NBR 7094

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NORMA

BRASILEIRA

ABNT NBR
5383-2
Primeira edio
12.03.2007
Vlida a partir de
12.04.2007

Mquinas eltricas girantes


Parte 2: Motores de induo monofsicos
Ensaios

Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Rotating electrical machines


Part 2: Single-phase induction motors Tests

Palavras-chave: Motor. Induction. Monofsico.


Descriptors: Motor. Induo. Single-phase.
ICS 29.160.30

ISBN 978-85-07-00329-8

Nmero de referncia
ABNT NBR 5383-2:2007
60 pginas

ABNT 2007
Impresso por: PETROBRAS

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ii
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Sumrio

Pgina

Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Prefcio.......................................................................................................................................................................vi
1

Objetivo ..........................................................................................................................................................1

Referncias normativas ................................................................................................................................1

Termos e definies ......................................................................................................................................1

Generalidades ................................................................................................................................................4

5
5.1
5.2
5.2.1
5.2.2
5.2.3

Medidas ..........................................................................................................................................................5
Medidas eltricas...........................................................................................................................................5
Medidas mecnicas .......................................................................................................................................8
Potncia mecnica ........................................................................................................................................8
Estabilizao de perda no mancal ...............................................................................................................8
Escorregamento ............................................................................................................................................9

6
6.1
6.2
6.3
6.3.1
6.3.2
6.3.3
6.3.4
6.3.5
6.3.6
6.4
6.5
6.6
6.7
6.8

Medio da resistncia de isolamento ........................................................................................................9


Generalidades ................................................................................................................................................9
Resistncia de isolamento: teoria geral, utilizao e limitaes .............................................................9
Fatores que afetam a resistncia de isolamento .....................................................................................10
Estado da superfcie....................................................................................................................................10
Umidade........................................................................................................................................................10
Temperatura .................................................................................................................................................11
Magnitude da tenso contnua de ensaio .................................................................................................11
Durao da aplicao da tenso contnua de ensaio: ndice de polarizao .......................................12
Carga residual no enrolamento..................................................................................................................13
Condies para medio da resistncia de isolamento..........................................................................13
Conexes do enrolamento para medies de resistncia de isolamento.............................................13
Mtodos de medio da resistncia de isolamento e precaues ........................................................14
Interpretao dos resultados das medies da resistncia de isolamento..........................................15
Valores mnimos recomendados da resistncia de isolamento e do ndice de polarizao...............17

7
7.1
7.2
7.2.1
7.2.2
7.3
7.4
7.5

Medio da resistncia do enrolamento ...................................................................................................17


Generalidades ..............................................................................................................................................17
Mtodos mais comuns para a medio da resistncia hmica dos enrolamentos .............................18
Mtodo da tenso e corrente (queda de tenso)......................................................................................18
Mtodo da ponte ..........................................................................................................................................20
Correo da resistncia em funo da temperatura................................................................................21
Obteno dos valores da resistncia hmica dos enrolamentos ..........................................................21
Resultado das medies.............................................................................................................................21

Determinao do escorregamento ............................................................................................................22

Ensaio em vazio...........................................................................................................................................22

10
10.1
10.2
10.3

Ensaio com rotor bloqueado......................................................................................................................23


Determinao da corrente com rotor bloqueado .....................................................................................23
Determinao do conjugado com rotor bloqueado .................................................................................23
Determinao da potncia de entrada com rotor bloqueado .................................................................23

11

Determinao do conjugado mximo........................................................................................................23

12
12.1
12.2
12.2.1
12.2.2
12.2.3

Ensaio de partida.........................................................................................................................................24
Generalidades ..............................................................................................................................................24
Mtodos para levantamento da curva conjugado versus velocidade ...................................................25
Generalidades ..............................................................................................................................................25
Mtodo 1 Mtodo da potncia de sada..................................................................................................25
Mtodo 2 Mtodo da acelerao .............................................................................................................26

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iii

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12.2.4 Mtodo 3 Mtodo da potncia de entrada..............................................................................................26


12.2.5 Mtodo 4 Mtodo da medio direta ......................................................................................................27
12.3
Correo de dados obtidos para as curvas conjugado versus velocidade e corrente versus
velocidade e nos ensaios com rotor bloqueado, realizados com tenso reduzida .............................27
13
13.1
13.2
13.2.1
13.2.2
13.2.3
13.2.4
13.3
13.3.1
13.3.2
13.3.3
13.3.4
13.4
13.5

Ensaio trmico .............................................................................................................................................27


Generalidades ..............................................................................................................................................27
Mtodos de determinao das temperaturas ...........................................................................................27
Mtodo termomtrico ..................................................................................................................................28
Mtodo dos detectores de temperatura embutidos.................................................................................28
Mtodo da variao da resistncia ............................................................................................................28
Mtodo do detector de temperatura local .................................................................................................29
Leituras da temperatura..............................................................................................................................29
Generalidades ..............................................................................................................................................29
Mtodo termomtrico ..................................................................................................................................29
Mtodo dos detectores de temperatura embutidos.................................................................................30
Mtodo da variao da resistncia para enrolamentos...........................................................................30
Procedimentos gerais .................................................................................................................................30
Elevao da temperatura ............................................................................................................................31

14
14.1
14.2
14.3
14.3.1
14.3.2
14.3.3
14.4
14.4.1
14.4.2

Tipos de perdas ...........................................................................................................................................31


Perda I2R no estator ....................................................................................................................................31
Perda I2R no rotor ........................................................................................................................................32
Perda no ncleo e perda por atrito e ventilao (ensaio de saturao em vazio)................................32
Corrente em vazio........................................................................................................................................32
Perdas em vazio...........................................................................................................................................32
Separao da perda no ncleo e da perda por atrito e ventilao.........................................................32
Perda suplementar ......................................................................................................................................34
Medio indireta ..........................................................................................................................................34
Perda suplementar presumida ...................................................................................................................34

15
15.1
15.2
15.3
15.3.1
15.3.2
15.4

Determinao do rendimento.....................................................................................................................34
Generalidades ..............................................................................................................................................34
Mtodos de ensaio para determinao do rendimento ...........................................................................35
Mtodo 1 - Medio direta da potncia de entrada e da potncia de sada ..........................................35
Procedimento de ensaio .............................................................................................................................35
Formulrio de clculo .................................................................................................................................35
Mtodo 2 - Ensaio dinamomtrico com medio indireta das perdas suplementares e medio
direta das perdas no estator (I2R), no rotor (I2R), no ncleo e por atrito e ventilao .........................36
15.4.1 Procedimentos de ensaio ...........................................................................................................................36
15.4.2 Formulrio de clculo .................................................................................................................................37
15.5
Mtodo 3 - Ensaio dinamomtrico com perdas suplementares presumidas e medio direta das
perdas no estator (I2R), no rotor (I2R), no ncleo e por atrito e ventilao ...........................................37
16

Determinao do fator de potncia ...........................................................................................................37

17
17.1
17.2
17.3

Ensaio dieltrico ..........................................................................................................................................38


Generalidades ..............................................................................................................................................38
Ensaio dieltrico em motores novos.........................................................................................................38
Ensaio dieltrico em motores rebobinados..............................................................................................38

18

Ensaio de nvel de rudo .............................................................................................................................39

19
19.1
19.2

Formulrios para determinao do rendimento.......................................................................................40


Formulrio 1 Mtodo 1: Medio direta da potncia de entrada e de sada.......................................40
Formulrio 2 Mtodo 2: Ensaio dinamomtrico com medio indireta das perdas suplementares e
medio direta das perdas no estator (I2R), no rotor (I2R), no ncleo e por atrito e ventilao .........42
Formulrio 3 Ensaio dinamomtrico com perdas suplementares presumidas e medio direta das
perdas no estator (I2R), no rotor (I2R), no ncleo e por atrito e ventilao ...........................................45

19.3

Anexo A (informativo) Formulrio sugerido para reportar ensaios de rotina.....................................................48


Anexo B (informativo) Formulrio sugerido para reportar ensaios de tipo ........................................................49
Anexo C (normativo) Procedimento para correo do dinammetro .................................................................51
C.1
Ensaio em vazio acoplado ..........................................................................................................................51

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C.2
C.3

Ensaio em vazio desacoplado....................................................................................................................51


Clculo da correo do dinammetro .......................................................................................................51

Anexo D (informativo) Anlise de regresso linear ...............................................................................................52


D.1
Mtodo de regresso linear........................................................................................................................52
D.2
Regresso de linear da potncia residual.................................................................................................53

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Anexo E (informativo) Interpolao por polinmio cbico Mtodo spline.......................................................55


E.1
Introduo ....................................................................................................................................................55
E.2
Metodologia para determinao dos coeficientes ...................................................................................56
E.3
Interpolao pelo mtodo cbico spline para clculo de rendimento de motor ..................................57

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Prefcio
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,
cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao
Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por
Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
A ABNT NBR 5383-2 foi elaborada no Comit Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisso de
Estudo de Motores de Induo (CE-03:002.01). O seu 1 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital n 12, de 31.11.2004, com nmero Projeto 03:002.01-002. O seu 2 Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital n 08, de 01.08.2006, com nmero Projeto 03:002.01-002.
A ABNT NBR 5383, sob o ttulo geral Mquinas eltricas girantes, tem previso de conter as seguintes partes:
! Parte 1: Motores de induo trifsicos Ensaios;
! Parte 2: Motores de induo monofsicos Ensaios.
Esta Norma baseada nas IEEE Std 114:2001; CSA C747:1994; NOM 014:1997; IEEE Std 43:2000.

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Esta Norma contm os anexos A, B, D e E, de carter informativo, e o anexo C, de carter normativo.

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NORMA BRASILEIRA

ABNT NBR 5383-2:2007

Mquinas eltricas girantes Motores de induo monofsicos Ensaios

Objetivo

1.1 Esta parte da ABNT NBR 5383 especifica os ensaios mais comumente aplicveis para determinao das
caractersticas de desempenho de motores de induo monofsicos e para verificao de sua conformidade de
acordo com a ABNT NBR 7094.
1.2 Ensaios adicionais no prescritos nesta parte da ABNT NBR 5383 podem ser realizados mediante
acordo entre as partes para atender s necessidades especficas de aplicao ou pesquisa.

Referncias normativas

Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas,
aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5457:1980 Eletrotcnica e eletrnica Mquinas girantes Terminologia

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ABNT NBR 7094:2003 Mquinas eltricas girantes Motores de induo Especificao


ABNT NBR 7565:1982 Mquinas eltricas girantes Limites de rudo - Especificao
IEEE Std 118:1978 IEEE Standard test code for resistance measurements
IEEE Std 120:1989 IEEE Master guide for electrical measurements in power circuits
CSA C747:1994 Energy efficiency test methods for single and three-phase induction motors

Termos e definies

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os termos e definies das ABNT NBR 5457 e ABNT NBR 7094, e os
seguintes:
NOTAS
1

Os nmeros entre parnteses correspondem aos mesmos termos da IEC 60050-411.

Para esta parte da ABNT NBR 5383, o termo "acordo" significa acordo entre o fabricante e o comprador.

O termo partida significa todo perodo desde a energizao at o funcionamento em carga.

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3.1
enrolamento auxiliar
enrolamento de um motor de induo monofsico, disposto no mesmo ncleo e defasado, geralmente, em 90
eltricos do enrolamento principal. Sua principal funo assegurar a partida do motor
3.2
enrolamento principal
enrolamento primrio de um motor de induo monofsico, conectado diretamente rede de alimentao
3.3
ensaio ao freio (411-53-14)
ensaio no qual a potncia mecnica de sada de um motor de induo determinada pela medio do conjugado
no eixo, por meio de um freio ou dinammetro, e pela a medio da velocidade de rotao
3.4
ensaio com rotor bloqueado (411-53-32)
ensaio realizado em um motor de induo energizado cujo rotor mantido imobilizado, para determinar o seu
conjugado e a corrente com rotor bloqueado
3.5
ensaio de conjugado mximo
ensaio realizado para determinar as condies em que um motor de induo desenvolve o seu conjugado mximo,
quando estiver funcionando sob tenso e freqncia especificadas

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3.6
ensaio de elevao de temperatura (411-53-28)
ensaio realizado para determinar a elevao de temperatura de uma ou mais partes de um motor de induo sob
condies de funcionamento especificadas
3.7
ensaio de nvel de rudo (411-53-42)
ensaio realizado para determinar o nvel de rudo acstico produzido por um motor de induo sob condies
especificadas de funcionamento e de medio
3.8
ensaio de partida (411-53-33)
ensaio realizado em um motor de induo enquanto est acelerando a partir do repouso at a velocidade de
regime, para determinar o seu conjugado de partida
3.9
ensaio dieltrico (411-53-49)
ensaio realizado mediante a aplicao de uma tenso elevada a uma isolao para verificar se a sua rigidez
dieltrica adequada
3.10
ensaio dinamomtrico (411-53-15)
ensaio no qual utilizado um dinammetro
3.11
ensaio em vazio (411-53-21)
ensaio no qual o motor de induo funciona sem fornecer potncia mecnica til na sua ponta de eixo
3.12
escorregamento
diferena entre a velocidade sncrona e a velocidade real de um motor, expressa em percentagem ou frao
decimal da velocidade sncrona

2
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3.13
fator de potncia
razo entre a potncia ativa e a potncia aparente, expressa em porcentagem ou frao decimal
3.14
medio da resistncia de isolamento (411-53-48)
ensaio realizado para medir a resistncia de isolamento, sob condies especificadas
3.15
medio da resistncia do enrolamento (411-53-37)
ensaio realizado para medir a resistncia de um enrolamento, utilizando corrente contnua
3.16
motor de campo distorcido (shaded-pole)
motor de induo monofsico com um enrolamento auxiliar curto-circuitado
3.17
motor monofsico de capacitor de partida
motor de induo monofsico com um enrolamento principal conectado diretamente rede de alimentao e
um enrolamento auxiliar defasado, geralmente, em 90 eltricos do enrolamento principal e conectado em srie
com um capacitor. Tanto o enrolamento auxiliar quanto o capacitor estaro inseridos no circuito de alimentao
somente durante o perodo de partida do motor

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3.18
motor monofsico de capacitor de partida e de regime (dois valores)
motor de induo monofsico com um enrolamento principal conectado diretamente rede de alimentao e
um enrolamento auxiliar defasado, geralmente em 90 eltricos do enrolamento principal, e conectado em srie
com dois ou mais capacitores, obtendo-se assim dois valores de capacitncias, um utilizado na condio de
partida e outro na condio de regime
3.19
motor monofsico de capacitor de regime (permanente)
motor de induo monofsico com um enrolamento principal conectado diretamente rede de alimentao e
um enrolamento auxiliar defasado, geralmente em 90 eltricos do enrolamento principal, e conectado em
srie com um capacitor. Durante todo perodo de funcionamento do motor, o circuito auxiliar com o capacitor
permanece conectado ao circuito de alimentao
3.20
motor monofsico de fase auxiliar (split-phase)
motor de induo monofsico com um enrolamento principal conectado diretamente rede de alimentao e
um enrolamento auxiliar defasado, geralmente em 90 eltricos do enrolamento principal. um motor utilizado
sem nenhuma outra impedncia, seno aquela oferecida pelo prprio enrolamento do motor. O enrolamento
auxiliar est inserido no circuito de alimentao somente durante o perodo de partida do motor
3.21
2
perdas I R no estator
perdas joule no enrolamento do estator; a resistncia (R) varia com a temperatura
3.22
perdas I2R no rotor
perdas joule no enrolamento do rotor; a resistncia (R) varia com a temperatura. Estas perdas so calculadas
indiretamente atravs da potncia absorvida de entrada, perdas do estator e escorregamento
3.23
perdas no ncleo
soma das perdas por histerese e das perdas causadas por correntes parasitas no ferro, determinadas atravs do
ensaio de saturao em vazio

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3.24
perdas por atrito e ventilao
perdas mecnicas devidas ao atrito dos mancais e ventilao, determinadas atravs do ensaio de saturao
em vazio
3.25
perdas suplementares
perdas adicionais no ferro e em outras partes metlicas (exceto os condutores), introduzidas pela carga e perdas
nos condutores do enrolamento do estator e do rotor, causadas por correntes parasitas dependentes da pulsao
do fluxo. Na medio indireta estas perdas so consideradas proporcionais ao quadrado da corrente no rotor
3.26
perdas totais (411-53-09)
diferena em um dado instante entre a potncia ativa total de entrada e a potncia ativa total de sada
3.27
rendimento (411-53-08)
razo entre a potncia de sada e a potncia ativa de entrada, expressa em porcentagem ou frao decimal
NOTA

Alternativamente, podem ser utilizadas as razes:

a)

potncia de entrada menos as perdas totais e a potncia de entrada;

b)

potncia de sada e a potncia de sada mais as perdas totais.

Generalidades

Os ensaios mais comuns aplicveis para determinao das caractersticas de desempenho de motores de
induo monofsicos constam na tabela 1.

Ensaio de rotor
bloqueado

Ensaio de partida

Capacitor
de partida

Fase
auxiliar

Campo
distorcido

Conjugado de
chaveamento

Elevao de
temperatura

Capacitor
de partida e
de regime

Rendimento

Corrente

Fator de potncia

Conjugado de rotor
bloqueado

Velocidade

Conjugado

Capacitor
de regime

Tipos de
motores a

Ensaio em carga

Conjugado
mximo

Corrente

Conjugado mnimo

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Tabela 1 Ensaios comumente aplicveis

As definies dos tipos de motores monofsicos so mostradas na seo 3.

4
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4.1 Os ensaios devem ser realizados em motores em perfeito estado de conservao, com todas
as tampas montadas como para funcionamento normal.
4.2 Ensaios com carga so realizados para determinao do rendimento, fator de potncia, velocidade, corrente
e elevao de temperatura. Isto tambm pode ocorrer com alguns ensaios especiais. Para todos os ensaios
com carga, o motor deve ser alinhado adequadamente e fixado firmemente. Para as leituras a serem utilizadas
nas determinaes de desempenho, a elevao de temperatura do motor deve estar entre 50 % e 100 % da
elevao de temperatura nominal. O procedimento habitual do ensaio em carga efetuar as leituras em
ordem decrescente do valor de carga.
4.3 Ensaios com rotor bloqueado envolvem esforos mecnicos e taxas de aquecimento elevadas.
Por isto necessrio que:
a)

o meio mecnico de bloqueio do rotor tenha rigidez adequada para evitar acidentes pessoais ou dano ao
equipamento;

b)

o sentido de rotao seja estabelecido antes do ensaio;

c)

o motor esteja aproximadamente temperatura ambiente antes do incio do ensaio.

As leituras de conjugado e corrente devem ser feitas to rapidamente quanto possvel e, para obter
valores representativos, a temperatura do motor no deve ultrapassar o limite de elevao de temperatura da
classe trmica acrescido de 40C. As leituras para qualquer ponto devem ser feitas dentro de 5 s aps a tenso
ser aplicada.
4.4 O desempenho de um motor de induo depende no somente dos valores de tenso e freqncia,
mas tambm da forma de onda. Assim, os dados corretos podem ser obtidos somente por medio cuidadosa e
utilizao de uma fonte de alimentao adequada.

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NOTA
Muitos dos ensaios citados nesta parte da ABNT NBR 5383 submetem o motor a esforos trmicos e/ou mecnicos
alm dos limites em funcionamento normal. Para diminuir o risco de danos ao motor, recomenda-se que todos os ensaios
sejam realizados sob a superviso do fabricante ou de acordo com as suas recomendaes.

5
5.1

Medidas
Medidas eltricas

5.1.1 Todas as medidas de tenso e corrente so valores eficazes (valores mdios quadrticos),
salvo indicao diferente.
5.1.2 A fonte de alimentao deve suprir uma tenso com forma de onda aproximadamente senoidal e
apresentar um fator de harmnicos de tenso (FHV) igual ou inferior a 0,03. Para mais informaes sobre a fonte
de alimentao do motor, ver ABNT NBR 7094.
5.1.3
A freqncia deve ser mantida dentro de "0,5 % do valor especificado para o ensaio, salvo indicao
diferente. Qualquer desvio do valor especificado de freqncia afeta diretamente a determinao do rendimento
obtida pelos mtodos 1, 2 e 3 (ver 15.2). Quando estes mtodos so utilizados, a freqncia mdia deve
permanecer entre " 0,10% da freqncia especificada.
5.1.4
Variaes rpidas na freqncia no podem ser toleradas durante os ensaios, pois tais variaes afetam,
alm do motor sob ensaio, os dispositivos para medio da potncia de sada.

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5.1.5
Instrumentao de medio de alta exatido e equipamentos acessrios calibrados devem ser utilizados.
Os instrumentos indicadores podem ser analgicos ou digitais. Fatores que afetam a exatido, particularmente dos
instrumentos analgicos no eletrnicos, so:
a)

carregamento da fonte de sinal;

b)

extenso dos cabos terminais;

c)

escalas, condies e calibrao dos instrumentos.

5.1.6 J que a exatido do instrumento geralmente expressa como uma porcentagem do fundo de escala, a
escala do instrumento deve ser to baixa quanto possvel. Os instrumentos indicadores devem ter sido calibrados
dentro dos ltimos 12 meses, apresentando limites de erro no superiores a " 0,5% do fundo de escala (classe de
exatido 0,5 ou melhor) para os ensaios em geral, e no superiores a " 0,2% do fundo de escala para
o mtodo 1 de determinao do rendimento (ver 15.2), para manter a exatido e repetibilidade dos resultados
deste mtodo. Quando diversos instrumentos esto conectados em um circuito simultaneamente, correes
adicionais das leituras dos instrumentos podem ser necessrias. Instrumentos digitais com exatido equivalentes
podem ser utilizados nos ensaios.
5.1.7
Instrumentos eletrnicos so geralmente mais versteis e tm maior impedncia de entrada do que
instrumentos passivos (no eletrnicos). Maior impedncia de entrada reduz a necessidade de se fazerem
correes devido corrente drenada pelo instrumento. Contudo, instrumentos com alta impedncia de entrada
so mais suscetveis a rudo. Fontes comuns de rudos so: acoplamento indutivo ou eletrosttico entre o
instrumento e o sistema de alimentao, acoplamento da impedncia comum ou os retornos pela terra,
rejeio inadequada do modo comum e interferncia conduzida pelo sistema de alimentao. A boa prtica requer
o uso de cabos de sinais tranados aos pares, aterrando a blindagem em um nico ponto e mantendo
os cabos de sinais to longe quanto possvel dos cabos de potncia. Todas as partes metlicas expostas dos
instrumentos devem ser aterradas por segurana.

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5.1.8
Os requisitos para calibrao destes instrumentos so similares queles para no eletrnicos.
Quando sistemas de aquisio de dados automticos ou gravadores de alta velocidade esto disponveis,
eles podem ser utilizados. Mais informaes sobre a utilizao destes instrumentos encontram-se na IEEE Std 120.
5.1.9
Quando transformadores de corrente e/ou de potencial so utilizados, devem ser feitas correes, se
necessrio, nas medidas de tenso e corrente para erros de relao de transformao e nas medidas de potncia
para erros de relao de transformao e de ngulo de fase. Os erros dos transformadores utilizados no devem
ser superiores a 0,5% (classe de exatido 0,5 ou melhor).
5.1.10 A tenso de alimentao deve ser medida nos terminais do motor, quando possvel. Se as condies
locais no permitirem tais conexes, o erro introduzido deve ser avaliado e as leituras devem ser corrigidas.
5.1.11 A corrente de linha deve ser medida por um ampermetro ou transdutor de corrente. O arranjo prefervel
mostrado no diagrama de circuito da figura 1.

6
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Tenso de
alimentao

V
A

Legenda:
A

o ampermetro;

o wattmetro;

o voltmetro;

o motor sob ensaio.

Figura 1 Arranjo de medio preferencial


A corrente real do motor, I, a corrente que efetivamente passa pelo motor. obtida atravs da diferena entre
a medio da corrente de linha e as correntes nos ramos do voltmetro e wattmetro, a qual pode ser calculada
pela seguinte equao:
I , I A2 +

2 * PW ( E %
#
) &&
#
RM
' RM $

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Onde:

IA

a corrente de linha medida;

PW

a potncia indicada no wattmetro;

a tenso medida nos terminais do motor;

RM

a resistncia equivalente da associao em paralelo das bobinas do voltmetro e do wattmetro.

5.1.12 A potncia de entrada para um motor monofsico pode ser medida por um wattmetro monofsico ou
transdutor de potncia monofsico. As medies de potncia devem ser corrigidas para compensar possveis
perdas no circuito de medio, caso estas sejam significativas.
5.1.13 Para medidas de resistncia em corrente contnua do estator, os mtodos mais utilizados constam
na seo 7. Estas resistncias devem ser corrigidas para uma temperatura ambiente de 25C.
5.1.14 Para corrigir a resistncia de um enrolamento, Rt , determinada por ensaio temperatura do enrolamento,
tt, para uma temperatura especificada t s , deve ser utilizada a seguinte equao:

Rs , R t /

-t s ) k .
-t t ) k .

Onde:

Rs a resistncia do enrolamento, corrigida para uma temperatura especificada, t s , em ohms;


ts

a temperatura especificada para correo da resistncia, em graus Celsius;

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Rt a resistncia do enrolamento obtida no ensaio, temperatura t t , em ohms;


tt

a temperatura do enrolamento no momento da medio da resistncia, em graus Celsius;

k igual a 234,5 para cobre eletroltico com 100% de condutividade ou 225 para alumnio com
condutividade em volume de 62% IACS (International Annealed Copper Standard).
NOTA
Para outros materiais do enrolamento, um valor adequado de k (temperatura para resistncia zero) deve
ser utilizado.

5.2

Medidas mecnicas

5.2.1

Potncia mecnica

As medidas de potncia mecnica devem ser tomadas com o mximo de cuidado e exatido.
Se um freio mecnico precisar ser utilizado, a tara, se presente, deve ser cuidadosamente determinada e
compensada. Se as leituras do dinammetro forem utilizadas, perdas por atrito de rolamentos e mancais devem
ser compensadas. Dinammetros dimensionados adequadamente devem ser utilizados de tal maneira que as
perdas do acoplamento e por atrito e ventilao do dinammetro medidas velocidade nominal do motor sob
ensaio no sejam maiores do que 15% da potncia de sada nominal desse motor; estes dinammetros devem ser
sensveis a variaes de 0,25% do conjugado nominal.
Quando requerido pelo mtodo 1 de determinao do rendimento (ver 15.2), para manter a exatido e a
repetibilidade dos resultados do ensaio, os erros da instrumentao usada para a medio do conjugado no
devem ser maiores que " 0,2% do fundo de escala.
Quando um dinammetro utilizado, a potncia no eixo do dinammetro, em watts, calculada pela seguinte
equao:

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Q
&

Potncia , ! * C ,

*
k

Onde:

o conjugado em newton-metro;

a velocidade em rotaes por minuto;

a velocidade angular em radianos por segundo;

igual a 9,549.

5.2.2

Estabilizao de perda no mancal

Alguns motores podem apresentar uma variao na perda por atrito at que os mancais atinjam uma condio de
operao estabilizada. No caso de mancais de rolamento lubrificados com graxa, a estabilizao no ocorre
enquanto houver excesso de graxa presente no caminho das partes mveis. Isto pode necessitar um nmero de
horas de funcionamento para estabilizar completamente a potncia absorvida em vazio. A estabilizao pode ser
considerada alcanada quando a potncia absorvida em vazio (ou estando o motor acoplado a um dinammetro
desenergizado) no variar mais do que 3% entre duas leituras sucessivas mesma tenso e freqncia
em intervalos de 30 min.

8
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5.2.3

Escorregamento

Para determinao do escorregamento, ver seo 8.


5.2.3.1 O instrumento utilizado para a medida da rotao no deve ter um erro maior que " 1,0 rpm.
5.2.3.2 No ensaio de motores com potncia aproximada de 40 W ou menos, devido carga adicionada por
tacmetros de contato, recomendado o uso de tacmetros ticos, ou estroboscpicos.

6
6.1

Medio da resistncia de isolamento


Generalidades

6.1.1 Esta Norma estabelece o procedimento recomendado para a medio da resistncia de isolamento dos
enrolamentos de motores de induo de 0,75 kW ou acima, no sendo aplicvel a motores fracionrios.
Ela tambm descreve as caractersticas da resistncia de isolamento e a maneira pela qual estas caractersticas
podem servir para indicar o estado do enrolamento, e indica os valores mnimos recomendados para a resistncia
de isolamento e para o ndice de polarizao.
6.1.2
O valor da resistncia de isolamento til para indicar se o motor est em condies adequadas para ser
submetido a ensaios dieltricos ou para ser colocado em funcionamento ou para fins de manuteno.
6.1.3
Todos os acessrios, tais como capacitores, PT100, termostatos etc., que possuem cabos terminais
conectados aos cabos terminais do motor devem ser desconectados durante a medio da resistncia de
isolamento, sendo tais cabos terminais conectados juntos carcaa ou ao ncleo (ver 6.5.2).

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6.2

Resistncia de isolamento: teoria geral, utilizao e limitaes

6.2.1
Resistncia de isolamento o termo geralmente utilizado para definir o quociente da tenso contnua
aplicada pela corrente em funo do tempo medido a partir da aplicao da tenso; assim encontrada referncia
resistncia de isolamento para 1 min ou 10 min.
6.2.1.1 A corrente que resulta da tenso contnua aplicada consiste em duas partes: uma sobre a superfcie da
isolao e outra no interior da isolao. Esta ltima pode ser subdividida como segue:
a)

a corrente de carga capacitiva, de valor relativamente elevado e de curta durao, que geralmente
desaparece durante o tempo em que os primeiros dados so tomados e que no afeta as medies;

b)

a corrente de absoro que diminui a uma taxa decrescente desde o valor inicial relativamente elevado a
quase zero. A relao resistncia versus tempo uma funo exponencial que pode ser colocada num grfico
log-log como uma linha reta. Geralmente a resistncia medida nos primeiros minutos do ensaio determinada
principalmente pela corrente de absoro;

c)

a corrente de conduo acrescida da corrente de fuga na superfcie praticamente constante. Estas correntes
predominam aps a corrente de absoro tornar-se insignificante.

6.2.1.2 Aps a remoo da tenso contnua aplicada e a utilizao de um circuito de descarga adequado, haver,
evidentemente, uma descarga composta de duas partes:
a)

a corrente de descarga capacitiva que diminui quase instantaneamente, dependendo da resistncia de


descarga;

b)

a corrente de descarga da absoro que diminui de um valor inicial elevado para quase zero como acontece
com a corrente de absoro em 6.2.1.1-b).

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6.2.2
A resistncia de isolamento de um enrolamento de motor de induo funo do tipo e da montagem do
material isolante. Em geral, ela varia diretamente com a espessura da isolao e inversamente com a rea da
superfcie condutora. Para obter medies significativas da resistncia de isolamento em motores resfriados a
gua, esta deve ser removida e o circuito interno secado completamente.
6.2.3

As medies da resistncia de isolamento so afetadas pelos seguintes fatores, detalhados em 6.3:

a)

estado da superfcie;

b)

umidade;

c)

temperatura;

d)

magnitude da tenso contnua de ensaio;

e)

durao da aplicao da tenso contnua de ensaio;

f)

carga residual no enrolamento.

6.2.4
As leituras da resistncia de isolamento so geralmente feitas aps a aplicao da tenso contnua por
1 min e, se as instalaes permitirem, aps 10 min, a fim de fornecer dados para obteno do ndice de
polarizao.
6.2.5
O ndice de polarizao (razo entre a resistncia de isolamento de 10 min e a de 1 min) est descrito em
6.3.5.2.
6.2.6
A interpretao das medies da resistncia de isolamento dos enrolamentos de um motor e do ndice de
polarizao calculado consta em 6.7.

6.3

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6.3.1

Fatores que afetam a resistncia de isolamento


Estado da superfcie

6.3.1.1 Materiais estranhos, tal como p de carvo depositado na superfcie da isolao, podem reduzir
a resistncia de isolamento.
6.3.1.2 P na superfcie da isolao, que geralmente no condutor quando seco, pode, quando exposto
umidade, tornar-se parcialmente condutor e reduzir a resistncia de isolamento.
6.3.1.3 Se a resistncia de isolamento for reduzida devido contaminao ou umidade superficial excessiva,
ela pode, geralmente, retornar ao seu valor adequado atravs de limpeza e secagem para remover a umidade.
6.3.2

Umidade

6.3.2.1 Independentemente da limpeza da superfcie do enrolamento, se a temperatura do enrolamento estiver


no ponto de orvalho do ar ambiente ou abaixo, uma pelcula mida se formar na superfcie da isolao, que pode
reduzir a resistncia de isolamento. Este efeito mais pronunciado se a superfcie estiver contaminada.
importante efetuar as medies da resistncia de isolamento quando a temperatura do enrolamento estiver
acima do ponto de orvalho.
6.3.2.2 Muitos tipos de isolao do enrolamento so higroscpicos e a umidade pode ser sugada do ar ambiente
para o corpo da isolao. A umidade absorvida ter um grande efeito sobre a resistncia de isolamento.
Motores em servio esto geralmente a uma temperatura elevada o suficiente para manter a isolao seca.
Motores fora de servio podem ser aquecidos para manter a temperatura do enrolamento acima do ponto de
orvalho.

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6.3.2.3 Quando ensaios esto para ser feitos num motor que tenha estado em servio, eles devem ser realizados
antes da temperatura do enrolamento do motor diminuir at a temperatura do ambiente. A oportunidade pode ser
aproveitada para realizar ensaios a vrias temperaturas, a fim de estabelecer o coeficiente de temperatura
aplicvel (ver 6.3.3.4).
6.3.3

Temperatura

6.3.3.1 A resistncia de isolamento da maioria dos materiais varia inversamente com a temperatura.
6.3.3.2 Para minimizar o efeito da temperatura quando comparar medidas de resistncia de isolamento ou
quando aplicar o valor mnimo recomendado da resistncia de isolamento dado em 6.8.2, importante que a
medida seja corrigida para a temperatura de 40C. A correo pode ser feita utilizando-se a equao:

R 40! C , K t 40! C /R t
Onde:

R 40! C a resistncia de isolamento corrigida para 40C, em megaohms;


a resistncia de isolamento medida temperatura t, em megaohms;

Rt

K t 40! C o fator de correo da resistncia de isolamento da te/mperatura t para 40C (ver figura 2).

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6.3.3.3 A resistncia de isolamento corrigida para 40C pode ser obtida efetuando medies a vrias
temperaturas, todas acima do ponto de orvalho, e colocando-as num grfico. Quando uma escala logartmica
utilizada para a resistncia de isolamento e uma escala linear para a temperatura, os valores obtidos no ensaio
devem ficar aproximadamente numa linha reta, que indicar o valor a 40C. Para qualquer temperatura,
K t 40! C pode ser determinado a partir desse grfico.
6.3.3.4 Um valor aproximado para o fator de correo K t 40! C pode ser obtido, utilizando-se a figura 2, que
baseada em dobrar a resistncia de isolamento para cada 10C de reduo na temperatura (acima do ponto de
orvalho), a qual tem sido considerada tpica para alguns enrolamentos novos, ou ento, pela equao abaixo:

K t40! C , -0,5.

40+T
10

Onde:
T a temperatura do enrolamento no instante do ensaio.
6.3.3.5 Quando o ndice de polarizao for utilizado para determinar o estado da isolao no necessrio fazer
a correo da temperatura para 40C.
6.3.3.6 O efeito da temperatura sobre o ndice de polarizao geralmente pequeno se a temperatura do motor
no mudar apreciavelmente entre as leituras de 1 min e 10 min; mas, quando a temperatura elevada,
as caractersticas de temperatura do sistema de isolao podem indicar um ndice de polarizao reduzido e,
neste caso, recomenda-se a medio abaixo de 40C para verificar o estado real da isolao.
6.3.4

Magnitude da tenso contnua de ensaio

6.3.4.1 A medio da resistncia de isolamento constitui um ensaio de tenso suportvel e deve ficar restrita a
um valor apropriado da tenso nominal do enrolamento e condio bsica da isolao. Isto particularmente
importante no caso de motores pequenos de baixa tenso, ou motores com excesso de umidade. Se a tenso de
ensaio for demasiadamente elevada, ela pode deteriorar ou danificar a isolao.

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6.3.4.2 As medies da resistncia de isolamento so geralmente feitas com tenso contnua de 500 V.
O valor da resistncia de isolamento pode diminuir com um aumento na tenso aplicada; entretanto, para a
isolao em bom estado e totalmente seca, de modo geral a mesma resistncia de isolamento obtida para
qualquer tenso de ensaio at o valor de pico da tenso nominal.

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Figura 2 Variao aproximada da resistncia de isolamento com a temperatura


para mquinas eltricas girantes
6.3.4.3 Se a resistncia de isolamento diminuir significativamente com um aumento na tenso aplicada, isto pode
ser uma indicao de imperfeies ou rachaduras na isolao, agravadas pela presena de sujeira ou umidade, ou
pode ser devido somente aos efeitos de sujeira e umidade, ou pode resultar de outro fenmeno de deteriorao.
A mudana na resistncia mais acentuada em tenses consideravelmente acima da tenso de funcionamento.
6.3.5

Durao da aplicao da tenso contnua de ensaio: ndice de polarizao

6.3.5.1 A medida da resistncia de isolamento de um enrolamento aumenta normalmente com a durao da


aplicao da tenso contnua de ensaio. O aumento geralmente rpido no incio da aplicao da tenso
e as leituras gradualmente se aproximam de um valor praticamente constante na medida em que o tempo decorre.
A medida da resistncia de isolamento de um enrolamento seco em bom estado pode continuar aumentando
durante horas com a mesma tenso de ensaio continuamente aplicada; entretanto, um valor praticamente
constante geralmente alcanado em 10 min a 15 min. Se o enrolamento estiver mido ou sujo, este valor
geralmente alcanado em 1 min ou 2 min aps a tenso de ensaio ser aplicada. A inclinao da curva
uma indicao do estado da isolao.
6.3.5.2 A mudana na resistncia de isolamento com a durao da aplicao da tenso de ensaio pode ser til
na interpretao da limpeza e secagem de um enrolamento. Se as instalaes permitirem, a tenso de ensaio
pode ser aplicada durante 10 min ou mais para desenvolver a caracterstica de absoro dieltrica.
Esta caracterstica pode ser utilizada para detectar umidade ou sujeira nos enrolamentos.

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6.3.5.3 O ndice de polarizao a razo entre o valor da resistncia de isolamento para 10 min e o valor da
resistncia para 1 min. Esse ndice indicativo da inclinao da curva caracterstica (ver 6.3.5.2). O ndice de
polarizao pode ser til na avaliao do enrolamento para a secagem e para os ensaios dieltricos. As medies
para determinao do ndice de polarizao devem ser feitas imediatamente antes do ensaio dieltrico
(ver 6.7 e 6.8).
6.3.5.4 A resistncia de isolamento para 1 min til para avaliar o estado da isolao quando comparaes so
feitas com dados anteriores e posteriores, obtidos de modo semelhante.
6.3.6

Carga residual no enrolamento

6.3.6.1 As medies da resistncia de isolamento esto erradas se existirem cargas residuais na isolao.
Por isto, antes de medir a resistncia de isolamento ou o ndice de polarizao, os enrolamentos devem ser
completamente descarregados para a carcaa da mquina aterrada. Se existir qualquer dvida quanto
suficincia da descarga, a corrente de descarga deve ser medida. Isto mostrar uma deflexo reversa do aparelho
de medio da resistncia de isolamento aps as conexes serem feitas, mas antes de a tenso ser aplicada.
Tal deflexo deve ser desprezvel, se comparada com a corrente de ensaio esperada.
6.3.6.2 Aps a aplicao de uma tenso contnua elevada, o aterramento dos enrolamentos importante para a
segurana, bem como para a preciso de ensaios subseqentes. O tempo de aterramento deve ser no mnimo
quatro vezes o tempo de carga.

6.4

Condies para medio da resistncia de isolamento

6.4.1
A superfcie da isolao deve estar limpa e seca, se a medio for para fornecer informao sobre o
estado no interior da isolao e no sobre o estado na superfcie. A limpeza da superfcie de grande importncia
quando os ensaios so feitos com tempo mido.

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6.4.2
A temperatura do enrolamento deve estar poucos graus acima do ponto de orvalho para evitar a
condensao de umidade sobre a isolao do enrolamento. tambm importante que para a comparao de
resistncias de isolamento de enrolamentos de motores seja utilizada a base de 40 C (para converter valores de
resistncia de isolamento para esta temperatura, ver 6.3.3 e figura 2).
6.4.3

No necessrio que o motor esteja parado quando so feitas as medies de resistncia de isolamento.

6.4.3.1 Em certos casos prtico fazer medies peridicas da resistncia de isolamento, enquanto os motores
esto girando durante o processo de secagem dos enrolamentos em curto-circuito.
6.4.3.2 Quando os motores no estiverem parados durante a medio da resistncia de isolamento, devem ser
tomadas precaues para evitar danos ao equipamento ou ao pessoal.

6.5

Conexes do enrolamento para medies de resistncia de isolamento

6.5.1
Quando possvel, recomenda-se que os enrolamentos principal e auxiliar sejam isolados e ensaiados
em separado.
6.5.2
Os terminais de conexo, os cabos, as chaves, os capacitores e outros equipamentos externos podem
influenciar de modo marcante as leituras no ensaio de resistncia de isolamento do enrolamento de um motor.
Por isso, desejvel medir a resistncia de isolamento de um enrolamento excluindo os equipamentos externos
do motor.

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6.6

Mtodos de medio da resistncia de isolamento e precaues


A medio direta da resistncia de isolamento pode ser feita com os seguintes instrumentos:

6.6.1
a)

ohmmetro de indicao direta, com gerador includo acionado manualmente ou motorizado;

b)

ohmmetro de indicao direta com bateria includa;

c)

ohmmetro de indicao direta com retificador incorporado utilizando uma fonte externa de corrente alternada;

d)

ponte de resistncias com galvanmetro e baterias includos.

6.6.2
A resistncia de isolamento pode ser calculada a partir das leituras de um voltmetro e
um microampermetro, utilizando uma fonte externa de corrente contnua.
6.6.2.1 O mtodo voltmetro-ampermetro um mtodo simples para a determinao da resistncia de
isolamento atravs da medio da tenso contnua aplicada atravs da isolao e da corrente por ela circulando.
Uma fonte de tenso contnua necessria e o voltmetro deve ser escolhido para indicar as tenses mxima e
mnima que podem ser utilizadas. O ampermetro geralmente um microampermetro de escala mltipla escolhido
para medir a faixa total das correntes de fuga que podem ser encontradas com as tenses utilizadas.
6.6.2.2 O microampermetro deve estar na maior escala ou curto-circuitado durante os poucos segundos iniciais
de carga, de modo que ele no seja danificado pela corrente de carga capacitiva e pela corrente de absoro
inicial.
6.6.2.3 Se o microampermetro estiver no potencial de ensaio, precaues devem ser tomadas para garantir a
segurana do operador. Para evitar erros nas medies, o instrumento deve ser protegido.
6.6.2.4 A resistncia calculada pela seguinte equao:

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R,

V
I

Onde:

a resistncia de isolamento, em megaohms;

a leitura do voltmetro, em volts;

a leitura do ampermetro, em microampres, num tempo estabelecido aps a aplicao da tenso de


ensaio.

6.6.3
Em geral um tempo razovel necessrio para ajustar a tenso aplicada isolao ao valor desejado
para o ensaio. A plena tenso deve ser aplicada to rapidamente quanto possvel.
6.6.4
Os instrumentos nos quais a tenso de ensaio fornecida por geradores motorizados, baterias
ou retificadores so geralmente utilizados para fazer ensaios de durao acima de 1 min, isto , para ensaios de
absoro dieltrica ou ndice de polarizao (ver 6.7 e 6.8).
6.6.5
essencial que a tenso de qualquer fonte para ensaio seja constante para evitar flutuao na corrente
de carga. Estabilizao da tenso fornecida pode ser necessria.
6.6.6
Quando resistores de proteo so utilizados em instrumentos de ensaio, seu efeito sobre a magnitude
da tenso aplicada isolao sob ensaio deve ser levado em conta. A queda de tenso nos resistores pode
representar uma porcentagem significativa da tenso do instrumento quando medindo uma resistncia de
isolamento baixa.

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6.6.7
Para comparar com ensaios anteriores e futuros, a mesma tenso deve ser aplicada pelo mesmo mtodo
para permitir uma comparao adequada de resultados.

6.7

Interpretao dos resultados das medies da resistncia de isolamento

6.7.1
O histrico da resistncia de isolamento de um determinado motor, quando esta for medida e
condicionada sob condies uniformes quanto s variveis controlveis, reconhecido como um meio til de
monitorar o estado da isolao. A previso da adequabilidade de um motor, para aplicao de ensaios dieltricos
apropriados ou para a entrada em operao, pode ser baseada na comparao de valores atuais e passados da
resistncia de isolamento corrigidos para 40 1C (ver 6.3.3.2) ou do ndice de polarizao.
6.7.2
Quando o histrico da resistncia de isolamento no disponvel, os valores mnimos recomendados da
resistncia de isolamento para 1 min ou do ndice de polarizao podem ser utilizados para prever a
adequabilidade do enrolamento para aplicao de um ensaio dieltrico ou para a entrada em operao.
A resistncia de isolamento para 1 min (corrigida para 40 1C) deve ser pelo menos igual resistncia de
isolamento mnima recomendada conforme 6.8.2.
6.7.3
O valor da resistncia de isolamento encontrado til na avaliao do estado do enrolamento do motor.
Ele no deve ser considerado como um critrio exato, pois tem vrias limitaes:
a)

a resistncia de isolamento de um enrolamento no diretamente relacionada com a sua rigidez dieltrica.


impossvel especificar o valor da resistncia de isolamento no qual um enrolamento falha eletricamente;

b)

enrolamentos que possuem uma rea muito grande ou motores de baixa velocidade podem ter valores de
resistncia de isolamento inferiores aos valores mnimos recomendados.

6.7.4
Uma nica medio da resistncia de isolamento a uma tenso especfica no indica se
material estranho est concentrado ou distribudo atravs do enrolamento.

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6.7.5
Caractersticas tpicas de resistncia de isolamento versus tempo so mostradas nas figuras 3 e 4,
ilustrando o comportamento da isolao sob diferentes condies. As curvas ilustram o significado do ndice de
polarizao (ver 6.3.5.3).
6.7.6
Dependendo do estado do enrolamento, da classe trmica e do tipo de motor, valores de 1 a 7 tm sido
obtidos para o ndice de polarizao (ver 6.3.5.3). A isolao classe B geralmente possui um ndice de polarizao
superior ao da isolao classe A. Umidade ou p condutor sobre um enrolamento reduz o ndice de polarizao.
6.7.7
Se o ndice de polarizao (ver 6.3.5.3) for reduzido devido sujeira ou umidade excessiva, ele pode ser
aumentado at o valor adequado, atravs de limpeza e secagem para remover a umidade. Quando for feita a
secagem da isolao, o ndice de polarizao pode ser utilizado para indicar quando o processo de secagem pode
ser terminado (ver figura 3).
6.7.8
Quando a experincia demonstrar uma reduo no ndice de polarizao (ver 6.3.5.3) a uma temperatura
elevada, uma nova medio abaixo de 40C recomendada para verificar o real estado da isolao (ver 6.3.3.6).

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Figura 3 Variao tpica da resistncia de isolamento com o tempo, para enrolamentos classe B

Figura 4 Mudana na resistncia de isolamento para 1 min e 10 min durante o processo de secagem
de um enrolamento classe B Temperatura inicial do enrolamento 25C e
temperatura final do enrolamento 75C

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6.8

Valores mnimos recomendados da resistncia de isolamento e do ndice de polarizao

6.8.1
O valor mnimo recomendado da resistncia de isolamento Rm a 40C ou o ndice de polarizao mnimo
recomendado de um enrolamento de motor de induo o menor valor recomendado que um enrolamento deve
apresentar imediatamente antes da aplicao de um ensaio dieltrico ou da sua entrada em operao.
6.8.1.1 fato reconhecido que pode ser possvel operar motores com valores inferiores ao valor mnimo
recomendado; entretanto, isto normalmente no considerado boa prtica.
6.8.1.2 Em alguns casos, material de isolao ou projetos especiais no prejudiciais rigidez dieltrica fornecem
valores inferiores.
6.8.2
A resistncia de isolamento mnima recomendada para enrolamentos de motores de induo 5 M2 a
uma temperatura ambiente de 40C.
6.8.2.1 A real resistncia de isolamento do enrolamento a ser comparada com o valor mnimo recomendado a
resistncia de isolamento encontrada pela aplicao de tenso em c.c. ao enrolamento completo durante 1 min,
corrigida para 40C.
6.8.2.2 As correes de temperatura devem sempre ser feitas se o enrolamento no estiver temperatura de
40C (ver 6.3.3.2, 6.3.3.3 e figura 2).
6.8.3

O ndice de polarizao mnimo recomendado para motores de induo :

! para classe 105 (A): 1,5;


! para classe 130 (B): 2,0;

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! para classe 155 (F): 2,0.


6.8.4
Quando a leitura de resistncia de isolamento for maior que 5 000 M2, baseado na amplitude da tenso
aplicada, a corrente medida pode ser da ordem de microampres. Neste nvel de sensibilidade do instrumento de
medio de corrente, pequenas variaes da tenso aplicada, umidade, conexes e outros componentes no
relacionados, podem afetar enormemente a corrente total medida durante o intervalo de tempo de 1 min a 10 min,
necessrio para a realizao do ndice de polarizao. Neste caso, o ndice de polarizao pode no indicar a
condio do isolamento e seu uso como ferramenta de avaliao no recomendado.

7
7.1

Medio da resistncia do enrolamento


Generalidades

Esta seo apresenta os mtodos mais comuns para medio da resistncia hmica dos enrolamentos
com corrente contnua, a uma determinada temperatura e para motores com qualquer nmero de terminais
disponveis. Os mtodos mais comuns so o da tenso e corrente (queda de tenso) e o da ponte. A escolha do
mtodo em qualquer caso depende do grau de preciso desejado e do esquema de ligaes. Os valores
encontrados, quando comparados com os da fbrica, se disponveis, podem fornecer indicaes sobre a
existncia de espiras em curto-circuito e conexes e contatos em ms condies. Desta forma interessante
um acompanhamento desses valores ao longo do tempo de funcionamento, referindo tais valores sempre
mesma temperatura para que se possa compar-los. Deve-se observar que com a medio da resistncia a frio e
a quente possvel determinar a elevao de temperatura dos enrolamentos quando em servio.
Na medio da resistncia do enrolamento auxiliar ligado em srie com um ou mais capacitores, torna-se
necessrio que os capacitores sejam curto-circuitados, para possibilitar a medio com corrente contnua.
NOTA
Os detectores de temperatura conectados em srie com o bobinamento do motor podem influenciar na medio da
resistncia do enrolamento.

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7.2

Mtodos mais comuns para a medio da resistncia hmica dos enrolamentos

7.2.1
7.2.1.1

Mtodo da tenso e corrente (queda de tenso)


Esquema de ligaes

Para a medio da resistncia dos enrolamentos por este mtodo, utiliza-se o esquema de ligaes mostrado na
figura 5 (preferido para baixa resistncia de enrolamentos) ou na figura 6 (preferido para alta resistncia de
enrolamentos). Qualquer esquema pode ser utilizado para valor intermedirio de resistncia de enrolamentos.

Legenda:
A o ampermetro;
V o voltmetro;
Rx o enrolamento sob ensaio.

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Figura 5 Mtodo da tenso e corrente Baixa resistncia de enrolamentos

Legenda:
A o ampermetro;
V o voltmetro;
Rx o enrolamento sob ensaio.
NOTA

A fonte de c.c. (bateria de 12 V ou 24 V, gerador etc.) deve ter potncia suficiente e fornecer tenso estvel.

Figura 6 Mtodo da tenso e corrente Alta resistncia de enrolamentos

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7.2.1.2

Procedimento para a medio

Para a medio da resistncia dos enrolamentos utiliza-se o seguinte procedimento:


a)

aplicar uma fonte de c.c. aos terminais do enrolamento, cuidando para que a corrente que circule no seja
superior a 15 % do valor nominal do enrolamento considerado o tempo mximo de 1 min (para evitar a
elevao de temperatura do enrolamento durante o ensaio);

b)

com as indicaes estabilizadas dos instrumentos, tomar as leituras simultaneamente de corrente e


de tenso;

c)

atravs da lei de ohm, calcular a resistncia, ou seja:


Para a figura 5:

Rx ,

Para a figura 6:

Rx ,

V
I +V

Rv

V + I * Ra
I

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Onde:

Rx

a resistncia hmica do enrolamento sob ensaio, em ohms;

a tenso aplicada ao enrolamento, em volts;

a corrente do enrolamento, em ampres;

Rv

a resistncia interna do voltmetro, em ohms;

Ra

a resistncia interna do ampermetro, em ohms;

d)

devem ser feitas trs a cinco leituras, com vrios valores estveis de corrente (atuando-se no reostato),
adotando-se a mdia aritmtica obtida. Devem ser desprezados os valores que diferirem em mais de 1% do
valor mdio;

e)

devem ser registradas as temperaturas do enrolamento no incio e no final do ensaio, bem como o tempo de
execuo de cada medio;

f)

a ligao ou o desligamento da fonte de corrente contnua pode causar sobretenses considerveis, sendo
provvel a ocorrncia de danos aos aparelhos. Desta forma, sugere-se desconectar o voltmetro antes de
qualquer operao e, alm disso, curto-circuitar os terminais do ampermetro, desconectando-os logo aps o
uso.

NOTA 1
Dependendo da preciso desejada, os termos corretivos (devidos a
desprezados.

R v e Ra ) podem freqentemente ser

NOTA 2
Para baixa resistncia de enrolamento, o voltmetro pode ser um milivoltmetro utilizado com cabos calibrados.
Para alta resistncia de enrolamento, o ampermetro pode ser um microampermetro ou um instrumento mais sensvel.
NOTA 3
Para motores em que o tempo de estabilizao exceder o tempo mximo de 1 min, recomenda-se o uso de
resistores externos e elevar o nvel da tenso c.c. para reduzir esse tempo.

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7.2.2

Mtodo da ponte

7.2.2.1 Na maioria das circunstncias, um circuito de ponte o mtodo mais exato para medir a resistncia.
A seguir so mencionados dois circuitos de ponte mais comumente utilizados para medio direta da resistncia:
a ponte de Wheatstone e a de Kelvin. De forma geral, a ponte de Wheatstone utilizada para medio de
resistncias de 5 2 a 10 000 2, enquanto a ponte de Kelvin para valores de 100 32 a 5 2, por ser obtida com
maior exatido, devido eliminao de erros provenientes da resistncia de contato. Outros circuitos podem
ser encontrados na IEEE Std 118.
7.2.2.2 O circuito da ponte de Wheatstone, mostrado na figura 7, consta de quatro ramos de resistncia, uma
fonte de corrente (geralmente uma bateria) e um detector. A medio da resistncia desconhecida R x feita em
funo de trs resistncias conhecidas. O ajustamento das trs resistncias feito para a corrente zero no
detector sob equilbrio; por isto, este um mtodo de medio da resistncia de equilbrio nulo. Quando a ponte
est equilibrada, como indicado pela leitura nula no detector D, a resistncia desconhecida dada pela seguinte
equao:

Rx ,

RA
RS
RB

Onde:

R A e RB

so os valores dos resistores auxiliares;


o valor do resistor-padro. Estes resistores podem ser ajustveis, continuamente ou em

RS

degraus. Um resistor de proteo RP utilizado para proteger os elementos da ponte.


RA

RB
D
Rs

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Rx

RP

Figura 7 Ponte de Wheatstone


7.2.2.3 Quando resistores de quatro terminais de baixo valor (geralmente abaixo de 5 2) devem ser medidos, a
ponte de Kelvin (mostrada na figura 8) utilizada freqentemente. A ponte similar ponte de Wheatstone;
entretanto, o circuito inclui um conjunto adicional de dois ramos de resistncia auxiliares ( Ra e Rb ).
Este arranjo permite medio dos elementos de resistncia de quatro terminais, eliminando essencialmente os
efeitos dos erros da resistncia dos cabos e contato nas medies de baixa resistncia. Quando a ponte est
equilibrada como indicado pela leitura nula do detector D, a resistncia desconhecida dada pela seguinte
equao:

R x , Rs

6 9 R A Ra 6
R A 9 Rb * R y
+
)7
4/7
4
RB 87 Ra ) Rb ) R y 54 8 RB Rb 5

(1)

Onde:

Ra e Rb

so os valores das resistncias dos ramos a e b e R y o valor da resistncia da ligao y.

Se R A RB for exatamente igual a Ra Rb , essa equao torna-se:

R x , Rs

RA
RB

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RA

RB
D

Rx

Ra

Rb

Rs

Ry

V
Figura 8 Ponte de Kelvin
A equao (1) til porque ela mostra a necessidade de manter a resistncia de ligao R y to pequena quanto
possvel, de modo a minimizar o erro causado pelas resistncias dos terminais e de contato para as resistncias
desconhecida e padro, no caso de discrepncias entre as razes R A RB e Ra Rb . Para maior preciso,
cuidados devem ser tomados para assegurar que as resistncias das conexes esto equilibradas, porque R y
no desprezvel.

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7.2.2.4 O procedimento para a medio o seguinte:


a)

calibrar e ajustar a ponte conforme as suas instrues de operao;

b)

fazer a ligao da ponte aos terminais do enrolamento;

c)

devem ser efetuadas pelo menos trs leituras, modificando-se a cada vez o equilbrio da ponte. O valor da
resistncia obtido calculando-se a mdia aritmtica dessas leituras, desprezando-se os valores que diferem
em mais de 1 % do valor mdio;

d)

devem ser registradas as temperaturas do enrolamento no incio e no final do ensaio, bem como o tempo de
execuo de cada medio.

7.3

Correo da resistncia em funo da temperatura

Os valores da resistncia hmica encontrados devem ser corrigidos para a temperatura de referncia pela
equao de 5.1.14.

7.4

Obteno dos valores da resistncia hmica dos enrolamentos

Essa obteno depende de como esto ligados os enrolamentos:


a)

se todos os terminais dos enrolamentos forem acessveis, a medio realizada diretamente entre
esses terminais;

b)

se os terminais dos enrolamentos no forem acessveis, a medio realizada entre dois terminais.

7.5

Resultado das medies

7.5.1
Os resultados das medies efetuadas devem ser comparados com os resultados obtidos em ensaios
anteriores (do fabricante, se possvel), tendo-se o cuidado de utilizar as correes de temperatura ambiente a
uma mesma base, normalmente para 25C.

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7.5.2
Em caso de discordncias maiores que 2 %, deve ser pesquisada a existncia de anormalidade,
tais como: espiras em curto-circuito, nmero incorreto de espiras, dimenses incorretas dos condutores, conexes
e contatos em ms condies.

Determinao do escorregamento

8.1 Para a determinao do escorregamento, tacmetros ou contadores de rotaes analgicos no so


suficientemente precisos. Por isso, estroboscpios ou tacmetros digitais so recomendados. Quando um
estroboscpio utilizado, a fonte de alimentao deste instrumento deve ter a mesma freqncia que a fonte de
alimentao do motor. O escorregamento a diferena entre a velocidade sncrona e a velocidade do motor,
medida em rotaes por minuto, sendo o escorregamento geralmente expresso em:
Porcentagem da velocidade sncrona:
s,

velocidade sncrona (rpm) + velocidade medida (rpm)


x100
velocidade sncrona (rpm)

ou

Frao decimal (p.u.) da velocidade sncrona:


s,

velocidade sncrona (rpm) + velocidade medida (rpm)


velocidade sncrona (rpm)

NOTA

A velocidade sncrona determinada em funo da freqncia de alimentao durante o ensaio.

8.2 O escorregamento deve ser corrigido para a temperatura especificada do estator pela equao:

ss ,

s t /(t s ) k )
(t t ) k )

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Onde:

NOTA

ss

o escorregamento corrigido para a temperatura especificada do estator, t s ;

st

o escorregamento determinado na temperatura do enrolamento do estator, t t ;

ts

a temperatura especificada para correo da resistncia, em graus Celsius;

tt

a temperatura do enrolamento do estator, medida durante o ensaio com carga, em graus Celsius;

baseado no material condutor do rotor e igual a 234,5 para cobre eletroltico com 100% de
condutividade ou 225 para alumnio com condutividade em volume de 62 % IACS.
Para outros materiais do enrolamento do rotor, um valor adequado de k deve ser utilizado.

Ensaio em vazio

Para a realizao deste ensaio, ver a seo 14.

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10 Ensaio com rotor bloqueado


Estes ensaios so realizados para a determinao da corrente, do conjugado e, quando necessrio, da potncia
de entrada, com o rotor bloqueado e o estator energizado. Antes de sua realizao, ver 4.3.

10.1 Determinao da corrente com rotor bloqueado


Este ensaio pode ser realizado para verificao da qualidade de fabricao, ou para determinao do
desempenho do motor.
A corrente com rotor bloqueado deve ser obtida freqncia nominal, e o desvio da tenso medida deve estar
dentro de 5% da tenso nominal. A corrente medida com rotor bloqueado deve ser corrigida para qualquer desvio
da tenso nominal, multiplicando a corrente medida pela tenso nominal e dividindo o produto pela tenso medida.
Todas as leituras devem ser realizadas o mais rapidamente possvel aps a tenso ser aplicada. O perodo de
tempo entre a aplicao da tenso e a medida no deve exceder 5 s.
A temperatura do motor no incio de cada ensaio no deve ser inferior a 0C nem superior a 40C, a menos que
acordado diferentemente pelo cliente e fabricante. A temperatura do motor no deve exceder a elevao de
temperatura da classe trmica acrescida de 40C.

10.2 Determinao do conjugado com rotor bloqueado


O conjugado com rotor bloqueado o conjugado mnimo desenvolvido, em todas as posies angulares do rotor
com o eixo bloqueado. O conjugado pode ser medido com uma corda e polia, ou com um freio ou com um
dispositivo que funcione como freio.

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A temperatura do motor no incio de cada ensaio no deve ser inferior a 0C nem superior a 40C, a menos que
acordado diferentemente pelo cliente e fabricante. A temperatura do motor no deve exceder a elevao de
temperatura da classe trmica acrescida de 40C.
O ensaio deve ser realizado to prximo quanto possvel da tenso nominal, mas se for utilizada tenso reduzida,
o conjugado do motor deve ser corrigido para a tenso especificada como descrito em 12.3.

10.3 Determinao da potncia de entrada com rotor bloqueado


A leitura da potncia de entrada deve ser efetuada simultaneamente com a da corrente e a do conjugado.

11 Determinao do conjugado mximo


11.1 O conjugado mximo o maior valor do conjugado desenvolvido pelo motor sob tenso e freqncia
nominais. Para a determinao do conjugado mximo, recomenda-se utilizar um sistema de aquisio de dados
com a aplicao gradual do conjugado resistente, atravs de um dinammetro (freio), quando o motor estiver
girando prximo sua velocidade sncrona. Mtodos de medio direta podem ser utilizados, mas so mais
dependentes da habilidade do operador.
11.2 Para se obter bons resultados, recomenda-se que a capacidade de carga nominal do dinammetro
no seja superior a trs vezes a do motor a ser ensaiado.
11.3 O ensaio deve ser realizado to prximo quanto possvel da tenso nominal. Na impossibilidade de se
realizar este ensaio com a tenso nominal do motor, a corrente e o conjugado obtidos com tenso reduzida devem
ser corrigidos para a tenso nominal. A corrente corrigida proporcionalmente razo das tenses e o conjugado
proporcionalmente ao quadrado da razo das tenses. Essa correo no leva em considerao o efeito de
saturao do circuito magntico do motor.

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11.4 A temperatura do motor no deve exceder a elevao de temperatura da classe trmica acrescida de 40C.
NOTA
O conjugado e a corrente assim corrigidos geralmente apresentam valores inferiores aos verdadeiros valores
obtidos com tenso nominal.

12 Ensaio de partida
Este ensaio realizado para o levantamento das caractersticas conjugado versus velocidade e corrente versus
velocidade.

12.1 Generalidades
12.1.1 A caracterstica conjugado versus velocidade a relao entre o conjugado e a velocidade de rotao,
abrangendo a faixa desde zero at a velocidade sncrona de um motor. Esta relao, quando expressa
por uma curva, inclui os conjugados de rotor bloqueado, mnimo de partida, chaveamento (se houver) e mximo.
12.1.2 A caracterstica corrente versus velocidade a relao entre a corrente e a velocidade de rotao.
Esta curva normalmente apresentada no mesmo grfico com a curva conjugado versus velocidade, utilizando-se
a mesma escala de velocidade para ambas as curvas.

a
b

Velocidade

Conjugado

Os valores relevantes da curva conjugado versus velocidade so mostrados na figura 9.

Conjugado

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12.1.3

c d
a

Velocidade

a conjugado com rotor bloqueado

b conjugado mnimo de partida

c conjugado de chaveamento

d conjugado mximo

Figura 9 Curvas representativas de conjugado versus velocidade de motores de induo monofsicos


12.1.3.1 Para conjugado com rotor bloqueado, ver 10.2.
12.1.3.2 Conjugado mnimo de partida o menor valor do conjugado desenvolvido pelo motor, entre o repouso
e a velocidade correspondente ao conjugado mximo, quando alimentado sob tenso e freqncia nominais.
Para motores que no tenham o conjugado mximo definido, o conjugado mnimo de partida o menor valor de
conjugado desenvolvido entre o repouso e a velocidade nominal.
12.1.3.3 Conjugado de chaveamento aplicvel a motores que tenham chaveamento automtico para
desconexo do circuito auxiliar durante o intervalo de partida. O conjugado de chaveamento o conjugado mnimo
desenvolvido pelo motor, durante a acelerao, na velocidade de operao do chaveamento.
12.1.3.4 Para conjugado mximo, ver 11.1.

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12.2 Mtodos para levantamento da curva conjugado versus velocidade


12.2.1 Generalidades
O levantamento da curva de conjugado versus velocidade pode ser feito atravs de um dos mtodos abaixo
relacionados. A escolha do mtodo depende das dimenses e da caracterstica conjugado versus velocidade do
motor a ser ensaiado e dos equipamentos disponveis no laboratrio de ensaio. Em todos os mtodos,
uma quantidade suficiente de pontos deve ser obtida para assegurar que curvas confiveis, incluindo
irregularidades, possam ser obtidas nas regies de interesse atravs dos dados de ensaio. importante que a
tenso e a freqncia da fonte de alimentao se mantenham constantes e iguais tenso e freqncia nominais
do motor durante o ensaio. Os mtodos 1 e 4 requerem que se mantenha constante a velocidade durante cada
leitura. Por isto eles no podem ser utilizados em regies onde o conjugado do motor aumenta com a velocidade
mais rapidamente do que aquele do dispositivo de carga. Dos resultados dos ensaios descritos a seguir, ajustados
para a tenso nominal, quando for o caso, devem ser obtidas as curvas de conjugado versus velocidade e
corrente versus velocidade.
12.2.2

Mtodo 1 Mtodo da potncia de sada

Um dinammetro ou outro dispositivo que possibilite o controle da velocidade e que tenha suas perdas
previamente determinadas acoplado mecanicamente ao motor a ser ensaiado. Neste ensaio, as leituras
so tomadas para velocidades entre aproximadamente 1/3 da velocidade sncrona e a mxima velocidade
alcanada. Durante as leituras, a velocidade deve se manter estvel, e de tal modo que os resultados no venham
a ser afetados por aceleraes ou frenagens. Para cada velocidade estabelecida, obter a tenso, a corrente e a
velocidade para o motor de induo. Cuidados devem ser tomados para no provocar um sobreaquecimento
no motor. A exatido da medio da velocidade especialmente importante para a regio de baixo
escorregamento. A potncia total de sada do motor a soma da potncia de sada e das perdas associadas
ao dispositivo utilizado. O conjugado para cada velocidade calculado utilizando-se a seguinte equao:

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C,

k -P0 ) P1 .
n

Onde:

C o conjugado, em newton-metro;
P0 a potncia de sada, em watts;

P1 representa as perdas do dispositivo de carga, por atrito e ventilao, em watts;


n a velocidade de rotao do motor, em rotaes por minuto;
k igual a 9,549 para o conjugado, em newton-metro.
Na velocidade para cada ponto de ensaio, os valores de conjugado e corrente do motor so corrigidos para a
tenso especificada, conforme descrito em 12.3.

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12.2.3 Mtodo 2 Mtodo da acelerao


Para este mtodo, o momento de inrcia das partes girantes deve ser conhecido por meio de clculo ou por
medio. Enquanto o motor acelera do repouso velocidade prxima da sncrona, leituras simultneas
da corrente e velocidade so obtidas em intervalos fixos de tempo. O conjugado, em cada velocidade, calculado
usando a seguinte equao:

C,

J
k

( dn %
&& ##
' dt $

Onde:

o conjugado, em newton-metro;

o momento de inrcia das partes girantes, em quilograma-metro quadrado;

dn
a acelerao para cada velocidade, em rotaes por minuto por segundo;
dt

igual a 9,549 para o conjugado em newton-metro.

A acelerao a ser utilizada e, conseqentemente, o tempo de durao do ensaio so determinados pelos


tipos dos instrumentos empregados na medio. Em qualquer caso, o tempo de acelerao deve ser
suficientemente longo para que os efeitos dos transitrios eltricos produzidos nos instrumentos e no motor no
distoram a curva conjugado versus velocidade.

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Quando utilizar um sistema automtico de aquisio de dados ou registradores de alta velocidade, este ensaio
pode ser realizado com aceleraes rpidas, desde que estejam dentro dos limites de resposta desses aparelhos.
Se o atrito na partida do motor for elevado ou se forem requeridos dados mais precisos nas proximidades da
velocidade zero, faz-se girar o motor no sentido contrrio ao sentido de rotao normal de ensaio, antes da
aplicao da tenso para acelerao na qual as medies devem ser feitas.
Se for utilizado o mtodo 3 (mtodo da potncia de entrada) para uma comparao, a potncia deve ser medida
para cada valor da velocidade onde os dados foram registrados.
Para cada velocidade no ponto de ensaio, o conjugado e a corrente do motor so corrigidos para
a tenso especificada, conforme indicado em 12.3.
12.2.4

Mtodo 3 Mtodo da potncia de entrada

Neste mtodo, o conjugado determinado subtraindo as perdas da potncia de entrada.


As leituras descritas em 12.2.3 so traadas em funo da velocidade. A tenso, a potncia e a velocidade devem
ser traadas em funo do tempo. Os valores mdios obtidos no ensaio com rotor bloqueado devem ser includos.
O conjugado para cada velocidade determinado da potncia de entrada usando a seguinte equao:

C,

k
/ Pent + PI2R + Cav
n

Onde:

o conjugado, em newton-metro;

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Pent

a potncia de entrada, em watts;

PI2R a perda I:R no estator corrente de ensaio, em watts (ver 14.1);


n

a velocidade de ensaio, em rotaes por minuto;

Cav o conjugado de atrito e ventilao do motor na velocidade de ensaio, em newton-metro;


k

igual 9,549 para conjugado, em newton-metro.

Em cada velocidade do ponto de ensaio, o conjugado e a corrente do motor so corrigidos para a


tenso especificada, conforme descrito em 12.3.
12.2.5 Mtodo 4 Mtodo da medio direta
As curvas de conjugado versus velocidade e corrente versus velocidade devem ser obtidas por um mtodo de
aquisio de dados contnuo. Quando o equipamento para a aquisio de dados no for disponvel, este ensaio
pode ser feito atravs do mtodo dinamomtrico. Quando este mtodo utilizado, as velocidades so escolhidas
em intervalos que permitam o traado dos conjugados caractersticos e para permitir tambm traar os mximos e
os mnimos conjugados devido s irregularidades sncronas ou assncronas causadas por harmnicas de ordem
mais elevada (quando estiverem presentes em um grau aprecivel).

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12.3 Correo de dados obtidos para as curvas conjugado versus velocidade e corrente versus
velocidade e nos ensaios com rotor bloqueado, realizados com tenso reduzida
Quando for necessrio estabelecer valores de conjugado e de corrente para tenso nominal, baseados em
ensaios realizados com tenso reduzida, deve-se levar em conta que, por causa da saturao do circuito
magntico, a corrente pode aumentar proporcionalmente mais que a razo linear das tenses, e o conjugado por
uma razo maior que a razo dos quadrados das tenses. Essas razes variam com o projeto; entretanto, como
primeira aproximao, a corrente corrigida como se variasse diretamente com a tenso, e o conjugado com o
quadrado da tenso.

13 Ensaio trmico
13.1 Generalidades
13.1.1 Os ensaios trmicos so realizados para determinar a elevao de temperatura de certas partes do motor
acima da temperatura ambiente, quando funcionando sob uma condio de carga especificada.
13.1.2 O motor deve ser protegido contra correntes de ar provenientes de polias, correias e outras mquinas.
Uma corrente de ar muito pequena pode causar grandes discrepncias nos resultados do ensaio trmico.
Condies que resultem em rpida mudana da temperatura do ar ambiente devem ser consideradas
insatisfatrias para ensaios trmicos. Espao suficiente entre motores necessrio para permitir livre circulao
de ar.
13.1.3 O mtodo de carga para realizar o ensaio trmico o mtodo de carga efetiva no qual o motor funciona
na sua caracterstica nominal ou em uma caracterstica determinada.

13.2 Mtodos de determinao das temperaturas


Para a determinao das temperaturas dos enrolamentos e de outras partes dos motores, so aceitos
quatro mtodos:
a)

mtodo termomtrico;

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b)

mtodo dos detectores de temperatura embutidos (DTE);

c)

mtodo da variao da resistncia;

d)

mtodo do detector de temperatura local.

Para informaes gerais sobre estes mtodos (exceto mtodo 4), ver ABNT NBR 7094. Estes mtodos no devem
ser utilizados para verificao recproca.
13.2.1 Mtodo termomtrico
Este mtodo consiste na determinao da temperatura por termmetros a lcool, por termmetros de resistncia
ou por termopares, com qualquer um destes dispositivos aplicado parte mais quente do motor, que acessvel
aos termmetros a lcool.
13.2.2 Mtodo dos detectores de temperatura embutidos
Este mtodo consiste na determinao da temperatura por termopares ou termmetros de resistncia embutidos
no motor. Dispositivos projetados especialmente devem ser utilizados com termmetros de resistncia para evitar
a introduo de erros ou danos significativos devido ao aquecimento do termmetro de resistncia durante a
medio. Muitos dispositivos comuns de medio de resistncia podem no ser adequados devido corrente
relativamente elevada que pode circular atravs da resistncia enquanto a medio efetuada.
13.2.3 Mtodo da variao da resistncia
Este mtodo consiste na determinao da temperatura pela comparao da resistncia do enrolamento
temperatura a ser determinada com a resistncia a uma temperatura conhecida. A temperatura do enrolamento
calculada pela seguinte equao:

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t 2 , t1 )

-R 2 +R1 . / -t )k .
R1

Onde:

t 2 a temperatura total do enrolamento quando R2 foi medida, em graus Celsius;


R2

a resistncia do enrolamento medida durante o ensaio, em ohms;

R1 o valor de referncia da resistncia do enrolamento previamente medida a uma temperatura conhecida,


t1 , em ohms;
t1 a temperatura do enrolamento no momento da medio da resistncia R1 , em graus Celsius;
k igual a 234,5 para cobre eletroltico com 100 % de condutividade ou 225 para alumnio
com condutividade em volume de 62 % IACS.
NOTA Para outros materiais do enrolamento, um valor adequado de
utilizado.

k (temperatura para resistncia zero) deve ser

Desde que um pequeno erro na medio da resistncia acarrete um erro comparativamente grande na
determinao da temperatura, a resistncia do enrolamento deve ser medida por uma dupla ponte ou outro meio
de exatido equivalente e verificada por um segundo instrumento, se possvel. Quando for utilizada a equao
acima para calcular a temperatura, ambas as resistncias, a de referncia e a de ensaio, devem ser medidas
utilizando o mesmo equipamento de ensaio. Num motor de gaiola, a variao na resistncia do rotor devida ao

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aquecimento resulta numa variao do escorregamento. Para um dado valor de conjugado, a temperatura do rotor
pode ser determinada indiretamente da leitura do escorregamento a quente, s q , e da leitura do escorregamento a
frio, s f , substituindo R 2 por sq e R1 por s f na equao acima. O escorregamento deve ser determinado com
exatido para ambas as condies, quente e frio. Pequenos erros nos valores de escorregamento podem
ocasionar erros significativos na temperatura calculada da qual a elevao de temperatura obtida.
13.2.4 Mtodo do detector de temperatura local
A temperatura local de vrias partes de um motor pode ser determinada utilizando um detector de temperatura
local. A dimenso mxima do sensor no deve exceder 50 mm. O sensor instalado prximo ao local no qual a
temperatura para ser medida.
Exemplos de detectores de temperatura local so:
a)

termopares;

b)

termmetros de resistncia pequena;

c)

termistores.

Estes detectores so instalados freqentemente como partes permanentes de um motor, em locais inacessveis a
termmetros a lcool. Eles so utilizados para determinar a temperatura local de condutores do enrolamento, das
laminaes do ncleo dentro do pacote e a temperatura do enrolamento entre lados de bobina. Desde que as
temperaturas medidas por detectores de temperatura local possam desviar-se significativamente daquelas
determinadas pelo mtodo termomtrico, pelo mtodo dos detectores embutidos e pelo mtodo da variao da
resistncia, tais temperaturas no devem ser comparadas com as de normas baseadas nestes outros mtodos.

13.3 Leituras da temperatura

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13.3.1 Generalidades
Em 13.3.2 a 13.3.4 so descritos trs mtodos de medio de temperatura, utilizados para medir a temperatura
dos enrolamentos, do ncleo do estator e outras partes. Cada mtodo de medio mais bem adequado para
partes especficas de um motor. Ento, num dado ensaio, pode ser desejvel utilizar todos os trs mtodos para
medir a temperatura nas vrias partes do motor.
13.3.2 Mtodo termomtrico
As temperaturas obtidas pelo mtodo termomtrico (ver 13.2.1) podem ser medidas nas seguintes partes durante
os ensaios trmicos e, se especificado, aps a parada do motor:
a)

bobinas do estator;

b)

ncleo de estator;

c)

ambiente;

d)

carcaa.

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13.3.3 Mtodo dos detectores de temperatura embutidos


As temperaturas dos enrolamentos de motores equipados com detectores embutidos devem ser determinadas
pelo mtodo dos detectores de temperatura embutido (13.2.2.) durante o ensaio trmico. As medies de
temperatura de todos os detectores embutidos devem ser registradas e o mximo destes valores deve ser
considerado como a temperatura do enrolamento pelo detector embutido. Leituras aps a parada no so
normalmente requeridas.
13.3.4 Mtodo da variao da resistncia para enrolamentos
As temperaturas dos enrolamentos do estator podem ser determinadas pelo mtodo da variao de resistncia
(ver 13.2.3) aps a parada. A resistncia deve ser medida atravs de quaisquer dois terminais de linha para os
quais o valor de referncia da resistncia tenha sido medida a uma temperatura conhecida. A resistncia deve ser
medida diretamente nos terminais do motor.

13.4 Procedimentos gerais


13.4.1

O motor pode ser colocado em carga pelo mtodo descrito em 13.1.3.

13.4.2 O motor que possui caractersticas nominais mltiplas (por exemplo, motor de vrias velocidades) deve
ser ensaiado na caracterstica nominal que produz a maior elevao de temperatura. Se isto no puder ser
predeterminado, o motor deve ser ensaiado separadamente para cada caracterstica nominal.
13.4.3

Um motor para duas freqncias deve ser ensaiado nas freqncias nominais de placa.

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13.4.4 Um motor com um fator de servio superior a 1,0 deve ser ensaiado carga com esse fator de servio
para verificar se ele atende aos limites de elevao de temperatura conforme ABNT NBR 7094.
Entretanto, a elevao de temperatura com carga nominal deve ser utilizada para calcular o desempenho do motor,
conforme 14.1.2.
13.4.5 O ensaio deve prosseguir pelo tempo especificado (para motores de regime no contnuo) ou at que o
equilbrio trmico seja alcanado. Salvo especificao diferente, um ensaio de tempo limitado deve iniciar-se
somente quando as partes do motor diferirem em at 5 C da temperatura ambiente.
13.4.6 Para motores de regime contnuo, quando um longo tempo requerido para atingir o equilbrio trmico,
permitido aplicar sobrecargas razoveis (25 % a 50 %) durante o perodo de aquecimento preliminar, a fim de
reduzir a durao do ensaio.
13.4.7 Para motores de regime contnuo, as leituras devem ser feitas em intervalos de 30 min ou menos. Para
motores de regime no contnuo, as leituras devem ser feitas em intervalos condizentes com o tempo do regime
do motor. Para motores de regime contnuo, o ensaio trmico deve continuar at que haja uma variao na
elevao de temperatura de 1 K ou menos entre duas leituras sucessivas de 30 min.
13.4.8 A medio de temperaturas aps a parada do motor, pelo mtodo da variao da resistncia, requer que
o motor pare rapidamente no fim do ensaio trmico. Um procedimento cuidadosamente planejado e pessoal em
nmero adequado so necessrios, a fim de se obterem leituras com rapidez suficiente para proporcionar dados
confiveis. Se a leitura inicial da resistncia for obtida em no mximo 20 s, ela deve ser aceita como medida da
temperatura; caso contrrio, o ensaio deve ser repetido.

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13.5 Elevao da temperatura


A elevao de temperatura a temperatura do motor obtida menos a temperatura ambiente. Os motores podem
ser ensaiados em qualquer altitude que no exceda 1 000 m e com temperatura ambiente entre 10C a 40C, sem
correo da elevao de temperatura.
NOTA
Para maiores altitudes, a elevao de temperatura maior do que ao nvel do mar. Enquanto uma converso exata
no disponvel, um mtodo comumente utilizado permite compensar a influncia da altitude. Para cada 100 m acima de
1 000 m, a elevao de temperatura reduzida em 1 % para obter a elevao esperada ao nvel do mar.

14 Tipos de perdas
Conceitualmente, os tipos de perdas aqui mencionados so vlidos para todos os tipos de motores monofsicos
abordados nesta parte da ABNT NBR 5383; no entanto, esta metodologia de clculo somente vlida para
motores monofsicos tipo fase auxiliar e capacitor de partida.

14.1 Perda I2R no estator


14.1.1

Esta perda (em watts) igual a I 2R para motores monofsicos de fase auxiliar e capacitor de partida.

Onde:
I

a corrente eficaz medida ou calculada do enrolamento principal a uma carga especificada;

R a resistncia em corrente contnua entre os terminais do enrolamento principal, corrigida para a


temperatura especificada (ver 5.1.14).

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14.1.2 A temperatura especificada utilizada para fazer as correes da resistncia deve ser determinada por um
dos seguintes mtodos, listados em ordem de preferncia:
a)

elevao da temperatura medida pela variao de resistncia a partir de um ensaio trmico carga nominal
acrescida de 25C (ver 13.2.3);

b)

elevao de temperatura medida com um motor duplicado, como indicado no mtodo anterior;

NOTA

c)

Um motor duplicado deve ser um de mesma construo e projeto eltrico.

quando a elevao de temperatura carga nominal no tiver sido medida, a resistncia dos enrolamentos
deve ser corrigida para a temperatura mostrada na tabela 2.
Tabela 2 Temperatura especificada
Classificao trmica do isolamento

Temperatura de referncia
C

105 (A)

75

130 (B)

95

155 (F)

115

180 (H)

130

Esta temperatura de referncia deve ser utilizada para determinar as perdas I2R em todas as cargas.
Se a elevao de temperatura nominal especificada for a de classe trmica inferior, a temperatura para correo
da resistncia deve ser a da classe inferior.

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14.2 Perda I2R no rotor


Esta perda deve ser determinada pelo escorregamento, em frao decimal, utilizando a equao a seguir:
Perda I2R no rotor = (Potncia de entrada Perda I2R no estator Perda no ncleo Perda por atrito e
%
I2 ( P
ventilao) x Escorregamento + 0 / & 11 + R t #
#
2 &' I 2
$
Onde:
I 0 a corrente em vazio tenso nominal, em ampres;

P1 a potncia de entrada com rotor bloqueado a aproximadamente 50 % da tenso nominal, em watts;


Rt a resistncia do estator na temperatura do ensaio, em ohms;

I1 a corrente de entrada com rotor bloqueado a aproximadamente 50 % da tenso nominal, em ampres.


14.3 Perda no ncleo e perda por atrito e ventilao (ensaio de saturao em vazio)
O ensaio realizado girando o motor tenso e freqncia nominais sem carga acoplada. Para assegurar que o
valor correto da perda por atrito obtido, o motor deve ser operado at que a potncia de entrada tenha
estabilizado (ver 5.2.2).
14.3.1 Corrente em vazio
A corrente em vazio medida diretamente nos terminais do motor.

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14.3.2 Perdas em vazio


A leitura da potncia de entrada o total das perdas no motor em vazio. Subtraindo a perda I2R no estator
(na temperatura deste ensaio) e a perda I2R no rotor, que no caso de motores monofsicos de baixa potncia
pode ser significativa, da potncia de entrada, resulta a soma das perdas por atrito, por ventilao e no ncleo.
14.3.3 Separao da perda no ncleo e da perda por atrito e ventilao
A separao da perda no ncleo, da perda por atrito e ventilao deve ser realizada pela leitura da tenso,
corrente e potncia de entrada freqncia nominal, quando a tenso variada desde 125 % da tenso nominal,
at o ponto onde a continuao da reduo da tenso acarrete o aumento da corrente. Imediatamente aps este
ensaio e antes que a temperatura sofra alguma variao sensvel, uma leitura da potncia de entrada e
da corrente a aproximadamente 50 % da tenso nominal e com o rotor bloqueado deve ser tomada, com somente
o enrolamento principal conectado. Este ensaio deve ser seguido da medio da resistncia do estator.

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14.3.3.1

Perda por atrito e ventilao

Se a corrente de entrada em qualquer tenso for I s , as perdas hmicas totais Ps no motor na mesma tenso so
dadas pela seguinte equao:
Ps ,

I s2
2

%
(
& R t ) P1 #
2
&
I1 #$
'

Onde:
R t a resistncia do estator na temperatura do ensaio, em ohms;
P1 a potncia de entrada com rotor bloqueado a aproximadamente 50 % da tenso nominal, em watts;
I1 a corrente de entrada com rotor bloqueado a aproximadamente 50 % da tenso nominal, em ampres.

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O valor da potncia de entrada menos as perdas hmicas totais versus a tenso colocado num grfico e a
curva obtida estendida at a tenso zero. A interseo com o eixo das ordenadas para tenso zero a perda por
atrito e ventilao. A interseo pode ser determinada com mais preciso se os valores de potncia de entrada
menos as perdas hmicas totais forem colocados num grfico versus a tenso ao quadrado para valores na
faixa de menor tenso. Um exemplo mostrado na figura 10.

Figura 10 Determinao da perda por atrito e ventilao (exemplo)

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14.3.3.2

Perda no ncleo

A perda no ncleo em vazio tenso nominal obtida subtraindo a perda por atrito e ventilao
(obtida em 14.3.3.1) da soma das perdas obtida em 14.3.2:
Perda no ncleo = Potncia de entrada em vazio Perdas hmicas totais Perdas por atrito e ventilao

14.4 Perda suplementar


A perda suplementar a parcela da perda total num motor, no includa na soma da perda por atrito e ventilao,
perda I2R no estator, perda I2R no rotor e perda no ncleo.
14.4.1 Medio indireta
A perda suplementar determinada pela medio da perda total, e subtraindo desta perda o somatrio da perda
por atrito e ventilao, perda no ncleo, perda I2R no estator e perda I2R no rotor. A medio indireta utilizada no
mtodo 2 de determinao do rendimento (ver 15.4).
14.4.2 Perda suplementar presumida
Esta medio utilizada no mtodo 3 (ver 15.5). Se a perda suplementar no for medida, e se for aceitvel por
Normas aplicveis ou por especificaes de contrato, o valor da perda suplementar carga nominal deve ser
assumido como sendo 1,8% da potncia de sada nominal.
Para outro ponto que no seja o da carga nominal, deve ser admitido que a perda suplementar igual a 1,8% da
potncia de sada do referido ponto em carga.

15 Determinao do rendimento
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15.1 Generalidades
O rendimento a razo entre a potncia de sada e a potncia de entrada total. A potncia de sada igual
potncia de entrada menos as perdas. Por conseguinte, se duas das trs variveis (potncia de sada, potncia de
entrada ou perdas) forem conhecidas, o rendimento pode ser determinado por uma das seguintes equaes:

Potncia de sada
Potncia de entrada
Potncia de entrada + Perdas
Rendimento ,
Potncia de entrada
Potncia de sada
Rendimento ,
Potncia de sada ) Perdas

Rendimento ,

O rendimento deve ser determinado para tenso e freqncia nominais, a no ser que seja especificado
diferentemente. O rendimento pode ser determinado com maior exatido a partir de resultados de ensaio, quando
a tenso aplicada no desviar significativamente da tenso nominal e o desequilbrio de tenso no exceder os
limites estabelecidos (ver 5.1.2).

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15.2 Mtodos de ensaio para determinao do rendimento


15.2.1 Para a determinao do rendimento de motores monofsicos, trs mtodos podem ser aplicados, como
segue:
a)

mtodo 1: medio direta da potncia de entrada e de sada (ver Nota 1);

b)

mtodo 2: ensaio dinamomtrico com medio indireta das perdas suplementares e medio direta das
perdas no estator (I2R), no rotor (I2R), no ncleo e por atrito e ventilao (ver Nota 2);

c)

mtodo 3: ensaio dinamomtrico com perdas suplementares presumida e medio direta das perdas no
estator (I2R), no rotor (I2R), no ncleo e por atrito e ventilao.

NOTA 1
Este mtodo recomendado para determinao do rendimento garantido a ser marcado na placa de identificao e
tem uma variao quando a temperatura do enrolamento do motor no medida.
NOTA 2
Este mtodo fornece os mesmos valores de rendimento do mtodo 1. No entanto, pode-se observar os
valores individuais de cada uma das componentes de perdas do motor monofsico.

15.2.2

Guia para escolha do mtodo de ensaio para determinao do rendimento:

Em geral, o mtodo com medio direta da potncia de entrada e de sada (mtodo 1) pode ser aplicado a todos
os tipos de motores monofsicos contidos no escopo desta Norma. Os mtodos 2 e 3 podem ser somente
aplicados em motores monofsicos tipo de fase auxiliar (split-phase) ou de capacitor de partida, devido limitao
que, em carga, o enrolamento auxiliar no pode estar conectado ao circuito de alimentao.

15.3 Mtodo 1 - Medio direta da potncia de entrada e da potncia de sada


Para este mtodo, o rendimento calculado como a razo entre a potncia de sada medida e a potncia de
entrada medida, depois das correes de temperatura (ver 14.1) e do dinammetro, se aplicveis (ver anexo C).

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15.3.1 Procedimento de ensaio


O motor colocado em carga por meio de um freio mecnico ou um dinammetro. Leituras da potncia eltrica,
corrente, tenso, freqncia, escorregamento, conjugado, temperatura ambiente e temperatura do enrolamento do
estator ou a resistncia deste enrolamento (ver nota abaixo) devem ser obtidas para quatro pontos de carga,
aproximadamente em 25%, 50%, 75% e 100% da carga nominal, e dois pontos de carga escolhidos acima de
100 %, quando o motor suportar a sobrecarga, mas no excedendo 150 % da carga nominal. A carga do motor
deve ser colocada em ordem decrescente, ou seja, comeando pelo maior ponto de carga e descendo
ordenadamente at o menor ponto de carga. Se a correo do dinammetro for aplicvel, ao final do ensaio devese retirar toda a carga e realizar as mesmas medies, possibilitando a realizao dos clculos da correo do
dinammetro.
NOTA
No caso de no ser realizada a medio direta da temperatura do enrolamento, a resistncia do enrolamento
principal deve ser medida ao incio e final do ensaio. Adotar a resistncia inicial no clculo das perdas estatricas no ponto em
carga de 100% e superiores, e para os pontos em carga abaixo de 100%, adotar a interpolao entre as resistncias inicial e
final medidas.

15.3.2 Formulrio de clculo


O formulrio 1 mostra a metodologia de clculo do rendimento. A correo do dinammetro, se aplicvel, deve ser
realizada como descrito no anexo C. A perda I2R do estator deve ser corrigida para a temperatura como indicado
no formulrio. A potncia de entrada deve ser corrigida pela diferena entre as perdas I2R no estator corrigidas
para a temperatura especificada (14.1.2) e as perdas I2R no estator na temperatura do ensaio (14.1).

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15.4 Mtodo 2 - Ensaio dinamomtrico com medio indireta das perdas suplementares e
medio direta das perdas no estator (I2R), no rotor (I2R), no ncleo e por atrito e ventilao
Este mtodo consiste em vrias etapas. A perda total aparente (potncia de entrada menos potncia de sada)
segregada em suas vrias componentes com a perda suplementar definida como a diferena entre a perda total
aparente e o somatrio das perdas convencionais (perda I2R do estator e rotor, perda no ncleo e perda por atrito
e ventilao).
15.4.1 Procedimentos de ensaio
15.4.1.1 Instalar termopares ou outros dispositivos de medio de temperatura no motor, ou nas cabeas de
bobina, ou nas ranhuras e fora do caminho de circulao do ar de resfriamento, de maneira a se ter
uma boa temperatura mdia do enrolamento. Medir a resistncia hmica do enrolamento principal e a temperatura
mdia do enrolamento.
15.4.1.2 Fazer um ensaio de elevao de temperatura com carga nominal para estabelecer a temperatura para a
qual as perdas do estator e do rotor so corrigidas. Quando o equilbrio trmico for alcanado, desligar a fonte de
alimentao e, em um tempo mximo de 20 s, medir a resistncia de linha do estator, a temperatura do
enrolamento e a temperatura ambiente. Se o intervalo de tempo for excedido, o ensaio deve ser repetido.

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15.4.1.3 Fazer um ensaio em carga, aplicando tenso e freqncia nominais ao motor e colocando carga em
quatro pontos aproximadamente em 25%, 50%, 75% e 100% da carga nominal, e em dois pontos de carga
superiores a 100%, quando o motor suportar a sobrecarga, mas no excedendo 150% da carga nominal. A carga
no motor deve ser aplicada em ordem decrescente. Para cada ponto de carga, medir: o conjugado de sada
(newtons-metros), a potncia de entrada (watts), a corrente (ampres), a velocidade do motor (rotaes por
minuto), a temperatura mdia do enrolamento (graus Celsius) no caso de uso de termopares, a temperatura
ambiente (graus Celsius) e a tenso aplicada (volts). Se a correo do dinammetro for aplicvel, ao final do
ensaio deve-se retirar toda a carga e realizar as mesmas medies, possibilitando a realizao dos clculos da
correo do dinammetro. No caso de no ser realizada a medio direta da temperatura do enrolamento, a
resistncia do enrolamento principal deve ser medida ao final deste ensaio. Adotar a resistncia inicial no clculo
das perdas estatricas no ponto em carga de 100% e superiores e, para os pontos em carga abaixo de 100%,
adotar a regresso linear entre as resistncias inicial e final medidas.
15.4.1.4 Fazer um ensaio em vazio, conforme 14.3, e determinar as perdas por atrito e ventilao,
conforme 14.3.3.1.
15.4.1.5 Determinar a perda no ncleo, conforme 14.3.3.2.
2
15.4.1.6 Calcular a perda I R do estator, conforme 14.1, para cada ponto de carga, utilizando a corrente medida
no ponto e corrigindo a resistncia medida em 15.4.1.1 para a temperatura medida no ensaio em carga (15.4.1.3)
e considerando a temperatura ambiente de 25C. No caso de no ser realizada a medio direta da temperatura
do enrolamento em 15.4.1.3, deve-se utilizar as resistncias medidas ou calculadas e uma temperatura ambiente
de 25C.

15.4.1.7 Calcular a perda I2R do rotor para cada ponto de carga, conforme 14.2, corrigindo o escorregamento para
a temperatura final do ensaio de elevao de temperatura (15.4.1.2) e considerando a temperatura ambiente
de 25C.
15.4.1.8 Determinar a perda suplementar para cada ponto de carga, atravs da seguinte metodologia:
a)

calcular a perda total aparente, como a potncia de entrada menos a potncia de sada (com o conjugado de
sada corrigido, ver anexo C);

b)

subtrair da perda total aparente o somatrio das perdas convencionais corrigidas para as temperaturas do
ensaio em carga, obtendo as perdas suplementares.

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15.4.1.9 Calcular a potncia de sada corrigida para cada ponto de carga, pela expresso:
Potncia de sada corrigida = Potncia de entrada medida (15.4.1.3) Perda no ncleo (15.4.1.5) Perdas por
atrito e ventilao (15.4.1.4) Perda I2R do estator corrigida (15.4.1.6) Perda I2R do rotor corrigida para
temperatura final (15.4.1.7) Perda suplementar (15.4.1.8).
15.4.1.10

Determinar o rendimento para cada ponto de carga do ensaio (15.4.1.3), utilizando a equao:

Rendimento ,

Potncia de sada corrigida-15.4.1.9 .


Potncia de entrada medida -15.4.1.3 .

15.4.1.11
Para determinar o rendimento em pontos precisos de carga, com os seis valores de potncia de
sada e potncia de entrada, gerar uma funo e determinar para os pontos de carga desejados a potncia de
entrada requerida. Dividir a potncia de sada pela potncia de entrada e determinar os rendimentos.
Para gerao da funo recomenda-se a utilizao do mtodo cubic spline (ver anexo E).
15.4.2 Formulrio de clculo
O formulrio de clculo 2 mostra a metodologia de clculo do rendimento. A correo do dinammetro, se
aplicvel, deve ser realizada como descrito no anexo C.

15.5 Mtodo 3 - Ensaio dinamomtrico com perdas suplementares presumidas e medio direta
das perdas no estator (I2R), no rotor (I2R), no ncleo e por atrito e ventilao
15.5.1 Proceder como em 15.4.1, omitindo o ensaio de determinao da perda suplementar (15.4.1.8) e
assumindo o valor da perda suplementar estabelecido em 14.4.2.

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15.5.2 O formulrio de clculo 3 mostra a metodologia de clculo do rendimento. A correo do dinammetro, se


aplicvel, deve ser realizada como descrito no anexo C.

16 Determinao do fator de potncia


O fator de potncia para motores monofsicos pode ser obtido indiretamente pela equao:

cos ; ,

Pent
V /I

Onde:

cos;

o fator de potncia;

Pent

a potncia ativa de entrada, em watts;

V a tenso medida, em volts;


I

a corrente do enrolamento, em ampres.

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17 Ensaio dieltrico
17.1 Generalidades
O ensaio dieltrico deve ser realizado nas instalaes do fabricante. Se for solicitado um ensaio de elevao de
temperatura, o ensaio dieltrico deve ser realizado imediatamente aps tais ensaios. A tenso de ensaio deve ser
alternada e de freqncia industrial com forma de onda praticamente senoidal.

17.2 Ensaio dieltrico em motores novos


17.2.1 A tenso de ensaio, especificada na tabela 3, deve ser aplicada entre os enrolamentos submetidos ao
ensaio e a carcaa do motor aterrada. O ncleo magntico e os enrolamentos no submetidos ao ensaio tambm
devem ser aterrados. Esta configurao e o monitoramento da corrente de fuga devem ser mantidos durante todo
o procedimento de ensaio. Essa tenso deve ser aplicada somente a um motor novo e completamente montado,
em condies equivalentes s condies normais de funcionamento.
NOTA

Para motores que utilizam capacitores, estes devem ser mantidos conectados ao enrolamento de forma usual.

17.2.2 O ensaio dieltrico deve ser iniciado com uma tenso inferior metade da tenso plena de ensaio.
Em seguida, essa tenso deve ser aumentada at a tenso plena de ensaio, progressivamente ou em degraus
no superiores a 5 % do valor pleno, sendo o tempo permitido para aumento da tenso, da metade at
o valor pleno, no inferior a 10 s. A tenso plena de ensaio deve ento ser mantida durante 1 min, conforme o
valor especificado na tabela 3. Ao final de 1 min, a tenso deve ser reduzida para um valor em torno de 1/4 do
valor pleno, num tempo no superior a 15 s, sendo ento desligada a fonte.

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17.2.3 No caso de ensaios de rotina de motores fabricados em srie, o ensaio de 1 min pode ser substitudo
por um ensaio de aproximadamente 1 s com 120 % da tenso de ensaio da tabela 3, sendo a tenso aplicada por
meio de pontas-de-prova.
17.2.4 O ensaio dieltrico com tenso plena, realizado por ocasio da aprovao do motor na linha de produo,
no deve ser repetido. Se, entretanto, um segundo ensaio for solicitado pelo comprador, a tenso de ensaio deve
ser igual a 80 % do valor especificado na tabela 3. O motor pode sofrer, se necessrio, um novo processo de
secagem em estufa previamente realizao deste ensaio.
17.2.5

O motor considerado aprovado caso no ocorra o rompimento do isolamento.

17.3 Ensaio dieltrico em motores rebobinados


17.3.1 Motores com os enrolamentos totalmente substitudos devem ser ensaiados com a tenso plena de
ensaio prevista para motores novos.
17.3.2 No caso de motores com os enrolamentos parcialmente substitudos ou apenas revisados, se o usurio e
o executor do rebobinamento concordarem em realizar o ensaio dieltrico, recomenda-se proceder como segue:

a)

os motores com os enrolamentos parcialmente substitudos devem ser ensaiados com 75 % da tenso de
ensaio prevista para um motor novo. Antes do ensaio, a parte do enrolamento no substituda deve ser
cuidadosamente limpa e seca;

b)

os motores revisados, aps limpeza e secagem, devem ser ensaiados com uma tenso igual a 1,5 vez a
tenso nominal, com um mnimo de 1 000 V, se a tenso nominal for igual ou superior a 100 V e um mnimo
de 500 V, se a tenso nominal for inferior a 100 V.

38
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Tabela 3 Tenses para o ensaio dieltrico

Motor ou parte do motor

Item n

Tenso de ensaio
(valor eficaz)

Enrolamentos isolados de:

a)

motores de potncia nominal inferior a 300 W e de


tenso nominal igual ou inferior a 240 V

1 000 V

b)

Todos os motores de induo monofsicos, exceto


os abrangidos pelo item a)

1 000 V + 2 vezes a tenso nominal

Dispositivos que esto fisicamente em contato com


os enrolamentos, por exemplo, detectores de
temperatura, devem ser ensaiados para a carcaa

1 500 V

Durante o ensaio dieltrico, todos os dispositivos em


contato fsico com os enrolamentos devem ser
conectados carcaa
NOTA
Grupo de mquinas e equipamentos novos instalados e ligados em conjunto: A repetio do ensaio
dieltrico nas diversas mquinas deve ser evitada, se possvel, mas se um ensaio for realizado sobre tal grupo de
equipamentos, em que cada um deles tenha sido submetido previamente a um ensaio dieltrico, a tenso de
ensaio a ser aplicada a tal grupo deve ser 80% da tenso mais baixa aplicvel a qualquer equipamento do grupo.

18 Ensaio de nvel de rudo

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Caso este ensaio seja especificado, ver ABNT NBR 7565.

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19 Formulrios para determinao do rendimento


19.1 Formulrio 1 Mtodo 1: Medio direta da potncia de entrada e de sada
Fabricante___________________________________ Data do ensaio _______________________________
Endereo do fabricante ________________________ N do pedido do fabricante ______________________
N do pedido do comprador_____________________ Comprador___________________________________
Dados da placa de identificao

Potncia
nominal
kW /cv

Fator de
servio
FS

Tipo do motor

Velocidade
nominal
rpm

Carcaa

Freqncia
Hz

Tenso
V

Elevao da
temperatura
pelo mtodo
indicado

Corrente
A

Temperatura
ambiente e
classe trmica

Capacitor
permanente
3F

Capacitor
de partida
3F

Regime tipo

Ip/In

Dados do ensaio

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Item

Descrio

Temperatura ambiente (C)

Temperatura do enrolamento do estator (C)

Freqncia (Hz)

Velocidade (rpm)

Conjugado (N.m)

Correo dinamomtrica (N.m)

Conjugado corrigido (N.m)

Potncia de sada (W)

Tenso (V)

10

Corrente (A)

11

Potncia de entrada (W)

12

Perda I2R do estator temperatura tt (W)

13

Perda I2R do estator temperatura ts (W)

14

Correo da potncia de entrada (W)

15

Potncia de entrada corrigida (W)

16

Fator de potncia

17

Rendimento (%)

Resumo das caractersticas

Carga (% da nominal)
Fator de potncia
Rendimento (%)
Velocidade (rpm)
Corrente de linha (A)

40
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NOTA 1

A temperatura ambiente deve estar entre 10C e 40C.

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NOTA 2
A temperatura do enrolamento do estator durante o ensaio, tt, determinada atravs da medio da resistncia do
estator ou outra medida de temperatura (ver seo 13).
NOTA 3

Para freqncia, ver 5.1.3.

NOTA 4

Para velocidade, ver 5.2.3.

NOTA 5

Para conjugado medido, ver 5.2.1.

NOTA 6

Para correo dinamomtrica, ver anexo C.

NOTA 7

Conjugado corrigido igual a (5) + (6).

NOTA 8

Potncia de sada igual a [(7).(4)] / 9,549 (ver 5.2.1).

NOTA 9

Para tenso de alimentao, ver 5.1.1 e 5.1.10.

NOTA 10

Para corrente do estator, ver 5.1.1 e 5.1.11.

NOTA 11

Para potncia de entrada, ver 5.1.12.

NOTA 12

2
Para perda I R do estator temperatura tt, ver 14.1.

NOTA 13

Para perda I2R do estator temperatura especificada para correo da resistncia, ts, ver 14.1.2.

NOTA 14

A correo aplicada potncia de entrada igual a (13) (12).

NOTA 15

A potncia de entrada corrigida igual a (11) + (14).

NOTA 16

Fator de potncia igual a (11) / [(9).(10)], ver 16.

NOTA 17

Rendimento percentual igual a 100.(8) / (15), ver 15.1.

NOTA 18 A correo da potncia de entrada (15) atravs das perdas I2R do estator (12, 13) somente pode ser utilizada para
motores de fase auxiliar (split-phase) e de capacitor de partida; para os demais motores, esta correo deve ser
desconsiderada.

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ABNT NBR 5383-2:2007

19.2 Formulrio 2 Mtodo 2: Ensaio dinamomtrico com medio indireta das perdas
suplementares e medio direta das perdas no estator (I2R), no rotor (I2R), no ncleo e por atrito
e ventilao
Fabricante___________________________________ Data do ensaio _______________________________
Endereo do fabricante ________________________ N do pedido do fabricante ______________________
N do pedido do comprador_____________________ Comprador ___________________________________
Dados da placa de identificao

Potncia
nominal
kW /cv

Fator de
servio
FS

Tipo do motor

Velocidade
nominal
rpm

Carcaa

Freqncia
Hz

Elevao da
temperatura
pelo mtodo
indicado

Tenso
V

Corrente
A

Temperatura
ambiente e
classe trmica

Capacitor
permanente
3F

Capacitor
de partida
3F

Regime tipo

Ip/In

Dados do ensaio

Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Item

Descrio

Temperatura ambiente ( C)

Temperatura do enrolamento do estator (oC)

Freqncia (Hz)

Velocidade sncrona (rpm)

Velocidade (rpm)

Escorregamento (%)

Tenso (V)

Corrente (A)

Potncia de entrada (W)

10

Perda no ncleo (W)

11

Perda I2R do estator temperatura tt (W)

12

Perda I2R do rotor temperatura tt (W)

13

Perda por atrito e ventilao (W)

14

Perdas convencionais totais (W)

15

Conjugado (N.m)

16

Correo dinamomtrica (N.m)

17

Conjugado corrigido (N.m)

18

Potncia de sada (W)

19

Perda suplementar (W)

20

Perda I2R do estator temperatura ts (W)

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ABNT NBR 5383-2:2007

21

Escorregamento corrigido (%)

22

Velocidade corrigida (rpm)

23

Perda I2R do rotor temperatura ts (W)

24

Perdas convencionais totais corrigidas (W)

25

Potncia de sada corrigida (W)

26

Fator de potncia

27

Rendimento (%)

Resumo das caractersticas

Carga (% do nominal)
Fator de potncia
Rendimento (%)
Velocidade (rpm)
Corrente de linha (A)
NOTA 1

A temperatura ambiente deve estar entre 10C e 40C .

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NOTA 2
A temperatura do enrolamento do estator durante o ensaio, tt, determinada atravs da medio da resistncia do
estator ou outra medida de temperatura (ver seo 13).
NOTA 3

Para freqncia, ver 5.1.3.

NOTA 4

Para velocidade sncrona, ver 5.2.3.

NOTA 5

Para velocidade, ver 5.2.3.

NOTA 6

Para escorregamento, ver 8.1.

NOTA 7

Para tenso de alimentao, ver 5.1.1. e 5.1.10.

NOTA 8

Para corrente do estator, ver 5.1.1 e 5.1.11.

NOTA 9

Para potncia de entrada, ver 5.1.12.

NOTA 10

Para perda no ncleo, ver 14.3.3.

NOTA 11

2
Para perda I R no estator temperatura tt, ver 14.1.

NOTA 12

Para perda I2R no rotor temperatura tt, ver 14.2.

NOTA 13

Para perda por atrito e ventilao, ver 14.3.3.

NOTA 14

A perda convencional total igual a (10)+(11)+(12)+(13).

NOTA 15

Para conjugado medido, ver 5.2.1.

NOTA 16

Para correo dinamomtrica, ver anexo C.

NOTA 17

O conjugado corrigido igual a (15) + (16).

NOTA 18

A potncia de sada igual a [(17).(6)] / 9,549, (ver 5.2.1).

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ABNT NBR 5383-2:2007

A perda suplementar igual a (9) (18) (14).

NOTA 20

Perda I2R no estator temperatura especificada para correo da resistncia, ts, ver 14.1.2.

NOTA 21

Para velocidade de escorregamento corrigido, ver 8.2.

NOTA 22

A velocidade corrigida igual a [1 (21)/100].(4).

NOTA 23

Para perda I2R no rotor temperatura especificada para correo da resistncia, ts, ver 14.1.2.

NOTA 24

A perda convencional total corrigida igual a (20)+(23)+(10)+(13).

NOTA 25

A potncia de sada corrigida igual a (9) (24) (19).

NOTA 26

Fator de potncia igual a (9) / [(7).(8)] (ver seo 16).

NOTA 27

Rendimento percentual igual a 100.(25)/(9) (ver 15.1).

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NOTA 19

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19.3 Formulrio 3 Ensaio dinamomtrico com perdas suplementares presumidas e medio


direta das perdas no estator (I2R), no rotor (I2R), no ncleo e por atrito e ventilao
Fabricante___________________________________ Data do ensaio _______________________________
Endereo do fabricante ________________________ N do pedido do fabricante ______________________
N do pedido do comprador_____________________ Comprador ___________________________________
Dados da placa de identificao

Potncia
nominal
kW /cv

Fator de
servio
FS

Tipo do motor

Velocidade
nominal
rpm

Carcaa

Freqncia
Hz

Elevao da
temperatura
pelo mtodo
indicado

Tenso
V

Corrente
A

Temperatura
ambiente e
classe trmica

Capacitor
permanente
3F

Capacitor
de partida
3F

Regime tipo

Ip/In

Dados do ensaio

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Item

Descrio

Temperatura ambiente ( C)

Temperatura do enrolamento do estator (oC)

Freqncia (Hz)

Velocidade sncrona (rpm)

Velocidade (rpm)

Escorregamento (%)

Tenso (V)

Corrente (A)

Potncia de entrada (W)

10

Perda no ncleo (W)

11

Perda I2R do estator temperatura tt (W)

12

Perda I2R do rotor temperatura tt (W)

13

Perda mecnica (W)

14

Perdas convencionais totais (W)

15

Conjugado (n.m)

16

Correo dinamomtrica (N.m)

17

Conjugado corrigido (N.m)

18

Potncia de sada (W)

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19

Perda I2R do estator temperatura ts (W)

20

Escorregamento corrigido (%)

21

Velocidade corrigida (rpm)

22

Perda I2R do rotor temperatura ts (W)

23

Perdas convencionais totais corrigidas (W)

24

Perda suplementar presumida(W)

25

Potncia de sada corrigida (W)

26

Fator de potncia

27

Rendimento (%)

Resumo das caractersticas

Carga (% do nominal)
Fator de potncia
Rendimento (%)
Velocidade (rpm)
Corrente de linha (A)
NOTA 1

A temperatura ambiente deve estar entre 10C e 40C.

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NOTA 2
A temperatura do enrolamento do estator durante o ensaio, tt, determinada atravs da medio da resistncia do
estator ou outra medida de temperatura (ver seo 13).
NOTA 3

Para freqncia, ver 5.1.3.

NOTA 4

Para velocidade sncrona, ver 5.2.3.

NOTA 5

Para velocidade, ver 5.2.3.

NOTA 6

Para escorregamento, ver 8.1.

NOTA 7

Para tenso de alimentao, ver 5.1.1. e 5.1.10.

NOTA 8

Para corrente do estator, ver 5.1.1 e 5.1.11.

NOTA 9

Para potncia de entrada, ver 5.1.12.

NOTA 10

Para perda no ncleo, ver 14.3.3.

NOTA 11

2
Para perda I R no estator temperatura tt, ver 14.1.

NOTA 12

Para perda I2R no rotor temperatura tt, ver 14.2.

NOTA 13

Para perda por atrito e ventilao, ver 14.3.3.

NOTA 14

A perda convencional total igual a (10)+(11)+(12)+(13).

NOTA 15

Para conjugado medido, ver 5.2.1.

NOTA 16

Para correo dinamomtrica, ver anexo C.

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O conjugado corrigido igual a (15) + (16).

NOTA 18

A potncia de sada igual a [(17).(6)]/9,549 (ver 5.2.1).

NOTA 19

Para perda I2R no estator temperatura especificada para correo da resistncia, ts, ver 14.1.2.

NOTA 20

Para escorregamento corrigido, ver 8.2.

NOTA 21

A velocidade corrigida igual a [1 (20)/100].(4).

NOTA 22

Para perda I2R no rotor temperatura especificada para correo da resistncia, ts, ver 14.1.2.

NOTA 23

A perda convencional total corrigida igual a (19)+(22)+(10)+(13).

NOTA 24

A perda suplementar presumida definida em 14.4.2.

NOTA 25

A potncia de sada corrigida igual a (9) (23) (24).

NOTA 26

Fator de potncia igual a (9) / [(7).(8)] (ver seo 16).

NOTA 27

Rendimento percentual igual a 100.(25)/(9) (ver 15.1).

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NOTA 17

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Anexo A
(informativo)
Formulrio sugerido para reportar ensaios de rotina

Fabricante___________________________________ Data do ensaio _______________________________


Endereo do fabricante ________________________ N do pedido do fabricante ______________________
N do pedido do comprador_____________________ Comprador___________________________________
Dados da placa de identificao

Potncia
nominal
kW /cv

Fator de
servio
FS

Tipo do motor

Velocidade
nominal
rpm

Freqncia
Hz

Tenso
V

Elevao da
temperatura
pelo mtodo
indicado

Carcaa

Corrente
A

Temperatura
ambiente e
classe trmica

Capacitor
permanente
3F

Capacitor
de partida
3F

Regime tipo

Ip/In

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Caractersticas dos ensaios

Em vazio

Rotor bloqueado

Ligao_________

Ligao _________

Hz

Vcap

Hz

Ensaio
dieltrico
kV
Vcap

Resistncia entre terminais do


enrolamento do estator
Principal
2

ta C

Auxiliar
2

ta C

Observaes:

LEGENDA:
W Potncia
V Tenso
Hz Freqncia
A Corrente
Vcap Tenso no capacitor conectado ao circuito

2 Resistncia hmica
ta Temperatura ambiente
Data ___ /___ /___

48
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Aprovado por ___________________________

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Anexo B
(informativo)
Formulrio sugerido para reportar ensaios de tipo

Fabricante___________________________________ Data do ensaio _______________________________


Endereo do fabricante ________________________ N do pedido do fabricante ______________________
N do pedido do comprador_____________________ Comprador___________________________________
Dados da placa de identificao

Potncia
nominal
kW /cv

Fator de
servio
FS

Tipo do motor

Velocidade
Freqncia Tenso
nominal
Hz
V
rpm

Elevao da
temperatura
pelo mtodo
indicado

Carcaa

Corrente
A

Temperatura
ambiente e
classe trmica

Capacitor Potncia
Capacitor
de partida permanente nominal
kW /cv
3F
3F

Regime tipo

Ip/In

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Resultados dos ensaios

Em vazio

Rotor bloqueado

Ligao_________

Ligao _________

Hz

Vcap

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Hz

Ensaio
dieltrico
kV
Vcap

Resistncia entre terminais do


enrolamento do estator
Principal
2

ta C

Auxiliar
2

ta C

49

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Elevao de temperatura

Condies do ensaio
Horas de
Tenso
funcionamento
V

Corrente Potncia
A
W

Elevao de temperatura
Temperatura Enrolamento principal
ambiente
Mtodo *
<K
C

Enrolamento auxiliar
<K

Mtodo *

* Indicar o mtodo com:


T Termomtrico
V Variao da resistncia
D Detectores de temperatura embutido
Ensaio em carga

% Carga

Corrente
A

Rotao
rpm

Rendimento
%

Fator de
potncia

Vcap

50
75
100
Fator de servio

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Observaes:

Legenda:
W - Potncia
V - Tenso
Hz - Freqncia
A - Corrente
Vcap - Tenso no capacitor conectado ao circuito
2 - Resistncia hmica
ta - Temperatura ambiente

Data ____/_____/_____

50
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Aprovada por ________________________

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Anexo C
(normativo)
Procedimento para correo do dinammetro

A correo do dinammetro visa compensar as perdas do acoplamento e atrito dos mancais do dinammetro e
deve ser realizada no mesmo sentido de rotao que utilizado durante o ensaio em carga.
Em geral, este mtodo no necessrio quando a carga no motor sob ensaio medida usando-se um transdutor
de torque em linha com o eixo do motor.

C.1 Ensaio em vazio acoplado

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Imediatamente aps a realizao do ensaio em carga, o motor deve operar em vazio, acoplado ao dinammetro
desenergizado. Devem-se realizar as seguintes medies e o clculo do escorregamento:
a)

potncia de entrada, em watts;

b)

corrente de entrada, em ampres;

c)

velocidade, em rotaes por minuto;

d)

conjugado registrado pelo dinammetro, em newton-metro;

e)

Escorregamento ,

Velocidade sncrona + Valor medido em C.1(c)


Velocidade sncrona

C.2 Ensaio em vazio desacoplado


Com o motor energizado e desacoplado do dinammetro, deve-se medir e registrar:
a)

potncia de entrada, em watts;

b)

corrente de entrada, em ampres;

c)

velocidade, em rotaes por minuto.

C.3 Clculo da correo do dinammetro


O fator de correo do dinammetro (FCD), preferencialmente utilizado, obtido pela equao abaixo:
FCD ,

.>

9,549
9,549
C.1(a) 1 + C.1(e) +
/ C.2(a) + C.1(d) (Nm)
C.1(c)
C.2(c)

NOTA 1
Na impossibilidade de medio da velocidade do motor em vazio desacoplado, deve-se utilizar a seguinte equao
simplificada. Neste caso, as medies no utilizadas na equao devem ser omitidas.
FCD ,
NOTA 2

9,549
C.1(a ) + C.2(a ) + C.1(d )
C.1(c )

>

Um outro mtodo de clculo do fator de correo do dinammetro descrito na CSA C747:1994.

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Anexo D
(informativo)
Anlise de regresso linear

D.1 Mtodo de regresso linear


O propsito da anlise de regresso linear achar uma relao matemtica entre dois conjuntos de variveis,
portanto o valor de uma varivel pode ser utilizado para prever o outro.
A regresso linear assume que duas variveis so linearmente relacionadas; isto , se pares de valores de
duas variveis (xi,yi) forem plotados, os pontos se distribuiro como que prximo a uma reta. O quanto esses
pares de valores se aproximam bem a uma reta indicado pelo coeficiente de correlao (3).
A relao linear dada por uma reta expressa por:
Y , AX ) B

Onde:
Y a varivel dependente;
X a varivel independente;
A a inclinao da reta;

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B o ponto de interseo de Y com a reta.


A inclinao da reta (A) e a interseo de Y com a reta (B) so calculadas pelas frmulas de regresso linear pelo
mtodo dos mnimos quadrados, como a seguir:
(inclinao da reta)

A,

N ? XY + -? X .-? Y .

(interseo Y)

B,

?Y

(coeficiente de correlao)

@ ,

N ? X 2 + -? X .

A-? X .
N

N ? XY + -? X .-?Y .

-N ? X

+ -? X .

. -N ?Y

+ -?Y .

Onde:
N o nmero de pares de valores das duas variveis (xi,yi).
Os valores dos coeficientes de correlao variam de - 1 a + 1. Um valor negativo indica uma relao negativa
(quando X cresce Y decresce, ou vice-versa) e um valor positivo indica uma relao positiva (quando X cresce Y
cresce). To prximo o valor seja de - 1 ou + 1, melhor a relao. Um coeficiente de correlao prximo de zero
indica que no existe relao.

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D.2 Regresso de linear da potncia residual


A potncia residual (em quilowatts) relacionada ao conjugado de sada (C) (em newton-metro) pela relao
linear:
Potncia residual , A / C 2 ) B

Onde:
Potncia residual a varivel dependente (Y);
C2 a varivel independente (X);
A a inclinao da reta;
B o ponto de interseo de Y com a reta.
Para melhor entendimento, em seguida se aplica o mtodo para o seguinte exemplo. Dados os seguintes valores
para C, C2 (ou X), e potncia residual (ou Y):
Conjugado C

50,8

46,8

40,7

30,5

20,3

10,2

C2 (ou X)

2 580

2 190

1 660

930

412

104

Potncia residual (Y)

0,281

0,257

0,225

0,161

0,114

0,0526

A tarefa calcular os valores para A, B, e () usando as frmulas de regresso linear pelo mtodo mnimo
quadrado previamente descrito.

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Para realizar isto, os valores que sero utilizados nas frmulas de regresso devem ser calculados primeiramente.
Isto concludo melhor quando implementa-se uma tabela e somam-se as colunas da forma indicada
na tabela D.1.
Tabela D.1 Exemplo de clculo

C2 (ou X)

X2

Y2

XY

2 580

0,281

6 660 000

0,079 0

725,00

2 190

0,257

4 800 000

0,066 0

563,00

1 660

0,225

2 760 000

0,050 6

374,00

930

0,161

865 000

0,025 9

150,00

412

0,114

170 000

0,013 0

47,00

104
_______

0,052

10 800

0,002 77

5,47

_______

_______

?X = 7 876

_______
?Y = 1,090 6

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_______
2

?X = 15 265 800

?Y = 0,237 27

?XY = 1 864,47

53

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Substituindo esses somatrios na frmula de regresso linear, obtm-se:

(inclinao da reta)

(interseo Y)

A,

N? XY + -? X . -?Y .

N? X + -? X .
A , 0,000 087 9

B,

?Y

A-? X .

N
N
B , 0,066 4

@ ,
(coeficiente de correlao)

@ ,

-N ? X
-6.-15

-6. -1 864,47. + -7 876. -1,090 6.


-6. -15 265 800. + -7 876.2

-1,090 6 . + -0,000 087 9 . -7 876 .


6

N ? XY + -? X . -? Y .
2

.-

+ -? X . / N ? Y 2 + -? Y .
-6 .-1 864,47 . + -7 876 .-6.-1,090 6.
2

265 800 . + -7 876 . / =-6 .-0,237 27 . + -1,090 6 .>


2

@ , 0,987

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Devido ao coeficiente de correlao (@) ser prximo a + 1, isto indica uma muito boa relao entre a potncia de
sada em quilowatts e o quadrado do conjugado de sada.

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Anexo E
(informativo)
Interpolao por polinmio cbico Mtodo spline

E.1 Introduo
A interpolao por polinmio de grau N + 1 atravs de N quaisquer pontos y 1 , f ( x1 ), y 2 , f ( x 2 ),", y N , f ( x N )
dada explicitamente pela clssica frmula de Lagrange:
P( x ) ,

( x + x 2 )( x + x 3 )#( x + xN )
( x + x1 )( x + x 3 )"( x + xN )
( x + x1 )( x + x 2 )"( x + xN+1 )
y2 ) " )
y1 )
yN
( x1 + x 2 )( x1 + x 3 )#( x1 + xN )
( x 2 + x1 )( x 2 + x 3 )"( x 2 + xN )
( xN + x1 )( xN + x 2 )"( xN + xN+1 )

(E.1.1)

Dada a tabela de uma funo y i , y ( x i ), i , 1,", N , focaliza-se a ateno em um particular intervalo, entre x j e
x j)1 . Uma interpolao linear nesse intervalo d a frmula de interpolao a seguir:
Y , Ay j ) By j)1

(E.1.2)

Onde

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AA

x j )1 + x

B B A 1+ A ,

x j )1 + x j

x + xj

(E.1.3)

x j )1 + x j

As equaes (E.1.2) e (E.1.3) so um caso especial da frmula geral da interpolao de Lagrange (E.1.1).
Agora supondo-se que, em adio tabela dos valores de y i , tambm se tem uma tabela de valores da derivada
segunda de y denotada y CC , isto , um conjunto de nmeros y iCC .
Usando os valores y CjC e y CjC)1 como coeficientes de uma funo polinomial cbica que coincida com os valores
tabelados para a funo y j e y j)1 nos pontos extremos x j e x j)1 , para todas as escolhas de y CjC e y CjC)1 , tem-se,
substituindo (E.1.2):
Y , Ay j ) By j)1 ) Cy CjC ) Dy CjC)1

(E.1.4)

Onde:
A e B so definidos em (E.1.3) e

CA

.-

1 3
A + A x j)1 + x j
6

.2

B DA

.-

1 3
B + B x j)1 + x j
6

.2

(E.1.5)

Reparar que a dependncia na varivel independente x nas equaes (E.1.4) e (E.1.5) d-se inteiramente atravs
da dependncia linear em x de A e B, e (atravs de A e B) da dependncia cbica em x de C e D. A razo que
faz (E.1.5) ser nica (at a escolha de constantes aditivas na definio de D e C) que:
a)

ela um polinmio cbico em x ;

b)

ela contm quatro coeficientes lineares ajustveis, y j , y j)1 , y CjC , y CjC)1 ;

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c)

quatro o nmero correto de coeficientes lineares necessrios para definir um polinmio cbico geral;

d)

quatro tambm a soma dos nmeros de restries (2, os valores dos pontos extremos) mais
parmetros livres (2, os valores numricos de y CjC e y CjC)1 ).

E.2 Metodologia para determinao dos coeficientes


A partir das derivadas da equao (E.1.4), com respeito a x e usando as definies de A, B, C e D, para calcular
dA/dx, dB/dx, dC/dx e dD/dx, chega-se ao resultado:
dy y j)1 + y j 3 A 2 + 1
3B 2 + 1
,
+
x j)1 + x j y CjC )
x j)1 + x j y CjC)1
dx
6
6
x j)1 + x j

(E.1.6)

para a derivada primeira, e


dy y j)1 + y j 3 A 2 + 1
3B 2 + 1
,
+
x j)1 + x j y CjC )
x j)1 + x j y CjC)1
dx
6
6
x j)1 + x j

(E.1.7)

para a derivada segunda.


Visto que A = 1 em x j , A = 0 em x j)1 , enquanto B exatamente o contrrio, a equao (E.1.7) mostra que y CC

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exatamente uma derivada segunda tabulada e tambm que a derivada segunda contnua atravs da fronteira
entre os dois intervalos ( x j+1 , x j ) e ( x j , x j)1 ).
At agora foi possvel inserir quaisquer nmeros escolhidos para as y iCC . Entretanto, para uma escolha randmica
de nmeros, os valores da derivada primeira, calculados a partir da equao (E.1.6), no seriam contnuos atravs
da vizinhana entre os dois intervalos. A idia-chave da interpolao cbica pelo mtodo spline forar esta
continuidade e us-la para os nmeros y iCC .
As equaes requeridas so obtidas tornando a equao (E.1.6) calculada para x , x j no intervalo ( x j+1 , x j )
igual mesma equao calculada para x , x j , porm no intervalo( x j , x j)1 ). Com alguns rearranjos algbricos,
tem-se (para j = 2,...., N + 1):
x j + x j+1
6

y CjC+1 )

x j)1 + x j+1
3

y CjC )

x j)1 + x j
6

y CjC)1 ,

y j)1 + y j
x j)1 + x

y j + y j+1
x j + x j+1

(E.1.8)

Estas so N + 2 equaes lineares em N desconhecidas y iCC,", N . Portanto existe uma famlia de possveis
solues em dois parmetros.
Para uma soluo nica, preciso especificar duas condies adicionais, tipicamente escolhidas como condies
de contorno em x1 e xN . Os modos mais comuns de fazer isto podem ser:
a)

ajustar uma ou ambas y 1CC e y NCC igual a zero, dando a ento chamada soluo cbica spline natural,
que tem derivada segunda zero em um ou ambos seus limites, ou

b)

ajustar tanto y 1CC e y NCC para valores calculados a partir da equao (E.1.6), de modo que a primeira derivada
da funo de interpolao tenha um valor especfico em um ou ambos os seus limites.

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Uma explicao para o mtodo spline ser especialmente prtico que o conjunto das equaes (E.1.8),
juntamente s duas condies adicionais de contorno, no somente linear, mas tambm tridiagonal. Cada y iCC
associada somente sua mais prxima vizinha em j 1.

E.3 Interpolao pelo mtodo cbico spline para clculo de rendimento de motor
Dados os valores de ensaio da tenso (V) em volts, corrente (I) em ampres, potncia absorvida (Pab) em
quilowatts, valor da potncia de sada (Pu em quilowatts), a potncia nominal em cavalo vapor e a
tenso nominal (Vn), conforme tabela E.1.
Tabela E.1 Valores de ensaio

Potncia absorvida (Pab)


kW

Corrente (I)
A

Tenso (V)
V

Potncia de sada (Pu)


kW

13,2

22,5

380

10,775 836

10,6

18,5

380

8,796 253

8,61

15,2

378

7,251 005

6,49

12,2

380

5,462 575

4,76

10,0

381

3,936 158

2,55

7,66

380

1,891 138 2

Para a utilizao, o mtodo cbico spline deve mudar a ordem dos dados para a crescente.

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Reorganizando a tabela E.1, tem-se:


i=1

i=2

i=3

i=4

i=5

i=6

x = Pui

1,891 382

3,936 158

5,462 575

7,251 005

8,796 253

10,775 836

y = Pabi

2,55

4,76

6,49

8,61

10,6

13,2

Utilizando uma tabela auxiliar:


x2 x1

x3 x1

x3 x2

x4 x2

x4 x3

2,044 775 8

3,571 193 0

y2 y1

y3 y1

y3 y2

y4 y2

y4 y3

y5 y3

y5 y4

y6 y4

y6 y5

2,21

3,94

1,73

3,85

2,12

4,11

1,99

4,59

2,60

1,526 417 2 3,314 847 2 1,788 430 0

x5 x3

x5 x4

x6 x4

x6 x5

3,333 678 0 1,545 248 0 3,524 831 0 1,979 583 0

A partir da equao (E.1.8), se N , 6 , e 2 D j D N + 1 , tem-se N + 2 equaes lineares tais que:

J ,2E

x 2 + x1y 1CC x 3 + x1y 2CC x 3 + x 2 y 3CC y 3 + y 2 y 2 + y 1


,
+
)
)
6
3
6
x 3 + x 2 x 2 + x1

J ,3E

x 3 + x 2 y 2CC x 4 + x 2 y 3CC x 4 + x 3 y 4CC y 4 + y 3 y 3 + y 2


)
)
,
+
6
3
6
x 4 + x3 x3 + x2

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J ,4E

x 4 + x 3 y 3CC x 5 + x 3 y 4CC x 5 + x 4 y 5CC y 5 + y 4 y 4 + y 3


,
+
)
)
6
3
6
x5 + x 4 x 4 + x3

J ,5E

x 5 + x 4 y C4C x 6 + x 4 y 5CC x 6 + x 5 y 6CC y 6 + y 5 y 5 + y 4


,
+
)
)
6
3
6
x6 + x5 x5 + x 4

Substituindo os valores, encontra-se o seguinte:

J ,2E

2,044 775 8 y 1CC 3,571193 0 y 2CC 1,526 417 2y 3CC


1,73
2,21
)
)
,
+
6
3
6
1,526 417 2 2,044 775 8

J ,3E

1,526 417 2y 2CC 3,314 847 2y 3CC 1,788 430 0y C4C


2,12
1,73
)
)
,
+
6
3
6
1,788 430 0 1,526 417 2

J ,4E

1,788 430 0 y 3CC 3,333 678 0 y 4CC 1,545 248 0 y 5CC


1,99
2,12
)
)
,
+
6
3
6
1,545 248 0 1,788 430 0

J ,5E

1,545 248 0 y C4C 3,524 831 0 y 5CC 1,979 583 0 y 6CC


2,60
1,99
)
)
,
+
6
3
6
1,979 583 0 1,554 524 80

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Resultando em:

J ,2E

0,340 795 9 y 1CC ) 1,190 397 7 y 2CC ) 0,254 402 8 y 3CC , 0,052 569 8

J ,3E

0,254 402 8 y 2CC ) 1,104 949 1y 3CC ) 0,298 071 6 y 4CC , 0,052 024 2

J ,4E

0,298 071 6 y 3CC ) 1,111 226 0y 4CC ) 0,257 541 3 y 5CC , 0,102 421 9

J ,5E

0,257 541 3 y 4CC ) 1,174 943 5 y 5CC ) 0,329 930 5 y 6CC , 0,025 588 7

Solucionando o sistema de equaes, tem-se:

y 1CC , 0,041 72
y 4CC , 0,082 55

y 2CC , 0,028 31
y 5CC , 0,020 35

y 3CC , 0,018 3
y 6CC , 0,059 34

Agrupando e reescrevendo os valores tabelados:


i=1

i=2

i=3

i=4

i=5

i=6

x = Pui

1,891 382

3,936 158

5,462 575

7,251 005

8,796 253

10,775 836

y = Pabi

2,55

4,76

6,49

8,61

10,6

13,2

y = Vs

0,041 72

0,028 31

0,018 30

0,082 55

0,020 35

- 0,059 34

Utilizando a interpolao cbica spline para encontrar o rendimento a 100% -Pc , x , 7,36 .
Avaliando os valores tabelados, conclui-se que:

j , i , 4 E x j , 7,251 005
j ) 1 , i ) 1 , 5 E x j)1 , 8,796 253

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Substituindo os valores nas equaes E.1.3, E.1.4 e E.1.5, tem-se:

A,

x5 + x 8,796 253 + 7,36


,
, 0,929 464 3
1,545 248 0
x5 + x 4

B , 1 + A , 1 + 0 ,929 464 3 , 0 ,070 535 7


CA

2
1( 3
%
% (
& A + A # * & x j ) 1 + x j # , +0,050 341 2
$ '
$
6'

DA

2
1( 3
%
% (
& B + B # * & x j , 1 + x j # , +0,027 931 1
$ '
$
6'

Ento:

Y , Ay 4 ) By 5 ) Cy 4CC ) Dy 5CC
Y , -0,929 464 3 / 8,61. ) -0,070 535 7 / 10,6 . ) -+ 0,050 341 2 / 0,082 55 . ) -+ 0,027 931 1 / 0,020 35 .
Y , f -x . , 8,745 641 9
Calculando o rendimento:

7,36
x
,
, 0,841 56
f(x) 8,745 641 9

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!1 ,

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Bibliografia
Os documentos abaixo relacionados foram utilizados durante a elaborao desta Norma e podem ser teis quando
da sua aplicao:
ABNT NBR 7566:1982 Mquinas eltricas girantes Nvel de rudo transmitido atravs do ar
Mtodo de medio num campo livre sobre um plano refletor Mtodo de ensaio

[2]

IEC 60050-411:1996 International electrotechnical vocabulary Chapter 411: Rotating machinery

[3]

IEEE Std 43: 2000 IEEE Recommended practice for testing insulation resistance of rotating machinery

[4]

IEEE Std 114: 2001 IEEE Standard test procedure for single-phase induction motors

[5]

NOM-014-ENER-1997 Eficincia energtica de motores de corriente alterna, monofsicos, de induccin,


tipo jaula de ardilla, de uso general en potencia nominal de 0,180 a 1,500 kW Limites, mtodo de prueba
y marcado

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VEINOTT, CYRIL G. Theory and design of small induction motors, McGraw-Hill, New York, 1986

Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

[1]

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