Elevadores - Manual de Mantencion y Operacion

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COMIL

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ELEVADORES

MANUAL DE

OPERAÇÃO E

MANUTENÇÃO

Cód.: 046250 02/2008


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COMIL

PREZADO CLIENTE: ..........................................................................................................................................................3

1. OS ASPECTOS DE SEGURANÇA DEVEM SER ATENTAMENTE OBSERVADOS PARA EVITAR


ACIDENTES. ..........................................................................................................................................................................4

2. OS ELEVADORES COMIL .......................................................................................................................................5


2.1. PÉ .....................................................................................................................................................................5
2.2. CABEÇA ..........................................................................................................................................................5
2.3. CORPO .............................................................................................................................................................6
2.4. CAÇAMBAS ....................................................................................................................................................6

3. CHECK LIST ANTES DE INICIAR O TRABALHO COM O ELEVADOR:...................................................7

4. CUIDADOS NA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS ELEVADORES...........................................................8


4.1. O PRIMEIRO TESTE O ELEVADOR DEVE ESTAR VAZIO, E OBSERVAR AS SEGUINTES
SITUAÇÕES:..................................................................................................................................................................8
4.2. TESTAR O ELEVADOR COM PRODUTO E OBSERVAR AS SEGUINTES SITUAÇÕES: .................8
4.3. DURANTE A OPERAÇÃO É IMPORTANTE: ............................................................................................8

5. MANUTENÇÃO PREVENTIVA E LIMPEZA: ......................................................................................................9

6. CORREIA DAS CAÇAMBAS:.................................................................................................................................10


6.1. CORREIAS EM “V” DO ACIONAMENTO: ..............................................................................................10

7. MOTOR E MOTOREDUTOR:................................................................................................................................11
7.1. LUBRIFICAÇÃO DOS REDUTORES.........................................................................................................12

8. MANCAIS: ..................................................................................................................................................................12

9. DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA DE FIXAÇÃO: ........14


9.1. MONTAGEM DE ROLAMENTO AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA DE FIXAÇÃO: ............14
9.2. FOLGA NOS ROLAMENTOS DE ESFERA: .............................................................................................15
9.3. FOLGA NOS ROLAMENTOS DE ROLOS: ...............................................................................................15

10. ACOPLAMENTO ELÁSTICO NOR-MEX:...........................................................................................................16


10.1. INSTALAÇÃO DO ACOPLAMENTO: .......................................................................................................16
10.2. MANUTENÇÃO DO ACOPLAMENTO: ....................................................................................................17
10.3. TROCA DO ELEMENTO ELÁSTICO: .......................................................................................................17
10.4. DESALINHAMENTOS ADMISSÍVEIS: ....................................................................................................18
10.5. ÂNGULO DE TORÇÃO ADMISSÍVEL:.....................................................................................................18

11. PEÇAS DE REPOSIÇÃO PARA ELEVADOR:....................................................................................................19

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PREZADO CLIENTE:

A COMIL SILOS E SECADORES deseja inicialmente expressar sua satisfação


em poder registrá-lo como mais um proprietário de seus produtos.

Agradecemos sua preferência e temos a certeza que ao escolher o ELEVADOR


COMIL você ficará satisfeito com a qualidade e eficiência comprovada deste produto.

A seguir descreveremos o manual com instruções de operação e manutenção,


que devidamente observadas serão garantia do bom funcionamento, com segurança
e durabilidade do equipamento. Recomendamos a sua leitura atenta antes de colocar
o ELEVADOR COMIL em funcionamento.

Para dúvidas ou esclarecimentos, utilize nossa assistência técnica, teremos a maior


satisfação em atendê-lo.

 (045) 2101-5010
 BR 277 KM 598 CEP 85804-200 - Cascavel - PR
E-mail :assistê[email protected]
Site: www.comil.com.br

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1. OS ASPECTOS DE SEGURANÇA DEVEM SER ATENTAMENTE OBSERVADOS


PARA EVITAR ACIDENTES.

 Todos os serviços devem ser executados cuidadosamente para evitar


danificação no equipamento e acidentes indesejáveis.

 Atenção especial deve ser dada às recomendações de segurança e aos


cuidados de operação e manutenção do equipamento.

 As instruções aqui contidas indicam o melhor uso e permite obter o máximo


rendimento, aumentando a vida útil deste equipamento.

 Evite qualquer alteração no equipamento, pois, alterações podem causar


problemas e trazer situações de riscos ao usuário;

 Este manual deve ser encaminhado aos Srs. Operadores e pessoal de


manutenção e deve ser consultado antes de realizar trabalhos de regulagens e
operação.

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2. OS ELEVADORES COMIL
Foram desenvolvidos para transporte de granéis sólidos não coesivos, com peso específico
de até 0,9 ton/m3. Construídos em estrutura autoportante de aço carbono. São montados em
módulos-padrão que permitem obter alturas variáveis de acordo com a necessidade.

2.1. PÉ
No Pé localiza-se o ponto de entrada do produto a ser transportado, executado em chapa
resistente ao desgaste, enrijecido com perfis. A entrada pode ser em ambos os lados do pé. No pé
está o sistema de esticamento da correia e a polia raiada, projetada para evitar o acúmulo e o
amassamento de grãos. Também possui registros tipo gaveta para permitir a limpeza.

FIG. 01 FIG. 02

2.2. CABEÇA
Na Cabeça, localiza-se o sistema de acionamento, também o sistema de freio contra recuo,
que impede a correia de retornar em caso de falta de energia. Para facilitar a montagem do
acionamento e a manutenção do elevador, a cabeça possui uma plataforma com guarda corpo,
que proporciona maior segurança para estas operações.

FIG. 03 FIG. 04

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2.3. CORPO
O Corpo fabricado em módulos-padrão, de fácil
montagem, permite compor a altura necessária. Um dos módulos que é montado em local de fácil
acesso possui uma abertura para inspeção e limpeza da correia e caçambas.

FIG. 05 FIG. 06

2.4. CAÇAMBAS
As Caçambas foram projetadas para o máximo aproveitamento volumétrico, nas opções
estampada, metálicas ou plásticas.

FIG. 07 FIG. 08 FIG. 09

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E::
Tenha sempre em mente que SEGURANÇA exige ATENÇÃO E PRUDÊNCIA,
durante o trabalho, transporte e manutenção. Estar ciente que durante a vistoria que
sejam obedecidas as normas de segurança.

3. CHECK LIST ANTES DE INICIAR O TRABALHO COM O ELEVADOR:

 Verificar o prumo (alinhamento) do Elevador, a correção do prumo pode ser feita


através dos cabos de estaiamento; (ver manual de montagem)
 Verificar os cabos de aço se estão nos suportes de estaiamento fixados no flange
da calha; (ver manual de montagem)
 O primeiro cabo de aço deve estar em um ângulo de 45º com o Elevador, para
evitar sobrecargas junto ao pé do elevador; o lugar, a posição e comprimento dos
cabos de aço deve estar conforme projeto layout;
 03 grampos por extremidades para fixar o cabo de aço, as porcas devem estar do
lado longo do cabo de aço; (ver manual de montagem)
 Utilizar massa calafetar se estiver falhas nas emendas das calhas e nas chapas do
corpo, para evitar entrada de água no Elevador;
 Verificar se as calhas não tem abaulamento;
 Verificar o transpasse da correia na emenda, deve ter no mínimo 01 metro;
 Quando a correia das caçambas parar o freio não deve permitir o recuo da mesma,
caso contrário verificar o problema;
 Verificar se a correia está corretamente alinhada e esticada, para evitar que as
caçambas sejam arremessadas nas laterais do corpo do Elevador, pois, essa
situação danifica e reduz a vida útil do equipamento; (ver 4.5)
 Verificar se as caçambas estão bem fixas e alinhadas na correia, os parafusos são
específicos para correia de caçambas com arruelas e porcas sextavadas;
 Verificar se a voltagem do motor está de acordo com a rede, observar a
amperagem do motor, a mesma quando está em operação deve estar 10% menor
que a nominal quando o Elevador está em funcionamento;
 Verificar o sentido ascendente e descendente da correia de caçambas em função
da entrada de produtos;
 O ângulo de inclinação da tubulação deve ser no mínimo 45º para grãos e 60º para
farelo;
 Os adesivos de segurança deverão ser observados com atenção, para evitar
acidentes;
 Verificar se o redutor e motoredutor esta na posição correta;
 Verificar as ligações elétricas.

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4. CUIDADOS NA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS ELEVADORES

4.1. O PRIMEIRO TESTE O ELEVADOR DEVE ESTAR VAZIO, E OBSERVAR AS SEGUINTES


SITUAÇÕES:
•Verificar o sentido de rotação do motor;
•Verificar a amperagem nominal do motor, pois a mesma não deve ser superior;
•Ligar o Elevador e observar se a correia está alinhada na polia do pé e do
acionamento, cuidar para que as caçambas não estejam raspando no corpo, se
necessário esticar mais a correia e ajustar o alinhamento;
•Quando desligar o equipamento observar o funcionamento do sistema de freio.
•Verificar se as caçambas não estão passando muito perto da lingüeta de
contenção de retorno;

Regular a lingüeta de contenção do retorno.

FIG. 10
4.2. TESTAR O ELEVADOR COM PRODUTO E OBSERVAR AS SEGUINTES SITUAÇÕES:
•Ligar o Elevador vazio e iniciar a carga aos poucos, aumentando de forma
gradativa;
•Liberar o fluxo de grãos até atingir a capacidade nominal do Elevador;
•Observar a ocorrência de barulhos relativos ao atrito das canecas com a estrutura
do Elevador, ou ainda de parafusos soltos. Estes problemas podem gerar
faíscas, que apresentam como fontes de ignição em explosões ou incêndios;
• Verificar enquanto o Elevador estiver trabalhando a amperagem nominal do
motor, pois a mesma não deve ser superior;
• Desligar o Elevador e revisar a correia de caçambas se a mesma esta
devidamente esticada e alinhada e verificar a emenda da correia.

4.3. DURANTE A OPERAÇÃO É IMPORTANTE:


• O fluxo constante da carga e descarga esta diretamente ligada a capacidade
máxima do Elevador;
• Não ultrapassar a capacidade máxima do Elevador para evitar o embuchamento
no equipamento que recebe o grão do Elevador, pois levam a diminuição da
vida útil do equipamento;
• Antes de ligar o Elevador verificar se não estão entupidas as tubulações de
carga e descarga;
• Alimentar o Elevador sempre com as caçambas em movimento;

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• Para evitar embuchamento, sobrecargas na rede elétrica e danos no sistema de


transmissão e acionamento, não pode desligar o elevador com as caçambas
cheias de produtos;
• Verificar frequentemente as caçambas e fixação, se necessário apertar ou trocar
os parafusos;
5. MANUTENÇÃO PREVENTIVA E LIMPEZA:
ATENÇÃO:
1) Quando da manutenção e limpeza dos Elevadores primeiro desligue os circuitos
elétricos. Há operários de manutenção que possuem os seus jogos de cadeados.
Assim, primeiro o operador dirige-se ao quadro de comandos, desliga os circuitos
elétricos, remove os fusíveis e tranca o quadro com um dos seus cadeados.
Somente, ele ao final tem como religar os circuitos;
2) Outro cuidado que deve ser tomado é quando da necessidade de proceder
soldagem em Elevadores, antes de iniciar o trabalho devem ser abertas todas as
janelas de inspeção para saída de pó acumulado, isto é feito para evitar explosões;
3) Quando da necessidade de adentrar em ambientes confinados, tais como, poços
de Elevadores, é imprescindível a renovação do ar. Isto é feito para remover gases
tóxicos que causam intoxicações e óbitos;
• Durante parada prolongada ou troca de produto do Elevador, fazer limpeza na
cabeça pela janela de inspeção e retirar objetos que possa obstruir ou ficar
alojado no acionamento, como por exemplo, sacos, madeiras, plásticos, palhas,
etc;
• Verificar se a correia de caçambas esta devidamente esticada e alinhada;
• Substituir as canecas danificadas;
• Apertar os parafusos frouxos;
• Reparar danos na emenda da correia de caçambas;
• Lubrificar mancais e redutores conforme especificado pelo fabricante; (ver 4.8)
• Substituir rolamentos danificados ou com vida útil esgotada;
• Verificar o correto funcionamento dos acessórios de segurança que são os
sistemas de freio;
• Limpar o pé do Elevador, pois, o acumulo de pó e restos de produtos podem
gerar gases tóxicos, como também, propiciar a proliferação de roedores e
insetos, o Elevador deve estar completamente parado, para retirar as lingüetas.

Tirar as lingüetas para limpar o pé.

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6.CORREIA DAS CAÇAMBAS:


• Verificar o estado da correia quanto a danos e cortes, neste caso procure
identificar a causa e reparar;
• Verificar se a correia de caçambas está muito frouxa, os esticadores estão no pé
do Elevador para fazer a esticagem, com isso evita a ocorrência de manchas de
aquecimento devido ao atrito da correia com o rolo;
• Proceder ao alinhamento, ajustar a tensão da correia, pois, caso a correia esteja
muito esticada a vida útil do equipamento é reduzida;
• Se a correia não ficar centralizada no pé do Elevador, verificar a regulagem no
apoio dos mancais da polia superior;
• Verificar a emenda da correia, se tiver excesso da correia cortar
aproximadamente 40mm do último parafuso da emenda.

6.1. CORREIAS EM “V” DO ACIONAMENTO:


• Montar as correias em V e tensioná-las, após o funcionamento tensioná-las
novamente;
• O comprimento das correias tende a aumentar com o uso, o que implica a
necessidade de reajustes (esticagem) periódicos para prevenir o deslizamento;
• Transmissão por correias requer alinhamento cuidadoso das polias e ajuste da
tensão da correia, para evitar vibração e barulho excessivo;
• Em casos de substituir as correias em V, deve verificar cuidadosamente o
estado das polias, pois, polias com desgastes reduzem a vida útil das correias,
observar o mesmo código, número e fabricante da correia antes da troca;
• Instalar sempre um jogo novo de correias em V, não é recomendado o uso de
correias novas junto com correias velhas, para evitar que as correias novas
fiquem sobrecarregadas, faça a troca do jogo de correias completa e não
parcial;
• Não force a correia com ferramenta no momento da montagem;
• Na montagem verifique se as polias e eixos estão corretamente alinhados.
• As polias devem estar 100% alinhadas;

Alinhamento Incorreto Alinhamento Correto

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7. MOTOR E MOTOREDUTOR:
• Controlar durante o funcionamento do Elevador a amperagem e voltagem do
motor, pois, não devem ser superiores a nominal;
• O motor elétrico é fornecido com os rolamentos já com graxa suficiente para um
longo período de funcionamento. O intervalo de lubrificação é conforme as
especificações técnicas do fabricante;
• Verificar as ligações dos cabos elétricos do motor
• Não troque o lubrificante durante a operação ou imediatamente após a parada,
pode haver queimaduras;
• Alimente ou descarregue a graxa do rolamento do motor de acordo com as
instruções do manual de manutenção. Evite contato com as partes rotativas; ou
ferimentos podem ocorrer;
• Não opere motor com defeito, caso contrário, fogo ou danos ao equipamento
podem ocorrer;
• Observar sinais de superaquecimento e anotar periodicamente as temperaturas
durante a operação;
• Verificar se a freqüência prevista para o motor é realmente igual à freqüência da
rede de alimentação;
• Verificar periodicamente as fixações dos mancais, motor elétrico, motoredutores,
freios e base;
• Verificar a operação, voltagem e a amperagem do motor. A amperagem não
deve ser superior a nominal;
• Verificar o nível de óleo dos motoredutores;
• Todo problema referente ao motoredutor e redutor, deverá ser repassado o
número de série, à assistência técnica, para facilitar a manutenção;
• Nos motores deverá ser colocado “prensa cabo” na entrada da caixa de ligação,
para garantir a vedação do motor, contra infiltração de água.

Respiro

Nível óleo

Dreno óleo

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7.1. LUBRIFICAÇÃO DOS REDUTORES

Óleo sintético (= sintético – com base na graxa para rolamentos)

Óleo mineral (= mineral – com base na graxa para rolamentos)

8. MANCAIS:
• Verificar a lubrificação dos mancais, os lubrificantes exercem um papel
fundamental para o prolongamento da vida útil dos rolamentos;
• Na troca de graxa, é preciso limpar a engraxadeira antes de colocar graxa nova;
• A falta ou excesso de lubrificação causam superaquecimento e aceleram o
desgaste do equipamento;
• Verificar se o respiro esta limpo, sempre que for trocar a graxa velha deve ser
completamente drenada;
• Se a temperatura do mancal estiver mais alta que o normal ou sofrer constantes
variações, isto significa que há algum problema no rolamento.
• Verificar se não há fuga de lubrificantes dos mancais.
• Uma maneira de verificar a temperatura de um rolamento, simplesmente colocar
a mão sobre o mancal;
• Ocorre um aumento natural na temperatura, durante um ou dois dias, após a
lubrificação correta do rolamento;

FIG. 14

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 MEDIDAS PARA PREVENIR VIBRAÇÕES


• Observar o estado dos mancais;
• Observar a vida útil média dos mancais (informação fornecida pelos fabricantes);
• Tomar cuidado ao substituir um rolamento por outro;
• Controlar e analisar as vibrações de forma muito simples,
basta colocar uma ferramenta sobre o mancal aproximando o ouvido e
detectando as falhas pelos ruídos produzidos;
• Verificar as condições do rolamento, através da audição.

FIG. 15

 RECOMENDAÇÕES PARA PROLONGAR A VIDA ÚTIL DOS ROLAMENTOS DO


MANCAL
• Respeitar os intervalos de lubrificação, a substituição da graxa deve ser feita a
cada 4000 horas de serviço, ou seja, 6 meses;
• Não engraxar excessivamente os rolamentos e limpá-los com gasolina antes de
colar a graxa nova (salvo se houver evacuador automático de graxa);
• A quantidade de graxa na face do rolamento deve ser um pouco menor que 1/3
desse espaço, não usar graxa em exagero.
• Usar sempre graxa NLGI 2, à base de lítio;
• Utilizar as graxas recomendadas pelo fabricante em função do serviço e da
temperatura;
• Observar a temperatura dos mancais em operação;
• Cuidar para que a temperatura ambiente permaneça dentro dos limites normais;
• Durante a limpeza, evitar depósitos de poeira nas caixas de rolamentos.
• O rolamento não deverá, em hipótese alguma, receber golpes diretos do
martelo. Esse método exige bastante cuidado, pois há riscos de danificar o
rolamento e o eixo.

FIG. 16

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9. DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA DE FIXAÇÃO:


• Retirar a tampa do macal;
• Retirar os anéis de bloqueio;
• Marcar a posição da bucha de fixação sobre o eixo;
• Afrouxar a porca de fixação;
• Aplicar golpes no anel interno do rolamento até que o rolamento solte da bucha.

9.1. MONTAGEM DE ROLAMENTO AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA DE FIXAÇÃO:


• Colocar a bucha de fixação no local marcado no eixo;
• Colocar o rolamento na bucha e roscar a porca de fixação
• Apertar a porca até que a folga radial fique dentro dos valores recomendáveis;
• Retirar a porca de fixação e colocar a arruela de trava;
• Colocar a porca e apertar novamente;
• Dobrar a orelha da arruela de trava no rasgo da porca de fixação;
• Medir novamente a folga do rolamento;
• Colocar os anéis de bloqueio;
• Lubrificar o rolamento.

FIG. 20

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9.2. FOLGA NOS ROLAMENTOS DE ESFERA:


• Ao montar um rolamento de esferas a redução da folga interna deve ser
verificada, girando o rolamento e desalinhando o anel externo;
• Quando a porca atingiu o aperto correto, será possível girar o anel externo com
facilidade, mas começará haver certa resistência ao tentar desalinhar o mesmo.

9.3. FOLGA NOS ROLAMENTOS DE ROLOS:


• Durante a montagem verificar várias vezes a folga radial interna (utilizar pente
com lâminas), medir o ponto de maior folga entre o rolo e o anel externo.

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10. ACOPLAMENTO ELÁSTICO NOR-MEX:

DET “A”

FIG. 21

ACOPLAMENTO

DET “A”

10.1. INSTALAÇÃO DO ACOPLAMENTO:


1 – O acoplamento ‘’NOR-MEX” tipo E, consiste de um elemento elástico
(item 10) e dois cubos idênticos (item 11);
2 – Montar os dois cubos nos eixos das máquinas a serem acoplados, fixando-os
axialmente;
3 – A seguir, montar o elemento elástico em um dos cubos;
4 – Acoplar as máquinas, verificando a medida ”L”;

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5 – Controlar o alinhamento com ajuda de uma régua, conforme ilustrado na figura abaixo.

FIG. 22

“Um alinhamento correto do acoplamento, aumenta a vida do elemento elástico e


evita esforços sobre os mancais das máquinas acopladas”.

10.2. MANUTENÇÃO DO ACOPLAMENTO:


• Em serviço normal, o acoplamento “NOR-MEX” não requer manutenção.
Porém, recomenda-se substituir o elemento elástico, quando for efetuada a
manutenção geral da máquina.
10.3. TROCA DO ELEMENTO ELÁSTICO:
• É necessario deslocar axialmente uma, ou ambas as máquinas acopladas;
• Se o deslocamento axial for inferior a duas vezes a altura do elemento
elástico (h), a sua substituição deverá ser feita como descrito a seguir:
1 – Desmontar o elemento elástico, cortando-o como indicado na Fig. 23;
2 – Cortar o novo elemento elástico da mesma maneira e montá-lo radialmente.

FIG. 23

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10.4. DESALINHAMENTOS ADMISSÍVEIS:

FIG. 24
AXIAL RADIAL ANGULAR

10.5. ÂNGULO DE TORÇÃO ADMISSÍVEL:

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11. PEÇAS DE REPOSIÇÃO PARA ELEVADOR:


 Mancais, rolamentos, bucha de fixação com porca;
 Motor, motoredutor, redutor e acoplamento elástico;
 Correia em V;
 Polias de acionamento
 Funil de saída;
 Transição;
 Caçamba;
 Correia elevadora;
 Chapas de desgaste pé e cabeça.

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