Apostila Protese
Apostila Protese
Apostila Protese
INTRODUÇÃO E TERMINOLOGIA
(8ª Edição 1994, Prótese Parcial Removível de McCracken, Glan P. McGivney, Dwight
J. Casteblerry)
Esta prótese tem por sinônimos as expressões: Ponte móvel, aparelho parcial
removível, aparelho parcial móvel e ponte parcial móvel, roach, grade,
perereca, etc.
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FUNÇÕES
INDICAÇÕES
Natureza econômica
como solução simplificada em casos em que há espaços protéticos
múltiplos e
em serviços assistenciais ou mesmo em clínicas odontológicas voltadas
a camadas sociais economicamente menos favorecidas.
CONTRA-INDICAÇÕES
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CLASSIFICAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL
Estabelecida por Beat-Muller, em 1936, tem por base o tipo de prótese que o
arco dental vai receber e está relacionada à eficiência ou rendimento da
mastigação:
CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
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CLASSIFICAÇÃO BIOMECÂNICA
CLASSIFICAÇÃO MECÂNICA
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Classificação de Wild
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Classificação de Kennedy
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As regras de Applegate
Classe I
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Classe II
Classe III
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DELINEADORES
Analisadora;
Protetora de grafite;
Calibradoras de retenção;
Recortadoras de cera.
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Utilização
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MÉTODOS DE DELINEAMENTO
Não utiliza delineador, sendo uma técnica primitiva, com grande margem de
erro, possuindo hoje apenas valor histórico.
Utilizando delineador, este é o método mais exato dos utilizados, pois baseia-
se em princípios matemáticos.
Sequência do delineamento:
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Bissetriz posterior
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Sequência do delineamento:
ponto anterior – no modelo superior, no limite do terço médio e terço incisal dos
incisivos centrais, na linha mediana; no modelo inferior, sobre a superfície
incisal dos incisivos centrais, na linha mediana;
Outro método é marcar dois lados na face dorsal da base do modelo, com um
instrumento afiado, seguro contra a ponta analisadora.
Estas linhas marcadas poderão ser duplicadas junto com o modelo, em
revestimento, o que facilitará ao técnico a constante verificação do plano de
inserção.
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Método da Conveniência
Por esta técnica são analisadas todas as áreas do modelo que deverão se
relacionar com o aparelho a ser construído. Assim, tanto as superfícies que
correspondem às zonas de tecido duro quanto as que correspondem às zonas
de tecidos moles, são estudadas em seu paralelismo relativo, até que se possa
estabelecer a via de inserção mais compatível com os acidentes anatômicos do
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Retenção
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Esquema de calibragem
RECIPROCIDADE
ESTABILIDADE
É a propriedade que a prótese deve ter para permanecer imóvel em seu sítio,
tanto em repouso como sob ação de cargas.
SUPORTE OU FIXAÇÃO
DENTES ARTIFICIAIS
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REBORDOS ALVEOLARES
Podem apresentar várias formas no plano frontal como, por exemplo: triangular
ou em lâmina, quadrado, ovalado e retentivo. (Ver esquemas na página ao
lado.)
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MUCOSA (FIBROMUCOSA)
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OS COMPONENTES DA PPR
OBSERVAÇÃO
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APOIOS OCLUSAIS
Localização:
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Para a mandíbula – barra lingual simples, barra lingual dupla e placa lingual.
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Placa lingual
CONECTORES MENORES
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SELAS OU BASES
Tipos:
DENTES ARTIFICIAIS
Indicações:
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TIPOS DE GRAMPO
GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS
O braço retentivo deve ser confeccionado de tal forma a poder flexionar-se sem
sofrer deformação permanente.
Uma boa medida prática para se controlar esse fator seria a confecção do
braço de retenção de uma tal maneira que ele fosse adelgaçando-se
suavemente até atingir a metade de sua espessura inicial, na área da ponta
ativa.
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APOIO OCLUSAL
O apoio oclusal deve ter volume suficiente para não sofrer deformação ou
fratura.
Aplicação:
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Localização:
Corpo
Conector menor
Circunferencial reverso
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Meio-a-meio ou half-half
Indicação – para molares e pré-molares isolados entre espaços intercalares.
Possui dois apoios e dois conectores, e o braço de retenção e o braço de
oposição partem em direções opostas.
Difere do grampo anterior por apresentar apoio por mesial com conector.
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FIGURA NA PAG N 54
Gêmeo ou duplo
Indicação – molares e pré-molares nos casos em que não há espaço protético
em um dos lados do arco. É um dos grampos mais usados como retentores
indiretos (em Classe II ou Classe III sem subdvisões).
FIGURA PAG 54
FIGURA
PAG 54
FIGURA PAG 55
Grampos em Y
Possui dois braços de oposição por lingual, conector central e dois apoios
inciso-proximais. Vem sempre associação com grampo a barra por vestibular.
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Indicação – caninos
FIGURA PAG 55
FIGURA PAG N 56
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Grampo T
Possui facilidade de retenção, pois suas pontas atuam tanto por mesial quanto
por distal.
FIGURA PAG 56
FIGURA PAG 56
Grampo I
FIGURA PAG 57
Grampo I
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FIGURA PAG 57
Grampo C
FIGURA PAG 57
FIGURA PAG
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Grampo RPI
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FIGURA PAG N 58
Grampo RPA
FIGURA PAG
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CONFECÇÃO DA PPR
MODELO DE ESTUDO
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MODELO DE TRABALHO
PLANEJAMENTO
PROCEDIMENTOS
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OBSERVAÇÃO
PROCEDIMENTOS
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Separar o molde;
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Procedimentos
CEROPLASTIA E ESCULTURA
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CANAIS DE ALIMENTAÇÃO
PROCEDIMENTOS
Prender o sprues na barra e unir aos cones
A inclusão deve ser feita sem anel de fundição pois se obtém a expansão livre
do revestimento.
FUNDIÇÃO
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PROCEDIMENTOS
Acender o forno com chama alta e deixar por umas duas horas;
Acender o maçarico;
Disparar a centrífuga;
Limpeza c jateame
USINAGEM E POLIMENTO
A usinagem e acabamento da peça fundida (PPR) deve ser feita com todo
cuidado.
Procedimentos
Remover rebarbas;
Limpar a PPR por dentro e alisar os grampos e conectores com pedra montada
cinza ou branca;
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Passar pastas de polimento (de preferência azul) e feltro para alcançar um alto
brilho;
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