IN 156-1 Consórcio de Bens Imóveis: Adicionar A Favoritos Comparar Versões Imprimir
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1.1. Lei 11.795/2008, conhecida como a Lei do Consórcio, regulamenta todo o sistema de consórcio;
1.2. Circular Bacen n° 3432/2009, de 03/02/2009, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de grupos de consórcio;
1.3. Circular Bacen nº 3.542/2012, de março de 2012, que dispõe sobre a relação de operações e situações que podem
configurar indícios de ocorrência dos crimes previstos na Lei nº 9.613, de 03/03/1998, passíveis de comunicação ao Conselho
de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
1.3.1. A operações ou as situações descritas a seguir, considerando as partes envolvidas, os valores, a frequência, as formas
de realização, os instrumentos utilizados ou a falta de fundamento econômico ou legal, podem configurar indícios de
ocorrência dos crimes previstos na Lei nº 9.613, de 03/03/1998, passíveis de comunicação ao COAF:
1.3.1.1. existência de consorciados detentores de elevado número de cotas, incompatível com sua capacidade
econômico-financeira ou com o objeto da pessoa jurídica;
1.3.1.2. aumento expressivo do número de cotas pertencentes a um mesmo consorciado;
1.3.1.3. oferecimento de lances incompatíveis com a capacidade econômico-financeira do consorciado;
1.3.1.4. oferecimento de lances muito próximos ao valor do bem;
1.3.1.5. pagamento antecipado de quantidade expressiva de prestações vincendas, não condizente com a capacidade
econômico-financeira do consorciado;
1.3.1.6. aquisição de cotas previamente contempladas, seguidas de quitação das prestações vincendas;
1.3.1.7. utilização de documentos falsificados na adesão ou tentativa de adesão a grupo de consórcio.
1.4. Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro: a agência deve se orientar pela [IN: 425-1].
1.5. As cláusulas gerais dos contratos de consórcios devem ser impressos na agência e entregues ao consorciado a qualquer
tempo, caso sejam solicitados e obrigatoriamente no momento da contratação.
1.6. Cadastro Mínimo Exigido para Contratação.
1.6.1. Em conformidade com a legislação de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, o sistema ACO efetua crítica
sobre o tipo de cadastro mínimo necessário para a contratação de consórcios, que é o básico para Pessoa Física e o
completo para Pessoa Jurídica.
1.6.2. Além do tipo de cadastro, a situação cadastral, de Pessoa Física ou Jurídica, também é monitorada pelo sistema,
conforme adiante:
1.6.3. situação normal: contratação sem restrições;
1.6.4. situação normal com alerta: a contratação é permitida com geração de informação de alerta;
1.6.5. nas demais situações de cadastro desatualizado, bem como as situações de: bloqueado, inativo, estoque, pendente,
inadimplente, não concluído: não é permitida a contratação antes da regularização da situação cadastral e tipo de cadastro
2. Conceitos e Fundamentos
2.1. Consórcio
2.1.1. É a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente
determinados, promovida por administradora de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma
isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.
2.2. Consorciado
2.2.1. É a pessoa natural ou jurídica que integra o grupo e assume a obrigação de contribuir para o cumprimento integral de
seus objetivos.
2.3. Administradora de Consórcio
2.3.1. É a pessoa jurídica prestadora de serviços, cujo objeto social principal é a administração de grupos de consórcio;
2.3.2. É a gestora dos negócios e mandatária dos interesses e direitos dos grupos de consórcio.
2.4. Contrato de Participação em Grupo de Consórcio, por Adesão
2.4.1. É o instrumento plurilateral que cria vínculos obrigacionais entre os consorciados (participantes do grupo) e destes com
a administradora, para proporcionar a todos iguais condições para a aquisição de bens ou serviços.
2.5. Proposta de Participação em Grupo de Consórcio
2.5.1. É o instrumento pelo qual o interessado formaliza seu pedido de participação no grupo de consórcio, que se converterá
em contrato.
2.6. Cota
2.6.1. É a fração, identificada numericamente, que corresponde à participação de cada consorciado no grupo de consórcio.
2.7. Grupo de Consórcio
2.7.1. É uma sociedade de fato, constituída na data da realização da primeira Assembleia Geral Ordinária (AGO) por
consorciados reunidos por uma administradora, para fins previamente estabelecidos em contrato.
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2.7.2. Pode conter créditos com valores diferenciados, desde que o crédito de menor valor não seja inferior a 50% do crédito
de maior valor do grupo.
2.7.3. Um único consorciado não pode adquirir um percentual de cotas num mesmo grupo superior a 10% do número
máximo de participantes previsto para o grupo.
2.7.4. Pode ser constituído somente quando houver adesões em número e condições suficientes para assegurar viabilidade
econômico-financeira do grupo, a qual segue os seguintes critérios:
2.7.4.1. Existência de recursos suficientes para a realização do número de contemplações por sorteio, previsto em
contrato, considerado o crédito de maior valor no grupo, na data da primeira assembleia geral ordinária;
2.7.4.2. Verificação da capacidade de pagamento dos participantes do grupo, relativamente às obrigações financeiras
assumidas perante o grupo e a administradora.
2.7.5. Prazo para formação do grupo: 90 dias, contados a partir da data de comercialização da primeira cota. Vencido esse
prazo e não realizada a primeira assembleia do grupo, este não pode ser constituído e os valores pagos pelos consorciados
são devolvidos.
2.7.6. Grupo em formação: é o grupo que se encontra no prazo de 90 dias para sua constituição, antes da realização da
primeira assembleia.
2.7.7. Grupo em andamento: é o grupo já constituído, com a primeira assembleia já realizada.
2.7.8. O grupo de consórcio é representado pela Administradora, na defesa dos direitos e interesses coletivamente
considerados e para a execução do contrato de participação em grupo de consórcio.
2.7.9. O interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o interesse individual do consorciado.
2.7.10. O grupo de consórcio é autônomo em relação aos demais e possui patrimônio próprio, que não se confunde com o de
outro grupo, nem com o da própria administradora.
2.8. Assembleias
2.8.1. Podem ser:
2.8.1.1. Assembleia Geral Ordinária - AGO - realizada conforme a periodicidade previamente estabelecida em contrato;
2.8.1.2. Assembleia Geral Extraordinária - AGE - convocada para resolução de questões eventuais que podem surgir ao
longo da duração do grupo de consórcio.
2.8.2. Na Assembleia Geral Ordinária ocorrem as contemplações, ou seja, as atribuições de crédito aos consorciados
contemplados, da seguinte forma:
2.8.2.1. Grupos pré 06/02/2009, ao consorciado ativo - é atribuído o crédito para a aquisição do bem referenciado na
proposta.
2.8.2.2. Grupos pós 06/02/2009, ao consorciado:
2.8.2.2.1. Ativo - é atribuído o crédito para a aquisição do bem ou serviço referenciado na proposta;
2.8.2.2.2. Excluído - é atribuído o crédito referente à restituição da importância paga ao fundo comum do grupo,
descontada multa pecuniária compensatória, na forma estipulada em Contrato.
2.9. Contemplação
2.9.1. Ocorre por:
2.9.1.1. Sorteio: todos os consorciados concorrem em pé de igualdade;
2.9.1.2. Lance: a maior oferta de lance, efetuada em percentual do preço do bem imóvel, é a vencedora.
2.9.2. As regras de contemplação por sorteio e por lance estão definidas em Contrato.
2.10. Prestações
2.10.1. São as contribuições realizadas pelos consorciados ao grupo de consórcio.
2.10.2. São compostas de valores destinados a(o):
2.10.2.1. Fundo comum;
2.10.2.2. Fundo de reserva;
2.10.2.3. Taxa de administração;
2.10.2.4. Prêmios de seguro (se contratados).
2.11. Fundo Comum
2.11.1. É destinado à atribuição do crédito, para grupos:
2.11.1.1. Pré 06/02/2009: aos consorciados contemplados (somente consorciados ativos);
2.11.1.2. Pós 06/02/2009, aos consorciados:
2.11.1.2.1. Ativos contemplados para a aquisição do bem ou serviço referenciado na proposta;
2.11.1.2.2. Excluídos contemplados para restituição da importância que lhes é cabível.
2.11.2. É constituído pelo montante de recursos das prestações pagas pelos consorciados para esse fim, de 50% das multas
e juros moratórios de prestações pagas em atraso e dos rendimentos provenientes da aplicação financeira desses recursos.
2.11.3. É expresso em percentual do preço do bem ou serviço de referência.
2.12. Fundo de Reserva
2.12.1. É o valor pago pelos consorciados para:
2.12.1.1. subsidiar as despesas do grupo com:
2.12.1.1.1. pagamento do prêmio do Seguro Quebra de Garantia (SQG) para cobertura de inadimplência de
prestações de consorciados contemplados;
2.12.1.1.2. tarifas bancárias de responsabilidade do grupo;
2.12.1.1.3. custos de adoção de medidas judiciais ou extrajudiciais com vistas ao recebimento do crédito do grupo;
2.12.1.2. cobertura de eventual insuficiência de recursos do fundo comum;
2.12.1.3. contemplação, por sorteio, desde que não comprometida a utilização do fundo de reserva para:
2.12.1.3.1. pagamento do prêmio do Seguro Quebra de Garantia (SQG) para cobertura de inadimplência de
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3.1. Público-Alvo
3.1.1. Pessoas físicas: correntistas e não-correntistas do Banco do Brasil;
3.1.2. Pessoas jurídicas: correntistas e não-correntistas do Banco do Brasil, exceto prefeituras e órgãos públicos, entidades
sem fins lucrativos, partidos políticos, instituições religiosas, entidades de classe e agremiações esportiva.
3.2. Prazo
3.2.1. Duzentos meses.
3.3. Valor da Carta de Crédito
3.3.1. Disponível para consulta no aplicativo ACO, opção 21.
3.4. Taxas e Percentuais
3.4.1. As taxas de administração e os percentuais de fundo comum e fundo de reserva são divulgadas no aplicativo Correio,
opção 41-13, na matéria intitulada BB Consórcio (Mês atual/Ano atual), no primeiro dia útil do mês.
3.5. Atualização do Valor de Referência do Bem Imóvel
3.5.1. Pela variação do Índice Nacional da Construção Civil/Fundação Getúlio Vargas (INCC/FGV), a cada 12 meses,
contados a partir da data de realização da primeira assembleia do grupo.
3.6. Atualização do Valor das Prestações
3.6.1. Ocorre na mesma proporção da atualização do preço do bem imóvel do plano de consórcio - a cada 12 (doze) meses,
conforme descrito no item anterior.
3.7. Valor de Referência do Bem Imóvel
3.7.1. Também chamado de preço do bem imóvel de referência, é o valor do crédito sugerido para bens imóveis;
3.7.2. Varia de R$ 30 mil a R$ 700 mil;
3.7.3. Está indicado na proposta de adesão;
3.7.4. É a base de cálculo para as prestações do consórcio, correspondendo ao valor de Fundo Comum a ser pago pelo
consorciado.
3.8. Diferencial de Redução de Prestação
3.8.1. Opção que permite ao consorciado reduzir em 50% o percentual destinado ao fundo comum, até a data da
contemplação ou até decorridos 50% do prazo original do grupo, o que acontecer primeiro.
3.8.2. É facultada a todos os consorciados somente no ato da adesão ao grupo.
3.8.3. A diferença recolhida a menor, decorrente da opção do consorciado pelo diferencial de redução de prestação, continua
sendo devida pelo consorciado.
3.8.4. A diferença recolhida a menor é atualizada sempre que as prestações do consórcio são atualizadas, ou seja, a cada 12
meses a contar da data de realização da primeira Assembleia do grupo, pelo INCC.
3.9. Integralização da Diferença Recolhida a Menor
3.9.1. É a quitação feita pelo consorciado da diferença recolhida a menor do fundo comum, em virtude da utilização do
diferencial de redução de prestação.
3.9.1.1. A integralização deve ser realizada na metade do prazo original do grupo ou na contemplação da cota, o que
ocorrer primeiro.
3.9.1.2. Integralização na contemplação por sorteio - o consorciado pode pagar a diferença:
3.9.1.2.1. com recursos próprios; ou
3.9.1.2.2. com desconto do valor da diferença da carta de crédito.
3.9.1.3. Integralização na contemplação por lance - o consorciado pode pagar a diferença:
3.9.1.3.1. com recursos próprios;
3.9.1.3.2. com recursos da oferta de lance, exceto se lance com recursos do FGTS;
3.9.1.3.3. no caso de lance com FGTS, a integralização somente pode ser feita com recursos próprios;
3.9.1.3.4. com desconto da diferença no valor da carta de crédito, quando:
3.9.1.3.4.1. o valor de lance ofertado com recursos próprios for inferior à diferença recolhida a menor.
3.9.1.4. Não é permitida a integralização com recursos do FGTS.
3.9.1.5. Quando o pagamento do lance for efetuado com recursos próprios, obrigatoriamente, a integralização é realizada
com esses recursos, observando que:
3.9.1.5.1. se lance com valor igual à diferença - o valor do lance é utilizado para pagar a diferença;
3.9.1.5.2. se lance com valor inferior à diferença - o valor do lance é utilizado para pagar a diferença e o valor
faltante pode ser descontado do valor da Carta de Crédito ou ser pago com recursos próprios;
3.9.1.5.3. se lance com valor superior à diferença - o valor do lance é utilizado para pagar a diferença e o valor
excedente é utilizado para diminuir o número ou o valor das prestações.
3.9.1.6. Integralização por Decorrência da Metade do Prazo Original do Grupo
3.9.1.7. O consorciado pode:
3.9.1.7.1. Efetuar o pagamento em espécie da diferença recolhida a menor; ou
3.9.1.7.2. Solicitar a diluição da diferença recolhida a menor nas prestações vincendas.
3.9.1.8. Caso o consorciado não efetue o pagamento em espécie da diferença recolhida a menor, a integralização é
automaticamente efetuada com a diluição da diferença nas prestações vincendas.
3.9.2. Exemplos e ilustrações estão disponíveis nas Informações Auxiliares desta IN.
3.10. Utilização de FGTS - Aquisição (somente para pessoa física)
3.10.1. Somente é permitida a aquisição de imóvel residencial urbano, destinado a moradia do consorciado.
3.10.2. Recursos do FGTS podem ser utilizados, respeitadas as regras do Manual da Moradia Própria da Caixa Econômica
Federal, para:
3.10.2.1. ofertar lance - o valor ofertado de FGTS é descontado do valor da carta de crédito;
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3.10.2.2. complementar o valor da carta de crédito - o valor do FGTS complementa o valor da carta de crédito;
3.10.2.3. amortizações extraordinárias e liquidação do saldo devedor do consórcio.
3.10.3. Caso haja utilização de FGTS do cônjuge ou companheiro do consorciado na aquisição do imóvel, é necessária a
composição de renda.
3.10.4. O Manual da Moradia Própria está disponível na seção Downloads do site da Caixa: www.caixa.gov.br.
3.10.5. Exigir do consorciado:
3.10.5.1. certidão de nascimento autenticada;
3.10.5.2. declaração de domicílio profissional;
3.10.5.3. declaração de Imposto de Renda completa e recibo de entrega à Receita Federal do último exercício, ou
apresentação da declaração de isento (DAI), inclusive do cônjuge ou companheiro(a).
3.10.6. Interstício mínimo entre as utilizações:
3.10.6.1. para utilização do FGTS, na modalidade de aquisição, o imóvel transacionado não pode ter sido objeto de
utilização do FGTS há menos de 03 (três) anos.
3.10.7. O efetivo saque do FGTS na conta vinculada da CEF ocorre somente após a aprovação da documentação para a
aquisição do imóvel e utilização do FGTS, conforme regras do Manual da Moradia Própria.
3.10.7.1. O valor do saque será efetuado de acordo com os dados informados na Proposta de Aquisição e na
Autorização para Movimentação de Conta Vinculada do FGTS.
3.10.8. A utilização do FGTS, na modalidade de Aquisição, não será possível quando a cota estiver com o saldo devedor
zerado, ou seja, cota quitada.
3.11. Aquisição de Bens Imóveis
3.11.1. Podem ser:
3.11.1.1. imóveis urbanos, com áreas edificadas averbadas na ficha de matrícula, novos ou usados, residenciais ou
comerciais;
3.11.1.1.1. No caso de imóveis novos (construídos há menos de 180 dias ou nunca transacionados), é necessária:
3.11.1.1.1.1. Ficha de matrícula individualizada, juntamente com o Habite-se, Certificado de Conclusão de Obra
ou documento similar emitido pela municipalidade, ou;
3.11.1.1.1.2. Ficha de matrícula da área maior ("matrícula mãe"), juntamente com o Habite-se, Certificado de
Conclusão de Obra ou documento similar emitido pela municipalidade;
3.11.1.1.2. É dispensada a averbação na matrícula do imóvel, inclusive, nos casos de utilização de recursos do
FGTS:
3.11.1.1.2.1. Para imóveis urbanos construídos até 2001;
3.11.1.1.2.2. Para imóveis urbanos construídos após 2001, desde que:
3.11.1.1.2.2.1. O somatório de 100% (cem por cento) da área averbada e de 50% (cinquenta por cento) da
área não averbada seja igual ou superior a 100% (cem por cento) do saldo devedor da cota de consórcio
objeto da operação;
3.11.1.1.2.2.2. Caso a condição anterior não seja atendida, o consorciado deve providenciar na matrícula do
imóvel, a averbação de área suficiente para cobrir o valor de 100% (cem por cento) do saldo devedor da
cota de consórcio; ou
3.11.1.1.2.2.3. Oferecer garantia complementar proporcional ao valor que seja, no mínimo, 100% (cem por
cento) do saldo devedor da cota de consórcio objeto da operação;
3.11.1.1.2.2.4. O seguro de Danos Físicos ao Imóvel - DFI deve ser contratado pelo valor da área total do
imóvel.
3.11.1.1.3. No caso em que o imóvel for apartamento é facultado o acolhimento da Ficha de Matrícula em que a área
esteja averbada em percentual do terreno (fração ideal), desde que:
3.11.1.1.3.1. Se possa identificar a área total a que esta fração ideal se refere;
3.11.1.1.3.2. Também constar a área construída do imóvel no carnê do IPTU que deve ser igual ao verificado
pelo avaliador, conforme laudo de avaliação e medidas do terreno onde se encontra edificado a unidade
habitacional.
3.11.1.1.4. Para os casos onde a destinação do uso do imóvel (residencial, comercial, ou misto) não conste no IPTU,
na certidão da Prefeitura Municipal ou GDF e nem na ficha de matrícula do bem, poderá ser aceito a destinação do
uso por meio do laudo de vistoria.
3.11.1.2. Imóveis rurais com matrícula própria, e, havendo benfeitorias, as mesmas devem estar averbadas à matrícula
do imóvel;
3.11.1.2.1. Havendo benfeitorias e estas não forem averbadas na ficha de matrícula, para fins de liberação do valor
da carta de crédito, será considerado apenas o valor do terreno ("terra nua").
3.11.1.3. Terrenos urbanos sem edificações.
3.11.1.4. É permitida a aquisição de imóvel que pertenceu anteriormente ao atual proponente/comprador (recompra)
somente depois de decorrido o prazo de 1 (um) ano desde a venda.
3.11.2. A liberação da carta de crédito ficará limitada ao menor dos dois valores entre o de Compra e Venda do Imóvel e o de
Avaliação.
3.11.3. Não é permitida a aquisição de imóveis:
3.11.3.1. Pertencentes à empresa da qual o consorciado seja sócio ou acionista;
3.11.3.2. Pertencentes a qualquer um dos dirigentes da empresa consorciada;
3.11.3.3. Aos seus ascendentes, descendentes, cônjuge ou parente até o 1º grau, consanguíneo ou por afinidade. São
parentes em 1º grau - pai, mãe, sogro(a), genro, nora, filho(a), enteado(a).
3.11.3.3.1. A transação entre parentes de 1º grau somente é possível no caso em que comprador e vendedor forem
proprietários de fração ideal do imóvel (partilha de bens) conforme item Aquisição de Fração Ideal;
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3.11.3.4. As restrições descritas nos itens acima aplica-se também nas propostas de quitação de financiamento
imobiliário de titularidade do próprio consorciado, cujo imóvel tenha sido adquirido pelo consorciado nas condições
expostas.
3.11.4. Condições do imóvel:
3.11.4.1. Estar em boas condições de habitabilidade e uso.
3.11.4.2. Ser aprovado na avaliação física (validade de 360 dias).
3.11.4.3. Ser aprovado na avaliação da garantia.
3.11.4.4. É permitida a aquisição de imóveis foreiros, exceto se imóvel localizado em área de ocupação.
3.11.4.5. É vedada a aquisição de imóveis tombados ou construídos em madeira, por não ter seu risco acatado pela
seguradora.
3.11.4.6. Não possuir ônus registrado na Ficha de Matrícula, ou em fase de registro no RGI, tais como: arrestos,
penhoras, hipoteca legal, usufruto, áreas construídas de ocupação precária, ônus reais e ações reais pessoais e
reipersecutórias, tombamento, localizado em área tombada, em processo de tombamento pelo Poder Público em
qualquer instância, outros ônus incidentes sobre o imóvel, inclusive débitos fiscais vencidos;
3.11.4.6.1. Caso seja verificado na Ficha de Matrícula do imóvel que existe ônus e uma vez que o consorciado
declara que apenas está pendente o efetivo registro de baixa no Registro Geral do Imóvel - RGI, deve ser
encaminhado, complementarmente, sob pena de não ser possível seguir com o processo de aquisição do imóvel:
3.11.4.6.2. Cópia do Termo de Baixa do ônus (Termo de Baixa de Hipoteca, ou Termo de Baixa de Alienação
Fiduciária), assinado por representante do Credor anterior; e
3.11.4.6.3. Protocolo de prenotação no RGI do registro de baixa do ônus existente (hipoteca, alienação fiduciária,
usufruto, anticrese, cessão de direitos, e outros).
3.11.4.7. Para os casos onde a destinação do uso do imóvel (residencial, comercial ou misto) não conste nos
documentos: IPTU, Certidão da Prefeitura Municipal ou GDF, ou ficha de matrícula do bem, poderá ser aceita a
destinação do uso por meio do laudo de vistoria.
3.11.4.8. Imóveis foreiros podem ser objeto do processo de aquisição do imóvel. Não podem ser objeto de utilização da
carta de crédito o imóvel localizado em área de ocupação.
3.11.4.9. O imóvel, objeto do processo de aquisição, deve ser cadastrado na base do MCI do vendedor e a agência não
pode alterar ou baixar esse cadastramento.
3.11.5. Com recursos do FGTS (somente para pessoa física):
3.11.5.1. somente pode ser adquirida moradia própria, observado o contido no item Utilização de FGTS - Aquisição,
constante nestas instruções normativas;
3.11.5.2. é vedada a aquisição de terrenos e outros bens imóveis não contemplados pelo Manual da Moradia Própria.
3.11.6. Não é possível a aquisição de imóvel utilizando mais que uma carta de crédito, excetuando os casos previstos no item
Aquisição do Bem Imóvel e Pagamento da Carta de Crédito.
3.11.7. A vedação de que trata o item anterior não se estende às aquisições de 2 ou mais imóveis com 1 carta de crédito,
desde que o(s) proprietário(s) do(s) imóvel(is) seja(m) o(s) mesmo(s).
3.12. Aquisição de Imóvel Urbano adquirido de terceiros com Interveniente Quitante:
3.12.1. O imóvel a ser adquirido por esta modalidade já possui gravame (hipoteca ou alienação) referente ao financiamento
imobiliário do vendedor/proprietário do imóvel. A instituição financeira credora deste gravame é representada pela figura do
Interveniente Quitante.
3.12.2. O Interveniente Quitante autoriza a baixa do(s) ônus existente(s) mediante quitação do saldo devedor pelo Banco no
momento da assinatura do instrumento de crédito.
3.12.3. Caso os ônus existentes estejam apenas com pendência do efetivo registro de baixa no RGI, não há interveniente
quitante na operação.
3.12.4. É facultado ao consorciado contemplado a utilização da carta de crédito para aquisição de imóvel urbano adquirido de
terceiros com Interveniente quitante, desde que:
3.12.4.1. Não sejam utilizados recursos do FGTS para complementar o valor da carta de crédito e/ou lance com FGTS;
3.12.4.2. O valor da carta de crédito seja igual ou superior ao valor do saldo devedor a ser liquidado junto ao
Interveniente Quitante;
3.12.4.3. O imóvel, garantia da operação, seja analisado pelo Cenop Imobiliário, conforme consta nessas instruções
normativas, no item Aquisição do Bem Imóvel e Pagamento da Carta de Crédito;
3.12.4.4. O bem objeto do financiamento possua ônus somente referente ao financiamento;
3.12.4.5. A cota não tenha sido contemplada com recursos de FGTS, pois, nesse caso, o valor é descontado da carta de
crédito e a diferença deverá ser paga com recursos próprios ao vendedor ou Interveniente Quitante;
3.12.4.6. Seja observado o disposto no item Aquisição do Bem Imóvel e Pagamento da Carta de Crédito, acerca de
quitação de financiamento imobiliário de titularidade do consorciado, constante destas disposições normativas.
3.13. Quitação de Financiamento de Titularidade do Consorciado
3.13.1. O imóvel a ser adquirido por esta modalidade já possui gravame (hipoteca ou alienação) referente ao financiamento
imobiliário do consorciado. A instituição financeira credora deste gravame é representada pela figura do Interveniente
Quitante.
3.13.2. Nas operações de consórcio para quitação total de financiamento imobiliário não existe a figura do vendedor do
imóvel, uma vez que, não se trata de transação de compra e venda e sempre existirá a figura do Interveniente Quitante que
receberá o saldo devedor da operação de financiamento.
3.13.3. O valor da carta de crédito do consórcio de imóveis será utilizado apenas para quitar o financiamento imobiliário de
titularidade do próprio consorciado.
3.13.4. É facultado ao consorciado contemplado a utilização da carta de crédito para quitação de financiamento imobiliário de
sua titularidade, desde que:
3.13.4.1. o imóvel, garantia da operação, seja analisado pelo Cenop Imobiliário, conforme consta nessas instruções
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3.15.3.3.2. é calculado aplicando-se o percentual de 0,0129% sobre o valor de avaliação do imóvel adquirido pelo
consorciado.
3.16. Garantias
3.16.1. O bem imóvel adquirido pelo consorciado com a carta de crédito é alienado fiduciariamente à BB Administradora de
Consórcios S.A;
3.16.2. O instrumento de compra e venda do imóvel deve ser registrado em cartório, com a averbação da alienação fiduciária
na matrícula do imóvel;
3.16.3. Na aquisição do bem imóvel, pode ser exigida garantia complementar, proporcional ao valor das prestações
vincendas, conforme Item Garantia Complementar.
3.17. Simulação
3.17.1. Pode ser realizada:
3.17.1.1. Correntistas BB e não-correntistas:
3.17.1.1.1. no Sisbb - aplicativo ACO;
3.17.1.1.2. na Central de Atendimento do Banco do Brasil - CABB - 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas) e
0800-7290001 (demais regiões).
3.17.1.2. Correntistas BB:
3.17.1.2.1. no www.bb.com.br, ambiente para correntistas;
3.17.1.2.2. nos terminais de auto-atendimento.
4.1. Clientes com operações da BB Consórcios: pode ser realizado por qualquer dependência da rede de agências do Banco do
Brasil;
4.2. Clientes com operações Nossa Caixa/Rodobens: não é realizado nas agências do Banco do Brasil. O consorciado deve
solicitar atendimento pelo telefone 0800-7010212, da Rodobens Consórcios.
5.1. Condições negociais diferenciadas, definidas pela BB Consórcios em função de eventos específicos ou datas promocionais,
de acordo com o perfil de cada ação.
6. Contratação
6.1. Canais
6.1.1. Pode ser realizada:
6.1.1.1. no Sisbb - aplicativo ACO;
6.1.1.2. no www.bb.com.br, somente para correntistas BB, para grupos em formação.
6.2. Requisitos para Contratação
6.2.1. Para contratar uma cota de consórcio, o cliente deve:
6.2.1.1. Possuir capacidade de pagamento compatível com a parcela assumida, sendo:
6.2.1.1.1. A soma das rendas brutas do cliente PF deve ser pelo menos 03 vezes superior às mensalidades de
consórcio contratadas;
6.2.1.1.2. O faturamento bruto mensal da pessoa jurídica deve ser pelo menos 05 vezes superior às mensalidades
de consórcio contratadas.
6.2.1.2. Ter o cadastro atualizado e sem bloqueios;
6.2.1.3. Estar ciente da declaração de situação econômico-financeira compatível com a participação no grupo, que
consta na proposta de adesão;
6.2.1.4. Não possuir inadimplência com a BB Consócios;
6.2.1.5. Não possuir restrições externas, exceto Serasa;
6.2.1.6. Não possuir anotação no Serasa de valor superior à R$ 500,00;
6.2.1.7. Não ultrapassar, ao efetuar novas adesões, o limite de R$ 960 mil em cotas contratadas.
6.3. Flexibilização de Condições Negociais
6.3.1. Contratação com Capacidade de Pagamento Insuficiente
6.3.1.1. É permitida desde que não haja risco de lavagem de dinheiro na contratação do consórcio e que o cliente:
6.3.1.1.1. Tenha capacidade de pagamento compatível com a participação no grupo;
6.3.1.1.2. Seja avisado de que pode ser exigida garantia complementar no ato da contemplação.
6.3.1.2. O acesso à liberação do sistema para contratação com capacidade de pagamento insuficiente é exclusivo do
primeiro gestor da agência.
6.3.2. Contratação com Restrições
6.3.2.1. Em situações excepcionais, a BB Consórcios pode autorizar a contratação de operações para clientes com
restrições, quando se tratar de anotação Serasa - acima de R$ 500,00, Cadin, CCF ou anotações internas.
6.3.2.2. O primeiro gestor da agência deve enviar o Pedido de Flexibilização (Anexos Procedimentos) para despacho da
Superintendência.
6.3.2.3. O Gerente de Negócios da Super deve, em caso de parecer favorável, encaminhar a mensagem para a BB
Consórcios, prefixo 4122.
6.3.2.4. Após análise, a BB Consórcios retorna a mensagem para a agência. Caso a contratação seja aprovada, a
agência deve solicitar ao cliente o preenchimento do Termo de Ciência e Concordância para Contratação com Restrições
Cadastrais, constantes em Anexos (Procedimentos).
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7. Cancelamento
8.1. É a reunião mensal destinada à contemplação de cotas, por sorteio ou por lance.
8.2. As datas de realização das assembleias de contemplação são conforme calendário abaixo:
8.2.1. Vencimento das parcelas dia 10
8.3. A consulta ao calendário também encontra-se disponível na internet - www.bb.com.br - Consórcios - Calendário de
assembleias.
8.4. O resultado das assembleias pode ser obtido:
8.4.1. no SISBB: aplicativo ACO-26;
8.4.2. Para correntistas BB:
8.4.2.1. no site (área segura): => www.bb.com.br => Consórcios => Resultado da Assembleia;
8.4.2.2. no TAA: BB Consórcios => Resultado da Assembleia.
8.4.3. Para não-correntistas:
8.4.3.1. no www.bb.com.br - Mais Públicos - Não Correntista - Consórcios - Resultado da Assembleia.
9.1. Permite ao consorciado bloquear a sua participação na AGO, deixando de concorrer à contemplação por sorteio ou por
lance, desde que haja outros consorciados no grupo aptos a concorrer à contemplação.
9.2. Os canais para solicitar o bloqueio da participação no sorteio são:
9.2.1. Correntistas BB:
9.2.1.1. TAA;
9.2.1.2. auto-atendimento pela Internet - www.bb.com.br - Acesse Sua Conta - Capitalização e Consórcios - Consórcios -
Bloqueio/Desbloqueio de Contemplação;
9.2.2. Não-Correntistas:
9.2.3. www.bb.com.br - Mais Públicos - Não Correntista - Consórcios - Bloqueio/Desbloqueio de Contemplação.
9.2.4. Correntistas BB e Não-Correntistas:
9.2.4.1. agências.
9.3. O cancelamento do bloqueio da participação na Assembleia também é realizado nos canais acima listados.
10.1. Valor oferecido, em percentual do preço do bem imóvel de referência, pelo consorciado para concorrer à contemplação.
10.2. Deve ser efetuada até às 17h (horário de Brasília) do dia anterior à realização da AGO.
10.3. Pode ser efetuada:
10.3.1. pelo Sisbb, aplicativo ACO;
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11.1. O cancelamento da oferta de lance deve ser efetuada até às 17h (horário de Brasília) do dia anterior à realização da AGO.
12. Contemplação
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12.8.3. O consorciado contemplado por lance, cuja confirmação da contemplação tenha sido efetuada, e o consorciado
contemplado por sorteio têm sua contemplação desclassificada se deixarem de pagar uma prestação e o cancelamento de
sua contemplação for submetida à AGO.
12.8.4. Caso ocorra o cancelamento da contemplação, os valores pagos pelo consorciado referentes ao pagamento de lance
não são devolvidos, pois configuram antecipação de prestações e esta não é passível de estorno.
12.9. Carta de Crédito
12.9.1. É o documento que descreve o crédito a que faz jus o consorciado contemplado.
12.9.2. É impressa via aplicativo ACO e entregue ao consorciado.
12.9.3. O crédito referente à carta de crédito, enquanto esta não for utilizada, tem seu valor corrigido com o mesmo índice
que se aplica aos recursos do grupo.
12.9.4. O prazo de validade da carta de crédito é igual ao prazo de encerramento do grupo. Porém, recomenda-se que o
consorciado utilize o crédito no menor prazo, considerando eventuais aumentos nos preços dos bens imóveis.
12.9.5. A carta de crédito não pode ser utilizada caso:
12.9.5.1. a cota contemplada ficar inadimplente;
12.9.5.2. o consorciado não apresentar capacidade de pagamento aprovada;
12.9.5.3. o consorciado receber o crédito em espécie, no caso de cota quitada e contemplada há mais de 180 dias.
12.10. Integralização
12.10.1. Aspectos Gerais
12.10.1.1. É a quitação realizada pelo consorciado da diferença recolhida a menor, em razão da utilização do Diferencial
de Redução de Prestação.
12.10.1.2. É obrigatória na contemplação da cota ou quando o grupo atingir a metade do seu prazo original, o que
ocorrer primeiro.
12.10.2. Integralização na Contemplação por Sorteio
12.10.2.1. O consorciado tem o prazo de 10 dias úteis, a contar da data da assembleia de contemplação para se
manifestar sobre a integralização da diferença recolhida a menor, que pode:
12.10.2.1.1. ser efetuada com recursos próprios;
12.10.2.1.2. ser descontada do valor da carta de crédito.
12.10.2.2. Caso o consorciado não se manifestar no prazo estabelecido no item anterior, a BB Consórcios desconta o
valor da diferença recolhida a menor do valor da carta de crédito.
12.10.3. Integralização na Contemplação por Lance
12.10.3.1. O consorciado tem o prazo de 5 dias úteis a contar da data da assembleia de contemplação para se
manifestar sobre a integralização da diferença recolhida a menor, conforme a seguir:
12.10.3.1.1. se lance com valor igual à diferença recolhida a menor: o valor do lance é utilizado para quitar a referida
diferença;
12.10.3.1.2. se lance com valor inferior à diferença recolhida a menor: o valor do lance é utilizado para amortizar a
referida diferença e o valor faltante pode ser descontado da carta de crédito ou integralizado com recursos próprios;
12.10.3.1.3. se lance com valor superior à diferença recolhida a menor: o valor do lance é utilizado para quitar a
referida diferença e o valor excedente é utilizado para reduzir o prazo de pagamento, ou para diminuir o valor da
prestação.
12.10.3.2. A integralização da diferença recolhida a menor não pode ser realizada com recursos do FGTS.
12.10.3.3. A integralização da diferença recolhida a menor não pode ser descontada do valor da carta de crédito, quando
a cota for contemplada por lance com recursos do FGTS.
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13.6.1.2. Os documentos devem ser apresentados de uma só vez na forma original ou por cópia autenticada em cartório
ou por funcionário do Banco, observando que, preferencialmente:
13.6.1.2.1. Os documentos originais devem permanecer com o consorciado; e
13.6.1.2.2. A agência deve manter uma cópia, autenticada por funcionário do Banco, dos documentos enviados ao
Cenop Imobiliário.
13.6.1.3. Toda a documentação exigida nesta instrução normativa deve ser apresentada no acolhimento da proposta de
forma a subsidiar o estudo da operação.
13.6.1.4. O envio da documentação deve ser por meio do aplicativo Dossiê Eletrônico, conforme [IN: 528-1].
13.6.1.5. É de responsabilidade da agência a correta inclusão dos documentos no Dossiê Eletrônico.
13.6.1.6. É vedado ao funcionário, proponente do consórcio, anexar documentos no dossiê eletrônico da própria
operação.
13.6.1.7. Os formulários e declarações os quais o consorciado e/ou vendedor (e seus respectivos cônjuges, se for o
caso) assinam devem estar com a assinatura reconhecida em cartório ou por funcionário do Banco que possui o curso
de grafoscopia, aposto carimbo de "Firmas Conferem".
13.6.1.8. Podem ser acatadas certidões positivas com efeito de negativa.
13.6.1.9. A agência deve alertar o consorciado de que, caso o imóvel seja reprovado, não há estorno de tarifas cobradas,
nem ressarcimento de custas cartorárias, quando deverá indicar outro imóvel para utilização da carta de crédito.
13.6.2. Situações Especiais quanto à localização do imóvel a serem observadas:
13.6.2.1. [IN 50-1-20. ] Documentação
13.6.2.2. [IN 50-1-20.7. ] Situações especias quanto à localização do imóvel a serem observadas:
13.6.2.3. [IN 50-1-20.7.1. ] Para imóveis localizados no Ceará, em razão de exigências cartorárias, é necessário solicitar
ao cliente e anexar ao DEOC os seguintes documentos:
13.6.2.4. [IN 50-1-20.7.1.1. ] Certidão Conjunta Negativa de Débitos Estaduais (emitida pela Procuradoria Geral do
Estado do Ceará);
13.6.2.5. [IN 50-1-20.7.1.2. ] Guia de Recolhimento de ITBI (para edição do Instrumento) e
13.6.2.6. [IN 50-1-20.7.1.3. ] Declaração de Primeira Aquisição Imobiliária, quando for o caso;
13.6.2.7. [IN 50-1-20.7.1.4. ] A Agência deve encaminhar a cadeia de procuração do representante do Banco e a
qualificação das testemunhas (para edição do Instrumento).
13.6.2.8. [IN 50-1-20.7.1.5. ] Dispensa de Documentos:
13.6.2.9. [IN 50-1-20.7.1.5.1. ] Pode ser apresentada a Declaração de Dispensa de Certidão Negativa de Débitos CND
INSS para os vendedores Pessoa Física.
13.6.2.10. Nos casos de imóveis localizados nos Estados do RJ, PE, ES, DF, RS, SC, PR e CE e os municípios Taubaté
(SP) e Suzano (SP), a agência deve encaminhar a cadeia de procuração de dois representantes da BB Consórcios (para
edição do instrumento);
13.6.2.10.1. [IN 50-1-20.7.2. ] Para imóveis localizados no Distrito Federal , em razão de exigências cartorárias, é
necessário solicitar ao cliente e anexar ao DEOC as seguintes certidões do(s) vendedor(es) e do(s) comprador(es) :
certidão de Feitos Ajuizados (Cíveis e Executivos Fiscais - Certidão Especial do Cartório Rui Barbosa); certidão da
Justiça Federal e certidão da Justiça do Trabalho, essas podem ser aceitas até 60 dias após seu vencimento, desde
que indexadas no DEOC dentro do prazo de validade.
13.6.2.10.2. [IN 50-1-20.7.2.1. ] As certidões de objeto e pé podem ser substituídas por consulta ao site do tribunal
competente desde que contenha o valor da causa, natureza da lide e o status do processo;
13.6.2.10.3. [IN 50-1-20.7.2.2. ] As certidões de objeto e pé permanecerão válidas durante todas as etapas da
operação independentemente da data de seu vencimento original desde que indexadas ao dossiê eletrônico dentro
do prazo de validade.
13.6.2.10.4. [IN 50-1-20.7.2.3. ] A norma de dispensa de documentos também é válida para o DF.
13.6.2.10.5. [IN 50-1-20.7.3. ] Para imóveis localizados no estado do Paraná , em razão de exigências cartorárias, é
necessário solicitar ao cliente e anexar ao DEOC as seguintes certidões do vendedor: certidões Cíveis; Executivos
Fiscais Municipais e Estaduais; Justiça Federal e Justiça do Trabalho, essas podem ser aceitas até 60 dias após seu
vencimento, desde que indexadas no DEOC dentro do prazo de validade.
13.6.2.10.6. [IN 50-1-20.7.3.1. ] As referidas certidões devem ser obtidas tanto da jurisdição/comarca de
residência/sede do(s) vendedor(es) quanto da jurisdição/comarca de localização do imóvel.
13.6.2.10.7. [IN 50-1-20.7.3.1.1. ] Não são exigidas as certidões de Família, Interdição, Tutela, Curatela, Falência e
Concordata, desde que também não sejam exigidas pelo RGI da localidade para registro do instrumento de crédito.
13.6.2.10.8. [IN 50-1-20.7.3.1.2. ] A CNDT (Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas) poderá ser utilizada em
substituição a certidão de distribuição de ações trabalhistas, desde que aceita pelo RGI da localidade.
13.6.2.10.9. [IN 50-1-20.7.3.2. ] As certidões de objeto e pé podem ser substituídas por consulta ao site do tribunal
competente desde que contenha o valor da causa, natureza da lide e o status do processo;
13.6.2.10.10. [IN 50-1-20.7.3.3. ] As certidões de objeto e pé permanecerão válidas durante todas as etapas da
operação independentemente da data de seu vencimento original desde que indexadas ao dossiê eletrônico dentro
do prazo de validade
13.6.2.10.11. [IN 50-1-20.7.3.4. ] Dispensa de Documentos:
13.6.2.10.12. [IN 50-1-20.7.3.4.1. ] Cabe dispensa da emissão da Certidão de Objeto e Pé, comprovação de quitação
e/ou da análise do Núcleo Jurídico quando:
13.6.2.10.13. [IN 50-1-20.7.3.4.1.1. ] Tratar-se de cliente encarteirado no Pilar Atacado;ou
13.6.2.10.14. [IN 50-1-20.7.3.4.1.2. ] O vendedor representar construtora ou incorporadora com limite de crédito
vigente, analisado pela Dicre, risco cliente A, B ou C; ou
13.6.2.10.15. [IN 50-1-20.7.3.4.1.3. ] Tratar-se de venda de imóvel construído em regime de Patrimônio de Afetação
ou Sociedade de Propósito Específico - SPE; ou
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13.6.2.10.16. [IN 50-1-20.7.3.4.1.4. ] Tratar-se de venda de imóvel financiado com o BB Crédito Imobiliário -
Financiamento à Produção PJ (SFH/CH/SFI) ou por outra instituição financeira (Interveniente Quitante); ou
13.6.2.10.17. [IN 50-1-20.7.3.4.1.5. ] As certidões positivas representarem valor global inferior ou igual a 10% do
valor do imóvel objeto do financiamento; ou
13.6.2.10.18. [IN 50-1-20.7.3.4.1.6. ] As certidões positivas forem decorrentes de processos judiciais com o status de
arquivado ou extinto, declarados nas certidões emitidas pelos Cartórios Distribuidores e/ou de Protestos.
13.6.2.10.19. [IN 50-1-20.7.3.4.2. ] Admite-se, para fins de comprovação das situações acima descritas, o envio da
consulta efetuada pela internet nos sites oficiais dos Tribunais competentes.
13.6.2.10.20. [IN 50-1-20.7.3.4.3. ] A aceitação ficará condicionada à confirmação da emissão nos respectivos
endereços eletrônicos mediante aposição, na própria certidão, de carimbo e assinatura do funcionário responsável
pelo acolhimento da operação.
13.6.2.10.21. [IN 50-1-20.7.4. ] Para imóveis localizados no estado do Rio de Janeiro devem ser apresentados as
seguintes certidões:
13.6.2.10.22. [IN 50-1-20.7.4.1. ] do vendedor: certidões Cíveis; Executivos Fiscais Municipais e Estaduais e da
Justiça Federal. Essas certidões devem ser apresentadas diretamente ao CRI para registro do instrumento de
crédito;
13.6.2.10.23. [IN 50-1-20.7.4.2. ] do imóvel: certidão de quitação da taxa de incêndio (FUNESBOM). Essa certidão
deve ser apresentada ao BB para análise da proposta de crédito.
13.6.2.10.24. [IN 50-1-20.7.4.2.1. ] O FUNESBOM para imóveis com inscrições fiscais individualizadas nas
prefeituras somente é emitido após 1 ano desta individualização fiscal.
13.6.2.10.25. [IN 50-1-20.7.4.2.1.1. ] Para as unidades "apartamento" em empreendimentos, cujas as unidades ainda
não estejam individualizadas na prefeitura, deve ser solicitado o número da inscrição fiscal do IPTU referente a área
maior do empreendimento ou do terreno, seguindo:
13.6.2.10.26. [IN 50-1-20.7.4.2.1.1.1. ] Caso o número da inscrição fiscal do IPTU da área maior possua registro no
FUNESBOM, em função de haver algum imóvel no terreno que foi demolido para a construção do empreendimento,
verificar se:
13.6.2.10.27. [IN 50-1-20.7.4.2.1.1.1.1. ] no carnê do IPTU ou ficha cadastral do imóvel junto à prefeitura, consta
inscrito como IPTU "territorial", se positivo, não há incidência do tributo, logo fica dispensada a apresentação;
13.6.2.10.28. [IN 50-1-20.7.4.2.1.1.1.2. ] no carnê do IPTU ou ficha cadastral do imóvel junto à prefeitura constar
inscrito como IPTU "residencial ou comercial", deve ser consultado o site para verificar se existe registro de débitos
pendentes, solicitando a regularização dos débitos se for o caso, e obtendo a certidão negativa.
13.6.2.10.29. [IN 50-1-20.7.4.2.1.1.2. ] Caso o número da inscrição fiscal do IPTU da área maior não possua registro
no Funesbom, porém no carnê do IPTU ou ficha cadastral do imóvel junto à prefeitura constar IPTU "residencial ou
comercial" fica dispensada a apresentação da referida certidão.
13.6.2.10.30. [IN 50-1-20.7.4.2.1.2. ] Para as unidades "casa" o proprietário deve apresentar o carnê de IPTU na
unidade do FUNESBOM ou solicitar seu cadastramento via internet, para gerar a Certidão negativa de débitos para a
apresentação ao BB.
13.6.2.10.31. [IN 50-1-20.7.5. ] Para imóveis localizados no estado de São Paulo, em razão de exigências
cartorárias, é necessário solicitar ao cliente e anexar ao DEOC a certidão Negativa de Débitos do INSS ou a
Declaração de Dispensa de Apresentação desta certidão do(s) vendedor(es) e do(s) comprador(es).
13.6.2.10.32. [IN 50-1-20.7.6. ] Para imóveis localizados em Santa Catarina em razão de exigências cartorárias, é
necessário solicitar ao cliente e anexar ao DEOC as seguintes certidões do(s) comprador (es) e do(s) vendedor(es):
13.6.2.10.33. [IN 50-1-20.7.6.1. ] Certidão Negativa de Débitos do INSS – CND INSS.
13.6.2.10.34. [IN 50-1-20.7.6.2. ] Dispensa de documentos:
13.6.2.10.35. [IN 50-1-20.7.6.2.1. ] Pode ser apresentada a Declaração de Dispensa de Certidão Negativa de
Débitos CND INSS para o(s) comprador(es) e vendedor(es) Pessoa Física.
13.6.2.10.36. [IN 50-1-20.7.6.3. ] Quando a comarca(s) do(s) imóvel(is) de residência do(a,s,as) vendedor (a,es,as)
for BLUMENAU, solicite ao cliente e anexe ao DEOC as seguintes certidões:
13.6.2.10.37. [IN 50-1-20.7.6.3.1. ] Certidões de Feitos Ajuizados expedidas pelo(s) cartório(s) distribuidor(es)
competentes;
13.6.2.10.38. [IN 50-1-20.7.6.3.2. ] Certidões de feitos ajuizados pela justiça comum;
13.6.2.10.39. [IN 50-1-20.7.6.3.3. ] Certidão de distribuição da Justiça do Trabalho;
13.6.2.10.40. [IN 50-1-20.7.6.3.4. ] Certidão de distribuição Justiça Federal e Justiça Estadual;
13.6.2.10.41. [IN 50-1-20.7.6.3.5. ] Certidão Negativa de Débitos - CND INSS ou Certidão Negativa de Débitos -
CND INSS.
13.6.2.10.42. [IN 50-1-20.7.6.3.6. ] as certidões acima podem ser aceitas até 60 dias após seu vencimento, desde
que indexadas no DEOC dentro do prazo de validade.
13.6.2.10.43. [IN 50-1-20.8. ] Ressaltamos que as particularidades de cada estado podem ser alteradas de acordo
com a exigibilidade de cada CRI, sendo assim, poderão ocorrer situações em que cartórios distintos no mesmo
estado ou município dispensem as certidões acima elencadas.
13.6.2.10.44. [IN 50-1-20.8.1. ] Em caso de dispensas pelos RGI’s, o Cenop também pode dispensar a apresentação
das mesmas
13.6.2.10.45. [IN 50-1-20.8.2. ] As agências deverão verificar com o CRI competente quais são as especificidades
para o registro do instrumento de crédito com relação às certidões de feitos ajuizados, executivos fiscais, dentre
outras.
13.6.2.10.46. [IN 50-1-20.8.3. ] Existem cartórios que exigem a certidão anexada ao instrumento de crédito bem
como outros que exigem que a apresentação das certidões esteja consignada/transcrita no instrumento de crédito.
13.6.2.10.47. [IN 50-1-20.8.3.1. ] Caso o CRI exija a consignação/transcrição das certidões no instrumento de
crédito, a agência deverá informar ao Cenop para ajuste no instrumento de crédito.
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13.6.2.10.48. [IN 50-1-20.8.3.1.1. ] Nessa situação, as certidões devem ser apresentadas pela agência e devem ser
analisadas pelo Cenop, conforme orientações do item 20.7.1.
13.6.3. Certidões
13.6.3.1. As certidões abaixo devem ser retiradas via internet pelo Cenop Imobiliário. Caso não estejam disponíveis,
devem ser solicitadas ao cliente:
13.6.3.1.1. Certidão Negativa de Débito do INSS - CND/INSS:
13.6.3.1.1.1. É dispensada a apresentação da CND do INSS para o vendedor PF que não seja produtor rural.
13.6.3.1.1.1.1. caso o vendedor PF, produtor rural, possua outra ocupação, ainda assim a apresentação da
CND do INSS é obrigatória.
13.6.3.1.1.2. É dispensada a apresentação da CND do INSS para o vendedor PJ quando representado por
empresas que tenham como atividade exclusiva a compra e venda de imóveis, a incorporação imobiliária ou a
construção de imóveis destinados à venda, desde que no seu Balanço Patrimonial os referidos imóveis estejam
lançados no ativo circulante e nunca tenham constado no seu ativo permanente. Conforme art. 257, caput, e §
8º, inciso IV do Decreto 3048/99 (regulamento da Previdência Social).
13.6.3.1.1.2.1. Para que seja concretizada a referida dispensa é necessário que a empresa apresente
declaração afirmando:
13.6.3.1.1.2.1.1. que a empresa explora única e exclusivamente a atividade de compra e venda de
imóveis, locação, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção
de imóveis destinados à venda;
13.6.3.1.1.2.1.2. que o imóvel objeto do financiamento está contabilmente lançado no ativo circulante e
não conste, nem tenha constado do ativo permanente da empresa.
13.6.3.1.2. Certidão de Regularidade de Situação do FGTS - CRF :
13.6.3.1.2.1. É dispensada a apresentação da CRF do FGTS para o vendedor PF que não seja produtor rural.
13.6.3.1.2.1.1. caso o vendedor PF, produtor rural, possua outra ocupação, ainda assim a apresentação da
CRF do FGTS é obrigatória.
13.6.3.1.3. Certidão Negativa Conjunta SRF/PGFN (Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos
Federais e a Dívida Ativa da União).
13.6.3.1.3.1. Exigível tanto para vendedor PF quanto para vendedor PJ.
13.6.3.1.3.2. Fica dispensada a apresentação de certidão conjunta na alienação ou oneração, a qualquer título,
de bem imóvel ou direto a ele relativo, que envolva empresa que explore exclusivamente atividade de compra e
venda de imóveis, locação, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção
de imóveis destinados à venda, desde que o imóvel objeto da transação esteja contabilmente lançado no ativo
circulante e não conste, nem tenha constado, do ativo permanente da empresa.
13.6.3.1.3.2.1. Para que seja concretizada a referida dispensa é necessário que a empresa apresente
declaração afirmando:
13.6.3.1.3.2.1.1. que a empresa explora única e exclusivamente a atividade de compra e venda de
imóveis, locação, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção
de imóveis destinados à venda;
13.6.3.1.3.2.1.2. que o imóvel objeto do financiamento está contabilmente lançado no ativo circulante e
não conste, nem tenha constado do ativo permanente da empresa.
13.6.3.1.4. Quando imóvel localizado no Distrito Federal, Certidão de Débitos da Fazenda do Distrito Federal e
Territórios em nome do(s) comprador(es) e do(s) vendedor(es);
13.6.3.2. Em caso de certidões encaminhadas pelo cliente cuja emissão tenha ocorrido pela internet, a aceitação é
condicionada à confirmação da emissão nos respectivos endereços eletrônicos, exclusivamente pelo Cenop Imobiliário.
13.6.3.3. Ante a impossibilidade de emissão da CND do INSS; da certidão Negativa Conjunta SRF/PGFN (certidão
Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e da Dívida Ativa da União); da consulta de débitos no
Serasa e/ou da certidão de Regularidade de Situação do FGTS - CRF, por indisponibilidade do sistema/internet ou por se
tratar de certidões positivas, o Cenop Imobiliário deve solicitar à agência:
13.6.3.3.1. que anexe ao DEOC a certidão positiva e o respectivo comprovante de quitação ou de parcelamento do
débito, não sendo necessário o encaminhamento à Ajure;
13.6.3.3.2. que anexe ao DEOC a(s) certidão(ões) negativa(s) ou positiva com efeito de negativa que inicialmente
não foram emitidas na internet por impossibilidade do sistema.
13.6.3.4. As certidões do Vendedor devem ser apresentadas com os dados corretos em relação ao nome/razão social e
CPF/CNPJ. Para os casos de divergência, devem ser observados os critérios abaixo:
13.6.3.4.1. divergência de nome em razão de alteração de estado civil: as certidões devem ser apresentadas em
ambos os nomes, ou seja, uma certidão em nome de casado e uma certidão em nome de solteiro/divorciado;
13.6.3.4.2. divergência de grafia do nome entre os documentos pessoais apresentados (ex.: na carteira de
identidade consta o sobrenome Souza, no CPF consta Sousa e tal divergência não decorra de alteração de estado
civil) : As certidões devem ser apresentadas conforme nome constante na base da Receita Federal;
13.6.3.4.3. divergência de nome em razão de erro de grafia na certidão (ex.: constou na certidão Maaria em vez de
Maria): A certidão poderá ser acatada desde que o CPF/CNPJ esteja correto e não conste na certidão qualquer
observação expressa quanto à perda da validade do documento em função de erros de grafia;
13.6.3.4.4. para os casos cujas certidões não citarem o CPF/CNPJ, mas houver divergência do nome/razão social,
deve ser emitida nova certidão com a grafia correta do nome/razão social;
13.6.3.4.5. divergência de grafia do nome da PJ ou alterações de razão social, as certidões devem ser apresentadas
conforme a base da Receita Federal.
13.6.3.5. O Contrato Social ou o Estatuto deverá ser apresentado juntamente com as suas respectivas alterações
devidamente registradas no competente órgão de registro e com a Declaração de Alteração Contratual ou Estatutária, ou
a apresentação da Certidão,ficha cadastral ou documento similar, expedida pela Junta Comercial (para os casos em que
couber, observado o documento de constituição);
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13.6.3.5.1. nos casos em que o vendedor é uma PJ - Firma Individual, também devem ser encaminhadas as
certidões da Pessoa Física proprietária.
13.6.3.5.2. se o vendedor for PF proprietário de Firma Individual, também devem ser encaminhadas as certidões da
PJ - Firma Individual.
13.6.3.5.3. nos casos em que o vendedor PJ for correntista BB com cadastro completo e atualizado fica dispensada
a documentação supracitada, devendo ser observado pela agência se os poderes para assinatura do contrato estão
cadastrados corretamente.
13.6.3.6. Os documentos devem estar válidos no momento da indexação no DEOC:
13.6.3.6.1. as certidões devem estar vigentes na conclusão do Despacho da Operação no Aplicativo COP;
13.6.3.6.1.1. as certidões de Ônus Reais e as certidões de Ações Reais e Pessoais Reipersecutórias, conforme
Decreto nº 93.240 de 09.09.1986, têm prazo de validade de 30 dias;
13.6.3.6.1.2. a ficha de matrícula do imóvel, via de regra, tem validade de 30 dias;
13.6.3.6.1.3. a ficha de matrícula, as certidões de Ônus Reais e as certidões de Ações Reais e Pessoais
Reipercussórias admitem prorrogação de 90 dias, a partir da data de vencimento das respectivas certidões,
exceto para as operações com interveniente quitante e que existam as certidões positivas nos casos obrigatórios
constantes nesta instrução;
13.6.3.6.1.4. os demais documentos/certidões que não apresentem prazo de validade serão considerados
válidos por 90 dias, contados a partir da data de sua emissão, não admitindo prorrogação.
13.6.3.6.2. a certidão de Inteiro Teor da matrícula do Imóvel substitui a certidão de Ações Reais e Pessoais
Reipersecutórias e a certidão de Ônus Reais:
13.6.3.6.2.1. para que seja considerada de Inteiro Teor, a certidão emitida pelo RGI deve apresentar informação
expressa de que se trata de Inteiro Teor ou apresentar referência ao art.19 da Lei 6.015/73;
13.6.3.6.2.2. possui validade de 30 dias, admitindo as mesmas regras de prorrogação de prazo aplicáveis à
certidão de Ações Reais e Pessoais Reipersecutórias e à certidão de Ônus Reais.
13.6.3.6.3. caso haja recusa do Cartório de Registro de Imóveis em emitir a certidão de Ações Reais e Pessoais
Reipersecutórias e/ou a certidão de Ônus Reais, as agências poderão acionar a Ajure jurisdicionante como
interlocutora junto ao respectivo Cartório.
13.6.3.6.4. as certidões emitidas no Estado do Rio de Janeiro têm validade de 90 dias conforme decreto estadual
3350/99, caso não haja validade expressa no documento e não se trate de certidão de Ônus Reais e/ou certidão de
Ações Reais e Pessoais Reipersecutórias.
13.6.3.6.5. A Ficha de Matrícula não é passível de ser substituída por outras certidões emitidas pelos RGIs, salvo se
essas indicarem todas as ocorrências de registros (a partir de "R.1" e/ou "AV.1") ou contemplarem todos os registros
dos últimos vinte anos.
13.6.3.6.6. Caso seja verificado na Ficha de Matrícula do imóvel, na certidão de Inteiro Teor, na certidão de Ônus
Reais ou na certidão de Ações Reais e Pessoais Reipersecutórias a existência de ônus ou de ações judiciais, deve
ser encaminhado ao Cenop Imobiliário para análise os seguintes documentos:
13.6.3.6.6.1. cópia do Termo de Baixa do ônus (Termo de Baixa de Hipoteca ou Termo de Baixa de Alienação
Fiduciária), assinado pelo representante do Credor anterior, exceto para operações de Portabilidade ou com
Interveniente Quitante;
13.6.3.6.6.2. consulta processual eletrônica ou certidão de objeto e pé de ações judiciais que recaem sobre o
imóvel.
13.6.3.6.7. Para os casos em que houver a necessidade de novo acolhimento da operação pode ser indexada a
mesma documentação do estudo original no DEOC, desde que os documentos estejam vigentes, considerando a
data da primeira indexação ou recebimento, quando dossiê físico.
13.6.4. [IN 50-1-20.8.4. ] Interveniente Quitante
13.6.4.1. [IN 50-1-20.8.4.1. ] A identificação do Interveniente Quitante, conforme o formulário Dados do Interveniente
Quitante, deve conter no mínimo os seguintes dados:
13.6.4.2. [IN 50-1-20.8.4.1.1. ] instituição financeira;
13.6.4.3. [IN 50-1-20.8.4.1.2. ] número do contrato;
13.6.4.4. [IN 50-1-20.8.4.1.3. ] nome do mutuário;
13.6.4.5. [IN 50-1-20.8.4.1.4. ] telefone;
13.6.4.6. [IN 50-1-20.8.4.1.5. ] e-mail do Interveniente para contato.
13.6.4.7. [IN 50-1-20.8.4.2. ] Toda e qualquer despesa cobrada pela Instituição Interveniente a título de fornecimento de
saldo devedor e envio de documentos é de responsabilidade do(s) comprador(es).
13.6.5. [IN 50-1-20.8.7. ] Consulta ao Serasa
13.6.5.1. [IN 50-1-20.8.7.1. ] O Cenop deverá efetuar pesquisa ao Serasa do(s) vendedor(es).
13.6.5.2. [IN 50-1-20.8.7.1.1. ] Se na pesquisa efetuada pelo Cenop ao Serasa, quando do acolhimento dos demais
documentos, restar demonstrada que pesa sobre o vendedor PJ ou PF algum apontamento, não será necessário o envio
de nenhum outro documento, bastando apenas o registro dos apontamentos e respectivos valores na nota técnica da
operação para ciência e manifestação do escalão deferidor, no momento do despacho da operação.
13.6.6. Aquisição de Fração Ideal
13.6.6.1. Aquisição de imóvel em que o consorciado comprador seja proprietário de fração ideal, independente do
percentual de propriedade;
13.6.6.2. O consorciado deverá ao final da transação imobiliária, deter 100% da propriedade do imóvel com a compra da
fração ideal;
13.6.6.3. Se cônjuges em processo de separação/divórcio, é necessário que a divisão dos bens já conste averbada na
matrícula do imóvel;
13.6.6.4. Deve ser exigida do consorciado comprador a mesma documentação exigida dos vendedores.
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13.6.12.3.2. No caso de vendedor estrangeiro com casamento no exterior, para fins de comprovação do estado civil,
é necessário:
13.6.12.3.2.1. Intermediação do Consulado, obter certidão de seu atual estado civil;
13.6.12.3.2.2. Todo documento apresentado em língua estrangeira deve ser traduzido para a língua portuguesa
por tradutor juramentado;
13.6.12.3.2.3. Depois de validada pelo Consulado e traduzida, a Certidão deve ser registrada (transcrita), em
Cartório de Registro de Títulos e Documentos, conforme art. 129 §6º da Lei 6.015/73.
13.6.12.3.3. No caso de vendedor estrangeiro com casamento no Brasil, é necessário:
13.6.12.3.3.1. Certidão de casamento;
13.6.12.3.3.2. Escritura de Pacto Antenupcial registrado no RGI deve ser apresentada nas seguintes situações:
13.6.12.3.3.2.1. Regime de comunhão de bens, após 26.12.1977;
13.6.12.3.3.2.2. Regime de comunhão parcial de bens, antes de 26.12.1977;
13.6.12.3.3.2.3. Regime de separação de bens em qualquer data;
13.6.12.3.3.2.4. Regime de participação final nos aquestos, a partir de 13.01.2003;
13.6.12.3.3.3. O pacto antenupcial deve ser registrado no RGI, exceto nos casos definidos no artigo 1641 do
Código Civil Brasileiro atual ou artigo 258 do antigo código.
13.6.12.3.4. As certidões do vendedor estrangeiro residente e domiciliado no exterior apresentadas devem ser
referentes ao local do imóvel. As certidões do vendedor estrangeiro, residente e domiciliado no Brasil, devem ser
referentes ao local do imóvel e ao domicílio do vendedor.
13.6.12.3.5. Deve ser apresentado um comprovante de domicílio bancário no Brasil.
13.6.13. Vendedor Brasileiro residente e domiciliado no exterior
13.6.13.1. Deve ser apresentada a mesma documentação exigida para o vendedor brasileiro, residente e domiciliado no
Brasil, exceto as certidões dos feitos ajuizados do domicílio do vendedor (certidões cíveis, fiscais municipais, e
estaduais, família, interdição, tutela e curatela).
13.6.14. Prazos Operacionais
13.6.14.1. O correto preenchimento dos formulários, a conformidade dos documentos e o encaminhamento completo dos
formulários e documentos exigidos são condições imprescindíveis para o cumprimento dos prazos abaixo estabelecidos:
13.6.14.1.1. da análise de crédito (SAC) - validade de 120 dias;
13.6.14.1.2. da análise da operação e entrega da edição do contrato – conclusão em até 25 dias úteis contados da
data de recebimento pelo Cenop de proposta de aquisição de imóvel, quitação de financiamento imobiliário ou
ressarcimento pela utilização de recursos próprios.
13.6.14.1.3. as diligências apontadas pelo Cenop Imobiliário devem ser atendidas ou respondidas, pelas agências
responsáveis, em até 12 dias, sob pena de devolução de toda a documentação encaminhada;
13.6.14.1.4. da liberação de recursos - estimada em 3 dias úteis após o recebimento e análise pelo Cenop Imobiliário
do Instrumento de Crédito registrado em cartório e da matrícula atualizada do imóvel com a averbação da alienação.
Deverão também ser realizados, pela agência, os procedimentos a seguir:
13.6.14.1.4.1. inclusão dos dados de registro cartorário e reconhecimento das firmas pelo tabelião;
13.6.14.1.4.2. cumprimento das condições descritas em nota técnica, se houver.
13.6.14.1.5. para devolução do Instrumento de Crédito registrado no CRI é de 45 dias.
13.6.15. Dispensa de Documentos
13.6.15.1. Consorciado Correntista BB
13.6.15.1.1. É dispensada a apresentação de:
13.6.15.1.1.1. CPF;
13.6.15.1.1.2. documento de identidade;
13.6.15.1.1.3. comprovante de residência, exceto se utilizados recursos do FGTS;
13.6.15.2. Consorciado Funcionário BB
13.6.15.2.1. É dispensada a apresentação de:
13.6.15.2.1.1. declaração do empregador quanto à lotação/localização do empregado no exercício de suas
atividades laborais, quando houver utilização de recursos do FGTS; e
13.6.15.2.1.2. as dispensas que tratam o item anterior.
13.6.15.3. Vendedor PF - Correntista BB
13.6.15.3.1. É dispensada a apresentação de:
13.6.15.3.1.1. CPF;
13.6.15.3.1.2. documento de identidade;
13.6.15.3.1.3. comprovante de domicílio bancário.
13.6.15.4. Para efeito das dispensas acima ficam equiparados aos correntistas, os clientes poupadores e portadores de
cartões de crédito BB que tenham seus cadastros do tipo COMPLETO.
13.6.15.5. Vendedor PJ - Correntista BB
13.6.15.5.1. É dispensada a apresentação de:
13.6.15.5.1.1. comprovante de domicílio bancário;
13.6.15.5.1.2. CNPJ.
13.6.15.6. Vendedor PJ - Correntistas e Não Correntistas BB
13.6.15.6.1. É dispensada a Declaração com indicação e qualificação do representante que irá assinar pela empresa
desde que os representantes constem do Contrato Social ou Estatuto ou Procuração.
13.6.16. Instrumento Procuratório
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13.8.1.1.1.6. [IN 50-1-29.1.2.2. ] os município que compõem as regiões metropolitanas e as regiões integradas
de Desenvolvimento podem ser consultados no site do IBGE: ftp://geoftp.ibge.gov.br/Organizacao
/Municipio_por_Regioes_Metropolitanas/.
13.8.1.2. A tarifa de avaliação de imóvel:
13.8.1.2.1. é cobrada pela agência condutora da operação, conforme descrito nos Procedimentos desta IN, no valor
de R$ 400,00;
13.8.1.2.2. tem sua cobrança controlada pelo Cenop-SP/Crédito Imobiliário.
13.8.2. Imóvel Rural
13.8.2.1. A avaliação física do imóvel é solicitada pela dependência condutora da operação, seguindo as orientações
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abaixo:
13.8.2.1.1. [IN 672-1-1.8. ] Seguro dos Bens a Vincular
13.8.2.1.2. [IN 672-1-1.8.8. ] Não sendo possível a contratação de seguro em conformidade com as disposições
estabelecidas neste normativo, os bens recebidos em garantia de operações de crédito devem estar segurados nos
termos aceitos pela seguradora, ainda que disso decorra contratação de cobertura parcial de riscos ou de valor. A
aceitação parcial do seguro deve ser:
13.8.2.1.3. [IN 672-1-1.8.8.1. ] registrada na nota técnica, parecer ou despacho da operação; ou
13.8.2.1.4. [IN 672-1-1.8.8.2. ] comprovada, mediante arquivamento, no dossiê da operação, de documentos da
seguradora do Banco e de, no mínimo, uma seguradora do mercado, evidenciando o posicionamento das
seguradoras.
13.8.2.1.5. [IN 672-1-4. ] Garantia Pessoal ou Fidejussória
13.8.2.1.6. [IN 672-1-4.5.2. ] O resultado apurado deve ser registrado na nota técnica, parecer ou no despacho da
operação.
13.8.2.1.7. [IN 672-1-9. ] Avaliação e Reavaliação de Garantias
13.8.2.1.8. [IN 672-1-9.1. ] Quando Realizar
13.8.2.1.9. [IN 672-1-9.1.1. ] A avaliação para determinar tecnicamente o valor de bens a serem vinculados em
operações de crédito é necessária nas seguintes situações:
13.8.2.1.10. [IN 672-1-9.1.1.1. ] imóveis rurais ou urbanos que, concomitantemente, possuam valores unitários
estimados iguais ou superiores a R$ 750 mil e que constituam garantia de operação de valor igual ou superior a R$
750 mil, computado o saldo devedor de todas as operações vinculadas ao mesmo imóvel, inclusive propostas em
acolhimento;
13.8.2.1.11. [IN 672-1-9.1.1.2. ] Citação em citação Clique aqui para visualizar o texto original
13.8.2.1.12. [IN 672-1-9.1.1.3. ] máquinas, equipamentos, veículos automotores não agrícolas, aeronaves,
embarcações ou locomotivas que, concomitantemente, possuam valores unitários estimados iguais ou superiores a
R$ 750 mil e que constituam garantia de operação de valor igual ou superior a R$ 750 mil, computado o saldo
devedor de todas as operações vinculadas ao mesmo bem, inclusive propostas em acolhimento.
13.8.2.1.13. [IN 672-1-9.1.2. ] Para as situações não previstas na seção anterior, a avaliação para determinar o valor
dos bens pode ocorrer da seguinte forma:
13.8.2.1.14. [IN 672-1-9.1.2.1. ] Opinião de Valor (determinação não técnica de valor) do bem; ou
13.8.2.1.15. [IN 672-1-9.1.2.2. ] utilização dos valores constantes de projetos agropecuários ou planos simples
elaborados por Assistência Técnica credenciada, emitidos há menos de seis meses, validados por funcionário que
ocupe função gratificada ou de confiança.
13.8.2.1.16. [IN 672-1-9.1.2.2.1. ] A validação deve ser registrada na nota técnica, parecer ou no despacho da
operação.
13.8.2.1.17. [IN 672-1-9.1.3. ] A documentação relativa a Opinião de Valor ou Avaliação Técnica deve compor o
dossiê da operação.
13.8.2.1.18. [IN 672-1-9.1.3.1. ] A cópia dessa documentação deve ser arquivada no dossiê do cliente, caso tenha
sido utilizada para a confecção ou atualização do cadastro.
13.8.2.1.19. [IN 672-1-9.2. ] Quem Pode Realizar
13.8.2.1.20. [IN 672-1-9.2.1. ] A Opinião de Valor deve ser realizada por funcionário que ocupe função gratificada ou
de confiança.
13.8.2.1.21. [IN 672-1-9.2.1.1.1. ] proponente, devedor, coobrigados e intervenientes-garantes da operação;
13.8.2.1.22. [IN 672-1-9.2.1.1.2. ] sócios ou dirigentes da empresa financiada;
13.8.2.1.23. [IN 672-1-9.2.1.1.3. ] sócios ou dirigentes da empresa projetista e da empresa de Assistência Técnica -
Astec.
13.8.2.1.24. [IN 672-1-9.2.2. ] A Avaliação Técnica de bens (determinação técnica do valor) é realizada por:
13.8.2.1.25. [IN 672-1-9.2.2.1. ] integrantes do quadro da Dinop e seus credenciados: bens e direitos relativos a
imóveis urbanos, complexos industriais, instalações e benfeitorias industriais, máquinas, equipamentos, aeronaves,
embarcações, locomotivas ou veículos automotores não agrícolas.
13.8.2.1.26. [IN 672-1-9.2.2.2. ] integrante do Assessoramento Técnico a Nível de Carteira e de empresas de
assistência técnica conveniadas no sistema ATNI: imóveis rurais, animais, plantações, máquinas, equipamentos,
benfeitorias, instalações rurais e agro-industriais.
13.8.2.1.27. [IN 672-1-9.2.2.3. ] É vedada a realização de serviços de Avaliação Técnica por:
13.8.2.1.28. [IN 672-1-9.2.2.3.1. ] empresa projetista ou que presta serviços de assistência técnica ao proponente;
13.8.2.1.29. [IN 672-1-9.2.2.3.2. ] pessoa física que:
13.8.2.1.30. [IN 672-1-9.2.2.3.2.1. ] se dedique à corretagem de qualquer espécie;
13.8.2.1.31. [IN 672-1-9.2.2.3.2.2. ] esteja envolvida em atividades políticas;
13.8.2.1.32. [IN 672-1-9.2.2.3.2.3. ] exerça cargo na administração pública ou outro qualquer considerado
incompatível com as funções de avaliador;
13.8.2.1.33. [IN 672-1-9.2.2.3.2.4. ] tenha parentesco, até segundo grau, com funcionário que ocupe função
gratificada ou de confiança da agência;
13.8.2.1.34. [IN 672-1-9.2.2.3.2.5. ] seja parente, até segundo grau de:
13.8.2.1.35. [IN 672-1-9.2.2.3.2.5.1. ] devedores, proponentes, coobrigados e intervenientes-garantes da operação;
13.8.2.1.36. [IN 672-1-9.2.2.3.2.5.2. ] sócios ou dirigentes da empresa financiada;
13.8.2.1.37. [IN 672-1-9.2.2.3.2.5.3. ] sócios ou dirigentes da empresa projetista ou da empresa de Assistência
Técnica - Astec.
13.8.2.1.38. [IN 672-1-9.2.3. ] A pessoa indicada para realização da tarefa não pode realizar avaliação que envolva
bens:
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13.8.2.1.39. [IN 672-1-9.2.3.1. ] de cuja compra e venda se dedique, diretamente ou por conta de terceiros;
13.8.2.1.40. [IN 672-1-9.2.3.2. ] pertencentes a empresa de que participe ou em que trabalhe;
13.8.2.1.41. [IN 672-1-9.2.3.3. ] de parentes até segundo grau, ou de empresa por eles dirigida, direta ou
indiretamente.
13.8.2.1.42. [IN 672-1-9.2.4. ] A realização de novas tarefas não pode ser direcionada à pessoa que:
13.8.2.1.43. [IN 672-1-9.2.4.1. ] não venha apresentando desempenho satisfatório;
13.8.2.1.44. [IN 672-1-9.2.4.2. ] deixe de preencher qualquer dos requisitos que determinaram sua escolha.
13.8.2.1.45. [IN 672-1-9.3. ] Como Fazer
13.8.2.1.46. [IN 672-1-9.3.1. ] O avaliador deve ser orientado no sentido de verificar a exatidão dos dados e
informações constantes da proposta e dos documentos que a instruam e a registrar exclusivamente observações de
ordem técnica, sendo vedado:
13.8.2.1.47. [IN 672-1-9.3.1.1. ] emitir juízo sobre a conveniência da operação e sua viabilidade;
13.8.2.1.48. [IN 672-1-9.3.1.2. ] interferir em assuntos de competência exclusiva da administração da agência;
13.8.2.1.49. [IN 672-1-9.3.1.3. ] fornecer, a quem quer que seja, cópias de relatórios ou laudos e transmitir
informações sobre assuntos ligados a diligências realizadas;
13.8.2.1.50. [IN 672-1-9.3.1.4. ] atuar, sob qualquer pretexto, como intermediário em operações com o Banco.
13.8.2.1.51. [IN 672-1-9.3.2. ] Na execução dos trabalhos de avaliação e elaboração dos respectivos relatórios ou
laudos, o avaliador deve ser orientado a observar os critérios e condições estabelecidos nas seguintes IN:
13.8.2.1.52. [IN 672-1-9.3.2.1. ] [IN: 331-1]
13.8.2.1.53. [IN 672-1-9.3.2.2. ] seção Avaliação de Bens e Empreendimentos de Base Rural da IN:
13.8.2.1.54. [IN 672-1-9.3.2.2.1. ] [IN: 716-1]
13.8.2.1.55. [IN 672-1-9.3.3. ] Para a definição de Opinião de Valor, devem ser verificados os preços praticados no
mercado local ou regional para fácil negociação à vista, valendo-se dos recursos disponíveis, tais como:
13.8.2.1.56. [IN 672-1-9.3.3.1. ] imprensa e publicações especializadas;
13.8.2.1.57. [IN 672-1-9.3.3.2. ] valor utilizado como base de cálculo de IPTU, ITR ou IPVA, constante de guia
referente ao último exercício;
13.8.2.1.58. [IN 672-1-9.3.3.3. ] consultas a imobiliárias ou corretores de imóveis;
13.8.2.1.59. [IN 672-1-9.3.3.4. ] consulta a empresas de assistência técnica rural, Emater, sindicatos de produtores
rurais e outras;
13.8.2.1.60. [IN 672-1-9.3.3.5. ] consultas a revendedores ou agências de automóveis e equipamentos agrícolas.
13.8.2.1.61. [IN 672-1-9.3.4. ] Na emissão de Opinião de Valor, o funcionário encarregado do serviço deve utilizar:
13.8.2.1.62. [IN 672-1-9.3.4.1. ] Modelo de Relatório de Opinião de Valor;
13.8.2.1.63. [IN 672-1-9.3.4.2. ] Roteiro Para Confecção do Relatório de Vistoria Prévia, disponível nas disposições
normativas da IN:
13.8.2.1.64. [IN 672-1-9.3.4.2.1. ] [IN: 528-1].
13.8.2.1.65. [IN 672-1-9.4. ] Prazo de Validade
13.8.2.1.66. [IN 672-1-9.4.1. ] O prazo de validade da Avaliação Técnica e da Opinião de Valor é de 12 meses.
13.8.2.1.67. [IN 672-1-9.4.1.1. ] É admitida a prorrogação uma única vez, por igual período, desde que mantidas as
condições originais vigentes à época da avaliação.
13.8.2.1.68. [IN 672-1-9.4.1.1.1. ] A prorrogação deve ser realizada mediante aposição de carimbo e assinatura ou
rubrica dos membros do comitê de crédito da agência no documento de avaliação original.
13.8.2.1.69. [IN 672-1-9.4.2. ] A garantia deve ser reavaliada periodicamente, a cada vencimento da respectiva
Avaliação Técnica ou Opinião de Valor.
13.8.2.1.70. [IN 672-1-9.4.3. ] A garantia que teve seu valor determinado por meio de Avaliação Técnica pode ser
reavaliada por Opinião de Valor, exceto nos casos abaixo, situações que demandam nova Avaliação Técnica:
13.8.2.1.71. [IN 672-1-9.4.3.1. ] vinculação do bem em nova operação de crédito, caso ainda enquadrado nos
critérios para determinação de valor por meio de avaliação técnica;
13.8.2.1.72. [IN 672-1-9.4.3.2. ] liberação ou substituição de garantia;
13.8.2.1.73. [IN 672-1-9.4.3.3. ] solicitação específica da dependência responsável pelo acompanhamento da
operação de crédito amparada pelo bem, sempre que julgar conveniente, ponderado o valor envolvido, a tipicidade e
a dificuldade de formar opinião sobre o valor do bem.
13.8.2.1.74. [IN 672-1-9.4.4. ] Nos casos em que se verificar a ocorrência de fatos que possam alterar o valor do
bem, ainda que dentro dos prazos de validade da avaliação, deve ser realizada nova determinação de valor nos
moldes dos normativos vigentes.
13.8.2.1.75. [IN 672-1-9.5. ] Cobrança pelo Serviço
13.8.2.1.76. [IN 672-1-9.5.1. ] A cobrança pelo serviço de avaliação de garantias é estratégia relacionada ao gestor
do produto, ao qual compete o esclarecimento sobre sua exigência e procedimentos.
13.9. Edição e Aditamento do Instrumento de Crédito
13.9.1. A edição do Instrumento de Crédito, bem como a elaboração de aditivos é de competência exclusiva do Cenop, uma
vez que é a instância responsável pelo estudo das operações de Consórcios de imóveis.
13.9.2. A edição das ressalvas é de competência das agências somente para as seguintes situações:
13.9.2.1. Evidente erro material no instrumento de crédito de grafia na identificação do nome e na qualificação das partes
( vendedor, comprador ou interveniente) ou seja, quanto ao nome das partes, profissão, estado civil, domicílio,
naturalidade,nacionalidade, documento de identificação, orgão emissor do documento de identificação, data de emissão
do documento de identificação, data de nascimento, filiação;
13.9.2.2. É permitida a confecção de ressalva para acréscimo de qualificação das partes. Exemplo: quando no contrato
consta apenas as informações do CNH do mutuário e o cartório exige a qualificação do RG do mesmo;
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13.9.2.3. Evidente erro material no instrumento de crédito na descrição do imóvel, objeto do negócio jurídico, ou seja,
divergência de endereço, numeração predial, complementos, metragens, cômodos, características ou número da
matrícula do imóvel quando em conformidade com o registro do imóvel respectivo (ficha de matrícula).
13.9.3. A edição de ressalvas que altere condições negociais (alteração de taxas, prazo, etc) são vedadas às agências. Caso
seja verificado esse tipo de procedimento deverá ser apurado administrativamente a responsabilidade, conforme [IN: 383-1].
13.9.4. O instrumento de crédito é assinado por dois procuradores conforme Estatuto Social da BB Consórcios.
13.9.5. O cliente deve ser alertado da necessidade de se informar sobre os prazos locais e os procedimentos para o
recolhimento do ITBI junto à Secretaria da Fazenda local.
13.10. Liberação dos Recursos da Carta de Crédito
13.10.1. Para transferência do crédito ao vendedor do imóvel ou para o agente financiador, no caso de quitação de
financiamento de sua titularidade, o consorciado deve:
13.10.1.1. possuir cadastro atualizado;
13.10.1.2. estar em dia com o pagamento das prestações mensais;
13.10.1.3. ter limite de crédito vigente e capacidade de pagamento aprovada;
13.10.1.4. não possuir débitos com o conglomerado Banco do Brasil.
13.11. Transferência do Crédito ao Vendedor do Imóvel
13.11.1. A transferência do crédito ao vendedor do imóvel ocorre após:
13.11.1.1. o consorciado:
13.11.1.1.1. ter sua capacidade de pagamento aprovada; e
13.11.1.1.2. ter apresentado os documentos listados na [Relação de Documentos para Aquisição de Imóvel de
Terceiro(s)](anexos); e
13.11.1.2. o imóvel ser aprovado na vistoria técnica; e
13.11.1.3. o Cenop - Crédito Imobiliário/SP:
13.11.1.3.1. ter realizado a análise da documentação apresentada;
13.11.1.3.2. ter recebido o instrumento particular de compra e venda do imóvel assinado e registrado no cartório
competente;
13.11.1.3.3. ter recebido cópia da matrícula do imóvel com a averbação da alienação fiduciária à BB Administradora
de Consórcios S.A.;
13.11.1.3.4. a Caixa Econômica Federal, na qualidade de Agente Operador do FGTS, ter liberado os recursos ao
vendedor do imóvel, se for o caso;
13.11.1.3.5. as condicionantes registradas na Súmula de Registro de Excepcionalidades devem ser cumpridas pela
agência condutora da operação até a liberação do crédito ao vendedor.
13.11.2. É vedada, no BB Consórcio de Imóveis, a transferência antecipada dos recursos ao vendedor do imóvel, por
limitação legal.
13.11.3. O instrumento particular de compra e venda do imóvel assinado pelo consorciado é a forma que o consorciado
contemplado comunica à BB Consórcios sua opção de compra, indicando os beneficiários do crédito e o(s) bem(ns)
imóvel(is) a ser(em) adquirido(s) com os recursos da carta de crédito, conforme determina a Circular Bacen 3.432/2009, em
seu artigo 11º.
13.11.4. Após cumpridas as etapas descritas no item anterior, a transferência do crédito ocorre em até cinco dias úteis.
13.11.5. O pagamento é realizado em conta corrente de titularidade do vendedor, em qualquer instituição financeira do País,
informada na ocasião do envio da proposta de aquisição do imóvel pelo consorciado.
13.11.5.1. A liberação do crédito ao procurador que represente o vendedor somente é possível em caso de determinação
judicial.
13.12. Transferência do Crédito ao Agente Financiador na Aquisição de Imóvel de Terceiros com Interveniente Quitante
13.12.1. O saldo devedor a ser liquidado junto ao Interveniente Quitante ocorre após:
13.12.1.1. o consorciado:
13.12.1.1.1. ter sua capacidade de pagamento aprovada; e
13.12.1.1.2. ter apresentado os documentos listados na Relação de Documentos para Aquisição do Bem Imóvel de
Terceiros (anexos); e
13.12.1.1.3. o imóvel ser aprovado na vistoria técnica; e
13.12.1.1.4. o Cenop - Crédito Imobiliário/SP ter realizado a análise da documentação apresentada.
13.12.2. O pagamento ao agente financiador é realizado por meio de ordem de pagamento, enviada ao agente financiador na
data da assinatura do instrumento particular de liquidação de financiamento imobiliário, pelo representante legal do agente
financiador.
13.12.3. O acompanhamento do registro do imóvel e da averbação da alienação à BB Administradora S.A. é de
responsabilidade da agência condutora da operação.
13.12.4. Uma via do instrumento particular de compra e venda registrado e a cópia da matrícula do imóvel com a averbação
da alienação fiduciária devem ser encaminhados ao Cenop-SP/Crédito Imobiliário, o qual é responsável pela conferência
desses documentos.
13.12.5. Pagamento ao vendedor será liberado após a entrega do instrumento de crédito registrado.
13.13. Transferência do Crédito ao Agente Financiador na Quitação de Financiamento Imobiliário de Titularidade do
Consorciado
13.13.1. A quitação do financiamento imobiliário de titularidade do consorciado ocorre após:
13.13.1.1. o consorciado:
13.13.1.1.1. ter sua capacidade de pagamento aprovada; e
13.13.1.1.2. ter apresentado os documentos listados na Relação de Documentos para Quitação de Financiamento
Imobiliário de Titularidade do Consorciado (anexos); e
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14.1. As informações contidas neste normativo são extraídas do "Manual do FGTS - Utilização na Moradia Própria",
disponibilizado pela Caixa Econômica Federal no endereço eletrônico http://downloads.caixa.gov.br /fgts.
14.1.1. Os recursos do FGTS poderão ser utilizados na amortização ou liquidação antecipada do saldo devedor de consórcio
de imóveis contemplado e com imóvel já adquirido, desde que o processo de aquisição tenha sido conduzido pelos
aplicativos CIM/COP e liberadas ao vendedor pelo aplicativo ACO.
14.1.2. É permitida apenas para operações de Consórcio com as prestações adimplentes na data da utilização do FGTS;
14.1.3. Os recursos do FGTS serão utilizados para reduzir o prazo de contribuição ao Grupo de Consórcio, na ordem inversa
dos vencimentos das prestações, a contar da última, e mantendo seus valores.
14.1.4. É admitida a existência de prestações em atraso no caso de utilização do FGTS para a liquidação do consórcio de
imóveis.
14.1.5. É vedada a utilização do FGTS:
14.1.5.1. para amortizar ou liquidar o saldo devedor do consórcio na utilização da carta de crédito para aquisição de
imóvel comercial, terreno, garagem, reforma ou liquidação de financiamento habitacional;
14.1.5.2. para pagamento de taxas, impostos e demais despesas decorrentes do contrato de aquisição de moradia
própria.
14.1.5.3. Requisitos do trabalhador:
14.1.5.3.1. possuir 03 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, somando-se os períodos trabalhados,
consecutivos ou não;
14.1.5.3.2. deve ser titular ou co-titular da cota de consórcio a ser amortizada ou liquidada;
14.1.5.3.2.1. a constituição de titularidade da cota ocorre mediante assinatura do Termo Aditivo ao Contrato para
Inclusão de Cônjuge como Co-Titular do Consórcio de Imóveis,
14.1.5.3.3. não ser titular ou co-titular de financiamento ativo no âmbito do SFH em qualquer parte do território
nacional, na data de aquisição do imóvel, salvo se comprovar a quitação do financiamento, a alienação ou
transferência do imóvel impeditivo à utilização do FGTS;
14.1.5.3.4. não ser proprietário, promitente comprador, usufrutuário, ou cessionário de imóvel residencial, concluído
ou em construção, nas seguintes condições:
14.1.5.3.4.1. localizado no mesmo município do exercício de sua ocupação principal, incluindo os municípios
limítrofes ou os municípios integrantes da mesma Região Metropolitana;
14.1.5.3.4.2. no município de sua atual residência, incluindo os municípios limítrofes ou os municípios
integrantes da mesma Região Metropolitana;
14.1.5.3.4.3. não é considerado promitente comprador ou proprietário de imóvel aquele que detém fração ideal
igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) de um único imóvel.
14.1.5.4. A comprovação de não propriedade de imóvel nas condições impeditivas à utilização do FGTS deve ser feita
conforme Manual do FGTS e [IN: 828-1].
14.1.5.5. Requisitos do Imóvel
14.1.5.5.1. O imóvel deve ser residencial urbano, destinado, exclusivamente, à moradia do trabalhador, podendo o
Banco comunicar ao Ministério Público o desvio de destinação.
14.1.5.5.2. Além disso, deve estar localizado no município:
14.1.5.5.2.1. Onde o proponente exerça sua ocupação principal, incluindo os municípios limítrofes e integrantes
da mesma Região Metropolitana; ou
14.1.5.5.2.2. Da atual residência.
14.1.5.6. Interstício mínimo entre as utilizações:
14.1.5.6.1. Para amortização ou liquidação de saldo devedor de consórcio é exigido o mínimo de 02 (dois) anos
contados a partir da data da última amortização/liquidação realizada com recursos do FGTS.
14.1.5.6.2. Não há interstício mínimo entre a aquisição do imóvel com recursos do FGTS (complementação do valor
da "Carta de Crédito" ou "lance" com recursos de FGTS) e a solicitação para amortização ou liquidação de saldo
devedor de consórcio.
14.1.5.7. Fundo Mútuo de Privatização - FMP
14.1.5.7.1. Para utilizar os recursos aplicados no FMP, o interessado deve:
14.1.5.7.1.1. solicitar previamente o resgate dos valores pretendidos junto à(s) administradora(s) do FMP;
14.1.5.7.1.2. o resgate pode ser realizado pelo Banco do Brasil, quando se tratar de operações encaminhadas
por intermédio do SIUMP.
14.2. A efetiva quitação da cota dá-se após a realização da assembleia subsequente ao pagamento do saldo devedor do
consórcio.
14.3. Diferenças de valores oriundas da atualização do bem imóvel de referência, geradas no período entre o pagamento do
saldo devedor da cota e a assembleia subsequente a esse pagamento é de responsabilidade do consorciado.
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14.4. Se imóvel já adquirido, é necessário que o consorciado entregue no Cartório de Registro de Imóveis:
14.4.1. Termo de Baixa de Registro, assinado pelo membro do Comitê de Administração da Agência, que seja representante
legal da BB Consórcios;
14.4.2. Cópia da cadeia de procurações da BB Consórcios.
Detalhes
Vigência: 15/08/2014 02:50 a 04/08/2016 23:59
Versão: 52
Gestor: 9973 - DIEMP-EMP E FINANC
Acesso: I100
Classificação da Informação: $20
Classificação da Instrução: ORG - Conta Corrente, Captação e Consórcios
Idioma: Português
Tradução: Não
Origem: INC
Palavras-chave:
Redigido por (gestor): F4171999 - HERMON PETERSON GUIMARAES DRUMOND
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Liberado por (gestor): F6086928 - KLEBER JULIANO IBRAHIM ASSEM - 14/08/2014 16:30
Validado por (Direo): F0427294 - ALESSANDRA DA SILVA VIEIRA - 14/08/2014 17:27
Agendado por: F4171999 - HERMON PETERSON GUIMARAES DRUMOND - 14/08/2014 17:44
Despachado por: F8031249 - PAULA LUCIANA VIANA DA SILVA LIMA - 14/08/2014 18:49
Alteração do prazo para exclusão de consorciados inadimplentes; ajustes redacionais para clarificar
Descrição resumida edição:
hipóteses de flexibilização.
Vigência: 15/08/2014 02:50 a 04/08/2016 23:59 - Vigente Citações ainda não ajustadas pelo gestor da IN.
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