Parasitas 13, 14 e 15

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HYMENOLEPISNANA

Nome científico (em itálico): Hymenolepis nana


Reino: Animalia
Imagem do parasita:

Doença causada: Diarréia


Ciclo de vida do parasita: Os ovos infectantes de Hymenolepis nana
são liberados com as fezes e podem
sobreviver mais de 10 dias no ambiente.
São ingeridos através de alimentos e pela
água ou mão contaminada pelas fezes.
Após isso, há semidigestão dos embrióforos
e a oncosfera é liberada no intestino que
penetra na vilosidade da mucosa intestinal
e se transforma em larva cisticercóide. Após
ruptura da vilosidade, o cisticercóide retorna
ao lúmen e se fixa na mucosa intestinal pelo
escólex, onde se desenvolve em uma
taenia adulta. Pode ocorrer auto-infecção,
quando o ovo retorna ao estômago por
movimentos retroperistálticos, resultando
na liberação de larva cisticercóide, que
penetra na mucosa do íleo. O período de
vida de uma larva adulta no intestino é de 4
a 6 semanas, porém a auto-infecção
permite que a infecção persista por anos.
Se os ovos de Hymenolepis nana forem
ingeridos por carunchos de cereais, pulgas
(principalmente de roedores) em seu estado
larvar e outros insetos, a oncosfera é
liberada na cavidade geral do inseto e se
transforma em larvas cisticercóides.
Quando ingeridos acidentalmente, são
infectantes para os seres humanos e
também para os roedores.
Medidas profiláticas: Através de programas de educação de
higiene pessoal; eliminação sanitária de
fezes; proporcionar serviços sanitários
adequado; proteger os alimentos e a água
da contaminação das fezes de seres
humanos e roedores; eliminação dos
roedores do meio doméstico e tratamento
para eliminar as fontes de infecção.
Tratamento: O tratamento deve ser feito com
praziquantel, nitazoxanida ou, fora dos
Estados Unidos, niclosamida.

ANCYLOSTOMADUODENALE
Nome científico (em itálico): Ancylostomum duodenale
Reino: Animalia
Imagem do parasita:

Doença causada: Ancilostomíase


Ciclo de vida do parasita: Os ovos são eliminados nas fezes e
eclodem em 1 a 2 dias, caso foram
depositados em local aquecido e úmido em
solo livre. Logo após, liberam larvas
rabditiformes, que evoluem e se tornam
larvas filariformes em 5 a 10 dias. As larvas
podem sobreviver de 3 a 4 semanas se as
condições ambientais forem favoráveis.
Sendo assim, as larvas filariformes
penetram a pele humana quando as
pessoas andam descalças em solo ou
entram em contato direto com solo
infectado. As larvas alcançam os pulmões
por meio de vasos sanguíneos, penetram
nos alvéolos pulmonares, ascendem à
árvore respiratória para a epiglote e são
deglutidos. A larva se desenvolve nos
adultos, prende-se à parede do intestino
delgado e alimenta-se de sangue.
Medidas profiláticas: Impedir a defecação anti-higiênica e evitar
o contato direto da pele com o solo (p. ex.,
utilizar sapatos e barreiras ao sentar no
chão), evitar contato direto da pele com
areia de praia potencialmente infestada ou
outro tipo de solo onde cachorros ou gatos
defecaram, tratar cães e gatos contra
ancilostomídeos.
Tratamento: Feito com albendazol ou mebendazol.

ASCARISLUMBRICOIDES
Nome científico (em itálico): Ascaris lumbricoides
Reino: Animalia
Imagem do parasita:

Doença causada: Ascaríase


Ciclo de vida do parasita: Por meio dos parasitas adultos no intestino
delgado, tanto fêmeas quanto machos, os
ovos são produzidos. Após a liberação nas
fezes, os ovos podem ser não fertilizados
ou fertilizados. Os ovos fertilizados se
desenvolvem em ovos embrionados,
contendo larvas do estágio L3. Quando
esses ovos são ingeridos, as larvas
eclodem e entram na circulação, migrando
para os pulmões. Lá, são expelidas por
meio da tosse e, em seguida, engolidas,
retornando ao trato gastrointestinal. A
maturação das larvas continua no intestino
delgado, completando o ciclo de vida do
parasita.
Medidas profiláticas: Lavar bem as mãos com sabão e água
antes de manusear alimentos, lavar,
descascar e/ou cozinhar todos os vegetais
e frutas crus antes de ingeri-los, evitar o
consumo de legumes crus ou não lavados
em áreas onde fezes de porcos ou
humanas são utilizadas como fertilizante e

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