Lei Organica - Lagarto
Lei Organica - Lagarto
Lei Organica - Lagarto
HINO DE LAGARTO
Letra e Musica de Adalberto Fonseca
Despertai com este brado lagarto, com a f do teu povo altaneiro desbravando esta terra querida em Sergipe t foste um primeiro deste Ptria teus filhos queridos no af da cultura e do saber Laudelino e Silvio Romero... que souberam nos engrandecer.
Os teus campos so cultivados. Os teus prados tm mais poesia A beleza da fauna que encanta quando aponta o raio de um novo dia. O minrio guardado na terra as montanhas belas e altaneiras do encanto a terra lagartense que pertence a ptria brasileira.
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LEGISLATURA 2005-2008
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PREMBULO
Ns, legtimos representantes da comunidade lagartense, reunidos em Assemblia Municipal Constituinte, no nico compromisso de assegurar um ordenamento normativo que reflita os anseios e necessidades do nosso povo, em consonncia com os ditames dispostos nas Cartas Estadual e Federal e, sobretudo, invocando a proteo de Deus, fonte de toda a razo e justia, promulgamos a seguinte LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE LAGARTO SERGIPE.
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SUMRIO
TTULO I Da Organizao do Municpio ................................................................................................ 07 CAPTULO I Dos Princpios fundamentais (arts. 1 ao 4) ........................................................................... 07 CAPTULO II Da Organizao Poltico-Administrativa (arts. 5 ao 7) ........................................................ 07 CAPTULO III Dos Bens e da Competncia (arts. 8 ao 10) ........................................................................... 08 CAPTULO IV Do Poder Legislativo .............................................................................................................. 09 SEO I Da Cmara Municipal (arts. 11 e 12) ...................................................................................... 09 SEO II Das Atribuies da Cmara Municipal (arts. 13 ao 15) .......................................................... 10 SEO III Dos Vereadores (arts. 16 ao 19) .............................................................................................. 11 SEO IV Das Reunies (art. 20) ............................................................................................................. 12 SEO V Da Mesa das Comisses (arts. 21 ao 24) ................................................................................ 13 SEO VI Do Processo Legislativo .......................................................................................................... 14 SUBSEO I Disposies Gerais (art. 25) .................................................................................................... 14 SUBSEO II Da Emenda Lei Orgnica do Municpio (art. 26) ................................................................. 14 SUBSEO III Das Leis (arts. 27 ao 34) ......................................................................................................... 14 SEO VII Da Fiscalizao Contbil Financeira e Oramentria (arts. 35 ao 38) .................................... 16 CAPTULO V Do Poder Executivo ................................................................................................................ 17 SEO I Do Prefeito e ao Vice-Prefeito (arts. 39 ao 45) ....................................................................... 17 SEO II Das Atribuies do Prefeito (art. 46) ...................................................................................... 18 SEO III Da Responsabilidade do Prefeito (art. 47) .............................................................................. 19 SEO IV Dos Secretrios Municipais (arts. 48 e 49) ............................................................................. 20 SEO V Da Procuradoria Geral do Municpio (art. 50) ........................................................................ 20 SEO VI Da Guarda Municipal (art. 51) ................................................................................................ 20 SEO VII Da Consulta Popular (arts. 52 e 53) ........................................................................................ 20
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TTULO II Da Tributao e do Oramento ............................................................................................... 21 CAPITULO I Do Sistema Tributrio Municipal ........................................................................................... 21 SEO I Dos Princpios Gerais (art. 54) ................................................................................................ 21 SEO II Das Limitaes do Poder Tributar (art. 55) ............................................................................ 21 SEO III Dos Impostos (art. 56) ............................................................................................................. 22 SEO IV Das Receitas Tributarias Repartidas (arts. 57 ao 60) .............................................................. 23 CAPITULO II Das Finanas Pblicas ............................................................................................................. 23 SEO I Das Normas Gerais (arts. 61 ao 65) ........................................................................................ 23 TTULO III Da Ordem Econmica ............................................................................................................. 26 CAPITULO I Dos Princpios Gerais de Atividade Econmica e Social (arts. 66 ao 68) .............................. 26 CAPITULO II Da Poltica Urbana (arts. 69 e 70) ........................................................................................... 27 CAPITULO III Da Ordem Social ..................................................................................................................... 27 SEO I Disposies Gerais (arts. 71 e 72) ........................................................................................... 27 SEO II Da Sade (arts. 73 e 74) .......................................................................................................... 28 SEO III Da Assistncia Social (art. 75) ................................................................................................ 28 CAPITULO IV Da Educao, da Cultura e do Desporto ................................................................................. 28 SEO I Da Educao (arts. 76 ao 81) .................................................................................................. 28 SEO II Da Cultura (arts. 82 ao 87) ...................................................................................................... 29 SEO III Do Desporto e do Lazer (arts. 88 ao 90) ................................................................................. 30 SEO IV Do Meio Ambiente (art. 91) .................................................................................................... 30 SEO V Da Poltica Agro-Pecuria (arts. 92 e 93) ............................................................................... 31 SEO VI Dos Deficientes, Da Criana e do Idoso (arts. 94 e 95) .......................................................... 31 TTULO IV Da Administrao Pblica ...................................................................................................... 32 CAPITULO I Das Disposies Gerais (arts. 97 e 98) ................................................................................... 32
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CAPITULO II Dos Servidores Pblicos Municipais (arts. 99 ao 104) ........................................................... 34 CAPITULO III Das Informaes, do Direito de Petio e das Certides (art. 105) ........................................ 37 TTULO V Das Disposies Finais e Transitrias (arts. 106 ao 114) ....................................................... 37
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4 - Qualquer alterao territorial do Municpio s pode ser feita na forma da Lei Complementar Estadual, preservando a continuidade e a unidade histrico-cultural do ambiente urbano, dependente da consulta prvia s populaes diretamente interessadas, mediante plebiscito. Art. 6 - A unidade histrico-cultural, nos termos da Constituio Federal, opera como fator fundamental de preservao da integridade territorial do Municpio. Art. 7 - vedado ao Municpio: I estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-los, embaraar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relaes de dependncia ou aliana, ressalvada, na forma da Lei, colaborao de interesses pblicos. II recusar f aos documentos pblicos. III criar distines entre brasileiros ou preferncia entre si.
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XI elaborar e executar a poltica de desenvolvimento urbano, com o objetivo de ordenar as funes sociais das reas habitadas do Municpio e garantir o bem-estar de seus habitantes; XII elaborar e executar o plano diretor como instrumento bsico da poltica de desenvolvimento e de expanso urbana; XIII exigir do proprietrio do solo urbano no edificado, subutilizado ou no utilizado, que promova seu adequado provimento, na forma do plano diretor, sob pena sucessivamente de parcelamento ou de edificao compulsria, imposto sobre propriedade urbana progressiva no tempo e desapropriao com pagamento mediante parcelas anuais e sucessivas, assegurados o valor real da indenizao e os juros legais; XIV desenvolver poltica de abastecimento e proteo ao consumidor, protegendo a criao de feiras livres na periferia da cidade e nos distritos municipais; XV construir a guarda Municipal destinada proteo de seus bens, servio e instalaes, conforme dispuser a Lei; XVI planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades pblicas; XVII legislar sobre a licitao e contratao em todas as modalidades para administrao pblica municipal, direta e indiretamente, inclusive as fundaes pblicas municipais e em empresas sob o seu controle, respeitadas as normas gerais da Legislao Federal; XVIII criar, manter e garantir a produo e consumo de manifestaes culturais. Art. 10 - da competncia do Municpio em comum com a Unio e o Estado: I zelar pela guarda da Constituio Federal, da Constituio Estadual e das Leis destas esferas de governo, das instituies democrticas e conservar o patrimnio pblico; II cuidar da sade e assistncia pblica, dar proteo e garantia das pessoas portadoras de deficincia; III proteger os documentos, as obras e os outros bens de valor histrico, artstico e cultural, os monumentos, as paisagens e os stios arqueolgicos; IV impedir a evaso, a destruio e a descaracterizao de obras de arte, e de outros bens de valor histrico, artstico e cultural; V proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia; VI proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas; VII preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII fomentar a produo agropecuria e organizar o abastecimento alimentar; IX promover programas de construo de moradias e melhoria das condies habitacionais e de saneamento bsico; X combater as causas da pobreza e os fatores de marginalizao, promovendo a integrao social dos setores desfavorecidos; XI registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos de pesquisa e explorao de recursos hdricos e minerais em seu territrio; XII estabelecer e implantar a poltica de educao para a segurana do trnsito.
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Pargrafo nico A cooperao do Municpio com a Unio e o Estado, tendo em vista o equilbrio do desenvolvimento e do bem-estar na sua rea territorial, ser feita na conformidade da Lei Complementar Federal fixadora dessas normas.
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XII criao, estruturao e atribuies das Secretarias Municipais e rgos da administrao pblica; XIII criao, transformao, extino e estruturao de empresas pblicas, sociedade de economia mista, autarquias e fundaes pblicas municipais. Art. 14 - da competncia exclusiva da Cmara Municipal: I elaborar seu Regimento Interno; II dispor sobre sua organizao, funcionamento, policia, criao, transformao ou extino de cargos, empregos e funes de seus servios e fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na Lei de diretrizes oramentrias; III resolver definitivamente sobre convnios, consrcios, ou acordos que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimnio Municipal; IV autorizar o Prefeito e o Vice-Prefeito a se ausentarem do Municpio, quando a ausncia exceder a dez dias; V sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem o poder regulamentar ou os limites da delegao Legislativa; VI mudar, temporariamente a sua sede; VII fixar a remunerao dos Vereadores, do Prefeito e do Vice-Prefeito em cada Legislatura, para subseqente, observado o que dispe o Art. 97, VIII, antes da eleio para o mandato seguinte; Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005 VII fixar a remunerao do Prefeito, Vice-Prefeito, dos Secretrios Municipais e Vereadores em cada Legislatura para a subseqente, antes da eleio para o mandato seguinte, observando o que dispe o art. 97, VIII desta Lei e a Constituio Federal. VIII julgar anualmente as contas prestadas pelo Prefeito e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo; IX proceder tomada de contas do Prefeito quando no apresentadas Cmara Municipal at o prazo determinado; X fixar e controlar diretamente os atos do Pode Executivo incluindo os da administrao indireta; XI zelar pela preservao de sua competncia legislativa, em face da atribuio normativa do Poder Executivo; XII apreciar os atos de concesso ou permisso e os de renovao de concesso ou permisso de servios de transportes coletivo; XIII apresentar ao Ministrio Pblico, por dois teros de seus membros, instruo de processo contra o Prefeito e o Vice-Prefeito e os Secretrios Municipais pela prtica de crime contra a administrao pblica de que tomar conhecimento; XIV aprovar, previamente, por dois teros de seus membros a alienao ou concesso de imveis municipais; XV aprovar previamente, por voto secreto, aps argio pblica, a escolha de titulares de cargos que a Lei determinar;
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Art. 15 - A Cmara Municipal, pelo seu Presidente, bem como por qualquer de suas Comisses, pode convocar Secretrio Municipal para no prazo de oito dias, pessoalmente, dar informaes sobre assunto previamente determinado, importando crime contra a administrao pblica a ausncia sem justificao adequada ou a prestao de informaes falsas. 1 - Os Secretrios Municipais podem comparecer Cmara Municipal ou a qualquer de suas Comisses, por sua iniciativa e mediante entendimentos com o Presidente respectivo, para expor assuntos de relevncia de sua Secretaria. 2 - A mesa da Cmara Municipal pode encaminhar pedidos escritos de informao aos Secretrios Municipais, importando crime contra a administrao pblica a recusa ou o no atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestao de informaes falsas.
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V quando decretar a Justia Eleitoral, nos casos constitucionalmente previstos; VI Que sofrer condenao criminal em sentena transitado em julgado. 1 - incompatvel com o decoro parlamentar, alm dos casos definidos no Regimento Interno, o abuso das prerrogativas asseguradas aos Vereadores ou a percepo de vantagens indevidas. 2 - Nos casos dos incisos I e II a perda do mandato decidida pela Cmara Municipal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante aprovao da Mesa ou de partido poltico representado na Casa, assegurada ampla defesa. 3 - Nos Casos dos incisos III e IV a perda declarada pela Mesa da Cmara, de oficio ou mediante provocao de qualquer de seus membros ou de partidos polticos, representados na Casa, assegurada ampla defesa. Art. 19 - No perde o mandato o Vereador: I investido do cargo de Secretrio Municipal, Secretrio de Estado ou Ministro de Estado; II licenciado pela Cmara por motivo de doena ou para tratar, sem remunerao de assuntos de seu interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento no ultrapasse cento e vinte dias por sesso Legislativa. 1 - o suplente ser convocado nos casos de vaga, de investidura prevista no inciso I ou licena superior a cento e vinte dias. 2 - ocorrendo vaga e no havendo suplente, se faltarem mais de quinze meses para o trmino de seu mandato, a Cmara representar Justia Eleitoral para realizao das eleies para preench-la. 3 - na hiptese do inciso I, o Vereador poder optar pela remunerao do mandato.
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6 - considerado presente numa sesso o Vereador que assinar folha de presena ou responder a chamada e participar da discusso e votao da Ordem do Dia respeitando o direito de obstruo.
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Art. 23 - Na constituio da Mesa e de cada Comisso assegurada, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidos que participam da Cmara. Art. 24 - Na ltima sesso ordinria de cada perodo Legislativo, o Presidente da Cmara publicar a escala dos membros da mesa e seus substitutos, que respondero pelo expediente do Poder Legislativo durante o recesso seguinte.
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Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005 Art. 31 - O projeto de lei aprovado ser enviado ao Prefeito que aquiescendo, o sancionar, remetendo a Lei Cmara obrigatoriamente no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. 1 - Se o Prefeito considerar o projeto no todo ou em parte inconstitucional, ilegal ou contrrio ao interesse pblico, veta-lo- total ou parcialmente no prazo de quinze dias teis, contado na data de recebimento, e comunicar dentro de quarenta e oito horas ao Presidente da Cmara os motivos do veto. 2 - O veto parcial somente abranger texto integral, de artigo, pargrafo, de item ou de alnea. 3 - Decorrido o prazo de quinze dias, o silncio do Prefeito importar em sano. 4 - O veto ser apreciado pela Cmara dentro de trinta dias a contar do seu recebimento, s podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, em escrutnio secreto. 5 - Se o veto no for mantido, ser o texto enviado ao Prefeito para sano. 6 - Esgotado sem deliberao o prazo estabelecido no 4, o veto ser colocado na Ordem do Dia da sesso imediata, sobrestadas as demais proposies, at sua votao final, ressalvadas as matrias referidas no art. 30, 1. 7 - Se a Lei no for sancionada dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos dos 3 e 5, o Presidente da Cmara o promulgar e, se este no o fizer, em igual prazo, caber ao Vice-Presidente faz-lo, obrigatoriamente. Art. 32 - A matria constante de projeto de lei rejeitado, somente poder constituir objeto de novo projeto na mesma sesso Legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Cmara. Art. 33 - As leis delegadas sero elaboradas pelo Prefeito que dever solicitar a delegao da Cmara Municipal. 1 - No ser objeto de delegao os atos de competncia exclusiva da Cmara Municipal, a matria reservada Lei Complementar, nem a legislao sobre os planos plurianuais, diretrizes e oramentos. 2 - A delegao do Prefeito ter a forma de resoluo da Cmara Municipal que especificar seu contedo e os termos de seu exerccio. 3 - Se a resoluo determinar a apreciao do projeto pela Cmara Municipal, esta far em votao nica, vedada a qualquer emenda. Art. 34 - As Leis Complementares sero aprovadas por maioria absoluta.
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legalidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pela Cmara Municipal, mediante controle externo, e pelo sistema de controle de cada Poder. Pargrafo nico Prestar conta qualquer pessoa fsica ou jurdica ou entidade pblica que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores pblicos ou pelos quais o Municpio responde ou que, em nome deste, assuma obrigaes de natureza pecuniria. Art. 36 - O controle externo da Cmara Municipal ser exercido com auxilio do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, atravs de parecer sobre as contas que o Prefeito e a Mesa da Cmara devero prestar anualmente. 1 - As contas devero ser apresentadas at cento e vinte dias do encerramento do exerccio financeiro, em duas vias, sendo uma enviada ao Tribunal de Contas e outra Cmara Municipal. 2 - Apresentadas as contas, o Presidente da Cmara fixar estas na Secretaria da Casa, pelo prazo de sessenta dias, disposio de qualquer contribuinte, para exame e apreciao, o qual poder questionar-lhe a legitimidade, na forma da lei. 3 - Vencido o prazo determinado no pargrafo anterior, o Presidente da Cmara, em dez dias, enviar ao Tribunal de Contas o questionamento ou comunicar que nenhum contribuinte questionou. 4 - Se o Presidente da Cmara no cumprir o determinado no pargrafo anterior, qualquer Vereador ou questionante poder se dirigir diretamente ao Tribunal de Contas para dar conhecimento do questionamento. 5 - Recebido o parecer prvio, a Comisso Permanente de Fiscalizao sobre ele e sobre as contas dar seu parecer em quinze dias. 6 - Somente pela deciso de dois teros dos membros da Cmara deixar de prevalecer o parecer do Tribunal de Contas. 7 - Se a Cmara no se manifestar sobre o parecer do Tribunal de Contas no prazo de sessenta dias este tido como aprovado. 8 - Mensalmente, at o dia trinta do ms subseqente, obrigatria a publicao do balancete da receita e da despesa, devendo ser enviada uma via para o Tribunal de Contas e outra para a Cmara Municipal, ambas acompanhadas de uma via de cada nota de empenho. 9 - As contas da Cmara sero prestadas ao Tribunal de Contas que sobre elas decidir, obedecido ao rito disposto neste artigo. Art. 37 - A Comisso Permanente de Fiscalizao, diante de indcios de despesas no autorizadas, ainda que sob a forma de investimento no programados ou de subsdios no aprovados, poder solicitar da autoridade responsvel que no prazo de cinco dias preste os esclarecimentos necessrios. 1 - No prestados os esclarecimentos necessrios ou considerados estes insuficientes, a Comisso Permanente de Fiscalizao solicitar ao Tribunal de Contas pronunciamento conclusivo sobre a matria em carter de urgncia.
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2 - Entendendo o Tribunal de Contas irregular a despesa, a Comisso Permanente de Fiscalizao, se julgar que o gasto possa causar dano irreparvel ou grave leso economia pblica, propor Cmara Municipal a sua sustao. Art. 38 - Os Poderes Legislativo e Executivo mantero de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I avaliar o comprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo de programas de Governo e dos oramentos do Municpio. II comprovar a legalidade e avaliar resultados quanto eficcia da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao Municipal bem como da aplicao de recursos pblicos municipais por entidades de direito privado; III exercer o controle das operaes de crditos avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Municpio; IV apoiar o controle externo no exerccio de sua misso. 1 - Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade dela, daro cincia Comisso Permanente de Fiscalizao da Cmara Municipal, sob pena de responsabilidade solidria. 2 - Qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legitima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidade perante a Comisso Permanente de Fiscalizao da Cmara Municipal. 3 - A Comisso Permanente de Fiscalizao da Cmara Municipal, tomando conhecimento de irregularidades ou ilegalidades poder solicitar autoridade responsvel que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessrios, agindo na forma prevista no pargrafo primeiro do artigo anterior. 4 - Entendendo o Tribunal de Contas, pela irregularidade ou pela ilegalidade, a Comisso Permanente de Fiscalizao propor Cmara Municipal as mediadas que julgar convenientes situao.
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compromisso de manter, defender e cumprir a Constituio Federal, a Constituio Estadual e esta Lei Orgnica, observar as leis e promover o bem geral do Municpio. Pargrafo nico Se decorridos dez dias da data fixada para a posse o Prefeito e o Vice-Prefeito, salvo motivo de fora maior aceito pela Cmara, no tiverem assumido o cargo, este ser declarado vago. Art. 42 - Substituir o Prefeito no caso de impedimento e suceder-lhe-, no caso de vaga, o Vice-Prefeito. 1 - O Vice-Prefeito, alm de outras atribuies que lhe forem dadas por Lei Complementar, auxiliar o Prefeito sempre que por ele convocado para misses especiais. 2 - A investidura do Vice-Prefeito em Secretaria Municipal no impedir as funes previstas no pargrafo anterior. 3 - Investido no Cargo de Secretrio, o Vice-Prefeito far opo pela remunerao que melhor lhe aprouver. Art. 43 - Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito ou vacncia dos respectivos cargos ser chamado ao exerccio o Presidente da Cmara Municipal. Art. 44 - Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito far-se- eleio noventa dias depois da abertura ltima vaga. 1 - Ocorrendo vagncia nos ltimos dois anos de mandato, a eleio para ambos os cargos ser feita trinta dias depois da abertura da ltima vaga, pela Cmara Municipal, na forma da Lei. 2 - Em qualquer dos casos, os eleitos devero completar o perodo dos antecessores. Art. 45 - O Prefeito no poder, sem licena da Cmara Municipal, ausentar-se do Municpio por perodo de dez dias, sob pena de perda do cargo.
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VI comparecer ou remeter mensagem e plano de governo Cmara Municipal por ocasio de abertura de sesso Legislativa, expondo a situao do Municpio e solicitando as providencias que julgar necessrias; VII nomear, aps aprovao pela Cmara Municipal, os servidores que a Lei assim determinar; VIII vetar projetos de Lei; IX enviar Cmara Municipal o plano plurianual, o Projeto de Lei, de diretrizes e as propostas de oramento previstas nesta Lei Orgnica; X prestar, anualmente, Cmara Municipal, contas referentes ao exerccio anterior; XI prover e extinguir os cargos polticos municipais na forma da lei; XII editar mediadas provisrias com fora de lei nos termos do art. 28; XIII exercer outras atribuies previstas nesta Lei Orgnica; Pargrafo nico O Prefeito Municipal poder delegar as atribuies mencionadas nos incisos VI e VII.
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Art. 52 - O Prefeito Municipal poder realizar consulta popular para decidir sobre assuntos de interesse especifico do Municpio, de bairro ou de distrito, cujas medidas devero ser tomadas diretamente pela administrao Municipal. Art. 53 - O Prefeito Municipal proclamar o resultado da consulta popular, que ser considerada como deciso sobre a questo proposta, devendo o governo municipal, quando couber, adotar as providencias legais para a sua consecuo. Pargrafo nico vedada a realizao de consulta popular nos quatro meses que antecedem as eleies.
TTULO II Da Tributao e do Oramento CAPTULO I Do Sistema Tributrio Municipal SEO I Dos Princpios Gerais
Art. 54 - O Municpio poder instituir os seguintes tributos: I impostos; II taxas, em razo do exerccio do Poder de polcia ou pela utilizao efetiva ou potencial de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposio; III contribuio de melhoria, decorrente de obras pblicas; 1 - Sempre que possvel, os impostos tero carter pessoal e sero graduados segundo capacidade econmica do contribuinte, facultando a administrao tributria, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da Lei, o patrimnio, os rendimentos e as atividades econmicas do contribuinte. 2 - As taxas no podero ter base de clculo prpria de impostos. 3 - A Legislao Municipal sobre a matria respeitar as disposies da Lei Complementar Federal: I sobre conflito de competncia; II regulamentao s limitaes constitucionais do Poder de tributar; III as normas gerais sobre: a) definio de tributos e suas espcies, bem como fatos geradores, base de clculos e contribuintes de impostos; b) obrigao, lanamento, crdito, prescrio e decadncia tributria; c) adequado tratamento tributrio ao ato cooperativo pelas sociedades cooperativas. 4 - O Municpio poder instituir contribuio cobrada de seus servidores para o custeio, em beneficio destes, de sistema de previdncia e assistncia social.
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Art. 59 - O Municpio acompanhar o clculo das quotas e a liberao de sua participao nas receitas tributrias a serem repartidas pela Unio e pelo Estado, na forma da Lei Complementar Federal. Art. 60 - O Municpio divulgar at o ultimo dia do ms subseqente ao da arrecadao, o montante de cada um dos tributos arrecadados e os recursos recebidos.
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III normas de gesto financeira e patrimonial da administrao direta e indireta, bem como instituio de fundos. Art. 62 - Os projetos de Lei relativos ao plano plurianual e s diretrizes oramentrias e a proposta de oramento anual, sero apreciados pela Cmara Municipal na forma do Regimento Interno, respeitados os dispositivos deste artigo. 1 - Caber Comisso Permanente de Finanas: I examinar e emitir parecer sobre os projetos e propostas referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Prefeito. II examinar e emitir parecer sobre planos e programas municipais, distritos, bairros regionais e setoriais previstas nesta Lei Orgnica e exercer acompanhamento e a fiscalizao oramentria, sem prejuzo da atuao das demais Comisses da Cmara Municipal, criadas de acordo com o artigo 22, 2. 2 - As emendas s sero apresentadas perante a Comisso que sobre elas emitir parecer escrito. 3 - As emendas proposta do oramento anual ou aos projetos que o modifique, somente podem ser aprovados caso: I sejam compatveis com o plano plurianual e com a Lei de diretrizes oramentrias; II indiquem os recursos necessrios, admitidos apenas os provenientes de anulao de despesa, excludas as que indicam: a) dotao para pessoal e seus encargos; b) servio da dvida Municipal. III sejam relacionados: a) com a correo de erros ou omisses; b) com os dispositivos do texto da proposta ou do projeto de Lei. 4 - As emendas ao Projeto de Lei de diretrizes oramentrias no podero ser aprovadas quando incompatveis com o plano plurianual. 5 - O Prefeito Municipal poder enviar mensagem Cmara Municipal para propor modificao nos projetos e propostas a que se refere este artigo, enquanto no iniciada a votao, na Comisso da parte cuja alterao proposta. 6 - No enviados no prazo previsto na Lei, a Comisso elaborar nos trinta dias seguintes os projetos de propostas de que se trata este artigo. 7 - Aplicam-se aos projetos e propostas mencionados neste artigo, no que no contrariar o disposto nesta seo, as demais normas relativas ao processo Legislativo. 8 - Os recursos que, em decorrncia do veto, emenda ou rejeio da proposta de oramento anual, ficaram sem despesas correspondentes, podero ser utilizados, conforme o caso, mediante credito suplementares ou crditos especiais, com prvia e especfica autorizao Legislativa. Art. 63 - So vedados: I o inicio de programas ou projetos no includos na Lei Oramentria Anual; II a realizao de despesas ou assuno de obrigaes diretas que excedam os crditos oramentrios ou adicionais;
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III a realizao de operaes de crdito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante crditos suplementares e especiais, com a finalidade precisa aprovada pela Cmara Municipal por maioria absoluta; IV a abertura de credito suplementar ou especial sem prvia autorizao Legislativa, por maioria absoluta e sem indicao dos recursos correspondentes; V a transposio, o remanejamento ou transparncia de recursos de uma categoria de programao para outra, de um rgo para outro, sem prvia autorizao Legislativa por maioria absoluta; VI a concesso ou utilizao de crditos limitados; VII a utilizao, sem autorizao Legislativa especifica por maioria absoluta, de recursos do oramento anual para suprir necessidades ou cobrir dficit de empresa, fundaes ou fundos do Municpio; VIII a instituio de fundos de qualquer natureza sem prvia autorizao Legislativa, por maioria absoluta; IX transposio ou transferncia de recursos destinados a uma obra outros fins; 1 - Os crditos especiais e extraordinrios tero vigncia no exerccio financeiro em que foram autorizados, salvo se, o ato de autorizao for cotado nos ltimos quatro meses daquele exerccio, caso em que, reabertos os limites de seus saldos, sero incorporados ao oramento do exerccio financeiro subseqente; 2 - A abertura de crditos extraordinrios somente ser admitida para atender s despesas imprevisveis e urgentes, decorrentes de calamidades pblicas, pelo Prefeito, como medida provisria na forma do artigo 28. Art. 64 - Os recursos correspondentes dotaes oramentrias, compreendidos os crditos suplementares e especiais destinados a Cmara Municipal, ser-lhes-o entregues at o dia vinte e cinco de cada ms. Art. 65 - A despesa com o pessoal ativo e inativo do Municpio no poder exceder os limites estabelecidos em Lei Complementar Federal. Pargrafo nico A concesso de qualquer vantagem ou aumento de remunerao, a criao de cargos ou alterao de estrutura de carreira, bem como a admisso de pessoal a qualquer titulo pelos rgos e entidades da administrao direta e indireta, inclusive fundaes institudas e mantidas pelo Poder Municipal, s podero ser feitas: I se houver prvia dotao oramentria suficiente para atender as projees de despesas de pessoal e aos acrscimos delas decorrentes; II se houver autorizao especfica na Lei de diretrizes oramentrias, ressalvadas as empresas pblicas e as sociedades de economia mista.
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TTULO III Da Ordem Econmica e Social CAPTULO I Dos Princpios Gerais da Atividade Econmica e Social
Art. 66 - O Municpio na sua circunscrio territorial e dentro de sua competncia constitucional, assegura a todos dentro dos princpios de ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e na livre iniciativa, existncia digna, observados os seguintes princpios: I autonomia Municipal; II propriedade privada; III funo social da propriedade; IV livre concorrncia; V defesa do consumidor; VI defesa do meio ambiente; VII reduo das desigualdades regionais e culturais; VIII busca do pleno emprego; IX tratamento favorecido para as cooperativas e em empresas brasileiras de pequeno porte e microempresa. 1 - assegurado a todos o livre exerccio de qualquer atividade econmica, independentemente de autorizao dos rgos pblicos municipais, salvo nos casos previstos em Lei. 2 - Na aquisio de bens e servios, o Poder Pblico Municipal dar tratamento preferencial s empresas sediadas no Municpio. 3 - A explorao direta da atividade econmica, pelo Municpio, s ser permitida em caso de relevante interesse coletivo na forma da Lei Complementar, que dentre outras, especificar as seguintes exigncias para as empresas pblicas e sociedades de economia mista ou entidades de criar e manter. I regime jurdico das empresas privadas, inclusive quando as obrigaes trabalhadoras e tributrias; II proibio de privilgios fiscais no extensivos ao setor privado; III subordinao a uma Secretaria Municipal; IV adequao da atividade do Plano Diretor, ao plano plurianual e s diretrizes oramentrias; V oramento anual aprovado pelo Prefeito. Art. 67 - A prestao de servios pblicos pelo Municpio diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, ser regulada em Lei Complementar que assegura: I a exigncia de licitao, em todos os casos; II definio do carter especial dos contratos de concesso ou permisso, casos de prorrogao, condies de caducidade, resciso e forma de fiscalizao; III os direitos dos usurios; IV a poltica tributria; V a obrigao de manter servio adequado.
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Art. 68 - O Municpio promover e incentivar o turismo como fator de desenvolvimento social e econmico.
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SEO II Da Sade
Art. 73 - O Municpio deve integrar com a Unio e o Estado com os recursos da seguridade social, o Sistema nico Descentralizado de Sade, cujas aes e servios pblicos na sua circunscrio territorial, so por ele dirigidos com as seguintes diretrizes: I atendimento integral, com propriedades para as atividades preventivas, sem prejuzos dos servios assistenciais; II participao da Comunidade; 1 - A assistncia sade livre iniciativa privada. 2 - As instituies privadas podero participar de forma complementar do Sistema nico de Sade, segundo diretrizes deste, mediante de contrato pblico ou convenio tendo preferncia as entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos. 3 - vedado ao Municpio a destinao de recursos pblicos para auxlios e subvenes s instituies privadas com fins lucrativos. Art. 74 Ao sistema de sade, compete, alm de outras atribuies, nos termos da Lei: I controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substncias de interesse para a sade; II executar as aes de vigilncia sanitria e epidemiolgica, bem como as de sade do trabalhador; III ordenar a formao de recursos humanos na rea de sade; IV participar da formulao da poltica e da execuo das aes de saneamento bsico; V incrementar, em sua rea de atuao, o desenvolvimento cientfico e tecnolgico; VI fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu nutricional, bem como bebidas e guas para consumo humano; VII participar do controle de fiscalizao de produo e utilizao de substncias, transporte, guarda e produtos psicoativos txicos e explosivos; VIII colaborar na proteo do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
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SEO II Da Cultura
Art. 82 - O Municpio apoiar e incentivar a valorizao e a difuso das manifestaes culturais que prioritariamente ligadas histria de Lagarto, memria de seus filhos ilustres e comunidade de qualquer forma contriburem para a grandeza da terra e os costumes da regio. Art. 83 - Ficam sob a proteo do Municpio os conjuntos e stios de valor histrico, paisagsticos, artsticos, arqueolgicos, paleontolgicos, ecolgicos e cientficos tombados pelo Poder Pblico Municipal. Art. 84 - Ficam institudos, em carter intransfervel, os feriados municipais de 08 de Setembro, festa da Padroeira Nossa Senhora da Piedade, e 08 de Dezembro, festa de Nossa Senhora da Conceio. Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 02 de 11/12/2003. Art. 84 - Fica institudo, em carter intransfervel, o feriado municipal de 08 de Setembro, festa da Padroeira Nossa Senhora da Piedade. Art. 85 - Sempre que possvel o Municpio far a divulgao do acervo cientifico, cultural, artstico e tecnolgico existente. Art. 86 - A lei disciplinar a criao de um memorial para a perpetuao dos filhos da terra que se destacaram nos campos cientfico, cultural, tecnolgico, nas letras, nas artes e demais manifestaes da cultura brasileira. Art. 87 - O acesso consulta dos arquivos da documentao do Municpio livre.
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SEO V Da Poltica Agropecuria Art. 92 - O Municpio fomentar em conjunto com a Unio e o Estado a poltica agropecuria, observando os seguintes preceitos: I fixao do homem ao campo, com padro de vida digno do ser humano; II colaborao na coordenao dos planos, programas e projetos a serem implantados no territrio do Municpio; III estmulo ao pequeno e mdio agropecurista; IV medidas de assessoramento para o aperfeioamento das organizaes cooperativadas de produo, armazenamento e comercializao de produtos agropecurios; V estimular os meios de produo e financiamento durante e aps o perodo de safra;
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Art. 93 - O Municpio atuar na poltica prevista no artigo anterior, obedecendo ao disposto em Lei Complementar Federal.
SEO VI Dos Deficientes, da Criana e do Idoso Art. 94 A lei dispor sobre exigncia a adaptao dos logradouros, dos edifcios de uso publico e dos veculos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso s pessoas portadoras de deficincia fsica ou sensorial. Pargrafo nico Em toda construo nova destinada ao uso coletivo e de propriedade do Municpio, ser obrigatria a instalao de acesso que permita o livre trnsito de deficientes fsicos. Art. 95 O Municpio prover programa de assistncia criana e ao idoso. Art. 96 Aos maiores de sessenta e cinco anos garantida a gratuidade do transporte coletivo urbano. Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 04 de 23/06/2005. Art. 96 Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos pblicos urbanos e semi-urbanos, de acordo com o estabelecimento em Lei Complementar. Pargrafo includo pela Emenda a Lei Orgnica n 04 de 23/06/2005. Pargrafo nico No caso das pessoas compreendidas na faixa etria entre 60 (sessenta) e 65 (sessenta e cinco) anos, a Lei Complementar Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos, Lei Complementar dispor sobre a s condies para o exerccio da gratuidade referida no caput.
TTULO IV Da Administrao Pblica CAPTULO I Das Disposies Gerais Art. 97 - A administrao Pblica Municipal direta e indireta ou funcional, de ambos os poderes, obedecer aos princpios da Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e tambm, ao seguinte; Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005. Art. 97 A Administrao Pblica Municipal direta e indireta ou fundacional, de qualquer dos poderes, obedecer aos princpios da legalidade, impessoalidade, modalidade, publicidade e eficincia e tambm ao seguinte:
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I os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros, que preencham os requisitos estabelecidos em Lei; Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica Municipal n 03 de 04/03/2005. I os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; II investidura em cargo ou emprego pblico de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos para os cargos de exigncia de nvel superior, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em Lei livre nomeao e exonerao; Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005. II a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao previa em concurso pblico de provas ou de ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargos em comisso declarado em lei de livre nomeao; III o prazo de validade de concurso pblico ser de dois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo; IV os cargos em comisso e as funes de confiana sero exercidos, preferencialmente, por servidores ocupantes de cargos de carreira tcnica ou profissional, nos casos e condies previstos em Lei; Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005. IV as funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e assessoramento; V a Lei reservar percentual dos cargos e empregos pblicos para as pessoas portadoras de deficincia e definir os critrios de sua admisso; VI a Lei estabelecer os casos de contratao por tempo determinado para atender necessidade temporria de excepcional interesse pblico. VII A Lei deixar a relao de valores entre a maior e a menor remunerao dos servidores pblicos, observados como limite os valores percebidos como remunerao, em espcie pelo Prefeito; Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005. VII a remunerao e os subsdios dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administrao direta, autarquia e fundacional, dos membros do Municpio, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie remuneratria, percebidos cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, pelo Prefeito; VIII a reviso geral da remunerao dos servidores pblicos, sem distino de ndice, far-se- sempre na mesma data; IX os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo no podero ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
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X vedada a vinculao ou equiparao de vencimentos para efeitos de remunerao pessoal do servio Pblico Municipal, ressalvado disposto no inciso anterior e no artigo 99, 1. Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005. X vedada a vinculao ou equiparao de quaisquer espcies remuneratrias para o efeito de remunerao de pessoal do servio pblico; XI os acrscimos pecunirios percebidos por servidores pblicos Municipais no sero computados nem acumulado para fins de concesso de acrscimo sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento; Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005. XI os acrscimos pecunirios percebidos por servidores pblicos municipais no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores; XII os vencimentos dos servidores pblicos municipais so irredutveis e a remunerao observar o disposto neste artigo inciso X e XI, o principio da isonomia, a obrigao do pagamento do imposto de renda retido na fonte, excetuados os aposentados com mais de sessenta e cinco anos de idade; XIII vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto quando houver compatibilidade dos horrios: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico; c) a de dois cargos privativos de mdico; Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005. XIII vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto quando houver compatibilidade de horrio, observado em qualquer caso o disposto no inciso VII. a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de sade, com profisses regulamentadas; XIV a proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, empresas pblicas, sociedade de economia mista e fundaes mantidas pelo Poder Pblico Municipal; Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005. XIV a proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedade de economia mista suas subsidirias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Pblico Municipal; XV nenhum servidor ser designado para funes no constantes das atribuies do cargo que ocupa, a no ser em substituio e, se acumulada, com gratificao de Lei; XVI somente por Lei especfica podero ser criadas empresas pblicas, sociedade de economia mista, autarquia ou fundao pblica; Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005.
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XVI somente por Lei especfica poder ser criada autarquia e autorizada a instituio e empresa pblicas de sociedade de economia mista e de fundao, cabendo Lei Complementar, neste ltimo caso, definir as reas de sua atuao; XVII depende de autorizao Legislativa, em cada caso, a criao de subsidirias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como participao delas em empresas privadas; XVIII ressalvados os casos determinados na Legislao Federal especfica, as obras, servios, compras e alienaes, sero contratadas mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os concorrentes com clusulas que estabeleam obrigaes de pagamento, mantidas as condies efetivas de proposta nos termos da Lei, a qual somente permitir as exigncias de qualificaes tcnicas e econmicas indispensveis garantia do cumprimento das obrigaes. 1 - A publicidade de atos, programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos municipais dever ter carter educativo, informativo ou de orientao social, dela no depende nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal ou servidores pblicos. 2 - A no observncia do disposto nos incisos II e III implicar a nulidade do ato e a punio da autoridade responsvel, nos termos da Lei. 3 - As reclamaes relativas prestao de servios pblicos municipais sero disciplinadas em Lei. 4 - Os atos de improbidade administrativa importaro a suspenso dos direitos, a perda da funo pblica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio na forma e gradao na Legislao Federal, sem prejuzo da ao penal cabvel. 5 - O Municpio e os prestadores de servios pblicos municipais respondero pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso ao responsvel, nos casos de dolo ou culpa. 6 - As leis e contratos municipais sero publicadas em jornal dirio, e na inexistncia deste, por afixao na sede da Prefeitura, da Cmara e em outras localidades. Art. 98 - Ao servio pblico municipal em exerccio de mandato eletivo aplicamse as seguintes disposies: Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005. Art. 98 Ao servidor pblico da administrao direta, autarquia e fundacional, no exerccio de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposies: I tratando-se de mandato eletivo Federal, Estadual ou Distrital, ficar afastado de seu cargo, emprego ou funo; II investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrio, perceber as vantagens de seu cargo eletivo e, no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior; III investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao; IV em qualquer caso que exige o afastamento de mandato eletivo, seu tempo de servio ser contado para todos os efetivos legais, exceto para promoo por merecimento; V para efeito de benefcio previdencirio, no caso de afastamento, os valores sero determinados como se no exerccio estivessem.
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IX gozo de frias anuais remuneradas com pelo menos um tero a mais do que o salrio normal; X licena gestante, remunerada, de cento e vinte dias; XI licena paternidade, nos termos da lei; XII proteo do mercado de trabalho da mulher nos termos da lei; XIII reduo dos riscos inerentes ao trabalho; Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 01 de 21/11/2001. XIII reduo dos riscos inerentes ao servio; XIV adicional de remunerao para as atividades insalubres ou perigosas, na forma da lei; Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 01 de 21/11/2001. XIV gratificao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma que a lei determinar; XV proibio de diferenas de salrios, de exerccio, de funes e de critrios de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. 3 - A lei fixar o numero de servidores pblicos de modo que este no ultrapasse a 1,5% (um e meio por cento) da populao do Municpio, includos os cargos em comisso. Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n 01 de 21/11/2001. 3 - A lei fixar o numero de servidores pblicos de modo que este no ultrapasse a 3,5% (trs e meio por cento) da populao do municpio, inclusos os cargos em comisso. Art. 100 - O servidor ser aposentado: I por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes em servio, molstia profissional ou doena contagiosa ou incurvel, especificadas em Lei e proporcionais nos demais casos; II compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de servio; III voluntariamente: a) aos trinta e cinco anos de servio, se homem e se mulher aos trinta, com proventos integrais; b) aos trinta anos de efetivo exerccio em funo de magistrio se professor, e vinte e cinco se professora com proventos integrais; c) aos trinta anos de servio se homem e aos vinte e cinco se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de servio; d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem e se mulher aos sessenta, com proventos proporcionais ao tempo de servio. Redao dada pela Emenda a Lei Orgnica n 03 de 04/03/2005. III Voluntariante, desde que cumprido tempo mnimo de 10 (dez) anos, efetivo de exerccio no servio pblico e 05 (cinco) anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as seguintes condies:
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a) 60 (sessenta) anos de idade e 35 (trinta e cinco) de contribuio, se for homem; e 55 (cinqenta e cinco) anos de idade e 30 (trinta) de contribuio, se for mulher; b) 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio, respeitado o disposto no art. 201, 8 da Constituio Federal. 1 - O servidor no exerccio de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas, ter reduzido o tempo de servio e a idade para efeito de aposentadoria, na forma da Lei Complementar Federal. 2 - O tempo de servio pblico federal, estadual ou outros municipais, ser computado integralmente para os efeitos de aposentadoria e de disponibilidade. 3 - Os proventos de aposentadoria sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao em atividade, sendo tambm estendidos aos inativos quaisquer, benefcios e vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrente da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria. 4 - O beneficiado de penso por morte corresponder totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido, at o limite estabelecido em Lei, observado o disposto no pargrafo anterior. Art. 101 - So estveis, aps dois anos efetivo exerccio, os servidores nomeados em virtude de concurso pblico. 1 - O servidor pblico municipal estvel s perder seu cargo em virtude de sentena judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. 2 - Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor pblico municipal, ser ele reintegrado e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito indenizao, aproveitamento em outro cargo ou posto em disponibilidade. 3 - Extinto o cargo ou declarado desnecessrio, o servidor estvel ficar em disponibilidade remunerada, at seu adequado aproveitamento em outro cargo. Art. 102 - a livre a associao profissional ou adicional do servidor pblico municipal na forma da Lei Federal, observado o seguinte: I haver uma s associao sindical para os servidores da administrao direta, das autarquias e das fundaes, todas do regime estatutrio; II nenhum servidor ser obrigado a filiar-se ou manter-se filiado ao sindicato; III obrigatria a participao do sindicato nas negociaes coletivas de trabalho; IV o servidor aposentado tem direito votao e a ser votado no sindicato da categoria. Art. 103 - A Lei dispor, em caso de greve, sobre atendimento das necessidades inadiveis da Comunidade. Art. 104 - O direito de greve assegurado aos servidores pblicos municipais no se aplica aos que exercem funes em servios ou atividades essenciais, assim definidas em Lei.
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Art. 112 - Fica assegurada a independncia econmica, financeira e administrativa da Cmara Municipal. Art. 113 - O Prefeito e os membros da Cmara prestaro o compromisso de manter, defender e cumprir a Lei Orgnica do Municpio ano ato e na data de sua promulgao. Art. 114 - O Municpio mandar imprimir esta Lei Orgnica para distribuio nas escolas e entidades representativas na comunidade, gratuitamente, de modo que se faa a mais ampla divulgao de seu contedo.
Lagarto (SE), 05 de abril de 1990 Jose Dias dos Santos Presidente Jose Cosme Monteiro Farias Vice-Presidente Lucia Maria Roriz Teixeira 1 Secretaria Joaquim Ferreira da Silva 2 Secretario Izaias de Jesus Carmo Relator Antonio Simes Alves Gildcio Pereira da Costa Jose Erivaldo do Nascimento Jose Justiniano Ramos Jose Vicente Gis Justino Ilario de Santana Leopoldina Lisboa Pereira Luis Batista dos Santos Manoel Messias de Souza Paulo dos Santos Barbosa Raimundo Vieira de Souza Renaldo Lisboa Dias
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