Modelagem Numérica de Pontes de Encontros Integrais: Sérgio Marques Filho, Tâmara Dalpane

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 10

Modelagem Numérica de Pontes de Encontros Integrais

Sérgio Marques Filho1, Tâmara Dalpane2


1
Universidade de Pernambuco / Departamento de Engenharia Civil /sergiomarquesfo@gmail.com
2
Universidade de Pernambuco / Departamento de Engenharia Civil /tamaradalpane@gmail.com

Resumo

Pontes de encontros integrais são estruturas concebidas de forma que os deslocamentos


horizontais, impostos pela variação de temperatura e efeitos diferidos do concreto sejam
parcialmente absorvidos pelo solo situado no tardoz do encontro. Assim, a interação solo-
estrutura deve ser avaliada com maior rigor. Esse tipo de estrutura tem sido largamente
empregado em países da América do Norte e Europa, onde as grandes amplitudes
térmicas criam um ambiente favorável à utilização das pontes integrais. No Brasil, a
utilização desse sistema construtivo ainda não está difundida carecendo inclusive de
produção acadêmica. Dada a grande relevância que o solo possui nesse tipo de estrutura,
nesse trabalho será avaliado o comportamento estrutural de pontes de encontros integrais
frente a diferentes tipos de solo. Um modelo numérico tridimensional foi elaborado
utilizando o software comercial CSI BRIDGE Advanced. O solo foi modelado a partir da
hipótese de Winkler considerando o seu comportamento linear. Uma avaliação
quantitativa da resposta da estrutura frente a utilização de diferentes valores para o
coeficiente de reação horizontal do solo foi realizada.

Palavras-chave
Pontes de Encontros Integrais; Solo; Modelagem Numérica

Introdução

Pode-se afirmar que o desenvolvimento da engenharia estrutural foi impelido pela


evolução das técnicas de modelagem numérica, industrialização da fabricação dos
elementos estruturais e do surgimento de novos materiais de construção. O princípio
básico da modelagem de estruturas é fazer com que o modelo numérico se aproxime ao
máximo do comportamento da estrutura real.
Seguindo essa filosofia, no projeto de estruturas de pontes e viadutos utilizam-se
aparelhos de apoio e juntas de dilatação a fim de facilitar tanto a execução quanto o
projeto estrutural. Tais dispositivos tem a principal função de liberar vínculos da
estrutura, permitindo assim tanto a translação quanto a rotação do tabuleiro. Contudo, os
aparelhos de apoio utilizados nesse tipo de estrutura, não só aumentam o custo inicial da
construção, como também o custo de manutenção. Além do mais, frequentemente, eles
não operam de forma adequada, conforme pode ser observado nas figuras 1 (a) e (b),
podendo vir a comprometer a durabilidade e desempenho da estrutura (YANG, 1984).
Em países de clima frio, o papel das juntas de dilatação, no que diz respeito ao
comprometimento da durabilidade da estrutura, é muito mais relevante, haja vista que os
sais utilizados para derreter a neve sobre o tabuleiro das pontes podem vir a percolar
através delas acarretando a corrosão das armaduras. (LAN, 2012).
(a) (b)
Figura 1.1 – (a) Junta de dilatação (b) aparelho de apoio deteriorados.
FONTE: PINHO, 2011.

Visando eliminar tais inconvenientes, uma alternativa bastante interessante, do ponto


de vista econômico é a eliminação dos aparelhos de apoio e juntas de dilatação.
Paradoxalmente, essa solução consiste em olhar para o passado e conceber as estruturas
das pontes e viadutos tal qual eram feitas pelas civilizações antigas: estrutura contínua e
sem a presença de aparelhos de apoio e juntas de dilatação. As pontes modernas
concebidas dessa forma recebem o nome de pontes integrais. Segundo PINHO (2011),
“pontes integrais (integral bridges) são aquelas que, além de não possuírem juntas,
apresentam ligação monolítica entre os elementos da superestrutura e da infraestrutura”.
Nesse contexto, pode-se incluir as pontes de encontros integrais, (Integral Bridge
Abutment, IAB) que são aquelas cuja ligação da superestrutura com a infraestrutura, na
região do encontro, é feita de forma monolítica. Na Figura 2 pode-se observar uma
imagem esquemática de uma ponte de encontros integrais, enquanto na Figura 3 têm-se
um detalhe típico desse tipo de encontro.

Figura 2 – Figura genérica de uma ponte de encontros integrais.


Figura 3 – Detalhe típico de um encontro integral. FONTE: PINHO, 2011.

O principal ponto que diferencia o projeto de uma ponte convencional de uma de


encontros integrais é o efeito da movimentação da superestrutura. Enquanto que nas
primeiras as longarinas e tabuleiro são livres para transladar e rotacionar, evitando assim
que se faça necessária uma análise da iteração solo-estrutura mais complexa, nas pontes
de encontros integrais os deslocamentos são parcialmente restritos pelo aterro de forma
que seu comportamento influencia fortemente a amplitude dos deslocamentos e esforços
internos nos elementos estruturais.
O solo, por ser um material natural, possui um comportamento extremamente
complexo e difícil de ser modelado. Uma segunda dificuldade diz respeito aos parâmetros
físicos do material, necessários para alimentar os modelos matemáticos. Nem sempre
esses dados estão disponíveis ao engenheiro estrutural haja vista o elevado custo de
alguns tipos de ensaios de campo.
Nesse trabalho, um modelo numérico tridimensional de uma ponte de encontros
integrais será elaborado considerando o comportamento elástico linear do solo, modelado
a partir da hipótese de Winkler. Diferentes valores do coeficiente de reação horizontal do
solo serão empregados e avaliada a resposta da estrutura da ponte.

Modelagem do solo como elemento resistente

Uma vez que as pontes de encontros integrais são estruturas com grande dependência
das propriedades do solo, a interação solo-estrutura deve sempre ser levada em conta na
análise. Assim, nos primeiros modelos numéricos, o acréscimo de rigidez do encontro
proporcionado pelo solo era levado em consideração através da adoção de um
comprimento reduzido da estaca. Esse método ficou conhecido como Método Racional,
que pode ser facilmente resolvido sem o emprego de ferramentas computacionais, e está
baseado na teoria desenvolvida por DAVISSON e ROBINSON (1965). Na Figura 5 pode-
se observar um modelo simplificado em pórtico plano de uma ponte de encontros
integrais.

Figura 5 – Detalhe esquemático de um modelo de pórtico utilizando o método


racional. FONTE: PINHO, 2011.

A desvantagem do Método de Davisson e Robson é que ao se fazer a equiparação da


rigidez do conjunto estaca/solo com a rigidez da haste equivalente, apesar de não haver
perda de precisão nos valores dos deslocamentos, a distribuição do momento fletor ao
longo da estaca dificilmente será a mesma. Ressalta-se também que o cálculo do
comprimento equivalente se torna mais complexo quando a fundação atravessa diferentes
camadas de solo com propriedades físicas distintas. Uma evolução do Modelo Racional
foi o emprego de molas ao longo do comprimento da estaca e da contenção de concreto
afim de simular a restrição imposta pelo solo.
Dentre os modelos que adotam o emprego de molas, o mais simples de ser utilizado
é o modelo de Winkler que consiste em discretizar o elemento estrutural em contato com
o solo e, para cada trecho, é atribuído um elemento de mola. O valor da rigidez axial da
mola é calculado considerando os parâmetros físicos do solo. Considera-se ainda que cada
elemento de mola seja independente dos demais, ou seja, em um elemento estrutural
parcialmente carregado, apenas as molas sob tal região são afetadas pelas cargas, as
demais não sofrem deformação alguma. Considera-se ainda que o solo tenha um
comportamento elástico linear mesmo sabendo que na prática isso ocorre apenas para
pequenos deslocamentos.
A resistência do solo ao deslocamento é exercida por tensões normais e de
cisalhamento. Por razões práticas, considera-se que a resistência do solo ao deslocamento
imposto é exercida apenas pelas tensões normais. Dessa forma, sendo p a tensão normal
horizontal, y o deslocamento em uma determinada profundidade da estaca e kh (dimensão
FL-3) o coeficiente de reação horizontal, pode-se escrever:

𝑝 = 𝑘ℎ ∙ 𝑦 (1)

Estudo desenvolvido por Terzaghi (Terzaghi apud VELOSO, 2010) conclui que nas
argilas sobreadensadas, o coeficiente de reação horizontal praticamente não varia. No
caso das argilas normalmente adensadas e areias, o valor de kh cresce linearmente em
função da profundidade e pode ser expresso conforme a Equação 2, onde nh é a taxa de
crescimento do coeficiente de reação horizontal, z é a profundidade e B a largura da face
da estaca na direção perpendicular ao deslocamento.
𝑧
𝑘 ℎ = 𝑛ℎ ∙ 𝐵 (2)
Grande dificuldade existe quanto a determinação do valor da constante nh. Na Tabela
1, adaptada de VELOSO (2010) têm-se os valores típicos para areias, propostos por
TERZAGHI (apud VELOSO 2010).

Tabela 1 – Valores propostos para taxa de crescimento do coeficiente de reação


horizontal do solo
Compassidade Acima do Abaixo do
NA NA
3
Fofa 2,3 MN/m 1,5 MN/m3
3
Medianamente compacta 7,1 MN/m 4,4 MN/m3
Rija 17,8 MN/m3 11,1 MN/m3

A maior vantagem do modelo de Winkler em relação ao Método Racional, é que ele


permite que as diferentes camadas de solo possam ser levadas em consideração na mais
precisa, visto que eles são considerados com seus comprimentos reais. Pode-se também,
a partir do modelo do modelo de Winkler, avaliar as tensões atuantes no solo e assim
verificar a possibilidade de esgotamento da sua resistência passiva. Por outro lado, o
comportamento do solo é bastante simplificado, o fato das molas trabalharem de forma
isolada não condiz com a realidade do comportamento do solo.

Modelagem numérica

Nesse trabalho, foi considerada uma ponte de encontros integrais composta por 3
vãos iguais, com 40 metros de comprimento e 12 metros largura. O tabuleiro da ponte é
composto por vigas longarinas padrão AASHTO tipo VI, conforme mostrado nas figuras
6 e 7, e laje em concreto com espessura de 22,5 centímetros. O encontro é formado por
uma estrutura de contenção com aproximadamente 4,6 metros de altura e 0,35 metros de
espessura, assente sobre estacas metálicas perfil tipo W 250x89, com o eixo de menor
inércia orientado na direção transversal ao eixo da ponte. Entre os vãos foi considerado
um pilar com 8 metros de altura, 1,80 metros de diâmetro e engastado em sua base. No
topo do pilar foi considerado uma viga transversina com seção transversal de 0,6x2,00
metros, interligados às longarinas. Nas figuras subsequentes pode-se observar a
geometria da ponte.

Figura 6 – Elevação da estrutura da ponte.


(a) (b)

Figura 7 – (a) Corte transversal da ponte; (b) corte longitudinal do encontro.

Figura 8 – Modelo estrutural 3D utilizando CsiBridge.

Duas situações distintas foram consideradas no que diz respeito ao tipo de solo
empregado na modelagem. Primeiramente foi considerado um solo predominantemente
arenoso de média compacidade. De acordo com a Tabela 1, um valor de 7.100 kN/m3
para taxa de crescimento do coeficiente de reação horizontal é proposto. Dada a grande
variabilidade das propriedades do solo, a estrutura da ponte foi modelada considerando
os seguintes valores para nh: 6.000, 6.700, 6.900, 7.100, 7.300, 7.500, 8.000 kN/m3.
No segundo caso, foi considerado um solo arenoso de alta compacidade. De forma
análoga, considerando os valores propostos na Tabela 1, 17.800 kN/m3 seria um valor
médio para esse tipo de solo. Dessa forma, foram considerados os seguintes valores na
modelagem numérica: 17.000, 17.500, 18.000, 18.500, 19.000 kN/m3.
No que diz respeito ao carregamento, duas situações distintas foram modeladas. A
primeira considerando uma variação uniforme, positiva, de temperatura igual a 20oC e a
segunda considerando uma variação negativa de mesmo valor.
Ressalta-se que o valor da constante de reação horizontal do solo apresenta valores
diferentes caso esteja sendo analisado o alongamento ou encurtamento do tabuleiro da
ponte. Considere a Figura 8 onde pode-se visualizar o encontro da ponte com um ponto
genérico, P, situado na estaca. Percebe-se claramente que o valor da cota de P difere caso
ela esteja sendo medida do lado esquerdo do encontro, z1, onde existe o aterro, ou do lado
direito do encontro, z2, onde não há presença de solo junto à cortina de concreto.
Assim, durante a fase de expansão do tabuleiro, onde o aterro está sendo comprimido,
deve-se considerar o valor de z na Equação 2 superior aquele considerado no caso de
encurtamento do tabuleiro, onde a tensão no aterro é inferior.

Figura 9 – Valores de z para o lado direito e esquerdo do aterro.

Resultados

Nessa seção serão avaliados os deslocamentos horizontais e as tensões desenvolvidas


no aterro devido ao movimento de expansão e contração da ponte proveniente de uma
variação de temperatura igual a ±20 oC.
Tomando inicialmente o modelo cujo solo foi considerado de média compacidade,
nos gráficos mostrados abaixo pode-se observar os deslocamentos horizontais do pórtico
central da ponte quando o tabuleiro sofre alongamento, variação positiva de temperatura
(Figura 10). Observa-se que o máximo deslocamento ocorre quando a taxa de crescimento
de reação do solo é igual a 6.000 kN/m3, ou seja, quando o solo é menos rígido. Por outro
lado, como é de se esperar, o deslocamento mínimo ocorre para um valor de nh igual a
8.000 kN/m3. Contudo, os valores das amplitudes dos deslocamentos pouco divergem, o
máximo deslocamento é igual a 1,04 cm enquanto que o menor deslocamento é igual a
1,02 cm.
Deslocamentos
0,00
-0,012 -0,01 -0,008 -0,006 -0,004 -0,002 -2,00 0 0,002
6000
-4,00
6700
-6,00
6900
-8,00
7100
-10,00
7300
-12,00
7500
-14,00
-16,00 8000

-18,00

Figura 10 – Deslocamentos horizontais, variação positiva de temperatura e solo de


média compacidade.

No que diz respeito às reações de apoio, o máximo valor observado é de 89,22 kN


para o valor de nh igual a 8.000 kN/m3, e o menor valor 42,04 kN para nh igual a 6.000
kN/m3. Na Figura 11, percebe-se a variação do valor dos deslocamentos em função da
profundidade. Percebe-se que o valor máximo da reação horizontal ocorre a uma
profundidade em torno de 1,5 metros.

Reação horizontal
0,00
-60 -40 -20 -2,00 0 20 40 60 80 100
6000
-4,00
6700
-6,00
6900
-8,00
7100
-10,00
7300
-12,00
7500
-14,00
-16,00 8000

-18,00

Figura 11 – Reação horizontal, variação positiva de temperatura e solo de média


compacidade.

Considerando agora a situação onde a ponte está sujeita a uma variação negativa de
temperatura, observa-se que a amplitude dos deslocamentos diverge ainda menos que na
situação anterior, sendo igual a 3,66.10-4 m. Na Figura 12 observa-se os deslocamentos
em função da profundidade. O mesmo pode ser dito em relação aos valores das reações
nos elementos de mola, a máxima reação é igual a 15,62 kN enquanto que a menor vale
13,01 kN.

Deslocamento horizontal
0,00
-0,002 -2,00 0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014
6000
-4,00
6700
-6,00
6900
-8,00
7100
-10,00
7300
-12,00
7500
-14,00
-16,00 8000

-18,00

Figura 12 – Deslocamentos horizontal, variação negativa de temperatura e solo de


média compacidade.

Tomando agora o modelo cujo solo foi considerado de alta compacidade, pode-se
observar-se nas tabelas 2 e 3 os valores dos máximos e mínimos e a amplitude dos
deslocamentos e reações de apoio considerando uma variação positiva e negativa de
temperatura.
Tabela 2 – Valores máximos e mínimos do deslocamento e reação de apoio
considerando variação positiva de temperatura.
Desl. Desl. Mínimo Amplitude
Máximo
Deslocamento 9,204 mm 9,037 mm 0,167 mm
Reação 84,73 kN 90,27 kN 5,54 kN

Tabela 3 – Valores máximos e mínimos do deslocamento e reação de apoio


considerando variação negativa de temperatura.
Desl. Desl. Mínimo Amplitude
Máximo
Deslocamento 4,779 mm 4,615 mm 0,164 mm
Reação 19,845 kN 19,320 kN 0,525 kN

Conclusões

As estruturas das pontes de encontros integrais foram concebidas visando reduzir os


custos de implantação e manutenção das estruturas de pontes. Diferentemente das
estruturas de pontes convencionais, nas pontes integrais os deslocamentos horizontais são
parcialmente restritos pelo encontro de forma que a rigidez do solo possui forte influência
no comportamento da estrutura.
Nesse trabalho, procurou-se avaliar, a partir da modelagem de uma ponte hipotética,
a resposta da estrutura frente a utilização de diferentes valores para o coeficiente de reação
horizontal do solo. Foram modelados dois diferentes tipos de solos com caráter arenoso:
um de média compacidade e outro de alta compacidade. Em ambos os casos, como é de
se esperar observou-se que os maiores deslocamentos para o menor valor de nh, e os
menores deslocamentos para o maior valor de nh. Em relação às reações nos elementos
de mola, os maiores valores absolutos foram observados para os maiores valores de nh.
Considerando variação positiva de temperatura, em ambos os casos a diferença entre
o valor do deslocamento máximo, quando o solo possui menor valor de nh, e do
deslocamento mínimo, quando o solo possui maior valor de nh, pode ser considerado
irrelevante, da ordem de 0,2 mm. Contudo, isso não é verdade quando o valor da reação
horizontal nos elementos de mola é levado em consideração. Essa diferença pode ser da
ordem de 50 kN, para o exemplo avaliado.
Assim, pode-se concluir que o valor dos coeficientes de reação horizontal,
considerando um solo de mesma natureza, pouco influenciam no valor do deslocamento
do encontro. É, porém, bastante relevante quando se considera o valor das reações nos
elementos de mola, consequentemente as tensões desenvolvidas no aterro da ponte.

Referências

DAVISSON, M. T.;ROBINSON, K. E. Bending and buckling of partially embedded piles.


Proceedings of 6th International Conference on Soil Mechanics and Foundation
Engineering, Montreal, 1965. v. 2, p. 243-246.
FIB, Federation International du Beton. Bulletin 65 – Model Code 2010. Final draft, Volume 1.
2010.
LAN, C. On the Performance of Super-Long Integral Abutment Bridges. Thesis Phd, University
of Trento, 2012.
PINHO, M. F. Pontes Integrais Aspectos de Construção e Projeto. Dissertação Msc, Universidade
Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
VELOSO, D. A, LOPES, F. R. Fundações – volume 2. Editora Nosa, São Paulo, 2010.
YANG, P. S. Nonlinear Finite Element Analysis of Piles in Integral Abutments Bridges.Thesis,
Phd, Iowa State university, 1984.

Você também pode gostar