O documento descreve como Getúlio Vargas controlou os meios de comunicação no Estado Novo brasileiro entre 1937-1945, se inspirando nos regimes nazistas e fascistas. Vargas usou propagandas políticas na imprensa e no rádio para promover sua imagem e agenda, enquanto censurava vozes dissidentes. Apesar de não ter o mesmo grau total de controle dos meios como na Alemanha e Itália, Vargas manipulou a memória coletiva para manter o poder.
O documento descreve como Getúlio Vargas controlou os meios de comunicação no Estado Novo brasileiro entre 1937-1945, se inspirando nos regimes nazistas e fascistas. Vargas usou propagandas políticas na imprensa e no rádio para promover sua imagem e agenda, enquanto censurava vozes dissidentes. Apesar de não ter o mesmo grau total de controle dos meios como na Alemanha e Itália, Vargas manipulou a memória coletiva para manter o poder.
O documento descreve como Getúlio Vargas controlou os meios de comunicação no Estado Novo brasileiro entre 1937-1945, se inspirando nos regimes nazistas e fascistas. Vargas usou propagandas políticas na imprensa e no rádio para promover sua imagem e agenda, enquanto censurava vozes dissidentes. Apesar de não ter o mesmo grau total de controle dos meios como na Alemanha e Itália, Vargas manipulou a memória coletiva para manter o poder.
O documento descreve como Getúlio Vargas controlou os meios de comunicação no Estado Novo brasileiro entre 1937-1945, se inspirando nos regimes nazistas e fascistas. Vargas usou propagandas políticas na imprensa e no rádio para promover sua imagem e agenda, enquanto censurava vozes dissidentes. Apesar de não ter o mesmo grau total de controle dos meios como na Alemanha e Itália, Vargas manipulou a memória coletiva para manter o poder.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 3
Universidade Estadual do Piauí-UESPI
Campus ´´poeta Torquato Neto´´
Centro de Ciências Humanas e Letras – CCHL
Disciplina: Brasil Republicano
Professora: Clarice Helena Santiago
Discente: Leonardo da Vinci Pereira dos Santos
Resenha do capitulo intitulado PROPAGANDA POLÍTICA E CONTROLE DOS
MEIOS DE COMUNICAÇÕES, Organizadora: Dulce Pandolfi, repensando o Estado Novo.
Durante o livro “Repensando o Estado Novo”, organizado pela professora
Dulce Pandolfi, que possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (1975), mestrado em Ciências Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ), e doutorado pela Universidade Federal Fluminense, existe um capítulo chamado “Propaganda Política e Controle dos Meios de Comunicações (capítulo 9) a autora Helena Capelato descreve como se deu a junção entre censura e propaganda, essas duas andando lado a lado no Estado Novo, regime ditatorial de Getúlio Vargas. De acordo com Helena, os regimes ditatoriais e autoritários europeus nazi- fascista eram espelhos para o regime ditatorial varguista que durou entre 1937 a 1945.
O texto está dividido em dois tópicos, O controle do Estado sobre os
meios de comunicação e a Imprensa e o rádio: principais veículos de propaganda. No primeiro momento do texto será discutido como esses meios de comunicações foram controlados e até que ponto foram controlados aqui no Brasil, visto que o processo brasileiro se deu de forma diferente dos alemães e italianos.
Através dos meios de comunicações de massa como o rádio, a
imprensa, os regimes ditatoriais usavam toda criatividade e estratégia para persuadir e alienar a sociedade. De acordo com o texto, o governo de Vargas não usou o controle total dos meios de comunicações ao contrário de italianos e alemães, apesar de ter existido o DIP, vigiava e cesurava os jornais, e rádios e outros meios de comunicações.
Detendo o controle desses meios já citados acima, Vargas usava 60%
das propagandas em rádio para falar do seu governo. Segundo a autora, o esforço de politização, de eliminação de vozes que discordavam do seu governo e de penetração em todos os setores realizou-se sobretudo através da imprensa periódica, na Alemanha o rádio teve uma maior utilização, pois a indústria proporcionou em larga escala esse meio de comunicação e esse produto era comercializado em preços acessíveis à população.
Outra coisa muito importante que o texto enfatiza é a forma como as
propagandas desses governos ditatoriais abordam e interagem com o público que os assistem. o texto vai dizer que o totalitarismo produz estruturas afetivas para tocar a sociedade caracterizada por imensa força emocional. Dessa forma as propagandas utilizam estratégias com temas que a autoras usa o nome móveis para fala e persuadir o indivíduo como: honra, igualdade, liberdade, pátria, nação etc.
Em relação ao governo de Vargas, o mesmo para poder falar e se
aproximar da população se apropria de muitas áreas da cultura. Outras áreas muito importantes que o governo varguista irá se apropriar é trabalho. Vargas dará “direitos” aos trabalhadores com a criação da CLT e tentará ganhar o coração de várias searas da sociedade.
As propagandas e programas de rádio tinha seus limites em tudo que
iam abordar, e temas que envolviam corrupção, acidentes, desastres ambientais ou qualquer tipo de notícia que abalaria a população de forma negativa era censurada, pois o objetivo do governo era manter a “ordem” e tampar os olhos da população com conteúdos que os alienassem para não existir oposição forte. Em citar oposição, é preciso salientar que existiram oposições ao governo de Getúlio, e muitos foram levados para a Alemanha para os campos de concentrações, um exemplo disso foi a morte da Olga prestes, deportada e morta na câmara de gás em 1942.
Segundo a autora, a propaganda política é estratégia para o exercício do poder
em qualquer regime, mas naqueles de tendência totalitária ela adquire força muito maior porque o Estado, graças ao monopólio dos meios de comunicação. Ou seja, o poder político sempre irá manipular a memória coletiva para que não exista os imaginários sociais e toda representação de passado, presente e futuro.
Destarte, conclui-se que essa obra tenta mostrar e desmitificar um pouco o
governo e o período em que Vargas teve no poder, e também como Vargas usa os meios de comunicações para persuadir e controlar os mecanismos que iram se opor a ele dentro da sociedade. O seu caráter diplomático mutas vezes o ajudou a mante-se no poder e um exemplo disso foi a cooptação dos jornalistas e empresários do ramo da imprensa que eram muitas vezes comprados, ou concordavam com o seu governo, dessa forma o uso dos meios de comunicações teve de certa forma inspiração europeia nazi-fascista e controlou por um certo período o estado brasileiro no governo ditatorial de Vargas entre 1937-1945, e também feriu muitas vezes os direitos humanos e direitos civis para continuar no poder, o mesmo volta a função executiva de forma democrática, pois tinha o apoio e a popularidade que jamais outro político já teve nesse país.
Os Novos Populismos Contemporâneos como Fenômeno Global: As Estratégias de Construção de Inimigos e Ameaças nas Campanhas de Nicolás Maduro e Viktor Órban (2018)