PR-1872CC-Q-00003 - Execução e Reparo de Solda - Rev1
PR-1872CC-Q-00003 - Execução e Reparo de Solda - Rev1
PR-1872CC-Q-00003 - Execução e Reparo de Solda - Rev1
PROJETO FILTRAGEM DE
USO INTERNO REJEITO CONCEIÇÃO - S1823
REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
SUMÁRIO
1. OBJETIVO .................................................................................................................... 3
2. ÁREA DE APLICAÇÃO................................................................................................ 3
3. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 3
4. DEFINIÇÕES ................................................................................................................ 3
5. PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 5
7. APÊNDICES ............................................................................................................... 15
8. REGISTROS ............................................................................................................... 15
CLASSIFICAÇÃO
PROJETO FILTRAGEM DE
USO INTERNO REJEITO CONCEIÇÃO - S1823
1. OBJETIVO
Estabelecer parâmetros e sistemática para execução e reparos de solda, nas obras realizadas
pela MIP Engenharia.
2. ÁREA DE APLICAÇÃO
Setor de Execução.
Setor da Garantia da Qualidade.
3. REFERÊNCIAS
4. DEFINIÇÕES
Goivagem: Remoção do metal de base ou metal de solda com o intuito de se retirar o defeito,
pode ser com eletrodo de carbono, esmerilhamento, ou através de chama.
US: Ultrassom
DIM: Dimensional
CLASSIFICAÇÃO
PROJETO FILTRAGEM DE
USO INTERNO REJEITO CONCEIÇÃO - S1823
5. PROCEDIMENTO
Soldar sempre sobre superfície isenta de óleo, graxa, ferrugem, tinta, areia, carepas e
outros resíduos;
Todos os materiais de base a serem soldados, devem estar em conformidade com a EPS;
Todos os materiais de adição a serem utilizados, devem estar em conformidade com a EPS;
Alicate porta-eletrodo e cabos devem estar com seu isolamento de borracha em boas
condições de uso;
A embalagem do eletrodo revestido, vareta ou rolo de arame deve indicar, de modo legível
e sem rasuras, a sua marca comercial, a sua especificação, a sua classificação, o seu
diâmetro, o número de sua corrida e data de sua fabricação;
A soldagem não deve ser efetuada quando a superfície da peça estiver úmida ou em
desacordo com a EPS específica;
Caso o preaquecimento não seja requerido, a temperataura da superfície a ser soldada não
pode ser inferior a 10 ºC, neste caso, a superfície deve ser aquecida a 50 ºC (utilizando
maçarico tipo chuveiro ou dispositivos adequados) com o objetivo de eliminar a umidade;
Os componentes a serem soldados devem estar isentos de óleo, graxa, oxidação, tinta,
areia, carepa e outros resíduos;
Nas tubulações em que houver soldas longitudinais, estas deverão ser defasadas no
mínimo 2” (50mm) e a localização das costuras deve estar situada fora da faixa compreendida
entre ±10º em relação à geratriz inferior, quando da sua montagem
5.4.1 Tolerância para desalinhamento conforme API Standard 650 (Tanques), Figura 1:
Partes a serem anexadas a juntas de topo devem ser cuidadosamente alinhadas. Quando as
partes são efetivamente restringidas quanto à flexão devida à excentricidade em alinhamento,
a compensação do alinhamento teórico não deve exceder 10% da espessura da parte mais
fina anexada, ou 1/8 in [3 mm], considerando o que for menor.
5.5.1 Pré-aquecimento
A temperatura de pré aquecimento, quando aplicável, deve estar especificada na EPS. A área
pré-aquecida consistirá numa faixa de 04 vezes a espessura da peça para cada lado da solda,
não inferior a 100mm e será executado com maçarico tipo chuveiro ou dispositivos adequados.
Nota 1: A temperatura de pré-aquecimento, deve ser verificado do lado oposto à fonte de calor, e será feita
utilizando-se lápis térmico ou termômetro digital para a temperatura mínima especificada. Caso não haja acesso
ao lado oposto à fonte deve-se aguardar um (01) minuto para cada 25mm de espessura, e então, efetuar a leitura
no lado da aplicação do calor.
Nota 2: Quando da utilização de lápis térmico, não deve-se fazer a verificação no interior do chanfro para evitar
contaminação da solda.
A temperatura de interpasse deve ser verificada sempre do lado que processa a soldagem e
será feita utilizando-se lápis térmico ou termômetro digital. Quando da utilização de lápis
térmico, não deve-se fazer a verificação no interior do chanfro para evitar contaminação da
solda.
As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, óxido, carepas, tinta,
resíduos do ensaio por líquido penetrante, areia e fuligem do preaquecimento a gás, numa
faixa de no mínimo 25 mm de cada lado das bordas, interna e externamente.
Para soldagem nos processos GMAW e GTAW a limpeza do chanfro e das bordas deve
ser ao metal brilhante, numa faixa mínima de 10 mm, nos lados interno e externo.
CLASSIFICAÇÃO
PROJETO FILTRAGEM DE
USO INTERNO REJEITO CONCEIÇÃO - S1823
Depósitos de carbono, escória e cobre resultantes do corte com eletrodos de grafite devem
ser removidos mecanicamente para garantir a remoção total da ZTA e dos contaminantes.
Quando requerido, deve ser empregada à proteção por meio de gás inerte pelo lado interno
da peça (purga), até atingir o menor.
a) O processo auto protegido (FCAW-S) deve der utilizado apenas para soldagem de
elementos estruturais de aço-carbono. Quando a estrutura metálica apresentar requisito
de impacto, o processo auto protegido (FCAW-S) não deve ser utilizado;
b) Arames tubulares identificados pelo fabricante para soldagem multipasses podem ser
utilizados;
c) O processo com proteção gasosa pode ser utilizado na soldagem em juntas de topo ou
de ângulo de elementos estruturais e componentes sujeitos à pressão;
d) Não é permitido para uso em derivações, ramais, uniões de tubo com casco (bocais) e
soldas de encaixe.
A junta a ser soldada deve ser marcada com o número de junta, seus devidos ensaios e
laudo denominado “Quadro de evidências” antes do inicio da soldagem para liberação das
etapas posteriores, conforme Figura 2.
Todas as marcações devem ser identificadas por meio de marcador industrial desde que a
sua composição não contamine o material.
O quadro de evidências da junta soldada, conforme item 5.7 deste procedimento, deve ser
continuada com os seus devidos laudos, como apresentado na Figura 3:
Todas as marcações devem ser identificadas por meio de marcador industrial desde que a
sua composição não contamine o material.
Nota 3: As juntas reparadas devem conter a letra “R” seguida do sequencial, por exemplo “J.01 R1” e no quadro
de evidências para estas deve-se acrescentar os ensaios aplicáveis, como o ensaio por liquido penetrante na
goivagem do reparo à todos os ensaios exigidos.
Nota 4: Juntas novas não previstas serão identificadas com o número sequencial de todo o desenho, seguindo
ordem cronológico do acréscimo das juntas.
CLASSIFICAÇÃO
PROJETO FILTRAGEM DE
USO INTERNO REJEITO CONCEIÇÃO - S1823
A junta soldada deve ser marcada com o número de identificação do soldador ou operador
de soldagem.
Todas as marcações devem ser identificadas por meio de marcador industrial desde que a
sua composição não contamine o material.
Todos os soldadores deverão estar com a máscara de solda devidamente identificada com o
número de seu sinete.
5.10.1.1 Reparos sem deposição por solda são reparos de pequenos defeitos superficiais,
tais como:
Respingos;
Sobreposição;
Inclusão de escória superficial;
Abertura de arco;
Reforço excessivo;
Convexidade excessiva;
Moderduras de pequena profundidade;
Penetração excessiva;
Perfuração.
5.10.1.2 Reparos com deposição para solda são reparos de grandes defeitos superficiais,
internos ou de raiz e pode ser identificado pelos ensaios de EVS, LP, PM, US ou ER, tais
como:
Trincas;
Poros;
CLASSIFICAÇÃO
PROJETO FILTRAGEM DE
USO INTERNO REJEITO CONCEIÇÃO - S1823
Cavidade alongada;
Falta de penetração;
Falta de fusão;
Inclusão de escória;
Inclusão não metálica;
Mordedura de grande profundidade;
Nota 6: As juntas a serem reparadas podem sofrer apenas 3 reparos, utilizando na soldagem uma EPS que
contempla a realização de reparos podendo ser a prevista no antes da detecção dos defeitos ou específica. A
junta deverá ser inspecionada por LP na goivagem das soldas que contem estes defeitos antes do inicio da
soldagem. Após soldagem da junta realizar todos os ensaios previstos no projeto.
Deverão ser reparados por trabalho mecânico utilizando-se de discos de desbaste, pontas
montadas ou limas rotativas, de modo que a superfície do cordão de solda ou da margem,
deste, fique sem os defeitos existentes, devendo a região do defeito ser “adoçada”
(concordância suave) para se evitar reentrâncias.
A abertura do reparo, conforme sua profundidade poderá ser realizada de acordo com os
seguintes meios abaixo:
Quando a remoção do defeito se der por esmerilhamento, a região removida deverá ter
mais 10 mm, pelo menos, em cada extremidade do defeito, além da região de chanframento,
não podendo, entretanto, ser menor do que 30 mm;
Para casos de emendas circunferenciais de diâmetro externo igual ou menor do que 2”,
quando a extensão total da região removida for igual ou maior do que 50% do perímetro
externo da junta, a remoção será efetuada em toda a extensão desta. Para diâmetros maiores,
a região não removida não poderá ser menor do que 100 mm, conforme Figura 5.
CLASSIFICAÇÃO
PROJETO FILTRAGEM DE
USO INTERNO REJEITO CONCEIÇÃO - S1823
> 30
Quando a remoção do defeito se der por arco-ar (carvão), a região removida terá mais 20
mm, pelo menos, em cada extremidade do defeito, além da região de chanframento, não
podendo, entretanto ser menor do que 50 mm, a região esmerilhada após a goivagem por
eletrodo deverá circundar a região de escavamento;
Para casos de emendas circunferenciais de diâmetro externo igual ou menor do que 4”, a
junta poderá ser cortada, caso seja mais adequado.
Para diâmetros maiores que 4”, a região removida não poderá ser menor do que 100 mm
nem maior do que 30% do comprimento da junta, devendo-se neste caso cortar a mesma.
A goivagem por carvão será sempre complementada por esmerilhamento até 2 mm abaixo
da profundidade do defeito, conforme Figura 6.
2mm
LIMITE DE ESMERILHAMENTO
DEFEITO LIMITE DE GOIVAGEM
Quando solicitado pelo cliente, após o esmerilhamento, deverá ser realizado exame por líquido
penetrante, conforme instrução de trabalho Inspeção por Líquido Penetrante IT-I-GQU-008.
Após a realização do passe de raiz, deverá ser dado um “banho de tocha” sobre a parte
reparada, sendo logo em seguida dado o passe de reforço, enchimento e acabamento.
CLASSIFICAÇÃO
PROJETO FILTRAGEM DE
USO INTERNO REJEITO CONCEIÇÃO - S1823
Será utilizado o processo de soldagem mais adequado a ser determinado pelo soldador.
Nota 7: Os parâmetros para Soldagem de produção deverão estar em conformidade com a EPS.
MEIO AMBIENTE
Destine todo resíduo gerado nos coletores seletivos e/ou em baias específicas. Caso tenha
alguma dúvida quanto à destinação de um determinado tipo de resíduo, consulte os
documentos disponíveis, seu superior imediato ou um profissional de SMS;
Em hipótese alguma misture resíduos perigosos (ex. contaminados com óleo) com outro
tipo resíduo, pois sua mistura o torna perigoso também;
Nunca manipule Produtos Químicos sem antes conhecer seus riscos e as medidas de
controle ambiental indicadas na FISPQ;
Cumpra todos os controles operacionais ambientais estabelecidos para sua atividade, eles
são de suma importância para evitar impactos ambientais.
SAÚDE NO TRABALHO
Cuide bem de sua saúde. Caso esteja com algum problema procure atendimento médico;
Procure dormir de 6 a 8 horas diárias; a falta de descanso pode prejudicar seu desempenho;
Não utilizar drogas. Elas pioram o desempenho e prejudica sua saúde e a segurança na
realização das atividades do dia-a-dia;
Nota 8: Situações especiais de trabalho (como, trabalho em altura, espaço confinado, eletricidade, manuseio de
produtos químico e operação de máquinas e veículos) serão avaliadas e seguirão o planejamento da Medicina
do Trabalho.
SEGURANÇA NO TRABALHO
As áreas destinadas à corte e solda deverão estar rigorosamente isoladas com biombos;
Todo trabalho realizado a mais de 1,80 metros de altura do piso com risco de queda é
obrigatório o cinto de segurança com 2 talabartes. Neste caso, o cinto deve ser atracado
em cabo de segurança ou cabo vida independente de estrutura provisória;
No caso da utilização de produtos químicos que apresentem riscos, cópia da FISPQ deverá
estar disponível na frente de serviço, e os trabalhadores treinados quando a utilização
segura do produto;
A APRI deve ser solicitada e coordenada a sua elaboração pelo Supervisor ou Encarregado
executante, tendo a participação dos trabalhadores da equipe e do SESMT;
Nenhum trabalho que apresente risco de acidente poderá ser iniciado sem antes ter sido
elaborada e aprovada a APRI do serviço, com uma cópia do documento ficando disponível
na frente de serviço para divulgação aos executantes e verificação da fiscalização;
É obrigatória a utilização constante e adequada dos EPI´s indicados para realização das
tarefas no quadro sinótico, sendo a exigência de uso dos EPI´s de responsabilidade da
chefia imediata;
7 APÊNDICES
Não aplicável.
8 REGISTROS
Não aplicável.