Racismo Estrutural
Racismo Estrutural
Racismo Estrutural
é no Brasil
Racismo estrutural é a discriminação racial sistemática presente nas estruturais sociais.
Ou seja, é o racismo enraizado na sociedade, que acaba estando presente em todas as
instâncias sociais, sejam institucionais, políticas ou econômicas.
Trata-se do tipo de racismo que já faz parte da cultura de um povo e contribui para a
perpetuação de desigualdades. O racismo estrutural no Brasil tem origem no processo
de colonização e escravização da população indígena e africana a partir do século XV.
Pode-se dizer que todo o racismo é estrutural. Pois, para existir racismo em uma
sociedade é necessário que haja uma produção e disseminação constantes de
preconceitos, assim como discriminação sistemática.
Nas eleições de 2022, dos 513 deputados eleitos, somente 135 são negros e 5 indígenas.
Um exemplo que chamou mais atenção foi o da novela "Segundo sol" de 2018. A trama se
passava em Salvador, na Bahia, mas quase todo o elenco era branco.
A população indígena, que também teve seu acesso à educação negligenciado, ainda tem
dificuldades para ingressar no ensino superior. Entretanto, também tem conseguido
alcançar números mais relevantes com as cotas.
Violência urbana
Conforme o Atlas da Violência 2021, no Brasil, a população negra representa 77% das
vítimas de homicídio. Pessoas negras têm mais do dobro da chance de serem mortas em
contexto de violência, do que pessoas brancas.
Enquanto a taxa de homicídios por 100 mil habitantes é de 29,2 para a população negras,
para o restante da população o número cai para 11,2%.
•Denegrir;
•Lista negra;
•Mercado negro;
•Criado-mudo: tem origem nas pessoas escravizadas, que eram obrigadas a segurar
objetos por horas sem fazer barulhos;
•"Meia tigela": tem origem nos negros escravizados que não conseguiam alcançar
objetivos de trabalho e só recebiam meia tigela de comida;
A escravidão durou até 1888 e ao longo desse período a população escravizada esteve
submetida a um regime bárbaro de violências e trabalhos forçados.
A falta de oportunidades para os negros durou décadas após a libertação, que levou com
que essa população vivesse marginalizada nas periferias das grandes cidades, com
péssima qualidade de vida e trabalhando em atividades braçais e mal remuneradas.
O Decreto n° 528 de 1890 abria os portões do Brasil para a imigração, com exceção de
“indígenas da Ásia e da África”. Muitos imigrantes europeus (italianos, alemães,
poloneses, entre outros) receberam do Estado brasileiro terras e benefícios para se
estabelecerem no país. Os negros, que já estavam em território brasileiro, não receberam
tais privilégios.
•Racismo estrutural acontece quando a discriminação racial é normalizada e faz parte das
estruturas da sociedade, nas relações sociais, econômicas, culturais e políticas. Nesses
casos, mesmo que pessoas ou instituições sejam punidas por atos racistas, a
responsabilização não reduz as desigualdades.
Por essa razão, especialistas em estudos raciais defendem que a construção de uma
sociedade menos desigual só será possível com o fim do racismo estrutural.
Fontes bibliográficas: