Resumen Revalida
Resumen Revalida
Resumen Revalida
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Distúrbios Respiratórios ............................................................................................. Pág 27
Síndrome do Desconforto respiratório
Sepse Neonatal
Taquipneia Transitória do RN
Síndrome de aspiração meconial
Triagem neonatal
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DOENÇAS EXANTEMÁTICAS NA INFÂNCIA
>> DEFINIÇÃO: O paciente JÁ TRANSMITE O AGENTE
Grupo de doenças caracterizadas pelo aparecimento INFECCIOSO!!!
de erupção cutânea.
- FASE PRINCIPAL:
EXANTEMA
o Tipo Maculopapular OU Vesicular
o Progressão se começa na cabeça, no tronco
o Descamação
- FASE FINAL:
Convalescência
SARAMPO
PARAMPO36
- Família Paramixovírus – trato respiratório
TRANSMISSÃO: gotículas respiratórias, por aerossol
(maiores distancias)
OBS: tem que isolar, precaução de contato aéreo
Lesões MULTIFORMES
- Alteração apenas da cor: purpúrico ou petequial
- Lesão nodular: tipo moeda
2. PROGRESSÃO
- Craniocaudal
- Centrífuga
3. DESCAMAÇÃO
Lesão brancacenta halo de hiperemia,
- Furfurácea – “tipo farinha” caracteristicamente na mucosa jugal.
- Laminar: “lascas”
>> CRONOLOGIA
Momento do contagio: indivíduo suscetível, que
nunca teve a doença, nunca foi vacinada e foi exposta
ao agente infeccioso.
3
- Gastrointestinal: diarreia e vômitos, apendicite >> DIAGNÓSTICO
- SNC: convulsões, encefalite, panencefalite CLÍNICO – epidemiológico
esclerosante subaguda – PEES (vários anos após Sorologia IgM e IgG
infecção, tem alta letalidade)
- Outras complic: sarampo hemorrágico/ sarampo >> COMPLICAÇÕES:
negro, miocardite, infecção na gravidez ARTROPATIA (auto-limitado / + comum em
mulheres / pequenas articulações)
QUESTÃO DE PROVA SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (é o
Complicação + frequente: Otite Média Aguda (OMA) principal motivo de preocupação do MS com a
Principal causa de óbito: PNEUMONIA vacinação da rubéola. Tanto em gestantes como
contactantes)
>> TRATAMENTO Trombocitopenia
- Sintomático / Suporte Encefalite Pós-Infecciosa
- Vitamina A (fundamental p integridade da mucosa) Panencefalite progressiva
Objetivo da vitamina A: diminui a mortalidade e
redução da duração da doença. >> PREVENÇÃO
MS – VITAMINA A Pré-exposição: VACINA tríplice e tetraviral
2 doses (no dia do dx e no dia seguinte) (aos 12 e 15 meses)
- < 6 meses: 50.000 UI em cada dose Pós-exposição: pode utilizar as vacinas tríplice
- 6 – 12 meses: 100.000 UI em cada dose ou tetraviral deve ser feito dentre de 72 hs
- > 12 meses: 2000.000 UI em cada dose após a exposição!
OBS1: o risco de contágio é ALTO, deve isolar por 7
dias após o aparecimento do exantema. >> TRATAMENTO
OBS2: quando internar = isolamento aéreo - NÃO há tto especifico
precaução até 4 dias - Usado apenas analgésicos e antipiréticos para
Utilizar máscara N95, quarto privativo, pressão controle da artralgia e febre
negativa e filtro de ar. NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIO E IMEDIATA!
- NOTIFICAÇÃO IMEDIATA!
EXANTEMA APÓS A FEBRE
PROFILAXIA
* Profilaxia pré-contato: VACINA aos 12 e 15
meses de vida ERITEMA INFECCIOSO
* Profilaxia PÓS-contato PARAMPO36 Parvovírus B19 DNA-hélice-única; tropismo por
Vacina: até o 3º dia após a exposição ao vírus células de linhagem eritroide (eritrovírus)
A vacina é capaz de fazer produzir anticorpos em *o vírus é eliminado nas secreções
menos tempo que o PI do vírus * quando tem exantema não infecta
É uma vacina de vírus vivo TRANSMISSÃO: Contato direto com gotículas
*para fins de bloqueio a primeira dose pode ser feita secreção nasofaríngea do infectado.
a partir dos 6 meses mas essa dose não deve ser
considerada para a rotina; é a dose 0 (zero) >> PRÓDROMOS:
Inespecíficos ou inexistentes
IG padrão IM: até o 6º dia após a exposição
Imunodeprimidos, Grávidas não vacinada, < 6
meses >> EXANTEMA:
Trifásico
OBS1: A vacina é de vírus vivo, portanto, é
contraindicado para Imunodeprimido, Grávidas e < 1. Face esbofeteada – hiperemia / eritema em
6m IG região malar “Sinal de Filatov”
OBS2: Entre 6-12m: fazer vacina até 3d pós contato.
Mas não vai contar para o calendário de vacinação.
Precisará tomar as 2 doses da vacina.
RUBÉOLA / RUBOLA
- Familia Togavírus / Rubivírus
TRANSMISSÃO: 5 a 7 dias antes e 5 a 7 dias depois
2. Exantema reticulado – lesões + exuberantes nas
PRÓDROMOS EXANTEMA
superfícies extensoras dos membros
Linfadenopatia TIPO: Rubeoliforme (as
retroauricular, occipital e lesões másculo-papulares
cervical. são isoladas)
Sinal de Forschheimer Progressão: Craniocaudal
(máculas ou petéquias rápida
localizadas na transição Descamação: AUSENTE
entre o palato duro e o
mole).
- Progressão Craniocaudal
- Descamação ausente; discreta
3. Recidiva – sol, calor, atividade física (1 a 3
semanas) – exantema flutuante
>> DIAGNÓSTICO
Sinal de Forschheimer Exantema Rubeoliforme É feito quando não tem mais doença
Não transmite e não precisa de isolamento
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>> PREVENÇÃO EXANTEMAS COM VESÍCULAS
Pode continuar atividades normais pois já não
elimina + o vírus, exceto crianças internadas
com crise aplásica VARICELA 54 – CATAPORA
Vírus varicela zoster (VVZ)
>> COMPLICAÇÕES Permanece no organismo na forma latente, vários anos
• CRISE APLÁSICA: pacientes com doenças hemolíticas depois pode ter reativação do vírus e desenvolver
(ex: crianças com anemia falciforme) HERPES ZOSTER.
Na crise aplásica = reticulocitopenia Catapora vem do tupi = fogo que queima, arde”
O tratamento = hemotransfusão
• HIDROPSIA FETAL: acúmulo de líquido de mais de 2 >> TRANSMISSÃO: por aerossol
compartimentos fetais (pele, pleura, pericárdio...) – a Período Incubação: 1-3 semanas
miocardite + anemia irão levar à IC anasarca fetal
Tratamento = transfusão intra-útero PRÓDROMOS EXANTEMA
• ARTROPATIA = evento imuno-mediado - Inespecíficos Tipo: vesicular pleomórfico
• SD PAPULAR PURPÚRICA: “em luvas e meias” - Febre antes da mácula – pápula – vesícula - pústula
febre, prurido, edema doloroso e eritema nas erupção – crosta
extremidades distais, seguido por petéquias nas cutânea e - Polimorfismo regional – “lesões em
extremidades e lesões orais. costuma estágios diferentes”
desaparecer 3 - - extremamente pruriginoso
>> TRATAMENTO 4 dias após o - Polimorfismo
Não há terapia especifica, não há indicação de tto, início do rash - pode acometer qualquer superfície
quadro é auto-limitado e a infecção leva a imunidade mucosa (oral, conjuntival...)
duradoura. - Progressão: Centrífuga, porém
distribuição centrípeta
Descamação = ausente
EXANTEMA SÚBITO (roséola)
(*) 48 hs antes da erupção cutânea px é
Infecção persistente nas glândulas salivares.
INFECTANTE
Herpes Vírus Humano do tipo 6 (HHV-6 e HHV-7)
(**) quando TODAS as lesões estão como crostas =
VÍRUS: O HHV-6 é um membro da família dos herpes
vírus, os quais podem estabelecer uma infecção latente não é infectante = paciente pode voltar às atividades
ou persistente. O HHV-6 pode estabelecer uma habituais
infecção latente nas glândulas salivares.
TRANSMISSÃO: Comum a partir dos 6 meses,
transmitido através de saliva de portadores crônicos.
Depois de curado o vírus permanece no seu organismo
por toda vida, de forma latente, esse vírus pode se
reativar.
PRÓDROMOS EXANTEMA
Febre alta (39-40º C): Tipo: Maculopapular
até 5 dias de febre sem Início: Tronco,
nenhum sinal clinico Centrífuga (vai p as
>> COMPLICAÇÕES
Some em crise: logo extremidades)
INFECÇÃO BACTERIANA (5%) perda da integridade
após surge o Tende a desaparecer
exantema rapidamente, da pele + prurido = infecção cicatrizes
Estado geral Descamação ausente VARICELA PROGRESSIVA (imunocomprometidos)
preservado Lesões prolongadas com conteúdo sanguinolento.
Acometimento de órgãos internos como fígado, pulmão e
SNC, GRAVE >> doença visceral, coagulopatia >>
VARICELA CONGÊNITA (<20 sem) lesões
HISTÓRIA NATURAL: um RN sem foco infeccioso
cicatriciais, hipoplasia dos membros
com febre muito alta e que, pelo fato de os médicos
ATAXIA CEREBELAR AGUDA / CEREBELITE
não acharem nenhum foco, é prescrito um ATB.
alteração na marcha + alteração da fala +nistagmo
Entre o 3º-4º dia a febre desaparece e surge o
exantema. E não se sabe se o exantema é devido a
doença ou ao ATB. >> TRATAMENTO
OBS.: Até os 6m de vida do RN ele é “protegido” pelos - Sintomáticos: analgésicos
anticorpos maternos (imunidade passiva) e, após esse - Antitérmicos: NÃO usar AAS (sd. REYE)
período, ele fica suscetível a infecção. - Antihistamínicos – prurido
- Permanganato de potássio – banho
>> Qual a complicação + comum desta doença:
CRISE FEBRIL Convulsão Aciclovir oral – encurta a fase da viremia
OBS: diagnóstico diferencial não infeccioso = Indicado em:
farmacodermia (prurido, eosinofilia) / até 95% de o > 12 anos: a partir dessa idade pode ser + grave
crianças até 3 anos se contaminam. o 2º caso no domicilio (contaminado dentro de casa,
exposto a uma maior carga viral)
>> TRATAMENTO o Doença cutânea grave ou pulmonar
Apenas o uso de antipiréticos o Uso de CTC (em dose não imunossupressora)
- Casos + graves (encefalite ou PALE) Ganciclovir, o Usuário crônico de AAS síndrome de reye
cidofovir e foscarnet (degeneração hepática + encefalopatia)
Em caso de resistência ao ACICLOVIR indicar
FOSCARNET
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AcicloviR IV >> TRATAMENTO
o RN - PENICILINA BENZATINA IM, DU
o Imunodeprimidos - 600.000 UI (<27 kg) ou 1.200.000 (> 27 kg) em DU
o Varicela progressiva por IM
- AMOXICILINA, VO, 50 mg/kg/dia, 2-3 x ao dia x 10
INTERNAÇÃO: PRECAUÇÃO AÉREA!!! dias
Quadros GRAVES devem ser NOTIFICADOS Alternativa p px alérgico a penicilina Cefalexina,
clindamicina, eritromicina ou azitromicina x 5 dias
>> PROFILAXIA
QUESTÃO DE PROVA Principal dx diferencial: DÇ DE KAWASAKI
>> Pré contato: imunização
- MS: 2 doses 15m e 4-6a. MONONUCLEOSE
- SBP: 2 doses 12m e 15m Virus Epstein barr (EBV) em 90% dos casos
10% mononucleose-like (vírus hepatite, CMV...)
>> Pós contato:
TRANSMISSÃO: Contato íntimo com o paciente
- Vacina – Varicela 54 – até o 5º dia de exposição
(preferencialmente até o 3º dia) “Doença do beijo”
Para fins de bloqueio a vacina pode ser feito em > 9 meses PI: 40 dias – TUDO é mais arrastado
Vacina de vírus vivo atenuado o Faringite
- IGHAVZ – imunoglobulina especifica (anti varicela zoster) o Linfadenopatia GENERALIZADA
– até o 4º dia de expos o Esplenomegalia
- Imunodeprimidos e grávidas não vacinadas o Fadiga ou astenia
- RN pré termo < 28 sem – sempre receber Ig o EXANTEMA – após amoxicilina
≥ 28 sem – só recebe se a mãe o Sinal de Hoagland: edema palpebral (aparece em
NUNCA teve varicela 30% dos casos)
- RN de mãe com varicela (5d antes – 2d após parto)
- Controle de surto hospitalar em < 9 meses
*BLOQUEIO – evitar surto em hospital
MÃO-PÉ-BOCA
Coxsackie A16, enterovirus 71
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incidência da doença em crianças de origem asiática, RESUMO
independentemente do local de moradia. PRODROMOS EXANTEMA COMPLICAÇÕES
- FATOR GENÉTICO (origem asiática)
SARAMPO Tosse Linha do cabelo Otite média
- PROVÁVEL ORIGEM INFECCIOSA (agente (Paramixovírus) Fotofobia Koplik Descamação aguda Pneumonia
indefinido) furfurácea
RUBÉOLA Linfadenopatia - Artropatia
(Togavírus) Rubéola congênita
>> FISIOPATOLOGIA ERITEMA - Face Crise aplásica
Vasculite de artérias de pequeno e médio calibre INFECCIOSO esbofeteada Artropatia
tendência a acometimento das coronárias (Parvovírus Exantema
B19) rendilhado
Não acomete: < 6 meses / Adultos
Recidiva
Mais comum em < 5 anos EXANTEMA Febre alta – Início no tronco Crise febril
SÚBITO some em crise
>> DIAGNÓSTICO (Herpes vírus
humano tipo 6)
CLÍNICO: ESCARLATINA Faringite Língua Micropapular Supurativas Febre
Febre alta de pelo ou menos 5 dias (S. pyogenes) em morango Filatov reumática GNPE
+ (4): Exotoxina (peribucal)
pirogênica Pastia (pregas)
- Conjuntivite não purulenta, não exsudativa VARICELA - Vesículas Infecção 2ária
- Alterações nos lábios e cavidade oral (Vírus varicela- Pleomorfismo Varicela
- Adenomegalia > 1,5 cm (manifestação menos zoster) progressiva SNC:
ataxia
encontrada) cerebelar
- Exantema – pode ser do tipo escarlatiniforme (vai ser
pior na região inguinal)
- Alterações nas extremidades – descamação nas Dica: Pessoa "pedra 90" já ouviu falar? Então decore
pontas dos dedos 36 do sarampo com 54 da varicela = 90. (Vacina/IG)
- 5+4 = 9 então você decora que crianças <9m recebem
IG
Isolamento aéreo para: Varicela, Sarampo e BK.
Alóctone = Importado de outra localidade onde ocorreu
a doença. Descamação = Sarampo e Escarlatina.
Algumas questões vão colocar linfadenopatia para
tentar confundir com rubéola. Mas temos que ver o
quadro como um TODO. Ex: Exantema Súbito pode ter
>> DÇ ATÍPICA temos: linfadenopatia, mas ocorre um quadro clássico de
- Febre há pelo menos 5 dias + FEBRÃO → Febre desaparece → Exantema aparece!
* 2 ou 3 dos demais critérios clínicos +
* PCR ≥ 3 mg/dl e/ou VHS ≥ 40 mm/hr
- E mais a presença de alguma das duas condições
laboratoriais abaixo:
- ≥ 3 dos seguintes
1. Albumina ≤ 3 g/dl
2. Anemia
3. Elevação das transaminases
4. Plaquetas ≥ 450.000/mm3 depois do 7º dia
5. Leucócitos ≥ 15.000/ mm3
6. Leucocituria ≥ 10 leuc/campo
>> TRATAMENTO
Altas doses de IVIG e de aspirina em doses anti-
inflamatórias
FASE AGUDA
- IVIG: 2 g/kg, IV em 10-12 hs
- AAS: 80-100 mg/kg/dia, 6/6 hs, VO, até que o px
esteja afebril por 48 hs
FASE CONVALESCENCIA
- AAS: 3-5 mg/kg/dia até 6 ou 8 semanas
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INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NA INFÂNCIA
INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA - Obstrução nasal presença de roncos na ausculta
- DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO Dificuldade para pulmonar (indica secreção nas grandes vias aéreas)
respirar, dor de ouvido, coriza, dor de garganta - Tosse nem sempre está presente, quando tem é
1º passo Definir o diagnóstico anatômico: IRA de predomínio noturno
Pode acometer qualquer ponto da via respiratória, - Febre
desde a fossa nasal até o alvéolo pulmonar. Obstrução nasal e Coriza RONCOS
- Qual IRA? (Sítio Anatômico?) BUSCAR 2 SINAIS- Tosse
CHAVES !!! Hiperemia de mucosas
ESTRIDOR: Obstrução das vias de condução Febre
extrapleurais. Ruído de predomínio INSpiratório.
Costuma indicar alguma doença que acomete TRATAMENTO
geralmente a LARINGE. - A doença é autolimitada. Deve-se acalmar a família,
TAQUIPNEIA: Doenças nas vias aéreas inferiores para que a criança não receba medicações
Até 2 meses ≥ 60 irpm desnecessárias.
Podem ser usados: antipiréticos, analgésicos
2-12 meses ≥ 50 irpm
(paracetamol, dipirona, ibuprofeno em doses baixas).
1-5 anos ≥ 40 irpm - Lavagem nasal com soro fisiológico – as narinas das
5-8 anos ≥ 30 irpm crianças devem ser lavadas várias vezes ao dia. O SF
> 8 anos ≥ 20 irpm faz uma desobstrução mecânica e também faz a
OBS.: Até os 5 anos de idade, a presença de taquipneia criança espirrar.
é a grande marca de doença das vias aéreas inferiores - Aumentar a ingestão de líquidos – quanto mais
(parênquima pulmonar). hidratada a criança estiver, mais fluida ficarão suas
secreções.
SEM TAQUIPNEIA, SEM ESTRIDOR Infecção das CI: AAS aumenta o risco de desenvolve síndrome
Vias Aéreas Superiores de reye
Degeneração hepática + encefalopatia letalidade
COM ESTRIDOR (FR VARIÁVEL) Doenças altíssima
periglóticas
>> O QUE NÃO USAR?
COM TAQUIPNEIA, SEM ESTRIDOR Pneumonia - antitussígenos
- descongestionantes
Parâmetro COM SEM - mucolíticos
avaliado taquipneia taquipneia
COM estridor Doenças Doenças Pode recomendar a ingestão de 1 colher de mel para
periglóticas periglóticas aliviar a tosse em > 1 ano...
SEM estridor Pneumonia IVAS < 1 ano não indicar mel pelo risco de botulismo
ESPERA QUE PASSA 😊
INFECÇÃO DAS VAS
Resfriado comum >> COMPLICAÇÕES:
Complicação do resfriado sintomas catarrais - OMA (+ frequente)
- OMA - Sinusite bacteriana aguda
- Sinusite
Faringite aguda (dor de garganta) SINUSITE BACTERIANA AGUDA
Seios paranasais (que são estéreis) >> drenagem
ocluída pela obstrução das VAS >> acúmulo de líquido
RESFRIADO COMUM
>> proliferação bacteriana >> os seios são preenchidos
Infecção viral dos seios paranasais
por pus e acometidos por um processo inflamatório
Inflamação da mucosa nasal, mucosa dos seios
exuberante.
paranasais e mucosa faríngea
ETIOLOGIA
- Rinovírus (50% dos casos)
Uma criança de até 5 anos de idade (saudável) ficara
resfriada de 6-8x ao ano. Se a criança frequenta a
creche, ela ficara resfriada 12x/ano
- Coronavírus
- Parainfluenza
- Influenza
- VRS
Transmitido principalmente pelo contato direto
OBS: os vírus que causam doença no trato respiratório
podem acometer qualquer ponto da árvore respiratória.
O rinovírus e o coronavírus acometem principalmente
as vias aéreas superiores. O parainfluenza causa
principalmente laringite; o influenza, a gripe; e o VSR,
a bronquiolite. Ao nascimento as crianças não têm todos os seios
paranasais. Ao nascer: Seio Etmoidal e rudimento do
seio maxilar (o seio maxilar estará totalmente
QUADRO CLÍNICO
pneumatizado quando a criança tiver 4 anos). O seio
- Coriza no início é clara, hialina depois torna-se
frontal começa a se formar na idade escolar (7 anos) e
mucopurulenta
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só estará completamente pneumatizado no início da >> CLÍNICA
adolescência. Inflamação da pálpebra
Proptose
QUADRO CLÍNICO Dor à movimentação ocular
- Quadro arrastado Edema na conjuntiva
Sintomas ≥ 10 dias – tosse diurna Não confundir com Celulite Periorbitária
Sintomas do resfriado: tosse diurna e mais intensa,
coriza mucopurulenta (lembrando que a coriza >> CELULITE PERIORBITÁRIA (pré-septal): a
mucopurulenta está presente no resfriado comum infecção e inflamação ocorrem nos tecidos da face (o
também – a partir do terceiro dia). globo ocular/órbita e tecidos adjacentes não são
acometidos) – apenas a pálpebra estará acometida.
- Quadro grave Pode ser uma complicação de uma sinusite etmoidal,
≥ 3 dias de febre ≥ 39º - secreção purulenta, mas também pode ser consequente a qualquer trauma
de face. Criança q tem q ser hospitalizada, admitida em
acompanhada de tosse
cx para fazer drenagem.
OBS: no resfriado não temos essa manifestação por +
DX: TC de órbita para diferenciar
de 3 dias
ETIOLOGIA
- S. pneumoniae
- H. influenzae não tipável
- M. catarrhalis
DIAGNÓSTICO
O DIAGNÓSTICO É CLÍNICO!!!
(não há recomendação de exames de imagem –
principalmente em crianças < 6 anos) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
COMPLICAÇÕES
CELULITE ORBITARIA (SBA SEIO ETMOIDAL)
Sinusite do seio etmoidal - por contiguidade podemos
ter o acometimento da órbita (a separação deles é feita
por uma lâmina muito fina – lâmina papirácea) >>
celulite orbitária >> infecção e inflamação da órbita e
dos tecidos adjacentes
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>> QUADRO CLÍNICO >> essas cepas podem ser tratadas com amoxicilina,
- Dor: Queixa específica, Irritabilidade desde que a dose seja aumentada 80-90 mg/kg/dia –
- Otorreia secreção purulenta do conduto auditivo mesmo com menor afinidade, ao aumentar a dose, é
externo, quando há perfuração possível saturar os receptores e com isso erradicar a
bactéria)
>> FATOR DE RISCO H. influenzae: beta-lactamase >> para o tratamento
Mamadeira, uso de chupeta, creche, tabagismo desses agentes precisamos prescrever amoxic +
passivo clavulanato (como 50% das cepas são sensíveis, não é
necessário iniciar com amoxic + clavulanato; além
disso, como a maioria dos casos é causado pelo
>> ETIOLOGIA
estreptococo, inicia-se o tratamento somente com
S. pneumoniae amoxacilina)
H. influenzae (não tipavel)
M. catarrhalis: beta-lactamase
M. catharralis
Mycoplasma pneumoniae: Miringite bolhosa
>> DIAGNÓSTICO CLÍNICO inflamação da membrana timpânica que acompanha
quadros de OMA e se caracteriza pela presença de
- OTOSCOPIA
bolhas na superfície desta membrana.
NORMAL:
- membrana timpânica com estrutura transparente
Falha terapêutica: AMOXACILINA +
- membrana fina
CLAVULANATO (cálculo com base no componente
- brilhante (reflete a luz do otoscópio) amoxicilina- se a criança estava recebendo amoxicilina
- estrutura côncava na dose de 45mg/kg/dia, diante de falha, iremos
- estrutura móvel (Otoscopia pneumática) aumentar a dose de amoxicilina e, com base nisso,
calcular a dose de clavulanato)
>> COMPLICAÇÕES
PERFURAÇÃO TIMPÂNICA: na maioria das vezes
evolui com cicatrização espontânea.
10
PERIOSTITE: TTO: corticoide resposta DRAMÁTICA
Sinais: dor, calor, rubor e edema retroauricular NA PROVA: quadros recorrentes + aftas + culturas
(desaparecimento do sulco retroauricular e negativas
deslocamento do pavilhão da criança)
Tratamento: internar a criança + exame de imagem DIFTERIA
(para avaliar a extensão do processo) – TC + ATB Membrana da amigdala acinzentada, difícil remoção
parenteral (ceftriaxone ou amoxicilina + clavulanato) – Acompanha toxemia
em alguns casos faz-se a miringotomia.
ANGINA DE VINCENT
FARINGITE BACTERIANA Gengivite ulcerativa necrosante aguda
A faringite aguda pode ocorrer em qualquer fase da
vida. Na maioria das vezes, a etiologia é viral – benigna TTO: são quadros virais tratar com sintomáticos,
e autolimitada. anti-térmico, analgesico, hidratação
A faringite que nos preocupa é a bacteriana, e até prova
em contrário, o agente etiológico é o Streptococcus DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR
beta-hemolítico do grupo A (S. pyogenes) >> risco Teste rápido coleta secreção das amigdalas, coloca
de evolução com febre reumática QUESTÃO DE em um tubo com um liquido reagente ... coloca uma
PROVA fita reagente + quando tem as 2 linhas
Se + Tratamento
ETIOLOGIA Se - Realizar Cultura
Streptococcus β hemolítico do grupo A (S. pyogenes) Se cultura + Tto
Se cultura - Acompanhamento
QUADRO CLÍNICO OBS: para evitar febre reumática, se cultura + iniciar
5 -15 anos ATB até 9 dias
PS: < 5 anos não é tão comum, < 3 anos é
praticamente inexistente TRATAMENTO
Febre alta e dor de garganta - Penicilina Benzatina, IM
Exsudato amigdaliano < 20 ou 27 kg: 600.000 UI
Petéquias no palato > 20 ou 27 kg: 1.200.000 UI
Adenomegalia cervical - Amoxicilina, VO x 10 dias
NÃO TEM CORIZA OU TOSSE!!! 50 mg//kg/dia, dose máx 1 gr
COMPLICAÇÕES SUPURATIVAS
São complicações decorrentes do próprio agente
infeccioso causando destruição tecidual.
As duas principais complicações supurativas são:
Abscesso peritonsilar
+ comum em adolescentes e adultos jovens
ADENOVIROSE
Faringite exsudativa
Conjuntivite
Faringite + Conjuntivite = Febre faringoconjuntival
MONONUCLEOSE
Linfadenopatia
Esplenomegalia
Linfocitose com atipia No Exame Físico desvio da úvula, em sentido
OBS: não fazer atividade física pelo risco de ruptura contralateral
esplênica
>> TRATAMENTO
PFAPA - Internação hospitalar
Episódios recorrentes e autolimitados desde os 2 anos - Antibiótico terapia SGA + anaeróbios + S. aureus
de idade Amoxicilina + Clavulanato
Acontece de 8-12 x por ano, com duração de 1 Clindamicina
semana - Aspiração por agulha OU Incisão e drenagem
Periódica Febre, Aftosa estomatite, Faringite, Adenite
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Abscesso retrofaríngeo Na epiglotite a mucosa que reveste a epiglote está
Resultado da infecção dos linfonodos que ocupam o infectada e inflamada >> estrutura espessa e pesada
espaço retrofaríngeo >> esses linfonodos podem >> não consegue mais abrir e fechar com facilidade >>
evoluir com formação de abscesso. caminha para uma obstrução completa da via
< 5 anos espaço é preenchido por linfonodos respiratória.
TC de pescoço
>> DIAGNÓSTICO
>> TRATAMENTO CLÍNICO
ATB parenteral + drenagem (avaliar indicação de
drenagem) = inicialmente a drenagem será IMAGEM
recomendada se o abscesso for muito grande ou se Radiografia lateral: Sinal do polegar
houver alguma complicação por conta do abscesso – Solicitado apensa em caso de duvidas
caso contrário, inicia-se ATB e indica-se drenagem
somente se não houver melhora clínica. >> CONDUTA IMEDIATA
Garantir a via aérea da criança
ESTRIDOR Intubação a epiglotite aguda é uma das intubações
ESTRIDOR: obstrução das vias de condução + difíceis na pediatria
extrapleurais (principalmente ao nível da laringe) Traqueostomia
Ruído predominantemente inspiratório que iremos
escutar quando há obstrução nas vias de condução Enquanto isso:
extrapleurais (oscilação que o ar sofre ao passar por - Deixe a criança em paz
uma via obstruída >> ruído) Inspiração >> tendência ao - Em posição confortável
colabamento da laringe Expiração >> o calibre das - Não visualize a orofaringe
grandes vias tende a aumentar.
- Não solicite exames
O paciente com estridor é um paciente que apresenta
- Oxigênio
uma obstrução (ex.: edema na mucosa da laringe) >> o
calibre do lúmen da laringe diminui >> ao inspirar o
calibre naturalmente se reduz, caso haja edema, >> TRATAMENTO
haverá uma redução ainda maior do calibre de Antibioticoterapia (Cefuroxima, Ceftriaxona ou
passagem do ar >> essa oscilação do ar leva ao meropenem x 10d)
surgimento do estridor. Na expiração o calibre da via Bom prognóstico
aérea volta a aumentar e assim o ar consegue passar.
O estridor também pode estar presente na expiração, >> PREVENÇÃO
mas nesse caso teremos uma obstrução muito mais - Imunização de TODAS crianças
importante! - PPE: Rifampicina 20 mg/kg/dia (máx 60 mg/dia)
1x/dia, VO, 4 dias
Com estridor + FR variável Dç periglótica - Recomendado p TODOS contactantes (<4 anos c
- Abscessos profundos de pescoço vacinação incompleta)
- Epiglotite aguda
- Laringotraqueobronquite aguda
LARINGOTRAQUEÍTE VIRAL
Inflamação + edema da mucosa laríngea
EPIGLOTITE AGUDA
>> DEFINIÇÃO
>> ETIOLOGIA
Infecção bacteriana da mucosa que reveste a epiglote
e os tecidos adjacentes. Virus parainfluenza (75%)
Epiglote: é uma lâmina cartilaginosa fina que oclui o
orifício glótico (sempre que deglutimos, a epiglote se >> QUADRO CLÍNICO
fecha e impede que o alimento chegue à arvore Pródromos catarrais
respiratória). Febre baixa
12
Tosse metálica (CRUPE) aponta para o Com taquipneia, sem estridor Doença das vias
acometimento da laringe (mãe refere: “tosse de aéreas inferiores
cachorro” – tosse ladrante).
Estridor predominantemente INSpiratório PNEUMONIA
Rouquidão doença que acomete as cordas vocais Bacteriana Quadro Agudo e Grave
Atípica Curso insidioso, forma arrastada
>> EXAMES COMPLEMENTARES Viral (Bronquiolite) presença de SIBILOS
Radiografia simples estreitamento da via aérea na
região epiglótica Sinal da Torre ou Sinal da Ponta do > 2 S. pneumoniae + comum AMB: Amoxicilina,
Lápis meses S. aureus 7-10d / reagendar
avaliação em 48
hs
HOSP: Penicilina
Cristalina IV
Se muito grave:
Oxacilina +
Ceftriaxona
< 2 - Streptococcus agalactiae Ampicilina +
meses (grupo B) – trato genital Aminoglicosídeo
feminino
- Gram-negativos entéricos:
‘ Transmissão vertical. Na vida
intra-uterina ou durante a
passagem pelo canal de parto.
Geralmente ocorrem nos
primeiros dias de vida.
>> TRATAMENTO
COM Estridor em Repouso (Tem edema importante) PNEUMONIA POR S. aureus
- Adrenalina (NBZ) 0,5 ml/kg (máx 5 ml) É uma pneumonia rara. A maior parte desses eventos
- Corticoide Dexametasona (0,6 ml/kg, DU, IM ou se concentram no primeiro ano de vida (lactentes).
VO) Criança pequena, com evolução grave e cheia de
- Observar por 2 horas complicações, e além disso, há uma porta de entrada
cutânea (alguma doença que sugira etiologia
SEM Estridor em Repouso estafilocócica – ex.: impetigo, abscesso >>
- Corticoide disseminação hematogênica)
- NBZ com adrenalina
>> QUANDO PENSAR?
>> DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - Quadro grave
Laringite Estridulosa - Complicações (Derrame pleural, Pneumatocele)
Despertar súbito sem Pródromos de infecção viral - Porta de entrada cutânea
Melhora espontaneamente, não tem tto especifico
PNEUMONIA BACTERIANA
Traqueíte Bacteriana >> QUADRO CLÍNICO
S. aureus Início: Pródromos catarrais (durante 2-3 dias = tosse
S. pneumoniae, S. pyogenes, M. catharralis, H. discreta)
influenzae não tipavel Evolui com: Febre alta e tosse intensa
TAQUIPNEIA
>> QUADRO CLÍNICO Pode apresentar sinais clássicos: estertores
Febre alta/ piora clínica, toxemia, secreção purulenta inspiratórios (no começo da dç), broncofonia, alteração
espessa do frêmito vocal, pectorilóquia
Resposta parcial ou ausente à adrenalina Sinais de gravidade: tiragem subcostal, batimento de
asa nasal (BAN), gemência/ gemido (surge quando
>> TTO exala através de uma glote parcialmente contraída),
Internação hospitalar, ATB venoso (cobertura cianose/ SpO2 < 92%
antiestafilocócica – Ceftriaxona/ Oxacilina) e cuidados
intensivos SINAIS DE GRAVIDADE
TIRAGEM SUBCOSTAL (a tiragem subcostal é um
TRATAMENTO marcador de uma importante diminuição da
LEVE: corticoide complacência pulmonar >> a tiragem surge sempre que
MODERADO: corticoide + adrenalina o diafragma tem de realizar uma contração muito
GRAVE: corticoide + adrenalina + vigorosa, tracionando seus pontos de inserção nos
considerar IOT arcos costais. Para que a tiragem seja considerada
sinal de gravidade, é necessário que ela seja mantida
Principal anomalia congênita que leva ao estridor crônico = a cada inspiração observa-se a retração do tórax da
é a LARINGOMALÁCIA. criança).
Início nas 1as semanas de vida. BATIMENTO DE ASA NASAL (dilatação das narinas a
Quadro se agrava com choro, agitação e alimentação cada inspiração >> essa dilatação tem como objetivo
O estridor se agrava pela posição supina (decúbito diminuir a resistência ao fluxo aéreo, e assim, diminuir
dorsal) e aliviado pela posição prona (decúbito ventral). o trabalho respiratório).
GEMÊNCIA (som que surge quando a expiração ocorre
através de uma glote parcialmente fechada >> a
criança tem gemido quando ela está tentando aumentar
13
sua capacidade residual funcional. O paciente com A maioria das pneumonias estafilocócicas evoluem com
PNM tem uma diminuição da capacidade residual a formação de derrame pleural; porém sempre que
funcional - volume de ar que fica no pulmão ao final da estivermos diante de uma criança com derrame
expiração; se os alvéolos estão preenchidos por parapneumônico, o S. pneumoniae ainda é o agente mais
líquido, a capacidade diminui. Ao manter a glote provável (pois a PNM pneumocócica é muito mais
parcialmente fechada, o ar fica parcialmente comum!)
aprisionado, aumentando com isso, o tempo de troca
gasosa). OBS: CUIDADO: TIMO (aspecto triangular ou
CIANOSE (criança com infecção respiratória aguda e lobulado) – não é incomum que crianças sejam tratadas
que está taquipneica e cianótica = PNM muito grave). por um infiltrado pulmonar que na realidade é o timo
(sinal do barco a vela).
>> PNM GRAVE: taquipneia + tiragem subcostal
>> PNM MUITO GRAVE: taquipneia + cianose
14
Derrame pleural parapneumônico é um derrame nasofaringe, caso contrário, a criança poderá evoluir
exsudativo o que queremos saber é se ele tem um com PNM.
simples exsudato inflamatório ou se já evolui com Pneumonia 1º trimestre (1-3 meses) início
formação de empiema. Eventualmente, as bactérias insidioso (afebril)
que estavam causando a PNM podem atingir o espaço Tosse + taquipneia
pleural e começam a proliferar no líquido pleural >>
exsudato infectado (empiema). A única forma de saber
>> EXAMES COMPLEMENTARES
se o paciente com derrame pleural tem somente um
Hemograma: eosinofilia
exsudato ou se já tem um empiema é fazer a
toracocentese e avaliação do líquido pleural. Radiografia: infiltrado intersticial (não há o padrão de
Exsudato (fases iniciais) inflamatório OU empiema condensação como o encontrado nas pneumonias
bacterianas; o que iremos ver é um infiltrado intersticial
ou uma hiperinsuflação).
Falha após 48-72 hs Solicitar Radiografia
TEM DERRAME?
>> TRATAMENTO
Se SIM TORACOCENTESE!
Macrolídeos Eritromicina, Claritromicina OU
Em estágios iniciais, o líquido pode ainda não
apresentar aspecto purulento, assim, podemos lançar Azitromicina
mão de outros parâmetros bioquímicos: pH <7,2; OBS: a eritromicina está tipicamente associada a um
glicose diminuída (<40mg/dl) – pelo consumo maior risco para o desenvolvimento de estenose
bacteriano, presença de bactérias (pelo gram ou hipertrófica de piloro.
cultura).
>> DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TEM EMPIEMA? A descrição de tosse emetizante = sempre deve nos
Se SIM DRENAGEM, manter tratamento fazer lembrar de um diagnóstico diferencial da PNM
Empiema: liquido purulento, pH < 7,2, glicose < 40 afebril do lactente
mg/dl, bactérias COQUELUCHE
Agente: Bordetella pertussis
PNEUMONIA ATÍPICA
Início de quadro insidioso >> 3 fases:
Tem uma dissociação clinico-radiológica - Fase catarral
Quadro arrastado e com manifestações - Fase paroxística ocorrência de paroxismos de
extrapulmonares tosse intensa (ACESSOS DE TOSSE, tipicamente
Sem melhorar com penicilina seguidos pela emissão de um GUINCHO)
Microorganismos: não crescem em meios de cultura - Fase de convalescença
convencionais
< 3 meses: tosse + APNEIA + cianose
Mycoplasma Pneumoniae eventualmente pode convulsionar
Pneumonia atípica
É + frequente > 5 anos Reação leucemoide: Leucocitose muito intensa +
LINFOCITOSE
>> QUADRO CLÍNICO: **enquanto a criança não recebeu a vacina, ela estará
Início gradual: doença + arrastada suscetível à infecção. A imunidade após a infecção/
Cefaleia, odinofagia, rouquidão vacina não é uma imunidade muito permanente – os
Tosse + Taquipneia títulos de acs vão progressivamente diminuindo (assim,
Crioaglutininas em títulos elevados (frio) pacientes se a mulher foi vacinada muito tempo antes, não terá
Falcêmicos acs suficientes para proteger o RN).
Todas as gestantes a partir da 27ª. sem recebem uma
dose de tríplice bacteriana acelular >> produção de acs
>> TTO: Macrolídeos Claritromicina
que passam pela placenta >> o bebê estará protegido
antes mesmo dele ter sido imunizado.
>> TTO
OBJ: reduzir o período de transmissibilidade
1ª opção: Azitromicina
2ª opção: Claritromicina
Se CI macrolideos: sulfametoxazol-trimetropim
ANTIGAMENTE: usava eritromicina ISSO MUDOU
AZITROMICINA, DU x 5 dias
Chlamydia trachomatis < 6 meses: 10 mg/kg/dia
Pneumonia Afebril do lactente > 6 meses: 10 mg/kg, DM 500 mg no 1º dia e 5
Etiologia: Chlamydia trachomatis mg/kg (máx 250 mg) do 2º ao 5º dia
PARTO VAGINAL (ou cesárea com bolsa rota prévia)
A clamídia irá colonizar a criança em dois pontos BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA
principais: conjuntiva e nasofaringe – e a partir daí Primeiro episódio de sibilância associado a uma
teremos as manifestações clínicas. infecção viral em uma criança menor de 2 anos
A bronquiolite nada mais é do que uma infecção viral
>> QUADRO CLÍNICO: do trato respiratório inferior. Na infecção viral, o vírus
Conjuntivite no RN: devem ser tratadas com ATB chega ao trato respiratório inferior propagando-se de
sistêmica, pois além do tratamento da conjuntivite célula a célula até alcançarem o interior dos alvéolos.
também queremos eliminar o microrganismo da Portanto, antes da infecção atingir os alvéolos, os
bronquíolos terão sido infectados – na criança <2 anos,
15
essa infecção bronquiolar terá repercussão muito maior
do que a infecção alveolar propriamente dita (pois SIBILANTE PERSISTENTE/ ASMA
crianças <2 anos apresentam bronquíolos com calibre Episódios recorrentes (na ausência de sinais de
muito pequeno>> edema e acúmulo de muco nos infecção viral)
bronquíolos >> diminuição do calibre >> doença História familiar positiva
obstrutiva das pequenas vias aéreas >> o ar consegue Rinite alérgica e eczema atópico Eosinofilia (> 4%)
entrar na inspiração, mas não consegue sair na
expiração >> o ar sai com dificuldade/ oscilando >> Asma: iniciar corticoterapia inalatória
SIBILOS).
>> TRATAMENTO
>> ETIOLOGIA A maioria das crianças será tratada ambulatorialmente.
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) Embora configure como uma das principais causas de
internação.
>> QUADRO CLÍNICO
< 2 anos Para crianças Internadas:
Pródromos catarrais < 12 sem, PMT (< 32 sem), gravidade
Febre e tosse - Oxigenoterapia: se SatO2 < 90-92% cânula nasal
Taquipneia de alto fluxo
SIBILOS/ Tempo expiratório prolongado - Nutrição/ Hidratação: HV com solução isotônica
- NBZ com salina hipertônica Hospitalizada
Só dá o diagnóstico de Bronquiolite Viral Aguda quando - Β2-agonista: teste terapêutico? NÃO!
está acontecendo pela 1ª vez na vida da criança.
CORTICOIDES NÃO TEM BENEFÍCIO
>> EXAMES COMPLEMENTARES Indicar p criança q tem ASMA, q tem vários episódios
- Diagnóstico deve ser CLÍNICO de SIBILO
- Hemograma: costuma ser normal Fisioterapia respiratória NÃO FAZ!
- Pesquisa de antígenos virais em aspirado
nasofaringe: podemos presumir que o vírus presente >> PREVENÇÃO
na nasofaringe é o responsável pela doença do trato Lavagem das mãos
respiratório inferior, pois não somos colonizados por Palivizumabe – anticorpo para VSR
vírus (diferentemente do que ocorre com bactérias). - < 1 na: PMT < 29 sem
- Radiografia de tórax: sinais de hiperinsuflação - < 2 anos: c/ cardiopatia congênita ou dç pulmonar da
(retificação de cúpula diafragmática, aumento dos prematuridade (5 doses no 1 ano de vida + 5 doses no
espaços intercostais, hipertransparência pulmonar). 2 ano de vida)
- Complicação que podemos ter na bronquiolite viral
aguda: atelectasia (eventualmente em alguns pontos
PALIVIZUMABE 15 mg/kg, IM, mensalmente,
da árvore respiratória, ao invés de obstrução parcial,
durante o período previsto de maior prevalência da
temos uma obstrução completa – todo o ar distal a essa infecção pelo VSR – outono e inverno.
obstrução é reabsorvido e desenvolve-se então uma
atelectasia). - SBP: também para < 6 meses: PMT ente 29 e < 32
sem
ASMA x BRONQUIOLITE
>> Sibilância transitória precoce: criança que sibilou nos
primeiros 2 ou 3 anos de vida (repetidos episódios) e depois
parou de sibilar, e, aos 6 anos de idade, não sibilava mais =
repetidos episódios de bronquiolite.
>> Sibilante persistente: repetidos episódios nos primeiros
2 anos de vida e depois dessa idade continuou sibilando =
criança que provavelmente tem asma.
>> Sibilante de início tardio: não sibilou no início da vida,
mas começou a sibilar na idade escolar (6-7 anos) =
provavelmente tem asma.
16
IMUNIZAÇÕES
PERÍODO DE LATÊNCIA = intervalo de tempo CALENDÁRIO VACINAL
entre a administração da vacina e a produção de Ao Nascer BeBe
anticorpos (nesse período o indivíduo ainda não está BCG + Hepatite B
protegido) 2 meses 4P
Febre amarela = período de latência de 10 dias. Penta + Polio (V1P) + Pneumo-10 + Rotavírus (Piriri)
3 meses “Vira o 3 p virar um M”
NÃO HÁ INTERVALO MÁXIMO (algumas vacinas
Meningo-C
são administradas em várias doses >> quando somos 4 meses =2m
vacinados pela primeira vez, são formadas céls de 5 meses =3m
memória >> nas administrações subsequentes, o 6 meses “5 + 1” Protegida contra 6 doenças Saltos em 3
objetivo é a estimulação das céls de memória – que Penta + Polio (V1P)
permanecem no organismo por tempo indefinido >> ** 3ª dose da penta e da pólio
logo, não há necessidade de se reiniciar o esquema 9 meses Febre amarela em áreas recomendadas, atualmente é
vacinal a partir da primeira dose em casos de recomendada em TODO território nacional
esquemas incompletos) 12 meses Aniversário de 1 ano - *Tr*ês *M*elhores *P*resentes
Tríplice viral + Meningo-C + Pneumo-10
AS VACINAS PODEM SER ADMINISTRADAS
15 meses 15 anos, macete da debutante: “A Debutante Vomita Tequila”
SIMULTANEAMENTE (exceto: febre amarela e tri/ Hepatite A + DTP + VOP + Tetraviral
tetraviral >> intervalo de 30 dias entre as vacinas é 4 anos “Depois Você Faz Vacina?”
recomendado). DTP + VOP + Febre Amarela + Varicela
TEMPERATURA recomendada pelo Programa Adolescente HPV + Meningo C
Nacional de Imunizações (PNI) do MS para dT: reforço 10/10 anos
Campanhas VOP e Influenza
acondicionamento da vacina em refrigerador a nível
local é entre + 2º C a + 8º C.
AGENTES VIVOS BRAVO 34
Imunidade Inata Inespecífica >BCG >Rotavírus >febre Amarela >Varicela >vOp
Imunidade Adquirida Específica; Direcionada / >TRÍplice viral >TETRAviral
Exposição; Ativa / Passiva.
“BRAVO – 34: se somar 3 + 4 = 7, ou seja, 7 vacinas!”
>> REGRAS BÁSICAS
Podem ser simultâneas o Atenuados e autorreplicativos, O agente é
Exceto: FA/ Tríplice Viral ou FA/ tetraviral em < inoculado e vai sofrendo replicação, mas é um
2 anos vivo atenuado, ou seja, com baixa patogenicidade,
Intervalo de 30 dias virulência...
Não há intervalo máximo entre doses de mesma o Agentes de baixa patogenicidade, mas
vacina eventualmente podem causar doença. Podem
Período de Latência causar a própria doença que o vírus está sendo
Febre amarela: 10 dias antes inoculado.
o Via ID, VO ou SC
>> FALSAS CONTRAINDICAÇÕES
Doenças comuns benignas (resfriado, diarreia não o CONTRAINDICAÇÃO Vírus Vivo
grave, doenças dermatológicas impetigo) Imunodeprimidos
afebril Gestantes (risco teórico de infecção fetal)
Desnutrição (ainda que grave). A resposta não é a
mesma, obvio, mas a relação risco/benefício é BCG
superior a não fazer a vacina. Ao nascer, preferencialmente < 12 hs
Relato de Alergia não grave à dose prévia. - M. bovis atenuado.
CI: Anafilaxia prévia!!!
- Em < 5 anos 4a 11m e 29 dias
Hospitalização (crianças que nascem e ficam - Proteção FORMAS GRAVES de TBC (miliar e
internadas por muito tempo) CI: VOP / (SBIM –
meníngea). Mas continua suscetível as outras formas
VORH). Não pode ser feita no hospital pois pode
de TBC.
se disseminar pelo hospital. (MS). E a sociedade - Via Intradérmica = Administração na inserção inferior
de imunização tb não recomenda a do rotavírus!
do M. deltoide D, dose de 0,1 ml. (a adm de forma
História familiar de eventos adversos
errada, aumenta o risco de efeitos adversos).
Uso de corticoide sistêmico em dose baixa. - Via ID Mácula pústula úlcera < 1cm
CI: prednisona ≥ 2 mg/kg/dia ou ≥ 20 mg/dia por ≥
cicatriz
14 dias
** OBS:
- não passar pomadas
>> CONTRAINDICAÇÕES
- é comum ocorrer adenomegalia axilar ipsilateral /
Doença febril (doença com febre alta). Gânglio < 3 cm (10% pode ter acometimento
Anafilaxia prévia (necessitou de adrenalina com
ganglionar em região axilar, supra ou infraclavicular)
relato de vacina prévia. Quadro benigno, com
necessidade de uso de antihistamínico comum não é - NÃO REVACINAR a criança sem cicatriz (Não
uma CI). significa falta de proteção)
17
>> CI / ADIAMENTO: FEBRE AMARELA
Peso < 2 kg - Composição: vírus atenuado / desenvolvida em
Doença de pele muito extensa embrião de galinha
Contato domiciliar com bacilífero nesse caso - Indicada em todo o Brasil (2020)
ele não recebe a BCG, e inicia tratamento com - Via SC: 0,5 ml
isoniazida/ rifampicina x 3 meses. “RN que mora - 9 meses e 4 anos
com alguém que tem TB pulmonar”. - até 59 anos (idoso – após avaliação)
Não vacinado: 1 dose
Exposição ao HIV: RECEBE A VACINA Vacinado ANTES dos 5 anos (com 1 dose): 1
REVACINAR: apenas contactantes de reforço
HANSENIASE Vacinado APÓS 5 anos: SEM reforço
18
- Revacinar se IG, sangue ou derivados em até 15 dias - IM, vasto lateral da coxa nos lactentes
após a vacinação - no deltoide nos > 2 anos
- 0,5 ml ≤ 19 anos
TETRAVIRAL - SCRV - 1 ml > 20 anos
- Tríplice viral + vírus varicela atenuado até < 5 >> SOROLOGIA pós-vacinal: Profissional de saúde.
anos -- Vacinado: apenas anti-HBs.
- Apenas após a tríplice ↑ após crise febril -- Sorologia 1-2 meses após termino do esquema:
se negativo – REPETIR 3 doses.
VARICELA
4 anos até < 7 anos PENTAVALENTE
- DTP (Difteria + Tetano + Coqueluche - Pertussis) +
REVALIDA 2020 – Uma mãe leva seu filho com 2 Hib + Hepatite B
anos de idade para consulta na USF relatando Toxoide diftérico e tetânico
que a criança apresenta febre não aferida e Bacilos mortos da coqueluche
- Haemophilus influenzae tipo B - Hib (proteção contra
lesões vésico-pústulo-crostosas em tronco há 2
doença invasiva por hemófilo tipo B) = sacarídeo
dias. Segundo o PNI, o calendário de vacinação
capsular conjugado
esteve completo somente até os 6 meses de
- Até < 7 anos (6a 11m e 29d)
idade, pois a mãe disse que deixou de vacinar a
criança porque passou a trabalhar em turno
integral, não tendo como leva-la à USF. Quais >> EVENTOS ADVERSOS:
são as vacinas que preveniria a atual doença e Principalmente devido a DTP – componente Pertussis
a idade para sua administração? Febre alta (39,5º C) ou choro persistente/
incontrolável (por + de 3 horas) = não modifica
RESPOSTA: Vacina tetraviral; 15 meses
esquema vacina subsequente (continuará recebendo a
DTP). Pode recomendar Analgésicos / antitérmico
AGENTES NÃO VIVOS Episódio hipotônico-hiporresponsivo (48 hs) e/ou
convulsão (72 hs): embora seja um evento benigno,
> Hepatite B > Penta > Polio (VIP) > Pneumo-10
essa criança não irá mais receber a DTP, mas sim a
DTPa (tríplice bacteriana acelular) - muito menos
> Meningo-C > Hepatite A > HPV > INFLUENZA
reatogênica. “só picadinho de bordetella”.
Encefalopatia (até 7d): quadro nerurológico grave. A
Não causam doença. O que podemos ter é a criança não receberá mais o componente Pertusis, mas
apresentação de efeitos adversos. continuará o esquema com a dupla tipo infantil (DT).
Podem conter adjuvantes (alumínio) “aquele
DTP, DTPa e DT: < 7 anos
que adjuda as vacinas não vivas”. Coloca no Reforços: 10/10 anos
frasco da vacina e causa muita reação inflamatória dT: > 7 anos – toda população > 7 anos não vacinado:
no local de aplicação, e chama muitas células dTpa: gestante > 20ª sem (ou 3 doses + reforços
puérperas)
inflamatórias e células apresentadoras de
antígenos.
Imunopotencializador / Via IM, pois tem que SITUAÇÕES ESPECIAIS
causar muita reação inflamatória VACINA DTPa
Podem ser conjugadas (Pnm-10; MnC; Hib): - Dç crônica convulsiva
- Cardiopatias ou pneumopatas crônicos c risco de
essas 3 bactérias são encapsuladas, formadas
descompensação em vigência de febre
por polissacarídeos – açúcar (não desencadeiam
- Dçs neurológicas crônicas incapacitantes
resposta imune). Ativa somente linfócito B, mas - Crianças c neoplasias e/ou que necessitem de
não ativa linfócito T. Portanto, proteger contra quimio, radio ou corticoterapia
bactérias encapsuladas é muito difícil. E para - RN que permaneça internado na unidade neonatal
conferir proteção contra esse sacarídeo, faz-se por ocasião da idade de vacinação
conjugação a uma proteína (sacarídeo + - RN prematuro extremo < 1.000 gr ou 31 sem,
proteína): Conseguem imunizar < 2 anos. na 1ª dose
Resposta T-dependente.
>> Profilaxia do Tétano Acidental:
HEPATITE B - comorbidades
Composição: Ag de superfície (HBsAg) - tipo de ferimento
- para TODA a população. Inclusive Idosos.
- Indivíduo vacinado = anti-HBs (marcador de RISCO
MÍNIMO: sem corpo estranho, superficial (arranhões
vacinação).
ou escoriações)
- Aplicação: 1ªs 12 hs de vida Objetivo: reduzir o ALTO: múltiplo, profundo, com tecido desvitalizado,
risco de transmissão vertical (independente da situação com corpo estranho
da mãe).
- Se > 7a não vacinado: 3 doses (0 – 1 – 6) SITUAÇÃO VACINAL:
Considerar doses prévias - Se último reforço < 5 anos: antecipar reforço
Mãe HbsAg +: VACINA E IMUNOGLOBULINA - Imunodeprimidos / comorbidades com reforço >
RN = vacina e imunoglobulina (ideal: é que sejam 5 anos / esquema desconhecido: Soro ou
feitas simultaneamente; se não for possível, a imunoglobulina
imunoglobulina pode ser feita até o 7º dia de vida).
- Em pernas diferentes e ambas por via IM PNEUMOCÓCICA 10-valente
- Não tem problema de dar vacina (antígeno) e - Sacarídeos de 10 sorotipos (conjugada)
imunoglobulina pois é vacina de vírus não vivo. - protege contra Doença Pneumocócica Invasiva
(DPI) e Otite Média Aguda (OMA)
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- MS: crianças < 5 anos REVALIDA 2020 – Uma menina com 13 anos
- 2 doses da vacina e um reforço aos 12 meses
- PS: se a criança tiver feito 1 ano de idade: 1 dose é
comparece à UBS acompanhada da mãe
o suficiente para consulta de rotina. A paciente tem um
irmão de 11 anos de idade. Ao exame físico,
>> ATENÇÃO não foram observadas alterações dignas de
Pneumo 13-conjugada (CRIE) – NOVO: 2019/3
nota. Ao verificar o cartão de vacinação,
> 5 anos: HIV, neoplasia, transplante; SEM PNM-
10 constatou-se que a adolescente não havia
Pneumo 23-valente (polissacarídea) sido vacinada contra o HPV. Nesse caso, o
23 sorotipos, mas não é melhor, pois vacina de profissional de saúde deve:
polissacarídeo não é boa. RESPOSTA: orientar a vacinação da
> 2 anos com comorbidade (CRIE) adolescente e de seu irmão.
Idosos institucionalizados
MENINGOCÓCICA C
- Sacarídeo capsular (conjugada)
CALENDÁRIO DO ADOLESCENTE
Adolescente NUNCA vacinado
- até < 5 anos
- 10 a 19 anos
- 1ª dose: 3 meses / 2ª dose: 5 meses / reforço: 12
Hep B: 3 doses
meses
Trip viral: 2 doses
- entre 1 e 5 anos: recebe dose única
dT: 3 doses + reforços 10/10 anos
- MS: adolescente 11-12 anos (1 dose ou reforço)
FA (Se recebeu 1 dose < 5a recebe o reforço,
- OBS: Clínicas particulares: MenACWY e MenB Se recebeu 1 dose > 5a não precisa de reforço)
* 1 ano não vacinado: apenas uma dose.
- PARA TODOS (conforme faixa etária)
HPV e Men C
VIP (Salk)
- Polivírus inativado
- Sempre nas doses iniciais CALENDÁRIO DO ADULTO / IDOSO
- Até < 5 anos 20 a 59 anos:
- Evento Adverso: reação local - Hepatite B
- dT – Diftéria e Tétano
- Febre amarela
HEPATITE A
- Tríplice viral
- Vírus inteiro inativado
- Até < 5 anos
> 60 anos:
- Calendário SBP e CRIE: 2 doses
- Hepatite B - 3 doses (verificar situação vacinal
SBP: 12 e 18 meses / CRIE: 15 meses
anterior)
- Febre amarela – DU (verificar situação vac. anterior)
INFLUENZA - Influenza sazonal
- Vírus inativado – trivalente (A e B) / desenvolvida em - Pneumocócica-23-valente – reforço (a depender da
embrião de galinha situação vac. anterior)
PS: ela NÃO causa gripe, porque o vírus está inativado - dT – reforço a cada 10 anos
20
INFECÇÃO URINÁRIA
>> MECANISMO: ASCENDENTE noturno e que volta a apresentar incontinência –
O aparelho urinário (com exceção da porção distal da investigar infecção como causa de enurese secundária)
uretra) é estéril. Manifestações inespecíficas: baixo ganho ponderal,
recusa alimentar...
A FEBRE PODE SER A ÚNICA MANIFESTAÇÃO – a
febre é um marcador clínico de pielonefrite!
>> DIAGNÓSTICO
EAS = procurar por marcadores de inflamação e de
presença de bactérias.
Inflamação: esterase leucocitária, piúria (≥5), nitrito,
bacteriúria e gram
URINOCULTURA = obrigatória para confirmação!
Ao realizar urinocultura = existe possibilidade de
contaminação da amostra pelas bactérias presentes na
porção distal da uretra/ períneo. Como interpretar o
resultado:
>> ETIOLOGIA
E. coli
Outros gram-negativos (Proteus)* Gram-positivos (S.
saprophyticus)**
Vírus (adenovírus = cistite hemorrágica)
(*) Proteus = tem a capacidade de alcalinizar a urina Deve-se coletar urinocultura antes de iniciar o
(produz uma urease que converte ureia e amônia e
tratamento, mas não se deve aguardar o resultado do
alcaliniza a urina, favorecendo a formação de cálculos)
exame para iniciar o tratamento!
(**) Quando pensar = adolescentes sexualmente ativas
>> TRATAMENTO
>> FORMAS CLÍNICAS
CISTITE - bact. ascende pela uretra >> replica-se no CISTITE PIELONEFRITE
interior da bexiga >> inflamação da mucosa vesical >> Duração: 3-5 dias Duração: 7-14 dias
Tratamento: ambulatorial >> Tratamento: hospitalar
geralmente é autolimitada; porém, essa bactéria pode
- Sulfametoxazol- < 1 mês
refluir para o parênquima renal, levando a um quadro
trimetropim Sepse
pielonefrite. - Nitrofurantoína Não ingere líquidos,
PIELONEFRITE - infecção potencialmente mais grave - Amoxicilina desidratação, vômitos,
– pode levar a uma sepse de foco urinário; repetidos prostração
episódios de pielonefrite podem levar a uma doença - Ampicilina + Aminoglicosídeo
renal crônica. - Cefalosporina 3ª geração –
Ceftriaxona
Tratamento: Ambulatorial
- Cefixima
- Ceftriaxone
- Ciprofloxacino
21
Uma porcentagem significativa de crianças com >> SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA
pielonefrite apresenta REFLUXO VESICOURETERAL - <2 anos com ITU confirmada = USG +
– a forma mais comum é o RVU primário idiopático Uretrocistografia Miccional
(alteração congênita que pode estar presente em até - A partir dos 2 anos = a princípio somente USG
1% da população – essas crianças podem ter refluxos
de intensidades variáveis; aqueles que apresentam
graus mais leves, têm maior chance de evoluir com
cura espontânea).
>> DIAGNÓSTICO
-- USG de rins e vias urinárias: permite identificar
malformações grosseiras e repercussões de refluxos
mais graves.
-- Uretrocistografia miccional: quando há refluxo – o
contraste ascende pelo ureter chegando até a pelve
renal. Confirma a presença do refluxo e permite
avaliação do grau do refluxo.
22
NEONATOLOGIA
COMO CLASSIFICAR O RECÉM-NASCIDO >> QUANDO SUSPEITAR?
>> IDADE GESTACIONAL RN ASSINTOMÁTICO
Pode avaliar através de: - Suspeita com doença ou sorologia materna.
- DUM/ USG As crianças são infectadas + comumente no final da
- Exame Físico: Capurro e Ballard gravidez onde tem transmissão MAIOR, é +
O método de Ballard é MAIS adequado para avaliar vascularizada.
RN pré-termo (em especial é o único para avaliar RN O risco AUMENTA no final da gravidez, só que a
< 29 semanas) gravidade DIMINUI.
>> CLÍNICA
Sífilis - Rinite sifilítica (secreção sanguinolenta)
precoce - Placas mucosas
(< 1 anos) - Condiloma plano
- Lesões Cutâneas Pênfigo palmoplantar
(pode aparecer até 8 sem de vida)
- Lesões ósseas Pseudoparalisia de Parrot
Sífilis - Nariz em sela
congênita - Rágades
tardia - Fronte Olímpica
(> 1 ano) - Tíbia em sabre
- Articulações em Clutton: derrame articular
estéril nos joelhos
- Alterações dentárias Hutchinson e Molar
em amora
OBS: Lesões sifilíticas são ALTAMENTE
CONTAGIOSAS ricas em TREPONEMA (CUIDADO
na hora de examinar)
Pequeno p/ IG (PIG): < 10
Grande p/ IG (GIG): > p90
Adequado p IG (AIG): entre p10 e p90
MACETE PARA PROVA
RN de 37 sem Se esta < de 2.000 gr é PIG
INFECÇÕES CONGÊNITAS
>> DEFINIÇÃO: são quadros infecciosos que vão
contaminar o concepto por uma disseminação
hematogênica transplacentária.
Pode ser uma infecção latente, aguda...
23
>> COMO INVESTIGAR? Assintomático e TODOS exames normais
Teste NÃO treponêmico VDRL (VDRL -):
Detectam anticorpos não específicos contra o P. benzatina IM – dose única
treponema pallidum (anticardiolipina e material lipídico
de células danificadas). Mãe ADEQUADAMENTE tratada:
Testes Treponêmicos (FTA-Abs; Elisa): Detectam Fazer o VDRL sempre
anticorpos específicos contra o treponema pallidum Comparar o titulo do VDRL do RN com o materno
VDRL > materno em 2 diluições?
>> NA SUSPEITA... SEMPRE SOLICITAR: SIM realizar DEMAIS exames e 10 dias de penicilina
VDRL (sangue periférico): O exame avalia presença (Cristalina ou Procaína)
de IgG e IgM. E interpretação qualitativa (reagente x n- NÃO Exame físico NORMAL?
reagente) e quantitativa (titulação)
- Valorizar somente se titulação MAIOR que o materno SIM acompanhamento
em duas diluições. Ex.: Resultado quantitativo 1:2;
NÃO VDRL reagente: sífilis (10d tto)
1:4; 1:8; 1:16... Valorizar quando o da mãe for por
exemplo 1:2 e o do RN 1:8. VDRL NÃO reagente: outras infecções
24
Como saber se ela foi contaminada antes ou após a CITOMEGALOVIROSE
concepção? Exame de Índice de avidez IgG Transmissão: Infecção materna AGUDA,
A avidez da IgG AUMENTA quando a infecção REINFECÇÃO ou REATIVAÇÃO de alguma infecção
aconteceu a mais de 3/4 meses latente.
OBS: As vezes pode demorar mais tempo para o índice Agente: Citomegalovírus
de avidez aumentar... por tanto se estiver baixo, não
quer dizer que a infecção é aguda por causa disso.
>> CLÍNICA
Então esse exame serve apenas para confirmar se a
Na maior parte das vezes pode estar assintomatico
infecção é ANTIGA.
Com o passar do tempo pode desenvolver
manifestações clinicas:
>> TRATAMENTO NA GESTANTE - Microcefalia
No momento do diagnóstico: - Rash petequial / purpúrico
Iniciar Espiramicina (previne a passagem - Calcificação periventricular
transplacentária) + avaliar infecção fetal: USG / PCR “Circunda o Meu Ventriculo”
líquido amniótico (em geral a partir de 17 sem) - Hepato / esplenomegalia
Se infecção fetal: - Coriorretinite – pior prognóstico
Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico (Ac. - Retardo mental
Folin por conta dos efeitos colaterais). - Ingurgitamento vascular e hemorragia intrarretiniana
Esses medicamentos são feitos apenas APÓS O 1º
TRIM porque tem risco de teratogenia
DETALHE: isso é CONTROVERSO!
>> CLÍNICA
TRÍADE DE SABIN:
- Coriorretinite GRAVE pode ser causa de
CEGUEIRA
- Hidrocefalia pode ter com aumento cefálico ou
com microcefalia (mesmo tendo uma obstrução da
drenagem liquórica)
- Calcificações difusas – TODO o parênquima
cerebral pode apresentar calcificação >> INVESTIGAÇÃO
PCR: Vírus urina / saliva (< 3 semanas)
- para saber se foi uma infecção congênita ou pós-natal
- tem que ser feito até 3 semanas, porque esse vírus
também pode ser transmitido pelo leite materno. E se
for pós-natal não tem risco de surdez como sequela.
25
Doença neurológica GRAVE
- A mulher tem que ser suscetível e infectada durante a
gravidez.
- O risco de transmissão é alto no início e no fim da
gestação e quadros graves estão associados a
infecções no início da gestação.
- A Sd da RC só vai se estabelecer se a infecção
acontecer nas primeiras 12 sem (eventualmente até 16
sem) de gravidez. Se a mulher tiver rubéola no 3º trim,
a criança até pode nascer contaminada, mas não vai
ter as alterações clinicas da doença.
OBS: É tão grave que nos EUA é autorizado aborto
após a infecção.
>> TRATAMENTO
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Não há tratamento especifico ☹
Essas crianças precisam de acompanhamento
multidisciplinar e com vários especialistas para o
manejo das sequelas
ZIKA E MICROCEFALIA
- Microcefalia = Perímetro Cef. < - 2 desvio-padrão
VARICELA CONGÊNITA - Limite para PC de RN IG com 37 semanas:
Vírus varicela zóster - 30,24 – sexo feminino
Em qualquer momento da gravidez que a mulher tenha - 30,54 – sexo masculino
varicela, o vírus PODE passar pela placenta.
>> INVESTIGAÇÃO:
SD DA VARICELA CONGÊNITA ≠ Varicela neonatal 1º exame USG transfontanela
A Sd. da varicela congênita só estará presente se a TC somente num segundo momento, em uma
infecção ocorrer nas PRIMEIRAS 20 SEMANAS DE avaliação mais completa Calcificação intracraniana
GESTAÇÃO. subcortical
>> CLÍNICA
Lesões cicatriciais – seguindo trajeto de um dermátomo
Hipoplasia dos membros
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DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
>> QUEM É O RN? - Diabetes MATERNA a insulina é capaz de retardar
Qual é a história do RN DESTACAR: a maturação pulmonar – surfactante em quantidade
- Idade Gestacional divisor de águas insuficiente
- Forma de parto vaginal, cesáreo (Ces. eletiva ou - Uso de oxigênio em alta concentração
pós trabalho de parto?) - Ventilação com pressão positiva
- Fatores específicos - Infecção
>> RADIOGRAFIA
- Reticulogranular difuso / VIDRO MOÍDO
- Aerobroncograma ar que permanece dentro da
árvore respiratória que está contrastando com as áreas
das microatelectasias, com esses alvéolos preenchidos
por um material hialino
- Volume pulmonar reduzido
esse aspecto radiográfico não vai estar presente
logo após o nascimento, vai se desenvolvendo
conforme as microatelectasias se desenvolvem de
forma permanente
- Hipoinsuflação
27
- 1º passo Iniciar o + precoce possível CPAP SEPSE NEONATAL
nasal no período neonatal faz-se CPAP nasal >> SEPSE PRECOCE < 48 hs
porque o RN é um respirador nasal “obrigatório” (o - Ascendente
CPAP serve para evitar o colapso dos alvéolos e - Intraparto
também para estabilizar o alvéolo). Quem causa?? Estreptococo do grupo B (S.
OBS: o circuito inspiratório fica conectado a uma fonte agalactiae), Enterobactérias (em especial E. coli).
de gás com a concentração de oxigênio desejada. O
RN irá inspirar o gás proveniente desse fluxo contínuo. >> SEPSE TARDIA a partir de 7 dias
No momento em que ele exalar pela narina, o ar não
- Nosocomial – durante o período de permanência
conseguirá seguir contra o fluxo de gás, mas irá seguir
para o circuito expiratório (o qual fica mergulhado em hospitalar
uma coluna de água, o que cria uma resistência para a - Infecção comunitária – contaminada depois da alta
saída de ar de dentro do alvéolo). hospitalar
Quem causa?? Estafilococos, coagulase neg. e S.
aureus, outros Gram-negativos, fungos.
>> CLÍNICA
Pode haver período assintomático porque ela pode
ter sido contaminada no canal do parto
- 2º passo Ventilação Mecânica se Acidose
Desconforto respiratório
respiratória, Hipoxemia com CPAP, Apneia persistente.
Doença sistêmica hipotermia, alteração
cardiocirculatória, alteração no estado de alerta
- 3º passo Surfactante exógeno: é feita pela cânula
traqueal (a criança deve estar intubada) e podem ser
>> RADIOGRAFIA
administradas mais de uma dose, de acordo com o
Infiltrado reticulogranular difuso = DMH
produto utilizado.
Indicar o surfactante no tto de todos os RN com dç +
Exames adicionais:
grave, que são aqueles que necessitam de VM invasiva
Hemograma Neutropenia e
com FiO2 > 30-40%
relação I/ T > 0,2
PCR não da o dx de sepse!
- 4º passo Antibióticos TODAS as crianças vão
A PCR ajuda a fazer o seguimento
receber, mesmo antes do resultado. Por via das
da criança
dúvidas é feito (não sabemos se a criança tem apenas
Identificação do agente:
doença da membrana hialina ou se tem também
- Hemocultura
pneumonia associada).
- Cultura do LCR
- Urinocultura (infecção tardia)
INSURE
OBS: hemograma e PCR tem acurácia limitada
INtubar
SURfactante
Extubar a criança >> TRATAMENTO
Infecção Precoce:
AMPICILINA + AMINOGLICOSÍDEO (Gentamicina)
>> PREVENÇÃO
- Corticoide Antenatal Infecção Tardia
Dexametasona / Betametasona para a MÃE >> entre Tem que ser algum antimicrobiano que de cobertura
24-34 semanas com risco de dar à luz na semana para estafilo Oxacilina (sensível), Vancomicina (se
seguinte. resistente) junto com algum antimicrobiano que de
“A mãe é o veículo para atingir o RN – via de cobertura para Gram Negativo
administração – portanto tem que ser um corticoide que
atravessa a placenta. ATB 4 hs / 2 doses antes do RN nascer
- Surfactante profilático x CPAP Antigamente era
feito o surfactante logo após o nascimento. Atualmente
>> PREVENÇÃO SEPSE GBS
estudos mostraram que o CPAP é tão efetivo quanto,
portanto damos preferência ao CPAP pois é menos Conduta no RN > 35 sem assintomático
invasivo. O surfactante tem que ser feito por IOT. Posso recomendar uma profilaxia antimicrobiana
ANTES do surgimento das manifestações clinica 😉
>> COMPLICAÇÕES
- Pneumotórax EM RESUMO ...
- Pneumomediastino CORIOAMNIONITE MATERNA
- Cultura + Antibióticos (não é consenso...)
28
>> INDICAÇÕES SÍNDROME DE ASPIRAÇÃO
1. História de dç invasiva por GBS em RN ANTERIOR;
MECONIAL
2. BACTERIÚRIA POR GBS na gestação atual;
Acomete tipicamente RN a termo ou pós-termo
3. RASTREAMENTO POSITIVO p/ GBS em amostra
retrovaginal na gestação atual; ANTES do nascimento: eliminação e aspiração
4. STATUS DESCONHECIDO para GBS e algum dos mecônio na traqueia
fatores: APÓS o nascimento: Aspiração VA inferior
4.1 Trabalho de PARTO PREMATURO < 37 sem obstrução expiratória; pneumonite química; infecção
4.2 RPMO ≥ 18h secundária.
4.3 Temp materna > 38ºC
4.4 Teste intraparto para GBS + Mecônio: descamação epitelial + líquido amniótico
deglutido + enzimas digestivas. Na maioria das vezes
>> COMO ele só é eliminado após o nascimento (durante a vida
- Penicilina G cristalina: 5.000.000 IV dose de ataque intrauterina, o esfíncter anal do feto permanece
+ 2,5-3mi IV de 4/4h até o parto. contraído). O grande fator de risco para eliminação do
OU mecônio e SAM é a asfixia.
- Ampicilina 2g IV dose de ataque + 1g IV 4/4h RX específico de aspiração de corpo estranho: se feito
- Alérgicos: clindamicina / eritromicina OU vancomicina durante a inspiração, não teremos nenhuma diferença.
Mas se feito durante uma expiração forçada, vai
TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN mostrar uma parte hiperinsuflada, obstruída pelo corpo
SÍNDROME DO PULMÃO ÚMIDO estrando.
Palavras-Chave: Retardo da absorção do líquido
pulmonar >> ETIOPATOGENIA
Asfixia grande fator de risco para o desenvolvimento
>> FATORES DE RISCO de aspiração Meconial
- Ausência de trabalho de parto A asfixia promove o relaxamento do mecônio
- Cesárea Eletiva não passa pelo TP, o epitélio eliminando-o
respiratório não começa a reabsorver o liquido pra - ↑ movimentos respiratórios o feto que esta sofrendo
dentro da árvore respiratória intra-útero começa respirar rapidamente, aspira o
- A termo / Pré-termo mecônio que eliminou...
- Asfixia Mecônio na traqueia Aspiração VA inferiores
- Asma materna
“É a criança que nasceu afogada” Obstrução expiratória
Pneumonite química
>> CLÍNICA Infecção secundária
- Início nas 1as horas de vida
- Desconforto leve / moderado >> HISTÓRIA
- Rápida resolução (< 72 hs) - autolimitado - LA Meconial
- Sofrimento Fetal é a criança que estava sofrendo
>> RADIOLOGIA no intra-útero e que precisou de reanimação neonatal.
Congestão hilar - Termo e pós-termo O pós-termo tem mais risco de
↑ da trama vascular asfixia e necessita mais de reanimação.
Liquido cisural; Derrame pleural
Cardiomegalia discreta (por hipervolemia) >> CLÍNICA
Hiperinsuflação arcos costais retificados, ↑ entre os Início nas 1as horas de vida
espaços intercostais, congestão hilar/ borrado Desconforto GRAVE
>> RADIOLOGIA
Infiltrado GROSSEIRO (áreas de condensação-
opacificação espalhadas pelo pulmão de forma difusa)
Pneumotórax
Volume pulmonar aumentado (aumento entre os
espaços intercostais)
>> TRATAMENTO
Oxigenoterapia (< 40%)
Suporte nutricional por SNG
OBS: NÃO FAZER DIURÉTICOS!!!
>> PREVENÇÃO
EVITAR cesarianas eletivas
>> TRATAMENTO
ESSENCIALMENTE DE SUPORTE
- Suporte Ventilatório
- Surfactante exógeno indicado porque teve inibição
do surfactante endógeno
- ATB
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>> COMPLICAÇÃO TESTE DO OLHINHO
Hipertensão Pulmonar Persistente Pesquisa do reflexo vermelho e integra a triagem
A criança tem um HIPOfluxo pelo pulmão, o sangue não neonatal realizada em todos RN
está passando pelo pulmão, ele está sendo desviado
pelo canal arterial. >> CAUSAS DE ALTERAÇÃO
- Catarata congênita
Resistência vascular pulmonar – permanece ↑ após o - Glaucoma congênito
nascimento - Retinoblastoma
- Leucoma
Mantém shunt-direita esquerda - Inflamações intraoculares da retina e vítreo
- Retinopatia da prematuridade no estágio 5
- Descolamento de retina
Cianose / ≠ Sat O2 pré e pós-ductal
- Vascularização fetal persistente e hemorragia vítrea
- Retinopatia de prematuridade principal causa de
- Shunt direita-esquerda pelo forame oval e pelo canal
cegueira prevenível e tratável
arterial
- Concentração de O2 pré e pós-ductal: se apresenta
diferença, indica a ocorrência de um shunt. TESTE DA ORELHINHA
- Conc O2 no MSD é sempre pré-ductal Avalia a diminuição da acuidade auditiva
- Conc O2 na art umbilical é pós-ductal Fonoaudiólogo
TESTE DO CORAÇÃOZINHO
- entre 24 e 48 horas de vida / > 34 semanas
- SpO2 MSD e MI – para avaliar a saturação pré e pós
ductal
- NORMAL:
SpO2 > 95% e diferença < 3 %
alteração: repetir em 1 hora
alteração confirmada: ecocardiograma
TESTE DA LINGUINHA
O teste da linguinha é um exame padronizado que tem
como objetivo diagnosticar e indicar o tratamento
precoce das limitações dos movimentos da língua
causadas pela língua presa, que podem comprometer
as funções de sugar, engolir, mastigar e falar. Deve ser
realizado nas 1as semanas de vida O teste é simples,
>> FATORES DE RISCO
basta elevar a língua do bebê para verificar o frênulo.
Asfixia / SAM / Policitemia / DMH
A língua presa limita os movimentos da língua durante
a sucção e deglutição, o que pode levar ao desmame
>> CLÍNICA: cianose
precoce. Já na introdução da papinha sólida, os bebês
- Taquipneia + sinais de desconforto com língua presa podem apresentar dificuldade para
- “Labilidade ao manuseio” engolir e até sofrer engasgos.
Se oferecer oxigênio p essa criança: vai ter uma Assim, a identificação e o tratamento precoces podem
resposta MUITO pequena, porque o problema dela é o diminuir as consequências negativas no
fato do sangue não estar conseguindo passar pelo desenvolvimento oral das crianças de zero a dois anos
pulmão... de idade que nasceram com o freio da língua muito
curto. Quando corrigido a tempo, o tratamento pode
>> TTO Vasodilatador pulmonar evitar transtornos nas diferentes etapas do
Suporte + Óxido Nítrico Inalatório desenvolvimento oral das crianças.
TRIAGEM NEONATAL
Triagem neonatal obrigatória pelo MS:
Teste do pezinho
Teste do olhinho
Teste da orelhinha
Teste do coraçãozinho
Teste da linguinha
Pode ser feita até 28 dias
TESTE DO PEZINHO
Deve ser feito de preferência entre o 3º e 5º dia de vida
e após 48 hs de amamentação
Hipotireoidismo congênito
Fenilcetonúria
Hemoglobinopatias
Fibrose cística
Hiperplasia adrenal congênita
Deficiência de biotinidase
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA
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ICTERICIA NEONATAL
ICTERÍCIA FISIOLÓGICA ICTERICIA PRECOCE
Produção exagerada de bilirrubina ANEMIA HEMOLÍTICA
- nos 1os dias de vida tem um ↑ massa eritrocitária Esta ictérica porque está produzindo muita quantidade
- hemácia do RN ↓ vida média de BB rapidamente.
Mais comuns: imunomediadas por incompatibilidade
Captação e Conjugação deficientes materno-fetal
- ↓ glicuroniltransferase AH Isoimune: incompatibilidade ABO e Rh
- durante a vida fetal quem elimina a bilirrubina é a - ABO Mãe O e RN A ou B
placenta na forma de BI logo, os mecanismos de QUESTÃO DE PROVA
captação/conjugação precisam amadurecer nos >> MECANISMO FISIOPATOLÓGICO da icterícia
primeiros dias de vida, pois na vida intra-útero, a no RN com Dç Hemolítica pelo sistema ABO:
conjugação não é útil, uma vez que a BB é excretada A sensibilização materna prévia, por meio do
em sua forma indireta pelo fígado. contato anterior com antígenos diversos –
alimentos, vacinas, bactérias, protozoários e vírus –
Aumento do ciclo entero-hepático que produz anticorpos do tipo IgG;
- ↑ betaglicuronidase nos primeiros dias de vida, o - A necessidade de que o tipo de sangue da mãe
trânsito intestinal é mais lento, o que proporciona maior seja O e do RN seja A ou B;
tempo para a ação da betaglicuronidase. - A passagem transplacentária dos anticorpos,
causando hemólise (ou destruição, ou a quebra ou
AUMENTA APENAS BILIRRUBINA INDIRETA!!! a lise dessas células);
Complicações: Kernicterus, Encefalopatia por
QUANDO PENSAR QUE NÃO É FISIOLÓGICA? hiperbilirrubinemia.
Início < 24 hs (24-36 hs) fisiológica: 2º-3º dias
- mecanismo fisiológico acumula cerca de 3 mg/dL em - Rh Mãe Rh negativo e RN Rh positivo ... e a mãe
24 horas tem que ter sido previamente sensibilizada pedir o
- para detectar que o bebe está ictérico tem que ter pelo Coombs indireto que vai ser +
menos 5 mg/dL de BD Por isso que a incompatibilidade Rh tipicamente
acontece em multíparas
Velocidade de acumulação > 5 mg/dL/dia
Esferocitose hereditária Coombs Direto -
Nível elevado de bilirrubina Deficiência de G6PD
- Ic. Fisiológica: < 12-13 RN AT
ZONAS DE KRAMER: A icterícia tem uma progressão REALIZAR INVESTIGAÇÃO
crânio-caudal. Quando se preocupar: quando alcança BT e frações ↑ BB BI
ou ultrapassa a zona 3 de Kramer (que é marcada pela Hematócrito (ou Hb) ↓ e reticulócitos ↑
cicatriz umbilical), quer dizer que a criança tem > 12 Tipagem sanguínea, Rh e Coombs direto
mg/dL de BB. Incomp. Rh = CD +
OBS: isso não deve substituir a avaliação Incomp. ABO = CD + ou –
complementar. Hematoscopia: corpúsculo de Heinz e esferócitos
“Passou do umbigo – Sinal de Perigo” Esferócito e CD +: Inc. ABO
Esferócitos e CD -: Inc. ABO ou Esferocitose
31
- CINTILOGRAFIA HEPATOBILIAR COM TECNÉCIO
99: demonstra a captação hepática e a eliminação do
radiofármaco.
- BIÓPSIA HEPÁTICO: exame + importante. A
proliferação dos ductos, a presença de plugs de bile e
a fibrose portal são os achados que indicam o
diagnóstico.
- COLANGIOGRAFIA DIRETA PEROPERATÓRIA:
esse exame confirma o diagnóstico de Atresia das vias
biliares. Permite a identificação da presença e o local
de obstrução.
TRATAMENTO
A criança deve ser submetida a Cirurgia de Kasai
(Portoenterostomia de Kasai) precocemente – nas
1as 8 semanas
Mesmo as crianças que são submetidas a cx de kasai,
acabam necessitando de transplante
QUESTÃO DE PROVA
>> Fatores de risco para desenvolvimento de
Hiperbilirrubinemia significante em RN > 35
semanas de IG:
FR MAIORES:
- BT (sérica ou transcutânea) na zona de alto risco
antes da alta hospitalar
- Icterícia observada nas 1as 24 horas
- Incompatibilidade sanguínea ou outras doenças
hemolíticas conhecidas
- IG entre 35 e 36 semanas
- Irmão com icterícia neonatal tratado com fototerapia
- Céfalo-Hematoma ou equimose
- Aleitamento materno exclusivo especialmente se
há problema com a amamentação e perda ponderal
for excessiva.
- Etnia asiática
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CRESCIMENTO E SEUS DISTÚRBIOS
Principais medidas Antropométricas: CRESCIMENTO
- Peso; PESO: todo RN perde até 10% nos 1os dias de vida
- Estatura: comprimento até 2 anos, e altura após 2ª; 1º trim: 700 g/mês 2º trim: 600 g/mês
- Perímetro Cefálico: prioritariamente até os 2ª de vida. 3º trim: 500 g/mês 4º trim: 400 g/mês
Duplica com 4-5 m; Triplica com 1a; Quadruplica
Classificações Nutricionais de importância para a entre 2/ 2 anos e meio
prova:
ESTATURA: costumam nascer com cerca de 50 cm
- Gómez: adequação de peso por idade;
Lembrar que no 1º ano de vida ganha metade disso de
- Waterlow: adequação de peso/estatura e
forma desacelerada
estatura/idade
1º sem: 15 cm 2º sem: 10 cm
- Ministério da Saúde
2º ano: 12 cm/a
Pré-escolar: 7-8 cm/a Escolar: 6-7 cm/a
>> GÓMEZ
Eutróficos: > 90%
P. CEFÁLICO: costumam nascer com cerca de 35 cm
Desnutridos leves (1º grau): 76-90%
Crescimento desacelerado
Desnutridos moderados (2º grau): 61-75%
1º trim: 2 cm/ mês; 2º trim: 1 cm/ mês
Desnutridos graves (3º grau): < 60%
2º sem: 0,5 cm/ mês
OBS: Sempre que estivermos diante de uma criança
com EDEMA (de origem nutricional) – não é necessário
OBS: quando a banca pergunta qual é o peso com 1ª
fazer cálculos – essa criança será classificada
– é para triplicar o peso de nascimento
automaticamente como DESNUTRIÇÃO GRAVE
DESNUTRIÇÃO GRAVE
O que causa desnutrição?
Primaria: carência alimentar
Secundária: aumento nas necessidades
energeticoproteicas por alguma doença orgânica,
perda de nutrientes ou diminuição na ingestão
alimentar
Quais são as principais formas clinicas da
desnutrição grave?
Marasmo
Kwashiorkor
PARÂMETROS
Quais são as principais alterações laboratoriais na
P/i E/i P/E ou IMC/i desnutrição grave?
IMC/i 5-19 anos
Hiponatremia plasmática (sódio corporal total normal),
0-5 anos
hipocalemia, hipomagnesemia.
EZ > 3 Peso Obesidade Obesidade
elevado grave O que é sd de realimentação?
EZ > 2 Sobrepeso Obesidade Ocorre na 1ª semana após o início da alimentação;
EZ > 1 Risco de Sobrepeso marcada por hipofosfatemia.
sobrepeso O que é a sd de recuperação nutricional?
Ocorre várias semanas após o inicio do tto.
EZ < - 2 BP BE Magreza Caracterizada por hepatomegalia, distensão
EZ < - 3 Muito BP Muito BE Magreza aumentada abdominal, fácies de lua cheia, telangiectasias,
eosinofilia e hipergamaglobulinemia.
OBS: não temos gráfico para todos esses parâmetros Pode se apresentar de 3 formas clínicas
0 – 5 anos: Peso / Estatura ou IMC / idade
0 – 10 anos: Peso / idade MARASMO
0 – 19 anos: Estatura / idade Deficiência global de energia e proteínas
5 – 19 anos: IMC/ idade Marasmo = desgaste
DESNUTRIÇÃO?
COM EDEMA: SEMPRE GRAVE! >> CLÍNICA: não há edema
Apenas magreza: AGUDA Ausência de tecido adiposo
Com baixa estatura: CRÔNICA Fácies senil ou simiesca
Hipotrofia muscular e hipotonia
Não há alterações de cabelo e pele
33
KWASHIORKOR HIPOGLICEMIA
Principal manifestação clínica – EDEMA Dx: glicemia < 54 mg/dL
Entre o 2º e 3º dia de vida Caso não possa realizar o ex laboratorial (indisponível)
Muito + GRAVE – devemos assumir que toda criança c desnutrição
Deficiência proteica, ingestão energética normal grave tem hipoglicemia e trata-la para isso
A criança está passando por algum momento
inflamatório, certamente tem alguma condição >> TTO: será feito pelo estado geral da criança
infecciosa que está deflagrando TODAS alterações Consciente: solução de glicose a 10% por VO ou início
clinicas que vão surgir nessa criança da alimentação (o que estiver acessível + rápido)
A glicemia deve ser verificada novamente
>> CLÍNICA: EDEMA de extremidades, anasarca A alimentação deve ser mantida com intervalos curtos,
HIPOALBUMINEMIA a cada 2 horas, por no mínimo 24 hs, para prevenir a
Maior permeabilidade vascular reincidência da hipoglicemia.
Subcutâneo preservado Administração do alimento pode ser feita por SNG
Hepatomegalia Com alteração da consciência, dificuldade para
Alterações do cabelo: na cor e sinal de bandeira deglutição ou convulsão: adm de solução de glicose
Alterações na pele: áreas hiperpigmentadas IV – 5ml/kg de glicose a 10% - seguida de infusão
continua de glicose.
KWASHIORKOR-MARÁSMATICO A velocidade de glicose vai pouco a pouco sendo
reduzida e a glicemia é novamente aferida após 30
AVALIAÇÃO LABORATORIAL minutos.
- Hemograma: avalia a presença de anemia ou Melhora adm solução de glicose por sonda ou
processo infeccioso alimentação VO
- Glicose sanguínea (plasma ou soro): objetiva a A alimentação deve ser mantida em intervalos
detecção de hipoglicemia -- < 54 mg/dL ou 3 mmol/L regulares.
- EAS: presença de piúria ou nitrito + indicam
possibilidade de infecção urinaria DESIDRATAÇÃO
- Cultura de urina: confirma a presença de infecção - Preferência pela hidratação por VO com solução com
- Parasitológico de fezes: para a pesquisa de menor teor de sódio e maior teor de potássio
parasitoses intestinais (ReSoMal)
- Cultura de sangue, fezes e nasofaringe: sempre q - HV restrita a poucos casos – sinais de choque
possível realizar antes do inicio do tto com ATB - Atenção para os sinais de hiper-hidratação
34
- Dç Endócrinas: Hipotireoidismo; Deficiência de GH;
Hipercortisolismo IO atrasada (IO < IC) – pais com altura normal
Formas Graves no período neonatal: icterícia Retardo constitucional do crescimento
prolongada, hipoglicemia, micropênis...
- Desnutrição primária e secundária (Dç celíaca) Sempre que tiver uma ≠ de 2 anos – tem atraso de
IO
Como distinguir as variantes normais do
crescimento? Velocidade de crescimento Anormal
Baixa estatura familiar velocidade de crescimento Condições mórbidas
normal; criança com alvo genético baixo; idade óssea Mulher pedir Cariótipo na 1ª consulta
compatível com idade cronológica Sempre analisar se tem alguma alteração fenotípica
Retardo constitucional do crescimento e da SIM: Dç Genética
puberdade velocidade de crescimento normal (ou NÃO: IMC
no limite inferior); criança com alvo genético normal;
idade óssea atrasada em relação à idade cronológica. Bem nutrido ou obeso Dç endócrina
Na vida adulta atingem estatura final dentro do alvo Emagrecido Desnutrição
genético, adequada para os padrões populacionais. Sempre que for avaliar Dç endócrina a 1ª que você
vai avaliar é o HIPOTIREOIDISMO
Quando pensar em causas patológicas?
- Quando há baixa estatura desproporcional ou
OBESIDADE
presença de dismorfias
>> ETIOLOGIA
- Quando a velocidade de crescimento está alterada
Primária (Ob exógena)
- Quando há outras alterações clinicas associadas
Responsável por 95% das formas de obesidade
Decorrente de hábitos alimentares inadequados,
SÍNDROME DE TURNER – 45X sedentarismo excessivo
Monossomia do cromossomo X - São crianças obesas e “altas”
Principais características: Baixa estatura GRAVE e
Disgenesia gonadal (atraso puberal) Secundária
- Linfedema congênito – se encontrar essa Relacionada alguma doença de base (< 5% dos casos)
manifestação pedir cariótipo - São crianças obesas e “baixas”
- Pescoço alado; baixa implantação do cabelo
- Cúbito valgo >> COMO DEFINIR?
- Hipertelorismo mamário 𝑷𝒆𝒔𝒐 (𝒌𝒈)
- Hipotireoidismo – fazer rastreamento periodicamente 𝑰𝑴𝑪 =
𝑨𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 (𝒎𝟐)
- Valva aórtica bicúspide (+ comum)
- Coarctação da aorta (+ frequente na PROVA) –
>> CLASSIFICAÇÃO
menina com BE que está hipertensa e ao exame físico
- Ministério da Saúde / Sociedade Brasileira de
tem pulso diminuído
Pediatria:
0-5 > p85 e < p97: risco de sobrepeso
AVALIAÇÃO DO PACIENTE anos > p97 e < p99,9: sobrepeso
- Estatura Atual > p99,9: obesidade
OMS: < p3 ou < EZ -2 5-19 > p85 e < p97: sobrepeso
NCHS: < p5 anos > p97 e < p99,9: obesidade
- Velocidade de crescimento mínima: 5 cm por ano > p99,9: obesidade grave
- Alvo-genético
Homens = [alt pai + (alt mãe + 13)] /2 1,63 - CDC
Mulheres = [(alt pai – 13) + alt mãe] / 2 1,51 > 2 anos
- Idade óssea: avalia a maturação biológica de um p85 ao p94: sobrepeso
individuo > p95: obesidade
Realiza radiografia da mão e punho esquerdos e
compara com os atlas de IO COMORBIDADES / AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR
Mulher: costuma crescer até que seja alcançada uma HAS
IO de 15-16 anos Dislipidemia avaliar CT; HDL; LDL; TGC
Homem: cresce até uma IO de 17-18 anos Em > 2 anos
Organizando o diagnóstico... Esteatose hepática avaliar ALT (alguns lugares
Defina se há baixa estatura: E/i < p3* pedem USG, mas isso não é consenso)
Resistência insulínica/ DM avaliar Glicemia de
Avalie a velocidade de crescimento jejum
Normal: variante normal do crescimento Síndrome Metabólica
(*) ponto de corte – 5 cm (Se > ou < 5 cm está normal)
Anormal: condições mórbidas
Em pediatria Sd metabólica de 10-16 anos
Variante normal do crescimento (VC) Como dar o diagnóstico? São os mesmos critérios
IO = IC (pais baixos) do adulto
A IO é compatível com a ID e ambas são > Id estatural - Circunferência abdominal > p90 e + 2:
Baixa estatura genética (familiar) - TGC > 150
- HDL-c < 40
IC = idade cronológica – quantos anos eu nasci
- HAS > 130 x 85 mmHg
IO = idade óssea – o quanto meu esqueleto fechou
- Glicemia > 100 ou diagnóstico de DM2
IE = idade estatural – o quanto eu cresci
35
QUESTÃO DE PROVA Desenvolvimento Adaptativo
>> MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS Capacidade de utilizar as mãos
-- CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL: deve marcar Agarra o objeto utilizando a borda cubital
o ponto médio entre a última costela fixa (10ª) e a
borda superior da crista ilíaca, local onde a fita RN 4 sem 8 sem 12 sem
inextensível será colocada. Essa medida serve para - Fixa visão - Acompanha - Segue 180º - Estende a
avaliação indireta da gordura visceral. objeto mão
-- PREGA TRICIPITAL: mede a distância úmero- 16 sem 28 sem 40 sem 1 ano
olécrano na parte lateral do braço, com este fletido - Agarra - Transfere - Pinça - Pinça
a 90º. No ponto médio em região posterior, pinça-se objetos objetos assistida / com - Entrega por
a dobra de pele com profundidade de 2 cm e mede - Segura as apoio solicitação
esta prega com auxílio de um adipômetro. mãos
-- CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL: mede a 12 sem: ainda tem reflexo de preensão palmar,
distância úmero-olécrano na parte lateral do braço movimento involuntário
com este fletido a 90º. No ponto médio em região
posterior, faz a medida com o braço estendido. Desenvolvimento Social
-- PREGA SUBESCAPULAR: mede com auxílio do A maneira que a criança interage com os outros
adipômetro (= plicômetro ou paquímetro), uma indivíduos.
prega de pele de 2 cm de profundidade localizada a
2 cm a baixo da escapula. RN 4 sem 8 sem 12 sem
- Prefere a - Sorri - Sorri social - Contato
>> TRATAMENTO face social
Planejamento dietético humana
Esclarecimento na 1ª consulta que da o diagnóstico 16 sem 28 sem 40 sem 1 ano
tem que esclarecer para a família o que é a obesidade, - - Prefere mãe - Peek a boo (se - Pequenas
Gargalhadas - Gosta de esconde) brincadeiras
sobre as causas e consequências da obesidade
espelho - Acena e bate
Comportamentos da criança orientar a fazer as
palma
refeições na mesa; garantir que a criança faça as - Permanência
principais alimentações no dia
Quantidade Desenvolvimento da Linguagem
Qualidade Desenvolvimento da palavra falada
36
Deficiência - Origem vegetal (forma de carotenoide) ou animal
Vitamina A (retinol)
- Pode ser convertida em retinaldeído: permite fazer a
definição de cores e enxergar em situações de baixa
luminosidade
- Pode ser convertida em acido retinóico: estimulam e
garantem os processos de divisão e diferenciação
celular
- Precisa de vitamina A para manter os epitélios integros
PREVENÇÃO:
- Programa Nacional de Suplementação de Vit A:
6 – 59 anos
A cada 6 meses (interv min de 4 m)
Vitamina B VITAMINA B1 – Tiamina
Alimentação rica em arroz polido
Beribéri seco e molhado
Encefalopatia de Wernicke (ataxia, alteração
oculomotora e confusão mental)
VITAMINA B2 – Riboflavina
Queilite angular e glossite
VITAMINA B3 – Niacina
Pelagra: demência, diarreia e dermatite (áreas
expostas).
VITAMINA B6 – Piridoxina
Convulsões de difícil controle em lactentes
RAQUITISMO:
- bossa frontal, craniotabes
- rosário raquítico; sulco de Harrison
- alargamento punhos e tornozelos
- membros curvados
Deficiência ESCORBUTO:
Vitamina C - dor nos membros; edema nos membros
- manifestações hemorrágicas
- rosário escorbútico
- manifestações gengivais
- evita movimentos porque sente dor
Deficiência DOENÇA HEMORRÁGICA DO RN:
Vitamina K - Forma clássica: entre o 2º e 7º dia de vida –
sangramento GI, cutâneo, intracraniano
- Forma precoce: uso de drogas (fenobarbital, fenitoína,
rifampicina) ou coagulopatia – 1º dia de vida – pode ter
céfalo hematoma, sangramento pelo coto umbilical,
hemorragias cranianas
- Forma de início tardio: 1as 2 sem de vida – Sds
disabsortivas (quadros de colestase)
PREVENÇÃO:
- Adm precoce de VIT K para evitar o desenvolvimento
da forma clássica
37
PUBERDADE E SEUS DISTÚRBIOS
O QUE ACONTECE? Ginecomastia: desenvolvimento de tecido glandular
mamário no sexo masculino – pode acontecer em
qualquer fase da vida de um homem
Caracteres sexuais secundários
Função reprodutora Pode ocorrer: período neonatal, adolescente, idoso
Aceleração do crescimento Resultado de um desequilíbrio de na quantidade de
Resultado de uma secreção/ ativação hormonal androgênios e estrogênios circulantes
- Comum na puberdade – pode ser Uni/bilateral /
GONADARCA – nascimento da gônada Involução 2/3 anos
ADRENARCA – nascimento da adrenal
Síndrome de Klinefelter: causa de atraso puberal
no sexo masculino, geralmente associado com
FISIOLOGIA DA PUBERDADE ginecomastia
Nos primeiros 2 anos de vida a criança tem um Tem uma aneuploidia / Cariótipo 47 XXY
crescimento intenso, porém desacelerado. Na fase pré-
escolar e escolar, as crianças tem um crescimento
CRESCIMENTO
constante. Assim que a puberdade tem início, observa-
o Fases do crescimento
se uma aceleração do crescimento (pela ação dos
esteroides sexuais) e, observa-se também uma Peribuberal – Estirão – Desacelaração
aceleração da fusão epifisária. Ao final da puberdade o o Características
paciente irá alcançar sua altura final e não haverá mais Centrípeto / Distal-Proximal
cartilagem de crescimento. o Composição corporal
Tudo o que acontece durante a puberdade é o HOMEM: ↑ no percentual de massa magra
resultado da secreção de esteroides gonadais e MULHER: ↑ no percentual de massa gorda
adrenais. o Sequência Puberal: telarca, pubarca, estirão de
O primeiro evento é a ativação do eixo hipotálamo- crescimento, menarca
hipofisário- gonadal – começa no hipotálamo que é
capaz de secretar o GnRH (hormônio liberador de DESENVOLVIMENTO PUBERAL FEMININO
gonadotrofina), que atua na adeno-hipófise
Desenvolvimento das Mamas e dos Pelos
(gonadotrofos), que irá secretar as gonadotrofinas (LH,
M1 Pré-puberal
FSH). As gonadotrofinas irão agir nas gônadas
P1 Pré-puberal
(testículos e ovários), levando, dentre outras coisas, à
M2 Broto mamário
secreção de testosterona e estrogênio.
Telarca – início: 8-13 a
Nos primeiros anos de vida, esse eixo encontra-se
inativo. Esse eixo será ativado em uma determinada P2 Pubarca
idade cronológica que antecede o desenvolvimento M3 ↑ mama e aréola
puberdade. Pico do crescimento: 8 – 9 cm/ano
Em uma determinada idade, por uma série de fatores P3 Sínfise púbica
ainda não conhecidos, o hipotálamo passa a secretar o M4 Duplo contorno
GnRH de forma pulsátil Menarca: 2 – 2,5 a após Telarca
– esses pulsos vão aumentando em frequência e P4 Presente em grande quantidade
amplitude, de maneira que os receptores de GnRH M5 Mama madura
05 Chega na raiz das coxas
serão ativados.
Eixo hipotálamo-hipófise-gonadal
DESENVOLVIMENTO PUBERAL MASCULINO
Hipotálamo
Desenvolvimento Genital e dos Pelos
GnRh G1 Pré-puberal
P1 Pré-puberal
Adeno-hipófise G2 Aumento testicular
LH e FS Resultado da ação das gonadotrofinas
Início: 9 – 14 a
Testículos Ovários P2 Pubarca
Testosterona Estrogênios G3 Aumento do pênis (comprimento)
Gonadarca P3 Sínfise púbica
Eixo H-H-adrenal G4 Aumento pênis (diâmetro)
Crescimento – pico: 9 – 10 cm/ano
Adrenal Glande + destacada
P4 Grande quantidade
Androgênios
G5 Genitália adulta
Adrenarca
P5 Raiz das coxas
EVENTOS PUBERAIS Orquidômetro de Prader: Fala que o indivíduo entrou
Telarca: início do desenvolvimento mamaria no em puberdade quando o testículo é > 4 ml
sexo feminino – Gonadarca
Pubarca: início da pilificação genital PUBERDADE PRECOCE
Sexo feminino: marcador clinico da ocorrência da
Como caracterizar?
adrenarca
Sinais puberais + aceleração de crescimento
Sexo masculino: pode estar relacionada com a
Meninas < 8 anos
secreção de androgênios pela adrenal, mas também
Meninos < 9 anos
pode estar relacionada com a secreção de androgênios
testiculares Consequências
Menarca: início da menstruação, evento tardio Psicossociais
Ciclos anovulatórios e irregulares, demora um tempo Perda de estatura na vida adulta
para a maturação do eixo-hipotálamo-hipofisário Alta estatura na infância
(IE > IC)
BE no adulto
38
ETIOLOGIA
Central ou Verdadeira
GnRh dependente
- Idiopática (90% nas meninas) Sempre
- Alterações SNC (> 50% meninos) isossexual
Hamartoma hipotalâmico
- Radioterapia/ quimioterapia
- Pós-TCE/ infecções
Neoplasias, outras
Craniofaringioma – está associado c atraso puberal
Periférica ou pseudopuberdade
GnRh INdependente
- Tumores gonadais
- Cistos ovarianos Isossexual ou
- Tumor adrenal heterossexual
- Testotoxicose
- HAC
Possivelmente Tumor Testicular – um testículo está
maior e outro menor
>> Sd de McCune-Albright
Precocidade puberal
Manchas café com leite
Displasia fibrocística poliostótica
+ comum no sexo feminino
Deficiência 21-hidroxilase
CLÍNICA
o FORMA CLÁSSICA
** Perdedora de sal
- Genitália atípica (SEXO FEMININO)
- RN com vômitos e desidratação
- Hiponatremia + Hipercalemia
** Virilizante simples
o FORMA NÃO-CLÁSSICA
- ↑ 17-OH-PROGESTERONA dosa no teste do
pezinho
Avaliação:
Rx mão e punho – idade óssea
IO > IE > IC
LH / FSH
RM região hipotálamo-hipofisária
USG pélvica/ abdominal
>> TRATAMENTO
o Causa base
o Puberdade precoce central
Análogo de GnRh (leuprorrelina)
39
ALEITAMENTO MATERNO
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DURANTE O DIA
Aleitamento materno exclusivo até 6 meses - MAIS gordura ao anoitecer, da mais saciedade
Somente LM ou LH pode receber
medicamentos, SRO, suplementação CONTRAINDICAÇÕES DO AM
vitamínica >> DOENÇAS MATERNAS
- Não contraindicam o AM:
AM complementado até 2 anos (no mínimo) Tuberculose pulmonar: RN não recebe BCG /
LM/ LH + sólidos e semissólidos recebe profilaxia 1aria com Isoniazida ou
Rifampicina; amamentar com máscara em
Aleitamento predominante ambiente arejado.
LM/ LH + água ou bebidas à base de água Hepatite B: Vacina HB + IG
NÃO É RECOMENDADO!
Não pode dar suco, chás para criança < 1 a - CI Ocasionais/ Temporárias:
Herpes > Não pode ter contato com a lesão
AM Misto ou Parcial Citomegalovirose (RN < 30/32 sem)
Recebe o LM e outros tipos de leite: fórmula
infantil, leite de vaca - CI ABSOLUTAS:
A princípio isso não é recomendado HIV/ HTLV
Psicose Puerperal: a mulher pode colocar em
Lactente com anemia em uso exclusivo de leite risco a integridade física do bebe; em alguns
de cabra: locais encontramos recomendações q a
- Anemia por deficiência de ácido fólico
amamentação nesse caso é possível sob
- Complicação esperada: Anemia megaloblástica
supervisão de algum profissional.
- Conduta fundamental: suplementar com folato
COVID
COMPOSIÇÃO DO LEITE
A amamentação é mantida, com os cuidados necessários
LEITE HUMANO x Leite de Vaca utilizando máscara, higiene frequente das mãos
- Menos PROTEÍNA > menor sobrecarga renal
Menor % de caseína (LH 40% - LV 80%) >> DOENÇAS DO LACTENTE
Ptn do soro: α-lactoalbumina (LV: β-lactoglobulina) - CI ABSOLUTA:
- Menos ELETRÓLITOS Galactosemia: não consegue transformar a galactose
- Mais LACTOSE – fezes + amolecidas; PH + ácido em glicose;
- Mais GORDURA O acúmulo de galactose pode levar a Icterícia com
PUFA ARA/ DHA Mielinização; hepatomegalia, Sepse por E. coli.
formação da retina Essas crianças podem receber apenas fórmulas sem
maior qtde de Colesterol lactose.
- Ferro: maior biodisponibilidade LACTOFERRINA
CUIDADO CI relativa:
LEITE DE VACA - Fenilcetonúria: não consegue metabolizar a fenilanina
- ALTA taxa de proteína: + caseína e menos (FAL) ... não converte FAL em tirosina
proteína no soro
Pode desenvolve: Deficiência intelectual grave e
- β-lactoglobulina potencialmente alergênica
irreversível
- Excesso de cálcio, fósforo, sódio, cloro e potássio
- Déficit de vitamina A, D, E e C Tem q receber: LH + fórmula sem FEL
- Pequeño teor de ferro, mal absorvido
>> MEDICAMENTOS
PROPRIEDADES IMUNOLÓGICAS Linezolida
Imunoglobulinas > IgA secretória Imunossupressor / Citotóxico
Fator bífido > estimula flora saprófita Ganciclovir
Lactoferrina > indisponibiliza o ferro Amiodarona
Lisozima > bactericida Radioativos
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
O “leite fervido” não tem o mesmo valor biológico
que o “leite cru”, porque parte desses fatores serão Não é recomendado dar sal
perdidos. A introdução de certos alimentos, com o ovo e peixe,
pode ser realizada a partir do 6º mês de vida, mesmo
MODIFICAÇÕES DO LEITE em crianças com história familiar de atopia.
Oferecer alimentos in natura ou minimamente
DURANTE A LACTAÇÃO
processados (NÃO oferecer ultraprocessados).
- Colostro: MAIS proteína / eletrólito / vit. lipossolúvel,
Oferecer a comida amassada
em especial Vit A
Oferecer água em vez de suco, refrigerantes
Ocorre do 3º ao 5º dia de vida da criança
NÃO oferecer açúcar em < 2 anos
- Leite de transição
- Leite maduro: MAIS gordura / lactose
SBP: Introdução + ampla é possível / não acrescentar
Ocorre no final da 1ª semana
sal para < 1 ano
DURANTE A MAMADA
- Leite anterior
- Leite posterior: MAIS gordura
“permanecer na mama até perceber que ela esvaziou”
40
PROFILAXIA ANEMIA FERROPRIVA PEGA
SBP RECOMENDA: - Boca bem
> 37 sem / > 2,5 kg: aberta
3 meses a 2 anos: 1 mg/kg/dia de Fe elementar (exceto - Lábio inferior
se > 500 ml/dia de Fórmula infantil) evertido
OBS: MS – recomenda iniciar APÓS 6 MESES - Aréola mais
visível da boca
< 2,5 kg ou PMT: - Queixo toca a
30 dias a 2 anos: mama
1º ano de vida:
< 1000 gr: 4 mg/kg/dia de Fe
< 1500 gr: 3 mg/kg/dia de Fe
< 2500g: 2 mg/kg/dia de Fe
2º ano de vida: 1 mg/kg/dia de Fe QUEIXAS COMUNS
FISSURAS:
COMO AVALIAR O SUPRIMENTO LÁCTEO - Ordenhar antes da mamadas para desencadear o
o CHORO: não é bom parâmetro! reflexo da ejeção (liberação da ocitocina)
o PESO - Mudar a posição: pode amamentar deitada, posição
o DIURESE: 6-8 trocas de fraldas (adeq) de cavaleiro...
MANTÉM O ALEITAMENTO
FISIOLOGIA
Produção láctea: INGURGITAMENTO:
- Sucção da mama: Ingurg Fisiológico
> prolactina estimula produção do leite Ingurg Patológico
> ocitocina responsável pela ejeção do leite - Ordenhar antes e após a mamada
- Compressas frias, no intervalo entre as mamadas
- Esvaziamento regular da mama São medidas temporárias, até a amamentação estar
> técnica deve ser adequada! bem estabelecida
41
DIARREIA AGUDA
>> DEFINIÇÕES PLANO A
Diarreia aguda > 3x dia OU Aumentar a ingestão hídrica
Mudança no padrão habitual - soluções caseiras
AGUDA: duração de até 14 dias (etiologia infecciosa é
a principal)
PERSISTENTE: duração de 14 dias ou mais;
CRÔNICA: duração superior a 30 dias.
DIARREIA AQUOSA
forma + comum, evacuações + frequentes, +
volumosas, consistência diminuídas...
Osmótico
Secretor
42
TUMORES ABDOMINAIS
NEUROBLASTOMA NEFROBLASTOMA /
Principal tumor sólido extracraniano em crianças TUMOR DE WILMS
Células primitivas da neural Gânglios simpáticos e Principal neoplasia renal primária
medula adrenal Associação com Sd de Beckwith-Wiedeman, Sd WAGR
A idade mediana ao diagnóstico é de 19 meses. Afeta crianças com idade inferior a 5 anos,
Discretamente mais frequentes no sexo masculino. apresentando maior incidência entre 3 e 4 anos de
Maior risco em pacientes com síndrome de Turner, idade. Este tumor tem sido relacionado com a
hipoventilção central, doença de Hirschsprung, ocorrência de determinadas malformações, sendo as
neurofibromatose tipo 1. mais comuns as ligadas ao trato urogenital, a
Também especula-se que esteja relacionado a fatores hemihipertrofia ou a anirídia ou ausência da íris.
materno-fetais como: uso de opioide na gestação, Esta neoplasia pode acometer qualquer região de
diabetes gestacional, anomalias congênitas. ambos os rins; todavia, costuma ser um tumor solitário.
Normalmente, geram distorções dos contornos renais,
>> CLÍNICA comprimindo, com freqüência, o rim residual num tecido
Massa abdominal: firme, atravessa a linha média delgado que encobre o tumor.
Liberação de catecolaminas
METÁSTASES: linfonodos, medula óssea, ossos >> CLÍNICA
longos e calota craniana, órbitas, fígado, pele Massa abdominal isolada: não ultrapassa a linha média
OBS: pulmão e SNC são raros (é um achado)
Apresenta dilatação abdominal, dor abdominal, febre,
>> LOCAL perda de apetite, náuseas e vômitos
O local mais frequente do tumor é a adrenal, em 40% Cuidado com a palpação
dos casos, seguido do abdome (1/4) e tórax (15%). Hipertensão, hematúria
43
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
CIRCULAÇÃO FETAL >> DIAGNÓSTICO
Trocas gasosas: placenta – remove CO2 da circulação RX de tórax: normal (CIV pequena) OU ↑ circulação
fetal pulmonar
Resistência pulmonar: ↑ ECG: sobrecarga AE e VE, sobrecarga biventricular
“Desvios” DIR – ESQ ECO
Desenvolvimento de Cianose
Fechamento do FO
Consequente aumento da Hipertensão Pulmonar
↑ Resistencia Sistêmica
(shunt E-D)
COMUNICAÇÃO INTERATRIAL
“É aquela que CI ABRE”
↑PO2 + ↓ Prostaglandinas circulantes
>> TIPOS
Fechamento do Canal arterial
- Ostium secundum (tipo fossa oval)
- Ostium primum
CARDIOPATIA CONGÊNITA
É uma cardiopatia que se estabelece desde a vida >> CLÍNICA
intrauterina... - Assintomática
Nem sempre terão manifestações clinicas após o - DESDOBRAMENTO FIXO DE B2
nascimento, pode demorar dias, meses, anos p - Sopro Sistólico ejetivo BEE média e alta (estenose
aparecer... pulmonar relativa);
- Sopro diastólico tricúspide (↑↑↑ Qp:Qs)
ACIANÓTICAS
Não tem cianose >> DIAGNÓSTICO
VOLUME – SHUNT ESQUERDA-DIREITA - Rx de tórax: ↑ AD e VD; ↑ da art pulmonar e
Relação Qp/ Qs circulação pulmonar
Qp = volume, fluxo de sangue na circ pulmonar - ECG: sobrecarga VD; BRD
Qs = volume de sangue que chega na circ sistêmica - Eco: tipo e tamanho do defeito, sentido do shunt
44
COARCTAÇÃO DA AORTA >> TRATAMENTO
>> FORMAS - Cirurgia
- Justaductal - Paliativo: Blalock-Taussig (shunt da subclávia conecta
- Pré-ductal (hipoplasia tubular) na pulmonar)
TESTE DA HIPERÓXIA
CIANOSE CARDÍACA x NÃO CARDÍACA
Gasometria após oferta de O 2 100%
- PaO2 > 150 mmHg sugere causa pulmonar
- PaO2 < 100 mmHg cardiopatia
TETRALOGIA DE FALLOT
CC + comum
Dextroposição da aorta
Obstrução via saída VD TRONCO ARTERIOSO
Hipertrofia do VD Tem mistura de sangue, tem um tronco único. Recebe
CIV sangue oxigenado e não oxigenado o tempo todo.
45
REANIMAÇÃO NEONATAL
ANTES DO NASCIMENTO - Secar com compressas secas
Anamnese materna Se RN < 34 sem: não precisa secar pois já vai estar
Preparo do material da criança envolvido no saco plástico
Preparo do ambiente – entre 23-26º C Tudo isso tem que ser feito em 30 segundos
Avaliação da FC com estetoscópio – conta a FC em 6
APÓS O NASCIMENTO segundos e multiplica por 10
>> CUIDADOS INICIAIS
- História gestacional VPP – Golden minute
- Temperatura da sala (23 e 26º C) >> EQUIPAMENTO
- Profissionais de saúde treinados e capacitados - Máscara apropriada
- Equipamentos testados / Medicações disponíveis - Balão autoinflável – “ambu”
Ventilador mecânico manual em T – se RN < 34 sem
>> PERGUNTAS INICIAIS - Oxigênio:
RN a termo? - > 34 sem: Iniciar em ar ambiente
Respirando ou chorando? - < 34 sem: Iniciar com 30% O2
Oximetria de pulso (MSD) – pré ductal
Tônus adequado? (se < 34s: coloca desde APAS)
Monitor cardíaco
>> BOA VITALIDADE
- A termo: cordão em 1-3 min + colo materno
>> TÉCNICA
- Não é a termo:
40-60/minuto
> 34 sem: cordão em 1-3 min + mesa de reanimação
“aperta-solta-solta-aperta...” por 30 segundos
< 34 sem: cordão em 30-60 seg + mesa de reanimação
FiO2: > 34 sem 21% / < 34 sem 30%
Oxímetro MSD* (se < 34 sem – realizar antes da VPP)
>> MÁ VITALIDADE
- Clampeamento IMEDIATO + mesa de reanimação
>> MELHORA
- Como nos quadros de DPP, HIV 1º Recupera a FC
2º Recupera a respiração espontânea
>> IOT
Ventilação ineficaz ou prolongada
MCE/ drogas
Hérnia diafragmática abdome escavado
Cada tentativa: até 30”
Máscara laríngea é uma opção
EPINEFRINA
Administração
- Leve extensão da cabeça da criança
Intravenosa: veia umbilical
- Aspirar SE NECESSÁRIO – muita secreção, apneia Via traqueal: uma única vez (caso não consegui
com excesso de secreção ou mecônio na VA acesso)
1º boca e 2º narina Fazer Adrenalina a cada 3-5’
CUIDADO: evitar a introdução da sonda de aspiração
Não existe consenso de quando parar a reanimação
de maneira brusca ou na faringe posterior, pelo risco de
neonatal – é uma decisão individualizada do pediatra
indução de uma resposta vagal e espasmo laríngeo,
Alguns falam que poderia parar depois de 10 minutos
com apneia e bradicardia.
com a criança permanecendo em ASSISTOLIA
46
RN BANHADO EM MECÔNIO
RN vigoroso: colo materno
RN deprimido:
- APAS (sempre aspirar boca e narina)
> se necessário: VPP
> sem melhora APÓS VPP: considerar aspiração
traqueal (se após ventilação não tiver melhorado)
Expansor de Volume:
- Devemos considerar fazer SF em alíquotas de 10
ml/kg, caso a criança esteja pálida, com evidencia de
choque ou tenha apresentado perda de sangue.
- Solução Cristaloide (SF ou RL ou NaCl 0,9%) 10 ml/kg
- Choque: 20 ml/kg
47
PBLS E PALS
SUPORTE DE VIDA PEDIÁTRICO PALS
DIFERENÇAS NO ATENDIMENTO... PARADA CARDÍACA
< de 1 ano (EXCETO RN)
INICIAR RCP
1 ano até puberdade CHECAR RITMO
> telarca na menina
> pelos axilares no menino RITMO CHOCÁVEL?
CHECAR RITMO
CHOQUE RCP 2’
RCP 2’
48
MAUS TRATOS
Violência contra a Criança e o Adolescente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva
- Ação ou omissão, consciente ou não, que venha a localidade e sem prejuízo das demais providências
provocar dor à criança ou ao adolescente, seja física ou legais. Na ausência do Conselho Tutelar, recorre-se à
emocional. Vara da Infância e Juventude, à Defensoria ou ao
- Violência doméstica é a + comum na infância e na Ministério Público.
adolescência. A comprovação de maus-tratos é dever dos órgãos de
- Principais agentes agressores: a mãe e o pai proteção legal.
(principais), e outros integrantes da família (padrasto,
avô, tio). >> Casos Graves ou com risco de Revitimização
Internação hospitalar e notificação à Vara da Infância e
>> FORMAS DE VIOLÊNCIA Juventude da região e ao Conselho Tutelar de moradia
Violência física do paciente.
Violência sexual A alta hospitalar dependerá de critérios clínicos e da
Violência psicológica decisão judicial.
Negligência
Frente a suspeita de maus-tratos, deve-se realizar
>> Síndrome de Munchausen por procuração avaliação radiológica completa do esqueleto até os 2
É uma forma mista de abuso praticada pelo cuidador da anos de idade, para avaliar fraturas antigas. A partir
criança. Define-se como uma desordem na qual a mãe, dessa idade, solicita-se radiografias de forma seletiva,
o pais ou o responsável simula a presença de uma com base em relatos da criança ou adolescente.
doença na criança, através de mentiras na história,
simulação ou indução de sintomas.
49
GINECOLOGIA
Síndromes Sexualmente Transmissíveis ................................................. Pág 3
Vaginose Bacteriana
Candidíase
Tricomoníase
Vaginose Citolítica
Vaginite atrófica
Cervicite
Bartolinite
Doença Inflamatória Pélvica
Corrimento Uretral
Úlcera Genital: Herpes, Cancro Mole, Sífilis, Linfogranuloma, Donovanose
Violência Sexual
1
Anticoncepcional ................................................................................. Pág 32
DIU
Hormonais Sistêmicos
Combinado (Estrogênio + Progesterona)
Emergencial
Contracepção Cirúrgica
2
SÍNDROMES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
CORRIMENTO VAGINAL - Efeito dissulfiram-like (náuseas e gosto metálico na
>> BAIXO boca)
- Vulvovaginite Infecciosas: Vaginose, Candidíase, − Na gestação = tratar com metronidazol VO
Tricomoníase − Somente o encontro de Gardnerella no preventivo =
- Cervicite não é necessário tratar se não houver sintomas.
DIAGNÓSTICO
Prurido, corrimento branco aderido, em nata, pH < 4,5
e Pseudo-hifas.
CLÍNICA
- Odor fétido que piora após o coito e menstruação
(situações q tem o pH + alcalino e facilita a volatilização
das aminas)
- Corrimento acinzentado e homogêneo.
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
3 de 4 critérios de AMSEL
Miconazol 7 noites/ Nistatina 14 noites ou Fluconazol
1. Cor do corrimento: branco-acinzentado, branco,
150 m VO (+ na recorrente)
homogêneo, fino
Se candidíase recorrente: Fluconazol VO 1 comp por
2. pH da vagina > 4,5 (alcalino)
dia nos dias 1, 4 e 7 e após 1 comp x semana x 6 meses
3. Teste das aminas – Whiff teste + (odor
É considerado Candidíase recorrente se ≥ 4x/ ano
insuportável | peixe podre)
4. Microscopia (exame a fresco) – Clue cells |
OBSERVAÇÕES
células alvo
- GESTANTE SEMPRE TRATAMENTO TÓPICO
- Não tratar parceiro (a menos que ele tenha sintomas)
- Não tratar preventivo
TRICOMONÍASE
Agente: Trichomonas vaginalis
TRATAMENTO
Via Oral: Metronidazol 500 mg VO 12/12 hs x 7 dias CLÍNICA
Creme Vaginal: Metronidazol, gel vaginal, 1 aplicador x Corrimento abundante, bolhoso, com mau cheiro e
5 noites purulento. Assim como a vaginose, também tem um
odor bem fétido.
OBSERVAÇÕES Irritação, hiperemia, prurido, colpite (aspecto
− Não é DST! Não tem que tratar parceiro. framboesa).
− Se VO EFEITO ANTABUSE. Não ingerir álcool na
vigência do tratamento e até 24-48hrs após o término.
3
Quando pinta com o lugol (sol. Iodetada): assume o voltam, mas que não melhoram com o tratamento para
aspecto em tigroide/pele de onça candidíase.
>> DIAGNÓSTICO
Leucorreia, prurido, pH < 4,5
Sem patógenos à microscopia, aumento de
lactobacilos e citólise.
>> TRATAMENTO
Alcalinizar com bicarbonato (30 a 60 gr) – Ducha
vaginal – 2 a 3x por semana até melhorar
VAGINITE ATRÓFICA
>> DIAGNÓSTICO
Corimento amarelado, prurido, pH > 5
DIAGNÓSTICO Sem patógenos à microscopia, ↑ polimorfonuclear e de células
Corrimento amarelo esverdeado, bolhoso, pH > 5, colo basais e parabasais
em framboesa, protozoário móvel.
OBS: “Obviamente se tem um odor desagradável, o >> TRATAMENTO
teste das aminas é positivo” Estrogênio tópico
CANDIDÍASE ATÍPICA
Agente: Candida glabrata ou Candida tropicalis
>> TRATAMENTO
Ácido Bórico de 600 mg x 7 a 14 dias
Óvulo vaginal
TRATAMENTO
Metronidazol 500 mg VO 12/12 hs x 7 dias ou 2 gr VO
DU
OBSERVAÇÕES
Tratamento TEM QUE SER VIA ORAL! CREME NÃO
PODE!
Não pode ser creme vaginal pois não atinge nível
terapêutico nem na uretra nem na cérvice uterina. Por
isso tem que ser VO. CERVICITE
Convocar e tratar parceiro
Agente: Gonococo e Clamídia
Rastrear outras DSTs
Se tem Trichomonas no preventivo = tratar! Fatores de risco: transmissão sexual (IST)
>> DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Corrimento cervical, colo hiperemiado, friável,
VAGINITE DESCAMATIVA
sinusorragia e dispareunia
Vaginite inflamatória descamativa – um tipo de
corrimento vaginal volumoso e abundante.
>> TRATAMENTO
Sem causa conhecida
Ceftriaxone 500 mg IM DU (mata gonococo) +
Presença de Streptococcus beta-hemolítico (70%)
Azitromicina 1 gr VO DU (mata clamídia)
- Alternativa a Azitromicina é a Doxiciclina
>> CLÍNICA
Eritema, dispareunia e corrimento purulento
+ comum na perimenopausa e pós-menopausa BARTOLINITE
Não tem sinal de Cervicite nem de DIP Agente: Gonococo e clamídia e outros
Vaginite purulenta crônica na ausência de processo
inflamatório cervical ou do trato genital superior. >>TRATAMENTO
Drenagem (↑ recorrência), marsupialização e
>> DIAGNÓSTICO bartolinectomia
Conteúdo vaginal purulento em grande quantidade
pH vaginal > 4,5
Perda de lactobacillus e presença de outras bactérias
>> TRATAMENTO
Clindamicina, creme vaginal 2%, 1 aplicador x 14 dias
Ou Clindamicina + Hidrocortisona, creme
VAGINOSE CITOLÍTICA
Com clinica semelhante a candidíase, sendo
importante pesquisar quando a mulher tem coceiras
constantes, queimação e corrimento branco que vão e
4
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA ÚLCERA GENITAL
Agentes Primários: Gonococo e Clamídia AVALIAR:
Depois vira Polimicrobiano: U. urealyticum, Gardnerella MÚLTIPLAS?
vaginalis. SIM: Herpes / Cancro / Donovanose
NÃO: Linfogranuloma / Sífilis
FATORES DE RISCO: Coitarca precoce, IST prévia,
DIP prévia, parceiro com IST.
DOLOROSAS?
>> DIAGNÓSTICO SIM: Herpes (limpa) / Cancro (suja)
3 CRITÉRIOS MAIORES ou MÍNIMOS: NÃO: Linfogranuloma/ Sífilis/ Donovanose
DOR hipogástrico
DOR anexial FISTULIZAÇÃO LINFONODOS?
DOR a mobilização do colo SIM: Cancro (único) / Linfogranuloma (múltiplos)
+ 1 CRIT MENOR ou ADICIONAL: NÃO: Herpes / Sífilis / Donovanose
Febre
Leucocitose Lesões Sem Dor
VHS/ PCR ↑ Linfogranuloma Sífilis Donovanose
Cervicite
OU 1 CRITÉRIO ELABORADO: HERPES
Endometrite (na biópsia) Agente: Herpes simplex (sorotipo 2)
Abscesso tubo-ovariano ou no fundo do saco
DIP na laparoscopia
>> DIAGNÓSTICO
Vesículas e úlceras dolorosas e limpas;
>> TRATAMENTO Adenopatia dolorosa que não fistuliza;
AMBULATORIAL MONIF 1 Teste de Tzanck, imunofluorescência direta e sorologia
o Ceftriaxone 500 m IM doce única +
Exame Citopatológico de herpes: Células
o Metronidazol 500 mg VO 12/12 hs x 14d +
multinucleadas e Núcleos com aspecto de vidro fosco
o Doxiciclina 100 mg VO 12/12 hs 14d
- SEMPRE reavaliar em 48-72 hs
>> TRATAMENTO
Aciclovir 400 mg 3x/dia x 7 dias (1ª vez) ou por 5 dias
HOSPITALAR MONIF > 1
(recorrência)
Gestantes - Supressivo por 6 meses se tem ≥ 6 ep/ ano
Sem melhora após 72 hs
MS: Ceftriaxone IV + metronidazol IV + doxiciclina VO
>> OBSERVAÇÃO
14d
Opção: Clindamicina IV e Gentamicina IV
OBS: Realizar Tratamento do parceiro independente
da gravidade do quadro que a paciente apresentar!
CLASSIFICAÇÃO DE MONIF:
- Estágio 1: DIP não complicada AMB
- Estágio 2: DIP com peritonite HOSP
- Estágio 3: Oclusão trompa/ Abscesso HOSP
- Estágio 4: Abscesso > 10 cm ou roto HOSP + CIR
5
SÍFILIS OBSERVAÇÕES
GESTANTE tem que cair a titulação pelo menos de
Também conhecido como Cancro Duro | Protossifiloma
3-6 meses em 2 diluições.
Agente: Treponema pallidum
EX: 1º: 1:64
2º: 1:16
FORMAS CLÍNICAS
>> Primaria: GESTANTE ALÉRGICA NÃO TROCA ATB
CANCRO DURO: úlcera única, indolor que some em 4- Fazer dessensibilização, mas NÃO troca ATB, caso
6 semanas e adenopatia que não fistuliza não resolva faz Ceftriaxone, mas é considerado
tratamento inadequado.
>> Secundária: >> REAÇÃO DE JARISCH-HERXHEIMER
CONDILOMA PLANO e cutaneomucosa não ulcerada Quadro reacional que pode ser observado na sífilis
Roséola, sifilides, madarose após administração de penicilina, com exacerbação de
lesões cutâneas, febre, exantema e artralgias.
Quadro autolimitado
TRATAMENTO: Sintomático
LINFOGRANULOMA
Agente: Chlamydia trachomatis L1, L2 e L3
OBS: Não é o mesmo sorotipo da cervicite e DIP. Aqui
os sorotipos são L1, L2 e L3. E na Cervicite/DIP são os
de D a K.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Treponêmico (teste rápido): positiva 1º
Não treponêmico (VDRL): positiva 1-3 semanas
VDRL é para rastreio e seguimento
FTA-ABS (+) = tem ou teve sífilis
RECOMENDAÇÃO MS: solicitar os 2 p/ diagnóstico >> TRATAMENTO
MINISTÉRIO DA SAÚDE: gestantes com teste +, Doxiciclina VO 12/12 hs 14-21 d
iniciam tratamento e fazem sorologia confirmatória,
diferente da 1ª. DICA PARA MEMORIZAR
Ex: se 1º foi VDRL o 2º deve ser treponêmico
Padrão ouro na 1ª fase é campo escuro.
Cervicite
Linfogranuloma
Adenite Fistuliza
Múltiplos Orifícios
Imunofluorescência
Dioxiciclina
Azitromicina
DONOVANOSE
Ag: Calymmatobacterium granulomatis – ANTIGO
TRATAMENTO Klebsiela – ATUAL
- Penicilina benzatina
- Primária/ Secundária/ Latente recente (< 1 ano): 1
DIAGNÓSTICO
dose de 2,4 milhões UI, IM Úlcera profunda, indolor e crônica; biópsia com
- Terciária/ Latente tardia (> 1 ano): 3 doses de 2,4 Corpúsculos de Donovan.
milhões UI, IM; com intervalo de 1 semana entre as
doses
PS: 1,2 em cada glúteo
Alternativa a penicilina:
Doxiciclina 100 mg cada 12 hs por 15 dias se Primária
ou Secundária; se Terciária fazer por 30 dias.
Controle de Cura:
VDRL mensal (obst) e trimestral (gineco)
Tratamento inadequado gestação:
6
Incompleto ou com outra droga
Iniciado há < 30 dias do parto
TRATAMENTO REVALIDA 2020 – A Agente Comunitária de
1. Azitromicina 1g VO 1x/ semana x 21 dias ou Saúde (ACS) visitou a casa de uma moradora
2. Doxiciclina 100 mg VO 12/12 hs x 21d de 26 anos de idade com suspeita de sofrer
Ou até desaparecer a lesão violência intradomiciliar pelo companheiro há
6 meses. Na ocasião da visita, o companheiro
RESUMO MS ÚLCERA SEM estava no trabalho, a mãe das crianças negou
LABORATÓRIO problemas e disse que elas estavam dormindo,
Úlcera < 4 semanas: entretanto, os vizinhos têm ouvido brigas
SEM vesículas TRATAR: sífilis/ cancro mole frequentes do casal, cujos filhos de 2 e 3 anos
COM vesículas TRATAR: herpes genital de idade choram e gritam muito, além de
apresentarem manchas roxas pelo corpo.
VIOLÊNCIA SEXUAL Após relato da ACS para a médica da equipe,
Notificar vigilância sanitária, se < 18a notificar qual é a conduta adequada para esse caso?
RESPOSTA: Programar visita domiciliar, notificar
>> CONTRACEPÇÃO suspeita de violência, acionar o Conselho
Levonorgestrel 1,5 mg VO (até 5d) SE não usar Tutelar considerando a evidencia de
método de contracepção de alta eficácia agressões.
7
ONCOLOGIA
Incidência estimada de Câncer na mulher em 2016: USP-SP 2019: Derrame papilar sanguinolento
1. Mama suspeito (ducto único, unilateral). Conduta?
2. Colorretal Ressonância magnética. Exame mais
3. Colo do útero adequado para a investigação diagnóstica.
>> Câncer mais comum = pele não melanoma
MAMA
ASPECTOS CLÍNICOS CLASSIFICAÇÃO
Sensibilidade Mamária Mastodínea
Pré-Menstrual
Mastalgia Cíclica, Acíclica,
Extramamária
Adensamentos e Cistos AFBM
Derrame papilar Galactorreia e DP anormal
Nódulos dominantes Fibroadenoma
Papiloma intraductal
Tumor filoides
Doenças Inflamatórias e Mastites puerperais
Infecciosas Esteatonecrose
Eczema areolopapilar
Abscessos subareolares
recidivantes
NÓDULO PALPÁVEL
DERRAME PAPILAR 1º passo: Definir a existência de lesão palpável.
Saída de secreção pela papila fora do ciclo
gravídico, puerperal e do período de lactação EXAME CLÍNICO
Confirmar a presença de nódulo
PAAF
Nódulo sólido x Nódulo cístico
CÍSTICO SÓLIDO
MMG/ USG MMG/USG
BIÓPSIA BIÓPSIA
8
MAMOGRAFIA
Para RASTREIO DE CA DE MAMA
MINISTÉRIO DA SAÚDE (+ importante): Mamografia
BIENAL de 50 a 69 anos.
Em 2015 o MS contraindicou o autoexame de mama
Exame clínico tem benefício incerto.
FEBRASGO
Baixo risco MMG anual de 40 a 69 anos
Alto risco MMG < 40 anos
EX: mutações BRCA1/ BRCA2
ULTRASSONOGRAFIA Hiperplasia atípica
Indicações: MMG inconclusiva (BI-RADS 0), Parente de 1º grau c Ca < 50ª
diferenciação solido x cístico, avaliação de nódulo em Parente de 1º grau c Ca bilateral
Parente c Ca de mama masculino
jovem e gestante.
Incidências:
Sugere BENIGNIDADE Sugere MALIGINIDADE MEDIOLATERAL (identifica o que é superior/ inferior)
Anecoico Misto (cístico + sólido) CRANIOCAUDAL (identifica o que é medial/ lateral)
Homogêneo Heterogêneo
Bem delimitado Mal delimitado >> CLASSIFICAÇÃO DE BIRADS
Reforço acústico posterior Sombra acústica posterior
BIÓPSIA BI-RADS Descrição CONDUTA
BI-RADS MMG inconclusiva Compressão, USG
0 (Ex: densa) ou RM
BI-RADS Nenhuma alteração Repetir de acordo
1 (só mama) com idade
BI-RADS Alterações benignas Repetir de acordo
2 Regular, homogêneo, calcificação com idade
grosseira
BI-RADS Duvidosa Repetir 6 meses
- Todo nódulo anecoico, seja mama ou ovário, sugere 3 (provável benigna)
benignidade. A sombra sugere malignidade somente BI-RADS Suspeita/ fortemente suspeita BIÓPSIA
na mama! No ovário é diferente! 4-5 Espiculado, microcalcificação
- Nódulo cístico, benigno e assintomático encontrado a pleomórfica agrupada
USG = acompanhamento clínico BI-RADS Malignidade Confirmada Terapia
6 Específica
9
USP-RP 19: Mulher de 52ª realizou mamografia MASTALGIA
abaixo de rastreamento. Exame físico normal. CÍCLICA ACÍCLICA
Qual a conduta? Mais na fase lútea Confirmar se é mamaria ou não
Bilateral em QSE Unilateral
Ex: AFBM Ex: Mastalgia, abscesso,
nevralgia, angina
CÂNCER DE MAMA
Mamotomia guiada por >> FATORES DE RISCO
USG
Sexo feminino
Idade
História familiar (1º. grau)
Mutação BRCA
- BRCA1 – relacionado com CA de ovário
- BRCA2 – relacionado com CA mama masculino
Nuliparidade
Menacme prolongado (menarca precoce < 11ª e
menopausa tardia)
BIÓPSIA CIRÚRGICA Dieta rica em GORDURA (obesidade não entra)
É O PADRÃO-OURO Carcinoma in situ e hiperplasias atípicas
- Biópsia incisional: retira parte do tumor. Lesões
maiores REVALIDA 2020 – Além do nódulo sólido palpável,
- Biópsia excisional: retira todo tumor. Lesões qual outro fator de risco para Câncer de Mama que
menores a paciente da questão apresenta?
Obs.: biópsia excisional = também o método de escolha RESPOSTA: Primeira gestação em idade avançada.
para cistos suspeitos.
E se a lesão não for palpável (ex.: microcalcificações
pleomórficas) ...
LESÃO IMPALPÁVEL = ESTEREOTAXIA
(minimamente invasiva)
PATOLOGIAS BENIGNAS
Tumor sólido benigno + comum: FIBROADENOMA
FIBROADENOMA
Mais comum
Mulheres jovens (20-35 anos)
Lesão 2-3 cm TIPOS HISTOLÓGICOS
Calcificações grosseiras – “pipocas” Precursoras: DUCTAL e LOBULAR IN SITU
Quando retirar: lesão muito grande/ mulheres Tipo invasor mais comum: DUCTAL
> 35 anos INFILTRANTE
Tendência a bilateralidade e multicêntrico:
LOBULAR INFILTRANTE
TUMOR FILOIDES
Tumor localmente avançado: CARCINOMA
Parece fibroadenoma, mas com crescimento
INFLAMATÓRIO >> incluir biópsia de pele
rápido >> Biópsia
Diferencial de eczema: DOENÇA DE PAGET –
Crescimento absurdamente rápido
“mama que descama”
Apesar de benigno, tem comportamento
Local + comum de metástase a distância: OSSO
agressivo
Conduta: ressecção com margem cirúrgica
(caso contrário = recidiva) ECZEMA DOENÇA DE PAGET
Geralmente bilateral Descamação da mama unilateral
Não destrói papila + destruição/ deformidade do
ESTEATONECROSE Reponde a complexo aureolo-papilar
Nódulo após trauma (recente e em mulher corticoide Não responde a corticoide
jovem), cirurgia mamária (mamoplastia
redutora) ou radioterapia
CARCINOMA DUCTAL IN SITU – CDIS
Tumoração < 3 cm
Lesão precursora do CA de mama, caracteriza-se, à
Regridem espontaneamente
microscopia, pela presença de uma dilatação da luz dos
ductos e pelo achado de células de padrão ductal com
ALTERAÇÃO FUNCIONAL BENIGNA DA MAMA alterações malignas que não invadem a membrana basal.
Adensamentos, cistos e Mastalgia Microcalcificações agrupadas pleomórficas e numerosas.
Conduta: orientações para a paciente – O carcinoma ductal infiltrante corresponde à doença invasiva
explicar que se trata de alteração benigna que está + associado a nódulo denso de bordas irregulares
na mamografia.
10
IMUNO-HISTOQUÍMICA OBS.: Terapia de reposição hormonal não aumenta o
- Receptor hormonal risco de câncer de ovário! Dieta rica em gordura não é
- Superexpressam HER consenso no ovário, pra mama já é bem estabelecido
- Ki-67 A imensa maioria dos Ca de ovário são esporádicos,
mas quando há história familiar, há um risco até 3x
TRATAMENTO maior. 5-10% das mulheres com câncer de ovário tem
TIPOS DE CIRURGIA histórico familiar.
CONSERVADORA
Avaliar a relação tumor/ mama (até 3,5 cm / FATORES DE PROTEÇÃO
corresponda 20% da mama) Amamentação
SEGMENTECTOMIA Uso de anovulatórios
QUADRANTECTOMIA (retira um pouco + de pele) Laqueadura tubaria
OBS: obrigatória a RT pós-operatória Ooferectomia profilática
CONTRAINDICAÇÃO: doença multicêntrica, relação
mama/tumor ruim, impossibilidade de radio pós- DIAGNÓSTICO
operatória e gestação (relativa) CLÍNICA E USG SUSPEITA
RADICAL – MASTECTOMIA (*) USGTV com Dopplerfluxometria
HALSTED – tira os 2 peitorais A clínica é muito inespecífica
PATEY – tira o peitoral menor
MADDEN – deixa os 2 peitorais A USG pode nos ajudar na suspeita
- assintomático nas fases iniciais
TUMOR INFILTRANTE = AVALIAR AXILA - diagnóstico precoce difícil
ESVAZIAMENTO COMPLETO - ALTA morbiletalidade (dx tardio)
X - 4ª neoplasia ginecológica em frequência segundo
LINFONODO SENTINELA dados do INCA
Linfonodo sentinela: S ólida
1º linfonodo a drenar a região tumoral U SG DOPPLER ↓ IR < 0,4 / IP < 1,0
Negativo evita dissecção axilar radical S eptada (espesso)
NÃO FAZER SE AXILA CLINICAMENTE POSITIVA! P apilas intracísticas
E spessamento parede
I rregular/ implantes
Complicação do esvaziamento radical ....
T amanho > 8 cm
Lesão do nervo torácico longo
(m. serrátil anterior = ajuda na estabilização da A antes/ após menacme
escápula)
CA 125 principal marcador
RUIM: Ca ovário inicial pode dar normal
ESCÁPULA ALADA Inespecífico: ↑ DIP, mioma, gravidez
BOM: Complementar avaliação tumoral
QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE Seguimento pos tratamento
Tumores > 1 cm
Linfonodo positivo (≥ N1) USP-SP 2019: CEA e CA-125 não tem sensibilidade e
Metástase hematogênica (M1) especificidade para ser utilizado como forma de
QUIMIOTERAPIA NEOADJUVANTE rastreamento e, se aumentados isoladamente,
Antes da cirurgia para reduzir o tumor provavelmente não tem relevância clínica.
Obs.: se for feita a QT neoajuvante = não é necessário Exceto a alfafetoproteína no cirrótico, nenhum
fazer a QT adjuvante
marcador tumoral tem papel no rastreio de CA em
RADIOTERAPIA ADJUVANTE
assintomático. PSA é controverso!
Cirurgia conservadora
Tumores > 4 cm
HORMONIOTERAPIA
Receptor estrogênio (+) usar tamoxifeno (antagonista
para mama, mas agonista para endométrio) ou
inibidores de aromatase por 5 anos
CÂNCER DE OVÁRIO
FATORES DE RISCO Dx Definitivo HISTOPALÓGICO
História familiar (↑ 3x) Idade (± 30 anos)
Mutação no BRCA CA mama/ ovário
Dieta rica em gordura Menacme longo
Nuliparidade Indutores de ovulação
Obesidade Tabagismo
11
TUMORES BENIGNOS USP-SP 2018: 30 anos, tumor anexial 10cm, dismenorreia 4m.
NÃO NEOPLÁSICOS NEOPLÁSICOS - Imagem: Hipoecogênico, homogêneo, bem delimitado.
- Cistos funcionais - Teratoma benigno Compatível com endometrioma. CONDUTA.
(folicular / corpo lúteo) - Cistadenoma Resposta Cistectomia via laparoscópica com preservação
- Endometriomas - Struma ovarii* do ovário.
- Abscesso - Fibromas** *Não realizar punção pois é associada a altas taxas de
(*) tem tecido tireoidiano secreta hormônio recorrência
tireoidiano
(**) SD DE MEIGS = tumor de ovário (geralmente é USP-RP 2019: Mulher na pós-menopausa com
um fibroma) + ascite + derrame pleural dor em hipogástrio e lesão cística em anexo Esq
de 4cm, presença de septo de 3mm e CA-125
USP-RP 2019: Adolescente usuária de DIU com de 35. Conduta = Salpingooforectomia bilateral
dor abd súbita. Ecografia com massa de 5 cm
em anexo direito e áreas de conteúdo líquido.
Dx? Cisto hemorrágico. Se fosse torção
ovariana não teríamos fluxo ao Doppler. E no
abscesso teríamos febre.
TUMORES MALIGNOS
EPITELIAL
- Adenocarcinoma seroso: + comum
- Adenocarcinoma mucinoso: pseudomixoma
peritoneal
Pseudomixoma = CA ovário mucinoso (benigno ou
maligno) ou CA de apêndice
- Cistoadenocarcinoma mucinoso
- Cistoadenocarcinoma endometrioide
- Tumor de céls claras
>> CISTOADENOMA MUCINOSO - Tumor de brenner
- Tumor de céls transicionais
GERMINATIVO
Disgerminoma: germinativo maligno mais comum
12
ESTADIAMENTO Corpos psamomatosos Cistoadenoma Seroso
TODOS OS ESTADIAMENTOS GINECOLÓGICOS Corpúsculo de Shiller Tumores do seio endodérmico
SÃO CIRÚRGICOS, exceto COLO Durval
Em 2019: inclui estadiamento da trompa Corpúsculo de Carl- Tumores da teca granulosa
Exner
Pseudomixoma Cistoadenocarcinoma mucinoso
peritoneal
Céls em anel de sinete Tumor de krukenberg
Sd de Meigs Fibroma e Brenner
Principal FR p Ca Historia familiar
Fatores de proteção Amamentação, ACO, laq
tubaria, ooforectomia
Forma + precoce de Transcelômica
disseminação
Tipo histol. De pior Carcinoma de cels claras
prognostico entre os
epiteliais
Metástase a distancia Fígado, pulmão e cérebro
COLO
>> SANGRAMENTO VAGINAL
As causas a serem pensadas conforme a faixa etária...
Em uma mulher de 27 anos:
Obstétrico Sem atraso, útero pequeno
Infecção Sem corrimento do colo
OVÁRIO
Neoplasia em JOVEM? HPV
IA: Apenas um ovário
IB: Bilateral Disfuncional Menstruação regular
IC: Cápsula rota Ca de Colo de útero 2º tum + comum em mulheres
II: pelve
III: abdome >> HPV (PAPILOMA VÍRUS HUMANO)
IV: metástase fora do abdome Mais oncogênicos: 16 e 18
OBS: Disseminação em ginecologia é LINFÁTICA Condiloma: 6 e 11 baixo potencial oncogênico
Exceto em OVÁRIO transcelômica
VACINAS:
>> TRATAMENTO Composição: partículas semelhantes a vírus
LAPAROTOMIA diag, estadiamento e tratamento (fragmentos semelhantes ao vírus)
CIRURGIA RADICAL CITOREDUTORA: BIVALENTE QUADRIVALENTE
Lavado + Biópsias peritoneais + Histerectomia total HPV 16 e 18 HPV 6, 11, 16 e 18
+ Anexectomia bilateral + Omentectomia infracólica 10-25 anos 9-26 anos
+ Ressecar implantes e linfonodos (*) Existe sempre uma reação cruzada, de maneira que
Idade fértil IA e G1 (bem diferenciado) a vacina sempre acaba tendo uma proteção adicional
- avaliar salpingo-ooferectomia unilateral (assim, a proteção não é exclusiva contra os sorotipos
descritos acima)
QT ADJUVANTE: Público-alvo: mulheres que idealmente ainda não
A partir de IC (citologia + / cápsula rota) ou para todo tiveram contato com o HPV (mulheres que já tiveram
tumor indiferenciado (G3) lesão de alto grau por HPV – podem fazer a vacina)
G1: bem diferenciado 2014 – SUS meninas dos 11 aos 13 anos
G2: moderadamente indiferenciado 2015 – SUS meninas dos 9 aos 11 anos
G3: indiferenciado Vacina adotada = QUADRIVALENTE (3 doses)
Esquema recomendado (laboratório): 0,2 e 6 meses
Quase todas as pacientes necessitam de QT adjuvante Esquema adotado (MS): 0, 6 e 60 meses
13
CÂNCER DE COLO 3. COMO CONDUZIR?
LIE-BG (LSIL): Repetir colpocitologia
Fator de risco: HPV (e fatores p/ DST), tabaco, ↓
Em 6m (≥ 25a) ou 3a (<25a)
imunidade, ACO, sexarca precoce, no de parceiros
sexuais ASC-US: Repetir
OBS: Na UNIFESP, a paridade precoce é considerada 6m (≥ 30a) ou 12m (25-29a) ou 3a (< 25a)
um fator de risco. ASC-H: Colposcopia
AGC (AGUS): Colposcopia
ANAMNESE + EXAME FÍSICO Avaliando canal cervical
Estágios avançados: dor, corrimento, sangue Se tiver > 35 anos e tiver atipia, é bom olhar o
endométrio
Incidência do Ca de Colo Uterino segundo as LIE-AG (HSIL): Colposcopia
regiões:
AOI (origem indefinida): Colposcopia
1º Norte
2º Centro Oeste e Nordeste HIV + c/ LIE-BG ou ASC-US: Colposcopia
3º Sudeste ...se parece CA: Colposcopia
4º Sul Se vier 2 resultados de baixo grau (LIE-BG / ASC-US)
mandar direto p colposcopia
RASTREIO Em mulheres menopausadas, a JEC fica mais
COLPOCITOLOGIA lesão precursoras interiorizada – logo, em pós-menopausadas, pode-se
entrar um pouco mais com a escova endocervical (até
as cercas desaparecerem)
OBS:
LSIL = corresponde na biópsia a NIC I
HSIL = corresponde na biópsia a NIC II e III
DIAGNÓSTICO
COLPOSCOPIA + BIÓPSIA
ÁCIDO ACÉTICO ↑ ativ proteica fica acetobranco.
UNIFESP 2016: O aspecto colposcópico epitélio
acetobranco resulta de proliferação celular
por metaplasia ou por ação viral.
1. QUANDO COLHER? TESTE DE SCHILLER (LUGOL) ↓ glicogênio fica
1x/ ano, após 2 negativos a cada 3 anos iodo negativo (sinônimo de Schiller +)
... entre 25 a 64 anos, após a sexarca GESTANTE: Biópsia só na suspeita de invasão
PS: se ela iniciou a vida sexual de forma + precoce
tem que esperar até os 25 anos, é uma patologia que Achado + suspeito de invasão: VASOS ATÍPICOS
demora muito tempo para evoluir Colposcopia insatisfatória (sem JEC): JEC onde
FIM: após 64a com 2 negativos nos últimos 5 anos tem + risco de Ca de colo
Abrir + espéculo / espéculo endocervical / estrogênio
SITUAÇÕES ESPECIAIS Avaliação do canal endocervical ESCOVADO /
GESTANTE: tudo igual CURETAGEM / HISTEROSCOPIA
HIV +: após sexarca em qualquer idade começar a >> HISTOLOGIA: Preconizado pelo MS
colher, no 1º ano de 6/6 meses... e depois coleta - Lesões intraepiteliais
ANUAL (se CD4 < 200 - continuar coletar de 6/6 m até - Câncer cervical
corrigir o CD4, p só então retornar ao intervalo anual)
VIRGEM: não colher preventivo NUNCA CURETAGEM UTERINA
Procedimento cirúrgico, deve ser realizado sob
2. COMO COLHER? raquianestesia ou sedação e os passo são:
Coleta DUPLA: 1. Antissepsia e colocação de campos cirúrgicos
1º Coleta ectocervical: encosta e gira o palitinho 2. Sondagem vesical
3. Colocação de espéculo vaginal
(espátula de Ayre)
4. Pinçamento do colo uterino
2º Coleta endocervical: entra com a escova e gira
5. Histerometria
(escova endocervical) 6. Dilatação do colo
OBS: alguns locais ainda realizam coleta tripla (+ 7. Curetagem uterina
coleta fundo de saco vaginal) 8. Histerometria final
MS: NÃO PRECONIZA COLETA TRÍPLICE
Após coletar NÃO esquecer de fixar a lâmina
Identificar a lâmina, nome da paciente, data, material
ecto/ endo, fixa o material
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ACHADO SIGNIFICADO
Epitélio Área espessa do epitélio que se torna
Acetobranco esbranquiçada após aplicação de ácido
acético, refletindo imaturidade celular.
Pontilhado Pontos vermelhos finos ou grosseiros,
Vascular frequentemente encontrados em áreas
acetobrancas, correspondentes a
extremidades de vasos capilares.
Mosaico Padrão anormal de pequenos vasos
sanguíneos assemelhando-se a uma
confluência de tijolos ou mosaico. Surgem
também nas áreas acetobrancas e possuem o
mesmo significado dos vasos pontilhados.
Vasos Vasos anormais (saca-rolhas, alça, forma de
Atípicos J), atípicos e irregulares, com cursos e padrões
abruptos. É o achado colposcópio de maior
suspeição de malignidade. PROCEDIMENTOS DE ESTADIAMENTO
Também apresentam mudanças bruscas de EXAME FÍSICO Palpar linfonodos
direção, irregularidade de calibre e stops Examinar a vagina
bruscos. Exame retovaginal bimanual
Geralmente, indicam invasão do estroma. (recomendado sob anestesia)
Orifícios Todo orifício glandular se apresenta, após EXAMES Pielografia intravenosa
Glandulares aplicação de ácido acético, com um pequeno RADIOLÓGICOS Enema baritado
com Halo halo branco que, quando saliente e espesso Radiografia de tórax
espessado configura um elemento de grave alteração. Radiografia óssea
PROCEDIMENTOS Biópsia
Conização
Histeroscopia
Colposcopia
Curetagem endocervical
Cistoscopia
Proctoscopia
EXAMES Tomografia axial computadorizada
OPICIONAIS Linfangiografia
Ultrassonografia
Ressonância magnética
Tomografia por emissão de pósitrons
Cintigrafia com radionuclídeos
Laparoscopia
>> ESTADIAMENTO
LESÕES INTRAEPITELIAIS (NIC) ESTÁDIO 0: Carcinoma in situ
DESTRUTIVO NIC I acompanhar por 2 anos ESTÁDIO I: restrito ao colo uterino
Se continuar NIC I persistente depois de 2 anos Ia1: < 3mm
Realizar Crioterapia/ Cauterização Ia2: ≥ 3 a 5 mm
EXÉRESE (≥ NIC II) Como escolher EZT x Ib1: ≥ 5 mm a 2 cm
CONE Ib2: ≥ 2 cm a 4 cm
CAF ou EZT: passa uma alça com corrente elétrica e Ib3: ≥ 4 cm
tirar uma fatia ESTÁDIO II:
Exérese da zona de transformação IIA: parte superior da vagina IIA1: até 4 cm / IIA2: >
CI: Suspeita invasão; Não vê limite da lesão; 4 cm
Gestante; JEC não visível CONE IIB: invade paramétrio
ESTÁDIO III:
CÂNCER CERVICAL
IIIA: 1/3 inferior da vagina
- Ca de colo + comum: EPIDERMOIDE
IIIB: parede pélvica / hidronefrose
(sinônimos: escamoso / espinocelular)
IIIC: linfonodo pélvico (IIIC1) ou para-aórtico (IIIC2)
(*) Epidermoide = + comum em colo, vulva e vagina
- 2º + comum é o ADENOCARCINOMA (+ relacionado ESTÁDIO IV:
ao HPV 18) IVA: bexiga e reto
IVB: metástase à distancia
ESTADIAMENTO 2018 OBS: como avaliar paramétrio = toque retal
Estadiamento do Ca de colo é CLÍNICO ou seja *Movimento natural do CA de colo: começa no colo, vai
não precisa de cirurgia pra cima por continuidade e pega vagina, depois vai
para os lados. Saiu do colo, um pouco pra baixo, um
>> PRÉ-CIRÚRGICO: pouco pro lado... Vai pra baixo e pro lado, pra baixo e
CLÍNICO (≠ de estadiamento pós- cirúrgico) pro lado...
- Ex ginecológico (exame especular, toque vaginal e
retal)
- Colposcopia
- Histopatológico
- Imagem (RM não pode usar para alterar o
estadiamento).
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UNIFESP-16: Pct com estadiamento inicial IB1 é
submetida a Wertheim-Meigs. Após cirurgia a
biopsia evidencia infiltração de paramétrios laterais.
Qual a conduta?
- Radioterapia pélvica adjuvante
- O estadiamento pós-cirúrgico é IIB. E como a
paciente já foi submetida a cirurgia (excluindo a
possibilidade de quimioradio adjuvante), o
tratamento de escolha é a Radioterapia.
CÂNCER DE VULVA
>> TRATAMENTO
Estádio 0 Cone é diagnóstico e terapêutico
Estádio I A1 Padrão: HT tipo 1
Deseja gestar: cone
Estádio I A2 Padrão: HT tipo 2 +
linfadenectomia previa
Estádio I B1 e 2 Padrão: Wertheim-Meigs
Estádio I B3 Wertheim-Meigs ou
Quimiorradioterapia >> Fatores de risco
Estádio II A1 Wertheim-Meigs ou HPV, tabagismo, linfogranulomas venéreos,
Quimiorradioterapia imunossupressão, lesões inflamatórias crônicas
Estádio ≥ II A2 Quimiorradioterapia vulvares.
OPÇÃO: RT para todas (exceto IVB) OBS: Vitiligo e Nuliparidade NÃO SÃO Fatores de
- O que + cai em provas: estádio IB1 = clássica risco
indicação de Wertheim-Meigs
- Paramétrio comprometido: não se discute mais >> CLÍNICA
cirurgia.
• Úlcera – crônica, indolor (em uma mulher mais velha)
- CA de colo/outros CA ginecológicos: disseminação
linfática • Prurido – sintoma mais comum e precoce (70%)
- CA ovário: disseminação transcelômica
>> DIAGNÓSTICO
CIRURGIA DE WERTHEIM-MEIGS Clínica Prurido (+ comum) – 70%
Histerectomia total + retirada paramétrios e Exames Teste de Collins (para direcionar a biópsia
- mas geralmente não é necessária, pois a lesão é
uterossacros + terço superior da vagina + característica) e Biópsia
linfadenectomia pélvica
**Anexectomia não é obrigatória** TIPO HISTOLÓGICO: ESCAMOSO – mais comum
LOCAL MAIS COMUM: GRANDES LÁBIOS
UNIFESP-17: 23 anos, dx prévio de lesão de baixo DISSEMINAÇÃO: LINFÁTICA
grau foi submetida a tratamento destrutivo e (1º acometido – inguinofemorais)
apresenta esfregaço cervicocaginal de lesão de
alto grau. Onde está a lesão e qual a conduta? >> TRATAMENTO
Se > 2 cm vulvectomia
Se < 2 cm pode fazer uma ressecção com margem de
2 cm
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SANGRAMENTO NA PÓS MENOPAUSA SUSPEITA DE CÂNCER
MENOPAUSA Endométrio > 4 mm sem TH
Endométrio > 8 mm com TH
COLPOCITOLOGIA Atipia glandular em > 35 a
Pode ser suspeita Célula endometrial após
menopausa
ESTADIAMENTO FIGO
AQUI É CIRÚRGICO!
ESTÁDIO I corpo uterino
IA: só endométrio
IB: até metade do miométrio IA
IC: além da metade do miométrio IB
ESTÁDIO II colo uterino
CÂNCER DE ENDOMÉTRIO IIA: glandular endocervical I
>> FATORES DE RISCO IIB: estroma cervical II
Obesidade, > 60 anos, nuliparidade, branca, ESTÁDIO III
anovulação crônica, menacme longo, diabetes, ... outros sítios ginecológicos
hiperplasia, HAS*, Terapia Hormonal com estrogênio, Anexos/ vagina/ paramétrio/ linfonodo
tamoxifeno
ESTÁDIO IV
(*) alguns autores falam que tb é um FR
... não ginecológicos
Bexiga/ intestino/ distância
Qual é o principal risco? OBESIDADE,
especialmente após a menopausa
>> DIAGNÓSTICO
CLÍNICA e USG SUSPEITA !
>> FATORES DE PROTEÇÃO SUSPEITA = realizar BIÓPSIA
Multiparidade, tabagismo e contracepção com
progesterona CURETA DE NOVAK
PS: tem substância no tabaco que exerce efeito anti- Vantagem: ambulatorial
estrogênico no endométrio Desvantagens: às cegas/ muitos resultados falso
negativos
>> FATORES PROGNÓSTICOS
Tipo e Grau de diferenciação histológica
Estadiamento
Grau de invasão miometrial
Presença de metástase
Citologia peritoneal
>> CLÍNICA
SUA na peri ou pós menopausa CURETAGEM FRACIONADA
Pós-menopausa: Desvantagem: às cegas/ possibilidade de falso
ATROFIA (30%) USG endométrio fino negativo
TERAPIA HORMONAL (30%) Não fala de TH no
caso
CA ENDOMÉTRIO (15%) USG endométrio
espesso + fator de risco
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HISTEROSCOPIA COM BIÓPSIA
= biópsia sob visualização direta (padrão-ouro)
• LESÕES PRECURSORAS
• CÂNCER DE ENDOMÉTRIO
Lesões Precursoras
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL
Precede 80% dos CA endométrio
HIPERPLASIA É LAUDO HISTOPATOLÓGICO
TRATAMENTO HIPERPLASIAS
Atipia X Desejo de Gestar
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INCONTINÊNCIA / DISTOPIAS / CICLO MENSTRUAL
INCONTINÊNCIA URINÁRIA URODINÂMICA
>> MÚSCULOS QUE COMPÕEM O LEVANTADOR FLUXOMETRIA
DO ÂNUS (QUESTÃO DE PROVA) Fluxo máximo, volume...
Músculo pubococcígeo ou pubovisceral: se divide
de acordo com suas inserções em músculo CISTOMETRIA
pubovaginal, músculo puboperineal e músculo Fase de enchimento
puboanal. NÃO PODE HAVER nesse momento:
Músculo puborretal - atividade do detrusor
- perda da urina
Músculo iliococcígeo
- dor
O músculo levantador do anus associado ao músculo
ESTUDO MICCIONAL
isquiococcígeo compõem o diafragma pélvico.
Avalia obstrução ao fluxo
DIAFRAGMA UROGENITAL
- Transverso profundo
- Esfíncter uretral externo / Transverso superificial do
períneo
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CIRÚRGICO DISTOPIAS GINECOLÓGICAS
* Hipermotilidade: padrão já foi cirurgia de Burch Distopia: deslocamento de um órgão de seu
Padrão-ouro atual é SLING posicionamento e/ou localização habitual. Um dos tipos
de distopia é o prolapso genital.
* Defeito esfincteriano: Prolapso genital: É definido como todo deslocamento
Padrão-ouro SLING (TVT/ TOT) caudal dos órgãos pélvicos (uretra, bexiga, alças
intestinais e reto) através da vagina, podendo ocorrer
em diferentes graus.
BEXIGA HIPERATIVA
Síndrome de urgência ou urgeincontinência
Bexiga ativa demais – qualquer quantidade de urina
leva a contração da bexiga elevando a uma vontade
incontrolável de urinar.
Urina várias vezes ao dia, urgência, polaciúria, noctúria.
Contração não inibida do detrusor
Há contrações involuntárias do músculo detrusor da
bexiga, levando a episódios de urgência aliados a
urgeincontinência.
TRATAMENTO
- ASSINTOMÁTICAS: não precisam operar
- SINTOMÁTICAS: Histerectomia vaginal total com
reconstrução do assoalho pélvico Ou Manchester (Ex:
nulíparas).
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Manchester: amputação parcial do colo e fixação do >> ETIOLOGIA
paramétrio. Defeito central ou de distensão:
Manchester para Manter o útero > Lesão da fáscia vesicovaginal
(também trata colo hipertrófico) > Vagina perde a rugosidade, mas mantem sulcos
anterolaterais
- SINTOMÁTICAS com ALTO risco cirúrgico:
fisioterapia (Kegel) e uso de pessários Defeito de deslocamento ou lateral ou paravaginal:
- Perda da fixação da fáscia vesicovaginal ao arco
ENTEROCELE tendíneo
Herniação do intestino delgado para a cavidade - Vagina mantém a rugosidade, mas há apagamento
vaginal. dos sulcos anterolaterais
>> TIPOS
- Congênita: ocorre na ausência de fusão do septo >> CONDUTA
retrovaginal, deixando o saco aberto. Defeito central ou de distensão: Colporrafia
- Por tração: mais comum, ocorrendo conjuntamente (colpoperineoplastia) anterior
com prolapso uterino, ciscocele e retocele. Defeito de deslocamento ou lateral ou paravaginal:
- Por pulsão: secundária a condições que levam ao Correção da fáscia pubovesicuterina
aumento pra pressão intra-abdominal (tosse,
constipação)
- Iatrogênica: ocorre após procedimentos cirúrgicos PROLAPSO POSTERIOR
que alterem o eixo vaginal para anterior. RETOCELE
>> CLÍNICA
Peso na pelve, bola na vagina, dor hipogástrica,
dispareunia... (inespecífica)
>> DIAGNÓSTICO
Manobra: introdução de um tampão vaginal que
reposicione a cúpula vaginal e realização do toque
retal. A seguir, a paciente executa a manobra de
valsava. Caso desça, entre o dedo do examinador e o
tampão, um saco herniario contendo omento ou alça de Conduta: colporrafia posterior
intestino delgado, podemos concluir que se trata de Sutura da fáscia retovaginal
uma ENTEROCELE.
CLASSIFICAÇÃO POP-Q
TRATAMENTO Pelvic Organ Prolapse Quantification - POP-Q
Via vaginal – Culdoplastia de McCall: fechamendo do Para melhor uniformização dos prolapsos, foi criada
FSP por via vaginal. esta classificação, mais moderna.
O maior ponto de prolapso deve ser avaliado durante
PROLAPSO DE CÚPULA as manobras de esforço. Ele é representado em
Sempre Complicação de Pós-histerectomia centímetros, tanto para cima como para baixo das
carúnculas himenais.
>> TRATAMENTO Se o ponto máximo desse prolapso se encontra acima
Fixar cúpula vaginal ao promontório (sacro) ou das carúnculas, é graduado negativos; se abaixo, em
colpocleise (cirurgia de Le Fort) números positivos. Temos seis pontos de referência.
- Empurrar o útero para dentro e voltar suturando
Aa e Ba parede Anterior
Colpocleise Contraindicar se vida sexual ativa
Ap e Bp parede Posterior
C Colo ou Cúpula
PROLAPSO ANTERIOR D fundo-de-saco de Douglas
CISTOCELE CVT comprimento vaginal total
Descida da parede vaginal anterior - Número negativo dentro da vagina
- Número positivo além do hímen
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Hiato genital: distância entre a linha média do meato A secreção de GnRH deve ser pulsátil. Pela forma
uretral externo da uretra e a linha média posterior da como ocorre a pulsatilidade (pulsos que variam em
carúncula himenal (+/- 2 cm). amplitude e frequência), a hipófise irá liberar LH ou FSH
Devemos lembrar que temos a adeno-hipófise e a
Corpo perineal: distância entre a linha média posterior neuro-hipófise (a neuro-hipófise pode ser entendida
da carúncula himenal e o ponto médio do orifício anal. como um prolongamento do hipotálamo). A adeno-
hipófise é a parte glandular.
Comprimento vaginal total: medida entre o introito Pulsos variam em frequência e amplitude
vaginal e o ponto mais profundo da vagina, quando C 1ª FASE: ↑ freq. e ↓ amplitude (folicular)
ou D estão nas posições habituais (+/- 10cm). 2ª FASE: ↓ freq. e ↑ amplitude (lútea)
Estádio de Distopia
Estádio 0: ausência de prolapso
Estádio I: < - 1
Estádio II: entre -1 e +1 (< +2)
Estádio III: > +2 mas não total
Estádio IV: total
CICLO MENSTRUAL
>> CONCEITOS
Menarca: é a primeira menstruação. É o
amadurecimento do eixo hipotálamo-hipófise- ovário.
Acontece em média entre os 11 e os 14 anos, sendo
aceitável dos 9 aos 16 anos.
Menstruação: é o sangramento genital de origem
intrauterina, periódico e temporário na mulher, que se
manifesta aproximadamente a cada mês, que se inicia
com a menarca e termina com a menopausa.
Menacme: é o período reprodutivo da mulher.
Climatério: tem início com o declínio progressivo da >> CICLO OVARIANO
atividade gonadal da mulher. É o período de transição FASE FOLICULAR: ↑ FSH e recrutamento folicular
entre a vida reprodutiva e a não reprodutiva.
Característica: ↑ estrogênio e inibina B
Síndrome climatérica: é o conjunto de sintomas que
são atribuíveis à insuficiência ovariana progressiva. Seleção folículo dominante (tem + receptores FSH)
Nem sempre é sintomático. Elevação do estrogênio e inibina INIBEM o FSH
Menopausa: é a última menstruação. Ocorre em geral
entre os 45 e 55 anos e só pode ser diagnosticada após OBS: a fase folicular que determina a duração do
12 meses consecutivos de amenorreia. Caracteriza-se ciclo menstrual. Sua duração varia de 10 a 14 dias.
por uma amenorreia hipergonadotrófica em Já a fase lútea é fixa e possui duração de 14 dias.
decorrência da população folicular que não responde
mais as gonadotrofinas (hipoestrogenismo).
▪ Precoce: quando ocorre antes dos 40 anos.
▪ Tardia: quando ocorre após os 55 anos.
Período perimenopausa: período que se inicia antes
da menopausa com ciclos menstruais irregulares,
acompanhadas ou não de manifestações vasomotoras,
e termina 12 meses após a menopausa.
Período pós-menopausa: período que se inicia um
ano após a última menstruação e vai até os 65 anos de
idade.
Senectude ou senilidade: período após o climatério,
que se inicia aos 65 anos.
*Os extremos de vida reprodutiva, logo após a menarca
e na perimenopausa caracterizam- se por uma TEORIA DAS DUAS CÉLULAS:
concentração maior de ciclos anovulatórios ou O ovário é subdividido nas funções de síntese hormonal
irregulares. entre as células da granulosa e as células da teca.
As células da teca sintetizam a partir do colesterol os
androgênios, que são convertidos a estrogênios na
camada granulosa.
Com o uso da pílula para tratamento de SOP, ocorre
um bloqueio da liberação hipofisária de LH, levando a
uma menor produção androgênica pelas células da
DEFINIÇÃO: o ciclo menstrual é o conjunto de eventos teca.
endócrinos interdependentes do eixo hipotálamo-
hipófise-ovário e as modificações fisiológicas no
organismo consequentes, visando a preparação para a
ovulação e para uma futura gravidez.
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FASE OVULATÓRIA: Pico estradiol Pico LH E NOS DEMAIS ÓRGÃOS ...
se mantém por 48 a 50 hs >> MUCO CERVICAL
Ovulação 32-36h após início ↑ LH e 10-12 hs após seu Folicular: predomina ação estrogênio – filância +
PICO máximo cristalização
Lútea: predomina ação da progesterona – sem filância/
muco espesso + sem cristalização
Camadas do endométrio:
• Compacta (superficial)
• Esponjosa (média)
• Basal (profunda)
Quem descama: compacta com parte da esponjosa
(chamadas de funcional)
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AMENORREIA E INFERTILIDADE
AMENORREIA 3º) Teste da PROGESTERONA
PRIMARIA SECUNDÁRIA Avalia os níveis estrogênio e trato de saída
14ª sem menstruação Sem menstruação por 6 Estrogênio
sem desenvolv sexual 2º meses ou 3 ciclos
16ª sem menstruação
com desenvolv sexual 2º
OBS1.: o problema da amenorreia pode estar no
compartimento IV (hipotálamo), III (hipófise), II (ovário)
ou I (uterovaginal). Progesterona Anatomia
OBS2.: Se a paciente não teve nem telarca nem
pubarca, partimos para investigação etiológica mais Medroxiprogesterona 10 mg por 5-10 dias
aprofundada. Portanto, se presença de infantilismo Houve sangramento: Anovulação Crônica (não tem
sexual, investigamos a partir dos 14 anos. Se presença progesterona suficiente para estabilizar o endométrio)
de telarca ou pubarca esperamos até os 16 para iniciar EX: SOP
a investigação.
Sem sangramento:
Desenvolvimento genital e gonadal: - falta de estrogênio?
o Ductos de Muller → útero, Trompas e 2/3 superiores da - Lesão endométrio?
vagina - Obstrução ao fluxo?
o Ductos de Wolff → Cistos de Gardner Prosseguir...
o Seio urogenital → Uretra e 1/3 inferior da vagina
o Tubérculo genital → Clitóris Avaliar compartimentos:
1. Anatômico
o Protuberâncias urogenitais → Grandes lábios
2. Ovariano
o Pregas urogenitais → Pequenos lábios 3. Hipófise
4. Hipotálamo
Classificação das amenorreias:
Compartimento I → Desordens do trato de saída do fluxo 4º) ESTROGÊNIO + PROGESTERONA
menstrual Avalia endométrio e trato de saída
Compartimento II → Desordens ovarianas Estrogênio + Progesterona por 21 dias
Compartimento III → Desordens hipofisárias
Compartimento IV → Desordens hipotalâmicas Houve sangramento excluídas causas
uterovaginais / falta de estrogênio:
INVESTIGAÇÃO CAUSAS: ovariana ou central
AMENORREIA SECUNDÁRIA Sem sangramento:
1º) EXCLUIR GESTAÇÃO ΒHCG CAUSAS: uterovaginais
Avaliar USG, histeroscopia, RNM
2º) DOSAR TSH E PROLACTINA - Sd de Asherman: lesão endometrial (abortamento,
* hipotireoidismo e hiperprolactinemia são causas de curetagem, manipulação da cavidade uterina)
amenorreia (lembrar que hipotireoidismo é causa de DX: histeroscopio (sinequias, aderências intra
hiperprolactinemia) – os 2 exames sempre devem ser uterinas)
solicitados juntos. - Hiperplasia Adrenal Congênita: causa genitália
Atenção: Se a paciente apresenta hipotireoidismo e ambígua na mulher (pseudo-hermafroditismo feminino)
hiperprolactinemia associados, provavelmente a causa Maior causa ↓ da 21-hidroxilase
é o hipotireoidismo, que também causa Há ↑ 17 OH progesterona e androgênio
hiperprolactinemia.
5º) DOSAGEM DE FSH
>> Prolactinoma – Normal: 5 e 20 mcg/L Causa OVARIANA ou CENTRAL???
DX: solicitar RM >> Se FSH ↑ (> 20) Causas: ovarianas
TTO: inicial é clinico - Insuficiência/ Falência ovariana prematura:
Cabergolina (+ seguro) ou Bromocriptina < 40 anos esgotamento folicular
A cabergolina tem vantagem posológica e possui - Sd de Savage:
menos efeitos colaterais (a cabergolina também é Resistência às gonadotrofinas
utilizada em casos de pacientes HIV+ após o parto para DX DEFINITIVO: biópsia
inibir a lactação)
TTO: terapia hormonal
>> Medicamentosa: várias medicações interferem >> Se FSH normal ou ↓ (< 5) Causas: hipófise ou
com a prolactina por interferirem com a dopamina: hipotálamo
Metoclopramida, Neurolépticos (haloperidol),
Tricíclicos, Ranitidina, ACO, Fluoxetina, Metildopa, OBS.: Mulher com < 40 anos com FSH > 40, pensar
Opiáceos, Verapamil... em falência ovariana precoce.
A dopamina alta inibe a prolactina. Bem como os
medicamentos que inibem a dopamina causam 6º) TESTE DO GnRH
Hiperprolactinemia. Administra GnRH:
- Se LH ↑ e/ou FSH ↑ Hipotalâmicas
>> Outras: gestação, lactação, estimulação, lesão - Se não ↑ FSH e LH Hipofisárias
torácica, insuficiência renal...
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DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS AMENORREIA PRIMÁRIA
>> CAUSAS HIPOFISÁRIAS – compartimento III Exame físico: estigmas de Turner, hímen imperfurado...
- Tumores: PROLACTINOMA - Caracteres sexuais 2º presentes?
- Sd de Sheehan: necrose hipofisária pós-parto por NÃO:
sangramento importante que leva à vasoconstrição do LH FSH ↑
sistema porta-hipofisário. A paciente pode evoluir para Pedir Cariótipo
hipopituitarismo completo (déficit de FSH, LH, Disgenesia gonadal Ex: TURNER
prolactina, ACTH e TSH): não menstrua, não -------------------------------------------------
amamenta, apresenta hipotireoidismo e insuficiência LH FSH ↓
adrenal. Teste GnRH
EX: atonia uterina, acretismo Hipófise ou hipotálamo
SINDROME DE TURNER
Cariótipo 45 XO
LH e FSH ↑↑
É a disgenesia gonadal + comum
Pescoço alado, tórax em escudo, ↓ a estatura
SD ROKTANSKY
Agenesia Mulleriana
LH e FSH ↓↓
Ductos paramesonéfricos
46 XX e ovário normal (produção hormonal normal)
Clínica: amenorreia 1ª, com característica sexual 2ª,
sem útero, vagina curta e pelo normal
SD DE MORRIS
Defeito recept. Androgênico
LH e FSH ↓↓
46 XY e testículo funcionante
Tem q retirar o testículo pelo risco de câncer
Clínica: amenorreia 1ª, com mama pequena, sem
útero, vagina curta mas sem pelos
Hérnia inguinal
TTO: Gonadectomia devido ao risco de malignização
25
SÍNDROME OVÁRIO POLICÍSTICO - Hiperandrogenismo: tumor secretor de androgênio
Síndrome do Ovário Policístico OU Anovulação Crônica (sejam eles de origem ovariana ou adrenal), hiperplasia
Hiperandrogênica adrenal congenita não clássica e Síndrome de cushing.
AVALIAÇÃO BÁSICA
Hormônios (FSH, progesterona, TSH, prolactina)
USG-TV
Histerossalpingografia
OBS: 20% das mulheres saudáveis tem achado de Espermograma
ovário policistico na USGTV mas não tem a síndrome
dos ovários policisticos AVALIAÇÃO AVANÇADA
VÍDEO (Laparoscopia/ Histeroscopia)
>> DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Seu diagnóstico diferencial inclui afecções que podem
cursar com oligo-anovulação e/ou hiperandrogenismo.
- Anovulação: Hipotireoidismo ou hipertireoidismo,
hiperprolactinemia, hipogonadismo hipogonadotrófico
e insuficiencia ovariana primária.
26
INFERTILIDADE MASCULINA INDUÇÃO DA OVULAÇÃO
Avaliação ESPERMOGRAMA Grupo 1 → Hipogonadismo Hipogonadotrófico (10%)
Parâmetro Valor ▪ Falência hipofisária em produzir FSH e LH
Volume 1,5 ml ou mais
Liquefação Dentro de 60 min Grupo 2 → Normogonadismo Normogonadotrófico (85%)
▪ Disfunção do EHHO
pH 7,2-8
Viscosidade Ausente
Grupo 3 → Hipogonadismo Hipergonadotrófico (5%)
Concentração > 15 milhões/ml
▪ Falência ovariana
Número total de 39 milhões por ejaculado ou
espermatozoides mais Citrato de Clomifeno: CI presença de cistos ovarianos,
Motilidade 32% ou mais (A e B) – A + B hepatopatias, tumor hipofisário, disfunções adrenais e
+ C > 40% tireoidianas não controladas.
Morfologia > 30% de formas ovais
(critério da OMS) e > 4% Gonadotrofinas: Está indicados em pacientes que não
(morfologia estrita de Kruger) respondem ao Citrato de Clomifeno.
Vitalidade 58% ou mais
1 espermograma NORMAL: não precisa repetir Metforminas: Indicada em pacientes com resistência insulínica
Se ANORMAL: repetir após 3 meses (12 sem) (Sd. Metabólica)
INFERTILIDADE FEMININA
Fator Ovariano FATOR TUBOPERITONEAL Laparoscopia
BIÓPSIA ENDOMÉTRIO Retirar aderência, endometriose, salpingoplastia
- já foi padrão ouro (em desuso) FATOR UTERINO Histeroscopia
Retirada de pólipos, septos...
DOSAGEM PROGESTERONA
- na fase lútea / 2ª fase (entre 21º - 24º dia do ciclo)
Quando indicar inseminação intrauterina?
- infertilidade sem causa aparente
DOSAGEM DE FSH
- só masculino leve: (> 5 milhões SPTZ normais)
- avalia reserva ovariana (boa se 3º dia < 10)
- opção: hormônio antimülleriano (qq fase do ciclo)
USTV SERIADA
- documenta ovulação: programar coito ou intervenções
Ajuda na contagem de folículos, quanto maior o núm de
folículos recrutados, melhor o prognóstico
- Contagem de folículos prognóstico na reprodução
assistida
Fator Tuboperitoneal
HISTEROSSALPINGOGRAFIA
Exame INICIAL para trompa, para avaliar se estão
pérvias (percebe extravasamento de contraste dos 2
lados)
Trompa pérvia = Prova de Cotte Positiva
Se Pr de Cotte Negativa = VIDEOLAPAROSCOPIA
PADRÃO OURO p doença tubaria e peritoneal!!!
Fator Uterino
USTV e HISTEROSSALPINGOGRAFIA
Se alterado
HISTEROSCOPIA
PADRÃO OURO p cavidade endometrial
TRATAMENTO
MASCULINO maioria fertilização in vitro (FIV)
Conc. > 5 milhões → Inseminação
Conc. entre 2 – 5 milhões → FIV convencional
Conc. < 2 milhões → FIV – ICSI
27
28
SANGRAMENTOS GINECOLÓGICOS BENIGNOS
SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL CONTINUANDO A INVESTIGAÇÃO
ESTRUTURAIS / ANATÔMICAS 1º EXAME É O ESPECULAR
Pólipo PÓS-COITO: Cervicite, Ca de colo, Lesão Vaginal
Adenomiose MENACME: Sexualmente ativa sem contraceptivo
Leiomioma eficaz = pedir βHCG
Maligna MEDICAMENTO: Escape do contraceptivo, TH na pós-
menopausa
NÃO ESTRUTURAIS
INTRAUTERINO: avaliar USGTV
Coagulopatia
Ovulatória
Endometriais
Iatrogênica
Não Classificada
NEONATAL
Privação estrogênio materno
INFÂNCIA
Corpo Estranho: apresenta corrimento, odor fétido, MANEJO SUA AGUDO
persistente, profuso, sanguinolento, purulento... Excluir Gravidez e ver a Estabilidade
Tratamento MEDICAMENTOSO:
Infecção: irritação vulvar, pode causar prurido e levar - Estrogênio Equinos Conjugados (EEC): 1,25 mg,
ao ato de coçadura excessiva na região vulvar, que VO, de 6/6 hs x 3 semanas + AMP 10 dias
pode resultar em escoriação, maceração da pele vulvar - OU ACO (30 a 35 mcg EE): 1 cp 3x/dia 48 hs (mínimo)
e fissuras com sangramento. Outras causas de irritação ou até parar sangramento e após 1 cp/dia 3 a 6
vulvar incluem os condilomas, o molusco contagioso e semanas
a cistite. - + ÁCIDO TRANEXÂMICO: 2 a 3 g/dia VO (casos
graves podem fazer EV)
Trauma (Queda à cavaleiro)
Sangramento na Gestação
ADULTAS
MIOMA
Tem que saber a localização e a classificação, pois
Anovulação
dependendo do mioma não justifica o sangramento
Sangramentos na gestação
anormal
EXCLUIR: Neoplasias Infecção (IST)
>> CLASSIFICAÇÃO
MAIORIA ASSINTOMÁTICOS
PÓS-MENOPAUSA
Submucoso e Intramural: são causas de SUA
Endometrite Atrófica/ Vaginite Atrófica - 30%
Subseroso: não justifica o sangramento
Terapia Hormonal/ Estrogênios Exógenos - 30%
Câncer de Endométrio – 15%
Pólipos endometriais ou cervicais – 10%
Hiperplasia endometrial – 5%
Outras causas: Ca de colo, sarcoma uterino, trauma –
10%
29
CLASSIFICAÇÃO FIGO ENDOMETRIOSE
SUBMUCOSO 0 (pedículo) 1 2 Endométrio (glândulas e estroma) fora do útero
INTRAMURAL 34 Localização + comum: OVARIANA
SUBSEROSO 5 6 7 (pedículo)
>> FATOR DE RISCO
>> FATOR DE RISCO Menacme longo, primiparidade tardia, nuliparidade,
Raça negra, maior tempo de menacme, obesidade, história familiar, raça branca, malformações uterinas,
história familiar excesso de álcool e café (? / questionável)
DISMENORREIA 2ª
ADENOMIOSE
Tecido endometrial no miométrio USG ajuda pouco a gente, se história clássica e USG
normal não descarta o diagnóstico
CLÍNICA
Sangramento Uterino Anormal, dismenorreia 2ª, ↑ RESSONÂNCIA
uterino Limitação: implante
pequeno
EXAME
USG: na maioria das vezes vem normal, ajuda pouco
Ressonância magnética: Zona juncional com
irregularidade e espessura mioendometrial > 12 mm
Histerossalpingografia: pode apresentar o Sinal de
Dionisi, que corresponde a irregularidades da
superfície miometrial LAPAROSCOPIA:
Estudo Histopatológico: PADRÃO-OURO PADRÃO OURO!!!
TRATAMENTO
DEFINITIVO: HISTERECTOMIA
Opções: DIU progesterona, ablação endométrio...
30
Atividades das lesões: vermelha > preta > branca
>> TRATAMENTO
- DOR: inicialmente clínico
Anticoncepcional combinado / Progesterona / Análogo
GnRH / Inibidores da aromatase
RESUMO
MIOMATOSE SUA
ADENOMIOSE SUA + Dismenorreia
ENDOMETRIOSE Dismenorreia + Infertilidade
31
ANTICONCEPCIONAL
Planejamento familiar: é o conjunto de ações de regulação >> CONTRAINDICAÇÕES HORMÔNIOS
da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, SISTÊMICOS:
limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou Gravidez, Tumor Hepático, HAS grave, AVE, TVP e
pelo casal. TEP aguda (categoria 3)
A eficácia de um método contraceptivo é aferida pelo < 6 semanas após parto amamentando?
número de gestações em 100 mulheres utilizando o método SIM: minipílula e implante categ 2
em um ano, o que é conhecido como índice de Pearl. Quanto Injetável trimestral é categ 3
menor este índice, maior a eficácia do método. CA mama atual (categoria 4)
EMERGENCIAL
HORMONAIS SISTÊMICOS Altera ovulação e atrofia endométrio
MINIPÍLULA (Progesterona) LEVONORGESTREL: 1 cp – 1,5 mg dose única
Mecanismo de ação: altera muco cervical e atrofia
endométrio CONTRACEPÇÃO CIRÚRGICA
Ideal: amamentando ou peri-menopausa Feminina (laqueadura tubária)
O local ideal para o procedimento é a região ístmica.
INJETÁVEL TRIMESTRAL (P) Quanto mais próximo da implantação tubaria, menor a
IMPLANTE SUBDÉRMICO (P) probabilidade de reconstrução tubaria em caso de
Mecanismo de ação: altera muco, endométrio e arrependimento.
ANOVULAÇÃO
A técnica de Pomeroy modificada ou Salpingectomia
Os implantes de progesterona constituem método parcial é a que tem menor índice de falhas. Faz se uma
muito eficaz, com uma das + baixas taxas de falha. alça de tuba, a qual será ligada com fio absorvível em
Podem ser utilizados por adolescentes e devem ser sua base e depois corta-se a alça.
inseridos sob a pele do braço não dominante, onde
permanecem por até 3 anos.
32
Lei 9.263 brasileira: permite que mulheres
com mais de 25 anos OU mais de 2 filhos
sejam submetidas à esterilização definitiva.
Masculina (Vasectomia):
É realizada sob anestesia local e consiste na ressecção
do ducto deferente.
Apresenta índice de Pearl entre 0,1 a 0,15%
homens/ano.
Não causa disfunção sexual e não aumenta a
incidência de câncer de próstata, câncer de testículo,
urolitíase ou aterosclerose.
Complicações: epididimite congestiva, hematoma de
escroto e infecção de ferida operatória.
Após o procedimento, recomenda-se a utilização de
preservativo ou outro método anticoncepcional durante
3 meses, pois antes deste prazo, ainda pode haver
espermatozoides presentes no ejaculado.
33
CLIMATÉRIO E OSTEOPOROSE
FATORES DE RISCO
Qual terapia escolher?
IDADE
COM ÚTERO: SEMPRE E + P (combinada)
História familiar
SEM ÚTERO: APENAS E (exceto pacientes com
Raça branca e biotipo magro
endometriose)
Hipoestrogenismo
OUTROS: álcool, tabagismo, cafeína, ingesta ↓ cálcio,
sedentarismo, medicações (heparina, corticoides,
34
anticonvulsivantes, AMP), hiperparatireoidismo e
insuficiência renal.
RASTREIO
Quando indicar densitometria?
Sexo feminino > 65 anos ou masculino > 70 anos
Climatério com risco aumentado de fraturas (baixo
peso ou fratura anterior com mínimo trauma)
Adultos com fratura de fragilidade
Adultos com alguma condição clinica associada à
osteoporose ou em uso de medicação associada
a perda de massa óssea
Avaliação da resposta terapêutica
Auxilio na decisão de iniciar terapia hormonal
DIAGNÓSTICO
Z-escore T escore
Normal <1 >-1
Osteopenia 1 a 2,5 -1 a -2,5
Osteoporose > 2,5 < 2,5
Z-escore: referência DMO esperada p a idade
T escore: referência DMO de adultos jovens
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INDICAÇÕES
- Fratura vertebral ou de quadril
- DMO com T-score < 2,5
- Baixa massa óssea e > 3 fatores de risco
- Fratura prévia por fragilidade (mesmo sem DMO)
BIFOSFONATOS
- inibem atividade osteoclástica (anticatabólicos)
- usados na prevenção e tratamento
- Exemplos de prescrição:
Alendronato (10 mg/dia ou 70 mg/semana VO)
Risedronato (5 mg/dia ou 35 mg/semana VO)
- Cuidado com esofagite erosiva: orientar o px – tomar
de manhã, em jejum, esperar 30 min para se alimentar
e permanecer de pé por no mínimo 30 min depois da
medicação
- evento raro: osteonecrose de mandíbula
OUTRAS OPÇÕES:
- Terapia hormonal (se com fogacho)
- Raloxifeno (SERM)
- Calcitonina (reduz dor da fratura osteoporótica)
- Teriparatida (efeito anabólico)
35
OBSTETRICIA
Sangramentos da 1ª metade da gravidez ...........................................Pág 2
o Abortamento
o Doença Trofoblástica gestacional
o Gravidez Ectópica
o Doença Hemolítica Perinatal
1
SANGRAMENTOS DA 1ª METADE DA GRAVIDEZ
Quando vejo gestação? ESPONTÂNEO x PROVOCADO
Através de USG TRANSVAGINAL Provocado permitido no brasil
4 semanas Saco Gestacional (SG) - Anencefalia: STF liberou 2012... precisa de dx em
5 semanas Vesícula vitelínica equivoco, > 12 semanas e 2 médicos assinam pelo
6/7 semanas Embrião / BCE + laudo de USG
SG ≥ 25 mm Embrião - Risco a vida materna: 2 médicos assinam laudo
OBS: USG abdominal demora 1 semana a mais para - Estupro:
visualizar cada estrutura Se <18a: pode assinar o laudo
Entre 16 - 18a: assistida pelos pais ou responsáveis
>> DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: legais
Beta-HCG > 1.500 Saco gestacional <16a: representada pelos pais ou responsáveis legais
Em caso de estupro a interrupção só pode ser
1ª metade da gravidez < 20 semanas realizada até 20-22 semanas.
Abortamento, doença trofoblástica gestacional, Código penal (art 20): “é isento de pena quem, por
gravidez ectópica erro plenamente justificado pelas circunstancias ....
2ª metade da gravidez > 20 semanas
DPP, placenta previa, rotura uterina Outras malformações não estão previstas em lei
somente com Autorização Judicial
ABORTAMENTO
ABORTO: < 20 sem / < 500 gr / < 25 cm ESPORÁDICO x HABITUAL
>> QUAL É O 1º EXAME? Especular 1 única perda precoce NÃO precisa investigar
Para determinar a origem do sangramento. Ex.: o colo >> ABORTAMENTO ESPORÁDICOS causa +
de gestantes apresenta-se mais friável, de maneira comum TRISSOMIAS 16 ou Aneuploidia (é um
que, durante o ato sexual, por exemplo, pode ocorrer tipo de trissomia)
sangramento. “sexo selvagem”. Trissomia do 16 NÃO VIVE
Qualquer perda vaginal, passar primeiro o espéculo! Trissomia do 21 VIVE
Após passar o espéculo, nosso raciocínio deve ser
direcionado entre patologias com: >> ABORTAMENTO HABITUAL ≥ 3 episódios
- colo aberto ou CAUSAS DE ABORTAMENTO HABITUAL:
- colo fechado aneuploidias, dçs cromossômicas, anormalidades
anatômicas do útero (bicorno, didelfo, septado), IIC,
>> APRESENTAÇÃO CLÍNICA DM, insuficiência do corpo lúteo, Sd antifosfolipídio,
COLO ABERTO/ IMPÉRVIO COLO FECHADO / PÉRVIO trombofilias hereditárias, SOP
INCOMPLETO: útero menor COMPLETO: útero vazio e
(restos na cavidade) menor Incompetência istmo cervical (IIC): aborto tardio,
Esvaziamento Endométrio < 15 mm colo fica curto, dilatação indolor, feto vivo e
Orientação
morfologicamente normal
INEVITÁVEL: útero AMEAÇA: embrião vivo, útero
Conduta: Circlagem = 12-16 semanas
compatível (embrião) compatível
Esvaziamento Repouso antiespasmódico + usada Mc Donald “Da o Mc Donald para a
INFECTADO: febre, odor RETIDO/ Missed abortion: criança ficar quietinha”
fétido, leucocitose embrião morto e útero menor O que diferencia a IIC do aborto inevitável é a DOR
ATB + esvaziamento Esvaziamento
ATB: clindamicina + gentamicina CI da circlagem: dilatação do colo > 4cm,
Infectado: pista diagnostica é a história de aborto malformações fetais incompatíveis c a vida, infecção
clandestino cervical ou vaginal purulenta, RPMO, atividade
Ameaça: tomar cuidado com as questões que abordam uterina, membranas protusas, IG > 24 sem
fetos muito precoces, pois falar que tem +/- 5 semanas
é comum que não tenha embrião, portanto não Sd anticorpo antifosfolipídeo: colo normal, pode
confundir com aborto retido. ter LES, anticorpos +, tromboses, feto morto
Diagnóstico: 1 critério clinico + 1 critério laboratorial
ESVAZIAMENTO (Anticardiolipina, Anticoagulante lúpico, Anti-beta 2
LIMITE: 12 semanas formação óssea da criança glicoproteína)
(risco de perfuração do útero) Tratamento: AAS e Heparina (HNF ou HBPM)
≤ 12 sem AMIU (de escolha) ou CURETAGEM
≥ 12 sem Sem feto X Com feto Insuficiência do corpo lúteo: aborto precoce, ↓
- SEM feto: Curetagem progesterona, colo normal
- COM feto: Misoprostol (dose alta/ 800 mcg) ± < 12 semanas a gestação é dependente de
Curetagem progesterona
- Abortamento retido também vai utilizar Misoprostol p Tratamento: Progesterona intravaginal até 12
abrir o colo e já faz AMIU (Se < 12 sem) semanas, 100-200 mg (até o final do 1º trimestre)
- Complicação do Esvaziamento precoce: infecção,
hemorragia Má formação uterina
OBS: Qualquer infecção que colocarem na prova não vai
>> OUTRAS CLASSIFICAÇÕES entrar como habitual, pois após perder o primeiro filho para
aquela patologia, será criado defesa e anticorpos contra
PRECOCE OU TARDIO
aquela patologia.
≤12 ou > 12 semanas
2
DOENÇA TROFOBLÁSTICA Sugere malignização:
GESTACIONAL Aumento em 3 dosagens (dias 1, 7 e 14) ou
ascensão por 2 semanas
>> BENIGNA
Mola hidatiforme Completa / Parcial 4 dosagens platô (dias 1, 7, 14 e 21)
6 meses ainda + (questionável)
>> MALIGNA Metástases: pulmão (+ comum), vagina (2º lugar)
Mola invasora + COMUM = QUIMIOTERAPIA (metotrexate)
Coriocarcinoma
Tumor trofoblástico do sítio placentário Orientar Contracepção EXCETO DIU
OBS: caso a paciente engravidar, não saberemos se a
A que + cai em provas BENIGNA
elevação do beta-hcg é decorrente da gravidez ou de
OBS: mesmo a partir de uma gravidez normal,
uma malignização.
podemos ter o desenvolvimento de formas malignas.
GRAVIDEZ ECTÓPICA
Implantação do ovo fora da cavidade abdominal (cav.
corporal)
Clínica Atraso com dor
Β-hCG > 1500 + útero vazio
USG útero vazio
Localização + comum? Trompa na região ampular
E o sangramento vaginal?
É fruto de um estímulo endometrial fraco (reação de
Triploide/ tetraploide 69XXY, 69XXX, 69XYY Arias-Stella) – todas as vezes em que a mulher
engravida existe um estímulo hormonal para que o
>> QUADRO CLÍNICO endométrio se prepare para a gravidez. No caso de
Sangramento de repetição, “suco ameixa”, vesículas, ↑ uma gravidez ectópica, a produção hormonal é fraca,
útero, hiperemese, hipertireoidismo que não é capaz de sustentar o endométrio >>
βHCG ↑↑↑ sangramento discreto.
USG “flocos neve” / “cachos de uva” / “tempestade A única ectópica que pode cursar com hemorragia
de neve” vaginal intensa é a ectópica cervical.
Útero em sanfona (cresce e diminui)
>> DIAGNÓSTICO: CLINICA + β-HCG + USG
>> FATOR DE RISCO USG: imagem cística anexial c halo hiperecogênico +
Idade < 40a, intervalo interpartal curto, SOP, espessamento endometrial (reação de Arias-Stella) +
abortamentos prévios, mola hidatiforme anterior, liq livre em FSD (principalmente em casos de ruptura)
inseminação artificial, tabagismo, uso de ACO
(controverso), exposição a radiação ionizante >> DX DIFERENCIAL
Apendicite DIP
>> FATOR DE PROTEÇÃO Endometrite Abortamento
filho anterior normal Ovulação dolorosa IVU
Mioma submucoso torcido
>> TRATAMENTO
Esvaziamento uterino + Histopatológico Vácuo >> TRATAMENTO
Histerectomia ? Prole definida / > 40 anos - Expectante: ectópica integra e β-hCG declinante
E os anexos? Vão regredir Seguimento: ↓ semanal beta-hCG
3
Cirúrgico conservador – Mantém a trompa O Coombs indireto deve negativar em até 3 meses pós-
Ectópica íntegra / Desejo reprodutivo parto – caso não negative >> significa que a paciente
Salpingostomia / Laparoscopia foi sensibilizada.
Padrão ouro p dx (**) Pesquisa de hemácias fetais na mãe
Cirúrgico radical – Retira a trompa OBS1: a cada nova gravidez tem q fazer
Ectópica rota imunoprofilaxia de novo...
Prole completa OBS2: TODO sangramento na gravidez = Avaliar
Salpingectomia: incompatibilidade Rh
- Laparoscopia px estável
- Laparotomia px instável
SEGUIMENTO:
COOMBS IND - Repetir 28, 32, 36 e 40 semanas
COOMBS IND + < 1:16 mensal
≥ 1:16 Investigação de Anemia Fetal
4
SANGRAMENTOS NA 2ª METADE DA GESTAÇÃO
DESCOLAMENTO PREMATURO Ligadura hipogástrica/ Uterina
Histerectomia (subtotal)
DE PLACENTA (DPP)
Descolamento prematuro após 20ª semana - Síndrome de Sheehan
Necrose hipofisária com amenorreia
>> FATORES DE RISCO
Trauma - CIVD
Ános > 35 Tromboplastina para circulação materna
Corioamnionite Avaliação prática de coagulopatia:
Drogas (cocaína e tabagismo) – tbm é FR para PP Colher 8mL de sangue da paciente colocar em tubo
Polidramnia (e gemelar) de ensaio >> colocar a 37º.C (segurar o tubo na mão
Pressão alta (hipertensão) fechada – não balançar o tubo) se o sangue coagula
PRINCIPAL FR em 10 min e permanece firme por mais 15 min afasta
coagulopatia
>> QUADRO CLÍNICO
- Insuficiência Renal aguda
- Choque Hipovolêmico
PLACENTA PRÉVIA
Placenta próxima ou sobre orifício interno do colo
confirmada após 28 semanas (alguns autores
consideram 26 semanas)
Placenta prévia = Inserção viciosa de placenta
Implantação heterotópica da placenta sobre o OI
>> CLASSIFICAÇÃO
Dor abdominal 1. MARGINAL: o bordo placentário tangencia a borda
Taquissistolia > 5 contrações/minuto do OIC, sem ultrapassá-la
Sofrimento fetal agudo 2. PARCIAL: recobre parcialmente a área do OIC
Tônus uterino AUMENTADO 3. TOTAL: quando recobre totalmente a área do OIC
Quando sangra (80%) é escuro 4. Placenta de inserção baixa ou lateral: não atinge
20% hemorragia oculta forma um coágulo o OI, mas localiza até 2 cm dele (baixa)
retroplacentário
Classificação segundo o Ministério da Saúde:
MACETE: se > 20 semanas com útero hipertônico - Marginal
muito provável que seja DPP - Completa ou Total
- Baixa
5
E A VIDA DE PARTO? Um quadro clinico de placenta prévia... mas o USG
Total: CESARIANA!!! mostra placenta normoinserida
Parcial: maioria cesariana
Marginal: avaliar parto vaginal (depende do >> DIAGNÓSTICO
sangramento) – amniotomia precoce De presunção
USG NORMAL
>> COMPLICAÇÕES DX DEFINITIVO após o parto HISTOPATOLÓGICO
... se a placenta tem inserção anormal
- apresentação anormal >> CONDUTA
- penetração útero anormal – Hemorragia, Infecção Sangramento geralmente discreto
- atonia pós-parto, distocia de parto, discinesias
uterinas, lacerações de trajeto
BOM PROGNÓSTICO
>> O QUE DETERMINA A CONDUTA NA PP? PARTO VAGINAL
- A intensidade do sangramento, a Idade Gestacional,
o grau de obst mecânica ao canal do parto (tipo de IVP) ROTURA DE VASA PRÉVIA
Ruptura de vasos umbilicais desprotegido entre a
ACRETISMO PLACENTÁRIO apresentação e o colo
Qualquer implantação placentária na qual há aderência Hemorragia muito grave para o feto
anormalmente à parede uterina
>> FATORES DE RISCO
>> DIAGNÓSTICO Placentas bilobadas
SUSPEITA: placenta previa + cesárea anterior Placentas suscenturiadas
PRÉ-NATAL: USG ou RM (+ seguro) Inserção velamentosa do cordão
6
DOENÇAS CLINICAS NA GESTAÇÃO
1ª causa de mortalidade materna no Br = USP-SP 2019: Mecanismo fisiopatológico
HIPERTENSÃO da pré-eclâmpsia grave?
HAS CRÔNICA PRÉ-ECLÂMPSIA Resposta: Invasão inadequada da
> 35 anos < 18 anos e > 35 anos muscular média das arteríolas espiraladas.
Multigesta Primigesta
HÁ em qualquer semana HA após 20 sem FATORES DE RISCO
Proteinúria ou não Proteinúria (> 300 mg) Exposição pela 1ª vez (nulípara)
Calciúria > 100 mg/ 24 hs após 20 sem Excessiva às vilosidades (gemelar, mola)
Persiste após parto Calciúria < 100 mg/24 hs Vasculopatia prévia
Normalização em 6-12 (HAS, DM, Pré-eclâmpsia em gestação anterior)
sem pós parto (puerpério) Etnia negra
Obs: qualquer paciente de alto risco para lesão renal, Familiar de 1º grau com pré-eclâmpsia
deve ter uma avaliação de proteína no 1º trim = se essa Nefropatia
paciente desenvolver ptn patológica (> 300 mg) na 2ª
metade da gestação – é + fácil diagnosticar a pré- OBS: ALTO RISCO
eclâmpsia Paciente com relato de história pessoal pré-
eclâmpsia grave em gestação anterior + HAS
HIPERTENSÃO GESTACIONAL (TRANSITÓRIA) crônica, é recomendado se deseja nova gestação o
uso de AAS em baixa dose, 100 mg/dia, entre 12 a
PA ≥ 140 x 90 mmHg sem proteinúria após 20 sem
16 semanas e até o parto para prevenção da
e normaliza até 12 sem pós-parto
recorrência de pré-eclâmpsia.
Melhor prognóstico / Melhor abordagem terapêutica
Em paciente com dieta pobre em cálcio é
recomendado Carbonato de Cálcio, 1,5 a 2 gr/dia.
PRÉ-ECLÂMPSIA
O que é? ≥ 140 x 90 mmHg + Proteinúria ≥ 300 mg/dia >> CLASSIFICAÇÃO
OU ≥ 1 + na fita 1. PRÉ-ECLÂMPSIA (LEVE x GRAVE)
OBS: padrão ouro para avaliar proteinúria = urina de 24 2. ECLÂMPSIA
hs (um EAS normal não descarta ptn diante de um 3. HIPERTENSÃO GESTACIONAL (TRANSITÓRIA)
EAS normal, solicitar padrão-ouro) 4. HAS PRÉVIA (CRÔNICA)
5. HAS PRÉVIA AGRAVADA PELA PRÉ-ECLÂMPSIA
(SOBREPOSTA)
Proteinúria/ creatinina urinaria ≥ 0,3
equivale à proteinúria de 24 hs ≥ 300 mg
LEVE GRAVE
PA ≥ 140 x 90 PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 110
Pode ser pré-eclâmpsia sem proteinúria? sem sinais de Proteinúria > 5gr urina 24 hs (USP) /
APENAS SE HTA > 20 sem MAIS plaquetopenia gravidade Ptn > 2 gr (MS) ou 2+ na fita
(< 100.000), Cr > 1,1, EAP, ↑ 2x transaminases, Edema agudo de pulmão (EAP)
sintomas cerebrais ou visuais Oligúria
PORÉM SE HTA > 20 sem SEM proteinúria e SEM Creatinina ≥ 1,4 mg/dl
estas alterações Síndrome HELLP: LDH ≥ 600 /
esquizócitos / BB ≥ 1,2 / AST (TGO) ≥
>> Porque após 20 semanas?? 70 / plaquetas < 100.000
NORMAL: ondas de invasão trofoblástica ... queda da Iminência de eclâmpsia: cefaleia
PA (refratária fronto-occipital), escotomas,
1ª ONDA: 6 a 12 semanas epigastralgia, ↑ reflexo
2ª ONDA: 16 a 22 semanas
O trofoblasto destrói a camada muscular da artéria UNIFESP-17: 35 semanas com PA 140x90, edema
espiralada >> “abre a boca do vaso” – cai a resistência de MMII, cefaleia e turvação visual. Diagnóstico:
– aumento do fluxo... isso é o que deve ocorrer iminência de eclampsia = pré-eclâmpsia grave.
normalmente Conduta: sulfato Mg, estabilização clínica e
Na pré-eclâmpsia: não há 2ª onda – vaso espiralado resolução da gravidez.
com alta resistência – isquemia com lesão endotelial –
liberação de substancias vasoativas – TROMBOXANE >> ECLÂMPSIA
(aumenta a resistência vascular periférica/ Aparecimento de convulsões tônico-clônicas
vasoconstrição) – insuficiência placentária, CIUR, generalizadas, numa gestante com pré-eclâmpsia.
sofrimento fetal crônico, centralização... Pode ocorrer durante a gestação, no parto ou nas
primeiras 24 horas do puerpério.
PRÉ-ECLÂMPSIA = AUSÊNCIA DA 2ª ONDA DE INVASÃO
>> CONDUTA
ANTI-HIPERTENSIVOS:
Não fazer caso PA < 160 x 110 mmHg
Objetivo: manter PAS 140-155 e PAD 90-100
Não medicar pxs com pré-eclâmpsia leve
“Se baixar demais e muito rápido ocorrerá hipofluxo
placentário e levará a sofrimento fetal iatrogênico”
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CRISE MANUTENÇÃO INTOXICAÇÃO: reflexo patelar ausente ou FR <16 irpm
Hidralazina IV Metildopa VO • Suspender o sulfato de Mg
Labetalol IV Hidralazina VO • Aplicar antídoto: GLUCONATO DE CÁLCIO (deixar
Nifedipina VO Pindolol VO gluconato de cálcio 10mL a 10% preparado a beira do
(*) Nifedipina + Sulfato de Magnésio >> pode provocar leito) = na prescrição da sulfatação é obrigatória a
hipotensão refratário ao TTO, por isso tem preferência presença do gluconato na beira do leito!!!
em utilizar a HIDRALAZINA
(*) Metildopa = categoria B INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO
LEVE GRAVE
EVITAR: diurético, IECA e propranolol Expectante até o termo, TTO definitivo é o PARTO
- Propanolol: não é CI, mas deve ser evitado, pois pode conforme condições Quando?
maternas e fetais - Se < 34 sem: avaliar bem
fazer CIUR (existem drogas + seguras p HAS)
estar p corticoide/ parto se
Se gestante em estado grave, instável, tratar como não
piorar
gestante. A prioridade é a vida da gestante. - Se ≥ 34 sem: PARTO obst
Se gestante congesta, usamos diurético (furosemida). VIA DE PARTO
Podemos usar nipride também. ... pode ser vaginal
Depende das condições maternas (gravidade,
UNIFESP-2019: tercigesta (1 cesárea prévia) de 34 BISHOP) e fetais (SFA)
sem com dx prévio de pré-eclâmpsia se apresenta
com sinais de iminência de eclampsia (turvação visual, UNIFESP18: Sempre que o feto estiver
dor no estômago, cefaleia). Conduta?
apresentando sofrimento fetal agudo
- Hidralazina (ou labetalol ou nifedipina)
(desacelerações tardias), não há necessidade
- Sulfato de Mg para prevenção de eclampsia
(convulsão). Para (objetivo) neuroproteção fetal é feito de realizar corticoterapia antes da resolução
somente até 32 semanas. da gestação, mesmo se < 34s.
- Via de parto = Cesariana. (Devido a cesariana
anterior, a indução seria bem mais lenta e difícil, pois PARTO SÓ APÓS ESTABILIZAÇÃO!
não pode usar misoprostol) OBS: em média demanda cerca de 4 hs a estabilização
- Não há indicação de corticoterapia nessa IG. (Sulfato ± Anti-hipertensivos)
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>> CONDUTA UNIFESP-2018: Quais exames pedir para uma
- Internação diabética prévia (há 16 anos) antes da
- Dieta zero gestação? “Raciocinar como um clínico”
- Reposição hidroeletrolítica - HbA1C (se > 8% = alto risco para
- Tiamina malformação);
- Ondansentrona (Zofran®) - Dosagem de Cr;
- Exame de fundo de olho.
DIABETES GESTACIONAL
O QUE É? Intolerância aos carboidratos iniciada CONDUTA
durante a gestação. DM gestacional
POR QUE NA GESTAÇÃO? 2ª metade da gestação DIETA + ATIV FÍSICA 1 – 2 semanas
Diabética Gestacional: maior risco de causar 50% carboidrato
macrossomia e oligodramnio 6 refeições 30% lipídios Se falhar:
Mulher diabética Ideal engravidar com Hb glicada 20% proteínas INSULINA
< 6; caso esteja > 6 tem maior risco de abortamento,
malformação A malformação + comum é a cardíaca. DM PRÉVIO
TODAS GESTANTES tem q fazer teste para Segundo MS:
diagnóstico de diabetes. INSULINA é a droga de escolha
1º trim/ Pós parto: diminuir dose de insulina
PLACENTA SECRETA: estrogênio, progesterona, 2º/3º trim: aumenta a dose de insulina
cortisol e lactogenio placentário HIPOGLICEMIA no 3º trim? Insuf placentária
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1º – Chamar ajuda • Woods (saca-rolha) = pressão na parte clavicular,
2º – Manobras: rodando 180º, jogando o braço que está embaixo para
Mc Roberts: hiperflexão + abdução das coxas; cima
3º Pressão suprapúbica:
Distócia de Espáduas
Manobras - Pressão suprapúbica
Hiperflexão da - Manobra Mc Roberts
coxa
Manobras - Manobra de Woods
rotacionais - Manobra de Rubin II
Provocam abdução e adução
do ombro anterior fetal
Remoção do - Manobra de Jacquemier
Ombro posterior
Manobra de Tentativa de realização de
Gaskin manobras com a paciente em
posição de 4 apoios
Manobra de Reintrodução da cabeça fetal
Zavanelli na vagina para realização de
cesariana
Fratura
intencional da
clavícula ou
Sinfisiotomia
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GEMELARIDADE FATORES DE RISCO
Num de ovos Monozigótica: do mesmo ovo - História familiar, raça, idade Dizigótica
fertilizados Dizigótica: ovos diferentes - Técnica de fertilização Monozigótica e dizigótica
Num de Monocoriônica: uma placenta (+ risco) OBS: algumas mulheres tem tendência a ovular + de 1x
placentas Dicoriônica: placentas direrentes
Num de cav Monoamniótica: uma cavidade DIAGNÓSTICO
amnióticas Diamniótica: cavidades diferentes DICORIÔNICA: SINAL Parto ± 38 sem
Toda dizigótica tem que dicoriônica e diamniótica. A Y/ LAMBDA (antes se complicar)
monozigótica irá depender do tempo de divisão do ovo. MONOCORIÔNICA: Parto ± 36 semanas
Monozigótica obrigatoriamente é o mesmo zigoto, SINAL T (antes se complicar)
vindo de 1 só ovulo, mas dependendo do tempo de OBS: só visto no 1º trimestre (07 a 08 semanas)
divisão, pode ter a mesma placenta ou duas, e a Melhor p avaliar CORIONICIDADE
mesma cavidade amniótica ou em diferentes.
TRATAMENTO
- Amniocentese seriadas (casos leves)
- Fotocoagulação com laser (casos graves)
Monocoriônica
Complicações de Gestação Gemelar:
Dicoriônica
Pré-eclâmpsia DG
Parto prematuro Aborto
CIUR PP
Diamniótica Monoamniótica
(4-8 d) (> 8 dias)
Anemia DPP
Diamniótica
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INFECÇÃO URINÁRIA
Ag principal: Escherichia coli
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA
- ≥ 105 UFC/ml em pxs assintomáticos
- sempre tratar gestante + URC de controle
- DROGAS: Amoxicilina, Nitrofurantoína, Fosfomicina
(melhor sensibilidade / + cara)
CISTITE
- Disúria, hematúria e polaciúria
- Mesmo TTO e controle anterior
- TTO: Nitrofurantoína x 3 a 7 dias; Fosfomicina x 1 d
- Controle com Urocultura em 1 semana
PIELONEFRITE
CLINICA: febre, náusea, vômitos e lombalgia
(Giordano +), sendo a direita em 90% dos casos
- SEMPRE internar + ATB parenteral após urocultura
Cefalosporina de 1ª ou 3ªG IV
Depois completa ATB por 14d em casa
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SOFRIMENTO FETAL | PUERPÉRIO | FÓRCIPE
SOFRIMENTO FETAL CRÔNICO Ex: insuficiência placentária (HAS, DM) + comum
>> FATORES DE RISCO MISTO, TIPO III ou INTERMEDIÁRIO
• Insuficiência placentária Raro
• Vasculopatias (HAS, DM, DAC...) “Assimétrico precoce”
• Pós-maturidade Alterações cromossomiais, infecções congênitas
• Doença hemolítica perinatal
• Gestação gemelar Parâmetro USG que altera mais precocemente?
• Placenta prévia Circunferência ABDOMINAL
• Idade avançada Durante acompanhamento pré-natal de baixo risco,
qual a medida utilizada com o objetivo de rastreamento
>> MANIFESTAÇÕES de restrição de crescimento fetal intra-uterino?
- CIUR Aferição periódica da medida da altura do fundo
- Oligodramnia uterino
- Alterações Doppler
OLIGODRAMNIA
CIUR Pouco líquido amniótico ILA < 5 cm
CIUR = Crescimento Intrauterino Restrito
É o resultado de alterações crônicas do fluxo >> CAUSAS
placentário Insuficiência placentária Há favorecimento de órgãos
Peso < p10 para IG nobres – SNC, suprarrenal e coração; O rim não é
órgão nobre no feto, por isso há insuficiência renal pré-
renal, diminuindo a produção de urina e,
>> CAUSAS DE CIUR
consequentemente, o líquido amniótico.
- Doenças maternas: Vasculopatias, tabagismo, uso de
RPMO
drogas
- Doenças da placenta: Placenta prévia, infarto Malformação urinária
placentário IECA, indometacina...
- Doenças fetais: Infecções congênitas, aneuploidias Pós-datismo
Síndrome de transfusão gemelo-gemelar
>> DIAGNÓSTICO
1º passo: IG correta (USG 1º trim – Cabeça Nádega) >> DIAGNÓSTICO
2º passo: altura uterina (é o rastreio): AU: ↓ esperado IG SUSPEITA
- AU concorda com IG entre 18 e 30 sem USG: CONFIRMA O DIAGNÓSTICO
- AU 3 cm menor sugere CIUR ILA ↓ 5 cm OU > bolsão ↓ 2 cm
3º passo: USG obstétrico ILA entre 5 e 8 cm liquido diminuído
- Peso inferior ao 10º percentil para IG ILA - Índice de líquido amniótico: divide o abdômen
Indicador + sensível CIUR CIRCUNFERÊNCIA em 4 quadrantes e procura o maior bolsão (que não
ABDOMINAL contenha o cordão umbilical). Soma todas as medidas
4º passo: confirmação diagnóstica ... de cada quadrante. O índice é a soma dos 4.
- após o parto avaliação do pediatra ILA normal entre 8 e 18 cm
Maior bolsão: distância vertical entre essas duas
paredes / extremidades
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Doppler da uterina: avalia adaptação materna,
invasão trofoblástica Risco de Pré-eclâmpsia
Doppler umbilical: avalia insuficiência placentária
Vitalidade Fetal
Doppler cerebral média: avalia centralização
Vitalidade Fetal
Diástole reversa = PARTO Ducto venoso: avalia feto muito prematuro
Não está chegando fluxo suficiente para manter a vida centralizado, para ver se vai dar tempo de fazer
dessa criança – “Deus está avisando” :D corticoterapia
OBS: cordão umbilical tem 2 artérias umbilicais e 1 veia
Cerebral Média: Circulação FETAL
umbilical
Normal: vaso de ↑ resistência ↓ fluxo
Avalia centralização fetal
3 Estruturas nobres do feto: coração, cérebro, SOFRIMENTO FETAL AGUDO
supra renal >> FISIOPATOLOGIA
Compressão da artéria uterina: Durante a contração
uterina há uma resistência grande para a passagem de
sangue.
>> CAUSAS
• Hiperatividade uterina
• Hipotensão materna
• Gestação de alto risco
Se for centralizado > 34 sem = PARTO • Acidentes com o cordão umbilical
Se for centralizado < 34-32 sem = avaliar ducto • Parto prolongado
venoso • Amniorrexe prematura
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No gráfico avalia: variabilidade, linha de base, DIP II ou Tardio
aceleração, desaceleração, sem tem ou não tem DIP DIP após a contração
ASFIXIA – Sofrimento Agudo
Linha de base: média do BCF em 10 minutos Hipoxemia – mau prognóstico – apresenta formato em
- Taquicardia > 160 bpm U
- Bradicardia < 110 bpm
Variabilidade: diferença de batimento a batimento
↓ e ↑ do BCF
PERFIL BIOFÍSICO
CTG + 4 parâmetros da USG:
- Líquido amniótico (VLA)
- Mov. Fetal
- Mov. Respiratório Fetal
- Tônus Fetal
INDICAÇÃO: alto risco e complementa CTG
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Sequência de deterioração fetal intrauterina: Baixo: o ponto de maior declive da apresentação
1º Reatividade Cardíaca está no plano +2 de DeLee ou abaixo dele, mas
2º Movimento Respiratório não no assoalho pélvico; as rotações podem ser
3º Movimento Corpóreo inferiores ou superiores a 45º.
4º Tônus Médio: a cabeça do feto esta acima do plano +2,
porém insinuada.
OBS: Cardiotocografia e Perfil Biofísico Fetal tem Alto: cabeça não insinuada ou no limite da
ALTO valor preditivo negativo e BAIXA especificidade insinuação. Fórcipe alto apresenta riscos muito
superiores aos da operação cesariana.
Na cardiotocografia – Intraparto Alterada
- Feito dx de SFA, é indicado confirmar a hipóxia fetal, >> COMPLICAÇÕES
através da avaliação do pH ou oximetria fetal MATERNAS: lacerações de vulva, de vagina e de
- Na indisponibilidade destes exames, o tratamento do reto; prolongamento da episiotomia; laceração
sofrimento fetal consiste em: uterina; aumento da perda sanguínea; infecção;
> Administrar oxigênio a 8-10 L/min hematomas...
> Suspender a infusão de ocitócitos
FETAIS: céfalo-hematoma; dano cerebral e
> Colocar a paciente em decúbito lateral esquerdo
> Afastar a presença de prolapso de cordão através do hemorragia intracraniana; depressão geral e
toque vaginal asfixia; marca e/ou escoriações e/ou lacerações
> Avaliar a proporção cefalopélvica faciais; compressões oculares; paralisia do nervo
> Avaliar a praticabilidade da aplicação do fórcipe facial e/ou hipoglosso; sequela neurológica tardia;
> Aumentar a infusão de líquidos paralisia braquial; fratura de crânio.
> Corrigir a hipotensão arterial
> Administrar tocolíticos (terbutalina 0,25 mg, SC ou IV) PUERPÉRIO FISIOLÓGICO
> Realizar cesariana de urgência, caso as medidas não
Imediato: 1º ao 10º dia
se mostrem efetivas e o parto vaginal não possa ser
Tardio: 11º ao 45º dia
realizado em curto espaço de tempo
Remoto: além do 45º dia
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INFECÇÕES PUERPERAIS RETENÇÃO PLACENTÁRIA
Morbidade febril puerberal Cuidado se houver suspeita de acretismo, a paciente
TAX > 39º C por mais de 48 hs, do 2º ao 10º pós-parto pode sangrar mais ainda
ENDOMETRITE CONDUTA
Pensar em clamídia Extração manual
FATORES DE RISCO: Cesariana, anemia, Curetagem
desnutrição, RPMO... Evitar tração excessiva – NUNCA fazer força no cordão
ETIOLOGIA: polimicrobiana
PROFILAXIA: ATB, integridade bolsa, ↓ no toques e Placenta esta retida e se puxa o cordão + forte, a
assepsia paciente que tem um acretismo clássico O
TRATAMENTO: Clindamicina + Gentamicina IV útero vem junto, o fundo uterino desaparece e
Até 72 hs afebril e assintomática aparece uma tumoração na vagina Pode levar
Libera sem ATB para casa a INVERSÃO UTERINA AGUDA
>> CONDUTA
MASTITE / ABSCESSO
Manobras:
MASTITE PUERPERAL: Staphylococcus aureus
M. de Taxe medida clínica, o útero saiu, colocar a
Causa: pega incorreta e fissura mamárias
mão espalmada no fundo do útero e colocar ele para
Diagn: mastalgia + sinais flogísticos + febre
cima, se precisar pode usar tocolítico
Conduta: amamentar, AINEs e ATB (Cefalexina 500
Se não der certo M. de Huntington (cirúrgica)
mg cada 6 hs x 7 a 14 dias)
laparotomia, para tentar desinverter esse útero e
ABSCESSO MAMÁRIO: PODE AMAMENTAR!!! colocar na posição correta.
EXCETO: pús na papila ou incisão na papila
Conduta: amamentar, drenagem e ATB
ABSCESSO SUBAREOLAR RECIDIVANTE
Está relacionado ao TABAGISMO!
Paciente + velha, com abscesso que NÃO está em
aleitamento.
Enquanto ela não parar de fumar não vai parar o
abscesso, vai continuar tendo uma inflamação crônica
dos ductos.
TRATAMENTO: ressecar e interromper tabagismo
HEMORRAGIA PUERPERAL
Perdas > 0,5 L (vaginal) e > 1 L (cesariana) PARTO PÉLVICO
M. BRACHT: elevação do dorso fetal ao encontro do
FATOR DE RISCO: gemelar, polidramnia, mioma, abdome materno, sendo utilizada no desprendimento
corioamnionite, trabalho de parto muito RÁPIDO ou dos braços e na cabeça derradeira.
muito LENTO M. ROJAS: rotação de mais de 180º do tronco fetal
auxiliando no desprendimento dos ombros do feto em
CAUSAS 4 Ts apresentação pélvica.
Tônus ATONIA UTERINA
Trauma Laceração canal do parto
Tecido Restos placentários
Trombo Coagulopatia
CONDUTA
Massagem uterina 1º externa
Manobra de Hamilton: forma de massagem
Ocitocina (± Misoprostol)
Rafia de B-Lynch – diminui a vascularização, ajuda a
evitar a histerectomia
Rafia vascular – ligadura de artéria uterina, hipogástrica
Embolização de artéria uterina
ÚLTIMO recurso: Histerectomia
Balão de Bakri – tentativa de evitar a cirurgia
PREVENÇÃO
10 U IM de ocitocina após expulsão fetal
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DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
CLÍNICO URINÁRIAS
PRESUNÇÃO ↑ taxa de filtração glomerular (50%) ... filtra por dois
Percebido pela MÃE / MAMA / SISTÊMICO ↓ ureia e creatinina / glicosúria fisiológica
Tubérculo de Montgomery: hipertrofia de glândula Compressão ureteral à direita
sebácea mamaria
Rede de Haller: rede venosa mais evidente RESPIRATÓRIAS
Sinal de Hunter: surgimento de uma aréola 2ª Hiperventilação ... respira por dois
↑ volume corrente
PROBABILIDADE ↑ expiração (↓ PaCo2)
ÚTERO, VAGINA e VULVA Faz alcalose respiratória compensada
“Sinais do Ninho” Capacidade residual funcional esta ↓ 25%
Sinal de Hegar: amolecimento da região ístmica
Sinal de Goodel: amolecimento do colo uterino HEMATOLÓGICAS
Sinal de Piskacek: assimetria do útero à palpação ↑ volume plasmático (50%)
Sinal de Nobile-Budim: preenchimento do fundo de Anemia fisiológica: ↑ 20-30% eritrócito / ↑ 50% plasma
saco vaginal Leucocitose (sem ↑ bastões)
Sinal de Jacquemier: meato e vulva roxos Tendência pró-coagulante
Sinal de Kluge: vagina roxa A atividade fibrinolítica no plasma ↓ na gestação para
reduzir os riscos de hemorragia durante a dequitação.
O nível de fibrinogênio do plasma se eleva, assim como
CERTEZA
os fatores de coagulação VII, VIII, IX e X.
Sinal de Puzos: pode ser observado a partir da 14ª
Ocorre uma tendencia pró-coagulante na gestação e
semana e descreve o chamado rechaço fetal
puerpério.
intrauterino.
Movimentação fetal: após 18 – 20ª semana. PELO
TRÍADE DE VIRCHOW
MÉDICO.
↑ Coagulação + Estase Venosa + Lesão endotelial
Ausculta: Sonar > 10/12 semanas
Pinard > 18/20 semanas
TODA gestante DEAMBULAÇÃO PRECOCE
profilaxia para trombose venosa
OBS: tem livro (prova em SP) que fala que já pode
tentar usar o PINARD a partir da 16ª semana
METABÓLICAS
Hipoglicemia de jejum
LABORATORIAL Hiperglicemia pós prandial
HCG na urina ou sangue
Pode ser detectado β-HCG no sangue periférico entre CARDIOVASCULARES
8 e 11 dias após a concepção Ausculta sopro sistólico
Pico precoce entre 8 – 10ª sem No Exame Físico desdobramento da 1ª bulha
BetaHCG > 1000 confirma (95% casos)
PA = ↓ RVP x ↑ DC
BetaHCG + especifico
↑ DC: 20-24 sem (30 a 50%)
dobra cada 48 horas (normal)
Cuidado em pacientes cardiopatas
↓ PA: > no 2º trimestre
USG ↓ Pas em torno de 10 mmHg
USGTV ↓ Pad em torno de 15 mmHg
4 semanas Saco Gestacional
5/6 sem Vesícula vitelínica GASTROINTESTINAIS
5/7 sem Eco fetal com BCF + Lentificação do TGI decorre da ação da progesterona
11/12 sem Cabeça fetal Relaxa esfíncter esofagiano – refluxo
12 sem Placenta “Relaxa” estômago – broncoaspira
USG 6-12ª sem Comprimento Cabeça Nádega Relaxa vesícula - ↑ risco de cálculo
(CCN) idade gestacional + fiel Relaxa intestino - ↓ peristalse – constipação
Valores de Beta-HCG e estruturas observadas no Reduz secreção ácida – ↓ úlcera péptica
USGTV
1.000 mUI/ml Saco Gestacional OBS: Ganho de peso em kg considerado satisfatório na
7.200 mUI/ml Vesícula Vitelina gestante é de 11,5 a 16
10.800 mUI/ml Embrião com batimentos cardíacos
PRÉ-NATAL
Regra de Nagele MS mínimo 6 consultas, mas ideal:
Somar 7 ao número de dias < 28 sem: mensal
Diminuir 3 (meses posterior a março) ou somar 9 28-36 sem: quinzenal
ao número do mês > 36 sem: semanal
18
EXAMES (Ministério da Saúde) Quem precisa de profilaxia intraparto?
São 10 exames! Bacteriúria por GBS
TS e Rh, EAS, urocultura, HIV, HBsAg, VDRL, Filho anterior GBS
toxoplasmose, hemograma, glicemia de jejum, Swab + 35-37 sem
protoparasitológico de fezes, urocultura. Sem rastreio com risco
Mnemônica:
Tipagem e Rh (coombs ind?) Trabalho de parto < 37 semanas
EAS e urocultura TAx > 38º C intraparto
Sexuais (HIV, HBsAG e VDRL) RPMO > 18 horas
Toxoplasmose
Anemia (hemograma) e Açúcar Penicilina Cristalina – droga de escolha:
Repetir ESA 5x 106 IV (Ataque) e 2,5 x 106 IV (Manutenção) 4/4 hs
Outra opção: Ampicilina Venosa
*NOVO: Manual MS 2016 + Hospital Sírio Libanês Quando clampear o cordão pode parar com a penicilina
- Incluiu eletroforese de hemoglobina... (mas nunca
caiu, ficar atento) NÃO FAZER PENICILINA:
- Cesariana eletiva
TOXOPLASMOSE - Swab neg < 5 semana
IgG - IgM - Sem imunidade (pedir 3/3m) - Sem rastreio sem risco
IgG + IgM - Com Imunidade
IgG - IgM+ Infecção aguda VACINAÇÃO PERMITIDA:
IgG + IgM + Aguda ou Crônica - Tétano/ Difteria toda gestação uma dTpa
- Hepatite B
Testar avidez se < 16 semanas (4 m) - Influenza
> 60% (alta) fora da gestação
< 30% (baixa) recente NÃO PODE DE ORGANISMO VIVO
Infecção aguda e < 30 sem Espiramicina 1g 8/8hs
e rastrear feto (amniocentese) ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Infecção fetal (ou materna > 30 sem) + EXAME NÃO INVASIVO
Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido folínico RASTREIO
Oferecer para TODAS
3º trim tem maior risco de infecção fetal pelo
toxoplasma:
BIOFÍSICO
1º trim: 14% 2º trim: 29%
11 e 14 sem
3º trim: 59% a termo: 80%
- TN (normal < 2,5 mm)
OBS: infecção materna com mais de 30 sem = já iniciar - Osso nasal
tratamento para o feto (não é necessário fazer o exame - Ducto venoso
invasivo para rastrear o feto).
Interpretação: “Se identificado infecção materna com >
TESTE DUPLO
30s, o MS assume a incapacidade de rastrear no filho
11 e 13 sem
e orienta a tratar o feto como medida profilática”.
-hCG + PAPP-A
Primeiro trimestre
Forma + simples de identificar o parasita é no líquido
amniótico, colhido através de amniocentese, através
do PCR a partir de 16 semanas de gestação. TESTE TRIPLO
Padrão ouro para diag de infecção fetal é o PCR no > 15 sem
líquido amniótico. - hCG + AFP + estriol
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- achados USG anormais, compatíveis com Se genotipagem não disponível ou com mutações para
cromossomopatias ITRN: TDF + 3TC + ATV/r
- história obstétrica (filho anterior afetado)
- história familiar (pais com translocação, inversão, > 13 semanas sem TARV prévia:
aneuploidia ou mosaicismo). TDF + 3TC + DTG
>> TRATAMENTO
Prednisona na atividade
Hidroxicloroquina: previne reativação – toda gestante
portadora de lúpus deve usar
Azatioprina: imunossupressor de escolha
AAS: para prevenção da pré-eclâmpsia
>> CI À GESTAÇÃO
Atividade de lesão renal, neurológica, doença restritiva
pulmonar ou miocardite
Mulheres em uso de ciclofosfamida, clorambucil e
metotrexato
SAF NA GRAVIDEZ
>> DIAGNÓSTICO
1 critério clínico e laboratorial
CLÍNICO: episódio de trombose sem evidência de
inflamação na parede dos vasos, morte intrauterina de
feto morfologicamente normal após 10 semanas, partos
prematuros < 34 semanas por pré-eclâmpsia ou
insuficiência placentária ou > 3 abortamento
consecutivos < 10 semanas excluindo outras causas.
LABORATORIAL: Ac. anticardiolipina, lúpus
anticoagulante e anti beta-2-glicoprotéina (repetir em
12 semanas).
>> TRATAMENTO
Tem história de TROMBOSE?
SIM AAS + Heparina dose terapêutica
NÃO AAS + Heparina dose profilática
Por toda gestação + 45 dias no puerpério
HIV NA GRAVIDEZ
ATUALIZAÇÃO 2020
< 12 semanas TARV prévia:
Se genotipagem disponível e sem mutações para ITRN
TDF + 3TC + EFZ
20
O PARTO
ESTÁTICA FETAL FLETIDA: Apresenta o ↓ diâmetro:
ATITUDE: relação das partes fetais entre si subocciptobregmático
Atitude + comum: flexão generalizada
OBS: se tivermos lambda e bregma = quem “manda”
SITUAÇÃO: maior eixo fetal com maior eixo uterino
é o lambda -> fletida
Situação + comum: longitudinal
A flexão é o movimento que auxilia na insinuação (ao
Situação transversa: o feto esta deitado, em prova ficar fletir a cabeça.
ligado se tem algo ocupando o estreito superior A apresentação pélvica pode confundir com a
(placenta previa, mioma), por isso o feto não conseguiu apresentação de FACE. “Duas bochechas gordinhas e
virar um buraco no meio”.
Situação Obliqua: é transitória Sinclitismo: a cabeça desce simétrica, sem inclinação
POSIÇÃO: relação dorso fetal com abdome da mãe lateral
APRESENTAÇÃO: Polo desce 1º na pelve Assinclitismo:
Apresentação + comum: Cefálica Assinclitismo Posterior (obliquidade de Litzmann):
Apresentação Pélvica sagital próxima ao pube
Apresentação Córmica Assinclitismo Anterior (obliquidade de Nägele): sagital
Na situação transversa a apresentação é córmica próxima ao sacro
Variedade de posição: Pontos de referência entre
apresentação fetal e pelve
OP: Occipitopúbica
OEA: Occipito-Esquerda-Anterior + comum
OET: Occipito-Esquerda-Transversa
OEP: Occipito-Esquerda-Posterior
ODA: Occipito-Direita-Anterior
ODT: Occipito-Direita-Transversa
ODP: Occipito-Direita-Posterior
OS: Occipitossacra
SITUAÇÃO
POSIÇÃO
APRESENTAÇÃO / INSINUAÇÃO
ALTURA DA APRESENTAÇÃO
21
Melhor foco de ausculta do BCF: é na região escapular, AMNIORREXE PREMATURA
no dorso e + próximo do polo cefálico Ruptura prematura de membrana ovular (RPMO) =
Amniorrexe prematura
BACIAS Qualquer bolsa rota fora do trabalho de parto.
GINECOIDE Prematuro: amniorrexe prematura pré termo
Forma arredondada
Mais favorável e MAIS COMUM DIAGNÓSTICO
PADRÃO OURO exame especular
ANDROIDE Outros Teste de Nitrazina (↑ pH vaginal)
Forma triangular Teste de Cristalização (RPMO há cristalização)
MAIS DISTÓCIA AmniSure (pesquisa de alfa microglobulina
placentária) – para casos duvidosos, teste caro
PLATIPELOIDE USG (oligodramnia)
Forma achatada e ovalada Quais situações podem interferir na avaliação do
MAIS RARA Teste de Nitrazina?
4 “S” Sangue, sabão, sêmen, secreção
ANTROPOIDE
Diâmetro é ANTEROPOSTERIOR CONDUTA
Favorece variedade de posição OS e OP CORIOAMNIONITE? SEMPRE PARTO!
Tax > 37,8º C + 2 (leucocitose + taquicardia + útero
ESTREITO SUPERIOR doloroso + líquido fétido)
22
TRABALHO DE PARTO PREMATURO PERÍODO PÉLVICO PROLONGADO
>> DIAGNÓSTICO EXPULSIVO: descida é lenta (mas não parou)
Contrações regulares (> 2 em 10 min) + dilatação Conduta: fórcipe (rotação ou para abreviar o período
progressiva (> 1 a 2 cm ou apagamento 80%) < 37 sem expulsivo – ex.: se o feto estiver em OP)
*na dúvida: observar + tempo e teste de fibronectina
PARTO PRECIPITADO (TAQUITÓCITO)
>> FATORES DE RISCO Dilatação, descida e expulsão < 4 horas
PREMATURO ANTERIOR, fatores cervicais (ex IIC), Excesso de ocitocina/ multíparas
anemia, desnutrição, infecção, gemelar... Alto risco para laceração e atonia uterina. (todo parto
mt rápido ou mt lento é risco!).
>> PREVENÇÃO DE PREMATURIDADE Complicações do parto precipitado: lesão do trajeto;
Administração de progesterona natural pode ser útil na hipotonia uterina; hemorragia ventricular no RN.
prevenção de parto prematuro em gestações únicas
com antecedente de parto prematuro e/ou com colo OBS: na prática, o fórcipe é utilizado a partir do plano
curto (< 20-25 mm) na gestação anterior. +2. Quando não tiver acontecendo dilatação, observar
o motor! Que serão os quadrados completamente
preenchidos. Se houver problema, dar ocitocina!
>> CONDUTA
1º passo: olhar se houve parada da dilatação.
24-34 sem 2º passo: olhar o motor. Se houver problema no motor,
Corticoide: Betametasona ou Dexametasona tem que dar ocitocina. Se houver motor adequado e
Tocólise: nifedipina, indometacina, beta agonista ou parada da dilatação, pensar em desproporção,
atosiban indicações de cesárea...
Neuroproteção: Sulfato de Magnésio < 32 sem A indicação do fórcipe na parada secundária da descida
vai depender da altura do feto (DeLee). Se tiver +1, +2,
> 34 sem PARTO + avaliar profilaxia p GBS +3. É indicação do uso de fórcipe. Em seguida olhamos
qual a apresentação, representada pelo lambda no
desenho, e dependendo disso será escolhido o tipo de
PARTOGRAMA
fórcipe. Rotação...
Dilatação: triângulo Pode ter 2 coisas juntas: fase ativa prolongada e
Altura da apresentação: bolinha parada secundária da descida. Questão UNIFESP
Linha de alerta: após o início do TP verdadeiro
Linha de ação: 4 horas depois da linha de alerta
ASSISTÊNCIA CLÍNICA
FASES CLÍNICAS
1. DILATAÇÃO
DEFINIÇÃO: Inicia com trabalho de parto
Colo útero ¾ cm com dilatação progressiva
Contrações 2/3 p 10 min, rítmicas e regulares
CONDUTA
DIETA: Líquidos claros (água, chás)
TRICOTOMIA: NÃO é p fazer / se necessária faz na
hora da incisão
AMNIOTOMIA: NÃO fazer de rotina, deixar a bolsa
integra
- INTERVIR o mínimo possível, apenas quando
necessário
ANORMAL No DE TOQUES: a cada 1 ou 2 horas – p prevenir
FASE ATIVA PROLONGADA infecção
Se dilatação < 1 cm/hora AUSCULTA BCF: Antes/ durante/ após contração
Maior causa: Discinesia uterina (hipocontratilidade Se baixo risco: 30/30 minutos
uterina) CTG NÃO É ROTINA EM BAIXO RISCO! aumenta
Geralmente é problema motor a cesariana sem melhorar prognóstico, tem muito falso
Conduta: Ocitocina para aumentar a intensidade e a positivo
frequência das contrações uterinas
2. EXPULSIVO
PARADA SECUNDÁRIA DA DILATAÇÃO DEFINIÇÃO: após dilatação TOTAL
Dilatação mantida em 2 horas Segundo OMS: diz que pode durar até 4 horas
Principal hipótese: Desproporção Céfalo-Pélvica (DCP) A maioria das referências citam:
Conduta: se não houver contração = ocitocina - Primíparas: 2 horas
Se tem contração = DCP = Cesárea - Multípara: 1 hora
23
Episiotomia Se necessário Avaliar: feto grande, PERGUNTA DE PROVA
fórcipe... Qual é o único diâmetro que altera suas medidas no
trabalho de parto? CONJUGATA EXITUS
Se necessário Episiotomia: O diam AP do estreito inferior altera sua medida em
TIPOS: função da posição do cóccix. Ele mede 9,5 cm.
MEDIANA MÉDIO-LATERAL Entretanto, pelo movimento da cabeça fetal durante o
< lesão muscular MAS... desprendimento, pode alcançar 11 cm pela retropulsão
< sangramento e dor < risco de rotura 3º/4º do cóccix.
Anestesia do períneo: é feito através do bloqueio Qual é o diâmetro que estuda o estreito médio?
bilateral do nervo pudendo interno, que tem como DIÂMETRO BIESPINHA CIÁTICA
referência anatômica as espinhas ciáticas ou
Qual é o diâmetro que estuda o estreito inferior?
isquiáticas.
CONJUGATA EXITUS
Qual é o plano de menor dimensão da pelve?
Episiotomia mediolateral: ângulo de 60º com a linha
média, tem secção dos grupamentos musculares É o diâmetro biespinha ciática situado no estreito médio
Bulbocavernoso e Transverso superficial do períneo –
as vezes tbm inclui Puborretal
3. SECUNDAMENTO / DEQUITAÇÃO
>> DEFINIÇÃO: Saída da placenta
>> MECANISMOS
Baudelocque-Schultze: A implantação placentária
encontra-se no fundo uterino (corporal). É a forma +
frequente de implantação (75% dos casos), onde a
placenta exterioriza-se pela face fetal em forma de
guarda-chuva, com o sangramento surgindo após a
saída da placenta.
Baudelocque-Duncan: a implantação placentária
ocorreu nas paredes laterais uterinas (25% dos casos)
e a exteriorização pela face fetal em forma de guarda-
chuva, com o sangramento surgindo após a saída da
placenta.
4. PERÍODO
DEFINIÇÃO: 1ª hora após secundamento
HEMOSTASIA: Miotamponagem
Trombotamponagem
24
CIRURGIA
Hipertensão Porta ................................................................................... Pág 4
Varizes do esôfago
Ascite
Peritonite Bacteriana Espontânea
Encefalopatia Hepática
Síndrome Hepatorrenal
Insuficiência Hepatocelular
Doença Hepática Gordurosa não alcoólica
Hepatite B Crônica
Hepatite C Crônica
Doença de Wilson
Hemocromatose Hereditária
1
Obstrução Intestinal ............................................................................. Pág 25
Obstrução Intestinal Mecânica
Íleo biliar
Intussuscepção intestinal
Obstrução Intestinal funcional
Doença de Hirchsprung
2
Perioperatório ..................................................................................... Pág 51
Preparo pré-operatório
Intraoperatório
Anestesia
Hipertermia maligna
Pós operatório
Complicações da ferida operatória
Febre no contexto operatório
3
HIPERTENSÃO PORTA
>> SISTEMA PORTA HEPÁTICO Consequências: varizes esofagogástricas,
- Vascularização “normal”: artéria – capilar – vênula – esplenomegalia, varizes anorretais, ascite, cabeça de
veia medusa, encefalopatia hepática
- Sistema porta: artéria – capilares – veia – capilares –
veia VARIZES DO ESÔFAGO
>> CONCEITO: Uma veia entre 2 redes capilares A formação:
- Sistema porta-hepático: Veia Mesentérica Superior + Se PRESSÃO > 10 mmHg: VARIZES
Veia esplênica – veia porta – capilares – veia hepática Formada através da V. gástrica esquerda
HIPERTENSÃO PORTA = pressão > 5 mmHg Se PRESSÃO > 12 mmHg Risco de RUPTURA
A dificuldade da passagem de sangue >> ↑ pressão dessas varizes
Características da Veia porta: Altura da L2, atrás do
colo pancreático, 6-8cm de comprimento, 1cm de >> ABORDAGEM
diâmetro. Profilaxia 1ª Evita romper / sangrar
OBS: todo sangue do tubo digestivo passa pela veia - SITUAÇÃO 1: NUNCA SANGROU
porta Clínica ou Risco de HP (CIRROSE)?
ALTO RISCO = Rastreio com EDA
>> CLÍNICA
Esplenomegalia Beta-Bloqueador
Varizes: Esôfago, Fundo gástrico, Anorretal, Abdominal Propranolol 20 mg, 12/12 hs OU
Encefalopatia Nadolol 20 mg/dia; ou Carvedilol
Ascite OU
Ligadura elástica
>> CLASSIFICAÇÃO 1-2 sem até obliteração do vaso. Em
PRÉ-HEPÁTICA mais varizes seguida, vigilância EDA 1-3 meses depois, e
INTRA-HEPÁTICA menos ascite consecutivamente a cada 6 meses
PRÉ-SINUSOIDAL
SINUSOIDAL Tem varizes?
PÓS-SINUSOIDAL menos varizes Profilaxia primária
o Calibre médio e grande
PÓS-HEPÁTICA mais ascite
o Child B e C
o Cherry-red spots (pontos avermelhados) –
>> CAUSAS
“Sinal da cor vermelha”
PRÉ-HEPÁTICA
Trombose da veia porta
Β-Bloqueador OU Ligadura Elástica (LEV)
- O paciente tem que estar passando por um relato de
Hipercoagulabilidade
- SITUAÇÃO 2: SANGRAMENTO
Conduta: abordagem das varizes +/- anticoagulação
Estabilização Hemodinâmica do paciente
Trombose de Veia Esplênica Reposição volêmica
- Hipertensão Porta “Segmentar”
Varizes de fundo gástrico isoladas Investigação e tratamento agudo SEMPRE
História de pancreatite crônica o ENDOSCOPIA (dx e tto): Escleroterapia/ Ligadura Elástica
Conduta: Esplenectomia o DROGAS: Somatostatina/ Octreotide/ Terlipressina
INTRA-HEPÁTICA
o PRÉ-SINUSOIDAL Esquistossomose Octreotide: bolus de 50 ug + manutenção de 50 ug/hr
o SINUSOIDAL Cirrose Somatostatina: 250 ug + infusão continua 250 ug
Terlipressina: 2 mg c 4 hs até parar o sangramento
o PÓS-SINUSOIDAL Doença veno-oclusiva
(Chá da Jamaica)
o BALÃO: Sengstaken-Blakemore (3 vias)
PÓS-HEPÁTICA máximo por 24 horas – medida paliativa /
o Buddi-Chiari Trombose da Veia Hepática temporária
o Obstrução de VCI Trombose, Neoplasia o Pode gerar lesão, necrose da parede do esôfago
o Doenças cardíacas P. Constrictiva, I. o TIPS (Shunt Portossistêmico Intra-hepático
Tricúspide Transjugular) - provisório:
- VANTAGENS: controla sangramento e ascite e
OBS: Obstrução o sinusoide funciona como uma permite transplante
“válvula de escape”, de modo que o aumento da - DESVANTAGENS: encefalopatia, estenose e
pressão leva ao gotejamento de líquido para a cavidade disponibilidade
(ascite). o CIRURGIA: URGÊNCIA – SHUNT NÃO
SELETIVO
>> Diagnóstico de trombose de veia porta:
Porto-Cava / Término-Lateral mortalidade
- USG de abdome com doppler
- Fluxo hepatofugal (que sai do fígado). Hepatopetal Porto-Cava/ Latero-Lateral altíssima
(vai em direção ao fígado).
- Degeneração cavernomatosa OBS: TIPS é contraindicado em pacientes com
insuficiência cardíaca
>> Síndrome de Cruveilhier-Baungarten: presença
de sopro e frêmito periumbilical em virtude da
recanalização da veia umbilical (ligamento falciforme).
Sinal de hipertensão porta!
4
>> PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES ASCITE DA + comum
Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE): CIRROSE GASA alto
Ceftriaxona 1g/dia, IV, sendo substituída após Citometria e bioquímica normais (ptn < 2,5)
melhora por Norfloxacina 400 mg, 12/12 hs, quando ASCITE 2ª + comum
o sangramento estiver controlado e o px tolerar NEOPLÁSICA GASA baixo
VO. Citologia oncótica (+), proteína e LDH ↑
TOTAL: Por 7 dias ASCITE GASA alto
Ressangramento: Profilaxia SECUNDÁRIA CARDÍACA Citometria e bioq. Normais
Ressangramento? (ptn > 2,5)
Tentar medicamento + Ligadura Elástica de novo ASCITE GASA baixo
tem que dar outra chance... TUBERCULOSA Mononucleares (> 500)
Se não der certo Balão de Sengstaken- ADA alta
Blakemore até 400 ml Laparoscopia (~100% sensibilidade)
o Β-bloqueador E Ligadura Elástica
o TIPS/ Transplante TRATAMENTO
o CIRURGIA: SHUNT SELETIVO ou - Repouso no leito: queda na retenção de hormônios
DESCONEXÃO retentores hidrossalinos
- Esplenorrenal distal (Cx de Warren) - RESTRIÇÃO DE SÓDIO: 2 gr/dia
- Desconexão Ázigo-Portal (é boa para quem tem - Restrição Hídrica SE o paciente tem HIPOnatremia
esquistossomose) dilucional
5
>> TRATAMENTO SÍNDROME HEPATORRENAL
Cefa de 3ª (cefotaxima) por 5 dias Doença hepática grave vasodilatação periférica >>
- Cefotaxima, 2 gr, IV cada 8 horas x 5 dias vasoconstrição >> sem hipovolemia/ lesão renal/
obstrução
>> PROFILAXIA Falência hepática IRA
PRIMÁRIA NO Vasodilatação Vasoconstricção renal
AGUDA: sangramento por varizes
- Ceftriaxona / norfloxacina por 7 dias DIAGNÓSTICO:
CRÔNICA: ptn ascite < 1,5 g/dl IRA “pré-renal”, que não melhora com volume
- Norfloxacina Urina concentrada e ↓ Na
CLASSIFICAÇÃO
SECUNDÁRIA TIPO 1: Rápida progressão (< 2 sem) –
APÓS PBE PARA TODOS mortalidade altíssima
- Norfloxacina, 400 mg, 1 x/dia por toda vida - Precipitada por PBE; Cr > 2,5 mg/dl
TIPO 2: Insidiosa, melhor prognóstico
>> PROFILAXIA PARA SHR: - Espontânea; Cr 1,5 – 2,0 mg/d
- Após PBE sempre indicar:
> albumina (1ºd: 1,5g/kg; 3ºd: 1g/kg) TRATAMENTO: Evitar descompensação!
Transplante hepático
>> DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Albumina + Terlipressina
* Ascite neutrofílica: > 250 mm3 / cultura negativa
- Tratamento = PBE
* Bacterascite: < 250 mm3/ cultura positiva
INSUFICIÊNCIA HEPATOCELULAR
- Tratamento: Caso clínico:
Síndrome ictérica: pele amarelada, ↑BD, Fadiga,
SINTOMÁTICO: ATB
eritema palmar, ↑TAP, ↓albumina, anemia,
ASSINTOMÁTICO: nova paracenteses
plaquetopenia USG com alteração hepática
6
>> ESTADIAMENTO – Critério para avaliar Gravidade OPÇÕES TRATAMENTO:
do paciente - ALFAPEG-IFN (Via SC, 48 sem)
CHILD-PUGH Não pode: Hepatopatia grave
1 pt 2 pt 3 pt Gestante
HBeAg (+)
Bilirrubina <2 2-3 >3 Citopenias
Encefalopatia - Grau I-II Grau III
Albumina > 3,5 3,5-3 <3 - TENOFOVIR (VO, tempo indefinido)
TAP (paciente- <4s 4-6 s >6s Não pode: Doença renal, cirróticos
Sem resposta ao IFN
controle) Tem efeito NEFROTÓXICO HBeAg (-)
Ascite - Leve Mod-grave HIV
(USG)
- ENTECAVIR (VO, tempo indefinido)
5-6 pts: Grau A
Hepatopatia grave ou Doença renal
(...): Grau B
Imunossupressão / Qt
≥ 10 pts: Grau C
OBJETIVOS: HbsAg (-) / anti-HBeAg (+)
- Escore MELD estabelece prioridade na fila de
transplante
HEPATITE C CRÔNICA
Bilirrubina
HCV-RNA (+) > 6 meses
INR
Cronificação: 80-90% Sofosbuvir
Creatinina
- CIRROSE (20-30%) / CÂNCER (5-10%) Daclatasvir
- CURSO VARIÁVEL Ledipasvir
>> CAUSAS
Elbasvir
1. VÍRUS
TRATAMENTO: TODOS!!! Grazoprevir
- Vírus B Interferon (HBeAg+), Tenofovir, Entecavir
- Depende do genótipo: 1a, 1b, 2, 3, 4, 5, 6 Glecaprevir
- Vírus C Confirmar HCV-RNA, Depende do genótipo
- Diversos antivirais disponíveis...
2. TÓXICA
REGRA 1: para todos os genótipos...
- Álcool
SOFOSBUVIR + DACLATASVIR
- Não alcoólica
REGRA 2: Tratamento = 12 sem, exceto...
Cirrose CHILD B ou C = 24 semanas
3. AUTOIMUNE
OBJETIVO: HCV – RNA (-) ... Resposta virológica
- Hepatite
sustentada
- Colangite
HEPATITE B HEPATITE C
Cronificação RN > Criança > 80-90%
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA adulto
NÃO ALCOÓLICA Extra- PAN/ GN Crioglob. / GN
Resistência à insulina ... ↑ Triglicerídeos hepática membranosa mesangiocapilar
Esteatose Esteato-Hepatite (NASH) CIRROSE Tratamento Alguns ... Todos!!
Apenas 25% dos pxs fazem hepatite PEG-IFN/ TDF/ Sofosbuvir,
10-50% evolui p cirrose: > 45 anos, DM, obeso Entecavir daclatasvir...
7
HEMOCROMATOSE HEREDITÁRIA
>> DEFINIÇÃO
Mutação no gene HFE... ↑ Absorção do FERRO
Mutação C282Y
“pele enferrujada”
Transfusão cronica de ferro (adquirida)
>> EPIDEMIOLOGIA
Caucasiano (40-50a), comum (1:250!!!)
>> CLÍNICA
6 Hs da hemocromatose
- Hepatomegalia
- Heart (coração)
- Hiperglicemia
- Hiperpigmentação (diabetes bronzeado)
- Hipogonadismo
- ‘Hartrite’
>> DIAGNÓSTICO
Triagem: ↑ Ferritina e Sat. Transferrina
Confirma: Genética
Dúvida: Biópsia hepática / RM
>> TRATAMENTO
Flebotomias seriadas
Transplante hepático
8
SÍNDROME DISFÁGICA
O esôfago é como se fosse um tubo de músculo que se >> A ORIGEM
inicia no esfíncter esofagiano superior (EES) e termina Entre as fibras do músculo tireofaríngeo (fibras
no esfíncter esofágico inferior (EEI); sua função é levar oblíquas) e as fibras do músculo cricofaríngeo (fibras
o alimento da boca até o estômago (peristalse). circulares) >> área triangular de maior fragilidade
O 1/3 superior do esôfago é composto de músculo (triângulo de Killian) – é por essa área que ocorre
esquelético – quem controla esse tipo de musculatura herniação da mucosa e da submucosa (divertículo falso
é o próprio indivíduo. Já nos 2/3 inferiores temos – por pulsão) >> acúmulo de alimentos no interior da
musculatura lisa, a qual é controlada de forma bolsa >> em determinado momento, essa ‘bolsa’ acaba
involuntária, através de plexos nervosos. exercendo uma pressão extrínseca sobre o esôfago.
2/3 distais musculo liso Plexo mientérico (Auerbach O alimento fica na bolsa (halitose), come e entala, pode
e Meissner). levar a obstrução.
- Disfagia de Condução: consegue transferir o alimento Se houver rompimento dessa bolsa (ex.: por passagem
da boca p esôfago, o problema é que quando o de sonda) >> alimentos + bactérias caem na cavidade
alimento entra no esôfago ele entala torácica >> quadro grave de mediastinite.
Obstrução mecânica Evitar EDA também pode perfurar a bolsa e levar a
mediastinite.
Distúrbio motor
DIAGNÓSTICO
Importante p prova: a disfagia de transferência faz - EsofagoGRAFIA baritada PADRÃO OURO
parte do caso clínico – geralmente temos um paciente
com alguma síndrome neurológica grave e o ‘engasgo’
é apenas uma das manifestações. Já no caso da
disfagia de condução, o “entalo” é o principal sintoma
do caso clínico!
DISFAGIA DE CONDUÇÃO
CLÍNICA ENTALO
DISFAGIA + REGURGITAÇÃO + PERDA DE PESO
9
É uma doença que vai acontecendo, então tem um deve ser feita, nesse caso existem várias opções, entre
quadro clinico de disfagia de 5-10 anos... elas a Esofagectomia.
10
- TTO endoscópico: injeção intramural de toxina
botulínica tentando em casos refratários ou
intolerantes ao TTO clinico
ESCLERODERMIA
Caso clínico: Duas coisas vêm incomodando
bastante D. Raimunda. A primeira e mais antiga é
uma dor que, sem mais nem menos, surge nos
dedos de ambas as mãos. Quando o quadro se
instala, os dedos ficam meio azulados, frios,
dormentes e doloridos por vários minutos, mas D.
Raimunda, já acostumada, pressente o retorno à
normalidade, anunciado por um estranho
formigamento nas mãos. O dedo anular da mão D
já apresenta uma pequena ulceração cicatrizada. A
outra queixa desta senhora é mais recente e diz
respeito a uma certa dificuldade para ingerir suas
refeições. Tanto faz o tipo de comida; até para
beber líquidos está tendo dificuldade. Se D.
Raimunda força a alimentação, engasga na hora e
começa a tossir. Uma EDA recentemente
realizada, não revelou nenhuma anormalidade
significativa, exceto por uma discreta esofagite de
refluxo. D. Raimunda até estranhou, pois, há
muitos anos, ela sente uma dor retroesternal em
queimação. Geralmente no período pós-prandial,
que jurava ser ‘gastrite’. Ultimamente, D. Raimunda
tem ficado muito em casa, num desânimo total.
Abatida, mal consegue se locomover em sua
própria casa. Ao exame físico, apresenta
telangiectasias em tronco, além de enrijecimento
da pele dos dedos das mãos, que se encontra
tensa e brilhante, com a pequena ulceração
cicatrizada já citada. O restante do exame é normal.
11
SÍNDROME DISPÉPTICA
Basta a presença de 1 das três manifestações abaixo: Complicações (Não são obrigatórias) 50%: - Esofagite,
DOR/ QUEIMAÇÃO EPIGÁSTRICA Úlcera, Estenose Péptica (Disfagia), Esôfago de
PLENITUDE PÓS-PRANDIAL Barret.
SACIEDADE PRECOCE
Dor epigástrica ≥ 1 mês 2. Extra-esofagiano SINTOMAS ATÍPICOS
Faringite, rouquidão, tosse crônica, broncoespasmo,
>> CAUSAS pneumonia, sinusite crônica, úlceras orais.
Refluxo
Úlcera péptica CLASSIFICAÇÃO DE SAVARY-MILLER
Câncer I- Erosões em apenas uma prega longitudinal
Doença biliar esofágica
Dispepsia funcional (não há causa orgânica – é sempre II- Erosões em + de 1 prega
um diagnóstico de exclusão) III- Erosões em + de 1 prega, ocupando toda a
circunferência do esôfago.
OBSERVAÇÃO 1: Risco de Câncer: > 40 anos*; sinal IV- Presença de úlcera esofágica ou estenose
de alarme (↓ peso, anemia, disfagia, odinofagia). péptica do esôfago distal, isoladas ou
OBSERVAÇÃO 2: Refluxo (DRGE): não é dispepsia, associadas às lesões graus I a III
mas confunde (abordagem própria). V- Esôfago de Barret, isolado ou associado às
lesões graus IV a V
>> Quando iremos indicar a EDA na 1ª consulta em
um paciente com Síndrome Dispéptica? >> DIAGNÓSTICO
1. Idade > 40-45 anos - CLÍNICO!!! PIROSE + REGURGITAÇÃO piora
2. Presença de Sinais de Alarme: emagrecimento, com alimentos gordurosos
anemia, disfagia, odinofagia (dor durante a - Endoscopia:
deglutição) EDA normal: não exclui DRGE (as complicações
3. Refratariedade vistas na EDA são encontradas em apenas 50%)
EDA: afastar câncer e outras patologias
> 40 anos OU alarme Em metade dos pacientes são encontradas
< 40 anos E sem alarme complicações – esofagite, úlcera, estenose, Barret
Refluxo pH < 4 por + de 4% do tempo (em 24 hs)
Endoscopia (EDA) - Se esofagite erosiva na EDA (ocorre em 50% dos
+ Dispepsia Orgânica (Úlcera Péptica, Câncer) casos) é um sinal que teve / tem DRGE
- Dispepsia Funcional
>> MANOMETRIA: serve para localizar o esfíncter
Testa e trata H. pylori na pHmetria. É importante quando vai operar o
Sem Resposta IBP paciente. Fundamental para dizer como está o corpo
Sem resposta Tricíclico do paciente. Para planejamento pré-operatório.
Sem resposta Procinético – Bromoprida, >> pHMETRIA (24 hs): padrão-ouro para refluxo
ácido / mas não detecta ácido não ácido
Metroclopramida
>> IMPEDANCIOMETRIA: é o melhor exame /
padrão-ouro. Mas é difícil ter esse exame disponível
DOENÇA DO REFLUXO nos serviços.
GASTROESOFÁGICO
>> CONCEITO: Clínica ou endoscopia... >> HÉRNIA DE HIATO
Refluxo intenso ou insuficiente É uma alteração anatômica
Retorno de um conteúdo gástrico (ácido) na direção do Comum estar associado ao RGE / + não é obrigatória
esôfago. TIPO I / Hérnia de Deslizamento: transição
esofagogástrica sobe para o estômago + comum
TIPO II / Hérnia de Rolamento: transição
A ocorrência de um fenômeno de refluxo não é
esofagogástrica NÃO sobe, o fundo gástrico migra para
necessariamente patológico. Existe uma entidade
o tórax.
chamada de refluxo fisiológico (todos já tiveram e
Tem risco de estrangulamento Indicação de cirurgia
podem voltar a apresentar algum episódio ao longo
TIPO III / Mista: transição esofagogástrica +
da vida).
rolamento do fundo gástrico = CIRURGIA
Existe outra entidade, porém, que configura a
TIPO IV / Hérnia Diafragmática: ocorre quando
doença do refluxo gastroesofágico. O que
outra estrutura migra em direção ao mediastino
caracteriza a doença em si é um refluxo insistente,
como cólon, baço, pâncreas e delgado.
persistente, que gera um incômodo/ sintoma para o
paciente.
ESÔFAGO DE BARRET
>> FISIOPATOLOGIA Defesa do seu organismo
PERDA DE MECANISMO ANTIRREFLUXO: Trata-se de uma adaptação – uma troca de epitélio
- Esfíncter esofagiano inferior nativo do esôfago (escamoso estratificado) –
- Junção esofagogástrica geralmente da área mais distal, que é a que sofre mais
agressão – por um epitélio colunar do tipo intestinal
>> QUADRO CLÍNICO (mais resistente à acidez).
1. Esofagiano SINTOMAS TÍPICOS HISTOLOGIA: Metaplasia Intestinal
Queimação ascendente, retroesternal Pirose e O diagnóstico de Barrett é histológico. A EDA não dá
regurgitação Pelo menos 2x na semana por 4-8 diagnóstico de esôfago de Barrett, o que a EDA faz é
semanas. sugerir a existência de áreas esofagianas de esôfago
Piora quando deita e melhora quando levanta. de Barrett (área esofagiana de cor vermelho-salmão >>
Conduta: realizar biópsia/ é obrigatório).
Grau V da classificação de Savary Miller
12
>> FATORES DE RISCO Se biópsia inconclusiva para displasia, devemos
Sexo feminino, obesidade, pele branca, tabagismo e otimizar o TTO com IBP e repetir a EDA após 3-6
alcoolismo. meses.
O esôfago de barret é o principal fator de risco para
Adenocarcinoma de Esôfago (Lesão pré-cancerosa). ÚLCERA PÉPTICA
Aparece no estômago/ duodeno.
>> DIAGNÓSTICO É uma ferida / > 5 mm / Invade mucosa muscular
BIÓPSIA melhor identificado pelo corante alcian-
ÚLCERA GÁSTRICA ÚLCERA DUODENAL
blue, que confirma a metaplasia intestinal
Dispepsia pior com É a + comum
SEMPRE fazer vigilância endoscópica a cada 2 anos
alimentação Dispepsia pior 2-3 hs
Causada por anti-inflamatórios após alimentação e à
>> TRATAMENTO + comum em homens noite
o MEDIDAS ANTIRREFLUXO / Prova Terapêutica Ao alimentar >> o estômago aumenta a produção de
Perda de peso, elevação da cabeceira, evitar comer 2- ácido >> a úlcera gástrica piora com a alimentação. Já
3 hs antes de deitar (para quem tem sintomas no duodeno, para que o ácido chegue até o duodeno e
noturnos), eliminar alimentos que pessoalmente piore a dor, isso demanda um certo tempo após a
causem sintomas. alimentação.
o CIRURGIA ANTIRREFLUXO
1. Fundoplicatura:
Indicações:
- Refratário (sintomas mesmo com IBP 2x)
- Alternativa ao uso crônico Maior quantidade de bomba de próton (célula parietal)
- Complicação: Estenose/ Úlcera / Adenocarcinoma no Fundo do estômago.
>> Operar quem?? No antro existem dois tipos de células:
- Paciente que melhora com medicamento, mas na 1. Célula G: produtora de gastrina (estimuladora da
hora que retira o remédio ele volta com os sintomas bomba de H+ >> acidez)
dispépticos. 2. Célula D: libera outro hormônio chamado de
- Paciente Jovem / Dependente de medicação somatostatina, que irá inibir a gastrina.
OBS: a cirurgia dura em torno de 8-10 anos, ou seja, Outro estímulo para as bombas de H+ é o nervo vago,
os sintomas podem voltar e, por último, temos também a histamina.
A cirurgia reduz o risco de esofagite, esôfago de Estímulos: Nervo vago, Histamina, Gastrina
Barret e displasia.
Para Reduzir a acidez:
Fazer antes da cirurgia: - Bloqueador histamínico – Ranitidina
- pHmetria 24 hs (padrão-ouro: confirmação) - Inibidor de Bomba de Próton (IBP) – “Prazol”
- Esofagomanometria (escolha da técnica) - Vagotomia – cx que reduz a acidez e cicatriza a
úlcera
Fd. TOTAL / Nissen – 360º / + utilizada - Antrectomia – reduz acidez e pode facilitar a
*Evitar: < 30 mmHg distal ou < 60% atividade cicatrização da úlcera
peristáltica
Fd. PARCIAL / Lind – 270º (Anterior ou Posterior) >> Anti-Inflamatórios
Mecanismo de ação: inibição da COX (Ciclo-
PROVA: BARRET oxigenase)
Inibidor de Bomba de Próton 2x/dia 1. COX-1: prostaglandinas “do bem” barreira
SEM DISPLASIA EDA 3-5 anos mucosa
DISPLASIA DE BAIXO Ablação Endoscópica 2. COX-2: prostaglandinas “do mal” responsáveis
GRAU (ou EDA 12/12 meses) pelo processo inflamatório
DISPLASIA DE ALTO Ablação Endoscópica
GRAU Esofagectomia
ADENOCARCINOMA esofagectomia
INVASIVO Aula de câncer
13
TIPOS DE AINES OBS: em caso de testes positivos para o H. pylori
- Inibidor não-seletivo: ao inibir a COX-1 perda da mesmo após o tratamento, o retratamento será
barreira mucosa facilita a ação do ácido realizado com Amoxicilina 1 gr 12/12 hs +
- Inibidor seletivo de COX-2 (coxibe): receio de que Levofloxacina 500 mg 1x/dia por 14 dias.
possam induzir agregação plaquetária (por esse motivo
muitos já foram retirados do mercado). - QUANDO ERRADICAR H. PYLORI?
1. Dispepsia devem ter a bactéria erradicada e ser
>> HELICOBACTER PYLORI – Bacilo Gram acompanhados clinicamente e por EDA durante 6 a 12
negativo flagelado meses
Deve tratar para reduzir a recorrência 2. Doença Ulcerosa Péptica (ativa ou cicatrizada)
Mecanismo de ação: 3. Linfoma MALT
1. Infecta antro (↑ gastrina) Ocorre destruição 4. Presença de Câncer gástrico (adenocarcinoma)
precoce ou avançado
das células D (↓ somatostatina) leva a
5. Histórico familiar de câncer gástrico
HIPERCLORIDRIA = Úlcera Péptica 6. Pacientes que farão uso de AINEs, mesmo com AAS
2. Infecta TUDO/ Infecção Disseminada: destruição em doses baixas e prolongadas, se apresentarem H.
das células parietais (↓ ácido) leva a pylori devem receber Tto de erradicação
HIPOCLORIDRIA + ↓ BARREIRA = Úlcera 7. Pacientes com risco de desenvolverem úlcera
Péptica péptica e sangramentos
8. Em casos de anemia ferropriva de etiologia obscura
“Quando não houver AINE nem H. pylori lembrar de...” 9. Presença de púrpura trombocitopênica autoimune
Síndrome de Zollinger-Ellison GASTRINOMA associada ao H. pylori
OBS: as principais causas infecciosas de doença 10. Metaplasia Intestinal (completa ou incompleta) e
ulcerosa péptica não relacionadas a H. pylori e AINEs Gastrite atrófica (leve, moderada, intensa)
são: Citomegalovírus, Herpes vírus e Helicobacter CONTROLE DE CURA?
Depois de 4 a 6 semanas do tratamento e tirado o IBP
heilmannii.
por 14 dias.
- se EDA indicada Análise histopatológica
>> QUADRO CLÍNICO DE U.P - sem EDA: uréase respiratória
Úlcera Gástrica: Dispepsia pior com alimentação
Em 4 tempos “Não dói | Come | Dói | Passa” >> TIPOS DE ÚLCERAS
Úlcera Duodenal: Dispepsia pior 2-3 hs após HIPERCLORIDRIA
alimentação e à noite - Duodenal
Em 3 tempos “Dói | Come | Passa” - Gástrica II – corpo gástrico
- Gástrica III – pré-pilórica
>> FASES
HIPOCLORIDRIA
FASE CEFÁLICA: pensa, vê, sente o cheiro
- Gástrica I – pequena curvatura baixa + comum
estimula o ácido
- Gástrica IV – pequena curvatura alta próxima a
FASE GÁSTRICA: quando o alimento chega no
junção gastroesofágica
estômago
FASE INTESTINAL
Classificação de Johnson:
DISPEPSIA POR ÚLCERA?
> 40 anos OU < 40 anos e
Sinais de alarme Sem sinais de alarme
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RECONSTRUÇÃO DO TRÂNSITO GASTRITE ALCALINA ou GASTROPATIA POR
- BILLROTH I: Gastroduodenostomia ou REFLUXO BILIAR
Gastroduodenoanastomose Refluxo biliar e pancreático (volta o alimento para o
- BILLROTH II: Gastrojejunostomia + alça aferente estômago) Gastrite Alcalina
+ comum acontecer em BII / mas tbm ocorre em BI
Outra opção cirúrgica é a vagotomia superseletiva – Clínica: Dor contínua, sem melhora com vômito
nesta, é mantida a inervação vagal para o piloro – (bilioso)
esse paciente não terá problemas de esvaziamento Só alivia a dor com a cirurgia
gástrico e assim não será necessária a associação
de outro procedimento. >> TRATAMENTO: Cirúrgico
Reoperar Y de Roux / Colestiramina? (quelante de
ÚLCERA GÁSTRICA: Retirar a úlcera (Câncer?) sal biliar/ inativa a bile)
- TIPO I (peq curvatura baixa): Gastrectomia Distal + Reduz a agressão pela bile, mas continua tendo
Reconstrução a BILLROTH I HIPOcloridria agressão, então ela não resolve
- TIPO II (corpo) Vagotomia Troncular +
Gastrectomia Distal + SÍNDROME DA ALÇA AFERENTE
- TIPO III (pré-pilórica) Reconstrução a BI (ou BII) Angulação da alça aferente semi-obstrução
HIPERcloridria Pode torcer / dobrar
- TIPO IV (peq curvatura alta): Gastrectomia Subtotal Só ocorre em: BII
+ Reconstrução em Y de Roux HIPOcloridria Clínica: Dor melhora / alivia com vômito (bilioso e em
jato)
>> COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS >> TRATAMENTO: Reoperar através de Y de Roux
- Gastrectomia + reconstrução
- Perde a barreira pilórica alimento vai direto para o NEOPLASIA ENDÓCRINA MÚLTIPLA 1
duodeno (Sd de Wermer)
- Diarreia pós-vagotomia secretória, difícil controle / GASTRINOMA – Pâncreas tum endócrino
TTO: colestiramina PROLACTINOMA – Pituitária adenoma hipofisário
HIPERPARATIREOIDISMO – Paratireoide
SÍNDROME DE DUMPING “Lembrar dos 3 Ps”
Pode ocorrer em BII e Y de roux Distúrbio autossômico dominante que acomete
Perde a barreira pilórica o alimento vai direto ao principalmente 3 órgãos: glândulas paratiróides (80-
duodeno 90%), pâncreas (40-80%) e hipófise (30-60%).
Ocorre esvaziamento rápido
Dumping = derramamento, inundação SINDROME DE ZOLLINGER-ELLISON
Normalmente a refeição chega lenta e gradual. E as (gastrinomas)
secreções do pâncreas tbm são liberadas Doença ulcerosa péptica grave secundária à
gradualmente. O patológico acontece qnd a refeição
hipersecreção gástrica de ácido, decorrente da
chega em grande volume e rápido no pâncreas. E o
presença de um gastrinoma (Tum endócrino secretor
pâncreas libera uma grande quantidade de glicose.
de gastrina).
- Gastrinemia (> 1000 pg/mL)
DUMPING PRECOCE
- pH gástrico (< 2,5)
Ocorre cerca de 15-20 minutos após alimentação
- teste de secretina (↑ gastrinemia)
Distensão intestinal (chega rápido o alimento / perda
- indivíduo pode ter múltiplas úlceras, muito refluxo
de liquido)
e diarreia
- Gastrointestinais: dor, náusea, diarreia...
- Onde se localiza o tumor? + de 90%
- Vasomotores: taquicardia, palpitação, rubor...
encontradas no chamado “trígono dos
gastrinomas” (trígono do pássaro)
DUMPING TARDIO
- Principal sede é a parede duodenal (2/3 dos
2-3 horas – HIPOglicemia
casos)
A refeição chega de uma vez só ao duodeno, sendo
simultaneamente absorvida ocorre liberação - TTO: terapia antissecretora intensa
exagerada de insulina com o passar do tempo (2- Localizar e extrair o tumor
3h) a glicose circulante acaba, mas ainda há insulina
sobrando, levando a hipoglicemia.
>>TRATAMENTO
- Dietético
- Fracionar as refeições
- Deitar logo após a alimentação
- Evitar carboidratos principalmente açúcar, bolo,
doce
- Não beber liquido às refeições
>> OBSERVAÇÃO
Uso de ACARBOSE: pode ser útil no dumping tardio
OCTREOTIDE, SC, pode ser usado nos casos
refratários tanto de dumping precoce quanto tardio.
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HEMORRAGIA DIGESTIVA
Qual é a abordagem inicial mais adequada? CLASSIFICAÇÃO DE FORREST (Pg 25)
1. Estabilização Clínica
CLASSE ASPECTO RISCO DE
Cristaloide/ Hemácias (se PAs < 90, FC > 120) SANGRAMENTO
Plasma (se INR > 1,5) / Plaquetas (se < 50.000) I IA – Sangramento arterial “em ALTO (90%)
Ponto de corte estabelecido para indicar concentrado Jato”
de hemácias é o valor de Hb < 8-7 g/dl IB – Sangramento lento,
1as 24-48 hs não confiar no hematócrito Perde “Babando”
líquidos e hemácias numa proporção semelhante e o II IIA – Vaso visível não sangrante ALTO (50%)
HCT não altera significativamente. Após esse tempo há IIB – Coágulo aderido INTERMEDIÁRIO
a regulação fisiológica do rim e o HTC é confiável. IIC – Hematina na base da (30%)
Avaliar diurese úlcera BAIXO (10%)
2. Buscar a Causa III Base Clara, sem sangramento BAIXO (< 5%)
ALTA (80% + mata) I/ IIa/ IIb*: IBP IV + Endoscopia (química, térmica ou
Clínica: hematêmese/ melena/ hematoquezia mecânica)
Cateter nasogástrico (CNG): voltou sangue/ borra de
café 2) Cirurgia
Exame: Endoscopia Digestiva Alta (EDA) – 1as 24 hs - Falha endoscópica: 2 tentativas
Faz a divisão entre o Duodeno e Jejuno = ÂNGULO DE - Choque: Refratário (> 6U hemácias) ou hemorragia
TREITZ recorrente
- Sangramento pequeno e contínuo: transfusão >
BAIXA (20%) 3U/dia
Clínica: hematoquezia (sangramento vermelho-vivo
nas fezes em pequena quantidade) / enterorragia >> QUAL CIRURGIA?
(sangramento vermelho-vivo em grande quantidade) Se úlcera duodenal = 4 etapas
OBS: muitas vezes os termos são utilizados como Pilorotomia / Ulcerorrafia /Vagotomia troncular /
sinônimos nas questões. Piloroplastia
CNG: bile sem sangue
Exames: colonoscopia / outros VARIZES ESOFÁGICAS
O sangue para ser digerido no tubo digestivo 90% dos casos são de tratamento clinico e endoscópico
demora cerca de 14h, assim, diante de grandes Se úlcera gástrica = GASTRECTOMIA + B1, B2 ou Y
hemorragias de sítio alto, o sangue não terá tempo de Roux
para ser digerido e assim, o doente pode apresentar - Risco: Pressão portal > 12 mmHg
sangue vivo nas fezes – 10-20% das hematoquezias
tem origem alta!
>> Tratamento:
Volume (cautela)
3. Tratar e Prevenir Sangramentos Terlipressina, octreotide IV
Drogas, Endoscopia, Cirurgia... EDA: Ligadura ou escleroterapia
OBS: pacientes com hemorragia digestiva e Refratários: Balão / TIPS / Cirurgia
endoscopia digestiva alta normal devem realizar - Profiláxia 1ª: Bbloq OU Ligadura
colonoscopia (caso estejam estáveis), ou arteriografia - Profiláxia 2ª: Bbloq + Ligadura
(em caso de instabilidade), na avaliação da hemorragia
digestiva baixa.
Balão de Sengstaken-Blakemore:
É uma medida salvadora e temporária
MOVO – Medidas Iniciais Permanece insuflado cerca de 24 horas
Monitorização cardioscópica, de PA, com pressão no balão esofágico de 2/3
saturação de O2 da pressão arterial média (PAM).
Oximetria Paciente instável e sangramento ativo.
Obtenção de acesso Venoso – deverão
ser 2 acessos e calibrosos
Oxigenoterapia se saturação < 94% LACERAÇÃO DE MALLORY-WEISS
História: vômitos vigorosos (etilista, gestante)
EDA: laceração na junção esofagogástrica, peq.
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA Curvatura
CAUSAS HDA
Ú TTO: suporte (90% autolimitados!!!)
1. Úlcera péptica
Vu
2. Varizes esofágicas
La HDA – OUTRAS CAUSAS
3. Laceração (Mallory-Weiss)
>> HEMOBILIA
História: trauma hepático, cirurgia hepatobiliar
ÚLCERA PÉPTICA Clínica: Tríade de Sandblom (Hemorragia + Dor em
- Perfuração Hipocôndrio Direito + Icterícia).
- Obstrução Diagnóstico e TTO: arteriografia - embolização
- Sangramento (+ mata / + comum)
1) Terapia Clínica e Endoscópica >> ECTASIA VASCULAR
- Suspender AINE / Inib. Bomba de prótons (IBP) / Estômago em “melancia”
Tratar H. pylori História: mulher, cirrose, colagenose
Clínica: An. Ferropriva a esclarecer
Tto: ferro, transfusão
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>> DIEULAFOY - Local + comum: CECO. Mas pode acontecer em
Artéria dilatada na submucosa todo o tubo digestivo, inclusive na região cega
Pequena curvatura gástrica (jejunoileal). Obs: principal causa de HDB do delgado
Clínica: homem, sangramento maciço, indolor e - Principal causa de sangramento obscuro (Dx por
recorrente cápsula endoscópica)
TTO: EDA – injeção de epinefrina; eletrocautério ou
termocautério; ligadura elástica ou clipes metálicos. TTO: Colono / inibidor VEGF (?) / embolização / cirurgia
Inibidor do Fator de crescimento do endotélio vascular
>> SÍNDROME DE BOERHAAVE
Ruptura espontânea do esôfago decorrente do DOENÇAS ANORRETAIS
aumento súbito da pressão interna do órgão, que Orientação Posição:
ocorre durante o ato de vomitar. 1) Posição de Sims
Tríade de Mackler: dor torácica + vômitos + enfisema 2) Posição genupeitoral (melhor para o exame)
subcutâneo. 3) Posição de litotomia modificada
Sinal de Hamman: auscultação na região precordial, Obs.: a mais utilizada por proctologistas é a
de um som sincrónico com o coração e que é genupeitoral.
semelhante a um atrito. Indicativo de enfisema do Inspeção e toque retal
mediastino. Retossigmoidoscopia e anuscopia
1) HEMORROIDAS
HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA 2) FISSURAS
+ de 90% dos casos são do cólon 3) ABSCESSOS
1. DOENÇA DIVERTICULAR
Maioria assintomática, cólon esquerdo (+ comum)
indicar comer fibra, + liquido
- Complicações: diverticulite / sangramento / estenose
- Diverticulite é a complicação + comum e a causa +
importante de HDB
- O sangramento é + grosso do lado direito do cólon e
logo é + exposto a lesões.
TTO: colonoscopia / embolização / cirurgia
>> DIVERTÍCULO DE MECKEL
ATENÇÃO: Jovens (< 30a)
Ocorre em 2% da população, é a anomalia congênita
intestinal + comum. FISSURA ANAL
Localizada no Íleo / Origem no ducto onfalomesentérico >> CLÍNICA
- Tecido ectópico gástrico ... Sofre Erosão... SANGRAMENTO DOLOROSO À EVACUAÇÃO
Sangramento Local + comum: linha média posterior “às 6 horas”
Dx: cintilografia / TTO: ressecção TRÍADE: fissura + papila hipertrófica + plicoma
sentinela
2. ANGIODISPLASIA Se ela foge da linha média: pensar em causa
Má-formação vascular intestinal secundária
+ comum do lado direito Dç de Crohn (principalmente) apresenta fissuras
- Associação: est. Aórtica / doença renal / dç de Von em locais atípicos
Willebrand Outras causas 2as: tuberculose, DST (sífilis), câncer,
hidradenite supurativa
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AGUDA Dieta/ higiene/ analgesia/ corticoide
CRÔNICA* Relaxante esficteriano: nitrato/
(3-6 sem) bloqueador de canal de cálcio
Lateral esfincterotomia interna
(*) Fissura – hipertonia - ↓ vascularização – fissura
- Pomadas miorrelaxantes: Cremes de diltiazem
FÍSTULA ANAL
As fissuras anais podem complicar: FÍSTULA ANAL
– fase crônica
A + comum é a interesfincteriana (45%)
REGRA DE GOODSALL-SALMON
- Orifício externo posterior: trajeto curvo e chega
até a LM para drenar
- Orifício externo anterior: trajeto retilíneo
TRATAMENTO
- Fistulotomia
- Tração com seton
CIRURGIA com Fistulotomia ou Fistulectomia.
Quando existe grande envolvimento do esfíncter anal
utiliza-se um sedenho com a cirurgia em 2 tempos para
se evitar a incontinência anal posterior.
Uma opção + complexa é a fistulotomia, fechamento do
orifício interno e avanço de retalho mucoso.
ABSCESSO ANORRETAL
>> FATOR DE RISCO
Sexo masculino
Doença inflamatória intestinal
Imunodeprimidos
>> CLÍNICA
DOR PERIANAL + FEBRE
Sinal flogístico
GANGRENA DE FOURNIER
É uma fasciíte necrosante sinérgica do períneo e
parede abdominal. Caracterizada por necrose extensa
e rapidamente progressiva, possui flora polimicrobiana
(Clostridium perfringens pode estar presente).
Ocorre a partir de pequenos traumas, picadas de
insetos, foliculites, abscessos perianais ou incisões
cirúrgicas.
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DOR ABDOMINAL
ABDOME AGUDO >> TRATAMENTO
CLINICO CIRÚRGIGO 1- Afastar precipitantes
Intoxicação pelo chumbo Apendicite 2- Hematina, Arginato de Heme (é caro e não
Porfiria Diverticulite encontra fácil no brasil)
Febre tifoide Pancreatite 3- Soro glicosado hipertônico (10%)
Isquemia mesentérica 4- Hidratação / Analgesia
Colecistite
25% não fecha diagnóstico SATURNISMO
>> DEFINIÇÃO: Intoxicação pelo CHUMBO
ABORDAGEM
1. Avaliação de Gravidade >> INTOXICAÇÃO
2. Alivio Sintomático (analgesia ADEQUADA) - ADULTOS: via inalatória
3. Excluir gravidez/ doença pélvica - CRIANÇAS: trato GI
4. Clinico X Cirúrgico Quando absorvido é armazenado principalmente no
esqueleto
Dor Abdominal + ENCEFALOPATIA:
- Intoxicação: Exposição Ocupacional? >> FATOR DE RISCO
- Metabólico: História Familiar? Precipitantes? Exposição:
- mineradores, baterias (automóveis)
Dor Abdominal + FEBRE PRÉVIA - indústria automobilística (em geral ... soldagem,
- Infecção pintura, metalurgia podem estar expostas ao chumbo)
- tintas (EX: portinari)
PORFIRIA - projéteis / destilados clandestinos
>> DEFINIÇÃO: distúrbio na síntese DA PORFIRINA
do HEME >> CLÍNICA
Doença hereditária ou adquirida, causada pelo - dor/ distensão abdominal
acúmulo de porfirinas ou seus precursores em diversos - anemia, ↓ libido, disfunção erétil
compartimentos, quando faltam algumas enzimas - encefalopatia, amnesia, demência
necessárias à síntese do HEME - distúrbio psiquiátrico
- Encefalopatia - linha gengival de Burton
- “SURTOS” com FUMO/ DROGA
HEME >> DIAGNÓSTICO
- Ferro Dosagem de chumbo sérico
- Protoporfirina IX ps: valor varia de acordo com a literatura
- Porfirina
>> TRATAMENTO
Succinil-CoA ativa uma reação p fazer a porfirina ... 1. Interromper a exposição ao chumbo
Porfiria ↓ uroporfirinogênio descarboxilase 2. Quelantes: dimercaprol/ DMSA/ EDTA + Vit C
cutânea Hipersensibilidade cutânea a luz do Quando indicar quelantes? Quando tem sintomas
tardia sol (começa a fazer lesões feias/ presentes ou níveis séricos > 60-80 ug/dL
graves na pele, como ulcerações – OBJETIVO: alcançar níveis abaixo de 20 ug/dL...
cicatriza quando não se expõe a luz Acima de 50ug/dl os trabalhadores devem ser
solar) transferidos para outra ocupação...
Precipitante: Quando a pessoa
ingere alho, isso acelera...
Porfiria Causa dor abdominal
FEBRE TIFOIDE
intermitente Precipitantes: cigarro, droga (ATB Infecção bacteriana, gram NEGATIVO
aguda sulfonamídico), álcool, estresse, Doença sistêmica febril
infecções, cirurgia NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
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4ª semana: CONVALESCÊNCIA Presença de necrose abdominal pelo risco de
< 5% evoluem para portador crônico Transmural do apêndice infecção intracavitária
IV: Fase perfurativa III + lavagem da cavidade
> risco: Mulher adulta com doença biliar
Perfuração tamponada ou Cobrir gram-negativos e
não do apêndice anaeróbios
>> DIAGNÓSTICO
- Culturas TESTE PADRÃO >> CLÍNICA
Sangue: + 50 – 70 % dos casos > positividade nas - Dor periumbilical que migra para FID
2 primeiras semanas - Anorexia, náuseas, vômitos, febre, disúria...
Fezes: + 30 – 40 % positiva da 2ª a 5ª sem da dç - Sinais clássicos:
Medula: + > 90% + SENSÍVEL p dx a Sinal de Blumberg: descompressão súbita
mieloglobina permanece + mesmo c ATB por 5-6 dias dolorosa em McBurney.
Sinal de Rovsing: pressão FIE e dor FID.
>> TRATAMENTO Sinal de Dunphy: dor FID que piora com tosse.
- ANTIBIOTICOTERAPIA Sinal de Lenander: T retal > T axilar em pelo
Agudo: Cefa 3ª (10-14d)/ Cipro (7-10d) / Cloranfenicol menos 1º C.
(14-21d) De escolha pelo MS Sinal de Lapinsky: dor à compressão da FID
Portadores crônicos: Cipro por 4 semanas / enquanto o paciente ou o próprio examinador
Colecistectomia eleva o membro inferior esticado.
- CORTICOIDE: Sinal de Markle: com o paciente na ponta dos
Graves: Dexametasona por 2-3 dias 3 mg/kg, pés, peça para ele chocar os calcanhares contra o
seguida por 1 mg/kg cada 6/6 hs chão. O choque suscitará dor no ponto onde o
- VACINA: peritônio parietal está irritado.
Viajantes para áreas endêmicas / pouco imunogênica Percussão calcânea: com a palma da mão o
examinador percute o calcanhar direito do
TTO EMPÍRICO paciente deitado, gerando dor na FID.
- Ceftriaxone 2 gr, IV, 1x/dia x 10 a 14 dias Sinal de Aaron: dor epigástrica referida durante a
- Azitromicina 1 gr, VO, 1x/dia x 5 dias compressão do ponto de McBurney.
BACTÉRIAS SUSCETÍVEIS Sinal de Tem Horn: dor promovida a tração do
- Ciprofloxacino 500 mg, VO ou
testículo direito.
400 mg, IV, 12/12 hs x 5-7 dias
Sinal do obturador: dor hipogástrica provocada
- Azitromicina 1 gr, VO, 1x/dia x 5 dias
pela flexão da coxa e rotação interna do quadril.
MS coloca o Cloranfenicol como droga de 1ª
escolha: Sinal de Iliopsoas: dor provocada pela extensão
- Cloranfenicol 25 mg/kg, VO ou IV, 8/8 hs x 14-21 dias e abdução da coxa direita, com o paciente deitado
Bactérias Multidrogas resistentes sobre o seu lado esquerdo.
- Ceftriaxone 2 gr, IV, 1x/dia por 10 a 14 dias Sinal de Chutro: desvio da cicatriz umbilical para
- Azitromicina 1x/dia por 5 dias a direita, medida através da distância da cicatriz
umbilical até a espinha ântero superior.
APENDICITE AGUDA
PRINCIPAL CAUSA DE ABDOME AGUDO >> DIAGNÓSTICO
INFLAMATÓRIO - Alta probabilidade (história clássica, homem)
>> DEFINIÇÃO: Inflamação do apêndice cecal CLÍNICO
Apêndice: Intestino em miniatura, aderido ao ceco, - Probabilidade média (criança, idoso, mulher)
encontra na confluência das asas IMAGEM
Produz muco, tem um fundo cego, só tem uma abertura - Complicação? (massa ou tardio > 48 hs) IMAGEM
(porta de entrada e saída) Criança ou gestante:
Ponto + comum: ponto de Mc Burney USG: ≥ 7 mm, espessamento, ↑ vascularização,
Localização + comum: RETROCECAL abscesso periapendicular, bloqueio em FID
Na gestante, se USG inconclusivo RM
>> FISIOPATOLOGIA Homem ou não gestante TOMOGRAFIA
Obstrução da luz do seu apêndice: ≥ 7 mm, espessamento, borramento da gordura
O que pode causar obstrução? Fecalito, Hiperplasia perpendicular; abscesso; apendicolito.
linfoide (principal causa na criança), corpo estranho,
tumor de apêndice ... >> DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
- DISTENSÃO Dor periumbilical/ vaga (peritônio Linfadenite mesentérica (crianças)
visceral) Diverticulite de Meckel
depois de 12-24 hs Apendagite Apendicite epiplóica
- ISQUEMIA Dor localizada na FID (peritônio Isquemia do apêndice epiplóico
parietal) Gravidez ectópica rota
DIP
>> FASES DA APENDICITE Enterite regional
I: Fase edematosa ou Apendicectomia simples Cisto ovariano torcido
catarral com ATB profilaxia HI estrangulada/ encarcerada
Apêndice inflamado, sem
sinais de complicação >> TRATAMENTO
II: Fase úlcera flegmonosa
- Simples e precoce (< 48 hs) Hidratação + correção
ou flegmatosa / purulenta
Apêndice extremamente dos distúrbios HE + APENDICECTOMIA + ATB
edemaciado pela obstrução profilático Cefoxitina x 24 hs
do retorno linfático e venoso - Complicada ou tardia (> 48 hs) IMAGEM
III: Fase grangrenosa / ATB terapia + colocação de
necrótica um dreno em cavidade
20
Não complicada = apendicite simples >> COMPLICAÇÕES
Abscesso = drenagem + ATB + colono (4-6 sem) - hemorragia – cólon D (15%)
+/- apendicectomia tardia - diverticulite – cólon E (25%)
Fleimão (pré-abscesso) = ATB + colonoscopia (4- - estenose do colon – área de fibrose/ estenose (Raro)
6 sem) +/- apendicectomia tardia PS: geralmente o divertículo que sangra NÃO inflama
PERITONITE DIFUSA Cirurgia de Urgência +
antibioticoterapia FORMA HIPERTÔNICA FORMA HIPOTÔNICA
↑ pressão intraluminal, - fragilidade da parede
Se for para escolher na prova entre Cx aberta e
hipertrofia da camada colônica, seja por causa da
Videolaparoscopia Escolher VL
muscular e PULSÃO de idade avançada ou por
Se já tem peritonite pode SIM operar por vídeo mucosa e submucosa alguma condição que leve à
A CI de operar por VL é INSTABILIDADE - + comuns no sigmoide alteração na composição das
HEMODINÂMICA - complicam + c Diverticulite fibras colágenas.
aguda EX: Dçs genéticas, como a
>> APENDICECTOMIA Sd de Ehler-Danlos
QUESTÃO DE PROVA: Quais camadas da parede Divertículo cólon E Divertículos colon D
abdominal devem ser incisadas para atingir a cavidade É hipertônico (estreito) É hipotônico (largo)
abdominal? + comum em pxs jovens + comum em pxs + velhos
Pele
Tecido celular subcutâneo DIVERTICULITE AGUDA
Músculo oblíquo externo É um abdome agudo inflamatório/ Complicação da
Músculo oblíquo interno doença diverticular Inflamação do divertículo
Músculo transverso Formação de um abscesso pericólico com
Peritônio microperfurações.
É uma “peridiverticulite aguda”
>> COMPLICAÇÕES DA APENDICECTOMIA
- Infecção do sitio cirúrgico + comum >> CAUSAS
- Obstrução intestinal comum no 1º ano após cx A diverticulite aguda é a principal causa de fístula
- Infertilidade Colovesical.
- Abscesso intracavitário Outras causas possíveis são Câncer de cólon, Doença
- Deiscência de planos da parede abdominal com de Crohn e TBC intestinal.
evisceração ou eventração
- Hérnias incisionais >> CLINICA
- Hemorragia intracavitária - “apendicite” do lado esquerdo
- Sepse - recorrente, há alguns dias e ↑ idade
- Pileflebite - febre, náuseas
- dor a palpação em fossa ilíaca esquerda
LAPAROSCOPIA APENDICECTOMIA ABERTA - massa
- Dx de outras condições - Curva de aprendizagem - peritonite local/ difusa
- Melhor controle da dor menor - leucocitose com desvio à esquerda
- Menor tempo e internação - Menor custo operatório
- Menor taxa de infecção da - Menor incidência de >> DIAGNÓSTICO
ferida abscessos intra-cavitários Tomografia: área hipodensa e bem delimitada, na
- Retorno rápido às topografia do sigmoide, compatível com abscesso
atividades pericólico, espessamento da parede colônica (> 4 mm)
- Menor custo social
- EVITAR A COLONOSCOPIA E ENEMA NA
INFLAMAÇÃO
DOENÇA DIVERTICULAR DO CÓLON Colonoscopia: Fazer após 4-6 semanas (quando
DÇ DIVERTICULAR: Presença de divertículos nos resolvida a inflamação) afastar CA colorretal
cólons + dor/ sintomas digestivos
DIVERTICULOSE: Presença de divertículos nos >> CLASSIFICAÇÃO DE HINCHEY
cólons I: Abscesso pericólico
DIVERTICULITE: inflamação do divertículo Ia: fleimão
Sempre está localizado na borda mesentérica da tenia Ib: abscesso pericólico
anti-mesentérica II: Abscesso pélvico
- Ocidente; ↑ Pressão dos cólons; Idoso; Assintomático; III: Peritonite Purulenta
- Falso: mucosa e submucosa entrada das art retas IV: Peritonite Fecal
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TEM COMPLICAÇÃO >> DIAGNÓSTICO
Abscessos Drenagem + ATB + Colono + Cirurgia eletiva Laboratório inespecífico leucocitose, acidose,
> 4 cm Hinchey I / II ↑ lactato
Peritonite ATB + Cir. de urgência Rx achados tardios pneumatose intestinal (bolha
ou Hinchey III/ IV de gás na parede do intestino)
Obstrução Se H. tipo III: lavagem laparoscópica AngioTC falha no enchimento de contraste,
Hartmann dilatação colônica, espessamento da parede, oclusão,
trombo venoso, ingurgitamento de veias mesentéricas,
Diverticulite não complicada: Indicações de cirurgia gás intramural e no sistema portomesentérico e infarto
Imunodeprimido, incapaz de excluir CA, fistula (bexiga) de outras vísceras EXAME + UTILIZADO
Angiografia Mesentérica Seletiva estreitamento na
origem dos vasos mesentéricos, irregularidade nos
CIRURGIA DE URGÊNCIA
ramos intestinais, espasmos das arcadas arteriais,
Paciente Instável SIGMOIDECTOMIA A
falha no enchimento de vasos intramurais e
HARTMANN
preservação da vascularização do tronco das artérias
Sigmoidectomia + colostomia + fechamento retal
mesentéricas PADRÃO OURO
(*) Depois de 10 sem reconstrução do trânsito
intestinal
>> TRATAMENTO
Suporte inicial: HV, ATB, DHE, Ácido-Base
Paciente Estável CIRURGIA ELETIVA
Ressecção com anastomose primaria termino-
- EMBOLIA ou TROMBOSE:
terminal por sutura manual OU com auxílio do
1. Heparinização evitar a progressão da isquemia
grampeador cirurgia.
2. Laparotomia Embolectomia/ Trombectomia +
(*) Ressecção do sigmoide
avaliar alça
3. Papaverina pós-operatória evitar vasoespasmo
DOENÇA VASCULAR INTESTINAL
Grandes vasos DELGADO - VASOCONSTRICÇÃO:
Vascularização do delgado: Art Mesentérica Superior 1. Papaverina intra-arterial reestabelecer
vascularização
ISQUEMIA MESENTÉRICA AGUDA 2. CIRURGIA SE: refratário, irritação peritoneal
Sd Obstrutiva Aguda dos vasos mesentéricos,
principalmente da Artéria Mesentérica superior ISQUEMICA MESENTÉRICA CRÔNICA
Causa ATEROSCLEROSE
>> CAUSAS Obstruindo pelo menos parcialmente a Art. Mesentérica
1. Embolia (50%) da artéria mesentérica superior superior
- Cardiopatia emboligênica (FA; IAM recente) É descrito uma caquética senhora de meia idade
- Dor abdominal DESPROPORCIONAL ao exame com história forte de tabagismo, queixando-se de
físico DA súbita, me cólica e intensa na região dor abdominal em cólica e emagrecimento...
periumbilical
>> CLÍNICA
2. Vasoconstricção (20%) Isq não oclusiva Repouso: assintomático
- Isquemia não oclusiva: Choque; Vasoconstrictor; Angina mesentérica “comeu e doeu”
cocaína Emagrecimento
Doença aterosclerótica
3. Trombose Arterial (15%)
- Aterosclerose: Doença vascular periférica >> DIAGNÓSTICO
- Arteriografia mesentérica: método + importante p o dx Angiografia mesentérica seletiva
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>> CLINICA NÃO CONSIDERAR AMILASE, LIPASE e
- Colite dor, diarreia mucosanguinolenta, febre, BILIRRUBINA
distensão Não guarda relação com o prognóstico ...
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> 4 semanas: coleção necrótica organizada (Won)
>> CONDUTA
Coleções Necróticas
A conduta na necrose é baseada em: complicação e
infecção
2/3 regridem e não infectam / complicam
Se infectam / complicam: é indicado intervenção
Imediata / Tardia
Pseudocisto
Coleção q não foi reabsorvida
Assintomático: observação
Sintomáticos: intervenção EDA
- > 4-6 semanas (↑ amilase ou massa)
* Drenagem por EDA (transmural ou transpapilar):
parede “madura”, conteúdo homogêneo...
Parede aderida ao estômago ou duodeno > 6 cm
* Drenagem percutânea: “ponte” para cirurgia se EDA
impossível
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OBSTRUÇÃO INTESTINAL
Síndrome de Obstrução Intestinal = Parada de Acidose Metabólica se isquemia ↑ lactato, ↑ LDH
eliminação de gases e fezes + Dor Abdominal + e ↑ fosfato
Distensão Abdominal
É o paciente que fala! Não tem como avaliar no exame - Radiografia ROTINA DE ABDOME AGUDO
físico. Conseguimos avaliar a consequência, que é uma 3 incidências:
resposta fisiológica, o aumento da Peristalse. > Tórax (PA) pneumoperitônio
> Abdome em pé / ortostase (AP) bolha gástrica e
o CLASSIFICAÇÃO
define o sítio de obstrução
- MECANISMO:
> Abdome deitado (AP) gás difuso
Mecânica agente físico
Funcional comprometimento da função motora > DELGADO:
o Distensão central (até 5 cm)
- ALTURA: o Pregas coniventes: empilhamento de moedas /
Alta até o jejuno aparecem as válvula coniventes (360º)
Baixa íleo e cólon o Edema da parede de alça
o Níveis hidro-aéreos escalonados – ar e liquido
- GRAU:
Total
Suboclusão diarreia paradoxal
- GRAVIDADE
Simples: não tem instabilidade
Complicada isquemia: estrangulada (super
crescimento bacteriano e comprometimento art)
CLÍNICA
Parada de eliminação de gases e fezes
Dor em cólica
Distensão abdominal
Vômitos: Se obstrução alta (vômito precoce) / Se
> CÓLON:
obstrução baixa (vômito tardio/ aspecto fecalóide)
o Distensão periférica (grosseira)
Diarreia paradoxal: tem q ser uma Suboclusão
o Haustrações (que não são 360º)
RHA aumentados no início e ausentes com a evolução
– começa e acaba
do quadro.
Peristalse ↑ luta, timbre metálico
Comprometimento hemodinâmico
Desidratação e Distúrbios eletrolíticos
TOQUE RETAL: gases, fezes, massa, fecaloma
- vazia: obstrução total
Se RX inconclusivo TC
- cheia: obstrução funcional
TRATAMENTO
FISIOPATOLOGIA
- SUPORTE: Dieta zero, HV, SNG, DHE, Ácido-Base
Se há um ponto de obstrução >> aquilo que entra, não
- MECÂNICA:
vai mais sair >> ocorre parada de eliminação de
gases e fezes (isso será relatado pelo paciente, mas * Parcial e NÃO complicada conservador (24-48 hs)
não é um dado a ser avaliado ao exame físico) >> o * Total ou complicada cirurgia
reflexo causado pela parada da eliminação de gases e - FUNCIONAL conservador
fezes pode ser avaliado >> para tentar vencer essa
obstrução, o intestino “luta” contra essa obstrução com OBSTRUÇÃO INTESTINAL MECÂNICA
uma contração mais vigorosa >> peristalse aumentada CAUSAS
(peristalse de luta = timbre metálico) >> a cada DELGADO sítio + comum de obstrução
contração intensa, o paciente irá apresentar dor (dor
Brida ou Aderência + COMUM
em cólica).
Obstrução + cirurgia abdominal prévia = brida
O próprio intestino acaba secretando líquidos para o
lúmen + deglutição de ar pelo paciente >> distensão FR p bridas: infecção abdominal, isquemia de alças,
abdominal. Quanto mais distal a obstrução, mais presença de corpo estranho
evidente será a distensão >> com a distensão, a TTO:
vascularização é prejudicada >> paciente pode > Não complicado Suporte (48 hs) + gastrografin
começar a apresentar isquemia, que pode, inclusive, (contraste oral hidrossolúvel hiperosmolar) por VO
evoluir com necrose e perfuração. ou SNG
Pode complicar com isquemia (estrangulamento), e
estimulando metabolismo anaeróbio e > Refratário ou Complicado lise das aderências
consequentemente, produção de ácido lático, levando (Aberta ou vídeo)
a um contexto de acidose metabólica, e podendo - Neoplasias
chegar inclusive à perfuração. - Hérnias
- Íleo Biliar
DIAGNÓSTICO
- Laboratório:
CÓLON
Alcalose metabólica hipoclorêmica vômitos
- Câncer + COMUM
HipoKalemia SRAA (perda urinaria consequente a
- Volvo torção sobre o próprio eixo
alcalose metabólica)
+ comum SIGMOIDE, CECO, GÁSTRICO
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Obstrução em alça fechada em 2 pontos simultâneos Causa + comum na infância (3 meses – 6 anos)
Obstrução colônica + válvula íleo-cecal Incidência > em meninos
competente - Criança idiopático
- Adulto pólipo, divertículo, tumor, parasitas, dç
>> DIAGNÓSTICO celíaca, dç de crohn
- Rx grão de café, “U” invertido Local + comum: junção ileocecal
- Enema baritado bico de pássaro, chama de vela
>> CLÍNICA
Dor abdominal
Massa em salsicha (palpável)
Fezes em geleia de framboesa
>> DIAGNÓSTICO
Clínico + imagem: RX, USG, ENEMA (padrão ouro)
USG: anéis concêntricos de camadas hipoecoicas e
hiperecoicas alternantes, com porção central
hiperecoica “Sinal da rosquinha / alvo / olho de
boi”
>> TTO
> Não complicado: descompressão endoscópica \
+ sigmoidectomia eletiva
> Complicado: cirurgia de urgência
INFÂNCIA
- Intussuscepção + COMUM
- Bezoar
- Áscaris >> TRATAMENTO
- Hérnia Dieta zero
SNG aberta
ÍLEO BILIAR ATB profilático
Obstrução intestinal por um cálculo biliar Redução da invaginação com enema bário,
+ comum em idosos, sexo feminino hidrossolúvel e ar
Refratário ou adulto cirurgia
>> FISIOPATOLOGIA
Colecistite + fístula + obstrução delgado OBSTRUÇÃO INTESTINAL FUNCIONAL
local + comum íleo distal/ terminal Comprometimento da função motora
próximo a válvula ileocecal
- geralmente calculo > 2 cm ÍLEO PARALÍTICO
- Sd de Bouveret: variável do íleo biliar Todo o intestino fica paralisado
>> TRATAMENTO
Excluir causas mecânicas + SUPORTE
1. Pesquisar e corrigir distúrbios HE –
hemograma completo, bioquímica (Ut, Cr, Na, K,
Cl, Hco3, Mg), hepatograma, amilase e lipase
2. Suspender (caso possível) medicações q
possam prolongar o íleo (ex: opioides)
3. Excluir a possibilidade de obstrução intestinal
mecânica ou pseudo obstrução colônica.
>> TRATAMENTO
Medidas gerais PSEUDO OBSTRUÇÃO COLÓNICA AGUDA –
Retirada do cálculo +/- colecistectomia Enterolitomia Síndrome de Ogilvie
- Só o CÓLON vai estar paralisado
INTUSSUSCEPÇÃO INTESTINAL Nesse caso, não temos um evento fisiológico, mas
Invaginação de uma alça dentro de outra – dentro do geralmente é encontrada em pacientes graves – sepse,
tubo digestivo. IAM, trauma (a doença é tão grave a ponto de
“desregular” o intestino).
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>> CLÍNICA
Dor, distensão colônica, peristalse +
Hipomagnesemia
Hipocalcemia
>> ACHADOS
Dilatação importante do cólon, principalmente no ceco.
>> COMPLICAÇÕES
Isquemia intestinal, perfuração de alça
Em alguns casos a distensão é tão intensa que há risco
de ruptura do intestino (principalmente no ceco) >> por
isso, em casos mais graves, avaliar colonoscopia
descompressiva.
>> TRATAMENTO
Excluir causas mecânicas + Suporte
NEOSTIGMINA 2,5 mg IV
Descompressão colonoscopica ceco > 11-13 cm
Cirurgia se refratário
Reconstrução Intestinal
Após Sigmoidectomia a Hartmann a reconstrução
pode ser feita de 3 a 6 meses após a cirurgia.
Se houver contaminação fecal reconstruir após
12 meses
DOENÇA DE HIRCHSPRUNG
Contração mantida de um segmento intestinal, causada
pela ausência de células ganglionares (plexo de
Auerbach e Meissner) na área afetada. Essa hipertonia
de alças gera uma obstrução intestinal com
consequente dilatação de alças a montante
(Megacólon).
>> CLÍNICA
Se manifesta em neonato. Sd de obst intestinal baixa:
- Distensão abdm, vômitos e falência na expulsão de
mecônio após 24 hs do nascimento.
- Durante o toque retal pode ocorrer saída explosiva de
gazes e fezes.
>> DIAGNÓSTICO
Radiografia simples de abdome
Enema constrastado
Biópsia retal aspirativa: PADRÃO-OURO
>> TRATAMENTO
LATEP
Técnica de la torre
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HÉRNIAS DA PAREDE ABDOMINAL
ANATOMIA HÉRNIAS DA “REGIÃO DA VIRILHA”
De dentro para fora... Vascularização da região inguinal:
Vísceras Provém dos vasos ilíacos externos
Peritônio 3 principais nervos da região inguinal: ilioinguinal, ilio-
Gordura pré-peritoneal hipogástrico e ramo genital do genitofemoral.
PAREDE POSTERIOR PAREDE ANTERIOR
Fáscia transversalis Aponeurose do m. HÉRNIA INGUINAL INDIRETA
Fáscia do m transverso obliquo externo + comum de todas: homem, mulher, criança, idoso
Músculo transverso do Se anuncia através do anel inguinal Interno
abdome
LATERAL aos vasos epigástricos
Anel inguinal interno: marca o início do canal inguinal
CAUSA: Defeito CONGÊNITO
Anel inguinal externo: final do canal inguinal (é uma
Não fechamento do conduto peritônio-vaginal
abertura na aponeurose abdominal)
Típica da infância
Ligamento inguinal (Poupart)
HÉRNIA INGUINAL DIRETA
CANAL INGUINAL
MEDIAL aos vasos epigástricos
Começa no Anel inguinal interno Termina no Anel
CAUSA: Defeito ADQUIRIDO
inguinal externo
Enfraquecimento da parede posterior
Superior p inferior / lateral p medial
Se anuncia através do triangulo de hesselbach
- V. epigástricos inferiores
>> TRIÂNGULO DE HESSELBACH
- Ligamento inguinal
- Inferior: ligamento inguinal
- Borda lateral do músculo reto abdominal
- Medial: bainha ou borda lateral do m. reto do
abdome
INDIRETA DIRETA
- Lateral: vasos epigástricos inferiores
HHI vem pelo anel inguinal HID vem do T de
INTerno em direção ao anel Hesselbach em direção ao
ing externo canal inguinal
>> TRATAMENTO
REDUTÍVEL
- Cirurgia eletiva
ENCARCERADA
- Redução manual
- Cirurgia de urgência (refratário ou complicado)
ESTRANGULADA isquemia
- Cirurgia de Emergência
- Inguinotomia
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ABORDAGEM ANTERIOR H. GRYNFELT Hérnia no trígono lombar superior -
Herniorrafia anterior + reforço da parede posterior + comum
>> SHOULDICE: imbricação de músculos da parede H. OBTURADORA Sinal de howship-romberg, que
posterior; sutura um musculo em cima do outro p consiste em despertar dor ligada a
reforçar a parede post Técnica difícil, tem vários uma compressão do nervo
índices de recidiva. obturador quando se faz a extensão
e adução da coxa.
>> LICHTENSTEIN ESCOLHA
Tela livre de tensão HÉRNIA UMBILICAL
Tem menor risco de recidiva
Técnica: fixa-se a tela no ligamento inguinal CRIANÇA ADULTO
lateralmente e no tendão conjunto medialmente Congênita Adquirida
criando-se um novo assoalho que reforça a parede Tendência: fechamento
abdominal. QUESTÃO DE PROVA! espontâneo até os 2 anos
OPERAR SE: OPERAR SE:
>> MC VAY Não fechar após 4-6ª Sintomáticos
Boa para hérnia femoral (ligamento de cooper) > 2 cm Ascite volumosa
Associada a DVP
Concomitante à hérnia inguinal
ABORDAGEM POSTERIOR
Técnica VL TEP (extraperitoneal total)
E TAAP (transabdominal pré-peritoneal) >> ANATOMIA – VISÃO LAPAROSCÓPICA
Triângulo de Doom – Limites:
>> TELAS – Inabsorvível Medial: V. deferentes
- Poros: MACRO – buracos maiores - ↓ material Lateral: V. espermáticos
- Peso: LEVE = < 500 g/m2 - ↓ densidade Vasos ilíacos internos
- Gramatura: ↓ gramatura = ↓ material
- Inflamação: ↓ material = ↓ inflamação Triangulo da Dor – Limites:
A MELHOR = MACROporosa Medial: V. espermáticos
↓ inflamação = ↓ complicações (dor e seroma) Superior/ Lateral: trato iliopúbico
não altera recidiva Inervação
Nervo femoral / Ramo femoral do genitofemoral / Nervo
>> CLASSIFICAÇÕES
cutâneo femoral lateral
EXTERNA Atravessa todas as camadas
da parede abdominal
INTERNA Protrusão dentro da cavidade Y invertido – Limites:
abdominal Superior: vasos epigástricos inferiores
REDUTÍVEL Pode ser recolocada na Medial: vasos deferentes
cavidade abdominal Lateral: vasos espermáticos
NÃO Não retorna ao seu local de Trato iliopúbico ligamento inguinal
REDUTÍVEL/ origem
ENCARCERADA
ESTRANGULADA Tem comprometimento
vascular
DIRETA Passam diretamente pela
parede abdominal
INDIRETA Atravessam a parede por um
canal
HÉRNIAS ESPECIAIS
HÉRNIA POR Parte do saco herniário é formado
DESLIZAMENTO pela víscera que ocupa;
Estruturas + envolvidas é o cólon e
a bexiga;
+ comum na hérnia indireta
H. DE RICHTER Ocorre herniação ou pinçamento da
borda antimesentérica da alça
intestinal
H. DE LITTRÉ Divertículo de Meckel
H. DE AMYAND O apêndice vermiforme faz parte do
conteúdo
H. DE PANTALONA Hérnia mista
H. DE GARANGEOT H. femoral em q o conteúdo é o
apêndice vermiforme
H. SPIEGEL Hérnia do defeito semilunar
H. PETIT Hérnia no trígono lombar inferior
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ONCOLOGIA
PULMÃO BENIGNO
>> EPIDEMIOLOGIA Cicatriz de BK (TBC)
- Principal causa de óbito por Câncer no Br e no mundo Conduta: RX, TC, PET de 3-6 meses/ se não tem
- 4º tumor + comum no Br (próstata, colorretais e alteração em 2 anos, pode parar com o seguimento
mama) Idade < 35 anos
Carga Tabágica: no de maços por dia X o no de anos História de tabagismo negativa
que fumou Sugestivos de Benignidade: nódulos com
1 maço = 20 cigarros calcificação difusa, central, em “olho de boi”
(granuloma) ou “em pipoca” (hamartoma – área com
>> TIPOS densidade de gordura).
1. Não pequenas células (80-85%)
2. Adenocarcinoma (40-45%) MALIGNO
3. Epidermoide (30%) Câncer de pulmão
4. Pequenas células (15-20%) >> Fatores de risco:
5. Grandes células (10-15%) - tabagismo
- > 35 anos
Tumor com grande aumento da incidência: - > 2 cm (> 0,8 cm)
ADENOCARCINOMA Sugestivos de malignidade:
Tumor com localização tipicamente central: EPIDERMOIDE - CRESCIMENTO em 2 anos
E PEQUENAS CÉLULAS - Nódulos de borda irregular, espiculados (coroa
Tumor com localização tipicamente periférica: radiada) com calcificação assimétrica, excêntrica ou
ADENOCARCINOMA E GRANDES CÉLULAS salpicada.
Tumores que mais cavitam: EPIDERMOIDE E GRANDES CONDUTA: Biópsia OU ressecção
CÉLULAS
Tumor que é considerado uma variante do adenocarcinoma:
CARCINOMA BRONQUIOLO-ALVEOLAR USP-RP-12: Mulher, 42 anos, tabagista,
assintomática, realizou RX tórax que revelou o
>> CLÍNICA nódulo acima. Qual a conduta?
Tosse, hemoptise, dispneia, dor torácica, sibilância,
pneumonite obstrutiva e cavitação
Centrais: tosse, hemoptise e sibilos;
Periféricos: tosse e dor torácica
Inespecíficas: anorexia, perda ponderal, fadiga e
anemia
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BRONQUIOLOALVEOLAR >> TRATAMENTO
- variante do ADENOCARCINOMA Não IA (NPS) ressecção
- bem diferenciado, melhor prognóstico pequenas IB ou II ressecção + QT
- TC: imagem em vidro fosco células IIIA = IIa ou IIIb
IIIB QT + RT
>> CLÍNICA IV QT paliativa
- tosse (manifestação + comum), hemoptise, dispneia, IRRESECÁVEL: T4; N3; M1
dor torácica Pequena LIMITADO QT + RT (cura 15-25%)
célula EXTENSO QT paliativa
* Síndrome Compressivas:
- Sd de PANCOAST Epidermoide TIREOIDE
Dor torácica (destruição do gradiente costal) Nódulo de tireoide: condição comum, que acomete 4-
Compressão do plexo braquial 7% da população, sendo maligno em 5-15%. Acomete,
Atrofia das mãos frequentemente, mulheres jovens, mas apresenta
Dor no ombro com irradiação ulnar maior probabilidade de malignidade em homens com
Sd de horner: compressão do simpático cervical mais de 50 anos.
Pitose, miose, anidrose Mas qual é o “grande” exame para a análise da lesão?
PAAF exame solicitado, sempre, em eutireoideos
(exceção: sexo masculino com i>40 anos e história de
irradiação)
S de 86% e E de 91%
CÂNCER DE TIREOIDE
- Sd da Veia Cava Superior pensar em Oat-Cell Menos de 1% das malignidades, com incidência em
Edema de face, MMSS e pletora torno de 9 para 100 mil pessoas
Turgência jugular
Varizes no tórax BEM DIFERENCIADO
- + comum; mulher jovem; BOM prognóstico
- Papilífero / + comum/ 75%
- Folicular
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Variáveis Baixo risco Alto risco Se lesão “QUENTE” Adenoma Tóxico (Cirurga/
Idade < 40 anos > 40 anos radioIodo)
Sexo Feminino Masculino Fazer Análise da PAAF
Extensão Tumor confinado Extensão
à tireoide extratireoidiana; CLASSIFICAÇÃO DE BETHESDA
invasão capsular TIPO DEFINIÇÃO CONDUTA
Metástase Ausência de Metástase regional 1 Insatisfatório Repetir PAAF
metástase ou à distância 2 Benigno Seguimento
Tamanho < 2 cm > 4 cm 3 Atipia indeterminada Repetir PAAF
Grau Bem diferenciado Pouco 4 Folicular* Cirurgia
diferenciado 5 Suspeito* *análise
6 Maligno genética
Complicação no Pós-operatório de
TIREOIDECTOMIA (princip. Total) CÂNCER DE PRÓSTATA
>> HIPOPARATIREOIDISMO
Tumor maligno + comum no Br – ADENOCARCINOMA
Apresenta formigamento perioral e de
extremidades, contrações musculares, Sinal de (95%)
Chvostek (contração facial com percussão da Letalidade baixa
articulação têmporo mandibular), Sinal de Geralmente são multifocais e se desenvolvem na zona
Trousseau (flexão do punho e das articulações periférica.
metacarpofalangianas após garroteamento do
braço) ... >> FATORES DE RISCO
Ocorre lesão iatrogênica das glândulas - Idade ↑: Hist. Familiar +; Negros; Dieta ocidentalizada
paratireoides que possuem relação com a tireoide. (Carne vermelha)
TTO: reposição de cálcio deve ser feito
imediatamente para se prevenir arritmias cardíacas. >> CLÍNICA
Assintomático (periférico)
CARCINOMA MEDULAR (CMT) - Sintomas Irritativos
ORIGEM: Células C ou Parafoliculares: calcitonina - Sintomas Obstrutivos
- Proto oncogene RET - Hematúria, hematospermia, edema MMII
- Metástase óssea – apresenta DOR óssea
Marcador CALCITONINA Se encontra algum dos últimos 3 sintomas Quadro
Clinica Diarreia, rouquidão, disfagia, sinais de avançado
comprometimento respiratório
Diagnóstico PAAF >> DIAGNÓSTICO
Apresentação Esporádico – 80% Histopatológico
Familiar – 20% (associação com NEM 2) - deveria seguir uma política de Rastreio
NEM 2 A: CMT + FEOCROMOCITOMA Mas o RASTREIO não é um consenso
+ Hiperpara MS: NÃO indica
NEM 2 B: CMT + FEOCROMOCITOMA SBU: indica o rastreio
+ Neuromas
Proto Pesquisar em parente de 1º grau >> COMO?
Oncogene Se + = tireoidectomia profilática
Toque + PSA
RET
APE antígeno prostático específico
Tratamento Tireoidectomia + linfadenectomia
Seguimento CALCITONINA >> QUANDO? > 50 anos
Negros ou História familiar +: 45 anos
ANAPLÁSICO OU INDIFERENCIADO
PIOR prognóstico, + raro e agressivo, idoso, deficiência Quando realizado, o rastreamento está
de IODO indicado em 2 situações principais:
- Idade > 50a: todos homens até 76a
DIAGNÓSTICO PAAF - Idade > 45a: negros ou história familiar +
TRATAMENTO Traqueostomia + QT/RT O rastreamento para o Câncer de próstata
consiste no toque retal + dosagem de PSA
- Toque retal: endurecido, nodular e irregular
Fazendo a diferença...
- PSA: ↑ em câncer de próstata, Hiperplasia
CARCINOMA DE CÉLULAS DE HURTHLE prostática benigna, prostatite e biópsia prostática.
Variante mais agressiva e menos diferenciada do
Para confirmação diagnóstica, o próximo
folicular PIOR prognóstico passo seria a USG transretal com biópsia
TTO: Tireoidectomia total + Linfadenectomia
>> QUANDO INDICAR A BIÓPSIA TRANSRETAL
NÓDULO DE TIREOIDE - Toque + (irregular, endurecido, nodulações)
1º passo: ANAMNASE + EXAME FÍSICO - PSA > 4ng/ml (> 2,5 ng/ml se < 60 anos)
Suprimido TSH Normal - PSA entre 2,5 e 4 ng/ml refinamento
> Velocidade > 0,75 ng/ml/ano
Faz a Cintilografia: > Densidade > 15 afastar HPB
Se lesão “FRIA” Fazer USG > Fração livre < 25%
Se < 1 cm Acompanhar
Se > 1 cm e ou suspeito PAAF >> TRATAMENTO
- Doença localizada
Nódulo Suspeito Prostatectomia Radical
< 30 ou > 60 anos; irradiação; História +; Radioterapia
Rouquidão; Crescimento
USG: Chammas IV e V
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Vigilância PSA < 10 ng/ml e Gleason < 6 (Médio-Proximal)
Adenocarcinoma: DRGE (barret – distal / e obesidade)
Escore de Gleason
>> CLÍNICA
Somas as 2 histologias + frequentes (X+Y) Disfagia e emagrecimento rapidamente progressiva
- < indiferenciado (baixo risco) Esôfago (disfagia em meses)
33
Linfonodo à esquerda a favor de neoplasia >> FREQUÊNCIA
abdominal e o principal é o Ca gástrico Estômago: 40-60% + comum
Jejuno e íleo: 30%
>> DIAGNÓSTICO Duodeno > reto > cólon > esôfago
EDA + biópsia
>> CLÍNICA
>> CLASSIFICAÇÕES Sangramento e dispepsia
Borrmann (macro) Lauren (micro)
I – Polipoide INTESTINAL DIFUSO >> PROGNÓSTICO
(não ulcerado) Homem Mulher Tamanho
II – Ulcerado Esporádico Hereditário Índice mitótico
(bordos nítidos) Idoso Jovem Localização
III – Ulceroinfiltrativo Gastrite Sangue tipo A
(bordos não nítidos) Atrófica >> Outros exames de alto risco
IV – Infiltrante Diferenciado Indiferenciado Índice mitótico > 10/50
(linite plástica) Bom Mau > 10 cm independente do índice
prognóstico prognóstico Ruptura tumoral
OBS: ambos tipos tem inativação dos genes p53 e
p16 >> MARCADORES
Expressão de um gene C-kit mutante: tirosinaquinase
(CD117) na superfície
Célula em Anel de sinete CD-34
Fazer relação direta com o
Carcinoma Difuso de Lauren >> DIAGNÓSTICO
EDA
TC / USG – EDA extensão
Biopsia lesões irressecáveis
34
SÍNDROME DE PEUTZ-JEGHERS Se < 5 cm: Colostomia definitiva
Caráter autossômico dominante >> mutação no gene RAP – Ressecção abdominoperineal +
STK11 (LKB1) localizado no cromossomo 19. Excisão total do mesorreto (MILES)
Pólipos hamartomatosos OBS: A protocolectomia total está indicada
Fenótipo: Manchas melanóticas em pele e mucosa profilaticamente aos pacientes acometidos, devido ao
risco de 100% de malignização do pólipos até os 40
anos.
CÂNCER DE PÂNCREAS
ADENOCARCINOMA DUCTAL
>> TRATAMENTO
CÓLON Wash Out
- Inicial Colectomia + Fase arterial: tem contraste no tumor
- Padrão Linfadenectomia Fase portal: não tem contraste no tumor
- Avançado É um sinal ruim/ maligno
Linfonodo + (12 linfonodos) = QT
RETO
Epidermoide – Colonografia com tomografia
USG transrretal
INICIAL Excisão endoscópica (alto) ou local
T1 (baixo)
Padrão QT + RT neoadjuvante
> T2 Se > 5 cm: anatomose 1ª (colo-anal) +/-
Ostomia de proteção
RAB: Ressec abdominal baixa +
Excisão total do Mesorreto
35
>> BENIGNOS TTO TRANSARTERIAL
HEMANGIOMA HNF ADENOMA Embolização;
IDADE Mulher jovem Mulher jovem Mulher adulta Quimioembolização
ASSOCIAÇÃO Kasabach-Merritt ----- ACO e anabolizantes
COMPLICAÇÃO Benigno Benigno Ruptura + Malignização
Radioembolização
FASE Periférica Cicatriz central Hipercaptação arterial
ARTERIAL centrípeta Semelhante a (rápida)
“estrela”
WASH OUT Não Pode ter Sim
FÍGADO Normal Normal Normal/ Cirrose = CHC
CONDUTA Conservador Conservador > 5 cm Cirurgia
< 5 cm Suspender ACO
OBS: Hemangioma é o + comum e o Adenoma é o que
+ sangra.
>> MALIGNOS
METÁSTASES – principalmente de origem colorretal:
Múltiplos nódulos HIPOcaptantes
Exceção (HIPER): rim, mama e melanoma
TTO: Paliativo
COLORRETAL: Metastasectomia
HEPATOCARCINOMA
Tumor maligno 1º + comum
>> FATORES DE RISCO: Cirrose e Hepatite B
CRITÉRIOS DE BARCELONA
1. Lesão entre 1-2 cm: necessário biópsia
2. Lesão > 2 cm: 2 imagens compatíveis (padrão
wash out) por 2 técnicas radiológicas ≠ ou 1 imagem
compatível com AFP > 400 ng/ml.
TTO ABLATIVO
Injeção percutânea de etanol ou ácido acético; ablação
térmica.
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TRAUMA
DISTRIBUIÇÃO TRIMODAL Intubação Nasotraqueal (não é muito utilizada no
SEGUNDOS A MINUTOS: 50% Apneia (TCE/ trauma)
TRM); Lesão cardíaca ou aorta Prevenção Cricotireoidostomia Cirúrgica
MINUTOS ATÉ 24 HS: 30% Potencial de Cura – Traqueostomia
Trauma de tórax (Pneumotórax) ATLS
> 24 HS: 20% Sepse, TEP, Sd de disfunção
- TEMPORÁRIA NÃO PROTEGE A VA
múltipla de órgãos e sistemas (SDMOS) Medicina
Cricotireoidostomia por punção
Máscara laríngea e Combitubo
ATENDIMENTO INICIAL
1º Garantir a sua segurança >> MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE VA DIFÍCIL
A Coluna Cervical + Via aérea LEMON
Estabilizar a Coluna Cervical Look: olhar se existem lesões, trauma e tamanho da
- Colar + Prancha + Coxins laterais de sustentação língua;
Via aérea ESTÁ PÉRVIA? Evaluate: avaliar a regra 3-3-2;
Fonação preservada? Para permitir o alinhamento dos eixos faríngeo,
- SIM Oferecer O2 laríngeo e oral e, assim, a intubação ser fácil, deve-se
- NÃO Afastar corpo estranho observar:
- A distância entre os dentes incisivos do doente deve
Se não resolveu: ser de pelo menos 3 dedos;
VIA AÉREA ARTIFICIAL - A distância entre o osso hioide e o queixo deve de pelo
INDICAÇÕES: quando VA natural não está pérvia menos 3 dedos;
- Apneia - A distância entre a incisura tireoide e o assoalho da
- Proteção VA boca deve ser de pelo menos 2 dedos.
- Incapacidade de manter oxigenação Mallampati: a hipofaringe deve ser adequadamente
- TCE Grave Glasgow < 8 visualizada, podendo ser realizado através da
classificação de mallampati.
TIPOS: Obstruction: presença de sinais de obstrução.
- DEFINITIVA PROTEGE A VA Neck mobility: avaliar a mobilidade cervical
Balonete insuflado na traqueia
>> MALLAMPATI
Intubação Orotraqueal + utilizada Grau I: palato duro, palato mole, úvula, fauces, pilares.
- Sequência Rápida ou assistida por drogas – utilizar Grau II: palato duro, palato mole, úvula, fauces.
agentes anestésicos com início de ação muito rápido e Grau III: palato duro, palato mole, base da úvula.
ser rapidamente metabolizado: Grau IV: palato duro.
> Etomidato – 0,3 mg/Kg
> Succinilcolina – 1 mg/Kg
37
VANTAGENS: Temporária e não necessita de B Respiração
laringoscopia. Oferecer O2;
Não tem balonete Exame Respiratório: Inspeção, Palpação, Percussão e
insuflado na traqueia Ausculta;
portanto, não é VA Oxímetro de pulso.
definitiva, e sim
temporária C Circulação + Controle da hemorragia
TRAUMA + HIPOTENSÃO = CHOQUE
HEMORRÁGICO e HIPOVOLÊMICO até q se prove o
contrário.
OBS: De onde o paciente pode sangrar: tórax, abdome,
pelve e fratura de ossos longos. Cabeça não causa
choque hemorrágico pois não tem espaço suficiente
- Combitubo (CT) para isso.
VANTAGENS: Temporária e Acesso às cegas
tem um balonete insu- 1º - Garantir Acesso Venoso PERIFÉRICO
flado no esôfago e na Se não consegue periférico Veia central, dissecção
orofaringe e, pelos de safena, intra-ósseo
orifícios que ficam entre Na criança < 6 anos se o AV periférico não é possível
os balonetes, o ar passa já pensar no acesso intra-ósseo
para a traqueia OBS: O acesso intraósseo é na face anteromedial da
tíbia!
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D Disfunção Neurológica >> DIAGNÓSTICO
Escala de Glasgow; avaliação pupilas e extremidades É CLÍNICO
TRAUMA DE TÓRAX
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
Pode acontecer com paciente vitima de trauma
penetrante e trauma contuso.
A principal causa de pneumotórax hipertensivo é o
paciente com lesão pleuropulmonar e é submetido a
ventilação com pressão positiva.
Tem uma lesão maciça ao nível dos alvéolos.
QUESTÃO DE PROVA
Critérios para retirada do dreno de tórax?
1. Melhora clínica: o paciente tem que estar melhor
hemodinamicamente e dos sintomas, ou seja, sem
dispneia ou taquipneia durante a avaliação.
2. Melhora radiológica: na radiografia de tórax de
controle, os pulmões devem estar totalmente
expandidos, sem a presença de pneumotórax
residual.
3. Melhora do débito: em casos de derrame, um
débito < 200-300 ml/24 hs, e para pneumotórax a
ausência de fuga aérea por + de 24 hs.
PNEUMOTÓRAX ABERTO
Lesão > 2/3 do diâmetro da traqueia
OBS: ao fazer a inspiração distensão da caixa
torácica diminuição da pressão intratorácica o ar
entra através da traqueia o ar deve vencer uma certa
resistência para que isso ocorra. No pneumotórax
aberto, ao fazer a inspiração, o ar entra, porém, ao
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invés de entrar pela traqueia, ele irá entrar pelo orifício - Respiração paradoxal: na inspiração, como temos um
do ferimento (pelo local de menor resistência), segmento instável (que não acompanha o movimento
empurrando e colabando o pulmão. Na ausculta da caixa torácica) a caixa torácica distende e a pressão
teremos redução do MV e hipertimpanismo. intratorácica diminui o segmento instável sofre uma
retração (ao contrário do movimento da caixa torácica).
>> CONDUTA IMEDIATA Na expiração, retraímos a caixa torácica, aumentando
a pressão intratorácica nesse caso, o segmento
- Curativo em 3 pontas
sofre uma distensão ou um abaulamento. Respiração
OBS: se foi feito um curativo OCLUSIVO, o
paradoxal chama a atenção, mas não mata o paciente!
pneumotórax aberto poderia tornar-se um pneumotórax
hipertensivo.
CONTUSÃO PULMONAR
Geralmente acontece por consequência do tórax
instável.
>> RX: Consolidações
>> CONDUTA
Suporte: analgesia e O2
Oximetria de pulso e gasometria
Atenção: SE HIPOXEMIA (SatO2 < 90% ou PaO2 ≤
60) → IOT + VM (VPP)
QUESTÃO DE PROVA
A hipóxia nesse paciente é causada por?
Contusão pulmonar e Dor pelas fraturas
HEMOTÓRAX
Presença de sangue no espaço pleural decorre de
Lesão de vasos intercostais ou parênquima “auto-
limitado”.
40
USP-RP 19: Paciente 1 sem após alta depois de
drenagem torácica por pneumotórax
apresentando agora dor pleurítica, febre e
hemotórax coagulado ou retido. Qual a conduta?
- Videotoracoscopia ou VATS.
>> CLÍNICA
Tríade de Beck: Turgência de jugular; Hipotensão;
Hipofonese de bulhas
Toracotomia de Reanimação ou de Emergência - Pulso paradoxal: ↓ PAs > 10 mmHg na inspiração
NOVO ATLS: PCR pós traumática + Trauma de Tórax - Sinal de Kussmaul: agravamento da turgência jugular
+ Sinais de Vida (Pupilas reagentes, movimentos, ECG na inspiração
com atividade organizada).
41
Dx diferencial com Pneumotórax Hipertensivo (pois tem EXAMES PARA AVALIAÇÃO
turgência jugular e hipotensão) TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Melhor exame para trauma contuso, avalia as lesões
>> TRATAMENTO especificas e o Retroperitônio
CONDUTA TEMPORÁRIA Exige ESTABILIDADE hemodinâmica
Pericardiocentese 15-20 ml. (Punção de Marfan) A TC não é ideal para: lesão de vísceras ocas,
diafragma.
- Positivo se:
Aspirado inicial
> 10 ml sangue
Conteúdo TGI
Pós lavado:
Gram +
CONDUTA DEFINITIVA Hemácias > 100.000/mm3
Toracotomia + reparo da lesão Leucócitos > 500/mm3
Se você tem tudo disponível no centro de trauma fazer Fibras alimentares ou bile
a conduta definitiva... Realiza pequena incisão supraumbilical abre a
aponeurose, peritônio ao chegar na cavidade
LESÃO DE AORTA peritoneal, coloca-se um cateter de diálise peritoneal
Ao nível do ligamento arterioso. a primeira conduta, na realidade é um aspirado se
O local + comum de ruptura é na aorta descendente no houver presença de sangue (10mL ou mais) ou
nível do ligamento arterioso (distal à artéria subclávia presença de conteúdo do TGI lavado positivo. Se o
esquerda). lavado inicial não for positivo instilar soro na
cavidade aguardar 2-5min coletar o soro e enviar
>> CLINICA ao laboratório.
É uma clínica POBRE, não tem grandes manifestações
clinicas
Pulso MMSS normal e ↓ em MMII
Se história compatível = INVESTIGAR
>> ACHADOS NO RX
Alargamento do mediastino (> 8 cm)
Perda do contorno aórtico
Desvio para direita: TOT, traqueia
>> DIAGNÓSTICO
Angio-TC
Aortografia
>> TRATAMENTO
Tratar 1º as outras lesões
- Controlar FC (< 80) e PAM (60-70 mmHg)
- Toracotomia ou reparo endovascular
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QUESTÃO DE PROVA - Intervenção imediata: se necessitar Cirurgia /
O que pode atrapalhar a utilização do FAST? angioembolização.
- obesidade
- tecidos USP SP 19: Vítima de atropelamento, estável, com
- curativos ocluindo grandes ferimentos dor abdominal em flanco e hipocôndrio
- presença de enfisema subcutâneo extenso
esquerda. Realiza a TC a seguir, qual a conduta?
- Tratamento não operatório.
VIDEOLAPAROSCOPIA
Indicado quando tem:
CIRURGIA PARA CONTROLE DE DANOS
Transição toracoabdominal e Lesão do Diafragma
Evitar a TRÍADE LETAL: Hipotermia + Coagulopatia
Exige ESTABILIDADE hemodinâmica
+ Acidose
VÍDEO TORACOSCOPIA?
Dividir em 3 tempos:
Pode fazer também, mas a anterior é + utilizada e +
1. Realizar Cirurgia Inicial Breve:
disponível
- Controle da hemorragia e lesões grosseiras +
Peritoneostomia
QUANDO INDICAR LAPAROTOMIA??
Indicar TODA vez que for um abdome CIRÚRGICO
2. Reanimação em UTI:
PENETRANTE Choque, Peritonite,
- Controle da hipotermia, DHE e distúrbios
Evisceração
hemorrágicos (24-72 horas)
CONTUSO Peritonite, Retro/ Pneumoperitônio
3. Cirurgia DEFINITIVA:
PENETRANTE NÃO CIRÚRGICO - Reparo definitivo dos danos
NÃO TEM choque, peritonite ou evisceração
Arma de FOGO: SÍNDROME COMPARTIMENTAL
Fazer LAPAROTOMIA em 98% dos casos
ABDOMINAL (SCA)
Se lesão no flanco ou dorso fazer TC se estável
- PIA NORMAL = 5-7 mmHg / 6-9 cm H2O
A intensidade do trauma é muito elevada sendo que em
- HIA: PIA > 12 mmHg / 16 cm H2O
mais de 95% dos casos temos lesão intra-peritoneal –
assim, independentemente de o abdome ser cirúrgico
ou não, a LAPAROTOMIA estará indicada. Classificação:
o GRAU I: 12-15 mmHg
Arma Branca: o GRAU II: 16-20 mmHg
O abdome é “CIRÚRGICO”? Tem choque, peritonite o GRAU III: 21-25 mmHg SCA
ou evisceração? o GRAU IV: > 25 mmHg SCA
Se SIM LAPAROTOMIA
Se NÃO Exploração digital da ferida SCA = PIA > 21 mmHg + consequências / lesões de
órgãos alvo
Negativa – não violou peritônio ALTA IRPa, IRA, hipotensão, HIC
+ ou Duvidosa Observar 24 hs /
Ex Físico + Hemograma completo >> TRATAMENTO
Cada 8 horas De acordo com o grau que está apresentando
- HIA grau I: Tratamento clínico escalonado.
Alteração??? NÃO Reiniciar dieta + ALTA Descompressão gástrica com sonda nasogástrica,
redução no uso de opióides (diminuir íleo paralitico),
otimização da analgésica com outros fármacos e/ou
Abdome “Cirúrgico” OU Choque LAPAROTOMIA
relaxantes musculares (aumentar complacência
abdominal), evitar HV excessiva. Uso de DVA com o
Leucocitose OU ↓ Hb > 3 g/dL Considerar TC / intuito de melhorar a perfusão orgânica com menor
FAST / LPD volume.
Lesão em DORSO ou FLANCO Fazer TC com triplo - PIA 21-25 mmHg (III): conservador – SNG, posição
contraste (Oral, Retal e Venoso). Não há benefício em supina, reposição com cautela, drenagem de coleções,
realizar exploração digital da ferida. analgesia e sedação
Para descartar lesões retroperitoneais (duodeno, cólon, - Descompressão se refratário muito tenso,
pâncreas, rins e grandes vasos). disfunção ventilatória importante e oliguria
43
>> CLÍNICA trapézio, pinçamento do trapézio, e na unha, apertando
Discrepância dos MMII, rotação lateral dos MMII, com uma caneta.
hematoma em região perineal, uretrorragia
Está associada a lesão de uretra posterior ECG Avalia o grau do TCE
- LEVE 13-15
- FRATURA EM LIVRO ABERTO “open book” - MODERADO 9-12
Sangramento venoso - GRAVE < 8
Se tem lesão confirmada = Cistostomia
GLASGOW-P
USP-RP 19: Paciente com fx de bacia, pelve instável ECG – RP
e com lesão de uretra membranosa. Qual a RP = resposta pupilar
conduta para acesso vesical? - Ambas pupilas reagem = 0
- Cistostomia suprapúbica via aberta. - Uma pupila reage = 1
Medgrupo sugere que também poderia ser por - Nenhuma reação = 2
punção, mas de preferência via aberta devido a OBS: a pupila dilatada é homolateral a lesão
pelve instável. ECG-P: 1-15 pontos
44
SINAL DO GUAXINIM QUESTÃO UNICAMP: Mulher, 34ª, vítima de atropelamento, com
perda da consciência, chega a Unidade de Emergência.
Exame físico: PA= 118X69 mmHg, FC = 87 bpm, FR = 16 irpm,
Oximetria de pulso (ar ambiente) = 99%, Escala de como
Glasgow (ECG) = 15. Enquanto aguardava exames apresentou
redução de 4 pontos na ECG e anisocoria. O ACHADO
TOMOGRÁFICO ESPERADO É:
SINAL DE BATTLE
Hematoma Hematoma
Subdural Epidural
Local Espaço subdural Espaço epidural
Vaso lesado v. ponte a. meníngea
RESPOSTA: Hematoma Subdural
Frequência + comum + raro
Fator de Atrofia cortical Trauma intenso
REVALIDA 2016
risco (maus tratos em Osso temporal
crianças, idoso,
alcoólatra)
Clinica Progressiva Intervalo lúcido
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TRAUMA HEPÁTICO >> TTO:
- acompanhamento clinico cada vez + comum
- depende da estabilidade hemodinâmica
- monitorização e Ht seriados em CTI
- ausência de outras indicações de “LE”
- ausência de distúrbios de hemostasia
TRAUMA DUODENAL
Achado comum ar no retroperitônio
Sinais clássicos “empilhamento de moedas” e
“mola espiralada”
Lesão contusa crianças guidão da bicicleta
Clinica dor lombar e em flancos com irradiação até
bolsa escrotal
MANOBRA DE PRINGLE: clampeamento das Trauma + comumente associado acidente de
estruturas do ligamento hepatoduodenal (colédoco, automóvel
artéria hepatica e veia porta). Se o sangramento para, Tratamento: Hematoma Conservador //
ele é proveniente dos ramos da artéria hepatica ou da Laceração Cirúrgico
veia porta e o cirurgião tem meia hora para identificar e
ligar os vasos sangrantes (tempo que as estruturas do TRAUMA RENAL
ligamento hepatoduodenal pordem permanecer Trauma penetrante SEMPRE CX
clampeadas). Caso a manobra de pringle não estanque Trauma fechado CONSERVADOR
o sangramento, ele é proveniente de ramos do Escala de lesão renal – AAST
segmento retro-hepáticos da veia cava inferior ou da I Laceração renal pequena ou hematoma subcapsular contido
veia hepática (+ sangra quando tem trauma hepático). II Laceração cortical sem extravasamento urinário
III Lesão parenquimatosa com extensão maior que 1 cm
através do córtex renal
IV Laceração estendendo-se através da junção corticomedular
V Fragmentação renal ou lesão do pendúnculo renal
TRAUMA VESICAL
>> DIAGNÓSTICO
URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA
Intraperitoneal: vasou contraste na cavidade
Extraperitoneal: contraste ficou no espaço retrovesical
>> CONDUTA
TRAUMA ESPLÊNICO Lesão Intraperitoneal: exploração cirúrgica, cistorrafia e
sondagem vesical
Lesão extraperitoneal: sondagem vesical x 10-14 dias
TRAUMA URETERAL
+ comum no HOMEM
Diafragma urogenital
Tríade clássica: sangue no meato uretral, incapacidade
de urinar e formação de bexigoma
46
REVALIDA 2020 – Um paciente de 23 anos de idade, sexo Le Disjunção Fratura horizontal do maxilar,
masculino, vítima de acidente automobilístico, foi trazido Fort I dentoalveolar separando processos
ao setor de Trauma pela equipe de suporte avançado do alveolares, dentes e palato do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). resto do crânio
Apresenta VA pérvias, ausculta pulmonar normal, PA = 100 Le Disjunção Separa os ossos maxilar e
x60 mmHg, FC = 100 bpm, FR = 24 irpm, Glasgow = 14. Fort II nasofaríngea nasal do frontal
Durante a inspeção, nota-se equimose perineal. O Le Disjunção craniofacial Semelhante à anterior, porem
paciente esta com sonda vesical de 2 vias com débito de Fort a linha de fratura, em vez de
40 ml de sangue vivo. Queixa-se de dor intensa em III descer em direção ao
hipogástrio, onde se nota abaulamento extremamente processo frontal da maxilar,
sobe e atravessa toda a
doloroso à palpação que vai do púbis até cerca de 5 cm
órbita, passando pela fissura
abaixo da cicatriz umbilical. Nesse caso, o diagnóstico e a
orbitária superior.
conduta médica inicial para esse paciente são:
RESPOSTA: trauma de uretra e retirada da sonda vesical
com cistostomia percutânea TRAUMA RAQUIMEDULAR
Dermátomos responsáveis pela sensibilidade / marco
anatômico.
TRAUMA CERVICAL
- Mamilos: T4
- Processo xifoide: T7
Zona I Base do pescoço e maior mortalidade devido ao
- Umbigo: T10
desfiladeiro torácico. acesso cirúrgico difícil e a
- Região inguinal: T12-L1
Fúrcula esternal à probabilidade de lesões em
cartilagem cricoide grandes vasos - Região perineal: S2/ S3 / S4
Zona II Cartilagem cricoide Lesões possuem melhor
ao ângulo da curso
mandíbula
Zona III Acima do ângulo da Nesse caso, estruturas
mandíbula como a artéria carótida
distal, as glândulas salivares
e a faringe podem ser
acometidas
Trauma aberto
- Não atinge o platisma Conservador
- Atinge o platisma Polêmica
Choque Medular: súbito despolarização axonal após
um TRM, com paralisia flácida, ausência de reflexos (o
reflexo bulbo cavernoso está ausente), seguida após
algumas semanas de espasticidade, hiperreflexia e
sinal de babinski.
O choque medular pode reverter após 24-48 hs,
momento ideal para uma reavaliação neurológica (se
após este período o paciente mantiver disfunção
medular completa, dificilmente haverá recuperação).
47
DOR LOMBAR
MUSCULOESQUELÉTICA O ponto mais frágil do ânulo fibroso é o póstero-lateral
(que é justamente onde temos a saída da raiz nervoso),
OSTEOARTROSE
assim, diante da herniação teremos compressão da raiz
Osteoartrite, artrose
nervosa, teremos frequentemente dor com irradiação
Doença degenerativa articular para os membros inferiores.
Destruição da cartilagem Lesão subcondral LOCAL + COMUM: entre L4-L5 e L5-S1
osteófitos O reflexo tendinoso (ou arco reflexo) diminuído ou
Articulação: ponto de encontro entre dois ossos – o ausente mostra um sofrimento do nervo periférico.
espaço articular é praticamente virtual. O líquido Classicamente, a causa + comum de associação de dor
sinovial funciona para lubrificar estruturas que estão em lombar com comprometimento de nervo periférico é a
contato na articulação (“ponta dos ossos”); entre os
hérnia de disco.
ossos temos também a cartilagem articular
(‘amortecimento’).
A osteoartrose começa com a degeneração da >> CLÍNICA
cartilagem articular. O principal fator de risco é a idade Lombociatalgia
avançada (pode ocorrer em indivíduos mais jovens Alterações neurológicas: ↓ da força, sensibilidade e
quando a articulação é sobrecarregada). reflexos (C5 biceptal / C7 triceptal / L4 patelar / S1
Quando essa cartilagem é destruída, os ossos ao se Aquileu).
‘encontrarem’, começam a causar quadro de dor. Diminuição do reflexo de aquileu
Sinal de Lasègue positivo
>> CLÍNICA OBS: Lasègue: decúbito dorsal elevar o MI esticado
Dor CRÔNICA que MELHORA com repouso quando há irritação de raiz nervosa, a partir de 10º
RIGIDEZ pós repouso < 30 min de inclinação, o paciente pode referir dor no membro
DOR UNIarticular no início, PROGRESSIVA acometido (e não no membro levantado). Na meningite
SEM manifestações sistêmicas o Lasègue também pode ser utilizado para pesquisar
Exames normais (VHS normal e FR negativo) irritação meníngea, mas nesse caso teremos dor em
ambos os membros.
ARTICULAÇÕES MAIS ACOMETIDAS:
Dor Fraqueza Reflexo
Cervical e Lombar, Quadril, Joelho, Interfalangeanas
C5 Ombro e face anterior Deltoide e Biceptal
do braço bíceps
Nódulos de Heberden: formam nódulos na
C6 Face lateral do braço Bíceps e Supinador
interfalangeana distal e antebraço braquiorradial
Nódulos de Bouchard: formam nódulos na C7 Posterior do braço e Tríceps Triceptal
interfalangeana proximal antebraço
L4 Face anterior da coxa Quadríceps Patelar
>> DIAGNÓSTICO e perna
Radiografia simples: osteófitos; redução do espaço L5 Face lateral da coxa e Dorsiflexão pé ---
articular; esclerose subcondral. perna
Perda da cartilagem óssea diminui o espaço S1 Face posterior da coxa Flexão plantar Aquileu
articular, porque a cartilagem ficou “doente” e perna
48
>> CLÍNICA Na resposta inflamatória, de maneira geral, há um
- Lombalgia + Rigidez matinal de 1 hora aumento da onda gama de globulinas, com a base
- Melhora com atividade física / Piora com repouso alargada pois há aumento difuso de IgG, IgM, Ig...
- Posição do esquiador (coluna rígida – “em bambu”) Na gamopatia monoclonal há um aumento apiculado da
- Teste de Schöber + onda.
>> ESTADIAMENTO
β2-Microglobulina principal fator prognóstico
>> TRATAMENTO
Quimioterapia
Lenalinomida, bortezomib e dexametasona
Transplante autólogo de MO
< 76 anos com boa resposta à QT
MACETE:
Normal = igual hangloose
Mieloma: mão em “rock’n roll”
49
DOENÇAS DOS RINS E VU Ureteroscopia
NEFROLITÍASE - Ureter médio e distal
TIPOS DE CÁLCULOS
Oxalato de cálcio (70-80%) LITÍASE COMPLICADA
HIPERCALCIÚRIA idiopática 1aria Associação com pielonefrite ou IR obstrutiva
HIPOcitratúria - Desobstrução imediata:
HIPERoxalúria (dçs disabsortivas) > Nefrostomia percutânea ou cateter duplo J ureteral
TRATAMENTO CRÔNICO
Estruvita – coraliforme (10-20%) = infecção Para TODOS: estimular ingesta hídrica
Fosfato amoníaco magnesiano
ITU por produtores de urease (pH > 6,0) Oxalato de Cálcio:
Hematúria, piúria, Urinocultura com Proteus - Restrição de sódio e proteína
mirabilles - Tiazídico se refratário
- Não restringir cálcio (aumenta absorção intestinal de
Ácido úrico (5-10%) oxalato)
HiperURICOSÚRIA (pH < 5,0)
Estruvita:
>> CLÍNICA - Tratar a infecção
Maioria assintomática - Ácido aceto-hidroxâmico (inibidor da urease)
Hematúria – sintoma + comum
Cólica nefrética – dor em flanco com ou sem irradiação Ácido Úrico:
+ comum nos adultos, em homens - Dieta com restrição de purinas
Entre a 4ª-6ª década de vida - Citrato de potássio (alcalinizar urina)
- Alopurinol
>> FATORES PROTETORES: Água, citrato
>> TRATAMENTO CIRÚRGICO
>> FATORES DE RISCO: Proteína e sódio 4 “I”s:
- Infecção associada
>> DIAGNÓSTICO - Dor Inevitável
Imagem: - Injúria Renal aguda
- TC de abdome sem contraste – PADRÃO OURO - HIdronefrose
- USG – gestantes
RESUMÃO DOR LOMBAR
Cálculo Radiopaco Cálculo MUSCULOESQUELÉTICA
Radiotransparente / Dor crônica e mais nada Artrose
Radiolúcido Dor aguda e mais nada Mecânica (idiopática)
Oxalato de cálcio Ácido úrico Dor irradiada Hérnia de disco
Estruvita Xantina Dor inflamatória Espondilite anquilosante
Cistina
NEOPLÁSICA
>> TRATAMENTO AGUDO Pulmão, mama e próstata
- Analgesia (AINE) Mieloma (CARO)
Medicações utilizadas para facilitar a passagem dos
cálculos: VISCERAL (rim/ via urinária)
-- Alfabloqueador tansulosina Dor + Hematúria Cálculo (oxalato de cálcio)
-- Bloq Canal de Cálcio nifedipina Dor + Febre Pielonefrite (E. coli)
-- Anti-inflamatório não esteroidais
-- Opioides Lombalgia RED FLAGS:
- Evitar desidratação
Risco de doença potencialmente GRAVE
- Avaliar intervenção urológica
1. Neurológica: fraqueza, disfunção esfincteriana
(bexiga ou anus), anestesia em sela
2. Infecciosa: febre, uso de drogas,
> 10 mm; sintomas refratários, recorrentes;
imunossupressão
obstrução com IR; coraliforme...
3. Fratura: trauma, osteoporose
Nefrolitotomia Percutânea
- Proximal e > 2 cm ou densidade > 1.000 UH
(Rim / Ureter proximal)
- Estar > 10 cm de distância da pele
- Pólo renal inferior
- Coraliforme / estruvita
50
PERIOPERATÓRIO
“O antes, o Durante e o Depois” >> AV. RENAL
>> AV. PULMONAR
PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO >> AV. HEPÁTICA
Para controlar fatores com impacto na evolução
cirúrgica Resumo do estado clínico:
ASA I Saudável
Exames Pré-Operatórios ASA II Doença sistêmica leve ou moderada, sem limitação
Paciente: funcional.
Ex: HAS controlada, DM com controle glicêmico, paciente
IDADE EXAMES
fumante.
< 45 -
ASA III Doença sistêmica severa com limitação funcional, mas não
45-54 ECG para homens
incapacita.
55-70 ECG + Hemograma Ex: HAS não controlada, DM sem controle glicêmico,
> 70 ECG + Hemograma + Eletrólitos + infarto prévio.
Glicemia + Função Renal ASA IV Doença sistêmica severa com risco de vida constante.
* Outros exames na dependência de patologias de Limita e Incapacita.
base... Ex: Insuficiência cardíaca grave
ASA V Paciente moribundo com perspectiva de óbito em 24 hs,
Cirurgia: com ou sem cirurgia.
- COAGULOGRAMA: Estimativa de perda > 2L, Ex: Aneurisma de aorta roto, AVC hemorrágico com HIC
neurocirurgia, cirurgias cardíaca e torácica ASA VI Morte Encefálica, doação de órgãos.
Emergência: sufixo E
- RX DE TÓRAX: Cirurgias cardíaca e torácica
Medicação de uso crônico
Avaliação do Risco Cirúrgico Drogas para serem MANTIDAS (inclusive no
>> AV. CARDIOVASCULAR: dia)
- Não operar se CARDIOPATIA ATIVA: Angina - Corticoide e faz Hidrocortisona IV (1 dose para a
instável, ICC Descompensada, Arritmia Grave, cirurgia e no pós-op fazer de 8/8h por 24-48h de pós-
Valvopatia Grave operatório para mimetizar a resposta ao trauma)
Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR) ou - Insulina NPH: ½ dose manhã
Índice de Lee: - Anti-hipertensivo Exceto: Diurético
1. Cardiopatia; > MACETE: CIA
2. Insuf Cardíaca;
3. DRC (Cr > 2); Drogas para serem SUSPENSAS
4. DM com insulina; - Antiagregante (7-10 dias) se CORONARIOPATA:
5. Dça cerebrovascular (AVC ou AIT);
manter o AAS exceto em neurocirurgia, cx
6. Cirurgia: torácica, abdominal ou vascular
urológica
suprainguinal
- Varfarina (4-5 dias) Operar: INR < 1,5
Pode liberar a CIRURGIA se < 2 pts
HNF: 6 hs / HBPM: 24 hs
Se > 2 preditores Avaliar Capacidade Funcional
- Novos anticoagulantes orais (2-3 dias)
- Antidiabético oral (no dia) Se Clorpropamida: 48 hs
> 4 METs? SIM LIBERA CIRURGIA
NÃO Teste Cardíaco não-invasivo NORMAL antes; Metformina: 24-48 hs antes
- AINEs: devem ser retirados 1 a 3 dias antes
CIRURGIA
51
- Gestação I – Palato mole, fauce, úvula e pilares palatinos visíveis
- Uso de ACO II – Palato mole, fauce e úvula visíveis
- História de AVC III – Palato mole e base da úvula visíveis
- Doença inflamatória intestinal IV – Palato mole não totalmente visível
Exemplo:
Lidocaína: curta duração, muito usada em mucosa e
anestesia cutânea. Dose máx: 4,5-5 mg/kg sem VC e
7-8 mg/kg com VC (epinefrina)
52
Bupivacaína: ação prolongada, mas tem alta >> JEJUM
cardiotoxicidade. Dose máx: 3 mg/kg. Adequado segundo a Sociedade Brasileira de
anestesiologia:
Bloqueio de Nervo Periférico - Líquidos claros: 2 horas
- Leite materno: 4 horas
- Fórmulas infantis e leite não materno: 6 horas
Raquianestesia
- Alimentos sólidos: 6 a 8 horas
Espaço Subaracnoide (“bloqueio ‘raqui’ para baixo”)
Contém o fluído chamado líquido cefaloraquidiano
>> RESPOSTA ENDOCRINOMETABÓLICA E
↓ quantidade (contato direto com as fibras)
IMUNOLÓGICA AO TRAUMA – REMIT
↓ duração
Objetivo principal: ofertar energia aos tecidos na
Efeito adverso: Hipotensão, ↑ PIC, cefaleia
forma principalmente de glicose, mas também de
ácidos graxos. Ou seja, a resposta é catabólica.
Anestesia Peridural Como atenuar: Cirurgia laparoscópica, Anestesia
Espaço Peridural (bloqueio segmentar) peridural.
Espaço “virtual” – que não existe normalmente no corpo QUEM SOBE CONSEQUÊNCIA
↑ quantidade Cortisol Gliconeogênese, permite ação das
↑ duração do bloqueio (cateter) catecolaminas, atonia intestinal
Efeito adverso: Hipotensão Catecolaminas Gliconeogênese, glicogenólise, lipólise
ADH Oligúria funcional
A Raquianestesia e a Peridural são CI em pacientes q Aldosterona Alcalose (exacerbada por hiperventilação
se encontram instáveis hemodinamicamente secundária a dor e drenagem
CI se tem lesão local nasogástrica), aumento da excreção de K.
Glucagon Gliconeogênese
GH Lipólise
Opioides Atonia intestinal
Citocinas (TNF- Elevação da temperatura corporal,
α, IL-1 e IL-2) anorexia, perpetuação do processo
inflamatório.
T3 reverso Síndrome do eutireoidiano doente (ou
síndrome do T3 baixo): T3r alto / T3 baixo /
TSH e T4-livre normais.
53
Rabdomiólise (↑ K)
>> TRATAMENTO
Cessar exposição, resfriamento (soro gelado,
compressas geladas), HCO 3-, fornecer O2
Antídoto: Dantrolene: ajuda a fechar os canais de Ca
PÓS-OPERATÓRIO
COMPLICAÇÕES DA FERIDA
OPERATÓRIA
SEROMA
Coleção de linfa no SC
TTO: compressão ou aspiração
HEMATOMA
Coleção de sangue e coágulo
TTO: reabrir se volumoso
DEISCÊNCIA APONEURÓTICA
Defeito músculo-aponeurótico
4º-14º dia: líquido serohemático / cor de salmão
TTO: reoperar
INFECÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIA
Até 30 dias (ou 1 ano se prótese) após o procedimento
SUPERFICIAL
Febre + dor + flogose + pus
TTO: retirar pontos, drenar e lavar
PROFUNDA
Idem...
TTO: acrescentar ATB
DE ÓRGÃOS E CAVIDADES
Febre + distensão + toxemia
TTO: ATB + Drenagem
24-72 hs DE PÓS-OPERATÓRIO
- Atelectasia (+ comum: cirurgia torácica e abdominal)
- Infecção necrosante da ferida (Streptococcus
pyogenes OU Clostridium perfringens)
> 72 hs DE PÓS-OPERATÓRIO
- Infecção: ferida operatória (S. aureus), ITU,
pneumonia
- Trombose Venosa Profunda (TVP)
54
QUEIMADURAS
ATENDIMENTO INICIAL >> TRATAMENTO
- Garantir a sua segurança “pensou – tratou”
- Afastar a vítima da fonte de calor - Oxigênio a 100%
- Interromper o processo Água em temperatura
ambiente no máximo por 15 minutos Intoxicação por Cianeto
- Prevenir a hipotermia Queima de material sintético
- “ABCDE” Inibe o metabolismo aeróbico QUADRO
DRAMÁTICO
- Grande queimado = acima de 20% da superfície
corporal queimada
>> DIAGNÓSTICO
História + rápida evolução: coma, insuficiência
VIAS AÉREAS E VENTILAÇÃO (A e B) respiratória, acidose lática
Lesão Térmica das VA
É uma lesão IMEDIATA >> TRATAMENTO
“Queima diretamente” as vias aéreas Na suspeita...
Acontece na via aérea SUPERIOR - Oxigênio a 100%
Pensar quando apresenta: Ambiente fechado, - Hidroxicobalamina
fumaça, vapor, rouquidão, broncoespasmo, - Tiossulfato de sódio
taquipneia, escarro carbonáceo, chamuscamento
de pelos, queimadura na face, cervical CIRCULAÇÃO (C)
- Indicações de IOT:
SCQ > 20% reposição com RL
> sinais de obstrução rouquidão, estridor...
- Acesso venoso periférico, mesmo sobre áreas
> queimadura extensa em face, cavidade oral (bolhas,
queimadas
hiperemia)
OBS1: não faz reposição com coloide
> cervical circunferencial, edema importante
> dificuldade de engolir, ↓ consciência
- EXTRA HOSPITALAR P (Kg) x SCQ / 8
> hipoxemia, SCQ > 40-50%
> necessidade durante a transferência
SUPERFÍCIE CORPORAL QUEIMADA
- “Regra dos 9” ou Método de Wallace
Lesão por inalação
- genitália 1%
Inalação de produtos tóxicos da combustão
- palma da mão aberta (do paciente) 1%
- Pneumonite química INSUFICIÊNCIA > 24 – 48 hs
>> DIAGNÓSTICO
- broncoscopia inflamação e partículas de carbono
- cintilografia com 133 Xe
>> TRATAMENTO
- Oxigênio 100% + fisioterapia
- Avaliar a IOT quando tem sinais de IR:
> PaO2 < 60 mmHg
> PaCO2 > 50 mmHg
> PaO2/ FiO2 < 200 mmHg
> Insuficiência Respiratória
- Toalete pulmonar: limpeza das VA
- Nebulização heparina, acetilcisteína
- Broncodilatadores
55
- 4º Grau expõe ossos, tendões e músculos Complicação tardia: Catarata
NO ATLS: não considera Q de 4º grau!
QUEIMADURA QUÍMICA
TRANSFERÊNCIA PARA CTQ Lesão progressiva até a neutralização
(GRANDE QUEIMADO) ÁCIDO: necrose por coagulação
Espessura parcial > 10% SCQ; espessura total; ÁLCALI: necrose por liquefação + grave
química; elétrica.
Face, mãos, pés, genitália, períneo ou grandes TRATAMENTO
articulações. - LAVAGEM 15-20 LITROS de soro, até pH
Lesão por inalação. fisiológico (7-7,5)
Comorbidades que podem se agravar / politrauma Se queimadura por pó, retirar primeiro
Criança em hospital não qualificado. - NÃO realizar processo de neutralização porque
Necessidade de intervenção especial (social, libera calor reação exotérmica
emocional, reabilitação)
REVALIDA 2020 – Uma mulher com 43 anos de idade,
MS/ SBQ: 2º grau > 20% adulto / 2º grau > 10% em com 80 kg, sofreu queimadura na perna após receber
crianças descarga elétrica há 1 hora. Durante o atendimento
hospitalar, o médico emergencista percebeu
INTRA-HOSPITALAR pequena queimadura em face lateral da coxa
REPOSIÇÃO VOLÊMICA direita, de cerca de 5 cm, e outra na face lateral do
FÓRMULA DE PARKLAND 4 x P (Kg) X SCQ pé do mesmo lado, próxima ao maléolo, de cerca de
Estima o volume nas 1as 24 horas, sendo 50% nas 1as 2 cm. Ao realizar o exame físico, os sinais vitais da
8 horas e 50% nas outras 16 horas paciente estavam estáveis. O médico iniciou
hidratação venosa e colocação de sonda vesical
- Considerar o MOMENTO da queimadura e volume para monitorar diurese da paciente. Notou saída de
prévio cerca de 80 ml de urina um pouco mais escura que a
- NÃO faz coloide nas 1as 24 hs – FAZ RL habitual. Solicitou, então, hemograma e dosagem de
creatinina, cujos resultados estavam normais.
ATLS 10ª ED 2 x P (kg) x SCQ Diante desse quadro, após a internação hospitalar e
o curativo das lesões, a conduta imediata adequada
< 14 anos: 3 x P x SCQ (se < 30 kg: +5% dextrose)
é indicar:
RESPOSTA: hidratação venosa com ringer lactato até
Como saber se a reposição está correta?
atingir débito urinário de 100 a 200 ml/hora.
-- DIURESE 0,5 ml/kg/h / 1 ml/kg/h (criança)
ESCAROTOMIA
Quando tem Queimadura de espessura TOTAL
CIRCUNFERENCIAL
Incisão até o subcutâneo
FASCIOTOMIA
Paciente que evolui com Síndrome Compartimental
Queimadura ELÉTRICA
Abertura do compartimento fascial
QUEIMADURA ELÉTRICA
Corrente percorre o meio de menor resistência
- Lesão cutânea grave no local de entrada e saída
- INTENSA LESÃO MUSCULAR
Síndrome Compartimental
Rabdomiólise
HiperKalemia Onda T Apiculada
Mioglobinúria (urina escura) NTA
IRA
Reposição: 4 x P x SCQ diurese 1-1,5 ml/kg/h
Manitol
Bicarbonato alcalinizar a urina
56
MORDEDURAS – RAIVA E TÉTANO
MORDEDURA PROFILAXIA NA REEXPOSIÇÃO
Tipo de Esquema + TEMPO
CUIDADOS COM A FERIDA
- Limpeza da lesão com: TIPO TEMPO
COMPLETO < 90 dias: não necessário
água e sabão
> 90 dias: 2 doses (D0 e D3)
antissépticos degermantes: povidine ou INCOMPLETO < 90 dias: completar
clorexidina 1 única vez > 90 dias: novo esquema
- Controle do Sangramento
- Exploração da ferida PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO
ESQUEMA: 3 doses 0, 7 e 28 dias
- SUTURAR A LESÃO?
- Ministério da Saúde NÃO SUTURA INDICAÇÕES
- Outras Referências SIM - Veterinários, Biólogos, Zootecnistas
Indicar sutura quando: - Alunos de veterinária
prejuízo estético (face) - Técnicos de laboratório, PETshop...
lesões extensas aproximação das bordas
ferida puntiforme não suturar PROFILAXIA TÉTANO
- ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO SIM
Hist Ferida de Baixo Risco Ferida de Alto Risco
Amoxicilina + Clavulanato (Clavulin) x 3 a 5 dias Vacinal Vacina Ig/Soro Vacina Ig/Soro
Cuidado com os germes: Pasteurella multocida;
Incerta SIM NÃO SIM SIM
Staphylococcus sp., Streptococcus sp. ou < 3
doses
PROFILAXIAS > 3 Se NÃO Se NÃO*
Raiva doses última última
Tétano dose > dose >
10 anos 5 anos
PROFILAXIA RAIVA Ferida de Baixo Risco: superficial, limpa, sem corpos
Letalidade de aproximadamente 100% estranhos ou tecidos desvitalizados
Ferida de Alto Risco: profunda, suja, mordedura,
FONTES queimadura, exposta, politrauma, lesões por arma
- Urbano Cães e Gatos branca ou PAF
- Silvestre MORCEGO, raposa, chacal, guaxinim (*) se última dose com + de 5 anos: IGHAT ou SAT
- Rural bovinos e equinos Se idoso, imunodeprimido ou desnutrido grave
- NÃO TRANSMITE RAIVA COELHOS e
ROEDORES
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
ACIDENTE ANIMAL NÃO SUSPEITO ANIMAL SUSPEITO
LEVE Observar por 10 dias Vacina 2 doses (0 e 3) +
Superficiais Sadio: interromper observar por 10 dias
Pequenos Sintoma, morte ou Sadio: interromper
Tronco some: Vacina – 4 doses Sintoma, morte ou
Membros (0, 3, 7 e 15 dias) some: completar 4 doses
GRAVE Idem + Soro se:
Cabeça, Sintoma, morte ou some
face, mãos, Idem + Soro SEMPRE
pés
profundos,
lambedura
de mucosa
Lesão LEVE: NÃO faz SORO
ADENTRAMENTO
Morcego dentro de edificações...
- avaliar o risco de exposição
- profilaxia se contato ou duvida
- não manipular o morcego
- se possível, capturar
- se possível, diagnóstico de raiva
57
DOENÇAS PERIARTICULARES
DOR NO OMBRO DOR NO COTOVELO
Lesão do Manguito Rotador Epicondilite lateral
Tendinite Bicipital Epicondilite medial
Capsulite adesiva Bursite adesiva
Lesão Acromioclavicular Artrite radio-umeral
Dor referida
Artrose Glenohumeral
Bursite
EPICONDILITES
Epicondilite Lateral (COTOVELO DO TENISTA)
MANGUITO ROTADOR Dor com extensão do punho contra a resistência
58
JOELHO
MANOBRAS DO JOELHO
59
ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS
PROCTOLOGIA >> DIAGNÓSTICO
Clínico (Sintomatologia + Exame Físico)
ABSCESSOS ANORRETAIS
Infecção das glândulas de chiari
60
Sinais infecciosos / flogísticos >> DIAGNÓSTICO
Clinico (GOODSALL) ± RM
>> CLASSIFICAÇÃO Anterior Retilíneo
Supraelevador – pélvico Posterior Curvilíneo
Isquiorretal – nádega
Interesfincteriano – origem de tudo >> TRATAMENTO
Perianal - + comum Simples Fistulotomia / Fistulectomia
Complexa Drenagem com Sedenho
>> DIAGNÓSTICO
Clínico ± RM (melhor para ver tecido) CARCINOMA EPIDERMOIDE
O carcinoma Epidermoide do ânus inclui o carcinoma
>> TRATAMENTO escamoso e as neoplasias malignas originárias do
Drenagem IMEDIATA epitélio de transição (mucosa anal/ mucosa glandular)
± ATB – se tem febre / leucocitose – sinais de sepse na linha pectínea, que são os carcinomas
cloacogênico, de células transicionais e basaloide.
FÍSTULAS ANORRETAIS
Cronificação dos abscessos anorretais >> FATORES DE RISCO
As fistulas são definidas como uma comunicação Tabagismo – HPV – Imunodeficiência
anômala entre o epitélio intestinal (canal anal no nível
da linha denteada ou reto) e a pele. Uma fístula é >> ESTADIAMENTO
considera completa quando se identifica o seu orifício Avaliar linfonodos inguinais
interno (cripta anal acometida), seu trajeto e seu orifício TC de tórax + TC de abdome + RM pelve
externo.
>> TRATAMENTO
Esquema NIGRO – QT + RT exclusivas
Falhou? Cirurgia de Miles
REGRA DE GOODSALL-SALMON
>> CLÍNICA
Dor + Secreção Purulenta
>> CLASSIFICAÇÃO
- Interesficteriana SIMPLES
- Transesficteriana
- Supra-esficteriana
- Extra-esfincteriana COMPLEXAS
61
CIRURGIA BARIÁTRICA BYPASS GÁSTRICO
FISIOLÓGICO MISTA RESTRITIVA
Adipócito Cheio ↑ Leptina Amplamente restritiva com
Intestino Cheio ↑ CCK, GLP-1, PYY má absorção discreta
Estômago Cheio ↓ Grelina (Orexígeno)
Técnica:
OBESIDADE - POUCH GÁSTRICO (30 ml)
É uma condição complexa de dimensões sociais, - Y de ROUX (75-150 cm)
biológicas e psicossociais consideráveis.
Dificuldade de induzir a saciedade Complicações:
↑↑↑ GRELINA ↓↓↓ LEPTINA, CCK, GLP-1 e PYY - Deiscência Anastomose
- Hérnia de Petersen: é um
CLASSIFICAÇÃO Buraco na raiz do mesentério
𝑃𝐸𝑆𝑂 (𝑘𝑔) - Deficiência de Fe/ B12/ B1
𝐼𝑀𝐶 = - A obstrução intestinal é uma
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (𝑚2)
complicação potencialmente
SOBREPESO 25 – 29,9
fatal e pode ocorrer a qualquer tempo nos pacientes
OBESIDADE I 30 – 34,9
submetidos ao by-pass gástrico em Y de Roux.
OBESIDADE II 35 – 39,9
OBESIDADE III > 40
SCOPINARO
SUPEROBESO > 50
MISTA DISABSORTIVA
SUPER-SUPEROBESO > 60
Técnica: Gastrectomia Horizontal
INDICAÇÕES Canal comum (50 cm)
- Obesidade: Colecistectomia
> IMC > 40
> IMC > 35 + Comorbidade Complicações:
> IMC > 30 COM DM2 GRAVE (30a) Todas do BYPASS...
- Idade: > 18 anos (> 16 com autorização dos pais) Desnutrição proteica
- Refratário: 2 anos de terapia clínica
PRECAUÇÕES
Drogas e Etilismo
Distúrbios Psiquiátricos
Não compreensão
Complicações:
Todas do BYPASS
Desnutrição proteica
QUAL ESCOLHER??
SLEEVE Deficiência Nutricional Prévia
62
CIRURGIA VASCULAR - TC / Angio-TC
o Delineamento preciso do AAA e diâmetro do
ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL
lúmen
>> CONCEITOS GERAIS
o Relação com vasos renais e ilíacos
- ANEURISMA dilatação > 50% do diâmetro (> 3 cm)
o Avalia trombos e calcificações
Se menor, chamamos de ECTASIA
- Angio-RM
>> CLASSIFICAÇÃO
o Ausência de radiação e sem contraste iodado
- ANATOMIA:
o Não identifica calcificações
Fusiforme + comum
Saculares risco de ruptura aumentado - Arteriografia
(propor cirurgia eletiva) o Avalia a relação com outros vasos
o Não identifica trombos
- VERDADEIRO todas as camadas
>> SEGUIMENTO USG
- PSEUDOANEURISMA hematoma pulsátil não
- 2,6 – 2,9 cm: repetir a cada 5 anos
contido por todas as camadas - 3,0 – 3,4 cm: a cada 3 anos
- 3,5 – 4,4 cm: a cada 12 meses
- ETIOLOGIA Aorta: Degenerativos aterosclerose - 4,4 – 5,4 cm: a cada 6 meses
- > 5,5 cm: cirurgia eletiva
>> CLASSIFICAÇÃO DO AAA
TIPO I: INFRARRENAIS >> TRATAMENTO CLÍNICO
- + comum - seguimento USG
- segmento livre abaixo das renais
- SUSPENDER o tabagismo - + importante
- controle da HAS e dislipidemia: ↓ do risco
TIPO II: JUSTARRENAIS cardiovascular e não a taxa de expansão
- imediatamente após a emergência das renais
>> CIRURGIA ELETIVA – INDICAÇÕES
TIPO III: PARARRENAIS Diâmetro > (>) 5,5 cm
- englobam a emergência das renais Crescimento > 0,5 cm / 6 meses ou > 1,0 cm / 1
ano
TIPO IV: TORACOABDOMINAIS
Sintomático
- acima e abaixo da emergência das renais Complicações: infecção, embolização periférica
Formação sacular
>> CLÍNICA
Assintomático: é um “achado”
Massa pulsátil em linha média Tipo I: falha na vedação proximal (IA) ou distal (IB)
Dor abdominal vaga e inespecífica - TTO imediato
Tipo II: + COMUM – enchimento retrógrado (lombares
>> DIAGNÓSTICO ou AMI)
- USG: - TTO se dilatação embolização
o Diâmetro transverso e longitudinal Tipo III: falha de 1 componente ou na vedação entre
o Rastreio, diagnóstico e seguimento
eles
O MS não preconiza o rastreio
- TTO imediato
o Não avalia a ruptura em 50% dos casos Tipo IV: vazamento pelos poros da prótese
- Auto-limitados, resolve após o fim da
anticoagulação
63
>> CLÍNICA
Tipo V: dilatação na ausência de vazamento visível DOR
- Auto-limitados, resolve após o fim da > A Dor torácica, náusea e sudorese
anticoagulação > B Dor região dorsal ou toracodorsal
- USG Doppler:
Presença de estenose
- Angio-TC e Angiografia:
Angiografia é o padrão-ouro
Avaliação pré-operatória
64
>> TRATAMENTO
MEDIDAS GERAIS:
- interromper o tabagismo
- controle do DM
- controle da dislipidemia estatinas (LDH < 100-70
mg/dL)
- antiagregantes plaquetários ↓ eventos
cerebrovasculares
- controle da PA pode agravar a clínica do px
CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE
- Exercício supervisionado
- Cilostasol Antiagregante e vasodilatador
INTERVENÇÃO
- Sintomas significativos mesmo com as medidas
conservadoras
- Isquemia ameaçadora: isquemia crítica, úlcera que
não cicatriza
ENDOVASCULAR Angioplastia ± stent
REVASCULARIZAÇÃO By-pass
TROMBOSE
- Doença aterosclerótica – evolução da DAP
- Quadro + brando (colaterais)
>> CLÍNICA
Regra dos 6Ps
Pain (DOR)
Palidez
Pulselessness (ausência de pulso) – a presença não
afasta a possibilidade
Parestesia
Paralisia
Poiquilotermia
65
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO OROFARINGE
DIAGNÓSTICO PACIENTE
Exame Físico + Laringoscopia Homem – 60 anos – desnutrido
Principal preocupação: está invadindo via aérea? Se TIPO HISTOLÓGICO
Sim indicar radioterapia, não vai operar... Epidermoide
Visível X Palpável PALAVRA-CHAVE
Fumo – Álcool – HPV
>> BIÓPSIA x PAAF
Visível Indicar Biópsia incisional ESÔFAGO CERVICAL
Ex: tumor de língua, orelha, lábio PACIENTE
Visível PAAF (acurácia de 85-90%) Homem – 60 anos – Disfagia
Ex: linfonodo cervical palpável, tumor dentro do nariz, TIPO HISTOLÓGICO
tumor de parótida Epidermoide
PALAVRA-CHAVE
>> PAAF NÃO ATRAPALHA A CIRURGIA!! Fumo – Álcool – Suporte Nutricional
Não deu certo? Fazer Outra PAAF
Não deu certo de novo BIÓPSIA LARINGE
PACIENTE
CADEIAS LINFONODAIS Homem – 60 anos – Voz Rouca
TIPO HISTOLÓGICO
SUBMENTO Ia e Ib Epidermoide
LATERAL II, III e IV PALAVRA-CHAVE
POSTERIOR V Fumo – Rouco – Radioterapia x Cirurgia
CENTRAL VI e VII
SALIVARES
PACIENTE
Mulher – 45 anos – massa
TIPO HISTOLÓGICO
Adenoma Pleomórfico
PALAVRA-CHAVE
Preserva o nervo facial – PAAF
REGIÕES ESPECÍFICAS
EPIDERMOIDES OUVIDO (ORELHA)
Nariz e Nasofaringe PACIENTE
Orofaringe Otalgia – Otorreia – Paralisia – OMC
Boca TIPO HISTOLÓGICO
Esôfago Cervical Basocelular x Epidermoide x Adenoide Cístico
Laringe PALAVRA-CHAVE
Raios UV – Ressecção – Osso temporal – Retalho
NÃO EPIDERMOIDES
Salivares Adenoma Pleomórfico (+ freq e unilat) PESCOÇO
Óuvido Carcinoma Basocelular
PACIENTE
Epidermoide
Crianças – Móvel a deglutição
Adenoide Cístico
TIPO HISTOLÓGICO
Pescoço Congênito (Cisto do Ducto Tireoglosso)
Cisto do Ducto Tireoglosso – Higroma
Tireoide Papilífero x Folicular (já viu em endócrino)
PALAVRA-CHAVE
Cirurgia de Sistrunk (tira o cisto e todo o trajeto q ele
NARIZ E NASOFARINGE percorre)
PACIENTE Osso Hioide – Fístula Branquial
Homem – 50 anos – Trabalhador
TIPO HISTOLÓGICO Revisão Rápida do TEMA...
Espinocelular e Adenocarcinoma Tumor visível Biópsia Incisional
PALAVRA-CHAVE Massa palpável PAAF
Níquel / Pó de Madeira – Espinocelular Cadeias linfonodais I a VII
Epstein Barr – Nasofaringe Epidermoides NOBEL
Não epidermoides SÓ tem PesTi
BOCA Palavras-Chave BOCA = Dentadura
PACIENTE Epidermoides OROFARÍNGE = HPV / Álcool
Homem – 70 anos – Aposentado LARINGE = Tabagismo
TIPO HISTOLÓGICO Salivares (Parótida) Adenoma Pleomórfico
Epidermoide Preservar Nervo Facial
PALAVRA-CHAVE Cistos congênitos Tireoglosso = SISTRUNK
Dentadura – Líquen plano
Fumo / Álcool
66
CIRURGIA PEDIÁTRICA DIGESTÓRIO
ATRESIA DE ESÔFAGO
ABDOME AGUDO NA PEDIATRIA Epidemiologia: Familiar + Malformações (VACTREL)
IDADE PRINCIPAL SUSPEITA Vertebrais
Congênito Estenose hipertrófica de piloro Anal (ânus imperfurado)
Lactente Intussuscepção intestinal Coração
Pré-escolar Suboclusão por áscaris Traquéia (fístula traqueoesofágica)
Escolar Apendicite Rim
Esôfago
CERVICAL Limbs – membros (extremidades dos membros)
CISTO TIREOGLOSSO
>> CLINICA
Localização: na linha média, em qualquer
Sialorreia + Engasgo + Distensão abdominal
lugar entre a base da língua e a tireoide.
Crises de cianose e asfixia / Passa a SNG e não passa
Causas: persistência do forame cego
Diferencial: Cisto dermoide, Higroma
cístico
Clínica: massa indolor – móvel com a deglutição e
extrusão da língua. Pode haver infecção do cisto.
e protrusão – linha média – crescimento gradual
Imagem: TC Cervical com contraste – USG cervical
Tratamento:
Indicado cirurgia: aumento do tamanho, infecção do
cisto, presença de carcinoma (1 a 2%).
Cirurgia de Sistrunk
Resseca um pedaço do osso hioide
>> TRATAMENTO
PAREDE ABDOMINAL IMEDIATA – Gastrostomia de urgência (para nutrir o
ONFALOCELE paciente e descomprimir o TGI)
Herniação do conteúdo DEFINITIVA – Anastomose ou Esofagocoloplastia
abdominal na LINHA MÉDIA,
recoberta por saco peritoneal, ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO
com o cordão umbilical Após a primeira semana de vida (entre 2ª e 8ª semana)
inserido no centro dessa
massa; associação com >> CLÍNICA
trissomias e outras anomalias Inicia vômitos, NÃO BILIOSOS – “em jato”
congênitas. Desidratação
- Malformações Alcalose Metabólica (hipoclorêmica e hipocalêmica)
- Fechamento cirúrgico dos defeitos de pequeno e Perda ponderal, diminuição da eliminação de fezes e
médio porte. diurese.
- Onfaloceles gigantes podem ser tratadas por Oliva Duodenal Palpável (massa palpável entre o
aplicação tópica dos agentes escarificantes, como umbigo e gradil costal)
pomada de iodopovidina, merbromina ou nitrato de
prata, permitindo que o saco se espesse e epitelize >> DIAGNÓSTICO
gradualmente. RX – USG (Sinal do Alvo)
GASTROSQUISE
Defeito à DIREITA do umbigo
(o coto umbilical é identificado
em seu local anatômico) com
as alças intestinais e outros
órgãos abdominais podendo
exteriorizar-se através dessa
abertura, sem membrana
peritoneal recobrindo o
conteúdo exposto.
- Atresia Intestinal
- Fechamento primário é a conduta preferencial. No
entanto, enxertos podem ser necessários.
- Atenção ao risco de aumento na PIA.
>> CONDUTA
Indicação de Parto Cesáreo
- SNG + Hidratação + ATB + Proteger conteúdo +
CIRURGIA – Redução + Fechamento
O TTO da onfalocele e da gastrosquise é realizado
após estabilização da criança e início de ATBterapia
profilática. As vísceras expostas e a membrana da
onfalocele devem ser cobertas cuidadosamente por um
envoltório plástico (silo) ou gaze com solução salina
aquecida, hidratação e passagem de SNG.
67
Sinal de Rigler: no entorno da parede das alças
INTUSSUSCEPÇÃO INTESTINAL
É a causa + comum de obstrução intestinal no lactente
Ocorre a invaginação intestinal dentro da própria luz do
>> TRATAMENTO intestino.
Tratamento dos distúrbios HE e desidratação.
Após, cirurgia para correção da estenose: Pilorotomia >> CLÍNICA
extramucosa de Fredet – Ramstedt Obstrução intestinal aguda em criança previamente
hígida, com cólicas intermitentes, palidez, contração
ATRESIA DUODENAL dos MMII, faces de sofrimento, vômitos e eliminação de
Nos primeiros dias de vida fezes com muco e sangue (geléia de groselha).
Massa em forma de salsicha
>> CLÍNICA
Inicia vômitos BILIOSOS precoces >> DIAGNÓSTICO
Distensão abdominal importante USG abdome: anéis concêntricos de camadas
Associação importante com SÍNDROME DE DOWN hipoecoicas e hiperecoicas alternantes, com porção
central hiperecoica Sinal da “Rosquinha / Alvo /
>> DIAGNÓSTICO Olho de boi”
Clínica + Radiografia de abdome
Sinal da dupla bolha >> TRATAMENTO
Redução hidrostática (com
enema baritado) ou pneumática.
TTO: cirúrgico
VIAS BILIARES
ATRESIA DAS VIAS BILIARES
O QUE É? Vias biliares substituídas por FIBROSE
Diferencial: Cisto do Colédoco
Clínica: Icterícia – 2ª a 3ª semana
Acolia fecal + Colúria (tardios)
>> TRATAMENTO Imagem: USG – Afasta outros diagnósticos
Tratamento dos distúrbios HE e desidratação. USG: vesícula biliar hipoplásica ou ausente / Sinal do
Após, cirurgia para correção da estenose: Duodeno- cordão triangular
duodenostomia em “diamante” e busca ativa de Diagnóstico: CLÍNICA + USG + BIÓPSIA
estenoses sincrônicas. Tratamento: Cirurgia de KASAI (até 8/10ª sem) +
TRANSPLANTE
ENTEROCOLITE NECROSANTE
Necrose isquêmica da mucosa intestinal
Intolerância alimentar: aumento do resíduo intestinal,
vômitos biliosos
Distensão abdominal
Sangramento retal
>> DIAGNÓSTICO
Radiografia simples: distensão de alça intestinal
Pneumatose intestinal: gás na parede
Sinal do alvo
Aspecto miolo de pão
Pneumopatia: gás no sistema porta
Pneumoperitônio: ar livre na cavidade
Sinal do crescente: abaixo do diafragma
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RESPIRATÓRIO INDICAÇÃO DE CX: Fimose cerrada – ITU/Balanite
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA repetição
>> PARAFIMOSE: redução manual imediata (Gelo +
H. MORGANI H. BOUCHDALEK
Vaselina)
Direita Esquerda
Rara + comum (85%)
>> CLÍNICA: Dispneia + MV ↓ + Abdome escavado SARCOMAS DE PARTES MOLES
Ictus desviado / Desconforto respiratório / Hipoplasia São tumores mesenquimais originado em tecido
pulmonar conjuntivo
69
ORTOPEDIA
TRAUMATO-ORTOPEDIA 2. DO TRATAMENTO
FRATURA: perda da continuidade óssea Consolidação viciosa (deformidade) mal
LUXAÇÃO: perda da congruência articular (“vai e fica”) realinhado, não teve estabilização bem feita
ENTORSE: perda momentânea da congruência o TTO: se for esteticamente imperfeito Tem que
articular (“vai e volta”) fraturar de novo para uma nova redução +
estabilização
Pseudo-artrose (não-consolidação) quando
FRATURAS ORTOPÉDICAS
não acontece consolidação depois de 9 meses
TERMINOLOGIAS
As vezes a consolidação não acontece porque teve
Localização no osso uma falha na estabilização
- Osso longo: Epífise, diáfise, metáfise
o Epífise: extremidade articular daquele osso
o Diáfise: estrutura + intermediaria desse osso AS FRATURAS DA PROVA
longo Fratura exposta: saber reconhecer e tratar...
o Metáfise Fraturas fisárias/ da placa de crescimento
COMPLICAÇÕES
1. DA FRATURA
Lesão arterial (rara)
Síndrome Compartimental (Contratura de
Volkmann)
Embolia Gordurosa / TEP
Osteomielite
70
FRATURA FISÁRIA Luxação posterior do quadril
Fise de crescimento Causa típica: batida de
FISE: entre epífise e metáfise carro
Salter-Harris Descrição Tratamento Postura: em adução e
I Fratura na própria fise Redução rotação interna
II Fratura na fise e metáfise Fechada +
(+ comum) (Sinal de Thurston-Holland) Gesso
(conservador)
III Fratura na fise e epífise Redução aberta
IV Fratura atravessa epífise, + Fixação
fise e metáfise interna
V Compressão da Fise (em Cirurgia: ↓ Riscos: lesão do nervo ciático, necrose avascular,
geral, não vista no rx) deformidade
osteoartrite
TTO: Manobra de Allis e M. de Stimsom
ENTORSE
ENTORSE DO TORNOZELO
+ comum: Lateral (Inversão)
TRATAMENTO RICE
FRATURA DE FÊMUR PROXIMAL Repouso
Ice (Gelo)
Compressão
Elevação
LUXAÇÃO DA PROVA
Luxação da cabeça do rádio
PRONAÇÃO DOLOROSA
CAUSA: Elevar criança com membro superior
estendido
CLÍNICA: membro em pronação fixa
TRATAMENTO
1. Manobra de Redução
- Supinação e Flexão
71
OSTEOMIELITE TRATAMENTO
Infecção óssea do osso Cirurgia + quimioterapia (neo/ adjuvante)
1. Contiguidade (pé diabético, fratura exposta, Resposta ruim à radioterapia
cirurgia, celulite...) – 80%
2. Hematogênica (+ comum em criança) – na SARCOMA DE EWING
METÁFISE dos ossos Criança e adolescente (5-15 anos) / raça branca
Pelve e diáfise de ossos longos (fêmur, tíbia, úmero)
FISIOPATOLOGIA
Inflamação óssea Radiografia: Lesão permeativa (ou “roído de traças”)
Reação periosteal em “Casca de Cebola”
↑ pressão intraóssea
Isquemia/ Necrose
Sequestro Ósseo
(maior marca da cronificação)
CONDUTA
1. História Clínica
2. Laboratório (↑ PCR; ↑↑↑ VHS)
3. Rx SIMPLES (altera com 10-14 dias)
Se normal: outro exame (RM, em geral)
4. Drenagem Cirúrgica TRATAMENTO
(desbridamento cirúrgico ou punção) 1. QT neoadjuvante
5. ANTIBIÓTICO 2. Cirurgia
*Cronificação = Cirurgia (Sequestrectomia) 3. QT adjuvante
4. RT Se: sem margem cirúrgica livre de lesão
RADIOGRAFIA
Elevação e espessamento do periósteo (Periostite) LESÃO PACIENTE LOCALIZAÇÃO RADIOGRAFIA CONDUTA
Lesão Lítica (Cavidade hipertransparente) Osteo- Adolescente Metáfise de Triangulo de QT +
sarcoma e adulto ossos longos Codman cirurgia
jovem (ex: fêmur) Raios de sol
Sarcoma Criança e Pelve + diáfise Lesão QT +
de Ewing adolescente de ossos longos permeativa cirurgia +
(ex: fêmur) Casca de RT
cebola
Condro- Adulto Pelve e fêmur Cortical espessa Cirurgia
sarcoma (>40-60a) proximal
Metástas BLÁSTICA: próstata, carcinoide, oat cell, Hodgkin
e óssea LÍTICA: pulmão (exceto oat cell), melanoma, mieloma, tireoide,
linfoma não-Hodgkin, renal
OSTEOSSARCOMA
Adolescente e adulto jovem (10-25 anos)
Metáfise de ossos longos: fêmur distal, tíbia proximal,
úmero proximal...
Formação de ossos novos imaturos: ↑ fosfatase
72
ORTOPEDIA PEDIÁTRICA DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
Desenvolvimento do membro inferior: Necrose avascular da cabeça femoral
Primeiros 2 anos: deformidade em vago >> CAUSA: idiopática
2-6 anos: deformidade em valgo Doença auto limitada
Osso neoformado, depois de um tempo não tem mais
DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO nada, se restabelece sozinha
QUADRIL
Imaturidade articular: Articulação INSTÁVEL >> FISIOPATOLOGIA
Isquemia idiopática da cabeça femoral
>> FATORES DE RISCO
História familiar Revascularização com remodelação defeituosa
Sexo feminino
Apresentação pélvica Incongruência articular: artrose na vida adulta
Oligodramnia
Gemelaridade >> CLÍNICA
Algumas regiões na europa: norte da itália, Alemanha Menino branco 2-12 anos (pico entre 5-7 anos)
Claudicação
>> DIAGNÓSTICO Dor: virilha, face interna da coxa e do joelho
Manobras feitas em RN Dificuldade de rotação interna e abdução do quadril
Manobra de Barlow Quadril Luxável
Adução do quadril + Pressão posterior >> DIAGNÓSTICO
(POSITIVO: palpa luxação) Rx Quadril: Incidência em AP e Incidência de
Durante a Manobra provoca a luxação Lauenstein (posição de rã) permite visualizar
Manobra de Ortolani Quadril Luxado articulação do quadril
Abdução do quadril DX: Colapso da epífise femoral + ↑ espaço articular
(POSITIVO: click/ estalido por conta da redução)
“Corrige” a luxação
Confirmar com USG Avaliar a gravidade
>> TRATAMENTO
Contenção da cabeça femoral junto ao acetábulo:
Imobilização (órtese) ou cirurgia
>> CLÍNICA
Menino 10-16 anos / pardo ou negro
Claudicação
Limitação da rotação interna, flexão e abdução do
quadril
Dor: virilha, quadril e joelho
Sinal de Drehman: na flexão do quadril também ocorre
rotação externa
73
>> DIAGNÓSTICO
Rx (AP e “De rã”)
>> TRATAMENTO
Epifisiodese: fixação através de parafuso
QUESTÃO DE PROVA
Ordem correta de uma tala gessada:
- Malha tubular
- Algodão ortopédico
- Gesso
- Faixa crepe
DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTER
Inflamação da tuberosidade da tíbia induzida por
isquemia
Epifisite tibial proximal
>> CLÍNICA
Menino 8-15 anos; praticamente de esporte
Dor + tumoração tibial anterior
>> DIAGNÓSTICO
Clínica + Rx
Tumoração tibial anterior + Fragmentação da
tuberosidade tibial
74
CLÍNICA MÉDICA
Síndrome Ictérica .............................................................................................................. Pág 7
Distúrbios do Metabolismo da Bilirrubina
Hepatite Alcoólica
Hepatites Virais
Hepatopatia auto-imune
Colangite Biliar Primária
1
Síndrome de Imunodeficiência – HIV ...................................................................................... Pág 37
2
Síndrome Álgicas ..................................................................................................................... Pág 70
Cefaleia primária
Cefaleia súbita
Neuralgia do trigêmeo
Arterite temporal
Meningite
3
Doença de chagas
Esplenomegalia
Toxoplasmose
4
Bradiarritmias .......................................................................................................................... Pág 119
Disfunção Sinusal
Ritmo de escape
Bloqueios AV
Parada Cardíaca BLS e ACLS
5
Dermatologia .......................................................................................................................... Pág 141
Hanseníase
Ceratofitoses
Dermatofitoses
Leishmaniose tegumentar
Escabiose
Molusco contagioso
Farmacodermia
Câncer de pele
Dermatite (Eczema)
Dermatite de contato
Dermatite seborreico
Psoríase
Buloses
6
SÍNDROME ICTÉRICA
>> ICTERÍCIA: é a coloração amarelada de pele e DISTÚRBIO DO METABOLISMO DA
mucosas (principalmente esclera e frênulo da língua), e BILIRRUBINA
que ocorre devido ao aumento da bilirrubina no plasma o sem anemia
e nos tecidos. o Ou seja, ele tem icterícia por aumento de BI e mais
Excesso de bilirrubina = ICTERICIA NADA
Bilirrubina > 2,5
OBS: o paciente começa a apresentar icterícia quando ↑ BB GILBERT • A prevalência é de 8%
Bb >2,5 -3,0mg/dL INDIRETA • Quadros brandos (Bb < 4) / comum: >8% (adultos)
Locais: esclera (> 2,5), mucosa jugal (> 3), pele (> 5) • Precipitado por: jejum, estresse, álcool, exercício...
A bilirrubina é produzida a partir do nosso metabolismo, • Nesse caso temos uma enzima glucoronil
das hemácias. transferase “preguiçosa” - em algumas situações (após
exercício extenuante, jejum prolongado), a enzima
pode ficar um pouco mais “parada” e assim, o indivíduo
>> FORMAÇÃO DA BILIRRUBINA torna-se um pouco mais ictérico
Cerca de 85% da bilirrubina produzida no corpo tem • Melhora com: fenobarbital, dieta hipercalórica
origem na degradação de hemácias senis. • Funciona como um antioxidante
O produto final desta destruição de hemácias idosas é • Tem menor risco de ter: aterosclerose e de alguns
tipos de neoplasias
a liberação de hemoglobina (Hb)
CRIGLER- • Início até 3º dia de vida
HEMOGLOBINA = HEME + GLOBINA NAJJAR • Existem dois tipos
>> HEME é quebrado em 2 partes = ferro +
protoporfirina TIPO I: deficiência total (Bb 18-45). A criança vai a
Protoporfirina IX Biliverdina Bilirrubina indireta - óbito por kernicterus. O tratamento é feito com
exsanguíneo transfusão (até o transplante)
INSOLÚVEL TIPO II: deficiência parcial (Bb = 6-25). Tratamento:
Esta bilirrubina se liberta do interior dos macrófagos e fenobarbital
chega ao plasma; mas, por ser insolúvel neste meio, ↑BB DUBIN- • Problema na excreção (benignas) não cai
ela precisa “caminhar” pelo plasma ligada a uma DIRETA JOHNSON • Enzima hepáticas normais em prova
proteína solúvel (albumina) – essa bilirrubina é ROUTOR
chamada de BILIRRUBINA INDIRETA.
>> GLOBINA (haptoglobina carreia...)
O aumento das globinas “gasta” a haptoglobina = como
se identifica apenas a forma livre dessa proteína, em
situações de hemólise teremos uma diminuição da
haptoglobina.
↑ BILIRRUBINA DIRETA
Síndrome Hepatocelular x Síndrome Colestática:
As 2 levam ao aumento de bilirrubina DIRETA
7
Aguda: < 6 meses 1º passo HBsAg é o 1º marcador
Crônica: > 6 meses HBsAg (+): tem Hepatite B (não sei se aguda ou
Fulminante: Encefalopatia hepática em até 8 crônica)
semanas do início do quadro HBsAg (-): pode ter/ pode não ter ...
OBS: quando em concentrações muito baixas, o
A forma de evolução irá depender da resposta HBsAg pode não ser detectado
imunológica do indivíduo. Ex.: o vírus C é pouco
imunogênico >> recruta pouco a resposta imunológica 2º passo Anti-HBc Total
>> raramente fulmina, contudo, tem maior chance de Anti-HBc total (-): nunca teve hepatite B
cronificação. Anti-HBc total (+): teve contato com o vírus
Toda hepatite é baseada na resposta imunológica da 3º passo Anti HBc IgM e IgG
pessoa. A pessoa que não tem idade, prolifera. Ou seja, IgM + Hepatite B Aguda
a produção de uma hepatite está de acordo com a IgG + Hepatite B Crônica (não sei se já curou)
nossa imunidade.
Quem cura? Anti-HBs
>> PERÍODOS DE INCUBAÇÃO Anti-HBs (+) hepatite B curada
COMPLICAÇÕES:
Hep A: 4 semanas Anti-HBs (-) hepatite B crônica / teve e ainda tem
- Colestase (A)
Hep E: 5-6 semanas - Fulminante (B)
Hep C: 7 semanas - Recorrente >> MUTANTES
Hep B-D: 8-12 semanas - Crônica (B/C) - PRÉ-CORE: falha na síntese do HBeAg, de forma que
- Autoimune (B/C) o paciente na fase replicativa é HBeAg (-).
- Quando desconfiar: paciente com transaminases
>> HEPATITE VIRAL AGUDA
elevadas (que mostra atividade de doença) e HBeAg -
- Como confirmar: DNA HBV ↑↑
• POR ESCAPE (ENVELOPE): HBsAg (+) e ANTI-HBs
(+)
Mais risco: fulminante, cirrose, câncer
>> PROFILAXIA
PRÉ-EXPOSIÇÃO: Vacina – 3 doses (UNIVERSAL)
Esquemas especiais: Imunodeprimido, IRC*, Tx 4
doses duplas
Anti-HBs (-) após 3 doses:
o < 2 meses: revacinar
o ≥ 2 meses: 1 dose
8
PÓS-EXPOSIÇÃO: Ig... - Úlcera corneana (Úlcera de Mooren)
o Infecção perinatal - Doenças tireoidianas
o Vítimas sexuais/ Acid. Biológico - Fibrose pulmonar
(não vacinados) - Sd de Sjögren
o Imunodeprimido exposto - Doença renal crônica
(mesmo vacinado) - DM2
- Vasculite sistêmica
HEPATITE D - Artralgias
CO-INFECÇÃO: “D” e “B” AGUDAS - Mialgias
Não aumenta o risco de cronicidade - Trombocitopenia autoimune
SUPER-INFECÇÃO: “B” crônica
↑ risco de fulminante (20%) / cirrose TTO: antivirais
Fármacos novo p Hep C:
Mediterrâneo / Amazônia: associação com anti-LKM3 - Sofosbuvir / Daclatasvir + Ribavirina OU
- Elbasvir / Grazoprevir OU
- Glecaprevir + Pibrentasvir
HEPATITE A
É a ÚNICA que não cronifica!
Obj do Tto: resposta virológica sustentada e
erradicação do vírus do organismo
HEPATOPATIAS AUTO-IMUNE
Lesão hepatocelular + exclusão de outras causas
Agressão autoimune aos hepatócitos
Vírus, álcool e drogas (-) / artralgia / hipergama
policlonal (↑ IgG) / Vitiligo / Atraso menstrual
TIPO 1:
Mulher jovem
FAN +, Ac. Antimúsculo liso (AML)
TIPO 2:
Meninas, homens
- Formas Clínicas: Assintomática, Sintomática, Ac. Anti-LKM1, anticitosol hepático 1
Fulminante, Recidivante, Colestática
- Transmissão fecal-oral OBS: diante de um paciente com síndrome colestática
- Complicação hepatite fulminante ... o primeiro exame a ser solicitado = USG (para
- Nelson (Pediatria) Indicado isolamento por 7 dias avaliar as vias biliares).
MS: por 15 dias após icterícia
- ATENÇÃO: IgG NÃO DA DIAGNÓSTICO!! TTO: Corticoide +/- azatioprina
- Tratamento = SUPORTE
>> PROFILAXIA
COLANGITE BILIAR PRIMÁRIA
Antiga Cirrose Biliar Primária
Pré exposição
Agressão autoimune aos ductos biliares bile no
< 1 ano: imunoglobulina (Ig) – Proteção temporária
hepatócito / bile no sangue
de até 3 meses
Mulher de meia idade / fadiga / dor óssea
≥ 1 ano: Vacina: 12 e 18 m
COLESTASE: icterícia, prurido, hiperpigmentação,
(MS: 1 dose = 15m)
xantelasma
DISABSORÇÃO: esteatorreia, ↓ vit. Lipossolúveis
Pós-exposição
(ADEK)
< 1 ano: Ig
↑ FA/ GGT / ANTIMITOCÔNDRIA
> 1 ano: vacina + Ig
TTO: UDCA/ transplante
HEPATITE E
É igual a Hepatite A OBS: NÃO confundir com colangite esclerosante
Na gravida chega ao risco de 20% de forma
FULMINANTE
Um genótipo específico poderia cronificar
HEPATITE C
Parenteral / + cronifica (80-90%!!!)
NUNCA faz a forma fulminante
o Crioglobulinemia
o GN Mesangiocapilar/ Membranoproliferativa
o Líquen plano/ porfiria
o Associação com anti-LKM1
9
SÍNDROMES COLESTÁTICAS
Hepatócitos produzem bile (emulsificação das gorduras Sal biliar = dissolve colesterol (bile pobre em sais
– ao se alimentar com alimentos com maior teor de biliares >> mais cálculos de colesterol)
gordura - colecistoquinina - estimula a contração da De todo o sal biliar que chega ao intestino, 95% é
vesícula) - ductos hepáticos direito e esquerdo - ducto absorvido pelo íleo, retorna ao fígado e é secretada
hepático comum - ducto cístico – colédoco novamente na bile no ciclo seguinte.
Como iniciar a investigação – USG
“Obstrução do trato biliar” >> DOENÇAS CALCULOSAS BILIARES
Se ↑ Bilirrubina Direta FA/ GamaGT -- TGO/TGP COLELITÍASE
Presença física do cálculo na vesícula biliar
LESÃO SIND COLESTÁTICA 80% dos pacientes são assintomáticos
HEPATOCELULAR
Predominam transminases Predominam Enzimas >> CLÍNICA
TGO/ TGP canaliculares Dor no HD que dura < 6 hs (geralmente depois de uma
FA/ Gama GT alimentação + gordurosa) e MAIS NADA de
significante.
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SINAL SISTÊMICO: >> DIAGNÓSTICO
Febre + Leucocitose + ↑ PCR Laboratório: ↑ BB indireta, ↑↑ FA / GGT, ↑ TGO e TGP
Evolução: Dilatação – Isquemia – Necrose levemente
Início com: USG ABDOME
OBS: Se tem icterícia Sd de Mirizzi obstrução MELHORES:
do ducto hepático comum de forma extrínseca o ColangioRM sem contraste
o USG endoscópico não invasivo, método de dx
>> LABORATÓRIO o CPRE Invasivo (caracteriza-se a via biliar), dx
Leucocitose + Bilirrubinas normais e terapêutico
11
>> DIAGNÓSTICO TUMOR DE KLATSKIN
USG / ColangioRM / TC (COLANGIOCARCINOMA PERIHILAR)
Colangiocarcinoma + comum
>> TRATAMENTO
- Tríade de Charcot: ATB + Desobstrução eletiva >> FATORES DE RISCO
- Pêntade de Reynolds: ATB + Drenagem imediata Idade avançada (50 a 70 anos)
Colangite esclerosante primaria
- ATB de AMPLO espectro Carbapenêmico Cisto biliar congênito
- UTI Hepatite B e C
- Colher hemocultura, gasometria
- Administrar VOLUME >> CLÍNICA
- Drenagem Biliar imediata (se grave) ou eletiva (se Icterícia colestática PROGRESSIVA + Emagrecimento
não-grave)
Obstrução baixa: CPRE >> USG:
Obstrução alta: Drenagem transhepática percutânea Vesícula MURCHA (contraída) + Dilatação de Via Biliar
Intrahepática
REVALIDA 2020 – Uma mulher com 36 anos, obesa e
multípara é admitida no pronto-socorro com quadro de *Confirmação: ColangioRM e/ou TC
febre alta com calafrios, dor no hipocôndrio D e icterícia.
Ela tem histórico de dor abdominal recorrente no HD, >> CLASSIFICAÇÃO DE BISMUTH
geralmente associada à ingestão de alimentação Tipo I: Ducto hepático comum
gordurosa. Ao chegar a essa unidade hospitalar, Tipo II: Junção dos hepáticos Klatskin
encontra-se torporosa, febril (39,6º C), com PA = 90x60 Tipo IIIa: Hepático direito
mmHg, reagindo com fácies de dor à compressão do HD, Tipo IIIb: Hepático esquerdo
mas com sinal de Murphy ausente. Os exames Tipo IV: Ambos os hepáticos
laboratoriais da paciente revelam leucócitos =
22.000/mm3 (valor de referência: 6.000 a 10.000/mm3),
com 17% de bastões e 3% de metamielócito e bilirrubina
direta = 4,8 mg/dL (valor de referência: até 0,3 mg/dL),
fosfatase alcalina = 420 UI/L (valor de referência: 70 a 192
UI/L) e gama-glutamil transferase = 302 UI/L (valor de
referência: 70 a 192 UI/L). A USG abdominal da paciente
mostra a presença de dilatação das vias biliares extra-
hepáticas, e a vesícula biliar com algumas imagens
hiperdensas e com sombra acústica posterior. Diante
desse quadro clínico, qual é o diagnóstico correto?
RESPOSTA: Colangite Agudo com pêntade de Reynolds.
TUMOR PERIAMPULAR
Colestase + Vesícula Palpável
Ca Cabeça de pâncreas Marcador Tumoral:
Ca 19.9/ Adenocarcinoma ductal + comum
Ca ampola de Vater Necrose esporárdica:
Alívio da icterícia + melena
Pode ocorrer icterícia intermitente: a necrose do
tumor permite o escoamento de bile, e, quando o tumor
volta a crescer, teremos novamente obstrução e >> PROGNÓSTICO
icterícia. − Irressecável = 5-8 meses de sobrevida
Colangiocarcinoma − Ressecável = 10-40% em 5 anos
Duodeno
>> TTO
>> CLÍNICA Ressecção dos ductos biliares extra-hepáticos +
Icterícia Colestática PROGRESSIVA + VESÍCULA DE Colecistectomia + Linfadenectomia regional +
COURVOISIER + Emagrecimento Hepáticojejunostomia
OBS: Vesícula de Courvoisier: a distensão da vesícula
ocorre muito lentamente, de modo que ela se torna DOENÇA HEPÁTICA ALCOÓLICA
palpável, mas permanece indolor. >> Tipos de lesão hepática por álcool:
- Ca cabeça de pâncreas: Síndrome colestático + - Esteatose alcoólica Libação
Trousseau (tromboflebite migratória) + Dor - Hepatite alcoólica Libação no bebedor crônico
- Cirrose alcoólica
>> DIAGNÓSTICO
USG Abdome >> FISIOPATOLOGIA
TC ABDOME padrão ouro Etanol:
-- No estômago: álcool-desidrogenase (ADH) =
>> TRATAMENTO CURATIVO (raro): degrada o etanol, de modo que ele não é absorvido
CIRURGIA DE WHIPPLE (duodenopancreatectomia) -- No fígado: temos a ADH e o citocromo P450, que
retira-se também vesícula, colédoco e às vezes, degrada o álcool em acetaldeído (“tóxico”). Temos
parte do estômago. também a acetaldeído-desidrogenase, que converte o
acetaldeído em acetato.
12
O acetaldeído exerce efeito quimiotático para >> DIAGNÓSTICO
neutrófilos – a hepatite alcoólica cursa com CPRE: demonstra o famoso padrão de “contas de
leucocitose (às vezes muito importante – reação rosário” - estenoses + dilatações
leucemoide).
As transaminases elevam-se, mas não ultrapassam >> TRATAMENTO
400; sendo que TGO é maior que TGP (2x). Retardar evolução: Ác. Ursodesoxicólico (CBP x CEP)
Caso avançado: transplante hepático
>> CLÍNICA ALCOOL
1. HEPATITE: febre, icterícia, dor, TGO > TGP,
transaminases até 400 U/L
DOENÇA DE CAROLI
Presença de múltiplos cistos biliares intra-hepáticos
2. LEUCOCITOSE: reação leucemoide
É uma doença autossômica recessiva
3. Lesão centrolobular
Malformação congênita
Diagnóstico: Biópsia Corpúsculos de Mallory
>> CLASSIFICAÇÃO DE TODANI
Usada para cistos biliares TIPO IV
>> TRATAMENTO
Obj: diminuir a mortalidade
>> CLÍNICA
- Grave (Maddrey ≥ 32): Corticoide Prednisolona 40
Colangites de repetição
mg/dia (28 dias)
Imagem: Presença de dilatação sacular das VB
- Alternativa: Pentoxifilina (28 dias)
- Se não tratado mortalidade passa a 70%
>> DIAGNÓSTICO
- Irregularidades do trato biliar
SÍNDROME DE MIRIZZI - Imagens: USG / CPRE / ColangioRNM
Cálculo impactado no ducto cístico, realizando efeito de - Padrão-ouro: CPRE
massa sobre o ducto hepático
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SINDROME DIARREICA
As fezes são constituídas por 75% de água. O >> CAUSAS
componente sólido é uma mistura de fibras, bactérias Infecções
fecais, células intestinais e muco. Vírus Adultos: Norovírus
A grande função do delgado é absorção de (+ comum) Crianças: Rotavírus DELGADO
nutrientes, ferro, proteína; Quando o paciente Bactérias E. coli (Enterotoxigênica) – Diarreia
apresentar lesão de delgado, ele terá um problema de do viajante
absorção = bolo fecal grande (grande conteúdo E. coli (EHEC-O157:H7) – Sd.
intestinal chegará ao cólon, porém, este poderá Hemolítico-urêmica
‘segurar’ as fezes); Shigella – Alterações no SNC CÓLON
Já a grande função do cólon é a continência fecal... (indiretamente)
já no caso de uma colite, o volume do bolo fecal será Campylobacter jejuni – Sd. Guillain
pequeno (pois os nutrientes serão absorvidos), mas o Barré
paciente terá de ir inúmeras vezes ao banheiro, às Salmonella – Infecções à distância
vezes até mesmo com tenesmo. CAUSA PRINCIPAL DE MORTE: Choque
hipovolêmico por desidratação.
>> CLASSIFICAÇÃO
1. DURAÇÃO >> DIARREIA AGUDA ABORDAGEM
. Aguda < 3 semanas
Quando investigar?
. Crônica > 3 semanas
>> SINAIS DE ALARME:
DICA: na prova, se ela disser “dias” de duração de
Desidratação
diarreia, ela estará se referindo a uma diarreia
aguda; caso disser “semanas” ou “meses”, está se Fezes com sangue
referindo a uma diarreia crônica. Febre (≥ 38,5º C)
Não melhora após 48 hs
2. TOPOGRAFIA Idosos (≥ 70 anos)
. Alta (delgado) Imunocomprometidos
↑ volume/ ↓ frequência/ sem tenesmo Uso recente de ATB
. Baixa (colônica)
↓ volume/ ↑ frequência (≥ 10 dias) / com tenesmo Como investigar?
Hemograma: Na SHU teremos anemia hemolítica e
3. INFLAMATÓRIA plaquetopenia.
. Disenteria ou Invasiva: Presença de sangue, muco Bioquímica: Eletrólitos, função renal. Vai falar sobre a
e/ou pus gravidade, IRA
. Não invasiva: sem sangue / muco / pus Exame das fezes: Leucócitos, sangue, cultura,
antibiograma.
A diarreia invasiva (invade a parede do intestino >> Parasitológico das fezes
intestino fica bastante inflamado >> altera EAS
permeabilidade vascular, presença de células
inflamatórias >> sofrimento da mucosa/ parede >> Como tratar?
presença de sangue/ muco/ pus. Hidratação
Loperamida (disenteria NÃO) - a ideia é basicamente a
FREQUÊNCIA: varia de uma evacuação semanal a 3 seguinte: na disenteria temos uma infecção bacteriana,
por dia logo, impedir as evacuações podem levar a um
QUANTIDADE: 200 gr de fezes/dia ‘supercrescimento’ bacteriano, com megacólon tóxico,
perfuração...
>> ESCALA DE FEZES DE BISTROL
É uma ferramenta que facilita a “leitura do trânsito ANTIBIÓTICO
intestinal, dividindo as fezes em sete classes ou tipos, - Se sinais de ALARLME
de acordo com a sua forma e consistência. - Escolha: QUINOLONA – Ciprofloxacina
As fezes do tipo 3, 4 e 5 são consideradas ideais, pois EX: Ciprofloxacino, 1 comp cada 12 horas x 5 dias
ultrapassam o esfíncter anal sem esforço ou trauma.
OBS: Segundo a OMS o elemento que reduz o risco da
recorrência da diarreia aguda e persistente é o zinco.
>> EXEMPLOS
Febre alta e disenteria
Pequeno volume e associado a tenesmo
Sanguinolenta e com muco
Crise convulsiva generalizada
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diante de disabsorção >> pensar em DOENÇA crônica e insidiosa do delgado >> em algumas pessoas
CELÍACA essa inflamação pode ser pequena, em outras, muito
Base do tratamento: dieta livre de glúten intensa.
>> CLÍNICA
Doença Variável / Assintomático
Diarreia, esteatorreia, flatulência, perda de peso (déficit
de crescimento na infância), relacionadas a ingestão do
glúten.
>> FATORES DE RISCO
Disabsorção parcial (Ca, Fe, esteatorreia...)
Uso prévio de ATB (clinda/ cefalosporina/ quinolona)
Disabsorção total
Dieta enteral
Manifestações neuropsiquiátricas
Idade avançada
Atrofia da musculatura glútea
Uso de Inibidor de Bomba de prótons – IBP
Obesidade
>> ASSOCIAÇÕES
Quimioterapia avançada
- Dermatite Herpetiforme – presença de pápulas e
vesículas pruriginosas em áreas de dobras (parece,
>> CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE
mas não é zoster) imunomediada por IgA
NÃO GRAVE: leucometria < 150.000/mm3 e Cr < 1,5
mg/dl
GRAVE: leucometria > 15.000/mm3 e Cr > 1,5 mg/dl
COLITE FULMINANTE: hipotensão, choque, íleo
paralitico ou megacolon
>> DIAGNÓSTICO
Toxina nas fezes – melhor método
Antígeno GDH
Cultura
PCR
NAAT
- Síndrome de Down (tem maior risco de apresentar)
Colonoscopia – exame fundamental
- O paciente tem risco ↑ de desenvolver LINFOMA do
TGI
>> TRATAMENTO
- Doença tireoidiana; Dça hepática; Dermatite atópica;
Colite com ou sem critérios de gravidade:
DM1; Deficiência seletiva de IgA
Vancomicina, 125 mg cada 6/6 hs, VO, por 10 a 14 dias
- Osteoporose
OU Fidaxomicina 200 mg, VO, x 10 dias
- Infertilidade
- Anemia ferropriva; An. Megaloblástica
Colite fulminante: Vancomicina 125 mg cada 6/6
hs, VO, x 10 a 14 dias + Metronidazol 500 mg cada 8/8
Dermatite Herpetiforme + Atrofia Glútea = CELÍACA
hs, IV x 10 a 14 dias
>> Alterações Histológicas compatíveis são:
Casos recorrentes: é definido pelo retorno dos
- Atrofia de velosidades
sintomas após 2-8 semanas de terapia, são tratados
- Hiperplasia de criptas
com os mesmos antimicrobianos. A partir da 3ª
- Infiltrado linfoplasmocitário na lâmina própria (>40/100
recorrência, o transplante fecal passa a ser uma opção.
enterócitos)
Nas crianças não está indicado Fidaxomicina.
Transplante de fezes: considerado como um “novo
>> DIAGNÓSTICO
órgão” do corpo humano. Linha de pesquisa a
o EDA com Biópsia (mais distal do duodeno)
microbiota ou microbioma. O Transplante fecal alterou
PADRÃO OURO
a microbiota do paciente receptor erradicando o
pelo menos 4 biopsias da 2ª porção duodenal
Clostridioides e melhorando o quadro clinico do
Não é patognomônico, biopsia é inespecífica
paciente.
o Sorologia: Anticorpo antitransglutaminase tecidual
IgA De escolha
DOENÇA CELÍACA - Anti-gliadina IgG
Reação a proteína do GLÚTEN (trigo, centeio, cevada) - Anti-transglutaminase
Fator ambiental - Anti-endomísio IgG
Resposta autoimune atacando o intestino delgado
Alguns indivíduos têm um HLA que não ‘se dá bem’ >> Sorologia em 6 e 12 meses e depois anual:
com a proteína do glúten (incompatível), e essa (+): lesão em curso; persistência de exposição a
proteína do glúten é então reconhecida como uma glúten
substância estranha pelo HLA gerando uma resposta (-): não garante resolução da lesão
inflamatória auto-imune. Além disso, existem ainda - Novas biópsias: caso sintomas permaneçam
alguns fatores ambientais envolvidos que fazem com
que a resposta seja desencadeada >> inflamação
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>> TRATAMENTO HELMINTOS
Excluir GLÚTEN da dieta: trigo, cevada, centeio, aveia >> CARACTERÍSTICAS
(contaminação cruzada) Visíveis
CAUSAM EOSINOFILIA
TROFOZOÍTAS Maioria assintomática (tratar!!!)
São PROTOZOÁRIOS Transmissão fecal-oral / pele / carne
Entamoeba hystolítica ou Giardia lamblia (intestinalis) Alguns deles levam a “RASH CUTÂNEO”
A ameba intestinal que deve receber tratamento é a São pluricelulares
Entamoeba hystolitica (E. coli é comensal) Alguns passam pelo pulmão CICLO
PULMONAR
>> CARACTERÍSTICAS Estrongiloidiase, ancilostomíase, toxocaríase,
- Unicelulares / não são visíveis a olho nu oxiuríase, tricuríase, esquistossomose,
- Não causam eosinofilia ascaridíase
- Maioria assintomática (tratar!!) – preocupação com a Clínica: DIARREIA e DOR ABDOMINAL
comunidade
- Transmissão fecal-oral >> CICLO / DIAGNÓSTICO
Ingestão(ovo) larva verme(intestino)
>> DIAGNÓSTICO ovo(fezes)
Cistos/ trofozoítos nas fezes (não tem ovo) - EPF - EPF OVO
Aspirado ou raspados pela proctoscopia ou
colonoscopia; aspirado de abscessos ou cortes de >> TRATAMENTO
tecido; sorologia (ELISA) “...bendazol” (me/ tia/ al), nitasoxanida, praziquantel
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>> DIAGNÓSTICO >> QUADRO CLÍNICO
EPF Intestinal inespecífico
Ovos inférteis: sedimentação de lutz de Hoffman Lesão cutânea / Sínd Löeffler
Ovos férteis: métodos de suspensão, como o de Faust ANEMIA FERROPRIVA
RX: imagens de “falha de enchimento”
*miolo de pão no íleo distal >> DIAGNÓSTICO
EPF
>> TRATAMENTO
“... bendazol” Não complicada >> TRATAMENTO
Outros: Levamisol, Pamoato de pirantel “...BENdazol”
TRICURÍASE / TRICOCEFALÍASE
Trichuris trichiura
Prolapso retal
Diagnóstico: EPF (03 amostras)
Larva rabditoide: larva recém nascida Tratamento: ...bendazol
Larva filarioide: “furarioide”
O verme morde o enterócito e começa a sugar sangue.
Uma criança que apresenta eosinofilia e anemia
microcítica hipocrômica.
Perde 10 ml de sangue por dia perde FERRO
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DOENÇA INTESTINAL
INFLAMATÓRIA >> DIAGNÓSTICO
EXAMES ENDOSCÓPICOS:
DC = “Pedras de calçamento” / Úlceras profundas
DOENÇA DE CROHN (DC) RCU = Mucosa eritematosa, friável, edemaciada
Transmural – Boca ao Ânus – Não Contínua Pseudopólipos
(íleo terminal)
>> CLÍNICA: Diarreia + Dor abdominal + BIÓPSIA
Emagrecimento + Úlceras + granulomas não caseosos DC = Granuloma não caseoso
(profundas) RCU = Criptite
Doença relacionada ao CIGARRO piora a doença
ASCA + pANCA – SOROLOGIA
aSCa = Sim Crohn DC = ASCA + e pANCA - Crohn é a que se lasca
aNCa = Não Crohn RCU = ASCA - e pANCA +
RETOCOLITE ULCERATIVA
DII tem maior incidência de adenocarcinoma do
Mucosa – Reto e Colon – Contínua e Ascendente
cólon (+ forte para RCU).
Acaba no colon transverso Principais FR para Câncer são:
Tempo de doença (>8-10 anos)
>> FATORES PROTETORES: Extensão do acometimento (> na pancolite)
tabagismo, apendicectomia previa A colangite esclerosante primaria tbm acarreta
aumento do risco.
>> CLÍNICA: Colite disentérica, Dor abdominal discreta
no abdome inferior e diarreia com sangue e muco >> TRATAMENTO
Pseudopólipos e criptite MEDICAMENTOS
Diarreia noturna Derivados 5-ASA – Anti-inflamatório tópico
Pode ter febre Exemplos:
ASCA - / pANCA + - Ação colônica: sulfassalazina
- Todo intestino: pentasa
Manifestações Extra-Intestinais dessas doenças
>> CUTÂNEAS Corticoide
Eritema Nodoso Atividade da doença - Prednisona (VO), Hidrocortisona (Parenteral)
nódulos vermelhos, quentes e dolorosos de 1 a 5 - para remissão
cm - Não usar se abscesso não drenado
Imunomoduladores
- Exemplos: azatioprina, mercaptopurina,
metotrexato
Biológicos
- Exemplos: anti-TNF (Adalimumab, certolizumab
pegol) e anti-integrina (Natalizumab, vedolizumab)
Pioderma Gangrenoso + comum em Retocolite - 1ª escolha p doença moderada a grave
E A CIRURGIA?
RCUrativa
- Casos refratários
- Displasia/ Câncer
- Complicações (Megacólon, sangramento
maciço)
Espondilite anquilosante
>> COMPLICAÇÕES RCU
>> HEPATOBILIAR Colite tóxica
Cálculos biliares (Oxalato de cálcio) Dç Crohn Megacólon tóxico
Colangite Esclerosante Retocolite Perfuração
Câncer Adenocarcinoma de cólon
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- Abscesso >> DIAGNÓSTICO
- Hemorragia maciça Biopsia tecidual do ID e/ou outros órgãos acometidos
- Megacólon tóxico > 6 cm (fígado, linfonodos, coração, olhos, SNC)
- Dç perianal Presença de macrófagos PAS-positivos contendo
- Estenose pequenos bacilos característicos
- Fístulas
>> DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
As DII podem evolui com gravidade Colite Grave, Infecção por micobactérias no HIV
Fulminante e Megacólon Tóxico.
São critérios diagnósticos do megacólon tóxico: >> TRATAMENTO
- Dilatação colônica > 6 cm 1as 2 semanas TTO PARENTERAL: Ceftriaxone ou
- ao menos 3 de: febre > 38º C, FC > 120 bpm, meropenem
leucocitose neutrofílica, anemia. Da 2ª semanas até o final de 1 ano: SMZ/TMP (Bactrim)
- 1 critério adicional: desidratação, alteração de Paciente alérgico à sulfa: manutenção com Doxiciclina
consciência, distúrbios eletrolíticos, hipotensão.
associada à hidroxicloroquina.
Qual cirurgia? Ressecção Segmentar
>> CLÍNICA
Dor abdominal + diarreia e/ou constipação + muco nas
fezes (50%) não é de caráter inflamatório
Timpanismo
Distensão abdominal
Sintomas de RGE
Dispepsia
Náuseas sem vomito
Sensação de bolo na garganta (globus)
>> DIAGNÓSTICO
Exclusão + Critérios de ROMA IV
Dor abdominal pelo menos 1 dia/sem (últimos 3m)
+ (pelo menos dois)
Relação com evacuação / alt. na frequência / alt. na
forma das fezes
>> TRATAMENTO
Sintomático
DOENÇA DE WHIPPLE
Dç infecciosa, causada por um bacilo Gram-positivo de
crescimento lento conhecido como tropheryma whipplei
>> CLINICA
Suspeitar na presença de diarreia/ esteatorreia
associada a uma dç multissistêmica caracterizada por:
SINTOMAS GERAIS: febre, edema, perda ponderal,
nódulos subcutâneos, Baqueteamento digital, uveíte,
linfadenopatia, hiperpigmentação.
SNC: cefaleia, diplopia, edema papilar, ataxia,
demência, mioarritmia oculomastigatória e mioarritmia
oculofacialesquelética, acompanhada de olhar vertical
supranuclear PATOGNOMÔNICO
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SINDROME METABÓLICA
Colesterol total, HDL-colesterol e TGC
Ácido úrico plasmático
Eletrocardiograma convencional
*Diretriz americana: pede tbn TSH, Na e Ca sérico
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HIPERTENSÃO RESISTENTE FEOCROMOCITOMA
PA não controlada com 3 drogas otimizadas (incluindo Crises adrenérgicas típicas e alternâncias com
diurético) hipotensão
1) Descartar: PSEUDO-RESISTÊNCIA (pode ser por: abuso prévio de anti-hipertensivos)
(↓ adesão, “Jaleco branco”, medida errada...)
2) Prova: HAS SECUNDÁRIA >> DIAGNÓSTICO
(idade < 30 ou > 50 anos/ Grave/ Lesão de AO Urina de 24 hs: catecolaminas e metanefrinas
Após confirmação: localizar o tumor (TC/ RM/ PET)
4ª DROGA: ESPIRONOLACTONA!!!
25-50 mg/dia >> ABORDAGEM TERAPÊUTICA
CIRURGIA
>> PRINCIPAIS CAUSA DE HAS SECUNDÁRIA? Atenção para o preparo:
↑ CREATININA, PROTEINÚRIA Doença Renal - Alfa-bloqueio 10 dias antes: fenoxibenzamina (na
USG, Clearance Cr prática, utilizam-se como alternativas: doxasozin,
RONCO, SONOLÊNCIA Apneia do sono transulosin)
Polissonografia - Após alfa-bloqueio:beta-bloqueador
HIPOCALEMIA Hiperaldo 1º x 2º Suprarrenal x
Estenose a. renal CRISE HIPERTENSIVA
CRISES ADRENÉRGICAS (cefaleia, sudorese, ↑ Súbito e expressivo da PA, geralmente ≥ 180 x 120
palpitação) Feocromocitoma Metanefrinas mmHg
(plasma, urina)
JOVEM, ↓ PULSO FEMORAL Coarctação da aorta EMERGÊNCIA HTA
Doppler, angioTC LESÃO AGUDA de órgão-alvo Ameaça de imediato
a vida do paciente
Entendendo o HIPERALDO... Encefalopatia, IAM, edema agudo, AVE, Sd
coronariano agudo, dissecção de aorta, eclampsia
Cefaleia, alteração visual, pressão alta, papiledema
Dor torácica, supra de ST, alteração
cardiorrespiratória, congestão pulmonar
URGÊNCIA HTA
SEM LESÃO AGUDA de órgão-alvo
Crise adrenérgica, epistaxe, pré-op, intoxicação por
cocaína, queimadura extensa, HTA na gestação,
estados de hipercoagulabilidade
Desejável: PA ~160/100 em 24-48 hs
HIPERTENSÃO NA PEDIATRIA DROGAS VO: Captopril, Furosemida, Clonidina
>> RECOMENDAÇÕES Pseudocrise hipertensiva: hipertenso mal controlado
Rotina após 3 anos
Escolher manguito apropriado OBS: A recomendação é REDUZIR a PAM, e NÃO
NORMALIZAR. Pois normalizar pode levar a choque.
>> CLASSIFICAÇÃO - Na SCA: não usar o nipride, pois ele causa muita vaso
e venodilatação sistêmica, fazendo roubo coronariano.
Analisar tabela e identificar faixa de percentil
Nesses casos damos preferência para o Tridil, que tb
Os valores de PA na infância variam em função do
tem efeito vasodilatador coronariano.
sexo, idade e estatura.
SITUAÇÕES ESPECIAIS PARA A PROVA
1 a 13 anos > 13 anos - Dissecção Aórtica/ AVE hemorrágico: Normalizar PA
NORMAL PAs / PAd < p90 < 120/80 - AVE isquêmico: ↓ PA se> 220/ 120 ou > 185/ 110 (se
PA elevada PAs / PAd > p90 e 120/80 a usar trombolítico)
< p95 OU 129/<80
- Pseudocrise (assintomático, ECG/ exames normais):
> 120/80 e < p95
Ansiolítico, analgesia
Hipertensão PAs / PAd > p95 e 130/80 a
Estágio 1 <p95 + 12 ou > 139/89
130/80 a 139/89 Náusea + Confusão mental + Acidose metabólica
Hipertensão PAs / PAd > p95 + > 140/90 Intoxicação Medicamentosa
Estágio 2 12 ou > 140/90 Intoxicação por nitroprussiato (metabólitos: cianeto
e/ou tiocianato)
(Risco maior: uso > 48 hs, doses elevadas, disfunção
hepática/ renal)
TTO: Reduzir/ suspender nitroprussiato
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Antidoto Hidroxicobalamina (VIT B12) >> TTO farmacológico:
Se não resolveu Nitrito ou Tiosulfato de sódio ou Associar Enalapril (IECA) com Hidroclorotiazida
Hemodiálise (diurético tiazídico).
DISLIPIDEMIA
Distúrbio dos lipídios do sangue
ALVO TERAPIA
TRIGLICERÍDEO < 150 DIETA / ATIV FÍSICA
Sem jejum: < 175 ≥ 500: Fibrato
HDL- > 40 ÁCIDO NICOTÍNICO
COLESTEROL (Niacina – Vit B3)
Sem recomendação
LDL- Depende do risco ESTATINA
COLESTEROL Ezetimiba/ Inib. PCSK9
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Fluxograma para diagnóstico de Hipertensão
Arterial – VII Diretriz Brasileira
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GRANDES SINDROMES ENDÓCRINAS
TIREOIDE >> Avaliando o funcionamento ...
Entendendo a fisiologia... - T4 livre: hipo ou hiper e biologicamente ativo
Principal glândula endócrina do corpo humano, está na - TSH: topografia (primário x secundário)
região anterior do pescoço Portanto...
Folículo tireoidiano: organizado por células foliculares, - Hiper 1º: T4L ↑ e TSH ↓ - Hipo 1º: T4 L ↓ e TSH ↑
de maneira circular unidade morfofuncional da - Hiper 2º: T4L ↑ e TSH ↑ - Hipo 2º: T4L ↓ e TSH ↓
tireoide
Hormônios (T4 e T3) Tireoglobulina (produção Cél O + precoce é o TSH, em termos de sensibilidade, ou
folicular) + Iodo (dieta) seja, começa a investigar o paciente pelo TSH
TIREOIDE >>> CÉLULA FOLICULAR >> organiza-se Pacientes em UTI: ↑ rT3, ↓ T3 e ↓ TSH = Eutireoideu
de forma a formar os folículos tireoidianos ... o folículo doente
representa a unidade morfofuncional da tireoide (tal Para indicar q o px n tem nenhuma problema no
como o glomérulo no rim) >> para que o hormônio seja sistema tireoidiano
produzido, é necessária uma proteína = tireoglobulina (esperar 1 a 2 meses para avaliar a função tireoidiana)
(que é produzida apenas pela célula folicular) e também
do iodo (proveniente da dieta) >> a principal causa de 1ª observação: os BÓCIOS
hipotireoidismo é a carência de iodo da dieta >> quem Culpa do “TSH” aumenta a quantidade vaso
‘faz’ o hormônio (une a proteína ao iodo) é a
sanguíneo, hipertrofia celular, crescimento da glândula
tireoperoxidase (TPO) >> a tireoide tem a propriedade
Efeito de Wolff-Chaikoff DÁ IODO E FAZ
de armazenar o hormônio produzido no interior do
folículo (coloide) >> o hormônio que circula em nosso HIPOtireoidismo
organismo no dia de hoje, na realidade, foi produzido Fenômeno de Jod-Basedow DÁ IODO E FAZ
há 2-3 semanas. HIPERtireoidismo
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DOENÇA DE GRAVES >> TIREOIDITE SUBAGUDA
Bócio Difuso Tóxico – BDT Granulomatosa Subaguda (de Quervain)
Doença autoimune que causa hipertireoidismo, Dolorosa/ pós-viral/ VSH ↑
oftalmopatia e dermopatia TTO: AINEs ou AAS
Casos + graves: Prednisona (40 a 60 mg/dia)
>> ANTICORPOS Obj do tto: é a melhora sintomática
Anti-TRAb (estimulador) – Ac antirreceptor de TSH –
ao invés de “destruir” ele estimula o receptor, ou seja, >> CRÔNICA:
funciona como se fosse o TSH Doença de Hashimoto (Linfocítica Crônica)
Anti-TPO não é especifico de nenhuma doença Glândula endurecida e lobulada
tireoidiana marca que existe uma agressão auto- Autoimune (Anti-TPO 95-100%)
imune contra a tireoide. + frequente em mulheres
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>> TRATAMENTO INSUFICIÊNCIA ADRENAL
Reposição de T4 Levotiroxina HIPOTÁLAMO Insuf Secundária
- 1,6 mcg/ dia CRH Suspensão de CTC exógeno
- 1x ao dia/ manhã Lesão de hipófise/ hipotalamo
- Cuidado: idoso e coronariopata
Iniciar com 25-50 mcg/dia ↓ ACTH
HIPÓFISE
↓ Cortisol
ACTH
>> QUANDRO TRATAR HIPO SUBCLÍNICO: Aldost normal
Grávida, TSH ≥ 10, Sintomático, Infertilidade CÓRTEX ADRENAL
Cortisol Insuf Primária
↓ Cortisol
COMA MIXEDEMATOSO Aldosterona Doença de Addison
Adrenalite auto-imune e
↓ Aldosterona
Emergência endocrinológica RARA
infecções ↑ ACTH
>> CLINICA
↓ do nível de consciência
>> QUADRO CLÍNICO E LABORATORIAL
Hipoventilação
O quadro clínico da insuficiência adrenal é bem
Hipotermia
inespecífico: náuseas, vômitos, graus variados de
Bradicardia
desidratação.
Hiponatremia
Laboratorialmente, a deficiência de mineralocorticoides
Hipoglicemia
pode levar a hiponatremia, hipercalemia e acidose
Infecção associada
metabólica (lembre-se que no néfron distal
Hipocortisolismo
reabsorvemos Na em troca de K ou H); falta de cortisol
Hipercapnia
pode levar a hipoglicemia e hipercalcemia.
Outros achados como eosinofilia e basofilia podem
>> TRATAMENTO
existir.
Levotiroxina em altas doses
Hidrocortisona venosa
INSUFICIÊNCIA ADRENAL
Suporte respiratório Primária (Addison) Secundária
Correção da hipoglicemia Causa Destruição glandular Interrupção do eixo
Correção da hiponatremia Adrenalite autoimune Suspensão de corticoide
Aquecimento Infecções Lesão hipotálamo/
hipófise
SUPRARRENAL & PARATIREOIDE Clínica e ↓ Cortisol: ↓ PA, ↓ glicose, dor abdome, eosinofilia
GLÂNDULA SUPRARRENAL (ADRENAL) Laboratório
↓ aldosterona: ↓ Na, ↑
HIPOTÁLAMO K, acidose (↑ H+)
↑ ACTH: pigmentação
↓ Cortisol: ↑ ACTH Tratamento Glicocorticoide: hidrocortisona
CRH
↑ Cortisol: ↓ ACTH
Mineralcorticoide:
HIPÓFISE fludrocortisona
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Estria violácea HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO
Osteopenia >> CAUSAS
Hipertensão + Hipocalemia efeito 1. Adenoma único
mineralocorticoide 2. Hiperplasia
Hiperpigmentação (se ↑ ACTH) 3. Carcinoma
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DIABETES MELLITUS
Distúrbio do metabolismo relacionado ao PRANDIAL
HIPOinsulinismo Rápida/ Imediata
Insulina: hormônio anabolizante, de construção - REGULAR 30 min antes da refeição
armazena nutrientes no interior celular - LISPRO (asparte, glulisina) na hora da refeição
Contra insulínicos: hormônios catabólicos, de
destruição Glucagon, cortisol, GH, adrenalina - Esquema Intensivo (múltiplas aplicações diárias)
Diabetes Sinônimo de CATABOLISMO (“jejum”) 80 kg... 0,5 U/kg = 40 U
Jejum exacerbado 50% NPH = 20 u
CATABOLISMO Glicogenólise HIPERGLICEMIA 50% Regular = 20 U
Lipólise / Proteólise Ácidos graxos e corpos EXEMPLO:
cetônicos
Aminoácidos gliconeogênese HIPERGLIC ↓ NPH 2/3 ↓ NPH 1/3 basal
Ou seja, tem que focar no distúrbio hormonal e não na 9hs 13 h 22 hs
glicemia prandial
Efeito da insulina sobre o transporte de glicose é (café) (almoço) (deitar)
AUMENTAR o transporte através da membrana celular ↑R ↑R ↑R
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↑ INCRETINA >> NÃO – PROLIFERATIVA
↑ Insulina depende da glicemia e ↓ glucagon MICROaneurisma “Mico duro chama
- Inibidor da DPP-IV (degrada increTINAS): Exsudato DURO algodão rosa”
sitaglipTINA, vildaglipTINA Hemorragia em CHAM-de-vela
Sem hipoglicemia, “neutra” para peso Mancha ALGODONOSA
Efeitos adv: urticária, angioedema Veias em ROSÁrio
OBS: não é a melhor escolha para Ins Cardíaca
- Análogo de GLP-1 (age no receptor): LiragluTIDA RDNP leve Microaneurismas associados a exsudatos
(Victosa), dulagluTIDA duros e a pequenas hemorragias
↓ peso, benefício cardiovascular intrarretinianas em chama de vela
Efeitos adv: pancreatite, Ca de tireoide, náuseas, RDNP Exsudatos algodonosos, hemorragias
vômitos moder intrarretinianas numerosas, veias em rosário
em um quadrante
↓ REABSORÇÃO TUBULAR DE GLICOSE (RIM) RDNP grave Hemorragia intrarretiniana nos 4 quadrantes
Inibidores da SGLT2: EmpaglifoZIN, dapagligloZIN, e/ou veias do rosário em pelo menos 2 quad,
e/ou alterações microvasculares
canaglifloZIN
intrarretinianas (as chamadas IRMAS)
↓ peso, PA, benefício cardiovascular e renal
proeminentes em pelo menos 1 quadrante.
Efeitos adv: poliúria, ITU, amputações Podem surgir tbn duplicações venosas e
veias em “formato ômega”
COMO ESCOLHER?? RD Surgimento de neovascularização
1. METFORMINA proliferativa
3 – 6 meses (↑ HbA1C ???) Maculopatia diabética: edema macular e o acúmulo
de microaneurismas, hemorragias e exsudatos na
2. METFORMINA + região macular.
Doença ateroscleróTIDA... TIDA (análogo GLP 1)
Doença do RIM ou IC ... floZIN (inibidor SGLT2) TRATAMENTO: Controlar glicemia. Atenção com
Obesidade, hipoglicemia... “As duas” + Gliptina GESTANTES Rastreamento trimestral e 1a após o
Custo ($) é importante... Sulfonilureia e parto.
pioglitazona
Custo + acessível >> PROLIFERATIVA
3 – 6 meses (↑ HbA1C??) Neovascularização: Anti-VEGF / fotocoagulação/
vitrectomia
3. Adicionar insulina basal (NPH noturna – 10 U)
- Suspender sulfonilureia OBS: Pacientes com DM são + propensos a ter
- ↑ progressivo da dose (NPH 2x/d + Regular 3x/d) catarata do tipo subcapsular anterior
29
COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DM - ↑ Osmolaridade
- Sem acidose
CETOACIDOSE DIABÉTICA
- Promove + déficit de água e déficit de eletrólitos
Insulina AUSENTE (Ex: DM 1 – quase q exclusiva)
Hiperglicemia
>> DIAGNÓSTICO
↑ Corpos cetônicos – Ácido β-Hidroxibutírico
Glicose > 600 mg/dl
Ácido Acetoacético
Osmolaridade > 320
Acetona
pH 7,3 / HCO3 > 18
Acidose metabólica (hiperventila / respiração de
Kussmaul) ânion GAP elevado
>> TRATAMENTO
“VIP” – atentar para desidratação e HiperNa+
>> CLÍNICA
- Poliúria, desidratação
Perda volêmica: 8-10 L
- Confusão
Complicação + temida: edema cerebral iatrogênico
- Hiperventilação (Kussmaul)
causado pela correção rápida demais da glicemia
- DOR ABDOMINAL
especialmente quando baixa + de 100 mg/dl/h
- “Cheiro de fruta”
Paciente com Osm pl > 320 pode entrar em coma pela
desidratação dos neurônios do SNC
>> DIAGNÓSTICO
Glicose > 250 mg/dl
>> FATORES PRECIPITANTES
Cetonemia / Cetonúria (3+ / 4+)
Infecções (pneumonia, ITU)
pH < 7,3 e HCO3 < 15
AVE
Ânion GAP > 12
IAM
BE – 10 mEq/L
Faixa etária idosa
K e PO4 N ou ↑
Na, Mg ↓ Peptídeo C fornece avaliação de níveis plasmáticos de
Leucocitose neutrofilica INSULINA
HIPERtrigliceridemia
Amilase e lipase ↑ >> TRIADE DE WHIPPLE: sinais e sintomas
compatíveis com hipoglicemia
>> TRATAMENTO VIP - tremor, palpitação, irritabilidade, sudorese, fome,
sonolência, fadiga
1º Resolver Acidose = HIDRATAR
- Glicemia plasmática baixa (> 55 mg/dl)
Volume SF 0,9% = 1 – 1,5 L na 1ª hra
- Melhora dos sintomas com ↑ da glicemia
Na+ < 135: manter SF 0,9%
Na+ > 135: mudar para NaCl 0,45%
DOR + DM = Neuropatia Diabética
2º INSULINA – É a base do TTO - Pregabalina (300 a 600 mg/dia)
- Tramadol
Insulina (regular) 0,1 U/kg (bolus*) + 0,1 U/kg
Objetivo: ↓ Glicemia 50-80 mg/dl/h
Glicemia = 200: iniciar SG 5% QUESTÃO DE PROVA
>> Critérios utilizados para indicar o retorno de
Insulinoterapia por via SC:
3º POTÁSSIO
- Glicemia < 250 mg/dL
Fundamental repor K quando estiver entre 3,3 e 5,3 - pH sérico > 7,30
mEq/L 20-30 mEq por L de soro - Bicarbonato > 18 mEq/L
Se K+ > 5,2: adiar K+ - Correção da acidose
Se K+ < 3,3: adiar insulina
>> RESUMO - FÁRMACOS
CUIDADO Quais drogas levam a Metformina, Análogo GLP-1,
Pode ter um Cetoacidose Euglicêmica (é raro) redução de peso Inibidor SGLT2
O inibidor SGLT2 pode fazer isso Quais drogas causam Sulfonilureia e Glinida
hipoglicemia
BICARBONATO apenas se pH < 6,9: 100 mEq Quais drogas levam à Acarbose, glinidas e
redução da glicemia pós- incretinomiméticas
COMPENSAÇÃO: HCO3 > 15 / pH > 7,3 / AG < 12 prandial
Insulina Regular SC 1-2 hs antes de parar a IV Quais drogas Análogos GLP-1, Inibidor
recentemente mostraram SGLT2
>> PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES benefício cardiovascular
- Hipocalemia / Hipoglicemia / Edema Cerebral
(crianças)
- Trombose venosa profunda
- HIPOmagnesemia, HIPOfosfatemia
- Mucormicose/ Zigomicose (micose destrutiva
rinocerebral)
ESTADO HIPERGLICÊMICO
HIPEROSMOLAR
POUCA Insulina (Ex: DM 2 – quase que exclusiva)
Menos corpos cetônicos – “não faz acidose” ...
Sem água – “intoxicado pela glicose” !!!
- Hiperglicemia + intensa
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PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE - PAC
>> CONCEITO: inflamação do parênquima pulmonar Pseudomonas
de origem infecciosa. Surge a < 48 hs de internação/ TÍPICO (Bacilo Gram - )
em ambiente extra-hospitalar QUADRO GRAVE em: Fibrose Cística;
Bronquiectasia; Neutropênicos; Corticoide
>> FISIOPATOLOGIA
- Microaspiração - Inalação >> QUANDO PROCURAR?
- Hematogênica - Extensão direta Refratários
>> ETIOLOGIA GERAL Graves/ UTI
TÍPICOS/ ATÍPICOS >> COMO PROCURAR? Pxs Internados
- Pneumococo - Micoplasma Escarro: exame direto e cultura
- Vírus - C. pneumoniae Hemocultura + importante
- Haemophilus Antígeno urinário: pneumococo, legionella
Se internar tem que pensar também em Legionella Testes moleculares
TIPICO: tende a corar BEM pelo gram e responde BEM Padrão-ouro: BIÓPSIA
ao Beta-lactâmico (penicilinas e cefalosporinas).
crescem em cultura convencional >> DEFINIÇÕES:
ATÍPICO: NÃO cora bem pelo gram e NÃO responde “Pneumonia Típica” Febre (39-40º C), Tosse
bem ao beta-lactâmico produtiva, Dispneia, Dor torácica/ pleurítica,
Crepitações, ↑ frêmito TV, broncofonia
RX: broncopneumonia x lobar
S. pneumoniae
+ comum: PNEUMOCOCO
TÍPICO (Diplococo Gram +)
É o bicho + comum! “Pneumonia Atípica” Febre baixa, Tosse não
Diagnóstico: Antígeno Urinário produtiva
Pode causar: Exame respiratório pobre
1. Derrame pleural RX: intersticial
2. PNM redonda “Pseudotumoral” + comum: MICOPLASMA
>> DIAGNÓSTICO
Mycoplasma pneumoniae
- CLÍNICA + IMAGEM:
ATÍPICO (não tem parede celular) – Coco gram +
Radiografia de tórax PA e PERFIL
Síndrome gripal +
USG de TÓRAX
- Miringite bolhosa
Sensibilidade e especificadade > Rx
- Anemia hemolítica
TC de TÓRAX: + sensível que USG
- ↑ IgM
- Sd Stevens-Johnson
>> LABORATÓRIO
- Raynaud, Guillain-Barré
TÍPICO
TTO: macrolídeo
Leucocitose com desvio à esquerda
Granulações grosseiras
H. influenzae Bioquímica complicações
TÍPICO (Cocobacilo Gram - ) Legionella e Pneumococo teste urinário
+ comum da DPOC!!!
>> LOCAL DE TRATAMENTO:
Klebsiella CURB-65
TÍPICO (Bacilo Gram - ) VARIÁVEL PONTOS
QUADRO GRAVE em: Etilistas e diabéticos C Confusão mental 1
Pode causar: U Ureia ≥ 43 (50) mg/dL 1
1. PNM do lobo pesado R FR ≥ 30 irpm 1
B “baixa” PA 1
Legionella PAS < 90 ou PAD ≤ 60
ATÍPICO (Bacilo Gram -) 65 ≥ 65 anos 1
QUADRO TÍPICO GRAVE + / Ar condicionado
0-1: Ambulatório
Sinal de faget
2: Considerar Internação
Diarreia, dor abdominal
≥ 3: Internação
↓ Na, ↑ Transaminase
DX: Antígeno urinário
DENINDO UTI IDSA/ATS
TTO: macrolídeo
CRITÉRIOS MAIORES
Necessidade de Ventilação Mecânica
S. aureus Choque séptico
TÍPICO (Coco Gram +)
QUADRO GRAVE em: CRITÉRIOS MENORES
- Neonatos, Lactentes; pós influenza; C/ U/ R/ B
- Usuários de drogas IV; Temperatura < 36
- Fibrose Cística; Relação P/F ≤ 250
- Bronquiectasias Multilobar
Leucócitos < 4000
>> PODE CAUSAR: Plaquetas < 100.000
1. PNEUMATOCELES pode romper e complicar
com piopneumotórax
2. DERRAME PLEURAL
1 maior ou 3 menores = UTI
3. PMN necrosante < 2 cm ou ABSCESSO > 2 cm
31
>> TRATAMENTO >> CONDUTA NA GESTANTE***
1. Hígido (ambulatorial) Rx de tórax com proteção abdominal
β-lactâmico Amoxicilina ± Clavulanato x 7 dias Pode utilizar com margem de segurança e que é capaz
OU Macrolídeos Azitro x 3 dias/ Claritro x 5 dias de cobrir os principais agentes Pneumococo,
OU Doxiciclina Haemophilus, Mycoplasma Penicilina, cefalosporina,
eritromicina (exceto estolato) e clindamicina.
2. Comorbidades/ ATB prévio/ + grave:
β-lactâmico + Macrolídeo ou COMPLICAÇÕES DA PNEUMONIA
Quinolona isolada DERRAME PLEURAL
Comorbidades: DPOC, IC, DM, neoplasia Pneumonia + DP = drenagem
ATB prévio: < 3 meses TORACOCENTESE: perfil com altura > 5 cm
Lawrell com altura > 1 cm
3. Alergia a β-lactâmico / Macrolídeo: Analise do Liquido:
Quinolonas Respiratórias Moxi/ Levo/ a) DERRAME PARAPNEUMÔNICO
Gemifloxacino Liquido não purulento
ATENÇÃO: Tendinite, Neuropatia, Aneurisma Aorta - SIMPLES: exsudato “estéril”
CONDUTA: manter ATB
4. Internação em ENFERMARIA OU UTI:
β-lactâmico + Macrolídeo ou Quinolona (UTI) >> Quando realizar toracocentese?
(Ampicilina + Sulbactam OU Cefalosporina de 3ª) Sempre que o derrame for significativo (> 10 mm na
β-lactâmico: Cefa de 3ª (Ceftriaxone) radiografia em decúbito lateral) ou se houver
Macrolídeo: Azitro/ Claritro loculações
Quinolona: Moxi/ Levofloxacina
>> Quando drenar?
VÍRUS INFLUENZA Sempre que houver germe ou indícios de inflamação
>> CLÍNICA exuberante (glicose pleural < 40 mg/dl ou pH < 7)
Síndrome gripal: Febre + tosse seca + fadiga +
“algias” >> Quando abordar a pleura cirurgicamente?
Se não melhorar com dreno ou se houver múltiplas
SD RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): lojas
Sd Gripal + Dispneia / SaO2 < 95% / ↑ FR ou
desconforto / ↓ PA / piora na doença de base - DERRAME COMPLICADO: exsudato “contaminado”
o Bacteriologia positiva
>> DIAGNÓSTICO o Glicose < 40-60 mg/dL
Swab nasofaríngeo + PCR o pH < 7,2
o LDH > 1.000
>> TRATAMENTO >> CONDUTA: Manter ATB + Toracostomia com
Oseltamivir / Zanamivir drenagem
Para SRAG ou Risco Alto
Idade: < 5a, ≥ 60a b) EMPIEMA Pus
Imunodeprimido/ Comorbidade >> CONDUTA: Manter ATB + Toracostomia com
Indígena drenagem
IMC ≥ 40 Atenção!!! Se não melhorar: Pleuroscopia + lise de
Gestante e Puérpera (até 2 semanas) aderências
A vacina é de fragmento viral e feita através dos PS: nem todo derrame é PUNCIONÁVEL
vírus A e B que circularam no último inverno no
hemisfério oposto. >> CRITÉRIOS DE LIGHT
TRANSUDATO EXSUDATO
ANAERÓBIOS Relação entre < 0,5 > 0,5
>> FATORES DE RISCO proteína do
Tem muito anaeróbio na nasofaringe Pessoas c Liquido pleural
dentes em mau estado + e sérica
Macroaspiração quem tem mais chance? Relação entre < 0,6 > 0,6
Paciente ALCOÓLATRA, ↓ consciência, distúrbios da DHL do LP e
deglutição sérica
Quando macroaspira para onde vai o anaeróbio? DHL do LP > Não Sim
- Parte POSTERIOR do lobo SUPERIOR (Cabeceira 0 2/3 do limite
grau) superior no
soro
- Parte SUPERIOR do lobo INFERIOR (Cabeceira +
elevada)
>> DERRAME PLEURAL TRANSUDATIVO
- Insuficiência cardíaca - Cirrose hepática
Evolução LENTA, POLIMICROBIANA
- Síndrome Nefrótica - Hipoalbuminemia
- Atelectasia
>> CONDUTA: Clindamicina ou Amoxi-clavulanato
Por 3 semanas
>> DERRAME PLEURAL EXSUDATIVO
>> CIRURGIA: sem melhora em 7-10 dias
- TBC - Neoplasia
OU > 6-8 cm
- Pneumonia - Pancreatite
- Pericardite constritiva - Artrite Reumatoide
- Lúpus
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DERRAME PUNCIONÁVEL UNICAMP 2013 – Menina, 09 anos, apresenta tosse
RX: produtiva e febre baixa há 10 dias, acompanhadas de
- Perfil com altura > 5 cm cansaço e chiado no peito há 2 dias. Exame físico: bom
- Lawrell com altura > 1 cm estado geral, afebril, ausculta pulmonar com sibilos e
- 20% hemitórax estertores subcrepitantes difusos. Radiograma de tórax:
OBS: se não “correu” USG opacidades interstício-alveolares em bases pulmonares.
Se for SEPTADO PLEUROSCOPIA
O agente etiológico mais provável, neste caso, é:
RESPOSTA: Mycoplasma pneumoniae
PNEUMONIAS HOSPITALARES
>> DEFINIÇÕES SCRP 2018 – Qual dos agentes etiológicos de pneumonia
Nosocomial ou Adquirida no hospital tem relação com sistemas de ar condicionado?
≥ 48 hs de internação RESPOSTA: Legionella
Associada a Ventilação Mecânica
> 48 – 72 hs de tubo UEPA 2018 – Uma gestante apresentou febre, tosse
produtiva e prostração há 2 dias. Ao ser avaliada na UPA
“Associada a cuidados de saúde” 24 horas, foi diagnosticada com pneumonia comunitária.
- Precoce: até 4 dias O tratamento medicamentoso deve ser feito
- Tardia: > 5 dias preferencialmente com:
** não existe mais RESPOSTA: Azitromicina
33
TERAPIA INTENSIVA
>> DEFINIÇÃO >> TRATAMENTO
CHOQUE: Estado de hipoperfusão tecidual - HIPOVOLÊMICO
PA sempre ↓ Cristaloide (SF 0,9%, Ringer Lactato)
Débito cardíaco normal: 5L/min coração tende a Outros: coloide (albumina), hemoconcentrado...
bombear esse valor - CARDIOGÊNICO
- OBSTRUTIVO
PRESSÃO = [débito cardíaco] x [resistência Inotrópico: Doputamina (efeito β-adrenérgico)
vascular sistêmica] Dopamina (β se dose: 3-10 ug/kg/min)
DC:Volume/ Bomba Milrinona (inib. de fosfodiesterase)
RVS: Arteríolas Levosimendana (sensib. de canais de Ca++)
Considerar em casos refratários ou q n responde a
Choque HIPOdinâmico Volume ou Coração medicação Suporte circulatório/ Balão intra-aórtico
(↓ DC, ↑ RVS) - DISTRIBUTIVO
Px com extremidade HIPOVOLÊMICO (hemorragia, desidratação) Vasopressor: Noradrenalina
pálida, fria, com CARDIOGÊNICO (IAM, valvopatia, miocardite) (efeito alfa-adrenérgico)
Tempo de enchimento OBSTRUTIVO (tamponamento, TEP, pneumotórax) Dopamina (efeito alfa: > 10 ug/kg)
capilar ruim Vasopressina (receptor V1)
pulso fino e perfusão capilar lenta Adrenalina (utilizada em anafilaxia, via IM ou IV)
Choque HIPERdinâmico
(↑ DC, ↓ RVS) DISTRIBUTIVO (sepse, anafilaxia) Se PVC baixa Repor volemia
Extremidades mais quente, Se PA baixa Contrair arteríolas
mais vermelha, coração taquicardico p tentar Nora e Dopa
compensar Se DC baixo Melhorar bomba cardíaca
pulsos amplos, TEC rápido e normal Dobuta e Dopamina
Refratários Depende da causa
>> MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
Cateter de Swan-Ganz Ponta do cateter fica na HEMORRAGIA – ESTIMATIVA PERDA
Veia cava superior sangue + sujo do corpo VOLÊMICA
Sangue venoso central tem que saturar > 70%
HEMORRAGIA E GRAU DE PERDA VOLÊMICA
>> PRINCIPAIS PARÂMETROS Percentual FC Pressão Respiração Débito Reposição
de perda sistólica urinário adequada
Átrio D: volemia
Grau I 60 Normal 14 a 20 Normal Cristaloide
1. Pressão Venosa Central (PVC) 10 < 15% (até a > 30
Se PVC ↑: Congesto, hipervolêmico 750 ml) 100 ml/h
Se PVC ↓: Desidratado Grau II > Normal 20 a 30 20 a 30 Cristaloide
PAP < 2,5 15 a 30% 100 ml/h
Sat venosa mista: > 6,5% (750 a
Átrio E: congestão/ sobrecarga 1.500 ml)
2. Pressão capilar pulmonar (Pcap ou PoAP) Grau III > < 90 30 a 40 5 a 15 Cristaloide
Pressão no AE: 17-18 30 a 40% 120 mmHg ml/h + sangue
(1.500 a
2.000 ml)
Ventrículo e Vasos
Grau IV > < 90 > 35 Muito Cristaloide
3. Débito Cardíaco (DC) 5L/min > 40% (> 140 mmHg baixo + sangue
4. Resistência vascular sistêmica (IRVS) ↑ ou ↓ 2.000 ml) O-
IC 3-4
SEPSE
Com base nesses parâmetros (1, 2, 3, 4) vai definir o Resposta exagerada a uma infecção
tipo de choque do paciente >> DEFINIÇÕES
Começar por 3 e 4 Infecção + Predisposição
Hipodinâmico: Se DC ↓ a RVS ↑ TNF-alfa / IL-1 / IL-6
Hipovolêmico: ↓ PVC e Pcap Inflamação / Vasodilatação / Trombose / Disfunção
Cardiogênico ou obstrutivo: ↑ PVC e Pcap Celular Disfunção de Órgão
Diferença: ECG/ ECO/ TC)
>> SEPSE: Disfunção orgânica potencialmente fatal
Hiperdinâmico: Se DC ↑ a RVS ↓ causada por uma resposta imune desregulada a uma
PVC e Pcap N ou ↓ séptico infecção.
Como identificar a disfunção orgânica ESCORE
DISTRIBUTIVO ESPECIAIS: SOFA ≥ 2
Neurogênico: Bradicardia (volume, nora) PS: escore sofa NÃO define sepse... mas certamente
Insuf. Suprarrenal: ↑K, ↓ Na (corticoide)
ajuda a avaliar qual px + grave com disfunção de órgão
Anafilaxia: “exposição” (Adrenalina IM/IV)
>> Definir quais fatores considerados no cálculo
>> E a perfusão tecidual??
do SOFA?
Avaliar:
SNC, coração, pulmões, rim, fígado e sangue
- Hiperlactatemia (produz muito ac láctico)
Sangue (plaquetas)
- Sat venosa mista >6,5% (SvO2 – capilar pulmonar)
SNC (Glasgow)
ou Sat venosa central > 70% (SvcO2 – átrio D) QUICK SOFA (qSOFA) ≥ 2
Oxigenação (PaO2/ FiO2)
Freq. Respiratória > 22
Fígado (bilirrubina)
PA sistólica < 100
Arterial pressure (PAM)
Glasgow < 15
Anúria (Creat. Ou diurese)
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>> CHOQUE SÉPTICO MORTE ENCEFÁLICA
PS: Não basta ter sepse + hipotensão para considerar A morte encefálica se caracteriza pela perda completa
q é choque séptico e irreversível das funções encefálicas, definida pela
>> DEFINIÇÃO: Vasopressor necessário para ter PAM cessação das atividades corticais e do tronco
≥ 65 mmHg e Lactato > 2 mmol/L (>18 mg/dl ou > 4 encefálico e, portanto, representa a morte da pessoa.
mml/L) após reposição volêmica. LESÃO ENCEFÁLICA: conhecida e irreversível
O choque séptico apresenta uma interação TEMPO DE OBSERVAÇÃO: 6 hs (24 hs se hipóxico-
complexa de choque distributivo, hipovolêmico, isquêmica)
cardiogênico... Porque podem ocorrer de perdas de SINAIS VITAIS: Temp > 35º C, Sat O2 > 94% e PAM ≥
fluido por extravasamento capilar, efeitos 65 mmHg
depressivos do miocárdio por IL e ↓ da RVS A hipertermia grave refrataria não inviabiliza a
determinação de ME, exceto quando é a única
Fase quente (DC ↑) Fase Fria (DC ↓) causa do coma.
Choque quente Noradrenalina
Choque frio Dopamina ou Adrenalina / Epinefrina >> CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS P CONFIRMAR ME
OBS: o choque séptico no RN é predominante frio, Fazer 2 exames (p provar Coma + Reflexos de
caracterizado por ↓ do DC e ↑ RVS (vasoconstrição). tronco ausentes)
REFLEXOS: fotomotor, corneopalpebral, oculocefálico,
>> ABORDAGEM de tosse, prova calórica, coma não perceptivo (estimulo
“Pacote da 1ª hora” doloroso).
Quanto + rápido a medida, melhor evolução do 1 médico: UTI, neurologia, neurocirurgia ou
paciente! emergencista (1 deles tem q ter alguma dessas
- Medir lactato (tentar normalização) especialidades).
- Culturas + ATB (amplo espectro) β-lac + Macrol Na indisponibilidade de um dos especialistas
- Cristaloide – 30 ml/kg (repor dentro de 3 hs) capacitados, o procedimento deverá ser concluído por
- Vasopressor para atingir PAM ≥ 65 mmHg outro médico especificamente capacitado.
Preferência: Noradrenalina (começando com 0,01 Teste de apneia: PaCO2 > 55 e respiração ausente.
ug/kg/min)
Não precisa aguardar volume (“durante ou após Idade Intervalo entre as
reposição volêmica”) avaliações
Pode adicionar: vasopressina ou adrenalina 7 dias e 2 meses 24 horas
incompletos
METAS: EARLY GOAL 2 meses a 2 anos 12 horas
- PVC: 8-12 mmHg incompletos
- Diurese > 0,5 ml/kg/h Acima de 2 anos 1 hora
- PAM > 65 mmHg
- SvcO2 > 70% ou SV mista > 65% >> CONFIRMAR POR EXAME COMPLEMENTAR
SE CHOQUE REFRATÁRIO Para confirmar ausência de circulação sanguínea
CORTICOIDE (Hidrocortisona, 200 mg/dia, 5-7 dias) cerebral, ausência de atividade elétrica cerebral e de
Hb < 7 g/dl: Hemotransfusão atividade metabólica cerebral.
- EEG
↓ DC ou SvcO2 < 70%: Dobutamina
- Doppler transcraniano
- Angiografia cerebral
ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA - Cintilografia / SPECT cerebral
1. AVALIAR NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: ESCALAS
FOUR / GLASGOW (GCS) >> Qual a conduta medica caso a família não
2. LOCALIZAR A LESÃO: TRONCO ENCEFÁLICO concorde com a decisão da paciente para doação
x CÓRTEX de órgãos: O participante deverá indicar que a conduta
Pesquisar reflexos de tronco: fotomotor, da equipe deve ser interromper imediatamente o
corneopalpebral, oculoencefálico, oculovestibular, processo de doação, já que, na legislação brasileira, os
tosse familiares são os responsáveis pela decisão sobre a
3. DEFINIR CAUSA: ESTRUTURAL x TÓXICO- doação de órgãos de pacientes com morte encefálica
METABÓLICA comprovada.
Tóxico-Metabólica: sem déficit focal (exceto
hipoglicemia) e pupilas fotorreativas >> Quais são as etapas a serem observadas para
viabilizar a doação de órgãos, caso a família decida
pela doação:
2 situações + graves !
O participante deverá descrever as seguintes etapas:
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA 1- identificação e manutenção de potenciais doadores;
APRESENTAÇÃO: 2- comunicação da suspeita de morte encefálica (ME)
- Cefaleia e vômitos em jato / Papiledema à família do paciente;
- Paralisia 6º par (estrabismo convergente) 3- confirmação do diagnóstico de ME por meio de duas
- Tríade de Cushing: HAS + ↓ FC + Arritmia Respiratória avaliações clínicas, feitas por médicos que não
integram as equipes de remoção e transplante, além de
CONDUTA (PIC < 20 mmHg): um exame complementar;
- Cabeceira a 30-45º / Sedação / Manitol ou salina 4- notificação do potencial doador à Central de
Notificação, Capacitação e Distribuição de Órgãos
hipertônica
(CNCDO);
- Hiperventilação transitória (PaCO 2 ↓ = vasoconstrição)
5- realização de entrevista familiar para possibilitar
- Corticoide (tumor ou abscesso) consentimento da doação;
- Drenagem de LCR/ hemicraniectomia 6- nos casos de consentimento da doação pela família,
os órgãos e tecidos são distribuídos pela CNCDO,
conforme critérios vigentes.
35
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Ventilação c suporte pressórico: ciclagem por fluxo e
>> DEFINIÇÃO limite pressão. É o método disparado pelo paciente.
Incapacidade de captar O2 e eliminar Co2
TIPO 1: HIPOXÊMICA a troca de O2 entre o alvéolo
e o capilar q está banhando esse alvéolo está
prejudicada
Existe um desequilíbrio entre a ventilação (V) e a
perfusão capilar (Q)
DISTÚRBIO V/Q EX: pneumonia, SDRA, Insuf.
Cardíaca, DPOC exacerbado, asma grave, embolia
pulmonar, atelectasia
PaO2/FiO2 < 300 existe um distúrbio da troca
Gradiente alvéolo-arterial: P (A-a) O2 > 10-15 se
estiver aumentado quer dizer q a troca entre alvéolo e
capilar esta ruim na prova pede o conceito, então
tem q saber que o gradiente esta AUMENTADO
TIPO 2: HIPERCÁPNICA capacidade ventilatória do
ar entrar e sair esta prejudicada, com isso a pessoa
retém CO2
HIPOVENTILAÇÃO Ex: Miastenia Gravis/ DPOC,
epiglotite, tórax instável, trauma raquimedular, alcalose
metabólica
PaCO2 > 50 mmHg
SÍNDROME DO DESCONFORTO
RESPIRATÓRIO AGUDO (SDRA)
Origem da inflamação PULMONAR
Edema pulmonar inflamatório (causa principal: sepse)
EXSUDAÇÃO – Proliferação – FIBROSE
COMO DIAGNOSTICAR?
CRITÉRIOS DE BERLIM 2012
Sete dias: da exposição ao fator ou piora recente dos
sintomas
Descartar: origem cardiogênica/ hipervolemia
Rx: opacidade bilateral sem outra causa evidente ( ñ é
derrame, atelectasia ou nódulo)
LEVE: ≤ 300
Alteração da PaO2/ FiO2
MODERADA: ≤ 200
GRAVE: ≤ 100
COMO TRATAR?
AJUSTES GERAIS DA VENTILAÇÃO
Frequência respiratória: 10-20 irpm
Fração inspirada de O2 (FiO2): 100%
PEEP: 3-5 cm H2O
Modo ventilatório:
- VCM: volume (6-8 ml/kg) e fluxo (40-60 L/min)
- PCV: pressão (20 cmH2O) e tempo inspiratório (1-1,2
L)
36
SINDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA
O VÍRUS HIV Se amostra não reagente (-)
Envoltório lipídico – gp120 (se ligam nos receptores (*) se suspeita muito forte do px REPETIR em 30 dias o
exame
celulares) e gp141 // Core – antígeno p24 // e
Se TR2 (+) Amostra Reagente
glicoproteínas
Encaminhar o px para o posto de saúde para começar
RNA é um retrovírus
o rastreio/ tratamento
Subfamília: lentivírus
Enzimas de replicação: transcriptase reversa, Protocolo de REFERÊNCIA: Imunoensaio
integrases, proteases (ex: ELISA)
O vírus só consegue replicar devido as glicoproteínas, Amostra não reagente (-)
(*) repetir em 30 dias
que grudam na célula hospedeira. São liberadas e
“roubam” pedaços da membrana, saindo e destruindo
HIV-RNA (carga viral) Amostra reagente (+)
aquela célula.
2 testes + caracteriza que tem o vírus
Faixa etária: 30 a 34 anos
RETROVÍRUS: HIV-1 (pandemia) e HIV-2 (africano)
(*) Quando faz o protocolo de referência precisa fazer
PRINCIPAIS ALVOS: Céls dendríticas/ macrófagos
uma 2ª amostra e para ter menos gasto é realizado da
Linfócitos T helper (CD4)
seguinte maneira:
Realizar 2ª amostra só repete imunoensaio (ELISA)
AIDS é diferente do HIV
Wester Blot PADRÃO OURO
Caso esse teste descorde do 1º é definido como
HISTÓRIA NATURAL amostra INDETERMINADA
Exposição sexual / sanguínea / vertical (< 13 anos) (*) Repetir em 30 dias caso ache suspeito
Risco maior na relação sexual anal (principalmente Invalida tudo que foi feito antes ...
passiva).
>> FASE AGUDA: o sistema imune não conhece esse
Se o diagnóstico for positivo é OBRIGATÓRIO
vírus ↑ Carga viral, ↓ CD4
NOTIFICAR independente da fase clínica.
Mononucleose-like: febre, linfonodomegalia, faringite,
rash...
- Soroconversão em 1-3 meses! (organismo começa a TERAPIA ANTIRRETROVIRAL (TARV)
reagir, produzir anticorpos que inclusive pode detectar INDICAÇÕES: todas as pessoas com infecção pelo
na sorologia) HIV, independentemente de seu estágio clínico ou
imunológico!
>> LATÊNCIA CLINICA: Clinicamente ele não tem PRIORITÁRIOS:
nada, o vírus continua se replicando, mas em uma taxa 1. Sintomáticos
mais baixa... chegando em um ponto de equilíbrio = 2. Assintomáticos com CD4 < 350
“Setpoint” viral 3. Gestantes*
4. Tuberculose ativa*
Assintomático (2-12 anos) / Linfonodomegalia
5. Hepatite B ou C
generalizada persistente (≥ 3 meses)
6. Risco cardiovascular elevado (>20%)
(*) São pacientes que não pode errar a TARV que vai
>> FASE SINTOMÁTICA: fase em que aparece as direcionar a eles...
Doenças relacionadas ao HIV (Precoce x Aids)
(*) Na TBC, é um px de incidência maior de vírus +
Doenças oportunistas resistente... se tratar errado (principalmente na fase
Na evolução da infecção pelo HIV é comum ocorrer inicial) a chance de evoluir p doença + grave é maior
envelhecimento precoce, que pode ser explicado pela NESSES PACIENTES fazer genotipagem pré-
associação de processo inflamatório crônico e tratamento, SEM ADIAR O INÍCIO de medicação!
ativação imune persistente. Ou seja, vai começar o tto, caso tenha alguma
sensibilidade ATB, altera a medicação.
PRECOCE AIDS
CÂNDIDA Oral, Vaginal Esôfago, respiratória DROGAS UTILIZADAS
TBC Pulmonar Extrapulmonar
OBJ: carga viral indetectável
VÍRUS Leucoplasia pilosa CMV disseminado
Héspes zoster Vírus JC
Encefalopatia do HIV >> INIBIDOR DA TRANSCRIPTASE REVERSA
NEOPLASIA Displasia cervical CA cervical invasivo Tenofovir (TDF) Lamivudina (3TC)
Abacavir (ABC), Zidovudina (AZT), Efavirenz (EFV)
CA cervical in situ Linfoma não-Hodgkin
Sarcoma de Kaposi
OUTROS Anemia, diarreia PCP, >> INIBIDOR DE INTEGRASE
crônica Neutoxoplasmose Dolutegravir (DTG)
Raltegravir (RAL)
Tem que ter 2 testes + para confirmar diagnóstico! Esquema de 1ª linha: TDF + 3TC + DTG
(*) Ef adv do TDF: nefrotoxicidade, osteoporose
(*) CI TDF: em doença renal, predisposição a uma
SITUAÇÕES ESPECIAIS: Teste rápido (TR1 – sangue
desmineralização óssea
ou fluido oral)
37
Gravidez: TDF + 3TC + RAL PROFILAXIA DA TRANSMISSÃO
TBC: TDF + 3TC + EFV VERTICAL
RAL: Raltegravir
EFV: Efavirenz PRÉ-NATAL INICIAR TARV:
(*) Ef Adv do EFV: psicose, requer genotipagem (p A partir da 14ª sem: TDF + 3TC + RAL
saber de fato que o vírus é sensível ao EFV) PARTO Principal momento de transmissão (75%)
Via de parto em q o risco de transmissão
FALHA VIROLÓGICA: CV Deve pedir genotipagem para o filho seja o menor possível + AZT IV
detectável após 6 meses p saber qual o perfil de até Clampeamento do cordão
de terapia ou Rebote sensibilidade, e guiado Avaliar carga viral após 34ª sem
após supressão por essa sensibilidade CV < 1000: indicação obstétrica
troca o esquema do px (normal/cesárea). Se indetectável: sem
AZT!!!
>> PREVENÇÃO
CV > 1000/ desconhecida: cesárea eletiva
(38ª semana, bolsa íntegra, dilat 3-4 cm)
PUERPÉRIO Mãe: continua TARV e aleitamento
contraindicado
RN: AZT (1as 4hs) por 4 sem. Associar
nevirapina (NVP) se:
- Mãe sem TARV na gestação ou má adesão
- CV > 1.000 ou desconhecida no 3º trim
-Mãe c IST (principalmente sífilis)
- Teste reagente no momento do parto
ALTERNATIVA: Se não tiver AZT IV, fazer AZT VO
cada 3 horas até o clampeamento do cordão
- Gays e homens que * Relação anal ou vag, >> Medicações para o RN Mãe HIV (+)
fazem sexo com sem preservativo, nos - AZT solução oral: 4 semanas
homens (HSH) últimos 6 meses - Início na sala de parto (4 horas)
- Pessoas trans * Episódios recorrentes - NVP 3 doses se: Mãe sem ARV ou sem
de IST comprovação de carga viral < 1000 cp/mL no último
- Profissional do * Uso repetido de trimestre
sexo profilaxia pós-exposição
- Parceiros MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS
sorodiscordantes
RESPIRATÓRIAS
DROGAS: Tenofovir + Entricitabina (de uso continuo
NEUROLÓGICAS
enquanto permanecer diante dessas exposições
GASTROINTESTINAIS
38
- Profilaxia 1ª com SMX/ TMP: PROFILAXIA 1ª: NÃO TEM!!!
CD4 < 200 ou Candidíase oral ou Febre de origem
indeterminada > 2 semanas NEUROTOXOPLASMOSE
Toxoplasma gondii, CD4 < 400
TUBERCULOSE CLÍNICA: febre, cefaleia, convulsão, SINAIS FOCAIS
Mycobacterium tuberculosis, qualquer CD4 (hemiparesia, disfasia).
>> CLÍNICA: febre, tosse, sudorese noturna, DX: clínico-radiológico (imagem típica de AVC)
emagrecimento Administrar uma TC com contraste
>> RX: CD4 > 350 – apical e cavitária / / CD4 < 350 –
miliar, difusa “pneumonia tuberculosa”
>> DX: escarro – teste rápido ou baciloscopia Lesões hipodensas (múltiplas), marcadas por um anel
Solicitar sempre cultura e teste de sensibilidade! q capta o contraste, no meio tem necrose mas na
>> TTO: RIPE, 6 meses (2RIPE + 4RI) periferia não – realce de contraste em anel... ao redor
tem edema perilesional.
Descobre q tem TBC + HIV >> TTO: Sulfadiazina + Pirimetamina x 6 semanas
Tratar 1º o que é + grave TBC Associar ácido folínico
Depois começa terapia antirretroviral Melhora clínica em 14 dias
Quanto + precoce começar a terapia antirretroviral Paciente alérgico a Sulfa escolher Dapsona
melhor a imunidade do px, melhor a briga contra o
bacilo, melhor a situação clinica dele... >> PROFILAXIA 1ª com SMX-TMP: CD4 < 100 e IgG
Iniciar a TARV em até 2 semanas (+) para toxoplasma.
OUTROS
Sarcoma de Herpes 8 – CD4 < 200 CD4 < 50 MAC
Kaposi CLINICA: lesões cutâneas violáceas CMV
TTO: local (Ex: crioterapia) ou Linfoma 1º do SNC
quimioterapia CD4 < 100 Hystoplasma capsulatum
Micobacteriose Comp. Mycobacterium avium (MAC) – Meningite Criptocócica
atípica CD4 < 50 Toxoplasama gondii
CLÍNICA: Febre, emagrecimento, enterite CD4 < 200 Sarcoma de Kaposi
TTO: Claritromicina + Etambutol Pneumocistose (PCP)
Histoplasmose Hystoplasma capsulatum – CD4 < 100 Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva
AMA disseminar pelo sist. Reticulo
endotelial – fígado, baço, medula
AIDS
CLÍNICA: “disseminada”, anemia,
↓ progressiva de TCD4+ (linfócitos)
hepatoespleno
TTO: itraconazol ↑ concomitante da carga viral
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GRANDES SINDROMES BACTERIANAS
ENDOCARDITE 3 menores
Infecção do endocárdio valvular CRIT MAIORES CRIT MENORES
Lembrar: SOPRO + FEBRE Hemocultura: Os 5 Fs...
- Ag típicos em 2 amostras 1. Fator de risco (predisposição ou uso de
Em diversas situações podemos ter uma bacteremia e com - Persistentemente positiva drogas IV)
isso, bactérias chegam até o coração, contudo, nem todos os - Coxiella burnetti (vale 2. Febre > 38º C
indivíduos desenvolvem endocardite (“não tem endocardite sorologia ou 1 cultura +) 3. Fenômenos vasculares: Emb. Arterial,
ECOCARDIOGRAMA: Pulm. Séptica, An. Micótico, Hem.
quem quer, mas quem pode”) Vegetação OU Abscesso Craniana, Petéquias-conjuntiva, Janeway
Lesão do endocárdio: OU Deiscência OU Nova 4. Fenômenos Imunológicos: Manchas de
- uso de drogas EV regurgitação valvar Roth, GNDA, Nódulos de Osler, FR +
5. Faltou uma hemocultura
- próteses valvares (o maior risco individual)
(Hemocultura que não preencha critério
- cardiopatia estrutural (prolapso de valva mitral) maior)
VALVA NATIVA:
Subaguda: Aguardar culturas ou vancomicina +
ceftriaxona
Aguda/ Drogas IV: vancomicina + cefepime
(gentamicina)
(ETNB)
VALVA PROTÉTICA:
ATB por > 6 semanas
> 1 ano da troca = NATIVA
< 1 ano da troca: Vancomicina + Gentamicina +
Rifampicina
(*) Função da rifampicina erradicar estafilo/ é
perguntado em prova
>> PROFILAXIA
>> AGENTES Quando? Gengiva, dentes (periapical), perfuração
VALVA Estafilococos (principal ag), da mucosa oral ou respiratória
NATIVA Estreptococos viridans, Enterococos Para quem? Prótese valvar; Endocardite prévia;
Cardiopatia cianótica não reparada;
- Quadro Subagudo (insidioso) Correção incompleta de cardiopatia
Streptococcus viridans (+ comum) congênita
Enterococcus faecallis (enterococo + Com o que? Amoxicilina 2g, VO
comum) 1 hora antes do procedimento
Streptococcus gallolyticus ou bovis (fazer ALTERNATIVAS: cefalexina, ampiciina,
colono) clindamicina
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OSTEOMIELITE
>> TRATAMENTO Infecção do osso, que acontece destruição óssea com
Fosfomicina, 3 gr (dose única) formação de sequestro ósseo.
Bactrim (3 dias) OBS: diagnóstico diferencial a se pensar na infância =
Nitrofurantoina (5-7 dias) leucemia linfocítica aguda anemia + plaquetopenia
Betalactâmico (5-7 dias)
>> CLASSIFICAÇÃO
OBS: TIRARAM A QUINOLONA porque tem mto efeito HEMATOGÊNICA SECUNDÁRIA A INFECÇÃO
colateral, a não ser que não tenha jeito mesmo pode (20%) CONTÍGUA (80%)
causar ruptura do tendão de aquiles.
- Principalmente - Principalmente no adulto
criança (metáfise de - Crônica
PIELONEFRITE (ITU alta) ossos longos) - úlcera de decúbito
>> CLASSIFICAÇÃO - Aguda/ subaguda *associar com pé diabético
- Não complicada Trato urinário NORMAL
- Complicada ANORMALIDADE do trato urinário >> ETIOLOGIA
seja anormalidade funcional ou estrutural (cateter, S. aureus (+ comum) / Falcêmico = salmonela
cálculo, abscesso) ...
>> DIAGNÓSTICO
>> CLÍNICA - Rx Simples Altera só depois de 10 dias
Febre + Dor no flanco + Calafrio + Sinal de Giordano - RM Maior acurácia
± Sintomas de cistite (*) NUNCA indicar RM p indivíduos com prótese
metálica (ex: quadril) – pelo risco de deslocar a
- Sinal de Giordano: dor intensa à percussão do prótese
ângulo costovertebral. - Cintilografia Na presença de prótese
- PCR, VHS ↑↑
>> DIAGNÓSTICO - Hemocultura
EAS (piúria) / leucócitos +
Urinocultura c antibiograma PADRÃO OURO >> TRATAMENTO
Oxacilina OU Cefazolina OU Vancomicina
E a imagem?? TC COM CONTRASTE Salmonella (anemia falciforme) Ceftriaxone
Depende, não é obrigatória Qdo indicar?
- Na dúvida de diagnóstico Quanto tempo? 4 a 6 semanas
- Falha Terapêutica Se forma Vertebral 6 a 8 semanas
- Abscesso ou Obstrução
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SÍNDROMES FEBRIS
SD FEBRIS “PURAS” >> DIAGNÓSTICO
ARBOVIROSES: Dengue, Chikungunya e Zika VIREMIA (até 5º dia):
- Isolamento Viral – padrão ouro / muito caro
>> DEFINIÇÃO - Antígeno NS1 (melhor até o 3º dia)
Viroses transmitidas por artrópodes - PCR: importante para monitorar o sorotipo circulante
(até o 5º dia)
>> VETOR: Aedes aegypti
Após SOROCONVERSÃO (a partir do 6º dia):
>> INCUBAÇÃO: 3-15 dias - Sorologia: ELISA IgM
Para suspeitar A pessoa deve ter passado os Quando solicitar?
últimos 15 dias por local onde haja circulação do - Epidemia: grupos C e D
Aedes aegypti - Sem epidemia: Todos
>> PATOGENIA
Macrófagos: citocinas – IL-6, TNF, INF
Miócitos: mialgia – NC III dor r etro orbitária
Anticorpos: imunidade homóloga/ imunidade
heteróloga
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CHIKUNGUNYA Em gestantes (apesar do problema da zika congênita)
>> AGENTE ETIOLÓGICO não há nenhuma evidência de que o quadro seja mais
Alphavirus grave.
Em crianças após o nascimento também não há
indícios de que a infecção seja mais sintomática ou
>> CLÍNICA
mais grave (mesmo em RN).
-- FASE AGUDA: 3-10 dias - Neurotropismo do vírus: em raríssimos pacientes
“Febre dos que se torcem” justifica manifestações neurológicas pós-natais (vírus
Febre + quadro ARTICULAR + Poliartrite simétrica invade o tecido nervoso, causando lesões). O maior
distal problema relacionado ao zika vírus é a síndrome de
1ª sem: sorologia + PCR zika congênita, em que o vírus cruza a barreira
placentária e invade o SNC do feto causando entre
-- SUBAGUDA: até 3 meses outras coisas a microcefalia congênita.
Retorno dos sintomas articulares Outra manifestação neurológica associada ao zika é a
síndrome de Guillain-Barré.
-- CRÔNICA: > 3 meses
- Síndrome de Guillain-Barré:
Deformidade articular
- Incidência de 2,4 casos/ 10 mil pacientes
> 45 anos, mulher, Artropatia prévia
- Incubação: 6 dias (entre o início dos sintomas da
infecção pelo Zika e o início das manifestações da
>> LABORATÓRIO síndrome de Guillain- Barré)
Trombocitopenia leve (> 100.000/mm3) ENMG: neuropatia axonal motora aguda (por
Leucopenia toxicidade viral direta) – na síndrome de Guillain-Barré
Teste de função hepática alterado habitual temos um processo de desmielinização das
VHS e PCR ↑↑↑ radículas nervosas
- Clinicamente: paralisia flácida arreflexa ascendente,
>> DIAGNÓSTICO podendo comprometer a mecânica respiratória (quadro
Sorológico: IgM e IgG, ELISA idêntico ao da Síndrome habitual). Muitos pacientes
Virológico: PCR e Isolamento tiveram curso prolongado de recuperação.
43
possibilidades de infecções congênitas (TORSCH) +/- >> CLINICA
amniocentese Incubação: 3-6 dias
- Coleta de 3 fragmentos de placenta: PCR
Se microcefalia: exames de imagem do SNC (o LEVE (90%): Febre + “dicas”:
método de escolha é a USG transfontanela; porém, se - Sinal de Faget: Dissociação pulso-temperatura. O
o RN tiver microcefalia grave, o exame é a pulso não aumenta com a elevação de temperatura.
ressonância magnética).
- Ecoturismo
Todo caso SUSPEITO ou CONFIRMADO = deve ser
NOTIFICADO
GESTANTES e ÓBITOS = notificação IMEDIATA. GRAVE (10%): Lesão FÍGADO + RIM
- Tríade: icterícia + hematêmese + oligúria
>> PREVENÇÃO E TRATAMENTO ↑ BD / Transminases: AST > ALT
Não há vacina → como se proteger: evitar mosquito!
Gestante: evitar sexo desprotegido com parceiro que Período toxêmico: retorno da febre, além de diarreia e
teve a doença vômitos. Há quadro de insuficiência hepato-renal, com icterícia,
Zika aguda: sintomáticos (evitar AINEs → existe uma oligúria, anúria e albuminúria, além de manifestações
chance significativa de infecção por dengue, pois o hemorrágicas e graves comprometimento sistêmico (inclusive
vetor é o mesmo, e além disso, existe a possibilidade SNC – com obnubilação, torpor, coma e até morte).
de coinfecção – e, em caso de dengue, o AINE irá Os quadros malignos evoluem para óbito em até 50% dos
aumentar a chance de sangramento) casos.
Zika congênita: estimulação precoce, reabilitação
individualizada. >> DIAGNÓSTICO
Até 5º dia: Isolamento viral
Dx Síndromes Febris “PURAS” > 6º dia: ELISA IgM
Diferencial DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA (Aedes Níveis séricos de transaminases elevados e ↑ da ureia
aegypti) e creatinina
FEBRE Alta: Ausente ou
> 38º C baixa: >> CONDUTA
Até 38º C Suporte
RASH Menos frequente: Mais frequentes:
2º e 4º dias 1º e 2º dias LEPTOSPIROSE
“DICA” Mialgia e dor dor/ inflamação Rash + “FEBRE DO RATO”
retro-orbitária articular conjuntivite não
purulenta
>> AGENTE ETIOLÓGICO
PROVA Mais letal Fase crônica: S. Guillain Barré
Leptospira interrogans (espiroqueta)
(choque) Semelhante à transmissão
art reumatoide sexual e vertical
Zika congênita: hipoplasia óptica com sinal do “duplo >> RESERVATÓRIO
anel” Ratos, camundongos
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FORMAS LEVES: Acidose metabólica
- Doxiciclina, 100 mg, VO, 12/12 hs x 5-7 dias (Adulto) Insuficiência renal
Ou Amoxicilina Hiperlactatemia
Hiperparasitemia (> 200.000 / mm3)
>> PROFILAXIA
Controle de ratos Apresentam risco elevado de doença grave
Controles de enchentes Indivíduos de áreas onde a malária não é
Melhora do saneamento básico endêmica
Vacinação de animais Crianças < 5 anos
INDIVIDUAL: Uso de equipamentos de proteção Idosos
individual durante exposição aos riscos ocupacionais. Esplenectomizados
Educação dos profissionais e pessoas expostas ao Pessoas vivendo com HIV/SIDA
contato com água e solos potencialmente Portadores de neoplasias em tratamento
contaminados durante atividades recreativas. Transplantados
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Diagnóstico Síndromes Febris ICTÉRICAS Então o paciente cardiopata utiliza outro tto
Diferencial Febre Amarela Leptospirose Malária
“DICAS” Faget Sufusão Febre em crises Alternativa: Anfotericina B lipossomal, 3 mg/kg/dia x 7
Ecoturismo conjunt Reg amazônica dias, ou 4 mg/kg/dia x 5 dias, por infusão venosa, em
Enchente uma dose diária
HEMOGRAMA Leucopenia Leucocitose Anemia Gestantes e Graves
↑ BB DIRETA INDIRETA Insuficiências / Imunodeprimidos
BIOQUÍMICA ↑ AST/ ALT ↑ FA/ G-GT ↑ LDH Idade < 1 e > 50a / Intolerantes
>> DIAGNÓSTICO
1. PARASITOLÓGICO (formas amastigotas)
Aspirado de MO (S = 70%): preferencial
Punção esplênica (S = 95%): risco de sangramento
2. SOROLÓGICO
Teste rápido, IFI, rK39
Teste de ESCOLHA: IFI
3. REAÇÃO DE MONTENEGRO
Negativa (↓ resposta celular)
Avalia-se o resultado após 48 a 72 hs
Nos casos + -- surgem pápulas com extensão de
aprox. 5 mm que podem persistir por varias semanas
>> TRATAMENTO
Escolha: Glucantime, 20 mg/kg/dia x 20 dias pelo
menos (antimonial pentavalente)
Grande problema do glucantime Alarga o interalo QT
– Torsades Points
A toxicidade é cumulativa, assim os efeitos adv são +
comuns no fim do tratamento.
46
TOSSE CRÔNICA
>> CLASSIFICAÇÃO Forma miliar (micronodular):
AGUDA Infecção, ocupacional, TEP Opacidade 1-3 mm, disseminadas (TC vê melhor)
< 3 sem < 2 anos não vacinados / imunodeprimido
SUBAGUDA Causas agudas e crônicas
3-8 sem
CRÔNICA Tosse das VAS, DRGE, asma, TBC
> 8 sem
TUBERCULOSE
Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch)
INFECÇÃO
É uma doença de ALTA infectividade e BAIXA
>> TB PÓS-PRIMÁRIA
patogenicidade.
TÍPICO: adolescente/ adulto
Ao longo de 1 ano tem a capacidade de infectar 15
Imagem de cavitação – o ar entra, delimita a cavidade
pessoas.
e marca a lesão cavitária
Transmissão: via aérea por aerossóis – gotículas da
tosse, fala ou espirro Lesões cavitárias (forma bacilífera):
- Lobo Superior: Segmento apical (1) e posterior (2)
Forma contagiosa: Pulmonar bacilífera
- Lobo Inferior: superior (6)
Contato: bacilífero x suscetível
Opacidade heterogênea/ consolidações/ padrão
* Aglomerações (zona urbana) reticulonodular/ nódulo (tuberculoma)/ banda
parenquimatosa
Primoinfecção (1º contato): Complicações:
- < 3 sem: proliferação/ disseminação de bacilos Fibrose/ Bronquiectasias
- 3 – 8 sem: imunidade celular específica (cels T e IFN- Bola fúngica (Aspergillus)
gama)
Granuloma caseoso – reação granulomatosa ao redor
de um bacilo; no centro da reação granulomatosa
observa-se área de necrose sólida do tipo caseosa.
Nódulo de Ghon – radiografia/ nódulo pulmonar
DIAGNÓSTICO
CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO
Tosse > 3 semanas e/ou febre, sudorese noturna,
perda de peso, inapetência
Rx de tórax compatível
O nódulo de Ghon geralmente é único e se localiza SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO – Tosse > 3 sem
no terço médio do pulmão direito (lobo médio,
língula, parte inferior do lobo superior, parte superior CRITÉRIO LABORATORIAL (MICROBIOLÓGICO)
do lobo inferior). Nos raios X, este nódulo pode ser Escarro (Espontâneo ou induzido) / Broncoscopia
desde invisível a olho nu até fazer dx diferencial com 1) Teste Rápido Molecular (TRM-TB): preferência
um nódulo pulmonar solitário. Entrega o resultado em até 2 horas, detecta o material
Junto ao nódulo de Ghon, surge adenopatia satélite,
genético do bicho
chamada “complexo primário” ou “complexo de
Avalia à resistência à rifampicina / sensib. > 90%
Ranke”. Este traduz a intensa proliferação de
bacilos, que acabam sendo drenados para os
linfonodos hilares e mediastinais. 2) Baciloscopia (BAAR) + Cultura
90% Tem um controle da infecção Baciloscopia Nem sempre é micobactéria, não dá o
10% Tb primaria; TB pós-primária (reinfecção/ perfil de sensibilidade (se é resistente ou não), então
reativação) temos que associar cultura.
Baciloscopia direta do escarro 1ª amostra deve ser
DOENÇA colhida na 1ª consulta / 2ª amostra na manhã do dia
PULMONAR (80-85%) x EXTRAPULMONAR seguinte, em jejum, ao acordar.
BAAR – 2 amostras (sensib. 60%) Coloração Ziehl-
TUBERCULOSE PULMONAR Neelsen
TB PRIMÁRIA:
TÍPICO: criança (1º contato) Sequência de Testes...
- Infiltrado persistente > 2 sem - Escarro espontâneo
“pneumonia arrastada que não melhora, pensar em TBC” - Escarro induzido: nebulização salina hipertônica a 3%
- Linfonodomegalia hilar unilateral - Broncofibroscopia
- Não elimina bacilos (paucibacilífera)
- Atelectasia >> DIAGNÓSTICO NA CRIANÇA
- Derrame pleural A criança não sabe escarrar, porém, por reflexo, ela
deglute a secreção – a expetativa é de que existam
47
bacilos no estômago. O MS coloca que o lavado DIAGNÓSTICO
gástrico em teoria, poderia ser utilizado, porém, na BAAR 15% / TRM-TB 30-80%
prática, é muito difícil de ser feito. Cultura 50-80%
O que se utiliza é um escore, que leva em
consideração: TRATAMENTO
1. Lavado gástrico – faz SNG + soro no estômago Rifampicina (R) – 150 mg
e aspira depois Isoniazida (I) – 75 mg
2. Escore – na prova não pede as pontuações e sim Pirazinamida (P) – 400 mg
quais são os parâmetros p esse dx Etambutol (E) – 275 mg
Clínica < 10 anos: não fazer etambutol (E)
Rx de tórax
Contato com TB CASO NOVO (uso até 30d de tto) /
Prova tuberculínica RETRATAMENTO (6m): 2 RIPE + 4 RI
Estado Nutricional Paciente de retratamento tem por obrigação fazer
cultura e definir o perfil de sensibilidade
>> SISTEMA DE PONTUAÇÃO – Crianças < 10 anos
Contato (últimos 2 anos) – 10 pontos MENÍNGEA* / OSTEOARTICULAR (12 m): 2 RIPE
História (sintomas > 2 sem) – 15 pontos + 10 RI
Imagem (RX alterado > 2 sem) – 15 pontos (*) Corticoide: 4-8 semanas
Latente (PT > 10 mm) – 10 pontos
Desnutrição (Peso < percentil 10) – 5 pontos >> EFEITOS ADVERSOS
Dx: Possível (> 30) e Muito Provável (> 40) [R, I e P] – hepatotóxicas (P é a Pior)
TRATAMENTO: a partir de 30 pts [R] (RIMfampicina): urina laranja, nefrite, penias
[I]: neuropatia (repor Vit B6 – piridoxina)
TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR - se essa pessoa tem HIV, utiliza álcool ou
TB PLEURAL: gestante – já começar a vitamina B6
Paciente não portador do HIV (-): forma [P]: hiperuricemia, rabdomiólise
extrapulmonar + comum adolescentes e adultos [E] (etambutOLHO): neurite óptica
jovens. - por isso é evitado em crianças < 10 anos
Extra-pulmonar + comum no Br
>> SEGUIMENTO
Baciloscopia mensal – é o ideal (TRM-TB não serve)
>> Características:
- Adulto jovem com febre + emagrecimento + DOR Ou 2º/4º/6º mês (mínimo)
TORÁCICA Critérios de falência:
- BAAR (+) ao final do tratamento
- Derrame encontrado = Derrame puncionado
- BAAR (2+/3+) até o 4º mês
Líquido Pleural: Exsudato, ↓ glicose, linfomonocitário
- BAAR (-) que volta a ser (+) por 2m consecutivos
(PMN no início da doença) – amarelo turvo
Cultura + Tratamento por sensibilidade
ADA > 40U – muito sugestivo!
Sem cels MESOTELIAIS ou EOSINÓFILOS
CONTROLE
- Interferon gama > 140 pg/ml
Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios
Mais vulneráveis: índios, HIV, imigrantes, situação de rua
DIAGNÓSTICO Tossiu = investigou
BAAR < 5%/ TRM-TB 30-50% / Cultura 40-60%
Biópsia pleural 80-90% Notificação e Tratamento Diretamente Observado (TDO)
48
Se – (PT < 5 mm): Vacinar com BCG (infectá-lo
propositalmente da forma + segura) >> TRATAMENTO
Se + (PT > 5 mm): (I) 3 meses ou (R) 1 mês e não - Itraconazol 6-18 meses – escolha
vacinar - SMX-TMP – 2ª opção
- Anfotericina B – casos graves
2) Tratamento da TB latente (quimioprofilaxia 2ª)
Indicação: Risco elevado de adoecimento HISTOPLASMOSE
Isoniazida – 300 mg/dia x 6 meses Histoplasma capsulatum
49
- FORMA EXTRAPULMONAR (SNC): manifestação +
comum, cursando com uma meningoencefalite
subaguda crônica.
- FORMA DISSEMINADA: comum nos
imunodeprimidos, com o envolvimento de + de 1 órgão
(retinite, miocardite, hepatite, etc)
>> DIAGNÓSTICO
- Fator de risco + clínica + pesquisa do Cryptococcus
(LCR, escarro, sangue, lavado broncoalveolar,
aspirados de medula) por exame a fresco ou após a
coloração; cultura; testes sorológicos e PCR.
- Devemos fazer punção liquórica de todos os pacientes
com infecção criptocócica para afastar o acometimento
do SNC.
- Achados do LCR: hipercelularidade com predomínio
de linfomononucleares, hiperproteinorraquia e
hipoglicorraquia discreta.
>> TRATAMENTO
- Sem imunodepressão + doença pulmonar leve =
fluconazol (200-400 mg/dia, por 3-6 meses)
- Doença disseminada ou acometimento do SNC =
deoxicocitosina por 2 semanas); seguido de fluconazol
(400 mg/dia por 10 semanas)
50
DISPNEIA
TROMBOEMBOLISMO VENOSO OBS: ECG NÃO DA DIAGNÓSTICO DE TEP
É um distúrbio causado pela obstrução em graus
variados dos vasos da circulação pulmonar por >> FATOR DE RISCO
fragmentos (“êmbolos”) originados de trombos Fator de risco para desenvolvimento destas patologias
presentes com maior frequência na circulação venosa. está o componente da tríade de virchow composta
por Hipercoagulabilidade, estase sanguínea e lesão
>> MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS endotelial.
É um evento agudo, de instalação SÚBITA FR importantes: trombofilias, imobilização, pós-
Dor torácica (pleurítica) operatório, terapia com estrogênio, gestação e
Hemoptise cânceres.
Sibilância ECG
Taquipneia (PRINCIPAL SINAL!!!) - Alteração + frequente Taquicardia Sinusal
Dispneia (PRINCIPAL SINTOMA!!!) - Atenção: Padrão + especifico S1Q3T3
Acabam manifestando HIPOXEMIA associado a
HIPOCAPNIA (↓ CO2) RX TÓRAX
Sinal de Homans: grande resistência ou dor diante da - Sinal de Westermark: oligoemia localizada, local do
dorsiflexão do pé – dor referida na panturrilha hemitórax que está + preto (tem + ar)
- Sinal ou Corcova de Hampton: Hipotransparência
triangular periférica formato de cunha na base da
pleura
ECOCARDIOGRAMA
- Disfunção VD: ↓ prognóstico
MARCADORES
↑ BPN/ Troponina: ↓ prognóstico
Atenção: D-DÍMERO (produto de degradação da
Se grave (TEP MACIÇO) ... fibrina)
- Hipotensão (choque obstrutivo) D-DÍMERO – a expectativa dele para embolia pulmonar
- Cor pulmonale (insuf VD por alteração pulmonar) é que se apresente elevado, mas tem outras situações
* Detalhe: ↑ BNP e troponina marcador de mau em que também pode se apresentar aumentado.
prognóstico Portanto nenhum desses exames anteriores são
suficientes para fechar diagnóstico de TEP
>> EXAMES LABORATORIAIS
- PADRÃO S1 Q3 T3 (Onda S na derivação D1/ Onda SUSPEITA DE TEP
Q em D3 / Onda T invertida em D3) Escore de Wells
Baixa probabilidade p TEP -- < 4
Alta probabilidade p TEP -- > 4 – Inicia terapia
Pedir D-DÍMERO - Wells < 4
– Se NORMAL – Sem TEP
-- Se ALTO – IMAGEM
1. Angio TC
2. Cintilografia
3. Doppler MMII
4. Arteriografia – padrão-ouro/ invasivo
Se + = TEP
Se - = Sem TEP
- Clínica de TVP: 3 pts
- Sem outro diagnóstico mais provável: 3 pts
- FC > 100: 1,5 pts
- Imobilização ou cirurgia recente: 1,5 pts
- Episódio prévio de TVP/TEP: 1,5 pts
- Hemoptise: 1 pt
- Malignidade: 1 pt
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Episódio prévio VC Volume Corrente
Malignidade VRI Volume de Reserva Inspiratória
Batata inchada (edema bilateral) VRE Volume de Reserva Expiratória
Outro diagnóstico CV Capacidade Vital
Lung bleeding VR Volume Residual
Imobilização CPT Capacidade Pulmonar Total
Alta FC CI Capacidade Inspiratória
CRF Capacidade Residual Funcional
>> TRATAMENTO
Anticoagulação por 3 meses*
Opções principais:
- Heparina + warfarin 5 mg/dia (começam juntos)
* suspender heparina com 2 INRs entre 2-3
- Heparina 5d, depois dabigatran 150 mg 2x/d
- Rivaroxaban 15 mg 2x/dia (sem heparina)
> Se paciente ESTÁVEL: HNF
> Se paciente INSTÁVEL: HBPM
HBPM nas gestantes suspender anticoagulação
temporariamente, deve ser reiniciada entre 6 e 8 hs
após o parto.
>> Dç obstrutiva: obstrução das vias aéreas
Ex: asma, DPOC, fibrose cística
Se TEP maciço (instabilidade, IVD)?
Além da Anticoagulação + Redução de fluxos expiratórios e de vol dinâmicos (pp
VEF1)
Trombolisar até 14º dia (rtPA, estreptoquinase..)
Aumento do vol. Estático, devido ao represamento de
Indicado: instabilidade hemodinâmica, falha perfusional
ar
em1/2 da vasculatura (cintilo, angio-TC), falência de
VEF1/ CVF < 70%
VD*
>> Dç restritiva: padrão de dç pulmonar intersticial,
Dentre os NOASCs disponíveis no Brasil, 2 podem que leve a fibrose
ser ofertados imediatamente, sem necessidade de Restrição grave de ventilação
heparina prévia: São esses NOACs que podemos Redução tanto de vol. Estático como dinâmico
usar R-API-DO... VEF1 reduz propor/ a CVF (ou esta reduz mais)
Rivaroxabana e APIxabana... e o paciente pode ir VEF1/ CVF N ou elevada
logo para o DOmicílio. >> Dç mista: associado a uma doença ou muitas
- Dabigatrana e Edoxabana necessitam de Sarcoidose, paracoccidioidomicose, TBC,
Heparinização prévia para serem introduzidos. bronquiectasias, ICC
VEF1/CVF < 70% e CVF muito reduzida
Filtro de Veia Cava inferior
ESPIROMETRIA FORÇADA
Se o paciente tiver um trombo e se soltar, esse trombo
não vai chegar até o pulmão, porque vai ser
interrompido antes pelo filtro.
Ele impede que a embolia aumente de tamanho,
impede que se propague, tem uma forma de agir
“parecida” do anticoagulante.
Indicado: quando tem CI para ser anticoagulado ou
quando tem falha da anticoagulação.
EMBOLIA GORDUROSA
O paciente teve uma fratura de ossos longos e/ou de
pelve
Espirometria forçada Volume expirado x Tempo
Micropartículas de gordura na circulação Com o gráfico de volume expirado x tempo são obtidos
dois parâmetros importantes:
Obstrução + vasculite (12-72 hs) • VEF1 = volume expiratório forçado do 1º. Segundo
Pulmão (HIPOXEMIA) • CVF = capacidade vital forçada (quanto de ar o
SNC (ALT NEUROLÓGICA) paciente coloca para forma em uma expiração forçada)
Pele (RASH PETEQUIAL)
>> TTO: Suporte VEF1 CVF VEF1/CVF
- Metilprednisolona (?) – não comprova benefício clinico (Tiffenau)
absoluto OBSTRUTIVO ↓↓ ↓ ↓
Como prevenir? Abordagem ortopédica precoce RESTRITIVO ↓ ↓ Variável
52
menos intensa do que a do VEF1 (na VEF1 temos um Pneumopatias Intersticiais Difusas...
tempo fixo de 1 segundo para que o paciente expire). Fibrose: Padrão Restritivo
O que define a obstrução de via aérea é quando F. Superior: Silicose, Sarcoidose
índice de Tiffeneau < 0,7 (<70%). F. Inferior: Fibrose Pulmonar Idiopática
As doenças restritivas são aquelas que evoluem com
fibrose/ cicatrização do parênquima pulmonar – o
parênquima fica rígido/ sem complacência – com isso o
indivíduo não consegue colocar “para dentro” um
volume normal de ar, logo, também não terá um
volume expirado normal. Nesses casos, a queda de
VEF1 e CVF será proporcional.
Sempre que flagrarmos na espirometria um padrão de
obstrução (Tiffenau < 70%) – somos obrigados a fazer
no paciente uma prova broncodilatadora (dar um
broncodilatador para o paciente) e, em seguida a espiro
deverá ser repetida para verificar se houve melhora da
obstrução.
Se obstrução: Prova Broncodilatadora (ASMA X DPOC)
Positiva se VEF1 > 200 mL e > 12% = ASMA!
- O teste é feito com METACOLINA, HISTAMINA OU
CARBACOL via inalatória
- O objetivo é queda do VEF1 em mais de 20%
ENFISEMA PULMONAR
Enzimas proteolíticas
É uma doença dos “ácinos”, que são as unidades
funcionais de troca gasosa dos pulmões. O ácino é uma
estrutura esférica contendo em seu centro dois ou três
bronquíolos respiratórios e na sua periferia ductos e
53
sacos alveolares. É formado pelas estruturas que A ATB por 5-7 dias (escarro purulento/ VNI/
contem os alvéolos, por isso, fazem parte do intubação)
parênquima pulmonar. B BRONCODILATADOR inalatório de ação curta
β2-agonista e/ou anticolinérgico (ipratrópio)
C CORTICOIDE sistêmico por 5 dias
Prednisona VO ou metilprednisolona IV
D DAR OXIGÊNIO
- O2 em baixo fluxo (1-3 L/min) – alvo Sat 88-92%
- VNI: pH < PaCO2 > 45 mmHg (Acid Respiratória)
- Intubação: ↓ consciência
54
>> FATORES DE RISCO >> TRATAMENTO CRÔNICO
Predisposição genética, atopia, urbanização, DESDE 2019: CORTICOIDE INALATÓRIO SEMPRE
exposição ao tabagismo, exposição ocupacional, ETAPA 1 Sintomas < 2x / mês
exposição à alérgenos, obesidade SOS: CTC inalatório + formoterol (“bud-form”) OU
β2 curta duração + CTC inalatório (dose baixa)
>> QUADRO CLÍNICO ETAPA 2 Sintomas > 2x/mês, mas não diários
Tosse / Dispneia / Sibilo / Aperto no peito + CTC inalatório (dose baixa) para uso crônico
ETAPA 3 Sintomas quase diários ou acordou > 1x/sem
>> CLASSIFICAÇÃO – ETIOPATOGENIA + β2 de longa duração
- Asma extrínseca atópica (ou alérgica): > 90% das ETAPA 4 Sintomas quase diários ou acordou > 1x/sem ou
crianças e 50% dos adultos função pulmonar reduzida
+ ↑ CTC inalatório (dose média)
- Asma criptogênica: que se inicia na fase adulta
ETAPA 5 Encaminhar para especialista (anti-IgE/ IL5;
- Asma extrínseca não alérgica: relacionada com
tiotrópio...)
exposição
- Asma induzida por aspirina (ou AINES): cerca de 10%
LEVE: Estágio 1 e 2
dos casos em adultos
MODERADA: Estágio 3
GRAVE: Estágio 4 e 5
O índice preditor de asma pode ser utilizado para
avaliar a probabilidade de um lactente sibilante Asma controlada por 3 meses: ↓ etapa
desenvolver asma. Se preenchidos os critérios, o Asma parcialmente controlada: considerar ↑ etapa...
risco é 8-10 vezes maior. Asma não-controlada: ↑ etapa (antes: avaliar adesão)
Baste ter 1 critério maior OU 2 critérios menores
CRITÉRIO MAIOR: ter dermatite atópica e/ou 1 dos
pais ter asma
FIBROSE CÍSTICA
CRITÉRIO MENOR: ter rinite alérgica, ter sibilos Doença de herança autossômica recessiva, é causada
sem tosse associada, eosinofilia (>4%) por mutações genéticas que alteram o funcionamento
de uma proteína CFTR, que regula o transporte iônico
CRISE ASMÁTICA transmembrana.
Na crise aguda de asma o achado + comum na Formação de secreções espessas em várias
gasometria arterial é a hipocapnia alcalose superfícies epiteliais, como o epitélio respiratório e o
respiratória. epitélio de várias glândulas.
Prognóstico SOMBRIO
55
GERIATRIA
PREVENÇÃO DE DOENÇAS / GERIATRIA
CHECK-UP Senilidade: alterações + patológicas do
NÍVEIS DE PREVENÇÃO envelhecimento.
PRIMÁRIA Senescência: envelhecimento saudável /normal.
Período pré-patogênico
ESTILO DE VIDA: alimentação balanceada / Vida ativa 1 – AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA (AGA)
(ideal fazer 30 min de ativ física diariamente) / Cessar COGNIÇÃO: Mini-exame do estado mental
tabaco e ↓ álcool * depende da escolaridade / não define diagnóstico
IMUNIZAÇÃO: - Mini Mental (MEEM): se < 20 pacientes tem risco
20 – 60 anos (4 vacinas): de demência
- Hepatite B: 3 doses (rede privada = Hep A) - Fluência verbal: se < 9 pontos têm risco de déficit
- Difteria e tétano – dT: 3 doses, reforço a cada 10a cognitivo
- Tríplice Viral – SCR: 2ª dose até 29a ou 1 dose 30-59a - Escala de depressão geriátrica: > 5 pontos têm risco
- Febre amarela: residente ou viajante, 1 dose de depressão
- Timed up & go: > 10 segundos têm risco de queda
> 60 anos (6 vacinas): - Avaliação de Katz: independência de vida diária
- Hepatites, dT, Febre amarela (?) - Escala de Lawton: preparo
- Influenza: anual
- Miniavaliação nutricional: < 24, pacientes têm risco de
- Pneumococo (Pn23): asilados, 1 dose, reforço em 5a
(rede privada = Pn13 conjugada, 2 meses antes) desnutrição / se < 17 = já é desnutrido
- Herpes Zóster: rede privada, 1 dose
Orientação Ano/ Semestre/ Mês/ Dia/ Dia da 5 pontos
OBS: Vacina contra Varicela zóster é feita com vírus semana
vivo atenuado. Mesmo os pacientes que já tiveram H. Estado/ Cidade/ Bairro/ Rua 5 pontos
Local
zoster, depois de 1 ano do quadro agudo, ele deve
Memoria Carro/ Vaso / Tijolo 3 pontos
receber a vacina. A vacina protege 65% de um quadro
imediata
de zoster... e mesmo assim quando o paciente
Atenção e 100 (- 7) ... (-7) 5 pontos
desenvolve a doença, o fato de ter tomado a vacina faz Cálculo Soletra “MUNDO”
com que a dor, neuralgia e o acometimento herpético Memória Repita as palavras 3 pontos
seja + rápido e menor intenso. Não deve ser feita em de
paciente imunocomprometido ou que esteja tomando evocação
medicação que esteja causando imunodepressão. Tem Linguagem Nomear relógio e caneta quando 2 pontos
reação cruzada com o vírus herpes simples, não tem apresentados
proteção. Seguir 3 comandos 3 pontos
Escrever frase 1 ponto
SECUNDÁRIA
RASTREAMENTO DE DOENÇAS (Screening) – 75a >> HUMOR
15 anos (“Sexual”) – Infecção pelo HIV Escala de Depressão Geriátrica (EDG) / Yesavage
25 anos –
Mulheres: CA colo uterino (Papanicolau, até 65a) >> CAPACIDADE FUNCIONAL
35 anos (“Metabólica”) – Dislipidemia (Perfil lipídico, Atividades básicas de vida diária – AVDs (Katz)
mulher > 45a) *Autocuidado: banho, continência, comer, vestir-se...
Sociedade Cardiologia – > 20a – (cuidado c a questão)
45 anos – Diabetes (Glic. De jejum, HbA1C) Atividades instrumentais – AIVDs (Lawton)
Pode fazer antes se IMC aumentado *Interação: telefonar, fazer compras, cozinhar...
50 anos (“Câncer”)
- CA colorretal (Colono, RSG ou Sangue oculto) >> OUTROS
- Mulher: CA mama (Mamografia) Equilíbrio e marcha, continência, visão, audição
- Homem: CA próstata (Toque e PSA)
55 anos – CA pulmão (TC de baixa dosagem) 2- SÍNDROMES GERIÁTRICAS – 5 Is
Tabagista ou cessou < 15a + 30 maços.ano Perda de neurônios e atrofia cerebral – Insuf Cerebral
65 anos (“Vaso e osso”) – ↓ massa óssea e muscular (sarcopenia) –
Mulher: Osteoporose (Densitometria) Instabilidade (Quedas)
Homem: já fumou Aneurisma de Aorta Abdm (USG) Rigidez ventricular e alterações reflexas – Imobilidade
↓ Água corporal e ↑ gordura – Iatrogenia
TERCIÁRIA Alteração esfincteriana e ↑ próstata – Incontinência
MEDIDAS DE REABILITAÇÃO
Atividades de fisioterapia, oficinas, grupos de apoio Síndrome da Fragilidade ( > 3 critérios)
(reintegração social) Fadiga (autorreferida)
Fatless (↓ 5% do peso no ultimo ano)
QUATERNÁRIA Forca reduzida (↓ pressão manual
PREVENÇÃO DA IATROGENIA Física (atividade limitada)
Avaliar polifarmácia e intervenções Função motora (marcha lentificada)
56
DEMÊNCIA VASCULAR
>> FATORES DE RISCO 2ª causa + comum
EXTRÍNSECO (ambiente) INTRÍNSECO (indivíduo) Dça aterosclerótica + fatores de risco (HAS, DM...)
- Calçados (chinelo, - História de quedas 2 apresentações:
cadarço) - Idade > 80a CORTICAL
- Iluminação ruim, piso - Sexo feminino - Vasos calibrosos
escorregadio - Disfunção músculo- - “Multi-infartos”
- Obstáculos (tapete, esquelética - Evolução súbita, em degraus
mesa, animal) - Déficit de visão e cognição SUBCORTICAL
- Acesso difícil (escadas) - Evitar polifarmácia - Vasos perfurantes
- Infarto lacunar, periventricular
SÍNDROME DEMENCIAL - Evolução arrastada
Perda de funções cognitivas (memória, linguagem, >> TRATAMENTO
destreza...) Aterosclerose: HAS, DM...
- progressiva e gradual (meses a ano) Demência: anticolinesterásicos
- que interfere nas atividades usuais ou profissionais
OUTRAS DEMÊNCIAS
1. Caracterizar a Perda Cognitiva
Fazer Mini-mental, desenho do relógio, fluência
Com corpos de - Alucinação visual + Flutuação da
verbal
Lewy consciência
2. Afastar FALSEADORES
Marcado por Sd parkinsoniana
(“3Ds do esquecimento”)
associada à demência
* Droga: benzodiazepínicos
Doença de Pick Alteração de comportamento
* Delirium: sepse, IAM ... (agudo – dias)
ou (desinibição sexual / hipersexualidade)
* Depressão: tristeza, pessimismo...
Frontotemporal Afasia, apraxia, parkinsonismo
3. Excluir causas Reversíveis
Degenerativa, irreversível
* Lab: função renal e hepática, TSH, B12, Ca2+,
VDRL, HIV Hidrocefalia Ataxia da marcha + incontinência
normobárica urinaria + demência
* Neuroimagem: TC ou RM
TTO: derivação ventriculoperitoneal
Paralisia Demência progressiva +
DOENÇA DE ALZHEIMER supranuclear Parkinsonismo + desvio superior do
Causa + comum (> 50%) progressiva olhar conjugado (dificuldade de olhar
Deposição de amiloide (placas senis ou neuríticas) para baixo)
Fosforilação da proteína Tau (emaranhados Doença de Evolução rápida e movimento
neurofibrilares) Creutzfeldt- mioclônicos
Atrofia do hipocampo Jakob Demência por Prions
↓ da Acetilcolina “Vaca louca”
Doença de Doença degenerativa autossômica
>> FATORES DE RISCO Huntington dominante
- Idade > 60 anos Coreia, distúrbio comportamental e
demência
- História Familiar
- Genético (apoEꞓ 4)
- Síndrome de Down SÍNDROME PARKINSONIANA
- Estilo de vida sedentário SÍNDROME EXTRAPIRAMIDAL
- Atividade intelectual baixa Bradicinesia + Rigidez
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>> QUADRO CLÍNICO HMSJC SP 2016 – Os Critérios de Beers são utilizados no
NÃO MOTOR (podem ser os iniciais...): idoso para avaliar:
- Hiposmia, disautonomia, seborreia, depressão... RESPOSTA: Medicações inapropriadas.
MOTOR (Sinais Cardinais):
- Tremor (85%): repouso, “em contar dinheiro”, HCE RJ 2018 – Paciente com 78 anos apresentando
unilateral, lento demência, alucinações visuais precoces,
- Rigidez “Plástica”: Sinal da roda denteada parkinsonismo, tendencia frágil ao delírio e distúrbios do
- Bradicinesia: Marcha em pequenos passos, fácies sono REM. Qual é o provável diagnóstico?
mascarada RESPOSTA: Demência com corpúsculo de Lewy.
- Instabilidade Postural: Quedas
- Disfunções cognitivas – 20% AS PR 2017 – São causas comuns de demência:
- Baixa frequência: 3-6 Hz RESPOSTA: Doença de Parkinson e Demência vascular.
>> TRATAMENTO
Tem que ↑ a dopamina e ↓ acetilcolina
Levodopa (precursor da dopamina)
- ausência de resposta ao tto: afasta o diagnóstico!!!
- Ef adversos: discinesia / “on-off”
- Outras opções: Benserazida (inibe descarboxilase)
Pramipexol (agonista dopaminérgico)
Selegilina (inibidor da MAO-B)
Amantadina
- Estimulação cerebral profunda (ECP) – Invasivo
TREMOR ESSENCIAL
Geralmente postural, bilateral e simétrico
Familiar, melhora com um pouco de álcool
Responde bem com propanolol
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EPILEPSIA
NEUROCISTICERCOSE - Focal evoluindo para tônico-clônica bilateral
Larva da Taenia solium (porco) (generalização 2ª)
Ingestão do OVO (verduras, água...)
Início Generalizada (dois hemisférios)
>> CICLO EVOLUTIVO - Motora = Mioclônica / Tonico-clônica / Atônica...
Carne c cisticerco Cérebro c cisticerco - Não motora = Ausência
Intestino
Verme adulto Crise Tônico-Clônica Generalizada
Teníase Responsável por 10% dos casos de epilepsia
Ovos nas fezes Neurocisticercose Iniciam-se com contrações tônica dos músculos de
ambiente todo o corpo.
Porco contaminado Pessoa contaminada Após 10 a 20 segundos, o quadro evolui para a fase
clônica, produzida pela superposição de períodos de
>> QUADRO CLÍNICO relaxamento muscular e contração.
Os períodos de relaxamento aumentam aos poucos até
Variada (fraqueza, hidrocefalia...)
o final da fase ictal que dura aproximadamente 1
Crises epilépticas -- + comum
minuto, caracterizada por ausência de responsividade,
Forma calcificações flacidez muscular e salivação excessiva, havendo ou
não incontinência urinaria ou fecal.
>> DIAGNÓSTICO
Imagem – TC de crânio e RM de crânio >> DIAGNÓSTICO
Teste imunológicos - Anamnese + Exame Físico – colher informações
Líquor: eosinofilia familiares
- EEG (90%) / VídeoEEG (complexo ponta onda)
>> TRATAMENTO - TC ou RM – para avaliar se o px tem alguma lesão
Albendazol e/ou Praziquantel cerebral ou estrutural que justifique uma crise
+ corticoide - Infância: Clínica + EEG +/- RM
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Causa: Esclerose hipocampal (esclerose mesial DIAGNÓSTICO É CLÍNICO
temporal) Dx Diferencial: SEPSE E MENINGITE
Diagnóstico: RM e EEG Punção lombar?
EEG: atividade epileptiforme nas regiões médio-basais - < 6 meses de idade + febre + Convulsão
RM de crânio é capaz de mostrar sinais indicativos de - Dúvida
esclerose mesial temporal - entre 6 e 12 meses considerar puncionar nas não
Tratamento: Carbamazepina vacinadas para Hib ou pneumococo ou que estão em
tratamento com antibiótico (ATB iniciado pode
AUSÊNCIA INFANTIL ou PEQUENO MAL mascarar a apresentação clinica de uma meningite)
Idade: 5 a 8 anos
Clínica: perda total da consciência, 5-25 seg, até Outros exames se Suspeita diagnóstica: TC, RM,
200x/dia Ionograma...
Fator desencadeante: hiperventilação
Diagnóstico: EEG com ponta-onda de 3 Hz SINAIS DE ALARME
Tratamento: Etossuximida / Valproato / Lamotrigina - Anormalidades do desenvolvimento neurológico
- Crise Focal Complexa
EPILEPSIA PARCIAL BENIGNA DA INFÂNCIA - História Familiar de epilepsia
(ROLÂNDICA) - Febre < 1 hora até convulsão
Idade: 3-13 anos - Quadros atípicos e recorrência
Clínica: Parcial simples (motora ou sensitiva)
Língua, lábios, faringe, bochechas Risco de Epilepsia: Esperar até 2 semanas para poder
Na maioria dos casos as crises aparecem durante o fazer o EEG, porque a crise febril pode deixar alterado
sono ou ao despertar o resultado
Diagnóstico: EEG – complexos ponta-onda
centrotemporais (rolândicos) TRATAMENTO
Tratamento: Carbamazepina (remite aos 14-16 anos) - Acalmar os pais
- se estiver em crise = DIAZEPAM
EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL - se não estiver em crise = Avaliar a causa e tratar a
(SÍNDROME DE JANZ) febre
Idade: 13 a 20 anos - Duração > 5 min = Diazepam retal – + segura e +
Crises mioclônicas principalmente ao despertar rápida
Fator desencadeante: privação do sono
Diagnóstico: EEG com ponta de 4 a 6 Hz ESTADO DE MAL EPILÉPTICO
Tratamento: Valproato / Lamotrigina / Levetiracetam / >> STATUS EPILÉPTICO
Topiramato É uma Emergência Neurológica
> 5 minutos de crise; ou
SINDROME DE WEST > 2 minutos sem recuperação da consciência entre elas
Menores de 1 ano - mortalidade < 5%
Espasmos + EEG hipsarritmia – Retardo no
desenvolvimento >> TIPOS
Tratamento: ACTH, Vigabatrina Status epilepticus convulsivo (tônico-clônico)
Prognóstico ruim Status epilepticus não convulsivo (ausência,
focal, convulsão mental...)
Sd de Lennox-Gastaut
Protótipo de uma encefalopatia epiléptica. >> TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Idade: 3-5 anos - Benzodiazepínico (Ex: Diazepam IV ou Midazolam IM)
Crises de várias formas: tônicas durante o sono, Midazolam: 0,1 a 0,2 mg/kg
ausência atípica, crises atônicas, mioclônicas e tônico- Diazepam 0,2 a 0,5 mg/kg
clônicas. Repetir a dose se necessário
Tríade clássica: crises de difícil controle
medicamentoso, complexos pontas-onda lentas no Se não melhorar...
EEG (< 2 ciclos/seg) da criança acordada e deficiência - Fenitoína IV – em solução salina (20 mg/kg – 50
intelectual. mg/min) – opções: Ac. valproico, Levetiracetam
60
>> Fármacos relacionados a crises convulsivas:
Clorambucil, antimaláricos, betalactâmicos, isoniazida,
aciclovir, anestésicos, analgésicos, antipsicóticos, lítio.
61
SÍNDROME NEUROVASCULAR
DEFICIT NEUROLÓGICO FOCAL >> Dor após AVC: incapacidade física e dor crônica. +
Evento vascular = Evento súbito = Vascular frequente entre aqueles que evoluem com deficiência
Suspeita de AVE: Déficit neurológico focal súbito > 15 sensitiva e/ou motora. Destaque para região talâmica.
minutos O infarto talâmico é responsável por 25 a 33% dos
casos de dor crônica pós-AVC. Infartos ocorridos do
lado direito do cérebro tem maior risco de cursar com
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO dor crônica.
(AVE)
ISQUÊMICO (80%) x HEMORRÁGICO (20%) >> Escala de AVC – NIH
OBJ: retratar o déficit neurológico para avaliar
Neuroimagem: TC CRÂNIO SEM CONSTRASTE intensidade do déficit durante a evolução do AVC
OBJ: procurar HEMORRAGIA! isquêmico
Sinais tomográficos de isquemia: sinal da artéria - Orienta o uso de trombolítico nos pacientes com AVC
hiperdensa, apagamento dos sulcos e fissuras, isquêmico
hipoatenuação do parênquima, perda da diferenciação - Não indica trombolítico se NIH < 4, exceto se houver
entre as substancias branca e cinzenta. afasia
AVEi: Normal no inicio
Lesão HIPOdensa 24-72 hs TTO AGUDO: primeiros 3 dias
Estabilização Clínica:
- Proteção de VA, O2 suplementar se SaO2 < 94%
- Controlar glicemia, temperatura e sódio
- HAS permissiva (160 x 100 mmHg)
Reduzir a PA:
Se: > 220 x 120
Se: > 185 x 110 (se for candidato a trombólise)
Labetalol (escolha) ou Nitroprussiato (BR)
>> EVITAR:
>> RESSONÂNCIA MAGNÉTICA HIPONATREMIA: piora edema cerebral
Se RM convencional: Não há nenhuma grande DISGLICEMIAS: pioram a isquemia
vantagem FEBRE: piora a isquemia
Melhor técnica: RM por difusão (DWI) / perfusão (PWI)
Principal vantagem: precocidade >> TERAPIA ANTITROMBÓTICA...
Difusão: conseguimos ver bem a área infartada (que OBJ da trombólise: AUMENTA em 30% a chance do
morreu). paciente apresentar lesões mínimas ou nenhuma
Perfusão: mostra não só a área que morreu, mas lesão.
também aquela que está mal perfundida (área de - Trombólise rtPA (alteplase – ativador de
penumbra). Diante de um AVE isquêmico – não nos plasminogênio tecidual) – 0,9 mg/kg (máx 90 mg) –
importamos com os neurônios que morreram (pois não 10% bolus (1 min) / 90% bomba (1 hora)
há como regenerá-los), mas o que importa é a área de Delta T < 4,5 hs / sem AVE; TCE nos últimos 3
penumbra, que ainda é passível de recuperação. meses / sem AVEh prévio
62
- ENDOVASCULAR: Trombectomia Mecânica Fala palavras soltas, mas perde a compreensão da
Até 6-24 hs/ oclusão de grande artéria da circulação linguagem
anterior Existe no hemisfério dominante – lado esquerdo
OCCIPITAL
- Nutrição precoce (evitar desnutrição) - CÓRTEX VISUAL
- Reabilitação precoce (fisioterapia motora, TRONCO
fonoaudiologia) - PARES CRANIANOS: Diplopia, disfagia, vertigem
CEREBELO
TTO CRÔNICO (Prevenção 2ª)
- COORDENAÇÃO: Ataxia
Depende da causa...
ECG, ECO e doppler (carótidas e vertebrais) Afasia de Broca: a pessoa entende tudo o que fala,
mas não consegue falar e se expressar.
- A área de linguagem (broca) não existe nos dois
- Cardioembólico (Fibrilação atrial) Súbito e
lobos, e sim somente na área dominante, no caso da
máximo desde o início
maioria, a esquerda.
Anticoagulação plena – Warfarin (se extenso: aguardar
14 dias – tudo depende da área isquemiada)
VASCULARIZAÇÃO
- Cumarínico: sempre (FA) / 3 meses (IAM) – opção:
- Circulação Posterior – Vértebro-Basilar
dabigatran
- Vertebral
-Associar AAS se evento com cumarínico
- Basilar: perfunde o tronco e o cerebelo
- Aterotrombótico evolução + gradual - Circulação Anterior – Carotídea
Antiagregação plaquetária – AAS (+ dipiridamol), - Carótida Comum
estatina, anti-HAS - Carótida Interna
Controle de fator de risco (HAS, DM, tabagismo,
estatina, anti-hipertensivo) POLÍGONO DE WILLIS
Endarterectomia se > 70% método preferencial para
a abertura do vaso é a endarterectomia → benefício:
pacientes com estenose a partir de 70% (nos homens,
poderíamos oferecer com obstrução a partir de 50%).
LOCALIZANDO A ISQUEMIA
LOBOS CEREBRAIS:
FRONTAL
- LINGUAGEM: Fala – área de Broca
Se tiver lesão: Tem Afasia Motora
Só existe no hemisfério dominante, geralmente é o *Ao isquemiar a cápsula interna ocorre destruição de
esquerdo todos os neurônios motores de um lado da cabeça, pois
- MOTRICIDADE: Comanda o lado oposto nela passa todos os neurônios, ela é muito pequena,
Perna, Corpo, Braço, Mão, Face (Região Medial) mas muito importante do ponto de vista funcional.
PARIETAL >> 1º nervo craniano afetado na Hipertensão
- SENSIBILIDADE: Sente lado oposto Craniana?
Perna, corpo, braço, mão, face (Medial) - Nervo abducente (VI par), é o + longo, com núcleo
TEMPORAL localizado na parte inferior da ponte, no assoalho do VI
- LINGUAGEM: Compreensão – área de Wernicke ventrículo.
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- Ele se torna sensível ao aumento da pressão >> DIAGNÓSTICO
intracraniana, sendo o estrabismo convergente (por TC de crânio sem contraste
acometimento do nervo), um sinal clínico que pode Hemiplegia contralateral = AVEi a cápsula
sugerir hipertensão intracraniana.
- Apraxia: Incapacidade de realizar um movimento ou
tarefa quando solicitado apesar de ter o desejo e a
capacidade física para realizá-lo
- Afasia: Distúrbio de linguagem que afeta a
capacidade de comunicação da pessoa.
- Ataxia: Equilíbrio ou coordenação motora
prejudicados, possivelmente devido a danos no
cérebro, nos nervos ou nos músculos.
- Abulia: incapacidade de tomar decisões voluntárias
SÍNDROMES ISQUÊMICAS
1º. ACHAR O LADO DA LESÃO... >> TRATAMENTO
PLEGIA OU OLHAR CONJUGADO Terapia intensiva (PAM, PIC)
PLEGIA: é cruzada SUPORTE (Hipertensão intracraniana)
DESVIO DO OLHAR: é para o lado da lesão - PA sistólica 140 mmHg
2º. ACHAR O VASO CULPADO ... Reverter efeito anit-hemostático (se tiver):
AVALIAR A SÍNDROMES .... Cumarinico: vit K + PF ou complexo PT
A. CEREBRAL MÉDIA Heparina: protamina
MOTOR + SENSITIVO contralateral (pode poupar Trombólico: crioprecipitado
perna)
Afasia MOTORA (Broca) – Hemisfério E CIRURGIA
Afasia SENSITIVA (Wernicke) – Hemisfério E - Hematoma Cerebelar > 3 cm – para drenar o hemat
Déficit fascio-braquio-crural com acometimento de um
dimídio. HEMORRAGIA SUBARACNOIDE
DÉFICIT FOCAL se complicar
A. CEREBRAL ANTERIOR Inundação do espaço subaracnoide por rotura de
MOTOR + SENSITIVO perna contralateral aneurisma vascular
= PERNA
A. CEREBRAL POSTERIOR
Déficit visual
Diplopia ou Hemianopsia
TERRITÓRIO VERTEBRO-BASILAR
Alteração de pares cranianos e coordenação
>> ETIOLOGIA
Acometimento do tálamo: dor talâmica, hemiataxia,
- Ruptura de aneurisma sacular (a. comunicante
afasia, síndrome negligencial, déficits de memória.
anterior)
Cerebelo: marcha atáxica e tontura
Ponte: náusea, vômitos, disartria, disfagia, soluços.
>> FATORES DE RISCO PARA RUPTURA
Alcoolismo e tabagismo (tem risco diminuído em 50%
AVE HEMORRÁGICO se cessar o tabagismo)
HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA HTA
Começa com DÉFICIT FOCAL História familiar
Sangramento cerebral por ruptura de um vaso sem Simpaticomiméticos: anfetamina
comunicação com espaço subaracnoide Fatores genéticos (Ehler-Danlos)
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>> DIAGNÓSTICO Hiponatremia
TC de crânio sem contraste: hiperdensidade - fissura Hipovolemia (BNP): Síndrome Perdedora de sal...
inter-hemisférica, de Sylvius e cisterna mesencefálica repor volume
Se TC normal: fazer Punção Lombar Normovolemia (ADH): SIADH... Restringir volume
>> TRATAMENTO
- Terapia intensiva (PAM, PIC)
Intervenção precoce
- Até 3º dia (ou só após 14 dias): clipagem cirúrgica/
endovascular
- Controle da PA...
- PA sistólica: < 160 mmHg
- Neuroproteção
- Nimodipina VO ou SNG: 60 mg 4/4 hs por 14-21
Imagem de permeio – descrição como lesão em
dias reduz o impacto do vasoespasmo
imagem de “Mickey”)
>> COMPLICAÇÕES
Ressangramento (20% fase aguda)
1º - 7º dias...
Prevenção: INTERVENÇÃO PRECOCE
Hidrocefalia (15%)
Coágulo: bloqueia drenagem liquórica...
TTO temporário: Derivação ventricular externa
TTO permanente: Derivação ventricular peritoneal ou
atrial
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FRAQUEZA MUSCULAR
A fraqueza muscular consiste na incapacidade de Unilateral na ponte Perna e braço
utilizar a musculatura esquelética adequadamente, contralateral + face
com diminuição da força. Não consegue vencer a homolateral (VII par)
resistência (seja a resistência da gravidade ou a Unilateral depois do bulbo Perna e braço
resistência imposta por alguém). A causa do problema, homolateral
entretanto, pode se localizar nos locais mais diversos Cervical bilateral Perna e braço bilateral
do corpo. Torácica bilateral Perna bilateral
Para levantar o braço (ato motor voluntário) – são
necessários apenas 2 neurônios: como o ato é RESUMINDO...
voluntário, o estímulo deve sair do córtex cerebral, onde
1. As vias motoras já cruzaram ao entra na medula
está o núcleo do 1º neurônio motor → neurônio emite
2. Tao grosseiro, dor e temperatura cruzam ao entrar
seu prolongamento (axônio) → cruza no bulbo e desce
pela medula espinhal → faz sinapse com o segundo subindo cruzadas
neurônio motor → o axônio do 2º neurônio chega até o 3. Tato discriminativo, vibração, propriocepção
músculo (o axônio do 2º neurônio motor nada mais é do sobem direto, sem cruzar (só cruzam no tronco)
que o nervo periférico). O 1º neurônio está 4. Dois marcadores clínicos: nível sensitivo e
completamente dentro do SNC (= aquele que é alteração esfincteriana
envolvido pela meninge). O 1º neurônio é central e o
2º, periférico. >> Como quantificar a redução da força?
Na fraqueza muscular não devemos avaliar somente a Classicamente quantificamos a Força Muscular numa escala
condução do estímulo, mas também o músculo. de 0 a 5
O músculo é tecido muscular estriado esquelético – que Grau O musculo é incapaz de expressar qualquer
trabalha a partir de canais iônicos. Já os neurônios 0 tipo de movimento
trabalham a partir de neurotransmissores; assim, entre Grau Percebem-se miofasciculações, mas
o neurônio motor (2º.) e o músculo temos a junção 1 nenhum movimento efetivo é realizado
neuromuscular / placa motora (contato entre o sistema Grau Há movimento, porém incapaz de vencer a
nervoso e o músculo), que funciona tal como um 2 gravidade
interruptor. Grau É capaz de vencer a gravidade, porém não
3 vence pequenas resistências
>> Para o movimento existir: Grau O musculo é capaz de vencer apenas
• Condução do estímulo nervoso (1º. e 2º. neurônios) 4 pequenas resistências
• Transmissão (placa motora) Grau Movimento normal, isto é, consegue vencer
• Área efetora (músculo) 5 grandes resistências
A FRAQUEZA pode ser por problema do... >> E como classificar a diminuição da forca?
1º neurônio (causa liberação do 2ª neurônio) Localizada >> acomete um Disseminada >> acomete
Distúrbios de condução - hiperreflexia, hipertonia agrupamento muscular toda a musculatura do
(espasticidade), hipotrofia, Babinski específico corpo
A clínica pode demorar a aparecer... Proximal >> acometimento Distal >> acomete
AVE / TCE / Tumor do SNC... de musculatura das cinturas musculatura distal à cintura
2º neurônio (músculo perde a inervação) escapular e pélvica. Os escapular e pélvica.
Distúrbios de condução movimentos afetados são: Exemplos de movimentos
escovar cabelos, levantar comprometidos: abris
Arreflexia, hipotonia (flacidez), atrofia, miofasciculação
braços, levantar da cadeira, frascos, abotoar camisas,
Neuropatia periférica, Sd de Guillain-Barré
subir as escadas... bater o pé ao andar...
Placa motora – distúrbios na transmissão
Simétrica Assimétrica
Fatigabilidade
Miastenia / Botulismo
>> SÍNDROMES CLÍNICAS
Músculo – distúrbios da área efetora
1º Neurônio 2º Neurônio
Aumento de enzimas (CPK), levantar miopático de
Força ↓/ᴓ ↓/ᴓ
Gowers
Reflexos ↑ ↓/ᴓ
Miosite (droga, infecciosa...)
tendinosos
Tônus Espasticidade Flacidez
Atrofia Hipotrofia Atrofia
Babinski Presente Ausente
Miofasciculação/ Ausente Presente
câimbra
PLACA MOTORA
Fraqueza que VARIA com o movimento
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DERMATOMIOSITE POLIMIOSITE
Auto-imune idiopática contra musculatura esquelética Não ocorre lesão de pele
É + comum em mulheres Sem associação com neoplasia
Anti-SRP marcador de pior prognóstico
>> CLÍNICA
- Fraqueza: Proximal / simétrica / insidiosa / poupa olho MIOSITE POR CORPÚSCULOS DE
- Disfagia (engasgo) INCLUSÃO
- Mialgia Semelhante a polimiosite
- Heliótropo: olho roxo sem história de trauma “Olho Homem idoso / Mais membros inferiores
roxo que não levou um soco” Não melhora com corticoide e imunossupressores
SÍNDROME ANTISSINTETASE
Miosite + artrite + pneumonite
Anticorpo antissintetase (anti-Jo1)
ESCLEROSE MÚLTIPLA
- Pápulas de Gottron: múltiplas pápulas vermelhas, Auto-imune / mulheres
eritematosas no dorso das articulações É uma doença Desmielinizante da substância branca
metacarpofalangianas e interfalangianas. “É a mão do SNC. Não acomete vias periféricas.
que não deu um soco”
>> CLÍNICA
Variada
- Neurite óptica
- Sd do 1º neurônio
- Sintomas sensitivos
- Sinais medulares / cerebelares
- Incontinência urinaria / Neuralgia do TRIGÊMEO
- Sintomas de Uhthoff (piora com calor)
- Lhermitte (choque)
- Outros: febre, artrite, pneumonite...
- Associação com NEOPLASIAS (constante vigilância) >> PADRÃO DE EVOLUÇÃO
- 1ª Lesão focal sugestiva de EM = Sd clínica isolada
Dermatomiosite Juvenil: - 85% forma surto-remissão
Maior incidência de calcinosis cútis (cutânea) - 15% forma progressiva
Quando presente (calcinose) reflete uma doença que
“demorou a ser tratada” >> DIAGNÓSTICO
Maior “carga” de lesão muscular e cutânea. - Clínica
- Líquor: Bandas oligoclonais de IgG / ↑ IgG
>> DIAGNÓSTICO - RM: Múltiplas placas desmielinizantes
- Enzimas Musculares Imagens em “Dedos de Dawson”
- Eletromiografia
- Biópsia Muscular (padrão-ouro)
>> TRATAMENTO
Corticoide +/- imunossupressores
>> TRATAMENTO
SURTO – REMISSÃO
No surto:
Corticoide / Plasmaférese
Manutenção:
Interferon / Glatirâmer / Fingolimod / Natalizumab...
>> PROGRESSIVA
Ocrelizumab / Metotrexato / Ciclofosfamida...
67
Neuromielite óptica / Doença de Devic MIASTENIA GRAVIS
Curso agudo Doença auto-imune contra os receptores de acetilcolina
Afeta tronco + medula musculares localizados na placa motora (antirreceptor
Acometimento proeminente do nervo óptico
da acetilcolina).
Positividade do autoanticorpo anti-aquaporina-4
Diminuição dos receptores de acetilcolina
>> PROGNÓSTICO
Péssimo. Os déficits motores vão se somando e óbito
geralmente ocorre em 3-5 anos.
68
BOTULISMO Levantar miopático de Gowers: consiste na
É uma doença paralitica causada por neurotoxinas do necessidade da criança em apoiar as mãos sobre suas
Clostridium botulinum (A e G) – impede a liberação da pernas e coxas até atingir a postura ereta quando tenta
acetilcolina se levantar do chão.
>> TIPOS
Dos alimentos – conservas, carnes...
A partir de feridas
Intestinal – infantil relação com o mel
>> CLÍNICA
Paralisia flácida simétrica DESCENDENTE
Acomete o 2º neurônio motor
Diplopia / Disartria / Disfonia / Disfagia
Disautonomias
>> DIAGNÓSTICO
Achar o microorganismo ou toxina
>> TRATAMENTO
Alimentos Antitoxina equina
Feridas Antitoxina equina + ATB
Intestinal Ig botulínica humana
69
SÍNDROMES ÁLGICAS
CEFALEIA >> TRATAMENTO
Cefaleia Primária ABORTIVO (CRISE)
Recorrência + Exame Físico NORMAL - Analgésicos e AINEs
Diagnóstico clínico
PROFILÁTICO (>15 DIAS CRISE/MÊS – crônico)
Cefaleia Secundária - Amitriptilina – Nortriptilina
Sinais de Alarme:
- início após 50-55 anos CEFALEIA EM SALVAS
- súbita Também conhecida como “Cluster” – “Cefaleia suicida”
- progressiva Rara
- doenças sistêmicas + comum em homens
- sinais sistêmicos (febre, rigidez de nuca...) Etilismo – grande gatilho
- sinal focal
- mudança do padrão >> CLÍNICA
- TCE recente Dor: “Facada” / Unilateral / Periorbitária
- papiledema Insuportável / Excruciante
Fazer exame complementar Dura de 15 a 180 min
Geralmente ocorre no período noturno
Sintomas associados: Hiperemia conjuntival,
CEFALEIA PRIMÁRIA
lacrimejamento, congestão nasal, sudorese facial,
ENXAQUECA (MIGRÂNEA) miose, ptose e edema palpebral, sintomas autonômicos
2ª mais comum ipsilaterais
Mulheres
História familiar >> TRATAMENTO
ABORTIVO (CRISES)
>> CLÍNICA O2 – terapia inicial de escolha
Dor: pulsátil/ latejante / Unilateral Triptanos – suma sc ou intra nasal, zolmi intra nasal
Forte – Incapacidade
4 a 72 horas PROFILÁTICO (a partir da 1ª crise)
Piora com movimento Verapamil – ECG (pode bradicardizar o px, CUIDADO)
Geralmente ocorre no período da manhã ou final da Prednisona – ciclo de 10 dias em altas doses
tarde
Sintomas associados: náuseas, vômitos, fotofobia,
HEMICRANIA PAROXÍSTICA
fonofobia, osmofobia
Semelhante a em SALVAS
Crianças: fotopsia flashes luminosos dispersos
Diferenças: Mulheres
AURA – Sinal neurológico focal (+ comum – visual)
Dor intensa
ENXAQUECA CLÁSSICA
2-30 minutos
> 5x/dia
>> TRATAMENTO
>> TTO: indometacina
ABORTIVO (crise)
- Analgésicos e AINEs – crise leve a moderada
- Triptanos – agonistas 5HT 1 (Ex: suma, riza...) – crise CEFALEIA SÚBITA
moderada a grave VASCULAR (hemorrágico):
- Metoclopramida – antiemético de escolha - Subaracnoide: Cefaleia súbita intensa, ↓ nível de
- Corticoide, Clorpromazina – falha terapêutica consciência, rigidez de nuca
- Intraparenquimatoso: Cefaleia súbita intensa, ↓ nível
PROFILÁTICO (>3-4 crises/mês) de consciência, sinal focal
Duração mínima do tto: 6 a 12 meses
- Betabloqueador (ESCOLHA) – Ex: atenolol, CEFALEIA SENTINELA: ocorre dias a semanas
propranolol antes da ruptura completa do aneurisma. Tem
- Antidepressivos tricíclicos – Ex: Amitriptilina, forte intensidade e pode ser acompanhada de
nortriptilina náuseas e vômitos. Representa um pequeno
- Bloq dos canais de Ca – Ex: Flunarizina sangramento do aneurisma, sem
- Anticonvulsivantes – Ex: Valproato, Topiramato consequências catastróficas.
(PERDE PESO)
CEFALEIA + HIC (Hipertensão Intracraniana)
CEFALEIA TENSIONAL PROGRESSIVA
Parênquima: SINAL FOCAL Pensar em Neoplasia
MAIS COMUM
Mulheres (sem febre) ou Abscesso (com febre)
Liquor: SEM SINAL FOCAL Hidrocefalia
>> CLÍNICA
Dor: Opressiva / Bilateral SÚBITA
Sangue
Leve a moderada
NÃO é incapacitante SINAL FOCAL: Hem Intraparenquimatosa
30 min a 7 dias SEM SINAL FOCAL: H. Subaracnoide
Sintomas associados: Hiperestesia e hipertonia da
musculatura pericraniana
Fonofobia OU fotofobia
70
NEOPLASIA INTRACRANIANA MENINGITE
>> ASPECTOS GERAIS Qual a causa?
Clínica: Sinal focal, HIC, Crises epilépticas Bactéria, Vírus, Fungo, Tuberculose, Não infecciosa
Diagnóstico: RM
TTO: Cirurgia, Radio/Quimio
M. BACTERIANA AGUDA
Edema cerebral = corticoide
>> ETIOLOGIA
Recém-nascido: Streptococcus grupo B (agalactiae), E.
>> TIPOS
coli, Listeria (idoso)
BENIGNOS:
1 mês até 20 anos: N. meningitidis, S. pneumococo, H.
- Meningioma: mais comum A localização + comum
influenzae
segundo o Harrison ou Sabiston é a Convexidade,
> 20 anos: S. pneumoniae, N. meningitidis
porém o Livro de Neurocirurgia considera o
Parassagital.
>> FISIOPATOLOGIA
- Neurinoma do acústico (VIII par): surdez unilateral
- Colonização da VAS
- Craniofaringioma: criança, supra selar (na imagem),
- Invasão do SNC
calcificação, hemianopsia bitemporal (comprime o
- Inflamação
quiasma óptico)
- Edema
- HIPERTENSÃO CRANIANA
MALIGNOS
- Astrocitoma pilocítico juvenil: criança, cerebelo,
>> CLÍNICA
não capta contraste
Febre / Rigidez de nuca / Cefaleia
- Meduloblastoma: criança, cerebelo, capta contraste
Alteração do estado mental
Glioblastoma multiforme: idoso, pior prognóstico
Hipertensão intracraniana
↓ Na, crise convulsiva, rash, petéquias...
>> METASTÁTICOS
Reflexo de Cushing: bradicardia, hipertensão arterial,
Cerebral: 1º + comum pulmão
arritmia respiratória
Meníngea: 1º + comum mama
Cuidado com o MENINGO: pode fazer
meningococcemia
NEURALGIA DO TRIGÊMEO OBS: petéquias e púrpuras sugerem meningococcemia
Uma das “piores dores do mundo” (sepse pelo meningococo). São precedidas por
Dor muito intensa nas áreas inervadas pelas raízes exantema de evolução rápida, logo no início do quadro
sensitivas maxilar e mandibular do V par craniano, febril.
quase sempre UNIlateral.
Episódios breves – menos de 2 minutos >> EXAME FÍSICO
Refere sensação de “choque elétrico” nas áreas Sinal de Kernig: flexão involuntária do joelho quando
afetadas – geralmente lábios, gengiva, bochecha e o examinador realiza a flexão passiva de 90° graus do
queixo. quadril com o joelho estendido. Quando o sinal é
positivo, o paciente sente dor, resistência e
>> TRATAMENTO incapacidade de estender o joelho por completo.
Anticonvulsivante: Carbamazepina Sinal de Brudzinski: flexão de ambas as pernas e
Outros fármacos: pregabalina, baclofeno, coxas em resposta a flexão passiva do pescoço. O
gabapentina... examinador coloca uma das mãos abaixo da cabeça do
paciente e flexiona o pescoço; uma flexão espontânea
ARTERITE TEMPORAL dos quadris e joelhos bilateralmente indica sinal
De células gigantes positivo.
Na meningite, a reflexão passiva do pescoço estica as
Vasculite de grande e médio calibre
raízes nervosas pelas meninges inflamadas, causando
> 50 anos
dor e movimento involuntário dos membros inferiores.
Polimialgia reumática (40%)
>> CLÍNICA
Sintomas Constitucionais (FEBRE)
Cefaleia (temporal)
Claudicação de mandíbula
Cegueira (alteração visual)
>> DIAGNÓSTICO
BIÓPSIA da Artéria temporal
VHS/ PCR – atividade de doença
71
>> DIAGNÓSTICO >> COMPLICAÇÃO DA MENINGITE BACTERIANA
- Hemocultura (90%) EM CRIANÇAS:
- Exame do líquor Punção lombar paciente em - Coleção subdural Realizar tomografia de crânio
posição fetal Melhores espaços são: L3-L4, L4-L5, - Perda auditiva SURDEZ é a complicação
L5-S1. neurológica + comum
Se: imunocomprometido; papiledema; alteração do
nível de consciência; déficit neurológico focal; história MENINGITE TUBERCULOSA
de TCE prévio. Exame de neuroimagem antes da punção
TC crânio: hidrocefalia, hipercaptação da meninge
LIQUOR: basal, infartos cerebrais, tuberculomas.
- pressão de abertura > 18cm H2 O
- células (até 4/mm3) ↑ PMN >> LÍQUOR
- proteínas (até 30 mg/dL) > 45 mg/dL Proteína muito alta: entre 100-500 mg/dL
- glicose (de 50 a 80 mg/dL) < 40 mg/dL Aumento da celularidade: 100-500 / mm3 com
- glicose liquor/sérica < 0,4 predomínio mononuclear (Linfocítico)
- antígenos bacterianos (látex) Hipoglicorraquia: glicose < 40 mg/dL
- cultura (> 80%)
- bacterioscopia pelo gram (>60%)
MENINGOENCEFALITE HERPÉTICA
Diplococo Gram - MENINGOCOCO
>> ETIOLOGIA: Herpes simples tipo 1 – HSV 1
Diplococo Gram + PNEUMOCOCO
>> CLÍNICA
Meningite, alteração de comportamento, sinal focal
Pneumococo = diploco gram-Positivo
Neisseria = cocos ou diplococos gram-Negativos >> LIQUOR: padrão viral o Líquor é claro ou
levemente opalescente, com aumento da celularidade
e predomínio de mononucleares, com elevação
- ↑↑ Polimorfonucleares + Glicose Baixa = BACTÉRIA
discreta de ptn e glicose normal.
- ↑ Linfomononucleares + Glicose Baixa = FUNGO
Imagem: alteração temporal, diferença de captação
(criptococo/ HIV +/ CD4 ↓) ou TUBERCULOSE
(crônica) >> TRATAMENTO: Suporte + Aciclovir
- ↑ Linfomononucleares + Glicose Normal = VÍRUS ou
ASSÉPTICA
72
SÍNDROME DOS COMPARTIMENTOS RENAIS
SINDROMES GLOMERULARES >> TRATAMENTO
Sempre que lesar o glomérulo temos que lembrar de 5 OBS: não existe tto especifico, as medidas adotadas
grandes doenças: devem ser apenas de suporte
1. Síndrome Nefrítica - Repouso relativo
2. Alterações Assintomáticas - Restrição Hidrossalina
3. Síndrome Nefrótica - Diurético – Furosemida
4. GNRP - Vasodilatadores – Ex: antag de Ca ++
5. Trombose Glomerular (SHU: hemólise + uremia + - Diálise – é raro, utilizar se necessário
plaquetopenia) - ATB – Penicilina, Macrolídeo – Para ERRADICAR a
cepa nefritogênica
SINDROME NEFRÍTICA
SINÔNIMOS: glomerulite / glomerulonefrite difusa ALTERAÇÕES ASSINTOMÁTICAS
aguda (GNDA) DOENÇA DE BERGER
Nefropatia mesangial por IgA
>> DEFINIÇÃO: conjunto de sinais, sintomas e 15-40 anos
achados laboratoriais que surgem quando há Asiáticos
“inflamação” dos glomérulos renais. Logo após infecção (“sinfaringítica”)
73
SINDROME NEFRÓTICA GEFS
>> DEFINIÇÃO: síndrome caracterizada pela excreção É a + comum
de proteínas maior que 3-3,5 g/dia em adultos; em Condição por exclusão
crianças, maior que 50 mg/kg/dia ou 40 mg/m2/h. Mais comum em Adultos (pp negros)
Achado histológico < 50% dos glomérulos, em
>> OUTROS ACHADOS partes
- Hipoalbuminemia A clinica Síndrome nefrótica
- Edema periorbital e matutino
- Lipidúria (cilindros graxos) e Hiperlipidemia Associada com MUITAS (pensar por
exclusão)
O tratamento Corticoide (< Lesão mínima)
>> TRATAMENTO GLOBAL DA SD NEFRÓTICA
Diuréticos para controlar anasarca Complica com Depende da causa
Estatinas para ajudar a hipercolesterolemia ↓ complemento? NÃO
IECA para reduzir a pressão intraglomerular
dilatando a arteríola eferente >> GEFS PRIMÁRIA (IDIOPÁTICA):
Dieta NORMOproteica - 25-35 anos (+ comum em negros)
- Principal causa de SN em adultos (nefropatia
ATENÇÃO – COMPLICAÇÕES !!! membranosa fica em 2º lugar)
Infecções por Pneumococo (↓ IgG, principal) Consome complemento? NÃO (nas formas 1as é bom
Aterogênese acelerada (dislipidemia) lembrar)
Metabólicas (↓ T4 total / ↓ Ca++ / Anemia refratária)
Trombose (↓ AT3, Proteína C e S) >> GEFS SECUNDÁRIA: são inúmeras, mas podemos
A perda de proteínas como antitrombina III também destacar as associações abaixo:
eleva o risco de tromboembolismo; e como - anemia falciforme - HAS
imunoglobulinas também são proteínas perdidas, - refluxo vesicureteral - obesidade mórbida
aumenta a chance de infecções. - HIV - uso de heroína
DOENÇAS GLOMERULARES
Hematúria Dismórfica / Proteína > 3,5 g/ 24 hs
Principal Função túbulo-intersticial: REABSORÇÃO
74
DOENÇAS TUBULO-INTERSTICIAIS Causas:
Distúrbio Hidroeletrolítico e Ácido-básico - Síndrome de Gitelman HIPOmagnesemia,
EAS “rico” (hematúria, proteinúria, piúria) HIPOcalcemia
- Tiazídico
DOENÇAS TUBULOINTERSTICIAL
1. Nefrite Intersticial Aguda Túbulo Coletor Cortical
2. Distúrbio Tubular Específico ALDOSTERONA: Troca Na+ por H + ou K +
3. Necrose de Papila Acidose Tubular Renal Acidose Tubular Renal
4. Necrose Tubular Aguda (tipo 1 – distal) (tipo 4)
CAUSA: ↓ secreção H + CAUSA: ↓ aldosterona
Detalhe: hipocalemia Detalhe: hipercalemia
NEFRITE INTERSTICIAL AGUDA Troca ↓ intensa
PRINCIPAL CAUSA: Alergia Medicamentosa (sulfa,
AINE, β-lactâmicos, rifampicina, warfarin, Fenitoína, Túbulo Coletor Medular
hidroclorotiazida...) ADH: Reabsorve água / concentra urina
COLETOR RESISTENTE AO ADH (Diabetes Insipidus
>> CLÍNICA Nefrogênico)
Insuficiência renal OLIGÚRICA + Dor lombar + Febre + Poliúria, hipostenúria, polidipsia (urina diluída)
Rash
NECROSE DE PAPILA
>> LABORATÓRIO (além de ↑ de ureia e creatinina) SINÔNIMO: Papilite necrosante
Hematúria não-dismórfica; Proteinúria subnefrótica >> DEFINIÇÃO: Destruição da papila renal
Piúria; Eosinofilia / ↑ IgE / Eosinofilúria
Padrão-ouro: BIÓPSIA (em geral, não faz) >> CLÍNICA:
Dor lombar de forte intensidade (“cálculo”)
>> TRATAMENTO Hematúria
Eliminar a causa suspender o medicamento Febre
potencialmente envolvido
Se o paciente não melhorar em até 1 semana entrar >> CAUSAS O que + CAI EM PROVA
com Corticoide (usado em casos refratários, não é tto Pielonefrite
padrão) Hemoglobinopatia S (An. Falciforme)
Obstrução urinária
DISTÚRBIO TUBULAR ESPECÍFICO Diabetes
Túbulo Contorcido Proximal: Reabsorve Glicose, Analgésico
Bicarbonato
Alça de Henle: Concentra medula (impermeável à >> DX DIFERENCIAL:
água) Nefrolitíase
Túbulo Contorcido Distal: Reabsorve Na+ ou Ca++ Pielonefrite
Coletor:
ALDOSTERONA troca Na+ por H+ ou K+ (córtex) >> DIAGNÓSTICO
ADH reabsorve água (concentra urina) (medula) Urografia Excretora: “Sombras em anel”
Marcas:
- HIPOcalciúria (não reabsorve Na+: reabsorve Ca++)
- Alcalose Metabólica com HIPOcloremia
75
RENINA SÍNDROME DE LISE TUMORAL
É caracterizada pela súbita liberação de componentes
ANGIOTENSINA I intracelulares em decorrência da destruição maciça de
ECA um grande número de células cancerígenas, como
ANGIOTENSINA II pode acontecer na quimioterapia de tumores com alta
Vasoconstricção taxa replicativa...
ALDOSTERONA Um desses elementos que causa grande prejuízo é o
(córtex adrenal) ↑ PA ácido úrico, cujos níveis encontram-se aumentados
Retenção de Na+ nessas células.
HipoK e Alcalose Na SLT o excesso de ácido úrico liberado para o
sangue é filtrado nos glomérulos, e no interior dos
Resumindo Adaptação Renal... túbulos renais são formados cristais dessa substância.
1. Hipertensão Renovascular Esses cristais, então, ocluem os túbulos e causam
2. Vasoconstricção arteríola eferente lesão, justificando o surgimento de IRA (nefropatia
*Responsável: Angiotensina II obstrutiva intratubular).
ATEROEMBOLISMO
>> O QUE É? Ruptura de uma placa de ateroma, a qual
libera no sistema arterial milhares de fragmentos do
material lipídico contido em seu interior.
>> TRATAMENTO
Suporte
76
SÍNDROME URÊMICA
CLÍNICA E LABORATÓRIO NECROSE TUBULAR AGUDA
>> Funções do rim: Lesão: ↓ reabsorção + ↓ filtração (“dali para trás”) =
1. Filtram o sangue Insuficiência renal oligúrica (“rolha”)
2. Mantem o equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico
3. Função endócrino-metabólica >> CAUSAS
- Isquêmicas (+ frequente): Choque, contraste iodado
FILTRAÇÃO - Tóxica: Droga, mioglobina (rabdomiólise), contraste
- Retenção de escórias nitrogenadas (azotemia) iodado
Manifestações GI, pericardite, disfunção plaquetária,
encefalopatia Anfotericina B e Aminoglicosídeos
77
>> CLASSIFICAÇÃO - Reposição de Eritropoietina / Darbopoetina
TFG e albuminúria - Manter ferritina > 200 e Sat. Transferrina > 20%
Fórmula de escolha: CKD - Se ferritina ≤ 500 e saturação de transferrina ≤30%:
CKD – EPI (maior acurácia) dar ferro parenteral
141 x (creatinina/ 0,9 –1,209 x 0,993idade x (1,159 se negro) - Avaliar reposição de folato e B12 (em casos de
anemia com macrocitose)
COCKCROFT-GAULT
(140 − 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)𝑥 𝑝𝑒𝑠𝑜 OBS: EPO viscosidade do sangue aumento da
PA aumento do risco de eventos como IAM, AVE
72 𝑥 𝐶𝑟𝑒𝑎𝑡𝑖𝑛𝑖𝑛𝑎 por isso o alvo da Hb deve ser entre 10 e 11,5.
Se mulher tem que fazer a conta e multiplicar por
0,85
DOENÇA ÓSSEA – OSTEODISTROFIA RENAL
ESTÁGIO TFG CONDUTA Doença renal crônica, com hipocalcemia,
(mL/min) hiperfosfatemia e PTH aumentado.
G1 > 90 Evitar progressão: Hiperparatireoidismo 2º à insuficiência renal, condição
G2 > 60 IECA (pril) ou BRA-II (sartan) que repercute sobre a saúde óssea causando a
OBS: há apenas albuminúria síndrome de Osteodistrofia renal.
G3A > 45 Tratar complicações O osso vive em um processo contínuo de
G3B > 30 (anemia, doença óssea) remodelamento.
Os ossos ficam fracos, pois há aumento de turnover
G4 > 15 Preparar diálise; transplante
ósseo com produção de osso estruturalmente anômalo
G5 < 15 Diálise; transplante
(Woven bone).
OBS: Pacientes com TGF acima de 60, só terão O resultado é a ocorrência de dor e deformidades
doença renal crônica quando também apresentarem ósseas, além de risco aumentado de fraturas de
albuminúria. fragilidade.
Estágio ALBUMINÚRIA
A1 < 30 >> FISIOLOGIA
A2 30 – 300
A3 > 300
DRC
120
15 1. OSTEÍTE FIBROSA
90 G1 G5
(Hiperpara 2ário; alto turn-over)
G4 30
G2 G3B
G3A
45
60
G1 G2 G3A G3B G4 G5
COMPLICAÇÕES DE DRC
ANEMIA
Multifatorial (ex.: sangramento crônico no TGI)
Eritropoietina Medula óssea Ferro / Ácido Fólico /
B12 Rim Eritropoietina – fecha o ciclo
>> TRATAMENTO
ALVO: Hb 10-12 g/dL
78
>> CONDUTA Síndrome urêmica crônica: ↓ metabolização da
1) Restringir fósforo na dieta (800-1000 mg/dia) insulina
2) Quelante de fósforo: sevelamer; carbonato de Ca OBS: A insulina é uma droga que é depurada pelo rim
3) Vitamina D: calcitriol se o doente está precisando de menos insulina
4) Calcimimético: cinacalcete devemos pensar que ele está retendo esta droga
pensar em nefropatia diabética.
2. DOENÇA ÓSSEA ADINÂMICA (baixo turn-
over)
>> DIAGNÓSTICO: ↓ PTH
>> CONDUTA: ↓ intensidade do tratamento da osteíte
fibrosa
TRANSPLANTE E DIÁLISE
O que preferir: transplante
1. Transplante Renal
• Preferencial – melhora a sobrevida
•Limitações: doadores, contraindicações, complicações
(rejeição, infecções – citomegalovirose,
pneumocistose,)
2. Diálise
• Reverte achados “agudos” (hipervolemia, eletrólitos,
acidose, disfunção plaquetária, pericardite)
>> INDICAÇÕES
(1) Urgência para casos agudos e graves
(2) Doença renal crônica: TFG < 10-15 (estágio IV)
>> MODALIDADES
Hemodiálise (90%): + fácil de ser feita V. jugular
interna, V. femoral, fístula AV
Peritoneal: criança, sem acesso, intolerância à
hemodiálise
79
DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS
O SÓDIO PARA A PROVA: HIPONa com Lesão Neurológica!!!
Íon extracelular Sd Cerebral Perdedora de Sal
Na = 135-145 mEq/L Liberação de peptídeo natriurético cerebral (BNP)
Determina a osmolaridade plasmática
NATRIURESE
𝐺𝑙𝑖 𝑈𝑟 Estimulo APROPRIADO ao ADH
Osmpl = 2 x Na + + (N: 290 mosm/L) Reabsorção de H2O no Coletor
18 6
𝐺𝑙𝑖
Osmpl EFETIVA (Tonicidade)= 2 x Na + HIPOVOLEMIA
18
>> CLÍNICA
HIPONa é HIPO-OSMOLAR, com 2 exceções:
HipoNa HIPERosmolar: ↑ Glicemia Edema neuronal
HipoNa ISOsmolar: ↑ Lipídio/proteína HipoNa aguda (< 48hs): Cefaleia, convulsão, coma
HipoNa crônica (> 48 hs): Assintomático
GAP OSMÓTICO = Osm medida (osmômetro) – Osm plasm. Hipotensão, mucosas ressecadas, taquicardia
Se > 10 mOsm/L = intoxicação exógena
OBS: medicação indutora de hiponatremia são os
Controlado por SEDE e ADH (retém H2 O livre) diuréticos tiazídicos, com a Hidroclorotiazida.
Hiponatremia = excesso de água ou ADH SIADH
Hipernatremia = déficit de água ou ADH Diabetes >> TRATAMENTO
insipidus 1) HIPOVOLEMIA: Soro Fisiológico 0,9%
2) HIPERVOLÊMICA (IC / Cirrose): Restrição
>> CAUSAS Hídrica + Furosemida
HIPONATREMIA (Na < 135 mEq/L) 3) NORMOVOLÊMICA (SIADH): Restrição Hídrica +
Furosemida + Antag ADH (Demeclociclina ou
É o DHE + encontrado na pratica clinica
Vaptanos)
↑ H2O ou ADH
HIPOVOLEMIA (+ comum): sangramento, perda
>> E a reposição de NaCl 3%?
digestiva e urinaria
CUIDADO com a Desmielinização Osmótica
(mielinólise pontina).
SIADH – Secreção inapropriada de ADH Indicação: HipoNa AGUDA SINTOMÁTICA (NA < 125
Síndrome antidiurese inapropriada mEq/L)
SIADH tem + chance de aparecer na prova
Déficit Na+ = 0,6 (0,5 se mulher) x Peso x ∆Na
CAUSAS
SNC (meningite, AVE, TCE) Calcular na prescrição sempre quanto tem que repor
Iatrogênica (psicofármacos) em 24 horas, mas nas 1as 3 horas pode pegar mais
Doença pulmonar (Legionella, Oat cell) pesado, pode fazer mais porque o paciente pode
HIV demandar.
Elevar Natremia em até 3 mEq/L em 3 hs
Reabsorção de H2O no Coletor Elevar Natremia em até 12 mEq/L em 24 hs*
(*) Pode ir até 12 mEq/L, mas é recomendado uma
HIPONATREMIA conduta + conservadora, de 8 até 10 mEq/L, isso pode
HIPERVOLEMIA TRANSITÓRIA ser encontrado em provas...
Liberação de peptídeo natriurético atrial (ANP) HIPERNATREMIA (Na > 145 mEq/L)
O que tenho que saber sobre HIPERNATREMIA?
NATRIURESE [Na+ urinário > 40]
O que é? Déficit de água e ADH (Na > 145 mEq/L)
↑ OSMOL. URINÁRIA (> 100 mOsm/kg) Causas Incapacidade de pedir líquidos (coma/
URICOSÚRIA RN/ idoso)
Diabetes insipidus (central / nefrogênico)
NORMOVOLEMIA Clínica DESIDRATAÇÃO NEURONAL (cefaleia,
HEMORRAGIA, coma)
80
Tratamento Água potável (VO, SNE) >> TRATAMENTO
De forma SG 5% ou NaCl 0,45% (IV) Reposição de KCl: Escolha – via ORAL (3-6 g/dia)
lenta e Reduzir Na em até 10 mEq/L nas 1as 24 Se intolerância oral ou K+ < 3 mEq/L:
gradual hs NaCl 0,45% [210 ml] + KCl 10% [40 ml]
Complicação Edema Cerebral Correr em 4 hs
(reposição Crise convulsiva Evitar Soro Glicosado!
rápida) Coma Refratários: corrigir HIPOmagnesemia!
>> CLÍNICA
Fraqueza / Íleo paralítico / Cardíaca (ECG)
Alteração na onda T – repolarização ventricular, então
se tem uma HIPOcalemia, a alteração + precoce é a ↓
onda T/ aparece onda U
Onda P apiculada
>> TRATAMENTO
1ª MEDIDA:
- Se ECG alterado
ESTABILIZAR A MEMBRANA MIOCÁRDICA COM:
Gluconato de Cálcio 10% (1 amp, 2-5 min)
Faz para estabilizar!
2ª MEDIDA:
Reduzir o K+
ARMAZENAR NA CÉLULA:
Glicoinsulinoterapia (10 UI + Gli 50g)
Outros: Beta 2-agonista inalatório
NaHCO3 (se houver acidose)
REFRATÁRIOS: Diálise
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EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO 1º CASO 2º CASO
1. Manutenção do pH (nível de acidez ou pH = 7,15 pH = 7,34
alcalinidade) PCO2 = 60 mmHg PCO2 = 60 mmHg
Sistema tampão CO2-HCO3: corrige em segundos HCO3 = 24 mEq/L HCO3 = 30 mEq/L
BE = 0,0 mEq/L BE = 7,0 mEq/L
BASE ÁCIDO
H+ + HCO3- H2CO3 CO2 + H2 O ACIDOSE RESPIRATÓRIA
Caso 1: Ac Resp AGUDA
Pulmões e rins Caso 2: Ac Resp CRÔNICA porque o RIM
𝐻𝐶𝑂3− compensou
pH = Rins: horas a dias / Pulmões: em minutos
𝐶𝑂2
pH = 7,40 Normal
2. GASOMETRIA ARTERIAL
pH = 7,35 – 7,45
PCO2 = 55 mmHg ↑
pCO2 = 35-45 (mmHg)
HCO3 act = 22-26 (mEq/L)
HCO3 = 32 mEq/L ↑
HCO3 std = 22-26 (mEq/L) – se tiver os 2 (act e std),
confiar + no padrão std, q é + fidedigno
= Acidose Respiratória + Alcalose Metabólica
BE (base excesso) = -3,0 a + 3,0 (mEq/L)
pH Normal não define ausência de distúrbio acido-
Se o BE já se alterou é porque tem um dist crônico
básico
3. Distúrbios Ácido-básicos
pH = 7,10 Acidose
SIMPLES
Acidose Metabólica ↓ pH, ↓ HCO3
PCO2 = 50 mmHg ↑
Alcalose Metabólica ↑pH, ↑ HCO3
Acidose Respiratória ↓pH, ↑ PCO2
Hipoventilação HCO3 = 15 mEq/L ↓
Alcalose Respiratória ↑ pH, ↓ PCO2
Hiperventilação = Acidose Mista (Metabólica e Respiratória)
82
ALGORITMO DA GASOMETRIA ALCALOSE METABÓLICA
1) O pH é de acidose ou alcalose? pH > 7,45; HCO3 > 26
pH < 7,35 = ácido
pH > 7,45 = alcalino “O rim lida bem com o HCO3”
Mas por que existe ALCALOSE?
2) Quem justifica: PCO2 ou HCO3?
PCO2 = respiratório (agudo x crônico/ BE) 1. HIPOVOLEMIA
HCO3 = metabólico Leva à reabsorção de Na+ e HCO3-
AG AUMENTADO
Salicilato (AAS)
Alcool (metanol, etilenoglicol)
Lactato (choque, dça hepática, trânsito GI lento)
Uremia
Diabetes (cetoânions)
Álcool:
METANOL:
História: destilados clandestinos
Metabólito: ác. Oxálico
ETILENOGLICOL:
História: anticongelantes (radiadores)
Metabólito: ác. Oxálico
AG NORMAL (Hiperclorêmica)
- Perda digestiva BAIXA (diarreia, fístula pancreática,
ureterossigmoidostomia)
- Acidose Tubular Renal (Tipo 2 – proximal; Tipo 1 e 4
– distais)
83
SÍNDROMES ANÊMICAS
CONCEITOS VCM: avalia o tamanho – micro/ normo/ macrocítica
A formação das células sanguíneas HCM e CHCM: avalia a cor – hipo/ normo/ hipercrômica
Na medula óssea.... Anemia hipercrômica = esferocitose
Stem Cell (Célula tronco) Eritropoiese: RDW: índice de anisocitose >> é a discrepância entre
Linfócitos os tamanhos das hemácias
Monócito / Macrófago Se alto = Anemias carenciais
Granulócitos CLASSIFICAÇÃO
Hemácias Anemias Microcíticas Ferropriva (1º)
Plaquetas Doença crônica (2º)
Talassemia
A Eritropoiese: Sideroblástica
O rim produz a Eritropoetina (forma hereditária)
Medula óssea Eritroblastos – Formacao da Hb / Anemias Normocíticas Ferropriva (1º)
Perda do núcleo Doença Crônica (2º)
Circulação Reticulócitos (24 hs) Hemácias Insuficiência renal
Anemia Hemolíticas
Anemia Aplásica
O reticulócito é um grande marcador da produção
Anemias Macrocíticas Megaloblásticas
As hemácias não se multiplicam Etilismo Crônico
Sideroblástica
Na QUEDA das Hemácias: (forma adquirida)
Rim: Eritropoetina AUMENTA
Medula óssea: Eritroblastos AUMENTAM
ANEMIA FERROPRIVA
Circulação: Reticulócitos AUMENTAM
>> QUADRO CLÍNICO
↓ HEMÁCIAS
Síndrome anêmica: palidez, astenia, cefaleia, angina...
Hipoxemia
Carência Nutricional:
- Qualquer carência: glossite, queilite angular
Então, se em uma anemia a MO conseguir
- Carência Fe: perversão do apetite (PICA –
responder = HIPERPROLIFERATIVA –
pagofagia), coiloníquia, disfagia (Plummer-Vinson)
RETICULOCITOSE
- Anemia Hemolítica
- Sangramento Agudo
84
>> Balanço Negativo do Ferro - ↓ Sat de Transferrina
Depleção dos Estoques (Ferritina ↓) - ↑ Ferritina (faz a ≠ com Ferropriva)
- ↓ Transferrina
Aumento da Transferrina - ↓ TIBC
TIBC ↑ - ↓ Receptor solúvel da transferrina
- ↑ hepcidina
Ferro Sérico ↓
>> TRATAMENTO
ANEMIA Tratar a doença de base
Normocítica Eritropoetina (casos selecionados)
Microcítica
Hipocrômica ANEMIA SIDEROBLÁSTICA
Falha na síntese do HEME (álcool, chumbo,
TIBC = Capacidade Total de Combinação do Ferro hereditária)
Valor Normal: 220 a 240 ug/dL OBS: O uso de drogas com isoniazida e rifampicina é
Saturação da Transferrina (ferro/ TIBC) – N: 30-40% uma das causas clássicas de Anemia Sider.
Hemograma - Anemia: Medicamentosa.
Normo/ Normo (início) - Pode ser microcítica e hipocrômica
Micro/ Hipo (clássico) - Fe sérico alto
- ↑ RDW (N: 10-14%)
- Ferritina alta
- Trombocitose
- Transferrina normal
Índices do >> Estoque
Ferro - ↓ Ferritina
- ↑ Transferrina >> DIAGNÓSTICO
↑ TIBC Aspirado de MO: > 15% de Sideroblastos em anel
↑ Receptor solúvel da Transferrina Sangue periférico: Corpúsculos de Pappenheimer
↑ Capacidade total de ligação de Fe
>> Transporte
- ↓ Ferro sérico
↓ Sat da Transferrina
>> Ferro
- ↑ Protoporfirina
Outros Reticulócitos ↓
exames Hepcidina ↓
Anisocitose
>> CONDUTA
1. Investigar a Causa
- Crianças: desmame precoce, ancilostomíase
(eosinofilia)... >> TRATAMENTO
- Adultos: hipermenorreia, sangramento GI crônico... Tratar causa de base
Vitamina B6
Se > 50 anos = colono e EDA Desferoxamina (Quelante do ferro)
85
BETATALASSEMIA No sangue periférico: Macrocitose, Pancitopenia,
Β0: sem produção / Β+: ↓ produção Neutrófilos HIPERsegmentados
Hemácia pequena e com sobra de cadeia alfa (tóxica) >> Metabolismo do “Folato”
- Eritropoiese Ineficaz (“Hemólise na MO”)
- Hemólise (baço e fígado)
- Anemia micro / hipo com RDW normal
- Acúmulo de ferro
- Diagnóstico: Eletroforese de Hb: ↓ HbA, ↑ HbA2 e ↑
HbF
ALFATALASSEMIA
Deleção de um ou mais genes alfa (normal são 4)
Hemácia pequena e com sobra de cadeias BETA e
GAMA (tóxicas) A vitamina B12 ligada a proteína chega ao estômago –
Clínica, laboratório e tto semelhantes à betatalassemia no estômago, a pepsina separa a B12 da proteína → a
Sintomas só com mais de 3 deleções (já ao vitamina B12 liga-se então ao ligante R (saliva) → B12
nascimento) + ligante R chegam ao duodeno → do duodeno, através
das proteases pancreáticas, temos a separação da
>> FORMAS CLÍNICAS vitamina B12 do ligante R → a vitamina B12 liga-se
agora ao fator intrínseco (produzido no estômago) →
Carreador assintomático (ααα-)
no íleo terminal há receptores para o fator intrínseco, e
Deleção de apenas uma cadeia
assim, a vitamina B12 pode então ser absorvida.
A absorção da vitamina B12 depende de vários fatores:
Alfatalassemia Minor (αα- -) da dieta, da saliva, do estômago, do duodeno/ pâncreas
Só Microcitose e hipocromia e do íleo terminal.
Eletroforese de Hb normal
>> CAUSAS DE DEFICIÊNCIA DE B12
Alfatalassemia Intermédia (α- - -) – Dç da Anemia perniciosa (+ comum em mulheres idosas,
Hemoglobina H associação com vitiligo)
Anemia hemolítica moderada/grave Vegetariano estrito
Eletroforese de Hb: 5 a 40% de Hb H Gastrectomia
Pancreatite crônica
Hidropsia Fetal (- - - -) Doença ileal
Incompatível com a vida Diphyllobothrium latum
Eletroforese de Hb: 80% de Hb Bart Antrectomia
Uso de inibidor da bomba de prótons – IBP
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA Uso crônico de metformina
Deficiência de Ácido Fólico e/ou Vitamina B12 Síndrome da alça cega
Tem um bloqueio na síntese do DNA
>> QUADRO CLÍNICO
Na medula óssea tem Megaloblastos (células que não Deficiência de B12 e Ácido Fólico
“dividiram”) Eritropoiese ineficaz (“hemólise na Síndrome anêmica
medula”). Glossite + Queilite + Diarreia
86
Só na Deficiência de B12:
Síndromes neurológicas (neuropatia – mielopatia – Aplásica
demência) Parvovírus B19... precursores eritroides
Transitória (24-48 hs)
Por que os sintomas neurológicos?
Megaloblástica
↑ turnover... déficit de folato
Hiper-hemolítica
Incomum
>> LABORATÓRIO
An Macrocítica (>110) / Neutrófilos hipersegmentados
(tbm chamado de pleocariócitos)
↑ RDW e Normocromia
↓ Plaquetas e Leucócitos (pancitopenia leve)
↑ LDH e Bilirrubina Indireta (eritropoiese ineficaz)
Valor normal de B12: > 200
CRISES ANÊMICAS:
Sequestro esplênico
Falcêmicos < 2a ... ↑ baço + anemia grave!
Idade + acometida: entre 6 meses e 1 ano
87
DOENÇAS FALCIFORMES - RETINOPATIA
Defeito qualitativo da hemoglobina - OSTEONECROSE (fêmur)
Cadeia β: troca ácido glutâmico por valina Hemoglobinopatia SC
88
DEFICIÊNCIA DE G6PD / FAVISMO SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA
↓ NADPH... Lesão por estresse oxidativo (droga x Infecção prévia respiratória ou intestinal (E. coli
infecção) O157:H7)
COOMBS (-) / Hemoglobinúria • Hemólise (com esquizócitos)
(Intravascular) • Uremia
Corpúsculo de Heinz / Células mordidas (bite cells) • Sangramento (plaquetopenia)
Anemia normocítica com reticulocitose
É grande causa de insuficiência renal em crianças mais
“Feijões de fava”
novas.
Apesar de ser trombótica, não tem benefício do uso de
Os corpos de Heinz são corpúsculos esféricos e anticoagulantes.
escuros, de tamanhos variados, geralmente agregados O melhor tratamento para a doença é a terapia de
à membrana. A precipitação de corpos de Heinz é suporte.
decorrente de processos oxidativos induzidos ou
espontâneos que afetam a molécula de hemoglobina SÍNDROME DIAMOND-BLACKFAN
oxigenada culminando a desagregação das globinas Também chamada de anemia hipoplásica congênita
alfa e beta, que se precipitam e deformam o eritrócito.
A deficiência de G6PD é uma desordem genética ligada Apoptose das células eritroides na MO que leva à
ao cromossomo X e representa a anormalidade + hipoplasia eritroides com consequente anemia
comum do metabolismo da hemácia. hipoproliferativa (reticulócitos baixos).
Anemia Macrocítica importante, sem reticulocitose, ao
>> TTO: Suporte clinico longo do 1º ano de vida
Evitar Medicamentos O quadro se inicia a partir do 3º mês de vida
Ex: Ácido Nalidíxico, Nafitalina, Nitrofurantoína Outros achados: baixa estatura, hipertelorismo,
GSeisPD Sulfa – Primaquina – Dapsona espessamento do lábio superior, pulsos filiformes,
achatamento da eminência tenar e polegar
Alterações patológicas encontradas no esfregaço apresentando 3 falanges.
de sangue periférico
>> Hemácias em gosta ou dacriócitos (Hemácias >> TRATAMENTO
em lagrimas): encontradas em pacientes com Prednisona 2 mg/kg/dia
hematopoiese extramedular, como mielofibrose ou
Se não responde ao corticoide programa de
metaplasia mieloide agnogênica.
hipertransfusão a cada 4-8 semanas
>> Hemácias em alvo ou leptócitos: presentes nas
Profilaxia da sobrecarga crônica de ferro relacionada à
talassemias e hemoglobinopatias C, D e E além de
doenças hepáticas (principalmente as obstrutivas). transfusão
>> Acantócitos: são característicos das hepatopatias;
a membrana plasmática celular das hemácias fica
espiculada devido à deficiência hepática em
metabolizar o colesterol e ácidos graxos dessas
células.
>> Corpúsculos de Howell-Jolly: são fragmentos
nucleares não removidos pelo baço nos casos de
hipoesplenismo.
89
PANCITOPENIAS E OUTRAS
DESORDENS HEMATOLÓGICAS
PANCITOPENIA FIBROSE DE MEDULA ÓSSEA
Plaquetas < 150.000, Hb < 12 e Leucócitos < 4.500 Pancitopenia + Mgalias (espleno, hepato, linfonodo...)
>> CAUSAS
Aspirado de medula (avalia celularidade)
MO VAZIA MO CHEIA
Aplasia Indica ocupação
Fibrose (no início é medular
cheia) O resto...
90
Bloqueio de maturação das células da medula óssea (blastos) >> SUBTIPOS
Infiltração Tecidual
>> CLÍNICA
Além da pancitopenia...
- Cloromas – tumor localizado por blasto
- CIVD (especificamente no subtipo M3)
- Hiperplasia Gengival e Infiltração Cutânea (M4 e M5)
- Síndrome da leucostase (blastos > 50.000 a
100.000/mm3), geralmente nos subtipos M4 e M5
91
Cromossomo Philadelphia Os PMN são os Neutrófilos
Translocação t (4; 11) Aparece desvio para esquerda tem que olhar o
Rearranjo dos genes MLL PMN
Deleção do gene IKZF1 Se tiver muita forma jovem (mielócito, metamielócito,
bastão) = Desvio p Esq = Infecção bacteriana
>> DIAGNÓSTICO Se tiver forma com muito PMN com segmentados =
> 20% blastos na MO Desvio para direita
Reação leucemoide = > 25.000 leucócitos / Infecção
bacteriana
>> LABORATÓRIO
Leucócitos > 50.000/mm3 = hiperleucocitose
Anemia normocítica / normocrômica
Trombocitopenia = pqt < 150.000/mm3
Características dos blastos:
- Citoquímica: PAS positivo
- Imunofenotipagem: CD 10, 19, 20, 22 (linf B) - 80%
CALLA é do linf B
CD 2, 3, 5, 7 (linf. T) - 20%
- Citogenética: hiperploidia, t (9; 22), t (8; 14)
>> SUBTIPOS
L1: Variante infantil – + comum, bom prognóstico >> CLÍNICA
L2: Variante do adulto – prognóstico ruim Anemia Esplenomegalia
L3: Burkitt-like Sd de Leucostase Sem infecção
T: Leucemia linfocítica aguda de cél T - menos comum Evolui para LMA (crise blástica)
>> DIAGNÓSTICO
Clínica + Cromossomo Philadelphia
>> TTO
- Mesilato de Imatinibe (Inibidor da tirosina-quinase)
- Se não responder Transplante de MO
92
Hb > 16,5 ou Ht > 49% em homens
Hb > 16 ou Ht > 48 em mulheres
MO: hiperplasia principalmente eritroides, com áreas
de fibrose
>> TTO
Flebotomia – aumenta sobrevida de 2 para 10 anos
AAS
Hidroxiureia ou Anagrelida
TROMBOCITEMIA ESSENCIAL
Produção exagerada de plaquetas
>> CLÍNICA
Plaquetocitose + esplenomegalia
Trombose
Sangramento (> 1 milhão de plaquetas)
Eritromelalgia
>> DIAGNÓSTICO
> 450.000 plaquetas
Biopsia de MO
Mutação de JAK2, CALR ou MPL
>> TRATAMENTO
Hidroxiureia (opção angrelida)
AAS em dose baixa
TRICOLEUCEMIA
Leucemia de Células Pilosas
1-2% das leucemias crônicas
Prognóstico EXCELENTE
>> CLÍNICA
Sintomas inespecíficos de pancitopenia: febre, astenia,
sangramento …
Desconforto abdominal – esplenomegalia de grande
monta
>> LABORATÓRIO
Pancitopenia
Monocitopenia acentuada (< 100/mm3) – predispõe a
tuberculose, micobacterioses atípicas...
Linfocitose relativa (à custa de céls pilosas)
>> DIAGNÓSTICO
Aspirado de medula seco
Biópsia de MO: céls neoplásicas – de linhagem dos
linfócitos B
Análise citoquímica mostra coloração da fosfatase
ácida resistente ao tartarato (TRAP) positiva
93
LINFONODO E ESPLENOMEGALIA
LINFONODOMEGALIA
>> DÚVIDA: benigno x maligno? ESTADIAMENTO
REACIONAL x NEOPLASIA DOENÇA LOCALIZADA DOENÇA AVANÇADA
Estágio 1 Estagio 2 Estagio 3 Estagio 4
>> CONDUTA: biópsia excisional 1 cadeia ou > 2 cadeias Ambos os lados do Acometimento
Estrutura no mesmo diafragma Extranodal
INDICAÇÕES:
linfoide (baço, lado do III1: andar superior DISTANTE
> 2 cm (> 1,5 x 1,5 cm) timo) diafragma III2: andar inferior (fígado, MO)
Supraclavicular ou escalênico
> 4-6 semanas E1-2: QT + Radioterapia
Crescimento progressivo E3-4: Quimioterapia
Aderido a planos profundos Recidivas: Transplante de M.O
>> Causas de linfadenopatia >> Prognóstico PIOR: idade > 60a, ↑ LDH / sintomas
Cânceres – linfomas, leucemias, neoplasias não B/ extranodal
hematológicas
Hipersensibilidade LINFOMA DE HODGKIN
Infecção ORIGEM: Diferenciação aberrante de linf B – Célula de
Colagenoses e outras doenças reumatológicas Reed-Sternberg (RS)
Atypical lymphoproliferative disorders (doenças
linfoproliferativas atípicas)
Granulomatosous lesions (lesões granulomatosas)
Outras
LINFOMA
>> TRATAMENTO
CURA: 60-95%
QT ± Radioterapia
94
OBS1: Alguns dados podem ser utilizados para >> CLÍNICA
distinguir L.H (“comportadinhos”) dos L.N.H Síndrome mononucleose-like (outras causas: CMV,
(“aloprados”). Os LH tendem a acometer cadeias toxo, HIV)
contíguas, são centrípetos (cadeias centrais) e LINFONODOMEGALIA cervical, occipital,
envolvem menos órgãos extranodais; os LNH não submentoniana, submandibular…
respeitam contiguidade, afetam cadeias distantes e Febre baixa, < 2 semanas
periféricas, e mais frequentemente invadem outros Hepatoesplenomegalia pode ter ruptura esplênica!
órgãos. Além disso, o linfoma “comportadinho” sente (principal causa de ruptura esplênica não traumática,
dor (no gânglio) ao ingerir bebida alcoólica. por isso essas pessoas devem ser afastadas de
esportes de contato)
OBS2: Os linfomas de zona marginal podem ser nodais Alteração hematológica linfocitose, atipia (> 10%)
ou esplênicos. Há indícios de associação do HCV com Faringite exsudação, membrana, pode obstruir VA
linfoma da zona marginal esplênica. Os demais Exantema com amoxicilina/ ampicilina (NÃO
patógenos possuem relação com linfoma de zona ALÉRGICO)
marginal em outros órgãos. Sinal de Hoagland edema palpebral, bilateral
>> CLÍNICA
FORMA CLÁSSICA
Pápula no sítio de inoculação
LINFADENOPATIA (dolorosa): axilar + comum, pode
supurar, pode ser única e pode ter + de 1 cadeia
acometida
Principal causa de adenite infecciosa crônica na
infância, segundo diretrizes Norte americana
95
Pensar em Hipertensão Porta
>> DIAGNÓSTICO Hiperplasia / Infiltração (hemólise, Amiloidose...)
Biópsia ou punção aspirativa dos linfonodos >> CONDUTA: avaliar outros locais (linfonodo / medula
acometidos, que devem ser submetidos à analise óssea)
histopatológica, sorologia ou PCR (preferível).
Esplenomegalia de monta
>> TRATAMENTO
> 8 cm
Azitromicina x 5 dias
1º dia de Azt: 500 mg Fossa ilíaca esquerda
2º ao 5º dia de Azt: 250 mg Linha média
Embora seja autolimitada, a duração da doença não
tratada pode levar a meses. Malária (forma imunorreativa)
O ATB reduz a sintomatologia e o risco de evolução Esquistossomose
para formas + graves, estando reservado para TODOS Gaucher (depósito lisossômico
os pxs com linfadenopatia extensa. Leishmaniose visceral
Ias 3 doenças hematológicas
DOENÇA DE CHAGAS (Hemólise, LMC, Tricoleucemia)
Trypanosoma cruzi
TRANSMISSÃO: ORAL, vetorial (extradomiciliar), >> COMPLICAÇÃO TARDIA da esplenectomia
vertical, sanguínea Superinfecção por germes encapsulados podendo
* região NORTE / homens adultos ocorrer via bacteriana, pneumonia ou meningite
Causada por: Streptococcus pneumoniae, Neisseria
>> FORMA AGUDA meningitidis e Haemophilus influenzae
Exame direto (sangue periférico) / IgM anti-T. Cruzi
Chagoma / Sinal de Romaña (porta de entrada) TOXOPLASMOSE
Mononucleose / Miopericardite / Encefalite Transmissão: oral, hemotransfusão, transplante de
órgãos, congênita.
>> FORMA CRÔNICA
IgG (2 testes +) >> CLINICA
Forma Indeterminada (60%): assintomático Pode causar malformação congênita (TORCHS)
Síndrome mononucleose like
Cardíaca (30%, + grave): IC / Aneurisma apical / 1% dos imunocompetentes: pneumonia, encefalite,
Tromboembolismo coriorretinite...
Bloqueio de Ramo Direito (BRD) + Bloqueio Divisional
Anterossuperior (BDAS) (tbm pode encontrar como >> DIAGNÓSTICO
Hemibloqueio Anterior Esquerdo) Presença de IgM
Miocardiopatia dilatada (pior no VD), cardiomegalia... IgG ↑↑
predispõe a IC e arritmias malignas IgG de baixa avidez = infecção aguda
PCR
>> TRATAMENTO
Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico
Indicações de tto:
Quadro grave ou persistente
Acometimento de órgãos nobres (coriorretinite,
encefalite)
Imunodepressão
Digestiva (10%): Gestação
Acalásia e constipação
Lesões de plexo nervoso (“MEGAS” esôfago e cólon)
>> TRATAMENTO
CONGÊNITA/ AGUDA/ CRÔNICA RECENTE:
Crônica recente Crianças e adolescentes (<12a) /
Adult < 50 a
Benznidazol... 60 dias
CRÔNICA AVANÇADA:
Tratar IC e Sintomas Gastrointestinais
OBS
Forma Aguda = NOTIFICAÇÃO IMEDIATA
Forma Cônica = Notificação SEMANAL
ESPLENOMEGALIA
DÚVIDA: benigno x maligno?
REACIONAL x NEOPLASIA
96
ARTRITES
- Pequenas articulações periféricas
- Aditivo e simétrico
Como eu estudo ARTRITE?
POLIARTRITE: > 4 articulações
- Artrite Reumatoide: aditiva, pequena articulação Exceção: PESCOÇO
- Síndrome Reumatoide: parece artrite reumatoide C1 x C2 (Subluxação Atlanto-Axial)
- Febre Reumática: migratória, grande articulação Dor cervical com risco de compressão medular
- Artrite Gonocócica (fase inicial): artrite gonocócica
- Colagenoses (Artrite Lúpica): migratória, pequena 2. MANIFESTAÇÕES EXTRA-ARTICULARES
articulação Associado a altos título de FR e Anti-CCP
ARTRITE REUMATOIDE
“Rosto”: Mulher de meia-idade (35-55 anos)
MARILIA GRABRIELA
>> PATOGENIA
- Idiopática
- Participação imunológica (anticorpos):
Fator Reumatoide (FR): IgM contra IgG “self”
Marília Gabriela
Anti-peptídeo citrulinado cíclico (ANTI-CCP)
ALTAMENTE ESPECÍFICO (86%)
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
>> CLÍNICA
“Doença sistêmica com marco articular” DIAGNÓSTICO: > 6 PONTOS
1. MANIFESTAÇÕES ARTICULARES (ARTRITES) Articulações 1 grande 0
Sinovite crônica: deformidade articular (desconsiderar IFD) 2-10 grandes 1
1-3 pequenas 2
MÃO, PÉ, PUNHO E PRONTO!
4-10 pequenas 3
PADRÃO ARTICULAR > 10 (1 pequenas) 5
- Pequenas articulações periféricas
Sorologia Ambos negativos 0
- Aditivo e simétrico
(FR / ANTI-CCP) Baixos títulos 2
* Comum: rigidez matinal > 1 hora Altos títulos 3
Inflamação Ambos normais 0
AS DEFORMIDADES (VHS / PCR) Aumentados 1
Nas mãos... Duração < 6 semanas 0
- Desvio ulnar dos dedos > 6 semanas 1
- Pescoço de cisne
- Abotoadoura flexão da interfalangeana proximal e >> OBSERVAÇÕES
hiperextensão da interfalangeana distal Fator reumatoide (FR) é positivo em 80% dos pacientes
“poupa INTERFALANGIANA DISTAL da artrite” e o anti-CCP também.
FR tem especificidade de 80%
Nos “pés”... Anti-CCP tem especificidade de 95%
(1) JOELHO: Cisto de Baker (simula TVP)
>> TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Drogas Sintomáticas
AINEs / Corticoide (dose baixa / não deve ultrapassar
100 mg/dia)
No punho... - BIOLÓGICAS
(1) Dorso de camelo (risco de Sd do Túnel do Carpo) Inibidor de TNF-alfa: infliximab, etanercept (risco de
reativação da TB latente, por isso recomenda PPD para
investigar), adalimumab
Não-inibidor de TNF alfa: rituximab (anti-CD20)
CUIDADO: Tuberculose (rastrear antes)
SÍNDROME REUMATOIDE
Poliartrite viral
Principais: rubéola, HBV, HCV, Parvovírus B19...
São vírus que provocam um quadro articular que
PADRÃO ARTICULAR parece artrite reumatoide
97
>> DIAGNÓSTICO
Exclusão (excluir AR) + sorologia viral
>> TRATAMENTO >> TRATAMENTO DO SURTO AGUDO
Sintomático ANTIBIÓTICO?
SIM: PENICILINA BENZATINA, IM, dose única para
FEBRE REUMÁTICA erradicação do estreptococo.
>> O QUE É? É uma complicação não supurativa tardia - A Penicilina VO também pode ser utilizada, mas se
(2-4 semanas) de uma infecção faríngea pelo escolhida tem de ser ofertada por 10 dias.
Streptococcus do Grupo A (SGA) por reação cruzada. Se alérgico: Eritromicina VO x 10 dias
Típico com 5-15 anos O ATB Não tem diferença para o surto ATUAL, mas tem
que dar o ATB porque evita a reinfecção e a
>> PATOGENIA e CLÍNICA transmissão da bactérias para outras pessoas.
S. pyogenes
>> MANIFESTAÇÕES...
FARINGOAMIGDALITE: 2 – 4 semanas - Artrite: AINEs (AAS)
PIODERMITE - Cardite: prednisona (dose imunossupressora)
Reação cruzada – processo imune - Coreia: repouso (relativo) + (Fenobarbital /
Clorpromazina / Valproato)
>> ONDE?
ARTICULAÇÃO CORAÇÃO >> PROFILAXIA SECUNDÁRIA
POLIARTRITE (2-4 sem) PANCARDITE Evitar recorrência...
PADRÃO ARTICULAR: Endocardite (+ importante) “PENICILINA BENZATINA, 1.200.000, IM (21/21 dias)
- Grandes articulações Miocardite até ... ”
- Migratória e assimétrica Pericardite - SEM Cardite: 21 anos OU 5a de profilaxia após o
último surto
Válvula + lesada: mitral - CARDITE sem sequela: 25 anos OU 10a pós-surto
- Aguda (até 8 sem):
- CARDITE com sequela valvar: Sempre OU 40 anos
Insuficiência Mitral
- Crônica (sequela): Estenose
Mitral Como eu estudo ARTRITE?
SNC (gânglios da base) PELE 2 DICAS:
COREIA DE SYDENHAM NÓDULO SUBCUTÂNEO 1. JOVEM: Gonocócica x Reiter
- Manifestação Tardia (1-6 ERITEMA MARGINADO 2. ↑ INFLAMAÇÃO: Gota x Séptica (gonocócica ou
meses depois) Relação com Cardite... não) = ARTROCENTESE!
Não deixa sequelas
neurológicas ARTRITE SÉPTICA
>> CONCEITO: Infecção das estruturas do espaço
ESTENOSE MITRAL: é a lesão valvar + observada na articular por diferentes tipos de patógenos
fase crônica da Febre Reumática. Os pacientes podem Estudo do líquido sinovial: alta celularidade, aspecto
apresentar sopro característico: Ruflar diastólico, que turvo, predomínio de Polimorfonucleares.
se inicia após a 2ª bulha com intensidade maior (fase
de enchimento ventricular rápida) atenua brevemente, Gonocócica Não-gonocócica
e se eleva novamente ao final (enchimento lento). (N. gonorrhoeae) (S. aureus)
CLÍNICA 1ª Fase: poliartrite + lesão Já inicia com
>> DIAGNÓSTICO de pele monoartrite
MAIORES Artrite 2ª Fase: monoartrite Porta de entrada
Cardite TTO Ceftriaxona 7-10 dias Oxacilina 3-4 sem
Nódulos SC Lavagem articular Lavagem articular
Eritema Marginado geralmente desnecessária se necessária
Coreia de Sydenham
MENORES Artralgia ARTRITE GOTOSA
Febre Principal doença do grupo das “artropatias por cristais”
↑ VHS e/ou PCR Os pacientes + comuns são homens entre 30-60 anos.
↑ Intervalo PR
DIAGNÓSTICO: Hiperuricemia Precipitação de ácido úrico
2 maiores OU Infecção recente Leucócito fagocita ácido úrico precipitado após:
1 maior e 2 menores estreptocócica variação da uricemia ou trauma
98
- Fator precipitante (varia uricemia / trauma)
- Podagra (mais distal / mais típico...)
- Mono / Oligoartrite intensa (≠ séptica) ARTRITE REATIVA
>> DIAGNÓSTICO Desenvolvimento de uma forma de artrite estéril,
ARTROCENTESE soronegativa, deflagrada por alguma infecção a
Cristais NO INTERIOR de leucócitos com distância.
birrefringência NEGATIVA sob LUZ POLARIZADA + comum em crianças (epidêmicas) e homens jovens
(endêmica). Parece ser ligada ao HLA-B27
>> Fatores que DIMINUEM a excreção de Ác. Úrico
Insuficiência renal >> FISIOPATOLOGIA
Tiazídicos Processo infeccioso à distancia
Álcool - INTESTINAL: Shigella, Salmonella...
- GENITAL (uretrite / cervicite): Chlamydia
>> Fatores que AUMENTAM a produção de Ác. Úric. trachomatis
Álcool
Carne vermelha >> CLÍNICA
Síndrome de lise tumoral Artrite de 1 a 4 semanas após o evento precipitante. O
padrão é Oligoartrite assimétrica, predominando em
>> TRATAMENTO MMII. Pode cronificar.
1. INTERROMPER A CRISE Manifestações associadas:
- NÃO FAZER ALOPURINOL – não pode mexer na - Uretrite
uricemia - Conjuntivite
- AINEs (indometacina, naproxeno) não iniciar AAS - Balanite circinada
porque interfere na uricemia - Úlceras orais
- Colchicina - Ceratoderma blenorrágico
- Uveíte anterior
2. PREVENIR RECIDIVA - Tendinite do aquileo
- Afastar fatores de risco (álcool, tiazídico) - Dactilite (“dedos em salsicha”)
- Colchicina - O esqueleto axial pode ser envolvido com sacroileíte
- Depois: ↓ uricemia assimétrica.
ARTRITE FÚNGICA
Comprometimento osteoarticular raro (5 a 10%)
É relatado em alguns casos como: esporotricose,
blastomicose, coccidioidomicose,
99
paracoccidioidomicose, histoplasmose, criptococose,
aspergilose e candidemia.
Em nosso meio, destaca-se ESPOROTRICOSE como
importante causa de MONOARTRITE CRÔNICA
INDOLENTE.
>> CLÍNICA
Lesão eritematopapulonodular >> evolui para úlcera
indolor de bordos elevados >> surge múltiplos nódulos
violáceos
Forma extracutânea: comum em diabéticos,
alcoólatras, pneumopatias e imunodeprimidos
Acomete preferencialmente o tecido osteoarticular e
em seguida o pulmão.
Surge uma monoartrite, de evolução crônica e
insidiosa, na ausência de qualquer outro sintoma,
afetando uma das grandes articulações periféricas
(joelho, tornozelo, punho e cotovelo)
100
HEMOSTASIA (hiperplasia dos megacariócitos)
A hemostasia compreende 3 etapas: >> TRATAMENTO
HEMOSTASIA PRIMÁRIA - Corticoide VO Prednisona
Corresponde à interpretação de vasos e plaquetas para Indicações:
a formação do tampão plaquetário; - Sangramento ativo ou Plaqueta < 20-30.000
- Plaquetas: 1º combate para segurar o sangramento *Aguda: < 10.000
- Pele e mucosa: sangramento cutâneo e mucoso - Todos os com sangramento;
petéquia, equimose, epistaxe - Pacientes sem sangramento podem ser tratados em
- Sangramento precoce e espontâneo: situações caso de plaquetas < 10 mil/mm3 (PTI aguda) ou < 20-
mínimas podem essa pessoa sangrar geralmente é 30 mil/mm3 (PTI crônica).
a característica de hemostasia 1ª na prova (na pratica Imunoglobulina polivalente (IGIV)
não é tão fácil de diagnosticar) Indicações:
- Sangramento grave (SNC, gastrointestinal)
Plaquetas: 150-450 mil - Necessidade de aumento rápido da plaquetometria
Tempo de sangramento (TS): 3-7 min (pré-operatório)
* TS só avalia a FUNÇÃO se PLAQUETOMETRIA *opções: corticoide IV, fator 7a
estiver NORMAL
Rituximabe, Esplenectomia
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA PTI crônica refratária ou dependente de corticoide
A cascata da coagulação (fatores de coagulação) para
formar rede de fibrina e estabilizar o coágulo. Plaquetas: Sangramento MUITO grave
- Tardio e profundo
- Apresenta grandes hematomas, hemartrose PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
- Fatores de coagulação TROMBÓTICA (PTT)
- Músculos e articulações ↓ ADAMTS 13 e FvWB “gigante”...
- Para e volta a sangrar Microangiopatia trombótica
Via Extrínseca: TAP < 10s; INR < 1,5 >> PATOGÊNESE
Via Intrínseca: PTTa < 30s; Paciente/Controle < 1,5 Trombose e injúria endotelial >> isquemia de múltiplos
órgãos, consumo de plaquetas e lise de hemácias.
“REPARO TECIDUAL (3ª FASE)”
Corresponde ao sistema fibrinolítico que removerá o >> CLÍNICA
excesso de trombos. Mulher + Dor abdominal +
- Ativa Plasmina e leva a Fibrinólise Plaquetopenia
Esquizócitos (hemólise)
Produtos de degradação da fibrina Neurológicas
(D-dímero) Temperatura elevada
Anúria
HEMOSTASIA PRIMÁRIA
Disfunção plaquetária: problema na função >> TRATAMENTO
Trombocitopenia: problema na quantidade Plasmaférese
NÃO REPOR PLAQUETAS!!!
Se plaquetas baixas pensar
Está tendo ↑ Destruição SÍNDROME HEMOLÍTICO URÊMICA
Púrpuras (imune X trombótica) (SHU)
E. coli O157:H7 + Shigatoxina...
Outros Microangiopatia trombótica
↓ Produção / Sequestro Lesão endotelial com ativação plaquetária e trombose
Dilucional
>> CLÍNICA
PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA “Irmã da PTT”
IMUNE (PTI) Criança + ...
“Doença do capeta” Sangramento (plaquetopenia)
Ac contra plaquetas... Opsonização... Destruição no Hemólise
baço Uremia
Presença de anticorpos anti-GP IIb/IIIa, causa
desconhecida. >> LABORATÓRIO
Anemia hemolítica, leucocitose e plaquetopenia < 50
>> CLÍNICA mil/mm3
Idiopática: infecção respiratória < 4 semanas - o encontro de esquizócitos (fragmentos de hemácias)
Criança: aguda e autolimitada no sangue periférico fecha o diagnóstico de anemia
Mulher (20-40a): crônica e recorrente hemolítica microangiopática
TAP e PTTa normais
2ª: HIV, Lúpus, LLC, HEPARINA Coombs direto negativo (destruição de hemácias não é
mediada por anticorpos)
>> DIAGNÓSTICO
Plaquetopenia... e mais nada!!! >> DIAGNÓSTICO
Em casos DUVIDOSOS: aspirado de medula CLÍNICO
101
Complexo protrombínico (fatores 2-7-9-10)
>> TTO: Suporte clinico Opções: fator 7a / plasma fresco
>> DISFUNÇÃO PLAQUETÁRIA Não há NENHUMA evidencia formal de que
Lesão endotelial (colágeno) oferecer plasma fresco com todos os fatores é algo
FASES: efetivo para o sangramento pelos cumarínicos, mas
Adesão Ativação Agregação na pratica você vê isso acontecendo
Gp Ib + Fator de ADP (atua no Gp IIb IIIa
von Willebrand receptor P2Y12) VIA INTRÍNSECA (FATORES 8/A, 9/B e 11/C)
(FvWB) Tromboxane A2 HEMOFILIA: A (+ comum) – deficiência de fator 8
Ligada ao X (homem) ou adquirida (lúpus)
Hereditário “3 Hs” – Hemorragia + Hematoma + Hemartrose
Deficiências: Fator de vWB, Gp Ib (Bernard-Soulier) - ↑ PTTa / Repor o fator
Gp IIb IIIa (Glanzmann)
HEPARINA
Adquirido Potencializa Antitrombina 3 (anticoagulante
Uremia, antiplaquetários endógeno)
NÃO-FRACIONADA (HNF):
Monitoriza com PTTa / antídoto: protamina
FATOR DE VON WILLEBRAND
Distúrbio Hereditário + COMUM da hemostasia!!!
BAIXO PESO MOLECULAR: (enoXaparina)
TIPO 1 (80%): Deficiência parcial / Exames NORMAIS
Monitoriza com fator Xa (não é rotina)
TIPO 2: Qualitativo / TS alargado
Protamina (ação parcial)
TIPO 3 (< 5%): Redução intensa / TS alargados e PTTa
alargado
VIA COMUM (10, 5, 2, 1)
INIBIDOR DO FATOR Xa: fondaparinux, rivaroxaban
>> DIAGNÓSTICO
INIBIDOR DA TROMBINA: argatroban, dabigatran
Atividade de FvWB
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA
Teste Quantitativo + confiável, porém + caro e nem
(CIVD): Sepse grave, DPP, Neoplasia...
sempre disponível
Teste ou funcional (ristocetina) menos confiável
Hemólise + ↓ Plaqueta + ↑ TAP, PTTa e ↓ Fibrinogênio
>> TRATAMENTO
- Desmopressina (DDAVP) – INICIAL Aguda: Hemorragia
- Fator 8 Crônica: Trombose de repetição
- Crioprecipitado (FvWB, fator 8, 13 e fibrinogênio)
- Plasma fresco congelado (todos os fatores) >> TRATAMENTO
- Antifibrinolíticos (Ácido tranexâmico) Suporte / anticoagulação
Doença Hepática
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA
>> HEPARINA + TROMBOSE???
Trombocitopenia induzida por Heparina (HIT) se
caracteriza pela queda da contagem plaquetária
imunomediada induzida pelo uso de heparina. É
definida por redução em + que 50% do número de
plaquetas ou valor absoluto menor que 150 mil/mm3
associado ao uso de heparina.
Anticorpos contra complexo [Heparina / fator 4
plaquetário (PF4)].
ESCORE 4T
Tempo: 5-10 dias de uso da heparina
- toda heparina (não fracionada: ↑ risco)
- qualquer dose
Trombocitopenia (2)
- não grave: > 20.000 / sem outra causa
>> TRATAMENTO
VIA EXTRÍNSECA (FATOR 7)
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K SUSPENDER HEPARINA!!!
Vitamina K dependentes: 2-7-9-10 - Trocar por Inibidor de trombina ou Inibidor do fator Xa
Análogos da Hirudina (Lepirudina e Argatroban) e o
DICA “2+7 = 9 Parabéns você tirou nota 10”
Colestase / Má-absorção intestinal (vitaminas fodaparinux.
lipossolúveis - ADEK)
TROMBOSE
CUMARÍNICOS (warfarin) >> Tríade de Virchow: Estase + Lesão endotelial +
Antagonista da vitamina K HIPERCOAGULABILIDADE
Efeito terapêutico: INR 2-3 TROMBOFILIAS
Sangramento / INR > 5*-10: Vitamina K
Sangramento grave: VENOSA (+ comum) x ARTERIAL
102
HEREDITÁRIA x ADQUIRIDA
103
COLAGENOSES
D – d-penicilamina
>> DIAGNÓSTICO
Clínico - Constitucional: febre > 38,3º C (2 pts)
- Hemato: ↓ leucopenia (3 pts); ↓ plaqueta (4 pts); hemólise 1 CRIT CLÍNICO:
autoimune (4 pts) - Trombose
- Pele/ mucosa: alopecia (2 pts); úlcera oral (2 pts); - Morbidade Gestacional: > 3 perdas < 10 sem; perda >
cutâneo agudo (rash) (6 pts) 10 sem; prematuridade < 34 sem)
- Rim: ptnúria > 0,5 g/24 hs (6 pts); bx classe II/V (8 pts); +
bx classe III/IV (10 pts) 1 CRIT LABORATORIAL:
- Serosa: derrame pleural / pericárdico (5 pts); pericardite - Anticardiolipina (> p99)
aguda (6 pts) - Anti-β2glicoptn I (> p99)
- Articulação: > 2 articulações (artrite; rigidez matinal) (6 - Anticoagulante lúpico
pts)
- Neuro: delirium (2 pts); psicose (3 pts); convulsão (5 pts) ** Repetir o teste em 3 meses
Imunol - Ac antifosfolipídio:
ógico Anticardiolipina OU antiβ2GPI OU anticoagulante lúpico (2
pts) Abordagem:
- Complemento (C3 e C4): apenas uma fração baixa (3 - Assintomáticos (Ac positivo): AAS ou NADA
pts) | ambas baixas (4 pts) - Gestante + perda fetal prévia: Heparina profilática +
- Ac do lúpus: anti-DNAdh OU anti-Sm (6 pts) AAS
- Portador de SAF + evento trombótico anterior Uso
Para ajudar... de Warfarin durante toda a vida com o objetivo de INR
FAN + nefrite IV entre 2,5 a 3,5.
FAN + 3 critérios
F ebre NEFRITE LÚPICA
A nticorpos (anti-DNA e anti-Sm) PARA A PROVA:
N eurológico - Mais comum e + GRAVE... CLASSE IV (difusa)
- Laboratório... Anti-DNAdh e ↓ complemento
D iminuição do complemento Exceção: CLASSE V (membranosa)
A ntifosfolipídios Manifestação com síndrome nefrótica: classe V
(nefrite membranosa)
R enal Síndrome nefrótica → mais suscetível a eventos
A rtrite trombóticos → ex.: trombose de veia renal (forte dor
S erosite lombar, piora da função renal, hematúria)
H ematológico O anticorpo anti-DNAdh é o que mais se associa à
ocorrência de nefrite – e essa agressão geralmente
>> CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO consome as proteínas do sistema complemento – a
BRANDO: pele / mucosa / articulação / serosa única exceção a essa regra laboratorial é a nefrite
TTO: Corticoide tópico | Antimaláricos | Corticoide lúpica classe V
sistêmico (em dose anti-inflamatória)
“Síndrome Lupus-Like”
P – procainamida (maior risco)
H – hidralazina (mais comum)
104
OBS: Raynauld costuma ser a 1ª manifestação vista
em 80% dos casos
LUPUS E OS AUTOANTICORPOS
FAN indica que no organismo do indivíduo existe >> TRATAMENTO
pelo menos 1 anticorpo antinuclear – assim, deve-se Depende da complicação...
fazer um painel para descobrir qual ou quais foram (Raynaud, Rim, Esôfago, Alveolite, HAP)
responsáveis pela positivação do exame.
Geral: imunossupressores e AAS em baixas doses
>> Antinucleares: podem ser benéficos. Corticosteroides são reservados
1. Anti-DNA dh (nativo) Nefrite para casos selecionados.
2. Anti-histona Droga (“Síndrome Lupus-Like”)
3. Anti-ENA Especifico:
- Anti-Sm + específico RAYNAUD: prevenção de Vasoespasmo
- Anti-RNP Dç Mista do Tecido Conjuntivo - Evitar tabagismo, betabloqueadores,
- Anti-Ro/ anti-SSA lúpus neonatal, Sjögren simpaticomiméticos, frio.
- Anti-La / anti-SSB sem nefrite, Sjögren - Vasodilatadores: nitroglicerina tópica, antagonistas do
cálcio, simpaticolíticos, análogos da prostaciclina.
- Anticitoplasmáticos: Anti-P Psicose - Simpatectomia digital nos casos graves.
- Antimembrana: Anti-fosfolipídio, Antineurônio, Anti-
hemácia, Antilinfócito, Antiplaqueta ALVEOLITE FIBROSANTE: prednisona +
ciclofosfamida ou azatioprina.
ESCLERODERMIA | ESCLEROSE O tratamento é indicado apenas na presença de algum
grau de inflamação (alveolite)
SISTÊMICA
É uma doença caracterizada pela fibrose, cujo nome
VASCULOPATIA COM HIPERTENSÃO
significa “pele dura”.
PULMONAR
Oxigenoterapia quando necessário
>> EPIDEMIOLOGIA / FISIOPATOLOGIA
Vasodilatadores
Mulher de meia-idade (30-50 anos)
Superprodução de colágeno >> FIBROSE
CRISE RENAL: IECA
Disfunção vascular >> isquemia tecidual crônica
Não suspender o IECA mesmo que haja deterioração
da função renal >> dialisar
- Como e onde?
Evitar diuréticos (exacerbam sistema renina-
Teoria vascular: VASOCONSTRICÇÃO...
angiotensina), corticoides e imunossupressores
(Pele | Esôfago | Rim | Pulmão)
(agravam dano renal).
>> QUADRO CLÍNICO
ESÔFAGO SÍNDROME DE SJÖGREN
Refluxo / Disfagia 50% primária: predomina em mulheres entre 30 e 50
RIM anos
Crise Renal: ↑ PA, oligúria, anemia hemolítica IECA 50% secundária: Artrite reumatoide (+ comum), LES
(“pril”)
PULMÃO >> PATOGÊNESE
1) Alveolite com Fibrose Infiltração linfocitária das glândulas exócrinas >>
- Tratar na alveolite (TC: vidro fosco): imunossupressão disfunção glandular
Hipertensão Pulmonar Deposição de Imunocomplexos >> vasculite,
glomerulonefrite
PELE
- Esclerodactilia: espessamento; mão em garra >> QUADRO CLÍNICO
- Fácies de esclerodermia: microstomia; nariz fino GLANDULAR
- Calcinose: cálcio SC Xeroftalmia
- Telangiectasia: dilatação vascular Xerostomia
- Fenômeno de Raynaud: alteração trifásica dos dedos Acloridria
Palidez Cianose Rubor Constipação intestinal
Aumento parotídeo
FORMAS SISTÊMICAS FAN (+) 90-95%
- Cutânea Difusa: Antitopoisomerase I (anti-Scl 70) EXTRAGLANDULAR
“Pega pele difusamente” Artralgia e artrite não erosiva
Faz Crise Renal/ Fibrose Fenômeno de Raynaud
Doença pulmonar
- Cutânea Limitada: Anticentrômero Doença renal: nefrite intersticial linfocitária,
“Se limita à pele distal” Glomerulonefrite por Imunocomplexos
Síndrome CREST; Hipert. Pulmonar Vasculite
Pseudolinfoma
Calcinose Associar com cirrose biliar 1ª
Raynaud
Esofagopatia >> LABORATÓRIO
Sclerodactyly Anemia de doença crônica / VHS ↑↑
Telangiectasias Anti-Ro (Anti-SSA) Positivo em 60% e Anti-La (Anti-
SSB) positivo em 40%
FAN + em 80 a 90%
105
Fator Reumatoide em 75 a 90%
>> DIAGNÓSTICO
Teste de Schirmer
Escore de rosa bengala
>> TRATAMENTO
Aumento da ingesta hídrica, colírio de metilcelulose
(lágrima artificial), saliva artificial
Colinérgicos
Corticoterapia: casos + graves
106
>> DIAGNÓSTICO
VASCULITES PRIMÁRIAS
Biópsia (nervo, pele, testículo fazer onde tem clínica)
Angiografia (mesentérica / renal)
VISÃO GERAL CRIOGLOBULINEMIA
LESÃO: Processo imunológico gerando inflamação Hepatite C
Consome Complemento
>> QUADRO CLÍNICO
Sintomas constitucionais (inespecíficos) >> CLÍNICA
Relacionado ao(s) vaso(s) acometido(s)... Púrpura palpável, Raynaud, artralgia
Acomete microvasos
>> CLASSIFICAÇÃO DAS VASCULITES Glomerulonefrite membranoproliferativa em 20-60%
Predomínio Exemplos Quadro clínico Outros achados: hepatoesplenomegalia,
Grandes Arterite de Takayasu Claudicação linfadenopatia, neuropatia periféricas
vasos Arterite Temporal ↓ pulso / sopro
Médios Poliarterite Nodosa (PAN) Livedo reticular >> LABORATÓRIO
vasos Doença de Kawasaki Mononeurite Múltipla Única vasculite que consome complemento C4
Microaneurisma Sempre buscar hepatite C associada
Pequenos Poliangeíte Microscópica Púrpura palpável
vasos Churg-Strauss / Wegener Hemorragia alveolar >> TRATAMENTO
Crioglobulinemia Glomerulonefrite Prednisona, com ou sem ciclofosfamida/ rituximabe
Púrpura de Henoch-Schönlein Uveíte
Paciente HCV +: tto antiviral
Variável Behçet / Buerger Variável...
Plasmaférese
Hemorragia alveolar + GN = Sd pulmão rim
Poliangeíte Microscópica e Wegener
DOENÇA DE KAWASAKI
>> DIAGNÓSTICO >> DIAGNÓSTICO (5 DE 6 CRITÉRIOS):
Laboratório - Febre > 5 dias OBRIGATÓRIO
↑ VHS e PCR - Congestão ocular
Anemia (dç crônica) / Leucocitose / ↑ Plaquetas - Alteração oral
ANCA (Anticorpo anticitoplasma de neutrófilo) - Linfadenopatia cervical
- C-ANCA: Granulomatose de Wegener (“WC”) - Exantema Polimorfo
- P-ANCA: Poliangeíte Microscópica e Churg-Strauss - Alteração de extremidades (edema indurado –
descamação de mãos e pés)
Lembre: associação com lesão glomerular
(imperceptível em Churg-Strauss) Regrinha mnemônica
Mucosite
CONFIRMAÇÃO Exantema
Biópsia (vaso ou estrutura irrigada) Linfonodomegalia > 1,5 cm
Angiografia Extremidades (edema mão e pé)
Congestão ocular
Aumento de temperatura)
VASCULITES DE GRANDES VASOS
MULHERES >> COMPLICAÇÃO
TAKAYASU TEMPORAL* Aneurisma de coronária
Idade Jovem Idosa
Artéria Subclávia, carótida, Temporal (o nome >> TRATAMENTO
renal sugere...) Até o 10º dia: Ig + AAS dose alta
+ intenso do lado E Após 10º dia: AAS em dose baixa*
Claudicação Membro superior Mandíbula
Lesão grave HAS renovascular Cegueira (a. oftálmica)
SÍNDROME PULMÃO-RIM
Detalhe Coarctação reversa Cefaleia, ↑ VHS, febre
>> CONCEITO: Hemoptise + Glomerulonefrite
(↓ MMSS) de origem indeterminada
Granulomatose de Wegener
Diagnóstico Aortografia Biópsia
Poliangeíte Microscópica
Tratamento Corticoide Corticoide
Revascularizar? Síndrome de Goodpasture
Leptospirose
Lúpus
POLIARTERITE NODOSA (PAN)
Homem de meia idade
GRANULOMATOSE DE WEGENER
>> PATOGÊNESE Granulomatose com Poliangeíte
Idiopática
HBV (HBsAg / HBeAg) >> QUADRO CLÍNICO
- VAS (sinusite, rinite, deformidade | nariz em sela)
>> QUADRO CLÍNICO - Pulmão (hemoptise, nódulos...)
PAN: poupa pulmão; poupa glomérulo - Rim (glomerulonefrite – possível GNRP)
- Mononeurite múltipla (vasa nervorum) “Pulmão-rim que pega nariz”
- Insuf Renal e HAS renovascular (ramos...)
- Sintomas GI (angina mesentérica) >> DIAGNÓSTICO
- Dor Testicular Sorologia: C-ANCA +
- Lesão cutânea (livedo, nódulo, úlcera...) Biópsia: vasculite granulomatosa
107
Auto anticorpo que justifica o padrão C-ANCA na - Manifestações comuns: orquite, epididimite, torção
pesquisa por imunofluorescência é o antiproteinase 3 testicular, hemorragia conjuntival, cefaleia, alteração do
comportamento e crise convulsiva
>> TRATAMENTO
Prednisona + ciclofosfamida >> LABORATÓRIO
Pacientes graves: pulsoterapia com corticoide Plaquetas normais ou ELEVADAS
Opção para pacientes com recidivas frequentes e
portadores de doença renal ou pulmonar grave: >> DIAGNÓSTICO
rituximabe 2 dos 4 critérios a seguir:
GNRP: plasmaférese - Púrpura palpável não trombocitopênica
- Idade < 20 anos no início da doença
POLIANGEÍTE MICROSCÓPICA - Angina intestinal
Homem meia-idade – 40 a 60ª - Biópsia evidenciando granulócitos nas paredes ou
vênulas
>> QUADRO CLÍNICO
PAN + Síndrome Pulmão-Rim >> TRATAMENTO
Sorologia: P-ANCA Geralmente, apenas analgesia
Corticoide em caso de envolvimento gastrointestinal
>> TRATAMENTO grave ou nefrite grave
Corticoide – associar ciclofosfamida, metotrexato ou
rituximabe caso necessário >> COMPLICAÇÕES
Plasmaférese em caso de GNRP + Síndrome urêmica Invaginação intestinal íleo-ileal (51%) / íleo-cólica
com necessidade de diálise (39%) / jejuno-jejunal (7%)
108
SINDROME EDEMIGÊNICA
A formação do edema...
ALTO DÉBITO x BAIXO DÉBITO
ALTO DÉBITO
Maior trabalho cardíaco: ↑ demanda ou desvio de
sangue
EXEMPLOS:
Anemia
Tireotoxicose O problema está
Sepse FORA do coração
Beribéri
Fístula AV sistêmica
BAIXO DÉBITO
Problema do coração
109
“Fica muito sangue” “Sai pouco sangue”
(↑VOLUME) (↓ DÉBITO)
CONGESTÃO RENINA-ANGIO-ALDO
(sintoma) Noradrenalina
Drogas que AUMENTAM a sobrevida (remodelamento) TRATAMENTO DA ICFE NORMAL
IECA Controlar os fatores que prejudicam o relaxamento
Para quem? TODOS (mesmo assintomático) - PA
Não usar se... K+ > 5,5; IR; Estenose bilateral da A. - FC
Renal - Coronariopatia
- FA
βbloqueador
Metoprolol / Carvedilol / Bisoprolol Se congestão
Para quem? Todos (mesmo se assintomático) - DIURÉTICO
Não iniciar se...
Paciente agudamente compensado IC DESCOMPENSADA
110
emergência da subclávia esquerda e ultrapassa a
emergência do tronco celíaco).
DOR TORÁCICA
NÃO-ISQUÊMICA x ISQUÊMICA Classificação de Stanford
ANGINA TÍPICA TIPO A (67%): a dissecção envolve a aorta ascendente
- Dor ou Desconforto retroesternal (tipos I e II DeBakey).
- Piora com esforço ou estresse
- Melhora com repouso ou nitrato TIPO B (33%): a dissecção é limitada à aorta
Podem ter queixa de dor torácica: descendente (tipo III DeBakey).
Pericardite
Dissecção de aorta >> DIAGNÓSTICO
Pleuropulmonar ESTÁVEL: AngioTC / AngioRM de tórax
Músculo-esquelética INSTÁVEL: ECO transesofágico
Gastrointestinal
>> TRATAMENTO
Avaliação inicial: ECG + Rx de tórax -- CLÍNICO: Alvos PAS 100-110 e FC < 60
- Beta-bloqueador IV (esmolol, propranolol)
DISSECÇÃO AÓRTICA AGUDA - HAS PERSISTENTE: Nitroprussiato de sódio
Ruptura da camada íntima Dissecção da parede - ALTERNATIVA: Labetalol (bloqueio alfa e beta)
Falsa luz
-- CIRÚRGICO
>> FATORES DE RISCO TIPO A Sempre
HAS / Trauma / Síndrome de Marfan TIPO B Casos complicados...
>> TRATAMENTO
AINE ± Colchicina / Corticoide (Refratários)
COSTOCONDRITE IDIOPÁTICA
Classificação de DeBakey Corresponde à inflamação da articulação costocondral,
TIPO I: a ruptura da íntima ocorre na aorta ascendente, que liga as costelas ao esterno.
mas a dissecção envolve também a aorta descendente. + frequente unilateral
TIPO II: a ruptura da íntima e a dissecção estão
limitadas à aorta ascendente. >> CAUSAS
TIPO III: a ruptura da íntima e a dissecção estão Não esta bem definido
limitadas à aorta descendente (IIIa = dissecção após a Predisposição genética
emergência da subclávia esquerda até a emergência Trauma local
do tronco celíaco; IIIb = dissecção começa após a
111
>> CLÍNICA
Dor à digitopressão da borda esternal
Inflamação / Episódios recorrentes
Sd de Tietze: corresponde à mesma condição, porém 2. TESTE ERGOMÉTRICO (ESFORÇO)
com edema e calor locais, e geralmente com provas
inflamatórias (VHS, PCR) positivas.
>> TRATAMENTO
O tto de ambas inclui:
- Repouso
- Gelo local
- Anti-inflamatórios Teste ergométrico pode ser solicitado para pacientes
Quadros + INTENSOS: patches de lidocaína e o com probabilidade intermediária para Doença arterial
corticoide local coronariana.
Teste provocativo de isquemia, serve para estratificar
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO sua extensão e consequentemente seu risco
>> CLÍNICA Não deve ser feito na presença de isquemia ativa em
Cólica esofágica com deglutição / estresse repouso, como em angina instável.
Teste +: Infra ST > 1 mm
>> DIAGNÓSTICO Alta disponibilidade / Baixo Custo
Esofagografia baritada: “saca rolhas” Limitações: Física / ECG de base (HVE, BRE)
PADRÃO-OURO: ESOFAGOMANOMETRIA
3. PERFUSÃO POR RADIONUCLÍDEOS
>> TRATAMENTO Cintilografia / PET
Nitrato ou Antagonista do Ca++ + brilhante está funcionando
Opções: antidepressivos, sildenafil, toxina botulínica + escuro déficit de perfusão
Refratários: esofagomiotomia longitudinal Teste +: defeito na perfusão com esforço
RESUMINDO...
ECG de repouso
112
>> CONDUTA:
ECG (< 10 min) define a CONDUTA
Troponina (curva: 0 – 1h – 3h)
>> Complicações do IAM que necessita de ECG NA SD CORONARIANA
intervenção cirúrgica de urgência ou emergência:
- Ruptura Cardíaca
- Comunicação Interventricular
- Insuficiência Mitral Aguda
CONDUTA TERAPÊUTICA
>> TERAPIA ANTITROMBÓTICA
“controlar a obstrução”
- AAS (ou antag. ADP – clopidogrel)
- Estatina (atorvastatina ou rosuvastatina)
>> Refratários?
CAT + Cirurgia ou Angioplastia
>> SUBOCLUSÃO:
- Angina instável
- IAM subendocárdico: tem necrose
SEM SUPRA DE ST
Troponina – (angina instável)
Troponina + ( IAM subendocárdico)
113
Critério: Troponina > percentil 99 Significa que tem
lesão miocárdica + grave
Troponina + sensível 0 – 1 – 3
NITRATO CI EM
Hipotensão
IAM de VD
O que era Supra Vira Infra Sildenafil < 24 hs (Inibidor da fosfodiesterase)
O que era Q (Necrose) Vira R Ampla
AAS
Quem vem PRIMEIRO é o SUPRA tem + Betabloqueador Propanolol / Atenolol / Metoprolol
repercussão Captopril / Colesterol / Clopidogrel / Clexane
114
DRESSKER: tardia (2-6 sem), imune = AAS / corticoide
SD CORONARIANA AGUDA
COM SUPRA ST
>> TERAPIA ANTITROMBÓTICA
- AAS + Ant. ADP (inibidor receptor P2Y12)
- Estatina
- Heparina
>> TERAPIA ANTI-ISQUÊMICA
- Beta-bloqueador por VO !!!
- IECA
+/- Nitrato SL ou Nitroglicerina IV
>> REPERFUSÃO IMEDIATA
Sintomas < 12 hs + Supra ST ou Bloq. De ramo novo
Angioplastia (ICP) ou trombolítico (fibrinolítico)
Angioplastia
Preferência: se realizada em < 90-120 min OU choque
cardiogênico
Se indisponível, fazer trombolítico em até 30 min
Trombolítico
1ª escolha: Tenecteplase (TNK) – dose em bolus
Opções: Alteplase – tPA; estreptoquinase – SK
CAT em 24 hs (estratégia farmacoinvasiva)
Infarto de VD
IAM inferior (até 50%) Pedir V3r / V4r
- Evitar diurético, nitrato e morfina
Pericardite
AGUDA: precoce (< 2 sem), contiguididade = AAS
115
SÍNCOPE E ARRITMIAS
Flutter Atrial
Tem aspecto serrilhado, batendo a 150 bpm
1. ONDAS
Onda P, QRS, T
2. RITMO SINUSAL
Ritmo Sinusal: Onda P (+) em D2 de cada QRS
Se R-R < 3 Q (FC > 100) = TAQUICARDIA Toda vez que tiver uma TAQUIARRITMIA com QRS
Se R-R > 5 Q (FC < 60) = BRADICARDIA largo, até que se prove o contrário é de origem do
VENTRÍCULO
116
Déficit de pulso ausculta de batimentos sem
palpação do pulso periférico
Variação da fonese de B1
Ausência de B4
Ausência da “onda A” no pulso venoso jugular
OBS: A FA é a causa + comum de AVE isquêmico
cardioembólico
>> CONSEQUÊNCIAS
QRS estreito Hemodinâmica: ↑ FC + ↓ contração atrial
Intervalo R-R IRREGULAR Ausência da B4
Fibrilação atrial Tromboembólica: estase atrial
117
ESTÁVEL: Procainamida / Amiodarona / Sotalol
(“PAS”)
Cardiodesfibrilador implantável (CDI): instabilidade
3. Terapia anticoagulante ou FE < 30-40%
Preferência: dabigatran, rivaroxaban, apixaban, edoxaban SÍNCOPE
Warfarin (INR 2-3): Dça valvar, Cl. Cr < 15 ml/min Perda SÚBITA e TRANSITÓRIA da consciência e do
Pré-reversão (3-4 sem): > 48 hs ou indeterminada ou ↑ tônus
Risco
História + Exame Físico + ECG
* Pode omitir anticoagulação se ECO TE (-)
Pós-reversão (4 sem): crônica se ↑ risco
>> MECANISMOS
SÍNCOPE REFLEXA
- Reentrada Nodal (70%) ... Mulher Jovem
+ comum nos jovens
75% dos casos...
Sintomas pré-sincope: sudorese, náuseas
Mecanismo de reentrada utilizando 2 vias do nódulo
- Situacional (estimulada por tosse, levantamento
AV, a via alfa (lenta) e a via beta (rápida).
O tipo dito “comum” (90% dos casos) é forma “lenta- de peso, dor, medo…): Pernas para o alto /
rápida” – o estímulo desce pela via alfa (lenta) e sobe fludrocortisona
pela via beta (rápida). - Hipersensibilidade do seio carotídeo: Evitar
O tipo dito “incomum” (10% dos casos) é a forma estímulo cervical / marca-passo
“rápida-lenta” – o estimulo desce pela via beta (rápida) - Vasovagal: após estresse emocional ou
e sobe pela via alfa (lenta). ortostático
>> COMPLICAÇÕES
TAQUICARDIA VENTRICULAR Torsades de pointes
Extrassístoles TV não sustentada
Sem cardiopatia: conservador (β-bloqueador) >> CONDUTA
Cardiopatia: holter 24 hs Sulfato de Mg, desfibrilação, marco-passo
Estudo eletrofisiológico (EEF)
RIVA: ritmo idioventricular acelerado
FC 60-120... Arritmia de reperfusão
Conduta expectante
TV sustentada
INSTÁVEL: cardioversão (100J) / desfibrilação
118
ESCAPE VENTRICULAR
FC 8-40 bpm / sem onda P + QRS alargado
BRADIARRITMIAS Maligno
119
para cada 2 ventilações → fazer isso de modo repetido
Bloqueio total de P – todas ondas P estão bloqueadas até a chegada do desfibrilador → monitorizar o ritmo
Maligno – Infrahissiano marca-passo temporário
PARADA CARDÍACA
Defibrilation
Interrupção súbita e inesperada da circulação
Se RITMO CHOCÁVEL: FV / TV
Choque ÚNICO: Monofásico (360 J) / Bifásico (200 J)
OBS: Chegou o DESFIBRILADOR, você para a RCP
no momento q estiver / Monitoriza o Paciente e veja se
é o RITMO CHOCÁVEL (FV / TV)
DEPOIS que dar o choque o que fazer?
Voltar para as compressões
RCP (2min ou 5 ciclos) 30:2
Após: checar ritmo...
>> VEIA
Sem acesso: VANEL
Circulation
Vasopressina, Atropina, Naloxone, Epinefrina,
Airway (ABRIR VIA AÉREA)
Lidocaína
Breathe
Se não conseguir acesso venoso -> acesso intra- ósseo
Defibrilation -> caso não consiga, é possível administrar algumas
drogas pelo tubo = VANEL
Circulation OBS.: para intubar + acesso venoso -> de preferência,
Assegurar a circulação do paciente através das não interromper a RCP, caso necessário, parar por no
compressões torácicas / compressão cardíaca máximo 10 segundos.
30 compressões
TÉCNICA: paciente deve ser colocado sobre uma
superfície rígida; local no tórax onde devem ser feitas
as compressões = metade inferior do esterno;
posição de compressão = mãos sobrepostas em
paralelo e dedos entrelaçados, braços estendidos; o
local do corpo que faz o movimento de flexão para a
compressão torácica é a articulação do quadril
- Frequência: 100-120 comp/ min
- Intensidade: 5-6 cm
Airway
“Head tilt, Chin lift”
- Hiperextensão da cabeça;
- Elevação do mento
Essa manobra anterioriza a língua e com isso é ACLS Depende do ritmo de parada...
possível abrir a via aérea. Existe um protocolo para cada
Não fazer em caso de lesão cervical.
Desfibrilação: choque não sincronizado
Breathe Cardioversão: choque sincronizado
- 2 ventilações (com o que tiver a disposição)
OBS.: é permitido fazer apenas as compressões
torácicas, embora o melhor seja também ventilar
- Compressão: Ventilação
30 compressões : 2 ventilações = 1 Ciclo de RCP
Ideal: alternar a cada 2 minutos de RCP (ou 5 ciclos)
Compressão torácica: 5 cm (2 polegadas), permitindo
seu retorno total
Em adultos, independente do número de socorristas, é
sempre respeitada essa relação de 30 compressões
120
RITMO: FV ou TV SEM PULSO >> CUIDADOS PÓS PARADA
BLS FV/TV CHOQUE – Mono 360J / Bi 200J - Otimizar oxigenação (manter Sat > 94%)
- Tratar hipotensão
RCP 2 min - Controle direcionado da temperatura
Ritmo? - Se comatoso: 32-26º.C, por pelo menos 24 horas
- Evitar hipertermia sempre (piora o prognóstico
neurológico)
ACLS: Tubo + Veia
RCP 2 min >> FATORES DEFINIDORES DE “INSTABILIDADE
+ HEMODINÂMICA”
VASOPRESSOR Rebaixamento do nível de consciência ou síncope
Adrenalina 1 mg Hipotensão arterial sintomática
Edema agudo de pulmão (ou descompensação da
Ritmo? IC)
CHOQUE Dor torácica anginosa
RCP 2 min
+ >> EFEITOS ADVERSOS DO USO CRÔNICO DE
ANTIARRÍTMICO AMIODARONA:
Amiodarona OU TIREOIDE: hipotireoidismo, tireotoxicose
Lidocaína FÍGADO: hepatite, colestase, esteatose, fibrose
PULMÃO: fibrose pulmonar intersticial
Ritmo? OLHOS: depósitos corneanos
CHOQUE SISTEMA NERVOSO: ataxia cerebelar, neuropatia
RCP 2 min periférica;
+ PELE: fotossensibilidade, hiperpigmentação cutânea
VASOPRESSOR PRÓ-ARRITMICOS: bradicardia sinusal, BAV, QT
Adrenalina 1 mg
longo e torsades (raro)
RCP + Droga Ritmo Choque
OBS: na ocorrência de hipotireoidismo, a amiodarona
>> DETALHES: não precisa ser necessariamente suspensa: pode-se
- Amiodarona: 1a dose = 300 mg / 2o dose = 150 mg manter o antiarrítmico e administra levotiroxina.
- Checar pulso: apenas se ritmo organizado
- Utilizar apenas 2 doses depois utilizar Adrenalina
OBS: Quando não tem amiodarona Administrar
Lidocaína 1-1,5 mg/kg EV em intervalo de 5-10 minutos
até dose máxima de 3 mg/kg
Em caso de REFRATARIEDADE...
>> CAUSAS POTENCIALMENTE REVERSÍVEIS
5H 5T
Hipovolemia Tension Pneumothorax
Hipoxemia Trombose coronariana
Hipotermia Toxicidade exógena
H+ (acidose) Tamponamento
Hipo / HiperK TEP
121
>> TRATAMENTO
SUPORTE CLÍNICO
Controlar: hipoglicemia, coagulopatia... (falência
INTOXICAÇÕES hepática)
Se grave: avaliar transplante hepático
ABORDAGEM GERAL DESCONTAMINAÇÃO (↓ absorção)
SUPORTE CLÍNICO Carvão ativado: nas primeiras 4 hs
Prioridades: via aérea e circulação Lavagem gástrica
ANTÍDOTO
DESCONTAMINAÇÃO (↓ absorção)
N-ACETILCISTEÍNA: idealmente nas primeiras 8 hs
Intoxicação oral: lavagem gástrica, carvão ativado,
Nas primeiras 24h de preferência funciona como
vômito (?)
uma “doadora” de glutation, de forma a conseguir
- A lavagem gástrica vem sendo cada vez mais
neutralizar uma quantidade maior de NAPQI.
utilizada devido à questão temporal. Se a lavagem for
realizada 5 min após o paciente ter ingerido uma
substância, o sucesso é de 90%; em 10 min o INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA
sucesso da lavagem cai para 45% e, após 1h a Principais exemplos: digoxina, deslanosídeo
lavagem nem teria mais indicação.
- Carvão ativado (1g/kg de peso do paciente): é o >> FISIOPATOLOGIA
mais utilizado nos dias de hoje. O carvão tem uma Na+ e K+ são os principais eletrólitos do nosso
propriedade de adsorção (“puxa a substância para organismo. O principal eletrólito presente em nosso
perto de si, tal como uma esponja”), impedindo assim sangue é o Na+ (135- 145mEq/L), porém,
a absorção da substância pela parede intestinal. No corporalmente falando, a quantidade desses dois
entanto, também está ligado à questão temporal. eletrólitos é equivalente (pois no interior das células há
- A indução do vômito (com xaropes) é uma medida muito mais K+).
não recomendada – o paciente pode eventualmente Na membrana de nossas células existe uma bomba:
broncoaspirar a substância. Na+K+ATPase, que coloca K+ para dentro da célula e
- Intoxicação cutânea: lavagem abundante com Na+ para fora. O mecanismo de ação dos digitais é a
água. inibição da bomba de Na+K+ATPase no coração →
menor troca desses eletrólitos a nível cardíaco –
ANTÍDOTO quando passamos a ter acúmulo de Na+ no miócito,
Sempre que houve antidote, deve ser fornecido ao passamos a ter maior ação de um trocador: cálcio e
paciente. sódio → maior quantidade de cálcio no miócito → maior
força de contração.
A dose terapêutica do digital é uma dose muito próxima
INTOXICAÇÃO POR ACETAMINOFENO à sua dose tóxica (que induz manifestações
= PARACETAMOL
patológicas). Existe uma grande alteração eletrolítica
Dose máxima: 4 g/dia
no miócito, que acaba alterando o comportamento
90% da dose vai para o fígado onde passa por
elétrico do coração (arritmias) – as principais
metabolização – glicuronídeos e sulfatos, e, tais
alterações são: redução da condução pelo nodo AV
compostos são excretados pela urina.
Do restante, 5% são excretados puro na urina, e, os 5% (pacientes podem apresentar BAV), aumento do
restantes, vão para outra via de metabolização hepática automatismo ventricular e atrial (extrassístoles,
que utiliza a via do citocromo p450, onde é convertido fibrilação atrial). Se houver realmente uma intoxicação
em uma substância extremamente tóxica, chamada de digitálica, o doente ainda pode complicar com
NAPQI – esse NAPQI, no entanto, consegue ser hipercalemia.
neutralizado pelo glutation no fígado, sendo após
excretado pela urina. >> CLÍNICA
Ao ingerir uma quantidade exagerada (geralmente 1. QUADRO GERAL: náusea, vômito, dor
esperada quando o paciente ingere >12-14 gramas/dia) abdominal, alteração visual (borramento,
– a via principal é saturada, e assim, o metabolismo cromatopsia...)
acaba sendo desviado para a via do citocromo p450,
gerando uma quantidade muito grande de NAPQI (que 2. ALTERAÇÃO ELÉTRICA:
não consegue ser totalmente metabolizado, pois não ↓ condução: nodo sinusal e nodo AV
há glutation suficiente). ↑ automatismo: atrial/ ventricular
- Extrassístole Ventricular: + comum; + precoce
>> MECANISMO
Estresse oxidativo
Culpado NADQI
↑ doses de acetaminofeno desviam metabolização para
o citocromo P450 = que gera o NAPQI
>> CLÍNICA
TV bidirecional: quase patognomônico
24 hs Sintomas gerais inespecíficos
24 – 48 hs Hepatotoxicidade – Insuficiência Hepática
Insuficiência renal (necrose tubular)
Obs. casos graves: acidose metabólica pela
insuficiência renal e acidose láctica pela insuficiência
hepática.
1 – 2 sem Recuperação
OBS: Insuficiência Hepática é a principal causa de
morbidade e mortalidade
122
Taquicardia Atrial com BAV: quase patognomônico
SÍNDROME COLINÉRGICA
BAV 2º grau Mobitz I: BAVs são comuns, com Excesso de Acetil-colina = Sd colinérgica
exceção do BAV 2º grau Mobitz II
>> SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
SN SOMÁTICO (VOLUNTÁRIO)
Funções motoras voluntárias
Acetil-colina (age nos receptores nicotínicos)
Músculo
>> DIAGNÓSTICO
Nível sérico de digoxina + história + exame físico
>> TRATAMENTO
SUPORTE CLÍNICO
- Correção eletrolítica: especial atenção para o
potássio;
- Cuidado com arritmia (marca-passo, tratar FA...) – a
fenitoína tem uma certa ação antiarrítmica, mas é >> CLÍNICA
utilizada principalmente porque parece reduzir a meia- MUSCARÍNICA (órgãos):
vida do digital Miose, broncoconstricção, incontinência urinário, ↓ FC,
DESCONTAMINAÇÃO (↓ absorção) salivação
- Intoxicação oral: CARVÃO ATIVADO Clinica parassimpática
ANTÍDOTO NICOTÍNICO (junção neuromuscular):
- Anticorpo anti-Fab: se arritmia grave ou hipercalemia Miofasciculação, fraqueza...
ECG: “Pá de pedreiro”
OBS.: IMPREGNAÇÃO DIGITÁLICA (≠intoxicação): o >> FISIOPATOLOGIA
uso de digitálico em dose terapêutica pode levar a • Dando um agonista da acetilcolina: raro
alteração elétrica – infra de ST com aspecto em “PÁ • Inibindo a degradação da acetilcolina: mais
DE PEDREIRO”. comum! Ao derramar a Ach em uma fenda sináptica,
após ela ter exercido sua função no receptor, existe
uma enzima (acetilcolinesterase), que degrada a Ach.
Assim, a grande causa de síndrome colinérgica é a
inibição da degradação da Ach pela inibição da enzima
acetilcolinesterase. Existem 2 grupos de inibidores da
acetilcolinesterase: reversíveis e irreversíveis.
- CARBAMATOS (reversíveis): pesticidas,
neostigmina, rivastigmina
- ORGANOFOSFORADOS (irreversíveis): pesticidas,
gás sarin
123
- MUSCARÍNICO (órgãos): ATROPINA
- NICOTÍNICO (junção neuromuscular):
PRALIDOXIMA
OBS: o diagnóstico de síndrome colinérgica é clínica.
Pode-se dosar a atividade da acetilcolinesterase sérica
e eritrocitária, no entanto, isso não tem utilidade prática
INTOXICAÇÃO POR OPIOIDE RESUMO
PRINCIPAIS EXEMPLOS: Morfina, Codeína, DROGA CARACTERÍSTICAS ANTÍDOTO
Tramadol, Meperidina, Fentanil, Heroína. Acetaminofeno Lesão Hepática N-acetilcisteína
β-bloqueador Bradiarritmia, redução da Glucagon
>> FISIOPATOLOGIA contratilidade cardíaca
Ligação a diferentes tipos de receptores específicos Digital Náuseas e vômitos, taqui Ac anti-Fab
espalhados no organismo, incluindo receptores do atrial com BAV, taquicardia
SNC. bidirecional
Antidepressivos Neuro: sedação, convulsão Bicarbonato de
>> CLÍNICA tricíclos Cardíaca: ↑FC, ↓ PA, altera sódio
Depressão respiratória: o opioide pode reduzir a condução (alarga QT e
percepção do centro respiratório bulbar quanto à QRS)
elevação do CO2 Anticolinérgica: midríase,
Redução de trânsito intestinal: constipação/anorexia retenção urinária, boca
(associar um procinético em usuários crônicos: seca, ↓ motilidade intestinal
metoclopramida) Opioides Constipação, analgesia, Naloxone
Náuseas, vômitos, redução na percepção da dor, Depressão respiratória
euforia, disfunção sexual, prurido... Compostos Síndrome Colinérgica Atropina
Organofosforados Muscarínica: salivação, Pralidoxima
Miose
e Carbamatos lacrimejamento, ↓ FC,
Supressão da tosse (codeína)
miose, broncoespasmo,
micção
Q Nicotínica: fraqueza,
História + Exame físico + resposta ao antidoto fasciculações...
específico Benzodiazepínico Depressão do SNC Flumazenil
Ferro Desferroxamina
>> TRATAMENTO
SUPORTE CLÍNICO
Via aérea (depressão respiratória): intubação? SCMRP SP 2018 – Qual o antídoto de escolha para
uma reação anafilática desencadeada por um
DESCONTAMINAÇÃO (↓ absorção) betabloqueador?
Se for IV ou intratecal, não tem como... RESPOSTA: Glucagon
Intoxicação oral: CARVÃO ATIVADO (na pratica não
faz muito) SESGO 2019 – O uso de flumazenil é indicado na
reversão dos efeitos sistêmicos:
ANTÍDOTO RESPOSTA: Da Midazolam
Naloxone
CEPOA RJ 2019 – Paciente do sexo feminino, 3 anos, é
INTOXICAÇÃO POR TRICÍCLICO encontrada com um frasco de paracetamol solução
EXEMPLO: Amitriptilina, Nortriptilina, Imipramina oral aberto e vazio. Qual das alternativas abaixo
apresenta a principal causa de morbidade e
Depressão: faltam SEROTONINA, nora e dopa... mortalidade na intoxicação por paracetamol?
RESPOSTA: Lesão Hepática
Como age... Inibe recaptação de serotonina, nora e
dopa HUCF MG 2017 – T.P.B, 27 anos, sexo feminino, do lar,
foi atendida no PS após tentar contra a própria vida
>> EFEITOS COLATERAIS ingerindo soda cáustica. Em relação a este caso,
Bloqueio muscarínico: Síndrome anticolinérgica assinale a alternativa CORRETA:
Alteração neurológica: Convulsão, sedação, coma RESPOSTA: Em longo prazo, pode ocorrer
Bloqueio alfa-adrenérgico: Hipotensão degeneração maligna.
Bloqueio canal Na cardíaco: ↑ FC, altera condução,
QT longo (torsades de pointes)
INTO RJ 2015 – A síndrome composta por salivação e
sudoreses intensas, bradicardia e miose é encontrada
em intoxicação por:
RESPOSTA: Inseticidas organofosforados.
124
>> NEUROTÓXICA: dificuldade de liberação de
acetilcolina na junção neuromuscular (a Ach é
importante para contrações voluntárias) = fraqueza
muscular (essa fraqueza não costuma ser tão
ANIMAIS PEÇONHENTOS
generalizada; Ex: não há comprometimento da
musculatura respiratória). Essa fraqueza manifesta-se
Animais peçonhentos: inoculam o veneno na vítima principalmente por dificuldade de movimentação ocular
Animais venenosos: não inoculam o veneno (diplopia, turvação visual, fáscies miastênica –
ptose palpebral, queda de lábio).
• Ofidismo
• Escorpionismo >> MIOTÓXICA: ação mais importante. Nesse caso
• Araneísmo existe destruição de musculatura / pode complicar com
• Outros
rabdomiólise / NTA / IRA
125
Ações: neurotóxica, Elapídico / Crotálico
coagulante discreta - Miotóxico
idem crotálico, mas sem
ação miotóxica
OBS.: SUCURI não é venenosa, o que ela faz é PREVENÇÃO E TTO DO ACIDENTE
comprimir o corpo da presa e impedir a respiração, Prevenção:
levando a uma insuficiência respiratória. - Luvas e Botas
- Eliminação de roedores – alimento preferencial das
IDENTIFICAR A COBRA cobras
Peçonhenta ou Não peçonhenta? - Evitar andar em locais de matas e entulhos
Peçonhenta: Tem fosseta loreal; Presas avantajadas - “Quem come alguém, também é comido”: Gambá é o
Exceção: CORAL ausência de fosseta; presas predador da cobra
discretas
>> O QUE NÃO FAZER:
Tem que diferenciar pela anatomia: - Álcool
>> FOSSETA LOREAL: estrutura entre as narinas e os - Torniquete
olhos - Cortar o local que teve a mordida
SIM PEÇONHENTA Jararaca, Surucucu, OBS: única forma de tentar reduzir a absorção do
Cascavel Diferenciar pela CAUDA veneno é a realização de um curativo compressivo
(bandagem) – mas não torniquete!
2. MEDIDAS ESPECÍFICAS
NÃO NÃO-PEÇONHENTA Lembrar da exceção: - Soroterapia: se possível o + especifico
anéis coloridos? CORAL - Se dúvida: existem soros combinados
- SEMPRE INTRAVENOSA
>> PRESAS AVANTAJADAS: Dentes inoculadores - Indicação: SEMPRE
- Dose varia com a gravidade e não modifica se é adulto
ou criança
3. CASOS ESPECIAIS
ACIDENTE BOTRÓPICO:
>> CAUDA
Desbridamento
Cauda lisa JARARACA
Fasciotomia
Chocalho CASCAVEL
Escamas SURUCUCU
ACIDENTE CROTÁLICO:
Prevenção por IRA por rabdomiólise (HV, manitol,
bicarbonato)
ACIDENTE ELAPÍDICO:
Tentativa de reverter a ação neurotóxica
Neostigmina / Fisostigmina
ARANEÍSMO
MECANISMO DE AÇÃO
É o mesmo para aranha e escorpião
Ativa canais de sódio (contrário do anestésico local)
Em fibras SENSITIVAS: dor
Em fibras AUTÔNOMAS: simpático / parassimpático
>> DIFERENCIANDO PELA CLINICA
Em fibras MOTORAS: contratura
Necrosante Ação local, proteolítica
Botrópico / Laquético
TIPOS DE ARANHAS
Parassimpática / Floresta
1. ARMADEIRA
Phoneutria
Neurotóxica fácies miastênica
+ comum no Sudeste
126
Errantes
Agressivas, sempre em posição de defesa
Ataque nas extremidades do corpo
>> CLÍNICA: sinais locais leves e sistêmicos precoces
(iniciam-se de imediato).
2. VIÚVA NEGRA Acidentes por Loxosceles:
Latrodectus LEVE MODERADO GRAVE
+ comum na região NORDESTE CLÍNICA Lesão Lesão < 3 cm Lesão > 3 cm
>> CLINICA: Contraturas e flexões atípica ou Hemólise
Sinal de “abdome agudo” TTO - Prednisona Soro +
Fácies latrodectísmica ESPECÍFICO por 5 dias Prednisona por
7-10 dias
SEGUIMENTO Retorno Retorno diário Centro
3. ARANHA-MARROM diário por 72 por 5 dias especifico de
Loxosceles é a que + cai nas provas hs envenenamento
Região SUL (PR/ SC)
L. intermedia - + frequente ESCORPIONISMO
+ comum e + grave TIPO DE ESCORPIÃO
Acomete + mulheres (16-46 anos) Tytus serrulatus
Coxa (20%) e tronco (15%) + comum em MG e SP
Região central do corpo Óbito em crianças
MMSS
>> CLÍNICA É + comum e + grave que o
Substância principal do veneno: Esfingomielinase-D araneísmo...
Causa lesão da membrana celular
127
B Valvopatia leve a moderada e
assintomática (doença progressiva)
C Valvopatia grave e assintomática
VALVOPATIAS D Valvopatia grave sintomática
Cirurgia “Classe I”: doença grave desde que
CONCEITOS BÁSICOS sintomática (D) OU com ↓ FE (alguns C) OU com outra
>> FISIOLOGIA CARDÍACA indicação de cirurgia cardíaca
Diástole – o sangue tem que passar dos átrios para os
ventrículos. ESTENOSE MITRAL
Abrem: M e T É a restrição da abertura da valva mitral (durante a
Fecham: Ao e P diástole cardíaca). A área da valva mitral está reduzida
M – Mitral quando seu valor for < 4cm2, entretanto os sintomas só
T – Tricúspide costumam aparecer quando a abertura for < 2,5 cm2.
Ao – Aórtica Quem sofre é o átrio esquerdo, área cardíaca em si é
P – Pulmonar preservada.
Sístole – momento de contração ventricular em que os
ventrículos se esvaziam em direção aos leitos arteriais. >> SEMIOLOGIA
Abrem: Ao e P - Ictus do VE tópico
Fecham: M e T - Ruflar diastólico ocorre logo após a B2
Estenose: restrição à abertura - Reforço pré-sistólico
Insuficiência: fechamento inadequado - B1 Hiperfonética
- Estalido de abertura da válvula mitral
>> SEMIOLOGIA - Pulso arterial: normal
Válvula Mitral: ictus: 5º EIC esquerdo - Pulso venoso: normal
Válvula Tricúspide: borda esternal esquerda baixa O doente que evoluir para fibrilação atrial PERDE o
Válvula Aórtica: 2º EIC Direito reforço pré-sistólico
Válvula Pulmonar: 2º EIC esquerdo
Foco aórtico acessório: 3º EIC esquerdo >> QUADRO CLÍNICO
Das lesões valvares do coração esquerdo, a única que
Mitral e Tricúspide (B1) – TUM “poupa” o VE é a EM.
Aórtica e Pulmonar (B2) – TA
>> AUMENTO DO ÁTRIO ESQUERDO
- fibrilação atrial
- rouquidão (Sd de Ortner ou Sd Cardiovocal): o
crescimento do átrio esquerdo pode comprimir o nervo
laríngeo recorrente
- disfagia
128
Ictus do VE tópico e propulsivo Pulso de Corrigan: rápida ascensão e rápida queda
B2 hipofonética no FAo (componente A2) Sinal de Quincke: pulsação do leito ungueal
Sopro (MESO)sistólico (irradia para as carótidas e Sinal de Müller: pulsação da úvula
fúrcula esternal) Sinal de Musset: pulsação da cabeça
B4 (sobrecarga de pressão) Galope atrial >> ETIOLOGIA
Pulso arterial: PARVUS e TARDUS (↓ amplitude / ↑ Endocardite
duração) Febre reumática
Pulso venoso: normal Espondilite anquilosante
Dilatações aneurismáticas da aorta
>> QUADRO CLÍNICO Doenças degenerativas
Tríade clínica: Angina/ Síncope/ Insuficiência Cardíaca
Dispneia: estima sobrevida por 2 anos... >> QUADRO CLÍNICO
Dilatação ventricular progressiva e o desenvolvimento,
>> TRATAMENTO depois de muitos anos, de insuficiência cardíaca.
Troca valvar – pode ser cirúrgica ou através de Outra alteração clinica instigante é o surgimento da
hemodinâmica chamada “isquemia bradicárdico-dependente”, mais
frequentemente à noite com a redução natural da
INSUFICIÊNCIA MITRAL frequência cardíaca e da pressão arterial durante o
É a incapacidade de fechamento da valva mitral sono.
durante a sístole cardíaca, permitindo o refluxo de
sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo. >> TRATAMENTO
FARMACOLÓGICA
>> SEMIOLOGIA Vasodilatadores: Bloqueador do canal de cálcio e IECA
Ictus do VE difuso e desviado Apenas em pacientes sintomáticos
Sopro (HOLO)sistólico abafa a 1ª bulha e irradia
para axila TROCA VALVAR
Terceira bulha (B3) – sobrecarga de volume
Pulso arterial: normal
Pulso venoso: normal
>> ETIOLOGIA
Síndrome do prolapso mitral (degeneração mixomatosa
da valva mitral)
Sequela da febre reumática (retração dos folhetos e do
aparelho subvalvar)
Outras causas: doença isquêmica do miocárdio, ICC
sistólica e calcificação senil do anel mitral
>> TRATAMENTO
Farmacológico: em pacientes sintomáticos
Cirurgia valvar
INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
É a incapacidade de fechamento da valva aórtica
durante a diástole cardíaca, permitindo o refluxo de
sangue da aorta para o ventrículo esquerdo. Quando
este refluxo é maior que 50-60% do débito sistólico,
dizemos que a insuficiência aórtica é grave.
Melhor audível no foco aórtico acessório: 3º EIC
>> SEMIOLOGIA
Ictus do VE difuso e desviado
Ruído de ejeção aórtico
Terceira bulha (B3) – sobrecarga de volume
Sopro (PROTO)diastólico
Sopro sistodiastólico
Sopro de austin-flint – Jato regurgitante gera
estenose mitral
Pulso arterial: pulso em martelo d’água (Corrigan)
Pulso venoso: normal
PA divergente
129
SINDROMES NEUROLÓGICAS
FRAQUEZA
Resumindo...
Lesão do 1º neurônio Fraqueza
Unilateral acima da Desproporcionada contralateral
capsula interna
Unilateral na cápsula Proporcionada contralateral
interna
Unilateral no Proporcionada contralateral + olho
mesencéfalo homolateral (III par)
Pode ser por problema do (a)...
Unilateral na ponte Perna e braço contralateral + face
1º neurônio – causa liberação do 2º neurônio
homolateral (VII par)
- hiperreflexia, hipertonia (espasticidade), hipotrofia, Unilateral depois do Perna e braço homolateral
Babinski bulbo
- a clinica pode demorar a aparecer (horas, dias, Cervical bilateral Perna e braço bilateral
semanas) Torácica bilateral Perna bilateral
DIAGNÓSTICO
Dissociação proteinocitológica no Líquor
TRATAMENTO
Imunoglobulina ou Plasmaférese
TRATAMENTO
Imunoglobulina ou corticoide (casos refratários)
CLÍNICA
Dor, parestesia no território sensitivo / mão em benção
Sd do Túnel do Carpo
Compressão no punho
Dor / parestesia / piora à noite / Sinal de Phalen e Tinel
130
Neuropatia do Nervo Ulnar
Funções:
- Flexão do punho, flexão das falanges proximais dos
4º e 5º dedos
- Sensibilidade da metade do 4º dedo até o 5º dedo
CLINICA
Dor, parestesia no território sensitivo / mão em garra
SD DA A. ESPINHAL ANTERIOR
(ADAMKIEWICZ)
CLÍNICA
Perde tudo, menos as sensibilidades vibratória,
proprioceptiva e tato
131
CAUSAS
Aterosclerose disseminada, dissecção aórtica
CEREBELO
Funções: tônus, coordenação e equilíbrio (mesmo
lado)
Síndrome Cerebelar
Disdiadococinesia / Dismetria
Fala escandida (fala silabada)
Marcha ebriosa / atáxica (andar do bêbado)
Tremor intencional
Reflexo normal / Pendular
Hipotonia muscular
Força preservada
Sistema sensitivo inalterado
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
Aumento do: parênquima ou Líquor ou sangue
CLÍNICA
Cefaleia
↓ nível de consciência Resumindo...
Papiledema Lesão Pupila
Vômitos – podem ser em jato/ sem aviso Difusa do Mesencéfalo Médio-fixa
Paralisia do VI par craniano (estrabismo convergente) Mesencéfalo posterior Midríase fixa
Tríade de Cushing: HAS, bradicardia, respiração Ponte Puntiforme
irregular Hérnia do úncus Midríase fixa unilateral
Intoxicação por anticolinérgico/ Midríase bilateral
simpaticomimético
Intoxicação por Midríase bilateral
anticolinesterásico/ opioide
132
Evitar isolamento, ambiente tranquilo
Em caso de agitação importante: antipsicótico em dose
baixa (ex: haloperidol)
ATENÇÃO
Benzodiazepínico não deve ser utilizado nesse
paciente!
PSIQUIATRIA
- Transtornos neurocognitivos (mentais orgânicos) Transtornos relacionados a substâncias
- Transtornos relacionados a substâncias (droga) As drogas podem ser:
- Transtornos psicóticos DEPRESSORAS
- Transtornos do humor Diminuem a atividade cerebral, causam sonolência...
- Transtornos de ansiedade Ex: álcool, opioides, benzodiazepínicos, barbitúricos
- Transtornos alimentares
ESTIMULADORAS
Transtornos Neurocognitivos Aumentam a atividade cerebral, “ligam” as pessoas...
DELIRIUM Ex: cocaína, anfetamina, nicotina
Estado confusional agudo
Alteração AGUDA da função cognitiva e do nível de PERTURBADORAS
consciência Alucinógenas, alteram a percepção e o pensamento
Prognóstico ruim (mortalidade em 1 ano de até 50%) Ex: maconha, ecstasy
>> CLÍNICA
Quadro AGUDO e flutuante de:
↓ atenção Abstinência é o oposto do efeito da droga
↓ nível de consciência
Desorientação, amnésia ÁLCOOL
Ilusões, alucinações INTOXICAÇÃO AGUDA:
Alteração do ciclo sono-vigília Euforia, perda da censura, alteração do raciocínio
Disautonomias, mioclonia ...
Tontura, incoordenação
Alucinação: distorção sensoperceptiva (visão,
audição, paladar, olfato, tato) Comportamento emocional afetado
+ comum alucinação auditiva, ouve vozes
Ilusão: olha para o objeto e ele se modifica... Confusão, estupor, coma
distorção de uma imagem
>> TRATAMENTO: Suporte +/- benzodiazepínico ou
>> TIPOS antipsicótico
Hipoativo: apatia, sonolência, lentidão... é o + comum
Hiperativo: agitação, ilusão, Disautonomias... DEPENDÊNCIA:
Misto: flutua ao longo do dia Questionário CAGE (> 2 respostas positivas):
- Já tentou diminuir ou cortar (cut down) a bebida?
>> DIAGNÓSTICO - Já se incomodou ou se irritou (annoyed) com os outros
CRITÉRIOS CAM-ICU porque criticaram seu jeito de beber?
- Já se sentiu culpado (guilty) por causa do seu jeito de
beber?
- Já teve que beber para aliviar a ressaca (eye opener)?
>> TRATAMENTO
- abordagem familiar, grupo de ajuda, intervenção
breve
- medicamentos:
> Naltrexona: 1ª linha, antagonista opioide
> Acamprosato: não iniciar se ainda houver consumo
de álcool
> Dissulfiram: aversão ao álcool
SÍNDROMES DE ABSTINÊNCIA
LEVE: tremor (1ª manifestação), insônia, agitação...
>> TRATAMENTO início 6 a 36 horas de abstinência. HIPERATIVIDADE
Tratar fator desencadeante SIMPÁTICA!
133
DELIRIUM TREMENS: delírio, confusão, taquicardia, Tremores, palpitações, cefaleias, insônia, pesadelos,
hipertensão, febre... náuseas, déficits de memória, delírio, alucinações,
ALUCINOSE ALCOÓLICA: alucinações, sinais vitais convulsões
normais
>> TRATAMENTO: Redução gradativa da dose
TTO: Suporte + BENZODIAZEPÍNICO + tiamina
134
Indiferenciada
Não preenche critérios anteriores ou sintomas mistos
>> TRATAMENTO
Antipsicóticos TÍPICOS / 1ª geração:
Ação: bloqueio não seletivo do receptor D 2 da
dopamina
Outros: bloqueio colinérgico, histamínico e alfa1-
adrenérgico
↑ potência (menos sedativo) – Ex: Haloperidol,
Flufenazina
Transtornos Psicóticos ↓ potência (mais sedativo) – Ex: Clorpromazina
Perda do juízo da realidade muito efeito anti-histamínico, antiadrenérgico e
Sem queda do nível de consciência anticolinérgico
Sem causas orgânicas identificáveis
Efeitos colaterais:
- parkinsonismo, acatisia, discinesia, distonia
ESQUIZOFRENIA
- galactorreia, amenorreia
Grave, sem cura, adulto jovem, sem preferência de
- boca seca, constipação intestinal, retenção urinaria
sexo e classe social
OBS: indivíduos com esquizofrenia têm risco
OBS: em caso de distonia por uso crônico de haldol
aumentado de suicídio...
pode administrar um anticolinérgico IM como o
Biperideno
>> CLÍNICA
- Nome comercial: Akineton
Sinais e sintomas pré-mórbidos
- Passividade, introversão, sem interesse romântico e
Antipsicóticos ATÍPICOS / 2ª geração:
social
Ação: antagonistas da serotonina (5HT 2A) – dopamina
(D2)
- Personalidades pré-mórbidas:
Outros: bloqueio colinérgico, histamínico e alfa1-
> Esquizoide Frio, isolado, introspectivo
adrenérgico
> Esquizotípica Excêntrico
- Melhor p sintomas negativos
- ↓ Efeitos colaterais motores
- Sintomas positivos (produção):
- ↓ Hiperprolactinemia
> Alucinação Distorção sensoperceptiva (auditiva)
> Delírio Distorção do pensamento (paranoide)’
Exemplos:
> Alteração da linguagem Neologismos, ecolalia...
- Clozapina – Agranulocitose, ↓ limiar convulsivo, para
> Agitação, discurso desorganizado
casos refratários
- Olanzapina - ↑ peso, dislipidemia, ↑ resistência
- Sintomas negativos (perda)
insulina
> Desleixo com a aparência
- Quetiapina – ação hipnótica e antidepressiva
> Inapropriação do afeto
- Risperidona – em dose ↑ tem efeito típico, melhora
> Retraimento social
irritabilidade
> Ausência de prazer...
- Lurasidona, ziprasidona, aripiprazol
- Outros
> Sinais neurológico focal OUTROS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
> Falta de insight Transtorno Delirante
> 40 anos / DELÍRIO FIXO pelo menos 1 mês
>> DIAGNÓSTICO (DSM-5) (persecutório, ciúmes...) e inabalável
Clinico (Fenomenológico) / pelo menos 6 meses
> 2 dos seguintes: Transtorno Esquizoafetivo
1. Delírio (paranoide) Transtorno psicótico + transtorno do humor (esse
2. Alucinações (auditiva) pelo menos 1 domina)
3. Discurso desorganizado obrigatório
4. Comportamento desorganizado Transtorno Esquizofreniforme
5. Sintomas negativos “Esquizofrenia limitada” por no máximo 6 meses
135
“Queda da autoestima e da energia”
Tristeza, apatia, tédio, fadiga, culpa, Moduladores da serotonina
“pseudodemência”, hipobulia, pensamento suicida, Ex: trazodona
distúrbio do sono... Efeitos colaterais: bem tolerada, priapismo, sedativa,
boa p idoso
>> DIAGNÓSTICO (DSM-5)
> 2 semanas de sintomas: Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
1. ↓ Humor pelo menos 1 Aumentam noradrenalina, serotonina e dopamina
2. ↓ Interesse ou prazer obrigatório Ex: Tranilcipromina
3. ↓ ou ganho de peso (apetite) Efeitos colaterais: crise hipertensiva, evitar TIRAMINA
4. Insônia ou hipersonia (queijo, cerveja, vinho, leite...)
5. Agitação ou retardo psicomotor MANIA / HIPOMANIA
6. Fadiga ou perda de energia >> CLÍNICA
7. Culpa “Aumento da autoestima e da energia”
8. ↓ concentração Logorreia, insônia, ↓ atenção, arrogância, delírio de
9. Pensamento suicida grandeza, fuga de ideias, hipersexualidade, gastos
excessivos, impulsividade (> 1 semana)
>> CLASSIFICAÇÃO (DSM-5) Causa prejuízo social
- Leve: NÃO IMPEDE atividades diárias (pouco Se > 1 semana de evolução ou qualquer tempo se
prejuízo) internação = MANIA
- Moderada: intermediária
- Grave: sofrimento grave, não manejável (muito Hipomania = Mania, mas ausência de: prejuízo
prejuízo) social, necessidade de internação e sintoma psicótico
Antidepressivos Atípicos
- Bupropiona (inibidor da recaptacao de noradrenalina
e dopamina)
Para dependência de nicotina, diminui limiar
convulsivo, pouco risco de disfunção sexual
- Agomelatina (agonista dos receptores da
melatonina)
Bem tolerada, boa para insônia concomitante
- Mirtazapina (bloqueio adrenérgico e serotoninérgico)
Dose baixa tem efeito sedativo, aumenta apetite, não
causa disfunção sexual >> CLÍNICA
136
Diarreia, sudorese, palpitação, midríase, taquicardia, Obsessões: pensamentos, impulsos ou imagens
síncope, tremores, nervosismo, insônia, ↓ recorrentes intrusivas e indesejáveis
concentração, inquietação, dormências... Exemplos: morte de parente, pensamentos sexuais,
simetria...
>> TRATAMENTO Compulsões: comportamentos ou atos mentais
Psicoterapia repetitivos
Antidepressivos (ISRS, Venlafaxina, Tricíclicos) Aliviam as obsessões
Benzodiazepínico por curto período Exemplos: lavar as mãos, contar, organizar, checar...
137
Mulheres jovens Dupla personalidade
Compulsão alimentar (grande quantidade em pouco
tempo)
Perda de controle
Comportamentos compensatórios (vômitos, laxantes,
diuréticos...)
Peso normal ou acima do esperado
Preocupação excessiva com o peso
Perda do esmalte dentário
Distúrbios hidroeletrolíticos / Esofagite
Sintomas depressivos e ansiedade
>> TRATAMENTO REVALIDA 2020 – Um homem com 19 anos de idade,
Terapia e comorbidade psiquiátrica motorista de aplicativo, procura a USF por tristeza e
insônia há uma semana, desde que sua mãe faleceu
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE por acidente ciclístico. O pai faleceu em um acidente
Transtorno da Personalidade Borderline de moto há 5 anos. Relata que tem estado muito
Instabilidade das relações, da autoimagem, dos afetos preocupado com o futuro, pois agora está morando
e da impulsividade com sua irmã de 15 anos de idade. Nos últimos dias,
ele tomou 3 comprimidos de Diazepam que achou na
bolsa da mãe e pede uma receita para pegar mais
Transtorno da Personalidade Histriônica dessa medicação na USF. Nega histórico de
Busca atenção em excesso (centro das atenções) transtornos mentais. Nesse caso, a conduta médica
inicial deve ser:
Transtorno da Personalidade Dependente RESPOSTA: oferecer escuta ativa, técnicas de higiene
Necessidade de ser cuidado (não toma decisão) do sono e terapia cognitivo-comportamental.
138
seguir se referem: distúrbios hidroeletrolíticos,
alcalose ou acidose metabólicas, perda do esmalte
dentário, aumento das glândulas salivares,
esofagite, sintomas depressivos e ansiedade.
RESPOSTA: Bulimia nervosa
Manobra ALÉRGICA
Dix-Hallpike Exposição a alérgeno, ↑ IgE, histamina
Perene (ácaro do pó domiciliar) ou sazonal (pólen)
>> CLÍNICA
História de atopia: asma, eczema
Sinais: Dennie-Morgan / saudação alérgica / prega
nasal
Rinoscopia: edema / palidez
>> CLASSIFICAÇÃO
Intermitente (sintomas < 4 dias /sem ou < 4 sem)
>> Manobra de Epley Persistente (sintomas > 4 dias /sem e > 4 sem)
>> DIAGNÓSTICO
Essencialmente CLÍNICO
Laboratório: eosinofilia, ↑ IgE
Testes alérgicos: cutâneo, sérico
>> TRATAMENTO
1. Não farmacológico (Controle ambiental)
- Quarto ventilado e ensolarado
- Evitar tapetes, cortinas e bichos de pelúcia
139
- Limpeza sem vassouras ou espanadores - Obesidade
- Controle do mofo e umidade - Hipotireoidismo, Acromegalia, Ehler-Danlos
- Evitar animais de pelo e pena
- Não fumar >> CLÍNICA
- Evitar produtos de forte odor Roncos + sonolência diurna (sono não reparador)
HAS / AVE / IAM (fator independente)
2. Solução Salina (nasal) Depressão / déficit cognitivo / esteatose hepática
EPISTAXE
Apresenta distribuição bimodal, sendo + frequente em
< 10 anos e > 45 anos
>> CLASSIFICAÇÃO
ANTERIOR POSTERIOR
Plexo de Kiesselbach Ramos posterolaterais
da a. esfenopalatina
Mais comum (> 90%) Coagulopatias
Criança / Adulto jovem Pacientes + velhos
Autolimitada + grave
>> ABORDAGEM
1. Hemodinâmica / Via aérea
2. Medidas gerais
Assoar nariz (remover coagulo)
Borrifar vasoconstrictor (oximetazolina)
Comprimir narina 10-15 min (gelo local)
3. Medidas específicas
Cauterização (química, elétrica, laser)
Tamponamento (anterior, posterior)
Embolização / Cirurgia (ligaduras)
SD DA APNEIA / HIPOPNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO (SAHOS)
Bloqueio inspiratório da via respiratória ao longo do
sono
Hipoxemia / Hiperatividade simpática / Resistência à
insulina
- Sexo masculino, 40-65 anos
140
- Acometimento de nervo periférico (espessamento,
neuropatia)
- Baciloscopia (lóbulos e cotovelos + lesão)
DERMATOLOGIA
DOENÇAS INFECTOPARASITÁRIAS
HANSENÍASE CLASSIFICAÇÃO FORMA ESQUEMA
Mycobacterium leprae CLÍNICA
Paucibacilar (PB) Indeterminada Rifampicina 600
>> TRANSMISSÃO AÉREA < 5 lesões pele mg 1x/mês
- ALTA infectividade / BAIXA patogenicidade Tuberculoide Dapsona
- Incubação prolongada (média: 2-7 anos) 100 mg 1x/mês +
- Elevado poder imunogênico 100 mg/dia
Multibacilar (MB) Dimorfa / IDEM +
↓ sensibilidade (térmica / dolorosa / tátil) > 5 lesões pele Borderline Clofazimina
Lesão de nervo periférico (espessamento / neuropatia) Virchowiana 300 mg 1x/mês +
Baciloscopia (+) Intradérmica (lóbulos e cotovelos + lesão) 50 mg/dia
>> TRATAMENTO
>> ALVOS: PB: 6 doses sob supervisão (até 9 meses)
- Pele MB: 12 doses sob supervisão (até 18 meses)
- Nervo periférico Se baciloscopia (+) = considerar MB
Gravidez e HIV não alteram o esquema
>> QUADRO CLÍNICO
FORMA INDETERMINADA OBS: a partir de setembro de 2020, a nova
Mácula hipocrômica, sem pelo orientação do Ministério da Saúde é de que TODOS
Baciloscopia (-) os pacientes (tanto paucibacilares quanto
Pode evoluir para a CURA multibacilares) sejam tratados com Rifampicina,
Dapsona e Clofazimina! O tempo de tratamento
OBS: Teste de Mitsuda pode ser (+) ou (-), sendo
permanecerá o mesmo: paucibacilares 6 cartelas
geralmente (+)
em até 9 meses e multibacilares 12 cartelas em até
18 meses.
TUBERCULOIDE Porém, devido a pandemia do COVID-19, faltaram
Imunidade celular medicações e o tratamento recomendado continuou
Placa eritematosa ou hipocrômica delimitada igual ao anterior, ou seja, essa nova orientação não
Baciloscopia (-) está sendo utilizada ainda.
Reação de Mitsuda (+)
>> PROVA DA HISTAMINA
DIMORFA OBJ: avaliar a resposta vasorreflexa à droga, que
Placas eritematosas variadas indica a integridade e a viabilidade de o SN
Baciloscopia (+) autônomo dilatar os vasos cutâneos superficiais, o
que resulta no eritema
VIRCHOWIANA
Imunidade humoral >> REAÇÕES HANSÊNICAS
Lesão infiltrativa difusa Tipo 1 (reação reversa): Reação celular
Baciloscopia (+) Lesão cutânea agudizada, piora da neuropatia
> TTO: PREDNISONA 1-2 mg/kg/dia
Aparece + na Hanseníase Tuberculoide
Tipo 2 (eritema nodoso): Imunocomplexos
Nódulos SC eritematoso, orquite, glomerulite
> TTO: TALIDOMIDA (Corticoide / pentoxifilina)
Aparece + na Hanseníase Virchowiana
Aparece nas superfícies extensoras dos membros
MICOSES
>> DIAGNÓSTICO
SUPERFICIAIS – CERATOFITOSES
Essencialmente clínico (1 dos achados):
Camada córnea e haste livre dos pelos = “não inflama”
- Lesão de pele com alteração de sensibilidade (térmica
– dolorosa – tátil)
141
- PTIRÍASE VERSICOLOR
Malassezia furfur >> CLÍNICA
>> LOCAL: áreas sebáceas (couro cabeludo, face, - Lesão inicial: pápula no local de inoculação
tronco superior) - Lesão típica: úlcera indolor, borda elevada, “em
>> LESÃO: máculas confluentes, hipo / hipercrômica / moldura”
eritema, descamação furfurácea PLECT lesão ulcerada e/ou vegetante
Paracoco
*Sinal de Zileri (esticando a pele) ou Besnier (com Leishmania
unha). Esporotricose
Cromomicose / Carcinoma espinocelular
>> DX: Luz de Wood / exame micológico direto Tuberculose
- Cutânea difusa: lesão infiltrativa (~ H. virchowiana)
>> TTO TÓPICO
- Sulfeto de Selênio – forma de shampoo, loção
>> DIAGNÓSTICO
- Imidazólico (tio, iso, cetoconazol)
Exame direto / Cultura (NNN) / Sorologia
Reação de Montenegro + (exceto na difusa)
DERMATOFITOSES
Queratinolíticos – inflamação superficial (coça) >> TRATAMENTO
Antimonial Pentavalente, Anfo B, Pentamidina
- TINEA OBS: são medicações ABORTIVAS! Portanto, deve
Microsporum, Tricophyton, Epidermophyton realizar beta-HCG em mulheres em idade fértil antes de
- Capitis: alopecia focal e descamativa (tonsura) / pelo iniciar o tratamento
quebradiço / quérion (aguda)
>> TTO sistêmico: griseofulvina VO
ECTOPARASITOSES
- Corporis e cruris (inguinal): eritema circinado e
descamativo
ESCABIOSE
Fêmeas do Sarcoptes scabiei – oviposição na epiderme
>> TTO tópico: imidazólico / terbinafina / ciclopirox
- Pedis (intertrigo):
- LESÃO: túnel + eminência papulocrostosa + prurido
>> TTO tópico
(noturno)
- Ungueal (onicomicose): Áreas quentes: abdome, nádegas, axila, mama,
>> TTO tópico (amorolfina) ± sistêmico (distrofia) interdigital...
Lactentes: cabeça, palma e planta (poupa área da
SUBCUTÂNEAS fralda)
Transepidérmicas – disseminação por contiguidade /
linfática - SARNA NORUEGUESA (ESCABIOSE
CROSTOSA): imunodeprimidos
- ESPOROTRICOSE
Sporothrix schenckii (inoculação: jardineiro / gatos) >> TRATAMENTO
- Forma cutaneolinfática (70%): nódulo ulcerativo + Permetrina: aplicar à noite, repetir em 1 semana
linfangite em “rosário” Enxofre: crianças < 2 meses e gestantes
>> DX: exame direto (-) Ivermectina: escabiose crostosa (evitar se < 15 kg)
Opções: cultura, aglutinação, esporotriquina
>> TTO: iodeto de K+ / itraconazol / anfotericina B Tratar todos os indivíduos que moram com o paciente,
bem como seu parceiro (a). No dia seguinte ao primeiro
- Forma diseminada / extracutânea: imunodeprimidos tto, o indivíduo já poderia voltar às atividades habituais.
>> TTO: itraconazol / anfotericina B Não há necessidade de fazer a imersão em água
fervente das roupas e dos lençóis, bastando apenas
PROFUNDAS lavá-los normalmente até depois de 2 dias de
Sistêmicas – Via inalatória conclusão do tto.
PARACOCCIDIOIDOMICOSE DERMATOVIROSES
Paracoccidioides brasiliensis MOLUSCO CONTAGIOSO
- Forma crônica: idade > 40 anos, acometimento Poxvírus – contato próximo interpessoal / sexual
pulmonar + lesões cutaneomucosas
Lesões ulceradas e vegetantes / estomatite moriforme - Lesão: pápulas (0,5 cm) agrupadas com umbilicação
(pontos hemorrágicos) central
>> TTO: itraconazol / sulfametoxazol + trimetoprim * áreas: face, tronco, mmss, genital (adultos)
* associação: dermatite atópica
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR * diag. diferencial: Histoplasmose / criptococose
Leishmania braziliensis / amazonenses / guyanensi (imunodeprimidos)
142
- Mecanismo imune (alérgico) ou não-imune Biópsia
>> DIAGNÓSTICO
143
PRINCIPAIS DERMATOSES - Forma invertida (áreas flexoras): HIV, negros,
obesidade
ECZEMA (DERMATITE)
DERMATITE ATÓPICA >> DIAGNÓSTICO
- Edema intercelular (espongiose) Xerose e Curetagem Brocq: Sinal da vela / Membrana / Auspitz
Liquenificação – orvalho sanguíneo
- Colonização por S. aureus (75-90%) + perda de Fenômeno de Koebner: surge lesão em área de trauma
barreira: ↑ infecções Koebner reverso: melhora da lesão após trauma
144
sensibilidade térmica. Em relação a esse paciente, é Escotomas
correto afirmar que: Perda de campo visual
RESPOSTA: apresenta a forma indeterminada da
doença e o Teste de Mitsuda pode ser positivo ou >> PROFILAXIA
negativo. Laser
>> CAUSAS
PRESBIOPIA
1. Senil
Alteração na acomodação do cristalino conforme a
2. Congênita
aproximação da imagem/ objeto
3. Corticoide
Perda da elasticidade do cristalino
4. Uveíte (inflamações)
A partir dos 40 anos
5. Trauma / Choque elétrico
“Síndrome do braço curto”
6. Diabetes
TTO: Lentes convergentes biconvexas
7. Síndromes
AMBLIOPIA
>> TRATAMENTO
Facoemulsificação: incisão na região da córnea, É a diminuição da acuidade visual
rompe a cápsula interior do cristalino, remove toda Sem outras doenças do olho ou via óptica, que a
estrutura do cristalino e coloca uma lente no lugar justifique
Defeito funcional
Ocorre na infância
DESCOLAMENTO DA RETINA Até 7 anos de idade
Rotura – buraco – rasgos em forma de ferradura –
descola completamente Privação visual dos 0 aos 7 anos:
Estrabismo
>> CLÍNICA Anisometropia (diferença refracional entre os
Flashes luminosos olhos)
Moscas volantes – visão c pequenos pontos escuros q Altos erros fracionais
flutuam conforme o deslocamento do olhar Privação de estímulos luminosos (catarata, ptose)
145
>> TRATAMENTO >> CLINICA
Deve ser até os 7 anos Secreção mucosa (clara) acentuada
Refração: óculos Folículos na conjuntiva
Oclusão do olho normal para estimular o olho amblíope Adenopatia pré-auricular
146
Pseudomonas: + frequente Gravidez
Acanthamoeba: + grave Obesidade, Hiperlipidemia, fumo, anemia
o Uveíte
Irites ou iridociclites
Dor ocular, fotofobia e baixa visual
Hiperemia
Células na câmara anterior
Miose
Hipotonia grande maioria
Jovem: Colagenoses e artrites
Adultos: artrites e herpes >> CLÍNICA
TTO: Colírios de corticoide e midriáticos Microaneurisma (1º sinal)
Hemorragias retinianas profundas / superficiais
o Glaucoma agudo Exsudatos duros (edema macular)
Idosos, hipermetrope e orientais / mulheres Manchas algodonosas (infarto da camada de fibras
Ângulo oclusivo e câmara rasa nervosas)
Dilatação venosa
Midriáticos, agentes colinérgicos (atropina, brometo de Anormalidades vasculares intra-retinianas
ipatrópio), ambientes escuros, estresse Neovasos proliferativa
Dor ocular intensa e súbita, baixa visual, halos ao redor Pode levar a:
das luzes Baixa visual pode ocorrer em qualquer fase
Náuseas, vômitos Edema de mácula
Hiperemia Isquemia de retina
Edema de córnea Hemorragias
Pupila em médio- midríase Deslocamento de retina tradicional
147
UVEÍTE NA ART IDIOPÁTICA JUVENIL
Causa + frequente de uveíte anterior em crianças NEURITE ÓPTICA
Uveíte bilateral anterior crônica BAV horas ou dias
Pouco sintomático Leve ou grave
Complicações: catarata, glaucoma inflamatório, Unilateral
ceratopatia em faixa Dor ocular em + de 90% casos
- Pauciarticular: 4 ou -, 80 a 90% 18-45 anos
- Poliarticular: 5 ou +, 7 a 14% Redução cores e luz
- Doença de Still: < 5 anos, febre, rash, linfadenopatia, Reflexo pupilar diminuído
hepatoesplenomegalia, artrite mínima ou ausente, Edema de nervo óptico 1/3 casos
envolvimento ocular raro Neurite retrobulbar: sem edema em 2/3 dos casos
DOENÇA DE BEHÇET Papilite: com edema em 1/3 dos casos
Vasculite oclusiva generalizada Tem associação com Esclerose Múltipla
Uveíte anterior com hipópio recorrente Pulsoterapia: metilprednisolona 1gr EV 3 dias +
Úlceras orais e genitais, eritema nodoso Prednisona VO 11 dias
Adultos jovens
Mediterrâneo e Japão NEUROPATIA ÓPTICA ISQUÊMICA
Vasculite e panuveíte Principal causa de confusão com neurite óptica clássica
HLA-B51 Representa o infarto no nervo óptico
Pacientes idosos ou de meia idade
UVEÍTES POSTERIORES Baixa visual aguda e indolor
SD DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA Uni ou Bilateral (raramente simultânea)
HERPES ZOSTER OFTÁLMICO Pode ser
manifestação inicial do HIV - Forma Arterítica (NOIA-A): artrite oclusiva das
ciliares posteriores curtas, associação com polimialgia
SARCOMA DE KAPOSI reumática
Ex: Arterite de células gigantes, Arterite temporal
- Forma não Arterítica (NOIA-NA): hipoperfusão
MICROANGIOPATIA RETINIANA NÃO INFECCIOSA
arterial
Manifestação ocular + comum
DX DIFERENCIAL EDEMA DE PAPILA
RETINITE POR CMV PAPILEDEMA NEURITE ÓPTICA NEUROPATIA
Infecção ocular oportunista + comum ÓPTICA ISQUÊMICA
CD4 < 50 céls/mm3 Bilateral Unilateral Unilateral
Prevalência de 34% Boa visão Baixa visual Depois – 2 olhos
Cefaleia Dor ocular Baixa visual
TOXOPLASMOSE Reflexos pupilares Reflexo pupilar Reflexo pupilar
Causa + comum de uveíte posterior no Br normais diminuído diminuído
Retinocoroidite Hipertensão Mulheres jovens Idosos
Trofozoítas pela água contaminada intracraniana
Carne crua ou mal passada contaminada Esclerose múltipla Arterite temporal
Gatos
UNIFESP 2019 – Mulher, 54 anos de idade, procura
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA atendimento com queixa de baixa acuidade visual há 4
Coriorretinite macular bilateral meses, pior em olho direito, de forma progressiva e
Catarata indolor. Nega outros sintomas oculares. Apresenta DM
Calcificações intracranianas tipo 2 insulinodependente há 14 anos, HAS controlada há
7 anos e IMC 30 km/m2. O que se espera encontrar no
LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO exame oftalmológico dessa paciente?
50% LES envolvimento ocular RESPOSTA: Edema macular
Ceratite, esclerite e raramente uveíte
UNESP 2019 – Menino de 9 anos apresenta exoftalmia
Retina (+ comum): unilateral de evolução rápida. A principal hipótese
- manchas algodonosas (infarto) diagnóstica é:
- vasculite retiniana RESPOSTA: Rabdomiossarcoma
- vasculite do SNC
UNICAMP 2018 – Homem, 23 anos, teve o olho esquerdo
EDEMA DE PAPILA antigo por um fragmento de madeira. Ao exame físico,
olho esquerdo: ferimento cortante na esclera com
3 causas + importantes de edema de papila e pode ter
evidência de saída de humor aquoso. A conduta antes
confusão diagnóstica
da avaliação do especialista é:
RESPOSTA: Curativo protetor, sem compressões sobre o
PAPILEDEMA globo ocular.
Edema do nervo óptico secundário a HIC
Acuidade visual preservada nas fases iniciais
UNESP 2017 – Mulher de 75 anos, hipermetrope, com
Reflexos pupilares normais
queixa de dor ocular à direita há 1 dia. EF: hiperemia
Edema bilateral
ocular pericerática e pupila em semi-midríase paralítica.
Náusea e vômitos
A hipótese diagnóstica mais provável é:
Processo expansivos intracranianos
RESPOSTA: Glaucoma de ângulo estreito.
TC ou RM crânio obrigatório
148
CMC 2018 – Estima-se que 14 milhões de criança no
mundo sejam cegas. As principais causas evitáveis de
perda visual na infância são:
RESPOSTA: Retinopatia de prematuridade e catarata.
COVID-19
COVID-19 = Doença do Corona Vírus 2019
Agente = SARS-CoV-2
Proteína Spike ao redor da partícula – uma coroa
envolvendo o vírus
ESTRUTURA VIRAL
Proteína S (Spike) – ligação à ECA-2
Proteína E (envelope) – montagem e liberação do vírus
Proteína M (membrana) – montagem do vírus
CLÍNICA
Tosse Dor de garganta
Febre Anosmia
Mialgia Disgeusia
Cefaleia
COMPLICAÇÕES
> CARDIOVASCULARES
- Injúria Miocárdica: ↑ troponina
- Riscos: ICC, arritmia
TTO: Suporte
149
1- Inserir o swab paralelo ao palato e assoalho nasal - Pré-oxigenação
até encontrar resistência, que em tese é a - Blq. Neurovegetativo: fentanil
nasofaringe (8-10 cm); - Sedativo (3 min após fentanil): etomidato, cetamina
2- Fricção e rotação; - Blq Neuromuscular: succinilcolina, rocurônio
3- Deixar swab imóvel por 10 segundos; - Intubação
4- Repetir na outra narina com o mesmo swab.
SEQUÊNCIA ATRASADA
Protege quem pré-oxigenação mal
Aumenta risco de dispersão
- Cetamina Pré-oxigenação
- Segue sequência rápida
2. IMUNOLÓGICO: Sorologia (IgA, IgM, IgG) VENTILAÇÃO
IDEAL: > 8 dia do início dos sintomas MODO: VCV ou PCV
VOLUME CORRENTE: 5-6 mL/Kg (peso predito)
* OBS: ELISA e quimioluminescência (laboratório) HOMEM (Altura – 152,4) x 0,91 + 50
melhores que imunocromatografia (teste rápido) MULHER (Altura – 152,4) x 0,91 + 45,5
PRESSÃO DE PLATÔ: < 30 cm H2O
TRATAMENTO PRESSÃO DE DISTENSÃO (PLATÔ – PEEP): < 15 cm
Pilares da abordagem terapêutica: H2 O
FiO2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
Vírus / Inflamação / Hipoxemia
PEEP 5 5-8 8-10 10 10-14 14 14-18 18-24
HIPOXEMIA
SUPORTE VENTILATÓRIO
INFLAMAÇÃO
Hipoxemia – Alvo > 90-94%
CORTICOIDE: se necessidade de suporte de O 2
O2 baixo fluxo (até 5-6 L/min) – cânula nasal
Dexametasona 6 mg 1x/dia por 10 dias (ou até alta)
Se refratário
Cânula nasal de alto fluxo (HFNC) / VNI (full-face)
INIBIDOR DE IL-6: sem consenso (em investigação)
Se refratário
Tocilizumabe; Sarilumabe; Siltuximabe
Intubação (EPI, Indução, Ventilação)
Se refratário VÍRUS
ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea) REMDESIVIR: se hospitalizado (FDA) – Não tem no Br
Remdesivir 200 mg IV no 1º dia, seguido de 100 mg/dia
EPI até o 5º dia
- Avental / capote Teve redução no tempo de internação, mas não teve
- Máscara N95 redução na mortalidade...
- Óculos (ou faceshield) e gorro
- Luva PLASMA CONVALESCENTE: sem consenso (em
investigação)
150
DEFINIÇÃO: contato entre 2 dias antes e 10 dias após Foi realizado teste laboratorial para COVID-19 com
início de sintoma resultado positivo.
NÃO Monitorado por 14 dias do último contato
TESTADO
TESTADO - COVID-19 (+): 10 dias da coleta de exames
- COVID-19 (-): isolamento suspenso
MEDIDAS FARMACOLÓGICAS
Diversas drogas vêm sendo testadas como tto ou
proxilaxia da COVID-19. Até o momento NENHUMA se
mostrou SEGURA e EFICAZ.
Mulher de 49 anos relatou quadro febril diário há 15
VACINAS
dias e foi admitida no hospital apresentando quadro de
Vacinas em estudos na fase 3 (fase clínica):
insuficiência respiratória aguda (09 dias antes do óbito),
VETORES Oxford-AstraZeneca (Reino Unido) /
VIRAIS CanSino (China) / Gamaleya (Russia) que se agravou, com evolução para óbito dois dias
(sem replicação) / Janssen (EUA após a admissão. Os familiares relataram que era
VÍRUS Sinovac (China) / Sinopharm (China) portadora de diabetes tipo II há 15 anos e que esteve
INATIVADO em contato com um paciente com COVID-19.
mRNA VIRAL Moderna-NIAID (EUA) /
BioNTech-Pfizer (Alemanha)
DECLARAÇÃO DE ÓBITO
OMS: como há muitos tipos de coronavírus, não usar o
termo “coronavírus” no lugar de COVID-19.
151
única de penicilina benzatina. Hoje, 5º dia, é atendido
no PS com persistência da febre. Ao exame físico,
encontra-se clinicamente hidratado, com hiperemia
conjuntival bilateral não purulenta, exantema
escarlatiniforme, edema em mãos e pés. Em face
desse quadro clínico, o exame complementar e o
tratamento indicados são, respectivamente:
RESPOSTA: Ecocardiograma; aplicação de
gamaglobulina via endovenosa.
152
PREVENTIVA
Sistema Único de Saúde – SUS ........................................................ Pág 2
o Evolução do SUS
o Lei Orgânica da Saúde
o Princípios do SUS
o Atenção Primária
o Método Centrado na Pessoa
o Instrumentos e Ferramentas
o Humanização
o Programas do Ministério da Saúde
o Decreto 7.508/2011
o Financiamento do SUS
1
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Modelo BISMARCKIANO: IAPS, INPS, INAMPS... O que a Direção Nacional deve EXECUTAR?
Vigilância de portos, aeroportos, fronteiras, eventos
DEPOIS DO SUS
Modelo Beveridgiano em 1988 inusitados
E o setor privado? Pode atuar de forma livre e
Década de 30 = IAPs (Instituto de Aposentadorias complementar.
e Pensões) a União passou a participar dessas Preferência: instituições filantrópicas e privadas não
‘caixas’ (Era Vargas) lucrativas
Década de 60 = INPS (Instituto Nacional da
Previdência Social) - militares (centralizadores) → LEI 8.142 - Participação Social – Complementa a lei
unificação dos Institutos. Como o controle passava a 8.080
ser Nacional, os hospitais que foram construídos na 50% usuários e 50% se divide em: Profissionais de
década de 30 começaram a ficar sucateados. Nessa saúde (25%), Profissionais de serviço (12,5%),
época também foi gasta grande quantia de dinheiro Representantes do Governo (12,5%)
com obras faraônicas. O dinheiro público financiou a
expansão do sistema privado no Brasil.
CONSELHOS Reunião MENSAL
1973 – Falência da previdência no Brasil. Em uma
Órgão FISCALIZADOR: Fiscaliza se as ideias criadas
tentativa de melhor controle dos gastos, e de
pelas conferências estão sendo executadas
contornar a situação, é criado o INAMPS (instituto
Controlam os GASTOS e a EXECUÇÃO da saúde
Nacional da Assistência Médica e Previdência
Social) – foi criado um limite e um teto para cada É Permanente e Deliberativo
procedimento (problema: códigos foram desviados Deliberativo: Que tem autoridade para decidir,
para procedimentos que pagavam mais) geralmente por votação (comissão deliberativa)
2
PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS / Mortalidade infantil e materna
OPERATIVOS Doenças emergentes e endemias (Dengue,
DESCENTRALIZAÇÃO: divisão de poderes (cada hanseníase, BK, malária e Influenza)
município tem o seu papel) Promoção à saúde (qualidade de vida)
REGIONALIZAÇÃO: municipalização Atenção Básica à saúde (PSF)
HIERARQUIZAÇÃO: organizar os níveis de Câncer de mama e de colo
Saúde do homem | Saúde do trabalhador | Saúde
complexidade - Posto | Hospital | Diálise
Mental
PARTICIPAÇÃO SOCIAL: Conselhos/ Conferências
Hepatite e AIDS
RESOLUBILIDADE: resolver os problemas do estado; Pessoas em risco de violência
resolver em cada nível de assistência e de forma Oral (bucal)
integral Pessoas com deficiência
COMPLEMENTARIEDADE: contratar o privado
(dando preferência p instituições filantrópicas ou PORTAS DE ENTRADA
privadas não lucrativas). TRADICIONAL: UBS
URGÊNCIA: UPA
NOB 91 (Norma Operacional Básica) TRANSTORNO MENTAL / DEPENDENTE QUÍMICO:
Centraliza a gestão no nível Federal CAPS
Municípios se comportam como prestadores ESPECIAIS DE ACESSO
Prestadores públicos e privados recebem dinheiro do
MS de acordo com a produção REDES E PROGRAMAS
SAÚDE TODA HORA
NOB 92 - SAMU
Sem importância conceitual/ prática - UPA
3
ORGANIZAÇÃO
PLInCipios PLInCipais
Reorientação (Substitutivo) Centrado na PESSOA
Instrumentos e Ferramentas específicas: Genograma, Ecomapa, SOAP
Multiprofissional: Médico, Enfermeiro, Técnico de Enf, ACS (atuação
conjunta)
Acolhimento / Autonomia (participação da comunidade)
Responsabilização: Clínica Ampliada – Projeto Terapêutico Singular
Interdisciplinaridade com apoio matricial (assistência e suporte pedagógico)
Adscrição de Clientela / Territorialização (2.000 – 3.500 pessoas)
INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS
No prontuário...
SOAP notas do Registro Clínico Orientado por
Problemas
HUMANIZAÇÃO
Subjetivo: “sintomas” (experiência do problema)
Para TODOS os níveis de atenção!
Objetivo: “olhar do médico” (exame físico/ laboratório)
Acolhimento/ Autonomia
Avaliação: “diagnóstico” (afecções)
Plano: “conduta” (passo a passo)
RESPONSABILIZAÇÃO
- Clínica ampliada discussão ampliada na busca do
Na família...
cuidado / casos complexos
GENOGRAMA
- Projeto terapêutico singular condutas articulares
Interações/ dinâmica afetiva ≥ 3 gerações
OBJ: definir hipóteses / metas / dividir
Representação do paciente (Caso-índice), tipicamente
responsabilidades / reavaliar
doente, dentro da unidade familiar em que vive
INTERDISCIPLINARIDADE
>> A interpretação do genograma familiar possibilita:
- Compreender o paciente no contexto da família; Utilizando o apoio matricial NASF-AB
- Compreender o impacto da família no paciente; Retaguarda de assistência
- Localizar o problema de saúde no contexto histórico Suporte técnico-pedagógico
e/ou social e/ou cultural; EX: NAS-AB
- Aconselhar nos conflitos conjugais e/ou de pais e
filhos; NASF-AB Núcleo Ampliado de Saúde da Família
- Tem valor no diagnóstico; e Atenção Básica
- Tem valor no prognóstico; NÃO É PORTA DE ENTRADA!!!
- Tem valor no plano terapêutico. Reforça 9 diretrizes: interdisciplinaridade,
intersetorialidade, educação popular / permanente em
4
saúde, território, controle social, integralidade, O BRASIL CONTA COMIGO
promoção da saúde e humanização. CRIAÇÃO: Portaria no 492 de 23/03/2020
5
OBJETIVO Fontes de recursos para o SUS?
- Horário estendido de funcionamento da USF e UBS 1. Seguridade social (desconto sobre a folha)
- Ampliar o número de usuários nas ações e nos 2. Contribuição sobre o faturamento (COFINS)
serviços promovidos na USF e UBS - Descontado sobre a receita de pessoas jurídicas
- Reduzir o volume de atendimentos de usuários com 3. Contribuição sobre o lucro líquido (CSLL)
condições de saúde de baixo risco
- USF com 2 ou + equipes 60 horas EC 95 (2016) – Lei 141 – 2012
Municípios: 15%
COMO VAI FUNCIONAR Estados: 12%
Modalidades USF com 60 hs semanais, USF com 60 União: $ do ano anterior + correção pelo IPCA (índice
hs semanais com Saúde Bucal, USF com 75 hs de produtos ao consumidor amplo) de acordo com o
PIB
semanais com Saúde Bucal e USF ou UBS com 60 hs
semanais simplificado
BLOCOS ($$$)
I. Custeio das ações e Serviços Públicos
Funciona 60 hs/ sem ≥ 3 EQSF
II. Investimento na rede de serviços públicos
OU 75hs/ sem ≥ 6 ESF
ATENÇÃO PRIMÁRIA (Portaria 2.979 – Programa
Méd / Enf / Dentista / Técnico 20-40 hs/ sem Previne Brasil)
FIM DO PAB
DECRETO 7.508/ 2011 3 blocos:
“Regulamenta a lei 8080 para dispor sobre a I – Capacitação Ponderada
ORGANIZAÇÃO do SUS, o planejamento da saúde, a II – Pagamento por Desempenho
assistência à saúde e a articulação interfederativa” III – Incentivo para Ações Estratégicas
FINANCIAMENTO DO SUS
Seguridade Social FINANCIA SAÚDE E
PREVIDÊNCIA
A principal fonte da Seguridade Social = desconto
compulsório sobre a folha de salário do trabalhadores
6
MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA
OS INDICADORES DE SAÚDE QUEM É MAIOR – A PREVALÊNCIA OU A
PARA AVALIAR O RISCO = COEFICIENTE (TAXA) INCIDÊNCIA?
DEFINIÇÃO: Mede o RISCO de uma pessoa morrer ou DEPENDE... Na relação entre esses indicadores existe
uma variável importante = DURAÇÃO
adoecer em um determinado local e ano.
Ex: Ebola. Se em surto, a incidência pode ser muito
𝑁 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 ≥ 𝑑𝑒 50𝑎
COEFICIENTE = alta, no entanto, os acometidos morrem facilmente,
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 ≥50𝑎 diminuindo a prevalência.
Numerador = Denominador
EPIDEMIOLOGIA
Atua diante da necessidade do entendimento da rede PERGUNTAS:
causal (saúde-doença) USP-19: Qual é a consequência imediata do início de
Ela não executa, não forma políticas e não da programa de rastreamento de CA de colo uterino?
assistência - AUMENTO DA INCIDÊNCIA.
O que faz, então? Descreve a distribuição dos
problemas! * A introdução de um novo medicamento para o
tratamento de diabetes, que melhore o nível glicêmico,
diminuindo complicações, produz qual efeito?
COEFICIENTES... - AUMENTO DA PREVALÊNCIA
1) MORBIDADE: Risco da população ADOECER
2) MORTALIDADE: Risco da população MORRER * CASOS NOVOS DE UMA POPULAÇÃO QUE VARIA
3) LETALIDADE: Risco do doente MORRER NO TEMPO = DENSIDADE DE INCIDÊNCIA.
7
Mortes por causa materna da gravidez, do parto, MEDIDAS q diminuíram a Mortalidade Infantil Tardia no
do puerpério (42d após o parto/ 6 sem) Br: Aleitamento/ Saneamento/ Vacinação
Morte materna direta (70-80% dos casos):
diretamente consequente a gravidez e puerpério. EX: >> ÓBITO INFANTIL E MATERNO NOTIFICAÇÃO
pré eclampsia, eclampsia, DPP, infecção puerperal/ COMPULSÓRIA
choque séptico
Morte materna indireta (20-30% dos casos): quando
CARGA GLOBAL DE DOENÇA
existia uma doença previa e a doença foi piorada pela
DALY: ANOS DE VIDA AJUSTADOS POR
gravidez/ parto/ puerpério. EX: doença cardíaca
INCAPACIDADE Junta Morbidade + Mortalidade
OBS: CAUSAS EXTERNAS NÃO ENTRAM na MORTALIDADE MORBIDADE
contabilidade de mortes maternas (acidentes, Quebra da extensão de vida Quebra da qualidade de vida
assassinatos). Serão classificadas como mortes a pessoa vai ter anos de vida Anos vividos com
“violentas”. perdidos incapacidade
2 exceções q entram no conceito de morte materna: Ex: expectativa de vida aos 25 Ex: a pessoa acidenta aos 25
anos é de viver mais 50 anos anos e fica paraplégica
1º Aborto provocado é um crime deve ser
Se a pessoa morre, perde 50 Restam 50 anos x 0,5* = perde
encaminhada ao IML / CRIME
anos de vida 25 anos por incapacidade
2º Suicídio puerperal
No Br o que mais leva a anos perdido de vida é:
CAUSAS + FREQUENTES DE MORTE MATERNA:
1º: HOMICÍDIO 2º: IAM
1. Hipertensão
3º: AVE 4º: Acidente de trânsito
2. Hemorragia
3. Infecção
Tira qualidade de vida da pessoa:
Lembrando que TODAS essas causas são evitáveis
1º: Dor lombar 2º: Cefaleia
Uma boa assistência não tem sentido morrer por HTA,
3º: Ansiedade 4º: Depressão
DPP, infecção tratar com ATB...
5º: Cegueira 6º: Deficit auditivo
Sistemas de Informação:
SINASC: SI dos NASCidos vivos
SIM: SI de Mortalidade
SINAN: SI Nacional dos Agravos de Notificação
Principal causa de morte no Br em < 1 ano: SIH: SI Hospitalar
1. Afecções originadas no período perinatal
2. Malformação congênita e Anomalias
cromossômicas
VÍNCULO CEREBRAL
3. Doenças do aparelho respiratório MORBIDADE: P = I x D | Na raiva, constrói com
Principal causa de morte no Br, no período SINAN e IBGE
neonatal: MORTALIDADE GERAL: “ASPONE” | constrói com
1. Afecções originadas no período perinatal SIM e IBGE
2. Malformação congênita e Anomalias CMM e CMI: Nascidos Vivos | Constrói com SIM e
cromossômicas SINASC
3. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
LETALIDADE: avalia GRAVIDADE | Na raiva,
Principal causa de morte no Br, no período pós- constrói com SIM e SINAN
neonatal:
Para construir os ÍNDICES de MORTALIDADE só SIM
1. Malformação congênita e Anomalias
cromossômicas
2. Afecções originadas no período perinatal Carga Global de Doença: o Brasil apresenta TRIPLA
3. Doenças do aparelho respiratório CARGA
Qual é o + fácil de ser reduzido: PÓS-NEONATAL DALY mistura morbi-mortalidade (↑ sensível)
Qual é o + difícil de ser reduzido: NEONATAL precoce X extensão de vida anos de vida perdidos
(0-7 dias de vida) X qualidade de vida anos vividos de incapacidade
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ÍNDICES Qual é a principal dç HOMEM: Dç isquêmica do
causadora de morte no Br, coração
- Avaliam proporções por sexo MULHER: Dç cerebrovascular
- Sempre teremos data e lugar estipulados Qual é a principal neoplasia HOMEM MULHER
- Respostas em porcentagem causadora de morte no Br 1º Pulmão 1º Mama
2º Próstata 2º Pulmão
Mortalidade Infantil 3º Estômago 3º Cólon, Reto
e ânus
Ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 < 𝑑𝑒 1 𝑎𝑛𝑜 Qual é a principal forma de HOMEM: agressões
morte por causas externas MULHER: quedas
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑇𝑂𝐷𝐴𝑆 𝑎𝑠 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 no Br, por sexo
Qual é a principal dç HOMEM: pneumonia
Swaroop-Uemura causadora de morte por dçs MULHER: pneumonia
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜 > 50 𝑎𝑛𝑜𝑠 do ap respiratório no Br, por
sexo
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠
UNIFESP-18: Como calcular o índice de
envelhecimento?
Índice de envelhecimento representa o número de
pessoas de 60 anos e mais de idade, para cada
100 pessoas menores de 15 anos de idade, na
população residente em determinado espaço
geográfico, no ano considerado.
9
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
CLASSIFICAÇÃO - Fator de risco pode ser RARO
Estudos podem ser descritivos ou analíticos... >> COORTE RETROSPECTIVO
DESCRITIVOS ANALITICOS Pesquisa sobre o “futuro no passado”
Geram hipóteses Testam hipóteses
Curtos Longos ESTUDO DE CASO-CONTROLE
Baratos Caros Individuado Observação Longitudinal
Daqui para trás Estudo Retrospectivo
DESCRITIVOS: DOENÇA RISCO
- Relato/ Série de Casos Se foram expostas ao fator de risco no passado
bom para doença rara/ desconhecida Vantagens:
pouca gente / não tem controle / viés de publicação Rápido/ Barato
1. Estudo seccional: ou coorte transversal ou estudo Bom para doença rara/ longa
transversal ou inquérito ou e. de prevalência Define risco? Só estima os riscos...
É um estudo individuado (olha pessoa a pessoa) /
Desvantagens:
observacional / transversal (em um só momento/ tira
Vulnerável a erros
uma foto de um momento no tempo)
Dificuldade para formar grupo controle
Vantagens: fácil, baixo custo, analise simples de dados
Vê uma ÚNICA doença
Desvantagens: baixo pode analítico
Ruim para fator de risco raro
Medida Associação (MA): razão de prevalência
MA: Odds Ratio ou Razão de chances ou Razão de
produtos cruzados ou Razão de riscos
ANALÍTICOS:
FATOR DE RISCO DOENÇA
Investigados Investigador Tempo NOME
- Pode analisar vários fatores de risco...
Agregado Observador Transversal Ecológico
Longitudinal Série temporal
Intervenção Longitudinal Ensaio ENSAIO-CLÍNICO
comunitário Individuado Intervenção Longitudinal
Individuo Observação Transversal Inquérito Teste em animais
Longitudinal Coorte Interfere no RISCO
Intervenção Caso-Controle Controla os fatores
Longitudinal Ensaio Clínico Estudo INTERVENCIONISTA – Testa intervenção ...
nova droga, nova vacina, novo exame...
ESTUDOS ECOLÓGICO Mais de 90% das drogas são abandonadas na fase pré-
Agregado Observação Transversal clínica: testada nos animais
Fácil/ Barato/ Rápido
E. agregado – pega um todo (grupo de pessoas) / >> Fases do Ensaio Clínico
populacional Fase Pré-Clínica – Fase em que se buscam
Transversal: olha uma única vez informações preliminares sobre a atividade
OBJETIVO: gerar hipóteses etiológicas farmacológica e a segurança do produto. É a fase do
Gera suspeitas... MAS NÃO CONFIRMA! experimento em animais. Cerca de 90% das
Pode induzir ao erro (Falácia ecológica) – por ser um substancias são eliminadas nesta fase.
estudo agregado Fase I – Fase de avaliar a segurança da droga nos
Vantagens: fácil, baixo custo, analise simples de dado humanos. Objetivo de determinar a dose que não causa
Desvantagens: baixo poder analítico efeitos colaterais sérios. Inclui um pequeno numero de
MA: razão de prevalência pacientes sem grupo-controle.
Fase II – Fase inicial da investigação clínica do efeito
ESTUDO DE COORTE do tratamento. Fornece a relação entre a dose e a
Individuado Observação Longitudinal eficácia. Ainda inclui um número pequeno de pacientes.
Indivíduos que observa ao longo de um tempo, daqui Dose + correta para obter o efeito desejado
para frente Fase III – Avaliação em larga escala do tratamento.
Prospectivo – FUTURO Nessa fase, o estudo é randomizado e pode fornecer
Estudo de prognóstico evidencias definitivas entre a eficácia e os efeitos
Grupo de pessoas: colaterais. É a fase da publicação em revistas médicas.
Com fator de risco Doentes ou não Ensaio clínico.
Sem fator de risco Doentes ou não Fase IV – É a vigilância pós-comercialização. Mesmo
EX: Estudo de Framingham após um medicamento ter sido aprovado para
Vantagens: comercialização, ainda se mantém a vigilância para
Serve para definir risco efeitos adversos e estudos adicionais a respeito da
FATOR DE RISCO antes da DOENÇA morbidade e mortalidade.
Confirma suspeitas que um dia teve la atrás
Bom estudo para um curto período de incubação ... EFEITO...
Pode analisar várias doenças Substância Presente
Ausente
Desvantagens:
Grupo
Caro, longo, vulnerável a perdas
Placebo/ Presente
Ruim para doença rara/ longa...
Convencional Ausente
MA: Risco Relativo
Vantagens:
FATOR DE RISCO DOENÇA (desfecho,
Consegue controlar os fatores
consequência, agravo)
Melhor para testar medicamentos
- Pode analisar várias doenças
Insuperável em relação causal
- Pode trabalhar com mais de um fator de risco
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Desvantagens: COORTE
Social, ético, legais Cigarro Câncer de Total
Complexo, caro, longo... perdas Pulmão
SIM NÃO
MA: RR, RAR, RRR, NNT Fumante 90 10 100
Efeito Hawthorne / Placebo ... Nao fumante 5 95 100
CONTROLADO: Evita o erro de intervenção ... Total 95 105 200
𝐼𝐸 90%
RANDOMIZADO: Evita o erro de seleção / confusão ... RISCO RELATIVO (RR) = = = 18
𝐼𝑁𝐸 5%
MASCARADO: Evita o erro de aferição ...
ENSAIO CLÍNICO
Aberto, simples-cego, duplo-cego, tripo-cego...
Grupo Doença Total
Validade interna: se é verdadeiro para o grupo
SIM NÃO
estudado Nova droga 15 85 100
Validade externa: se é verdadeiro para a população Controle 20 80 100
fora do estudo 𝐼𝐸 15 %
Pareamento: para cada indivíduo eu seleciono um ou RISCO RELATIVO (RR) = = = 0,76
𝐼𝐶 20 %
mais ---------------------------------------------------------
REDUÇÃO DO RR (RRR) = 1 – RR = 1 – 0,75 = 25%
Resumindo... Também pode ser chamado de eficácia da droga ou
1. TRANSVERSAL efetividade do medicamento
Fotografia... ---------------------------------------------------------
Vê a fumaça, mas não vê o fogo... REDUÇÃO ABSOLUTA DO RISCO (RAR) = IC – IE =
DOENÇA e FATOR DE RISCO ao mesmo tempo 20% - 15% = 5%
---------------------------------------------------------
1 1
2. COORTE NÚM NECESSÁRIO AO TTO (NNT) = = = 20
𝑅𝐴𝑅 5%
“Vou estar observando...”
Bom para que? Definir risco
ESTUDO X ANÁLISE
FATOR DE RISCO antes da doença
ESTUDO FREQUÊNCIA ASSOCIAÇÃO
3. CASO-CONTROLE Transversal Prevalência Razão de Prevalência
Caso-Controle --------- Odds Ratio
Bom para que? Doença rara/ longa
Coorte Incidência Risco relativo
Define risco? NÃO!!! Estima...
Ensaio Incidência RR / RRR
DOENÇA antes do fator de risco
RAr / NNT
4. ENSAIO CLÍNICO
Caçadores de Mitos... Medidas de associação
INTERFERE NO FATOR, PREVENINDO A DOENÇA Risco Representa a relação entre incidência do
Relativo desfecho entre expostos e não-expostos a
GRAU DE RECOMENDAÇÃO – USPSTF certo fator de risco. Avalia, portanto, o risco de
desenvolver a doença. É muito utilizada em
GRAU A – recomenda aquele serviço / Beneficio
estudos tipo COORTE!
substancial RR = I expostos / I não expostos
GRAU B – recomenda / benefício moderado Odds- Quantas vezes mais chances os expostos a
GRAU C – contra a oferta rotineira / benef pequeno Ratio certo fator de risco têm de desenvolver a
GRAU D – contra / dano doença, em relação aos não expostos. Comum
GRAU I – inconclusivo / ? em estudos de caso-controle.
OR = AD/BC
ANÁLISE Razão de prevalências: quantas vezes é +
Interpretação que o estudo traz pra gente provável que os expostos venham a desenvolver
1. Frequência a doença.
Medir a doença: Prev. Expostos/ Prev. Ñ expostos
Prevalência: TRANSVERSAL Risco atribuível ao fator ou risco absoluto: de
Incidência: COORTE/ ENSAIO todos os casos de dç nos expostos, quais foram
atribuídos ao fator.
2. Associação Risco atribuível na população: de todos os
Fator X Doença casos de dç na população, quais foram os
Exemplo: relacionados ao fator. Proporção de dç que seria
CASO-CONTROLE eliminada caso a exposição fosse removida.
Jateamento Pneumoconiose Total RRR: redução de morte nos pacientes do
de areia SIM NÃO experimento 1 – RR
Exposto 100 300 400 RAR: comparação da redução da incidência de
Não exposto 20 480 500 morte no experimento e placebo Inc. morte
Total 120 780 900 experimento – inc. morte placebo
𝑎𝑑 100 𝑥 480 NNT: num de pessoas a se tratar para obter 1
ODDS RATIO (OR) =
𝑏𝑐
= 300 𝑥 20
=8
resultado positivo 1/RAR
INTERPRETAÇÃO
RR, OR ou RP = 1 Sem associação
RR, OR ou RP > 1 Fator de rico
RR, OR ou RP < 1 Fator protetor
11
3. Estatística Desvantagens:
Posso confiar?? - Viés de publicação tendência para publicar com
resultados positivos...
ERRO SISTEMÁTICO (VIÉS) - Divergência entre os vários estudos
- Erro de seleção: ocorre quando são feitas
comparações entre grupos diferentes. NÍVEL DE EVIDÊNCIA – OXFORD
- Erro de aferição (informação): ocorre quando os
I – Ensaio
métodos de aferição são diferentes entre os grupos.
Ia – RS de ensaio / Ib Ensaio
- Erro de confusão: ocorre quando 2 fatores estão
II – Coorte
associados e o efeito de um é distorcido pelo outro.
IIa – RS de Coorte / IIb Coorte / IIc Ecológico
- Erro de memoria
III – Caso Controle
- Erro de causalidade reversa
IIIa RS de Caso-Controle / IIIb Caso-controle
IV – Série de Casos
Esse estudo é VÁLIDO / ACURADO
V – Opinião de um especialista
Erro tipo I – FALSO POSITIVO
Erro tipo II – FALSO NEGATIVO
FÓRMULAS
ERRO ALEATÓRIO (ACASO) CASO- OR Antes da Doença
É o erro esperado em todo e qualquer estudo CONTROLE (peixe) Busca Condições
populacional. COORTE RR IE / INE
Relação de riscos
Para confiar ou não no seu estudo – repita 100x o
ENSAIO RR Relação dos
mesmo estudo tem que encontrar em 95% das vezes
Riscos
a mesma associação ... RRR faz de cabeça...
Pode errar, mas que esse erro nunca seja maior do 5 RAr Maior – Menor
chances em 100 NNT número
p < 0,05 (5%) “contrário”
Intervalo de Confiança 95%
Interpreta o risco relativo com o intervalo de confiança ASSOCIAÇÃO CAUSAL
------------------------------------------------------------------------ 1. Sequencia cronológica: A causa deve vir antes do
Estudo PRECISO / CONFIÁVEL
efeito – É O + IMPORTANTE
RR – 5 / IC 95% (2,7 – 7,6) 2. Força de associação: A incidência deve ser maior
IC 95% = 2,7 a 7,6 significa que, embora o RR tenha nos expostos... É o RR!
sido de 5 (MEU ESTUDO), ao repetir 100x, em 95x
3. Relato dose-resposta: Quanto maior a exposição,
o RR esteve entre 2.7 e 7.6 – RR verdadeiro!!!
maior o efeito
4. Consistência de associação: Outros estudos
BÔNUS
mostraram resultados similares
EFICÁCIA: Tratamento em condições IDEAIS...
5. Plausibilidade: A relação é plausível ou explicável
Validade interna.
6. Analogia com outras situações: A literatura mostra
EFETIVIDADE: Tratamento em condições REAIS...
dados que permitam fornecer uma relação causal
Generalização...
7. Especificidade: um fator de risco especifico leva a
Validade externa
um agravo especifico
EFICIÊNCIA: Relação Custo-benefício (ou custo-
8. Coerência: é visto quando a associação
efetividade)
encontrada não entra em conflito com o que é
conhecido sobre a história natural de uma doença
Interpretação do RR / IC 9. Evidencia experimental: poder de experimentação
Três Estudos de Coorte:
Estudo 1 RR = 3 (IC95% = 2,3 – 4,1)
Estudo 2 RR = 5 (IC95% = 0,9 – 8,4) VARIÁVEIS
Estudo 3 RR = 6 (IC95% = 3,2 – 9,9) VARIÁVEIS QUANTITATIVAS (OU NUMÉRICA)
Estudo X RR = 6 (IC95% = 4,2 – 9,9) >> Variáveis Discretas: não são números quebrados,
só nos inteiros.
A – Em qual estudo eu não confio? 2 EX: Número de filhos, atendimentos ambulatoriais, FC,
B – Qual estudo foi mais preciso? 1 FR
C – Qual estudo trabalhou com + gente? 1
D – Houve diferença estatística entre o 1 e o 3? Não >> Variáveis contínuas: podem ser nos quebrados,
existe diferença estatística fracionados.
E – Houve diferença estatística entre o 1 e o X? não EX: peso, altura, idade, PA
houve sobreposição, existe diferença estatística ...
VARIÁVEIS QUALITATIVAS (OU
REVISÃO SISTEMÁTICA CATEGÓRICAS)
Unidade de análise = Ensaio, Coorte... qualitativo Descrição de atributos ou qualidades.
METANÁLISE ... método estatístico para integrar o Não é possível operação aritmética, somente contagem
resultado dos estudos quantitativo
>> Variáveis nominais: não existe uma ordem
Vantagens: EX: sexo, cor dos olhos, se é fumante ou não, tipo
- Síntese de informação / Barato / Rápido... sanguíneo, etnia.
>> Varáveis ordinais: existe uma ordem
EX: grau de escolaridade, estadiamento de um tumor
12
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL É um teste estatístico aplicado a dados categóricos
MÉDIA: Média aritmética entre todos os valores para avaliar quão provável é que qualquer diferença
Razão entre a soma e o no de observações observada aconteça ao acaso.
1, 3, 1, 3, 4, 4, 5, 9, 13, 16 e 19
Média = 74/9 = 8,2 T de Student – 1 variável numérica/ 1 categórica
EX: comparar a PA (numérica) entre diabéticos e não
MEDIANA: Valor do meio que divide a metade maior diabéticos (categórica).
da metade menor
VARIAÇÃO: teste ANOVA – quando a categoria tiver
Não sofre influência de valores extremos...
mais de dois níveis – EX: comparar a PA entre etnias.
1, 3, 1, 3, 4, 4, 5, 9, 13, 16 e 19
CORRELAÇÃO – 2 variáveis numéricas
Mediana = 5 EX: peso X PA – usa-se o coeficiente de Pearson
MODA: Valor que mais aparece REGRESSÃO: expressão matemática da correlação
1, 3, 1, 3, 4, 4, 5, 9, 13, 16 e 19
Moda = 4
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
Box-Plot
DISTRIBUIÇÃO SIMÉTRICA: média, mediana e moda
É uma ferramenta utilizada para localizar e analisar a
são iguais
variação de uma variável dentre diferentes grupos de
DISTRIBUIÇÃO ASSIMÉTRICA:
dados.
Polígono de frequências
Excelente para variável quantitativa, analisa os valores
em um gráfico com eixos X e Y
MEDIDAS DE DISPERSÃO
EXEMPLO:
Rodada 1 – 5 gols Rodada 2 – 0 gols
Rodada 3 – 11 gols Rodada 4 – 3 gols
Rodada 5 – 4 gols Rodada 6 – 1 gol
Qual foi a média aritmética de gols?
5 + 0 + 11 + 3 + 4 + 1/6 = 24/6 = 4
Desvio-médio: (5 - 4) + (0 – 4) + (11 – 4) + (3 – 4) +
(4 – 4) + (1 – 4) / 6
Desvio-médio: 2,6
OBS: sempre calcular com valor positivo
Variância: (1)2 + (-4)2 + (7)2 + (-1)2 + (0)2 + (-3)2 / 6 Histograma
= 12,6 Um histograma, também conhecido como distribuição
Desvio-padrão: Representa a raiz quadrada da de frequências ou diagrama das frequências, é a
variância. Logo 3,5 representação gráfica, em colunas (retângulos), de um
Geralmente cobra conceitos... dificilmente cobra conjunto de dados previamente tabulado e dividido em
cálculo do desvio-padrão classes uniformes.
Pode ser usado para variável quantitativa.
DESVIO-MÉDIO: diferença entre o somatório dos
desvios de cada observação em relação à média ou à
mediana.
VARIÂNCIA: soma do quadrado dos desvios dividida
pelo no de observações.
QUARTIL: são três valores (Q1, Q2 e Q3) que dividem
a amostra ordenada (do menor para o maior) em quatro
partes iguais.
DESVIO-PADRÃO: raiz quadrada da variância.
13
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
TESTES DIAGNÓSTICOS
Quando faz um teste diagnóstico existem sempre
4 possibilidades diagnósticas...
Coluna 1: Doentes Coluna 2: Não doentes
Linha 1: Resultados Positivos
Linha 2: Resultados Negativos
EXEMPLO:
14
Em relação a imagem:
Quanto + aumento os Falso Positivo, está diminuindo a
especificidade. Ou ao contrário, quanto + aumenta
especificidade, tem menos FP.
A mesma regra vale para sensibilidade quanto mais
alto, + sensível = Menos Falso Negativo
Quanto + baixo, menos sensível = Mais Falso negativo
+ Superior = + Sensível
+ para Esquerda = + Especifico
+ Alto = + Acurácia
O exame que tem maior área abaixo da curva = Possui
maior acurácia
Sobre a utilização de testes diagnósticos múltiplos
Testes em série (um após o outro): AUMENTAM a
especificidade da estratégia.
Ex: Faz um doppler de MMII, se precisar faz uma TC
de tórax, depois uma arteriografia pulmonar...
Testes em paralelo (vários ao mesmo tempo):
AUMENTAM a sensibilidade da estratégia
Ex: para fazer detecção do pico monoclonal (pensando
em mieloma múltiplo) sangue + urina + ASLO + anti-
DNAse ...
15
VIGILÂNCIA DA SAÚDE
DECLARAÇÃO DE ÓBITO SVO: Serviço de Verificação de Óbito
O que + cai em Declaração de óbito nas provas é:
Como preencher a DO Declaração de Óbito X COVID-19
Quando preencher a DO CASO CONFIRMADO
Quem preenche a DO PARTE I
a. Insuficiência respiratória aguda – Tempo: horas
COMO PREENCHE A DO ? b. Pneumonia – Tempo: 3 dias
c. Infecção respiratória aguda – Tempo: 3 dias
d. COVID-19 – Tempo: 10 dias
PARTE II
Hipertensão – Tempo: 15 anos
Obesidade – Tempo: 15 anos
CASO SUSPEITO
PARTE I
a. Síndrome respiratória aguda grave – Tempo: 2
dias
b. Insuficiência respiratória aguda – Tempo: 9 dias
c. Suspeito de COVID-19
d.
PARTE II
- Diabetes tipo II – Tempo: 15 anos
QUESTÕES
DECLARAÇÃO X CERTIDÃO Paciente, 70ª, foi internado para correção cirúrgica
“Atestado” e “Declaração” são palavras sinônimas, de fratura de bacia após queda há 9 dias. Oito dias
usadas como o ato de atestar ou declarar. após desenvolveu dor e edema em panturrilha
“Declaração de Óbito” é o nome do formulário oficial no esquerda, seguida de dispneia súbita com
Brasil em que se atesta a morte. instabilidade hemodinâmica vindo a falecer de
“Certidão de óbito” é o documento jurídico fornecido insuficiência respiratória um dia após o quadro.
pelo Cartório de Registro Civil após o registro do óbito.
O registro do óbito (burocracia) pode ser feito no local PARTE I
da ocorrência, mas a contabilização (estatística) deve a. Tromboembolismo Pulmonar - 1 dia
ser feita pelo local de residência. b. Cirurgia Ortopédica - 9 dias
c. Fratura de Bacia - 9 dias
d. Queda (Causa Básica) - 9 dias
A declaração preenchida pelo médico não é o
documento definitivo. A via amarela que fica com o Dr. Marcos é o único médico em um raio de 200km. É
familiar, é levada até o cartório para que seja registrado chamado para atender um paciente em PCR, após
o óbito. O cartório emite a certidão de óbito – que é o as medidas de reanimação, sem sucesso, ele
documento definitivo, com isso é possível sepultar/ constata o óbito.
cremar o corpo. Se a família definir o desejo de cremar,
é necessário que 2 médicos assinem (em caso de Conduta
sepultamento, apenas 1). Verificar se a causa é natural ou violenta:
ATESTADO o Morte violenta → IML
Médicos q fazem / 3 vias: Via branca, amarela e rosa o Morte natural → Médico preenche
- Via Branca: vai para a secretaria de saúde do estado,
para que seja registrada no Sistema de Informação de Se houver evidências de morte suspeita, qual deve
Mortalidade (SIM) ser a conduta visto que na localidade não há IML:
- Via Amarela: entrega ao familiar para emitir a Certidão Comunicar à autoridade competente.
de Óbito Ele será declarado perito.
- Via Rosa: fica no hospital ou sistema de saúde
CERTIDÃO Documento Definitivo QUANDO NÃO EMITIR A DO?
Com a certidão vai permitir o sepultamento ou a Óbito fetal com gestação de 18 semanas (<20sem
cremação - aborto)
Peças anatômicas amputadas – pode-se emitir um
Para cremar precisa ter o carimbo e a assinatura de 2
relatório (em papel timbrado do hospital) do que
médicos
ocorreu.
QUEM PREENCHE A DO ? Óbito fetal com estatura de 20 cm (<25 sem – não
preenche)
Óbito fetal com peso de 450g (<500g – aborto)
Não preencher em caso de natimorto com < 20
semanas e < 500 gr e < 25 cm.
IMPORTANTE:
Não se pode cobrar pelo atestado de óbito.
Pode-se cobrar pela consulta para averiguar se
realmente o paciente faleceu? Sim – não há valor limite.
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PREVENÇÃO DE DOENÇAS conforme o que é moralmente correto e adequado,
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS proposta por de dar a cada um o que lhe é devido.
Leavell e Clarck: Ex: Acesso igualitário
Agente / Suscetível / Meio Ambiente
- O BENEFÍCIO supera o MALEFÍCIO – ou seja o bem
PRÉ-PATOGÊNICO – Prevenção 1ª é + importante que o mal
Fatores ambientais, sociais, genética... - O bem SEMPRE prevalece...
Respeitar a decisão do paciente, salvo em risco
iminente de morte, porque o bem sempre prevalece.
PATOGÊNICO – Prevenção 2ª
Interação estímulo-suscetível ↑ colesterol...
Alterações bioquímicas, fisiológicas, histológicas EXEMPLO:
período de incubação Testemunha de jeová e o paciente está grave – Não
transfunde
Sinais e sintomas
Agora se é testemunha de jeová e o paciente está
Defeitos permanentes / cronicidade
morrendo – Transfunde
DESENLACE – Prevenção 3ª
AUTONOMIA
PRÉ-PATOGÊNICO = PRIMÁRIA Quebra do sigilo / privacidade
Promoção a saúde (Prevenção Primordial): Moradia, Mantém o sigilo médico, nunca quebrar, mesmo que a
alimentação, higiene pessoa morra e seja chamado na justiça – o sigilo se
mantém.
Proteção especifica: vacina, controle de vetores, uso Em caso de investigação criminal, em depoimento: o
de capacete, cinto de segurança, aconselhamento médico vai depor e dizer que não pode falar porque
genético está respaldado pelo código de ética medica e respeita
o sigilo diante disso
PATOGÊNICO = SECUNDÁRIA Seguro de vida: como médico pode mostrar o que está
Diagnóstico e tratamento precoce exames escrito na DO, qualquer coisa a mais o responsável tem
periódicos, inquéritos, isolamento de casos, que autorizar para poder passar mais informações.
rastreamento, triagem... A não ser que a pessoa autorize ou com um dever legal,
Limitação da invalidez evitar sequelas a pessoa está colocando em risco a vida dos outros ou
dele.
DESENLANCE = TERCIÁRIA EXEMPLO: suicídio / comunicar os pais
Já existe uma sequela e tem que impedir a
incapacidade total Reabilitação, fisioterapia CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA
ERRO MÉDICO
QUATERNÁRIA NEGLIGÊNCIA: NÃO faz o que deveria ser feito
Evitar a iatrogenia ... (omisso)
“Prevenir a prevenção em excesso” Falta ATENÇÃO
- avaliar a ansiedade do paciente Ex: deixou de atender um paciente, deixou de fazer
EXEMPLO DIABETES
IMPRUDÊNCIA: Faz o que NÃO deveria ser feito
PRIMORDIAL Evitar o fator de risco ... (precipitado)
Impedir a instalação Falta PONDERAÇÃO
Exercícios em sadios Ex: deu alta precoce, sabe do risco e mesmo assim faz
PRIMÁRIA ELIMINAR o fator de risco
Exercícios / tratamentos em IMPERÍCIA: faz mal o que deveria ser bem feito ...
obesos (despreparado)
SECUNDÁRIA Diagnóstico e tratamento Falta TÉCNICA
precoce da DM Ex: colocou p operar um aneurisma complicado e você
TERCIÁRIA EVITAR COMPLICAÇÕES não é neurocirurgião, despreparado para isso
Reabilitação
IECA A pessoa sabe do risco e mesmo assim faz
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ENDÊMICAS
CONTROLAS DOENÇAS... Esquistossomose
Coletar dados para ações de prevenção e controle Neoplasias para estabelecer o D0 – em 60 dias tem q
Captar dados/ entender quais são as doenças, ser tratado
problemas e agravos que estão acontecendo “por ali” Doença de Chagas (agudo e crônico)
Principal fonte de informação: NOTIFICAÇÃO Eventos de risco à saúde publica
Malformação congênita – nascido vivo Leishmania
NOTIFICAÇÃO chagasi
Comunicar um agravo à autoridade de saúde Infantil e Materno (óbito)
Calazar
>> QUEM? QUALQUER cidadão pode notificar!!! NA Acidente de trabalho (biológico/ grave/ dçs relacionada
SUSPEITA diagnóstica. ao trabalho*) --- MENOR MUTILAÇÃO MORTE
É uma obrigação da nossa profissão, compulsória, TERRORISMO
profissionais de saúde ... Antraz Pneumônico
Notifica: TUBERCULOSE, HANSENÍASE, HIV Botulismo
Tularemia
>> COMO? NORMAL (semanal) / IMEDIATA (24 hs) Violência (suicídio/ doméstica/ trabalho/ sexual)
BICHOS “LOUCOS”
>> O QUÊ?
Creutzfeldt-Jacob – “vaca louca”
- Agravos Nacionais (e Internacionais)
Animais peçonhentos – cobra, aranha
- Agravos Estaduais e Municipais
Peste – “pulga louca”
- Agravos Desconhecidos / Surtos
Acidente com animal / raiva
Toxoplasma (Congênita / Gestante)
CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO
* MAGNITUDE: frequência – importância da dç na INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
região. Através da prevalência, incidência da dç Agrotóxicos: organofosforados
* TRANSCENDÊNCIA: consequência da dç – Metais pesados: chumbo, mercúrio
gravidade. Através da letalidade. Gases tóxicos: benzeno
DISSEMINAÇÃO: fonte de infecção “SI...”
VULNERABILIDADE: é controlável? Sífilis
INTERNACIONAIS: VIPS... SIDA / HIV
EVENTOS INUSITADOS: epidemia “Sinistra” Cólera
Síndrome do Corrimento Masculino*
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Síndrome neurológico pós “febre”
INTERNACIONAIS
Varíola Ranseníase
Influenza – H1N1
Poliomielite / Paralisia Flácida Aguda (*) notifica apenas em unidade sentinela
SARS (Coronavírus)
VACINAS - MS
Tuberculose
Hepatites virais
Difteria, Tétano, Coqueluche, Hemófilo “Invasivo” - penta
Rotavírus* (Diarreia aguda / SHU)
Doença pneumocócica “Invasiva” *
Doença meningocócica / Outras meningites
Febre amarela
Sarampo / Rubéola -- CAXUMBA (foi desconsiderada)
Varicela (quadro grave / óbito)
Síndrome gripal *
Evento adverso GRAVE pós vacinal
SÍNDROMES FEBRIS
Dengue, Chikungunya, Zika
Malária
Febre amarela
Leptospirose
Hantavirose
Febre tifoide
Febre maculosa (carrapato/ capivara) / Riquetsioses
Febre do Nilo ocidental / Arboviroses
Febre hemorrágica E-Reemergente
(Febre purpúrica brasileira, Arenavírus, Lassa, Ebola,
Marburg) – não são clássicas do Br
* Exceção: Tuberculose, Hepatites Virais
** Violência: Sexual e Tentativa de Suicídio
*** Graves / Animais Peçonhentos
**** Zika | Dengue | Chikungunya (óbitos), malária
na região extra amazônica, Zika na gestante
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>> TRANSMISSÃO
HORIZONTAL
- DIRETA IMEDIATA: Pessoa-pessoa sem passar pelo
meio ambiente. EX: DST (gonorreia, herpes, sífilis,
aids...)
- DIRETA MEDIATA: pessoa-pessoa passando rápido
pelo meio ambiente.
EX:
Mãos (Estáfilo, Estrepto, Agentes de conjuntivite)
Fômites (chupeta de uma criança para outra)
Ar (gripe, sarampo, BK – aerossol primário – Flügge)
- INDIRETA: hospedeiro intermediário, vetor, veículo
EX: Esquistossomose, chagas, cólera, BK – Wells
VERTICAL
AIDS, sífilis, rubéola...
PROCESSO EPIDÊMICO
>> CONCEITOS
EPIDEMIA: Frequência crescente, ultrapassa o limiar
epidêmico – acima de um padrão espera do para a
região.
Epidemia Incidência
Tipos de epidemia:
Rápida (explosiva ou maciça): fonte comum, como a
pontual (ex: alimentar) e a persistente (ex: fonte mineral
de água)
Lenta (progressiva ou propagada): pessoa a pessoa,
vetor
ENDEMIA: frequência constante, apenas variações
clinicas e sazonais – dentro de um padrão esperado
para a região.
SURTO: epidemia de proporções reduzidas em uma
pequena comunidade ou em pessoas com alguma
relação.
PANDEMIA: epidemia de grandes proporções, sem
que haja uma delimitação física dos casos. Vários
países / mais de 1 continente.
VARIAÇÃO SAZONAL DE CASOS: variações de
incidência ocorrendo em mesmo período, seja do ano
(estações), mês, semana ou dia
VARIAÇÃO CLÍNICA: repetição de um padrão de
variação através do tempo e em frequência de casos >> Incremento inicial de casos é o coeficiente de
incidência de um agravo que começa a aumentar, se
>> AS FONTES... aproximando do nível superior endêmico.
COMUM: Não existe a transmissão hospedeiro- >> Egressão: período que surge quando a incidência
hospedeiro. A transmissão acontece através da água, ultrapassa o limite superior endêmico, e que termina
alimentos, ar... quando a incidência voltar a assumir valores abaixo do
PONTUAL: A exposição se dá em um curto intervalo limite superior endêmico. É o período da epidemia.
de tempo e para, não tornando a repetir. Geralmente >> Progressão: período do aumento do número de
causa epidemia explosiva. EX: intoxicação alimentar, casos da fase de egressão.
exposição à radiação ionizante. >> Incidência máxima: número máximo de casos
PERSISTENTE: A exposição se dá num grande novos.
intervalo de tempo. EX: epidemia, febre tifoide causada >> Regressão: período de diminuição de casos da fase
por uma fonte hídrica contaminada. de egressão.
>> Decréscimo endêmico: número de casos regride a
níveis mais baixos do que aqueles existentes antes da
epidemia.
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SAÚDE DO TRABALHADOR Tipos de CAT:
I. INICIAL: preenchida em casos de acidentes do
>> Normas Regulamentadoras principais:
trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou
NR-7: Programas de controle médico de saúde
do trabalho.
ocupacional, que visa a prevenção, o rastreamento e
II. CAT DE REABERTURA: preenchido quando há
o diagn precoce dos agravos à saúde dos
reinício de tratamento ou afastamento por agravamento
trabalhadores, devendo preservar o instrumental
de lesão de acidente de trabalho ou doença profissional
clinico-epidemiológico.
ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS.
III. CAT DE COMUNICAÇÃO DE ÓBITO: quando há o
NR-5: Comissão interna de prevenção de acidentes,
falecimento decorrente de acidente ou doença
que visa, também, a prevenção de acidentes e
profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da
doenças:
CAT inicial.
- Deve haver UMA por estabelecimento;
- Não tem completa autonomia;
Doenças Degenerativas, Endêmicas* e que não
- Atas de reuniões são obrigatórias;
incapacitem NÃO serão consideradas acidentes.
- Semana de prevenção deve ser anual
(*) caso a pessoa só tenha sido exposta a uma
condição de maior risco para a doença devido ao
NR-4: Serviços especializados em engenharia de trabalho – nesse caso, houve uma relação com o
segurança e em medicina do trabalho trabalho e poderá ser considerado como acidente de
trabalho.
NR-9: Programa de prevenção de riscos
ambientais, que visa reconhecer, avaliar e controlar os Se o trabalhador é informal, ele entra nas
risco ambientais existentes ou que venham a ocorrer no estatísticas do MS? Sim! Ele também será
ambiente de trabalho considerado como acidente de trabalho.
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Doenças ocupacionais e do trabalho
SILICOSE
Doença causada pela deposição de sílica no pulmão
Principal pneumoconiose no Br
Achado no raio X: linfonodo em casca de ovo
Associado a TB pulmonar
Areia, serralheria, pedreiras, cerâmica
ASBESTOSE / AMIANTO
Contaminação por asbesto
Causa câncer e mesotelioma de pleura
Caixas d’água e tecidos a prova de fogo
SATURNISMO / CHUMBO
Intoxicação pelo chumbo
CLÍNICA: dor abdominal intensa, gota, HAS, linhas
azuladas junto as gengivas (linhas de Burton), anemia
(com indício de hemólise)
Acomete SNC, sistema hematológico e renal
Leva a porfirina Lesões por Esforços Repetitivos (LER)
Mineração, refinação, fundição, fabricação de pilhas e e Distúrbios Osteomusculares
baterias Relacionados ao Trabalho (DORT)
Dor crônica, parestesias, fadiga muscular...
HIDRARGINISMO Movimento repetidos, Monótonos
Intoxicação por mercúrio Ritmo intenso de trabalho, Pressão por Produção
CLÍNICA: Pneumonite, bronquite... Vibração e Frio intensificam
Sintomas neurológicos, diarreia, gengitive PREVENÇÃO: pausa de 10 minutos a cada hora
Atividade: Garimpos, produção de cloro, soda, É mais comum em mulheres, envolve aspectos
fabricação de termômetros e lâmpadas fluorescentes biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de
organização do trabalho.
BENZENISMO
Intoxicação por benzeno
Perda auditiva induzida por ruído (PAIR)
Via de lesão: Inalatória (gás tóxico)
Gradual, Irreversível, Bilateral, Não progressiva sem
Ele não gosta da medula MIELOTÓXICO
ruídos, Neurossensorial
Causa LMA, LMC, LLC
Perda das frequências de 3, 4 e 6 KHz
Setor siderúrgico, petróleo, posto de combustível,
Piorada por Diabetes / Medicamentos Ototóxicos
solventes
AUDIOMETRIA: padrão em gota
PREVENÇÃO: EPI
CROMO
Ex: trabalha em aeroporto, escavadeira, motorista de
Atividade: Cimento, galvanoplastia, ligas metálicas,
ônibus
fotografias, produção de metal
Acometimento: Alergia e irritação a pele, VAS, necrose
OBS: LER / DORT / PAIR São notificados em
do septo nasal
Unidade Sentinela ao Sistema de Informação de
Pode levar a Ca de pulmão
agravos de notificação (SINAN)
CÁDMIO
Atividade: água contaminada / ligas metálicas
Esgotamento profissional – BURNOUT
Acometimento: Osteoporose (fraturas patológicas) 4% da população
É encontrado em alguns solos contaminados Em torno de 40 anos
Trabalho com pessoas / Schilling II
ARSÊNICO
Atividade: Conservante de couro e madeira CLÍNICA
Acometimento: Queimadura (as vezes com necrose de Exaustão emocional
extremidades), odor de alho Despersonalização
↓ da realização profissional
ARILAMINA Fadiga crônica, cefaleia, alteração do sono
Atividade: Corantes Consumo excessivo de café, álcool, drogas...
Acometimento: Câncer de bexiga
TRATAMENTO
NÍQUEL Horário rígido, atividade social e esportiva
Atividade: Fabricação de ligas, indústria de borracha Acompanhamento com psicólogo
Acometimento AGUDO: dermatite, sinusite,
pneumonite
Acometimento CRÔNICO: anosmia, pólipo nasal
METANOL
Pode levar a cegueira abrupta
Atividade: Produto utilizado em solventes de tinta,
funilaria
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