Classificação Viaturas
Classificação Viaturas
Classificação Viaturas
TITULO I
TÍTULO II
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Anexo J 75
número de unidades produzidas anualmente é mais baixo, quer porque – tendo embora
origem num modelo de série – foram transformadas ou equipadas com novos acessórios em
tais proporções que perderam as suas características de modelos de série.
c) Viaturas de corrida: viaturas concebidas unicamente para corridas de velocidade em
circuitos ou em percursos fechados. Estas viaturas são em geral definidas pelas fórmulas de
corrida internacionais, cujas normas são estabelecidas pela FIA para determinado período.
As viaturas de corrida que não correspondam a nenhuma das fórmulas internacionais da FIA
são denominados viaturas de “corrida livre”. As normas que lhes respeitam devem ser
estabelecidas pelos organizadores e mencionadas nos regulamentos particulares das
provas.
d) Idêntico: por viaturas «idênticas» compreendem-se as viaturas pertencentes a uma
mesma série de fabrico e que têm a mesma carroçaria (exterior e interior), as mesmas peças
mecânicas e o mesmo quadro (chassis), entendendo-se que este quadro pode ser parte
integrante da carroçaria no caso do conjunto – «monocoque» (monobloco).
As «peças mecânicas» compreendem todas as que são necessárias à propulsão, à
suspensão, à direcção e à travagem, assim como todos os acessórios móveis ou não que
são necessários ao seu funcionamento normal (como, por exemplo, os acessórios
eléctricos).
Por quadro (chassis) compreende-se a estrutura de conjunto da viatura que reúne as partes
mecânicas e a carroçaria, incluindo todas as peças solidárias da referida estrutura e que se
encontram situadas abaixo do plano horizontal que passa pelo centro do cubo das rodas.
e) Mínimo de fabrico: este mínimo de fabrico, variável conforme o grupo de viaturas
considerado, entende-se para viaturas todas idênticas cuja construção esteja inteiramente
concluída no fim de 12 meses consecutivos (24 meses para o grupo 4)
Não pode ser considerado como série mínima, senão um número de viaturas inteiramente
acabadas, quer dizer, em ordem de marcha e prontas a serem entregues à clientela normal.
f) Venda normal: trata-se da distribuição pela clientela particular, assegurada pelo serviço
comercial do fabricante, normalmente montado para este efeito.
g) Homologação: é a constatação oficial efectuada pela FIA de que um modelo de
determinada viatura é fabricado em série bastante para ser classificado num dos grupos 1,
2, 3 ou 4 do presente regulamento.
O pedido de homologação deve ser apresentado à FIA pelo ACN do país onde a viatura é
produzida e dará lugar ao estabelecimento de uma ficha de homologação (ver a seguir).
O pedido deve ser apresentado em conformidade com um regulamento especial, chamado
«regulamento de homologação», estabelecido pela FIA e todo o fabricante que deseje
homologar o seu – ou os seus – modelo (s) de viaturas deverá comprometer-se a respeitar
as normas desse regulamento.
A homologação não será concedida senão aos modelos ainda em fabrico em 1 de Janeiro
de 1973 ou cujo fabrico tenha começado depois dessa data.
Qualquer homologação dum modelo fabricado em série caduca 4 anos depois do abandono
definitivo do fabrico em série desse modelo.
A homologação de um modelo não pode ser válida senão para um único grupo. Resulta pois
que a passagem para um segundo grupo, de um modelo já homologado noutro, anula o
efeito da primeira homologação.
Abandono definitivo da produção em série:
A produção em série considera-se abandonada a partir do momento em que a produção
anual descer a menos de 10% do mínimo de produção para o grupo considerado.
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Anexo J 75
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Anexo J 75
CLASSE CILINDRADA
1 inferior ou igual a 500 cc
2 superior a 500 cc inferior ou igual a 600 cc
3 superior a 600 cc inferior ou igual a 700 cc
4 superior a 700 cc inferior ou igual a 850 cc
5 superior a 850 cc inferior ou igual a 1000 cc
6 superior a 1000 cc inferior ou igual a 1150 cc
7 superior a 1150 cc inferior ou igual a 1300 cc
8 superior a 1300 cc inferior ou igual a 1600 cc
9 superior a 1600 cc inferior ou igual a 2000 cc
10 superior a 2000 cc inferior ou igual a 2500 cc
11 superior a 2500 cc inferior ou igual a 3000 cc
12 superior a 3000 cc inferior ou igual a 5000 cc
13 superior a 5000 cc
C x 0,09625
S = —————————
(3,10 x T) – 7,63
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Anexo J 75
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4,25 x 1,15 x 1,15 x 1,15 x 1,15 x 1,15 x 1,15 ou 4,25 x 1,15
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Anexo J 75
Deve notar-se que este anel de reboque só poderá ser utilizado quando a viatura puder
rodar livremente, não podendo ser utilizado para o levantar.
Art. 253 – Normas comuns a todas as viaturas das categorias «A» e «B».
a) Distância ao solo, raio de viragem – Nenhuma parte da viatura deverá tocar o solo
quando um dos pneumáticos estiver vazio. O raio de viragem deverá ter o máximo de 6,75
metros, quer dizer que a viatura deverá poder inverter o sentido de marcha sem que as
rodas ultrapassem duas linhas paralelas desenhadas no solo e distanciadas de 13,5 metros
entre si, sem auxílio de derrapagem.
b) Carroçaria:
Condições de homologação:
As carroçarias duma mesma série mínima devem ser todas idênticas com excepção apenas
do «tejadilho de abrir».
No entanto quando um modelo cuja carroçaria apresenta um número de portas determinado,
foi homologado na base de uma certa série mínima, a mesma homologação poderá aplicar-
se a outra carroçaria com um número de portas diferente, a partir do momento em que a
produção mínima tenha atingido metade da que foi necessária para a homologação da série
base e sob condição de que, em relação ao modelo base, tenha:
1) uma carroçaria de forma análoga, quer dizer, cujas linhas gerais sejam as mesmas e que
não tenha sido modificada além do que for necessário para passar de versão 4 - portas para
a versão 2 - portas (ou reciprocamente);
2) exactamente o mesmo conjunto mecânico;
3) a mesma distância entre eixos, a mesma via e número de lugares;
4) pelo menos, o mesmo peso;
5) uma decisão da FIA de homologar esta variante da carroçaria, implicando o
estabelecimento de uma ficha de homologação suplementar para «variante».
No que respeita a viaturas de carroçaria transformável, deverão estar em conformidade, sob
todos os aspectos, com as normas relativas a viaturas de carroçaria fechada, se tomarem
parte na competição sob esta forma, ou com as normas relativas a viaturas de carroçaria
aberta, se correrem com a capota baixada ou com o tejadilho amovível desmontado.
Dimensões exteriores máximas
A largura máxima de fora a fora deverá ser de 210 cm para todas as viaturas que tomem
parte em provas em circuitos.
Dimensões interiores mínimas e número mínimo de lugares
Consoante o grupo em que se deseje homologar um modelo e, no âmbito dum mesmo
grupo, conforme a cilindrada - motor, as viaturas deverão comportar pelo menos quatro
lugares ou pelo menos dois lugares.
Indica-se a seguir o número mínimo de lugares para cada um dos grupos definidos no
presente regulamento e fixam-se adiante as dimensões mínimas interiores para os dois
casos.
1.º caso: (ver fig. 1) – Viaturas de quatro lugares (ou mais).
A altura à frente (B) é medida desde o fundo do banco da frente – comprimido por uma
massa-padrão de 60 quilos (ver fig. 2) – e o tejadilho (com o almofadado, se existir,
comprimido). No caso de o encosto do banco ou dos bancos da frente ser inclinado para
trás, a altura de protecção deverá igualmente ser medida sob o mesmo ângulo da inclinação
do encosto.
Se os bancos da frente forem separados, tomar-se-á a medida no eixo dos dois bancos. No
caso de bancos da frente reguláveis, colocar-se-á o banco na posição média.
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Anexo J 75
Cilindrada - motor B C D E
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Até 700 cm 85 100 – –
De 700 a 2000 cm3 85 110 85 110
Mais de 2000 cm3 90 120 85 120
Além disso, para poder beneficiar duma homologação como viatura de quatro lugares, um
modelo deve comportar certas condições de habitabilidade na retaguarda.
Estas condições são as seguintes (ver fig. 3):
1) I deverá representar pelo menos 90% de L
m deverá representar pelo menos 85% de M
p deverá representar pelo menos 85% de k + m
2) k deve medir pelo menos 15 centímetros; para o alojamento dos pés dos passageiros à
retaguarda são obrigatórios: um comprimento mínimo de 32 centímetros; altura mínima de
5 centímetros; para cada um dos dois passageiros, largura mínima de 25 centímetros.
3) O espaço disponível para os passageiros da retaguarda deve satisfazer à fórmula
seguinte: k+ l + m = 95 centímetros pelo menos.
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Anexo J 75
4) Não poderá ser considerado como viatura de quatro lugares, todo aquele cujo encosto ou
encostos dos bancos da retaguarda apresente uma inclinação para a frente além da
vertical.
A medida das cotas acima referidas deverá ser efectuada nas seguintes condições:
— o banco da frente, se for regulável, deverá ser colocado na posição de condução normal,
quer dizer que K + L + M deve medir pelo menos 120 centímetros;
— se os bancos da frente ou da retaguarda forem munidos de encostos cuja inclinação for
regulável (por processo mecânico seja por meio de calços), estes deverão estar
inclinados para trás num ângulo de 15º.
— K é medido horizontalmente desde o pedal do travão (em posição livre) até ao ponto mais
avançado do banco da frente; k é medido horizontalmente (a uma altura igual a l) entre o
encosto do banco da frente e o ponto mais avançado do banco da retaguarda.
— L (l) são medidos verticalmente a partir do ponto mais alto da almofada do banco até ao
piso da viatura. À frente, L deve ser medido a partir do local onde normalmente assentam
os calcanhares do condutor.
— M (m) são medidos horizontalmente desde o ponto mais avançado do banco até ao
encosto, à medida da altura de L (l).
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Anexo J 75
Estas duas partes principais do banco devem formar um conjunto homogéneo e ser
inteiramente cobertas por um invólucro (por exemplo, tecido natural ou sintético).
Examinando um determinado viatura, não se poderá considerar que o alojamento traseiro
reservado a passageiros corresponda à definição de «banco», se não oferecer conforto
semelhante ao do banco da frente; quer dizer, que a cobertura que o envolve deve ter
aproximadamente, a mesma espessura e a mesma «souplesse» que a do banco da frente
ou, na prática: a massa - padrão (60 quilos) deve enterrar-se no banco da retaguarda à
mesma profundidade, aproximadamente, que no banco da frente.
2.º caso: (ver fig. 4 e 5) - Viaturas de pelo menos dois lugares.
Os dois lugares deverão estar colocados de um e outro lado do eixo longitudinal do
automóvel e ao mesmo nível, sem prejuízo de adaptações normais à estatura do piloto. Os
espaços previstos para colocar ou encaixar os dois bancos da frente deverão ter a largura
mínima de 40 cm mantida a toda a profundidade do banco. Os próprios lugares devem ter
dimensões idênticas.
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Anexo J 75
A distância entre os dois eixos longitudinais dos dois bancos da viatura não poderá ser
inferior a 50 cm. No caso de os dois eixos não serem paralelos, a medida deverá tomar-se
no vão dos dois bancos.
O espaço e o banco do passageiro devem manter-se livres durante toda a competição e não
serem afectados por qualquer elemento ou equipamento da viatura, salvo quando o Anexo J
determine em contrário. O espaço e o banco do passageiro de um automóvel aberto não
devem de forma alguma ser tapados por qualquer tecido macio seja de que tipo for.
Nota – “Se uma modificação autorizada pelo Anexo J afectar uma dimensão inscrita na ficha
de homologação, esta dimensão não poderá manter-se como critério de elegibilidade”.
c) Pára-brisas – Limpa-vidros – É obrigatório o pára-brisas constituído por vidro de
segurança laminado.
Deverá ser munido de, pelo menos, um limpa-vidros automático, que limpe uma superfície
suficiente para que o condutor possa ver distintamente a estrada do seu lugar.
O pára-brisas deverá satisfazer às seguintes exigências:
1) estar montado simetricamente em relação ao eixo longitudinal da viatura;
2) ter uma altura mínima de 25 cm, mantida entre dois pontos situados simetricamente em
relação ao eixo longitudinal do viatura, sendo um deles determinado pela vertical que
passa pelo meio do volante. Estes dois pontos deverão, em todos os casos, estar
distanciados um do outro pelo menos 60 cm.
3) ter uma largura mínima de 100 cm, medida “à corda“ e à meia altura vertical efectiva.
Não se considera como constituindo pára-brisas senão a parte do vidro através da qual a
visão se exerce livremente para a frente, sem ser limitada por qualquer protuberância opaca
exterior, com excepção do abaulado dos guarda-lamas que se sobreponham às rodas
dianteiras.
d) Guarda-lamas – Os guarda-lamas das viaturas não deverão apresentar nenhuma
característica provisória e devem ser solidamente fixados.
Os guarda-lamas deverão sobrepor-se às rodas de forma a cobri - Ias eficazmente, pelo
menos, um terço do seu perímetro e, pelo menos, toda a largura do pneumático. No caso de
os guarda-lamas serem, no todo ou em parte cobertos por elementos da carroçaria, o
conjunto guarda-lamas/carroçaria – ou esta, só por si – deverá todavia satisfazer às
condições de protecção acima estabelecidos. Os guarda-lamas deverão ser solidários com a
carroçaria, sem nenhuma descontinuidade entre esta e aqueles.
e) Portas – Todas as viaturas deverão ser munidos de pelo menos uma porta rígida de cada
lado, com dispositivo de fecho e charneiras, as quais não poderão ser instaladas nem sobre
o montante traseiro nem sobre a soleira de abertura da porta.
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Anexo J 75
O dispositivo de abertura exterior das portas das viaturas fechadas deve estar claramente
visível.
As dimensões do painel inferior (parte normalmente opaca) deverão ser tais que permitam
inscrever um rectângulo de pelo menos 50 cm de largo por 30 cm de altura, cujos ângulos
poderão comportar um arredondamento com o raio máximo de 15 cm.
As viaturas cujas portas sejam de corrediças só serão admitidos se comportarem um
dispositivo de segurança que permita aos concorrentes do viatura saírem rápida e
facilmente, em caso de acidente.
Nos viaturas de carroçaria fechada ou transformável, as portas deverão ser munidas de
vidros manejáveis, do material previsto pelo fabricante para o modelo considerado e que
possam abrir-se sobre, pelo menos, um terço da superfície mínima exigida a fim de permitir
a ventilação e que apresentem, por cada janela, uma largura mínima de 40 cm e uma altura
mínima de 25 cm. As portas ao abrir deverão dar livre acesso aos bancos. Deverão ser
delineados de forma a nunca reduzirem a visão lateral do condutor.
Por portas entende-se a parte da carroçaria que se abre para dar acesso aos assentos.
f) Retrovisão – A visão para a retaguarda deve ser assegurada por um espelho que dê
visibilidade através dum óculo traseiro, que apresente uma abertura de, pelo menos, 10 cm
na vertical, mantida a uma largura mínima de 50 cm. Se, no entanto, a linha recta que une
os contornos superior e o inferior da referida abertura formar um ângulo de menos de 20'
com a horizontal, quando a viatura estiver nas condições determinadas para a medida da
distância ao solo (ver Art. 253 a)), a visão para a retaguarda deverá ser assegurada de
forma eficaz por outros meios (dois retrovisores exteriores ou qualquer outro dispositivo que
assegure retrovisão de eficiência equivalente).
Todas as viaturas fechadas que participem em provas de circuito deverão estar equipados
de dois retrovisores exteriores.
g) Alojamento para bagagens – Deverá ser previsto um espaço coberto e fazendo parte
integrante da carroçaria, mas exterior ao utilizado para os bancos destinados aos
passageiros.
Este alojamento deverá ser tal que permita colocar nele sem dificuldade especial, ao abrigo
de intempéries e de sujidade, um número de malas, variável em função da cilindrada do
motor que equipa o viatura (ver a seguir) e com as dimensões mínimas seguintes:
60X40X20 cm:
— cilindrada - motor inferior ou igual a 2000 cm3......... 1 mala
— cilindrada - motor superior a 2000 cm3..................... 2 malas
Todavia, quando um viatura de dimensões interiores menores que os mínimos estabelecidos
na alínea b) do Art. 253 para ser considerado de 4 lugares, comportar por detrás dos bancos
da frente um lugar que possa receber passageiros, este espaço poderá ser considerado
como alojamento para bagagem parcial ou total, quer seja preparado ou não para este efeito
mas sem que seja consentido modificar nenhum elemento de origem.
Está especificado que a capacidade do alojamento para bagagens das viaturas
homologadas pela FIA seja controlada no momento da homologação. Por consequência, os
Comissários Técnicos não necessitam de preocupar - se com a capacidade mínima do
alojamento de bagagens das viaturas a coberto de homologação da FIA nos grupos 1, 2, 3 e
4.
h) Motor de arranque – Os viaturas deverão comportar obrigatoriamente um dispositivo de
arranque automático do motor com fonte de energia e que possa ser accionado pelo piloto
sentado ao volante.
i) Depósitos de carburante – A capacidade dos depósitos de carburante (depósitos
principais e auxiliares) não deve exceder os seguintes limites:
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Anexo J 75
É considerado como depósito todo o recipiente que contenha carburante, o qual seja
susceptível de se escoar por qualquer meio, quer para o depósito principal quer para o
motor.
O orifício ou os orifícios de enchimento (e os respiradores) de todos os depósitos deverão
situar-se sempre fora do habitáculo e apresentar todas as garantias de estanquicidade.
Localização do depósito de carburante:
A localização prevista pelo fabricante para o (ou os) depósitos de carburante e o processo
do seu escoamento para o motor constitui um dos elementos do fabrico em série, o que
implica não poder ser introduzida qualquer modificação, salvo quando explicitamente
autorizada pelo Anexo «J».
Contudo, pode estabelecer-se uma derrogação a esta norma para as viaturas cujo depósito
esteja colocado pelo fabricante no interior do habitáculo e na proximidade imediata dos
ocupantes.
Neste caso especial e por medida de segurança, será consentido, qualquer que seja o grupo
dos viaturas, montar uma protecção estanque entre o depósito e os ocupantes do viatura, ou
modificar a colocação do depósito, se tal for necessário, assim como a dos acessórios
anexos (orifício de enchimento, bomba, tubo de escoamento).
j) Depósitos de segurança aprovados pela FIA
Generalidades
Os depósitos de segurança são constituídos por uma parede em elastómero reforçado e
concebidos para serem inseridos numa estrutura envolvente de superfície lisa.
A sua montagem numa viatura não é obrigatória excepto se for explicitamente prevista no
Anexo «J» para esse grupo.
Especificações Técnicas
Dois conjuntos de especificações estão homologados pela FIA
A FIA reserva-se o direito de aprovar qualquer outro conjunto de especificações técnicas,
após o estudo do dossier fornecido pelo ou pelos fabricantes interessados.
C - Especificações FIA / Especificação FT3
1 – Material
A parede do depósito flexível deve ser feita de um tecido em poliamido, poliéster ou
equivalente, impregnado de um elastómero resistente ao carburante.
2 – Propriedades físicas mínimas da parede do depósito
— Limite elástico: 450 lb. min. Especificação CCC-T-191b, método 5102.
— Ruptura: 50 lb. min. Especificação CCC-T-191b, método 5134.
— Perfuração: 175 lb. min. Especificação Mil-T-6396, Artigo 4.5.17.
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Anexo J 75
Estas propriedades físicas devem ser mantidas em qualquer ponto da parede do depósito
acabado, compreendendo as soldaduras, juntas e uniões.
3 – Observações gerais referentes aos acessórios e junções
Todos os acessórios em elastómero deverão ser vulcanizados sobre a parede e, por
consequência, fazer parte integrante dela. Os acessórios metálicos poderão ser:
— ou revestidos de elastómero e vulcanizados sobre a parede,
— ou integrados na parede, a quente, sob pressão,
— ou ligados mecanicamente à parede, por um sistema de porca e contra-porca, sendo a
estanquicidade assegurada por uma junta plana ou por uma junta cilíndrica.
Em todo o caso, se houver ligação por parafuso, recomenda-se munir as placas de ligação
de inserções em aço.
— Nas uniões entre tubos e ligações flexíveis com braçadeira de aperto devem ser cobertas
quer de tecido, quer de um anel de protecção, a fim de evitar as deformações excessivas
sob a pressão das braçadeiras de aperto.
Especificações FIA / Especificação / FT5
Esta especificação será publicada no Boletim mensal da C.S.I. e entrará em vigor seis
meses após a sua publicação.
Especificações FIA / Especificação / FTA
1 — O depósito deve ser construído por três zonas:
(A) Zona exterior:
O líquido, extintor deve estar armazenado no exterior das células de combustível, em volta
do depósito, de forma que a parede do depósito em contacto com o ar esteja completamente
molhada pela parte de dentro pelo líquido extintor e nunca pelo combustível.
(B) Zona do combustível:
O combustível deve estar contido em células de capacidade máxima de 2 litros,
comunicando entre elas apenas de forma a permitir, encher ou esvaziar o depósito.
(C) Zona de líquido extintor:
É a zona compreendida entre as várias células da combustível e que envolve as próprias
células por meio de Líquido extintor.
2 — Material do depósito.
O depósito pode ser construído em qualquer material: metal, plástico, borracha.
O material utilizado não deve ser frágil, a fim de evitar fendas resultantes das vibrações do
motor e da viatura.
3 — Tendo em conta as vibrações, o depósito, se não for construído em borracha ou outros
materiais elásticos, deve estar ligado ao quadro (chassis) por meio de suportes elásticos
(mesmo tipo de suportes normalmente utilizados para os radiadores de, água).
4 — Se o depósito for feito em metal, deve ser submetido a um banho de resina epóxica
F.90, a qual, penetrando nas cavidades reservadas ao produto extintor e ao combustível,
evitará eventuais fugas devido a porosidades, soldaduras, etc.
5 — O tampão de enchimento do líquido extintor deve ficar sob pressão, como os tampões
dos radiadores de água, de forma a que por acção de pressões (relativas) superiores a 0,2
kg/cm² ou inferiores a — 0,2 kg cm², permita o equilíbrio de pressão entre o interior e o
exterior do depósito.
6 — A relação mínima de volumes entre o combustível, e o líquido extintor é a seguinte:
30 litros de líquido ,extintor para cada 100 litros de gasolina.
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Anexo J 75
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Anexo J 75
Sumitomo Electric lndustries Ltd., 15-5 Chome Katahama, Migashi Ku, Osaka
Para os viaturas dos grupos 1 e 3 do Anexo J, a montagem de um depósito de segurança,
quer seja ou não de tipo aprovado pela FIA, não é permitida a não ser que se trate de um
tipo de depósito reconhecido pelo construtor do viatura e que não ultrapasse a capacidade
do depósito de origem mencionada na ficha de homologação.
Por outro lado, as viaturas dos grupos 1 a 4, participando em corridas integradas em
Campeonatos do Mundo, podem estar equipados com um reservatório de segurança desde
que as necessárias modificações internas não afectem as partes estruturais e às ligações
das suspensões.
k) Peso mínimo: é o peso mínimo real do viatura vazio (sem passageiros ou bagagens)
completamente equipado e pronto a ser entregue ao cliente. Deverá comportar a sua roda
sobressalente, munida de um pneumático semelhante aos que equipam, pelo menos, duas
rodas da viatura, assim como todos os acessórios que normalmente se encontram nas
viaturas do tipo mais económico da série considerada, salvo o material de desempanagem
fornecido em série (macaco, estojo de ferramentas).
Todos os depósitos de líquidos (de lubrificação, de arrefecimento, de travagem, de
aquecimento se houver), com excepção do depósito de carburante, deverão apresentar-se
cheios.
Por cheio entende-se ao nível normal previsto pelo construtor.
O peso mínimo da viatura mencionado na ficha de homologação deverá ser integralmente
respeitado. É proibido qualquer aligeiramento na sua constituição que se efectue sem outro
motivo que não seja o de reduzir o peso.
No decurso integral de uma prova, as viaturas deverão respeitar a condição de peso mínimo.
Em consequência, os comissários poderão escolher uma viatura na linha de partida e
mandá-lo pesar.
Nota: No caso das viaturas dos grupos 2 – 4 – 5 - 7 é permitido perfazer o peso mínimo por
adição de um ou vários lastros incorporados nos materiais da viatura, desde que sejam
blocos sólidos e unitários, fixados com auxílio de ferramenta mecânica e que permitam a
aposição de selos, se os comissários assim julgarem necessário.
l) Roda sobressalente: As viaturas deverão comportar, pelo menos, uma roda
sobressalente completa, colocada em sítio especialmente destinado a esse fim e que seja
concebido de maneira a não reduzir o espaço mínimo exigido para alojamento de bagagens.
A roda deverá estar munida de um pneumático das mesmas dimensões dos que equipam,
pelo menos, duas rodas da viatura.
Por mesmas dimensões entende-se a mesma circunferência nominal de rolamento.
m) Silencioso e tubagem de escape: Ainda e quando as normas peculiares a um grupo
autorizem a substituição do silencioso de origem, as viaturas que participem em provas em
estrada aberta deverão sempre comportar um silencioso de escape em conformidade com
os regulamentos policiais do país ou países percorridos pela prova.
Nas provas disputadas unicamente em circuito fechado, poderá o regulamento particular
autorizar a modificação, substituição ou supressão do silencioso de escape.
A tubagem de escape deve ser dirigida ou para trás ou lateralmente.
No caso de saída para trás, os orifícios dos tubos de escape deverão situar-se a uma altura
máxima de 45 cm e mínima de 10 cm e não se tornar saliente, em relação a qualquer ponto
mais de 15 cm qualquer ponto da periferia da viatura. No caso de uma salda lateral, deverá
esta ser limitada à frente por um plano transversal que passe ao meio da distância entre
eixos e não deverá, em sítio algum, formar saliência em relação à chapa da carroçaria.
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Anexo J 75
Além disso, deverá ser prevista uma protecção eficaz a fim de que os tubos quentes não
possam provocar queimaduras.
n) Dispositivos de segurança: Para todas as viaturas que participem em provas inscritas
nos calendários desportivos da FIA, torna-se obrigatório:
— uma fixação suplementar para o «capot» do motor, para a tampa da mala de bagagem e
para outros objectos essenciais transportados na viatura (tais como a roda sobressalente,
o estojo de ferramenta, etc.);
— uma protecção suplementar da tubagem de gasolina e das tubagens do sistema de
travagem, no exterior do corpo da viatura contra o risco de deterioração (pedras, corrosão
de peças mecânicas, etc.) e no interior do habitáculo contra o risco de incêndio (tubos de
carburante, unicamente);
— fixações suplementares do pára-brisas e do vidro da janela traseira;
— os pontos de fixação para cintos de segurança;
— para as viaturas dos grupos 1 a 4, o sistema de extinção deverá ter uma capacidade de 5
kg repartida em uma ou duas unidades (máximo) e para qualquer viatura de competição,
a partir de 1 de Janeiro de 1973.
O anidrido carbónico (CO2) não é aceitável como produto extintor, devendo o produto
utilizado ter eficácia e características não tóxicas, pelo menos semelhantes às do BCF
(Fréon 12B1).
Os(o) extintores (extintor) deverão (deverá) estar perfeitamente acessíveis (acessível) ao
condutor e ao passageiro.
Em corridas de rampa, todas as categorias de viaturas deverão estar equipadas de sistemas
de extinção semelhantes aos que são obrigatórios para as respectivas categorias que
tiverem lugar em circuitos.
o) Arcos de segurança:
Observações gerais
1 – O principal objectivo destes dispositivos é proteger o condutor em caso de capotamento
ou de acidente grave. Torna-se imperioso não esquecer este ponto.
2 – Desde que cavilhas e porcas sejam utilizadas, as cavilhas deverão ter um diâmetro
mínimo suficiente, em função do número utilizado. Devem ser da melhor qualidade
possível, de preferência tipo avião. É desaconselhado utilizar cavilhas ou porcas de
cabeça quadrada.
3 – Para a estrutura principal, é necessário utilizar tubos contínuos, com curvas regulares e
de raio constante, não apresentando nenhum sinal de ruptura ou defeito nas paredes.
4 – Todas as soldaduras devem ser da melhor qualidade possível e de penetração total (de
preferência soldadura a arco ou a hélio). Ainda que uma boa aparência exterior não
garanta, forçosamente, a qualidade da junção, as soldaduras que apresentem mau
aspecto não são nunca sinal de um bom trabalho.
5 – Os tubos das cruzetas devem ser, de preferência, do mesmo diâmetro dos tubos da
estrutura principal.
6 – Nos quadros tubulares, é importante que o arco de segurança seja fixo ao automóvel de
maneira a repartir as forças sobre a maior superfície possível. Não é suficiente fixar
apenas o arco a um só tubo ou a uma junção de tubos. O arco de segurança deve ser
concebido de maneira a ser um prolongamento do quadro e não simplesmente uma
peça anexa. É necessário dedicar um cuidado especial ao reforço indispensável da
estrutura do quadro, por exemplo, juntando cruzetas ou placas de reforço, a fim de
repartir as forças de maneira adequada.
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Anexo J 75
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Anexo J 75
Ligações amovíveis
Quando na construção do arco forem utilizadas ligações amovíveis, devem estas ser
conformes com o tipo aprovado pela FIA. Estão aprovadas, até agora, ligações de manga
cónica, de chapa dupla com eixo trabalhando no duplo compasso e da manga, em
conformidade com os desenhos das figuras 10, 11 e 12.
A ligação de chapa dupla não pode, porém, ser utilizada senão para as barras sujeitas a
esforços longitudinais e não para o quadro principal do arco ou dos arcos.
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Anexo J 75
Viaturas abertas
Concepção e realização idênticas às das viaturas fechadas. Além disso, o arco principal por
detrás dos bancos da frente deve ser simétrico em relação ao eixo longitudinal da viatura e
obedecer às dimensões seguintes (ver figura 14):
Altura – o vértice da parte interior do arco deve ultrapassar 5 cm, pelo menos, o capacete
do condutor sentado normalmente ao volante.
Largura – medida no interior dos montantes verticais do arco, deve ter, pelo menos, 20 cm
medidos a 60 cm acima dos bancos do piloto e do passageiro (na linha perpendicular à
coluna vertebral) desde o eixo longitudinal do banco para fora.
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Anexo J 75
O tubo a utilizar para o efeito deve ser integrado na armação de segurança, na qual fará de
ligação entre os arcos da frente e de trás, aos quais será fixado por soldadura ou por ligação
amovível, não poderá ser fixado à própria carroçaria.
O diâmetro, espessura e material deste tubo deverão satisfazer as normas fixadas na tabela
acima. A sua inclinação em relação à horizontal, não deve ultrapassar 5 º.
O tubo deverá dividir a altura da abertura da porta na relação 2:1, isto é, será colocado a
uma altura acima da soleira de 1/3 da altura total da abertura. Esta posição não tem
incidência sobre a facilidade de acesso ou saída das viaturas que tomam parte em
competições e a relação 2:1 é aceitável para a quase totalidade dos tipos de viaturas.
Nota: A C.S.I., consciente do problema de habitabilidade, surgido pela utilização do arco de
segurança, que cada construtor de automóveis recomende um tipo de arco de segurança
respeitando as normas da FIA
Este arco deverá ser descrito sobre uma extensão de homologação, apresentada à CSI para
aprovação.
II – Viaturas do Grupo 5 (Abertas e fechadas)
É obrigatória a montagem, quer para as provas de velocidade quer para as de regularidade.
A construção do arco deve ser em conformidade com as figuras 13 e 14, com os elementos
do quadro a seguir (normas internacionais ISO R 64 salvo ∅ 35X2) e com as especificações
precedentes relativas às uniões amovíveis e às observações gerais.
A montagem de esteios frontais, dirigidos para a frente e destinados a proteger o piloto, é
autorizada em viaturas abertos, desde que sejam removíveis.
Relembra-se que o arco de segurança deve ser simétrico em relação ao eixo longitudinal da
viatura.
Viaturas fechadas e abertas
< 700 kg > 700 kg
Aço carbono estirado a frio sem soldadura
ø 42,4 x 2,6 ø 48,3 x 2,6
E ~ 30 da N
Aço de liga tipo 25 CD4 SAE 4125, etc.
ø 35 x 2 ø 42,4 x 2,6
E ~ 50 da N
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Anexo J 75
p) Corta-circuitos
Todas as viaturas abertas ou fechadas tomando parte em corridas de velocidade em circuito
ou em rampas devem estar equipados de um corta-circuitos geral, claramente indicado por
um «relâmpago» num triângulo azul, que deve poder ser manobrado do interior e do exterior
do viatura.
Este corta-circuitos deve desligar todos os circuitos eléctricos (bateria, alternador ou dínamo,
luzes, avisadores, ignição, dispositivos eléctricos, etc.).
A montagem de um tal corta-circuitos, obrigatória para as provas de velocidade em circuito e
rampas, é autorizado e mesmo recomendado para as provas de regularidade.
q) Cintos de segurança – Serão obrigatórias as seguintes disposições:
— Para todas as viaturas dos grupos 1 a 4 que tomarem parte em provas de velocidade e
ralis: 1 dispositivo com 4 pontos de fixação, no mínimo.
— Para todas as viaturas do grupo 5: 1 dispositivo com 6 pontos de fixação.
Esclarece-se que o cinto de 4 pontos de fixação será montado como segue:
— 1 ponto para cada extremidade do cinto abdominal;
— 1 ponto para cada extremidade da parte que envolve os ombros, eventualmente fundidos
num só por trás da nuca.
Em ralis é apenas obrigatório o cinto de 3 pontos
r) Recuperador de óleo – Qualquer viatura que participa numa competição inscrita no
Calendário Internacional da FIA e cujo sistema de lubrificação preveja uma tomada de ar
livre, deverá ser equipado de forma que os refluxos do óleo não possam correr livremente.
O recipiente recuperador deverá ter uma capacidade mínima de 2 litros para as viaturas de
cilindrada - motor inferior ou igual a 2000 cm3 e de 3 litros para as viaturas de cilindrada
superior a 2000 cm3.
Este recipiente deve ser fabricado de matéria plástica translúcida ou comportar um visor
transparente.
s) Equipamento mínimo de iluminação
Em todas as provas em circuito, as viaturas não homologados devem estar equipados com,
pelo menos, um par de luzes de «stop» e um par de luzes de posição, vermelhas, munidas
de lâmpadas de 15 W min cada. Todas as viaturas dos grupos 1 a 5 deverão estar munidas
de dois faróis de potência equivalente à dos faróis que equipam habitualmente as viaturas de
Turismo ou de Grande Turismo.
Estes faróis devem estar em condições de funcionamento durante toda a corrida, mesmo se
esta decorrer inteiramente durante o dia. Dois indicadores de direcção devem ser instalados
na traseira.
Para as provas em estrada aberta (ralis), as viaturas devem estar em conformidade com a
regulamentação do país onde decorre a prova e os automóveis estrangeiros, sob esta
matéria, devem estar em conformidade com a Convenção Internacional Rodoviária.
t) Retrovisores exteriores
Todas as viaturas de Turismo e de Grande Turismo, participando em corridas em circuito,
deverão estar equipadas com dois retrovisores exteriores.
u) Sobrealimentação
Desde que o motor de um viatura comporte um dispositivo independente servindo para
sobrealimentar o motor, a cilindrada nominal será afectada do coeficiente 1,4 e o viatura
será reclassificado na classe que corresponder ao volume fictício resultante deste produto,
considerando-se, em todas as circunstâncias, a sua cilindrada real como sendo a cilindrada
– motor assim aumentada.
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Anexo J 75
Estas disposições são válidas para a classificação da viatura por classe de cilindrada, as
suas dimensões interiores, o seu número mínimo de lugares, etc.
Uma tomada de ar dinâmica, canalizando o ar exterior para o orifício de alimentação do
motor, não será considerada como dispositivo de sobrealimentação.
v) Limite das modificações autorizadas – São explicitamente autorizadas pelo presente
regulamento determinadas modificações dos elementos de origem, determinadas adições
e/ou supressões de acessórios normalmente montados pelo fabricante no modelo
considerado. Os limites de tais modificações são mencionados com precisão para cada um
dos 6 grupos das categorias A e B. Todas as que não forem formalmente mencionadas
como lícitas no grupo em que a viatura pretende ser classificada e que afectem, ainda que
de forma secundária, o rendimento mecânico do motor, a direcção, a transmissão, a
aderência à estrada ou a travagem, tornarão o viatura inapto à classificação no grupo
solicitado.
Se tais modificações ou adições forem objecto de uma declaração prévia do concorrente,
poderá o viatura tomar parte na prova num dos outros grupos eventualmente previstos no
regulamento particular e com cujas normas se encontre conforme.
Se, no entanto, for patente a intenção fraudulenta do concorrente, este não poderá ser
admitido a tomar a partida para a prova, ou deverá ser dela excluído se já tiver partido, com
o pedido ao ACN respectivo de uma penalidade de, pelo menos, 12 meses de suspensão.
w) Carburante
Ralis: carburante comercial de venda livre no país ou nos países percorridos pela prova. Se
se tratar dum país em que o carburante comercial de melhor definição for de rendimento
inferior ao carburante que tenha mais fraco índice de octano num dos três países seguintes:
França, Grã-Bretanha e Itália, poderá ser consentido aos organizadores uma derrogação
especial com o acordo da C.S.I.
São autorizados os lubrificantes para topos de cilindros ou para motores a dois tempos, sob
reserva de que a sua adição ao carburante não aumente o índice de octano deste.
Provas de velocidade:
1) para todos os motores de êmbolo. (alternativo ou rotativo): pela expressão
“carburante comercial” a empregar nas provas automobilísticas de velocidade, a FIA entende
um carburante «auto» fabricado por uma companhia petrolífera e distribuído correntemente
pelas estações de serviço do país. Poderão, portanto, ser utilizados em todas as provas de
velocidade para as quais está prescrito o emprego obrigatório de «carburante comercial»,
todos os carburantes comerciais do país onde se desenrola a prova, sem outra adição que
não seja a de um produto lubrificante de venda usual, não aumentando o índice de octano
ou de água.
Poderão ser igualmente utilizados, nas mesmas condições, carburantes comerciais que, na
Alemanha, França, Itália e Reino Unido, apresentem índice de octano mais elevado
(determinado pelo «Research Method»).
Não sendo possível importar facilmente, para o país onde se desenrola a prova, este
carburante, poderá o mesmo ser substituído por um outro, de qualidade similar, com igual
índice de octano (RM) - tolerância de + 1 - especialmente fabricado por uma companhia
petrolífera.
Desde que seja introduzido, nos mercados da Alemanha, França, Itália ou Reino Unido, novo
carburante comercial com índice de octano mais elevado do que os precedentes, deverá a
companhia petrolífera produtora avisar a FIA por carta registada e este novo carburante
comercial (ou o seu equivalente definido acima) poderá ser utilizado nas corridas a partir do
trigésimo dia a seguir ao envio da carta registada.
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TITULO III
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Anexo J 75
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Anexo J 75
h) Rodas e Pneumáticos: as rodas devem ser as previstas pelo fabricante para o modelo
considerado. São definidas pelo diâmetro, largura de jante e via que determinam. Rodas
diferentes, na forma ou nas dimensões, podem beneficiar de uma extensão de homologação
nas seguintes condições.
— que existam viaturas do modelo considerado equipados com essas rodas em número
bastante que justifique a homologação;
— que sejam montadas respeitando as determinações do parágrafo «Guarda-lamas» do Art.
253.
Em qualquer caso, as quatro rodas duma viatura devem sempre pertencer a um jogo que
tenha beneficiado da homologação.
São livres a marca e o tipo dos pneumáticos, na condição de se tratar de pneumáticos
previstos pelo fabricante para poderem ser montados nas rodas sem peças intermediárias.
Todavia, eles deverão ser conformes com os regulamentos em vigor no país onde se dispute
a prova, para provas em estrada aberta e serão deixados ao critério do organizador para
outras provas.
São autorizados todos os dispositivos especiais ou adicionais antiderrapantes para a neve
ou gelo. Entretanto, a partir de 1/1/74, a C.S.I. reserva-se o direito de interditar o uso de
pneus de pregos em provas disputadas em estradas abertas.
i) Travões: devem ser os previstos pelo fabricante. É autorizada a substituição dos
revestimentos usados e livre o seu processo de fixação, na condição de não ser aumentada
a superfície de atrito.
Os travões assistidos não são autorizados, salvo se forem compreendidos na homologação
resultante da sua utilização numa série de igual número ao requerido para esse efeito.
É permitido montar um duplo circuito de travagem, sob condição de que tal sistema
provenha do mesmo fabricante do cilindro - mestre hidráulico de origem, ou seja, fornecido
pelo fabricante da viatura.
É livre o material de revestimento dos travões, desde que as guarnições substituídas
apresentem as mesmas dimensões da superfície de atrito que as de origem.
O mesmo se aplica no que respeita ao material de revestimento da embraiagem.
Se, numa viatura, for normalmente previsto um sistema de travagem assistida, este
dispositivo não pode ser desligado.
Não pode ser montado um distribuidor de pressões de travagem entre os travões da frente e
de trás, se tal montagem não tiver sido prevista no fabrico em série.
j) Acessórios suplementares não compreendidos na homologação: são autorizados,
sem restrições, todos aqueles que não tenham qualquer efeito sobre o comportamento do
viatura, tais como os que se relacionam com a estética e o conforto interior (iluminação,
aquecimento, rádio, etc.), ou que permitam uma condução mais segura (contador de médias,
limpa-vidros, etc.), sob expressa condição de não afectarem, mesmo de forma secundária, o
rendimento mecânico do motor, a direcção, a transmissão, a travagem ou a aderência à
estrada.
Devem manter-se todos os comandos previstos pelo fabricante bem como a sua função,
mas é consentido prepará-los para os tornar melhor utilizáveis ou mais acessíveis: por
exemplo, montar um prolongamento da alavanca do travão de mão; adaptar uma palmilha
no pedal do travão; etc. O volante de direcção é livre.
A posição do volante, pode situar-se, indiferentemente, à esquerda ou à direita, sob
condição de se tratar de uma simples inversão do sistema de comando das rodas da frente,
previsto e fornecido pelo fabricante sem qualquer outra modificação mecânica (tubagem,
etc.).
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TÍTULO IV
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Anexo J 75
Entende-se por camisa, a manga metálica dentro da qual se move o êmbolo. Esta peça será
uma parte separada, que se poderá adaptar ao bloco de várias maneiras: prensada,
soldada, etc. O material é livre. No caso de não ser preciso utilizar qualquer peça
intermediária, é permitido acrescentar uma camisa de material livre, mas não é permitido
substituir o bloco do motor por um idêntico, de material diferente.
Entende-se por bloco do motor, o conjunto do cárter do veio de manivelas (cambota) e os
cilindros.
e) Motor – Colectores, tubagens e panelas de escape: livres. Contudo, se o regulamento
da prova, aprovado pela ACN do país em questão assim o exigir, o nível de insonorização
deve satisfazer, em todos os casos, os limites previstos pelas autoridades do país onde se
realiza a prova.
f) Motor – Apoios: as chumaceiras lisas ou rolamentos podem ser substituídos por outros
do mesmo tipo, sob condição de que a cambota, assim como as tampas dos apoios
homologadas, se mantenham.
g) Juntas estanques: as juntas estanques podem ser substituídas por outras ou
suprimidas.
h) Motor – Sistema de lubrificação: o cárter do óleo pode ser modificado ou substituído
por outro de forma e capacidade diferentes. A bomba de óleo pode ser modificada ou
substituída por outra. No entanto, o número de bombas de óleo previsto de origem não pode
ser modificado. Não se impõe qualquer restrição quanto aos filtros de óleo e aos radiadores
de óleo (tipo, número e volume).
A montagem de um radiador de óleo, no exterior da carroçaria, só é autorizada abaixo do
plano horizontal que passa pelos cubos das rodas. Em qualquer caso, porém, tal montagem
não poderá dar lugar à adição de uma estrutura envolvente aerodinâmica.
Além disso, o radiador de óleo não pode ultrapassar a envolvente geral da viatura, visto de
cima.
Por perímetro geral da viatura em vista superior, será compreendido o perímetro da viatura
equipado com os seus pára-choques. Todavia, no caso em que o regulamento particular de
uma prova em circuito permita a desmontagem dos pára-choques, estes não serão tidos em
conta para a determinação do perímetro.
i) Motor – Veios de excêntricos e sistema de distribuição: livres. Contudo, não podem
ser modificados a posição, o número e o processo de funcionamento do ou dos veios de
excêntricos.
As molas das válvulas não estão sujeitas a qualquer restrição, no que respeita ao seu
número e tipo, sob condição de as alterações necessárias nas peças mecânicas não
ultrapassarem as previstas nas alíneas antecedentes.
j) Pistões, Cavilhas e Segmentos: livres:
k) Motor – outros elementos: nenhuma restrição quanto aos apoios.
A ventoinha e a bomba de água podem ser modificadas, substituídas ou suprimidas.
Não está sujeita a qualquer restrição a bomba de gasolina, no que respeita ao número
previsto, tipo, localização e capacidade. No entanto, nunca pode ser instalada no interior do
habitáculo.
O interruptor da bomba eléctrica de gasolina (quando prevista) pode situar-se no interior do
habitáculo.
A inclinação e a posição do motor no interior do seu compartimento são livres, desde que as
modificações que isto implique não vão além do que é permitido nas alíneas a), k), l) e m) do
artigo 260.
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Anexo J 75
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Anexo J 75
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Anexo J 75
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Anexo J 75
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Anexo J 75
IMPORTANTE
Elementos de carroçaria aligeirados: recorda-se que, a partir de 1 de Janeiro de 1972,
todas as homologações de opção relativas ao aligeiramento dos seguintes elementos de
carroçaria: portas, janelas, capot, tampa da mala e guarda-lamas, foram suprimidas.
Consequentemente, os aditamentos que persistiam nas fichas de homologação de base,
respeitantes a tais opções, deixam de ter validade. Apenas as extensões dos guarda-lamas,
em material leve, que os construtores tenham feito homologar pela FIA, poderão ser aceites,
desde que satisfaçam às condições do artigo 260 z) cc).
Em particular, no que diz respeito a pára-choques de plástico, os mesmos não poderão ser
homologados senão quando com eles sejam equipados 1000 viaturas.
cc) Equipamentos de opção que podem ser homologados sem mínimo de produção:
— Quadros de bordo diferentes.
— Chapas de protecção sob a viatura
— Extensões para guarda-lamas, de estética aceitável, sob condição de não implicarem um
aumento da largura dos guarda-lamas de mais de 5 centímetros de cada lado da viatura e
não melhorarem a aerodinâmica.
Para efeito desta medida, tomar-se-á a vertical que passa pelo eixo dos cubos das rodas.
É permitido ajustar as ligações entre as extensões dos guarda-lamas.
– Maxilas e travões de tipo e/ou de dimensões diferentes, eventualmente com porta-cubos
adequado.
dd) Qualquer outra opção que afecte, por forma directa ou indirecta, o rendimento
mecânico do viatura não pode ser homologada se não tiverem sido produzidos, em 12
meses consecutivos, pelo menos 1000 viaturas idênticos equipados com essa opção.
No caso onde este artigo seja aplicado no âmbito do Grupo 4 (Grande Turismo Especial), o
mínimo de fabrico a considerar será, evidentemente, de 500 em 24 meses consecutivos.
N.B. Em consequência das importantes modificações introduzidas em 1970 nas normas do
presente Grupo 2, recomenda-se aos Comissários Técnicos que deixem de tomar em
consideração a nota «Importante», contida na Ficha de Homologação Internacional, que
indica quais os números a reter para a verificação técnica.
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Anexo J 75
TITULO V
TÍTULO VI
TÍTULO VII
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Anexo J 75
TÍTULO VIII
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Anexo J 75
CILINDRADA PESO
até 500 cc 450 kg
entre 500 e 600 cc 460 kg
entre 600 e 700 cc 470 kg
entre 700 e 850 cc 480 kg
entre 850 e 1000 cc 500 kg
entre 1000 e 1150 cc 510 kg
entre 1150 e 1300 cc 525 kg
entre 1300 e 1600 cc 550 kg
entre 1600 e 2000 cc 575 kg
entre 2000 e 2500 cc 600 kg
entre 2500 e 3000 cc 650 kg
entre 3000 e 4000 cc 700 kg
entre 4000 e 5000 cc 750 kg
entre 5000 e 6000 cc 775 kg
acima de 6000 cc 800 kg
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Anexo J 75
TITULO VIII
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