Aula 1 - Cálculo Diferencial e Integral

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AMESG -Autarquia Municipal do Ensino Superior de Goiana

FADIMAB- Faculdade de Ciências e Tecnologia Prof. Dirson Maciel de


Barros

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Cálculo Diferencial e Integral


III
Prof. Iran Rodrigues de Oliveira
Conteúdo Programático
Ementa: Funções vetoriais. Cálculo de funções vetoriais. Vetores, tangente e normal
unitário. Curvatura. Funções de mais de uma variável. Gráficos. Limites e continuidade.
Derivadas parciais e aplicações. Derivadas direcionais e o gradiente.

Unidade 1. Funções vetoriais


Unidade 2 – Funções de mais de uma variável
1º Verificação

Unidade 3 – Derivadas Parciais


2º Verificação
Função Vetorial
Conteúdo Programático
Exercício proposto
Função Vetorial
Função Vetorial
Exemplos
Exercício proposto
CÁLCULO III

AULA 3 – Os Vetores Tangente Unitário, Normal Principal


e Curvatura
CÁLCULO III
Conteúdo Programático

1. Vetor tangente

2. Reta tangente

3. Vetor tangente unitário

4. Vetor Normal principal

5. Curvatura

Os Vetores Tangente Unitário, Normal Principal e Curvatura – Aula 3


CÁLCULO III
VETOR TANGENTE


f` t 

Os Vetores Tangente Unitário, Normal Principal e Curvatura – Aula 3


CÁLCULO III
EXEMPLOS

1. Determinar o vetor tangente da seguinte função, no


ponto indicado.

f (t )  (t , t 2 3
, t ), P (1, 1,1)

Inicialmente devemos identificar o valor do


parâmetro t que satisfaz a curva.
x  t  t  1
y  t 2  t   1  1, vamos considerar t0  1
z  t 3  t  3  1  1

Os Vetores Tangente Unitário, Normal Principal e Curvatura – Aula 3


CÁLCULO III
Agora podemos calcular a derivada da f(t) no ponto t0 =
-1.

f ´(t )  (1,2t ,3t 2


), t 0  1

f ´(1)  (1,2, 3)
2. Determinar o vetor tangente da seguinte função, no
ponto indicado.

g (t )  (t , e t
), P(1, e)

Os Vetores Tangente Unitário, Normal Principal e Curvatura – Aula 3


CÁLCULO III
Inicialmente devemos identificar o valor do parâmetro t
que satisfaz a curva.

g (t )  (t , e t
), P (1, e)
y  et
xt
x  t  t 1
y  et  et  e  t  1, vamos considerar t0  1
Agora podemos calcular a derivada da g(t) no ponto t0 =

1. g ´(t )  (1, e t
), t0  1

g´(1)  (1, e 1
)  1, e 
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CÁLCULO III
3. Determinar o vetor tangente da seguinte função, no
ponto indicado.

1 1 3  1 3 
f (t )   sent , cos t ,
2 2 2
,
 P 0, ,
2 2


   

1 1
x  sent x  cos t
2 2
1
sent  0  t  
2
1 1
cos t   cos t  1  t   , vamos considerar t0  
2 2
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CÁLCULO III

Agora podemos calcular a derivada da f(t) no ponto t0 = π.


1 1 3  1 3 
f (t )   sent , cos t ,
2 2 2
,
 P 0, ,
2 2


   

1 1 
f ' (t0 )   2 cos t , 2 sent ,0 

1 1  1 
f ' ( )   2 cos   , 2 sen   ,0    2 ,0,0 

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CÁLCULO III
RETA TANGENTE

Seja C uma curva representada


por
   

r (t )  x t  i  y t  j  z  t  k , t   a, b 

Vamos considerar P(x,y,z) um ponto de C e to um


parâmetro. 
 't
Conforme estudamos na aula 1 o vetor é tangente
à curva no ponto P.

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CÁLCULO III
O vetor σ’(to ) determina a reta tangente em cada
ponto da curva.

Considerando σ(to ) = P e σ’(to ) = v o vetor tangente


a 
v
curva em P. A reta passa por um ponto P com direção

Tem como equação r(t) = σ(to ) + t. σ’(to ) , t é um


parâmetro real.
x  x(t0 )  t.x' (t0 )
Podemos escrever: y  y (t )  t. y ' (t )
0 0

z  z (t0 )  t.z ' (t0 )


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CÁLCULO III
EXEMPLO 1

Determinar a reta tangente da seguinte função, no ponto


indicado.

f (t )  (t , t , t ),
3 2
P (1, 1,1)

Inicialmente devemos identificar o valor do parâmetro


t que satisfaz a curva. Vamos considerar t0 = 1.

Derivamos a função vetorial dada.


f ´(t )  (3t 2
,2t ,1), t0  1
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CÁLCULO III

f ´(t )  (3t 2
,2t ,1), t0  1

f ´(1)  (31 ,21 ,1)   3,2,1


2

Esta função nos leva ao vetor diretor ou seja, o vetor


v = (3,2,1).

A reta tangente será: x  1  3t


y  1  2t
z  1 t

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CÁLCULO III
OBSERVAÇÃO

r  t     t0   t.  '  t0  
v
P
r  t   1,1,1  t.  3,2,1  1,1,1   3t,2t, t  

x  1  3t
y  1  2t
z  1 t
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CÁLCULO III
EXEMPLO 2

Determinar a reta tangente da seguinte função, no ponto


indicado.

  
f (t )  2 cos t i  2 sent j , P( 2 , 2)

Para obter o valor de t0, correspondente ao ponto P,


usamos as equações paramétricas da curva.

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CÁLCULO III
2 
x t   2 cos t  2 cos t  2  cos t  t 
2 4
2 
y (t )  2 sent  2 sent  2  sent  t 
2 4

t0 
4

   2
x '  t   2 sent  x'    2 sen  2.  2
4 4 2
   2
y ' (t )  2 cos t  y '    2 cos  2.  2
4 4 2

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CÁLCULO III

A equação da reta tangente será dada por

r t     
2 , 2  t.  2 , 2     
2 , 2   2t , 2t  
x 2 2t
y 2 2t

Podemos também escrever

   
 
r (t )  2 2t i  2 2t j

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CÁLCULO III
VETOR TANGENTE UNITÁRIO

Dada a curva C, desejamos encontrar,


em cada ponto dessa curva, um vetor
tangente à curva, que seja unitário.

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CÁLCULO III

C é uma curva representada por


r (t) = (x(t),y(t), z(t)) e vimos que o
vetor r’(t) é tangente à curva C.

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CÁLCULO III
DEFINIÇÃO

O vetor

 ' t
T (t )  
 ' t


 ' t  0

é chamado de vetor tangente unitário à curva C.

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CÁLCULO III
Observação:

Quando uma partícula se move ao longo de uma curva C,


o vetor T(t), sendo de comprimento constante, muda
somente de direção, conforme pode ser visto na figura
abaixo.

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CÁLCULO III
EXEMPLO 1

Encontre o vetor T(t) a curva (t) = ( cos t, sen t), t ≥0

 ' (t )  ( sent, cos t )



 ' t   sent, cos t 
T (t )  
    sent, cos t 
 ' t 1

 ' (t )    sent  2
  cos t   1
2

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CÁLCULO III
EXEMPLO 2

Encontre o vetor T(t) a curva (t) = (et + 1, e-t – 1,t) no


ponto P(2,0,0).

Para obter o valor de t0, correspondente ao ponto P,


usamos as equações paramétricas da curva.

x(t) = et + 1 → et + 1 = 2 → et = 1 → t = 0
y(t) = e-t - 1 → e-t - 1 = 0 → e-t = 1 → t = 0
z(t) = t→ t = 0

Portanto t0 = 0.

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CÁLCULO III

(t) = (et + 1, e-t – 1,t)

’(t) = (et, -e-t,1)

’(0) = (e0, -e0,1) = (1,-1,1)

T0 = 0

 ' (t )   e     e   1
t 2 t 2 2
 e e 2t 2t
1

 ' ( 0 )  e 2  0   e 2  0   1  e 0  e 0  1  3

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CÁLCULO III
Portanto,

 ' t
T (t )  
 ' t


 '  0 1,1,1  1 1 1 
T ( 0)  
  , , 
 '  0 3  3 3 3

 3 3 3
 
 3 , 3 , 3 
 

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CÁLCULO III
VETOR NORMAL PRINCIPAL

...quando uma partícula se move ao longo


de uma curva C, o vetor T(t), sendo de
comprimento constante, muda somente de
direção.

A variação desta direção é


medida pela derivada.
Podemos concluir que T(t)
é perpendicular a T’(t).

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CÁLCULO III
DEFINIÇÃO

Considerando T’(t) ≠ 0, o vetor unitário na direção de


T’(t) é chamado normal principal à curva C.

T ' t 
N t  , onde T ' t   0
T ' t 

 '' t 
 '' t 
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CÁLCULO III
Geometricamente o vetor Normal unitário é
perpendicular a ’(t) apontando para parte interna da
curva, onde a curva muda de direção. Veja.

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CÁLCULO III
EXEMPLO 1

Vamos encontrar o vetor N(t) a curva (t) = ( cos t,


sen t), t ≥0

’(t) = (-sent, cos t)


’’(t)= (-cos t, -sent)

 ''t    cos t , sent 


Nt   
 ''t    cos t     sent
2 2


  cos t , sent     cos t , sent 
cos t  sen t
2 2

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CÁLCULO III
EXEMPLO 2

Vamos escrever o vetor normal principal da curva


   
r  t   2 cos t i  2sent j  4 k no ponto P 1,1, 4 

Calculando as derivadas:

 2 cos t , 2sent,4

r t 

r '  t     2sent, 2 cos t ,0 


r ' '  t     2 cos t , 2sent,0 


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CÁLCULO III

Nt 
 '' t 

 2 cos t , 2sent,0  
 '' t    
2
2 cos t ,  2 sent  2


  2 cos t , 2sent,0    2 cos t , 2sent,0 
2 cos2 t  2 sen2t 2

Agora precisamos escrever o vetor normal principal


no ponto dado inicialmente, isto é, precisamos
determinar N(t0).

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CÁLCULO III
Determinando t0:

 

r t  2 cos t , 2sent,4ponto P (1, 1, 4)
1 
x(t )  2 cos t  2 cos t  1  cos t  t 
2 4
1 
y (t )  2sent  2 sent  1  sent  t 
2 4

Logo, t0 
4

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CÁLCULO III

     
  2 cos , 2 sen ,0 
   4 4 
N   
4 2
 2 2 
  2. ,  2 . ,0 
 2 2    1,1,0 
    
2 2
 2 2 
   , ,0 
 2 2 

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