Geazi Penha Pinto PDF
Geazi Penha Pinto PDF
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RIO BRANCO - AC
2020
GEAZÍ PENHA PINTO
RIO BRANCO - AC
2020
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central da UFAC
CDD: 630
À meus pais, Tupachiopanque Pinto Torrejon e Maria Penha Pinto, por todo o incentivo
desde os primeiros anos de vida, quando já eram professores. Sem sombra de dúvidas,
meus maiores incentivadores para que aqui chegasse.
À minha esposa Maria Izabel (Beba), por todo o incentivo e paciência, além de todo o
companheirismo e amor a mim dispensado em todas as jornadas.
Aos meus irmãos que até hoje me incentivam e continuarão com esta bandeira.
À minha filha Anna Carolina, que me deu um dos maiores títulos do doutorado: PAI.
À Universidade Federal do Acre que proporciona o aperfeiçoamento através do
Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal.
Ao IFAC pelo incentivo à qualificação na busca de conhecimento a ser aplicado na
docência.
À minha orientadora e amiga Professora Dra. Regina Lúcia Félix Ferreira, por todos os
ensinamentos, não só acadêmico, mas também na vida.
Ao meu co-orientador e amigo Dr. Sebastião Elviro de Araújo Neto, por todos os
ensinamentos e apoio em todas as etapas, acadêmicas e da vida.
Aos colegas que se tornaram amigos Luís Gustavo, Nilciléia Mendes, Thays Uchôa,
Wagner Moura, Roger Ventura, Lucas Machado pela participação e ajuda em todas as
fases do experimento.
À família Seridó em geral, incluindo os soltos na bagaceiras pelos bons momentos a
mim proporcionados. Que continuemos.
A todos os professores do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal pelos
conhecimentos repassados durante as disciplinas.
Aos meus amigos Erlailson, Victoram e Aliedson. À Ana Paula, pelos cafés variados das
variadas cafeteiras do nosso nobre Prof. Dr. Kusdra. Obrigado.
A todos que contribuíram direta ou indiretamente para o cumprimento de mais esta
jornada acadêmica.
Obrigado!
“Um solo sadio gera uma planta sadia, e
esta não será atacada por pragas, pois
na natureza, “praga” é um indicador de
que naquele solo falta algo, e portanto, a
planta não está bem nutrida”
A cenoura é considerada uma das hortaliça mais importante do Brasil, quinto maior
produtor no ranking mundial. A produção desta olerícola é afetada de forma
significativa pelas plantas espontâneas, seja na competição por nutrientes ou fatores
como luz e/ou alelopatia. Isto interfere na produtividade e eleva os custos de produção,
diminuindo o lucro. Assim, algumas alternativas podem ser testadas para que a
produtividade não seja afetada e a produção seja rentável economicamente. O
objetivo deste trabalho foi verificar a viabilidade econômica do cultivo orgânico de
cenoura sob diferentes tipos de cobertura de solo em diferentes semeaduras no cultivo
orgânico. O experimento foi conduzido no Sítio Ecológico Seridó. O delineamento
experimental foi em blocos casualizados (DBC), com arranjo em parcelas subdivididas
4 x 3. Os fatores cobertura de solo foram: C1 – Solarizado, C2 - Solo nu, C3 –
Cobertura morta vegetal e C4 – Cobertura plástica “Mulching”. E os tipos de
semeadura foram S1 – Tubetes de papel, S2 – Semeadura direta e S3 – Sementes
pré-germinadas. Foram avaliadas massas de raízes de cenoura orgânica classificadas
como convencional pelo programa brasileiro de modernização da horticultura
(PROHORT), massa orgânica de cenoura, considerando a classificação comercial de
produtores locais, assim como as respectivas produtividades, massa de plantas
espontâneas, altura da parte aérea, diâmetro médio, incidência de ombro verde,
ombro roxo e bifurcação, classificação, além da análise econômica do experimento. A
colheita foi realizada aos 81 dias quando as características da parte aérea
demonstrou-se apta. A produtividade da cenoura cultivada no sistema orgânico
elevou-se quando se utilizou cobertura plástica e diminui a interferência de plantas
espontâneas. A utilização de tubetes proporcionou produtividade de cenoura orgânica
igual a média nacional de cenoura em cultivo convencional. Em cultivo utilizando
coberturas morta vegetal e plástica “mulching”, houve maiores incidências de ombro
roxo e verde respectivamente. A cobertura plástica no cultivo de cenoura orgânica
proporciona maiores concentrações de raízes nas classes 14 e 18. O cultivo de
cenoura orgânica apresenta lucro supernormal em todos os tratamentos. A
remuneração da mão de obra familiar foi maior que a diária média da região (R$
50,00), variando de R$ 179,50.dia-1 a R$ 621,26.dia-1. A produtividade necessária para
cobertura total variou de 0,62 kg.m-2 em semeadura direta e cobertura morta vegetal
a 1,42 kg.m-2 com mudas de tubetes em solo solarizado, menores que a produtividade
observada de 3,3 kg.m-2 a 2,07 kg.m-2 respectivamente.
Carrots are considered one of the most important vegetables in Brazil, which is the fifth
largest producer in the world ranking. This vegetable production is significantly affected
by weed, either in competition for nutrients or factors such as light and / or allelopathy.
This interferes negatively in productivity and, consequently, increases the production
costs, which takes to the profit decreasement. As a result, some alternatives can be
tested so that the productivity is not affected and production is economically viable.
The goal of this work was to verify the economic viability of organic carrot cultivation
carried out under different types of soil cover in different sows in organic cultivation.
For this, an experiment was carried out at Seridó Ecological Farm, located at José Ruy
Lino Km 1.7 branch, on AC 10 km 5 Highway, in Rio Branco - AC. The experimental
design was in randomized blocks (DBC), arranged in 4 x 3 subdivided plots, with soil
coverage factors, being C1 - Solarized, C2 - Bare soil, C3 - Vegetable mulch and C4 -
Plastic mulching . The types of sowing were S1 - Paper tubes, S2 - Direct sowing and
S3 - Pre-germinated seeds. Masses of organic carrot roots classified as conventional
by the Brazilian horticulture modernization program (PROHORT), organic mass of
carrots, were evaluated considering the local producers’ commercial classification, as
well as the respective productivity, mass of weeds, collected in 22 days, aerial part
height, average diameter, incidence of green shoulder, purple shoulder and bifurcation,
classification, in addition to the experiment economic analysis. The harvest was carried
out in 81 days when the characteristics of the aerial part showed to be fit. The
productivity of carrots grown in the organic system is increased when using plastic
cover which also reduces the spontaneous plants interference. The use of tubes
provides an equal productivity compared to the national average of carrots in
conventional cultivation. In cultivation, using mulch and plastic mulch, there is higher
incidence of purple and green shoulder respectively. The plastic covering in organic
carrots cultivation provides higher concentrations of roots in classes 14 and 18. The
carrots cultivation presents a supernormal profit in all treatments. The remuneration of
family labor is higher than the daily average rate in the North of Brazil (R$ 50.00), which
ranges from R$ 179.50.day-1 to R$ 621.26.day-1. The required productivity to a full
coverage ranges from 0.62 kg.m-2 in direct sowing and mulch to 1.42 kg.m-2 with
seedlings of tubes in solarized soil, less than the observed productivity of 3.3 kg .m-2
to 2.07 kg.m-2 respectively.
Keywords: Daucus carota; Economic analysis; Organic cultivation; Pepel tubes; Pre-
rolled seeds.
LISTA DE QUADROS
LISTA DE FIGURAS
Figura 2 - Tubete de papel com substrato (A) e tubete com a muda (B) ... 25
LISTA DE TABELAS
LISTA DE APÊNDICES
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................10
2. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 12
2.1 CARACTERÍSTICAS DA CULTURA ................................................................... 12
2.2 INTERFERÊNCIA POR PLANTAS ESPONTÂNEAS ..........................................13
2.3 SEMENTES PRÉ-GERMINADAS .......................................................................15
2.4 COBERTURA MORTA VEGETAL E PLÁSTICA “MULCHING” ..........................16
2.5 SOLARIZAÇÃO NA OLERICULTURA .................................................................18
2.6 ANÁLISE ECONÔMICA .......................................................................................19
2.7 AGRICULTURA ORGÂNICA E FAMILIAR ..........................................................21
3. MATERIAL E MÉTODOS ......................................................................................23
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DO EXPERIMENTO .......................................23
3.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL E TRATAMENTOS ....................................23
3.3 CULTIVAR E SEMEADURA ................................................................................24
3.4 PREPARO DOS CANTEIROS E ADUBAÇÃO ....................................................25
3.5 CONDUÇÃO DO EXPERIMENTO ......................................................................26
3.6 TRATOS CULTURAIS E COLHEITA ..................................................................26
3.7 METODOLOGIA DE ANÁLISES E VARIÁVEIS ..................................................27
5.9 ANÁLISE ESTATÍSTICA .....................................................................................33
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................34
4.1 COMPONENTES DE PRODUÇÃO .................................................................. 34
4.2 ANÁLISE ECONÔMICA ................................................................................... 40
5 CONCLUSÕES .......................................................................................................51
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 52
APÊNDICE ................................................................................................................ 58
10
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DE LITERATURA
A limitação de recursos para as plantas cultivadas pode ser causada pela sua
indisponibilidade, pelo suprimento deficiente ou pela presença de plantas
espontaneas. Estas por sua vez, podem exaurir um recurso já insuficiente ou criar
deficiência onde existia quantidade suficiente do recurso para as plantas cultivadas,
podendo reduzir a produtividade agricola (ZANATA et al., 2007).
A redução da produtividade de raízes comerciais de cenoura pode ser de 96%
quando se comparou plantas que conviveram com plantas daninhas e livre dela
durante os períodos de interferência das mesmas (FREITAS, 2009). Na mesma linha
de estudo Coelho (2009), observou redução de até 94% na produtividade de cenoura
convivendo com plantas daninhas. E Coelho et al. (2005) em trabalho com cultivo de
cenoura orgânica convivendo com plantas espontâneas apresenta resultados com
redução de 90% comparando a plantas livres destes vegetais.
A interferência das plantas daninhas não só influencia na redução de
produtividade de cenoura, como também na qualidade das raízes, tornando-as com
pH mais elevado e a relação sólidos solúveis/acidez total menor (SOARES et al.,
2010).
As pesquisas realizadas sobre períodos críticos de interferência de plantas
espontâneas nas culturas não abordam o fator econômico, ou seja, o quanto a
atividade é lucrativa ou onerosa com tratos de limpeza em períodos desnecessários.
Existe um período que a cultura pode conviver com as espontâneas sem qualquer
efeito no seu desenvolvimento.
constantemente. Nessa época também não aparecem tantas nuvens, o que favorece
a incidência da radiação solar diretamente no plástico (RICCI et al., 2000).
Ao provocar elevação da temperatura na superfície do solo, conduz a aumento
da germinação de plantas invasoras, contudo essas encontram o plástico como
barreira física e morrem (PUHL, 2013).
Além de barreira física para o desenvolvimento das plântulas, o polietileno
impede que as radiações com longo comprimento de onda absorvidas sejam dispersas
e também que a água evapore, dessa forma elevando consideravelmente a
temperatura sob o plástico. Outro ponto importante é que a própria barreira física
representada pelo plástico promove alterações na atmosfera do solo em relação ao
balanço entre CO2 e O2 e quanto à manutenção de compostos voláteis sob a cobertura
que podem alterar a germinação de sementes (SIMÕES et al., 2011).
Como o aumento da temperatura sob o polietileno é maior do que no ambiente
sem esse controle, torna-se letal para fitopatógenos e sementes de plantas
espontâneas. Sob o plástico ocorrem alterações biológicas, físicas e químicas que
acabam por favorecer o aumento de produtividade das culturas no local que recebe o
tratamento. Diferentes colorações de plásticos foram estudadas para solarização do
solo como branco, preto e a transparente, sendo a transparente a que resultou em
elevação significativa da temperatura do solo (PUHL, 2013).
A produtividade de hortaliças é afetada positivamente com a utilização dessa
técnica e no caso da cenoura, as raízes com tamanho comercial alcançaram média
de 36,5 t.ha-1 contra 28,4 t.ha-1 em parcelas que não receberam tratamento,
representando acréscimo de 28% (RICCI et al., 2000).
2.6 ANÁLISE ECONÔMICA
3. MATERIAL E MÉTODOS
B1 B2 B3 B4
S1 S2 S4 S4
S3 S3 S2 S1
S2 S4 S1 S2
S3 S4 S1 S1
S1 S2 S3 S3
S2 S3 S2 S4
S4 S2 S1 S1
S1 S1 S2 S4
S2 S3 S3 S2
S4 S3 S2 S4
S2 S2 S3 S2
S3 S1 S1 S1
C1 C2 C3 C4
A B
Figura 2: Tubetes de papel com substrato (A) e Tubetes de papel com muda (B).
A B
A área onde foi instalado o experimento inicialmente foi limpa com roçadeira,
com posterior limpeza manual com enxada. Em seguida o solo foi arado com auxílio
de micro trator, que revolveu a uma profundidade média de 25 cm, descompactando e
destorroando o solo, no qual foram construídos quatro canteiros com 18 m de
comprimento, 1,20 m de largura e 0,20 m de altura, levantados manualmente com
enxada e divididos por corredores centrais com 40 cm de largura.
(Eq. 9)
Va-Vr
D=
Vu
D - depreciação, R$/cultivo;
Va - valor atual do recurso;
Vr - valor residual (valor final do bem);
Vu - vida útil (período que o bem é utilizado na atividade);
CT=CF+CV
CT - custo total;
CF - custo fixo;
CV - custo variável;
RT
RB/C=
CT
RB/C - relação benefício custo;
RT - receita total;
CT - custo total;
30
A receita líquida (RL) foi definida pela diferença entre receita total e os custos
totais atualizados. Incluem todos os custos e ganhos obtidos com a atividade. Se o
resultado for inferior ao custo total representa prejuízo, determinado por:
(Eq. 12)
RL=RT-CT
RL - receita líquida;
RT - receita total;
CT - custo total;
RL
L= ! " 100
RT
L - margem de lucro;
RL - receita liquida;
RT - receita total;
RL
RMOF=
dias de trabalho
investido. Será obtida sob a forma de valor percentual por unidade de tempo e aponta
a taxa de retorno do capital investido no período, foi obtido pela formula:
(Eq. 15)
RL
IR= .100
I+CG
IR - índice de rentabilidade;
RL - receita líquida;
I - investimento fixo;
CG - capital de giro;
O capital de giro foi empregado na compra de insumos que possam ser
utilizados na agricultura agroecológica, que não existam na propriedade, como
fertilizantes, corretivos, embalagens, enxofre, cal, óleo de nim, dipel e custos com
transporte.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
CV (%) 1,36
Médias seguidas de mesma letra maiúsculas nas colunas e minúsculas nas linhas, não diferem (p>0,05)
entre si pelo teste de Tukey.
crescimento radicular, o que leva a um maior crescimento das plantas (MAZED et al.,
2012).
As produtividades dos cultivos utilizando mudas em tubetes de papel sobre solo
com cobertura morta vegetal (20,7t.ha-1) e sobre solo descoberto e não solarizado
(24,16.ha-1) foram baixas, mesmo assim, estão muito próximas das 20t.ha-1 da
pesquisa de Paulus et al. (2012) e da média nacional, que é 23.ha-1 (SOUZA et al.,
2013).
A utilização de tubetes de papel não encontra-se relatado na literatura. Os
resultados aqui apresentados sugerem que seu desempenho não foi satisfatório pelo
stress causado pela mudança de ambiente no transplantio, uma vez que a plântula já
estava com 3-4cm de altura quando foi para o campo. Entretanto, a produtividade
utilizando muda, está de acordo com os resultados apresentados por Souza et. al,
(2014), com 27,5 t.ha-1 também em cultivo orgânico.
O cultivo em solo sob cobertura morta vegetal quando utilizado com sementes
pré-germinadas apresentou massa de cenoura orgânica igual ao “mulching” com
semeadura direta (Tabela 2). Resultados estes, que corroboram com os estudos
realizados por Santos et al. (2011), que destacam a utilização de coberturas mortas
no cultivo orgânico de cenoura, alcançando médias de 60,74g.planta-1 contra
53,47g.planta-1 quando não se utilizou a cobertura. Para os autores o efeito benéfico
das coberturas mortas com resíduos de leguminosas deve-se, provavelmente, à maior
disposição ou maior absorção de nutrientes pelas plantas.
Tabela 2. Massa média de cenouras orgânica (MCO) (g), cultivadas sob diferentes
tipos de coberturas de solo e métodos de semeadura.
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
CV (%) 14,29
Médias seguidas de mesma letra não diferem (p>0,05) entre si pelo teste de Tukey.
A competição com plantas espontâneas foi relatada por Freitas et al. (2009) e
Soares et al. (2010), em trabalhos nos quais a influência desta reduziu drasticamente
a produtividade de cenouras em cultivo orgânico. Chegando a reduções de 90% na
produtividade em virtude da competição pelas espontâneas.
Para Freitas et al. (2009), em todas as características analisadas, a convivência
da cenoura com as plantas espontâneas influenciou negativamente nos valores de
altura de planta, peso, diâmetro e comprimento de raízes.
A classificação comercial de cenoura está prevista apenas para o cultivo
convencional. Ao realizar esta classificação as massas e produtividades tornam-se
diferentes da classificação orgânica. Aqui tais variáveis foram superior em cultivo com
solo solarizado, quando se comparou aos tratamentos solo nu e sob coberturas morta
vegetal e plástica “mulching”. A PCOCC foi maior em cultivo com solo solarizado, que
37
Um dos fatores que pode ter limitado o comprimento de raiz cultivado nos
tubetes de papel pode ser o fato de estarem adaptadas ao substrato no tubete e,
quando as raízes, ainda novas foram transplantadas, podem ter sofrido alguma
limitação por barreira física. Além disso, por ocasião do transplantio naturalmente as
plantas sofrem estresse.
Os maiores diâmetros de raízes foram observados em plantio com sementes
pré-germinadas e semeadura direta (Tabela 5).
Os resultados para esta variável corroboram com os encontrados por Mazed et
al. (2012), que, cultivando cenoura verificaram diâmetros entre 4,70 cm e 3,62 cm
quando foram cultivado utilizando semeadura diretamente nos canteiros utilizando
plástico como cobertura e solo nu no sistema orgânico respectivamente.
Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos para as
médias do variável comprimento da parte aérea (Tabela 6).
As médias para esta variável foram superiores aos encontrados por Mazed et
al. (2015) que, estudando a aplicação de diferentes adubos orgânicos em diferentes
coberturas de solo, constataram que as maiores alturas de plantas foram observadas
quando de utilizou plástico “mulching” como cobertura.
Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos para as
médias da variável comprimento da parte aérea (Tabelas 6).
As médias para esta variável foram superiores aos encontrados por Mazed et
al. (2015) que, estudando a aplicação de diferentes adubos orgânicos em diferentes
coberturas de solo, constataram que as maiores alturas de plantas foram observadas
quando de utilizou plástico “mulching” como cobertura.
39
A maior incidência de raízes que apresentaram ombro verde foi verificada nos
tratamentos em que se utilizou a cobertura plástica “mulching” combinado com tubetes
de papel e semeadura direta com 45,83% e 50% das raízes apresentando defeitos
respectivamente, assim considerado na classificação convencional. Em se tratando de
ombro roxo, 31,25% de incidência foi observado quando se utilizou cobertura morta
vegetal em semeadura direta. Já a incidência de raízes bifurcadas foi baixa com
apenas 6,25% quando foi cultivada em cobertura morta vegetal em semeadura direta
(Tabela8).
Lana et al. (2002), destaca que, das raízes inteiras recebidas pelo
supermercado cerca de 23,74% apresentaram ombro verde. Apesar dos lojistas
considerarem ombro verde como defeito, não foi observada nenhuma rejeição da
carga devido à incidência deste defeito, assim como diferença de preço do produto em
função deste fator.
As maiores taxas de lucratividade (Tabela 9), relação B/C (Tabela 10); índice
de rentabilidade (Tabela 11); receita líquida (Tabela 12) e receita total (Tabela 13)
ocorreram com semeadura direta e pré-germinação em cultivo de solo com cobertura
morta vegetal e plástica “mulching”, que não diferiram do cultivo em solo nu com pré-
germinação.
Com taxas de lucros variando entre 56,65% e 78,98%, o estudo mostra que é
mais viável economicamente continuar nesta atividade do que investir na caderneta
de poupança (3,15% a.a.) ou em investimentos que tem como base a taxa celic (4,5%
a.a.). Estas taxas de lucro dependem de cada combinação de fatores de produção,
porém, o cultivo com menor taxa de lucro está acima das taxas dos investimentos
citados. Como este lucro é por ciclo, e, levando-se em consideração que pode-se
realizar pelo menos três ciclos ao ano, poderá ser triplicado, elevando ainda mais a
renda do produtor.
Tabela 9. Lucratividade da cenoura orgânica cultivada sob diferentes tipos de
coberturas e semeaduras (%).
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
Tabela 10. Relação B/C de cenoura orgânica cultivada sob diferentes tipos de
coberturas e semeaduras.
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
CV (%) 19,53
Médias seguidas de mesma letra maiúsculas nas colunas e minúsculas nas linhas, não diferem
(p>0,05) entre si pelo teste de Tukey.
Tabela 11: Índice de rentabilidade da cenoura orgânica cultivada sob diferentes tipos
de coberturas e semeaduras (%).
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
Cobertura morta vegetal 207,96Ab 361,10ABa 310,41Aab
Solo nu 228,92Ab 233,56BCb 441,80Aa
Solarizado 155,40Aa 178,42Ca 160,39Ba
Cobertura plástica “Mulching” 176,80Ab 448,34Aa 420,88Aa
CV (%) 19,53
Médias seguidas de mesma letra maiúsculas nas colunas e minúsculas nas linhas, não diferem
(p>0,05) entre si pelo teste de Tukey.
Tabela 12: Receita líquida da cenoura orgânica cultivada sob diferentes tipos de
coberturas e semeaduras (R$.m-2)
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
CV (%) 25,61
Médias seguidas de mesma letra maiúsculas nas colunas e minúsculas nas linhas, não diferem
(p>0,05) entre si pelo teste de Tukey.
44
Tabela 13: Receita total da cenoura orgânica cultivada sob diferentes tipos de
coberturas e semeaduras (R$.m-2).
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
Cobertura morta vegetal 10,35Bb 14,50Bab 17,93ABa
Solo nu 12,56ABa 14,07Ba 15,99Ba
Solarizado 17,17Aa 15,03Ba 14,48Ba
Cobertura plástica “Mulching” 15,02ABb 22,43Aa 22,19Aa
CV (%) 18,03
Médias seguidas de mesma letra maiúsculas nas colunas e minúsculas nas linhas, não diferem
(p>0,05) entre si pelo teste de Tukey.
Os maiores custos operacionais fixos médios (Tabela 13) e custo fixo médio
(Tabela 16), foram observados para o cultivo solarizado e com cobertura plástica,
principalmente quando neste foi utilizado mudas.
A utilização da irrigação por gotejamento e o plástico dupla face fazem com que
estes custos se elevem nestes tratamentos, assim como o plástico utilizado no cultivo
que apresenta segundo maior custo operacional fixo.
Na passicultura orgânica, Francisco (2019) destaca um incremento de 168% no
custo fixo médio em cultivo irrigado em relação ao sequeiro. Essa diferença deve-se
principalmente as despesas com implantação da irrigação, que corresponde com 60%
do custo fixo médio.
Os maiores custos totais foram identificados no cultivo solarizado (Tabela 14),
isso porque o custo com o plástico para solarização respondeu por 49% do custo total.
Quando se combinou com o tubete de papel a parcela destes dois responderam por
80% do custo total. Como a produtividade em cobertura morta vegetal com tubete não
foi elevada, além dos custos totais terem sido elevados as receitas totais e líquidas
foram as mais baixas do experimento, mesmo assim a rentabilidade foi positiva.
Tabela 14: Custo operacional fixo médio da cenoura orgânica cultivada sob diferentes
tipos de coberturas e semeaduras (R$.m-2).
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
CV (%) 27,35
Médias seguidas de mesma letra maiúsculas nas colunas e minúsculas nas linhas, não diferem
(p>0,05) entre si pelo teste de Tukey.
45
Tabela 16: Custo operacional variável médio da cenoura orgânica cultivada sob
diferentes tipos de coberturas e semeaduras (R$.m-2).
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
Cobertura morta vegetal 1,63Aa 1,07BCb 1,18Bab
Solo nu 1,48Aa 1,52ABa 0,93Bb
Solarizado 1,88Aa 1,75Aa 1,79Aa
Cobertura plástica “Mulching” 1.51Aa 0.70Cb 0.72Bb
CV (%) 20,42
Médias seguidas de mesma letra maiúsculas nas colunas e minúsculas nas linhas, não diferem
(p>0,05) entre si pelo teste de Tukey.
O custo operacional total médio também foi influenciado pela confecção dos
tubetes e pela aquisição dos plásticos para solarização e para cobertura de solo.
Tornando mais uma vez os custos mais elevados.
A rentabilidade positiva do cultivo orgânico de cenoura através da produtividade
em cobertura foi avaliada por Miguel et al. (2011), que destacou lucro de 33,70% acima
do custo operacional que foi de R$ 0,70 m-2. Como a mão de obra familiar ocupa uma
grande parcela destes custos, existe margem para uma queda no preço sem prejudicar
esta rentabilidade do sistema, o que constitui maior segurança para o agricultor familiar
investir. Isto porque o ponto de nivelamento foi de 17.874kg.ha-1 frente a uma
produtividade de 33.000kg.ha-1.
Tabela 17: Custo operacional total médio da cenoura orgânica cultivada sob diferentes
tipos de coberturas e semeaduras (R$.m-2).
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
Cobertura morta vegetal 1,67Aa 1,10Bb 1,21Bab
Solo nu 1,52Aa 1,55ABa 0,96Bb
Solarizado 1,98Aa 1,87Aa 1,91Aa
Cobertura plástica “Mulching” 1,91Aa 0,97Bb 0,98Bb
CV (%) 20,40
Médias seguidas de mesma letra maiúsculas nas colunas e minúsculas nas linhas, não diferem
(p>0,05) entre si pelo teste de Tukey.
47
Tabela 18: Custo fixo médio da cenoura orgânica cultivada sob diferentes tipos de
coberturas e semeaduras (R$.m-2).
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
Cobertura morta vegetal 0,05Ba 0,03Ca 0,032Ca
Solo nu 0,04Ba 0,04Ca 0,035Ca
Solarizado 0,11Ba 0,13Ba 0,13Ba
Cobertura plástica “Mulching” 0,44Aa 0,20Ab 0,29Ab
CV (%) 28,47
Médias seguidas de mesma letra maiúsculas nas colunas e minúsculas nas linhas, não diferem
(p>0,05) entre si pelo teste de Tukey.
Tabela 19: Custo variável médio da cenoura orgânica cultivada sob diferentes tipos de
coberturas e semeaduras (R$.m-2).
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
Cobertura morta vegetal 1,78Aa 1,17BCb 1,29Bab
Solo nu 1,62Aa 1,65ABa 1,01Bb
Solarizado 2,05Aa 1,91Aa 1,95Aa
Cobertura plástica “Mulching” 1,65Aa 0,76Cb 0,78Bb
CV (%) 20,45
Médias seguidas de mesma letra maiúsculas nas colunas e minúsculas nas linhas, não diferem
(p>0,05) entre si pelo teste de Tukey.
kg-1
2,16 , ainda assim a atividade continua viável e interessante para atrair novos
produtores.
Os preços da cenoura orgânica em supermercados americanos podem chegar
a US$10.00 kg-1, o que corresponderia na época do experimento a R$40,00. Já em
supermercados brasileiros verificou-se preços a R$5,79 kg-1 (Figuras 6 A e B) ,
demonstrando a valorização dos produtos orgânicos e justificando o preço aqui
cobrado. Mesmo que os custos com embalagens e não foram verificados neste
experimento.
A B
C D
Tabela 20: Custo total médio da cenoura orgânica cultivada sob diferentes tipos de
coberturas e semeaduras (R$.m-2).
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
Cobertura morta vegetal 1,83Aa 1,21BCb 1,31Bab
Solo nu 1,66Aa 1,70ABa 1,05Bb
Solarizado 2,16Aa 2,03Aa 2,08Aa
Cobertura plástica “Mulching” 2,09Aa 1,05Cb 1,07Bb
CV (%) 20,41
Médias seguidas de mesma letra maiúsculas nas colunas e minúsculas nas linhas, não diferem
(p>0,05) entre si pelo teste de Tukey.
Tabela 21: Rendimento da mão de obra familiar da cenoura orgânica cultivada sob
diferentes tipos de coberturas e semeaduras (R$.dia-1).
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
Tabela 22: Produtividade para cobertura total da cenoura orgânica cultivada sob
diferentes tipos de coberturas e semeaduras (Kg.m-2).
Semeadura
Tipo de Cobertura
Tubete Direta Pré-germinada
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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APÊNDICE
59
Quadrado médio
Fonte de variação GL
MCOCC PCOCC MPE
Bloco 3 276.72459ns 22765702.90152ns 2.262080ns
Cobertura 3 1300.4877** 94286779.28614* 45.31902**
Resíduo 9 158.73153 17173469.22326 2.234854
ns ns
Semeadura 2 566.75230 35884877.94729 0.022340ns
ns ns
Cobertura x Semeadura 6 418.93609 58105337.35322 0.071820ns
Resíduo 24 283.58975 29939781.539526 0.244383
Total 47 - - -
CV (%) - 32,13 31,93 14,29
ns
não significativo (p≥0,05); ** significativo a 5% (p<0,05); * significativo a 1% (p<0,01)
Quadrado médio
Fonte de variação GL
MCO PCO CR
ns ns
Bloco 3 0.010244 0.010926 1.139252ns
ns ns
Cobertura 3 0.070233 0.067963 3.143602ns
Resíduo 9 0.019381 0.018316 2.119428
Semeadura 2 0.067356** 0.051985** 58.068252**
Cobertura x Semeadura 6 0.019473** 0.029300** 1.635152ns
Resíduo 24 0.003666 0.003709 1.196047
Total 47 - - -
CV (%) - 3,10 1,36 6,51
ns
não significativo (p≥0,05); ** significativo a 5% (p<0,05); * significativo a 1% (p<0,01)
Quadrado médio
Fonte de variação GL
CPA DC
Bloco 3 70.845914ns 12.352291ns
ns
Cobertura 3 66.608703 66.615897ns
Resíduo 9 94.526416 33.053300*
ns
Semeadura 2 23.373065 27.797690*
Cobertura x Semeadura 6 13.639009ns 13.689392
Resíduo 24 23.067509 6.661008
Total 47 - -
CV (%) - 8,74 7,38
ns
não significativo (p≥0,05); ** significativo a 5% (p<0,05); * significativo a 1% (p<0,01)
60
APÊNDICE D - Resumo da análise variância para as variáveis lucro (L), relação benefício
custo (RB/C) e índice de rentabilidade (IR), de cultivo orgânico de cenoura
no município de Rio Branco-AC.
Quadrado médio
Fonte de variação GL
L RB/C IR
Bloco 3 71.602319ns 1.260047ns 15023.233706ns
ns ns
Cobertura 3 513.84025 6.236830 74390.174583*
Resíduo 9 194.502117 1.979567 23674.073567
Semeadura 2 549.63087** 7.454665** 89286.053425**
Cobertura x Semeadura 6 136.59907** 2.344959* 28052.782342**
Resíduo 24 42.951747 0.476566 5685.868251
Total 47 - -
CV (%) - 9,66 19,53 27,22
ns
não significativo (p≥0,05); ** significativo a 5% (p<0,05); * significativo a 1% (p<0,01)
Quadrado médio
Fonte de variação GL
RL RT COpFM
Bloco 3 23.054535ns 23.052519ns 0.007169ns
ns ns
Cobertura 3 76.795069 85.903419 0.207386**
Resíduo 9 43.199017 43.231378 0.006244
Semeadura 2 84.986927** 63.433300** 0.007919**
Cobertura x Semeadura 6 26.172560* 28.386367* 0.007055**
Resíduo 24 8.308772 8.304986 0.001146
Total 47 - -
CV (%) - 25,61 18,03 23,35
ns
não significativo (p≥0,05); ** significativo a 5% (p<0,05); * significativo a 1% (p<0,01)
Quadrado médio
Fonte de variação GL
COpVM COpTM CFM
ns ns
Bloco 3 0.102683 0.150641 0.008735ns
ns
Cobertura 3 1.418528** 1.081791 0.243658**
Resíduo 9 0.338052 0.408858 0.007835
Semeadura 2 0.982102* 1.146258** 0.008369*
Cobertura x Semeadura 6 0.228163** 0.286214* 0.008124**
Resíduo 24 0.075912 0.090297 0.001519
Total 47 - -
CV (%) - 20,42 20,40 28,47
ns
não significativo (p≥0,05); ** significativo a 5% (p<0,05); * significativo a 1% (p<0,01)
61