Fio Que Se Faz Trama
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Revisão
De responsabilidade exclusiva dos organizadores
Capa
Semíramis Aguiar de Oliveira Louzada
Impressão e Acabamento
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Vários autores.
Outros organizadores: Caroline Jaques Cubas,
Fernanda Oliveira, Leonardo de Oliveira Conedera.
Bibliografia.
ISBN 978-65-5389-021-3
UNIDADE I
UNIDADE III
Autoras(es).....................................................................................................309
Agradecimentos
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Apresentação
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das plantas, é que esse fio, que tem sido meu pensamento, vai
se fazendo trama.2
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Prefácio
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UNIDADE I
Os tempos da História
novas perspectivas
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12 O texto de João Pedro Garcez foi publicado nos Anais do IV Seminário
Internacional de História do Tempo Presente. Cf. GARCEZ. João Pedro. O negacionismo
climático no Antropoceno brasileiro: as políticas do tempo em A Farsa Ianomâmi (1995),
A Máfia Verde (2001) e Psicose Ambientalista (2012). IV Seminário Internacional de História
do Tempo Presente. Anais... Florianópolis: Programa de Pós-Graduação em História da
UDESC, 2021. Disponível em: http://eventos.udesc.br/ocs/index.php/STPII/IVSIHTP/
paper/viewFile/938/678.
13 O texto de Letícia Wehmuth foi publicado nos Anais do IV Seminário
Internacional de História do Tempo Presente. Cf. WEHMUTH, Letícia Ruoso. Futuro
incerto: uma análise de Neuromancer de William Gibson como sintoma da Crise no
Tempo. IV Seminário Internacional de História do Tempo Presente. Anais... Florianópolis:
Programa de Pós-Graduação em História da UDESC, 2021. Disponível em: http://eventos.
udesc.br/ocs/index.php/STPII/IVSIHTP/paper/viewFile/934/682.
14 O texto de Renato de Araújo Monteiro foi publicado nos Anais do IV Seminário
Internacional de História do Tempo Presente. Cf. MONTEIRO, Renato de Araújo. Entre
o ambientalismo e a “crise de identidades”: da contra-dição entre as experiências modernas
de tempo e espaço. IV Seminário Internacional de História do Tempo Presente. Anais...
Florianópolis: Programa de Pós-Graduação em História da UDESC, 2021. Disponível em:
http://eventos.udesc.br/ocs/index.php/STPII/IVSIHTP/paper/viewFile/1024/680.
15 O texto de Marina Lis Wassmansdorf foi publicado nos Anais do IV Seminário
Internacional de História do Tempo Presente. Cf. WASSMANSDORF, Marina Lis. Tempos
de restituição: o passado traumático no caso das crianças desaparecidas pela ditadura
militar argentina. IV Seminário Internacional de História do Tempo Presente. Anais...
Florianópolis: Programa de Pós-Graduação em História da UDESC, 2021. Disponível em:
http://eventos.udesc.br/ocs/index.php/STPII/IVSIHTP/paper/viewFile/997/681.
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29 HARTOG, François. Tempo e patrimônio. Varia História, v. 22, n. 36, p. 262, 2006.
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Infâncias, relações de gênero e famílias sob
o enfoque da história do tempo presente
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1 MOURA. Esmeralda Blanco B. de. Por que as crianças? In: CARVALHO, Carlos
Henrique de; MOURA, Esmeralda Blanco B. de; ARAUJO, José Carlos Souza. A infância
na modernidade: entre a educação e o trabalho. Uberlândia: EDUFU, 2007, p. 27.
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31 Cf. DEL PRIORE, Mary (org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto,
1995; PINSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Joana Maria. Nova História das mulheres no Brasil.
São Paulo: Contexto, 2012.
32 Cf. REVISTA Estudos Feministas. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.
php/ref/index. Acesso em: 13 abr. 2022.
33 Cf. CADERNOS Pagu. Disponível em: https://www.pagu.unicamp. br/es/cadernos-
pagu. Acesso em: 13 abr. 2022.
34 Cf. LABRYS. Disponível em: https://www.labrys.net.br/. Acesso em: 13 abr. 2022.
35 Cf. CADERNO Espaço Feminino. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/
neguem. Acesso em: 13 abr. 2022.
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Considerações finais
Construir conexões entre as temáticas das infâncias e
juventudes, as relações de gênero e os arranjos familiares nas
narrativas nos leva a enfrentar desafios epistêmicos e ético-políticos.
Estas conexões, abordadas sob a ótica da História do Tempo
Presente, ainda enfrentam outros desafios – dialogando mais uma
vez com o historiador Henry Rousso –, haja vista a complexidade de
se debruçar sobre os “passados que não passam”.39
No campo ético-político, os estudos sobre as infâncias e
juventudes, relações de gênero e famílias, na atualidade, fazem-
se mais que necessários em função da propagação de discursos e
práticas sociais marcados pelo conservadorismo, que partem da
defesa de uma família mononuclear burguesa, desconsiderando as
sociodiversidades e o respeito ao “pluriverso direitos humanos” e
suas diferentes lutas pela dignidade.40 Como afirma o sociólogo
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Henrique de; MOURA, Esmeralda Blanco B. de; ARAUJO, José Carlos Souza.
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NICHNIG, Claudia Regina. Meninas e mulheres Guarani e Kaiowá: gênero,
política e a agenda do enfrentamento às violências. IV Seminário Internacional
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SANTOS, Boaventura de Souza; MARTINS, Bruno Sena. O pluriverso dos direitos
humanos: a diversidade das lutas pela dignidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
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Entre redescobertas e emergências
história pública e escritas biográficas no tempo presente
Ricardo Santhiago
Viviane Borges
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questões do tempo presente. Tempo & Argumento, v. 10, n. 23, 2018; SANTHIAGO, R.
História pública e autorreflexividade: da prescrição ao processo. Tempo & Argumento, v.
10, n. 23, 2018.
2 Cf. DOSSE, François. O desafio biográfico: escrever uma vida. São Paulo:
Edusp, 2009.
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10 Cf. PAIVA, Flávio. Código aberto: autobiografia colaborativa. São Paulo: Cortez, 2019.
11 PATERNOSTRO, Silvana. Solidão e companhia: a vida de Gabriel García
Márquez contada por amigos, familiares e personagens de cem anos de solidão. São
Paulo: Crítica, 2021, p. 62.
12 VILAS BOAS, Sérgio. Biografias e biógrafos: o jornalismo sobre personagens. São
Paulo: Summus, 2007, p. 62.
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Considerações finais
As experiências com Pinho e com Miriam Batucada, na
encruzilhada entre a história pública, a pesquisa biográfica e a
História do Tempo Presente, evidenciaram-se como possibilidades
de pensar a biografia como instrumento de produção de nova
visibilidade para trajetórias artísticas (e pessoais) esquecidas.
Também mostraram enfrentamentos metodológicos e desafios
inusitados que se tornaram possíveis e que foram ressaltados em
virtude da perspectiva da história pública.
Essas experiências ajudam a ampliar o escopo da biografia
no âmbito da história pública: se o interesse público pelo gênero
biográfico passa, tradicionalmente, pela ideia de que biografáveis
são apenas os grandes personagens, caminhamos aqui em sentido
inverso. Em alguma medida, falamos não de modelos de sucesso,
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Referências
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O saber histórico na sala de aula. 11 ed. São Paulo: Contexto, 2010.
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queremos? São Paulo: Letra e Voz, 2018.
19 ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea.
Rio de Janeiro: Eduerj, 2010, p. 58.
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Um frenesi documental
arquivos pessoais no tempo presente
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História Política e Tempo Presente
a justiça dos vivos
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28 HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos: uma história. São Paulo: Companhia
das Letras, 2009, p. 207-210.
29 ROLLEMBERG, Denise. Exílio: entre raízes e radares. Rio de Janeiro: Record,
1999, p. 50-51.
30 Cf. GREEN, James N. Exilados e acadêmicos: a luta pela anistia nos Estados
Unidos. Cadernos AEL, v. 17, n. 29, 2010.
31 Cf. MARQUES, Teresa Cristina Schneider. O exílio e as transformações de
repertórios de ação coletiva: a esquerda brasileira no Chile e na França (1968-1978).
Dados, v. 60, n. 1, 2017.
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Referências
Fontes
ASSEMBLEIA geral da Organização das Nações Unidas. Resolução 47/133 de 18
de dezembro de 1992. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/onu/
desaparec/lex71.htm. Acesso em 20 jul. 2021.
41 FERNANDES, Florestan. Nova República? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986, p. 19.
42 NAPOLITANO, Marcos. 1964... Op. cit., p. 324-325.
142
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Bibliografia
ALMEIDA, Maria H. B Tavares de; WEIS, Luiz. Carro zero e pau-de-arara:
o cotidiano da oposição de classe média ao regime militar. In: SCHWARCZ,
Lília M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade
contemporânea. v. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
AVRITZER, Leonardo. Cultura política, atores sociais e democratização: uma
crítica das teorias da transição para a democracia. Revista Brasileira de Ciências
Sociais, v. 10, n. 28, p. 109-122, 1995.
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UNIDADE II
Histórias em Tempos Presentes
recortes, abordagens e caminhos de pesquisa
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2016 07 12 -
2017 07 07 -
2018 11 11 -
2019 09 08 08
2020 05 05 04
Fonte: elaborada pelos autores.
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Temporalidades e espacialidades
Com relação aos contextos nos quais as pesquisas estão
circunscritas, ao todo, sessenta e cinco dissertações de mestrado
e trinta teses de doutorado estabeleceram um recorte temporal
definido. Dadas as características da História do Tempo Presente
de trabalhar com temáticas associadas às memórias, aos usos do
passado e à presença de testemunhos, a maioria dos trabalhos
desenvolvidos no âmbito do PPGH/UDESC discutiu eventos,
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Os temas e as fontes
Definir tematicamente uma pesquisa na área de história,
independente do campo de concentração, configura um processo
complexo que possibilita visualizar as balizas que definem a
prática historiográfica. Ao estabelecer recortes temáticos e/ou
constituir parâmetros que insiram a pesquisa historiográfica em
temas de estudo, é possível visualizar elementos que conferem
a “identidade” de uma área de concentração ou de um campo de
estudos, como a História do Tempo Presente. Neste processo,
nem sempre a escolha de palavras-chaves ou mesmo a definição do
campo da pesquisa encontra-se identificada de maneira homogênea
em teses e dissertações, a exemplo de trabalhos que, apesar de se
dedicarem ao campo do Patrimônio Cultural, usaram variações
como “Patrimônio”, “Patrimônio Histórico”, “Patrimonialização”,
“Bens Culturais”, “Políticas Patrimoniais”. Visando definir relações
entre as teses e dissertações analisadas ao longo de nossa pesquisa,
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20 Cf. ROSSATO, Luciana; CUNHA, Maria Teresa Santos. Vetores para uma
escolha... Op. cit. A diminuição no foco de pesquisas não necessariamente significa que
temáticas como as migrações desapareceram das pesquisas desenvolvidas, tendo em vista
que, em certos casos, elas passaram a ser um dos temas abordados em teses e dissertações,
integrando um conjunto maior de análises.
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Considerações finais
Consolidada na academia brasileira nas últimas décadas,
a História do Tempo Presente permanece enquanto um campo
de constantes discussões, atualizações e redefinições. Buscando
articular as necessidades científicas da história às demandas
sociais que convocam o historiador a atuar no espaço público, tal
área de concentração tem sido constantemente criticada por sua
efemeridade, seu imediatismo ou mesmo pela falta de preparação
27 Cf. CHARTIER, Roger. A visão do historiador modernista. In: FERREIRA,
Marieta de Moraes; AMADO, Janaína. Usos & abusos da história oral. 8 ed. Rio de Janeiro:
FGV Editora, 2006.
28 Cf. LUCA, Tania Regina de. Práticas de pesquisa em História. São Paulo: Contexto,
2020; PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
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Referências
BARBOSA, Marialva. História dos Sistemas de Comunicação: Balanço de um
percurso teórico. Conexão, v. 17, p. 11-29, 2010.
BÉDARIDA, François. Tempo presente e presença da história. In: FERREIRA,
Marieta de Moraes; AMADO, Janaína. Usos & abusos da história oral. 8 ed. Rio de
Janeiro: FGV Editora, 2006.
BOURDIEU, Pierre. Homo academicus. Florianópolis: Edufsc, 2019.
BURKE, Peter. Perdas e ganhos: exilados e expatriados na história do conhecimento
na Europa e nas Américas, 1500-2000. São Paulo: Editora Unesp, 2017.
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Por uma História do Tempo Presente
balanço teórico das pesquisas no PPGH/UDESC
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Caminhos percorridos
Criado em 2007, o Programa de Pós-Graduação em
História (PPGH-FAED) da UDESC conta com mais de 180
egressos entre os cursos de mestrado e doutorado. Com relação
ao último, a primeira turma teve início em 2014, com defesas
a partir de 2018. Por conta disso, apesar do longo caminho
percorrido pelo PPGH, com mais de 150 defesas de mestrado,
priorizamos a análise apenas das teses defendidas por entender
que esse levantamento ainda não foi realizado e que corresponde
à importante faceta desse campo historiográfico e no seu
estabelecimento no país. Para isso, realizamos um levantamento
quantitativo entre as teses publicadas, decupando os autores e
conceitos utilizados, e analisando os caminhos teóricos traçados
pelos pesquisadores. Ao todo, temos 29 teses publicadas na
Biblioteca Universitária da UDESC, com acesso público ao
material, defendidas entre 2018 e 2021.
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TABELA 2: Conceitos
Conceitos Incidência
Memória 28
Estratos do tempo 14
Narrativa 12
Presentismo 10
Contemporâneo do não-contemporâneo 9
Biografia 7
História do Presente 6
Acontecimento 5
Pluralização do Presente 4
Regime de historicidade 4
História Política 3
Geração 2
Testemunho 2
Usos do Passado 2
Fonte: elaborada pelos autores (2021).
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TABELA 3: Autores
Autores Incidência
R einhart Koselleck 20
Paul Ricoeur 19
Henry Rousso 15
François Hartog 14
François Dosse 12
Michael Pollak 8
Pierre Nora 7
Michel Foucault 5
Andreas Huyssen; Agnes Chauveau e Phillipe Tétard; Sérgio
4
da Mata e Matheus Henrique Pereira
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Considerações finais
A História do Tempo Presente é um campo que abre
possibilidade para um pensamento historiográfico que aborda
questões mais complexas do que simplesmente a observação dos
efeitos do passado na atualidade. É um campo que instrumentaliza
aqueles que refletem criticamente acerca dos acontecimentos
históricos a observar as diversas temporalidades presentes dentro
de um acontecimento e que auxilia a identificar o que existe de
estruturas transcendentais, repetições e singularidades, como bem
pontua Koselleck, em seu livro Estratos do Tempo.30 A análise das
27 HARTOG, François. Regime de Historicidade... Op. cit., p. 11.
28 Cf. ROUSSO, Henry. A última catástrofe... Op. cit.
29 DOSSE, François. História do Tempo Presente e historiografia... Op. cit., p. 6.
30 Cf. KOSELLECK, Reinhart. Estratos do tempo... Op. cit.
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Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
Referências
BENJAMIN, Walter. O anjo da história. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
BÔAS, Lúcia Villas. História, memória e representações sociais: por uma
abordagem crítica e interdisciplinar. Cadernos de Pesquisa, v. 45, n. 156, p. 244-
258, 2015.
D’ASSUNÇÃO, José Koselleck. A história dos conceitos e as temporalidades
Araucaria. Revista Iberoamericana de Filosofía, Política y Humanidades, v. 18, n. 35,
p. 41-53, 2016.
DELACROIX, Christian. A História do Tempo Presente, uma história
(realmente) como as outras? Tempo & Argumento, v. 10, n. 23, p. 39-79, 2018.
DOSSE, François. História do Tempo Presente e historiografia. Tempo &
Argumento, v. 4, n. 1, p. 5-22, 2012.
FÁVERO AREND, Silvia Maria; MACEDO, Fábio. Sobre a História do Tempo
Presente: entrevista com o historiador Henry Rousso. Tempo & Argumento, v. 1,
n. 1, p. 201-216, 2009.
HARTOG, François. Regime de Historicidade [Time, History and the writing of
History], KVHAA Konferenser, n. 37, p. 95-113, 1996.
HARTOG, François. Regimes de historicidade: presentismo e experiências do
tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
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Estudos migratórios e História do
Tempo Presente
investigações e abordagens nas pesquisas em um
Programa de Pós-Graduação de História
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Fontes exploradas
François Dosse aponta que a presentificação do
mundo contemporâneo globalizado possibilitou uma nova
“experimentação da historicidade”.25 Na HTP, os profissionais da
História, em muitos casos, coexistem com seus próprios objetos e
24 Os pesquisadores que trabalham com os processos de deslocamentos
contemporâneos (século XXI) possuem um maior acesso a distintas tipologias de
fontes que o permitem compreender as dinâmicas das mobilidades do seu tempo.
Tais possibilidades muitas vezes não disponíveis e acessíveis para processos dos
séculos XIX e XX.
25 DOSSE, François. História do Tempo Presente e historiografia... Op. cit., p. 60.
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Considerações finais
A História precisa se ocupar das questões do presente para
o pleno desenvolvimento da ciência, de suas questões teórico-
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Referências
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2019. Disponível: http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/HEMO.html. Acesso em:
26 abr. 2022.
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Fio que se faz trama
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Franco Angeli, 2017.
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reconstrução de identidades de emigrantes retornados. Tempo & Argumento, v.
1, n. 2, p. 80-99, 2009.
BAENINGER, Rosana. Migrações contemporâneas no Brasil: desafios para as
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Acesso em: 26 abr. 2022.
CAIRUS, Brigitte Grossmann. Ciganos Roms no Brasil: imagens e identidades
diaspóricas na contemporaneidade. Tese (Doutorado em História). Universidade
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CARDOSO, Michele Gonçalves. De volta para casa: a inserção dos retornados
à cidade de Criciúma/SC (1995-2009). Dissertação (Mestrado em História).
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COGO, Denise. Internet, ativismo migrante e narrativas sobre o Brasil como
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DOSSE, François. História do Tempo Presente e historiografia. Tempo &
Argumento, v. 4, n. 1, p. 05-22, 2012.
FERNANDES, Duval. O Brasil e a migração internacional no século XXI: notas
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FERREIRA, Marieta de Moraes. Notas iniciais sobre a História do Tempo
Presente e a historiografia no Brasil. Tempo & Argumento, v. 10, n. 23, p. 80-
108, 2018.
FRANCISCO, Elton. Emigração de Valdenses para os Estados Unidos: um estudo
histórico sobre a constituição de redes sociais e sobre a participação das
mulheres (1960-2010). Dissertação (Mestrado em História). Universidade do
Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.
FRAZÃO, Samira Moratti. A suspeita que marca: o pânico moral na representação
jornalística de imigrantes negros no Brasil contemporâneo (2000-2014) 2019. Tese
(Doutorado em História). Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2019.
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Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
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UNIDADE III
Tempo presente, patrimônio cultural e
lutas por direitos
Janice Gonçalves
Ana María Sosa González
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de nove das doze comunicações que integraram o simpósio temático, consultar os anais.
Cf. IV SEMINÁRIO Internacional História do Tempo Presente. Anais... Florianópolis:
UDESC, 2021. Disponível em: http://eventos.udesc.br/ocs/index.php/STPII/IVSIHTP.
Acesso em: 26 abr. 2022.
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6 SANTOS, Merylin Ricieli dos. Clubes negros no Paraná e suas respectivas políticas
de preservação, visibilidade e patrimonialização. IV Seminário Internacional História
do Tempo Presente. Anais... Florianópolis: UDESC, 2021, p. 2-3. Disponível em: http://
eventos.udesc.br/ocs/index.php/STPII/IVSIHTP/paper/viewFile/993/620. Acesso em: 23
ago. 2021.
7 Ibidem, p. 14.
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20 Cf. ARGENTINA. Ley n. 1.535, de 2005. Poder Legislativo: Buenos Aires, 17 jan.
2005. Disponível em: http://www2.cedom.gob.ar/es/legislacion/normas/leyes/ley1535.
html. Acesso em: 13 ago. 2021.
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23 A relação da História do Tempo Presente com as demandas sociais vem sendo
bastante tematizada na historiografia francesa, com questionamentos quanto ao seu
atendimento implicar ou não em limites à autonomia ou à “liberdade” dos historiadores
em seu ofício, ou ainda, como indicou Christian Delacroix, com o entendimento de que
“o potencial de instrumentalização e de subjetivismo dessa questão da demanda social
pode fragilizar a legitimidade científica da História do Tempo Presente”. DELACROIX,
Christian. A História do Tempo Presente, uma história (realmente) como as outras?
Tempo & Argumento, v. 10, n. 23, p. 65, 2018. A esse respeito, além do texto já referido
de Delacroix, Cf. LAGROU, Pieter. Sobre a atualidade da História do Tempo Presente.
In: PÔRTO JR., Gilson (org.). História do Tempo Presente. Bauru: EDUSC, 2007, p. 43-45;
ROUSSO, Henry. A História do Tempo Presente, vinte anos depois. In: PÔRTO JR.,
Gilson (org.). História do Tempo Presente. Bauru: EDUSC, 2007, p. 294-296; ROUSSO,
Henry. A última catástrofe: a história, o presente, o contemporâneo. Rio de Janeiro: FGV
Editora, 2016, p. 291-294.
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Rogério Rosa Rodrigues, Caroline Jaques Cubas,
Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
Referências
ARGENTINA. Ley n. 1.227, de 2004. Poder Legislativo: Buenos Aires, 5 jan.
2004. Disponível em: http://www2.cedom.gob.ar/es/legislacion/normas/leyes/
ley1227.html. Acesso em: 13 ago. 2021.
ARGENTINA. Ley n. 1.535, de 2005. Poder Legislativo: Buenos Aires, 17 jan.
2005. Disponível em: http://www2.cedom.gob.ar/es/legislacion/normas/leyes/
ley1535.html . Acesso em: 13 ago. 2021.
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América Latina e Tempo Presente
autoritarismo, lutas sociais e políticas de memória
Mariana Joffily
Nashla Dahás
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Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
4 Entre os trabalhos mais citados de Carlos Fico, estão o artigo: FICO, Carlos.
“Prezada censura...”: cartas ao regime militar. Topoi, v. 3, n. 5, p. 251-286, 2002; e o livro:
Idem. O grande irmão. Da Operação Brother Sam aos anos de chumbo: o governo dos
Estados Unidos e a ditadura militar brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
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Considerações finais
A partir do conjunto das pesquisas discutidas e avaliando
a experiência virtual do seminário que acabamos de descrever,
ressaltamos a tendência historiográfica de comprometimento ético
e político com a intervenção e a ocupação de espaços públicos no
mundo contemporâneo. Essa postura acadêmica e intelectual
parece sustentada teoricamente por importantes elementos da HTP,
como sugere Henry Rousso ao referir-se à mudança de historicidade
transcorrida durante o século XX: “a história como olhar sobre a
catástrofe, como dívida para com os mortos, as vítimas, os vencidos,
a história como aprendizagem de uma alteridade radical que deve,
contudo, tecer de novo os laços entre o tempo que corre e o tempo
das ruínas".22 Temos, assim, uma percepção epistemológica da
atividade historiadora em plena transição entre a convicção de que
a disciplina histórica não constitui um espaço privilegiado para
a criação de enunciados definitivos sobre o passado, sujeitos às
ressignificações da memória e das possibilidades de interpretação
21 Cf. FRANCO, Paula. No calor da hora: o período pós-ditadura à luz da História
do Tempo Presente em tempos de caos político. IV Seminário Internacional História
do Tempo Presente. Anais... Florianópolis: Programa de Pós-Graduação em História da
UDESC, 2021.
22 ROUSSO, Henry. A última catástrofe... Op. cit., p. 116.
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Rogério Rosa Rodrigues, Caroline Jaques Cubas,
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Referências
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anistia no Brasil. História Oral, v. 15, n. 2, p. 11-31, 2012.
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sobre uma questão sensível. 2 ed. Campinas: Editora Unicamp, 2004.
BRIGGMANN, Luísa Dornelles. “Amei sua essência e seus sonhos”: narrativas
de mulheres militantes sobre seus relacionamentos afetivos durante a ditadura
brasileira. IV Seminário Internacional História do Tempo Presente. Anais...
Florianópolis: Programa de Pós-Graduação em História da UDESC, 2021.
251
Fio que se faz trama
252
Rogério Rosa Rodrigues, Caroline Jaques Cubas,
Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
253
Ensino de história e história do
tempo presente
Luciana Rossato
Nucia Alexandra Silva de Oliveira
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5 Sobre as datas e locais de cada evento ver o site da Associação Brasileira de Pesquisa
em Ensino de História - ABEH. Disponível em: www.abeh.org.br. Acesso em 28 abr. 2022.
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Considerações finais
Depois de mais de um ano trabalhando na modalidade remota
e com reuniões, aulas e várias outras atividades sendo realizadas com os
recursos vinculados à rede mundial de computadores, participar
de eventos que também precisam ser realizados on-line tornou-se
extremamente desgastante. Assim, entendemos que muitos colegas
têm preferido se ausentar dos eventos, mesmo que a “praticidade”
nesta nova modalidade seja maior. Os eventos, que antes eram vistos
como um momento de sair da rotina, já que precisavam se deslocar
para outros espaços ou cidades, passaram a integrar a rotina de
aulas e outras atividades que são feitas de casa. Se, por um lado,
esta nova forma possibilita a participação de profissionais que não
tinham liberação e nem recursos financeiros para irem nos eventos
presenciais, não podemos negar o fato de que o formato on-line é
cansativo e inviabiliza as trocas e socializações que aconteciam fora
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12 Cf. BRASIL. Lei nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003... Op. cit.; Idem. Lei nº 11.645 de
10 de março de 2008. Brasília: Poder Legislativo, 10 mar. 2008. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 28 abr. 2022.
13 DELACROIX. Christian. A História do Tempo Presente, uma história realmente
como as outras? Tempo & Argumento, v. 10, n. 23. p. 73, 2018.
14 Cf. Ibidem; DELGADO, Lucília de Almeida Neves; FERREIRA, Marieta de
Moraes. História do Tempo Presente e ensino de História... Op. cit.
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Fio que se faz trama
Referências
BRASIL. Lei nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Brasília: Poder Legislativo, 09 jan.
2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.
htm. Acesso em: 28 abr. 2022.
BRASIL. Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008. Brasília: Poder Legislativo, 10
mar. 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 28 abr. 2022.
BRASIL. Lei nº 13.005 de 25 de Junho de 2014. Brasília: Poder Legislativo, 25
jun. 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em 28 abr. 2014.
CONSELHO Nacional de Educação. Resolução nº 1, de 17 de Junho de 2004.
Brasília: Ministério da Educação, 17 jun. 2004. Disponível em: http://portal.mec.
gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf. Acesso em: 28 abr. 2022.
CONSELHO Nacional de Educação. Resolução nº 2, de 20 de dezembro de 2019.
Brasília: Ministério da Educação, 20 dez. 2019. Disponível em: http://portal.
mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=135951-
rcp002-19&category_slug=dezembro-2019-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 28
abr. 2019.
CONSELHO Nacional de Educação. Resolução nº 2, de 22 de dezembro de
2017. Brasília: Ministério da Educação, 22 dez. 2017. Disponível em: http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/RESOLUCAOCNE_
CP222DEDEZEMBRODE2017.pdf. Acesso em: 28 abr. 2022.
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Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
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Rebeldes e inconformistas
histórias e memórias de resistência
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Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
1 AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009, p. 23.
2 Felipe sempre se colocou fortemente contrário a categorizações profissionais que,
em nosso jargão, dizem: “Fulano é marxista’, “Sicrano é weberiano”, e assim por diante.
Apesar disso, sempre admitiu a forte influência que teve a filosofia na sua formação, e nela,
em particular, os ditos e escritos de Michel Foucault (1926-1984).
3 FEBVRE, Lucien. Face ao vento: manifesto dos anais novos. In: MOTA, Carlos
Guilherme; FERNANDES, Florestan. Lucien Fevbre: História. São Paulo: Ática, 1978, p. 181.
4 Cf. HARTOG, François. Regimes d´historicité: presentisme et experience du temps.
Paris: Seuil: 2003.
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Rogério Rosa Rodrigues, Caroline Jaques Cubas,
Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
Referência
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos,
2009.
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. Ensaios
sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1987.
FEBVRE, Lucien. Face ao vento: manifesto dos anais novos. In: MOTA, Carlos
Guilherme; FERNANDES, Florestan. Lucien Fevbre: História. São Paulo: Ática,
1978.
FOUCAULT, Michel. Verdade e poder. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do
poder. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
HARTOG, François. Regimes d´historicité: presentisme et experience du temps.
Paris: Seuil: 2003.
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Narrativas históricas indígenas,
africanas e afrodiaspóricas
questões e perspectivas da História do Tempo Presente
Cláudia Mortari
Fernanda Oliveira
Luisa Tombini Wittmann
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24 Cf. MENESES, Gerson Galo Ledezma. Novos olhares sobre a história de Abya
Yala (América Latina): a construção dos "outros", a colonialidade do ser e a relação com
a natureza. In: MORTARI, Claudia. WITTMANN, Luisa T. (org.). Narrativas Insurgentes:
decolonizando conhecimentos e entrelaçando mundos. Florianópolis: Rocha Gráfica e
Editora, 2020.
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25 Cf. RIOS, Ana Maria; MATTOS, Hebe Maria. O pós-abolição como problema
histórico: balanços e perspectivas. Topoi, v. 5, n. 8, p. 170-198, 2004; SILVA, Júlio Cláudio
da; FARIAS, Cláudia Maria de; SILVA, Fernanda Oliveira da. História de mulheres negras
no Pós-Abolição. Revista Canoa do Tempo, v. 11, n. 2, p. 1-5, 2019.
26 Cf. ERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson;
GROSFOGUEL. Introdução... Op. cit.
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30 A Lei nº 10.639/03 torna obrigatório o ensino de história e cultura africana e afro-
brasileira nas escolas brasileiras, ampliada pela Lei nº 11.645/08, que incluiu a temática
indígena. Na esteira destas leis federais, surgiram as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, de 2004, o Plano Nacional para implementação dessas diretrizes e
as Diretrizes Operacionais para a Implementação da História e das Culturas dos Povos
Indígenas na Educação Básica, em decorrência da Lei nº 11.645/2008. Vale destacar
também a Lei nº 12.711/2012, mais conhecida como Lei de Cotas Raciais, que garante que
as vagas nas universidades correspondam, ao menos, o mínimo de pessoas autodeclaradas
negras em cada região do País, e o Plano Nacional de Educação (2014-2024), que pretende
igualar a escolaridade média entre negros e não negros. Cf. BRASIL. Lei nº 10.639 de 09
de janeiro de 2003. Brasília: Poder Legislativo, 09 jan. 2003. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 28 abr. 2022. Idem. Lei
nº 11.645 de 10 de março de 2008. Brasília: Poder Legislativo, 10 mar. 2008. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso
em: 28 abr. 2022. Idem. Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Brasília: Poder Legislativo.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.
htm. Acesso em: 28 abr. 2022.
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Rogério Rosa Rodrigues, Caroline Jaques Cubas,
Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
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Referências
ANTONACCI, Maria Antonieta. Decolonialidade de corpos e saberes: ensaio
sobre a diáspora do eurocentrado. In: ANTONACCI, Maria Antonieta. Memórias
ancoradas em corpos negros. São Paulo: Educ, 2013.
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura.
Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson;
GROSFOGUEL. Introdução: decolonialidade e pensamento afrodiaspórico.
In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson;
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Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
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Autoras(es)
Ana María Sosa González
Doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul (PUCRS, 2011). Atualmente é professora
visitante estrangeira no Programa de Pós-Graduação em História
da Universidade Federal de Pelotas – UFPel, desenvolvendo o
projeto de pesquisa “Memória, identidade e Patrimônio Industrial:
Memórias dos lugares de produção de Pelotas e Rio Grande”. É
professora colaboradora da Facultad Latinoamericana de Ciencias
Sociales (FLACSO), sede Uruguai, nos Mestrados de Políticas
Públicas y Género e Educación, Sociedad y Política, atua também
na Especialização em História da Arte e Patrimônio do Centro
Latinoamericano de Economía Humana (CLAEH), Uruguai. Tem
experiência em estudos migratórios e comunitários, e em memória e
patrimônio, trabalhando interdisciplinariamente em Antropologia,
Psicologia Social e Ciência Política.
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Rogério Rosa Rodrigues, Caroline Jaques Cubas,
Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
Cláudia Mortari
Doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul (PUC-RS, 2007). É professora associada de
História da África do Curso de Graduação em História e docente
nos programas de Pós-Graduação em História (PPGH) e em Ensino
de História (ProfHistória) da Universidade do Estado de Santa
Catarina, nas linhas de pesquisa Políticas de Memória e Narrativas
Históricas e Saberes Históricos no Espaço Escolar, respectivamente.
Atualmente, é vice-coordenadora do Laboratório de Estudos Pós-
Coloniais e Decoloniais - AYA, do Centro de Ciências Humanas e
da Educação (FAED/UDESC) e coordena os projetos de extensão
e pesquisa no campo dos Estudos Africanos. Atua principalmente
nos seguintes temas: história de África, literaturas africanas pós-
coloniais, ensino de história de África e diáspora africana.
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Rogério Rosa Rodrigues, Caroline Jaques Cubas,
Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
Janice Gonçalves
Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo
(USP, 2006). Desde 2001, é professora efetiva da Universidade do
Estado de Santa Catarina – UDESC, vinculada ao Departamento
de História e ao Programa de Pós-Graduação em História. Integra
também o Laboratório de Patrimônio Cultural (LabPac/UDESC).
Tem experiência na área do patrimônio cultural, lidando, sobretudo
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Rogério Rosa Rodrigues, Caroline Jaques Cubas,
Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
Luciana Rossato
Doutora em História pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS, 2005). Professora adjunta no Departamento de
História, atuando como docente permanente no Programa de Pós-
Graduação em História – PPGH UDESC (mestrado e doutorado)
e no Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória
em Rede) na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
Desenvolve pesquisas em Ensino de História e História do Tempo
Presente, com ênfase em imprensa e juventudes. Coordenadora do
PIBID História na UDESC. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa
Ensino de História, memória e culturas (CNPq/UDESC), vinculado
ao Laboratório de Ensino de História (LEH/UDESC)
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Rogério Rosa Rodrigues, Caroline Jaques Cubas,
Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
Mariana Joffily
Doutora em História Social pela Universidade de São
Paulo (USP, 2008) e Bolsista Produtividade em Pesquisa, nível 2.
Atua como professora de História das Américas na Universidade
do Estado de Santa Catarina (UDESC) e como professora
permanente no Programa de Pós Graduação em História pela
mesma universidade. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Memória
e identidade (CNPq/UDESC), vinculada ao Laboratório de Estudos
da Contemporaneidade (LEC/UDESC) e vice-líder do Grupo de
Pesquisa Instituto de Memória e Direitos Humanos (CNPq/UFSC),
tem experiência em pesquisa na área de História Contemporânea,
com ênfase em História do Brasil e das Américas. Pesquisa
principalmente os seguintes temas, relacionados à História do
Tempo Presente: ditaduras no Cone Sul, repressão política, tortura,
transição democrática.
Mariana Mastrángelo
Doutora em História pela Universidad de Buenos Aires
(UBA) e professora no Departamento de História da Faculdade
de Filosofía e Letras da UBA. É investigadora do Programa de
História Oral da UBA. Faz parte da Conferencia Latinoamericana
y Caribeña de Ciencias Sociales (CLACSO). Sua especialidade é
história social argentina contemporânea, em particular, o estudo da
cultura operária no interior da Argentina.
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Nashla Dahás
Doutora em História Social pelo Programa de Pós-Graduação
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2015). Professora
colaboradora da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).
Possui experiência em salas de aula do Ensino Superior e na área
de pesquisa, tendo trabalhado com produção de material didático,
produção e edição de artigos de divulgação em História e Ciências
Humanas de maneira geral. É coeditora do site de divulgação
histórica historiadaditadura.com.br e revisora da Editora Raiz
Educação (RJ). Dedica-se ao campo da História Contemporânea
com destaque para a relação entre história, pensamento político e
memória dos golpes, ditaduras e transições na América Latina.
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Rogério Rosa Rodrigues, Caroline Jaques Cubas,
Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
Ricardo Santhiago
Doutor em História Social (USP, 2013). É professor da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde coordena o
Centro de Memória Urbana (CMUrb) e o Amabile – Arquivo da
Memória Artística Brasileira. Professor colaborador do Programa
de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado de
Santa Catarina (Udesc). É vice-presidente da Associação Brasileira
de História Oral (ABHO) e editor da revista História Oral, no
biênio 2020-2022. É também membro fundador e integrante
da coordenação da Rede Brasileira de História Pública (RBHP),
membro da Coordenadoria de História Pública da Associação
Nacional de História (ANPUH) e membro do Comitê Internacional
da Oral History Association (OHA). Integrou o comitê editorial que
instituiu a revista International Public History (IPH) e participa
do conselho editorial da série “Public History in International
Perspective”, da editora De Gruyter, bem como de outras revistas
e séries. Seu trabalho interdisciplinar concentra-se nas áreas de
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Rogério Rosa Rodrigues, Caroline Jaques Cubas,
Fernanda Oliveira & Leonardo de Oliveira Conedera (org.).
Viviane Borges
Doutora em História pelo Programa de Pós-Graduação em
História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS,
2010) e bolsista produtividade nível 2. Professora associada da
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), membro
do Laboratório de Patrimônio Cultural (LabPac/UDESC),
coordenadora do Projeto Arquivos Marginais, atuando no curso de
graduação em História e como docente permanente no Programa de
Pós-Graduação em História da UDESC e no Mestrado Profissional
em História – ProfHistória. Desenvolve investigações sobre os
seguintes temas: história das práticas e das experiências institucionais
de confinamento/internamento, biografia e sujeitos marginalizados,
história pública, preservação do patrimônio cultural, em especial os
patrimônios difíceis e o patrimônio prisional.
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(27) 3376-0363
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