Estudo TAP
Estudo TAP
Estudo TAP
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1. Velocidades
• V1 - decision speed - velocidade maxima até à qual pode ser iniciada uma RTO em caso de emergência
e a velocidade minima a partir da qual se pode continuar, em caso de falha de motor à descolagem. Isto
implica que a aeronave tem que ter controlo no chão. Logo, V1 ≥ VMCG.
• VR - rotation speed - velocidade à qual o piloto inicia a rotação durante a corrida para a descolagem
para atingir a V2 na screen hight (ainda que tenha havido uma falha de motor após a V1).
• V2 - take off safety speed - velocidade que, em caso de falha de motor após a V1, garante atingir a
screen hight (35 ft), mantendo um adequado controlo direccional e climb performance.
• V4 - all engine operating takeoff climb speed @ 400 ft - inicio da “acceleration to flap retraction”
• VA - Maneuvering Speed
• VMC - Min. Control Speed for take off configuration ( take-off flaps)
• VMCA - Min. Control Speed in the Air. Velocidade minima de control em voo para um motor INOP e take-
off power no outro
• VMCG - Min. Control Speed on the Ground. Velocidade minima de control da aeronave durante a
aceleração na pista com um motor INOP e take-off power no outro
- http://en.wikipedia.org/wiki/V_speeds
- http://aviationglossary.com/v-speeds/
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2. Mach Number
✴ TAS (True Air Speed)
TAS
MN = LSS
✴ LSS (Local Speed of Sound) = 340 m/s ; 1226 Kms/h ; 660 Kts à
temperatura de 15ºC. Varia com a temperatura e a densidade, logo quanto
menor a temperatura (subida em alt.), menor a LLS.
• Com um aumento de altitude com um IAS constante, o MN aumenta porque a TAS aumenta com a
altitude devido à densidade do ar ser menor e o LSS diminui devido à temperatura diminuir.
!
- http://itamarclaudionetto.no.comunidades.net/index.php?pagina=1602881163
- http://en.wikipedia.org/wiki/Mach_number
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Número_de_Mach
3. Buffet
• Movimentos rápidos e curtos da superficies de controlo e vibrações da fuselagem causados por ar
turbulento. A grandes altitudes, o buffet restringe a capacidade de manobra de uma aeronave.
• A buffet margin é o intervalo entre a velocidade de cruzeiro e a velocidade de buffet. Este intervalo
diminui com o aumento de altitude e aumenta com a massa.
com grandes ângulos de ataque e a baixa velocidade, a camada limite sobre a asa começa
a descolar e torna-se turbulento. A IAS a que acontece normalmente esta um pouco a cima
da Vs (1.05 Vs) que é quando o stall warning é activado.
High-speed buffet
a velocidades mach muito elevadas as ondas de choque na parte superior das asas tornam
o fluxo de ar turbulento em direcção ao bordo de fuga que provocam movimentos rápidos e
curtos nas superficies de controlo. A este fenómeno chama-se high-speed buffet
!
4. Mach Crítico
• É a velocidade da aeronave onde o vento relativo sobre a asa atinge a velocidade do som e começam a
formar-se as primeiras ondas de choque. Este efeito pode ser retardado através de geradores de vortex
e asas “enflechadas”.
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- http://en.wikipedia.org/wiki/Critical_Mach_number
5. Mach Buffet
• Aproximação do Mach Critico. A Altas velocidades, o efeito de compressibilidade produz uma onda de
choque na parte superior da asa, aproximando-se assim no Mac Critico
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6. Mach Tuck
• Mach Tuck é o movimento nose down que acontece assim que uma aeronave passa o Mach Crítico
(MCRIT).
• É uma forma de instabilidade longitudinal que ocorre devido à camada limite na parte superior da asa
atingir velocidades supersónicas. A corrente ar na parte de cima da asa desloca-se a uma velocidade
superior aos restantes elementos aerodinâmicos da aeronave. Assim, quando a aeronave atinge o
MCRIT, a camada limite na parte superior da asa atinge o LSS criando uma onda de choque. A região
em frente da onda de choque gera mais sustentação. Com o aumento de velocidade, a onda de choque
vai aumentando em direcção ao bordo de fuga e consequentemente gerando mais sustentação na parte
de traseira da aeronave, pois o centro de pressões também se desloca para trás até ficar atrás do
centro de gravidade, originando assim um movimento de nose down.
- http://en.wikipedia.org/wiki/Mach_tuck
7. Mach Trimmer
• É um dispositivo que varia o pitch trim automaticamente em função do mach number para evitar o Mach
Tuck e manter o voo nivelado
Absolute Ceiling - Altitude máxima onde um avião consegue manter nível de voo onde o thrust máximo
dos motores é igual ao Thrust requerido para manter essa altitude, sendo a rate of climb igual a ZERO.
9. Coffin Corner
O coffin corner surge no absolute ceiling onde o Mach Buffet e o Prestall Buffet ocorrem simultaneamente e
são difíceis de distinguir. Como tal, uma margem é imposta entre o operating e absolute ceiling.
Mach number e slow-speed stall buffet são coincidentes no Corner Coffin porque a perda varia em função
do IAS e o Mach Number em função da LSS que também varia em função da temperatura.
Para uma velocidade de Mach constante, a IAS diminui com a altitude devido à diminuição da LSS. Para
prevenir que a IAS diminua até à velocidade de perda, a velocidade de Mach deve ser aumentada, que
resulta no aumento da IAS.
Para uma IAS constante, a velocidade de Mach aumenta com a altitude devido à diminuição da LSS e
temperatura até um ponto onde a velocidade de Mach excede o MCRIT. Para evitar que isto aconteça, a
IAS deve ser reduzida, que por sua vez resulta na diminuição da velocidade de Mach.
Como tal, chegamos a um ponto do absolute ceiling onde a aeronave não pode subir mais. Isto acontece
porque está delimitado, por um lado pelo low-speed buffet e por outro pelo high-speed buffet porque a
perda de IAS e MCRIT são valores iguais.
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10. Relações entre Velocidades
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IAS = Indicated Air Speed!
! Erro de Posição!
CAS = Calibrated Air Speed!
! Erro de Compressibilidade! !
EAS = Equivalent Air Speed!
! Erro de Densidade! !
TAS = True Air Speed!
! Correção ao Vento!
GS = Ground Speed
E= EAS
C= CAS
T= TAS
M= Mach Number
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• Esta mnemónica deve ler-se da seguinte forma:
✴ Em subida, mantendo, por exemplo, uma CAS constante a EAS diminui (linha à esquerda) e
a TAS e o Mac Number aumentam (linhas à direita). Em descida, mantendo, por exemplo, a
TAS constante a vel. Mach diminui (linha à esquerda) mas a CAS e a EAS aumentam (linhas
à direita)
- http://youtu.be/z0AmKdaukks
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12. Motor Crítico
• Num bimotor com motores de piston com rotação de ambas as pás no sentido do relógio (visto do
cockpit) o motor critico é o numero 1 (esquerdo) devido a dois efeitos:
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✴efeito slipstream (corrente): o motor numero 1 produz um efeito de
rotação para baixo e como tal o ponto sobre o qual o impulso vai
actuar está sempre à direita de cada um dos motores. Desta
forma o motor numero 2 terá um momento (braço x força)
superior ao motor numero 1 uma vez que a linha de impulsão (T)
estará a uma distancia superior do datum (X) e em caso de falha
do motor numero 1 o efeito de yaw será muito superior e
necessitará de uma força maior para compensar o desvio. Como
tal o motor numero 1 com o braço de impulsão menor é o motor
critico.
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• A utilização de motores com rotações opostas e voltadas para a fuselagem elimina o efeito de
assimetria e o efeito de slipstream produzido por cada um dos motores compensa o efeito de yaw em
caso de falha de um dos motores. Neste caso, ambos os motores são críticos.
• No caso de aeronaves com dois motores a jacto, o motor critico é aquele que em caso de falha de
motor na corrida para a descolagem, se encontra do lado oposto à direcção do vento cruzado. Ex:
para uma aeronave que descole na pista 35 com vento cruzado de 290, o motor crítico é o numero 2
porque a falha de motor vai provocar um efeito de yaw para a direita e o vento cruzado da esquerda
vai agravar esse efeito.
- http://en.wikipedia.org/wiki/Critical_engine
- http://aerofolio.no.sapo.pt/mot.critico1.html
• L = 1/2 𝛒 . V2 . s . CL
L = Lift
- https://www.grc.nasa.gov/www/k-12/WindTunnel/Activities/lift_formula.html
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14. ETOPS - Extended Twin Operations
• É uma certificação que permite às companhias aéreas operarem voos com aeronaves bimotoras a jacto,
em caso de falha de um motor, a uma distancia superior a 60 minutos de um alternante adequado.
• Pode haver várias categorias de ETOPS tendo as operadoras, as aeronaves e as tripulações de estar
certificadas para tal. ETOPS 60 mins, ETOPS 90 mins, ETOPS 120 mins, ETOPS 180 mins e ainda 207 e
240 mins
• Um aeroporto alternante, para ser considerado adequado para ETOPS tem que cumprir os seguintes
paramentos:
http://pt.wikipedia.org/wiki/ETOPS
http://culturaaeronautica.blogspot.pt/2011/08/etops-o-que-e-isso.html
http://en.wikipedia.org/wiki/ETOPS
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15. Temperatura ISA (International Standard Atmosphere)
• Temperatura ISA: 15º C ao MSL e apresenta um gradiente térmico de -2º C/1000 ft.
16. Tropopausa
É a camada intermediária entre a Troposfera e a Estratosfera. Está situada
numa altura média de 17 kms no equador e 9 kms nos polos. A temperatura
do ar nesta camada é praticamente constante logo não existe gradiente
térmico vertical
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tropopausa
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17. Jet Stream
• É uma corrente de ar horizontal a uma velocidade superior a
60 kts, numa altitude perto da Tropopausa (entre 26000’ e
37000’) ou mesmo na Estratosfera. É praticamente horizontal e
é caracterizada por fortes whindshears verticais e horizontais
(CAT). Um Jet stream tem normalmente 1500 Nm de
comprimento, 200 Milhas de largura e 12000’ de diâmetro e a
sua velocidade é directamente proporcional ao gradiente
térmico. Quanto maior o gradiente térmico, maior a velocidade
do Jet Stream
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_de_jato
ATT: O vento dos Metars e TAF’s é dado com vento VERDADEIRO e a altura das nuvens é dado em AGL do
aeródromo / aeroporto que o emitido
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metar
http://pt.wikipedia.org/wiki/TAF
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19. Windshear
• É uma variação brusca em determinado local de vento em velocidade e direção e podem ou não incluir
ascendentes (updrafs) e descendentes (downdrafts). Quanto maior forem essas variações em
intensidade ou quanto menor for a área onde elas ocorrem, MAIOR é a Windshear. Na prática, apenas
uma mudança suficientemente forte que cause turbulência ou uma perda de energia numa aeronave é
considerado windshear.
• Este fenómeno afectam os parâmetros de voo de um avião e são um enorme perigo para a aviação
especialmente em baixas altitudes (ex: take-off and landins)
• As windshear ocorrem sobretudo em altitudes baixas (abaixo dos 3000’). Assim sendo pode-se usar o
termo low-level windshear para caracteriza-las para uma aproximação final ou descolagem. Nesta fase é
onde há maior perigo devido a alterações bruscas de velocidades (perigo de stall) e /ou altitude do
avião.
✴ CAT
✴ Microburst e tempestades
• Em altitudes superiores a:
• Podem ser detectadas por equipamentos existentes em grande parte dos aeroportos, equipamento de
aviso instalados em alguns aviões (GPWS - Ground Proximity Warning System), ou por sinais físicos /
visuais tais como reporte de outros pilotos, cumulonimbos na área circundante, chuva forte, tempestade,
frente, etc
20. Microburst
É uma corrente de ar vertical e descendente e com bastante intensidade. Normalmente têm origem na
base de uma nuvem cumulonimbus já madura e durante uma tempestade. Um microbust é uma forma
severa de Windshear.
Esta descendente está fortemente concentrada numa área maxima de 5kms e está normalmente no centro
da tempestade. A cercar esta existem updrafts (ascendentes)
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21. Frente fria, quente e oclusa
Frente Quente - É a “fronteira” entre duas massas de ar distintas. A massa de ar quente, menos densa,
começa a subir e a “entrar” em altitude pela massa de ar frio. Esta frente em altitude está bem distante da
sua base, Assim no topo encontramos Cirrus e a meio poderá encontrar~se altoestratos. Esta frente move-
se lentamente pois a tendência do ar quente é subir.
✴ Baixa Visibilidade
✴ Aumento da temperatuda
Frente Fria - É a “fronteira” entre duas massas de ar distintas. A Massa de ar frio, mais densa, “entra” e
substitui a massa de ar quente, fazendo esta ultima subir.
✴ Fraca visibilidade
✴ Baixa de temperatura
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22. Falha de comunicações VFR
• Continuar a voar VMC
• Comunicar após a aterragem pelo modo mais expedito ao ATC apropriado a posição e a situação
• Nesse caso há que efectuar os seguintes parâmetros: Colocar 7600 no Transponder, se o problema for
apenas de transmissão mas houver recepção manter-se a escuta e seguir as instruções do ATC. Caso
contrario, mudar para a frequência de emergencia 121.500 e continuar o voo de acordo com os
seguintes elementos:
✴ Num espaço aereo definido por acordos e separações, manter a velocidade e nível de voo
estabelecidos, por um período de 20 minutos após a aeronave ter falhado o próximo ponto de
reporte e depois ajustar a velocidade e nivel de voo para o que está definido no plano de voo
✴ Num espaço aereo onde o ATS é usado em vez de ATC, manter o ultimo nível de voo e
velocidade dado por um periodo de 7 minutos após OU quando se atingiu a ultima altitude
dada, OU quando foi colocado o código 7600 no transponder OU quando a aeronave “falhou”
o ponto de reporte de posição obrigatório (AQUELE QUE ACONTECER MAIS TARDE) e
depois ajustar velocidade e nivel de voo descrito no plano de voo
✴ Se estiver a ser vectorizado, proceder o mais directo possível para a rota do plano de voo
nunca mais tarde que o proximo ponto significativo tendo em consideração a Minimum flight
Altitude
✴ Proceder segundo o plano de voo para a ajuda radio ou fixo que serve o aeroporto de destino
executar uma espera sobre esse fixo antes de proceder à descida
✴ Começar a descer sobre esse fixo à ETA (extimated time of arrival) que foi data e confirmada,
ou o mais próximo possível desta. Caso não tenha sido dada (e confirmada) uma ETA, antes
da falha de comunicações, executar este procedimento à ETA do plano de voo.
✴ Aterrar se possível num período de tempo após a ETA mas nunca superior a 30 minutos desta
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24. Anexos ICAO
• ICAO, International Civil Aviation Organization, foi criada e 1944 para regular e desenvolver a aviação
civil em todo o mundo. Tem cerca de 191 países membros e cria padrões e leis para manter a segurança
de toda a aviação.
• A 7 de Dezembro de 1944 em Chicago é reunida uma conferencia com delegados de 54 paises e assim
nasce esta instituição e seus regulamentos. O texto desta convenção é oficialmente publicado em abril
de 1947 e é complementado por 18 anexos que definem os tais padrões / regras (normas
OBRIGATÓRIAS) e práticas recomendadas (normas de cumprimento OPCIONAL). Estes anexos e
documentos são periodicamente revistos e actualizados sendo o maior exemplo a introdução
recentemente de um anexo novo (Anexo 19, Safety Management)
• Anexo 2 - Regras do Ar
• Anexo 8 - Aeronavegabilidade
• Anexo 9 - Facilitação
• Anexo 14 - Aerodromos
• Anexo 17 - Segurança
http://pt.wikipedia.org/wiki/Convenção_sobre_Aviação_Civil_Internacional
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25. Classes de espaço aéreo
ESPAÇO AEREO
Informação de Trafego Speed
CLASSE Controlado IFR S VFR VFR ATC Clearance Separação
Aereo Limitation
A Não
Todos os
C! SIM N/A
voos
B O!
N!
S!
C
T!
R!
! I!
Necessário
IFR e Todos IFR e VFR / VFR
trafic inf. e avoidance se
Sem limite para
IFR, 250 kts abaixo
! !
dos 10000’ p outros
O! SVFR possivel voos
S!
L!
M
D A!
I! ! S! VFR e IFR
D!
! I!
Não de
VFR para
E
O
M ! M
Necessário
para IFR e
VFR Quando possível VFR
e IFR 250 kts
SVFR
abaixo dos
IFR para 10000’
Advisory
F Não! N! Only
IFR se
possível A pedido e se
Controla Ã!
possível
do O Not
G Required
Não
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espaço_aéreo
✴ Qualquer voo ou parte de voo que precise dum Serviço de Control de Trafego Aéreo
✴ Qualquer voo dentro e areas ou rotas designadas, que prestem serviço de informação e
SAR (Serch and Rescue)
✴ Qualquer voo dentro de areas ou rotas designadas que a pedido do ATS seja sequeiro
coordenação com zonas militares para evitar intercepção destes
• O Plano de voo deve ser entregue nas operações do aeroporto de descolagem pelo menos 1 hora antes
da EOBT (Extimated Off-Block Time), mas nunca antes de 120 horas antes desta. Em caso de atraso até
30 minutos na EOBT deve ser reportado e estimar novo EOBT (Delay). Caso não seja feito esse delay
nesses 30 minutos o FP é dado como cancelado e refeito um novo caso se pretender efectuar o voo.
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27. RVSM - Reduced Vertical Separation Minima
• Permite a separação de 1000 ft entre aeronaves entre o FL290 e FL410.
• Aeronaves e tripulações que não cumpram os requisitos são obrigadas a voar fora dos níveis de voo
RVSM ou contornar a zona RVSM.
http://www.ivao.pt/tools/fir/docs/RVSM.pdf
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28. Ângulo de ataque, ângulo de incidência, corda aerodinâmica… Etc
Aerofoil - Corpo que origina uma força de sustentação maior que o seu DRAG quando exposto ao
movimentado ar. Ex: Asas, Pás do Hélice, Estabilizadores
Chord Line (Corda do Aerofoil) - linha que une a extremidade do bordo de ataque ao bordo de fuga do
aerofoil
Mean Chord Line - Area do aerofoil dividida em duas partes iguais, unindo o bordo de ataque e o bordo
de fuga
Angulo de Incidência - Angulo entre a corda do aerofoil (Chord Line) e o DATUM longitudinal do avião.
Este angulo é fixo numa asa mas pode variar em determinados aviões no estabilizador horizontal
Washout - “Torção” da asa através do aumento do angulo de incidência desde o inicio desta junto à
fuselagem até a ponta da asa. Evita e compensa a perda (STALL) inicial nas pontas das asas, de modo ao
avião poder ter efectividade de ailerons o mais tempo possível.
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29. Forças que actuam num avião
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• O Avião em parado na pista apenas tem o vecto W (peso). Ao iniciar a corrida de descolagem, começa a
aumentar o vector T (Thrust), o vector L (Lift) e também o vector D (Drag), embora este ultimo seja de
menor intensidade que o T visto o avião se encontrar em aceleração.
• Após a Vr e ao iniciar a subida o vector L passa a ser superior que o W logo essa força "empurra" o avião
para cima.
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30. Load Factor
Total Lift
n= Total Mass
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32. Circling Approach
É o termo que se utiliza para designar a fase final de um voo que, após se completar uma aproximação por
instrumentos, coloca o avião numa posição que lhe permite aterrar a aeronave numa pista que não se
encontra situada para a execução de uma aterragem alinhada. A manobra visual é baseada na categoria
de aproximação da aeronave.
A área destinada à manobra visual é determinada por vários arcos de circunferência centrados em cada
uma das soleiras das pistas, sendo os arcos unidos por linhas tangenciais.
É mandatário que ao chegar à MDA/H (definida pela categoria da aeronave), se mantenha contacto visual
com a pista (threshold e luzes) durante a manobra de circling. Caso contrário deve iniciar-se de imediato o
procedimento de borrego.
Enquanto na aproximação por instrumentos - executar o procedimento MAP publicado para essa
aproximação.
Caso tenha iniciado o circling (visual) e perca contacto visual com a pista deve, iniciar um subida em volta
na direcção da pista de aterragem para uma posição à vertical do aeródromo, onde o piloto irá subir para
interceptar o procedimento de borrego
A aeronave não deverá sair da sair da area visual de manobra (circling) que está livre de obstáculos a não
ser que já esteja estabelecido no MAP ou à MSA.
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33. Wake Turbulence categories
Wake Tubulence é a turbulência gerada por qualquer avião. Assim sendo dependendo do avião e sua
categoria essa turbulência será maior ou menor. Assim sendo há que haver separações obrigatórias entre
eles de modo a evita-la.
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34. VFR Rules
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35. Alternantes
Alternante é todo o aeroporto ou aeródromo que serve como segurança para a determinado momento do
voo a aeronave poder aterrar sem estar planeado
• Alternante para descolagem (Take-off) - É necessário caso após a descolagem uma aeronave não
poder regressar ao aeródromo de onde descolou por razões de performance ou meteorológicas. Tem de
estar localizado a uma distancia máxima de:
2 horas de voo
• Alternante em Rota - Não é necessário um alternaste em rota excepto se no planeamento de fuel for
tido em conta um Contigency Fuel de 3% (pergunta 54, Fuel)
• Alternante para Aterragem - Um operador terá de escolher um aeródromo alternaste de destino para
qualquer voo IFR excepto se:
✴ a duração do voo desde a descolagem até a aterragem ou se em voo a rota for re-planeada
e de acordo com a política de fuel, o tempo para o destino não exceder 6h
✴ for um aeródromo isolado (aerodrómo que fica a mais de 2 horas de qualquer outro)
Caso o aeródromo de destino tiver uma previsão meteorológica abaixo do mínimos entre 1 hora antes da
ETA e 1 hora depois, o operador terá desta forma de proceder ao planeamento de 2 alternantes.
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36. Transition Level, Altitude, Layer
Transition Altitude - Altitude acima da qual, a partir dai se passará a voar em níveis de voo, passando a
usar o Standart Pressure Setting (QNE = 1013 mb) como referencia.
Transition Level - Nível de voo abaixo do qual se passa a voar em altitudes, sendo a referencia o QNH
dado pelo ATC
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37. RNP
Required Navigation Performance. É baseado numa navegação tipo PBN (Performance-Base
Navigation) e permite uma aeronave voar uma rota especifica entre dois pontos definidos no espaço. É
muito similar a navegação RNAV, sendo o que as distingue uma monitorização e alerta on-board, coisa que
não acontece em navegação RNAV.
RNP também se refere ao nivel de desempenho exigido para determinado procedimento, por exemplo,
RNP de 10 significa que o sistema de navegação deve ser capaz de calcular e manter a posição num
circulo de 10 Mn. RNP 0.3 significa que essa exigência diminui para 0.3 Mn
ANP (Actual Navigation Performance) é a actual performance de navegação, ao passo que a RNP é a
exigida para determina zona geográfica, procedimento ou parte de rota.
Há RNP com menos de 0.1 de exigência de forma a aeronave executar um preciso e determinado “path”
3D de modo a evitar ou voar em espaços aéreos muito congestionados, dentro de áreas especificas com
limitações de poluição sonora ou dificultadas por terreno instável (montanhas, vales, etc)
http://en.wikipedia.org/wiki/Required_navigation_performance
http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&tl=pt&u=http%3A%2F%2Fen.wikipedia.org%2Fwiki
%2FRequired_navigation_performance
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38. GPS
Global Positioning System consiste em 24 satélites, dos quais 21 estão sempre disponíveis. Divididos em
6 planos orbitais, cada um com 3 ou 4 satélites. Cada orbita circular faz um angulo de 55º com o equador,
com os satélites a uma altura de 20000 km e fazem a cobertura da orbita a cada 12 horas.
4 satélites estão sempre em alcance de linha de vista com o receptor da aeronave em qualquer posição e
a qualquer hora. Os satélites enviam sinais temporizados e o equipamento de recepção calcula, através
do delay entre transmissão e recepção a sua distancia dos satélites. A distancia do 1º e 2º satélites
determina a latitude e longitude, do 3º satélite confirma o fixo e d 4º dá informação de altitude.
Vantagens do GPS:
• verdadeiramente global
• alta capacidade
• altamente redundante
• base do futuro dos sistemas de navegação, incluindo GLS (global landing system), que
possibilita aproximações curvas e informação de guiamento em caso de borrego a um custo
muito inferior a um ILS.
• possibilidade de emparelhamento com outros sistemas de gestão de voo.
• gratuito.
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39. IRS
Inercia Referense System / Inercia Navigation System, fornece a posição do avião de uma forma continua
sem necessidade d assistência externa. Usa um computador, sensores de movimento (acelerómetros) e
sensores de rotação (giroscópicos) para calcular a posição, orientação e velocidade.
Está alinhado pelo Norte Verdadeiro e sofre erros por desvio de integração, que são pequenos erros na
medição de acelerações e/ou velocidade angular que integrados progressivamente no sistema, geram
cada vez maiores erros na posição real. Assim este sistema deve ser periodicamente calibrado e corrigido
através de dados ou por outro tipo de sistema de navegação
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40. Regulação de Altitudes
MAA - Maximum Authorized Altitude, representa a máxima altitude publicada ou flight level, dentro de
um espaço aereo ou corredor aéreo para o qual também está designado uma MEA
MCA - Minimum Crossing Altitude, altitude mínima a qual uma aeronave terá de passar por determinada
ajuda-rádio quando está da direcção de uma rota / altitude IFR, procedendo uma subida e livrando
obstáculos
MCL - Minimum Cruising Level, representa o mínimo nivel de voo que um avião tem cruzar ao passar um
fixo quando em direcção a uma outra altitude IFR.
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MEA - Minimum En-Route Altitude, altitude mínima entre duas radio-ajudas q assegura cobertura de
navegação radio e mantem segurança em altitude a qualquer obstáculo.
MHA - Minimum Holding Altitude, altitude mínima publicada para a realização de uma espera,
assegurando cobertura de ajuda-radio, comunicações e obstáculos
MGA - Minimum Grid Altitude, altitude mínima para uma aeronave voar em segurança fora de uma rota. É
calculada para uma determinada area gris, através do calculo do obstáculo mais elevado nessa área
+100’ e adicionando mais
MSA - Minimum Sector Altitude, é uma altitude mínima de segurança à volta de uma radio-ajuda ou de
um ponto de referencia de um aeródromo. Se não houver qualquer outra informação, esta terá um raio de
25 Mn e poderá se válida para sectores específicos ou pista de aterragem. As fronteiras de cada sector
serão definidas por graus relativamente ao ponto de origem do arco. Assegura a inexistência de
obstáculos pelo menos a 1000’ do sector intermédio desse segmento
MOA - Minimum Operating Altitude, altitude mínima a qual um voo será planeado e operado, tendo em
conta:
• Performance da aeronave
• Peso
• Condições Atmosféricas
Esta altitude mínima varia assim de voo para voo. Poderá dizer-se ainda que a MOA corresponde à altitude
mínima de segurança dentro da rota e a MORA, fora dela
MORA - Minimum Off Route Altitude, altitude minima de referencia que livra num raio de 10 Mn a partir
do centro da rota.
GRID MORA - É a mesma definição da MORA mas a área de segurança é definida por linhas de latitude e
longitude
MTCA - Minimum Terrain Clearance Altitude, é a altitude mínima de segurança que livra o avião de
qualquer obstáculo no terreno para todos os corredores aéreos, SIDs e STARs. A MTCA é calculada
segundo:
• Para SID e STAR, horizontalmente 5 Mn para ambos os lados a partir da center line
MOCA - Minimum Obstacle Clearence Altitude, mínima altitude que garante segurança a obstáculos em
qualquer segmento de voo. Está publicada para cada segmento de rota
MDA (H) - Minimum Descent Altitude or Height, altitude especifica para uma aproximação de não
precisão, abaixo da qual o avião NÃO pode descer se não tiver referencias visuais. MDA refere-se a
altitudes (MSL) e a MDH regula-se pela elevação da threshold da pista se esta for 2m (7’) abaixo da
elevação da pista. A MDH para um circling approach refere-se à elevação do aeródromo. Quando se
reporta a referencias visuais, significa que as ajudas de aproximação (luzes) nesse segmento têm de estar
“à vista” o tempo suficiente para permitir ao piloto continuar a descida e corrigir a ladeira e direcção de
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aproximação até a pista. No caso do circling as referencias visuais referem-se ao “ambiente” do
aeródromo.
DA (H) - Decision Altitude (Height), é uma altitude ou altura (H) numa aproximação de precisão à qual a
Missed Approch terá de ser iniciada casa não haja referencias visuais para continuar a aproximação.
Nota: Numa aproximação de não precisão ao atingir a MDA (H) o piloto poderá manter os parâmetros de
aproximação mantendo no entanto essa altitude mínima durante algum período não definido de modo a
tentar a aterragem. Numa aproximação de precisão o piloto ao atingir a DA(H) terá IMEDIATAMENTE de
proceder a uma missed approach
!
!
41. ILS (Mínimos cat 1, 2, 3)
Instrument Landing System é um sistema de aproximação por instrumentos, e consiste numa orientação
lateral (Localizer) e orientação vertical / angulo de descida (Glideslope) para a pista.
É ainda composto por 3 marcadores externos, o OM (Outer Marker) que se situa a mais ou menos a 7200m
da pista, o MM (Middle Marker) a 1050m desta e o IM (Inner Marker) a 300 m da cabeceira da pista.
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ILS
Categorias DH RVR
Cat I 200’ 550 m
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_pouso_por_instrumentos
A sua antena faz um varrimento de 60º para ambos os lados na horizontal (120º total) e de 15º na vertical
(30º total)
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43. Rescue and Fire Fighting (RFF)
Sistema de categorias para definir o tipo de aeronave que precisa de assistência RFF. É baseado pelo
comprimento da fuselagem. Existem 10 categorias e cada uma delas define o numero de agentes que
irão atender a essa emergência, assim como o numero e tipo de equipamento.
44. Transponder
• Sistema Rádio que responde a sinais interrogadores emitidos pelo transmissor do radar secundário,
enviando em resposta sinais cim informações codificadas tais como altitude e posição da aeronave.
7500 - Hijack
7700 - Emergencia
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47. Comunicações no caso de minimum fuel
• O Pilot In Command (PIC) deve informar o ATC do status de “MINIMUM FUEL” quando vai aterrar num
aeroporto especifico e qualquer alteração à clearence para esse aeroporto pode resultar numa
aterragem dentro do Final Reserve Fuel planeado. Não é considerado uma situação de emergência mas
uma informação de que qualquer atraso adicional pode originar uma situação de emergência.
• O PIC (Pilot in Command) deve declarar emergencia reportando “MAYDAY MAYDAY MAYDAY FUEL” se
o calculo de combustível usado para aterragem em determinado aeroporto passar o Final Reserve Fuel.
As rotas RNAV podem ser estabelecidas entro dois pontos, ou preferencialmente entre o aeródromo de
origem e o de destino para reduzir a distancia e optimizar o tráfego aéreo.Desta forma consegue-se aliviar
areas muito congestionadas, o workload do ATC e consequentemente aumentar a segurança de voo.
- as aeronaves podem voar rotas de partida e chegada pré-programadas para acelerar o trafego
aéreo.
- aproximações por instrumentos podem ser desenvolvidas e certificadas sem recurso a ajudas radio
locais (aproximações GPS com transições RNAV).
- podem ser implementadas Continuos Descent Approach (CDA) por questões de Noise Abatement
- as rotas RNAV são definidas por waypoints que são maioritariamente expressos em coordenadas
geográficas ou também por azimute/distancia em relação ao um VOR/DME. Os waypoints são
definidos por um código de 5 letras.
Precision Area Navigation (P-RNAV) é a evolução do sistema Basic Area Navigation (B-RNAV) que se
tornou mandatário no espaço aereo europeu em 1998.
P-RNAV está a ser introduzido na TMA para aplicações RNAV. Exige às aeronaves uma precisão de
“track-keeping” de ±1 NM em 95% do tempo de voo juntamente com uma base de dados altamente
integrada.
As tripulações devem estar qualificadas para voar P-RNAV. As aeronaves também tem que estar
certificadas para voar operações P-RNAV e cumprir com RNP-1 (Required Navigation Performance).
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49. CAVOK
• visibilidade igual ou superior a 10 km
• sem nuvens abaixo dos 5000 ft ou abaixo da MSA, o que for maior e inexistência de cumulonimbus
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51. TORA e TODA
TORA - Takeoff Runway Available!
comprimento de pista disponível e adequado para a corrida para a descolagem de uma aeronave.
Clearway!
comprimento de uma area livre de obstáculos no final da pista, na direcção da descolagem com
uma largura minima de 75 m para cada lado do center line onde a aeronave inicia a transição para
a subida e alcança a screen hight a uma velocidade não inferior à TOSS ou V2.
Screen Height!
Refere-se à altura minima alcançada sobre a pista antes do final da clearway em caso de falha de
motor à descolagem.
1º segmento - extende-se desde a screen height até ao ponto onde o trem de aterragem é recolhido a uma
velocidade constante V2
2º segmento - desde o final do 1º segmento até uma altura de pelo menos 400 ft e no máximo 1000 ft AGL
a uma velocidade constante V2
4º segmento - do final do 3º segmento até uma altitude de 1500 ft ou mais com flaps recolhidos e MCT
(maximum continuos thrust)
53. Esperas
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54. TCAS
O TCAS, Traffic Collision Avoidance System, fornece informações de trafico e maneuver advice entre
aeronaves se estiverem em rota de possível colisão.
TCAS II - sistema posterior que fornece informações adicionais restringidas principalmente a separação
vertical
O TCAS interroga os SSR transponders das aeronaves que lhe estão próximas para identificar as suas
posições, velocidades relativas, rumos e distancias. Desta forma consegue determinar se se encontram
numa possível rota de colisão e fornece, para os pilotos das aeronaves equipadas com TCAS, avisos
visuais e audíveis assim como ações para evitar a colisão.
Inicialmente é gerado um TA (Traffic Advisory) que alerta para uma aeronave que pode ser uma ameaça.
Quando existe uma ameaça de colisão, é gerado um aviso/ordem RA (Resolution Advisory) para o piloto
efectuar uma alteração ao pitch da aeronave. (ROC, “Climb Climb” ou “Descent Descent”)
Só é necessário tomar uma acção quando são emitidos RA e deve seguir-se a ordem de imediato. Os RA
sobrepõem-se a ordens do ATC. Apenas O GPWS se sobrepões as ordens do RA do TCAS.
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55. Fuel
A política TAP para quantidade de combustível a bordo:
Taxi Fuel:
a quantidade não deve ser menor que o expectável antes do TO incluindo engine start. Condições
locais no aeroporto de partida e APU devem ser consideradas. O taxi fuel é determinado através de
estatísticas operacionais para cada aeroporto.
Trip Fuel:
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Contingency:
Remanescente do contingency fuel na partida menos a parte do contingency gasto para levar este
combustível desde a origem ao destino.
5% do trip fuel planeado ou, no caso de novo planeamento durante o voo, 5% do trip fuel
remanescente
não menos de 3% do trip fuel planeado ou, no caso de novo planeamento durante o voo,
3% do trip fuel remanescente desde que um aeroporto alternante em rota esteja disponível
(*)
uma quantidade suficiente para 20 minutos de voo baseado no consumo planeado para o
voo desde que o operador tenha estabelecido um programa de monitorização de consumo
individual para cada aeronave e utilize dados validos determinados por esse mesmo
programa para calculo de combustível.
* 3% En-route Alternate (3% ERA) - a que for maior e o vento não deve ser calculado:
O aeroporto deve estar localizado dentro de um circulo com um raio igual a 20% da
distancia total do voo planeado, sendo que o centro está localizado sobre a rota planeada a
uma distancia do aeroporto de destino de 25% da distancia total da rota planeada;
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Alternate:
combustível para um missed approach desde o MDA/DH do aeroporto de destino para a altitude de
missed approach.
combustível para subir desde a altitude de missed approach até ao nivel de cruzeiro/altitude
quando for necessário ter dois alternantes, deve ser contabilizado o combustível para o aeroporto
que estiver a uma distancia superior.
Final Reserve:
• espera 15 minutos a 1500 ft acima do aeródromo de destino quando o voo for planeado
sem aeródromo alternante.
✴ se o aeródromo planeado estiver isolado, sem alternante planeado deve ser tido
em conta mais 2 horas de combustível para cruzeiro a partir da vertical do
destino.
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56. GPWS - Ground Proximity Warning System
Sistema do computador central que recebe vários inputs da configuração da aeronave, altura/altitude e
desvio da ladeira no ILS. Calcula estes inputs e verifica se alguns dos seguintes perigos ou potenciais
perigos existem:
- limite alerta inicial - quando um potencial perigo para a segurança da aeronave existe;
- limite do aviso - quando está presente um perigo para a segurança da aeronave.
Se o computador central detectar que um dos limites foi ultrapassado, activa alertas para a tripulação
através de:
- Altifalantes;
- um par de luzes vermelhas com “Pull Up”;
- Luzes âmbar para desvio da ladeira.
Quando mais que um dos parâmetros monitorizados é ultrapassado ao mesmo tempo, o GPWS só avisa
do parametro com maior prioridade.
Prioridade Maxima:
- Whoop, whoop, pull up (1, 2, 3 e 4)
- Terrain, terrain (2)
- Too low gear (4a)
- Too low terrain (4b)
- Minima, minima (6)
- Sink rate, sink rate (1)
- Don’t sink, don’t sink (3)
Prioridade Baixa:
- Glide slope, glide slope (5)
A sua utilização é obrigatória para aeronaves de operação comercial com peso superior a 5700 kg
(medium e heavy).
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Inputs do GPWS:
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58. Weight
Basic Empty Weight/Mass!
peso da aeronave (incluindo equipamento) + unusable fuel + other fluids
Ramp Mass!
peso da aeronave antes do inicio do taxi
Payload!
todo e qualquer item a bordo da aeronave que represente um ganho financeiro para o operador
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59. Variação do ângulo de ataque com flaps
A sustentação é resultante de vários factores: pressão dinâmica, coeficiente de sustentação e superfície
da asa. Se considerarmos uma pressão atmosferica constante, a sustentação total pode ser alterada
mudando a pressão dinâmica através da velocidade e o coeficiente de sustentação através da aérea d
superficie alar.
De um modo geral, a sustentação a baixas velocidades pode ser aumentada através de dispositivos que
aumentam a curvatura (camber) da secção da asa, aumentam a camada limite (CL) e a superficie alar.
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As superficies de hipersustentação no bordo de fuga da asa, chamados flaps, produzem um aumento de
sustentação a ângulos de ataque mais baixos quando comparados com uma asa limpa (sem
defecção de flaps).
No entanto, a chord line e a curvatura do perfil da asa alteram-se com a deflexão de flaps, o que resulta
num aumento da sustentação e do drag para um determinado angulo de ataque.
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De um modo geral, asas com flaps deflectidos tem por norma perda de sustentação (stall) a ângulos de
ataque mais baixo que asas limpas. Isto deve-se ao facto dos gradientes de pressão do CL MAX em
ambos os casos serem praticamente iguais.
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Os flaps são desenhados para aumentar a curvatura da asa, que por sua vez vai originar com que o centro
de pressões se mova para trás e crie um nose-down pitching moment.
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60. Dutch Roll
O Dutch Roll é um movimento ondulatório de uma aeronave nos planos direccional e lateral, seguida de
uma perturbação lateral do equilíbrio da aeronave. Acontece quando a estabilidade lateral é forte e a
estabilidade longitudinal é fraca, que pode ser agravado quando a posição do CG se encontra mais atrás
e como tal o braço do momento correctivo é menor.
Surge quando é induzido um yaw, quer seja através de uma perturbação natural ou através de um input
comandado ou não comandado em aviões com swept wings.
Esta sequência repete-se provocando instabilidade oscilatória ao longo do eixo longitudinal. Variações de
pitch só ocorrem em caso extremos de Dutch Roll.
Mach number e slow-speed stall buffet são coincidentes no Corner Coffin porque a perda varia em função
do IAS e o Mach Number em função da LSS que também varia em função da temperatura.
Para uma velocidade de Mach constante, a IAS diminui com a altitude devido à diminuição da LSS. Para
prevenir que a IAS diminua até à velocidade de perda, a velocidade de Mach deve ser aumentada, que
resulta no aumento da IAS.
Para uma IAS constante, a velocidade de Mach aumenta com a altitude devido à diminuição da LSS e
temperatura até um ponto onde a velocidade de Mach excede o MCRIT. Para evitar que isto aconteça, a
IAS deve ser reduzida, que por sua vez resulta na diminuição da velocidade de Mach.
Como tal, chegamos a um ponto do absolute ceiling onde a aeronave não pode subir mais. Isto acontece
porque está delimitado, por um lado pelo low-speed buffet e por outro pelo high-speed buffet porque a
perda de IAS e MCRIT são valores iguais.
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62. Point of No Return / Point of Equal Time
Point of No Return (PNR)!
É o último ponto numa rota até ao qual é possível regressar ao aeródromo de partida com uma reserva de
combustível sensata. PNRs são calculados com base na safe endurance da aeronave e são utilizados
quando os alternantes não estão prontamente disponíveis (ex. travessias de grandes distancias sobre a
agua).
E× O
TimetoPNR =
O× H
Distance to PNR = time to PNR x O!
E - safe endurance
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Point of Equal Time / Critical Point!
Como o nome indica é o ponto na rota à mesma distancia (tempo) dos aeródromos de partida e destino.
D× H CPdist
PETdist = timetoCP =
O× H O
D - distancia total do sector
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63. TAP Portugal
Fundada a 14 de Março de 1945 (68 anos)
Rotas:
34 países/75 destinos
Frota:
34