O documento discute a doutrina bíblica da Trindade. Afirma que embora a palavra "Trindade" não esteja na Bíblia, a doutrina sim é encontrada nas Escrituras. A doutrina da Trindade era ensinada na igreja primitiva antes de Ário, que introduziu visões heréticas influenciadas pela filosofia pagã. O documento fornece vários exemplos bíblicos que apoiam a doutrina da Trindade.
O documento discute a doutrina bíblica da Trindade. Afirma que embora a palavra "Trindade" não esteja na Bíblia, a doutrina sim é encontrada nas Escrituras. A doutrina da Trindade era ensinada na igreja primitiva antes de Ário, que introduziu visões heréticas influenciadas pela filosofia pagã. O documento fornece vários exemplos bíblicos que apoiam a doutrina da Trindade.
O documento discute a doutrina bíblica da Trindade. Afirma que embora a palavra "Trindade" não esteja na Bíblia, a doutrina sim é encontrada nas Escrituras. A doutrina da Trindade era ensinada na igreja primitiva antes de Ário, que introduziu visões heréticas influenciadas pela filosofia pagã. O documento fornece vários exemplos bíblicos que apoiam a doutrina da Trindade.
O documento discute a doutrina bíblica da Trindade. Afirma que embora a palavra "Trindade" não esteja na Bíblia, a doutrina sim é encontrada nas Escrituras. A doutrina da Trindade era ensinada na igreja primitiva antes de Ário, que introduziu visões heréticas influenciadas pela filosofia pagã. O documento fornece vários exemplos bíblicos que apoiam a doutrina da Trindade.
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A trindade
A Trindade e a Doutrina Bíblica
(http://www.biblia.com.br) A palavra trindade não se encontra na Bíblia. Seria isso prova de que a doutrina não existe? A palavra Milênio também não está na Bíblia e por isso não existe o milênio ou um período de mil anos? Claro que existe (Ap 20:1-3). O fato de se usar uma nova palavra para uma doutrina bíblica não significa que a doutrina não tenha existido antes do aparecimento do novo vocábulo. A doutrina não depende de novos nomes, existia antes deles, assim também a doutrina da Trindade. Alguns acreditam que a doutrina da Trindade foi inventada em 325 d.C., devido às disputas com Ário, mas esquecem que, se essa doutrina não existisse antes, por que Ário a combateria? Na realidade a atitude de Ário demonstra que a crença já era estabelecida e que a igreja, na sua reação, elaborou mais detalhadamente a doutrina com vistas a refutar os argumentos filosóficos e os usos impróprios de interpretações da Bíblia. Além da Bíblia, a prova de que a doutrina da divindade de Cristo e do Espírito Santo bem como da Trindade (embora a palavra ainda não tivesse sido usada) já era crida em toda a igreja cristã, e ensinada pelos bispos, é uma carta de Alexandre, bispo de Alexandria, no distante Egito, para Eusébio da Nicomédia, na Ásia. Ela é anterior a Nicéia, antes de Ário se tornar notório pela pregação de sua “nova” doutrina. Nessa carta, Alexandre queixa-se que sua divergência com Ário deu-se por causa da negação da divindade de Cristo: Tudo isso devido a que nós não concordamos com ele quando ele declarou em público, (…) Sempre gerado, não procedente-criado, nem no pensamento nem no mesmo momento Deus originou o Filho, sempre Deus, sempre Filho, O Filho procede do próprio Pai. A controvérsia que envolveu a igreja no oriente e ocidente, considerou Ário como herege, e provocou vários concílios desde 319 até 381. Esta controvérsia absorveu meios e energias de muitos líderes da igreja. Numa carta a seu homônimo de Tessalônica na Grécia, Alexandre declarou que, para conseguir implantar a “novidade” de sua doutrina: Ele [Ário] denunciou cada santa doutrina apostólica; ele organizou no estilo dos judeus um grupo de trabalho lutando contra Cristo. Ele negou a divindade de nosso Salvador. “Nós cremos no Espírito Santo” diz o credo Niceno. A ausência da abordagem sobre a divindade do Espírito Santo explica-se pelo fato de que a questão em foco era a divindade de Jesus, e, quando se fez necessária, posteriormente, no concílio de Constantinopla (381 d.C.), elaborou-se uma definição mais ampla: … “e no Espírito Santo, o Senhor, o Doador da Vida, o qual procede do Pai, o qual com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, o qual falou pelos profetas”. É o mesmo Espírito mencionado no AT que é adorado como o são o Pai e o Filho. Os credos primitivos, elaborados pela igreja, ao contrário do que alegam seus críticos, foram a expressão das crenças anunciadas pelos apóstolos e que podem ser comprovadas no NT. Mas nem todas as crenças, visto não terem sido alvo de ataques, apareceram em credos, embora estejam claramente na Bíblia. Uma doutrina é verdadeira por estar na Escritura como é o caso da Divindade Triúna. A Influência Pagã no Anti-trinitarianismo A Trindade era uma consenso estabelecido na igreja antes das disputas arianas, bem como a divindade de Jesus e do Espírito Santo. Apenas não existia formulação oficial de concílio com expressões técnicas. Estas se tornaram posteriormente necessárias para enfrentar os ataques de Ário. Os argumentos de Ário, por outro lado, tiveram origem em sua formação filosófica e não na Bíblia. O que o impediu de permanecer na doutrina trinitária foi a crença na filosofia platônica do Monas. Esse Monas seria, na filosofia platônica (pagã), a causa única, primeira e indivisível. O Monas por ser único é impossível ser dividido. Aí Ário deteve-se e não pôde conciliar sua idéia com o que lhe parecia ilógica e “anti-filosófica” doutrina bíblica. Isso o levou a forçar a Bíblia a dizer o que sua filosofia de antemão afirmava. Não é sem motivo que alguns grupos ainda hoje produzem suas próprias “traduções” da Bíblia para atender aos interesses filosóficos que não teriam apoio num puro “sola Scriptura”. Ário, em uma carta a Alexandre bispo, de Alexandria, confessa seu referencial pagão ao declarar: “Deus é antes de tudo como um Monas e causa. Portanto Ele é antes do Filho”. Assim, sua conclusão dobrava a Bíblia à filosofia. Ário e seus seguidores modernos (alguns até inconscientes disso) acham-se na defesa do platonismo pagão. Negam a verdade da Palavra de Deus, sem perceberem, que na tentativa de sustentação do unitarismo de Deus, repetem a filosofia platônica. Fogem da Trindade que é uma única divindade e caem na adoração de um semi-deus, à moda pagã. O próprio Filho de Deus na qualidade de uma “divindade menor”, segundo algumas opiniões, nem deveria existir, pois, conforme a Bíblia declara: Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor [YHWH], o meu servo a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá (Is 43:10). (grifo nosso). Se foi o Pai que falou as palavras acima, então o Filho jamais seria um deus de qualquer tamanho ou qualidade : “depois de mim deus nenhum haverá”. Se, por outro lado, foi o Filho quem falou estas palavra de Is 43:10, então Ele nega que o Pai existia antes de Si: “antes de mim deus nenhum se formou”. Ambos, então, são co-eternos, como diz a Bíblia (Is 9:6; Mq 5:2; Jo 1:1-3). A posição assumida de prestar a Jesus “um tipo” de adoração diferente, sustentando que Jesus foi “um deus” criado pelo Pai conduz ao biteísmo que é idolatria. O arianismo também confunde o conceito cristão de Trindade com tríade ou uma trindade comum:
TRINDADE Uma só divindade Natureza infinita Atributos infinitos Onipotente Onisciente Onipresente Imutável Perfeito Bom TRÍADE Três divindades Natureza finita Atributos finitos Impotentes Sem onisciência Sem onipresença Mutáveis Imperfeitos Às vezes bons e maus A questão das referências a Deus no plural Deus refere-se a Si mesmo no plural. Pode ser difícil para o pensamento ariano ou monista platônico entender e aceitar a pluralidade de Deus mas as evidências nas páginas da Bíblia são expressivas. Tais passagens têm sido um embaraço até mesmo para os judeus que não têm podido explicar como Deus é sozinho e a Bíblia, apesar disso, desvia-se inúmeras vezes de uma linguagem singular para tratá-lO de forma plural. As passagens mencionam Deus declarando “façamos” o homem à “nossa” imagem (Gn 1:26); o homem é como um de “nós” (3:22); “desçamos e confundamos” ali a sua linguagem (11:7) e: “A quem enviarei e quem há de ir por nós?” (Is 6:8). Aqui em Isaías a palavra enviarei é singular, nós é plural e quem fala é YHWH. No entanto, o evangelho de João diz que a glória que Isaías viu foi a de Jesus (Jo 12:37- 41). Já o apóstolo Paulo, no livro de Atos atribui as palavras ditas por Deus ao Espírito Santo (At 28:25-27) que, como se demonstrará mais adiante, é uma pessoa distinta do Pai. Portanto, o Senhor (YHWH) sobre o trono em Isaías 6, entendido como o Pai, é revelado na Bíblia como sendo também o Filho e o Espírito Santo. Assim ocorre em outras passagens. Ainda, a palavra “Deus” em Gênesis é também plural. Em vez do singular El (Deus) a Bíblia usa Elohim (Deuses) mas não para denotar o sentido politeísta numérico pagão. Mesmo que a forma Elohim seja muito debatida, a questão permanece: Deus, em Gênesis, é tratado como um só ser e agindo no plural. Ou seja, um ser que se assume no plural! A Declaração de que Deus é Um em Dt 6:4 A palavra usada no idioma hebraico (no qual o AT foi escrito) é echad que significa uma união e não uma pessoa sozinha. A mesma palavra é usada para “o primeiro” dia que é “um” (heb. echad) por ser o resultado da união da noite e da parte clara (tarde e manhã) conforme o relato da criação de Gênesis. O mesmo ocorre com o casal humano. Deus os chama “uma” (heb. echad), só carne em Gn 2:24. Portanto, a palavra escolhida para definir que Deus é “um”, significa não uma pessoa isolada mas uma unidade. Também a pessoa não perde sua personalidade e nem se “dissolve” na outra quando é echad. Desse modo o povo era “um” (heb. echad), e ao mesmo tempo muitos (Gn 11:16); “um” (heb. echad) coração mas era uma multidão (2Cr 30:12) e, como no novo concerto, Deus deu a todos os crentes, seu povo, “um” (heb. echad) coração (Jr 32:39) mas eles são muitos. Assim, na esfera infinita de Deus há “um” (heb. echad) Deus, embora sejam três pessoas. Quando a Bíblia se refere a um ser ou algo solitário usa a palavra “único” (heb. yechad) que se refere a único, sozinho, como em Sl 68:6. Assim, quando Deus é definido Ele é echad (unido) e quando é comparado com os deuses falsos Ele é yechad (único). . Separados mas ao mesmo tempo unidos: Observe os textos:. • Mateus. 3:16, 17: Jesus, o Espírito e a voz do Pai. • João 14:26: “O Espírito Santo a quem o Pai enviará em Meu nome”. • Atos 7:55, 56: “Estando cheio do Espírito Santo . . . viu a Jesus em pé, à mão direita de Deus”.
.Possuem as mesmas caracteristicas: Somos: Templos de Deus: I Corintios. 3:17; Templos do Espírito: I Corintios. 6:19; Morada de Cristo: Gálatas. 2:20. . .Quem nos dá a vida eterna? Deus, o Pai: I João 5:11; O Espírito Santo: Gálatas. 6:8; Jesus: João 10:28. .. Contra quem pecamos? Contra Deus, o Pai: Deuteronômio. 6:16; Contra o Espírito Santo: Atos 5:3, 9 Contra Jesus Cristo: I Corintios. 10:9 (cf. v. 4). . .Operação triplice: Criação do Universo: Pai: Salmos. 102:24, 25; Filho: Colossenses. 1:16; Espírito Santo: Gêneses. 1:1, Jó 26:13. . .Na Criação da Terra: Pai: Gên. 2:7; Filho: Colossenses. 1:16, João 1:3; Espírito Santo: Jó 33:4. .. Concessão de autoridade: Pai: II Corintios. 3: 5, 6; Filho: I Timoteo. 1:12; Espírito Santo: Atos 20:28. . .O Espirito Santo possuir personalidade e não é apenas uma energia ou força de Deus: Ensina: Lucas. 12:12; João 14:26. Convence: João 16:8; Gên. 6:3. Perscruta: I Corintios. 2:10, 11. Pode impedir: Atos 16:6, 7. Concede, permite: Atos 2:4. Administra, distribui: I Corintios. 12:11. Fala: Atos 10:19; 13:2; João 16:13; Mateus. 10:18-20. Toma decisões: I Corintios. 12:11. Guia: João 16:13; Gálatas. 5:18. Anuncia: João 16:14, 15. É entristecido: Efésios. 4:30. .. Prerrogativas divinas do Espírito Santo: É onipresente, como Deus: Salmos. 139:7-10. É onisciente, como Deus: I Corintios. 2:10, 11. É criador, como Deus: Jó 33:4; Salmos. 104:30. É Senhor (Jeová), como Deus: II Corintios. 3:17, 18. É Recriador, como Deus: João 3:6; I João 5:4.
Os Símbolos Não Significam Que o Espírito Santo Não Tem Personalidade O Espírito Santo nunca foi visto pessoalmente, salvo por meio de representações. Assim, Ele aparece na Bíblia como fogo, vento, chuva e pomba. Mas esses símbolos não tornam o Espírito Santo inexistente como pessoa como era o pensamento dos saduceus que não acreditavam nem em anjos e nem em espírito (At 23:8), ou certo grupo de crentes que nem sabia que existia o Espírito Santo (At 19:2), uma das razões do seu rebatismo (At 19:1-5) É importante lembrar que Deus o Pai, Jeová, é representado na Bíblia como fogo, luz, chuva, orvalho, rocha, etc., sem que isso signifique que o Pai não exista ou seja apenas uma energia. Jesus também, e mesmo os anjos bons ou maus são representados por símbolos diversos sem afetar Sua personalidade. Deus é espírito (gr. pneuma = vento), ninguém jamais o viu, e no entanto Ele existe e é pessoal. O mesmo ocorre com o Espírito Santo. O Consolador é espírito (gr. pneuma = vento), ninguém o viu, e no entanto ele existe e é pessoal, pois é descrito na Bíblia com as mesmas características pessoais que têm o Pai e o Filho. Os símbolos usados para Deus, os anjos, Jesus e a igreja não devem confundir as pessoas que são identificadas pelos mesmos símbolos e nem anular as respectivas personalidades. A seguir, uma relação de símbolos bíblicos:
Fogo Anjos são fogo (Hb 1:7; Ez 1:13, 14) Deus é fogo (Hb 12:29)
Luz Deus é luz (1Jo 1:5) Jesus é Luz (Jo 1:4, 8, 9 e 8:12) Anjo é luz (2Co 11:14) Nós somos luzes (Mt 5:14)
Estrela Jesus é estrela (Ap 22:16) Anjos são estrelas (Ap 1:20) Satanás é estrela (Is 14:12-13) Nós somos estrelas (Dn 8:10; 12:3; Ob 4)
Chuva Deus (Jeová) é chuva, orvalho (Os 6:3) O rei Messias é como a chuva (Sl 72:6)
Espírito, vento O Consolador é espírito (gr. pneuma).
Três Pessoas distintas mas unidas com um mesmo propósito Note-se os quinze exemplos que se seguem, da individualidade e ação conjunta da divindade em três Pessoas. (fonte: Pr. Gilson Medeiros, 2005): 1. (Jo 14:16) “E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro (do grego allos = outro igual, da mesma espécie) Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco.” 2. (Jo 14:26) “a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”. 3. (At 1:1-4): exercendo funções diferentes: as ações de Jesus (v. 1); a intermediação do Espírito Santo (v. 2) e a promessa do Pai (v. 4). 4. (At 2:32, 33) Jesus ressuscitado (v. 32) a promessa do Pai e o Espírito Santo derramado (v.33). 5. (At 2:38-39) O batismo em nome de Jesus (v. 38); o Dom do Espírito Santo (v. 38) e o chamado de Deus. 6. (Atos 4:8-10) Pedro cheio do Espírito Santo (v. 8); Jesus crucificado e Deus que O ressuscitou (v. 10) 7. (4:24-26) Deus, o soberano (v. 24); o Espírito Santo que falou pela boca de Davi (v. 25) e o Ungido do Senhor (v. 26). 8. (5:31-32) Deus que exaltou (v. 31); o Salvador (Jesus) e o Espírito Santo que é testemunha juntamente com os apóstolos (v. 32). 9. (7:55-56) o Espírito Santo enchendo Estevão que vê Deus no Céu e Jesus à Sua direita. 10. (10:46-48) Deus é engrandecido por pessoas que receberam o Espírito Santo e foram batizados em nome de Jesus. 11. (20:21-23) o arrependimento para com Deus e a fé em Jesus (v. 21) e o Espírito Santo que adverte das provações (v. 23). 12. (Ef 1:13-17) selados com o Espírito da promessa o qual é penhor até ao resgate de Sua propriedade (v. 13); a fé no Senhor Jesus (v. 15) e Deus, o Pai da Glória (v. 17). 13. (Tt 3:4-6) a benignidade de Deus (v. 4); o lavar renovador do Espírito Santo (v. 5) e a mediação de Jesus Cristo (verso 6). 14. (Hb 10:12-15) Jesus que Se ofereceu e está à destra de Deus (v. 12) e o Espírito Santo que também disso dá testemunho (v. 15). 15. (1Co 2:10-12, 16) as coisas de Deus somente podem ser reveladas pelo Espírito. Esse Espírito vem de Deus e só ele conhece as coisas de Deus e nós temos a mente de Cristo (v. 16). Nosso consolador De acordo com a bíblia, o Espírito Santo é quem nos convence do pecado da justiça e do juizo. (João 16:8). É Ele quem nos mostra nossa condição de pecador para assim sentirmos a necessidade de um Salvador. É dessa forma que o Espírito Santo trabalha nos levando a Cristo para que Cristo interceda por nós perante o Pai (Hebreus 9:24 e João 14:6). Note o trabalho conjunto da divindade no plano da Salvação: Pai, Filho e Espírito Santo juntos para resgatar o pecador. Mas, se eu quebro a conexão com o Espírito Santo não o aceitando como parte da divindade, quem irá trabalhar no meu coração para mostrar minha condição de pecador? para mostrar o quão mal eu sou e que necessito de perdão e salvação? Quando pelas agruras da vida permitimos que nosso coração endureça, a obra do Espírito Santo pode ficar comprometida e nesse ponto é que Satanás aproveita para influenciar a mente fragilidade da pessoa... pois ele sabe que o pecado contra o Espírito Santo é o único que não tem perdão (Mateus 12:21). Mas saiba que Deus nos ama incondicionalmente e fará de tudo para resgatar o filho rebelde. Sabiamente, Deus respeita o livre arbítrio humano, mas em Sua pré ciência, Deus sabe o que é melhor para cada um de nós e sabe o porquê de tanta dor e sofrimento que se passa em nossos corações. Sabendo disso, Deus nos mostra em sua palavra "...no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo." (Jo 16.33). Mesmo que muitos filhos de Deus sinceros estejam rebeldes, tristes por algum trauma, Deus não nos abandona e é justamente na pessoa do Espírito Santo que ele nos conforta, nos consola (João 14:16). Mas se fecharmos nosso coração para o Espírito Santo, quem irá nos consolar? Jesus não é um semi deus No meio evangélico não é apenas o Espírito Santo que é questionado. Alguns movimentos também questionam a divindade de Cristo. entendem que Cristo foi criado por Deus e creem que ele não deve ser adorado. Algumas traduções bíblicas colocam Jesus como um mero ser criado. Veja o que diz algumas traduções no texto de João 1:1 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o verbo era um deus” Mas notamos que no Grego original não há esse artigo indefinido. Lá encontramos: .Kái théos em ró Lógos: “E Deus era o Verbo” ou “e o verbo era Deus” como é comumente traduzido Perceba que não há um artigo indefinido que diga que o verbo era um deus menor, algo inferior, indefinido En archê en ró logos: “No princípio era o Verbo...” ou ainda "No princípio era a palavra" O termo Archê No original grego, a palavra para “princípio” em Apocalipse. 3:14 (archê) é a raiz da palavra “autor” de Hebreus. 12:1. Portanto, pode-se entender perfeitamente que Cristo é o princípio, ou o autor da Criação de Deus. É o agente da Criação, como revelado em Col. 1:16; João 1:3, etc. a palavra “princípio” nem sempre tem o sentido de “começo” , podendo ainda significar “lei que rege alguma coisa” , como qualquer bom dicionário demonstra. A referência ao verbo com sendo Jesus é clara visto o próprio apóstolo dizer que "o verbo se fez carne e habitou entre nós" (verso 14). Natureza humana e divina de Cristo Em alguns textos, Cristo aparece em sua natureza humana e em outros em sua natureza divina. Talvez por isso, alguns não aceitem a divindade de Cristo, todavia essa "dualidade" era extremamente necessária dentro do plano da salvação. Lembremos que vivemos um grande conflito. Uma luta que iniciou no céu e foi transferida para a Terra. Satanás e seus anjos se rebelaram contra Deus (apocalipse 12:7-10). Tal rebelião resultou no surgimento da mancha do pecado na raça humana. As consequencias disso demandaria a morte do pecador (Romanos 6:23) porém, Cristo assumiu essa consequencia por nós. Dessa maneira era necessário que Ele como Salvador, Deus encarnado,viesse e morresse em nosso lugar. Por outro lado, Ele se revestiu da natureza pecaminosa humana, ou seja: sentiu tudo o que nós serem humanos sentimos; medo, tristeza, frio, etc...ele sentiu na pele o peso de nossa natureza, porém NUNCA pecou. Mas o fato de ter sido revestido dessa natureza em nada dimuniu sua divindade, veja: Jesus tratado como Deus: compare Salmos. 102:22 e 25-28 com Hebreus 1:9-12. Neste salmo, a referência a Deus é óbvia (ver ainda 102:1). Hebreus. 1:8, 9 indica referir-se ao Filho. O Senhor é aguardado: Isaias. 25: 8, 9. Quem é o aguardado, a não ser Jesus? Tito 2:13. Estêvão orou a Cristo para que recebesse o seu espirito. E a Bíblia diz que “o espírito volta para Deus que o deu” (Eclesiastes. 12:7). Jesus defendeu Sua pré-existência aplicando-Se a mesma expressão referente a Jeová no Velho Testamento: Leia Êxodo. 3:14 e João 8:58 (F.Almeida). O resultado dessa Sua declaração foi que os judeus tentaram apedrejá-Lo porque entenderam bem o que Ele quis dizer com aquela expressão (ver vs. 59). “Por isso o Senhor mesmo lhe dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará luz a um filho e o chamará Emanuel” Isaias 7:14. Emanuel significa “Deus conosco”. Compare com Mateus 1:23 .Em Filipenses 2:6-9 Cristo não renuncia a ser Deus. Simplesmente toma a forma humilhante de servo por ocasião da Encarnação. Ele acrescentou Sua natureza divina à humana, combinando-as numa só personalidade. Daí ser tanto “Filho do homem” como “Filho de Deus” no Novo Testamento. A passagem deve ser entendida à luz de seu contexto. Na Nova Terra estará o trono “de Deus e do Cordeiro” (Apocalipse. 22:1 e 3). Logo, Cristo terá um trono junto a Deus. O livro do Apocalipse em muitos momentos faz referência a Cristo, algumas vezes como o "cordeiro". e ao lermos o texto do capitulo 5, versos 12 a 14 notamos claramente a adoração a Cristo: "Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças...E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre". Apocalipse 5:12- 14 A palavra grega PROSKUNEO, traduzida como "adoraram" é a palavra usada no texto acima. De acordo com o original significa “aproximar-se e cair diante” ou “adorar de joelhos”. Uma clara referência que Cristo DEVE ser adorado, que ele é divino.