Resuminho de Perio

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Periodontia Pré-Clínica

ClassifiCação das ⇒ Condições inflamatórias e


imunes
doenças Periodontais ⇒ Processor reativos
Esta nova classificação apresenta alguns ⇒ Neoplasias
aspectos que merecem destaque: ⇒ Lesões traumáticas
⇒ Pigmentação gengival
 identificação da presença
de inflamação gengival em
forMas de
um ou mais sítios;
 a definição de gengivite. Periodontite seGUndo
 o estabelecimento do a ClassifiCação de
sangramento à sondagem
2018
como parâmetro primário
I. Doença Periodontal necrosante
para o diagnóstico da
1. Gengivite necrosante
gengivite;
2. Periodontite necrosante
 caracterização da saúde e
3. Estomatite necrosante
da gengivite num
II. Periodontite como
periodonto com altura
manifestação de doenças
reduzida;
sistêmicas (baseado no diagnóstico
Há três grupos de situações: da doença primária, de acordo com
o CDI).
1- Saúde gengival e periodontal
III. Periodontite
⇒ Saúde gengival clínica num Estágios: baseados na severidade e
periodonto intacto complexidade do tratamento:
⇒ Saúde gengival clínica num Estágio I: Periodontite inicial
periodonto reduzido:
Estágio II: Periodontite moderada
- Paciente com periodontite estável Estágio III: Periodontite severa
- Paciente não periodontal Estágio IV: Periodontite avançada
Extensão e distribuição: localizada,
2- Gengivite Induzida por biofilme
generalizada, molar incisivo
⇒ Associada somente ao biofilme Graus: evidência de risco ou
dental progressão rápida; antecipa a
⇒ Mediada por fatores de risco resposta ao tratamento.
sistêmicos ou locais
Grau A: progressão baixa
⇒ Hiperplasia gengival induzida Grau B: progressão moderada
por medicações Grau C: progressão rápida.
3- Doenças gengivais não induzidas
por biofilme
Exames a serem realizados:
⇒ Desordens genéticas e de •Profundidade de sondagem
desenvolvimento • Nível de inserção clínica
⇒ Infecções específicas
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• Determinação do sangramento à GenGivite indUzida


sondagem
Pelo BiofilMe
saÚde Periodontal 1. Associada somente ao
1. periodonto íntegro: biofilme dental
• Ausência de perda de inserção e 2. Mediada por fatores de risco
sangramento à sondagem sistêmicos ou locais
• Sulco menor que 3mm 3. Associada a medicamento para
• Ausência de edema e eritema e aumento de tecido gengival
de supuração
Padrão radiográfico da saúde 1. Associada somente ao biofilme
periodontal: Condição fisiológica: a) periodonto íntegro:
crista a ±1,5mm da junção esmalte-  sítios com profundidade de
cemento. sondagem menor ou igual
OBS.: Para a análise das perdas a 3 mm
ósseas deve-se dividir a raiz em  10% ou mais de sítios com
terços. sangramento à sondagem
2. Saúde clínica gengival em um  ausência de perda de
periodonto reduzido inserção e de perda óssea
a) paciente com periodontite radiográfica.
estável
b) gengivite em periodonto
• Perda de inserção; reduzido
• profundidade de sondagem de  sítios com
até 4 mm profundidade de
sondagem de até 3
• sem sítios com profundidade de mm
sondagem igual ou superior a 4  10% ou mais dos sítios
mm; com sangramento à
• com sangramento à sondagem; sondagem
 perda de inserção;
• sangramento à sondagem em  possível perda óssea
menos de 10% dos sítios e com radiográfica.
perda óssea radiográfica. c) gengivite em periodonto
b) paciente sem periodontite reduzido tratado
 o paciente tem
• Perda de inserção história de tratamento
de periodontite;
• profundidade de sondagem de
 perda de inserção
até 3 mm
 sítios com bolsa
• sangramento à sondagem em periodontal de até
menos de 10% dos sítios e possível 3mm;
perda óssea radiográfica (por  10% ou mais dos sítios
exemplo, em casos de recessão com sangramento à
gengival e aumento de coroa sondagem;
clínica).  perda óssea
radiográfica.
3

2. Mediada por fatores de risco  Reações de hipersensibilidade:


sistêmicos ou locais alergia de contato
 Doenças autoimunes da pele e das
* Fatores modificadores
membranas mucosas: penfigoide,
 Tabagismo líquen plano, lúpus eritematoso
 Hiperglicemia (sistêmico e discoide)
 Fatores nutricionais  Neoplasias: carcinoma escamoso
 Agentes farmacológicos celular, Linfoma
 Hormônios esteroides  Doenças Endócrinas, Nutricionais e
sexuais (puberdade, ciclo Metabólicas
menstrual, gravidez...)  Deficiência de vitaminas (falta de
 Condições hematológicas vitamina C: escorbuto)
 Trauma mecânico/físico: Ceratose
*Fatores predisponentes friccional, ulceração gengival
 Retenção de biofilme induzida mecanicamente, lesões
dental (margens de factícias (de automutilação)
restaurações
proeminentes)
 Secura bucal

doenças GenGivais não


indUzidas Pelo BiofilMe
 Desordens Genéticas e de


Desenvolvimento
Fibromatose gengival hereditária Periodontite
 De origem bacteriana (a) Neisseria
gonorrhoeae (b) Treponema  “doença inflamatória crônica
pallidum (c) Mycobacterium multifatorial associada com
tuberculosis (d) Gengivite biofilme disbiótico e
estreptocócica caracterizada pela destruição
 De origem viral (a) Vírus Coxsackie progressiva do aparato de
(doença mão-pé-boca) (b) Herpes inserção dental”
simples I e II (primário ou
recorrente) (c) Varicella zoster CaraCterístiCas
(catapora e sarampo d) Molluscum
contagiosum (e) Papilomavírus
ClíniCas
Humano (papiloma escamoso  Perda de inserção detectada
celular, condiloma acuminatum, em dois ou mais sítios
verruga vulgar e hiperplasia interproximais não adjacentes
epitelial vulgar)
 Perda de inserção de 3 mm ou
 De origem fúngica (a) Candidose
mais na vestibular ou
(b) Outras micoses (histoplasmose
lingual/palatina em pelo
e aspergilose)
menos 2 dentes.
 Condições Inflamatórias e Imunes
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*essa perda de inserção não é causada por  ou perda óssea radiográfica se


recessão gengival traumática, nem por cárie estendendo à metade ou ao terço
dental que vá até a área cervical do dente, nem apical da raiz.
pela presença da perda de inserção na face
distal de um segundo molar, nem por causa do Fatores modificadores
mau posicionamento e extração do terceiro
molar
 profundidade de sondagem de
6mm ou mais;
 perda dental devido à periodontite
ESTÁGIO  classificada de acordo com em até 4 dentes.
=SEVERIDADE da seu ESTÁGIO (se refere ao  Pode ter perda óssea vertical de
doença. pior cenário encontrado) até 3 mm;
e seu GRAU.  lesões de furca grau II ou III e
GRAU = RISCO ou
PROGRESSÃO da defeito de rebordo moderado.
doença.
á ESTÁGIO IV:
Característica principal: perda de inserção
ESTÁGIO I: interproximal de 5 mm ou mais;
Característica principal: perda de inserção  ou perda óssea radiográfica se
interproximal (sempre no pior sítio) de 1 a estendendo à metade ou ao terço
2mm; apical da raiz.
Outras características: Fatores modificadores:
 profundidade de  perda dental de 5 ou mais dentes
sondagem de até 4 mm; devido à periodontite.
 sem perda dental devido à  Além dos fatores de complexidade
periodontite; listados no estágio III, pode
 perda óssea horizontal; ocorrer: disfunção mastigatória,
trauma oclusal secundário
ESTÁGIO II: (mobilidade grau 2 ou 3), defeito
Característica principal: de rebordo grave, problemas
mastigatórios, menos de 20 dentes
perda de inserção interproximal de 3 a 4 remanescentes (10 pares de
mm ou perda radiográfica no terço coronal antagonistas).
de 15-33%.

Fatores modificadores:

 profundidade de sondagem de até


5mm; GRAU A: progressão lenta
 sem perda dental devido à
periodontite Característica determinante:
 perda óssea horizontal.  evidência direta de não progressão
de perda de inserção por 5 anos ou
ESTÁGIO III:
indireta de perda óssea/ano de até
Característica principal: 0,25 mm

 perda de inserção interproximal de Característica secundária:


5mm
5

 grande acúmulo de biofilme, mas


pouca destruição periodontal.

* sem fatores de risco.


 localizada: até 30% dos dentes
GRAU B: progressão moderada afetados
Característica determinante:  generalizada: 30% dos dentes ou
mais
 evidência direta de progressão
inferior a 2 mm em 5 anos ou
indireta de perda óssea/ano de
0,25-1 mm.

Característica secundária:

 destruição compatível com


depósitos de biofilme.

*Fatores de risco modificadores:


fumantes abaixo de 10 cigarros ao dia
ou HbA1c < 7% em pacientes com
diabetes mellitus.

GRAU C: progressão rápida


Característica determinante:

 evidência direta de progressão


igual ou superior a 2 mm em 5
anos ou indireta de perda
óssea/ano superior a 1 mm

Característica secundária:

 a destruição excede ao esperado


para a quantidade de biofilme.

*Fatores de risco modificadores:

Fumantes que usam 10 ou mais


cigarros/dia ou pacientes com diabetes
mellitus (HbA1c igual ou superior a
7%).
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Doenças Periodontais Agudas


 Requerem intervenção imediata e sintoMas
podem resultar em destruição
rápida do periodonto e  Vermelhidão;
comprometer severamente o  Bolsa periodontal;
prognóstico do dente.  Mobilidade dental;
 Extrusão Dental (a coroa
aBsCessos do Periodonto dentaria erupciona além do
plano oclusal);
 Abscesso Gengival
 Secreção purulenta;
 Abscesso Periodontal
 Abscesso Pericoronário ClassifiCação
doenças Periodontais Número:
neCrosantes
 Único: relacionado a fatores locais,
 Gengivite Ulcerativa que favorecem o fechamento da
Necrosante – GUN via de drenagem.
 Periodontite Ulcerativa  Múltiplos: relacionado a fatores
Necrosante – PUN sistêmicos;

Abscesso diaGnóstiCo
diferenCial

Periodontal 

Abscessos periapicais
Abscessos endoperiodontais
 Cistos periapicais laterais
 Acúmulo localizado de pus  Fraturas radiculares
presente dentro da parede  Lesões tumorais
gengival da bolsa periodontal com  Presença ou não de cáries mais
uma expressiva destruição profundas
periodontal.  verificar radiografia;
 Emergências dentais mais comuns.
 Consequências sistêmicas severas.
trataMento
etioPatoGênese  Controle da lesão aguda
 Periodontite crônica pré-  Drenagem da secreção purulenta
existente  Bochecho com solução salina
 Encapsulamento da massa morna
bacteriana  Desbridamento da raiz (remoção
 Infiltrado inflamatório, de placa e cálculo subgengival e/ou
destruição do TC supragengival que impede a
 Secreção purulenta realização de uma avaliação)
 Resistência diminuída  Irrigação
 Reavaliação 24/48 horas
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24 a 48 horas
 lesão torna-se flutuante e
localizada
 drenagem via sulco gengival
 rompimento espontâneo

trataMento
 Drenagem via sulco
 Remoção do elemento
estranho
 Curetagem/raspagem
 Controle químico de placa

Abscesso Abscesso
Gengival
 Lesão de expansão rápida,
Pericoronário
dolorosa, localizada e de início
súbito.  Processo inflamatório, agudo ou
 Limita-se a gengiva marginal ou à crônico, que se desenvolve nos
papila interdental. tecidos gengivais que recobrem os
 Está confinado à gengiva. dentes em erupção ou
parcialmente erupcionados
(exemplo: terceiros molares)
etioloGia
 Resposta inflamatória aguda
causada pela penetração de
materiais estranhos na gengiva
(cerda de escova de dente, elástico
ortodôntico, alimentos, pedaço de
fio dental, palito de madeira,
projeções de esmalte, fraturas...);

CaraCterístiCas
ClíniCas
Estágio inicial
 aumento de volume eritematoso e
edematoso
 superfície lisa e brilhante
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Controle químico do biofilme:


Gengivite Ulcerativa 
Clorexidina 0,12% (bochechar 15
ml por 1 minuto a cada 12 horas)
Necrosante (G U N)
Periodontite
 “Infecção gengival aguda, caracterizada
por ulceração e necrose das papilas Ulcerativa
interproximal e gengiva marginal”
 Outros sinais e sintomas associados
podem incluir halitose,
Necrosante (P U N)
pseudomembranas, linfadenopatia
regional, febre e sialorreia (em  “doença severa e de rápida progressão
crianças). que apresenta um eritema difuso da
gengiva marginal, gengiva inserida e
mucosa alveolar;”
 extensa necrose de tecido mole
 severa perda de inserção (aspecto que
diferencia da GUN)

 Tríade: Microrganismos
específicos, fatores locais (má
higiene, fumo, gengivite não
tratada, fatores retentivos de
biofilme, mal posicionamento
dentário) e fatores sistêmicos
(resposta imune, alterações na
dieta, redução do fluxo salivar)

CaraCterístiCas
ClíniCas
sintoMas
 Necrose e ulceração
 Dor severa e aguda (outra
 Cratera e inversão papilar
diferenciação da GUN)
 Camada branco-amarelada ou
 Sangramento gengival
cinza
 Extensa necrose tecidual
 Sangramento gengival
 Sequestros ósseos
 Dor
 Sistêmicos (HIV)
trataMento de
trataMento de
UrGênCia
UrGênCia
 H2O2 a 3% no debridamento de
 Semelhante ao da GUN
áreas necróticas
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 Raspagem de acordo com o limiar


de dor do paciente
 Controle químico

Estomatite
Necrosante
 Condição inflamatória severa
do periodonto e da cavidade
oral em que a necrose dos
tecidos moles se estende além
da gengiva
 A desnudação óssea pode
ocorrer por meio da mucosa
alveolar, em áreas aumentadas
de osteíte (informação de
sequestro ósseo)
 Ocorre tipicamente em
pacientes sistêmica e
severamente comprometidos;

Lesões Endo-Periodontais
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Processos infecciosos
Lesão Periodontal

combinados no periodonto e
na polpa do dente.
 Podem ocorrer nas formas
CaraCterístiCas
agudas (trauma recente ou um
evento iatrogênico) ou  Perda óssea
crônicas (em pacientes com  Presença de biofilme dental
periodontite).  Inflamação gengival
 não há um perfil  Presença de bolsas periodontais
microbiológico específico
associado com as LEPs. diaGnóstiCo
 Ocorre migração de
 Radiografia mostra perda óssea;
microrganismos e mediadores
 Sondagem;
inflamatórios entre o canal
 Teste de vitalidade pulpar;
radicular e o periodonto.

sintoMas Mais CoMUns Lesão Endodôntica com


 Dor espontânea ou à palpação e envolvimento periodontal
percussão;
 Secreção purulenta;  Primeiro, vem a necrose pulpar.
 Mobilidade dental; Depois, as mudanças periodontais.
 Reabsorção óssea (região apical ou  destruição de osso e do ligamento
de furca); periodontal: lesão periapical aguda
 Resposta negativa aos testes de drena para cavidade bucal pelo
vitalidade pulpar; ligamento periodontal através do
 Bolsa periodontal profunda lig periodontal.
próxima;
Lesão Combinada
Lesão Endodôntica Verdadeira
diaGnóstiCo  “Ocorre ao mesmo tempo uma
lesão periapical de origem
 Teste térmico/elétrico endodôntica e uma destruição
 Presença de cárie/outra causa periodontal, independente da
 Presença de fístula seqüência.”
 Evidência radiográfica de  desenvolvimento independente
tratamento endodôntico prévio das patologias pulpar e periodontal
 defeitos intra - ósseos podem
trataMento estar presentes;
 • Formação de bolsa se
 Tratamento endodôntico
comunicando com lesão
ProGnóstiCo endodôntica perirradicular
 Para diagnóstico, precisa-se de
 Excelente avaliação radiográfica e de Fratura
Radicular;
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seqUênCia de 3. Correção ou substituição de


restaurações e próteses mal
trataMento adaptadas
 Tratamento endodôntico; 4. Restauração definitiva ou
 Tratamento Básico Periodontal; temporária em dentes com lesões
 Período de observação; cariosas
 Tratamento periodontal 5. Movimentação ortodôntica
complementar; 6. Tratamento das áreas de
 Manutenção; impactação alimentar
7. Tratamento do trauma oclusal
Tratamento 8. Extração dos dentes condenado
9. Possível uso de agentes

Periodontal Não antimicrobianos, incluindo, se


necessário, coleta do biofilme e
realização de testes de
Cirúrgico sensibilidade;

1. Terapia inicial
2. Terapia periodontal não cirúrgica
3. Terapia relacionada à causa

 É uma abordagem voltada para a


remoção dos biofilmes
patogênicos, toxinas e cálculos e o
restabelecimento de uma
superfície radicular biologicamente
aceitável;

etaPas
1. Educação do paciente e instrução
sobre higiene oral: controle do
biofilme (Uso de evidenciadores de
placa, como ERITROSINA, FUCSINA,
FLUORESCEÍNA VERDE DE
MALAQUITA, MARROM DE
BISMARK... e por meio da
escovação)
2. Remoção completa do cálculo: O
cálculo é a presença de biofilme
mineralizado.
A superfície áspera e porosa do
cálculo fornece abrigo para as
bactérias.
É reservatório das substâncias
bacterianas que provocam a
inflamação.
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Raspagem e Alisamento Coronário-


radicular
Alisamento Radicular: É o processo
Sondas

pelo qual o cálculo residual e
porções de cemento amolecidos
são removidos, proporcionando
uma superfície lisa, resistente e
Periodontais
limpa.
 Localização dos Depósitos:  são utilizadas para localizar e medir
Supragengival: a profundidade da bolsa
- Fácil visualização e remoção; periodontal.
- Gengivite marginal.
Subgengival:
- Visibilidade comprometida
(sangramento e parede mole da
bolsa);
- Cálculo resistente e aderido;
- Depende da sensibilidade táctil
do profissional;

CoMo realizar a  medem a profundidade de


rasPaGeM? sondagem da bolsa (PBS) que é a
 Na raspagem, os movimentos são distância da margem gengival até o
firmes, curtos e de tração. Em fundo da bolsa
relação à pressão, deve ser latera;
 No alisamento, os movimentos Curetas
devem ser contínuos e amplos
(verticais, horizontais e oblíquos) e  é o instrumento de escolha para a
a pressão diminuída; remoção do cálculo subgengival
profundo, alisamento radícular do
cemento alterado e remoção do
Fatores que influenciam na raspagem: revestimento de tecido mole da
 Profundidade de sondagem bolsa periodontal.
 Grau de inflamação dos tecidos  Possui lâmina curva e a ponta
 Anatomia da superfície radicular arredondada permitindo que se
 Tipo de instrumento utilizado adapte melhor à superfície
 Habilidade do operador radicular;
 Localização dos depósitos
calcificados
13

CUreta 7 e 8 (gracey)
 É utilizada para faces livres dos
dentes posteriores.

 As curetas universais têm bordas


cortantes que podem ser inseridas
CUretas 11 e 12 (gracey)
na maioria das áreas de dentição,  Utilizar nas faces mesiais dos
utilizadas em áreas supra gengivais dentes posteriores.
Exemplo: McCall 13 e 14 para
dentes anteriores; 17 e 18 para
dentes posteriores.
 Curetas área específica: utilizada
para determinadas regiões dos
dentes.

CUreta 5 e 6 (gracey)
 É utilizada para faces livres dos
dentes anteriores que vai de CUretas 13 e 14
canino a canino
 Utilizados na face distal dos
dentes posteriores
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dos dentes naturais ou


Raspagem e seus substitutos.
 Além disso, deve-se
alisamento controlar ou eliminar a
doença periodontal,
radicular corrigir condições
anatômicas que favoreçam
 Essa angulação única permite a doença, comprometam a
que a lâmina seja inserida na estética ou impeçam a
posição precisa necessária para colocação de prótese;
a raspagem subgengival e
alisamento radicular, contanto qUando aPliCar a
que a haste inferior fique teraPia CirÚrGiCa?
paralela ao eixo longitudinal da
superfície do dente a ser  Quando houver
raspado inflamação persistente
na reavaliação de 6 a 9
meses;
 Quando tiver dentes
que permanecem com
bolsa profunda, furca
grau II ou III, defeitos
ósseos em áreas de
 A lâmina mais curta permite a
difícil acesso;
inserção e adaptação mais fácil
nas bolsas profundas e
CiCatrização da
estreitas nas bifurcações, nos
sulcos de desenvolvimento e ferida
nas linhas angulares. CirÚrGiCa
 Em qualquer área em que a
morfologia da raiz ou o tecido  Cicatrização =
apertado impeça a inserção fechamento da
total da lâmina de gracey ferida
padrão;  Cicatrização por
primeira intenção:
Tratamento - Pós-operatório
mais rápido
- Menos
Periodontal desconforto
- Sem

Cirúrgico intercorrências
- Resposta
inflamatória aguda
curta
teraPia da Bolsa
- Ausência de
Periodontal defeitos teciduais
relacionados à
 Tem por objetivos
necrose;
melhorar o prognóstico
15

- Reparo total, sem cicatriz.  Inter dental: separar o colar de


gengiva que foi deixado ao
 Cicatrização por segunda intenção:
redor do dente, usando um
- Pós-operatório mais demorado e
instrumento elevador de
complicado
periósteo.
- Maior risco de infecção e
 Relaxante ou Vertical:
intercorrências
complementa as incisões
- Resposta inflamatória aguda mais
horizontais. Vão além da linha
longa;
mucogengival, para permitir o
- Com necrose tecidual;
deslocamento apical do
- Pode haver defeitos teciduais
retalho.
relacionados à necrose;
 Retalho para preservação da
- Há cicatrizes: textura e cor
papila: preserva os tecidos
diferentes do tecido original;
interdentais.
PrinCíPios de
CiCatrização
 Regeneração tecidual: substituição
do tecido perdido ou lesado por
um tecido idêntico ao original;
 Reparação tecidual: substituição
do tecido perdido ou lesado por
um tecido cicatricial inespecífico,
sendo diferente do original;
 Cicatriz: ferida aberta => tecido
reparador que recobre o defeito do
tecido => a integridade superficial
=> diferente de como era antes;
 Nos tecidos periodontais:
Progressão da Doença Periodontal
=> Procedimentos Terapêuticos =>
Periodontais Convencionais =>
Formação de epitélio juncional
longo => Formação de fibras
colágenas orientadas
paralelamente;

Incisões
 Intra-sulcular: conservadora,
abrange a área da bolsa
periodontal até a união dento-
gengival e osso.
 Bizel externo: remove a parede
epitelial, sem remover em
altura.

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