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A CONSULTA DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO

 QUANDO USAR A IDADE CORRIGIDA?


Ao utilizarmos gráficos ou padrões de crescimento de crianças normais, é necessário que
usemos a idade corrigida para averiguação das medidas de peso, comprimento e PC para
evitar erros de interpretação.

Idade corrigida é a idade pós-natal menos o número de semanas que faltaram entre
a data do nascimento prematuro e o referencial de 40 semanas.
É a diferença entre 40 semanas e a idade gestacional que deverá ser descontada da
idade cronológica.

PC deve ser utilizado com a idade corrigida até os 18 meses.


Peso deve ser corrigido até os 24 meses.
Comprimento até os 3 anos e 6 meses, ainda assim pode persistir uma diferença de 1-
2cm em relação a população geral.

 SINAIS DE BOM PROGNÓSTICO


 Aumento de peso, PC e comprimento nos primeiros 6 meses após a alta.
 RNs PIG que apresentam “catch-up” no 1º ano de vida.
 RNs prematuros com episódios intermitentes de crescimento acelerado até os 3
anos de vida.
 “Catch-up” do crescimento do PC com 6 semanas de idade corrigida.
 PC adequado aos 8 meses de idade corrigida.

 SINAIS DE ALERTA
 Ganho ponderal insuficiente ou perda maior que 10% após a alta.
 Aumento do PC proporcionalmente menor que o peso e o comprimento.
 RNs prematuros que não apresentam “catch-up” expressivo ao fim do 1º ano.
 Aumento do PC > 1,75cm por semana.
 AVALIAÇÃO NEUROMOTORA
O roteiro é simplificado, mostrando o desenvolvimento motor de uma forma esquemática
até o 4º trimestre, devendo considerar os itens abaixo (tabelas em anexo).
 Atividade espontânea
 Avaliação do tônus
 Padrão postural
 Reflexos primitivos e reações
 Motricidade fina
 Avaliação da visão e audição
 Linguagem

 DESENVOLVIMENTO AOS 18 MESES


Até este período a criança encontra-se em fase de aquisição de habilidades, passando a
fase de aperfeiçoamento. Nesta idade observamos as seguintes condutas motoras, motora
fina e adaptativa:
 POSTURA: troca de posturas com facilidade
 MARCHA: mais estável e com dissociação das cinturas escapular e pélvica, bom
equilíbrio, cai raras vezes, abaixa-se e pega um objeto no chão, anda segurando
objetos nas mãos
 ESCADA: sobe escada com apoio, um degrau de cada vez e pula com os dois pés
juntos
 BOLA: atira com as mãos (em pé); algumas sentam no chão para jogar bola
 CUBOS: empilha 3 ou 4 cubos sem ajudas
 Faz encaixes de formas simples
 Folheia páginas de livro, 2 ou 3 de cada vez
 Usa o indicador seletivamente
 Segura o lápis com preensão primitiva
 Nomeia partes do corpo
 Participa ativamente no vestir, despir, banho e alimentação
 Inicia controle esfincteriano

 DESENVOLVIMENTO AOS 24 MESES


Nesta idade completa-se o desenvolvimentos sensório-motor. Observam-se as seguintes
habilidades:
 MARCHA/EQUILÍBRIO: corre bem e não cai, mantém-se com equilíbrio sobre uma
perna, pula com um pé, chuta bola
 Usa o lápis com preensão adulta, imita rabiscos circulares
 Atividades da vida diária com maior destreza: desamarra laços, tenta desabotoar,
come sozinha, controle esfincteriano adquirido ou em fase de aquisição.
 LINGUAGEM: abandonou o “jargão” (imitação da conversa), usa frases curtas de 2
ou 3 palavras, expressa-se com eu, mim e você (pode não ser correto), nomeia 3
ou mais figuras e identifica 5 ou mais figuras.

***SINAIS DE ALERTA***

SUGESTIVOS DE DISFUNÇÃO NEUROMOTORA!!!

Comportamento estereotipado, pobreza de movimentos ou movimento excessivo e


desorganizado.

Irritabilidade ou choro extremos; não sorri aos 3 meses.

Controle pobre da cabeça depois dos 3 meses de idade; controle e alinhamento pobres da
cabeça; a face não se encontra no plano vertical quando em prono.

Persistente elevação da cintura escapular, protração (ombros para frente) ou retração escapular.

Hiperextensão da cabeça e pescoço; no colo quando sentado tenta constantemente se jogar para
trás.

Usa somente um lado do corpo ou apenas os braços para se arrastar.

Hipotonia: dificuldade de se manter nas posturas, de acordo com sua faixa etária; não se senta
sem apoio aos 8 meses; com postura de “sapo” dos membros inferiores.

Hipertonia: pernas ou braços rígidos pelo aumento do tônus; pode ser observada pela dificuldade
de repousar o corpo sobre uma superfície de suporte ou pela pobreza/dificuldade de realizar
movimentos ativos ou passivos.

Extensão incompleta do quadril: a pelve se mostra persistentemente deslocada anteriormente ou


posteriormente.

Tônus do eixo diminuído (cabeça e tronco) combinado a um tônus distal aumentado; mãos
persistentemente fechadas em pronação e rotação interna dos braços.

Padrão extensor pronunciado nas pernas; com adução e dedos do pé em garra.


Dificuldades de alimentação devido a sucção e deglutição deficientes, projeção da língua, reflexo
de vomito exacerbado.

A PESQUISA DOS REFLEXOS NO DNPM

Reflexo dos Quatro Pontos Cardeais ou de Busca: ao tocar a parte lateral da face do bebê
suavemente, ele vira a cabeça para o mesmo lado procurando para sugar.

Reflexo de Sucção: segue o reflexo de busca. Quando se toca a língua do bebê inicia o reflexo
de sucção e quando o líquido atinge a parte posterior da língua, inicia o reflexo de deglutição.

Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (RTCA) ou Magnus-Klein: quando se vira a cabeça do


lactente para um lado observa-se a extensão do braço e da perna no lado para o qual está voltada
a face; enquanto os membros do lado contrário entram em flexão. Está presente durante os 2 ou 3
meses de vida e trata-se de uma posição transitória e não permanente. Pode ser anormal quando
persistir além dos 5 meses.

Reflexo de Moro: é um “susto” por perda de apoio na cabeça. O examinador segura a criança
apoiando sua cabeça e tronco e, a seguir, retira o apoio da cabeça, deixando-a cair para trás,
dentro de sua mão. A súbita perda de controle sobre a cabeça assusta o lactente; ele reage
estendendo os braços num amplo movimento de abraço, mãos abertas e dedos em abdução. Os
membros inferiores também podem apresentar extensão, mas esta resposta varia. Acompanha-se
muitas vezes de choro. O reflexo está presente desde o nascimento até 2 ou 3 meses.

Reflexo de Galant: ao friccionar a pele na região paravertebral o corpo forma um arco


aumentando a lordose lombar. Os membros superiores e inferiores no mesmo lado do estímulo
estendem-se e as extremidades opostas fletem-se. Este reflexo dura até o final do 1º mês de vida.

Reflexo de Preensão Palmar: ao tocar a superfície interna da mão, esta se fecha e enquanto
durar o estímulo esta permanece fechada.

Reflexo de Preensão Plantar: ao tocar a superfície plantar do pé, logo abaixo do hálux, os
demais artelhos assumem a posição de garra. Diminui no 7º e desaparece no 8º mês.

Reflexo da Marcha Automática: a criança é mantida sustentada pelas axilas e com o apoio da
face plantar de um pé sobre a superfície de contato; o bebê flete esta perna e estende a perna
contralateral e assim sucessivamente, dando a impressão de que quer andar.

Reação Labiríntica de Retificação: é observada a posição da cabeça em relação ao corpo,


quando a criança é segurada em posição prona e supina e quando inclinada lateralmente em
posição vertical. Quando se puxa o bebê normal para a posição sentada sua cabeça não
consegue acompanhar imediatamente o movimento, a despeito da tentativa de mantê-la ereta.
Aos 4 meses o lactente segura a cabeça na mesma linha do tronco, levanta a cabeça esperando
ser levada para a posição sentada. Quando mantido suspenso em decúbito ventral o RN deixa
sua cabeça cair, assumindo certo grau de flexão. Em torno dos 2 meses a cabeça é mantida no
mesmo alinhamento do tronco e aos 4 meses o lactente mantém a cabeça mais ereta.

Reação Cervical de Retificação: parece tratar-se de um reflexo proprioceptivo, desencadeado


pelo alongamento dos músculos do pescoço. O examinador segura a cabeça do bebê e a vira
para um dos lados, o corpo acompanha a rotação e a criança vira em bloco para o decúbito
lateral. Ocorre até aproximadamente o 4º ou 5º mês de vida.

Apoio Plantar ou Reação Positiva de Suporte: ao ser colocado sustentado pelas axilas o bebê
suporta parcialmente o peso do corpo sobre os pés com assimetria de cinturas.

Reflexo Tônico Cervical Simétrico (RTCS): a elevação da cabeça produz um aumento do tônus
extensor nos braços e aumento do flexor nas pernas. Abaixando-se a cabeça ocorre a situação
inversa.

Reação Corporal de Retificação: trata-se dos movimentos dissociativos entre cabeça e tronco
que se iniciam a partir do 5º mês de vida.

Reação de Landau: é uma combinação das reações de retificação e dos reflexos tônicos.
Aparece ao redor dos 6 meses de idade. Quando se levanta uma criança de bruços da mesa,
apoiada apenas com a mão do examinador sob o tórax, a criança primeiro erguerá a cabeça, de
maneira que a face esteja numa posição vertical. Após esta elevação da cabeça ocorre uma
extensão tônica da coluna e membros inferiores, que pode ser tão forte que todo o corpo da
criança torne-se curvado para trás

Reação de Paraquedas: também denominada “disposição óptica para o salto”. O examinador


segura o lactente pelo tronco e o abaixa em direção ao solo, de cabeça para baixo. O lactente
responde estendendo os braços e as mãos em direção à frente para proteger-se. É uma reação
mais elaborada e persiste pela vida inteira. Surge a partir do 6º mês de vida.

Reação de Equilíbrio: com a criança sentada ou em pé, provocar mudança do centro de


gravidade para frente, para trás e para os lados. A criança movimenta o tronco e os membros em
sentidos opostos, a fim de se equilibrar.
SUPLEMENTAÇÔES

FERRO:

ZINCO: iniciar entre 36 semanas e 6 meses

 Dose: sulfato de zinco 10mg/ml = 0,18ml para cada 100ml de leite de partida

VITAMINA A + D3: 4 gotas 1x ao dia

VITAMINA C: 1gota/kg/dia
AVALIAÇÃO VISUAL DO DNPM

Ao primeiro contato com a criança já podemos ter uma ideia da qualidade do seu contato visual,
não esquecendo, evidentemente, que ele pode variar de acordo com a idade do menor.

Por exemplo: em um RN com 30 semanas de idade gestacional podemos observar uma reação
pupilar à luz. Em um RN a termo, a fixação visual é presente e ele já segue objetos deslocados
vagarosamente na horizontal.

O reflexo fotomotor não avalia a visão, mas sim a integridade das vias aferentes e eferentes.
Quando incidimos um foco de luz no rosto do bebê ele fecha os olhos.

A coordenação óculo-cefálica (COC) deverá ser avaliada com a criança em supino, prono e
sentada. Para isso utilizamos objetos que, dependendo da idade da criança, poderão ser objetos
de alto contraste, como círculos concêntricos ou com padrões quadriculados (alvo ou xadrez), ou
o rosto do examinador, ou brinquedo com rosto, ou brinquedo atraente e colorido. O paciente
deverá acompanhar o deslocamento do objeto na horizontal, vertical e diagonal, evidentemente
segundo a idade do mesmo. É importante lembrar que os objetos utilizados nesta avaliação não
devem emitir som.

A avaliação da córnea com uma lanterna a mais ou menos 10cm de distância, evidencia-se o
reflexo luminoso na superfície da córnea. Por exemplo, na presença de edema, como no
glaucoma, a córnea perde sua limpidez, o reflexo e seu brilho.

No teste de Hirschberg incidimos um foco luminoso a mais ou menos 30cm da raiz nasal,
visando iluminar ambos os olhos. O reflexo de luz deve ser percebido no centro de ambas as
pupilas. Este método é utilizado para avaliação dos desvios do eixo visual (estrabismo) e também
serve para evidenciar anisometropia e opacidades.

A avaliação visual deve ser complementada com fundoscopia direta e indireta, realizadas pelo
oftalmologista.

AVALIAÇÃO AUDITIVA DO DNPM

Na avaliação da audição devem-se utilizar objetos que emitam sons que despertem o interesse da
criança. Estes, porém, não podem ser vistos por elas, pois nesses casos a resposta ao exame
pode ser falso-positiva. Podemos utilizar, por exemplo, um brinquedo de plástico como chocalho
ou similar. A este som a criança responderá de acordo com sua faixa etária:

- durante a primeira semana de vida, ao escutar um som o bebê poderá realizar o reflexo de Moro;
a sons muito intensos podemos observar como resposta o reflexo cócleo-palpebral (estímulo
auditivo realizado a aproximadamente 30cm faz com que o bebê pisque os olhos);
- a partir do segundo mês de vida a criança acomoda a cabeça em direção ao som emitido, fase
conhecida por coordenação áudio-cefálica (CAC);
- já no 4º mês, o lactente consegue localizar a fonte sonora; é a fase da coordenação áudio-visuo-
cefálica (CAVC), quando a criança já tem maturidade neurológica para processar os estímulos ao
mesmo tempo.
É importante também a observação dos sons emitidos pelo bebê. Vale lembrar, porém, que até os
6 meses de idade, aproximadamente, uma criança surda emite os mesmos sons que uma criança
normal. As alterações começam, em geral, por volta do 8º mês.
VIGILÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS DE 12-36 MESES

IDADE MARCOS DO COMO PESQUISAR


DESENVOLVIMENTO
12-15 Mostra o que quer A criança indica o que quer sem que seja pelo choro, podendo ser
meses com palavras ou sons, apoiando ou estendendo a mão para
alcançar. Considere a informação do acompanhante.
Coloca blocos na Coloque três blocos e uma caneta sobre a mesa, em frente à
caneta criança. Estimule-a a colocar os blocos dentro da caneta, mediante
demonstração e fala. Observe se a criança consegue colocar pelo
menos um bloco dentro da caneta e soltá-lo.
Diz uma palavra Observe se durante o atendimento a criança diz pelo menos uma
palavra que não seja o nome de membros da família ou de animais
de estimação. Considere a informação do acompanhante.
Anda sem apoio Observe se a criança já anda bem, com bom equilíbrio, sem se
apoiar.
15-18 Usa colher ou garfo A criança usa colher ou garfo, derramando pouco fora da boca.
meses Considere a informação do acompanhante
Constrói torre de 2 Observe se a criança consegue colocar um cubo sobre outro sem
cubos que ele caia ao retirar sua mão.
Fala 3 palavras Observe se durante o atendimento a criança diz três palavras que
não sejam o nome de membros da família ou de animais de
estimação. Considere a informação do acompanhante.
Anda para trás Peça para a criança abrir uma porta ou gaveta e observe se dá
passos para trás sem cair.
18-24 Tira a roupa Observe se a criança é capaz de remover alguma peça do vestiário,
meses tais como: sapatos que exijam esforço para sua remoção, casacos,
calças ou camisetas. Considere a informação do acompanhante.
Constrói torre de 3 Observe se a criança consegue empilhar três cubos sem que eles
cubos caiam ao retirar sua mão.
Aponta duas figuras Observe se a criança é capaz de apontar 2 de um grupo de 5 figuras.
Chuta bola Observe se a criança chuta bola sem apoiar-se em objetos.
24-30 Veste-se com Pergunte aos cuidadores se a criança é capaz de vestir alguma peça
meses supervisão do vestuário tais como: cueca, meia, sapato, salça, etc.
Constrói torre de 6 Observe se a criança consegue empilhar seis cubos sem que eles
cubos caiam ao retirar sua mão.
Frases com 2 palavras Observe se a criança combina pelo menos duas palavras formando
uma frase com significado, que indique uma ação. Considere a
informação do acompanhante.
Pula com ambos os Observe se a criança pula com os dois pés, atingindo o chão ao
pés mesmo tempo, mas não necessariamente no mesmo lugar.
30-36 Brinca com outras Pergunte ao acompanhante se a criança participa de brincadeiras
meses crianças com outras crianças de sua idade.
Imita linha vertical Observe, após demonstração, se a criança faz uma linha ou mais (no
papel), de pelo menos, 5cm de comprimento.
Reconhece 2 ações Observe se a criança aponta a figura de acordo com a ação, por
exemplo: “quem mia?”, “quem late?”, “quem fala?”
Arremessa a bola Observe se a criança arremessa a bola acima do braço.
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 0-2 ANOS

COMO PERGUNTAR PASSOS


Rever a técnica da PASSO 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer
amamentação: posição, postura, água, chás ou quaisquer alimentos.
pega, horários, complementos
Técnica da amamentação: PASSO 2 – A partir dos 6 meses oferecer, de forma lenta e gradual,
Alimentação com fórmula? outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos ou mais.
(higiene, preparo, quantidade,
horários)
Rotina alimentar, aceitação, PASSO 3 – A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares
preparo, quantidade, horários (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) no
mínimo 2x ao dia, e a partir dos 9 meses, no mínimo 3x ao dia.
Rotina alimentar, aceitação, PASSO 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida em
preparo, quantidade, horários intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança. Não
oferecer sucos ou alimentos no intervalo das refeições.
Rotina alimentar, mastigação, PASSO 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o
manuseio da colher início e oferecida com colher. Começar com a consistência pastosa
(paps/purês) e, aos poucos, aumentar a sua consistência até chegar
à alimentação da família. Amassar os alimentos com garfo, não
passar na peneira nem usar o liquidificador. Cortar as carnes bem
picadinhas ou oferecer moída.
Rotina alimentar, manuseio dos PASSO 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia: grãos
alimentos, sentar à mesa (cereais e feijões), carnes, frutas e legumes. Uma alimentação
variada é uma alimentação colorida. Oferecer água no intervalo das
refeições.
Rotina alimentar, lanches PASSO 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e
legumes nas refeições. Os alimentos da região e da época são uma
boa escolha.
Rotina alimentar, lanches PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes,
balas, biscoitos, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos
de vida. Usar sal com moderação.
Rotina alimentar, higiene das PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos;
mãos garantir armazenamento e conservação adequados. Lavar as mãos
antes de preparar a refeição e de alimentar a criança. Não oferecer
restos da refeição anterior. Não deixar os alimentos descobertos.
Mudança na rotina alimentar, PASSO 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se
intervalos menores alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos
preferidos, respeitando a sua aceitação. A criança doente tem
menos apetite e pode perder peso. Na convalescença o apetite está
aumentado, o que ajuda na recuperação do peso.
DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS DE 2-10 ANOS

COMO PERGUNTAR PASSOS


Rotina alimentar: PASSO 1 – Oferecer alimentos variados, distribuindo-os em, pelo
menos, 3 refeições e 2 lanches por dia. É importante que a criança
desjejum – lanche – almoço –
coma devagar, porque assim mastiga bem os alimentos, aprecia
lanche – jantar – ceia melhor a refeição e satisfaz a fome.
Preparo dos alimentos PASSO 2 – Incluir diariamente alimentos como cereais (arroz,
milho), tubérculos (batatas), raízes (mandioca/aipim), pães e
massas, distribuindo esses alimentos nas refeições e lanches da
criança ao longo do dia. Dar preferência aos alimentos na sua
versão integral e na sua forma mais natural
Ingestão diária de frutas e PASSO 3 – Oferecer legumes e verduras nas duas principais
refeições do dia; oferecer também, diariamente, 2 frutas nas
legumes
sobremesas e lanches. Todos esses alimentos são fontes de
vitaminas e minerais que ajudam na prevenção de doenças e
melhoram a resistência do organismo. Variando os tipos de frutas,
legumes e verduras oferecidos, garante-se um prato colorido e
saboroso.
Ingestão diária de alimentos ricos PASSO 4 – Oferecer feijão com arroz todos os dias ou, no mínimo,
cinco vezes por semana. Logo após a refeição, oferecer meio copo
em ferro
de suco de fruta natural ou meia fruta que seja fonte de vitamina C
como limão, laranja, acerola e outra para melhorar o aproveitamento
do ferro pelo corpo. Essa combinação ajudar a prevenir a anemia.
Ingestão diária de alimentos ricos PASSO 5 – Oferecer leite ou derivados (queijo e iogurte) 3 vezes ao
dia. Esses alimentos são boa fonte de proteína e cálcio e ajudam na
em cálcio e proteínas
saúde dos ossos, dentes e músculos. Se a criança ainda estiver
sendo amamentada não é necessário outro leite. Carnes, aves,
peixes ou ovos devem fazer parte da refeição principal da criança.
Além das carnes, oferecer víscera e miúdos (fígado, moela) que
também são fontes de ferro, pelo menos uma vez por semana.
Modo de preparo dos alimentos PASSO 6 – Evitar alimentos gordurosos e frituras, preferir alimentos
assados, grelhados e cozidos. Retirar a gordura visível das carnes e
a pele das aves antes da preparação para tornar esses alimentos
mais saudáveis. Comer muita gordura faz mal à saúde e pode
causar obesidade.
Ingestão de doces e guloseimas PASSO 7 – Evitar oferecer refrigerantes e sucos industrializados ou
com muito açúcar, balas, bombons, biscoitos doces e recheados,
salgadinhos e outras guloseimas no dia-a-dia. Esses alimentos
podem ser consumidos no máximo 2x por semana, em pequenas
quantidades, para não tirar a fome da criança. Uma alimentação
muito rica em açúcar pode aumentar o risco de obesidade e cáries
nas crianças.
Ingestão moderada de sal PASSO 8 – Diminuir a quantidade de sal na comida; não deixar o
saleiro na mesa. Evitar temperos prontos, alimentos enlatados,
carnes salgadas e embutidos como mortadela, presunto, salsicha e
linguiça, pois estes alimentos contém muito sal. É importante que a
criança se acostume com comidas menos salgadas desde cedo. Sal
demais pode aumentar a pressão. Usar temperos como cheiro
verde, alho, cebola e ervas frescas e secas ou suco de frutas, como
limão, para temperar e valorizar o sabor natural dos alimentos.
Ingestão de líquidos e água PASSO 9 – Estimular a criança a beber, no mínimo, 4 copos de água
durante o dia, de preferência, no intervalo das refeições, para manter
a hidratação e a saúde. Suco natural de fruta também é uma bebida
saudável, mas só deve ser oferecido após as principais refeições,
para não tirar a fome da criança durante o dia.
Desestimular atividades PASSO 10 – Incentivar a criança a ser ativa e evitar que ela passe
mais que 2h por dia assistindo TV, jogando videogame ou brincando
sedentárias
no computador. É importante sair para caminhar com ela, leva-la
andar de bicicleta, passear com o cachorro, jogar bola, pular corda,
ou seja, fazer atividades físicas, Criança ativa é criança saudável.
Valores de pressão arterial para meninos de acordo com a idade e percentil de altura

Idade PA PA sistólica (mmHg) PA diastólica (mmHg)


(anos per- Percentil de altura Percentil de altura
) centil 5 10 25 50 75 90 95 5 10 25 50 75 90 95

1 50 80 81 83 85 87 88 89 34 35 36 37 38 39 39
90 94 95 97 99 100 102 103 49 50 51 52 53 53 54
95 98 99 101 103 104 106 106 54 54 55 56 57 58 58
99 105 106 108 110 112 113 114 61 62 63 64 65 66 66
2 50 84 85 87 88 90 92 92 39 40 41 42 43 44 44
90 97 99 100 102 104 105 106 54 55 56 57 58 58 59
95 101 102 104 106 108 109 110 59 59 60 61 62 63 63
99 109 110 111 113 115 117 117 66 66 68 69 70 71 71
3 50 86 87 89 91 93 94 95 44 44 45 46 47 48 48
90 100 101 103 105 107 108 109 59 59 60 61 62 63 63
95 104 105 107 109 110 112 113 63 63 64 65 66 67 67
99 111 112 114 116 118 119 120 71 71 72 73 74 75 75
4 50 88 89 91 93 95 96 97 47 48 49 50 51 51 52
90 102 103 105 107 109 110 111 62 63 64 65 66 66 67
95 106 107 109 111 112 114 115 66 67 68 69 70 71 71
99 113 114 116 118 120 121 122 74 75 76 77 78 78 79
5 50 90 91 93 95 96 98 98 50 51 52 53 54 55 55
90 104 105 106 108 110 111 112 65 66 67 68 69 69 70
95 108 109 110 112 114 115 116 69 70 71 72 73 74 74
99 115 116 118 120 121 123 123 77 78 79 80 81 81 82
6 50 91 92 94 96 98 99 100 53 53 54 55 56 57 57
90 105 106 108 110 111 113 113 68 68 69 70 71 72 72
95 109 110 112 114 115 117 117 72 72 73 74 75 76 76
99 116 117 119 121 123 124 125 80 80 81 82 83 84 84
7 50 92 94 95 97 99 100 101 55 55 56 57 58 59 59
90 106 107 109 111 113 114 115 70 70 71 72 73 74 74
95 110 111 113 115 117 118 119 74 74 75 76 77 78 78
99 117 118 120 122 124 125 126 82 82 83 84 85 86 86
8 50 94 95 97 99 100 102 102 56 57 58 59 60 60 61
90 107 109 110 112 114 115 116 71 72 72 73 74 75 76
95 111 112 114 116 118 119 120 75 76 77 78 79 79 80
99 119 120 122 123 125 127 127 83 84 85 86 87 87 88
9 50 95 96 98 100 102 103 104 57 58 59 60 61 61 62
90 109 110 112 114 115 117 118 72 73 74 75 76 76 77
95 113 114 116 117 119 121 121 76 77 78 79 80 81 81
99 120 121 123 125 127 128 129 84 85 86 87 88 88 89
10 50 97 98 100 102 103 105 106 58 59 60 61 61 62 63
90 111 112 114 115 117 119 119 73 73 74 75 76 77 78
95 115 116 117 119 121 122 123 77 78 79 80 81 81 82
99 122 123 125 127 128 130 130 85 86 86 88 88 89 90
11 50 99 100 102 104 105 107 107 59 59 60 61 62 63 63
90 113 114 115 117 119 120 121 74 74 75 76 77 78 78
95 117 118 119 121 123 124 125 78 78 79 80 81 82 82
99 124 125 127 129 130 132 132 86 86 87 88 89 90 90
12 50 101 102 104 106 108 109 110 59 60 61 62 63 63 64
90 115 116 118 120 121 123 123 74 75 75 76 77 78 79
95 119 120 122 123 125 127 127 78 79 80 81 82 82 83
99 126 127 129 131 133 134 135 86 87 88 89 90 90 91
13 50 104 105 106 108 110 111 112 60 60 61 62 63 64 64
90 117 118 120 122 124 125 126 75 75 76 77 78 79 79
95 121 122 124 126 128 129 130 79 79 80 81 82 83 83
99 128 130 131 133 135 136 137 87 87 88 89 90 91 91
14 50 106 107 109 111 113 114 115 60 61 62 63 64 65 65
90 120 121 123 125 126 128 128 75 76 77 78 79 79 80
95 124 125 127 128 130 132 132 80 80 81 82 83 84 84
99 131 132 134 136 138 139 140 87 88 89 90 91 92 92
15 50 109 110 112 113 115 117 117 61 62 63 64 65 66 66
90 122 124 125 127 129 130 131 76 77 78 79 80 80 81
95 126 127 129 131 133 134 135 81 81 82 83 84 85 85
99 134 135 136 138 140 142 142 88 89 90 91 92 93 93
16 50 111 112 114 116 118 119 120 63 63 64 65 66 67 67
90 125 126 128 130 131 133 134 78 78 79 80 81 82 82
95 129 130 132 134 135 137 137 82 83 83 84 85 86 87
99 136 137 139 141 143 144 145 90 90 91 92 93 94 94
17 50 114 115 116 118 120 121 122 65 66 66 67 68 69 70
90 127 128 130 132 134 135 136 80 80 81 82 83 84 84
95 131 132 134 136 138 139 140 84 85 86 87 87 88 89
99 139 140 141 143 145 146 147 92 93 93 94 95 96 97
Valores de pressão arterial para meninas de acordo com a idade e percentil de altura

Idade PA PA sistólica (mmHg) PA diastólica (mmHg)


(anos per- Percentil de altura Percentil de altura
) centil 5 10 25 50 75 90 95 5 10 25 50 75 90 95

1 50 83 84 85 86 88 89 90 38 39 39 40 41 41 42
90 97 97 98 100 101 102 103 52 53 53 54 55 55 56
95 100 101 102 104 105 106 107 56 57 57 58 59 59 60
99 108 108 109 111 112 113 114 64 64 65 65 66 67 67
2 50 85 85 87 88 89 91 91 43 44 44 45 46 46 47
90 98 99 100 101 103 104 105 57 58 58 59 60 61 61
95 102 103 104 105 107 108 109 61 62 62 63 64 65 65
99 109 110 111 112 114 115 116 69 69 70 70 71 72 72
3 50 86 87 88 89 89 92 93 47 48 48 49 50 50 51
90 100 100 102 103 103 106 106 61 62 62 63 64 64 65
95 104 104 105 107 107 109 110 65 66 66 67 68 68 69
99 111 111 113 114 114 116 117 73 73 74 74 75 76 76
4 50 88 88 90 91 92 94 94 50 50 51 52 52 53 54
90 101 102 103 104 106 107 108 64 64 65 66 67 67 68
95 105 106 107 108 110 111 112 68 68 69 70 71 71 72
99 112 113 114 115 117 118 119 76 76 76 77 78 79 79
5 50 89 90 91 93 94 95 96 52 53 53 54 55 55 56
90 103 103 105 106 107 109 109 66 67 67 68 69 69 70
95 107 107 108 110 111 112 113 70 71 71 72 73 73 74
99 114 114 116 117 118 120 120 78 78 79 79 80 81 81
6 50 91 92 93 94 96 97 98 54 54 55 56 56 57 58
90 104 105 106 108 109 110 111 68 68 69 70 70 71 72
95 108 109 110 111 113 114 115 72 72 73 74 74 75 76
99 115 116 117 119 120 121 122 80 80 80 81 82 83 83
7 50 93 93 95 96 97 99 99 55 56 56 57 58 58 59
90 106 107 108 109 111 112 113 69 70 70 71 72 72 73
95 110 111 112 113 115 116 116 73 74 74 75 76 76 77
99 117 118 119 120 122 123 124 81 81 82 82 83 84 84
8 50 95 95 96 98 99 100 101 57 57 57 58 59 60 60
90 108 109 110 111 113 114 114 71 71 71 72 73 74 74
95 112 112 114 115 116 118 118 75 75 75 76 77 78 78
99 119 120 121 122 123 125 125 82 82 83 83 84 85 86
9 50 96 97 98 100 101 102 103 58 58 58 59 60 61 61
90 110 110 112 113 114 116 116 72 72 72 73 74 75 75
95 114 114 115 117 118 119 120 76 76 76 77 78 79 79
99 121 121 123 124 125 127 127 83 83 84 84 85 86 87
10 50 98 99 100 102 103 104 106 59 59 59 60 61 62 62
90 112 112 114 115 116 118 118 73 73 73 74 75 76 76
95 116 116 117 119 120 121 122 77 77 77 78 79 80 80
99 123 123 125 126 127 129 129 84 84 85 86 86 87 88
11 50 100 101 102 103 105 106 107 60 60 60 61 62 63 63
90 114 114 116 117 118 119 120 74 74 74 75 76 77 77
95 118 118 119 121 122 123 124 78 78 78 79 80 81 81
99 125 125 126 128 129 130 131 85 85 86 87 87 88 89
12 50 102 103 104 105 107 108 109 61 61 61 62 63 64 64
90 116 116 117 119 120 121 122 75 75 75 76 77 78 78
95 119 120 121 123 124 125 126 79 79 79 80 81 82 82
99 127 127 128 130 131 132 133 86 86 87 88 88 89 90
13 50 104 105 106 107 109 110 110 62 62 62 63 64 65 65
90 117 118 119 121 122 123 124 76 76 76 77 78 79 79
95 121 122 123 124 126 127 128 80 80 80 81 82 83 83
99 128 129 130 132 133 134 135 87 87 88 89 89 90 91
14 50 106 106 107 109 110 111 112 63 63 63 64 65 66 66
90 119 120 121 122 124 125 125 77 77 77 78 79 80 80
95 123 123 125 126 127 129 129 81 81 81 82 83 84 84
99 130 131 132 133 135 136 136 88 88 89 90 90 91 92
15 50 107 108 109 110 111 113 113 64 64 64 65 66 67 67
90 120 121 122 123 125 126 127 78 78 78 79 80 81 81
95 124 125 126 127 129 130 131 82 82 82 83 84 85 85
99 131 132 133 134 136 137 138 89 89 90 91 91 92 93
16 50 108 108 110 111 112 114 114 64 64 65 66 66 67 68
90 121 122 123 124 126 127 128 78 78 79 80 81 81 82
95 125 126 127 128 130 131 132 82 82 83 84 85 85 86
99 132 133 134 135 137 138 139 90 90 90 91 92 93 93
17 50 108 109 110 111 113 114 115 64 65 65 66 67 67 68
90 122 122 123 125 126 127 128 78 79 79 80 81 81 82
95 125 126 127 129 130 131 132 82 83 83 84 85 85 86
99 133 133 134 136 137 138 139 90 90 91 91 92 93 93
PROTOCOLO PARA SEGUIMENTO DE SÍNDROME DE DOWN

AO NASCIMENTO, NA SUSPEITA CLÍNICA DE SÍNDROME DE DOWN

1. A avaliação cardiológica deve incluir:


 Eletrocardiograma
 Raio-x de tórax AP e perfil
 Ecodopplercardiografia bidimensional colorida

Defeitos cardíacos congênitos constituem, dentre as malformações, as mais frequentes na SD. É


imprescindível que se realize o ecocardiograma independentemente de haver ou não suspeita de
cardiopatia pelo exame clínico, pois em 50% dos casos que apresentam cardiopatias congênitas,
o exame clínico inicial nada detecta. O raio-x de tórax deve apresentar 12 pares de arcos costais e
há uma possibilidade, que ocorre entre 50-60% dos casos, de redução do 12º arco ou ausência
deste, que deverá ser considerado na avaliação da dinâmica ventilatória e, obviamente, na
evolução dos processos respiratórios que frequentemente acometem estes indivíduos.

2. A avaliação oftalmológica deve incluir:


 Fundo de olho para afastar catarata e glaucoma

É absolutamente recomendável um exame de rotina, logo após o nascimento, visando


diagnosticar a presença de cataratas congênitas que devem ser removidas cirurgicamente o mais
rápido possível e/ou outros problemas como a obstrução dos canais lacrimais. Obs.: evitar colírio
de derivado atropínico.

3. A avaliação audiológica deve incluir:


 Otoscopia
 Otoemissões acústicas
 BERA

É necessário realizar, logo ao nascimento, cuidadosa avaliação auditiva (BERA – audiometria de


tronco cerebral, além de OEA – otoemissões acústicas), devido a possíveis anomalias e
disfunções que podem comprometer o ouvido médio e o interno. A necessidade de monitoramento
da audição é defendida como sendo um dos principais fatores de garantia de uma linguagem mais
funcional e discute-se a possibilidade de que o uso de hormônios para o crescimento possa
ampliar a estrutura do ouvido garantindo um melhor escoamento e maturação desta estrutura.

O item da apneia obstrutiva do sono é apresentado como sendo uma das patologias presentes na
SD e é defendida a necessidade de avaliação continuada das interrupções do sono e da
oxigenação cerebral durante as crises em criança de 3-4 anos para tentar diminuir as possíveis
consequências dessa patologia para o desenvolvimento cognitivo, desempenho escolar, taxa de
crescimento e alterações comportamentais como hiperatividade ou desatenção.

Além destes, são necessários na avaliação inicial:

 Coleta do teste do pezinho


 Ultrassom de abdome total
 Ultrassom de articulação coxofemoral
 Ultrassom do SNC
 Eventuais avaliações com especialistas
 Rotina normal do recém-nascido

DURANTE O PRIMEIRO ANO

 Encaminhamento para um programa de estimulação essencial


 Colher cariótipo
 Investigar órgãos neurossensoriais
 Avaliar perfil metabólico
o Tireoidiano (TSH e T4 livre)
o Glicídico (glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos)
o Renal (ureia, creatinina, sódio, potássio, EQU e urocultura)

 Fazer US da vesícula biliar


 Reavaliação audiológica e oftalmológica
 Imunização com complemento (encaminhar ao CRIES)
 Rever avaliações com cardiologista, ortopedista, endocrinologista, neurologista, caso
necessário
 Investigar refluxo gastroesofágico com REED e/ou pHmetria
 Fazer hemograma completo, cálcio, fósforo e fosfatase alcalina
 Oferecer vitamina D e ferro conforme a rotina pediátrica
A PARTIR DO PRIMEIRO ANO

 Rotina pediátrica regular


 Avaliação odontopediátrica com revisões anuais
 Avaliações audiológicas e oftalmológicas anuais até os 5 anos
 Avaliação ortopédica na deambulação com atenção ao pé plano e instabilidade rótulo-
femoral
 Raio-x cervical da articulação atlanto-axial quando da capacidade de ficar em pé com
apoio
 Repetir o raio-x de C1/C2 aos 4 e aos 10 anos ou quando necessário
 Acompanhar o desenvolvimento neuropsicomotor, além do crescimento da estatura,
perímetro cefálico e peso, usando como parâmetros de normalidade curvas e gráficos
específicos
 Apoio psicopedagógico e educacional (berçário, creche, pré-escola e escola)
 Avaliação gastrointestinal para verificar possíveis malformações. Deve ser realizado
ultrassom de abdome para, além de excluir cálculos de vesícula biliar (que ocorrem em
aproximadamente 8% dos casos), afastar também anomalias nefro-urológicas, além de
descartar síndromes disabsortivas (situações metabólicas, principalmente digestivas que
acarretam má absorção específica e consequente desnutrição) e atenção à maior
possibilidade de megacólon congênito
 Perfil metabólico gonadal no início da puberdade
 Apoio de profissional da saúde mental
 Densitometria óssea a partir do fim da puberdade
 Papa-nicolau e mamografia na jovem
 PSA e perfil prostático considerando-se o baixo risco de neoplasias sólidas em virtude de
ter sido caracterizada uma elevação da endostatina (protetora de neoplasias) em
indivíduos com Síndrome de Down
 Atenção à saúde mental dos distúrbios vinculados ao aumento do risco de demência do
tipo Alzheimer prematuro em SD
 Programa de apoio à autonomia social projetando uma vida no modelo de residência
assistida
Terapêutica das Helmintíases Intestinais

Droga Indicações Efeitos Dose


Albendazol Ascaris, Ancilostoma, Enterobius Ovicida, larvicida, 400mg, dose única
vermicida
Estrongiloides 400mg, 2x/dia por 3 dias
Cambendazol Estrongiloides Impedem a formação 5mg/kg, dose única
de microtúbulos
Ivermectina Estrongiloides (hiperinfecção) Paralisia tônica da 200mcg/kg/dia, 2 dias
musculatura
Ascaris Verme adulto 200mcg/kg, dose única
Levamisol Ascaris Vermicida 2,5 a 5mg/kg, dose única
Mebendazol Ascaris, Enterobius, Ancilostoma, Ovicida e vermicida 100mg, 2x/dia por 3 dias
Tricuris
Nitazoxanida Ascaris, Tricuris, Tenia, Inibição da ferrudoxina 7,5mg/kg, 2x/dia por 3 dias
Himenolepsis, Ancilostoma redutase do parasita
Pam. pirantel Ascaris, Enterobius, Ancilostoma Ovicida e vermicida 10-11mg/kg/dia por 3 dias
Pam. pirvínio Enterobius (sem associação) Vermicida 10mg/kg, dose única
Piperazina Obstrução intestinal por ascaris Paralisia flácida do 50-100mg/kg por 3-5 dias
verme adulto
Praziquantel Tenia Vermicida 10mg/kg, dose única
Himenolepsis 20-25mg/kg, dose única
Tiabendazol Estrongiloides Vermicida 50mg/kg, dose única OU
25mg/kg 2x/dia por 2 dias

Terapêutica das Protozooses Intestinais

Droga Indicações Efeitos Dose


Azitromicina Criptosporidíase Interfere na síntese 10mg/kg/dia
proteica + 50S ribossomos (controverso)
Espiramicina Criptosporidíase Interfere na síntese 100mg/kg/dia, 2x/dia
proteica + 50S ribossomos (controverso)
Furazolidona Giardíase Inibe sistema 5-10mg/kg/dia; 4x/dia, por 7
desidrogenação célula dias
Nitazoxanida Criptosporidíase, giardíase, Inibição da enzima 7,5mg/kg; 2x/dia por 3 dias
blastocistose, isosporíase, ferrudoxina redutase
balantidíase
Metronidazol Amebíase, blastocistose, Inibe a síntese de DNA 35-50mg/kg/dia; 3x/dia, por 7
giardíase dias
Balantidíase 5-20mg/kg/dia; 2x/dia, por 7
dias
Secnidazol Giardíase, amebíase Inibe a síntese de DNA 30mg/kg, dose única
Sulfametox – Isosporíase, criptosporíase Inibe a síntede do ácido Inicial: 50mg/kg/dia (SMZ) +
Trimetoprim fólico 10mg/kg/dia (TMP) por 4 sem
Manut: 25mg/kg/dia (SMZ) +
5mg/kg/dia (TMP) por 4 sem
Tinidazol Giardíase Vermicida 50mg/kg, dose única
Amebíase 50mg/kg/dia por 2 dias
Teclozan Amebíase assintomática Amebicida (ação contra <7anos: 50mg/dose
etofamida trofozoítas na luz intestinal) >7anos: 100mg/dose
>40kg: 200mg/dose
Todas: 3x/dia por 5 dias

Versão Final do M-CHAT em Português

Por favor, preencha as questões abaixo sobre como seu filho geralmente é. Por favor, tente
responder todas as questões. Caso o comportamento na questão seja raro (ex. se você só
observou uma ou duas vezes), por favor, responda como se seu filho não fizesse o
comportamento.

1. Seu filho gosta de se balançar, de pular no seu joelho, etc.? SIM NÃO
2. Seu filho tem interesse por outras crianças? SIM NÃO
3. Seu filho gosta de subir em coisas, como escadas ou móveis? SIM NÃO
4. Seu filho gosta de brincar de esconder e mostrar o rosto ou de esconde-esconde? SIM NÃO
5. Seu filho já brincou de faz-de-conta, como, por exemplo, fazer de conta que está falando no SIM NÃO
telefone ou que está cuidando da boneca, ou qualquer outra brincadeira de faz de conta?
6. Seu filho já usou o dedo indicador dele para apontar, para pedir alguma coisa? SIM NÃO
7. Seu filho já usou o dedo indicador dele para apontar, para indicar interesse em algo? SIM NÃO
8. Seu filho consegue brincar de forma correta com brinquedos pequenos (ex. carros ou blocos), SIM NÃO
sem apenas colocar na boca, remexer no brinquedo ou deixar o brinquedo cair?
9. O seu filho alguma vez trouxe objetos para vocês (pais) para lhe mostrar este objeto? SIM NÃO
10. O seu filho olha para você no olho por mais de um segundo ou dois? SIM NÃO
11. O seu filho já pareceu muito sensível ao barulho (ex. tapando os ouvidos)? SIM NÃO
12. O seu filho sorri em resposta ao seu rosto ou ao seu sorriso? SIM NÃO
13. O seu filho imita você? (ex. você faz expressões/caretas e seu filho imita?) SIM NÃO
14. O seu filho responde quando você chama ele pelo nome? SIM NÃO
15. Se você aponta um brinquedo do outro lado do cômodo, o seu filho olha para ele? SIM NÃO
16. Seu filho já sabe andar? SIM NÃO
17. O seu filho olha para coisas que você está olhando? SIM NÃO
18. O seu filho faz movimento estranhos com os dedos perto do rosto dele? SIM NÃO
19. O seu filho tenta atrair a sua atenção para a atividade dele? SIM NÃO
20. Você alguma vez já se perguntou se seu filho é surdo? SIM NÃO
21. O seu filho entende o que as pessoas dizem? SIM NÃO
22. O seu filho às vezes fica aéreo, “olhando para o nada” ou caminhando sem direção SIM NÃO
definida?
23. O seu filho olha para o seu rosto para conferir a sua reação quando vê algo estranho? SIM NÃO
Percentis Selecionados de Circunferência Abdominal por Raça, Idade e Sexo¹

Meninos Brancos Meninas Brancas Meninos Negros Meninas Negras


Percentis Percentis Percentis Percentis
Idade n 50 90 n 50 90 n 50 90 n 50 90
5 28 52 59 34 51 57 36 52 56 34 52 56
6 44 54 61 60 53 60 42 54 60 52 53 59
7 54 55 61 55 54 64 53 56 61 52 56 67
8 95 59 75 75 58 73 54 58 67 54 58 65
9 53 62 77 84 60 73 53 60 74 56 61 78
10 72 64 88 67 63 75 53 64 79 49 62 79
11 97 68 90 95 66 83 58 64 79 67 67 87
12 102 70 89 89 67 83 60 68 87 73 67 84
13 82 77 95 78 69 94 49 68 87 64 67 81
14 88 73 99 54 69 96 62 72 85 51 68 92
15 58 73 99 58 69 88 44 72 81 54 72 85
16 41 77 97 58 68 93 41 75 91 34 75 90
17 22 79 90 42 66 86 31 78 101 35 71 105
¹Os percentis são baseados em exames de 1992-1994 de crianças em idade escolar no Bogalusa Heart
Study e foram estimados separadamente.

Pontos de Corte Sugeridos para Identificação de Massa Gorda Alta no Tronco e Circunferência
Abdominal em Crianças em Crescimento

MENINAS MENINOS
Idade¹ n Massa Gorda Circunferência n Massa Gorda Circunferência
Tronco (kg)² Abdominal (cm)³ Tronco (kg)² Abdominal (cm)³
3 3 0,94 50,3 5 0,93 53,1
4 10 1,29 53,3 10 1,21 55,6
5 14 1,75 56,3 17 1,56 58,0
6 11 2,32 59,2 17 1,97 60,4
7 12 3,03 62,0 21 2,46 62,9
8 11 3,88 64,7 15 3,02 65,3
9 28 4,87 67,3 13 3,64 67,7
10 14 5,99 69,6 17 4,34 70,1
11 18 7,24 71,8 25 5,08 72,4
12 15 8.59 73,8 25 5,86 74,7
13 29 9,99 75,6 36 6,65 76,9
14 25 11,40 77,0 22 7,43 79,0
15 23 12,76 78,3 27 8,18 81,1
16 26 14,02 79,1 19 8,86 83,1
17 17 15,10 79,8 14 9,45 84,9
18 11 15,97 80,1 6 9,92 86,7
19 11 16,57 80,1 13 10,25 88,4

¹ Os pontos de corte foram calculados pela média das idades (ex. 8,5 anos para crianças de 8 anos de
idade).
² z score de 1 para cada idade e sexo.
³ Melhor ponto de corte de circunferência abdominal (percentil 80) escolhido como ponto mais perto do 1
(canto superior esquerdo) no receptor correspondente da curva ROC.

Valores Correspondentes ao IMC 25 e 20kg/m² por Sexo e Idade

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