Protese 3 - Materiais e Tecnicas de Moldagem
Protese 3 - Materiais e Tecnicas de Moldagem
Protese 3 - Materiais e Tecnicas de Moldagem
ndice
Introduo Consideraes sobre o tipo de preparo em dentes: Preparos intra-coronrias Preparos extra-coronrias Preparos intra-radiculares Materiais de moldagem elastomricos: Caractersticas; Propriedades; Confeco de uma moldagem Tcnicas de impresso em prtese fixa Concluso Bibliografia
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Introduo
A moldagem um conjunto de operaes clnicas com o objetivo de reproduzir negativamente a cavidade bucal. Dependendo do material utilizado a moldagem poder ser rgida ou elstica. Os materiais mais utilizados em prtese fixas so aqueles que, ao serem retirados da boca, apresentam-se elsticos. Destes moldes de dentes e estruturas adjacentes pode-se obter o modelo que a reproduo positiva da boca.
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Introduo
Dispositivos intrarradiculares tm sido utilizados com o intuito de devolver a funo original a dentes tratados endodonticamente e/ou comprometidos
Introduo
As Inlays e Onlays so restauraes estticas realizadas em porcelana no laboratrio atravs do preparo dental em boca e moldagem. devolvem ao dente sua parte ausente agregando todas as vantagens de um trabalho mais elaborado tecnicamente. Podem ser pequenas, mas esto especialmente indicadas quando a perda estrutural do dente grande e complexa ou este se encontra fragilizado (p/ ex: tratado endodonticamente) reparando fraturas dentais ou substituindo grandes restauraes em amalgama ou resina, ou seja, seu comportamento fsico ao receber foras melhor que as restauraes diretas.
Preparos intra-coronrias
Os preparos intracoronrios tambm so chamados de preparos centrais, devido ao facto dos dentes sofrerem desgastes retentivos alm do esmalte, podendo serem observados aprofundamento de sulcos, box e canaletas retentivas proximais dentina. So considerados preparos intra-coronrios ou centrais as coroas OP (oclusoproximais) que so as MO (msio-oclusal) e as DO (disto-oclusal). As MOD (msio-ocluso-distal) inlay e onlay so consideradas tipos de preparos intracoronrios ou centrais. PREPAROS MOD (MSIO-OCLUSO-DISTAL)
muito discutvel o emprego de incrustaes, ou seja, restauraes metlicas fundidas para restaurar leses MOD, porque no h nenhum elemento no preparo que proteja as cspides isoladas, vestibular e lingual. O restaurado restitui estruturas perdidas no dente, mas no protege as estruturas remanescentes. 8
Preparos intra-coronrio
Existem dois tipos de preparo MOD:
1 MOD Inlay: Preparo intracoronrio que restaura as faces mesial, distal e oclusal, preservando as cspides dos dentes e restabelecendo a funo mastigatria e os dois pontos de contato com os dentes adjacentes. um tipo de preparo intracoronrio onde as paredes axiais e pulpar podem se aproximar da polpa dental em diferentes graus. indicado para pacientes com baixa suscetibilidade a cries. Tambm indicada para dentes bem posicionados e com ocluso satisfatria. Servem como retentores para prtese fixas pequenas (mximo 3 elementos) e como elemento isolado.
Preparos intra-coronrios
2 MOD Onlay com blindagem de cspides: Tipo de preparo intracoronrio que restaura as faces mesial, distal e oclusal. Prepara as cspides que ficam protegidas pelo material restaurador, podendo proporcionar modificaes na ocluso do dente. Utilizada como retentor para prtese fixa pequena (mximo 3 elementos) ou como elemento isolado.
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Preparos intra-coronrios
Observao sobre as MOD inlay e Onlay:
Na literatura prottica h divergncias quanto indicao das MOD inlay ou onlay, no que se refere utilizao ou no utilizao das mesmas como retentores de PPF. Alguns autores indicam uma MOD inlay como retentor de PPF pequena, com no mximo trs elementos,; outros j discutem a sua no reteno e incapacidade de suportar os esforos advindos da mastigao. Assim sendo, fica a critrio do dentista indicar ou no tais preparos, ficando a mesma no s como exclusividade de restauraes individuais como tambm h constatao da utilizao das MOD onlays como retentores de PPF pequena at trs elementos ou como elemento restaurador isolado.
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Preparos extra-coronrios
Preparos extracoronrios ou preparos perifricos: so assim chamados porque neles a rea de preparo do dente no ultrapassa o limite do esmalte, havendo desgaste somente nesta regio. Neste tipo de preparo no h aprofundamento de sulcos, box e canaletas retentivas prximos da dentina. As coroas totais so preparos extracoronrios ou perifricos que podem ser totalmente metlicos, do tipo veneer metalo-plstica ou metalo-cermica, jaquetas e as coroas parciais. Considera-se que coroas totais so tipos de preparos extracoronrios onde o dente desgastado em todas as faces, no limite de esmalte. As coroas parciais so tipos de preparos onde o dente sofre desgaste em duas ou mais faces, conservando uma, freqentemente a face vestibular por questes de esttica.
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Preparos extra-coronrios
Coroas totais:
Preparos extra-coronrios
Consideraes sobre coroas totais:
As coroas totais podem ser confeccionadas para quaisquer elementos dentrios das arcadas superior ou inferior, desde que um diagnstico minucioso assim indicar. Para tanto deve ser observada a zona de localizao de cada elemento, para se Ter a firmeza da coroa total que melhor se adapte a ele. Para os dentes posteriores, onde a zona esttica no acentuada, indica-se com mais preciso uma coroa total metlica. Se o elemento a ser restaurado estiver posicionado em zona esttica posterior, ou seja, se o paciente diagnosticado possui linha de sorriso muito ampla, incida-se com mais Frequncia uma coroa total veneer. Para dentes anteriores, onde o fator esttico primordial, indica-se uma coroa total de jaqueta (exceto para dentes caninos).
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Preparos extra-coronrios
Preparo de uma coroa total posterior
Posterior (met.-
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Preparos extra-coronrios
PREPAROS PARA COROAS PARCIAIS A coroa parcial uma restaurao que cobre duas ou mais faces do dente natural. Suas faces normalmente preparadas so a lingual, as proximais, oclusal ou a incisal. A racionalizao em preservar as partes ou parte do dente visa a esttica e a conservao da estrutura dentria. As coroas parciais no oferecem reteno to satisfatria quanto as coroas totais, mas respondem s necessidades funcionais e anatmicas no ato de sua confeco. TRES-QUARTOS (3/4) A coroa um dos retentores menos utilizados em prtese, devido ao seu preparo estar condicionado a determinadas caractersticas importantes que devem ser seguidas rigorosamente para que possam conservar a face vestibular do dente e oferecer reteno satisfatria. Este preparo indicado para dentes anteriores que apresentam a face vestibular hgida. Pode ser utilizado como elemento isolado e como retentor de prtese parcial fixa, no mximo, com 3 elementos. Depende sobremaneira de pequenas canaletas ou sulcos proximais que devem ser paralelos entre si.
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Preparos extra-coronrios
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Preparos extra-coronrios
QUATRO QUINTOS (4/5) Este preparo em dentes posteriores recebe a denominao de preparo quatro-quintos, porque prepara as faces: distal, mesial, lingual e oclusal, deixando intacta a face vestibular. a mais usada das coroas parciais. O preparo deste tipo no difere dos preparos para dentes anteriores, quanto s partes da circunferncia gengival, porm a diferena est em se preparar as faces mesial, distal, oclusal e lingual. Diferenas tambm se constatam quanto aos sulcos proximais da rea de preparo. Nos dentes anteriores eles se apresentam paralelos ao tero mdio vestibular, enquanto que nos dentes posteriores eles se apresentam paralelos ao longo eixo do dente, em forma de sulcos ou canaletas de reteno.
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Preparos extra-coronrios
Preparos intra-radiculares
Preparo intra-radiculares: So os preparos feitos em dentes com grande destruio coronria e que sofreram tratamento endodntico. Isto significa que a rea de preparo do dente ultrapassou os limites do esmalte e dentina. a) dentes uni-radiculares; b) dentes multi-radiculares: Condutos paralelos; Condutos divergentes; Condutos convergentes
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Preparos intra-radiculares
Fatores que influenciam na sua seleo:
Comprimento radicular Anatomia dentria Largura da raiz Configurao do canal Quantidade de estrutura dentria Desenvolvimento da presso hidrosttica Design do pino material do pino compatibilidade dos materiais capacidade de adeso reteno do ncleo Reversibilidade esttica material da coroa
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coronal
Fora de toro Estresse
Preparos intra-radiculares
1.
2.
3. 4. 5. 6. 7. 8.
Conservar o mximo de estrutura dental possvel durante o preparo do conduto radicular Pino e ncleo fundido personalizado so recomendados para canais radiculares no-circulares e quando se tem moderada a severa perda de estrutura dentria coronal Pinos pr-fabricados paralelo,passivo, serrilhado e com autoescape so recomendados para canais circulares pequenos Pinos com fator anti-rotacional devem ser utilizados em situaes com canais circulares Adequado selamento apical deve ser mantido sem comprometer o comprimento do pino Mais de um pino deve ser usado para dente curto 22 multirradicular
Preparos intra-radiculares
9. Pinos paralelos passivos so preconizados pela adequada reteno, mas, quando a espessura de dentina 10. apical mnima, um pino com design paralelo-cnico deve ser indicado 11. A capacidade retentiva da cabea do pino facilita a reteno do 12. material para o ncleo 13. O pino deve assegurar compatibilidade do material, capacidade adesiva, adequada rigidez e 14. compatibilidade esttica com a restaurao definitiva 15. Reversibilidade, em casos de falha, deve ser considerada 16. O sistema deve ser de fcil uso e custo vivel.
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Caractersticas:
o Grande elasticidade, o Material no aquoso e borrachide. o Alteraes dimensionais menores que as dos hidrocolides o Maior resistencia.
Apresentao:
o Pasta/pasta o Pasta/lquido
Indicao:
o Moldagem de reas retentivas, reas dentadas o Tcnica de dupla moldagem
Confeco de modelos:
o O vazamento do modelo pode aguardar algum tempo variando com os diferentes tipos de elastmeros. (Dependente das instrues do fabricante)
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Manipulao do Alginato:
o Proporo gua/p 1:1. o Feita a mistura, espatular com vigor, at conseguir um o substncia bastante homognea.
Tratamento do Molde:
O alginato sofre muito rapidamente alteraes morfolgicas e dimensionais, devendo-se por isso evitar armazenar o molde, mesmo que por um curto perodo de tempo, pois podero ocorrer dois tipos de fenmenos: o Sinrese o Embebio
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1. Sinrese:
Exsudao de gua a perda de gua da estrutura do gel, ocasionando a contrao de moldes e aumento do modelo.
2. Embebio:
a absoro de gua pela estrutura do gel e que frequentemente acompanhada de expanso, portanto, diminuio do modelo.
RESUMINDO: Sinrese = perda de gua == aumento do modelo, Embebio = absoro de gua == diminuio do modelo.
Remoo do Gesso:
Aps a presa do gesso no molde, retir-lo sob gua corrente com movimentos brandos e lateralidade.
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Propriedades viscoelsticas
O material de moldagem ideal deve:
Reproduzir de forma precisa as estruturas orais Ser fielmente removido da boca sem sofrer distores
de deformao).
O comportamento viscoelstico intermedirio entre um slido elstico e um liquido viscoso.
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Propriedades viscoelsticas
A quantidade de deformao permanente exibida pelos materiais de moldagem elastomricos clinicamente insignificante, uma vez que:
1. O meterial se geleifique adequadamente 2. Nenhuma presso seja aplicada sobre a moldeira durante a polimerizao 3. O molde seja removido rapidamente no longo eixo da insercao da moldeira 4. As reas retentivas presentes na cavidade preparada sejam mnimas
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Polissulfetos
O componente bsico dos polissulfetos uma mercaptana
agrupamentos pendentes.
Um agente oxidante, como o xido de chumbo usado para promover a polimerizao por meio do aumento da cadeia entre os agrupamentos terminais e produzir ligaes cruzadas entre os agrupamentos pendentes-SH.
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Desvantagem:
Natureza hidrofbica.
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Politer
Primeiro elastmero desenvolvido com funo de material de moldagem. Todos os outros materiais de moldagem foram adaptados de outras aplicaes industriais. As borrachas de politer so fornecidas em forma de 2 pastas:
Pasta Base
polmero de politer sulfonato de alquila aromtico Pasta Aceleradora
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1. Preparo da moldeira;
2. Preparo do material; 3. Confeco de moldagem;
4. Remoo da moldagem;
5. Preparo dos modelos e troqueis
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Tipos de moldeiras
Existem 2 tipos de moldeira:
o Individuais o Universais O uso de uma moldeira individual recomendado para reduzir a quantidade de material usado para fazer as moldagens. Desta forma, qualquer alterao dimensional atribuda aos materiais de moldagem passa a ser minimizada.
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Tipos de moldeiras
Cada material est disponvel em diversas consistncias:
o Pasta leve usada com uma seringa e injectada directamente sobre tecidos moles e duros o Pasta pesada, colocada na moldeira para suportar o material
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concluso
Com este trabalho pudemos concluir que este tipo de preparos so fundamentais para garantir os principios biomecnicos da protese fixa. Dos vrios materias de impresso disponveis, os mais amplamente usados so os borrachides, sendo o alginato o de maior uso na prtica clnica.
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Bibliografia
MOZAR, Martins de Sousa. Manual de protese fixa Tylman. Teorias de protese fixa, 6 edicao
http://www.scielo.br/img/fbpe/rousp/v12n3.giif &imgrefurl
http://www.laboratoriojulio.com.br/fotos/services/ppr/p pr-enceramento.jpg&imgrefurl
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