HIMENOLEPÍASE

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 8

HIMENOLEPÍASE

AGENTE ETIÓLOGICO

Agente etiológico é o agente causador de uma doença. Normalmente,


este causador precisa de um vetor para proliferar a doença. Este vetor pode
ser animado ou inanimado. Existem centenas de agentes etiológicos dos quais
podem causar, se não tratados, uma série de más consequências. Wikipédia,
Agente etiológico é o agente causador de uma doença. Normalmente, este
causador precisa de um vetor para proliferar a doença.
Himenolepíase é uma doença causada pelos platelmintos
Hymenolepis nana e Hymenolepis diminuta. Hymenolepis nana são vermes
conhecidos como "tênias anãs", pois são muito semelhantes às tênias maiores,
sendo considerados agentes patogênicos que podem ser encontrados no trato
intestinal do ser humano. Já a Hymenolepis diminuta pode ser encontrada em
ratos, raramente infestando seres humanos.
Os ovos de Hymenolepis diminuta são esféricos, de cor castanho-
amarelada, com dupla membrana, sendo a membrana externa mais espessa;
membrana interna sem mamilos e envolvendo o embrião ou oncosfera com três
pares de acúleos; ausência de filamentos polares entre as membranas.
Esses vermes são hermafroditas e possuem cerca de três a cinco cm
de comprimento. São formados por grande quantidade de proglotes, chegando
a 200 unidades, locais onde estão armazenados os seus ovos. Na parte
superior do animal, denominada de escólex, apresentam quatro ventosas e
ganchos que se prendem ao intestino do animal hospedeiro.
Existem dois tipos de ciclo de vida para esse animal: o monoxênico e
o heteroxênico. O primeiro caracteriza-se pelo contágio somente entre os seres
humanos, quando os ovos dos vermes eliminados nas fezes de uma pessoa
acabam sendo ingeridos por outra, quando princípios básicos de higiene não
são adotados. Ao entrarem em contato com o trato digestivo, esses ovos
eclodem e penetram as microvilosidades do intestino nas porções do jejuno e
íleo, fixando-se para evoluírem no cisticerco. Após dez dias o animal se
desenvolve na fase adulta reprodutiva, que colocará novos ovos que poderão
ser expelidos nas fezes ou eclodirão dentro do organismo fazendo uma
reinfecção.
Himenolepíase é uma doença causada pelos platelmintos
Hymenolepis nana e Hymenolepis diminuta. Hymenolepis nana são vermes
conhecidos como "tênias anãs", pois são muito semelhantes às tênias maiores,
sendo considerados agentes patogênicos que podem ser encontrados no trato
intestinal do ser humano. Já a Hymenolepis diminuta pode ser encontrada em
ratos, raramente infestando seres humanos.
Os ovos de Hymenolepis diminuta são esféricos, de cor castanho-
amarelada, com dupla membrana, sendo a membrana externa mais espessa;
membrana interna sem mamilos e envolvendo o embrião ou oncosfera com três
pares de acúleos; ausência de filamentos polares entre as membranas.
Esses vermes são hermafroditas e possuem cerca de três a cinco cm
de comprimento. São formados por grande quantidade de proglotes, chegando
a 200 unidades, locais onde estão armazenados os seus ovos. Na parte
superior do animal, denominada de escólex, apresentam quatro ventosas e
ganchos que se prendem ao intestino do animal hospedeiro.
Existem dois tipos de ciclo de vida para esse animal: O monoxênico e
o heteroxênico. O primeiro caracteriza-se pelo contágio somente entre os seres
humanos, quando os ovos dos vermes eliminados nas fezes de uma pessoa
acabam sendo ingeridos por outra, quando princípios básicos de higiene não
são adotados. Ao entrarem em contato com o trato digestivo, esses ovos
eclodem e penetram as microvilosidades do intestino nas porções do jejuno e
íleo, fixando-se para evoluírem no cisticerco. Após dez dias o animal se
desenvolve na fase adulta reprodutiva, que colocará novos ovos que poderão
ser expelidos nas fezes ou eclodirão dentro do organismo fazendo uma
reinfecção.

CICLO BIOLÓGICO

O Hymenolepis nana pode apresentar dois tipos de ciclo biológico: o


monoxênico, em que não há hospedeiro intermediário, e o heteroxênico, em
que há um hospedeiro intermediário, como ratos e pulgas, por exemplo
Ciclo monoxênico: é o ciclo mais comum e tem início com a ingestão
acidental de ovos do parasita presentes em água ou alimentos contaminados.
Os ovos ingeridos chegam ao intestino, onde eclodem e liberam a oncosfera,
que penetra nas vilosidades do intestino e se desenvolve em larva
cisticercoide, que se fixa na mucosa intestinal. Essa larva se desenvolve em
verme adulto e coloca ovos, que são eliminados nas fezes, dando origem a um
novo ciclo.
Ciclo heteroxênico: esse ciclo ocorre a partir do desenvolvimento do
parasita dentro do intestino do hospedeiro intermediário, como ratos e pulgas,
que ingerem os ovos liberados no ambiente. O homem adquire a infecção por
meio do contato com esses animais, principalmente, ou pelo consumo de
alimentos ou água contaminados pelas fezes desses hospedeiros, dando início
ao ciclo monoxênico
Um dos fatores que facilita a infecção por esse parasita é o tempo de
vida curto dos parasitas: os vermes adultos só conseguem sobreviver 14 dias
no organismo e, por isso, liberam rapidamente os ovos, que conseguem
sobreviver até 10 dias no ambiente externo, sendo tempo suficiente para que
haja uma nova infecção.
Além disso, o fato de ser uma infecção fácil de se obter, ambientes
com grande concentração de pessoas, como creches, escolas e prisões, que
além de ter muitas pessoas juntas as condições sanitárias são precárias,
facilitam a transmissão do parasita.

MODO DE TRANSMISSÃO

A ingestão de ovos de H. nana em água ou alimentos contaminados


é a forma mais comum de transmissão do parasito. A transmissão também
pode ocorrer pela ingestão de hospedeiros intermediários (insetos parasitados)
contendo a larva cisticercóide.

DIAGNÓSTICO CLÍNICO E LABORATÓRIAL DE HIMENOLEPÍASE

• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A parasitose interfere na absorção intestinal dessa vitamina.
Geralmente a infecção é assintomática, mas nas crianças pode ocorrer
infecção
maciça por Hymenolepíase nana, manifestando-se com cólicas abdominais e
diarreia.
• DIAGNÓSTICO CLÍNICO
O diagnóstico da himenolepíase é feito através do exame de fezes,
em
que a amostra coletada é examinada em busca de ovos dos vermes e o seu
tratamento é constituído por medicamento anti-helmíntico.

• DIAGNÓTICO LABORATÓRIAL
O diagnóstico da himenolepíase é feito através do exame de fezes,
em
que a amostra coletada é examinada em busca de ovos dos vermes e o seu
tratamento é constituído por medicamento anti-helmíntico.

TRATAMENTO DE HIMENOLEPÍOSE

• Como é feito o Tratamento?


O tratamento da himenolepíase é feito com medicamentos que
normalmente não causam efeito coloterais, como o Praziquantel e a
Niclosamida. Apesar de ser uma parasitose de fácil tratamento é importante
que
a himenolepíase seja evitada por meio de medidas profiláticas para diminuir a
infecção por esse parasita. O Praziquantel, os comprimidos devem ser
ingeridos
inteiros durante as refeições, com um pouco de líquido se necessário pode ser
dissolvidos e administrado por sonda nesogástrica. A quantidade de
comprimidos devem ser estabelecida em função do peso corporal do
paciente/cliente. Hymenolepis nana, uma tênia intestinal
minúscula, é um dos cestódeos humanos mais comuns; o ciclo
de vida não requer um hospedeiro intermediário. Trata-se a
infecção com praziquantel ou niclosamida.
H. nana tem comprimento de apenas 15 a 40 mm. Difere
de outras tênias porque requer apenas um único hospedeiro, mas
também pode passar por dois. Suas larvas migram somente dentro
da parede intestinal e seu período de vida é relativamente curto (4
a 6 semanas).
H. nana é mais frequente em populações, sobretudo infantil, que
vivem em condições de pobreza e higiene precária, particularmente
quando pulgas estão presentes.
H. nana apresenta 3 formas de infecção:
• Um ciclo indireto com 2 hospedeiros, envolvendo
roedores como hospedeiros definitivos principais e
besouros-de-grão, pulgas, ou outros insetos que se
alimentam de fezes de roedores contaminados como
hospedeiros intermediários.
• Os seres humanos podem ser infectados pela ingestão
de insetos parasitados Um ciclo oral-anal, no qual ovos
são passados de uma pessoa para outra ou se reciclam
externamente em um único hospedeiro.
• Autoinfecção interna: por meio da qual os ovos eclodem
dentro do intestino e iniciam uma 2ª geração, sem nunca
saírem do hospedeiro. Autoinfecção pode Praziquantel
Alternativamente, nitazoxanida ou, fora dos EUA,
niclosamida
O tratamento de escolha para a infecção por H. nana é
• Praziquantel 25 mg/kg por via oral uma vez
As alternativas são nitazoxanida e niclosamida (não disponível nos
EUA).
Para nitazoxanida, a posologia é
• Para pacientes > 11 anos de idade: 500 mg por via oral 2
vezes ao dia por 3 dias
• Para crianças com 4 a 11 anos: 200 mg por via oral 2
vezes ao dia por 3 dias
• Para crianças de 1 a 4 anos de idade: 100 mg por via oral
2 vezes ao dia durante 3 dias
Para niclosamida, a posologia é
• Para adultos: 2 g, por via oral uma vez ao dia, por 7 dias
• Para crianças > 34 kg: 1,5 g em uma única dose no
primeiro dia, seguida de 1 g uma vez ao dia durante 6
dias
• Para crianças com 11 a 34 kg: 1 mg em uma única dose
no dia 1, então 500 mg, uma vez ao dia, por 6 dias
Deve-se repetir uma amostra de fezes um mês após o término da
terapia para verificar a cura.
• resultar em um grande quantidade de vermes e
sintomas.
As infecções são frequentemente assintomáticas, mas
infecções intensas podem provocar dor abdominal com cólicas,
diarreia, anorexia, prurido anal e sintomas sistêmicos inespecíficos.
De vez em quando, H. nana é diagnosticada erroneamente
como infecção por oxiúros.
O diagnóstico é feito pelo achado de ovos em amostras de fezes

MEDICAMETOS QUE AJUAM NO TRATAMENTO DE HIMENOLEPÍASE


• NICLOSAMIDA
A niclosamida é um anti-helmíntico indicado para o tratamento da
Taenia solium, Taenia saginata e Hymenolepis nana. O nome comercial da
niclosamida é Atenase.
Os efeitos colaterais mais comuns são: náuseas, vômito, dor
abdominal, diarreia, dor de cabeça e sabor amargo na boca. A niclosamida
(Atenase) pode ser administrada durante a gravidez.

• NITAZOXANIDA
A nitazoxanida é um anti-helmíntico de amplo aspecto, com
ação contra os seguintes parasitos: Enterobius vermicularis, Ascaris
lumbricoides, Strongyloides stercolaris, Ancylostoma doudenale, Necator
americanos, Trichuris trichiura, Hymenolepis nana...Etc. O nome
comercial da nitazoxanida é Annita.
Ao efeitos colateral são do albendazol, porém com algumas
restrições, como a falta de ação eficaz
contra Strongyloides stercolaris. O mendazol costuma ser indicado para
tratamento de infecções por: Ascaris lumbricoides, Enterobius vermiculares,
Necator americanos,
Ancylostoma duodenale, Giarde lamblia, Hymenolepis nana... Etc.
Entre os nomes comerciais mais famosos do mebendazol estão:
Pantelmin, Licor de Cacau Xavier, Necamin e Multielmin,

• METRONIDAZOL

O metronidazol é um antibiótico que também possui ação contra


amebas e alguns protozoários. Seu aspecto de ação em relação ás parasitoses
inclui: Giardia lamblia e Entamoeba histolydica. Os nomes cormeciais mais
famosos são: Flagyl, Helmizol, Neo Metrodazol, Terconazol, Rozex.
Os efeitos colaterais são: Náuseas, anorexia, vômito, diarreia, cólica
abdominal, Constipação e dosto melático na boca.
• PRAZIQUANTEL

O praziquazol é um anti-helmítico muito utilizado no tratamento da


teníase, cisticercose e esquistossomose. Seu aspecto de ação inclui os
seguintes parasitos: Taenia saginata, Taenia solium, Schistosoma mansoni e
Hymenolepis nana. Os nomes comerciais do praziquantel são: Cisticid e
Cestox.
Os efeitos colaterais mais comuns do praziquantel são: Dor de cabeça,
náuseas, diarreia, vômitos, tonturas, sonolência, dor abdominal e sudores.
Permitido administração durante a gravidez.

• TIABENDSZOL

O tiabendazol é mais um anti-helmíntico que pertence a classe dos


benzimidazólicos. O seu aspecto de ação é semelhante ao do albendazol e do
mebendazol, com alguma exceçõs, com a falta de ação contra Taenia spp.
O tiabendazol costuma ser indicado para o tratamento e infecções por:
Ascaris lumbricoides, Enterobius vermiculares, Trichuris trichiura,...Etc.

Você também pode gostar