Patologia Febre Amarela

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MELISSA XAVIER – 5° TERMO

BASES PATOLÓGICAS

FEBRE AMARELA
FEBRE AMARELA
É uma doença febril infecciosa de origem Um fato interessante é que os casos anuais
afreicana, ademais é uma abovirose tranmitida por reportados em todo o mundo tiveram uma redução
vetores que são artropodes. Ademais sua conformação abrupta frente a cobertura vacinal da febre amarela. As
pode muda devido ao ciclo podendo ser urbano ou regiões mais endêmicas são correspondentes a região
silvestre. No ciclo silvestre há a necessidade do primitivo sudeste e no estado de são Paulo na região de Atibaia.
não humano mosquito haemogogus janthinomys que
O período de incubação pode ser dividido em
transmite ao homem; já no ciclo urbano há um primata
intrínseco e extrínseco, sendo o caso intrínseco
humano infectado que infecta o mosquito Aedes aegypti
independente do hospedeiro (humano e primata não
que infecta uma pessoa saldavel.
humano) variando de 3 a 6 dias podendo ir ate 15 dias, e
o extrínseco sendo diretamente os vetores podendo
sobreviver nas glândulas salivares entre 8 e 12 dias.
O período de transmissão ou de viremia são
correspondentes a duração de 5 a 7 dias, início de 24 a
48 hrs com o início dos sintomas entre 3 a 5 dias após a
inoculação, sendo estas características em humanos e
primatas não humanos.
SINTOMAS

É importante observar os mosquitos se possível Os sintomas correspondem a febre súbita e alta,


e tempo sendo eles: calafrios, cefaleia intensa, mialgia e artralgia, náuseas e
vômitos, fadigas, icterícia podendo ter hemorragia. Vale
ressaltar que a clínica varia segundo a classificação do
quadro (leve moderado e grave).
MELISSA XAVIER – 3° TERMO

Ademais quanto a classificação, pode ser dividida ESTAGIOS DA DOENÇA


em 3, como já dita, leve, moderada e grave.
A febre amarela tem como duração 3 a 5 dias, de
LEVE - corresponde de 2 a 4 dias de duração, início súbito e sinais clínicos inespecíficos, a remissão
ausência de sinais de alarme e exames laboratoriais em pode ocorrer em horas ou dois dias, tendo como
seguintes resultados: característica a redução da temperatura, redução dos
- TGO (AST) menor de 500 sintomas e melhora clínica de forma geral.

-TGP (ALT) menor de 500 Já o quadro TOXEMICO, temos um aumento da


inflamação, inicio e evolução de um colapso
- CREATININA menor que 1,3 hemodinâmico, reaparecimento de sinais clínicos,
- INR menor que 1,5 aumento da dor abdominal insuficiência hepatorenal e
sinal de flaget.
MODERADA – corresponde a 1 sinal de alarme
(icterícia, torpor, cefaleia intensa) podem evoluir de A fisiopatologia pode ser resumida no seguinte quadro:
forma favorável, com as seguintes alterações
laboratoriais:
- TRANSAMINASES maior ou menor que 500
- CREATININA maior ou igual que 1,3
GRAVE – corresponde a presença de um sinal de
gravidade (sonolência, hemorragia, oliguria, coma,
bradicardia, ascite, entre outros) e com as seguintes
alterações laboratoriais:
- TRANSAMINASES maiores ou igual a 2000
DIAGNOSTICO:
- CREATININA maior ou igual a 2,0
O diagnostico é feito por quadro clinico e
- INR maior igual que 1,5 sorologia sendo quadros leves e moderados com uma
clínica de difícil avaliação devendo considerar a
- PLAQUETAS menores que 50.000
epidemiologia, deve-se lembrar que Doenças infecciosas
que atingem os sistemas respiratório, digestivo e
urinário, tais como: malária, dengue, mononucleose
infecciosa, influenza, hepatites virais, zika, Chikungunya,
febre tifoide e outras síndromes febris aguda.
E quadros graves sendo a sorologia
indispensável, contando como risco a Malária,
leptospirose, além de formas fulminantes de hepatites,
febres hemorrágicas de etiologia viral, como dengue
MELISSA XAVIER – 3° TERMO

hemorrágica, sepse e outras doenças com curso íctero-


hemorrágico.
TRATAMENTO
O tratamento se baseia na sintomatologia além
de controlar a descompensação, em casos de
acompanhamento deve indicar e orientar sobre os sinais
de alarme ou gravidade solicitando a volta ao
atendimento.
PROFILAXIA
A profilaxia corresponde ao controle do vetor e o
ato de vacinar.
Ademais, e valido cometar sobre a complicação
tardia que pode ocorres após 60 dias como hepatite
tardia ocorrendo em 16% dos pacientes, nos exames
laboratoriais temos o aumento novamente das
transaminases e icterícia.
A reagudização ocorre pois ainda há vírus
presente na circulação sanguínea do paciente porem de
evolução tranquila.
OS: não esquecer que se trata de uma doença de
notificação compulsória, sendo obrigatória, o que
permite o mapeamento da vigilância sanitária.

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