenções
Suspensão do fundo para entrada: Cotista e novos Cotistas

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54

Suspensão do fundo para resgate: Falta de Liquidez.

O LIMITES POR EMISSOR


▶ Até 100% do PL do fundo pode estar aplicado em ativos de emissão da União Federal.
▶ Até 20% do PL do fundo pode estar em aplicado em ativos de emissão de instituições fi-
nanceiras.
▶ Até 10% do PL do fundo pode estar aplicado em ativos de emissão de companhias abertas
ou fundos de investimentos.
▶ Até 5% do PL do fundo pode estar aplicado em ativos de emissores privados que não se-
jam companhia aberta, nem instituição financeira.

MODALIDADES DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS

O FUNDOS DE RENDA FIXA


▶ 80% do seu PL em ativos de RF expostos a variação da taxa de juros ou a um índice de pre-
ços;
▶ Adicionado a expressão “Longo Prazo”, prazo médio da carteira superior a 365 dias;
▶ Vedada cobrança de taxa de performance.

O FUNDOS DE RENDA FIXA DE CURTO PRAZO


▶ Menos volatilidade, principalmente pós-fixado;
▶ Aplica em título público federal ou privado de baixo risco, com prazo máximo de 375 dias,
porém a média tem que ser inferior a 60 dias, denomina-se “curto prazo”;
▶ Vedada taxa de performance;
▶ Para a Receita Federal considera-se prazo médio da carteira 365 dias.

O FUNDOS DE RENDA FIXA REFERENCIADO


▶ 95% no índice de referência;
▶ 80% em título público federal ou por título privado de baixo risco;
▶ Vedada cobrança de taxa de performance.

O FUNDOS DE RENDA FIXA SIMPLES


▶ 95% em título público federal ou título privado de baixo risco. Denomina-se Simples;
▶ Dispensa termo de adesão e ciência de risco.4

54
55

O FUNDOS DE RENDA FIXA DÍVIDA EXTERNA


▶ 80% do seu PL por títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União.
Denomina-se dívida externa;
▶ Investir em papéis brasileiros negociados no exterior;
▶ Somente fundos de dívida externa podem comprar esse tipo de título;
▶ Podem cobrar taxa de performance.

O FUNDOS DE CRÉDITO PRIVADO


▶ Mais do que 50% da carteira alocado em dívida de empresa privada (risco maior).
▶ Deve conter a expressão “Crédito Privado”

O FUNDOS DE AÇÕES
▶ Investe no mínimo 67% do seu PL em ações negociadas no mercado à vista;
▶ Para o longo prazo;
▶ Podem cobrar taxa de performance.

O Estratégias:
▶ Arbitragem (Long and Short): Compra e venda de ativo.
▶ Market Timing: Aumento ou diminuição a exposição da bolsa.
▶ Stock Picking: Aposta em ações com maior potencial de retorno.
▶ Carregamento: Foco no longo prazo.
▶ Trading: Movimentações de curto prazo, tentando aproveitar o mercado.

▶ IR – Fixo em 15% e isento IOF

O FUNDO CAMBIAL
▶ 80% ligado ao preço de moeda estrangeira ou variação do cupom cambial;
▶ A PTAX serve como referência;
▶ Os ativos devem ser: diretamente ou sintetizados via derivativos, ao fato de risco cambial;
▶ Aplicação feita em R$;
▶ Não acompanha a cotação do dólar.

O FUNDOS MULTIMERCADOS
▶ Vários fatores de risco.

55
56

▶ Podem usar derivativos para alavancagem.


▶ Podem cobrar taxa de performance.

O FUNDOS CRÉDITO PRIVADO


▶ + de 50% de seu PL em crédito privado
▶ Deve conter a expressão “Crédito Privado”

TRIBUTAÇÃO EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS


Imposto sobre Operações Financeiras – IOF em Fundos de Investimentos.

ISENÇÃO DE IOF PARA FUNDO DE AÇÕES APENAS;


IOF antes do IR;
TÁTICA 4-3-3.

Tempo de aplicação Tempo de aplicação Tempo de aplicação


IOF IOF IOF
(dias) (dias) (dias)

1 96% 11 63% 21 30%

2 93% 12 60% 22 26%

3 90% 13 56% 23 23%

4 86% 14 53% 24 20%

5 83% 15 50% 25 16%

6 80% 16 46% 26 13%

7 76% 17 43% 27 10%

8 73% 18 40% 28 6%

9 70% 19 36% 29 3%

10 66% 20 33% 30 0

56
57

IR EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS – COME COTAS

Os fundos de: renda fixa, multimercado e cambial antecipam semestralmente a cobrança de IR dos
investidores.

Os investidores ficam no fundo por prazo indeterminado, mas os ativos dentro do fundo possuem
prazo de vencimento.

O come-cotas incide nos últimos dias úteis de: MAIO E NOVEMBRO.

CURTO PRAZO: 20%;

LONGO PRAZO: 15% (receita federal considera 365 dias).

*Fundos de ações não tem come-cotas


15% de IR

CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA


ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS

Objetivos e Abrangência: Art, 2°

▶ I. A manutenção dos mais elevados padrões éticos e a consagração da institucionalização


de práticas equitativas nos mercados financeiros e de capitais;
▶ II. A concorrência leal;
▶ III. A padronização de seus procedimentos;
▶ IV. A maior qualidade e disponibilidade de informações, especialmente por meio do envio
de dados pelas Instituições Participantes à ANBIMA; e
▶ V. A elevação dos padrões fiduciários e a promoção das melhores práticas do mercado.

O Princípios gerais de conduta, art. 6°


▶ I. Exercer suas atividades com boa-fé, transparência, diligência e lealdade;
▶ II. Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conflito com as regras e princípios
contidos neste Código e na Regulação e, vigor.

Selo ANBIMA, art 56°: Tem por finalidade exclusiva demonstrar o compromisso das Instituições Partici-
pantes em atender às disposições deste Código.

57
58

A ANBIMA não se responsabiliza pelas informações constantes nos documen-


tos.

O Vedações:
▶ Comparações entre fundos de diferentes classes e estratégias.
▶ Divulgar histórico de rentabilidade de fundos que tenham menos de 6 meses de registro
na CVM.

O Aplicado ao Administrador e Gestor do fundo:


▶ O lucro para a empresa/administrador vem das taxas cobradas pelo fundo;
▶ Devem ser diligentes, como se fosse dinheiro próprio;
▶ Manter relação fiduciária (confiança);
▶ Transferir para o fundo qualquer vantagem que o administrador possa eventualmente a
ter;
▶ Rebate.

Comentários pertinentes:

58
59

MÓDULO 06 - INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL E RENDA


FIXA (15% A 25%)

INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL


▶ Rendimento não conhecido, pois dependem de fatores futuros;
▶ Possibilitam maiores ganhos, porém maiores riscos. Maior exemplo: Ações.

O AÇÕES
▶ Menor parcela do capital social de uma empresa S.A.

O FORMAS DE NEGOCIAÇÃO:
▶ Lote padrão: 100 ações
▶ Lote fracionário: 1 ação. Normalmente seu preço é maior que as ações do lote padrão, pela
menor liquidez.
▶ Liquidação física e financeira: D+2

Ações, também chamadas simplesmente de “papéis”, são as parcelas que com-


põem o capital social de uma empresa, ou seja, são as unidades de títulos emi-
tidas por sociedades anônimas.

▶ ON (Ordinárias): PETR3

⚪ Garantem o direito a voto nas assembleias aos acionistas (1 ação equi-


vale a 1 voto – 100% ordinária).

▶ PN (Preferenciais):PETR4

⚪ Da preferência no recebimento de dividendos da companhia, assim, o


dividendo de um acionista PN será no mínimo 10% maior que o divi-
dendo dos acionistas ON.
⚪ Não concede direito a voto, salvo uma exceção:
⚪ Caso a companhia fique 3 anos (exercícios consecutivos) sem distri-
buir dividendos, passa a ter direito a voto temporariamente.

▶ UNITIS: SANB11

⚪ Contém tanto ações PN quanto ON.

59
60

O CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO:
▶ CTVM/DTVM;
▶ Agências bancárias/plataformas digitais;
▶ Internet – Home Broker.

O IPO – Oferta Pública Inicial e Underwriting


Definição e Conceito

EMPRESA AGENTE UNDERWRITING

INVESTIDORES

CVM AUTORIZA • Garantia firme; • Garantia melhores esforços; • Garantia residual (Stand By);

Características
O Período de Reserva:
▶ A mercado: O investidor está disposto a pagar o preço do mercado.
▶ Limitado: O investidor aciona um STOP para compra.49

O Rateio:
▶ Caso a demanda seja maior que a oferta, haverá rateio entre os investidores que fizeram
reserva das ações.

60
61

Lote Suplementar:

Com a demanda maior que a oferta, pode ser realizado também o green shoe
(lote suplementar), onde a empresa pode colocar à venda mais 15% de ações,
sem aviso prévio a CVM.

▶ Garantia firme: IF subscreve integralmente a emissão das ações e revende ao público. Ris-
co do intermediário financeiro.
▶ Garantia Melhores esforços: IF se compromete a realizar melhores esforços para coloca-
ção. Risco da empresa.
▶ Garantia Residual: IF coloca as sobras junto ao público, em determinado espaço de tempo,
ele mesmo subscreve o total das ações. Risco do intermediário financeiro.

Roadshow: Apresentação da empresa aos investidores.

Bookbuilding: Formação de preços do ativo, normalmente por meio de um lei-


lão de ofertas.

Prospect: folheto ou folder de oferta pública: O prospecto deverá não omitir


fatos relevantes, nem conter informações que possam induzir investidores ao
erro.

▶ É obrigatória a entrega de exemplar do prospecto preliminar ao investidor, admitindo-se


seu envio ou obtenção por meio eletrônico.

O Ganho dos acionistas


⚪ Dividendos e JSCP – Juros Sobre Capital Próprio

O Ganho de Capital
⚪ Compra a ação e vende por um preço maior.

O Dividendos
⚪ Parte do lucro líquido;
⚪ Pago em dinheiro;
⚪ Isento de IR;
⚪ Mínimo 25% do lucro líquido repassado aos acionistas.

O Juros Sobre Capital Próprio


⚪ Reinveste o lucro da empresa e paga juros para o investidor;

61
62

⚪ Benefício fiscal para a empresa;


⚪ 15% de IR (investidor).

BONIFICAÇÃO E SUBSCRIÇÃO
O Bonificação
⚪ Distribuição de ações aos acionistas;
⚪ Aumenta a quantidade de ações, mas não o patrimônio.
⚪ Não paga Imposto de Renda.

O Subscrição
⚪ Novas ações no mercado;
⚪ O acionista detém o direito de comprar as novas ações antes do mercado.

RISCOS NO MERCADO ACIONÁRIO


O Não há risco de crédito.
⚪ Risco da Empresa;
⚪ Risco de Mercado;
⚪ Risco de Liquidez.

O DILUIÇÃO DE RISCO
▶ Agrupamento e Desdobramento

▶ Agrupamento – INPLIT
⚪ Diminuição do risco de mercado.

▶ Desdobramento– SPLIT
⚪ Diminuição do risco de liquidez.

DESPESAS NA NEGOCIAÇÃO

O Taxa cobradas nas negociações


▶ Corretagem: Cobrado na compra e na venda de ações. Pago para o intermediário.
▶ Custódia: Pago mensalmente, para a custódia (guarda) das operações.

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63

▶ Emolumentos: Pago para a B3 uma porcentagem das operações de compra e de venda

TRIBUTAÇÃO NO MERCADO ACIONÁRIO


▶ Day trade:

⚪ Dedo duro: recolhimento antecipado e recolhido na fonte. É recolhido pela corretora e re-
passado para a Receita Federal - > 1% sobre o lucro.
⚪ 20% de IR sobre o lucro, via DARF, recolhido pelo investidor.
⚪ Conta-se o lucro do primeiro dia último dia útil do mês. E o investidor pode pagar até o úl-
timo dia útil do mês subsequente.

▶ Swing Trade:

⚪ Dedo duro: 0,005% sobre o valor da venda;


⚪ 15% de IR sobre o lucro, via DARF, recolhido pelo próprio investidor;
⚪ Vendas mensais inferiores a R$20.000,00 isenta o investidor do IR;
⚪ Conta-se o lucro do primeiro dia útil ao último dia útil do mês. O investidor pode pagar até
o último dia útil do mês subsequente.

COMPENSAÇÃO DE PERDAS
Pode-se compensar a perda quando quiser, porém, se passar de um ano o investidor deverá levar a
perda para a declaração anual de IR.

Apenas é permitido compensação de perdas, de mesma modalidade.

CLUBES DE INVESTIMENTOS

Comunhão de recursos de pessoas físicas, com o objetivo de investir no mercado de títulos e valores
mobiliários.

▶ De 3 a 50 cotistas;
▶ Máximo de 40% das cotas para um único cotista;
▶ O clube pode ser gerido pelos cotistas, sem autorização da CVM;
▶ 67% no mínimo deve ser aplicado em instrumentos de renda variável;
▶ IR de 15%.

63
64

DIFERENÇAS ENTRE FUNDOS DE INVESTIMENTOS E CLUBES DE


INVESTIMENTOS

As principais vantagens de um clube de investimentos em relação a um fundo de investimentos em


ações são:

▶ I. Maior influência dos membros na gestão da carteira;


▶ II. Maior flexibilidade em ajustar a carteira ao perfil do grupo de investidores;
▶ III. Taxa de administração mais baixa;
▶ IV. Custos menores.

INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA

O que caracteriza um título como renda fixa?

Para um ativo ser considerado renda fixa, deve-se atender a três critérios:

▶ I. Dívida;
▶ II. Prazo;
▶ III. Rentabilidade.

X2 PRAZO ALÍQUOTA -2,5


Até 180 Dias 22,50%
181 a 360 Dias 20%
361 até 720 Dias 17,50%
Acima de 721 Dias 15%

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)


Será cobrado IOF em investimentos resgatados até o 29° dia, após isso, o investidor ficará isento desta
cobrança. Caso haja necessidade de cobrança: 1° IOF e em 2 IR.
4- 3 -3

O FGC – Fundo Garantidor de Crédito


Instituição privada, sem fins lucrativos.

64
65

O Limites por cobertura:


▶ R$250.000,00 por CPF/CNPJ e por instituição;
▶ R$1.000.000,00 de limitação, com renovação em 4 anos.

O Cobertura:
▶ Depósito à vista ou sacáveis mediante aviso prévio.
▶ Depósito de Poupança;
▶ Letra de Câmbio;
▶ Letras Hipotecárias;
▶ Letras de Crédito Imobiliário;
▶ Letras de Crédito do Agronegócio;
▶ Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado RDB (Recibo de Depósito Bancário)
e CDB (Certificado de Depósito Bancário);
▶ Depósitos mantidos em contas não movimentadas por cheques destinadas ao registro e
controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamentos de salários,
vencimentos, aposentadorias, pensões e similares;
▶ Operações Compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de Março de
2012 por empresa ligada;
▶ DPGE.

O POUPANÇA
▶ A poupança não é tecnicamente um instrumento de renda fixa.

▶ Pontos relevantes:

⚪ Sua rentabilidade será mensal se o investidor for PF e trimestral se for PJ;


⚪ Poupança antiga (até 03/05/2012): 0,5% a.m. + TR (Taxa Referencial);

Após 04/05/2012:

▶ Se a SELIC estiver acima de 8,5% a.a


▶ 0,5% a.m. + TR
▶ Se a SELIC estiver abaixo de 8,5% a.a
▶ 70% da SELIC + TR

▶ Exemplo:

▶ Selic hoje 13,25% a.a


▶ Poupança = 9,28% a.a.

65
66

O Informações importantes:
▶ Investimento mais tradicional do Brasil;
▶ Possui FGC;
▶ Isento de IR para PF;
▶ Liquidez diária;
▶ Possui aniversário;
▶ Aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês, terão como data de aniversário o dia
01 do mês subsequente;
▶ Rentabilidade - Vale o dia do depósito;
▶ Remunera o menor saldo do período.

O Tributação
▶ PF= Isento

▶ PJ= Tabela Regressiva de IR;

▶ PJ Isentos = Igrejas, Organização sem fins lucrativos;

▶ Há cobertura do FGC.

O CDB – CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO


Definição: O CDB, Certificado de Depósito Bancário, é um título privado para a captação de recursos
de investidores pessoas físicas ou jurídicas, por parte dos bancos. É um investimento “protegido” pelo
FGC.

Emissor: Banco Comercial, de Investimentos ou múltiplo.

$$$

$$$ + JUROS

Características:
▶ Valor de Emissão: não há regra;
▶ Rentabilidade: prefixada, pós-fixada ou híbrido;
▶ Prazo: não há regra;

66
67

▶ Liquidez: A depender do emissor;


▶ Transferência: Mercado secundário;
▶ Riscos: Mercado, Liquidez e Crédito;
▶ Garantia: FGC;
▶ Tributação: IOF + Tabela Regressiva de Imposto de Renda.

O RDB– RECIBO DE DEPÓSITO BANCÁRIO


Fluxo idêntico ao do CDB;

Diferenças:

▶ Apenas no vencimento, ou seja, não tem liquidez;


▶ Transferência: não há possibilidade.

LCI – LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Emissor: Banco Comercial, Banco de investimentos ou múltiplo, além de sociedade de crédito imobi-
liário.

O Características:
▶ Valor de Emissão: não há regra;
▶ Rentabilidade: prefixada ou pós-fixada;
▶ Prazo mínimo: São 36 meses quando o título for atualizado mensalmente por índice de
preços ou 12 meses se for atualizado anualmente por esse indexador. Se não utilizar índice
de preços, é de 90 dias;
▶ Liquidez: regra de prazo;
▶ Transferência: Mercado Secundário;
▶ Riscos: Mercado, Liquidez e Crédito;
▶ Garantia: FGC e lastro real;
▶ Tributação: Pessoa Física isenta e Pessoa Jurídica IOF + Tabela regressiva.

LCA – LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO

Emissor: Banco Comercial, Banco de investimentos ou múltiplo, além de sociedade de crédito imobi-
liário.

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Instituição
TOMADOR Investidor
$$$ financeira $$$

$$$ + Juros $$$ + Juros

▶ Diferenças para a LCI:

⚪ Prazo mínimo: Serão 12 meses quando indexado a índice de preços e 90 dias se não houver
atualização por índice de preços.

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS
▶ Um banco será o emissor

Nesta operação, a instituição financeira busca captar recurso de terceiros sem


emitir nova dívida, ou seja, irá utilizar de um título que comprou para si com a
promessa de comprar posteriormente este título do investidor.

O Características: Lastro em - TPF, CDB, CRI, LH, LCI e Debentures.


⚪ Valor de Emissão: não há regra.
⚪ Rentabilidade: prefixada ou pós-fixada.
⚪ Prazo: não há regra.
⚪ Liquidez: diária, emissor assume o compromisso.
⚪ Transferência: não há possibilidade.
⚪ Riscos: Mercado, Liquidez e Crédito.
⚪ Garantia: FGC*.
⚪ Tributação: IOF + Tabela Regressiva de Imposto de Renda.

▶ DEBÊNTURES

Emitido por S.A. não financeira de capital aberto ou fechado.

Somente companhias abertas com registro na CVM podem efetuar emissões públicas de debên-
tures.

Definição: As debêntures são formas de captação de recursos de médio e longo prazo para socieda-
des anônimas (S.A.) não financeiras de capital aberto.

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O Características Gerais:
⚪ Prazo: regra somente nas incentivadas.
⚪ Rentabilidade: prefixada, pós-fixada e admite pagamento de CUPOM;
⚪ Riscos: Mercado, Liquidez e Crédito;
⚪ Garantias: Não possui FGC, mas garantias específicas;
⚪ Tributação: IOF e Tabela Regressiva de IR;
⚪ Liquidez: A depender do emissor;
⚪ Escritura de emissão;
⚪ Repactuação: O agente fiduciário (Inst. Finan.) representa os debenturistas.

O Tipos de Debêntures:
⚪ Debêntures Simples;
⚪ Debêntures Conversíveis em Ações.

As debêntures conversíveis são aquelas que conferem aos debenturistas a op-


ção de convertê-las em ações da mesma empresa, a um preço pré-especificado,
em datas determinadas ou durante um período. Debêntures permutáveis: troca
por ação de outra companhia.

O Debêntures Incentivadas.
▶ Destinada a financiamento de projetos de infraestrutura
▶ Benefício fiscal: PF isento e PJ 15% de IR fixo.
▶ Prazo mínimo para emissão: 48 meses
▶ Prazo mínimo para resgate: 24 meses

O Garantias:
▶ Obrigatório ao menos uma das garantias:
⚪ Real: bens como garantia, não pode trocar;
⚪ Flutuante: prioridade em relação aos bens, pode mudar;
⚪ Quirografária: Iguais aos demais credores;
⚪ Subordinada: Apenas prioridade em relação aos acionistas.

▶ Garantia adicional e opcional:

⚪ Fidejussória.

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▶ Outro mecanismo para dar garantia ao investidor de debênture:


Cross Default: Se uma dívida do emissor vencer e ele ficar inadimplente, as
debêntures também estarão vencidas automaticamente.

Agente Fiduciário: Protege o interesse dos debenturistas! (Pode requerer fa-


lência da emitente, executar garantias reais, representar os debenturistas nos
processos ou tomar qualquer providência para que o debenturista realize o seu
crédito.

Escritura: Documento legal, que declara as condições sob as quais a debênture


foi emitida.

TPF – TÍTULO PÚBLICO FEDERAL


Emitido pelo Tesouro Nacional

Definição: Instrumento de Renda Fixa que financia a dívida pública, ou seja, o investidor está empres-
tando dinheiro para o Governo financiar seus projetos.

TIPOS DE NEGOCIAÇÃO
▶ 5 TÍTULOS NEGOCIADOS

LFT – Tesouro Selic: Remunera a variação da taxa Selic over (pós-fixado);


LTN – Tesouro Prefixado: Remunera uma taxa prefixada;
NTN-F – Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (prefixado – CUPOM 10%
a.a);
NTN-B – Tesouro IPCA + Juros Semestrais (Híbrido: IPCA+ taxa prefixada
CUPOM 6% a.a);
NTN-B Principal – Tesouro IPCA + (Híbrido: IPCA+ taxa prefixada).

▶ TRIBUTAÇÃO:

⚪ IR: Tabela regressiva


⚪ 22,5% até 180 dias
⚪ 20% de 181 a 360 dias
⚪ 17,5% de 361 a 720 dias
⚪ 15% mais de 720 dias

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Uma LFT negociada com ágio terá rendimento inferior a SELIC. Uma LFT ne-
gociada com deságio, terá rendimento Superior a SELIC.

LFT é interessante em um cenário de alta de taxa de juros. Já a LTN é interes-


sante em um cenário de queda de taxa de juros.

▶ CARACTERÍSTICAS DOS TPF


▶ Características da negociação
⚪ Valor de Emissão: R$1.000,00 em todos os casos.
⚪ VNA (Valor Nominal Atualizado): Os Títulos foram emitidos em
01/07/2000 por R$1.000,00. Porém, os títulos pós-fixados são atua-
lizados constantemente.
⚪ PU: Preço Unitário.
⚪ Ágio: Paga-se mais caro pelo título.
⚪ Deságio: Paga-se mais barato pelo título.
⚪ Cupom: Recebimento periódico de caixa.
⚪ Riscos: Mercado, Liquidez e Crédito.

▶ TESOURO DIRETO

Plataforma de negociação desenvolvida para facilitar a visualização do investi-


dor e dar mais acesso a Pessoa Física na negociação de Títulos Públicos Fede-
rais.

▶ Características:
⚪ Necessário um agente de custódia intermediador;
⚪ Investimento mínimo: 1% do Preço Unitário do Título ou R$30,00;
⚪ Investimento máximo de R$1.000.000,00 por mês;
⚪ Liquidez diária, porém, liquidação em D+1;
⚪ Registro na Clearing da B3;

▶ RECOMENDAÇÕES DE TPF
⚪ Cliente quer fazer uma reserva de emergência: LFT
⚪ Cliente aposta na alta da taxa de juros: LFT
⚪ Cliente deseja se proteger da Inflação e ter caixa periódico: NTN-B
⚪ Cliente aposta na queda da taxa de juros e quer seu pagamento no
vencimento: LTN
⚪ Cliente aposta na queda da taxa de juros e quer recebimentos perió-
dicos: NTN-F

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MÓDULO 07 – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA: PGBL


E VGBL (5% A 10%)

INSTRODUÇÃO A PREVIDÊNCIA
▶ Previdência Social

Conceito: No artigo 201 da Constituição Federal Brasileira observa-se a orga-


nização do RGPS (Regime Geral da Previdência Social), que tem caráter contri-
butivo e de filiação obrigatória, e onde se enquadra toda a atuação do INSS,
respeitadas as políticas e estratégias governamentais oriundas dos órgãos hie-
rarquicamente superiores, como os ministérios. A entidade é vinculada atual-
mente ao Ministério da Economia.

RGPS –Regime Geral da Previdência Social


O Sistema de Repartição Simples
▶ Fontes de recursos:
⚪ Trabalhador;
⚪ Empregador;
⚪ Governo.

▶ Limite de pagamento:
⚪ Mínimo: R$1.212,00 em 2022
⚪ Máximo: R$7.079,50 em 2022

▶ Benefícios:
⚪ Aposentadoria;
⚪ Pensão;
⚪ Auxílio-Doença;
⚪ Auxílio Reclusão;
⚪ Auxílio Maternidade, entre outros.

O RGPS –Regime Próprio de Previdência Social


Se aplica a servidores públicos.

O Complemento a Previdência Social

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Definição: O Regime de Previdência Complementar – RPC tem objetivo de ofe-


recer uma proteção a mais ao trabalhador durante a aposentadoria. A adesão
ao RPC é facultativa e desvinculada da previdência pública (RGPS ou RPPS).

▶ Características:
⚪ Sistema de Capitalização
⚪ Fonte de Recurso
⚪ Duas fases:
⚪ Diferimento e Benefício

▶ Limite de Recebimento:

PGBL
FIE Ativos do Mercado Financeiro

VGBL

▶ TAXAS COBRADAS NA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR


⚪ Custos da Previdência
⚪ Taxa de Carregamento
⚪ Incide sobre todos os aportes;
⚪ Pode ser cobrado na entrada, saída ou ambos;
⚪ Apenas sobre o principal e não juros;
⚪ Não pode exceder 10%.

▶ TAXAS DE ADMINISTRAÇÃO
⚪ Expressa ao ano, deduzida diariamente e fixa;
⚪ Incide sobre o FIE;

▶ Portabilidade, Transferências e Resgates


⚪ O investidor pode solicitar a portabilidade do recurso para outra ins-
tituição.
⚪ A primeira instituição não pode negar a portabilidade.
⚪ Não incide IR na portabilidade.
⚪ Só pode ser feito a portabilidade entre mesmo CPF.
⚪ Só pode ser feito portabilidade entre mesmos planos.
⚪ Pode incidir carregamento de saída, mas não de entrada.

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⚪ Alteração de tributação apenas de progressiva para regressiva.


⚪ Prazo mínimo para nova portabilidade, transferência de planos e res-
gate:
⚪ 60 dias

▶ REGIME DE TRIBUTAÇÃO
Tributação: Regressiva e Progressiva

▶ Regressiva = Definitiva
▶ Progressiva = Compensável

Tributação: Regressiva ou Definitiva


Regime focado no longo prazo.

Período de acumulação dos Alíquota do IR na


recursos Fonte
Até 2 anos 35%
De 2 a 4 anos 30%
De 4 a 6 anos 25%
De 6 a 8 anos 20%
De 8 a 10 anos 15%
De 10 anos em diante 10%

Observação:
Em caso de falecimento até o sexto ano, de diferimento a tributação será fixa em 25%.

Tributação: Progressiva ou Compensável

Regime focado no valor da renda e necessita de ajuste anual.


Aplica-se somente na conversão de renda.
Aplicação fixa de 15% na fonte.

Alíquota Parcela a deduzir do IRPF


Base de cálculo (R$)
(%) (R$)
Até R$22.847,76
de R$22.847,76 até R$33.919,80 7,50% R$ 1.713,58
de R$33.919,81 até R$45.012,60 15,00% R$ 4.257,57
de R$45.012,61 até R$55.976,16 22,50% R$ 7.633,51
Acima de R$55.976,16 27,50% R$ 10.432,32
▶ Exemplo: R$100.000,00 em previdência complementar.

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▶ Resgate total = 15% de IR na fonte = R$15.000,00


▶ Ajuste Anual de IR: Resgate prev + Renda anual = R$60.000,00

Qual a alíquota de ajuste?


⚪ 27,5%

Modelo de Tributação Anual

⚪ Simplificado e Completo

Modelo Simplificado:

⚪ Renda anual: R$100.000,00


⚪ IR 27,5% = R$27.500,00
⚪ Livre de IR = R$72.500,00

Modelo Completo:

⚪ Renda anual: R$100.000,00


⚪ Dedução educação: R$10.000,00
⚪ Dedução Saúde = R$10.000,00

▶ Base de cálculo = R$80.000,00


▶ IR 27,5% = R$22.000,00
▶ R$22.000,00 – R$10.432,32 = R$11567,68
▶ Livre de IR
▶ R$100.000 – R$11.567,68
▶ R$88.432,32

PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR


O PGBL E VGBL

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VGBL PGBL
Aporte R$ 100.000,00 R$ 100.000,00
Rendimento R$ 50.000,00 R$ 50.000,00
Total R$ 150.000,00 R$ 150.000,00
Base de Cálculo R$ 50.000,00 R$ 150.000,00
Dedução da
Benefício Fiscal base fiscal em
até 12%

▶ PGBL: Plano Gerador de Benefício Livre


⚪ IR cobrado sobre capital mais juros;
⚪ Benefício fiscal: Deduz até 12% da base fiscal;
⚪ Para obter esse benefício fiscal: declaração anual de ajuste de IR completo e ser contribuin-
te da previdência social (INSS ou RPPS)

▶ VGBL: Vida Gerador de Benefício Livre


⚪ IR incide apenas sobre o rendimento, seja tributação: Regressiva ou Progressiva.

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