CursoPTW (Exercicios - DAPPER-CAPTOR-ARCFLASH-TMS) 2016

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EXERCÍCIOS

DAPPER – CAPTOR – ARCFLASH - TMS

POWER*TOOLS FOR WINDOWS - PTW

Rua: Luigi Batistini, 485

Bairro Demarchi | 09842-020 | São Bernardo do Campo

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ÍNDICE

ÍNDICE ................................................................................................................ 1

1 EXERCÍCIO ................................................................................................... 3
1.1 CRIAÇÃO DO DATABLOCK DE ENTRADA DE DADOS .......................................... 5
1.2 DIAGRAMA UNIFILAR...................................................................................13
1.3 INSERÇÃO DOS COMPONENTES NO DIAGRAMA UNIFILAR ................................14
1.4 CRIANDO MODELOS NA BIBLIOTECA .............................................................16
1.4.1 Modelagem de Cabo de Baixa Tensão ............................................................................................ 16
2 ESTUDOS COM O MÓDULO DAPPER ...................................................... 27
2.1.1 Estudo de Demanda de Cargas (Demand Load) .............................................................................. 29
2.1.2 Estudo de Fluxo de Cargas (Load Flow Study) ................................................................................. 32
2.1.3 Estudo de Curto-Circuito Compreensivo (Comprehensive Short Circuit Study) .............................. 39
3 ESTUDOS COM O MÓDULO CAPTOR. ..................................................... 45
3.1 CRIAÇÃO DE UM RELÉ ELETRÔNICO ..............................................................45
3.2 CRIAÇÃO DE UM Fusível ...............................................................................54
3.3 CRIAÇÃO DE UM Disjuntor ...........................................................................61
3.4 CRIAÇÃO E EXPORTAÇÃO DA FOLHA DE SELETIVIDADE ...................................71
3.4.1 Print ................................................................................................................................................. 71
3.4.2 Form ................................................................................................................................................ 72
3.5 GERAÇÃO DA FOLHA DE SELETIVIDADE .........................................................77

4 EXERCÍCIO 2 .............................................................................................. 81
4.1 Estudo de arco elétrico (arc Flash) ................................................................81
4.1.1 Análise dos Resultados do ArcFlash na Planilha do “Data Visualizer” ............................................ 88
4.1.2 Apresentação dos resultados do ArcFlash em Folhas de Seletividade ........................................... 89
4.1.3 Análise dos Resultados do ArcFlash em MCC 1A e 1B .................................................................... 93
4.1.4 Ação Mitigatória para Reduçao de Energia Incidente ..................................................................... 93
4.1.5 Criação dos Cenários Corrigidos ...................................................................................................... 94
4.1.6 Comparação de Resultados Após Ação Mitigatória ........................................................................ 95
4.1.7 Análises Finais ................................................................................................................................. 96
4.2 EXPORTAÇÃO DOS RESULTADOS ..................................................................97

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5 ESTUDOS TMS ......................................................................................... 102


5.1 MODELOS DE MOTOR ................................................................................ 103
5.2 Modelo Rotor Simples ................................................................................ 103
5.3 Modelo Rotor Duplo ................................................................................... 105
5.4 Modelo Gráfico .......................................................................................... 107
5.5 MODELOS DE CARGA ................................................................................. 109
5.6 Modelo Exponencial ................................................................................... 109
5.7 Modelo Gráfico de Carga ............................................................................ 112
5.8 TIPOS DE PARTIDA.................................................................................... 113
5.9 EVENTOS ................................................................................................. 116
5.10 RODANDO TMS ......................................................................................... 117
5.11 PLOTANDO GRÁFICOS ............................................................................... 119

6 ANEXOS .................................................................................................... 122


6.1 Motor de Média Tensão .............................................................................. 122

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1 EXERCÍCIO
Execute o PTW pelo caminho padrão via menu Iniciar> Todos os Programas> Power Tools for
Windows Demo v7.0 (ou a versão do PTW que você tiver).

Selecione o menu Project> New...

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Para projetos realizados na versão DEMO do PTW devem ser salvos, ou abertos na pasta de
projetos (Exemplo: C:\PTW32\Projects...). Digite um nome para seu projeto e clique em salvar.
Será gerada uma pasta de trabalho automaticamente.

Abrirá uma janela do editor de componentes e uma janela de diagrama unifilar, ambos em
branco. Feche as duas janelas. A partir das informações a seguir, será construído um
diagrama unifilar contendo um “Datablock” para exposição dos dados de entrada.

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1.1 CRIAÇÃO DO DATABLOCK DE ENTRADA DE DADOS


Um “Datablock” no PTW representa um conjunto de informações (dados de entrada, ou
resultados de estudos, por exemplo).

Para a criação de nosso “Datablock” acesse o menu Run> Datablock Format...

Clique na opção “Datablock Format...” e verá a janela abaixo, onde você irá procurar pelo nome
“Input Data”. Selecione o mesmo e clique em “Copy”.

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Em seguida clique em “Paste” para gerar uma cópia deste formato, na qual você fará as
edições necessárias para gerar o formato apresentado no diagrama unifilar deste exercício.
Será apresentada a janela abaixo.

Aceite o nome inicial sugerido “Input Data_1” clicando em “Add Renamed” e desta
forma não irá sobrescrever o formato original “Input Data”.

Selecione o novo formato “Input Data_1” e clique em “Edit...” para começar as edições através
da janela base apresentada abaixo.

Para cada equipamento do diagrama unifilar deste exercício será escolhida uma quantidade de
informações a serem apresentadas. O nome do novo Datablock será “Input Data_Treinamento”.

No campo “Component Type” é apresentada uma lista de componentes possíveis de se


escolher.

No campo “Avaliable Attributes” são apresentados os atributos disponíveis para o componente


escolhido. Você poderá escolher um, ou mais atributos de uma vêz e inserilos na lista de
atributos que serão apresentados em “Displayed Attributes”.

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Cada atributo escolhido para ser apresentado pode ter a sua forma de apresentação editada em
três partes sendo Nome, valor e unidade, usando o campo “Attribute Template”.

Para mais detalhes o help da janela pode ser acionado a qualquer momento (veja abaixo).

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A seguir são apresentados os atributos a serem inseridos para cada componente.

• Concessionária:

• Gerador Síncrono:

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• Barra:

• Transformador de dois enrolamentos:

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• Cabo:

• Motor de Indução:

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• Carga Não Motórica:

• Equipamento de Proteção (Relé, disjuntor, fusível, etc.):

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• Filtro / Banco de Capacitores:

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1.2 DIAGRAMA UNIFILAR


ELETROPAULO
Isc 3P 300.0 MVA
X/R 3P 15.000
Isc SLG 100.0 MVA
X/R SLG 8.000

RL-CONCES0
600-1A MERLIN GERIN
Sepam 1000 1B002-GEN001
50/51 6.500 MVA
600 / 1 A FP = 0.900 Lead
X"d = 0.15 pu
1B001 1B002
13800 V 13800 V

CB-CONCES 1B002-CB001
TREINA-FICAP - FIPEX BF TREINA-FICAP - FIPEX BF
(1) x 3-(1/C) - trifólio (1) x 3-(1/C) - trifólio
# 240 mm2 # 70 mm2
NeutralSize # 50% do fase NeutralSize # 50% do fase
660.0 A 305.0 A
50.0 Meters 10.0 Meters

RL-CONCES
600-1A MERLIN GERIN
Sepam 1000
50/51
600 / 1 A

DJ-CONCES Aberto 1B002-DJ001


ABB ABB
ADVAC ADVAC
1200-3000A 1200-3000A
In = 1200.0 A In = 1200.0 A

1B003
13800 V
400-5A RL-TR-01
SIEMENS
P
7SJ62/63/64, TOC IEC TF002
50/51, In=5 A S NONE / Dry Type
400 / 5 A 1000.00 kVA
13800 / 480 V
CB-TR-01 Z% = 5.75 %
TREINA-FICAP - FIPEX BF (Sec Neutral) R= 48.04 Ohm
(1) x 3-(1/C) - trifólio
# 95 mm2 3B001-DJ001
NeutralSize # 50% do fase ABB
372.0 A EMAX, PR111
40.0 Meters LSI, 800-5000AF, UL
In = 2000.0 A
Sensor/Trip = 1600.0 A
1B004
13800 V 3B001
480 V
TF001
P
NONE / Dry Type
5000.00 kVA 3B001-CB001
S
13800 / 4160 V TREINA_FICAP - FIPEX
Z% = 7.00 % (4) x 3-(1/C)_trifoli
(Sec Neutral) R= 48.04 Ohm # 240 mm2
NeutralSize # 50% do fase
2B001 2000.0 A
4160 V 45.0 Meters

3B002
2B001-CB001
480 V
TREINA-FICAP - FIPEX BF
(2) x 3-(1/C) - trifólio
# 240 mm2
NeutralSize # 50% do fase
1030.0 A
40.0 Meters 3B001-L001
500.000 kVA
FP = 0.92
2B002-RL001
400-5A ABB
SPAJ 140C, SPCJ 4D29
50/51
400 / 5 A

2B002
4160 V
2B002-F001
Treina_INEPAR 2B002-DJ001
HH ALLIS-CHALMERS
IN (200 A - 500 A) 475 mm AM
In = 250.0 A 600-2000A
Sensor/Trip = 250.0 A In = 600.0 A
50/51
2B002-RL002 2B002-RL003
GE MULTILIN ABB
239 MMCO
49/50 50/51
200 / 1 A 200 / 5 A
2B002-CB001
TREINA-FICAP - FIPEX BF 2B002-BC001
(1) x 3-(1/C) - trifólio 400.0 kVAr
# 70 mm2 Wye-Ground
NeutralSize # 50% do fase
236.2 A
15.0 Meters

2B003
4160 V
2B002-M001
1000.0 kW
In = 164.8 A
FP = 0.87
Efficiency 0.968
1200 RPM
X"d = 0.16 pu

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1.3 INSERÇÃO DOS COMPONENTES NO DIAGRAMA UNIFILAR


Usando o menu de ferramentas basta posicionar o mouse sobre qualquer botão e será
apresentado o nome do mesmo.

Clique uma vez em cima do componente desejado com botão esquerdo do mouse, o
componente ficará preso no mouse até clicarmos este no diagrama unifilar.

O procedimento é o mesmo para todos os componentes.

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Para interligar um componente ao outro posicione o mouse em cima do circulo na extremidade

do componente. Note que irá aparecer este símbolo então basta clicar com o botão

esquerdo e arrastar até o circulo da extremidade do componente que você deseja interligar.

Quando os componentes são interligados a uma fonte de alimentação eles mudam de cor.

Acompanhe as orientações do instrutor para a realização dos próximos passos.

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1.4 CRIANDO MODELOS NA BIBLIOTECA


1.4.1 Modelagem de Cabo de Baixa Tensão

1.4.1.1 Abra a biblioteca do projeto que você está utilizando, para isso vá até o menu
“Document” e clique em “library”.

1.4.1.2 Clique em “OK”.

1.4.1.3 Nesta tela escolha a biblioteca que você está utilizando no projeto atual em seguida
clique em “Abrir”.

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1.4.1.4 Agora com a biblioteca aberta entre em “Standard Cable” > “Copper” > “LV” (para
modelar um cabo de cobre de baixa tensão). Em seguida clique com o botão direito do
mouse na área indicada na imagem e clique em “New”.

1.4.1.5 Abrirá a janela para a modelagem de um novo cabo. (se você preferir poderá copiar
um cabo já existente e alterar os campos necessários). Iremos utilizar o catálogo da
FICAP.

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1.4.1.6 Nessa primeira aba “General” você irá preencher com informações gerais segundo
fabricante.

Abaixo estão selecionadas algumas informações que você deverá inserir na aba “General”.
Manual FICAP Divisão Cabos Energia – Cabos Fipex Baixa Tensão página 4.

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1.4.1.7 No campo “Duct Material:” o software PTW, utiliza os seguintes fatores aplicados à
resistência e reatância dos cabos, baseados na compilação de dados de vários
fabricantes.

Em dutos não magnéticos: Ro=1.5898 x R1 / Xo=2.5442 x X1.

Em dutos magnéticos: Ro=3.15155 x R1 / Xo=2.46274 x X1.

Para o nosso exemplo escolhemos dutos magnéticos, mas você poderá alterar o meio
de condução de acordo com o seu projeto.

1.4.1.8 No campo “Unit” escolha a opção “Metric (meter, mm²).

1.4.1.9 No campo “installation” você terá que preencher de acordo com o seu projeto, em
nosso exemplo escolhemos o tipo “C” seguindo orientações do manual do fabricante.
de capacidade de condução de corrente conforme imagem abaixo.

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1.4.1.10 Agora na aba “Impedance” você inserirá alguns parâmetros elétricos.

Obs: Lembre se que o software PTW não aceita vírgula, apenas pontos.
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1 – “Cable Size” – Seção do cabo em mm².

2 – “MCODE” - Código de cada cabo. Você poderá inserir o código do fabricante ou


inserir um de acordo com o seu projeto. Para o nosso exemplo não utilizaremos este campo.

3 – Seção do cabo neutro. Abaixo a tabela do fabricante segundo NBR5410.

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4 – Número de cabos em paralelo permitidos. Esta informação dependerá do seu


projeto. Para o nosso exemplo vamos considerar 10 cabos.

6 – Nestas colunas os campos são preenchidos automaticamente de acordo com a


informação que você inseriu na aba “General” campo “Duct Material” como explicado no
item 2.1. Após o preenchimento do R e X positivos as colunas R e X negativos serão
preenchidas automaticamente.

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1.4.1.11 Em “Shunt Admittance” - você deve inserir a impedância entre o cabo e o solo, seria o
efeito capacitivo entre a linha carregada e o solo. Normalmente os manuais dos
fabricantes possuem essa informação para cabos de média/alta tensão em ohms/km,
em cabos de baixa é muito difícil de encontrar. Com o Xc que você deverá inserir na
coluna “Half Resistence Pos Seq” que é fornecido no manual do fabricante é possível
calcular o C que será inserido na coluna “Half Capacitance Pos Seq”. As colunas de
sequencia Zero pode se considerar o mesmo valor da Positiva.

Obs.: Não utilizaremos este item em nosso exemplo.

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1.4.1.12 “Raceway Size” - Nesta aba você entrará com os valores do diâmetro externo ocupada
pelo cabo para o dimensionamento de canaletas.

Exemplo:

Diâmetro externo do condutor Diâmetro do condutor

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1.4.1.13 “Ground Wire Sizes” – nesta aba você vai inserir o número de cabos terra em paralelo
que será permitido. Clicando em “Headings” abrirá a opção para escolha, como
apresentado na segunda imagem.

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1.4.1.14 “Ampacity” – Agora insira a capacidade de condução do cabo, para isso clique no
botão “Headings” crie uma coluna e insira os dados de acordo com o manual do
fabricante.

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1.4.1.15 “Temperature Correction” – Por fim você vai inserir os fatores de correção de
capacidade de corrente pela temperatura, para isso clique no botão “Temperature” e
insira os valores de temperatura em seguida com as colunas criadas insira os fatores
de correção para cada temperatura.

Agora o cabo está pronto e disponível para ser utilizado em seus projetos.

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2 ESTUDOS COM O MÓDULO DAPPER


O módulo DAPPER oferece quatro estudos: Estudo de Demanda de Cargas, Estudo de
Dimensionamento, Estudo de Fluxo de Cargas e Estudo de Curto-Circuito Compreensivo.

Tela inicial do “Balanced System Study Setup” Run > Balanced System Studies…

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1. Acesso às opções de configuração dos estudos.

2. Seleção de quais estudos você vai executar.

3. Seleção da norma para a execução do calculo de curto circuito.

4. Acrescenta no relatório as informações internas do Schedule (panel, switchboard, mcc ou


single phase panel).

5. Substitui relatórios existentes em caso de um conflito de nomes iguais. Se você desmarcar


esta caixa e o PTW encontrar um relatório existente, ele emite uma mensagem de erro
dizendo que o arquivo já existe e volta a caixa de dialogo sem realizar os estudos. Neste
caso você pode renomear o arquivo de relatório que gerou o erro.

6. Esta opção é para não exibir alertas para os componentes não trifásicos presentes na base
de dados analisada.

7. Esta opção mantém o relatório anterior e acrescenta os novos resultados dos estudos
executados no mesmo relatório.

8. Neste campo você pode editar o nome do relatório.

9. Esta opção define o espaço disponível para os caracteres dos nomes dos componentes
exibidos no relatório.

10. Clicando neste botão é possível visualizar os passos de execução do ultimo estudo
(verificação da base de dados, execução do estudo, gravação do relatório e apresentação
de possíveis erros e avisos).

11. Apresenta informações dos campos apresentados na janela.

12. Possibilita digitar o número máximo de linhas por páginas no relatório.

13. Edita um cabeçalho de texto personalizado para ser incluído no topo de cada página do
relatório. O cabeçalho é aplicado automaticamente a todos os relatórios.

14. Executa todos os estudos selecionados na janela.

15. Fecha a janela e não salva as modificações.

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2.1.1 Estudo de Demanda de Cargas (Demand Load)


O Estudo de Demanda de Cargas executa um sumário vetorizado das cargas através do
sistema de potência, calculando as cargas conectadas, cargas demandadas, e cargas
projetadas para cada barra de carga e ramo do sistema. O resultado pode ser utilizado como
base para o dimensionamento de equipamentos, e totaliza as cargas registradas para o
Relatório de Painéis de Cargas. O estudo ainda soma cada categoria de carga demandada e
cada tipo de carga energética conforme as instruções definidas no SETUP do estudo.

Setup – Demand Load

Antes de executar o Estudo de demanda de carga, você deve:

 Definir a topologia do sistema de energia e conexões.

 Definir as fontes de alimentação (swing bus).

 Definir as cargas individuais.

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1. “Non-Motor Loads” – Cargas não motóricas, você pode selecionar uma das três opções, o
padrão é a opção “Include All Loads”.

 “Include All Loads” – Inclui todas as cargas não motóricas como cargas demandadas
pela Biblioteca “Demand Load” e/ ou fator de carregamento definido (tipo de carga e
fator de carga).

 “Include Only Demand Library Loads” - Inclui todas as cargas não motóricas como
cargas demandadas pela Biblioteca “Demand Load”.

 “Include Only Energy Audit Loads” - Inclui todas as cargas não motóricas com fator
de carregamento definido (tipo de carga e fator de carga).

2. “Motor Loads Design Factors” - (“The Demand Load Study” inclui todos os motores que se
encontram em serviço.) Estes fatores são utilizados para calcular o valor do maior motor e
todos os motores remanescentes no circuito. O padrão é de 1,25 para o maior motor, e 1,0
para os motores restantes.

 “Largest Motor” - A demanda do projeto é obtida aplicando o fator multiplicador para


o maior do motor em uma ramificação do circuito. O Estudo de demanda de carga
identifica o maior motor em cada circuito de derivação e multiplica pela sua potência
para determinar a demanda do projeto.

 “Remaining Motors” - A demanda do projeto é obtida aplicando o fator multiplicador


para todos os outros motores no circuito. O Estudo de Carga de Demanda resume
vetorialmente todos os demais motores de diversas potências no circuito e
multiplica-os por este fator para determinar a demanda do projeto.

O estudo de demanda identifica o maior motor de cada barra. São considerados


motores de indução e síncronos. Caso o campo número de motores, em um dado
motor, dentro do “Component Editor” for maior que 1(um), calcula a demanda
multiplicando o fator de demanda pelo número de motores. O valor de demanda do
projeto requer mais alguns passos. O estudo de demanda examina todas as
potências dos motores em cada barramento para determinar o maior motor em cada
barra. A potência nominal do maior motor é então multiplicada pelo fator inserido na
janela “Motor Loads Design Factors” dentro do item: “Largest Motor”.

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3. “When Commom Group of Maltiple Swing Sources Forms a Loop”. Quando um grupo de
múltiplas fontes formam um anel.

 “Open Loops Automatically” – Abertura automática de loops

 “Use Source One by One (calculate worse case)” – Análise do sistema fonte a fonte
(calculo da demanda através da pior fonte geradora)

4. Motor Size Definition.

 “Use Rated Size” – Utiliza o valor de potência nominal inserido no “Component


Editor” para calcular as cargas conectadas.

 “Calculate from MCC FLA” – Utiliza os dados da biblioteca MCC library full load amps
para calcular a carga conectada.

5. “Help” – Apresenta informações dos campos apresentados na janela.

6. “Cancel” – Fecha a janela e não as modificações.

7. “OK” – Salva e confirma os dados selecionados e inseridos.

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2.1.2 Estudo de Fluxo de Cargas (Load Flow Study)

O Estudo de Fluxo de Cargas calcula a queda de tensão em cada alimentador, a tensão em


cada barra, e o fluxo de carga em todos os ramos. Ainda são calculadas as perdas em cada
ramo e perda total do sistema de potência. Para os cálculos de queda de tensão, na adoção de
cargas de ramos podem ser incluídas as condições de queda de tensão em cada ramo quando
a diversidade da carga é considerada.

Setup – Load Flow Study

Antes de executar o estudo de fluxo de carga, você deve:

 Definir a topologia do sistema de energia e conexões.


 Definir conexão da fonte geradora (swing bus).
 Definir as cargas individuais.
 Definir alimentador e potência do transformador.
 Definir potência do gerador.

1 6

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1. “System Modeling”.

 “Include Utility Impedance” - Se você selecionar esta opção, o PTW usa a


capacidade trifásica de curto-circuito para calcular a impedância de sequência
positiva equivalente. A queda de tensão na barra de balanço é calculada, dada a
potência total fornecida pelo gerador da barra de balanço e a impedância de
sequência positiva. Relatada separadamente no Relatório de Fluxo de Carga.

 “Include Swing Generator Impedance” - Se você selecionar a opção Incluir a


impedância do Gerador de referência, o PTW usa o valor da impedância de
sequencia positiva subtransitória calculada ou inserida no subview “ANSI
Contribution”. A queda de tensão na barra de balanço é calculada, dada a potência
total fornecida pelo gerador da barra de balanço e a impedância de sequência
positiva.

 “LTC Transformer” – Habilita o uso da mudança automática de tap nos


transformadores sobcarga.

2. “Swing Generator Impedance”.

 “Sub – transient (R +Xd”)” – inclui a impedância subtransitória da máquina.

 “Transient (Ra + Xd’)” – inclui a impedância transitória da máquina.

3. “Newton Method Voltage Mismatch” - No método de Newton-Raphson, o fluxo de carga é


resolvido com base nas equações de fluxo de carga não-linear. Existem duas equações
simultâneas não lineares para cada barra. As potências reais e reativas dependem do
produto da soma das tensões ligadas entre duas barras e de admissão entre os
barramentos. O método de Newton-Raphson pode convergir relativamente rápido para o
sistema com loops, os níveis de multi-voltagem e um monte de geradores fotovoltaicos. O
usuário pode especificar o valor de tensão Discordância por unidade. Se a tensão por
unidade de um autocarro calculada a partir das últimas duas iterações estão dentro da
tensão incompatível, o fluxo de carga é considerado convergiram ao barramento...”

4. “Load Specification”.

“Directly Connected Loads”. Carrega diretamente ligado pode ser modelado como carga
conectada ou primeiro nível de demanda ou Fator de Energia. Quando uma dessas duas
opções é selecionada, a solução do fluxo de carga calcula a carga em cada barra, então

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resolve a equação de estado de fluxo de carga constante (Eq. 3-3 na carga de fluxo Manual
de Referência Capítulo). Nenhuma destas opções usa os resultados do Estudo de
Demanda de Potência.

 “Connected Load” - Quando o botão de opção carga conectada for selecionado, o


estudo de fluxo de carga calcula as cargas sem levar em consideração qualquer
carga ou fatores de demanda. Se as cargas do motor são identificadas, e se vários
motores são modeladas num objeto de carga do motórica, a potência total é igual ao
número de motores indicados pelo usuário multiplicada pelas características do
motor inserido.

 “1st Level Demand or Energy Audit Load” - Quando o primeiro nível de demanda ou
botão de opção factor de energia é selecionado, o estudo de fluxo de carga calcula
as cargas, seja através de primeiro nível de fatores de demanda ou fatores de carga
de auditoria energética, selecionados no subexibição Diversidade do Editor de
Componentes. No caso de cargas de motor, a carga é calculada como o número de
motores multiplicado pelo tamanho nominal do motor multiplicada pelo factor de
carga do motor. Diversidade de carga resultante da identificação de vários níveis de
fatores de carga de demanda não é levada em consideração.

 “From Demand Load Study”.

 “ Demand Load” - Quando o botão de opção de carga demanda for


selecionado, o estudo de fluxo de carga usa os valores de carga de demanda
calculada a partir do Estudo de Demada de Potência. Ao criar um novo
projeto, o Estudo de Carga de demanda inclui os resultados de todas as
cargas não motóricas o, por padrão, a menos que você selecionou a opção
Incluir apenas cargas de demanda ou incluir apenas Auditoria botão de
opção Cargas de energia antes de executar o Estudo de Demanda. Cargas
de procura, com vários níveis de procura fatores, tais como as cargas do
receptáculo onde a primeira de 10 kVA de carga tem um fator de procura de
100% e a carga do recipiente remanescente tem um resultado fator de
demanda de 50% em uma demanda de carga não coincidente (diversidade)
que está única. Esta carga diversidade é cuidadosamente calculada em cada
filial dentro da solução do fluxo de carga. Veja o exemplo 3.4.4, "Poder da

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Diversidade de carga líquida", na seção Exemplos da Aplicação da demanda


de carga Estudo de Referência capítulo Manual.

 “Design Load” - O valor da carga de projeto é calculado a partir do Estudo de


Carga de Demanda utilizando o valor da carga multiplicado pela demanda ou
a carga fatorial longo Contínuo (LCL) da Biblioteca de carga demanda por
cargas não motóricas, ou Motor Fator Design no menu de configuração do
Estudo de Carga Demand.

5. “Solution Criteria”. – As opções “Bus Voltage Drop %” e “Branch Voltage Drop %” fornecem
um método rápido para marcar quedas excessivas de tensão na saída do relatório. No
relatório, bandeiras PTW com um cifrão ($) qualquer valor de queda de tensão na barra ou
ramo que ultrapasse os limites estabelecidos nestas caixas de texto. Ao criar um novo
projeto, os valores padrão são uma queda de tensão de barra é de 5%, e uma queda de
tensão no ramo de 3%. No entanto, você pode alterar essas porcentagens, digitando um
valor percentual na caixa de texto apropriada.

6. “Solution Method” - Modelos PTW ou uma solução “Exact (iterative)” ou “Approximate”. Ao


criar um novo projeto, PTW seleciona o método de solução exata (iterativo) por padrão. É
recomendável que você executar o estudo utilizando o método de solução “Exact (iterative)”
em primeiro lugar. Isto acontece porque o método de solução geralmente converge na
maioria dos sistemas de energia. No caso improvável de que a solução do fluxo de carga
no estado de equilíbrio não converge, você deve re-executar o estudo utilizando o método
de solução “Approximate”. Se não convergem, uma mensagem na caixa de diálogo
Mensagem do estudo irá notificá-lo do problema.

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7. “Utility and Impedance Tolerance...”

Tolerância de tensão Utility (Utility Voltage Tolerance)

Regular: Quando a opção "Regular" é selecionada, o fluxo de carga e módulos de estudo


integrais de curto-circuito não vai usar a tolerância de tensão especificada no Editor de
Componentes Utility.

Mínimo: Quando a opção "Minimum" é selecionada, o fluxo de carga e módulos de estudo


integrais de curto-circuito usará o "Min" valor de tolerância de tensão especificada no Editor de
Componentes Utility.

Máximo: Quando a opção “Maximum” é selecionada, o fluxo de carga e módulos de estudo


integrais de curto-circuito usará o "Max" valor de tolerância de tensão especificada no Editor de
Componentes Utility.

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Tolerância de Contribuição Utility (Utility Contribution Tolerance)

Regular: Quando a opção "Regular" é selecionada, o fluxo de carga e módulos de estudo


integrais de curto-circuito não vai usar a. tolerância contribuição especificada no Editor de
Componentes Utility.

Mínimo: Quando a opção "Minimum" é selecionada, o fluxo de carga e módulos de estudo


integrais de curto-circuito usará o "Min" utilidade valor de tolerância contribuição especificado no
Editor de Componentes Utility tanto para o trifásico e Linha de Contribuição Ground.

Máximo: Quando a opção "Maximum" é selecionada, o fluxo de carga e módulos de estudo


integrais de curto-circuito usará o "Max" utilidade valor de tolerância contribuição especificado
no Editor de Componentes Utility tanto para o trifásico e Linha de Contribuição Ground.

Cabo impedância Tolerância

Regular: Quando a opção "Regular" é selecionada, o fluxo de carga e módulos de estudo


integrais de curto-circuito não vai usar a tolerância de impedância especificada no Editor de
Componentes de impedância do cabo.

Mínimo: Quando a opção "Minimum" é selecionada, o fluxo de carga e módulos de estudo


integrais de curto-circuito usará o "Min" valor de tolerância de impedância especificada no Editor
de Componentes de impedância do cabo.

Máximo: Quando a opção "Maximum" é selecionada, o fluxo de carga e módulos de estudo


integrais de curto-circuito usará o "Max" valor de tolerância de impedância especificada no
Editor de Componentes de impedância do cabo.

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Transformador de impedância Tolerância

Regular: Quando a opção "Regular" é selecionada, o fluxo de carga e módulos de estudo


integrais de curto-circuito não vai usar a tolerância de impedância especificada no Editor de
Componentes de impedância do transformador.

Mínimo: Quando a opção "Minimum" é selecionada, o fluxo de carga e módulos de estudo


integrais de curto-circuito usará o "Min" valor de tolerância de impedância especificada no Editor
de Componentes de impedância do transformador.

Máximo: Quando a opção "Maximum" é selecionada, o fluxo de carga e módulos de estudo


integrais de curto-circuito usará o "Max" valor de tolerância de impedância especificada no
Editor de Componentes de impedância do transformador.

8. “Help” - Apresenta informações dos campos apresentados na janela.

9. “Cancel” - Fecha a janela e não as modificações.

10. “OK” - Salva e confirma os dados selecionados e inseridos.

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2.1.3 Estudo de Curto-Circuito Compreensivo (Comprehensive Short Circuit


Study)

O Estudo de Curto-Circuito calcula as correntes de falta balanceadas e não balanceadas em


todas as barras, e examina em detalhes as correntes dos ramos associados com a barra em
falta. A análise de curto-circuito segue a técnica convencional da lei de Ohm, usando
superposição e análise vetorial complexa. O estudo de curto-circuito calcula valores da falta em
RMS simétrico, corrente de pico e valores assimétricos com componente DC. O estudo emite
relatório em valores de fase ou componentes sequenciais, assim como valores assimétricos
para 0.5, 3, 5 e 8 ciclos, e também de duração definida pelo usuário.

Setup – Comprehensive Short Circuit Study.

Antes de executar o estudo de curto-circuito, você deve:

 Definir a topologia e conexões do sistema.


 Definir as conexões de serviços públicos (swing bus).
 Definir alimentador e potência do transformador.
 Definir dados de contribuição de falhas.

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4.1
4.2
4.3
4.4

1. “Fault Type” - Por padrão, o PTW inclui “Three Phase Fault” e “Single Line to Ground fault”,
As opções “Line to Line Fault” e “Line to Line to Ground fault” também podem ser
selecionadas. Geralmente, o “three-phase” e “single-line-to-ground” são os piores casos de
falha no sistema. Você pode selecionar qualquer combinação das quatro caixas de seleção.

2. “Cable Resistance Adjustment” – Especifica a temperatura de funcionamento do cabo.


Quando "Temp. Adjustment" estiver marcada, a resistência do cabo é recalculada dessa
forma:

Rc = Rc * (1 + 0.004 * (CableOperatingTemperature - 20)) / (1 + 0.004 *


(CableRatedTemperature- 20)).

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 Cable Rated Temperature - é a temperatura inscrita no “Component Editor” no


subview “Conductor and Raceway".

 Cable Operating Temperature – é o valor que é especificado na janela de


configuração do “Short Circuit Study Setup window”.

3. “Generator Impedance” - Fornece as opções para usar a impedância sub-transitória ou


impedância transitória como a impedância da fonte nos cálculos de curto-circuito. A opção
é aplicável apenas para os co-geradores. A impedância da fonte é a impedância interna
dos co-geradores. Ela determina a queda de tensão entre a tensão inicial do co-gerador e a
barra conectada.

4. “Report specifications”.

4.1 “Bus Voltages” - Por padrão, o PTW calcula e relata tensão para a primeira barra de
falha. Você também pode selecionar a partir de três outras opções: Segunda barra de
falha, todas as barras e Nenhuma. Tenha em mente que se você selecionar todas as
barras, o estudo vai levar muito mais tempo para ser executado. Tensões das barras
são relatadas, mas não por escrito ao banco de dados. Tensões das barras não são
relatados quando os valores atuais filiais sequência são selecionados.

4.2 “Branch Currents” - Você também pode selecionar a partir de três outras opções:
primeiro ramo de Falha, segundo ramo de falha, e todos os ramos. Ao abrir um novo
projeto, o padrão é relatar correntes ramo de um ramo de distância do ponto de falha.
Nota: Se você deseja exibir as correntes de falta filiais através de três enrolamentos de
transformadores, você deve selecionar a opção de relatar duas filiais fora (e não apenas
um ramo de distância).

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4.3 “Fault Current Calculation” - Por padrão, o PTW calcula inicial simétrico Apenas RMS
(com 1/2 Asym Ciclo) correntes de falta. Você também pode selecionar para calcular o
pico assimétrico ou assimétrica RMS correntes de falta, ambos com DC offset e Decay.
O simétrico opção Somente RMS inicial calcula tensões nas barras e fluxos nos ramos
como valores complexos. Todos os valores resultam do simétrico. A opção de pico
assimétrico calcula o pico assimétrico, total ou crista (dc offset e decadência) corrente
de falha em um determinado momento. Você deve digitar o tempo em ciclos. A opção
RMS assimétrico calcula o total assimétrica simétrica (offset dc) corrente RMS em um
determinado momento. Você deve digitar o tempo em ciclos.

 “Asymmetrical Fault Current at Time” – Nesta opção você deve digitar um tempo em
ciclos. Após o início da falha, o Estudo calcula as correntes de falha após o número
especificado de ciclos. O número padrão de ciclos é de cinco anos. Um mínimo de
0,5 ciclos é relatado. Se você selecionou simétricas falha cálculos atuais iniciais, o
estudo ignora a falha assimétrica atual pelo valor de Tempo.

5.1 “Faulted Bus” - Por padrão, o PTW calcula falhas de todas as barras. Se você quiser
selecionar uma única barra, clique no botão “Select” e selecione a barra que desejar. Se
todas as barras estiverem selecionadas, poucos dados são gravados no banco de
dados, no entanto, o relatório pode ser extenso. Se você estiver executando um estudo
sobre a instalação de 100 barras e optar por relatar todas as falhas em todos as barras e
ramos, o relatório total poderia ser de 300 ou mais páginas.

 “Induct Motor Contribution” e “Synch Motor Contribution” - Por padrão, o PTW inclui
contribuições do motor. Limpar a caixa de seleção elimina as contribuições do motor
a partir dos resultados do estudo.

 “Transformer Tap” - Por padrão, o PTW não inclui os efeitos de tap no modelo do
transformador. Se esta opção estiver desmarcada, todos os transformadores
aparecerão sem o efeito de quaisquer taps, e a tensão pré-falta é relativa à tensão
do barramento swing. Ao selecionar “Transformer Tap”, PTW calcula o sistema pré-
falta nenhum perfil de tensão de carga com base na tensão de barramento swing e

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as configurações de tap do transformador. Você deve marcar esta opção para


analisar transformador off tensões nominais corretamente.

 “Transformer Phase Shift” - Por padrão, o PTW não inclui mudança “Transformer
Phase”, a fase de mudança de ângulo transformador permanece em 0 ° e os ângulos
de tensão pré-falta em cada área isolada do sistema de poder permanecer no ângulo
de tensão do barramento swing. Para relatar desequilíbrio nos fluxos dos ramo do
circuito, selecione a caixa de seleção Phase Shift Transformer. Esta opção calcula
cada transformador de desvio de fase em graus com base no tipo de ligação do
transformador, o ângulo de falha de pré-tensão inclui toda a fase de deslocamento
relativo do transformador para o barramento swing.

 “Line Shunt” - Por padrão, o PTW não inclui a linha de derivação de linhas de
transmissão, PI-equivalentes, e cabos. O manobra desvio linha poderia ser incluído
no estudo de curto-circuito, marcando a caixa de seleção.

 “Wye-Grounded Filters / Var Compensators” - Por padrão, o PTW não inclui filtros e
compensadores Var. o manobra desvio linha poderia ser incluído no estudo de curto-
circuito, marcando a caixa de seleção.

6. “OK” - Salva e confirma os dados selecionados e inseridos.

7. “Cancel” - Fecha a janela e não as modificações.

8. “Help” - Apresenta informações dos campos apresentados na janela.

9. “Utility and Impedance Tolerance”.

 “Load Flow Results” - Se a opção Fluxo de Carga for selecionada, o estudo de carga é
executado automaticamente com base na configuração de mudança de fase (marcada
ou desmarcada) da janela de configuração do curto-circuito. Transformador de tap é
automaticamente incluído no estudo de fluxo de carga, pois não há opção para ele na
configuração do fluxo de carga. A tensão de fluxo de carga em cada barra será utilizada
para calcular a corrente de falha de barra e ramo, quando da aplicação de uma falha
para o barramento.

 “PU Voltage for All Buses” - Se a tensão de PU para opção todas as barras é
selecionada, o usuário pode digitar um valor único por unidade de tensão pré-falta para
ser usado por todas as barras do sistema.

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 “PU Voltage Enter for Each Bus” - Se essa opção estiver selecionada, o usuário pode
digitar o por unidade de tensão pré-falta para ser usado em cada barra individual e da
tensão por unidade será usada para calcular a falta de barra e ramo atual quando se
aplica uma falha para a barra.

 “No Load with Tap” – Nesta opção, a tensão pré-falta por unidade é calculada pelo
programa a partir da tensão de funcionamento inicial da utilidade ou do balanço gerador
barra. Esta é a opção padrão.

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3 ESTUDOS COM O MÓDULO CAPTOR.


O Estudo com o CAPTOR possibilita traçar as características de Coordenação em Tempo x
Corrente (TCC) entre dispositivos de proteção dentro de um sistema elétrico para análise da
seletividade e da proteção de equipamentos. Os ajustes das proteções dentro do TCC podem
ser feitos digitando valores (ajuste de corrente, ajuste de tempo, etc), ou arrastando as curvas
dentro do próprio TCC deixando-as seletivas. Também é possível modificar ou adicionar novas
funções para os dispositivos de proteção na biblioteca do PTW que ainda não estejam
cadastrados.

3.1 CRIAÇÃO DE UM RELÉ ELETRÔNICO


Para criação do relé eletrônico na biblioteca do PTW será utilizado como exemplo o relé SPAJ
140C da ABB com as funções 50, 51, 50N e 51N, representado pela figura abaixo.

Figura 1 – Display do relé eletrônico SPAJ 140C da ABB.

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Como apresentado no trecho do manual abaixo, o secundário do TC para este relé pode ser de
1A, ou 5A.

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No trecho do manual abaixo, procure usar no PTW os mesmos nomes de segmentos de cada
função do relé como os nomes indicados na coluna à direita.

Cada segmento representa parte de uma função do relé.

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Seguem abaixo as definições dos segmentos indicados no trecho do manual do relé SPAJ
140C da ABB, apresentado anteriormente.

SEGMENTOS DE FASE SEGMENTOS DE NEUTRO

I>/In Pickup da função 51 I0>/In Pickup da função 51N

t> Tempo Definido da função 51 t0> Tempo Definido da função 51N

k Variação das Curvas de Caract. Inversa k0 Variação das Curvas de Caract. Inversa

I>>/In Pickup da função 50 I0>>/In Pickup da função 50N

t>> Tempo Definido da função 50 t0>> Tempo Definido da função 50N

Para iniciar a entrada de dados do relé SPAJ 140C na biblioteca do PTW, abra a biblioteca em
menu Document> Library...

Selecione PTW Library, como indica a figura abaixo. Clique em OK para cofirmar.

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Abra a sua biblioteca principal (ex.: C:\ptw32\lib\Ptw.lib)

Agora, dentro da biblioteca do PTW, você poderá inserir este relé dentro da pasta de relés
elétrônicos “Electronic”, ou relés do tipo “IEC Type”. Originalmente este é um relé do tipo IEC,
portanto, selecione “IEC Type”. Ao lado direito, clique com o botão direito do mouse e marque
“New”.

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Na pasta Device, preencha os campos de Fabricante (Manufacture), Tipo (Type), Descrição


(Description) e principalmente Tensão Máxima (Max Voltage), informação usada pelo PTW,
onde o equipamento pode ser alocado. O PTW não define a tensão de alimentação do relé, que
varia entre 110V e 220V. Os outros campos são informações adicionais para o usuário.

Segue abaixo exemplo de preenchimento para pasta Device.

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Na pasta Class, há possibilidade de inserir nomes de modelos associados a este equipamento,


que usarão as mesmas curvas inseridas.

Abaixo são apresentadas as características de tempo inverso que serão usadas para
construção do relé.

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SEGMENTOS DE FASE SEGMENTOS DE NEUTRO

1 I>/In Pickup da função 51 6 I0>/In Pickup da função 51N

2 t> Tempo Definido da função 51 7 t0> Tempo Definido da função 51N

3 Variação das Curvas de 8 Variação das Curvas de Caract.


k Caract. Inversa k0 Inversa

4 I>>/In Pickup da função 50 9 I0>>/In Pickup da função 50N

5 t>> Tempo Definido da função 50 10 t0>> Tempo Definido da função 50N

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3.2 CRIAÇÃO DE UM FUSÍVEL


Para criação do fusível na biblioteca do PTW será utilizado como exemplo o fusível limitador de
corrente tipo HH da INEPAR, representado pela figura abaixo.

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Para iniciar a entrada de dados do fusível INEPAR HH na biblioteca do PTW, abra a biblioteca
em menu Document> Library...

Selecione PTW Library, como indica a figura abaixo. Clique em “OK” para cofirmar.

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Abra a sua biblioteca principal (ex.: C:\ptw32\lib\Ptw.lib)

Agora com a biblioteca aberta entre em “CAPTOR” > “Fuses” > “High Voltage” e clique com
o botão direito na área indicada e selecione “New” para criar um novo fusível.

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Abrirá a tela de modelagem de fusíveis como mostrado abaixo.

Nesta primeira aba “Device” preencha os dados do fabricante conforme manual.

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Nesta segunda aba “Fuse Name” cada linha dessa etapa representa uma classe de corrente do
dispositivo. Para o nosso exemplo vamos criar apenas a classe de 315A.

Nota: Os campos “Cur-Carrying Capability (A)”, “TestX/R”, e “Asym Rating (kA) serão preenchidos
automaticamente após você clicar em salvar.

Em “Trip” entre com o valor da corrente nominal.

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Agora em “Trip Curves” inserimos valores de pontos retirados do gráfico de curvas


características Tempo x Corrente. Para isso criamos um novo segmento clicando em “New” e
em seguida em “type” selecionamos na barra de rolagem a opção “Time Current Points”.

Devemos adicionar pelo menos três pontos de referência, as extremidades e o ponto de


inflexão. A tolerância de corrente também é fornecida pelo fabricante como mostrado grifado no
exemplo abaixo que você deverá inserir em “Tolerance in Current%”.

Salve e feche a janela de modelagem. Agora o fusível está disponível na biblioteca para ser
aplicado.

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3.3 CRIAÇÃO DE UM DISJUNTOR

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Para criar um disjuntor abra novamente a biblioteca em seguida entre em “CAPTOR” > “Low
Voltage Breakers” > “Static Trip” e clique com o botão direito na área indicada então
selecione “New” para criar um novo disjuntor.

Preencha a aba “Device” com os dados iniciais do disjuntor.

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Na aba “Frame” siga o manual do fabricante para preencher as colunas. Como apresentado na
figura abaixo:

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Da mesma forma seguindo o manual do fabricante preencha a aba “Sensor”.

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Agora vamos criar as funções do disjuntor em “Trip Curves”. Abaixo é mostrado as funções
segundo manual do fabricante e as telas do PTW exemplificando como você deve preencher os
campos.

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Proteção de sobrecarga (I1 – Current)

Tempo da proteção de sobrecarga (T1 - Trip time)

Proteção contra curto-circuito (I2 – Current)

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Tempo da proteção de curto-circuito (T2 - Trip time)

Proteção de curto-circuito instantâneo (I3 – Current)

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A proteção de falta a terra segue o mesmo processo das anteriores.

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3.4 CRIAÇÃO E EXPORTAÇÃO DA FOLHA DE SELETIVIDADE

3.4.1 Print
Qualquer impressão seja de relatório ou formulário padronizado pode ser executado através da
janela Document>Print.

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3.4.2 Form
Uma vez criado One-Line Diagrams, Reports, TCC Drawings e TMS Plots, você pode incorporá-
los em um único relatório impresso.

Forma simples de plotar TCC, One-Line, Title Blok e Logo

Um FORM é um molde m impresso (isto é, uma malha de instruções para impressão) que
molda determinadas áreas em uma página, veja as opções:

• One-Line Diagrams

• Reports

• TCC Drawings

• TMS Plots

• I*SIM Plots

• HI_WAVE Plots

• User-definable Title Blocks (para incluir data, hora e cabeçalho)

• Bitmaps (para incluir logotipo da empresa e outros gráficos)

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Segue abaixo procedimento para gerar folha de impressão no PTW. Menu “Document> Form
Layout”.

Clique em “New” e defina o nome para a sua Folha de Impressão...

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Na pasta “Page” defina o tamanho da folha em Page “Size”...

A seguir vá para a pasta “Áreas”. Aqui definá quais as áreas desejadas e suas devidas posições
na folha de impressão. Para tanto clique em “New”...

Em “New”, defina o tipo de área que você deseja apresentar e dê um nome a ela. Para cada
tipo de área (One-Line, Reports, TCC, Title Block, Plot e Pictures) você poderá escolher

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algumas características específicas para sua apresentação, como por exemplo, escolha de um
desenho qualquer (em Picture), determinação de fonte, determinação de texto e posições para
estes (em Title Block), etc.

Para nosso exemplo selecionamos “TCC Drawing” para a apresentação da folha de seletividade
e definimos a área que ela irá ocupar na folha, como apresentado na imagem abaixo:

Agora para a apresentação do rodapé:

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Em seguida para a apresentação do unifilar:

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3.5 GERAÇÃO DA FOLHA DE SELETIVIDADE


Para gerar uma folha de seletividade você deverá selecionar no unifilar o trecho do projeto que
você quer apresentar na folha de seletividade como exemplificado na figura abaixo:

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Em seguida clique com o botão direito em cima do trecho anteriormente selecionado, na janela
de menu de ferramentas que abrirá então vá até Go To/Find> Go To TCC Drawing....

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Nesta tela você poderá realizar todos os ajustes para sua folha de seletividade.

Para a exportação desta folha vá ao menu Document> Form Preview e você verá a tela
abaixo. Nesta tela você pode mandar imprimir direto pela impressora (Printer), ou gerar uma
imagem na área de transferência (Clipboard), ou ainda gerar um arquivo independente com
extensão bmp (Enhanced Metafile).

Para visualizar a folha clique em “Preview”. Na próxima página é apresentado a folha de TCC.

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2B002-RL002
GE MULTILIN
239
239
Settings Phase
O/L PU 1.05 (173.25A)
O/L Curve 1

2B002-F001
Treina_INEPAR
HH
HH-475mm-7,2kV-250A
Trip 250.0 A
Settings Phase
250 A

2B002
4160 V

2B002-F001
HH
250.0 A
Trip 250.0 A

2B002-RL002
239
200 / 1 A

2B002-CB001
FIPEX BF
3,6/6 kV, XLPE
1 x 3-1 /C - trifólio
# 70 mm²
15.0 m
6000 V

2B003
4160 V

2B002-M001
1000.0 kW
4160 V
FP 0.87
FC 1.00
1200 rpm

Local: EXEMPLO DE SELETIVIDADE Proteção de FASE


Tensão: 4160 V Corrente x 10 (A)

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4 EXERCÍCIO 2

4.1 ESTUDO DE ARCO ELÉTRICO (ARC FLASH)


Desenhe o diagrama unifilar abaixo entrando com os dados indicados no mesmo.

CONCESS
Isc 3P 200.0 MVA
X/R 3P 8.0
Isc SLG 90.0 MVA
X/R SLG 8.0
Rated Voltage 4160 V

R-CONCESS
400 / 5 A
Fabricante GE MULTILIN
Frame/Model 760
Settings:
Phase OC PU 0.44 (176A)
Ext Inverse 5.96; 1 (S;M)
MV SWGR
4160 V

R1- A R1- B
400 / 5 A 400 / 5 A
Fabricante BASLER Fabricante BASLER
Frame/Model BE1-951 Frame/Model BE1-951
Settings: Settings:
S#-51P 1.05 (84A) S#-51P 1.05 (84A)
E1, Extremely Inverse 9.9 E1, Extremely Inverse 9.9
S#-50TP 10.15 (812A) S#-50TP 10.15 (812A)
S#-50TP Delay 0.17 S#-50TP Delay 0.17

P P

S
TX 1A S
TX 1B
Sn = 500.00 kVA Sn = 500.00 kVA
4160 / 480 V 4160 / 480 V
Z = 5.00 % Z = 5.00 %
X/R = 4.90 X/R = 4.90
LV SWB A LV SWB B
480 V 480 V

LVB 1A TIE LVB 1B


R 0.02 pu
Fabricante SQUARE D Fabricante SQUARE D
X 0.02 pu
Frame/Model NT08H Frame/Model NT08H
In = 800.0 A In = 800.0 A
Sensor/Trip = 800.0 A Sensor/Trip = 800.0 A
Settings: Settings:
LTPU (A);LTD 0.4 (320A); 8 LTPU (A);LTD 0.4 (320A); 8
STPU 5 (1600A) STPU 5 (1600A)
STD 0.4 (I^2t Off) STD 0.4 (I^2t Off)
INST (NTxxN, NTxxH) 4 (3200A) INST (NTxxN, NTxxH) 4 (3200A)
C1 - A C1 - B
FIPEX FIPEX
(1) x 3 CONDUTORES (1) x 3 CONDUTORES
# 70 mm² # 70 mm²
30.5 m 106.7 m
Rpos 0.3448 Ohms/km Rpos 0.3448 Ohms/km
Xpos 0.1730 Ohms/km Xpos 0.1730 Ohms/km
Rzero 4.4827 Ohms/km Rzero 4.4827 Ohms/km
Xzero 2.2490 Ohms/km Xzero 2.2490 Ohms/km
269.0 A 269.0 A
MCC 1A MCC 1B
480 V 480 V

BM1 A BM1 B
Fabricante CUTLER-HAMMER Fabricante CUTLER-HAMMER
Frame/Model HLB Frame/Model HLB
In = 225.0 A In = 225.0 A
Sensor/Trip = 125.0 A Sensor/Trip = 125.0 A
Settings: Settings:
Thermal Curve (Fixed) Thermal Curve (Fixed)
INST (5-10 x Trip) 8 (1000A) INST (5-10 x Trip) 8 (1000A)

M1 A M1 B
75.0 hp 75.0 hp
In = 90.5 A In = 90.5 A
FP = 0.80 FP = 0.80
Eficiência = 0.930 Eficiência = 0.930
1800 RPM 1800 RPM
X"d = 0.1700 pu X"d = 0.1700 pu

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Após realização de estudos apropriados (DEMANDA, FLUXO DE CARGAS, CURTO-


CIRCUITO COMPREENSIVO) verifique se há seletividade entre as proteções.

CURRENT IN AMPERES

1000
176 A
84 A
M1 A 69 A
269 A
R-CONCESS

100
R1- A

TX 1A

TIME IN SECONDS
10
LVB 1A
LVB 1B

C1 - A

1
BM1 A

TX Inrush
0.10

0.01
0.5 1 10 100 1K 10K 100K

DIAGRAMA PARCIAL - A.tcc Ref. Voltage: 480 Current in Amps x 1 DIAGRAMA PAR

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Defina dois cenários independentes. Um com o “TIE” (disjuntor entre as descidas) aberto e
outro com o TIE fechado. Realize os estudos apropriados (DEMANDA, FLUXO DE CARGAS,
CURTO-CIRCUITO COMPREENSIVO) para cada cenário novamente.

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Execute o ArcFlash para os dois cenários acessando o Menu > Run ou pelo atalho.

Menu de Configuração das Opções:

É possível alterar unidades, normas (IEEE 1584, ou NFPA 70E) para análise e geração de
resultados, podendo também filtrar as informações a serem apresentadas em nosso relatório
(menu do ArcFlash detalhado no manual de teoria).

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Menu de Curto-Circuito:

Menu de Opções de Relatório:

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Utilizando o cenário “TIE FECHADO”, automaticamente será gerada uma planilha com valores
referentes ao estudo de Energia Incidente (IEEE 1584 – 2002/2004a).

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Sem fazer qualquer alteração em “Options...”, abra o Menu “Document> Data Visualizer”. Vá
em “Components” e selecione as cinco barras do sistema (dica – segure Ctrl e selecione uma a
uma). Vá em “Scenários...” e selecione os dois (TIE ABERTO e TIE FECHADO). Por fim, vá em
“Datablock...” e selecione “Visualizer-Arc Flash”, em seguida aplique.

Você verá uma tela como a que está no fim desta página.

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4.1.1 Análise dos Resultados do ArcFlash na Planilha do “Data Visualizer”

 A diferença entre os valores de energia incidente entre “MCC1 A” e “MCC1 B”: Verifica-se
um aumento da energia incidente nas barras “LV SWB A” e “LV SWB B”. Note que isso
ocorre em virtude do valor da corrente de curto diferente (menor em função da maior
impedância no trecho – o cabo que alimenta MCC 1B é cerca de 3 vezes maior o cabo
que alimenta MCC1 A) e o tempo de exposição a esta corrente específica (dado em
função dos ajustes das proteções e atuação de disjuntores).

 Diferença entre cenários “TIE ABERTO” e “TIE FECHADO”: Ao fecharmos o TIE, é


reduzida também a impedância no trecho (“MV SWGR” e “LV SWB”) e consequentemente
aumenta-se o valor do curto, que leva a um aumento da energia incidente no trecho
(mantidas as posições das proteções).

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4.1.2 Apresentação dos resultados do ArcFlash em Folhas de Seletividade

Menu > Document > Captor TCC... ou pelo atalho TCC.

É possível observar que o circuito com o TIE FECHADO gera uma energia incidente nos
barramentos “LV SWB A” e “LV SWB B” maior que a categoria máxima EPI suportada. Além
disso, MCC 1B, independente da posição do TIE, está sempre com uma energia incidente muito
maior que o valor encontrado em MCC 1A. Abaixo são apresentados os diferentes tempos de
atuação entre LVB 1A e LVB 1B para as respectivas correntes de curto em cada ponto (MCC
1A e MCC 1B) – no cenário “TIE FECHADO”.

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Passo 1 de 3:

Na folha de seletividade, clique com o botão direito do mouse, após selecionar LVB 1A.

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Passo 2 de 3:

Configure o menu “Arcing Fault end UD Flags” como apresentado abaixo indicando a corrente
de curto em “Show User Defined Flag”:

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Passo 3 de 3:

Repita o procedimento para “LVB 1B". Acrescente as caixas de texto (atalho ícone “T” na barra
de ferramentas) de acordo com as informações do ArcFlash. Desta forma, você terá a tela
abaixo.

CURRENT IN AMPERES

1000

3350 Amps

8040 Amps

100
LVB 1A

LVB 1B

10

TIME IN SECONDS
0.5 Segundos
Tempo de Trip

0.06 Segundos
Tempo de Trip

0.10

0.01
0.5 1 10 100 1K 10K 100K

LVB 1A e 1B.tcc Ref. Voltage: 480 Current in Amps x 1 LVB 1A e 1B.drw

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4.1.3 Análise dos Resultados do ArcFlash em MCC 1A e 1B

Com relação aos níveis de energia nos barramentos MCC 1A e MCC 1B, nota-se que este valor
nem sempre será diretamente proporcional ao valor da corrente de curto eliminada pela
proteção mas, também dependerá do tempo de exposição desta corrente.

Arcing Fault Trip Time Energia Incidente

**Nota: (*N3) – Uso da tolerância inferior (15% - IEEE 1584) para o valor da falta por Arco. Para
os casos nos quais a tolerância inferior resulta em tempos de trip mais longos, que é o caso
mais comum, a energia incidente é tipicamente maior no tempo de trip mais longo.

4.1.4 Ação Mitigatória para Reduçao de Energia Incidente

A etapa seguinte é melhorar na medida do possível a segurança. Isto significa cancelar tão
rapidamente os arcos elétricos (devido a curto) e documentar as exigências apropriadas de
roupas (EPI’s). Reduzindo os ajustes instantâneos para os disjuntores “LVB 1A" e “LVB 2A", e
reduzindo o atraso de tempo instantâneo para os relés “R1-A” e “R1-B”. Veja abaixo os
resultados no estudo do ArcFlash.

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4.1.5 Criação dos Cenários Corrigidos

Para comparação de resultados deverão ser criados mais dois cenários: “TIE FECHADO -
MELHORADO”, “TIE ABERTO - MELHORADO”. Veja abaixo os resultados no estudo do
ArcFlash.

Abaixo seguem as comparações dos ajustes no TCC – Cenários “TIE FECHADO” e “TIE
FECHADO - MELHORADO”.
CURRENT IN AMPERES CURRENT IN AMPERES

1000 1000
176 A 176 A
M1 A 84 A M1 A 84 A
69 A 69 A
269 A
269 A
R1- A R1- A
100 100
LVB 1A LVB 1A

BM1 A BM1 A

10 TX 1A 10 TX 1A
TIME IN SECONDS

TIME IN SECONDS
R-CONCESS R-CONCESS
1 1

TX Inrush TX Inrush
0.10 C1 - A 0.10 C1 - A

0.01 0.01
0.5 1 10 100 1K 10K 0.5 1 10 100 1K 10K

DIAGRAMA PARCIAL - A.tcc Ref. Voltage: 480 Current in Amps x 10 DIAGRAMADIAGRAMA


PARCIAL - PARCIAL
A.drw - A.tcc Ref. Voltage: 480 Current in Amps x 10 DIAGRAM

ANTES DEPOIS

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4.1.6 Comparação de Resultados Após Ação Mitigatória

Agora, veja abaixo a comparação dos estudos de ArcFlash para todas as barras (todos os
cenáros – via Data Visualizer) – ANTES e DEPOIS.

Após ter efetuado os ajustes dos dispositivos de proteção de modo que todos os dispositivos se
operem na região instantânea para todas as configurações. A maior energia, a incidente, ocorre
agora para o curto máximo (na barra MV SWGR) com o TIE FECHADO, como esperado.

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4.1.7 Análises Finais

Dada o mesmo arco de corrente de falta, quanto mais rápido você puder limpar a falta, mais
baixa será sua energia incidente. Eis porque as pequenas alterações em ajustes do dispositivo
protetor podem ter um impacto significativo nos valores da energia incidente, e uma tolerância é
recomendada para as correntes de falta disponíveis e os valores estimados para arco de
corrente de falta. (Veja o TCC abaixo - “TIE FECHADO - MELHORADO”)

CURRENT IN AMPERES

1000
176 A
M1 A 84 A 3940 Amps

8040 Amps
R1- A
100
LVB 1A

BM1 A

R-CONCESS
10

TIME IN SECONDS
1

0.10

0.01
0.5 1 10 100 1K 10K

DIAGRAMA PARCIAL - A.tcc Ref. Voltage: 4160 Current in Amps x 1 DIAGRAMA PARCIAL -

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4.2 EXPORTAÇÃO DOS RESULTADOS


Uma vez definidos os resultados do estudo, iremos gerar as Etiquetas e imprimi os relatórios.
Com o ArcFlash aberto no cenário escolhido, clique em “Standard Label”.

Se preferir, também é possível exportar para o Microsoft Excel, clicando em “Export...”.

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Clicando em “Print...”, após determinar quais barras serão escolhidas, você poderá escolher
imprimir etiquetas, ou papel comum, ou em folhas da etiqueta em uma variedade de tamanhos.

Caso deseje modificar/traduzir o texto das etiquetas, basta que você altere alguns campos
padrões. Clique em “Custom Label”.

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Aparecerá uma janela abaixo:

Clique em Keyword Table. Abaixo será possível alterar boa parte dos campos das etiquetas.

**Nota: FR = Flame Retardant = Retardante de Chama.

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Dando continuidade a tradução das etiquetas, clicando em PPE Table da tabela do ArcFlash, os
campos também podem ser alterados.

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Demais traduções podem ser conseguidas após a exportação da Etiqueta (por exemplo, para o
Excel).

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5 ESTUDOS TMS
O estudo de análise transiente de partida de motores (TMS - Transient Motor Starting) é uma
simulação de computador avançada que a ajuda na analise de problemas começando pelo
motor. O estudo de TMS modela múltiplos motores dinamicamente em vários estágios como
partindo, parando, ou reagindo à mudança de carga, e também pode representar os motores
que já estão funcionando na planta da simulação. Como todos os módulos de estudo do PTW, o
TMS usa a mesma base de dados, assim você pode examinar todos seus projetos existentes.

A imagem abaixo representa o Editor de Componente do motor “Component Subviews>Trasient


Motor Starting”, onde se encontram os campos de Modelo de Motor (Motor Model) e Modelo de
Carga (Load Model) a serem preenchidos de acordo com a biblioteca existente.

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5.1 MODELOS DE MOTOR


Os modelos de motor de rotor simples, ou rotor duplo, necessitam de pouca informação para
serem criados, já os modelos gráficos necessitam de muito mais informação para serem
modelados.

5.2 MODELO ROTOR SIMPLES


Na biblioteca de modelos de motores, clique em “Single Rotor” e na tela da direita clique com o
botão direito do mouse e escolha “New”. Veja a tela baixo.

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Os valores das impedâncias internas do motor Ra, R1, La, L1 e Lm são dados em PU.

Aplicando “Single Rotor” pelo “Component Editor” conseguimos plotar o gráfico. Component
Editor > TMS/I*SIM Defaults > Library...> Plot...

Corrente

Fator de
Potência

Torque

Valores típicos segundo a IEEE Std 86-1987 IEEE Recommended Practice: Definitions of
Basic Per-Unit Quantities of AC Rotating Machines.

Uma vez escolhidos os parâmetros corretos para o modelo, clique em “Update” e as curva se
modificarão.

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5.3 MODELO ROTOR DUPLO


Na biblioteca de modelos de motores, clique em “Double Rotor” e na tela da direita clique com o
botão direito do mouse e escolha “New”. Veja a seguir.

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Aplicando “Double Rotor” pelo “Component Editor” conseguimos plotar o gráfico. Component
Editor > TMS/I*SIM Defaults > Library...> Plot...

Corrente

Fator de
Potência

Torque

Valores típicos segundo a IEEE Std 86-1987 IEEE Recommended Practice: Definitions of
Basic Per-Unit Quantities of AC Rotating Machines.

Uma vez escolhidos os parâmetros corretos para o modelo, clique em Update e as curva se
modificarão.

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5.4 MODELO GRÁFICO


Frequentemente os fabricantes fornecem as características do motor em um formato gráfico.
Este modelo permite que tais dados sejam inseridos diretamente na biblioteca do TMS. Você
pode inserir até 50 pontos de dados para definir as curvas. Confirme os dados inseridos antes
de clicar em “Update”.

Obs.: Clicando em “Update” as curvas refletirão os pontos novos.

Em alguns casos é necessário derivar o gráfico de impedância do motor como visto no terminal
do motor, a fim de modelar determinados controladores. Esta impedância é calculada baseada
na tensão dos terminais do motor, na corrente do estator do motor e no Fator de Potência do
motor. Estas quantidades são todas em função da velocidade do motor. O TMS usa a
interpolação linear para adquirir dados de velocidades do motor entre os pontos de dados que
representam o modelo gráfico do motor.

Caso você não tenha dados suficientes, ou adequados do fabricante existem modelos típicos de
motor para serem escolhidos. A seguir é apresentada a lista de modelos gráficos típicos de
motor disponíveis na biblioteca do PTW.

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A seguir é apresentada uma janela de um modelo gráfico típico de motor com resultados em pu.

Estes valores
são baseados
nos dados
inseridos abaixo
(Specifications)

Clique aqui
para
Entrada atualizar os
de dados. gráficos
após inserir
os dados de
entrada.

Importante: É recomendável usar valores de entrada em pu, mas se o fabricante não os tiver
você poderá entrar com os valores absolutos e o PTW os converterá em pu. Siga os passos
abaixo:

1. (Com a opção “Show in Per Unit” desmarcada). Entre com RPM síncrona, Torque Base
e Corrente Base.

2. Entre com os pontos das curvas.

3. Concluído os passos 1 e 2, marque a opção “Show in Per Unit” e os valores dos pontos
das curvas converterão para pu.

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5.5 MODELOS DE CARGA


Esta seção descreve como editar dois tipos modelos de Carga: Exponencial e Load Graphic.
Você encontrará no modelo exponencial mais facilidade por necessitar de pouca informação e
por este modelo fornecer dados típicos, mas o modelo gráfico de informações exatas só serve
se as informações completas estiverem disponíveis.

5.6 MODELO EXPONENCIAL


Modelo indicado quando se tem pouca informação disponível a respeito da carga. A seguir é
apresentada a janela do modelo de carga exponencial.

Estas equações
determinam o torque da
carga. A 1ª é definida pelo
torque de partida e a
segunda é definida
quando o torque é maior
que zero.

Este gráfico mostra


a curva de Carga
Entrada de dados. resultante.

Use este botão para calcular Clique neste botão para atualizar a
Clique neste botão para usar
os coeficientes A, B e Exp. curva de Carga toda vez que alterar
dados típicos do modelo
Exponencial. os dados de entrada.

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Quando não sabemos quais os valores das constantes (A, B, and C) das equações
apresentadas na janela anterior, mas sabemos qual o valor do torque para velocidade zero e
para a velocidade síncrona, podemos usar o calculador de Modelo de Carga (Botão
“Calculate”). Abaixo é apresentada a janela que aparece quando clicamos no botão “Calculate”
da janela acima.

Resultados.

Este gráfico mostra


a curva de Carga
resultante.

Entrada de
vvfedadvaos.

Clique neste botão para atualizar a


curva de Carga toda vez que
alterar os dados de entrada.

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Quando não temos dados suficientes do fabricante podemos clicar no botão “Typical Data” da
janela principal da Curva de Carga. Nesta Janela (indicada a seguir) podemos escolher 6
modelos de cargas diferentes.

Resultados

Este gráfico mostra


Clique na barra de a curva de Carga
rolagem para resultante.
especificar o tipo
de carga

Entrada de valores

Clique neste botão para atualizar a Curva


de Carga toda vez que alterar os valores

Seguem abaixo os modelos de carga disponíveis no Modelo de Carga Exponencial.

 Pump (inércia do motor multiplicado por 1, torque de partida de 40%)

 Motor Gen Sen (inércia do motor multiplicado por 3, torque de partida de 25%)

 Blower (inércia do motor multiplicado por 10, torque de partida de 30%)

 Grinder (inércia do motor multiplicado por 3, torque de partida de 30%)

 Compressor (inércia do motor multiplicado por 2, torque de partida de 40%)

 Fan (inércia do motor multiplicado por 10, torque de partida de 25%)

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5.7 MODELO GRÁFICO DE CARGA


O Modelo Gráfico de Carga deriva da curva de pontos inserida no PTW – TMS. Quando se tem
boa quantidade de informações, o modelo gráfico e de Carga torna-se mais próximo da curva
real que se deseja modelar. A seguir segue a janela do Modelo Gráfico de Carga.

Entrada de dados.

Este gráfico mostra a


curva de Carga
resultante.
Entrada dos
pontos da curva
dados fornecida
pelo fabricante.
Atualize a curva de
carga clicando neste
botão.

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5.8 TIPOS DE PARTIDA


São definidos aqui os tipos de partida listados abaixo:

 Full Voltage (Square)


 Full Voltage (Square Transient)
 Full Voltage (Curve)
 Sold Stat Current Ramp
 Sold Stat Voltage Ramp
 Sold Stat Current Limit
 Series Reatence
 Series Resistence
 Shut Capacitors
 Star Delta
 Part Winding
 Auto transformer

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Clicando em Run> Transient Motor Starting (TMS) ou no icone aparecerá a caixa de


dialogo do TMS.

Basta escolher o motor, ou motores desejados para área de motores selecionados. Da mesma
forma faça o procedimento para as barras que deseja analisar selecionando a pasta “BUS”.
Clique em close para finalizar.

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Na janela do “TMS-Data Channel View” abaixo, com a opção de eventos selecionada (“Event”,
circulado), marque as curvas desejadas para disponibilizá-las para a plotagem após rodar o
estudo.

Ainda há mais uma informação a ser inserida antes de rodar o estudo, que é a criação de pelo
menos um evento.

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5.9 EVENTOS
Para criar um evento de partida de motor, dê um duplo clique no motor desejado (1) e a janela
de eventos dinâmicos aparecerá. Marque os status iniciais do motor (2), o tempo de início do
evento (3), o tipo de evento (4) (partida de motor-start motor, mudança de carga-load change,
trip no motor-trip motor, considerando corrente, ou de forma similar considerando tensão) e em
seguida clique em (5) para criar o evento (aparece em Event List). Pode fechar a tela (botão
close).

5
3

2 4

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5.10 RODANDO TMS


Após o evento ter sido criado clique em “Run” como indicado na figura abaixo

Aparecerá a tela inicial de estudo. Na janela de estudo abaixo é possível modelar o caso a ser
rodado acessando o “setup” antes de rodar (“Run”).

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Abaixo, a janela do setup do estudo de TMS.

São as mesmas
opções o Setup do
Load Flow – DAPPER.

No Setup há a possibilidade de alterarmos o tempo máximo de simulação (“Maximum


Simulatium Time”) e determinar o intervalo de tempo entre as medições (“Simulation Time
Step”), além de opções de Load Flow.

Para abrir o relatório do estudo clique em , ou no menu principal vá em “Document>


Report”.

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5.11 PLOTANDO GRÁFICOS


Após rodar o estudo com sucesso podemos plotar as curvas. No menu inferior da janela de
estudo clique em “Plot”.

Então aparecerá a janela a seguir.

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Digite um nome para seu gráfico e clique em “New”. Será apresentada uma tela similar a está a
seguir:

Tipos de curvas

1. Janela dos casos (Cases) mostrando os casos e pastas com casos.

Para criar novo caso clique com o botão direito do mouse na pasta “Study” e selecione
“New Case”. Para criar nova pasta de estudo, clique em “Transient Motor Starting” como
o botão direito do mouse e selecione “New Study”;

2. Janela onde ficam os eventos criados para cada motor;

3. Janela onde são plotadas as curvas. Nela é apresentada a ultima plotagem ativa;

4. Janelas das curvas disponíveis para serem secionadas e plotadas quando clicadas;

5. Botão Plot

6. Botão Gragico

7. Botão Rodar

8. Botão Evento

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As curvas geradas podem ser editadas e também exportadas para Word e Excel, por exemplo.
(vide reference TMS 1.16 -pg. 33)

Clique com o botão direito do mouse no gráfico no mouse e selecione “Export...”. Em seguida
aparecerá a tela abaixo.

Basta escolher o tipo de exportação, ou melhora de imagem e ok.

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6 ANEXOS
6.1 MOTOR DE MÉDIA TENSÃO

MOTOR DE 1000KW

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