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RESUMO
Este trabalho discute sobre a variação da densidade na gasolina automotiva comum tipo C com relação
ao teor de álcool etílico anidro combustível (AEAC), visando comprovar se essa variação confirma ou
não adulteração nesse combustível fóssil. A prática de adulterar a gasolina com o AEAC, é utilizada
visando aumentar o lucro do estabelecimento, já que o etanol é mais barato que o derivado do
petróleo. As principais consequências são nas propriedades dos combustíveis e no desempenho no
motor do veículo. Com isso, tem-se como objetivo verificar se a gasolina vendida nos postos de
serviço segue os parâmetros estabelecidos pela ANP. O experimento foi realizado através do método
do densímetro de vidro. Foram feitas coletas de amostras de gasolina entre os meses de abril e maio de
2019. Ao todo foram feitas nove coletas: quatro em postos da cidde de Campina Grande; duas na
cidade de Queimadas; duas na cidade de Boqueirão; uma na cidade de Lagoa Seca e uma na cidade de
Lagoa de Roça. Os resultados das análises mostram um aumento na massa específica das gasolinas
analisadas de, em média, 0,001 g/cm³ quando se aumentou o teor de etanol em 1%, o que constata a
não adulteração das gasolinas analisadas, pois só se confirma a adulteração quando essa variação é de
±0,003 g/cm3. Pode-se concluir que, a densidade pode ser um parâmetro para a identificação da
adulteração do teor de AEAC em amostras de gasolina automotivas.
INTRODUÇÃO
1
Graduando do Curso Técnico em Petróleo e Gás do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da
Paraíba – IFPB-CG, [email protected]
2
Graduanda do Curso Técnico em Petróleo e Gás do Instituto Federal de Educação, Ciência e Técnologia da
Paraíba – IFPB-CG, [email protected]
3
Professora orientadora: Doutora, Instituto Federal de Educação, Ciência e Técnologia da Paraíba – IFPB-CG,
[email protected]
4
Professora orientadora: Doutora, Instituto Federal de Educação, Ciência e Técnologia da Paraíba – IFPB-CG,
[email protected]
gasolina, levando a uma pequena margem de lucro sobre a venda do produto (PRUDENTE,
2010).
O uso de gasolina adulterada traz incontáveis problemas, sejam eles em curto prazo,
como os danos aos veículos (desregularem do motor, aumento do consumo, aumento da
corrosão das partes metálicas em contato com o combustível e a deterioração de tubos e
mangueiras de borracha), sejam em longo prazo, afetando o meio ambiente (com a liberação
de óxidos de nitrogênio e óxidos de enxofre, além de monóxido de carbono, molécula tal que
é altamente asfixiante) (TAKESHITA, 2006).
Os combustíveis, quando distribuídos devem ter sua qualidade assegurada, porém,
alguns visam aumentar o lucro, adulterando-os. Para que os veículos não sejam danificados há
a necessidade de monitorar se a qualidade do combustível está sendo mantida (PRUDENTE,
2010). Assim, este estudo tem como objetivo coletar e analisar amostras de gasolina
proveniente de distintos postos de serviço da cidade de Campina Grande - PB e de outras
cidades circunvizinhas e avaliar a alteração da densidade deste combustível com o aumento da
porcentagem de etanol anidro dissolvido nele, que originalmente é de 27% de acordo com a
norma ABNT NBR 13993 de 2002, adulterando-se para 28%, 29% e por fim 30%. O
experimento foi realizado através do método do densímetro de vidro de acordo com a norma
ABNT NBR 5992 de 2008.
METODOLOGIA
Os testes de aspecto e cor visual para a gasolina foram feitos de acordo com a norma
ABNT NBR 14954 (2011).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos resultados obtidos na análise das amostras coletadas, é possível afirmar
que 100% das amostras de gasolina coletadas e analisadas nas cinco cidades apresentam
conformidade em relação às normas brasileiras para a faixa de massa específica e teor de
AEAC, além de apresentar conformidade quanto ao aspecto visual. Também, evidencia-se
que análise da massa específica da gasolina através do método do densímtro de vidro, é capaz
de apontar possíveis adulterações nas gasolinas vendidas nos postos de serviço, mostrando-se
como sendo um campo promissor, para estudos futuros nessa linha de pesquisa, devido a sua
eficiência, eficácia e simplicidade.
REFERÊNCIAS
GARG, N.; MOHAN, S.; PAL, A.; MISHRA, R. S. Fuel Adulteration, Problem and
Mitigation Strategies; A Review. International Conference of Advance Research and
Innovation (ICARI), 2015.