Marcas E Pilotos: Federação de Automobilismo de São Paulo
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MARCAS E PILOTOS
REGULAMENTO TÉCNICO – 2021
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Seção I
DO REGULAMENTO GERAL
1.5 – Os únicos serviços que podem ser realizados nos veículos, além dos permitidos neste
Regulamento, são os de manutenção ou de substituição de componentes danificados, desde
que por idênticos aos originais ou previstos neste Regulamento.
1.7 – Toda porca, parafuso e outros elementos de fixação de componentes podem ser
substituídos por similar obedecendo suas características e princípio de funcionamento iguais
as originais.
1.8 – Sempre que o presente Regulamento permitir o uso de uma peça, componente, sistema
ou item do “mercado paralelo ou nacional”, entende-se que a peça, componente, sistema ou
item devem ser fabricados no MERCOSUL ou por importação do mercado formal de autopeças
para a marca/modelo que se aplica, sendo que a aplicação e princípio de funcionamento
deverão ser idênticas às originais ou originais do grupo fabricante conglomerado (ex.:
Peugeot/Citroën; Nissan/Renault; Hyundai/Kia e etc.).
1.9 – No caso das Classes 1 e 2, sempre que o presente Regulamento se referir a “motor”
entende-se como: motor de até 1.600 cc (mil e seiscentos centímetros cúbicos),
independentemente do bloco utilizado, uma vez que o uso do mesmo seja permitido por este
Regulamento, no caso da Classe 3 conforme disposto no Anexo Único.
1.10 – É proibido o uso de titânio (ou liga onde a maioria percentual seja do mesmo) em
qualquer peça, sistema ou item do veículo, ainda que estes possam ser trabalhados e/ou
retrabalhados livremente.
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Seção II
DOS VEÍCULOS ADMITIDOS
Art. 2 – Somente podem participar do Campeonato veículos de passeio, relacionados nos
artigos 2.1 e 2.2, com as seguintes características:
3. Para as Classes 1 e 2, com capacidade volumétrica do motor de até 1.600 cc (mil e seiscentos
centímetros cúbicos), salvo o definido nos artigos 5.2.10 e 5.3. Para a Classe 3 conforme
definido no Anexo Único deste Regulamento;
6. Para as Classes 1 e 2, serem, ou terem sido comercializados normalmente e com pelo menos
1.000 (mil) unidades produzidas em 12 (doze) meses consecutivos;
2.1 - CLASSE 1: Produzidos a partir de 2018, com tolerância de 2 (anos) anos a partir do ano
de encerramento da produção do modelo do veículo. Será permitido o uso de plataforma,
independente do ano de fabricação, que ainda possibilite atualização de carroceria para o
último modelo das homologações abaixo, também serão admitidos para que se enquadre
nesta CLASSE 1, os carros com 2 (duas) portas cuja produção foi encerrada mas que tenha
modelo equivalente com 4 (quatro) portas.
2.1.1 – Será permitida a participação do modelo Onix da GM com motorização ECOTEC 1.6
16V GM 1.6 8v roletado ou GM 1.6 16v (C16XE ou X16XEL).
2.1.2 – Será permitida a participação do modelo New Fiesta, Novo KA e Focus da Ford, com
motorização Sigma 1.6 16V ou Zetec Rocam 1.6 8v.
2.1.3 – Será permitida a participação do modelo 208 da Peugeot com motorização 1.6 8V e
16V original (TU5JP4, TU5JP eTU5EC5) 1.5 8V (TU4M).
2.1.4 – Será permitida a participação dos modelos Argo, Moby, Novo Palio e Novo Uno da Fiat
com motorização E-Torq NP ou NPM.
2.1.5 – Será permitida a participação da marca VW com os modelos GOL G6, G7 e G8, Up, Fox
, Polo e Voyage , que deverão utilizar o motor 1.6 8V EA111, motor 1.6 16v EA211 MSI ou
motor *AP 600 e *AP 1600 (*nestes últimos o câmbio utilizado será conforme item 12.2.3).
2.1.6 –Será permitida a participação do modelo Sandero e Kwid da Renault com motorização
Renault 1.6 8V (K7M) ou 1.6 16V (K4M).
2.1.7 – Será permitida a participação do modelo C3 (3ª geração) da Citroën com motorização
1.6 8V e 16V original (TU5JP4 TU5JP e TU5EC5) 1.5 8V (TU4M).
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2.1.8 – Será permitida a participação do modelo March da Nissan com motorização 1.6 16V
(HR16), K4M, K7M.
2.1.9 – Será permitida a participação do modelo HB20 da Hyundai com motorização GAMMA
1.6 16V FLEX.
2.1.10 – Será permitida a participação do Toyota Ethios com motorização original da sua marca
1.5 16v, ou o motor 3ZZ-FE 1.6 16v e ou 1ZZ-FE (conforme Art. 5.2.4 ; 5.2.10 ; 5.10.10 ; 5.15-
n).
2.1.11 – Será permitida a participação do Honda Fit ou City com motorização original 1.5 16v
ou do Civic 1.6 16v “série D16 SOHC” (proibida utilização da série equipada com VTEC ou
IVTEC).
2.1.12 - Será permitida a participação do modelo Picanto ou Cerato da Kia com motorização
GAMMA 1.6 16V FLEX.
2.2 CLASSE 2: Produzidos entre os anos 01/1997 até 12/2017, exceto os enquadrados na
Classe 1, com as homologações de Marcas, modelos e motorizações abaixo:
2.2.1 – Será permitida a participação dos modelos Corsa, Celta, Prisma e Classic da GM com
motorização e transmissão do modelo Corsa 1.6 8V.
2.2.2 – Será permitida a participação dos modelos Focus, Fiesta e KA da Ford com motorização
Zetec Rocam 1.6 8V.
2.2.3 – Será permitida a participação do modelo 207 da Peugeot com motorização 1.6 8V e
16V (TU5JP4 TU5JP e TU5EC5) 1.5 8V (TU4M) original.
2.2.4 – Será permitida a participação do Fiat Palio “antigo”, com motorização e-Torq 1.6 16v
(NP).
2.2.5 – Será permitida a participação da marca VW com o modelo Gol até G4 com motorização
AP 600 ou AP 1600 (1.6 8V). Já os modelos GOL G5 e VOYAGE G5 deverão utilizar o motor 1.6
8V EA111 ou motor *AP 600 e *AP 1600 (*nestes últimos o câmbio utilizado será conforme
item 12.2.3).
2.2.6 - Será permitida a participação do modelo Clio da Renault com motorização Renault 1.6
8V(K7M) ou 1.6 16V (K4M).
2.4 – Todas as motorizações adaptadas, sejam nos mesmos modelos ou em outros modelos
de mesma marca, deverão observar a mesma concepção quanto aos sentidos, (longitudinal
e/ou transversal) para o qual originalmente foram projetados.
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2.6 – Fica estabelecido que a inclusão neste Regulamento de qualquer veículo ou motorização
nele não relacionados, deverá ser comunicada previamente a intenção de sua homologação e
construção à comissão técnica (CBA/Organizador). Assim feito, poderá ser convidado a
participar de teste individual ou em etapa a ser definida para que seja avaliado, aprovado e
homologado em definitivo.
Seção III
DO CHASSI E CARROCERIA
3.1 – Não poderá ser feita nenhuma modificação aerodinâmica, a exceção das definidas no
catálogo de peças do fabricante do veículo, bem como as previstas neste Regulamento.
3.2 – Efetuada a vistoria inicial, fica proibida a troca de monobloco sem prévia autorização por
parte da CBA e/ou Organizadores, ficando o infrator sujeito à pena de desclassificação da
etapa.
3.4 – É obrigatória a retirada do vidro da porta do piloto e sua substituição por acrílico com
espessura aproximada de 3mm (três milímetros), ou policarbonato com espessura
aproximada de 2 mm (dois milímetros), com obrigatoriedade de um orifício que permita a
passagem do braço do piloto para eventual sinalização.
3.4.1 – As chapas de acrílico ou policarbonato das portas dianteiras podem ser substituídas
por uma rede de proteção do tipo “Nascar”.
3.5 – É obrigatória a substituição dos demais vidros por placas de acrílico ou policarbonato,
nas espessuras previstas no Item 3.4, observado o formato original e fixados de forma segura
em sua posição original.
3.5.1 – A janela traseira (vigia) poderá receber furos para a saída de ar.
3.7 – É permitido agregar material (solda) para fixação das portas traseiras ao monobloco.
3.8.1 – É indicada a retirada da “alma de aço” dos para-choques. Porém, por questão de
segurança, todo o veículo que a “alma de aço do para-choques” for uma única peça com a
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3.8.2 – É permitida a fixação dos para-choques por meio de parafusos, arruelas e porcas.
3.9 – É permitido instalar 4 (quatro) suportes adicionais nos para-brisas dianteiro e traseiro,
desde que não provoquem efeito aerodinâmico.
3.10 – É permitido rebater as bordas internas dos para-lamas, desde que isso não altere a
aparência externa originais dos mesmos.
3.10.1 – Para todos os veículos, a borda dos para-lamas e para-choques poderão ser
recortadas em até 5 cm (cinco centímetros) com a única finalidade de se evitar o contato com
o pneu preservando ao máximo as características originais da carroceria.
3.10.2 – Para efeito estético, fica facultado aos veículos que necessitem de recorte nos para-
lamas (art. 3.10.1) a instalação de um apêndice (friso) de no máximo 5cm (cinco centímetros)
envolvendo os para-lamas na sua área recortada.
3.11 – Por motivo de segurança é permitido o retrabalho das caixas de roda a fim de evitar o
contato dos pneus com as mesmas.
3.12 - É permitida a retirada ou retrabalho, sem acréscimo de material, das caixas plásticas
internas dos para-lamas dianteiros ou sua substituição por chapa de alumínio fixada por
rebites com função exclusiva de proteção do habitáculo do motor.
3.14 – É permitido para todos os veículos que as portas traseiras, porta dianteira direita (lado
do passageiro), capô dianteiro e tampa traseira sejam feitas em fibra de vidro ou material
correlato.
3.15 – É permitido reforçar o monobloco e a carroceria, porém o material deverá ser o mesmo
do arco de segurança, ou o utilizado pelo fabricante e mantida a forma original.
3.20 – É livre o retrabalho nas colunas de apoio da parte superior dos amortecedores para a
adaptação de “Caster e Camber Plate”.
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3.21 – Para os veículos da Classe 2 é permitida a retirada dos faróis, desde que em seu lugar
sejam instaladas placas de fibra de vidro e/ ou alumínio com o mesmo formato dos originais.
São permitidos furos nos mesmos somente para a abertura de tomada de ar para o radiador
e TBI. Os veículos da Classe 1 devem, obrigatoriamente, utilizar os faróis originais ou placas de
fibra de vidro e/ ou alumínio, desde que com o mesmo formato dos originais e com aplique
adesivo “imitando” o farol original, devendo ser observado o disposto no item 11.6, do Art.
11.
3.22 – É permitida a retirada de reforços metálicos das portas e capôs (dianteiro e traseiro).
c) triângulo de segurança;
e) acendedor de cigarros;
f) lâmpadas internas;
g) buzina;
3.25 - O princípio desta categoria é preservar as características das carrocerias dos modelos
que estiverem competindo o mais próximo possível de sua originalidade quanto ao aspecto e
formatos, portanto os Comissários e Organizadores podem a qualquer momento solicitar
ajustes necessários para que isto ocorra.
Seção IV
DO INTERIOR DOS VEÍCULOS
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Seção V
DO MOTOR
Art. 5 - O motor deve ser o original do veículo ou o observado pelos Itens 2.1 até 2.2.7, com 8
(oito) ou 16 (dezesseis) válvulas e capacidade volumétrica de até 1.600 cm³ (mil e seiscentos
centímetros cúbicos), salvo o definido nos artigos 5.2.10 e 5.3.
5.1.1 – Não é permitido mudar a posição original do motor (fixação do motor), salvo o definido
no artigo 5.1.3. A altura do motor é livre.
5.1.2 – Os coxins, buchas e suportes de fixação do motor são livres, desde que seus pontos de
fixação sejam os originais do veículo.
5.1.3 – Caso o veículo utilize a motorização que não seja a original do mesmo, porém da
mesma MARCA, será permitido adaptar coxins, buchas e suportes para a fixação do conjunto
motor e câmbio ao veículo.
BLOCO DO MOTOR
5.2 – É obrigatório o uso do bloco original do modelo do motor utilizado pelo veículo (salvo os
blocos citados ou previstos nos itens 2.1 a 2.2.7; 5.2.1; 5.2.2; 5.2.3 e 5.2.4.
5.2.1 – É permitido o uso do bloco dos motores VW AP 1.8 e VW Golf 1.8 para montagem do
motor VW 1.6.
5.2.2 – É permitida a utilização dos blocos GM 1.4 e 1.8, para montagem do motor GM 1.6.
5.2.3 – É permitida a utilização dos blocos FIAT 1.8 para montagem do motor FIAT 1.6.
5.2.4 – É permitida a utilização do bloco Toyota 1ZZ-FE 1.8 para o modelo Ethios.
5.2.5 – É permitida a usinagem e/ou encamisamento dos cilindros do bloco do motor.
5.2.6 - É permitido o retrabalho do bloco do motor em sua parte superior exclusivamente para
acerto da taxa de compressão.
5.2.7 – É permitido tampar as aberturas que não são usadas no bloco e na tampa de cilindros
desde que não visem melhora de desempenho.
5.2.8 – Para os motores Renault K7M e K4M, o sistema de respiro poderá permanecer o
original do veículo, dispensando neste caso a utilização do sistema de recuperação de óleo.
5.2.9 – É permitido o retrabalho na tampa de tucho original do motor GM 16V (C16XE ou
X16XEL) somente para aumento da vazão do respiro.
5.2.10 – A retífica máxima permitida é de 0,5 mm (meio milímetro), e ou conforme descrito
na tabela deste mesmo sub item, com folga pistão/cilindros livre. Medidas de acordo com a
tabela abaixo:
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5.2.11 – A troca do bloco do motor entre a classificação e prova ou entre as provas é livre,
desde que atendidas as regras regulamentares dispostas nas alíneas “a”; “b” e “c” abaixo
descritas:
a) O Comissário Técnico deve ser informado da intenção da troca do bloco do motor e seus
periféricos;
b) O Comissário Técnico deve autorizar a troca;
c) O bloco do motor e seus periféricos substituídos devem ser disponibilizados imediatamente
ao Comissário Técnico e poderá ficar sob o seu poder até o final do evento;
5.2.12 - A troca do bloco do motor durante os treinos é livre;
PISTÕES
5.3 – Os pistões são originais de fábrica ou fabricados no mercado paralelo (salvo os citados
no item 5.3.1) sendo permitido o uso de pistões “sobre medida” de até 0,5 mm (meio
milímetro), desde que sejam da linha de reposição do veículo, mesmo que sua aplicação
resulte em aumento de cilindrada.
5.3.1 – É permitido o uso de pistões forjados, desde que fabricados no MERCOSUL.
5.3.2 – É livre o retrabalho nos pistões.
5.3.3 – O conjunto (biela, pistão, pino de pistão, parafuso de biela, trava de pino, anéis e
bronzinas de bielas) utilizado para cada marca/motor deve observar o peso mínimo conforme
tabela abaixo:
MARCA PESO kg
VW AP 920
VW EA111 760
VW EA211 640
PEUGEOT 720
GM 720
FIAT ETORQ 700
FORD 670
RENAULT 760
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CITROEN 720
HIUNDAY/KIA 660
HONDA “CIVIC”1.6 670
TOYOTA 1ZZFE e 800
ANÉIS
5.5 – É permitido o uso de anéis do motor utilizado pelo veículo, de marca e procedência livres,
desde que comercializados nas redes de concessionárias e autopeças nacionais e com
espessura igual ao do motor utilizado.
5.5.1 – É permitido “sobre medida” e ajuste das pontas para acerto de folga.
5.5.2 – A montagem, a espessura e o número devem obedecer ao padrão original.
5.5.3 – São livres as folgas com os pistões e as “entre pontas” dos anéis.
5.5.4 – É proibido o uso de anéis especiais de competição e do tipo “Total Seal”.
BIELAS
5.6 – As bielas devem ser originais do motor utilizado pelo veículo (salvo as citadas no Subitem
5.6.5 ). Medidas até no máximo de acordo com a tabela abaixo, com tolerância de (+ 0,30
mm):
DIÂMETRO DO DIÂMETRO DO
MARCA/MOTOR COMPRIMENTO COLO MENOR COLO MAIOR
(mm) (mm) (mm)
GM 137,3 18,00 46,00
GM ECOTEC 137,3 19,00 46,00
VW AP 144,00 20,00 50,60
VW EA 111 138,00 18,00 50,60
VW EA211 140,00 19,00 50,60
FORD ROCAM 128,80 18,00 44,00
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5.6.1 – É permitido o trabalho no colo menor das bielas originais do motor VW AP até a medida
de 22 mm (vinte e dois milímetros) ± 0,1 mm (mais ou menos um décimo de milímetro).
5.6.2 – É permitido substituir o sistema de “pino prensado” por buchas “flutuantes” sem que
os mesmos tenham o furo descentrado.
5.6.3 – É permitido substituir os parafusos por outros de aço com maior resistência mecânica.
5.6.4 – É permitido substituir o sistema de parafusos pelo sistema de prisioneiros.
5.6.5 – É permitido o uso de bielas forjadas, desde que suas dimensões sejam as mesmas do
modelo original do motor utilizado pelo veículo e ou de acordo com a tabela do Item 5.6,
sempre obedecendo o peso mínimo do conjunto, conforme Subitem 5.3.3. Exceto quando a
mesma estiver em fase de desenvolvimento e em análise.
5.6.6 – Para os veículos GM (todos) é permitido o uso de bielas dos veículos GM: CRUZE, ONIX
e SONIC.
5.6.7 – Nos motores que utilizam bielas fraturadas é permitido o uso de “unhas”.
5.6.8 – Com exceção dos retrabalhos citados nos subitens acima, o único retrabalho permitido
será a retirada de material visando a diminuição e/ou equiparação de peso das bielas.
BRONZINAS
5.7 – As bronzinas devem ser originais ou similares do motor utilizado pelo veículo, com ordem
de montagem livre.
VIRABREQUIM (ÁRVORE DE MANIVELA)
5.8 – O virabrequim deve ter as medidas/pesos originais do motor utilizado pelo veículo e ou
conforme tabelas constantes neste item (ver tabelas 5.8 e 5.8.2), sendo permitido o
balanceamento do conjunto virabrequim, volante, embreagem e polia.
O curso e os diâmetros dos colos devem obedecer à tabela abaixo, com tolerância de -0,20mm
(vinte centésimos negativos) no curso do virabrequim.
DIÂMETRO DIÂMETRO COLO
MARCA/MOTOR CURSO COLO DE DE MANCAL (mm)
(mm) BIELA (mm)
FIAT E-TORQ 16V 85,80 43,50 ~ 44,00 47,50 ~ 48,00
FORD ROCAM 8V 75,48 40,50 ~ 41,00 56,50 ~ 57,00
FORD SIGMA 16V 81,40 43,50 ~ 44,00 47,50 ~ 48,00
GM ECOTEC 16V 81,50 42,47 ~ 42,97 54,48 ~ 54,98
GM 8V E 16V 81,50 42,47 ~ 42,97 54,48 ~ 54,98
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5.8.1 – É permitido, a retífica dos colos de mancal e de biela em até 0,50 mm (meio milímetro)
desde que não seja alterada a sua forma original.
5.8.2 – O peso mínimo dos virabrequins obedecerá aos seguintes:
5.8.5 – Para os virabrequins Fiat E-TORQ, Ford Sigma e GM Ecotec, fica liberado o retrabalho
criando ou ajustando o “sextavado” na ponta do mesmo para o encaixe da engrenagem da
bomba de óleo.
5.8.6 – Para o Fiat e-TORQ é permitido a remoção da roda fônica original, substituindo-a por
outro sistema retrabalhado no volante do motor.
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VOLANTE DO MOTOR
5.9 – O volante do motor deve ser o original da marca do veículo utilizado, sendo permitido o
seu retrabalho (balanceamento, retífica e etc.). Também, fica liberado sua confecção em
material “aço” seguindo o “momento de inércia de massa” (desenho original) e obedecendo
os seguintes pesos mínimos:
5.9.1 – A cremalheira presa ao volante do motor deve permanecer original com relação ao
número de dentes, largura e altura dos mesmos.
CABEÇOTE
5.10 – Somente podem ser usados os cabeçotes originais dos motores utilizados pelos veículos
(salvo os permitidos no Subitem 5.10.10) ou seu substituto de acordo com o catálogo da
montadora. É proibido qualquer tipo de trabalho, salvo os previstos neste artigo.
5.10.1 – É permitido aplainar a face inferior do cabeçote (rebaixar) com finalidade única de
acerto da taxa de compressão. Também é permitido o “rasqueteamento” da câmara de
combustão, somente para retirada de rebarbas provenientes da usinagem.
5.10.4 – É proibido lixar ou efetuar qualquer outro tipo de trabalho que vise melhorar a
superfície e/ou dutos do cabeçote. Portanto, os dutos de admissão e escape deverão
permanecer originais. Exceto conforme subitem 5.10.4.3.
5.10.4.1- – Para todos os veículos da Categoria “Classe 1”, fica liberado a retirada de materiais
(“degrau , unha”) que tenham interferência na câmara de combustão. Esta retirada deverá ser
localizada e específica, sem avançar no restante da câmara de combustão.
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5.10.4.2 - Cabe ao Comissário Técnico avaliar o que é “acabamento” pela substituição de sedes
ou “retrabalho” nos dutos e câmara de combustão.
5.10.4.3 – Para todos os veículos da Categoria “Classe 1” equipados com cabeçote de 8V (oito
válvulas) é permitido o retrabalho nos dutos e câmaras do cabeçote.
5.10.5 – É livre o retrabalho e/ou a troca das sedes de válvulas. Em caso de substituição da
sede, o diâmetro externo poderá ser aumentado em até 1,0 mm (sobre medida + 1,0 mm), e
a altura de no máximo 10mm (dez milímetros).
5.10.6 – É permitido usinar os alojamentos das molas no cabeçote em no máximo 3mm (três
milímetros).
b) Motor VW-AP:
d) Motor FORD:
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Obs.: Para efeito de Vistoria, será desconsiderada a parte da haste da válvula que tenha
interferência na parte interna dos dutos, podendo a válvula ser retrabalhada.
BALANCINS E TUCHOS
5.12 - Os Balancins e tuchos devem ser originais do cabeçote utilizado pelo veículo e mantidas
as medidas de fábrica, exceto nos itens descritos abaixo.
5.12.1 – No caso da utilização da carcaça dos cabeçotes GM 1.4 e 1.8 roletados para ser
utilizado o sistema de balanceiros tradicionais, fica permitida a utilização da parte interna do
tucho do cabeçote GM 1.6 como tucho.
5.12.2 - É permitido travar os tuchos hidráulicos, bem como a modificação dos mesmos para
mecânicos.
5.12.3 – É permitido o uso de pastilhas para ajuste, desde que sejam originais.
5.12.4 – O alojamento do tucho poderá ser usinado para a adaptação de tuchos de livre
escolha que se adequem com a configuração “lift” do comando de válvulas.
5.12.5 – É permitido, para os motores GM, o rasgo no alojamento do tucho para ser usado
tucho regulável.
5.12.6 - É permitido furar o balanceiro na área de contato com o tucho, para a regulagem
mecânica do mesmo.
5.12.7 – Para todos os cabeçotes que são equipados com o sistema de balancins roler
(roletados), fica liberado o travamento do “pino do rolete” em sua área externa com um
“ponto de solda”, com a única finalidade de evitar o deslocamento do mesmo. Este “ponto de
solda” não poderá exercer a finalidade de reforço da estrutura do balanceiro e não poderá
cobrir por inteiro a lateral onde fica a junção do pino do rolete e a carcaça do mesmo, assim
esta junção deverá ficar visível.
5.12.8 – Para o motor Renault K4M é permitido o uso dos balanceiros do veículo Gol 1000
16V.
TAXA DE COMPRESSÃO E JUNTAS DO MOTOR
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COMANDO DE VÁLVULAS
5.14 – A torre de comando deverá ser a original do cabeçote utilizado pelo veículo sem
qualquer tipo de trabalho.
5.14.1 – Nos motores GM a torre do comando deverá ter altura mínima de 66,45 mm em toda
a sua extensão e não poderá ter qualquer tipo de trabalho em sua parte inferior (parte em
contato com o cabeçote) ou qualquer outra parte que possa alterar a posição/altura original
do comando de válvulas.
5.15 – O comando de válvulas a ser utilizado deve ser um dos relacionados abaixo (no caso da
utilização de comando original o número e modelo da peça, discriminados neste
Regulamento, devem estar gravados e legíveis no local do comando idêntico ao usado pelo
fabricante):
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* Fabricação livre: até 280○ de permanência (medido com 0,10 mm de folga) e levante máximo
de 11,0 mm.
*Original GM – ou cópia com levante máximo 11.70 mm- ADM/ESC (± 0.20 mm)
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j) P/ veículos Renault 8V :
* De acordo com a ficha técnica abaixo (fabricação livre – Mercosul):
Medidas e tolerâncias permitidas:
Lob center: 30○ (± 1.50○) - Levante máximo: 7.20 mm – ADM/ESC (± 0.20 mm)
Levante : medidas na tabela abaixo (+ 0.20 mm )
Com balanceiro de livre fabricação desde que mantendo os parâmetros originais.
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Lob center: 118○ (± 1.00○)-Levante máximo: 5.75 mm – ADM e 6.2 mm – ESC (± 0.10 mm
-Levante: medidas na tabela abaixo (+ 0.10 mm / - 0.30 mm)
o) P/ veículo Hyundai/KIA com motor Gamma 1.6 16v: Fabricação livre-Mercosul com as
seguintes medidas e tolerâncias permitidas:
Levante máximo: 10,20 mm – ADM / 10,00 mm - ESC (± 0.20 mm)
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p) P/ veículo Toyota Etios com motor 3zz-fe ou 1zz-fe (conforme sub item 2.1.11, 5.2.4,
5.2.10, 5.10.10-f). Fabricação livre Mercosul com as seguintes medidas admitidas:
Até 285○ de permanência (medido com 0,10 mm de folga)
Levante máximo de 11,50 mm (± 0.20 mm) Adm/Esc.
Da Analise dos Comandos:
O resultado da análise/medição é um julgamento do fato em si, portanto torna-se
incontestável e inapelável, sendo que esta medição tem como referência os valores das
tabelas acima e com “até” a medida máxima da mesma.
5.15.1 – As polias ou engrenagens de comando são livres sendo permitida a adaptação de
reguladores para o enquadramento do comando de válvulas.
5.15.2 – A carenagem de proteção das polias é livre.
5.15.3 – Sistemas de polias variáveis são proibidos.
5.15.4 – As correias são de procedência livre.
Seção VI
DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DO MOTOR E RESTRITOR DE ENTRADA DE AR
CLASSE 1 CLASSE 2
DIÂMETRO DIÂMETRO
MARCA/MOTOR
(mm) (mm)
FIAT E-TORQ 16V “NP e NPM” 52 46,4
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FORD ROCAM 8V 52 48
FORD SIGMA 16V 52 X
GM ECOTEC 16V 52 X
GM 8V 52 52
GM 16V (C16XE ou X16XEL) 52 X
PEUGEOT 8V E 16V 52 54
RENAULT 8V E 16V 52 54
VW EA111 52 56
VW AP1600 52 54
VW EA211 52
CITROEN 52 54
HYUNDAI/KIA 52 X
TOYOTA 52
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Seção VII
DO SISTEMA ELÉTRICO DO MOTOR
Art. 7 - O sistema elétrico é o original do motor utilizado pelo veículo, observadas as
características previstas neste artigo.
7.1 – Somente é permitida a utilização de injeção eletrônica.
7.2 –É permitido o uso de roda fônica (sensor com posicionamento livre).
7.3 – O chicote elétrico do motor é livre.
7.4 – As velas e cabos são livres devendo a rosca das velas ter a dimensão original do motor
utilizado pelo veículo.
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Seção VIII
DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR
Art. 8 – Permitido a utilização de 01 (um) radiador de água, de livre procedência e fabricação.
8.1 – Fica liberada a adaptação dos pontos de fixação do radiador de água desde que a posição
do mesmo permaneça na parte frontal do veículo.
8.1.2 – É permitido instalar tela protetora do radiador na parte interna da grade ou para
choque dianteiro. Esta tela deverá ser pintada nas cores da peça (grade ou para choque) onde
foi fixada.
8.2 –O sistema de ventoinhas é livre desde que respeitando o número original de ventoinhas,
cujo uso é opcional.
8.4 – A bomba d’água deve ser a original do motor utilizado pelo veículo ou do mercado
paralelo de reposição, sendo permitido retrabalho na carcaça da bomba d’água apenas para
possibilitar o tensionamento da correia do motor.
8.5 – A polia da bomba d’água deverá permanecer original do motor utilizado pelo veículo,
sem qualquer tipo de trabalho. É permitido travar o eixo da polia por solda ou parafuso.
8.6 – As mangueiras são livres quanto a dimensão, conceito e material.
8.7 – As abraçadeiras e fixações dos componentes do sistema de arrefecimento são livres.
8.8 – É permitido recorte(s) e/ou furo(s) no para choque para entrada de ar para o radiador.
Este(s) recorte(s) e/ou furo(s) deverão estar posicionados somente na área em frente ao
radiador, não podendo ultrapassar os limites do mesmo.
8.8.1 –É permitido recorte(s) e/ou furo(s) em qualquer outro componente (suporte, travessa,
barra), presente nessa área e que possa atrapalhar o fluxo de ar para o radiador.
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Seção IX
DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR
Art. 9 - O sistema de lubrificação é o original do motor utilizado pelo veículo, observadas as
características previstas neste artigo.
9.1 – Para a categoria “Classe 2” a bomba de óleo deve ser original da marca do veículo
utilizado, sendo livre quanto à marca e procedência.
9.1.1 – Para a categoria “Classe 1” a bomba de óleo é livre.
9.1.2 – É liberado para os todos os motores que necessitarem o retrabalho nas engrenagens
da bomba de óleo e no virabrequim para acomodação da nova engrenagem.
9.1.3 – É permitido alterar a pressão de óleo através do retrabalho na mola da bomba de óleo,
substituindo, cortando ou calçando a mola reguladora de pressão.
9.1.4 – O pescador da bomba de óleo é livre.
9.2 – O cárter deverá ser o original do motor utilizado e com livre retrabalho, sendo que o
mesmo deverá ser o único reservatório de óleo do motor (exceto conforme item 9.4 e 9.6).
9.3 – O filtro de óleo é livre.
9.4 – É permitida a instalação de um radiador de óleo de livre marca e procedência, bem como
os dispositivos necessários para sua fixação e ligação.
9.5 – A conexão do radiador de óleo somente pode ser feita através de uma flange, entre o
filtro de óleo e o suporte deste.
9.6 – É obrigatório o uso de um reservatório recuperador de óleo com no mínimo 1 (um) litro
de capacidade.
9.6.1 – É obrigatória a ligação do respiro do motor, por meio de tubulação de livre escolha e
procedência, ao reservatório recuperador de óleo.
9.6.2 – É permitida a instalação de 1 (um) respiro no câmbio, desde que seja ligado ao
recuperador de óleo.
Seção X
DO SISTEMA DE ESCAPAMENTO DO MOTOR
Art. 10 – O sistema de escapamento é livre, observadas as características previstas neste
artigo.
10.1 – O coletor de escape é livre.
10.2 – Os tubos de escapamento são livres quanto a dimensão, conceito e material.
10.3 – Para os veículos da ”Classe 1” e da “Classe 2” é permitido a saída do(s) tubo(s) de
escapamento para a traseira ou para a lateral do veículo (art. 10.3.2), desde que não exceda
o perímetro externo do veículo.
10.3.1 – É permitida a passagem da tubulação de escapamento pelo interior do veículo, desde
que com uma proteção de aço com no mínimo 1mm (um milímetro) de espessura.
10.3.2 – É permitido o retrabalho do assoalho e caixa lateral para acomodação do tubo de
escape.
10.4 – As juntas de escape são livres.
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Seção XI
DO SISTEMA ELÉTRICO DO VEÍCULO
Art. 11 – O sistema elétrico deve ser o original do veículo utilizado, observadas as
características deste artigo.
11.1 – A bateria é de marca e tipo livres, com capacidade máxima de 70 Ah (setenta ampéres
/ hora), com seu local de fixação livre podendo ser posicionada dentro do habitáculo do piloto,
nesse caso a mesma deverá estar instalada com caixa blindada com sua parte inferior
acomodada sobre uma chapa de ferro com 2,5mm (dois milímetros e meio) de espessura e
com quatro parafusos passantes sob o assoalho com “contra placa” no mesmo diâmetro
inferior da peça (bateria). A peça (bateria) poderá ser fixada dentro de seu alojamento com
cintas e catracas como original e deverá passar pela aprovação do Comissário Técnico, que
acatará ou não a disposição segura desta peça.
11.2.1 - Suporte do alternador livre.
11.2.2 – Polia do alternador livre.
11.2 – O alternador deve ser o original do mercado nacional de autopeças e instalado com
posicionamento livre, desde que agregado ao motor e com uso obrigatório e atuante. É
proibido qualquer tipo de retrabalho e/ou a retirada de qualquer componente mecânico ou
eletro eletrônico.
11.3 – O motor de partida deve ser o original do motor utilizado pelo veículo e instalado na
posição original com uso obrigatório e atuante.
11.3.1 – Deve ser possível, a qualquer momento, acionar o motor unicamente utilizando o
motor de arranque e a bateria instalados no veículo, ou com suporte móvel de auxílio externo.
11.4 – As lanternas traseiras devem ser as originais do veículo e operantes.
11.5 – É obrigatório o uso de duas lanternas instaladas na parte interna do veículo, protegidas
pelo para brisa traseiro e com potência máxima de 21 watts, afim de reproduzir os sinais de
lanterna e de freio. É indicado o uso de sensor hidráulico no interruptor da luz de freio.
11.6 – Nos faróis, quando permanecerem, e nas lanternas, terá que ser colocado um adesivo
transparente tipo “contact” ou similar a fim de evitar o estilhaçamento em caso de colisão.
Seção XII
DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO E CÂMBIO
Art. 12 – O câmbio e diferencial devem ser os originais da marca ou do mesmo grupo do
fabricante (conforme item 1.5), com todas as cinco marchas à frente e a marcha a ré em
perfeito funcionamento, observadas as características previstas neste artigo.
12.2 – É permitida a troca das engrenagens do câmbio e diferencial, porém devem ser usados
exclusivamente componentes originais da marca fornecidos pelo fabricante (art. 12) do
veículo ou mercado paralelo de autopeças.
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12.2.1 - Para os veículos que utilizarem o câmbio “Autolatina”, as relações deverão ser as
mesmas que originalmente são aplicadas nos modelos de Câmbio VW e Ford, podendo
intercambiá-las entre si. Sempre utilizando as peças do referido Câmbio (Autolatina).
***12.2.2 – Para os veículos VW (Classe 1) será utilizado o Câmbio com “sistema transversal”
da Marca (VW ou Autolatina) que originalmente possibilite o acoplamento do motor AP 600,
AP 1600 e EA211 nos modelos: UP; Gol G5, G6 e G7; Voyage G5, G6 e G7; Polo e Fox.
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13.1 – Os eixos e semi-eixos dianteiros devem ser originais da marca e podem ser
retrabalhados.
13.1.1 – É permitido o uso de calços nos semi eixos e a retirada da arruela externa da porca
da homocinética, bem como o uso de espaçadores entre as homocinéticas internas e tulipas
do câmbio.
13.1.2.1- Para os veículos da categoria “Classe 1” as juntas homocinéticas são livres, desde
que comercializadas no mercado nacional de autopeças.
13.2 – As buchas da suspensão poderão ser substituídas por outros componentes ou outras
buchas de material livre, sendo que não poderão ter furos descentralizados.
13.4 – Os pivôs podem ser originais da marca do veículo utilizado e/ou substituídos por outro
componente. É livre o seu retrabalho através de acréscimo e/ou retirada de material, desde
que o mesmo ofereça maior resistência e segurança.
13.4.1 – Para todos os veículos é permitido um calço entre a balança (bandeja) e o pivô.
13.5 – É permitido o trabalho com retirada e adição de material da barra tensora para
regulagem de cáster.
13.6 – As torres e mangas de eixo devem ser originais da marca do veículo utilizado. É livre o
seu retrabalho, observando o disposto nos Subitens 13.9.2 e 13.9.3.
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13.6.1 - Para todos os veículos é livre o retrabalho na coluna da suspensão dianteira com
retirada e/ou adição de material, observando o disposto nos subitens 13.9.2 e 13.9.3.
13.6.2 – É permitido o uso de sistema que limite o curso da suspensão traseira. Sistema livre.
13.7 – O agregado deve ser o original do veículo utilizado. É permitido apenas o retrabalho
nas buchas, respeitando a altura máxima de 15 mm (quinze milímetros) entre o mesmo e a
longarina do veículo.
13.7.2- Para o veículo modelo/marca Renault Clio fica permitido o recorte no agregado em
dois pontos, assim o deixando bipartido para que facilite a troca e ou manutenção do conjunto
câmbio/motor. Estes dois pontos deverão ser fixados de forma eficiente com um conjunto de
parafusos e flanges, sempre reestabelecendo as dimensões originais do agregado quando
montado no veículo.
13.7.3 – Para os veículos VW Gol “bola” e “G4” fica permitido o uso do agregado do gol 1000
com retrabalho livre para adequação aos supracitados (bola e G4). Sendo que as dimensões e
medidas devem permanecer igual aos mesmos (Bola e G4).
13.8 - Permitido reforçar o eixo traseiro através de acréscimo de material com a finalidade de
aumentar a segurança. O eixo deve ser original da marca veículo.
13.8.1 – Para os veículos Peugeot é permitido o uso do eixo traseiro completo do Renault Clio
e Sandero.
13.8.3 – Para os modelos FIAT é permitido soldar placa no eixo rígido traseiro para acerto do
câmber, bem como o reforço do eixo nessa região, e a instalação de calço na parte traseira do
agregado de no máximo 10mm (dez milímetros).
13.8.4 – Para todos os veículos é livre o retrabalho na ponta de eixo/cubo traseiro para a
adaptação de rolamento ou substituição do mesmo por outro do mercado nacional de
autopeças.
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AMORTECEDORES
13.9.1 – É livre a utilização dos amortecedores modelo cartucho, de fabricação Nacional, para
todas as marcas bem como o uso de sistema de roscas no tubo do amortecedor para
regulagem de altura.
13.10 – Para os veículos GM (Corsa, Celta, Prisma e Classic) é permitida a instalação de uma
catraca na ancoragem superior da manga de eixo com o conjunto telescópico.
13.12 – Nos veículos Peugeot e Palio a posição dos amortecedores traseiros é livre.
13.13 – É livre a fixação da haste do amortecedor, para baixo ou para cima, desde que
mantendo seus pontos de fixação originais.
MOLAS
13.14 – As molas são livres, desde que correspondam as originais em número e tipo.
13.17 – Nenhuma parte do veículo (altura livre do solo), com exceção dos pneus, pode estar
em contato com o solo quando os pneus situados de um mesmo lado do veículo estiverem
vazios.
13.17.1 – Para verificação deste item devem ser retiradas as válvulas dos pneus.
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13.17.2 – Este teste deve ser realizado em uma superfície plana com o piloto a bordo e
trajando sua indumentária completa.
Seção XIV
DO SISTEMA DE DIREÇÃO
Art. 14 – O sistema de direção deve ser o original da marca do veículo utilizado com livre
retrabalho e mantendo os pontos de fixações originais com livre retrabalho e reforço nos
suportes, sendo facultativo o uso de sistema mecânico, hidráulico e ou elétrico, que quando
montado poderá ou não estar atuante.
14.1 – É permitido inverter tanto para cima ou para baixo o pivô da barra de direção.
Seção XV
DAS RODAS, DOS CUBOS, EIXO TRASEIRO, BITOLA E ENTRE EIXOS
Art. 15 – É obrigatório, para todos os veículos, o uso de rodas de liga leve de fabricação
nacional e encontrada no mercado formal de peças, com as seguintes especificações:
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15.6.1 – A medida da largura do veículo (bitola) será verificada com equipamento oficial da
categoria
15.6.2 – A medição da (bitola) será verificada na lateral da banda de rodagem, no local onde
a banda de rodagem entra em contato com o pavimento, na dianteira e na traseira do veículo,
nas condições em que terminou as provas/tomada de tempos (classificação).
15.6.3 – A medição da distância entre eixos deverá ser a mesma do modelo de carro utilizado
com tolerância de + 20,00 mm ou - 20,00 mm.
Seção XVI
DOS PNEUS
Art. 16 – Os pneus serão aro 14, com medida, marca e modelo definidos no RPP da prova.
16.1 – Os pneus deverão apresentar um sulco mínimo de 2 mm (dois milímetros) em toda a
sua extensão da banda de rodagem antes de começar qualquer procedimento de pista.
16.2 - É permitido o uso de no máximo 4 pneus novos lacrados por veículo.
16.2.2 - Não será permitido o uso de pneu remold ou recapados.
16.2.1 – Os pneus só poderão ser adquiridos na Organização do Campeonato onde serão
lacrados. Excepcionalmente a organização poderá permitir a aquisição dos pneus pelos pilotos
que nesse caso deverão ser submetidos ao Comissário Técnico.
16.3 – Para a classificação e provas, obrigatoriamente dois pneus lacrados deverão equipar as
rodas do eixo de tração.
16.4 – É proibido o uso de qualquer sistema de controle da pressão dos pneus.
16.5 – É proibido o tornear e/ou frisar os pneus.
16.6 – É obrigatório a lacrar no mínimo 2 (dois) e no máximo 4 (quatro) pneus novos por
veículo.
16.7 - Caso necessário, por avaria ou motivo de segurança, é permitida a substituição dos
pneus lacrados, mediante avaliação do Comissário Técnico e posterior autorização.
Seção XVII
DO SISTEMA DE FREIOS
Art. 17 – O sistema de freios poderá ser o original da marca do veículo utilizado, e ou de
automóveis vendidos no mercado nacional. Observadas as características previstas neste
artigo.
17.3 – É proibido o uso de qualquer tipo de sistema anti - bloqueio de freio (ABS ou similar).
17.5 – É permitida a retirada do servo-freio, bem como o bloqueio parcial ou total da sua
mangueira.
17.6.1 – Os dutos devem ter no máximo 4 polegadas (quatro polegadas) de diâmetro interno
e não podem estar localizados além do perímetro da carroceria do veículo. Quando localizados
no para-choque dianteiro, os furos no para-choque devem ter o diâmetro exato para a
acomodação desses dutos.
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17.7 – As pinças de freios devem ser originais da marca do veículo utilizado ou similares do
mercado paralelo de reposição.
17.7.1 - As buchas da guia da pinça poderão ser substituídas por outras de material livre.
17.8 – Os discos de freio devem ser obrigatoriamente de material ferroso e original da marca
do veículo ou do mercado paralelo de reposição. É permitido fazer furos e frisos (slots) nos
mesmos.
17.10 – As pastilhas e lonas de freios devem ser originais da marca do veículo utilizado ou do
mercado paralelo de reposição.
17.11 – As linhas hidráulicas de freios podem ser substituídas por outras, tipo Aeroquip, porém
seu posicionamento e montagem devem ser iguais aos do sistema original. Por motivo de
segurança é permitido a passagem das mesmas por dentro do habitáculo do veículo.
17.14 – Os discos de freios poderão ter no máximo 260mm (duzentos e sessenta milímetros)
de diâmetro.
17.15 – Quando a fixação da pinça de freio interferir na parte da suspensão, esta será
considerada como parte do conjunto de freio.
Seção XVIII
DO COMBUSTÍVEL, TANQUE E COMPONENTES
Art. 18 – Etanol hidratado, fornecido no autódromo pela organização e ou definido
previamente pelo organizador e comunicado em RPP (Regulamento Particular da Prova).
18.1 - O tanque de combustível, quando original da linha de montagem dos veículos nacionais,
tem sua capacidade máxima livre, caso seja adaptado (não original da linha de montagem dos
veículos nacionais), sua capacidade máxima será de 55L (cinquenta e cinco litros), sendo que
seu posicionamento e fixação deverão se manter no local original do veículo e com instalação
na sua posição original, mesmo que para esta adequação seja rebatido os locais na carroceria
para acomodação do mesmo. Para os veículos cujo o modelo supere esta capacidade
volumétrica em “litros”, ficam liberados para utilização do tanque original.
18.4 – É permitido o uso de “catch tank” externo, com capacidade máxima de 2L (dois litros),
e uma bomba elétrica exclusiva para a sua alimentação.
18.5 – A análise de combustível poderá ser realizada de acordo com solicitação dos
Comissários Técnicos.
18.6 – É permitido o uso de tampa do tanque de engate rápido.
Seção XIX
DO PESO
Art. 19 – O peso mínimo do conjunto piloto/veículo deve obedecer aos valores abaixo, de
acordo com a marca e motor do veículo utilizado:
OBS.: O peso do conjunto pode ser alterado a qualquer momento, na forma de Adendo de
Segurança, com objetivo de equalizar a categoria.
19.1 – Os veículos serão pesados nas condições que chegarem ao parque fechado. É proibida
a adição ou substituição de qualquer material, mesmo que tenha se desprendido do veículo
durante a prova ou tomada de tempo.
19.1.1 – É obrigatória a pesagem do piloto com sua indumentária completa antes da tomada
de tempos (classificação), conforme divulgado no cronograma da prova ou comunicado
técnico.
19.1.1.1- No caso dos pilotos que competem em duplas, e como os pesos do conjunto
piloto+carro são individualizados, os mesmos devem informar no momento da pesagem qual
piloto fará a classificação, primeira prova e segunda prova. Caso esta informação seja
negligenciada ou incorreta, a desclassificação da prova será imediata e sem a necessidade do
procedimento de pesagem.
19.1.2 – O piloto que se apresentar para a pesagem com macacão molhado deverá substituí-
lo para a devida pesagem.
19.1.3 – Qualquer material encontrado solto, em qualquer lugar do veículo, será retirado
antes da aferição do peso.
19.1.4 - O Piloto que não comparecer para a pesagem no horário estipulado pela
Programação Oficial do Evento, não poderá acessar a pista. Caso
o peso total (Veículo + Piloto) seja inferior ao especificado no Regulamento Técnico, o
Carro/Piloto serão excluídos.
19.1.5 - Nenhum sólido, líquido, gás ou outra substância ou matéria de qualquer natureza,
poderá ser adicionada, colocada ou retirada do carro após o treino classificatório e/ou
prova, estando o carro em regime de parque fechado.
19.2 – Os lastros se necessário, deverão ser blocos sólidos fixados no assoalho do veículo, na
parte interna do habitáculo ou na barra transversal da gaiola anti capotamento (Santo
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Antônio). Os lastros devem ser fixados no monobloco/carroceria com contra placas de +- 50%
do lastro, através de parafusos M8 no mínimo, classe 8.8 no mínimo, conforme Anexo J/FIA.
Seção XX
DO SISTEMA DE SEGURANÇA DO VEÍCULO
20.1 – No mínimo duas travas de segurança devem ser adicionadas ao capô do motor e à
tampa do porta-malas do veículo.
20.3 – O banco original do piloto deve ser removido e substituído por outro de competição
devidamente válido e homologado (homologação mínima exigida: FIA 8855-1999 ou
equivalente CBA).
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20.3.2 – A fixação do banco deve ser feita através de seu suporte lateral e, no mínimo, quatro
parafusos de 8 mm (oito milímetros) de diâmetro ou mais.
20.4.1 – É proibido fixar os cintos aos bancos ou aos seus suportes. É permitida a fixação,
sempre individualizada, nos pontos que o construtor do veículo destina a esse fim, desde que
obedeça ao especificado neste artigo. As localizações geométricas recomendadas para os
pontos de fixação devem fazer-se como mostra o desenho 253-61 do anexo “J” da FIA:
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Os cintos dorsais devem dirigir-se para trás e para baixo e não devem ser montados com
ângulos superiores a 45º em relação à horizontal que passa pelo topo do assento, e é
aconselhado não ultrapassar um ângulo de 10º. Os ângulos máximos, em relação ao eixo do
banco, devem ser de 20º divergente ou convergente (as cintas dos ombros podem ser
montadas de forma a se intersectar, simetricamente, em relação ao eixo do banco da frente).
Os cintos dorsais podem ser instalados nos pontos de fixação dos cintos abdominais dos
bancos traseiros, previstos pelo construtor. Também poderão ser fixados ou apoiados numa
barra transversal traseira, fixada ao arco de segurança (ponto A) ou aos pontos de fixação
superiores dos cintos da frente:
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20.5.1 – O material empregado na construção do arco deverá ser tubo de aço-carbono com
dimensões mínimas de 38 mm (trinta e oito milímetros) de diâmetro e 2,5 mm (dois vírgula
cinco milímetros) ou conforme atualizações do “anexo J FIA/CBA de espessura (1,25 mm para
aço – cromo - molibdênio). Os pontos de apoio do arco de proteção com a carroceria/chassis
deverão ser feitos através de chapas de aço com um mínimo de 3 mm (três milímetros) de
espessura e 120 cm2 (cento e vinte centímetros quadrados) de área (ex.: 10 cm x 12 cm). Estas
chapas devem estar soldadas à carroceria/chassis e fixadas com 3 (três) parafusos ou mais, de
no mínimo, 8 mm (oito milímetros) de diâmetro. Deverá haver um furo não passante em todas
as barras, com diâmetro de 6mm (seis milímetros), para verificação da espessura mínima
especificada, ou conforme atualizações do “anexo J FIA/CBA.
20.5.2 – Fica obrigatória a utilização do “tubo do Santo Antônio” conforme Anexo J da FIA /
CBA no seu artigo 253-17.
20.7 – O piloto deve, obrigatoriamente, utilizar roupas de proteção (macacão, luvas, sapatilhas
e balaclava) válidas e homologadas FIA.
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Seção XXI
DO SISTEMA PARA RESGATE DOS VEÍCULOS
Art. 21 – É obrigatória a instalação de um gancho dianteiro e um traseiro para reboque do
veículo.
21.1 – Os ganchos para reboque devem estar fixados em pontos resistentes do
monobloco/carroceria e em local de fácil acesso.
21.2 – Os ganchos devem ser pintados em cor contrastante com a do veículo.
21.3 – Os ganchos devem ser confeccionados com material flexível, sendo fita própria para
reboque ou cabo de aço. Neste último caso, deverá possuir espessura mínima de 06 mm (seis
milímetros), desde que seja aprovado pelo Comissário Técnico.
Seção XXII
DA TELEMETRIA, AQUISIÇÃO DE DADOS E CÂMERAS DE VÍDEO
Art. 22 – Todas as formas de transmissão de dados com o carro em movimento são proibidas.
22.1 – É permitido o uso de rádio de comunicação entre piloto e boxes.
22.2 – É permitido o uso de sistemas de medição de tempo não oficiais do evento, desde que
estes operem de forma independente a outros sistemas.
22.3 – Os sensores da Cronometragem Oficial do Evento devem estar instalados no “vidro”
lateral traseiro direito do veículo. É de inteira e tão somente responsabilidade do
piloto/equipe a instalação dos mesmos neste local.
22.3.1 – O não cumprimento do item anterior poderá acarretar ao piloto/equipe sanções por
parte dos Comissários Desportivos.
22.4 – É permitido o uso de aquisição de dados do motor somente quando o veículo estiver
parado.
22.5 – É obrigatória a instalação de pelo menos 1 (uma) câmera de vídeo nos veículos
participantes do Campeonato, cujo local de instalação e ângulo de filmagem será definido
pelos Comissários Desportivos, devendo obrigatoriamente mostrar a atuação do piloto,
observando-se os requisitos de segurança e sua instalação deverá ser aprovada pelo
Comissário Técnico.
22.6 – É proibido retirar a câmera de vídeo antes da liberação do parque fechado ou o tempo
que o Comissário Técnico achar necessário. O piloto só poderá desliga-la ao sair do veículo.
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22.7 - Caso seja necessário o Comissário Técnico poderá, a qualquer momento, exigir o
fornecimento de dados a serem obtidos por sistema de aquisição de dados e telemetria do
veículo, visando a equalização dos mesmos.
Seção XXIII
DAS EXCEÇÕES
Art. 23 – Em virtude deste Regulamento estar passando por atualizações e/ou modificações
relativas à Carroceria, Monobloco, Motor, Câmbio e Componentes, fatos novos aqui não
contemplados poderão surgir. Assim sendo, serão aplicados em alguns artigos, itens e
subitens na forma de Adendo de Segurança, modificações a tempo de resposta para que as
demandas sejam atendidas e não tragam prejuízos as equipes e o andamento do Campeonato.
Este Regulamento foi aprovado pelo C.T.D.P. - Conselho Técnico Desportivo Paulista da
Federação de Automobilismo de São Paulo.
Regulamento Técnico
2021
ADENDO # 1
O presente adendo visa regulamentar a CLASSE 2 , para a categoria MARCAS E PILOTOS , que
Se refere aos veículos de competição mais antigos.
Este adendo foi aprovado pelo Conselho Técnico Desportivo Paulista – CTDP entrando em vigor em
sua data de publicação.
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2021
ARTIGO 3 : PESO
ARTIGO 4 : MOTOR
ARTIGO 5 : COMBUSTIVEL
ARTIGO 9 : SUSPENSÃO
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ARTIGO 10 : FREIOS
Veículos de passeio de 2 ou 4 portas com capacidade volumétrica do motor original de 1500 cm3 até
1600 cm3, sendo o mesmo instalado na parte dianteira do veiculo, tendo somente duas rodas
motrizes.
1.2 - HOMOLOGAÇÃO
Todas as modificações que não são expressamente permitidas pelo presente regulamento são
proibidas.
Os únicos serviços que podem ser realizados no veículo, além dos permitidos por este regulamento,
são os de manutenção ou de substituição de componentes danificados, desde que idênticos aos
originais da marca.
Os limites das modificações e reparações permitidas serão especificados nos respectivos artigos.
Todas as porcas, parafusos e outros elementos de fixação de componentes podem ser substituídos por
uma similar desde que suas características sejam no mínimo iguais as originais.
O uso de titânio é proibido para qualquer componente do veiculo.
Todas as peças que não constarem no presente regulamento deverão manter as características
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originais.
Quando um veículo sobressair de rendimento na categoria, ele automaticamente poderá passar por
uma avaliação dos comissários.
Após a corrida fica a critério dos comissários técnicos e desportivos, os itens a serem verificados.
Somente poderá acompanhar a vistoria técnica, o preparador e ou o piloto do carro que será
vistoriado.
Parágrafo Único: Sempre que o presente regulamento referir “mercado paralelo ou nacional” entende-
se, componentes fabricados no MERCOSUL.
2.1- CARROCERIA
É obrigatória a retirada do vidro da porta do piloto e sua substituição por uma rede de proteção
homologada, ou fechamento com Lexan ou policarbonato.
É obrigatória a substituição dos demais vidros por placas de Lexan ou policarbonato com no mínimo 2
mm de espessura desde que nos mesmos formatos dos originais, e fixados de forma segura.
Para todas as marcas, é permitido reforçar os pontos de apoio do macaco. Nos veículos GM Corsa e
GM Celta será permitido fazer reforço na travessa inferior do painel dianteiro.
É permitido, contudo, recortar a parte em frente ao radiador de água no para-choque dianteiro, com
único objetivo de melhorar o arrefecimento do motor.
No veículo GOL é permitido recortar a máscara dos faróis, com único objetivo de melhorar o
arrefecimento do motor. Quando feito este recorte, obrigatório o fechamento por uma tela metálica
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ou plástica.
É permitido instalar 04 suportes adicionais no para-brisa dianteiro e traseiro, porém sem efeito
aerodinâmico.
É permitido rebater as bordas internas dos para-lamas, mantendo sua aparência e medidas externas
totalmente originais.
obrigatório remover o revestimento antirruído.
Para todas as marcas e com o único objetivo de redução de peso, é permitido substituir a porta
dianteira direita, tampa traseira e capo, por similares em fibra de vidro, ou a retirada das estruturas
internas destas peças, desde que mantenham as características da peça original.
É permitido spoiler dianteiro com um comprimento máximo de 100mm da linha do para-choque e nas
laterais não ultrapassar a linha das rodas.
opcional o uso de aerofólio traseiro das marcas; TGPOLI e MAGAOF.
2.4 – INTERIOR
É obrigatória a retirada de todo o sistema original de condicionamento de ar. Fica liberado o uso de
ventilador elétrico (desembaçador de para-brisa).
É permitido instalar condutores de ar para ventilar o habitáculo do piloto, porém somente com este
propósito.
Será permitida a instalação de instrumentos para controle do funcionamento do motor, porém estes
não poderão influir no desempenho de qualquer componente do veículo.
É permitido retirar suportes que não serão usados, porém será proibida a retirada de suportes que
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ARTIGO 3 - PESO
Fica estabelecido que o peso mínimo do veículo ao final das competições e das tomadas de tempo
oficiais é de no mínimo (conforme tabela abaixo) com piloto que deverá estar com todas as suas
vestimentas. O total deve ser com lubrificantes do motor e câmbio, fluido de freio e combustível nos
níveis em que terminarem as competições e as tomadas de tempo acima referidas, não podendo ser
adicionadas nenhum dos líquidos e fluidos acima e não será drenado o tanque de combustível. No caso
de algum componente mecânico ou da carroceria ter caído durante as competições e tomadas de
tempo oficiais, este (s) componentes não poderá (ão) ser colocados de volta no veículo para aferição
do peso, ou seja, o veículo terá seu peso aferido nas exatas condições em que terminou as
competições e as tomadas de tempo oficiais.
Qualquer material encontrado solto, em qualquer lugar do veículo será retirado antes da aferição do
peso.
Tabela de pesos:
VW Gol Bola, geração 2, 3 e 4: 900KG
VW Gol geração 5: 930 KG
Citroen C3: 940 KG
“GM” CABEÇOTE ROLETADO 1.8 920 KG
“GM” CABEÇOTE ORIGINAL TUCHO GRANDE 900 KG “GM”
ONIX ECOTEC 1.6 16V 950 KG
“FORD ZETEC 8V” 940 KG
“FORD SIGMA 16V” 950 KG
“FIAT 1.6 16V ETORQ “ 950 KG
Os lastros, se necessário, deverão ser blocos sólidos fixados no assoalho do veículo, na parte interna do
habitáculo ou na barra transversal da gaiola anti capotagem (Santo Antonio). Os lastros devem ser
fixados no monobloco/ carroceria com contra placas de +- 50% do lastro, através de parafusos M8 no
mínimo, classe 8.8 no mínimo, de acordo com o des. 253-52 do Anexo J.
ARTIGO 4 - MOTOR
Original da marca/modelo 8 ou16 válvulas, até 1600cc. É permitido o uso de pistões sobre medida de
até 0,50 mm desde que sejam originais do veículo, mesmo que sua aplicação resulte em aumento de
cilindrada.
É permitido tampar as aberturas que não se usam no bloco e na tampa de cilindros com somente o
propósito de tampá-las.
Livre.
4.5 – PISTÕES
4.6 – BIELAS
É permitido o uso de bielas forjadas do motor ROCAM, nos motores FORD. Os parafusos e porcas
deverão ser originais.
As bielas devem ser originais do motor sendo permitida equiparação de peso do seu conjunto,
mantendo um mínimo de acordo com a tabela abaixo:
Linha VW / Gol – 580 gr. (quinhentos e oitenta gramas).
Linha Peugeot / 206 e 207 – 470 gr. (quatrocentos e setenta gramas).
Linha GM / Corsa, Celta e Onix – 400 gr. (quatrocentos gramas).
Linha Fiat / Palio e Uno – 570 gr. (quinhentos e setenta gramas).
Linha Renault – 400 gr. (quatrocentos gramas).
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As marcas cujo peso mínimo das bielas não esteja especificado no subitem acima, podem ser
equalizadas mantendo-se uma delas sem nenhuma modificação. Nos motores GM, é permitido o uso
de bielas do motor GM Cruze, Onix .
Original da marca sem trabalho e que possa se identificar à procedência original do mesmo.
A cremalheira do motor de partida deve permanecer original, com relação ao número de dentes,
largura e altura dos mesmos.
VW Gol 7,400kg / Peugeot 206 e 207 5,550 KG / Corsa e Celta 7,200 kg / GM Onix motor Ecotec
7,100Kg / Ford Fiesta / KA motor Rocam 7,900 kg, Ford Sigma 7,500 Kg / Citroen C3 5,550 Kg / Fiat Uno
e Palio EtorQ 7,850 kg.
Livre.
Proibido o uso de O’Ring.
4.9 – CABEÇOTE
Para os veículos “VW” AP será permitido o uso do cabeçote 1.6 e 1.8. Será permitido acréscimo de
mancais no cabeçote limitado a 5 (cinco) e a usinagem dos tuchos para utilização do comando
conforme tabela abaixo.
Para os motores GM será permitido utilizar o cabeçote do motor 1.4 / 1.6 / 1.8, somente para os
motores 8 válvulas.
Permitido plainar a face inferior (rebaixar) com a finalidade única de acerto da taxa de compressão,
sendo permitido o rasqueteamento na câmara de combustão, somente para retirada de rebarbas
proveniente da usinagem.
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Tolerâncias permitidas Lobe Center: 115 ±1 [°] Levante: +0,10mm –0,30mm (referente aos valores da
tabela)
Círculo Base: 25,3 ±0,1mm
Levante Levante
Graus [°] Adm [mm] Esc [mm]
Obs.: Valores referentes a leitura com apalpador de diâmetro ¾” (19,05 mm), máquina:
Cam Test Stand – Perfomance Trends
Peugeot:
FABRICAÇÃO LIVRE
Tolerâncias permitidas
Lobe Center: 110 ±1 [°]
Levante: +0,10mm –0,30mm
(referente aos valores da tabela)
Círculo Base: 34,0 ±0,1mm
Levante Levante
Graus [°]
Adm [mm] Esc [mm]
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Obs.: Valores referentes a leitura com apalpador de diâmetro ¾” (19,05 mm), máquina:
Cam Test Stand – Perfomance Trends
CLIO 16V :
STRADALE Re 2 – 270 graus
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Linha “VW” AP
LOB Center 108° + ou - 1,5° de tolerância. Levante máximo 11,6mm + 0,20mm Adm / esc.
Circulo base 34,05mm + ou – 0,40mm de tolerância. Levante e medidas da tabela abaixo + 0,20mm de
tolerância:
ADM.
GRAUS ( ○) (mm) ESC. (mm)
0 10.47 10.80
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4.11 - POLIAS
As polias e engrenagens são originais do motor, sendo permitido o uso da polia do eixo de comando de
válvulas com regulagem de ponto (margarida). A polia da arvore de manivela é livre.
A carenagem de proteção é livre.
Sistemas de polias variáveis são proibidas.
Correias de procedência livre.
4.12 - VÁLVULAS
Original do motor, mercado paralelo ou mercosul, livre seu trabalho. Desde que o diâmetro, e sua
haste permaneça com o diâmetro original. Diâmetro máximo de válvulas:
GM Onix Ecotec: Admissão 31,2 (mm); Escape 27,5 (mm); Haste: 5 (mm).
GM Celta e Corsa: Admissão 38,0 (mm); Escape 31,0 (mm); Haste: 7 (mm).
VW Gol EA111: Admissão 38,0 (mm); Escape 31,0 (mm); Haste: 6 ou 7 (mm).
VW AP: Admissão 38,1 (mm); Escape 33,2 (mm); Haste: 7 ou 8 (mm).
Ford Ka e Fiesta motor Rocam: Admissão 40,0 (mm); Escape 34,0 (mm); Haste: 6 (mm);
Peugeot 16V: Admissão 31,3 (mm); Escape 24,5 (mm); Haste 6 (mm);
Renault 16V: Admissão 32,7 (mm); Escape 27, 9 (mm); Haste 5,4 ou 6 (mm);
É Permitido a retífica das sedes, sendo permitido também o ajuste de largura de assentamento das
válvulas em suas sedes, por meio de fresamento. O angulo de assentamento das válvulas é livre.
Quando da troca ou conserto da sede, fica estabelecido que somente poderá receber trabalho, a parte
de aço da sede, não podendo sob hipótese alguma haver marcas de ferramentas no alumínio do duto.
Portanto, deverá ser mantido o degrau original.
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4.15 – MOLAS
Nos motores GM a torre do comando deverá ser original sem trabalho com altura mínima de
66,45mm.
Livres.
Livres.
O coletor de admissão deverá ser original do motor obedecendo às disposições estabelecidas pela FIA
grupo A.
A especificação da medida de diâmetro sempre será no alojamento da borboleta, as demais medidas
deverão permanecer originais.
Coletor de admissão do CLIO deverá ser usado o original da COPA CLIO.
Coletor de admissão do motor EA 111 (G5) é permitido o uso de um espaçador de até 20 mm de
espessura entre o coletor e o corpo de borboleta. Permitido o uso de captação de ar forçada.
Permitido o uso de uma mangueira de até 4 polegadas para a captação de ar externo, fixada na parte
frontal do veículo, não podendo ultrapassar a linha externa da carroceria. Esta poderá ser direcionada
ou fixada na entrada do corpo de borboleta ou sistema de filtro. A entrada da captação de ar deve ser
protegida por uma tela.
CORPO DE BORBOLETA
Veículo GM Corsa, Celta e Prisma, diâmetro de no máximo 50 mm.
GM Onix Ecotec; 56mm;
FORD KA/Fiesta, diâmetro de no máximo 48mm.
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Veículo VW GOL / G5 deverá usar o mesmo do motor AP com o diâmetro de no máximo 54 mm.
Veículo Renault CLIO, diâmetro de 55 mm.
Veículo Palio motor 1.6 16 v, no máximo 54mm.
Veículo Fiat Palio / Uno 1.6 16v motor e tork 46mm.
Citroen C3 52mm.
O filtro de ar e seu alojamento são livres, o alojamento de filtro de ar poderá ser recolocado dentro do
compartimento do motor. O tubo entre o filtro de ar e a admissão é livre.
4.19 - ACELERADOR
Proibido acelerador eletrônico
O acionamento da borboleta deverá ser por cabo mecânico.
É permitido para GOL G5 uso do sistema de acelerador do GOL G2
4.20 - ESCAPAMENTO
Livre.
É proibido o uso de escapamento confeccionado no material de aço inox.
Obrigatório a utilização de um silencioso no escapamento sempre que o motor estiver ligado com o
veículo no interior dos boxes.
O motor deve permanecer em sua posição original com relação aos eixos longitudinal e transversal.
Os coxins e suportes são livres.
No agregado do motor (quando existir), o material das buchas e coxins são livres, desde que a sua
fixação seja mantida a original do veiculo.
ARTIGO 5 : COMBUSTIVEL
O tanque de combustível deverá ser o original do veículo, em sua posição original, sendo permitida a
instalação de um catch tank. Neste caso, a saída de combustível deverá ser obrigatoriamente por este
e o pescador original deverá ser removido ou inutilizado. No caso de ter sido instalado o catch tank, o
dreno deverá ser feito no fundo deste.
Na montagem do tanque com todos os seus componentes mais o catch tank, não deverá ultrapassar a
capacidade de 60 litros.
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A instalação das linhas de combustível deverá ser mantida de acordo com a montagem original,
Livre Mercosul
O tubo distribuidor (flauta) deverá ser original do veículo sem qualquer trabalho interno, podendo
trabalhar o ponto de fixação da flauta ao coletor na parte externa.
Permitido a instalação de adaptadores para bicos injetores para os GM Corsa, Celta e Prisma.
Permitido somente o uso de regulador de pressão nacional, no filtro de combustível ou no motor, com
trabalho livre.
As bombas de combustível são livres, porém não poderão situar-se dentro do habitáculo do piloto,
salvo quando sua instalação no habitáculo for original de fábrica, desde que protegida por uma chapa
corta fogo.
5.7 – COMBUSTÍVEL
Modelo original, marca e procedência. É permitido alterar a pressão do óleo através do trabalho na
mola de bomba de óleo, substituído cortando ou calçando a mola reguladora de pressão.
O pescador da bomba de óleo pode ser reforçado com a adição de material e solda.
É liberado para os motores EtorQ o retrabalho nas engrenagens mantendo a carcaça original da mesma
e um sextavado na ponta do virabrequim para o encaixe da bomba.
Livre.
6.5 – VENTOINHA
O sistema de ventilação original poderá ser alterado, porém mantendo o número de ventoinhas.
É permitido para os motores EA 111 (G5) trabalho na carcaça da bomba para permitir esticar a correia
do motor.
6.8 – MANGUEIRAS
Livre.
É permitido o uso da unidade de injeção original, ou qualquer tipo de injeção de fabricação nacional.
Épermitido o uso de correção do mapa de injeção por sonda.
É permitido somente Bobinas originais dos veículos de fabrica ou modelo BAE 800.
Livre.
7.6 - BATERIA
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7.7 - ALTERNADOR
Uso obrigatório e fixado ao motor, devendo permanecer atuante, original do fabricante do veículo,
sendo proibida a retirada de qualquer componente elétrico ou mecânico, assim como qualquer
trabalho e atuante.
Deverá ser original do fabricante do veículo. O piloto deverá ser capaz de, sentado em sua posição
normal, a qualquer momento, ligar o motor sem auxílio externo.
Os faróis originais poderão ser substituídos por placas de material polimérico reforçado ou com fibra
de vidro com o mesmo formato dos faróis. As lanternas traseiras devem ser as originais e estar
operacionais.
É obrigatório o uso de duas lanternas de chuva, instaladas na parte interna do para-brisa traseiro, com
lâmpadas de no mínimo 21 W.
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Relação de marcha livre, desde que seja comercializada em revenda autorizada da respectiva marca,
sendo proibido qualquer tipo de retrabalho ou acréscimo de material nas engrenagens, bem como,
diferencial (coroa/pinhão):
O uso das relações abaixo serve somente como referência Nos veículos VW GOL a relação de marchas
são as seguintes:
1ª 38 x 11 = 3,45
2ª 34 x 19 = 1,79
3ª 36 x 28 = 1,29
4ª 31 x 32 = 0,96
5ª 29 x 35 = 0,83
5ª 28 x 35 = 0,80
1ª 41 x 11 = 3,72
1ª 46 x 11 = 4,18
2ª 47 x 22 = 2,13
3ª 41 x 29 = 1,41
4ª 37 x 33 = 1,12
5ª 33 x 37 = 0,89
1ª 11 x 37 = 3,36
2ª 22 x 41 = 1,86
3ª 28 x 37 = 1,32
4ª 34 x 35 = 1,02
5ª 39 x 32 = 0,82
8.2 - DIFERENCIAL
8.3 – EMBREAGEM
É permitido o uso de calços nos semi-eixos e a retirada da arruela externa da porca da homocinética
para todas as marcas.
É proibido aliviar a junta homocinética.
É permitido para o GOL espaçadores entre a homocinética interna e as tulipas do câmbio.
ARTIGO 9 - SUSPENSÃO
Todos os componentes originais da suspensão podem ser trabalhados e reforçados desde que suas
dimensões permaneçam as mesmas. Eixos e semi-eixos poderão ser trabalhados.
As buchas de suspensão podem ser trocadas por outras de material livre, porém mantendo
obrigatoriamente as dimensões originais, proibido o uso de unibol.
É permitido para o FORD KA, utilizar regulagem de caster e camber na parte superior da torre e
prolongamento do pivô de no máximo 25 mm.
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Batentes livres.
permitido lincar o carro com adição de material.
Permitido, por segurança, a troca das pontas de eixo traseiras, da linha “GOL” pelas pontas de eixo dos
modelos do Gol G5/G6.
Bandejas: permitido o aumento do furo de fixação do pivô para regulagem de caster e camber, pivôs
sem trabalho, original da marca.
Barra tensora: permitido o trabalho com retirada e adição do material para regulagem de caster.
Manga de eixo: permitido o trabalho com retirada de material para regulagem de cambagem.
É permitido para GOL G5 novo posicionamento de furos na torre para dar camber e acréscimo de
material na bandeja na fixação do pivô, deve se manter a distancia de 25mm entre os furos. As buchas
da parte traseira da bandeja com furo vertical poderão ser substituídas por uma rotula as demais
manter originais.
Épermitido para todas as marcas substituir o coxim por rótula quando o sistema for perpendicular ao
eixo.
9.2 - AMORTECEDOR
No GOL é permitido recortar o telescópio do amortecedor. Livre o retrabalho, liberado alargador por
roda dianteira de 15mm. É permitido um calço entre a balança (bandeja)
e o pivô.
Suporte para o amortecedor superior (mancal superior) é livre.
Fica proibido qualquer reservatório fora do corpo do amortecedor.
Nos veículos GM Corsa, GM Celta e GM Prisma é permitida a instalação de uma catraca na ancoragem
superior da manga de eixo com o conjunto telescópico. Permitido cortar telescópios do Gol para fazer
roscas.
Permitido o sistema de rosca nos amortecedores dianteiros e traseiros para todas as marcas e o
sistema de cartucho, com a única finalidade de facilitar a troca. Nos veículos “GM” será permitida uma
catraca de ancoragem ou similar somente com a finalidade de cambagem.
9.3 – MOLAS
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A barra estabilizadora é de uso opcional. Se for instalada seus pontos de fixação deverão ser mantidos
originais.
Eixo traseiro do GM / Corsa / Celta / Prisma: permitido retirada de ressaltos do eixo.
Nenhuma parte do veículo, com exceção dos pneus ou roda, pode estar em contato com o solo quando
os pneus situados do mesmo lado do veiculo estiverem vazios. Para verificação deste item devem ser
retiradas as válvulas dos pneus.
Este teste deve ser realizado em uma superfície plana, com o piloto posicionado em seu lugar, trajando
seu equipamento completo.
ARTIGO 10 : FREIOS
10.1 – VENTILAÇÃO
É permitido o uso da pinça e disco de freio ventilado, desde que seja original do veículo.
As pinças de freio traseiras são livres desde que originais de algum modelo de serie, com no máximo
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dois (2) pistões, sendo uma (1) por roda, fabricadas no Mercosul.
permitido trabalho no eixo para fixação do conjunto sem alteração de bitola.
Os discos traseiros são livres desde que sejam de modelo de série nacional.
As linhas do freio podem ser trocadas por outras, do tipo Aeroquip, mas seu posicionamento deve ser
igual ao do sistema original.
11.1 - RODAS
Rodas dianteiras e traseiras nas medidas aro 14 x 5,5”, respeitando o limite da carroceria, permitido
qualquer tipo de pintura.
11.2 - PNEUS
Será obrigatório o uso de pneus 82H aro 14 nas medidas 185-60R14, fabricação livre . Nas corridas
poderão ser utilizados até 2 mm antes do TWI, podendo ser vistoriado antes da prova.
Duas travas de segurança devem ser adicionadas a tampa do motor e a tampa do porta-malas.
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Se forem utilizados bancos com regulagem, o mesmo deverá ser fixado conforme artigo 16 do anexo
¨J¨ da FIA com calhas de aço e chapas de no mínimo 3mm, com fixações e travas eficientes. Exemplos
fotos abaixo:
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É obrigatório o uso de cinto de segurança com no mínimo cinco (5) pontos de fixação com largura de
75mmm, homologado FIA/CBA.
- Instalação - é proibido fixar os cintos aos bancos ou aos seus suportes. Um cinto de segurança pode
ser instalado nos pontos que o construtor destina a esse fim. As localizações geométricas
recomendadas para os pontos de fixação devem fazer-se como mostra o desenho 253-61 do anexo “J”
da FIA.
Os cintos dorsais devem dirigir-se para trás e para baixo e não devem ser montados com ângulos
superiores a 45º em relação à horizontal que passa pelo topo do assento, e é aconselhado não
ultrapassar um ângulo de 10º. Os ângulos máximos, em relação ao eixo do banco, devem ser de 20º
divergente ou convergente (as cintas dos ombros podem ser montadas de forma a se intersectar,
simetricamente, em relação ao eixo do banco da frente).
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Obrigatória a utilização de uma chave geral e alça do extintor interno e externamente segundo o anexo
"J" da FIA.
Internamente a chave geral e alça do extintor deverão estar ao alcance do piloto sentado e com o cinto
de segurança afivelado.
Externamente a chave geral e a alça do extintor poderão ser instaladas do lado do piloto.
O presente regulamento foi aprovado pelo C.T.D.P. - Conselho Técnico Desportivo Paulista da
Federação de Automobilismo de São Paulo.
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ADENDO # 2
Este Adendo foi aprovado pelo Conselho Técnico Desportivo Paulista – CTDP entrando em vigor na
data de sua publicação.
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