C073 - Probabilidade e Estatistica - Caderno Completo
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CADERNO DE QUESTÕES
» CÓDIGO 73 «
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Este caderno tem um total de 50 (cinquenta) questões, distribuídas da seguinte forma:
Questões de 01 a 20: Língua Portuguesa;
Questões de 21 a 50: Conhecimentos Específicos.
Verifique se este caderno está completo.
Para cada questão são apresentadas cinco alternativas de resposta (a, b, c, d, e), sendo que o
candidato deverá escolher apenas uma e, utilizando caneta esferográfica azul ou preta,
preencher o círculo (bolha) correspondente no cartão-resposta.
As respostas das questões deverão, obrigatoriamente, ser transcritas para o cartão-
resposta, que será o único documento válido utilizado na correção eletrônica.
Verifique se os dados constantes no cartão-resposta estão corretos e, se contiver algum
erro, comunique o fato imediatamente ao aplicador/fiscal.
O candidato terá o tempo máximo de 04 (quatro) horas para responder a todas as
questões deste caderno e preencher o cartão-resposta.
NÃO HAVERÁ SUBSTITUIÇÃO, sob qualquer hipótese, deste caderno, nem do cartão-
resposta.
Não serão dadas explicações durante a aplicação da prova.
BOA PROVA!
LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o Texto I e responda às questões de 01 a 15.
TEXTO I
Sobre técnicas de torrar café e outras técnicas
Ronaldo Correia de Brito
Já não existe a profissão de torradeira de café. Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que
trabalhavam nas casas de família, em dias agendados com bastante antecedência. As profissionais famosas
pela qualidade do serviço nunca tinham hora livre. Cobravam caro e só atendiam freguesas antigas. Não era
qualquer uma que sabia dar o ponto certo da torrefação, reconhecer o instante exato em que os grãos
precisavam ser retirados do fogo. Um minuto a mais e o café ficava queimado e amargo. Um minuto a
menos e ficava cru, com sabor travoso. “Pra tudo na vida existe um ponto certo”, diziam orgulhosas do
ofício, mexendo as sementes no caco de barro escuro, a colher de pau dançando na mão bem treinada, o
fogo aceso na temperatura exata.
Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: os que mexiam a cocada no tacho
de cobre, os que fabricavam o sabão caseiro de gorduras e vísceras animais, os que escaldavam a coalhada
para o queijo prensado, os que assavam as castanhas. Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os
orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto de atuação,
o transe que faz o santo descer e encarnar no seu cavalo.
Nenhum movimento é mais complexo que o de finalizar. Nele, estão contidos o desapego e a
separação, o sentimento de perda e morte. Sherazade contou suas histórias durante mil e uma noites,
barganhando com o esposo e algoz Sheriar o direito de continuar vivendo e narrando. Mil noites é um
número finito. O acréscimo de uma unidade ao numeral “mil” tornou-o infinito. Mil e uma noites se
estendem pela eternidade. Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o
ponto final, Sherazade adiou o término e a morte. De maneira análoga, Penélope tecia um manto sem
nunca acabá-lo, acrescentando pontos durante o dia e desfazendo-os à noite. Também postergava o
momento. [...]
Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça. Conta a história
que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura. O xilogravador Gilvan
Samico me apresenta os mais de cem estudos e as provas de autor até chegar à gravura definitiva. Olha
para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões. Confessa os dias de
horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é
considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.
Que valor possui o esposo de Sherazade, comparado à narrativa que a liberta da morte? Talvez
apenas o de ser o pretexto para o mar de histórias que a jovem narra ao longo de mil e uma noites. E o que
se segue a esse imaginário fim? O que ocupa a milésima segunda noite, supostamente sem narrativas? Eis a
pergunta que todos os criadores se fazem. O que se seguirá ao grande vazio? Deus descansou no sétimo dia
após sua criação. O artista descansa, ou apenas se angustia pensando se a criatura que pôs no mundo está
verdadeiramente pronta, no ponto exato de um grão de café torrado por uma mestra exímia?
Afirmam que a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo. Num estado de absoluta
concentração, arqueiro, arco, flecha e alvo se desprendem da energia do movimento e partem em busca do
ponto exato. Anos de exercício levam ao disparo perfeito. O escritor trabalha com personagens que o
obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé. Sonha os sonhos do outro, numa
entrega do próprio inconsciente à criação. Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-
se na superfície e salvar-se; com a mão esquerda anota frases sobre ruínas. Nunca possui a técnica exata de
um arqueiro zen, nem a perícia de uma torradeira de café. Dialoga com a morte como Sherazade, mantém
a respiração suspensa, negocia adiamentos e escreve.
Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta, um editor
arranca papéis inacabados de sua mão.
Disponível em:
http://www.opovo.com.br/app/colunas/ronaldocorreiadebrito/2012/03/03/noticiasronaldocorreiadebrito,2794944
/sobre-tecnicas-de-torrar-cafe-e-outras-tecnicas.shtml Acesso em 12 jun. 2013. (Texto adaptado).
Língua Portuguesa | 1
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
1. No TEXTO I, o autor
2. Ao afirmar que “Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém
sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte.” (parágrafo 3), o autor do texto retrata
a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça.”
(parágrafo 4)
b) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.”
(parágrafo 4)
c) “Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova
definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza
diante do que não mais lhe pertence.” (parágrafo 4)
d) “Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura."
(parágrafo 4)
e) “O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os
santos do candomblé.” (parágrafo 6)
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a) “Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, *...+”
(parágrafo 1). O termo em destaque indica uma referência à expressão “freguesas antigas”
(parágrafo 1).
b) “Nele, estão contidos o desapego e a separação *...+” (parágrafo 3). O termo em destaque faz
referência a “nenhum movimento” (parágrafo 3).
c) “*...+ quando o trabalho é concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não
mais lhe pertence.” (parágrafo 4). O conectivo “e” indica uma progressão semântica que
acrescenta um dado novo.
d) “*...+ a jovem narra ao longo de mil e uma noites.” (parágrafo 5). O vocábulo em destaque
caracteriza uma referência mais específica em relação ao termo a que se refere: “Sherazade”.
e) “*...+ alguns chegando a cavalgá-lo *...+” (parágrafo 6). O termo destacado substitui a expressão
“santos do candomblé”.
Língua Portuguesa | 3
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
9. Em “Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o
instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto *...+” (parágrafo 2), as vírgulas utilizadas
11. O termo destacado em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na
superfície e salvar-se *...+” (parágrafo 6), pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:
a) Porque
b) Para que
c) Porquanto
d) Contanto que
e) Ao mesmo tempo que
12. Os conectivos ou partículas linguísticas de ligação, além de exercer funções coesivas, manifestam
ainda diferentes relações de sentido entre os enunciados. Aponte, dentre as alternativas a seguir,
aquela em que a relação estabelecida pelo conectivo em destaque está CORRETAMENTE indicada
entre parênteses.
a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica”. –
(Proporção).
b) “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se;” –
(Consequência).
c) “Dialoga com a morte como Sherazade, [...]” – (Comparação).
d) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.” –
(Finalidade).
e) “Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta [...]” –
(Adversidade).
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13. Por vezes, a omissão de palavras ou expressões não acarreta alteração no sentido de orações ou
períodos, já que tal omissão pode ser depreendida do contexto. Há, dentre as alternativas a seguir,
uma ocorrência assim caracterizada. Aponte-a.
14. Analise as proposições a seguir, acerca da pontuação, e assinale (V), para o que for verdadeiro, e (F),
para o que for falso.
( ) No trecho “De maneira análoga, Penélope tecia um manto *...+", a vírgula é utilizada para
separar uma expressão adverbial disposta no início do período.
( ) Em “Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos
e escreve.”, as vírgulas são utilizadas para separar orações coordenadas.
( ) Em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-
se; *...+”, não há razão linguístico-gramatical que justifique a presença da vírgula na sentença.
Assim, seu uso é facultativo.
a) V V F
b) V F F
c) F V F
d) V V V
e) F F V
15. A regência verbal em destaque na frase “mulheres que trabalhavam nas casas de família” é a
mesma do verbo destacado em
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TEXTO II
Capítulo I
16. Pelo disposto acima, é CORRETO afirmar sobre o Mestre José Amaro:
17. “É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, não faz coisa de carregação. Eles não
querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o que quero”. A fala final
de Mestre José Amaro revela
6 | Língua Portuguesa
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18. Atente para a seguinte passagem: “Eles não querem mais os trabalhos dele.”
III. Embora não se refira a nenhum elemento textual anterior, o contexto possibilita a recuperação
do termo referente.
Está(ão) CORRETA(S):
a) III apenas
b) I e II apenas.
c) I e III apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.
II. “É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a
organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.”
III. “Modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem
estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma
forma de comunicação eminentemente interna.”
20. Pela própria natureza, a redação oficial deve apresentar uma linguagem que obedeça a critérios
específicos. Todas as características a seguir devem compor a redação oficial, EXCETO:
a) Impessoalidade e clareza.
b) Uso da linguagem padrão.
c) Tratamento linguístico formal.
d) Concisão e transparência de sentido.
e) Presença de conotação e da criatividade do emissor.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
» PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA| CÓDIGO 73 «
21. A função 𝑓 𝑥 , cujo gráfico é mostrado na figura ao lado, pode ser representada por:
𝑥+2
a) 𝑓 𝑥 = 𝑥−1
𝑥 2 −2
b) 𝑓 𝑥 = 𝑥−1
𝑥 2 −2
c) 𝑓 𝑥 = 𝑥+1
𝑥+2
d) 𝑓 𝑥 =
𝑥+1
𝑥 2 +2
e) 𝑓 𝑥 = 𝑥+1
4 5
a) 256 ×
5
4 5
b) 252 × 5
4 5
c) 25
4 5
d) 256 × 25
4 5
e) 252 × 25
CÁLCULOS
23. O valor numérico da área da região fechada, gerada pela intersecção das curvas correspondentes às
funções definidas por 𝑦 = 2𝑥, 𝑦 = 0 e 𝑦 = −3𝑥 + 15 no plano cartesiano xOy, vale:
a) 15 unidades de área.
b) 20 unidades de área.
c) 25 unidades de área.
d) 30 unidades de área.
e) 35 unidades de área.
𝑥 2 , 𝑠𝑒 0≤𝑥≤2
24. Em relação à função dada por 𝑓 𝑥 = , é CORRETO afirmar que:
4, 𝑠𝑒 𝑥>2
27− 2𝑥−1 3
25. Sobre o valor numérico de lim𝑥→2 𝑥−2
, é CORRETO afirmar que ele
a) não existe.
b) é indeterminado.
c) é igual a zero.
d) é igual a -18.
e) é igual a -54.
CÁLCULOS
a) não existe.
b) tem coeficiente linear igual a zero.
c) é perpendicular ao eixo x.
d) tem coeficiente angular igual a cinco.
e) passa pelo ponto de abscissa igual a 5 e ordenada igual a 5.
27. Em uma fazenda, a região destinada ao pasto dos animais tem a forma de um retângulo, cujo
comprimento é o dobro da largura. Sabendo que a largura dessa região tem crescido ao longo do
tempo a uma taxa de 4 metros ao ano e que, em 01 de janeiro de 2014, ela media 10 m, então, a
taxa de crescimento da área dessa região, nessa mesma data, era de:
a) 160 m2/ano.
b) 140 m2/ano.
c) 100 m2/ano.
d) 80 m2/ano.
e) 40 m2/ano.
28. O menor valor, em módulo, da variável 𝑥, tal que a função derivada de 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 1 3 (2𝑥 + 3)4
seja igual a zero, é igual a:
CÁLCULOS
a) x – 3y – 2 = 0.
b) 3x – y – 2 = 0.
c) x + 3y – 2 = 0.
d) 3x + y – 2 = 0.
e) 3x + y + 2 = 0.
𝑥2
30. Sobre a função definida por 𝑓 𝑥 = 𝑥−3 , para 𝑥 3, é CORRETO afirmar que ela:
31. O valor máximo absoluto da função 𝑓 𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 , no intervalo 𝑥 [0,], vale:
a) 1. b) 2. c)
2
. d) 2. e) 2 2.
2
CÁLCULOS
32. Uma função 𝑓(𝑥) pode representar uma função densidade de probabilidade (𝑓𝑑𝑝) em um intervalo
∞
𝐼 ℝ, se ela é definida de modo que 𝑓(𝑥) ≥ 0 para todo 𝑥 ∈ 𝐼, e, além disso, −∞ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 1.
0 𝑠𝑒 𝑥 < 1 𝑜𝑢 𝑥 > 2
Dessa forma, a função definida por 𝑓 𝑥 = 4 , representa uma 𝑓𝑑𝑝, se
𝑘 𝑥 𝑠𝑒 1 ≤ 𝑥≤2
o valor de 𝑘 for igual a:
1 2
33. O valor numérico da integral definida 0
𝑥𝑒 𝑥 𝑑𝑥, (adote 𝑒 = 2,72) é igual a:
CÁLCULOS
35. Considerando o plano cartesiano 𝑥O𝑦, o volume do sólido obtido pela rotação do gráfico da função
𝑓(𝑥) = 4, 𝑥 [1,6], em torno do eixo da variável 𝑥, é igual a:
a) População e amostra são conceitos similares, em que a diferença de uso se limita apenas à
denominação que o pesquisador deseja usar.
b) O critério de coleta de dados amostrais não interfere na qualidade da amostra obtida.
c) Dado um conjunto de interesse (população), estudar um seu subconjunto (amostra) pode ser
uma boa representação, desde que a coleta desse subconjunto seja aleatória.
d) Sempre é possível analisar dados populacionais sem recorrer a uma amostra.
e) De uma mesma população, podem-se retirar diferentes amostras. Assim, uma mesma amostra
pode representar diferentes populações.
37. Considere os conceitos de parâmetro, estimador e estimativa, para analisar as seguintes afirmações:
38. A diretoria de ensino do IFPB deseja realizar um levantamento amostral com relação à renda dos
alunos do campus João Pessoa. A equipe envolvida definiu o tipo de amostragem aleatória, baseada
na diversidade socioeconômica, e dividiu as amostras aleatórias por bairro. O tipo de processo
amostral utilizado foi:
a) Conglomerados.
b) Estratificado.
c) Simples.
d) Sistemático.
e) Não probabilístico.
39. Seja o Erro Tipo I definido como α e o Erro Tipo II definido como (1 – β). Existe uma relação entre
esses erros com a hipótese nula descrita no quadro a seguir:
a) [1] (1 – α); *2+ Erro Tipo I; *3+ Erro Tipo II; *4+ β.
b) [1] Erro tipo I; [2] (1 – α); *3+ (1 – β); [4] Erro Tipo II.
c) *1+ Erro Tipo II; *2+ β; *3+ (1 – α); *4+ Erro Tipo I.
d) [1] Erro Tipo I; [2] (1 – α); *3+ β; [4] Erro Tipo II.
e) [1] Erro Tipo I; [2] Erro Tipo II; [3] (1 – α); *4+ β.
40. Acerca do nível de significância e da região crítica do teste de hipótese, é CORRETO afirmar que:
41. João não está satisfeito com as vendas de sua empresa, em comparação com o mercado. Nos
primeiros 30 dias de 2013, o mercado registrou vendas médias de R$52.000,00 (cinquenta e dois mil
reais), enquanto que as vendas de sua empresa, nesses mesmos 30 dias, foram, em média, de R$
49.800,00 (quarenta e nove mil e oitocentos reais), apresentando um desvio padrão de R$ 4.750,00
(quatro mil setecentos e cinquenta reais). Sabendo que os dados de venda se distribuem de maneira
normal, é CORRETO concluir, a um nível de significância de 5% (adote Z5% = -1,645), que:
a) Não há diferença estatística significativa, pois a estatística calculada foi menor que a tabelada.
b) Não há diferença estatística significativa, pois a estatística calculada foi maior que a tabelada.
c) Há diferença estatística significativa, pois a estatística calculada foi menor que a tabelada.
d) Há diferença estatística significativa, pois a estatística calculada foi maior que a tabelada.
e) Não há como concluir sobre o teste, pois o número de observações envolvidas é menor do que
o recomendado para o teste.
CÁLCULOS
42. Interessado em aumentar o desempenho dos seus alunos, Pedro quis testar um novo método de
ensino. Para medir o efeito desse novo método, Pedro selecionou 10 alunos de duas turmas do
mesmo ano, para aplicar o método tradicional e o novo método, respectivamente. A comparação foi
realizada através da diferença média da nota dos alunos ao final do período de estudo. Os
resultados são mostrados na tabela a seguir:
a) O novo método de ensino não apresenta diferenças com relação ao método tradicional.
b) O novo método de ensino apresenta diferenças com relação ao método tradicional.
c) O novo método de ensino apresenta melhores resultados com relação ao método tradicional.
d) O novo método de ensino apresenta piores resultados com relação ao método tradicional.
e) O teste é inconclusivo.
CÁLCULOS
43. Ao realizarmos uma Análise de Variância (ANOVA), estamos interessados em verificar comparações
específicas. Quanto a essas comparações e o teste utilizado, é CORRETO concluir:
a) Essa análise se utiliza do teste F e serve apenas para comparações entre três ou mais fatores.
b) Esse método é também chamado de One-Way ANOVA, o que indica que as comparações podem
ser feitas com um fator apenas.
c) A ANOVA compara duas amostras independentes, tendo, como teste base de comparação, o
teste t-Student.
d) A ANOVA compara duas ou mais amostras independentes, tendo, como teste base de
comparação, o teste t-Student.
e) O teste de F de Schnedecor é utilizado na ANOVA para testar se existe diferença significativa
entre duas ou mais amostras independentes.
44. Quando se deseja eliminar a influência de duas ou mais características na heterogeneidade dos
dados, é recomendado utilizar:
45. Para analisar o efeito de um novo aditivo veicular, um engenheiro realizou um teste com 10 carros,
os quais percorreram 10 km sem e com aditivo, nesta ordem. Ao final, a diferença média de tempo
gasto nesses dois trechos foi de -2,3 minutos com um desvio padrão de 1,73 minutos. As conclusões
desse teste, levando em consideração α = 0,05 (t (0,025;18) = 2,44), são que:
CÁLCULOS
46. Um fazendeiro deseja realizar um experimento de maneira a estudar o efeito de uma proteína
misturada na ração do gado de corte. Em um primeiro momento, ele realizou o experimento com o
gado, sem considerar possíveis influências da raça na engorda. Depois, ele tratou duas raças como
diferentes no processo de engorda. A variável resposta é o peso ganho (em kg). Considerando
F1(0,05;1,14) e F2(0,05;1,1) correspondentes a ANOVA1 e ANOVA2 respectivamente, tem-se:
a) São experimentos que não fornecem mais detalhes através do estudo de níveis ou fatores de
tratamentos envolvidos.
b) O número de fatores envolvidos não interfere no número de interações que estarão presentes
no estudo.
c) Surgem como uma alternativa aos experimentos um-fator-de-cada-vez, pois fornecem um maior
nível de informações afronte desses.
d) A ANOVA de tais experimentos é algo novo e pouco explorado na literatura, podendo ainda ser
expandida e melhor explorada.
e) Uma vez detectada a presença de interações, fica a critério do pesquisador incluí-las ou não,
visto que tais interações não alterarão as conclusões do estudo.
48. Para se realizar uma análise de regressão linear simples, é necessário um processo, o qual está
descrito a seguir. Considere Y como sendo a variável dependente e X como a variável independente:
I. Estimação de parâmetros:
bˆ0 y bˆ1 x
n xy x y
bˆ1
2
n x 2 x
III. Pressupostos:
E(εi) = 0; Var (εi) = σ; Cov(εi,εj) = 0, i ≠ j
a) Em I, a estimação é realizada pelo Método dos Mínimos Quadrados, em que b̂0 é o intercepto e
b̂1 é a inclinação; em II, o modelo estimado indica que existe uma relação linear direta entre X e
Y, quantificada pelo valor da inclinação em 1,5; em III, os pressupostos são verificados como
parte da análise de diagnóstico do modelo.
c) Em I, a estimação é realizada pelo Método dos Momentos, em que b̂0 é o intercepto e b̂1 é a
inclinação; em II, o modelo estimado indica que existe uma relação linear inversa entre X e Y,
quantificada pelo valor do intercepto em -2,15; em III, os pressupostos não precisam ser
verificados.
d) Em I, a estimação é realizada pelo Método dos Mínimos Quadrados, em que b̂0 é o intercepto e
b̂1 é a inclinação; em II, o modelo estimado indica que existe uma relação linear inversa entre X
e Y, quantificada pelo valor da inclinação em 1,5; em III, os pressupostos são verificados como
parte da análise de diagnóstico do modelo.
Considerando os itens acima, qual é a única alternativa abaixo que apresenta a(s) relação(ões) NÃO
adequadamente analisada(s) pelo coeficiente de Pearson?
50. Com respeito aos princípios básicos da experimentação, temos as seguintes afirmações:
a) I e III.
b) II e III.
c) I.
d) II.
e) III.
CÁLCULOS