Já SEXUALIDADE - VERDADES
Já SEXUALIDADE - VERDADES
Já SEXUALIDADE - VERDADES
Esse poema bíblico “é uma testemunha convincente de que homens e mulheres foram criados física,
emocional e espiritualmente para viver em amor. [...] Apesar de nossas sórdidas falhas em amar,
vemos aqui a razão de sermos criados, [vemos] que Deus planejou o êxtase e a satisfação para nós,
celebrados na poesia de Cântico dos Cânticos”.
O livro provavelmente foi “escrito por ocasião de um casamento real. A poesia romântica era comum
em todo o Oriente Médio, mas em outros países [fora de Israel] geralmente incluía referência a
deuses e deusas da fertilidade. A infidelidade e o ciúme eram temas comuns. Em contraste, Cântico
dos Cânticos celebra o amor fiel - nem mesmo chega a insinuar que o sexo em orgias tivesse lugar na
adoração a Deus” (A Mensagem: Bíblia em linguagem contemporânea [São Paulo: Editora Vida: 2011],
p. 919).
“No Cântico dos Cânticos, retornamos ao Jardim do Éden. O poema descreve o ideal paradisíaco para
o amor sexual humano, mesmo após o surgimento do pecado. Ele possui as seguintes ênfases: (1) a
sexualidade foi criada por Deus; (2) a sexualidade é monogâmica e heterossexual; (3) há plena
igualdade entre os companheiros na relação de amor; (4) a sexualidade é holística, na qual os
amantes necessitam um do outro para serem completos, e o amor deles envolve todo o ser (não
apenas o aspecto físico); (5) o amor sexual constitui uma relação exclusiva, permanente e íntima; (6)
a sexualidade existe primariamente por causa do amor, não para a procriação; e (7) a sexualidade é
uma dádiva sadia e alegre concedida por Deus” (Andrews Study Bible [Berrien Springs, MI: Andrews
University Press, 2010], p. 847).
Alguns comentários sobre o trecho lido hoje e que será lido amanhã no Reavivados por Sua Palavra:
• Cântico 3:6-4:15 descreve a cerimônia de casamento, com o Elogio ao Noivo (3:6-11) e o Elogio à
Noiva (4:1-15).
• Em 4:16-5:1, chegamos ao centro exato do livro. É o auge de todo o poema e se refere ao ato
sexual, a consumação do casamento. Cântico dos Cânticos é um livro perfeitamente simétrico: há 111
linhas poéticas (ou 60 versículos) antes de 4:16, e 111 linhas (ou 60 versículos) depois de 5:1.
• A aliança do casamento é solenizada no fim de 5:1, quando a Voz Onisciente concede Sua
aprovação ao casal.
O estudo adventista sobre o Cântico dos Cânticos progrediu muito nas últimas décadas. O Comentário
Bíblico Adventista, produzido na década de 1950, continha apenas 16 páginas sobre o livro. O
material, de autoria de Leon L. Caviness, ia pouco além de apresentar informações sobre plantas,
locais e outras palavras obscuras para o leitor atual (Seventh-day Adventist Bible Commentary
[Washington, DC: Review and Herald, 1954], v. 3, p. 1.109-1.124).
Sexualidade precoce
A revista IstoÉ [da semana passada] trata dos riscos do sexo precoce. A
reportagem faz uma discussão ampla, incluindo os perigos da erotização
de crianças e adolescentes na era da internet. O principal gancho da
reportagem é um vídeo erótico com crianças, que foi veiculado na
internet. O vídeo provocou um escândalo na pequena cidade gaúcha de
Ibirubá. Uma menina de onze anos e um garoto de 14, com ajuda de um
coleguinha, produziram um vídeo de sexo explícito. O que era pra ser uma
brincadeira, vazou pela internet e causou um estrago nas famílias dos
envolvidos. Com a reportagem, a revista IstoÉ procurou alertar os pais e
educadores sobre os riscos da sexualidade precoce. (...)
Os pais, quase sempre, têm enorme dificuldade para tratar dos temas envolvendo a sexualidade. Por
isso, são surpreendidos quando descobrem que os filhos já têm vida sexual ativa. E ficam ainda mais
assustados e desorientados quando aparece uma notícia de gravidez.
Por mais que muitos pais queiram negar, a garotada inicia cada vez mais precocemente a vida sexual.
Os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam que, entre os meninos, 47% dos menores de
15 anos já tiveram a primeira experiência. Isso significa quase metade deles. Já o índice de meninas
é de 33%.
Isso acontece por várias razões. A mídia é uma delas. Vivemos uma cultura extremamente erotizada.
Por conta dos desenhos, filmes, novelas, jogos e revistas para adolescentes, nossos filhos acabam
tendo uma visão distorcida do sexo. Isso desperta neles o desejo sexual. E contra a natureza, nem
sempre argumentos são eficientes.
A internet também facilita o acesso das crianças a conteúdos proibidos. A reportagem daIstoÉ cita
que essa menor de onze anos aprendeu com filmes pornôs disponíveis na internet e aparece fazendo
na sequência de cenas do vídeo caseiro.
Além disso, há pais que estimulam os filhos à sexualidade. Tem pai que ainda faz uso de ditados
baixos como aquele: “Prendam suas cabras, pois o meu bode está solto.” Esses homens acham bonito
o filho ter fama de namorador, de “pegador”. Também existem mães que ficam orgulhosas de ver as
meninas vestidas e maquiadas como moças, mesmo quando elas ainda têm apenas onze ou doze
anos.
Sabe, amigo, o contexto social colabora para a sexualidade precoce. E, por parte da sociedade, não é
possível esperar mudanças. É utopia acreditar que voltaremos ao mundo da inocência. Entretanto,
ainda é possível evitar surpresas desagradáveis. Mas isso depende muito dos pais.
E quando falo do comportamento ativo dos pais, não estou sugerindo um clima de aquartelamento
em casa, com proibições absurdas, regras fora de contexto e punições exageradas. Falo da
necessidade de confiança, capacidade de dialogar. Mas dialogar não é só fazer discurso, é
fundamentalmente ouvir os filhos. E, hoje, os pais precisam estar ligados às novas tecnologias.
Monitorar o que os adolescentes fazem na internet, o que falam no MSN, o que publicam no Orkut é
necessidade básica. Pais alheios a essas tecnologias certamente ficam de fora da vida dos filhos.
Quase sempre são facilmente enrolados pela garotada. E, detalhe, essa ignorância nas tecnologias é
muitas vezes a porta de entrada dos filhos para uma vida sexual precoce.
Armário 1: Birdo | Primeira Aparição: Super Mario Bros. 2 -Não se engane apesar da cor rosa e do
lacinho na cabeça, Birdo é um transexual. E a notícia de suas escolhas de vida diferenciada se
espalhou pelo Reino dos Cogumelos como água do mar após tsunami. Resultado: o pobre bicho foi
obrigado a esconder sua real sexualidade e dar uma de mulher. [...]
Armário 2: Ash | Primeira Aparição: Streets of Rage III – Enquanto a Nintendo representava os
“valores familiares”, colocando entre os critérios para licenciar um game para o seu sistema a
sexualidade, a Sega era “terra de ninguém”. Os jogos sempre chegavam com sangue, violência e
temas polêmicos sem muitas restrições. A coisa mudou com o chefão Ash, do “Streets of Rage III”,
um marombado ao estilo Village People. Para o jogo chegar aos EUA sem polêmicas, o bofe foi
retirado da fase! Porém, existem soluções pra tudo e ele ainda pode ser acessado por cheat.
Armário 3: Poison | Primeira aparição: Final Fight – Se em outros casos, os personagens
desapareceram ou foram modificados para não causar polêmicas quanto à sexualidade, o caso da
Poison é exatamente o oposto. Para evitar problemas na receptividade do público americano, os
produtores de “Final Fight” disseram que a personagem se tratava de um travesti. Pensaram eles que
assim tudo ficaria bem e ninguém os processaria por “incentivar a violência contra as mulheres”. O
tiro saiu pela culatra e a Nintendo considerou inaceitável ter uma Poison transexual na conversão do
game...
Armário 4: Rain Qin | Primeira aparição: Fear Effect 2 Retro Helix – Em 2001 os games já estavam
mais maduros, abordando histórias mais ardilosas e permitindo ao jogador fumar um cigarrinho no
controle de Solid Snake. Outro game, “Fear Factory 2”, colocou no palco uma protagonista
declaradamente lésbica: Rain Qin. Para deixar as coisas mais enigmáticas, a relação da personagem
com a outra protagonista, Hana Tsu Vachel, mexe com a imaginação de muitos jogadores...
Armário 5: Beijo de Persephone em Niobe | Primeira (e única) aparição: Enter the Matrix - Em
uma cena do game “Enter the Matrix” a protagonista Niobe (Jada Pinkett-Smith) precisa passar por
Persephone (Monica Bellucci) para prosseguir. As condições: que Niobe a beijasse como se fosse a
pessoa amada. Após uma primeira tentativa enojada, a parceira de Ghost (Anthony Wong) beija a
Persephone novamente! Para quem viu a trilogia, vai se lembrar de uma cena parecidíssima com o
Neo (Keanu Reeves).
Armário 6: Gay Tony | Primeira aparição: Episodes of Liberty City: The Ballad of Gay Tony
- Empreendedor das noites de Liberty City, Anthony Price é poderoso e tem pulso firme para os
negócios. Como seu apelido sugere, é gay assumido. Esta talvez tenha sido uma das aparições mais
brilhantes de personagens homossexuais em games. A sexualidade de Tony simplesmente serve como
pano de fundo, enquanto o personagem tem valores e características marcantes, que independem de
suas escolhas pessoais. Tudo a favor de um mundo heterogêneo nos games. [...]
(MSN)
Nota: Segundo o site Folha.com, “o Pot Farm (fazenda de maconha, em tradução livre), cujo número
de usuários ativos ultrapassa 1,8 milhão, permite que o usuário crie um avatar e plante a erva livre e
virtualmente. [...] O usuário começa o ‘negócio’ em uma área aberta e, gradativamente, vai
adquirindo e barganhando objetos - e, é claro, maconha. À medida que vai progredindo no jogo, o
espaço virtual da ‘fazenda’ vira algo similar a uma comunidade hippie, com adereços e plantas
geralmente vinculados a esse estilo de vida. [...]
Padres gays, orgias e filhos clandestinos
“Os dois acompanhantes lhe homenageiam, espremendo-o no meio, em um
sanduíche. Envolvem-no em uma dança muito sensual. Esfregam-se,
rodeiam, esmagam-se, abrem a sua camisa, o acariciam, tocam nele. Dirty
dancing a três em uma variação homossexual. O grupo olha para eles de
cima a baixo. Apreciam. Aplaudem. Incitam. Assobiam. Cutucam. O francês
[no meio dos acompanhantes] é um padre. Poucos dias antes havia
celebrado a missa da manhã na basílica de São Pedro. No Vaticano.” A cena
é de uma festa em Roma, uma entre as muitas nas quais padres, bispos e
cardeais exercem a sexualidade que as regras da sua própria Igreja Católica
restringem e condenam, de acordo com a descrição feita pelo jornalista
italiano Carmelo Abbate em seu novo livro, Sex and the Vatican - Viaggio segreto nel regno dei
casti (em tradução livre, Sexo e o Vaticano - Viagem secreta no reino dos castos).
O jornalista conta que a investigação, nascida de uma reportagem publicada na revista italiana
Panorama, terminou como um extenso mergulho nesse mundo, munido de uma câmera escondida
para garantir “provas sobre aquilo que iria contar”. E apesar de ter seu foco em Roma, Abbate
garante que o cenário que ele descreve não está restrito ao núcleo do Vaticano. “Da Alemanha à
França, da Espanha à Irlanda, da Suíça à Áustria, da Polônia à África, da América Latina aos Estados
Unidos e ao Canadá. Acontece a mesma coisa em toda parte do mundo”, afirma.
Procurada pela reportagem, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse que não tinha
conhecimento do livro e por isso não poderia comentar os temas citados. Acompanhe abaixo os
principais trechos da entrevista.
Em seu livro, o senhor denuncia vários casos de padres que têm uma vida religiosa tradicional ao
mesmo tempo em que também exercem sua sexualidade. Como o senhor fez a investigação para
chegar a essas histórias? Qual era o seu objetivo em publicar o livro?
Realizei a reportagem com uma câmera escondida, isso com o objetivo de ter provas sobre aquilo
que iria contar. O objetivo do meu trabalho é trazer à tona a vida escondida de grande parte do clero
católico, como padres que têm uma vida sexual secreta, tanto homossexuais quanto heterossexuais.
Há padres que têm uma companhia fixa e até mesmo filhos. E me choca especialmente a atitude da
alta hierarquia eclesiástica, o comportamento dos bispos, quando tomam conhecimento das relações
secretas dos religiosos, as tentativas de convencer as mulheres a abortarem, dar o filho para adoção,
os contratos que garantem o sustento e compram o silêncio das mães com relação à identidade dos
pais dessas crianças.
O senhor diz que o Vaticano conhece a questão dos padres gays e mesmo dos abortos. Quais são
as verdadeiras dimensões do fenômeno?
Coletar dados para dimensionar o fenômeno é uma tarefa difícil. Difícil porque, como é óbvio, não há
estudos e tabelas oficiais, é preciso se contentar com estimativas parciais, que não têm a pretensão
de trazer a verdade científica, mas que podem ajudar a entender quão grande é o terreno sobre o
qual caminhamos. As tentativas mais articuladas vêm dos Estados Unidos. Segundo vários estudos do
psiquiatra Richard Sipe, ex-monge beneditino e ex-sacerdote, 25% dos padres americanos tiveram
relações com mulheres depois da ordenação. Outros 20% estiveram envolvidos em relações
homossexuais ou se identificam como homossexuais ou se sentiram em conflito com essa questão.
No Brasil, o Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris) realizou uma pesquisa
anônima com 758 padres católicos: 41% admitiram ter tido relações sexuais. Metade se diz contrária
ao celibato.
Vamos à Europa. Eugene Drewermann, escritor, crítico, teólogo e ex-padre, afirma que na Alemanha,
em um total de 18 mil sacerdotes, pelo menos seis mil vivem com uma mulher.
E na Itália? Nada de nada. Ninguém nunca tentou esboçar qualquer levantamento. E tente entrar em
contato com os psiquiatras que acompanham os casos mais difíceis de padres envolvidos
em affaires sexuais. Evitam você como se fosse a peste.
Então seria possível afirmar que esse é um fenômeno presente no mundo inteiro?
O seu livro conta de padres que procuram espaços para expressar a sexualidade, seja em bares,
seja na internet, com perfis secretos no Facebook nos quais assumem a homossexualidade, mas
que ao mesmo tempo não desejam abandonar a vida religiosa. Depois de tudo que o senhor
conheceu, como vê exigência do celibato?
O celibato não funciona, é óbvio. Nunca funcionou. O sexo é onipresente. Estão envolvidos nesses
casos não só padres, mas bispos e cardeais. A cultura do sigilo que permeia a Igreja existe há
milênios, ditada pelos eclesiásticos. Os eclesiásticos são um círculo restrito que controla toda a
igreja e detém todo o poder, e o poder exige um nível de sigilo. O resto do mundo que fique na
ignorância.
Para o Vaticano, o centro do problema é o escândalo, não o pecado individual. Porque o escândalo
vai além da questão individual e alcança a instituição, alimenta uma série de dúvidas fortes sobre
quem é envolvido. O escândalo coloca o problema de uma Igreja que mantém a seu serviço aqueles
que não cumprem com sua missão universal, aqueles que traem essa missão. Em resumo, o escândalo
afugenta os fiéis da Igreja.
Durante o tempo em que estive envolvido com essa questão, entendi uma coisa: a Igreja não quer
problemas. O respeito aos pobres fiéis ingênuos, salvo raríssimas exceções, é fator secundário. Muito
diligente nas declarações de princípio, muito hipócrita nas questões práticas: esta é hierarquia
vaticana. Esta é a Igreja de Roma. Seu primeiro mandamento é salvaguardar sua espécie, uma
espécie a caminho da extinção.
(UOL Notícias)
Nota: Existe, sim, o dom do celibato e alguns personagens bíblicos foram celibatários. Mas é um erro
querer impor esse estilo de vida a todas as pessoas, indiscriminadamente. A Bíblia recomenda que os
líderes espirituais tenham uma esposa e lhe sejam fieis (o próprio Pedro, suposto “primeiro papa”,
era casado). Logo na criação do mundo, antes de trazer a mulher à existência, Deus disse: “Não é
bom que o homem esteja só” (Gn 2:18). Esse é o pleno de Deus. Fugir disso por conve