Amazongas - nv-18996 (Manual Traducido)
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AMAZONGAS
DISTRIBUIDORA DE GLP LTDA
MANUAL DE MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTO DE JATEAMENTO
LT-20
NUMERO DE FABRICAÇÃO:18996-1
MAYO 2009
1
ÍNDICE
PRECAUÇÕES ________________________________________________________________ 5
1. INTRODUÇÃO GERAL AO JATEAMENTO ___________________________________ 6
2. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO _________________________________________ 10
2.1. INTRODUÇÃO_____________________________________________________________ 10
2.2. VERIFICAÇÃO DO ACIONAMENTO ELÉTRICO E PNEUMÁTICO _____________ 10
2.2.1. TURBINAS _____________________________________________________________________ 10
2.2.2. VÁLVULA DE ABERTURA DE GRANALHA _______________________________________ 10
2.2.3. COLETOR DE PÓ _______________________________________________________________ 10
2.2.4. ELEVADOR DE CANECAS E RESERVATÓRIO SUPERIOR _________________________ 10
2.2.5. PAINEL ELÉTRICO _____________________________________________________________ 10
3. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO __________________________________________ 11
4. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO _________________________________________ 12
4.1. INTRODUÇÃO_____________________________________________________________ 12
4.2. VERIFICAÇÃO DO ACIONAMENTO ELÉTRICO E PNEUMÁTICO _____________ 12
4.2.1. TURBINAS _____________________________________________________________________ 12
4.2.2. COLETOR DE PÓ _______________________________________________________________ 12
4.2.3. GABINETE, SISTEMA DE GIRO E MOVIMENTAÇÃO DAS PEÇAS. __________________ 12
4.2.4. ELEVADOR DE CANECAS E TOLVA SUPERIOR __________________________________ 12
4.2.5. NO PAINEL ELÉTRICO _________________________________________________________ 12
5. ELEVADOR DE CANECAS ________________________________________________ 13
5.1. INTRODUÇÃO_____________________________________________________________ 13
5.2. REGULAGEM E TENSIONAMENTO DA CORREIA DO ELEVADOR DE CANECAS
13
5.3. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ______________________________________________ 14
5.4. LOCALIZAÇÃO DE PROBLEMAS ___________________________________________ 14
6. PURIFICADOR DE ABRASIVOS ___________________________________________ 15
6.1. INTRODUÇÃO MIX OPERATIVO ___________________________________________ 15
6.2. O SISTEMA DE LIMPEZA POSSUI DUAS FUNÇÕES FUNDAMENTAIS: _________ 15
6.3. O QUE É MIX OPERATIVO? ________________________________________________ 16
6.4. PORQUE CONTROLAR O MIX OPERATIVO? ________________________________ 17
6.5. CONCLUSÃO ______________________________________________________________ 20
7. FUNCIONAMENTO DO PURIFICADOR DE ABRASIVOS ______________________ 21
7.1. Manutenção preventiva ______________________________________________________ 23
7.2. Localização de problemas ____________________________________________________ 23
7.2.1. Se for encontrado granalha fina e pó no Mix operativo. _________________________________ 23
2
7.2.2. Se for encontrado granalha boa no tubo de queda de granalha em desuso e no aspirador de pó. 23
7.2.3. Se o amperímetro da turbina indica que está com pouca carga de granalha. ________________ 23
7.2.4. Se o tempo de jateamento aumentou. ________________________________________________ 23
8. TURBINA MODELO TR 300-30HP __________________________________________ 24
8.1. PRINCIPIO DE OPERAÇÃO _________________________________________________ 24
8.2. MODELOS DE TURBINAS __________________________________________________ 25
8.3. OPERAÇÃO DE JATEAMENTO _____________________________________________ 26
8.4. CARGA DA TURBINA ______________________________________________________ 27
9. VERIFICAÇÃO E CONTROLE DAS PEÇAS DA TURBINA _____________________ 29
9.1. TUBULAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO GRANALHA (RESERVATÓRIO) E CODO DE
ALIMENTAÇÃO DE GRANALHA (CAIXA DE TURBINA) _____________________________ 30
9.2. TURBINA COM PALHETAS E ROTOR _______________________________________ 30
9.3. MANCHÃO DE ACOPLAMENTO NO MOTOR ________________________________ 31
9.4. CAIXA DE CONTROLE _____________________________________________________ 31
9.5. PROTEÇÃO DA CARCAÇA _________________________________________________ 32
9.6. INSTRUÇÕES PARA PARTIDA INICIAL DA TURBINA ________________________ 32
10. VÁLVULA DE GRANALHA ______________________________________________ 33
10.1. INTRODUÇÃO_____________________________________________________________ 33
11. COLETOR DE PÓ ______________________________________________________ 34
11.1. INTRODUÇÃO_____________________________________________________________ 34
11.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ______________________________________________ 34
11.3. LOCALIZAÇÃO DE PROBLEMAS ___________________________________________ 36
12. PAINEL ELÉTRICO ____________________________________________________ 37
12.1. INTRODUÇÃO_____________________________________________________________ 37
13. CONTROLE, REGULAGEM E MANUTENÇÃO. _____________________________ 37
13.1. INTRODUÇÃO_____________________________________________________________ 37
13.2. CONTROLES DIÁRIOS _____________________________________________________ 37
13.3. CONTROLE CADA 50HS: (SEMANAL) _______________________________________ 38
13.4. CONTROLE A CADA 200HS: ________________________________________________ 39
14. PLANILHA DE CONTROLE E VERIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ___________ 40
14.1. TURBINA _________________________________________________________________ 40
14.2. COLETOR DE PÓ DE CARTUCHOS _________________________________________ 40
14.3. CABINE DE JATEAMENTO _________________________________________________ 41
3
14.4. PAINEL ELÉTRICO E COMPONENTES ______________________________________ 41
14.5. TOLVA SUPERIOR DE ARMAZENAGEM E LIMPEZA DA GRANALHA _________ 41
14.6. ELEVADOR DE CANECAS __________________________________________________ 41
15. LOCALIZAÇÃO DE PROBLEMAS ________________________________________ 42
16. LISTA DE CONJUNTO __________________________________________________ 44
17. TEMO DE GARANTIA __________________________________________________ 45
18. REGISTRO DE ENTREGA ANEXO A CERTIFICADO DE GARANTIA _________ 46
4
PRECAUÇÕES
É obrigatório o uso de proteção ocular nas imediações do equipamento. O escape de abrasivos pode causar
lesões graves nos olhos.
Quando o nível de ruído ultrapassar o nível máximo permitido, é obrigatório o uso de protetor auricular.
Exposição contínua ao ruído, pode causar graves lesões ao ouvido.
Manter limpa toda a área próxima do equipamento, evitando que granalha fica espalhada sob o piso.
Granalha espalhada torna o piso escorregadio, podendo causar quedas e lesões graves.
Nunca acionar manualmente ou eliminar os fins de cursos que detectam se as portas estão abertas, caso isto
ocorra, anula-se todo o sistema de segurança.
Desligar a energia para efetuar manutenção de partes elétricas (motores e painel de comando) e manutenção
de peças que possuam acionamento elétrico.
Nunca abrir nenhuma porta de inspeção de carga e descarga de peças com os motores elétricos ligados.
Manter-se, distantes das peças móveis, que podem causar lesões graves.
Assegurar que as proteções de correntes, correias e partes móveis do equipamento estão em seus devidos
lugares, antes de acionar o equipamento. Estas partes podem ocasionar lesões graves.
O pó do jateamento é inflamável, portanto, antes de realizar qualquer trabalho de manutenção com solda,
esmeril, etc. A área deverá ser isolada, e protegida, pois o pó por ser inflamável se incendeia facilmente.
Ante qualquer dúvida sobre o correto funcionamento do equipamento e a segurança dos operadores, consulte
nosso departamento técnico para assessoramento.
5
1. INTRODUÇÃO GERAL AO JATEAMENTO
O jateamento é uma técnica de tratamento superficial por impacto, com o qual se obtém excelente grau de limpeza e
um excelente acabamento superficial. Em linhas gerais é utilizado para:
Em forma geral, podemos dizer que: jateamento é o bombardeio de partículas abrasivas em alta velocidade (65-
110 m/seg.) que ao impactar com a peça remove os contaminantes de sua superfície.
Até a década de 30 o jateamento era realizado somente através de bicos de jato acionados por ar comprimido. Até
hoje este é o único método que se pode utilizar para certos trabalhos como a de manutenção de estruturas metálicas
armadas.
O jateamento em linha de produção e de forma automática se tornou possível com o aparecimento da turbina
centrífuga.
O sistema de jateamento por turbina centrífuga é muito mais produtivo do que aquele realizado por ar comprimido,
além de que, se consegue maior uniformidade em toda a superfície jateada.
O tipo de material, o tamanho a forma das peças e a condição da superfície a ser jateada, mais a especificação que
define o acabamento superficial, tem influência direta sobre o sistema de jateamento, do abrasivo e da definição do
procedimento. Há casos de haver necessidade de limpeza antes e depois do jateamento, para se obter melhores
resultados quando da aplicação dos revestimentos.
6
Os sistemas de jateamento podem ser 6 subsistemas básicos:
a) Por Ar Comprimido:
Este sistema é de baixo rendimento, sendo sua aplicação mais adequada para trabalhos
pequenos onde não há necessidade de alta produção.
Para o jateamento em linhas de produção, seu custo é muito alto se comparado com os
realizados através de turbinas centrífugas. Por exemplo, para arremessar 1.100 kg de
granalha por minuto, é necessário um compressor de 1.650 HP e 33 operários com bico
de jato de 10 mm de espessura a 6,5 k.o/cm2.
Sendo que para realizar o mesmo trabalho com turbinas centrífugas, é necessário somente
100 HP de potência, que pode ser distribuído em uma ou várias turbinas na mesma
máquina, controlada por 1 ou 2 operadores apenas. Vide foto abaixo
7
Sistema de circulação e limpeza dos abrasivos
Esta é a parte do equipamento encarregada de recircular e limpar a granalha, para que possa haver um funcionamento
completamente contínuo.
Nos equipamentos de jateamento convencionais, depois que a granalha foi impactada contra as peças, ela cairá num
sistema de recolhimento, na parte inferior do equipamento; onde será transportada através de uma rosca sem fim até
o elevador de canecas. O elevador irá transportar a granalha junto com os contaminantes, até o separador de abrasivo
(localizado na parte superior do equipamento), onde será purificada através de um contra fluxo de ar que atravessa a
cortina de granalha. Os contaminantes serão arrastados por um fluxo de ar gerado pelo exaustor, e retido pelo coletor
de pó. Assim o abrasivo totalmente limpo cairá num silo de armazenagem, que irá alimentar as turbinas.
O sistema de jateamento modelo ECO, por ter as turbinas posicionadas na parte inferior da cabine, não necessita de
elevador de canecas e purificador de abrasivo. A granalha depois de impactada contra as peças, cairá por gravidade
num silo de armazenagem, que foi atravessado antes por um fluxo de ar que eliminou de todo o circuito da máquina o
pó e a granalha fina fora de uso.
A capacidade de limpeza e circulação do abrasivo de cada equipamento, está dimensionado de acordo com a potência
instalada das turbinas. O incorreto funcionamento deste sistema acarretará seriamente um desgaste maior em todo o
equipamento; afetando a qualidade de jateamento e aumentando consideravelmente o consumo de granalha.
Cabine
8
Sistema de coletagem de pó
Todo pó gerado durante o jateamento, é retirado do abrasivo circulante, e da cabine de
jateamento por um coletor de pó. Os coletores de pó mais usados são os de filtro de mangas
ou cartuchos de papel, que além de retirar o pó do equipamento, mantém as áreas
adjacentes limpas e livres de contaminantes.
Controle e instrumentação
Este sistema dispõe de comandos e indicadores para ligar e desligar os mecanismos como,
elevador de canecas, coletor de pó, turbinas e sistema de movimentação das peças, e está
equipado com: amperímetro, contador de horas para os motores das turbinas, colocado no
painel elétrico.
O painel elétrico possui intertravamento para que seja efetuada a ligação na seqüência
correta. Ex: A turbina não inicia a operação se o coletor de pó não estiver funcionando.
Todos os equipamentos podem ser automatizados, obtendo-se assim um processo contínuo
com aumento de produção, podendo ser operado por pessoas não especializadas.
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2. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
2.1. INTRODUÇÃO
É muito importante a escolha do local onde irá ser instalado o equipamento de jateamento. O local deve ser fechado e
totalmente protegido contra intempéries.
Logo após a montagem e a colocação de granalha no equipamento, deverá ser verificado os seguintes
itens:
2.2.1. TURBINAS
Verificar se as turbinas podem girar facilmente com a utilização das mãos. Nas turbinas acionadas por canhoneira,
verificar a tensão das correias.
Verificar o sentido de giro das turbinas.
2.2.3. COLETOR DE PÓ
O sentido de giro do rotor do ventilador.
Que os tubos de aspiração estejam bem vedados.
Se todas as instalações pneumáticas estejam corretamente montadas.
Se as válvulas esféricas de limpeza dos cartuchos estão abertas.
O ciclo de sopros para limpeza automática dos cartuchos.
10
3. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
11
4. INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
4.1. INTRODUÇÃO
É muito importante a escolha do local onde irá ser instalado o equipamento de jateamento. O local deve ser fechado e
totalmente protegido contra intempéries.
4.2.1. TURBINAS
Verificar se a turbina gira facilmente com a utilização das mãos. Nas turbinas acionadas por canhoneira, verificar a
tensão das correias.
Verificar o sentido de giro das turbinas.
4.2.2. COLETOR DE PÓ
O sentido de giro do rotor do ventilador
Que os tubos de aspiração estejam bem vedados
Se todas as instalações pneumáticas estejam corretamente montadas
Se as válvulas esféricas de limpeza dos cartuchos estão abertas
O ciclo de sopros para limpeza automática dos cartuchos
12
5. ELEVADOR DE CANECAS
5.1. INTRODUÇÃO
O elevador de canecas tem a finalidade de transportar o abrasivo da parte inferior da cabine, até a parte superior do purificador
de abrasivo. (Instalado na parte superior do equipamento).
Na parte superior do equipamento, está montado o motoredutor e o sistema para tencionar a correia do elevador de canecas. Os
rolos (superior e inferior) estão montados sobre rolamentos oscilantes. O corpo do elevador de canecas tem uma porta num
ponto estratégico para manutenção do sistema.
13
5.3. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Verificar semanalmente se a correia está tencionada.
Verificar se os parafusos e as porcas que fixam as canecas na correia estão bem apertados.
Verificar semanalmente o desgaste das canecas. O desgaste dos lábios das canecas, não pode exceder a 12mm para não
diminuir a capacidade de elevação da granalha.
Verificar o estado da união de fixação da correia.
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6. PURIFICADOR DE ABRASIVOS
Armazenagem e dosagem do abrasivo: Mediante a abertura da Válvula Dosadora de Granalha, assegurar um fluxo
constante de abrasivo para alimentar a turbina centrífuga.
Armazenagem e limpeza do abrasivo: A segunda e mais importante função, é a retirada do abrasivo em circulação
no equipamento, os contaminantes finos e grossos (pó, carepas, granalha fina, rebarbas etc.) que são gerados durante o
processo de jateamento. Entretanto este sistema retira também as granalhas que vão diminuindo de tamanho e que já
não possuem mais a massa necessária para impactar nas peças com energia suficiente para uma limpeza efetiva.
A presença de contaminantes grossos no circuito pode danificar seriamente algum componente da turbina, inclusive algumas
das peças que estejam sendo jateadas.
É muito importante ressaltar que no processo de preparação da superfície para pintura, os contaminantes finos (pó, rebarbas
etc.) os quais não são retirados do sistema, podem ficar impregnados nas peças pela ação do jateamento.
Quando se aplica a pintura, o pó depositado na superfície impede a aderência da tinta. Se o contaminantes penetrou a superfície
certamente vai produzir pontos de corrosão principalmente se a superfície for de aço.
Está comprovado também que; no jateamento de peças fundidas para a retirada de areia, a presença de 2% de areia na granalha
que ingressa na turbina centrífuga, aumenta consideravelmente o desgaste de seus componentes ( palhetas, rotor etc.) para
mais que o dobro, do que aquelas isentas de contaminantes, o que podemos reafirmar da importância de um Sistema de
Limpeza de granalha, bem regulado, influindo também na redução dos custos de manutenção do equipamento
15
6.3. O QUE É MIX OPERATIVO?
A turbina recebe o abrasivo purificado do purificador de granalha, arremessando-o em alta velocidade contra as peças a serem
jateadas.
Após impactar nas peças, a granalha cai em um compartimento inferior, onde é levado pela ação da gravidade e ajudado por
uma rosca sem fim, até a base do elevador de canecas. O elevador de canecas transporta a granalha com pó, carepas, rebarbas e
outros contaminantes até o Sistema de Limpeza e separação de pó, onde são separados os contaminantes da granalha boa,
sendo armazenadas novamente para o próximo ciclo de jateamento e assim sucessivamente..
Todo equipamento em que o abrasivo é reciclado constantemente, se pensarmos em termos de que a granalha de aço dura em
média de 2.500 a 5.000 ciclos, os sucessivos impactos contra as peças produzem um desgaste contínuo e consequentemente
uma diminuição de tamanho até virar pó.
Em equipamentos com o Sistema de Limpeza corretamente regulados, quando o tamanho do abrasivo for inferior ao tamanho
requerido para um jateamento eficiente, será descartado do sistema como resíduo.
Denomina-se MIX OPERATIVO a mescla de abrasivos em circulação dentro do equipamento, e que já passou pelo Sistema de
Limpeza e que está apto para ser arremessado pela turbina iniciando um novo ciclo de jateamento.
O MIX OPERATIVO contém partículas de diversos tamanhos, que vão desde o tamanho nominal da granalha nova, até
partículas de diâmetros tal, que consigam realizar o trabalho de jateamento. Este tamanho mínimo se chama ponto de corte.
Qualquer partícula de tamanho menor que o ponto de corte, será descartado pelo sistema.
Para cada tipo e tamanho nominal de granalha nova que se utiliza em um equipamento, se forma um MIX OPERATIVO
diferente. A distribuição por tamanho de partículas de um MIX OPERATIVO depende diretamente tanto da forma de adição de
granalha nova, como da regulagem do Sistema de Limpeza.
As partículas maiores do MIX OPERATIVO são controladas pela adição de granalha nova e, as partículas menores são
controladas pelo sistema de limpeza.
ATENÇÃO: Nunca adicionar mais de 10% de granalha nova do volume total do silo superior de armazenamento. Entretanto,
um longo período sem adicionar granalha nova, deixaria o MIX OPERATIVO com partículas muito finas, desbalanceado o
sistema.
UM MIX OPERATIVO CONSTANTE SE OBTÉM COM:
1. Com a correta regulagem do sistema de limpeza (ponto de corte).
2. Adição periódica de granalha nova, nunca superior a 10% do total que possui o equipamento.
16
6.4. PORQUE CONTROLAR O MIX OPERATIVO?
A energia que liberam as partículas arremessadas pelo sistema impulsor de granalha, quando impactada
sobre a superfície das peças responde a seguinte Lei da Física de Energia Cinética:
Ec=1/2 x M x V². Como se vê na fórmula, a energia de impacto da granalha depende diretamente de sua
massa e tamanho. A massa de uma esfera é em função do cubo de seu diâmetro.
Considerando que o jateamento se baseia no aproveitamento da energia cinética, podemos dizer que a
partícula de maior tamanho tem um impacto maior do que aquelas de menor tamanho. Por isso a escolha
inicial do tamanho da granalha é muito importante em função do acabamento que se deseja
Com granalha nova predomina um único tamanho de partículas que se denominam Tamanho Nominal..
Como vimos anteriormente, dentro dos equipamentos de jateamento são gerados uma mescla de diferentes
tamanhos de partículas, conhecidas como MIX OPERATIVO.
Esta mescla de abrasivo fornece um balanço sumamente positivo, onde diferentes tamanhos de partículas
se complementam para fazer um jateamento de forma muito mais efetiva do que se usasse um só tamanho
de partículas.
As partículas de maior tamanho impactam com maior energia e removem os contaminantes mais difíceis
e, as partículas mais finas remove os contaminantes mais fáceis dando o recobrimento necessário a
superfície.
SISTEMA DE LIMPEZA BEM REGULADO
1. Mix operativo sem contaminantes
2. Mix operativo de tamanho adequado – correta energia de impacto
3. Jateamento mais eficiente
17
Melhor cobertura
A quantidade de partículas menores por kilograma de granalha, é muito maior do que as de partículas
maiores, por isso as partículas menores são as que dão maior cobertura.
A tabela abaixo indica o número de impactos que se consegue por kilograma de granalha quando a
granalha é nova e quando se forma o MIX OPERATIVO.
Tipo de granalha Tamanho nomial Número de impacto por Kg Número De impacto por Kg.
(mm) Granlha nova Mix Operativo
S-780 2.00 25.000 118.000
S-660 1.70 42.000 198.000
S-550 1.40 70.000 335.000
S-460 1.18 120.000 558.000
S-390 1.00 205.000 937.000
S-330 0.85 335.000 1.572.000
S-280 0.71 550.000 2.136.000
S-230 0.60 925.000 4.971.000
S-170 0.42 2.640.000 17.894.000
S-110 0.30 7.480.000 37.593.000
18
Portanto um MIX OPERATIVO que só contém partículas grossas, vai necessitar de uma
boa cobertura e, aquele que só contém partículas finas necessitará de impactos
suficientes para desprender os contaminantes aderidos à superfície como podemos
observar no gráfico anexo.
19
6.5. CONCLUSÃO
Os custos do processo de jateamento estão intimamente relacionados com o sistema de limpeza de granalha e sua regulagem.
Um sistema regulado com o ponto de corte elevado, se traduz em um alto consumo de granalha e no aumento no tempo de
jateamento por não possuir um MIX OPERATIVO com suficientes partículas menores, necessárias para uma rápida cobertura
das peças.
Em um Sistema de Limpeza regulado com um ponto de corte muito baixo, aumentam os tempos de jateamento, por não possuir
suficiente quantidade de partículas maiores que removam os contaminantes difíceis.
Alem de que, uma limpeza ineficiente contamina de forma contínua o MIX OPERATIVO com pó, tinta, carepas etc..
Como já foi dito nos parágrafos anteriores sobre a importância da correta seleção do tamanho da granalha e da regulagem do
sistema de limpeza para cada processo em particular, não só pelo acabamento superficial requerido, mas com o objetivo de
otimizar o processo e baixar os custos de produção.
20
7. FUNCIONAMENTO DO PURIFICADOR DE ABRASIVOS
O purificador de abrasivos tem como função principal: Retirar do MIX OPERATIVO (granalha que alimenta as turbinas)
os contaminantes finos e grossos (óxido, pó, granalha fina, areia, etc.) de maneira que só o abrasivo limpo (purificado)
alimente a turbina.
A granalha é descarregada pelo elevador de canecas no purificador de abrasivos. Uma comporta com contrapesos devidamente
regulados, tem como finalidade de esparramar o abrasivo antes de entrar no setor de limpeza.
No silo superior é separado o pó e a granalha gasta, da granalha boa. Permitindo assim uma fina regulagem no MIX
OPERATIVO. A separação será efetuada por um fluxo de ar que atravessa a cortina de granalha formada pelos contrapesos. O
pó é arrastado pelo ar e retido no coletor. A granalha gasta é eliminada pela tubulação de granalha em desuso.
Para obter um correto funcionamento do sistema, é essencial um fluxo de ar uniforme e uma cortina de granalha que ocupe
toda a sua largura.
Regulagem
Para regular a limpeza da granalha é necessário que todo o equipamento esteja funcionando no máximo do regime de trabalho.
(verificar se as turbinas estão operando com a amperagem máxima admissível).
A cortina de granalha é regulada através da comporta com contrapesos. Para a sua regulagem, é necessário adicionar granalha
nas canecas fixadas na comporta e que serve de contrapeso, permitindo assim que o abrasivo forme uma cortina uniforme
ocupando toda a extensão do purificador.
21
Regulagem da limpeza do abrasivo
O objetivo é regular o fluxo de ar e a chapa captadora para retirar do MIX OPERATIVO os contaminantes finos gerados
durante o processo de jateamento. Em linhas gerais os contaminantes finos e as partículas mais pesadas são descartados e o pó
mais leve são retidos pelo coletor de pó.
A limpeza do abrasivo é regulada através da à abertura da válvula de ar situada na parte lateral do purificador. Se a válvula
estiver totalmente fechada, não haverá fluxo de ar suficiente para retirar as impurezas do abrasivo. Se a válvula estiver muito
aberta, provocará um fluxo de ar excessivo enviando abrasivos ainda em condições de uso para o coletor de pó. O envio
excessivo de abrasivo ainda em condições de uso para o coletor de pó, pode ser corrigido fechando parcialmente a válvula de
entrada de ar do sistema de limpeza.
Alternativa 1: Estar retirando granalha boa do circuito: A clapeta de regulagem do ar dever ser fechada.
Alternativa 2: Se na mangueira de granalha em desuso, esta saindo pó muito fino: Verificar no MIX OPERATIVO se tem
granalha ou pó a ser retirado do circuito. O sistema pode ser regulado aumentando a quantidade de ar que atravessa a cortina.
(abrindo mais a clapeta da válvula no tubo de aspiração) e fechando mais a chapa captadora na cortina de granalha.
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7.1. Manutenção preventiva
Inspeções periódicas (uma vez por turno), deve ser realizada para verificar o funcionamento do sistema de separação.
Inspeções visuais na mangueira de queda de granalha em desuso, para detectar a presença de granalha boa.
Inspeções da mistura de abrasivo que alimenta a turbina, para detectar a presença de pó.
Inspeções visuais na descarga de pó no ciclone intermediário e no coletor de pó para detectar a presença de granalha
boa.
Inspeção visual na cortina de granalha.
Limpeza da peneira fixa. A freqüência da limpeza varia em cada processo.
Controlar o estado da peneira, para evitar que algum objeto grosso caia na turbina.
Verificar o estado das borrachas da válvula de caída de pó (reservatório cabine) e granalha em desuso (coletor de pó).
7.2.3. Se o amperímetro da turbina indica que está com pouca carga de granalha.
Verificar a quantidade de abrasivo em todo o circuito. Adicionar granalha se o nível estiver baixo.
Verificar se a peneira fixa não está coberta de contaminantes grossos, obstruindo a passagem de granalha.
23
8. TURBINA MODELO TR 300-30HP
O jateamento por turbina centrifuga, nas técnicas atuais de limpeza de superfície, é o método mais econômico e um meio
ambiente não contaminado. O principio do jateamento é a base do aproveitamento da energia antiestética dos abrasivos
utilizando o impacto contra superfície das peças, removendo escorias de cobre, tintas, óxidos, etc. o rendimento do equipamento
depende da quantidade, velocidade e direção da granalha; estes três fator citados dependem do bom funcionamento das turbinas
de jateamento.
A turbina e o coração da maquina e tem uma eficiência influencia no trabalho, em aspecto a superfície jateada, custos de
exportação e com rentabilidade do processo.
As maquinas de jateamento podem ser utilizado múltiplas turbinas posicionadas de um modo que o
abrasivo possa pegar toda superfície ou as pecas a ser jateada. O numero de turbinas montadas na
maquina queda determinada por uma forma y conforme as peças a ser jateadas. Normalmente a
potencia das turbinas instaladas é necessário prolongar a terminação superficial baseada, em uma
passada e com uma velocidade adequada (nominal do motor).
Controle periódico das turbinas é necessários, “recomendável não exceder 50 horas de trabalho”.
Caso a turbina seja exposta a um serviço intensivo, recomendamos ter em mãos uma unidade
completa de reposição, tendo como finalidade evitar interrupções prolongas na manutenção.
24
8.2. MODELOS DE TURBINAS
Metal Cym possua vários modelos de turbina disponível para adaptação a necessidade especifica de cada
cliente. Os diferentes modelos de turbinas permitem trabalhar com:
25
8.3. OPERAÇÃO DE JATEAMENTO
DIREÇÃO DA GRANALHA
A eficiência do jateamento poderá ser mantida somente se a turbina trabalhar com a quantidade máxima
de abrasivo arremessado. A quantidade de abrasivo arremessado pela turbina, é proporcional a intensidade
da corrente elétrica que circula pelo motor.
26
Observação: Na operação deverá ser repetida girando a caixa de controle para a direita ou para esquerda,
colocando em duas ou três posição diferentes para determinar a melhor posição do ângulo de projeção do
abrasivo. Uma vez conseguindo esta regulagem da caixa de controle é para que haja mais uma regulagem
na hora da produção.
No entanto para obtê-los plena eficiência do Equipamento, é necessário que suas palhetas arremessem a
quantidade de abrasivos necessários para que a amperagem do motor atinja a corrente nominal de plena
carga. Por isso é importante que se coloque um amperímetro para cada turbina, para poder-mos detectar
diminuições no fluxo de abrasivo.
Para demonstrar o nível representativo do problema que isto acarreta, vamos exemplificar:
Um motor de 15CV conectado a 380 Volts, de uma turbina de 350 mm de diâmetro. A amperagem do
motor trabalhando sem granalha (vazio) é de 11ampéres e, 23 ampères trabalhando em plena carga (este
índice varia de acordo com o motor). Dizemos que somente 12 ampères são utilizados de forma de
trabalho útil (para arremessar granalha). Se o motor trabalhar somente com 20 ampères, a capacidade que
NÃO estará sento utilizada é de 25%.
Os motores a indução trifásicos possuem baixa eficiência trabalhando com carga reduzida e, seu fator de
potência neste caso é baixo. Através de um simples controle podemos descobrir o motivo da queda da
amperagem da turbina.
27
Se quando abre a válvula de granalha, a amperagem está correta ; mais depois de alguns segundos a
amperagem baixa, as causas podem ser:
Pouca quantidade de granalha no circuito, por isso é recomendado manter a tolva superior sempre com a
máxima quantidade de granalha.
Válvula de granalha excessivamente aberta, produz uma obstrução no fluxo de queda de granalha.
Se quando abre a válvula de granalha à amperagem não chega nunca ao valor correto, as causas
podem ser:
Velocidade do abrasivo
A velocidade do abrasivo é em função do número de revoluções e do diâmetro da turbina. As velocidades
mais usadas são na ordem de 50 a 80 metros por segundo. É muito importante selecionar a velocidade
adequada para cada tipo de material a ser jateado (alumínio, fundição de aço, etc.).
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9. VERIFICAÇÃO E CONTROLE DAS PEÇAS DA TURBINA
Roda de turbina, palhetas, rotor, etc., são fabricados com material de alta resistência à abrasão. O grau de
desgaste destes elementos deverá ser controlado toda vez que for substituído.
1 Chapa base 5 Tapa de feltro 9 Caixa de controle 13 Poteção tapa-curvo 17 Sapito do codo
2 Carcaça 6 Motor 10 Rotor 14 Tampa da carcaça 18 Buje
3 Chapa corredeira 7 Proteção frontal 11 Parafuso de fixação 15 Codo 19 Tornilho
4 Manchão 8 Roda de turbina 12 Proteção lateral 16 Sapito cx. Controle 20 Prisioneiro da turbina
Para obter uma maior vida útil das peças (proteções, palhetas, etc.) e manter a efetividade do jateamento e
evitar excessivo consumo de granalha, é importante que o sistema de purificação da granalha funcione
corretamente. A presença de 1% de areia ou pó diminui a vida útil da peça em mais ou menos 50%.
29
Quando for necessário verificar os estados das peças da turbina proceder da seguinte forma:
As palhetas deverão ser trocadas quando apresentar uma espessura menor do que
3 mm. O desgaste das palhetas nem sempre é por igual, o que produz um
desbalanceamento da turbina. É recomendável trocar sempre o jogo de palhetas,
quando apresentarem uma diferença maior do que 3grs.
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9.3. MANCHÃO DE ACOPLAMENTO NO MOTOR
É recomendável a inspeção visual do manchão de acoplamento, todas as vezes que for feito a troca da roda
de turbina. Se possuir algum desgaste, é recomendável verificar o balanceamento colocando em
funcionamento só o manchão sem a turbina. Verificar se na montagem das peças de reposição novas (roda,
rotor, caixa de controle, etc.) os encaixes não tenha sido afetado pelo desgaste.
A caixa de controle determina a direção do fluxo de granalha através do posicionamento de sua abertura.
Com o uso, a caixa de controle sofre um desgaste no lábio de sua abertura. Com isso ocorre uma pequena
modificação na direção do fluxo de granalha, causando um desgaste prematuro das proteções.
O desgaste admissível na caixa de controle é entre 8 a 10 mm, passando deste ponto é recomendável a
troca da mesma. Na montagem da caixa de controle favor atentar para uma marca de referência,
posicionando-a segundo o ensaio de direção de fluxo de granalha. Apertar os parafusos dos sapitos que
fixam a caixa de controle, para evitar que posteriormente ela se movimente durante o funcionamento da
máquina.
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9.5. PROTEÇÃO DA CARCAÇA
As proteções deverão ser trocadas, quando apresentarem 3 mm de espessura na parte gasta Isso para evitar danos na carcaça da
turbina.
32
10.VÁLVULA DE GRANALHA
10.1. INTRODUÇÃO
A válvula de granalha tem como finalidade, regular a passagem de granalha que para as turbinas. A
regulagem da válvula é simples, e pode ser controlada no amperímetro posicionado no painel elétrico.
Uma vez aberta a válvula de granalha, deverá ser controlado a amperagem da turbina. A amperagem não
poderá ser maior do que a nominal permitida pelo o motor (verificar plaqueta no motor). “Se a amperagem
estiver marcando mais do que o permitido, é necessário fazer a regulagem da gaveta de ajuste”.
Inversamente, se a amperagem estiver menor do que a nominal do motor. Será necessário ajustar o gaveta,
para abrir o fluxo de abrasivo continuo até que se alcance a amperagem nominal.
Lembrar sempre: o jateamento só será eficiente se a turbina trabalhar com o máximo de potência. A
quantidade de granalha arremessada pela turbina, é proporcional a intensidade de corrente elétrica que
circula no motor que a comanda.
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11.COLETOR DE PÓ
11.1. INTRODUÇÃO
É muito importante a escolha correta do coletor de pó dentro do processo de jateamento; sendo que a sua
principal função é a produção de um fluxo de ar no sistema de separação do pó para eliminar da granalha
em circulação todos os contaminantes; provocando dentro da cabine uma pressão de ar negativa,
evitando-se assim o vazamento de pó, mantendo o ambiente de trabalho livre da poluição.
Tanto que, se o seu funcionamento não for o adequado; Ex.: Uma instalação com baixo poder de aspiração
afetará seriamente o desgaste do equipamento, comprometendo a qualidade do jateamento e aumentando
sensivelmente o consumo de granalha.
A grande maioria dos filtros utilizados em equipamentos de jateamento são os de manga ou de cartucho de
papel. Estes filtros permitem a retenção de partículas muito finas, reduzindo-se a poluição ambiental
praticamente a níveis insignificantes.
Dependendo da qualidade dos filtros (mangas ou cartuchos de papel), serão determinados o tamanho
mínimo de partículas de retenção, sendo estes fatores primordiais na retenção do pó gerado pelo
equipamento, tendo influência tanto na limpeza quanto na saturação dos filtros.
Verificar: Pulmão, que deverá ser abastecido com ar comprimido “Seco’’ a 7 kg/cm2. Na entrada
para o pulmão deverá ter um filtro coalescente com regulador de pressão para filtrar o ar que será
usado na limpeza dos cartuchos. Atentar também para o prestotato que permite ao usuário detectar
se há falta de pressão no pulmão, caso isto aconteça acarretará falta de limpeza nos cartuchos,
sendo detectado este problema através de uma luz piloto existente no painel elétrico.
A regulagem que vem de fábrica para a freqüência dos sopros de limpeza nos cartuchos é de 30
segundos, mais é muito importante a verificação do manômetro diferencial que indicará através da
pressão manométrica sua saturação e as condições de coletagem do pó no equipamento. Caso
haja necessidade pode-se aumentar a freqüência dos sopros (Ex: cada 15 segundos).
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Recomenda-se também que ao finalizar o turno de trabalho, desligar o equipamento, deixando
durante 10 minutos o sistema de sacudidor ligado, fazendo-se com isso que se tenha uma melhor
limpeza dos cartuchos, aumentando assim sua vida útil de utilização. Este automatismo encontra-
se localizado no painel elétrico, girando apenas o botão do sacudidor.
Verificar semanalmente se o interior dos filtros está com umidade. Caso seja detectado, verificar se
o filtro coalescente está funcionando corretamente.
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11.3. LOCALIZAÇÃO DE PROBLEMAS
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12.PAINEL ELÉTRICO
12.1. INTRODUÇÃO
No painel elétrico estão localizadas as botoeiras para ligar o ventilador, e o soprador de ar para limpeza
dos cartuchos. Além de possuir uma chave de “parada de emergência”, para desligar todos os motores em
caso de emergência.
13.1. INTRODUÇÃO
Tendo como finalidade oferecer um controle do desgaste das peças e um correto funcionamento do
equipamento, anexamos uma planilha de inspeção e controle.
Nem todos os equipamentos de jato se comportam da mesma forma, do mesmo modo. Os tempos para o
inicio do trabalho no equipamento, de aspirador de pó, são referenciais, dependendo do tipo de trabalho
que irá ser realizado.
É recomendável fazer informes por escritos sobre os controles, e levantar dados estatísticos referente a
duração de todos os elementos do equipamento. Todas as informações coletadas sobre o equipamento,
proporcionará a análise de quantidade de horas de jateamento efetivo, que deverá ser lido no contador de
horas no painel elétrico.
Desta maneira irá diminuir ao mínimo as paradas durante a produção por falta de manutenção preventiva.
GRANALHA:
Antes de iniciar o turno de trabalho, completar o nível de granalha no silo de armazenagem, assegurando-se assim que
o nível de granalha no silo esteja correto.
Com o registro das adições de granalha e das horas de jateamento efetivo, pode se estabelecer o
consumo de granalha do equipamento por hora de produção.
TURBINA:
Verificar se a amperagem da turbina está correta tomando como base a amperagem nominal do
motor.
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SISTEMA DE LIMPEZA:
Verificar visualmente se a granalha que entra nas turbinas (MIX) não possui pó e granalha fina.
Verificar se os tambores de granalha em desuso possuem granalha boa. Esvaziar freqüentemente o
tambor de pó para evitar que acumule sujeira na mangueira de queda de granalha em desuso.
Verificar se a cortina de granalha cobre toda a largura da tolva.
Limpar a peneira do purificador
ASPIRADOR DE PÓ:
Purgar o separador de umidade, para evitar mandar ar úmido nos cartuchos.
Retirar o pó depositado no tambor.
GERAL:
Individualizar: perdas de granalha, problemas nos mecanismos (movimentos de rodilhos, portas,
etc.) para facilitar sua solução, durante a manutenção semanal.
TURBINA:
Verificação visual do estado das palhetas, rotor, caixa de controle e proteções da carcaça.
Substituir alguma peça caso seja necessário.
No caso de realizar a substituição de alguma peça, montar a caixa de controle na posição correta e
verificar a posição do fluxo de abrasivo de acordo com o ensaio do ponto quente.
Tirar a tampa da carcaça e verificar se os parafusos de fixação das laterais possuem desgaste. Em
caso de encontrar algum desgaste prematuro, revisar as montagens das proteções.
Se for encontrado vazamento de granalha pelo tapa feltro, substituir o feltro.
Se for encontrado vazamento de granalha no codo de alimentação da turbina, verificar sua
montagem e, se for necessário substituir o anel de borracha (burlete de goma).
CABINE:
Inspeção visual do desgaste da cortina de borracha, sendo que as que mais se desgastam são
aquelas mais próximas das turbinas. É recomendável ter sempre um jogo de cortina disponível para
uma rápida substituição. Operar o equipamento com as cortinas de borrachas gasta provocará
escape de granalha.
Inspeção visual do estado dos revestimentos interna do equipamento, do dispositivo que gira as
peças, do seu sistema de comando (corrente pinhão, etc.) Substituir os que estão gastos. Verificar o
estado do sem fim inferior. Verificar perda de granalha nas portas (devido ao desgaste da borracha
de vedação)
Inspeção visual do desgaste prematuro da cabine nas partes onde não tem proteção, se for
necessário proteger antes que cause rupturas.
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SISTEMA DE LIMPEZA:
Retirar a peneira para limpeza, verificar o seu desgaste e caso necessário troca-la.
Inspeção visual do desgaste da estrutura em chapa.
ELEVADOR DE CANECAS:
Inspeção visual dos componentes do motoredutor, da correia com canecas e, o desgaste da
estrutura em chapa.
Verificar a tensão da correia (não deverá ficar batendo quando está funcionando).
Verificar se todas as canecas possuem seus devidos parafusos e porcas.
Verificar os parafusos de união da correia. (emenda)
ASPIRADOR:
Controlar o funcionamento das eletroválvulas e perdas de ar comprimido.
GERAL:
Corrigir as perdas de granalha e corrigir os problemas detectados durante a operação.
REDUTORES:
Inspeção visual para evitar a existência de perda de óleo.
TURBINA:
Verificar a direção do fluxo de abrasivo de cada turbina.
SISTEMA DE LIMPEZA:
Através da coleta de uma amostra da granalha, verificar se o MIX OPERATIVO está correto.
SISTEMA PNEUMÁTICO:
Verificar o funcionamento e eliminar perdas de ar.
COLETOR DE PÓ:
Controlar o estado dos cartuchos e as perdas de pó.
Controlar a indicação do manômetro diferencial de pressão que indica a saturação dos cartuchos.
É recomendável ter um jogo de cartuchos disponível para poder trocar rapidamente em caso de incêndio
ou dano mecânico.
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NÃO ESQUECER:
Esvaziar os depósitos da granalha em desuso e do coletor de pó diariamente.
Verificar a quantidade de abrasivo dentro do equipamento.
Verificar o estado das proteções internas.
Verificar o nível do óleo no lubrificador de ar comprimido.
Verificar o estado das palhetas das turbinas.
14.1.TURBINA
DESCRIÇÃO DIÁRIA SEMANAL MENSAL
TURBINA (DESGASTE)
TURBINA (DESBALANCEAMENTO)
AMPERÍMETRO
CAIXA DE CONTROLE (DESGASTE)
CAIXA DE CONTROLE (REGULAGEM)
PROTEÇÕES (DESGASTE)
TAPA FELTRO
MANCHÃO DE ACOPLAMENTO
CARCAÇA
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14.3. CABINE DE JATEAMENTO
DESCRIÇÃO DIÁRIA SEMANAL MENSAL
PERDA DE GRANALHA
DESGASTE DAS BORRACHAS
DESGASTE DO REVESTIMENTO INTERNO E/OU
RODILHOS
DESGASTE DAS BARRAS FIXAS
QUANTIDADE DE ABRASIVO NA TOLVA
NÍVEL DE ÓLEO NO MOTORREDUTOR
PERDA DE AR NA INSTALAÇÃO PNEUMÁTICA
LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS
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15.LOCALIZAÇÃO DE PROBLEMAS
Se ocorrer uma avaria no equipamento de jateamento verificar primeiro os pontos descritos acima. Se você não conseguir
resolver o problema através deste controlo, consultar com o Departamento Técnico de CYM Materiais S.A. / MetalBlast
Equipamentos e Acessórios para jateamento LTDA.
1.2. Causa possível: abrir válvula de granalha excessivamente aberta pode causar obstrução no codo de baixada de
granalha. A melhor condição de alimentação quando o abrasivo ingressa no rotor sem obstrução no codo.
Solução: Fechar a válvula de granalha totalmente. Abrir lentamente a válvula de granalha, até chegar à carga
máxima do motor (nominal do motor). Uma vez encontrada a abertura correta, fixar esta posição para não mover.
3.1. Causa possível: A válvula gaveta de controle de ar, localizado no reservatório superior esta muito fechada.
Solução: Abra a válvula gaveta lentamente controlando que o ventilador não remova toda granalha da cabine.
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4. SE AS PEÇAS NÃO ESTÃO COM UM BOM JATEAMENTO EM TEMPOS NORMAIS.
4.1. Causa possível: Mala de regulação do ponto quente. (foco do jato de granalha nas peças).
Solução: Regular o ponto quente do jateamento, direcionado caixa de controle da turbina.
4.3. Causa possível: Desgaste excessivo das peças das turbinas como: roda de palhetas, rotor, caixa de controle e etc.
Solução: Trocar por peças novas.
5.1. Causa possível: Mala de regulação do ponto quente. (foco do jato de granalha nas peças).
Solução: Regular o ponto quente do jateamento, direcionado caixa de controle da turbina.
6.1. Causa possível: A válvula de aspiração (válvula gaveta) na entrada do aspirador de pó esta muita aberta e arranca
granalha do recipiente de pó.
Solução: Verificar se válvula esta corretamente aberta. Fechar a válvula lentamente controlando o ventilador
que retire o pó do equipamento e não leve a granalha boa.
7.2. Causa possível: Se uma vez trocada a roda de turbina, e a turbina continua vibrando verificar se o manchão da
turbina se não esta danificado.
Solução: Testar a turbina sem a roda, se vibrar, realmente é o manchão trocar por um novo.
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16.LISTA DE CONJUNTO
CODIGO DESCRIPCION REVISION
Y2130016 LT-20 0
Y213C3PROTECCIONES01 PROTEÇÕES 0
Y213C307 PROTEÇÕES PORTA 0
Y213C309 DEFLECTOR 1
Y213C361 PROTEÇÕES LATERAL 1
Y213E216 LISTADO DE COMPONENTES 0
Y213E217 DIAGRAMA CIRCUITAL 1 0
Y213E217 UBICACION DE COMPONENTES 0
Y213L9ASPIRADOR05 ASPIRADOR 0
V0110004 VENTILADOR 0
Y213L962 MONTAGEM DO CARTUCHO 0
Y942L183 SISTEMA DE LIMPEZA DO FILTROS 0
Y213M1MOVIMIENTO07 MOVIMENTO 0
Y213M181 CONJUNTO CANHONEIRA E RODA CENTRAL 2
Y213M189 CONJUNTO MOVIMENTO 1
Y213N1NORIA03 ELEVADOR DE CANECA 0
Y213N164 CORREIA DO ELEVADOR DE CANECA 0
TR 250-5.5HP-1450 CONJUNTO TURBINA 0
MANUAL DE MANUTENÇÃO
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17.TEMO DE GARANTIA
CYM MATERIALES S.A.
2. A obrigação da CYM / METALBLAST se compromete a consertar ou se necessário trocar as peças caso presente defeitos,
desde que observadas as condições de uso e manutenção.
3. Caso o conserto seja feito na fabrica ou em outra oficina designada pela CYM / METALBLAST, os custos de transporte e
de mão de obra, correndo por canta do cliente.
4. O cliente só poderá solicitar a CYM / METALBLAST o pedido de cumprimento da garantia dentro do prazo de vigência da
mesma.
5. O termo de garantia compreende somente defeitos de materiais ou de fabricação, excluindo-se da mesma as peças cujo
dano foi provocado por desgaste natural, por acidente, por uso indevido ou manutenção inadequada das proteções.
6. As partes fabricadas por terceiros como motores elétricos, partes elétricas, sistema pneumático, motoredutores, correias, a
garantia será aquela dada pelos seus respectivos fabricantes.
7. Em nenhuma condição poderá a CYM / METALBLAST ser responsabilizada por perdas e danos diretos ou indiretos,
lucros cessantes, custos adicionais ou outra qualquer despesas que poderá sofrer como conseqüência direta ou indireta dos
defeitos dos materiais ou pela fabricação.
8. A garantia cessará automaticamente, eximindo a CYM / METALBLAST de toda sua obrigação nos seguintes casos:
b) Caso não sejam cumpridos os serviços de manutenção periódica previstos no manual de operação que será
entregue junto com o equipamento e, o não cumprimento das instruções de utilização, e manuseio e os
cuidados previstos ou quando da utilização de lubrificantes inadequados.
c) Alguma modificação realizada por terceiros ou, a utilização de peças que não são originais, sem autorização
previa da CYM / METALBLAST.
9. Em nenhum caso, equipamento adquirido se segunda mão ou de terceiros, sem a autorização da CYM / METALBLAST,
poderá usufruir desta garantia.
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18.REGISTRO DE ENTREGA ANEXO A CERTIFICADO DE GARANTIA
CYM MATERIALES S.A.
Comprador: AMAZONGAS DISTRIBUIDORA DE GLP LTDA
Nº de Fabricação: 18996/1
Equipamentos e peças fabricados por terceiros estão sujeitos às garantias de seus respectivos fabricantes.
Junto com este Certificado de Garantia estamos recebendo o Manual de Operação e Manutenção, havendo sido realizado com
resultados satisfatórios os Treinamentos de Operação, Manutenção e Segurança do operador e área de instalação e/ou trabalho,
bem como, a importância de serem seguidas às orientações contidas no Manual e fornecidas pelos nossos instrutores.
Assinatura do comprador
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