Documento Orientador 31032022
Documento Orientador 31032022
Documento Orientador 31032022
Sumário
INTRODUÇÃO 6
1.2 Concepção 9
1.3 Princípios 10
2.1. Concepção 13
3.FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 17
2
4. ÓRGÃOS COLEGIADOS: APM E CONSELHO DE ESCOLA 26
4.1 APM 26
5. CONSELHO MIRIM 31
6. Calendário Escolar 32
9.4.1.Classificação 54
9.4.2 Reclassificação 55
3
9.6.4 Outras emergências 59
9.6.5 Medicação 60
10. AVALIAÇÃO 63
11. DOCUMENTAÇÃO 64
12.1.Profissionais da escola 85
12.2 Educandos(as) 87
4
12.2.2. Estudo do Meio 88
13.PROGRAMAS E PROJETOS 89
15. REFERÊNCIAS 99
5
INTRODUÇÃO
Chegamos ao ano de 2022 com novas expectativas, esperanças e desafios.
Após reflexão individual, em que cada pessoa lidou com o vivido de maneira
particularizada, cabe-nos agora o exercício de realizar uma reflexão coletiva de maneira a
centrar esforços com vistas a um movimento de retomada do nosso caminhar mais
aproximado da normalidade. No ano de 2021 vivemos a experiência do retorno às aulas de
maneira presencial, escalonada, gradual e, ao fim do ano, observamos ainda alguns casos de
educandos(as) que não retornaram às unidades escolares, bem como de profissionais, por
diversas justificativas.
O ano letivo de 2022 inicia de maneira presencial para todos(as) em fevereiro e traz
consigo a necessidade de anunciar ações, a exigência de atenção, a importância de
realizarmos alguns lembretes e fazermos algumas retomadas.
Desde as primeiras edições, os Documentos Orientadores foram elaborados com o
objetivo de direcionar as ações das equipes escolares, de maneira alinhada, tanto com os
documentos legais que subsidiam o funcionamento e construção de princípios
educacionais, como das demais orientações e normativas que foram construídas ao longo
dos anos nesta Rede, pautadas em subsídios teóricos que conferem identidade à sua
maneira ímpar de funcionamento.
Teremos importantes ações, algumas delas já anunciadas, como a continuidade do
processo de revisão e atualização do nosso Currículo e a elaboração pelas equipes
escolares do próprio Regimento.
O Documento Orientador 2022 está organizado em seções cujos textos relembram,
em sua maioria, legislações, documentos e orientações já feitas em momentos anteriores.
Procuramos resgatar as orientações escritas em diferentes documentos desde o ano de
2008, por validarem concepções e princípios que ainda se encontram em consonância
com os nossos estudos atuais.
Retomada a quase normalidade - que ainda requer muita atenção e o
desenvolvimento de ações de prevenção contra a COVID-19 - cumpre voltar nossos olhares
às orientações de funcionamento das escolas para a estruturação do Projeto
Político-Pedagógico 2022.
6
A primeira seção deste Documento Orientador denominada Aspectos Legais,
Concepção e Princípios aborda, para além dos pilares de nossa atuação, a proposta de
trabalho 2022, a organização da discussão curricular e a necessidade de atenção ao
Regimento Escolar 2022.
O item sobre o Projeto Político-Pedagógico apresenta além da concepção, o roteiro
para a construção e a importância da avaliação desse documento orgânico, vivo, que
abrange tudo o que é realizado pela escola ao longo do ano letivo. Os demais itens do
Documento Orientador 2022 organizam-se de maneira a perpassar por todas as esferas
existentes da Unidade Escolar - do administrativo ao pedagógico com o objetivo de
orientar as equipes em suas discussões ao abordarem itens como: Funcionamento da
Escola, Calendário Escolar, Acolhimento da Comunidade Escolar, Matrículas, Documentação
Escolar, Cuidados e Atenção à Saúde, Programa Aprender Mais, Programas e Ações,
Interface entre Gestão Escolar e Secretaria de Educação.
Este Documento Orientador 2022 deverá ser submetido à análise e estudo de toda a
equipe, configurando as pautas de reuniões iniciais com o coletivo escolar, no entanto,
entendemos que mesmo que se tenha procurado contemplar a maior parcela de itens
possíveis, complementos sempre podem ocorrer, dadas algumas especificidades.
Desejamos um excelente ano a cada equipe, no atendimento da comunidade e na
promoção de aprendizagens significativas a todos(as) nós.
Janeiro de 2022
7
1- ASPECTOS LEGAIS, CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS
8
1.2 Concepção
A Rede Municipal de Educação de São Bernardo do Campo possui uma vasta
produção documental que historiciza o seu processo constitutivo a partir de inúmeras
referências teóricas oriundas, principalmente, dos campos da Pedagogia e da Psicologia.
Este acervo reflete a época de sua produção e, muitas vezes, se caracterizou como
vanguardista, pois antecedeu documentos oficiais de âmbito nacional, demonstrando a
valorização que a Rede dá aos estudos e à formação continuada para a qualificação de
seus quadros e, por conseguinte, da educação desenvolvida e ofertada pelo Município.
A Proposta Curricular de 2004-2007 foi respaldada em estudos realizados com os
Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil (RCNEI, 1998) e com os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN, 1997), definindo a concepção educacional da Rede como
interacionista.
9
tanto interna como externamente. Uma característica não define a pessoa por inteiro.
Estamos, no entanto, convencidos e habituados às formas de representação da
diferença, que são resultantes de comparações e de contrastes externos. (MANTOAN,
2012).
1.3 Princípios
Pode-se considerar como princípios "ideias centrais de um sistema que dão sentido
lógico, harmonioso, racional, permitindo a compreensão de seu modo de se
organizar". (Carlos Ari Sundfeld)
De acordo com a Proposta Curricular de 2004 (pp. 15-16), são princípios da Rede
Municipal de Educação de São Bernardo do Campo:
✔ Escola Pública gratuita, com acesso a todos(as), financiada e mantida pelo poder
público, garantindo: a) ações coerentes e articuladas que promovam a unidade do
sistema; b) laicidade, respeito às diferenças, convivência sem discriminações ou
privilégios; c) acesso à multiplicidade cultural de modo a favorecer formação sólida e
10
abrangente ao cidadão; d) relações claras e sólidas entre as diferentes modalidades
de ensino oferecidas e coexistentes na escola; e) integração entre conhecimento,
trabalho e práticas sociais;
11
2019 – Princípios éticos (autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao
bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades),
estéticos (sensibilidade, criatividade, ludicidade e liberdade de expressão nas diferentes
manifestações artísticas e culturais) e políticos (direitos da cidadania, exercício da
criticidade e do respeito à ordem democrática) expressos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação de Jovens e Adultos (2000), Infantil (2009), Educação Básica (2010)
e Ensino Fundamental (2010);
2020 – Retomada dos princípios contidos nos marcos legais (igualdade para o
acesso e permanência, gratuidade, valorização dos profissionais do ensino, gestão
democrática e garantia do padrão de qualidade) e diretrizes (éticos, políticos e estéticos)
para a elaboração do fazer pedagógico;
2021 – Assim como o Documento Orientador de 2020, ele se reporta aos princípios
dispostos na Constituição Federal, nas Diretrizes Curriculares Nacionais, na Base Nacional
Comum Curricular e pela Secretaria de Educação do Município de São Bernardo do Campo
para fundamentar a construção dos Projetos Político-Pedagógicos.
12
2. O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2.1. Concepção
Comumente, associa-se o termo “Projeto Político-Pedagógico” (PPP) ao documento
síntese que periodicamente deve ser revisto e atualizado pela escola. Todavia, o PPP, mais
do que um documento síntese, é um documento orgânico, vivo, que abrange tudo o que é
realizado pela escola ao longo do ano letivo e perpassa todas as esferas existentes da
Unidade Escolar - do administrativo ao pedagógico -, delineando as propostas das ações
cotidianas, planejadas intencionalmente a partir das leis, concepção e princípios
educacionais, currículo escolar, conhecimento da comunidade, seu contexto e análise da
avaliação realizada sobre o ano letivo anterior.
13
a) como documento consultivo/ formativo, apresentar a fundamentação teórica que
orienta a ação dos profissionais da escola;
b) como documento administrativo, apresentar a sua organização e dinâmica de
trabalho;
c) como documento identitário, apresentar o seu histórico e fazer cotidiano;
d) como documento orgânico, problematizar a realidade posta e pensar as ações
necessárias para a sua superação.
14
VII - Composição da Associação de Pais e Mestres e Conselho de Escola
( Conselho Mirim );
VIII - Plano de Formação Continuada para todos os segmentos, visando a
qualificação do trabalho educacional da unidade escolar com a organização dos momentos
formativos da Equipe Escolar;
IX - Organização Curricular por etapas e modalidades de Ensino dos cursos mantidos
pela escola para subsídio dos professores;
X - Plano de acompanhamento para atendimento educacional especializado - AEE;
XI - Plano de ação para recuperação das aprendizagens dos(as) educandos(as) do
Ensino Fundamental;
XII - Plano de ação dos Professores de Apoio aos Projetos Pedagógicos;
XIII- Eventos e atividades de Estudo de Meio;
XIV - Organização da Documentação Pedagógica para o acompanhamento das
aprendizagens/ desenvolvimento dos(as) educandos(as);
XV - Critérios para acompanhamento, controle e avaliação da execução do trabalho
realizado pelos diferentes atores do processo educacional;
XVI - Outros projetos da Unidade Escolar;
XVII - Calendário escolar homologado;
XVIII - Referências bibliográficas.
15
2.3 - Avaliação Anual do PPP
16
Cabe ressaltar que a avaliação final, por ser um processo coletivo, deverá ser de
conhecimento de toda comunidade escolar para que possa ser validada e posteriormente,
encaminhada para o(a) Orientador(a) Pedagógico(a) e para a Secretaria de Educação.
3.FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
3.1. Quadro geral da unidade escolar
O Quadro Geral da Unidade Escolar é importante ferramenta para consulta rápida
sobre a organização da escola não só para os(as) funcionários(as), mas também para as
equipes de orientação pedagógica e técnica, além das Diretoras de Seção.
Solicitamos especial atenção quanto à organização dos horários da equipe gestora,
pois além da cobertura do período de funcionamento da escola, precisam considerar
outras necessidades essenciais, entre elas:
17
3.1.3 Escolas com três turnos
18
do Ensino Fundamental nos dias do atendimento do Aprender Mais.
Orientamos que o Quadro Geral da Unidade Escolar, após analisado e validado
pelas Diretoras de Seção seja afixado em ambientes de fácil visualização de todos(as)
os(as) funcionários(as).
Creches
Entrada: 07h30 às 08h
Crianças de 0 a 3 anos Integral
Saída: 17h às 17h30
( Berçário, Infantil I e II )
I Segmento
Entrada: 08h / Saída: 11h
(manhã)
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Entrada 18h e Saída 21h
DOCÊNCIA:
✔ 26h40 para Professor de Educação Básica e Professor de Educação Especial - com carga
de 40 (quarenta) horas semanais;
✔ 20h para Professor de Educação Básica e Professor de Educação Especial - com 30 (trinta)
horas semanais;
✔ 16h para Professor de Educação Básica em regência na Educação de Jovens e Adultos -
EJA / Anos Iniciais e Finais - com 24 (vinte e quatro) horas semanais.
HTP:
✔ 7h para Professor de Educação Básica e Professor de Educação Especial - com carga de 40
(quarenta) horas semanais;
✔ 5h para Professor de Educação Básica e Professor de Educação Especial - com 30 (trinta)
horas semanais;
✔ 4h para Professor de Educação Básica em regência na Educação de Jovens e Adultos - EJA
/ Anos Iniciais e Finais - com 24 (vinte e quatro) horas semanais.
HTPL:
✔ 3h20 para Professor de Educação Básica e Professor de Educação Especial com carga de
40 (quarenta) horas semanais;
✔ 2h para Professor de Educação Básica e Professor de Educação Especial - com 30 (trinta)
horas semanais;
✔ 2h para Professor de Educação Básica em regência na Educação de Jovens e Adultos - EJA
/ anos iniciais e finais - com 24 (vinte e quatro) horas semanais.
HTPC:
✔ 3h para Professor de Educação Básica e Professor de Educação Especial com carga de 30 e
40 (quarenta) horas semanais;
20
✔ 2h para Professor de Educação Básica em regência na Educação de Jovens e Adultos - EJA
/ anos iniciais e finais - com 24 (vinte e quatro) horas semanais.
21
principalmente no caso dos(as) professores(as) substitutos(as) que desconhecem os(as)
responsáveis e os transportadores(as).
Indicamos que a escola tenha organizado:
22
O(a) educando(a) que chegar à escola após dez minutos de tolerância deverá ser
recebido(a) e acompanhado(a) até sua sala de aula ou em outro local onde se encontra sua
turma, com exceção do(a) educando(a) da EJA que puder ir sozinho(a).
O(a) responsável ou o(a) educando(a) maior de 18 anos deverá ser orientado(a) pela
equipe gestora a justificar o atraso junto à secretaria da escola. A justificativa deve ser
registrada por escrito, assinada por ele(a) e arquivada na unidade escolar.
Quando os atrasos forem reincidentes, a escola deverá convocar às famílias/
responsáveis para esclarecimentos e orientações, buscando alternativas viáveis, visando
não prejudicar a aprendizagem e a participação dos(as) educandos(as) em todas as
atividades. Caso a situação não resolva, o Conselho Tutelar deverá ser notificado, na
perspectiva da garantia dos direitos da criança e do adolescente.
A equipe escolar deverá colaborar com a gestão para a elaboração de estratégias para a
saída dos(as) educandos(as) de modo que esse momento seja organizado e seguro para
todos(as).
As famílias/responsáveis devem ser instruídas a comunicar à escola sempre que for
necessário buscar a criança antes do horário regular da saída e ao chegar, antes da entrega
da mesma, deverá registrar o horário da saída e a justificativa em documento próprio.
Para a autorização da saída do(a) educando(a) acompanhado(a) por outras pessoas
que não sejam o(a) responsável legal, destacamos que se faz necessária a apresentação
prévia, por escrito, dos nomes completos e RG de cada uma delas. Orientamos que
constem no prontuário do(a) educando(a) tenha esse controle, bem como uma lista geral
para acompanhamento dos(as) professores(as) e demais funcionários(as) responsáveis
pela saída dos(as) educandos(as).
23
Nesses casos, é obrigatório o preenchimento de uma autorização, contendo: nome
completo do(a) educando(a), data de nascimento, endereço, Ano/Ciclo e período
( horário ) no qual encontra-se matriculado(a), nome do(a) professor(a) responsável,
indicação se há irmão(ã) que estuda na mesma unidade, nome completo do responsável,
RG, assinatura e a data da autorização.
Orientamos também que o horário da saída seja respeitado por todos(as) os(as)
professores(as), proporcionando, dessa forma, que educandos(as) que saiam
desacompanhados(as) estejam pelos arredores da escola rumo às suas residências, no
mesmo período.
24
3.5. Transporte escolar
25
Para os(as) educandos(as) cadeirantes, a equipe gestora deverá realizar a solicitação
do transporte adaptado no setor de Transporte informando o período que frequenta e o
endereço atualizado.
Vale salientar que quando as cadeiras de rodas estiverem em condições
inapropriadas, como tamanho, com desgastes e sem itens de segurança é necessária
avaliação do(a) Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional da EOT, referência da unidade
escolar.
Para os(as) educandos(as) que têm mobilidade reduzida e que não utilizam ou
necessitam de cadeira de rodas para sua locomoção, é necessária avaliação do(a)
Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional da EOT referência da escola, para elaboração do
documento de Avaliação para o traslado de crianças com dificuldades motoras -
Dispositivos de retenção. Assim que concluída a avaliação, a equipe gestora deverá enviar o
arquivo junto com a solicitação para a Seção de Transporte.
As equipes gestoras do Ensino Fundamental deverão encaminhar informações para a
Seção do Transporte em relação aos(as) educandos(as) atendidos(as) pelo transporte e
que são participantes do Programa Aprender Mais, garantindo o atendimento dos(as)
mesmos(as), uma vez que duas vezes na semana os(as) educandos(as) participarão de
aulas no contraturno.
4.1 APM
A gestão escolar participativa, em seu sentido pleno, caracteriza-se por uma
força de atuação consciente, pelo qual os membros da comunidade escolar
reconhecem e assumem seu poder de influenciar na determinação da
dinâmica da unidade escolar, de sua cultura e de seus resultados (LUCK,
2000, contracapa).
26
brasileira e é regulamentada por leis complementares, como a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) e o Plano Nacional da Educação.
É fundamental que possamos compreender a gestão democrática para além do seu
aspecto conceitual. Não se trata apenas de uma concepção de sociedade que preza pela
democracia como princípio fundamental, mas da ideia de que a democratização da gestão
é condição essencial para a qualidade e efetividade da educação, pois possibilita que a
escola crie vínculos com a comunidade onde está inserida, paute seu currículo na realidade
local, de forma a dar sentido a proposta pedagógica e envolver toda a comunidade escolar
no planejamento e tomadas de decisões.
Portanto, o princípio da gestão democrática se concretiza através das decisões
coletivas e das ações compartilhadas. A existência e a atuação dos órgãos colegiados, o
Conselho de Escola e a Associação de Pais e Mestres, se apoiam neste princípio.
APM
A política da descentralização do recurso público adotada no Município para a
melhoria e manutenção da qualidade do atendimento prestado nas escolas é uma forma de
fortalecer a gestão democrática, a participação efetiva dos órgãos colegiados (Associação
de Pais e Mestres e Conselho de Escola) e a autonomia da U.E., respeitando as
especificidades e necessidades de cada escola e propiciando uma gestão mais assertiva e
eficiente dos recursos repassados.
Essa descentralização se concretiza por meio de celebração de parceria entre a APM
e o Município, formalizada pelo Termo de Colaboração.
O(a) Diretor(a) escolar tem papel central em fomentar e articular a participação dos
membros desses colegiados. De acordo com o Estatuto Padrão das Associações de Pais e
Mestres, o(a) Diretor(a) Escolar faz parte do Conselho Deliberativo como membro nato,
sendo que cabe ao Conselho Deliberativo, entre outras funções, deliberar sobre a
consecução dos fins da instituição, dentre os quais se destaca a capacidade de mobilizar
os recursos humanos, materiais e financeiros promovendo condições que permitam a
melhoria do ensino, a conservação do prédio escolar, do equipamento e das instalações.
Destaca-se ainda a função de aprovar o Plano de Trabalho e de Aplicação de Recursos,
bem como acompanhar através de parecer as contas apresentadas pela Diretoria
Executiva.
27
Sendo assim, é da função e da competência do(a) Diretor(a) escolar, tanto enquanto
membro nato do Conselho Deliberativo, quanto como atribuição do cargo, integrar os
órgãos colegiados existentes na Unidade Escolar, incentivar a participação da comunidade;
participar e acompanhar o funcionamento e as ações dos órgãos colegiados considerando
os princípios da gestão democrática, além de zelar pelo prédio público, seus equipamentos
e materiais, com utilização e manutenção adequadas, e tomar as providências, junto aos
órgãos competentes, sempre que necessário, solicitando serviços de manutenção,
readequação, reformas, ampliações, aquisições e reabastecimento.
Isso posto, orientamos para que o(a) Diretor(a), com sua plena capacidade de
liderança e articulação, com foco no conhecimento privilegiado que tem das necessidades
da unidade escolar e dos processos e procedimentos administrativos, em conjunto com a
equipe gestora, equipe escolar e demais membros da APM e Conselho de Escola, promova
a gestão eficiente e eficaz dos recursos repassados pela celebração da parceria entre a
APM e o Munícipio, de modo a:
28
Finanças e Tribunal de Contas, nos prazos estabelecidos e com o rigor
necessário para evitar glosas de despesas e bloqueio de recursos.
Conforme previsto no art. 8º do Estatuto das APMs, instituído pelo Decreto Municipal
nº 20.529 de 1º de outubro de 2018, a 1ª Assembleia Geral Ordinária da APM deverá ocorrer
no período de 15 de fevereiro a 31 de março de 2022. Essa Assembleia tem como principal
objetivo a eleição dos novos membros, com mandato para o período de 01/04/2022 a
31/03/2023.
Dessa forma, orientamos que o(a) Diretor(a) Escolar se atente para o prazo da
composição da APM 2022, organizando todos os procedimentos necessários para tal. Uma
boa estratégia para a mobilização da comunidade é a inserção do tema na pauta da reunião
com famílias/responsáveis que ocorrerá no dia 05 de fevereiro de 2022. Nessa reunião,
pode-se já realizar a convocação da Assembleia, divulgando-se os seus propósitos, sua
pauta e agenda.
Além da 1ª Assembleia Ordinária, também há a necessidade de realização da 2ª
Assembleia, que deverá ser realizada entre os dias 1º e 31 de agosto de 2022.
Reiteramos ainda a necessidade de realização de mais 08 encontros relativos às
reuniões ordinárias da APM ao longo do ano letivo de 2022, conforme Estatuto vigente.
Lembramos que quando os recursos públicos são bem gerenciados e executados
dentro da escola, sanando as necessidades estruturais e pedagógicas a curto, médio e
longo prazo, são inúmeros os benefícios para toda a comunidade escolar e para o processo
de ensino e aprendizagem dos(as) educandos(as),, contribuindo para a concretização da
oferta de uma educação pública de qualidade.
29
Conselho discute sobre decisões públicas, uma vez que são atos e decisões que implicam
uma comunidade.
O Conselho Escolar se constitui em um órgão de representação da comunidade
educativa. É uma instituição colegiada que conta com a participação de representantes da
comunidade escolar e local, constituindo dessa forma um espaço de discussão com
finalidades consultivas, deliberativas, fiscalizadoras e mobilizadoras. É no âmbito da
deliberação que se implica a tomada de uma decisão, precedida de uma análise.
Dentre as principais atribuições do Conselho Escolar, destaca-se a sua função de
criação de mecanismos de participação e de coordenação do coletivo da escola. Porém,
as atribuições dos Conselhos Escolares estão diretamente ligadas às diretrizes do
sistema de ensino a que a escola está vinculada e ao regimento interno da mesma.
Aos Conselhos Escolares cabe:
30
IV - nas escolas de Educação Infantil, a paridade deve dar-se entre
familiares/responsáveis e profissionais que atuam na Unidade Escolar; e
V - nas Unidades Escolares onde houver classes na modalidade de Educação de
Jovens e Adultos, a composição do Conselho de Escola deve considerar os educandos,
famílias/responsáveis e servidores vinculados a todas as etapas de ensino existentes.
Lembramos que a eleição do Conselho de Escola deve ser realizada em até 45 dias
após o início do ano letivo, devendo haver no mínimo 04 reuniões ao ano, sendo duas no
primeiro semestre e duas no segundo.
Não há nenhum impedimento para que as reuniões de Conselho ocorram junto com
as de APM, uma vez que ambos são órgãos colegiados cujas atribuições envolvem
discussões, análises, tomadas de decisões e deliberações.
5. CONSELHO MIRIM
Indicamos que a composição do Conselho Mirim seja por representação, sendo que
as estratégias devem ser discutidas com a equipe escolar e todo o planejamento e o plano
de ação, descrito no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola.
31
Por não ser considerado um órgão deliberativo ou um colegiado destacamos a
importância de encaminhar as indicações e discussões ocorridas nas reuniões do Conselho
Mirim para inserção na pauta do Conselho de Escola, interligando assim essas duas
instâncias democráticas.
6. Calendário Escolar
[...] o tempo não existe.
O que de fato existe, é o pensar no
tempo.
Por isso ele é social, pois sentimos,
vivemos,
damos significado a ele.
(Cristiane de Souza Britto)
Como afirma Britto (2021, p. 34), “o tempo faz parte da vida de todo ser humano,
além de ser uma produção social, resultado de longos períodos dos séculos, onde
calendários foram inventados e aperfeiçoados para organizar a vida dos indivíduos”.
Nessa perspectiva podemos afirmar que as atividades humanas são reguladas pelo
tempo, pelos calendários e as ações são estruturadas de forma a consolidar algumas
dinâmicas. Na escola, a distribuição temporal tende a assumir essa mesma perspectiva:
organizar a vida cotidiana.
Toda a dinâmica da escola, em algum, ou em vários momentos, demanda uma
reflexão cuidadosa sobre quando, onde e como podemos/ devemos realizar determinada
ação e quais são as pessoas envolvidas em cada uma delas.
Pensando em nosso Sistema de Ensino, o Calendário Escolar oficial deve se propor à
organização macro da Rede e, a partir dele, uma série de outras composições precisam
ocorrer porque impactam nas diferentes dinâmicas, desde os horários de funcionamento
das escolas e de atuação de seus profissionais, horário de aulas, reuniões formativas,
planejamentos e devolutivas de planos de ação, de registro reflexivo, diário de bordo,
participação em projetos e programas, cronograma de manutenção e aquisição de
materiais, momentos de reunião coletiva com famílias ou atendimento mais individualizado.
Dada a relevância da organização da rotina escolar para o sucesso dos processos de
ensino e de aprendizagem, muitos autores se colocam a pesquisar, estudar e divulgar seus
estudos sobre esse tema. Vamos relembrar o que afirmam Barbosa e Horn (2007, p. 67):
32
Organizar o cotidiano das crianças na Escola Infantil pressupõe pensar que o
estabelecimento de uma sequência básica de atividades diárias é, antes de mais
nada, o resultado da leitura que fazemos do nosso grupo de crianças, a partir,
principalmente, de suas necessidades [...] este conhecimento é fundamental para que
a estruturação espaço-temporal tenha significado.
[...] o tempo curricular é por nós entendido como uma situação real, concreta,
legitimada, onde se estabelecem as relações político-pedagógicas, onde se dá o
trabalho entre sujeito ensinante e sujeito aprendente na compreensão e apropriação
do conhecimento, daí reconhecer que é um tempo que precisa ser concebido e
organizado, para atender as especificidades e peculiaridades dos alunos [...](SÉRGIO,
2008, p. 8)
33
✔ Discussão do Regimento Escolar - atividade que demandará a inclusão de
discussões no plano formativo da unidade escolar;
(*) Demais orientações sobre o Calendário Escolar 2022 serão encaminhadas por
Rede própria.
34
6.2 Datas comemorativas, festas e eventos
No Documento Orientador 2018, encontramos elementos importantes que
direcionam a reflexão para discutirmos junto às comunidades escolares sobre as datas
comemorativas, festas e eventos, bem como os princípios educacionais, concepções e
diretrizes que devem orientar e subsidiar nossas tomadas de decisões.
Lembramos que os princípios se embasam em legislações que necessitam ser
observadas a todo momento da rotina escolar. Dentre elas, citamos:
⇨ Quais conhecimentos nós dispomos para realizar uma discussão significativa que
resulte de fato em aprendizagens e práticas não reprodutoras?
35
comunidade já possui, contribuindo dessa forma para ampliação do universo cultural? (SE
2018, p. 30 apud SE, 2010. p. 12).
A cada festa e/ou evento, os princípios carecem ser revisitados a fim de que a
concepção coletiva se alinhe e reafirme. Dessa maneira, pretendemos evitar alguns
equívocos que eventualmente observamos, desde as coreografias de danças para
apresentações realizadas para o fim de uma comemoração pontual, elaboradas sem
a participação dos alunos, até a contratação de empresas para a realização de
atividades que não possuem estreita relação com o PPP da unidade escolar. Daí a
relevância das questões apresentadas anteriormente.
36
ciclo tem o seu marco e significado, e conforme Vygotski (1996), esses ciclos são
determinados pelo meio, ou como definido por Vygotski de situação social do
desenvolvimento, definindo-a como
Nesse sentido, destacando-se, mais uma vez, o protagonismo infantil como premissa
de todas as atividades realizadas na escola, orienta-se para um planejamento que
comunique a finalização de um ciclo e anunciando o início de um outro, cuidando dos
princípios e concepções da educação, e reiterando a importância do social destacada por
Vygotski, é papel da escola criar marcos de passagem, sendo este aspecto destacado já há
mais de quinze anos pelo Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (Brasil,
1998):
Sendo assim, situações planejadas com objetivo de sinalizar estas mudanças podem
proporcionar momentos nos quais o(as) educando(a) compreenda que este novo ciclo não
o(a) exclui do pertencimento da história já escrita no momento atual.
37
de referência da unidade escolar. Após analisadas, as alterações precisam ser autorizadas
pelas Diretoras de Seção para serem colocadas em curso.
[...] entrar no ambiente físico da escola, designar-lhe uma turma e encontrar um lugar
para ela ficar. O acolhimento não diz respeito apenas aos primeiros momentos da
manhã ou aos primeiros dias do ano escolar. O acolhimento é um método de trabalho
complexo, um modo de ser do adulto, uma ideia chave no processo educativo.
(STACCIOLI, 2021, p.39)
O acolhimento das famílias, das crianças, dos jovens e dos adultos deve ocorrer
durante todo o ano letivo, envolvendo a organização dos tempos e espaços no cotidiano
escolar, afinal, ele faz parte do processo de ensino e de aprendizagem e é fundamental para
a vida escolar dos(as) educandos(as), independentemente da idade.
Destacamos a seguir os procedimentos voltados ao acolhimento inicial, lembrando
que as estratégias para a sua efetivação partem de um planejamento intencional que busca
cuidar dos aspectos físicos e emocionais, visando apresentar os espaços e a proposta
pedagógica por meio de uma abordagem que possibilite experiências de encantamento.
38
7.2 Acolhimento aos bebês, às crianças, aos(às) jovens e adultos(as)
O período de adaptação inicial é de extrema importância para todos os envolvidos no
processo: bebês, crianças bem pequenas, crianças pequenas, crianças, pré-adolescentes,
adolescentes, jovens, adultos(as), famílias, funcionários(as), educadores(as), equipe gestora,
equipes técnicas e outros. Ele tem por objetivo o contato para o estabelecimento de
vínculos - necessário para conferir segurança a todos(as) os(as) envolvidos(as) que
ingressam em um novo ambiente, bem como para as famílias que deixam seus(as) filhos(as)
em uma instituição, por vezes, ainda desconhecida.
Esse processo torna-se ainda mais importante, quanto menores forem as crianças,
uma vez que une o momento de separação da criança de seu ambiente seguro, de seus
adultos de referência e de entrada em um novo espaço, conhecimento de outras
possibilidades de arranjo social e interações e convívio com novas pessoas – adultos e
crianças.
Ainda que possa parecer um contrassenso a realização do período de adaptação
diante das exigências do mundo moderno, a possibilidade de que a entrada das crianças na
escola não se dê de maneira traumática deve estar em nosso âmbito de discussão e
preocupação real com o seu bem-estar.
39
7.3.1 Turmas da Educação Infantil
40
desejável que a família conheça os(as) professores(as) da turma, que dialogue com eles(as)
e compreenda a rotina escolar em tempo integral.
Ressaltamos que cada equipe de gestão deve se comprometer na análise individual
da real necessidade de adaptação dos(as) educandos(as) no ambiente escolar e que não
considerem “um período de adaptação igual para todas as crianças e para os bebês, ou
para todas as turmas”.
⮚ Creche
Caso haja dificuldades na organização individual, considerar os cinco primeiros dias
do retorno com horário reduzido; analisar criteriosamente os casos específicos. O horário
diário não poderá ser inferior a três horas.
⮚ Pré-escola
Nas unidades com atendimento Pré-escola em período parcial, caso haja dificuldades
na organização individual, considerar os três primeiros dias do retorno com horário reduzido;
analisar criteriosamente os casos específicos. O horário diário não poderá ser inferior a duas
horas.
Nas escolas do Programa Educar Mais é importante que a organização dos horários e
das atividades oportunize a construção de vínculos com as equipes dos dois períodos. O
horário diário não poderá ser inferior a três horas.
41
e entender a individualidade de cada criança.
Para os(as) educandos(as) ingressantes no Primeiro Ano do Ensino Fundamental é
preciso considerar que, pelo menos para a maioria, tudo é novidade: o prédio, a equipe, a
rotina, o ruído, a presença de outros(as) professores(as) atuando em parceria, o mobiliário,
enfim, um novo ciclo se inicia.
Pensando em todas essas mudanças, orientamos que o primeiro dia de aula seja
planejado considerando os horários de entrada e de saída diferentes dos demais
educandos(as), possibilitando assim, um ambiente mais tranquilo, facilitando a atenção da
equipe para o acolhimento e organização de todos(as).
Cada unidade escolar tem autonomia para a organização de como será feita a
entrada e saída dos(as) educandos(as): direto na sala, fila no pátio, encaminhamento para o
refeitório, entre outras possibilidades, no entanto é comum que logo no primeiro dia de aula,
os(as) educandos(as) sejam conduzidos(as) à escola pelo(a) transportador(a), público ou
particular, sem a presença de um familiar/responsável. Sabendo disso, destacamos que a
equipe deve acolher essas crianças assegurando o local que permanecerão na entrada e
apresentando a forma que aguardarão no momento da saída. Importante que sejam
identificadas para facilitar o acolhimento.
O primeiro dia de aula e os subsequentes, podem se caracterizar como momentos de
apresentação dos espaços escolares, dos(as) funcionários(as) da escola e de algumas
propostas representativas do cotidiano escolar.
42
escolares e os(as) funcionários(as) também constitui momento significativo de acolhida e
de inserção de todos(as)no novo ambiente.
43
dos períodos com apenas um dos(as) professores(as) da turma, desde que a pauta tenha
sido planejada pela dupla. Quanto à organização dos horários, indicamos a escolha de um
dos períodos (manhã ou tarde), considerando, no período contrário, o plantão de
atendimento aos familiares/responsáveis que não puderam comparecer no horário previsto
da reunião.
44
possibilitando conhecer um pouco mais sobre o contexto dos(as) educandos(as) e, ao
mesmo tempo, uma oportunidade para a equipe escolar apresentar, com mais
detalhamento, a sua proposta.
Considerar o contexto em que a escola está inserida, as características da comunidade
escolar e a especificidade de algumas situações é primordial não só para a escolha das
questões que serão apresentadas quanto para a forma como esse encontro será conduzido
e as famílias/responsáveis acolhidas.
Algumas questões, consideradas importantes e pertinentes ao conjunto dos(as)
educandos(as), serão apresentadas a seguir e poderão, a partir da avaliação da equipe
escolar, compor um roteiro utilizado nesse momento.
✔ Com quem o educando mora? E com quem permanece durante o dia? Possui
irmãos? De quais idades? Qual a rede de apoio que a família possui em caso
de necessidade (parentes, amigos próximos, vizinhança, etc.)?
Informações sobre a família, as pessoas que compartilham o dia a dia com o(a)
educando(a), ajudam a equipe escolar a compreender sobre a dinâmica em que ele(a) está
inserido(a), além de trazer dados importantes para cotidiano escolar, como quem pode o(a)
acompanhar no retorno para casa após as aulas, quem acionar numa situação emergencial
ou ainda, quem poderá contribuir em projetos desenvolvidos pela escola.
45
convivem diariamente com ela? Como a criança se comunica verbalmente e
não verbalmente (por exemplo, expressões faciais, gestos, riso, choro,
movimentos do corpo)? Há algum detalhe que a família entende ser importante
nesta troca comunicativa?
46
em casa? Do que costumam brincar (por exemplo, jogar baralho, brincar com
bola, dançar, etc.)? Destes brinquedos, algum desperta maior interesse da
criança? Além da brincadeira com objetos, são feitas brincadeiras com
músicas, danças, faz de conta? Como a brincadeira é organizada pela criança e
demais pessoas (escolha, organização do espaço, finalização da proposta,
guardar objetos, etc.)?
A brincadeira é uma das primeiras atividades das crianças e as ajudam, muitas vezes,
a dar sentido às suas experiências e ao contexto em que estão inseridas. Mais do que saber
com que brinquedos a criança costuma brincar, essas informações poderão trazer dados
importantes sobre como os adultos têm compartilhado esse momento, a relação que se
estabelece com a criança nesta importante atividade, as habilidades e gostos pessoais,
além de ser uma oportunidade para incentivar as famílias a compartilhar esse momento
com as crianças.
47
momento. Nossa relação com as regras e limites poderão constituir momentos ricos de
aprendizagem, para isso é importante considerar as experiências que os(as) educandos(as)
tiveram em outros contextos e refletir sobre como essas situações serão apresentadas pela
escola. Compreender a necessidade e o sentido de uma regra e participar da sua
elaboração é um importante passo nesse processo.
48
longo da entrada do(a) educando(a) na escola, é possível retomar as impressões iniciais
com as famílias e conversar o que foi diferente do imaginado, e quais os próximos passos a
serem dados por todos(as).
49
No caso de educandos(as) que irão para o 6º ano, com o mesmo objetivo citado logo
acima, é importante que a equipe de gestão agende uma reunião com a coordenação da
escola da Rede Estadual para onde o(a) educando(a) será transferido(a), logo após o
Conselho Final de Ano/Ciclo e encaminhamentos da Seção de Matrícula.
Importante ressaltar que as Reuniões de Transição não são restritas apenas aos(as)
educandos(as) do AEE ou aqueles com deficiência, mas a todos os casos que a equipe
escolar avaliar necessário.
50
9.1 Matrículas: orientações e procedimentos
A equipe gestora deve orientar o(a) profissional responsável pelo preenchimento da
ficha de matrícula, assegurando que o atendimento seja prestado de forma acolhedora e
esclarecedora ao responsável ou ao próprio educando com mais de 18 anos.
É importante que a ficha de matrícula esteja sempre atualizada:
Para inserção na SED, o(a) educando(a) que não apresentar documentação que
comprove a escolaridade anterior deverá ser matriculado no Ano/Ciclo correspondente a
51
idade conforme Resolução de matrícula vigente e participar do processo de Classificação,
assim como para todos(as) os(as) educandos(as).
Considerando-se o princípio do atendimento à diversidade e a matrícula de
crianças estrangeiras, imigrantes ou refugiadas, como uma demanda do contexto atual, e
nos apoiando na experiência das escolas que vêm realizando este atendimento nos últimos
anos, orientamos que:
✔ Diante do grande desafio para a comunicação com a família, quando esta não
domina o nosso idioma, é necessário pensar em estratégias quando não há um
intérprete. Verificar se há algum familiar que possa intermediar a comunicação,
desde o momento da matrícula, na reunião com famílias/responsáveis, na entrevista
e no cotidiano de modo geral. Quando isso não é possível, faz-se necessário pensar
em outras maneiras de mediar esta comunicação, podendo recorrer a aplicativos de
tradução simultânea, por exemplo. É interessante também providenciar que os
impressos enviados às famílias sejam sempre em letra bastão, de modo a facilitar a
utilização em sites/aplicativos de tradução;
52
documentação, comunicar reuniões, apresentar alterações no calendário escolar, entre
outras informações.
Havendo abordagem inadequada de familiares na escola, a equipe gestora deverá
solicitar orientações para encaminhamentos devidos tanto para o(a) Orientador(a)
Pedagógico(a), quanto ao(a) Assistente Social da Equipe de Orientação referência da
Unidade Escolar.
✔ Nome social: aquele pelo qual pessoas trans e intersexuais se reconhecem, bem
como são identificadas por sua comunidade e em seu meio social.
53
Art.7º - A evolução escolar será feita através dos mecanismos de classificação e
reclassificação.
§ 1º - A classificação do aluno, a partir do segundo ano do ciclo Inicial do Ensino
Fundamental, poderá ser feita por promoção, para os alunos que cursaram com
aproveitamento o ciclo anterior; por transferência, para candidatos procedentes de outras
escolas e mediante avaliação feita pela escola, independentemente de escolarização
anterior.
§ 2º - A reclassificação do aluno considerará a correspondência entre
idade/ano/ciclo, a competência nas matérias da Base Nacional Comum do currículo e a
decisão do Conselho de Ano-Ciclo/Ciclo no final do primeiro bimestre, que registrará
parecer conclusivo, após análise do relatório feito pela Comissão de Competência, em livro
de ata assinado e homologado pelo diretor da escola, conforme dispõe o artigo 23 da LDB.
§ 3º O Conselho de Ano/Ciclo ou Ciclo analisará e proporá a reclassificação dos
alunos até o término do 1º bimestre, considerando a relação idade/ano-ciclo e mediante
avaliação feita pela escola.
Neste item mantivemos alunos, ao invés de educandos(as) pois citamos
diretamente o trecho da lei.
9.4.1.Classificação
54
✔ A solicitação para a matrícula, com ou sem comprovação de escolarização anterior
correspondente, poderá ser requerida em qualquer tempo;
9.4.2 Reclassificação
55
✔ A comissão emitirá parecer sobre o Ano/ciclo adequado para matrícula, apontando
se haverá necessidade de adaptações ou de apoio pedagógico;
✔ O parecer da comissão deverá ser homologado pelo(a) Diretor(a) Escolar e transcrito
em ata específica com sua assinatura e de todos que compõem a Comissão;
✔ Todo o processo de Reclassificação, desde o requerimento até a homologação e
declaração deverão fazer parte do prontuário do(a) educando(a);
✔ A matrícula deverá ser efetuada no Ano/Ciclo indicado no Parecer da Comissão;
✔ O parecer deverá constar nas observações do Histórico Escolar do(a) educando(a).
Época de realização:
✔ Para os(as) educandos(as) da própria Unidade Escolar deverá ocorrer até o final do
1.º trimestre do ano letivo;
✔ Para os(as) educandos (as) ingressantes por transferência de outros
estabelecimentos ou do exterior, a Reclassificação poderá ocorrer em qualquer
época do ano.
56
encaminhamento aos serviços de rede de proteção social, entre outros. Em todas as
reuniões com famílias/ responsáveis deve ser incluída na pauta a importância da frequência
escolar.
Orientamos que cada unidade escolar acompanhe rigorosamente a frequência
dos(as) educandos(as), fazendo registros dos procedimentos para monitoramento das
ausências dos(as) mesmos(as). Indicamos que a cada 3 faltas consecutivas, sem
justificativas, o professor comunique a equipe gestora para que a família seja contatada e
seja verificado o motivo das ausências.
Orientamos ainda que além das faltas consecutivas sem justificativas, seja
observado o número de faltas alternadas mensalmente. Constatando-se 4 faltas ou mais
no mês, a família/responsável deverá ser convocada conforme os procedimentos descritos
acima.
Tais ações visam garantir o direito de aprendizagem de todos(as) os(as)
educandos(as), além de evitar a necessidade de adotar o procedimento indicado na Lei
13.803/2019, que altera o dispositivo da Lei 9.394/1996, obrigando a escola a notificar ao
Conselho Tutelar a relação dos(as) educandos(as) que apresentarem quantidade de faltas
acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei, ou seja, 15 faltas.
Lembramos que os procedimentos previstos em lei também se aplicam à Educação
Infantil, nas turmas de Infantil IV e V, uma vez que o ensino é obrigatório nestas faixas
etárias. Nas faixas etárias anteriores, o direito das crianças precisa ser resguardado, por isso
a atuação no sentido de garantir a frequência se faz necessária (DO / SBC, 2019, p. 17),
informando todos os recursos que a escola utilizou , para o retorno do(a) educando(a). O
conselho precisa saber o que a escola já realizou e se a família /responsável possui algum
indicativo de negligência, podendo assim, priorizar o atendimento e encaminhamentos para
as políticas públicas de atendimento à família colaborando com o retorno às aulas.
57
a importância do conhecimento desses procedimentos por todos(as) os(as) profissionais
da unidade escolar, atentando-se para que qualquer ocorrência, assim como os
procedimentos sejam compartilhados com a equipe gestora.
Diferenciamos aqui emergência de urgência (Proteção Integral, 2016, p. 64):
Orientamos:
58
✔ Providência da condução do(a) educando(a) ao atendimento, juntamente com o
documento e seus dados que devem estar sempre atualizados.
✔ Contatar a família/responsáveis e avisar somente o essencial neste momento, para
evitar apreensão. Solicitar informações que podem ser úteis para o atendimento.
✔ Um representante da equipe gestora deverá acompanhar todo o atendimento ao(a)
educando(a) e poderá, se assim considerar necessário solicitar que um(a)
funcionário(a) o acompanhe.
✔ O(a) funcionário(a) deverá acompanhar o(a) educando(a) durante o atendimento
médico (alta médica) ou até a chegada dos responsáveis pelo(a) mesmo(a).
✔ Após o atendimento, a equipe gestora deverá registrar o ocorrido, identificando o(a)
educando(a), a data e horário, responsáveis pelo socorro, qual familiar ou
responsável foi contatado e a descrição detalhada da ocorrência e manter no
prontuário do(a) educando(a).
✔ Caso nenhuma viatura esteja disponível, a remoção deverá ser efetuada em carro
particular. Recomendamos que, além do condutor do veículo, outro integrante da
equipe escolar acompanhe o aluno no banco traseiro.
Falta de socorro pode incorrer no artigo 135 do Código Penal: omissão de socorro.
O(a) educando(a) deverá ser conduzido sempre ao Serviço Público de Saúde Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) ou Pronto socorro mais próximo. Cabe aos responsáveis a
decisão de posterior remoção para atendimento em serviço particular ou conveniada da
qual os mesmos disponham ( Documento de Proteção Integral, 2016, p.67)
59
ambiente) ou, na falta desses, pode-se utilizar a saliva do(a) próprio(a) educando(a),
manuseando-o o menos possível. Não se deve limpar/raspar o dente, nem mesmo
para remover eventuais corpos estranhos que possam estar a ele aderidos.
Encaminhar o(a) educando(a) ao Pronto Socorro Odontológico. Não esquecer de
levar o dente.
9.6.5 Medicação
60
⮚ Enquanto houver a necessidade de ser ministrado medicamento no período de aula,
a família deverá ser informada diariamente por meio de anotações na agenda do
educando(a).
Combater a teia de violência que muitas vezes começa dentro de casa e em locais que
deveriam abrigar, proteger e socializar as pessoas é uma tarefa que somente poderá ser
cumprida pela mobilização de uma Rede de Proteção Integral em que a escola se destaca
como possuidora de responsabilidade social ampliada. (Faleiros e Faleiros, 2007, p. 7, apud
Proteção Integral, 2016,p.36))
Orientamos a equipe escolar que ao ser observado qualquer tipo de violência ( física,
sexual, negligência e psicológica ), a equipe gestora seja contatada para providências
imediatas.
Destacamos ações que precisam ser realizadas para os encaminhamentos e
providências havendo suspeita ou confirmação de violência:
61
Diante da identificação da situação de violência, a equipe gestora deverá acionar
o(a) Orientador(a) Pedagógico(a) e a EOT referência para estabelecer encaminhamentos e
providências cabíveis. Deverá encaminhar e-mail para a Diretora de Seção para ciência e
acompanhamento.
62
Apesar das indicações não serem restritas aos(as) educandos(as) público alvo da
Educação Especial, representam um número significativo nas solicitações de apoios e
recursos. Desse modo é fundamental que as informações sobre esse público sejam
constantemente atualizadas na plataforma da Seção de Inclusão Educacional, que serve de
referência à Secretaria de Educação na elaboração das políticas públicas e é utilizada no
momento da autorização das indicações solicitadas.
10. AVALIAÇÃO
No âmbito escolar, a avaliação toma várias dimensões. Na Rede Municipal de São
Bernardo do Campo, a avaliação é um aspecto fundamental do planejamento do trabalho
pedagógico, guiando a intervenção do(a) professor(a) e propiciando o aprimoramento da
aprendizagem do(a) educando(a).
Como ponto de partida, para avaliar é necessário saber o que se quer na ação
pedagógica, a fim de ser capaz de investigar e intervir quando necessário. Este processo
de avaliação e acompanhamento exige que se tenha um projeto como meta para subsidiar
esta prática educativa, que deve ser explicitada dentro do Projeto Político-Pedagógico
(PPP) da unidade escolar.
Destacamos principais aspectos em relação a avaliação:
63
pedagógico.
✔ As metas da escola, definidas em seu Projeto Político Pedagógico, devem ser objeto
de avaliação com vistas às adaptações necessárias no decorrer do ano letivo.
● Educação Infantil
11. DOCUMENTAÇÃO
64
desenvolvidos no cotidiano educativo. (FORMOSINHO; OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2017,
p. 111)
65
● Orientações para os(as) professores(as) para o preenchimento das
Cadernetas de Chamada:
✔ No final de cada mês, o(a) professor(a) deverá inutilizar os espaços não preenchidos
da Caderneta e o(a) Diretor(a) Escolar ou o(a) Vice-diretor(a), deverá assinar e
carimbar, após conferir as informações e o correto preenchimento. Na ausência ou
impedimento do(a) Diretor(a), outro membro da equipe gestora, ou o(a)
Orientador(a) Pedagógico(a) e até a chefia imediata, poderão assinar e carimbar as
respectivas cadernetas.
66
11.2 Ata de Resultado Final
A Ata de Resultado Final de Rendimento Escolar é um documento preenchido pela
equipe gestora ou oficiais de escola para o registro dos resultados de Classificação ou Não
Classificação dos(as) educandos(as) ao final de cada ano letivo. A Secretaria de Educação
encaminha, via Rede própria, o modelo para as unidades escolares ao final de cada ano
letivo.
O preenchimento das Atas de Resultado Final só deverá ser realizado após o prazo
da Reconsideração, salientando que:
67
✔ O documento deve ser assinado pelo(a) professor(a) responsável pela turma e
pelo(a) Diretor(a) Escolar. No caso das escolas do Programa Educar Mais, os(as)
dois(as) professores(as) responsáveis pela turma deverão assinar.
68
Os modelos de Históricos Escolares encontram-se disponíveis no Portal da
Educação.
69
relatórios, fotografias, desenhos, portfólio, filmagens, áudios etc.
Em nossa Rede de Ensino temos o registro diário, o relatório semestral e demais
instrumentos metodológicos utilizados pelo(a) professor(a) para o acompanhamento do
trabalho pedagógico e a avaliação da aprendizagem e desenvolvimento das crianças.
Assim, a escola necessitará explicitar a concepção de avaliação e como a realiza.
Conforme indicado no Documento Orientador (Complemento agosto de 2020, p.
35), é imprescindível que se mantenha organizada a documentação e registros do
trabalho realizado, bem como os instrumentos de avaliação e de acompanhamento:
70
11.6.1 PLANO DE AÇÃO
71
✔ Avaliação do trabalho: A avaliação do(a) professor(a) deve ser contínua e
indique desenvolvimento de seu plano de ação: os avanços observados,
adequações necessárias nas atividades, dificuldades, mudanças a serem
propostas para as próximas ações, assim como conteúdos a serem
retomados; enfim, a avaliação precisa orientar o planejamento e
replanejamento.
72
avanços ou dificuldades do(a) educando(a);
✔ Anotações e comentários sobre as intervenções do(a) professor(a);
✔ Autoavaliação realizada pelo(a) educando(a).
73
11.6.4 Conselho de Ano/ciclo – Termo/Ciclo
74
principais discussões ocorridas em cada grupo. Portanto, é importante que a equipe
gestora sistematize as informações a serem discutidas no coletivo da escola e destaque
ações que possam auxiliar no aprimoramento do trabalho escolar.
Para as escolas do Programa Educar Mais, faz-se necessária a articulação entre
todos os(as) professores(as) que atuam nos dois períodos, organizando a atuação dos
mesmos, principalmente os professores de 40h para participação coletiva. Na
impossibilidade da organização do horário, indicamos atuação direta da Coordenação
Pedagógica para a articulação entre os(as) professores(as) das turmas, realizando
Pré-Conselhos durante HTP, documentando desta forma os avanços e dificuldades
dos(as) educandos(as), em relação aos objetivos de aprendizagem que foram trabalhados
em suas aulas com a apresentação dos portfólios das atividades desenvolvidas por
eles(as) para a análise coletiva.
Em relação às turmas de EJA, as atividades planejadas e desenvolvidas deverão ser
registradas em instrumento metodológico acordado na Unidade Escolar. Nos
Pré-Conselhos, com datas fixas no Calendário Escolar, é fundamental que os(as)
professores(as) apresentem informações relevantes sobre o acompanhamento das
aprendizagens dos(as) educandos(as), bem como o plano de recuperação paralela para
aqueles(as) que necessitarem. A Coordenação Pedagógica deverá acompanhar e
dar devolutivas sobre este registro. Destacamos que mediante a análise e decisão do
Conselho, há possibilidade de compensação de ausência/ reposição de faltas por meio
de trabalho de autogestão do conhecimento. É necessário o registro da compensação de
ausência na Caderneta de chamada.
Embora no Calendário Escolar 2022 não haja data específica para a realização de
Pré-Conselho para as escolas do Ensino Fundamental, recomendamos que a
coordenação pedagógica organize nos horários de HTP dos(as) professores(as)
momentos para discussão prévia, focando o processo de aprendizagem de forma
individual, contudo o Pré-Conselho não deve substituir o momento de discussão coletiva.
75
propostos nas reuniões. Os registros dos Conselhos precisam ser organizados por
todos(as) os(as) professores(as) que lecionam para determinada turma, de maneira a
facilitar as informações importantes sobre o percurso de aprendizagem dos(as)
educandos(as), bem como as propostas de trabalho.
O modelo da Ata é encaminhado pela Secretaria de Educação às equipes gestoras,
contendo os seguintes itens:
✔ Nome da escola;
✔ Data em que ocorreu a reunião do Conselho;
✔ Nome completo do(a) coordenador(a) da reunião e de todos(as) os(as)
participantes;
✔ Indicação de cada turma, do período, e nome completo do respectivo(a)
professor(a);
✔ Avaliação do trabalho realizado no Trimestre;
✔ Síntese do trabalho desenvolvido no Trimestre;
✔ Nome completo e data de nascimento de todos(as) os(as) educandos(as) de cada
turma e registro da discussão sobre aqueles que apresentaram dificuldades ou
necessidades específicas;
✔ Encaminhamentos decorrentes da análise da situação do(a) educando(a), do
trabalho desenvolvido e dos investimentos pedagógicos necessários;
✔ Ações que mobilizem alternativas de trabalho pedagógico;
✔ Registro dos excessos de faltas dos(as) educandos(as), bem como os
encaminhamentos que a escola já realizou ou irá realizar, como reunião com a família,
proposta de atividades específicas/recuperação paralela, encaminhamento ao
Conselho Tutelar entre outros;
✔ Identificação e assinatura de todos(as) os(as) participantes do Conselho.
✔ Ao final das reuniões trimestrais dos Conselhos de Ano/ Termo, as atas devem ser
compiladas, com as páginas numeradas e rubricadas pelo(a) Diretor(a) escolar. Neste
documento não pode conter emendas ou rasuras, caso ocorram devem ser
registradas ressalvas.
76
Na reunião com famílias/responsáveis ou no caso da EJA, com o(a) educando(a) para
a divulgação da avaliação final onde se comunicará a classificação ou não para o próximo
ano letivo, a equipe gestora e os(as) professores(as) deverão informar para todos(as) sobre
o direito a Reconsideração e Recurso, conforme Artigo 2º da Deliberação CME 01/2017:
O documento deverá
Pedido de A família/ responsável/
2º dia após ciência ser escrito pelo
Reconsideração em caso educando(a) solicita
inequívoca do resultado responsável
de discordância pela ao (a) Diretor(a) escolar
final. justificando a
família/ responsável/ após ciência.
solicitação.
educando(a).
77
A comunicação da
Decisão da Comissão da O(a) Diretor(a) escolar 4º dia subsequente à decisão pela
escola ( Conselho de comunica a decisão à interposição do pedido Comissão da Escola,
Ano/ciclo ou Termo em família/ responsável/ da família/ responsável/ com as devidas
caráter extraordinário). educando(a). educando(a). justificativas, deverá
ser feita mediante
termo de ciência
assinado pela família/
responsável/
educando(a).
A família/ responsável/
Pedido de recurso à 1º dia subsequente ao Há necessidade de
educando(a) solicita na
Secretaria de Educação conhecimento elaboração de
unidade escolar pedido
em caso de discordância inequívoco pelo(a) petição escrita e
direcionado ao
pela família/ responsável/ interessado(a) sobre a fundamentada.
Departamento de Ações
educando(a). decisão da Comissão
Educacionais – SE1.
Escolar.
78
A comissão municipal
deverá ser composta de
no mínimo 2 (dois) Há a necessidade de
Análise da documentação Orientadores(as) elaboração de Termo
pela comissão constituída pedagógicos(as) e 16º dia útil após o início de Ciência, o qual
pelo Diretor do um(a) Diretor(a) de do ano subsequente. deverá ser assinado
Departamento de Ações Seção. A análise da pela família/
Educacionais – SE1. documentação será responsável/
realizada por escrito e educando(a).
terá a concordância do
Diretor do
Departamento de Ações
Educacionais – SE1.
Há a necessidade de
Recurso especial ao
A família/ responsável/ Até o 2º dia elaboração de
Conselho Municipal de
educando(a) solicita ao subsequente após a petição protocolada
Educação em caso de
Conselho Municipal de ciência inequívoca do no Departamento de
discordância pela família/
Educação. resultado do recurso. Ações Educacionais –
responsável/
SE1.
educando(a).
O Conselho Municipal
Decisão do Conselho de Educação e a família/ Em regime de urgência,
Municipal de Educação. responsável/ antes do início do ano
educando(a) se reunirão letivo.
em caráter
extraordinário para
analisar cada caso.
79
desempenhar um papel ativo em ambientes convidativos, instigantes e com desafios que
tragam inspirações para a resolução, possibilitando a construção de significados sobre si, os
outros e o mundo social e natural.
É importante e fundamental que os(as) educadores(as) tenham um olhar atento para
o que ocorre com as crianças durante a sua permanência na escola” (Educar e Cuidar, p.
25). Sendo assim, durante a jornada de trabalho é necessário o máximo de atenção com as
crianças, sempre com o olhar e a escuta atenta e sensível, garantindo a segurança, o educar
e o cuidar.
As propostas pedagógicas têm intencionalidade e todos os sentidos atentos às
situações do cotidiano escolar possibilitam a produção diária de registros escritos
reflexivos que permitem ao(a) professor(a) reafirmar e analisar os eventuais equívocos das
propostas, traçando assim, novas rotas que visam garantir os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento.
A captação de imagens, áudios ou vídeos dos bebês e das crianças, que irão compor
o registro reflexivo do(a) professor(a), tem um propósito claro e específico, portanto este
momento deve ser cuidadosamente planejado.
Para as gravações, com o uso de equipamentos adquiridos pela instituição ou do(a)
próprio professo(a), indicamos que se considere o uso de um suporte que permita que o
aparelho fique fixo durante a gravação de um vídeo, ou que o(a) professor(a) conte com o
apoio de outro(a) educador(a) que não esteja diretamente envolvido na proposta, ou seja,
como um observador indireto no contexto.
Orientamos que os(as) professores(as) e/ou auxiliares caso usem recursos próprios
como os celulares para registros das atividades, não deixem armazenados nas galerias de
fotos ou vídeos materiais de suas crianças e que não compartilhem em redes sociais que
não seja a oficial da escola, com a autorização expressa das famílias/responsáveis.
O foco dos(as) educadores(as) deve ser nas interações com os bebês e as crianças
no cotidiano escolar, sendo assim, é vetado o uso do celular, para fins pessoais como
ligações, envio de mensagens, publicações em Redes Sociais, compras, jogos, entre outros.
80
de coletividade, discussão e apropriação da proposta pedagógica da unidade escolar,
delineamento das diretrizes e ações. Reuniões pedagógicas, HTPC, HTP, Conselhos de
Ano/Ciclo, de Termo/Ciclo e reuniões com a comunidade escolar, com APM e Conselho de
Escola, devem ter como princípio de retomada das ações propostas os registros.
Entendidas dessa forma, elas precisam primar pelo seu planejamento e execução,
cuidando sempre da organização, dos espaços, recursos, registros, disposição e das
pessoas envolvidas.
Cada reunião assume, de acordo com o público para a qual se destina, tempos e
conteúdos diferenciados, no entanto, nenhuma delas excetua as premissas que
expressamos acima. Uma forma de garantir a análise dos conteúdos discutidos, realizar os
encaminhamentos, replanejar as ações é a retomada dos registros realizados durante esses
momentos de reuniões.
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Já o anexo III, deverá ser utilizado para o registro dos momentos de discussão sobre o
aluno, tanto entre os membros da equipe escolar quanto com as famílias.
Reiteramos a importância do uso do Anexo III do documento de Registro de
Acompanhamento Específico (RAE), que deverá ser devidamente preenchido com os dados
do(a) educando(a) e dos participantes do encontro, com a síntese da discussão e os
possíveis encaminhamentos, que após ser lido ao final da reunião, deve ser assinado pelos
participantes e arquivado no prontuário do(a) educando(a).
Desse modo, sempre que necessário, o acesso à estas informações seja agilizado e
acontecerá de forma mais eficiente. Substituindo anotações feitas em cadernos/pastas
pessoais da coordenação e/ou direção e, nem sempre, disponíveis nos momentos
necessários.
82
✔ Permanente: Os documentos de guarda permanente devem ser mantidos sob a
responsabilidade da escola por um longo tempo. Não há legislação escolar que
determine o tempo máximo ou mínimo de guarda, por isso, é recomendável gerenciar
adequadamente a guarda e arquivo de documentos da secretaria escolar, conforme
a Tabela de Temporalidade de Documentos Escolares.
Para os documentos que serão descartados é importante que se elabore uma ata, de
modo que fiquem devidamente registradas as principais informações do documento a ser
eliminado.
Para descartar um documento recomendamos ter sempre em mente a resposta para
a seguinte questão: qual o fator determinante para guardar ou para eliminar um documento
escolar?
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Ficha de Acompanhamento Permanente
do educando Educação Durante o ano letivo (Documento que integra o
Infantil
prontuário)
Permanente
Ficha de Rendimento - Ensino
Durante o ano letivo (Documento que integra o
Fundamental
prontuário do educando e
acompanha o Histórico)
Permanente
Ficha de Acompanhamento - (Documento que integra o
EJA Durante o ano letivo prontuário do aluno, mas
acompanha o aluno)
Permanente
Atas de Conselho de
Ano/Termo Ciclo Durante o ano letivo (Da abertura até o
fechamento da escola)
84
12. ESPAÇOS FORMATIVOS
A formação continuada em nossa rede é fundamental para a qualificação de
todos(as) os(as) profissionais, caracterizando -se não só pelos cursos, ciclos, trilhas e
eventos promovidos pela Secretaria de Educação, como por todas as discussões e
situações formativas que se estabelecem nas Unidades Escolares e nas interações entre
pares.
As ações formativas são disparadoras dos processos de discussão que devem ser
aprofundadas entre as equipes escolares, de acordo com suas necessidades específicas,
sob orientações dos(as) Coordenadores(as) Pedagógicos(as).
Assim como no ano anterior, em 2022, os eventos formativos devem permanecer,
prioritariamente, à distância. No caso dos Webinars, este formato favorece a ampliação do
alcance, tendo em vista que há menos restrições quanto ao número de participantes e
participações, uma vez que não há necessidades de deslocamentos. Este modelo permite,
ainda, a possibilidade de estudos e consultas assíncronas de acordo com os interesse e
necessidades, em nossa acervo virtual disponível no canal do Youtube em
https://www.youtube.com/NeadSBC e no site da Ações Educacionais, em bit.ly/SBC-SE1.
Lembramos que no site é possível acessar as formações, o Portal da BEI, Programas e
Projetos e todo o conteúdo da Semana da Educação 2021, entre outros.
Solicitamos atenção especial das equipes gestoras quanto à divulgação das Redes,
principalmente aquelas que indicamos a ciência de todos(as) os(as) profissionais da
unidade escolar, para que tenham tempo hábil de realizar inscrições nas ações formativas
promovidas pela Secretaria de Educação.
Ressaltamos a necessidade de atenção à validação nas formações, uma vez que os
certificados e lista de presença são emitidos com base nestas informações.
12.1.Profissionais da escola
85
Calendário Escolar, estudo e sistematização do PPP, curso Enfrentamento da Violência
contra Crianças e Adolescentes, plano de formação e avaliação conforme demanda trazida
pela equipe, elaboração do Regimento Escolar e atualização e revisão da proposta
curricular.
As reuniões pedagógicas promovem a discussão efetiva dos Projetos
Político-Pedagógicos e cada vez mais reafirmam o coletivo escolar formado por
profissionais de diferentes segmentos e comunidade, diferentes saberes e experiências,
com a possibilidade de constituição do diálogo em torno de temas específicos de interesse
comum. Daí a necessidade de a equipe propor pautas a partir de uma observação apurada
do contexto, bem como da análise das expectativas, anseios e interesses coletivos. Nessa
perspectiva não se pode desconsiderar o exercício de ampla participação dos segmentos
nas tomadas de decisão.
Nesse exercício apresentam-se aspirações e entendimentos pessoais e profissionais
diversos que precisam ser acolhidos e, por vezes, direcionados para a consciência do bem
comum. A finalidade da educação deve, nesse sentido, ser sempre o foco das propostas de
discussão, bem como o perfil dos profissionais e a constituição do sujeito.
Importante que as equipes escolares se apropriem do entorno da unidade escolar,
entendendo a necessidade de discussão fundamentando-se na ideia de território, em que
as pautas propostas atendam a um interesse de diferentes escolas ou ainda de diferentes
equipamentos públicos localizados no entorno.
86
atende a uma luta que foi conquistada pelos(as) professores(as) tanto de nossa Rede como
de outros municípios de diversos estados brasileiros.
A forma de organização atual dos horários formativos atende o que está expresso no
Plano Nacional e na Lei Federal N. 11.738/08 que prevê a realização de 1/3 da jornada de
trabalho do(a) professor(a) ao estudo, planejamento e pesquisa.
Importa nesse contexto de conquistas que tais momentos sejam qualificados por
meio de um plano que contemple as necessidades e interesses de discussão coletiva,
considerando-se a temática proposta nos seus planos de formação, de modo que esses
momentos propostos pela da unidade escolar estejam em consonância com toda a Rede,
valorizando a construção coletiva da revisão e atualização da proposta curricular.
12.2 Educandos(as)
87
de cada sábado letivo, promovendo também a ampla divulgação da atividade entre
crianças, jovens e adultos, com vistas à participação efetiva de todos(as).
Neste sentido, o horário, a duração, a acomodação das pessoas, o acolhimento e a
atratividade da proposta são elementos que deverão compor o planejamento,
considerando como objetivo principal o desenvolvimento de um dia prazeroso com toda a
comunidade escolar e não o cumprimento burocrático do calendário.
Outras informações sobre os Sábados letivos serão encaminhadas em Rede própria.
88
pressupõe um trabalho prévio de investigação e contextualização para que os
educandos(as) construam sentidos.
13.PROGRAMAS E PROJETOS
89
gama de alimentos consumidos pelo(a) educando(a) e para a construção de ambiente e
situação favorável para que ele(a) realize alguma refeição durante a permanência na escola,
sem que tenha comprometida sua saúde nutricional.
Há condições de saúde, ainda, que podem comprometer a função de deglutição,
como a disfagia. Esse quadro acompanha dificuldade para mastigar e engolir os alimentos,
tosses, engasgos e até mesmo, sufocamentos. Os(as) educandos(as) que necessitam usar
espessante, produto que engrossa os líquidos, precisam receber todos os líquidos (água,
sucos, leite, etc.) preparados com este produto. O mesmo deve ser solicitado pela equipe
gestora à Seção de Alimentação da Secretaria de Educação, juntamente com relatório
indicando a necessidade.
Existem variadas condições clínicas em que se alimentar via oral não é mais seguro,
e, nestes casos, a pessoa utiliza um tubo para alimentação (sonda) via nasal ou via gástrica,
portanto, o(a) educando(a) não se alimentará pela boca. Podem haver exceções, em que o
educando recebe parte do alimento via sonda e alguma quantidade via oral. Entretanto, a
equipe escolar deve sempre seguir as orientações fornecidas pela equipe de saúde do(a)
educando(a). Os eventuais ajustes que possam ocorrer na alimentação desse educando(a)
durante a permanência na escola devem ser orientados pela fonoaudióloga referência da
EOT, que fará acompanhamento em intervalos de tempo com aplicação do protocolo de
monitoramento da situação alimentar em ambiente escolar, estabelecendo, portanto, em
acordo com a equipe escolar e a família, as consistências e quantidades de líquidos e
alimentos mais seguros para o(a) educando(a) receber na escola.
90
deficiências física, visual, auditiva, intelectual ou múltipla, transtorno do espectro do
autismo (TEA), altas habilidades/superdotação e surdocegueira.
O atendimento poderá ocorrer em contraturno ( preferencialmente em pequenos
grupos ou individual ), no ensino colaborativo e em suporte às unidades escolares,
conforme descrito no documento “Atendimento Educacional Especializado – Orientações
Gerais”, de 2019, disponível no Portal da Educação.
Para que o(a) educando(a) seja atendido(a) pelo AEE é necessária a realização do
Estudo de Caso, um processo composto por 4 etapas ( detalhadas no documento citado
acima e disponível no Portal da Educação), com duração máxima de 6 meses, que envolve
o(a) professor(a) da classe comum, a coordenação pedagógica da unidade escolar, o(a)
Orientador(a) pedagógico(a) referência e pelo menos um profissional da Equipe de
Orientação Técnica.
91
O objetivo principal dessa etapa é identificar as potencialidades do(a) educando(a)
que possam contribuir para a resolução da situação e as barreiras enfrentadas por ele em
relação ao seu desenvolvimento e aprendizagem.
Essa etapa do Estudo de Caso é realizada pelo(a) professor(a) do AEE, que poderá
fazer observações em sala de aula, entrevista com o(a) professor(a) da sala comum,
atividades avaliativas com o(a) educando(a), entrevista com a família e com outras fontes
de informação. Todas as ações efetuadas pelo(a) professor(a) EE/AEE devem ser apontadas
em seu relatório.
92
minimizar os impactos da suspensão das aulas presenciais aos(as) educandos(as),
oferecendo uma complementação de carga horária semanal ou oportunizando momentos
de grupo de estudos, no caso das escolas do Programa Educar Mais, visando apoiar
aqueles(as) que apresentaram defasagens de aprendizagem.
O atendimento do Aprender Mais de contraturno apresentou a seguinte estrutura:
Objetivos
✔ Ofertar um programa de recuperação que possibilite que as ações planejadas
minimizem os impactos da suspensão das aulas presenciais aos(as) educandos(as),
oferecendo uma complementação de carga horária semanal de 8h;
Público alvo:
✔ Educandos(as) não classificados para o Ano/ciclo seguinte, matriculados(as) no 3º
Ano do Ciclo I e no 5º Ano do Ciclo II;
✔
93
✔ Educandos(as) dos 3º e 5º anos que apresentam defasagem nas aprendizagens em
relação aos objetivos estabelecidos para o seu nível de escolaridade.
Formato do Programa
- Para os educandos:
✔ 8 horas de atendimento presencial aos(as) educandos(as) divididos em dois dias, de
quatro horas no contraturno, para as escolas de período parcial;
94
Sugerimos manter o formato remoto considerando que a quantidade de
participantes pode ultrapassar o permitido para eventos presenciais atualmente no
Município.
95
sobre os procedimentos. Nenhum(a) profissional da Rede está autorizado(a) a conceder a
realização de pesquisas acadêmicas sem a prévia autorização da Secretaria de Educação.
O(a) interessado(a) deve enviar por e-mail para a Secretaria de Educação
([email protected]) com seus dados pessoais, como nome completo, formação
acadêmica e telefone de contato), carta de encaminhamento da faculdade/universidade,
projeto de pesquisa, indicação das escolas a serem pesquisadas. A partir da entrega dos
materiais, deverá aguardar o retorno para iniciar ou não a pesquisa solicitada.
96
orientações e providências necessárias para garantir a continuidade do atendimento
aos(as) educandos(as). Salvo por ordem expressa da Secretaria de Educação, nenhuma
unidade escolar poderá ser fechada ou o atendimento à comunidade e aos(as)
educandos(as) suspenso por decisão da equipe gestora.
a) Vice-Diretor(a);
b) Professor(a) de Apoio a Projetos Pedagógicos (PAPP) sendo:
-Apoio aos Projetos Pedagógicos em Atendimento Educacional Especializado;
-Apoio aos Projetos Pedagógicos de Alimentação Escolar;
- Apoio aos Projetos Pedagógicos de Tecnologia de Informação e Comunicação;
-Apoio aos Projetos Pedagógicos Educacionais.
E são funções de substituição temporária aos cargos de Diretor(a) Escolar e
Coordenador(a) Pedagógico(a), nos termos dos artigos 71 e 72 da Lei Municipal 6.316/13 e
suas alterações:
a) Substituição ao cargo de Diretor(a) Escolar;
b) Substituição ao cargo de Coordenador(a) Pedagógico(a).
O(a) interessado(a) em atuar em uma dessas funções deverá acompanhar as Redes
próprias e as publicações dos Editais.
97
14.8 Processo de Remoção 2022/2023 e Relatórios de transição
O processo de remoção acontecerá no final deste ano e a consequente mudança
pela qual muitas das equipes de gestão e equipes docentes enfrentarão no início do
próximo ano letivo, é necessária uma atenção especial para que o início das aulas de 2023
ocorra de forma tranquila, com as equipes seguras e engajadas.
Considerando a necessidade de promover um processo de transição tranquilo e
organizado nas unidades escolares em que haverá mudança nos quadros de equipes
gestoras, solicitamos que sejam realizados relatórios detalhados, garantindo-se as
principais informações acerca dos aspectos pedagógicos, de estrutura e de funcionamento
da unidade escolar, possibilitando a continuidade das ações e dando subsídios aos novos
planejamentos.
Uma rede específica orientando a escrita será enviada à época do processo.
98
15. REFERÊNCIAS
BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de. Anamnese e Exame Físico: avaliação
diagnóstica de enfermagem no adulto. 2ª ed. Porto Alegre – RS. Editora
Artmed. 2010.
RIBEIRO, Marion Patrícia. Perfil das famílias de uma escola de educação infantil
a partir de uma análise das fichas de anamnese. Monografia (Especialização).
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2019. (Disponível em:
file:///C:/Users/45019/Downloads/Perfil%20das%20Fam%C3%ADlias%20de%20
uma%20Escola%20de%20%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20%20Infantil%20a%
20partir%20de%20uma%20%20An%C3%A1lise%20das%20Fichas%20de%20A
namnese.pdf acesso em 07/01/22)
99
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Documento Orientador 2017. Secretaria de
Educação. Documento Interno, 2017.
100
Disponível em
https://educacao.saobernardo.sp.gov.br/images/legislacao/LM_N_6.316_13_co
m_as_alteracoes_das_LMs_n_6372_14_6628_17_versao_completa_consolida
da_28_02_2018.pdf, acesso em 24/01/2022.
101
16. ANEXOS
I - Síntese com o panorama das leis e documentos que orientam a Rede Municipal
de Educação de São Bernardo do Campo.
102
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
103
✔ 2003 – Caderno de Validação “Adaptação na Educação Infantil” (SE/SBC). Neste
documento estão sistematizadas as discussões sobre a adaptação na Educação Infantil
com ênfase no acolhimento. Link: Não está no Portal.
104
inclusão no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=22
98-rceb005-09&category_slug=dezembro-2009-pdf&Itemid=30192
✔ 2010 – Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (BR). Link:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=53
67-pceb007-10&category_slug=maio-2010-pdf&Itemid=30192
exclusivo para a Educação (título II, cap. IV) com vistas à garantia da inclusão de
forma digna e qualitativa ao longo de toda a vida, assegurando o seu bem-estar
pessoal, social e econômico. Link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
105
✔ 2015 – Plano Municipal de Educação (Lei N. 6.447/15). Aprovado em 28/12/2015,
https://educacao.saobernardo.sp.gov.br/images/orientacoes_gerais_2/O_Espaco_
Escolar_Olhares_e_Praticas_2019.pdf
106