Manual - Comprovação de Renda
Manual - Comprovação de Renda
Manual - Comprovação de Renda
GRAU DE SIGILO
#INTERNO.TODOS
SUMÁRIO DA NORMA
1 OBJETIVO,2
2 ORIENTAÇÕES GERAIS,2
3 PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO AO TERRORISMO ,2
4 CADASTRO,3
5 PROPOSTA DE FINANCIAMENTO,3
6 CRÉDITO REAL FÁCIL CAIXA,4
7 RESTRIÇÕES CADASTRAIS,5
8 COMPROVAÇÃO DE RENDA,5
8.1 PROCEDIMENTOS GERAIS,5
8.2 DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO DE RENDA,6
8.3 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA A CONSTATAÇÃO DE RENDA FORMAL ,6
8.3.1 CONTRACHEQUE (HOLERITE),6
8.3.2 EXTRATO DE FGTS,8
8.3.3 EXTRATO DE APLICAÇÃO FINANCEIRA,9
8.3.4 EXTRATO DE PAGAMENTO DE BENEFÍCIO DO INSS,10
8.3.5 AUXÍLIOS DOENÇA, MATERNIDADE E ACIDENTE,11
8.3.6 CONTRATO DE ALUGUEL/ARRENDAMENTO DE BENS IMÓVEIS,11
8.3.7 CONTRATO DE ESTÁGIO,12
8.3.8 NOTAS FISCAIS DE VENDAS/COMPRAS (SOMENTE PARA ATIVIDADE RURAL),12
8.3.9 SENTENÇA JUDICIAL – PENSÃO ALIMENTÍCIA,13
8.3.10 DECLARAÇÃO DO EMPREGADOR,13
8.3.11 DECLARAÇÃO DE ÓRGÃO PREVIDENCIÁRIO,14
8.3.12 DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA (DIRPF),14
8.4 RENDA INFORMAL,20
9 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES DOS SÓCIOS E/OU DIRIGENTES PARA CRÉDITO REAL
FÁCIL CAIXA,21
10 CAPACIDADE DE PAGAMENTO,22
11 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO,23
12 CANCELAMENTO DE AVALIAÇÃO,23
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS,23
14 ANEXOS,24
14.1 ANEXO I – DEFINIÇÕES,24
14.1.1 CONCEITOS RELACIONADOS A CADASTRAMENTO E RISCO DE CRÉDITO,24
14.2 ANEXO II – ERROS QUE IMPEDEM A REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCO
HABITACIONAL,26
14.3 ANEXO III - TABELA DE ESPÉCIES DE BENEFÍCIOS DO INSS,27
14.4 ANEXO IV – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DA DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE
RENDA DA PESSOA JURÍDICA,29
14.5 ANEXO V - ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR,30
1 OBJETIVO
1.1 Auxiliar na identificação e na inclusão das informações no sistema de avaliação para contratação de
crédito no âmbito do atendimento dos Correspondentes CAIXA Aqui.
2 ORIENTAÇÕES GERAIS
2.1 Os procedimentos e dicas aqui apresentadas ajudarão a atingir o resultado mais adequado para cada
cliente avaliado.
2.1.1 Para tanto, iremos tratar dos passos mais importantes do processo de avali ação de risco de crédito,
com atenção especial para a identificação de renda.
2.2 A análise de risco de crédito tem o propósito de identificar o perfil do tomador individual ou do grupo
familiar, a fim de aprovar o crédito adequado às suas condições, considerando as informações econômicas,
financeiras e demográficas, o tamanho do grupo familiar e a capacidade de pagamento.
2.3 A proposta de crédito a ser analisada considera as condições do cliente para o crédito pretendido, o
impacto que esse compromisso terá nas suas economias e o perfil das condições para cumprir os prazos de
pagamentos.
2.3.1 Deste modo, as informações de renda devem ser identificadas corretamente, a fim de que os clientes
possam obter o financiamento de acordo com sua capacidade de pagamento.
2.4 A correta identificação e a qualificação das informações de renda do proponente influenciam diretamente
na obtenção dos valores de crédito mais adequados para os clientes.
2.5 É necessário identificar as características da atividade exercida pelo proponente verifica ndo:
a) o tipo de rendimento;
b) a ocupação; e
c) o documento mais adequado para essas características.
2.5.1 Essas informações quando analisadas em conjunto pelo sistema de risco de crédito vão caracterizar o
perfil de renda do cliente.
4 CADASTRO
4.1 A análise de crédito se inicia na obtenção das informações do proponente que são transcritas para a ficha
cadastro.
4.1.1 Essas informações são de grande importância para a avaliação de risco de créd ito do cliente, logo,
antes de solicitar a avaliação, confira todas as informações cadastrais a serem inseridas:
a) dados pessoais e de endereço (nome, número do RG, escolaridade, estado civil, etc.);
b) dados econômicos (rendas, despesas);
c) identificação dos participantes do financiamento com todos os dados cadastrais.
4.2 A qualidade das informações é imprescindível ao resultado eficiente da análise de risco de crédito.
4.2.1 Portanto, orientamos que a coleta de informações do proponente e a transcrição ao cadastro sejam
feitas de forma completa e de acordo com as orientações da CAIXA.
4.3 As informações cadastrais devem ser confirmadas antes da avaliação do cliente, pois caso elas sejam
alteradas poderá ocorrer impedimento de uma nova avaliação.
4.4 Na análise de risco de crédito são verificadas as informações cadastrais e de renda.
4.4.1 Portanto, devem estar devidamente preenchidas todas as informações dos clientes:
a) Renda Formal e Renda Informal;
b) tipo de documento de comprovação de renda;
c) documentos complementares da renda informal.
4.4.2 A ausência de informações importantes ou a incoerência entre as informações cadastrais e o perfil do
cliente influenciam diretamente os resultados da avaliação e os valores aprovados.
4.4.3 Esses resultados são inalteráveis.
4.4.4 Lembre-se de:
a) preencher a ficha cadastro utilizando somente informações já qualificadas sobre o proponente;
b) não utilizar a avaliação de risco de crédito para simulação da proposta de financiamento;
c) conferir as informações cadastrais antes de solicitar a avaliação dos clientes.
5 PROPOSTA DE FINANCIAMENTO
5.1 A proposta de financiamento é definida pelas seguintes informações:
a) modalidade;
b) origem de recursos;
c) valor do imóvel;
d) valor do financiamento;
e) valor de recursos próprios;
f) valor de recursos da conta vinculada ao FGTS do cliente, se for o caso;
g) valor do subsídio, se for o caso;
h) prazo da operação de crédito
i) taxa de juros;
j) indexador da taxa de juros (quando for o caso); e
k) sistema de amortização.
5.2 A origem do recurso financeiro, SBPE, FGTS ou CAIXA, influencia na prestação, devido à diferença entre
as taxas de juros relacionadas a cada uma dessas origens de recursos.
5.2.1 As taxas de juros podem ser reduzidas a depender do relacionamento do cliente com a CAIXA,
determinado pela contratação de produtos específicos.
5.2.2 Caso a origem de recursos seja FGTS, a operação pode contar com subsídio concedido pelo conselho
curador do FGTS, o qual reduzirá o valor a ser financiad o, e consequentemente, reduzirá o valor da
prestação.
5.2.3 O valor do financiamento deve estar dentro da cota estabelecida, conforme a modalidade do
financiamento e o sistema de amortização (SAC ou SFA/TP).
5.2.3.1 O sistema de amortização, SAC ou SFA/TP, influencia na prestação, devido à diferença entre as
formas de amortização de cada sistema.
5.3 Os valores do imóvel e do financiamento, o prazo da operação, o sistema de amortização, o indexador, a
modalidade do financiamento e a origem de recursos determinam o valor da prestação necessária, que deve
se limitar ao comprometimento máximo da renda ou à disponibilidade financeira obtida no resultado da
avaliação, que varia de acordo com o perfil dos clientes.
5.4 A disponibilidade de contratar operação de crédito varia de acordo com a renda e, por sua vez, o valor de
financiamento depende da prestação.
5.4.1 Os valores aprovados são limitados pela prestação máxima que o cliente/grupo habitacional poderá
assumir, ou seja, a proposta de crédito é limitada pela renda do proponente ao crédito.
5.5 Utilize o simulador específico para identificar uma proposta adequada aos proponentes.
5.5.1 Observe principalmente a prestação necessária e o perce ntual máximo de financiamento (cota), que
varia de acordo com a origem de recursos utilizada.
5.5.2 Estas verificações devem ser feitas antes de solicitar a avaliação de risco de crédito.
5.6 Os valores simulados são bastante razoáveis para identificação de uma pr oposta adequada aos
proponentes, porém são somente indicativos.
5.6.1 Não existe garantia de que a proposta será aprovada para esses valores.
7 RESTRIÇÕES CADASTRAIS
7.1 O processo de análise de risco envolve a verificação da existência de restrições para os clientes
avaliados.
7.2 São identificados atrasos nas operações de crédito com a CAIXA, os quais impedem a contratação de
novos créditos na instituição.
7.2.1 Além disso, as restrições externas nos cadastros do SERASA, SCPC e CADIN também são analisadas
para efeito de impedimento da aprovação do crédito pleiteado.
7.2.1.1 Ou seja, caso seja identificada alguma restrição para o proponente durante a avaliação, o crédito não
será aprovado.
7.2.1.2 As restrições CADIN não serão consideradas impeditivas para aprovação do crédito até a data de
30/06/2021, conforme orientação da Medida Provisória nº 1.028 de 09/02/2021.
7.2.2 Após a regularização da pendência, uma nova avaliação poderá ser solicitada e, caso a antiga restrição
tenha sido a única pendência (e não exista nova restrição), o créd ito poderá ser aprovado.
8 COMPROVAÇÃO DE RENDA
▪ operações de Crédito Consignado (com exceção das convenentes com impedimento de contratação por
índice de inadimplência).
8.1.1.10 É possível a inclusão do tempo de emprego anterior do cliente no SICAQ, somente se o documento
a ser utilizado na avaliação de risco for o contracheque (holerite).
8.1.1.10.1 Para comprovação de tempo mínimo de renda considera-se o tempo de emprego anterior, desde
que o desligamento tenha ocorrido em período inferior a 12 meses da data da avaliação.
8.1.1.10.2 É informado no SICAQ a quantidade de anos e meses de trabalho no emprego anterior e o ano de
desligamento.
8.1.1.11 O CCA e/ou o empregado concessor poderão solicitar ao cliente quantos documentos forem
necessários para legitimação e verificação do documento apresentado.
8.3.1.3 UTILIZAÇÃO
8.3.1.3.1 É utilizado documento que apresenta, pelo menos, a identificação da fonte pagadora, as
informações cadastrais do empregado, o mês de referência do pagamento, os rendimentos a que tem direito
e os descontos, se houver.
8.3.1.3.1.1 Quando no contracheque constar como fonte pagadora um registro CEI ou CAEPF, a renda é
cadastrada no CPF do cliente.
8.3.1.3.2 São obtidas do contracheque e transcritas para a ficha cadastro as informações de:
a) Renda Bruta;
b) Renda Líquida; e
c) Imposto de Renda Retido mensalmente.
8.3.1.3.3 Caso o contracheque apresente somente verbas relacionadas a auxílios e/ou incentivos, a exemplo
de: moradia, alimentação e transporte, participação nos lucros e bônus, este não é aceito para comprovação
de renda.
8.3.1.3.4 Os valores de imposto de renda retidos referentes a rendimentos extra salário e que estão
separados no contracheque, a exemplo do 13° salário, férias ou participação nos lucros, não são
considerados para preenchimento no campo “Imposto de Renda Retido”.
8.3.1.3.5 Caso o contracheque apresentado pelo cliente seja de um mês no qual ele obteve descontos ou
créditos temporários, a exemplo de férias e 13º salário, é facultativo solicitar ao cliente outro contracheque
para a obtenção das informações de Renda Bruta, Renda Líquida e Imposto de Renda Retido, desde que
esse documento também seja de até dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.
8.3.1.3.6 Não é necessário analisar separadamente cada crédito entre os constantes no documento para fins
de apurar a renda.
8.3.1.3.7 Nos casos em que a fonte pagadora divide os pagamentos de um mesmo mês em dois ou mais
contracheques, os valores de Renda Bruta, Renda Líquida e do Imposto de Renda Retido são somados com
o propósito de compor os ganhos totais mensais a serem transcritos para a ficha cadastro.
8.3.1.3.7.1 Nesses casos é obrigatória a apresentação de todos os comprovantes do mês de refe rência.
8.3.1.3.7.2 Quando os valores de Renda Bruta, Renda Líquida ou Imposto de Renda Retido forem
apresentados totalizados, em relação ao mês de referência, os referidos valores não são somados.
8.3.1.3.8 O Contracheque (holerite) usado para comprovação de renda, só será válido se for de até dois
meses anteriores ao mês corrente da avaliação.
8.3.1.3.9 No caso de comprovação de pró-labore (com exceção de MEI), deve ser utilizado o documento de
até dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.
8.3.1.3.9.1 Não é aceito o contracheque/pró-labore com distribuição de lucros.
8.3.1.3.9.2 O pró-labore não é aceito para Microempreendedor Individual (MEI).
8.3.1.3.10 Para empregado doméstico o contracheque aceito é aquele emitido pelo site
http://www.esocial.gov.br.
8.3.1.3.11 O cadastramento e a comprovação para os aposentados, que recebem proventos por meio de
Extrato de Benefício do INSS, devem ser realizados conforme item 8.3.4.
8.3.1.4.5 Sempre solicite informações sobre o vínculo de trabalho, tempo de atividade e fonte pagadora,
especialmente nos casos em que o contracheque for do tipo adquirido em papelarias (modelo verde);
8.3.1.4.6 Verifique se o contracheque traz adequadamente as informações da fonte paga dora e atividade.
8.3.1.4.7 Identifique os impostos e contribuições lançados e verifique se estão c oerentes às rendas
apresentadas.
8.3.1.4.8 Não receba documentos que contenham rasuras ou alterações.
8.3.1.4.9 O Extrato de FGTS deverá ser solicitado ao cliente para complementar ou confirmar as informações
de renda apresentadas (somente quando o proponente receber créditos no FGTS).
8.3.1.4.10 Muitas fontes pagadoras (do serviço privado ou público) disponibilizam sites para autentic ação dos
comprovantes de pagamentos fornecidos, a exemplo dos serv idores públicos federais por meio da página
http://www.siapenet.gov.br.
8.3.2.2 UTILIZAÇÃO
8.3.2.2.1 É utilizado o extrato da conta vinculada do trabalhador no FGTS de até dois meses anteriores ao
mês corrente da avaliação.
8.3.2.2.2 Obtém-se o valor do rendimento diretamente pela multiplicação do valor de depósito do FGTS por
12,5 e transcreve-se para a ficha cadastro.
8.3.3.2 UTILIZAÇÃO
8.3.3.2.1 Não há exigência de prazo mínimo, quando se tratar de aplicação na CAIXA.
8.3.3.2.1.1 Para aplicações na CAIXA em que ainda não seja possível a emissão de extrato, é aceita a
apresentação de tela de sistemas corporativos internos contendo o saldo atual da aplicação
8.3.3.2.2 Para outras Instituições Financeiras, o prazo mínimo é de 30 dias.
8.3.3.2.3 É aceito o extrato de aplicação do mês de avaliação ou d o mês imediatamente anterior a avaliação.
8.3.3.2.4 Quando no extrato da aplicação financeira não apresentar os rendimentos do mês, nem de forma
acumulada, deve-se considerar o rendimento como sendo o saldo do mês multiplicado pelo rendimento da
poupança do mês anterior ao da avaliação.
8.3.3.2.4.1 O rendimento da poupança é verificado no site do BACEN: www.bcb.gov.br, acessando
"Estatísticas", "Poupança", "Remuneração dos Depósitos de Poupança".
8.3.3.2.4.2 Buscar o último rendimento apresentado do mês anterior ao de avaliação, conforme exemplo
abaixo:
▪ Mês de Avaliação: 09/2020;
▪ Mês anterior a avaliação: 08/2020;
▪ Último Rendimento referente ao mês 08/2020:
Data Data Fim Depósitos a partir de 04.05.2012 (*)
28/07/2020 28/08/2020 0,1303
8.3.3.2.4.3 Após a identificação do rendimento da poupança, calcular conforme exemplo abaixo:
▪ Mês de Avaliação: 09/2020;
▪ Mês de Referência do documento: 08/2020;
▪ Rendimento da poupança no mês 08/2020: 0,1303%;
▪ Saldo da aplicação no mês 08/2020: R$ 1.000.000,00;
▪ Rendimento a ser considerado = R$ 1.000.0000,00 x 0,1303% = R$ 1.303,00.
8.3.3.2.5 Nos casos em que o extrato da aplicação financeira traz informações dos rendime ntos ou valores
aplicados de forma acumulada, o rendimento mensal é constatado pela diferença dos valores acumulados
constantes no extrato.
8.3.3.2.5.1 Exemplo:
▪ Mês de Referência Julho: “Rend. Bruto Acumulado R$ 4.707,54;
▪ Mês de Referência Junho: “Rend. Bruto Acumulado R$ 3.939,68;
▪ Rendimento constatado para Julho: 4.707,54 – 3.939,68 = R$ 767,86.
8.3.3.2.6 Para efeito de comprovação de renda, não são considerados extratos de planos de previdência
privada durante a fase de acumulação de recursos, também conhecida como perío do de diferimento.
8.3.3.2.7 A fonte pagadora é identificada com o CPF do cliente e a ocupação “Capitalista recebendo
rendimentos de aplicação em ativos financeiros”.
8.3.4.2 UTILIZAÇÃO
8.3.4.2.1 O extrato de recebimento de benefício é obtido, pelo beneficiário do crédito:
8.3.4.2.4 A validade deste documento é de até 2 meses, anteriores ao mês corrente da avaliação de risco.
8.3.4.2.5 A fonte pagadora a ser cadastrada é a constante no Extrato de Pagamento de Bene fício do INSS
ou, quando não discriminada no documento, o CNPJ do INSS 29.979.036/0001-40.
8.3.4.2.6 É vedada a utilização de benefício de menor de idade para lastrear operação de crédito, exceto com
autorização judicial.
8.3.5.2 UTILIZAÇÃO
8.3.5.2.1 O auxílio-doença acidentário (espécie 91), o auxílio-doença comum (espécie 31) e o salário
maternidade são preenchidos no SICAQ com a fonte pagadora a qual o cliente possui vínculo empregatício.
8.3.5.2.1.1 Para clientes autônomos ou sem vínculo empregatício o preenchimento da fonte pag adora no
SICAQ é o INSS (CNPJ 29.979.036/0001-40).
8.3.5.2.2 O auxílio acidente (espécie 94 ou 36) é preenchida no SICAQ com a fonte pagadora o CNPJ do
INSS (CNPJ 29.979.036/0001-40).
8.3.6.2 UTILIZAÇÃO
8.3.6.2.1 É apresentado o contrato de aluguel ou arrendamento acompanhado dos seguintes documentos:
a) quatro últimos comprovantes de recebimento, em nome do locador, para verificação do valor médio
mensal do aluguel, sendo aceitos os seguintes documentos:
▪ extrato da conta de recebimento do aluguel;
▪ recibo de pagamento;
▪ comprovantes de depósito;
▪ comprovantes de transferências;
▪ documentos de crédito (DOC);
▪ boletos bancários.
b) documento que comprove o locador como um dos proprietários:
▪ IPTU/ITR do Imóvel; ou
▪ Certidão Atualizada de Inteiro Teor do Imóvel.
8.3.6.2.2 A renda proveniente do contrato de aluguel deve ser cadastrad a para o locador constante no
contrato.
8.3.6.2.2.1 O contrato de aluguel/arredamento é aceito quando possuir apenas um locador.
8.3.6.2.3 O valor a ser cadastrado é o menor entre o constante no contrato e a média d os comprovantes de
recebimento.
8.3.6.2.3.1 Caso nos comprovantes de recebimento constem valores bruto e líquido deverão ser utilizados os
valores líquidos para o cálculo da média.
8.3.6.2.4 O valor do aluguel ou arrendamento deve estar expresso no contrato em moeda vigente.
8.3.6.2.5 Caso o contrato de aluguel/arrendamento possua cláusula em que conste a possibilidade de
prorrogação automática, após o vencimento, tal documento é aceito desde que as demais co ndições
constantes no item 8.3.6 sejam atendidas.
8.3.7.2 UTILIZAÇÃO
8.3.7.2.1 O cliente apresenta o contrato ou termo de estágio vigente e o último comprovante de recebimento
da bolsa, que pode ser:
▪ o recibo da instituição a qual está vinculado o bolsista; ou
▪ o extrato da conta bancária demonstrando o crédito .
8.3.7.2.1.1 O comprovante de recebimento deve ser de até dois meses anteriores ao mês corrente da
avaliação.
8.3.7.2.2 O rendimento é cadastrado pelo valor mensal da bolsa ou auxílio recebido pel o estágio ou pelos
estudos científicos expresso no contrato/termo.
8.3.7.2.2.1 O valor mensal da bolsa ou auxílio é transcrito para o campo renda bruta e renda líquida do
cadastro do cliente.
8.3.7.2.3 A fonte pagadora a ser cadastrada é a responsável pelo pagamento da bolsa ou auxílio constante
no contrato/termo de estágio.
8.3.7.2.4 A ocupação a ser cadastrada é “Bolsista, Estagiário e assemelhados”.
8.3.8.2 UTILIZAÇÃO
8.3.8.2.1 As notas fiscais podem ser caracterizadas como de venda ou de compra, a depender do emissor.
8.3.8.2.2 Se emitida pelo vendedor do produto, será uma nota fiscal de venda, e se emitida pelo adquirente
do produto, será uma nota fiscal de compra.
8.3.8.2.3 São obtidas as notas fiscais de vendas/compras de até 12 meses anteriores ao mês corrente da
avaliação de crédito.
8.3.8.2.4 O valor médio mensal das vendas/compras é obtido pela média aritmética dos valores de
venda/compra dos últimos 12 meses.
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12
Manual Operacional das Atividades do Caixa Aqui Negocial – CCA –
Análise de Risco de Crédito e Identificação da Renda
8.3.9.2 UTILIZAÇÃO
8.3.9.2.1 A sentença judicial ou escritura pública de pensão alimentícia é aceita para comprovação de renda,
desde que acompanhada:
▪ da cópia do último comprovante de recebimento; ou
▪ do extrato bancário do último mês, comprovando o recebimento da pensão alimentícia.
8.3.9.2.2 A renda mensal é obtida diretamente do valor da sentença judicial que estabeleceu a pensão.
8.3.9.2.3 Na sentença que homologou a decisão judicial deve constar os dados do alimentante, que é a fonte
pagadora a ser cadastrada no SICAQ, e do alimentado que é obrigatoriamente o toma dor do crédito.
8.3.10.2 UTILIZAÇÃO
8.3.10.2.1 Para os casos de empregados contratados (CLT) é necessário a apresentação da CTPS para
comprovação de vínculo.
8.3.10.2.2 A declaração deve ser impressa em papel timbrado contend o as seguintes informações:
▪ do empregador: razão social, CNPJ/CPF, endereço, telef one para contato ou carimbo que contenha todos
estes dados;
▪ do empregado: nome, CPF, data de início do vínculo, função/cargo exercido e valor da remuneração.
8.3.10.2.3 O rendimento é obtido de acordo com o valor da remuneração constante na declaração.
8.3.10.2.4 O mês de referência a ser cadastrado é o mês em que foi emitida a declaração.
8.3.10.2.5 A data de emissão da declaração é de até dois meses do mês corrente da avaliação.
8.3.10.2.6 A Declaração do Empregador pode ser aceita até dois meses após o início do vínculo
empregatício.
8.3.11.2 UTILIZAÇÃO
8.3.11.2.1 É utilizada a Declaração do Órgão Previdenciário ou a Carta de Concessão, em papel timbrado.
8.3.11.2.2 O documento deve apresentar o valor mensal a ser recebido, CNPJ da fonte pagadora do
benefício, data de início do benefício e dados pessoais do benificiário (Nome e CPF).
8.3.11.2.3 O rendimento é obtido de acordo com o valor do benefício que consta na declaração ou carta de
concessão.
8.3.11.2.4 A Declaração do Órgão Previdenciário ou a Carta de Concessão é aceita até dois meses após o
início da vigência do benefício.
8.3.11.2.5 A fonte pagadora a ser cadastrada é o CNPJ do órgão previdenciário.
8.3.11.1 A declaração é aceita para comprovação de renda de tomadores que possuam uma das ocupações
abaixo:
▪ “Militar Reformado”;
▪ “Funcionário público civil aposentado”;
▪ “Aposentado (exceto funcionário público)”;
▪ “Pensionista”.
8.3.12.2 UTILIZAÇÃO
8.3.12.2.1 A Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física é aceita somente quando atender as regras de
obrigatoriedade de Declaração da Receita Federal Brasileira, de acordo com a legislação vigente, salvo os
casos em que houve o propósito de restituir valor retido na fonte.
8.3.12.4.2 As rendas são cadastradas separadamente e identificadas nas respectivas fontes pagadoras.
▪ exemplo:
▪ nesse caso, os rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física são: R$ 23.950,00 (R$ 45.40 0,00 – R$
21.450,00).
8.3.12.6.2 Caso o somatório dos rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física não seja suficiente para
dedução do valor do livro caixa, realiza-se o seguinte procedimento para obtenção dos rendimentos:
▪ somar os rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física com os rendimentos tributáveis recebidos de
Pessoa Jurídica e deduzir do valor do livro caixa, conforme for o caso:
a) caso o cliente possua apenas uma fonte pagadora de rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa
Jurídica, o cadastramento da renda é feito no CNPJ desta fonte pagadora;
b) caso o cliente possua mais de uma fonte pagadora de rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa
Jurídica, deve-se utilizar a fonte pagadora de maior renda para dedução e assim sucessivamente, até
que o valor do livro caixa seja totalmente deduzido, e o cadastramento da renda é feito no primeiro
CNPJ utilizado.
▪ exemplo:
▪ cliente que possua três fontes pagadoras de rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Jurídica,
com seus respectivos rendimentos: (CNPJ=X R$100.000,00, CNPJ=Y R$50.000,00 e CNPJ=Z
R$30.000,00), além disso possui rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa Física no campo
8.3.12.9.2 Nesse caso a ocupação a ser cadastrada é “proprietário de estabelecimento”, e a fonte pagadora é
o CNPJ da empresa distribuidora dos lucros e dividendos.
8.4.3.4 Assinala-se no cadastro da renda informal o respectivo grupo a que pertence o documento
complementar.
8.4.3.5 Preenche os valores relacionados aos documentos complementares apresentados.
8.4.3.6 Para os clientes que possuam cheque especial ou cartão de crédito da CAIXA, a verificação desse
relacionamento é efetuada de forma automática, sendo opcional a apresent ação de documentos para sua
comprovação.
10 CAPACIDADE DE PAGAMENTO
10.1 A capacidade de pagamento do proponente é calculada considerando as informações de renda e as
características socioeconômicas do tomador ou do grupo familiar.
10.1.1 Para tanto é necessário que as informações sobre a renda, a o cupação/atividade e as despesas
estejam qualificadas, pois tais informações influenciam a definição do perfil do proponente como tomador de
crédito.
10.1.1.1 Os compromissos financeiros são verificados na CAIXA e no mercado externo (SCR BACEN) de
forma automatizada e sem intervenção manual.
10.1.1.2 As informações do BACEN são atualizadas mensalmente com uma defasagem em méd ia de 2
meses.
10.1.2 A partir dessas informações o sistema de risco de crédito efetua os cálculos para encontrar a
capacidade de pagamento adequada para cada proponente.
10.1.3 Além disso, a prestação máxima que um cliente pode assumir está limitada a 30% do valor de s ua
renda, ou da renda do grupo familiar.
10.1.3.1 Porém em alguns casos esse limite pode ser menor, a depender das características do cliente e de
seu perfil de risco.
11 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO
11.1 Ao final do processo de Análise de Risco de Crédito, o sistema pode apres entar os seguintes resultados:
▪ Aprovado;
▪ Condicionado;
▪ Reprovado.
11.2 Para as avaliações aprovadas, o processo de concessão de crédito segue normalmente, uma vez que os
dados da proposta bem como o perfil do proponente estão de acordo com os valores solicitados.
11.3 O prazo de validade das avaliações habitacionais é de 180 dias.
11.3.1 O prazo de validade das avaliações habitacionais é contado a partir da data da prime ira avaliação
habitacional efetuada no início do processo do financiamento imobiliário.
11.3.2 Eventuais reavaliações subsequentes terão como prazo de validade o período remanescente contado
a partir da data da primeira avaliação habitacional realizada no início do processo de financiamento.
11.4 Para as avaliações cujo resultado foi condicionado, ou existem restrições cadastrais em nome dos
tomadores ou são necessários ajustes na proposta para que a proposta seja aprovada.
11.4.1 Esses ajustes dizem respeito aos valores da proposta, como:
▪ valor do imóvel;
▪ valor do financiamento;
▪ prazo do financiamento solicitado.
11.4.2 Neste caso, aconselha-se efetuar nova simulação com o objetivo de adequar a proposta ao valor de
prestação máxima calculada para o proponente, disponível no campo “Valor da prestação Possível”.
11.4.3 Após verificar os novos valores no simulador de financiamento, deve -se efetuar nova avaliação com
valores adequados ao valor de prestação indicado para o proponente.
11.5 O resultado Reprovado significa que o cliente apresenta perfil de risco de crédito inadequado para a
contratação de crédito junto à CAIXA, que impossibilita a aprovação do seu cadastro em curto espaço de
tempo.
11.6 As avaliações podem não ser finalizadas devido a erro ou alterações no cadastro do cliente, conforme
listados no Anexo II.
12 CANCELAMENTO DE AVALIAÇÃO
12.1 Caso seja necessário efetuar uma nova avaliação de risco comercial e/ou habitacional, devido às
condições da proposta não atenderem à solicitação de crédito do cliente, a avaliação at ual, ainda não
contratada, pode ser cancelada, permitindo a realização de uma nova avaliação.
12.2 O cancelamento das avaliações habitacionais é realizado, de maneira on-line, por meio do Portal de
Negócios da Habitação, no SIPAH, opção Avaliação da Operação.
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS
13.1 Esperamos que essa cartilha tenha mostrado a necessidade de realizar um processo de análise de
crédito com qualidade e a importância da identificação da renda.
13.2 O processo de análise de crédito verifica o perfil de risco de crédito do proponente, identificando a
probabilidade de ser um mau ou bom pagador.
13.3 A identificação correta da renda garante a disponibilização de valores compatíveis com a capacidade de
pagamento do cliente.
13.4 Os conceitos aqui demonstrados visam garantir a qualidade dos créditos concedidos, assegurando boas
condições de retorno do capital investido.
14 ANEXOS
14.4.1 Não é necessário o envio da ECF completa e nesse sentido deverão ser apresentados:
▪ Recibo de entrega;
▪ Bloco 0 – todos os registros deste bloco, à exceção dos registros 0001, 0990 e 0035, sendo este último
obrigatório somente na condição de sócia ostensiva de SCP;
▪ Bloco Y – Registro Y540, se preenchido;
▪ Específico para os optantes do Lucro Presumido:
▪ Bloco P – registro P150 de cada trimestre e/ou registros P200 e P300, se houver ca mpos preenchidos;
▪ Específico para os optantes do Lucro Arbitrado:
▪ Bloco T – registros T120 e T150 de cada trimestre, se houver campos preenchidos;
▪ Específico para os optantes do Lucro Real:
▪ Bloco L – Registro L300 de cada trimestre ou do ano, se houver cam pos preenchidos;
▪ Específico para Imune ou Isenta:
▪ Bloco U – Registro U150, se preenchido;
▪ ECF das SCP no caso da proponente figurar como sócia ostensiva:
▪ A comprovação da proponente como sócia ostensiva se dá pelo Bloco 0 da ECF da proponente com
indicação do resultado 1 na linha “Indicador do tipo da ECF” do Registro 0000, apresentação do
Registro 0020 com o indicativo da quantidade de SCP e do Registro 0035 com a relação das SCP
informadas no Registro 0020;
▪ A apresentação da ECF destas SCP também deverá observar o descrito neste bloco, não sendo
necessário o envio de toda a documentação.
Alterações:
▪ Item 8.1.1.9 – Procedimentos Necessários para Comprovação de Renda na CAIXA – inclusão da exceção
ao impedimento tempo de renda inferior a 120 dias para as rendas provenientes da ocupação capitalista,
recebendo rendimento de aplicação de capital em ativos financeiros.
Vigência 30.04.2021 30