O Período Henriquino
O Período Henriquino
O Período Henriquino
Disciplina: História
O
PERÍOD
O
HENRIQ
UINO
Resumo
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O Período Henriquino
Introdução
Por que motivos Portugal se expandiu pelo mundo? Quais as principais descobertas e
conquistas no tempo de Infante D. Henrique? Quem foi Infante D. Henrique? É este o
propósito do meu trabalho, explicar todos os acontecimentos desde a expansão portuguesa
até à morte de Infante D. Henrique. Ao longo deste trabalho irei dar a conhecer quem foi
Infante D. Henrique, bem como abordar os motivos da expansão portuguesa, os interesses
dos vários grupos sociais na expansão, as condições da prioridade portuguesa na expansão
marítima e, finalmente, as conquistas de Portugal na costa africana no tempo de Infante D.
Henrique.
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O Período Henriquino
Nascido no Porto em 1394 e falecido em 1460, Infante D. Henrique foi o quinto filho de D.
João I. Este ficou conhecido pelo cognome de O Navegador devido ao forte impulso que deu
aos Descobrimentos. Foi ele que convenceu os navegadores portugueses a navegar para sul,
ao longo da costa africana. Esta costa só era conhecida até ao Cabo Bojador e acreditava-se
que a partir daí existisse o mar tenebroso. Segundo este mito havia monstros marinhos que
engoliam as embarcações. Além disso, Infante D. Henrique rodeou-se de geógrafos,
cartógrafos, construtores navais e navegadores, para ajudar a decifrar as informações sobre
o mar, bem como as novas terras descobertas pelos marinheiros. Ao longo da sua vida,
apoiou cerca de 20 viagens ao longo da costa ocidental africana e, no ano da sua morte, os
Portugueses já tinham alcançado a Serra Leoa.
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O Período Henriquino
A Burguesia desejava ter acesso a novos mercados e produtos, tais como, o ouro, as
especiarias, o açúcar e escravos, assim como enriquecer com os lucros do comércio.
O Povo queria melhorar as suas condições de vida.
Caravela Portuguesa
Condições da Prioridade de Portugal na Expansão
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No século XV Portugal apresentava várias condições favoráveis para ser o primeiro país a
expandir-se, tais como:
Condições geográficas:
Excelente disposição geográfica, com uma extensa costa marítima, excelentes portos
naturais e relativa proximidade com o Norte de África.
Condições políticas:
Portugal vivia um período de paz e estabilidade política.
Após a crise do século XIV, D. João I via a expansão marítima como uma forma de
ultrapassar os problemas económicos, unir todos os grupos sociais num objetivo comum e
validar a dinastia de Avis junto da Europa.
Condições técnicas e científicas
Os pescadores e comerciantes portugueses tinham vários séculos de experiência, o que
possibilitou um bom conhecimento do mar.
Portugal aperfeiçoou também embarcações, como a caravela portuguesa, o que permitiu
uma melhor navegação no mar, pois este tipo de embarcação permitia bolinar, ou seja,
navegar aproveitando os ventos contrários.
O contacto com outros povos e culturas, tais como os Muçulmanos e Judeus deram a
conhecer a Portugal vários instrumentos e técnicas de navegação. Estes foram melhorados e
usados na navegação astronómica – navegação feita em alto-mar, usando os astros como
orientação, através do uso de astrolábios, bússolas, quadrantes e balestilhas. Este tipo de
navegação ajudou os marinheiros portugueses a navegar no Atlântico com correntes fortes e
ventos contrários.
A Conquista de Ceuta
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Portugal começou a expansão em 1415 com a conquista da cidade de Ceuta, no Norte de
África, durante o reinado de D. João I. Foram vários os motivos que levaram Portugal à
conquista de Ceuta, entre os quais:
Ceuta era um ponto estratégico importante, pois localizava-se entre o Oceano Atlântico e o
Mar Mediterrâneo. Assim, com a sua conquista, Portugal conseguiria controlar as entradas e
saídas dos navios no mar Mediterrâneo.
As rotas do ouro e das especiarias passavam pela cidade de Ceuta, fazendo dela uma
importante cidade comercial. Os mercadores e comerciantes europeus iam a Ceuta
abastecer-se de ouro, especiarias e outros produtos de luxo que os muçulmanos
comercializavam em Ceuta.
Ceuta possuía solos férteis que produziam muitas quantidades de cereais, produto que, por
vezes, rareava em Portugal.
Difundir e expandir a fé cristã.
No entanto, a conquista de Ceuta revelou-se um fracasso para Portugal. Por um lado, os
Muçulmanos desviaram as rotas do ouro e das especiarias para outras cidades do Norte de
África. Por outro lado, os solos férteis eram muitas vezes atacados e destruídos. Para
defender esta cidade, Portugal foi obrigado a fazer um enorme esforço económico e militar
que não foi recompensado pois a sua conquista não resolveu os problemas económicos do
país.
Uma das soluções encontradas por Portugal para fazer face a este fracasso económico foi a
exploração da costa africana, que era uma zona rica em ouro. Foi o início dos
Descobrimentos, cujo controlo e coordenação iniciais foram assumidos pelo Infante D.
Henrique.
Conquista de Ceuta
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Cana-de-açúcar
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Infante D. Henrique foi quem incentivou os navegadores portugueses a navegarem para Sul.
No entanto, o grande obstáculo foi o Cabo Bojador, pois acreditava-se que para além desse
cabo existia o “mar tenebroso” e que aí havia monstros que afundavam os barcos. Quem pôs
fim a este mito foi Gil Eanes que se afastou da costa e conseguiu dobrar o cabo Bojador em
1434.
A liderança do Infante D. Henrique foi de tal forma crucial que os portugueses conseguiram
chegar até à Serra Leoa, altura em que o Infante D. Henrique morreu. Assim, as conquistas
da costa africana durante o período Henriquino foram:
1436 – Afonso Baldaia atingiu o Rio do Ouro.
1443 – Nuno Tristão alcançou Arguim, onde foi fundada uma importante feitoria. Para
esta feitoria os portugueses transportavam panos e bugigangas e, em troca, levavam ouro,
escravos, marfim e malagueta.
1456 – Neste ano, Luís de Cadamosto chegou às ilhas de Cabo Verde e estas passaram a ser
um importante ponto de reabastecimento dos navios que seguiam para o Atlântico Sul.
1460 – A Serra Leoa foi descoberta por Pedro de Sintra, ano da morte de Infante D.
Henrique.
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Conclusão
Concluindo, Portugal foi o grande pioneiro na expansão marítima, uma vez que reunia um
conjunto de condições ideais para o fazer, nomeadamente, condições geográficas, políticas,
técnicas e científicas.
Após a elaboração deste trabalho já posso responder às perguntas que enunciei na
introdução. O principal motivo para a expansão portuguesa foi o facto de Portugal ter
acabado de sair da grande crise do século XIV, necessitando, por isso, de recursos, como o
ouro, para voltar a recuperar economicamente e, assim, resolver os problemas do reino.
Infante D. Henrique foi o grande impulsionador dos Descobrimentos Portugueses, tendo
convencido os marinheiros portugueses a ultrapassar o Cabo Bojador que tanto receavam.
Durante a vida de Infante D. Henrique, os portugueses dobraram o Cabo Bojador,
redescobriram os Açores e a Madeira, fundaram a feitoria de Arguim e, no ano da sua morte,
chegaram à Serra Leoa.
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Referências Bibliográficas
Preparar para os testes, História 8, Ana Filipa Mesquita/Cláudia Vilas Boas – Areal editores
A minha História de Portugal, Elisabete Jesus/Eliseu Alves – Porto Editora
Preparação para a Prova de Aferição, História 8.ºano – Porto Editora
Referências icónicas
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