X ANGO
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X ANGO
Poderoso Orix de Umbanda, Pai, companheiro e guia. Senhor do equilbrio e da justia. Auxiliar da Lei do Carma, S tu, tens o direito de acompanhar pela eternidade,Todas as causas, todas as defesas, acusaes e eleies, Promanadas das aes desordenadas, ou dos atos impuros e benfazejos que praticamos. Senhor de todos os macios e cordilheiras, Smbolo e sede da tua atuao planetria no fsico e astral. Soberano Senhor do Equilbrio, da equidade, Velai pela inteireza do nosso carter. Ajude-nos com sua prudncia. Defenda-nos das nossas perverses, Ingratides, antipatias, falsidades, Inconteno da palavra e julgamento indevido dos atos Dos nossos irmos em humanidade. S Tu s o grande Julgador. Ka Cabecil Xang.
Mitologia
Filho de Bayani e marido de Ians, Ob e Oxum, Xang nasceu para reinar, para ser monarca e, como Ogum, para conquistar e solidificar, cada vez mais, sua condio de rei.Uma das lendas que mostra bem o senso de justia de Xang, aquela conta a histria de uma conquista, feita pelo deus do trovo.Xang, acompanhado de numeroso exrcito, viu-se frente frente com o exrcito inimigo. Seus opositores tinham ordens de no fazer prisioneiros, destruir o inimigo, desde o mais simples guerreiro at os ministros e o prprio Xang. E, ao longo da guerra, foi exatamente o que aconteceu. Aqueles que caam prisioneiros dos exrcitos inimigos de Xang eram executados sumariamente, sem d ou piedade, sendo os corpos mutilados devolvidos para que Xang visse o suposto poder de seu inimigo. Batalhas foram travadas nas matas, nas encostas dos morros, nos descampados. Xang perdeu muitos homens, sofreu grandes baixas, pois seus inimigos eram impiedosos e brbaros. Do alto da pedreira, Xang meditava, elaborava planos para derrotar seu inimigo, quando viu corpos de seus fiis guerreiros serem jogados ao p da montanha, mutilados, com os olhos arrancados e alguns com a cabea decepada. Isto provocou a ira de Xang que, num movimento rpido e forte chocou seu machado contra pedra, provocando fascas to fortes que pareciam coriscos. E quanto mais forte batia mais os coriscos ganhavam fora e atingiam seu inimigo. Tantas foram as vezes que Xang bateu seu machado na rocha, tantos foram os inimigos vencidos. Xang triunfara, sara vencedor. A fora de seu machado de emudeceu e acovardou inimigo. Com os inimigos aprisionados, os ministros de Xang clamaram por justia, pedindo a destruio total dos opositores. Um deles lembrou Xang: - Vamos liquid-los a todos. Eles foram impiedosos com nossos guerreiros! - No! enfatizou Xang meu dio no pode ultrapassar os limites da justia! Os guerreiros cumpriam ordens, foram fiis aos seus superiores e no merecem ser destrudos. Mas, os lderes sim, estes sofrero a ira de Xang. E, levantando seu machado em direo ao cu, Xang gerou uma seqncia de raios, destruindo os chefes inimigos e liberando os guerreiros, que logo passaram a servi-lo com lealdade e fidelidade. Assim, Xang mostrou que a justia est acima de tudo e que, sem ela, nenhuma conquista vale a pena, e o respeito pelo rei mais importantes que o medo. Esse Xang que, apesar de ser grande guerreiro, justo e conquistador, detesta a doena, a morte e aquilo que j morreu. Xang avesso a eguns (espritos desencarnados). Admite-se que ele numa espcie de m de eguns, da sua averso a eles. Xang costuma entregar a cabea de seus filhos a Obalua e Omulu sete meses antes da morte destes, tal grau de averso que tem por doenas e coisas mortas. O elemento fundamental de Xang o fogo.
Dados
Dia: quarta-feira; Data: 30 de setembro; Metal:cobre, ouro e chumbo; Cor: Vermelho e branco ou branco e marrom; Partes do corpo: plexo solar, corao e as coronrias; Comida:amal (quiabo cortado) com rabada; Instrumento: Ox ( machado) Saudao: "Ka Kabyesil" ("Venham ver nascer sobre o cho")