Gasometria Arterial Slide

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Enfermagem em Cuidados Intensivos

Gasometria Arterial
INTRODUÇÃO
Produção endógena de ácidos por múltiplos pontos

Homeostase
Fontes endógenas

Produção de CO²

Reações metabólicas

Ácidos não voláteis


O que é a gasometria ?
Monitorar distúrbios àcidos-
básicos

Exame de sangue
Determinar niveis de PaO² e PaCO²,
HCO³, pH, SPO², AG

Avaliar respostas terapeuticas


Aspectos anatômicos
Aspectos anatômicos
Arteria Radial e Braquial Artéria Femoral
Aspectos anatômicos
Homeostase Acido Básica
Descreve a regulação do pH
sistemico pelos componentes
metabolicos e respiratorio
Recapitulando 01
1. Baixar aplicativo SOCRATIVE
2. Cadastre com e-mail institucional
3. Acesse o QR-CODE ao lado
Técnica de Punção
Teste de Allen

Utilizado para avaliar o fluxo sanguíneo alternativo pela


artéria ulnar

Consiste na elevação da mão e pressão simultânea das


artérias radial e ulnar durante 10 segundos, liberando a
compressão apenas da artéria ulnar.

Se o paciente estiver consciente e sem impedimento físico


ou motor, é solicitado que abra e feche a mão 10 vezes.

Na presença de circulação colateral adequada, após a


descompressão, a mão deve ficar rosada por período de 5
a 7 segundos
Técnica de Punção
Teste de Allen
Técnica de coleta

Ângulo de 30 a 45º para


Seringa heparinizada.
as artérias periféricas.
É introduzida agulha na
pele com o bisel voltado
para cima, contra a
Desinfecção da pele é corrente sanguínea.
realizada com compressa
de gaze embebida em Ângulo de 90º para as
solução alcoólica de artérias profundas
gluconato de clorexidina
(0,5 a 2%) ou álcool (70%).
Coleta por vias arteriais

A coleta pode ocorrer através de um


cateter arterial
Em razão da probabilidade de diluição
da amostra pela solução eletrolítica, é
necessário aspirar uma breve
quantidade de sangue antes da
coleta e descartar.
Obtida a quantidade necessária de
sangue, a seringa é desacoplada do
sistema e são seguidos os cuidados
pertinentes à amostra.
E ao final lavagem da via deve ser
realizada com a finalidade de não
deixar sangue no sistema, o que pode
promover a formação de coágulos
Agora é sua vez

QUAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM


SE APLICAM A GASOMETRIA
ARTERIAL?
Cuidados de Enfermagem
Etiqueta de nome na seringa de gasometria
Cuidados de enfermagem
Preparção do paciente Avaliação do local de punção
- Explicar o procedimento e sua finalidade ao - Escolher um local adequado, geralmente
paciente. a artéria radial.
- Garantir o conforto e a calma do paciente antes do - Avaliar a circulação sanguínea e a
teste. presença de pulsos.

Verificação dos materiais Verificação das condições do paciente


- Assegurar que todo o equipamento - Avaliar a estabilidade do paciente
esteja esterilizado e pronto para uso. antes da gasometria arterial.

Algumas intituições/profissionais utilizam de anestésicos


locais para diminuir a dor do paciente
Cuidados de enfermagem

https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/ibc-163395
Medidas de Prevenção

Técnica Asséptica dor pós-procedimento persistente;


equimose;
espasmos da artéria radial;
Monitoramento Contínuo eversão da artéria radial durante a remoção da bainha;
formação de FAV;
formação de trombo intra-arterial;
Compressão Pós-Punção hematoma;
hemorragia;

Observação de Complicações EVITAR infecção;


isquemia;
lesão nervosa;
oclusão da artéria radial;
Documentação Adequada perda da força na extremidade superior;
perfuração da artéria radial;
Educação do Paciente pseudoaneurisma;
queda da pressão arterial;
resposta vasovagal;
Comunicação Interprofissional retenção urinária (punção femoral);
síndrome compartimental.
Medidas de Prevenção

https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/articl
e/viewFile/6917/6166
Parâmetros Gasométricos
7,35 pH 7,45

35 mmHg PaCO² 45 mmHg

80 mmHg PaO² 100 mmHg

95% SpO² 100%

22 mEq/L HCO³ 26 mEq/L

-3 BE +3
FiO² na gasometria
FiO² = 21% aa
Em VMI a FiO² já é calculada
Relação de PaO²/FiO²

Monitorar oxigenação do paciente


Valores normais variam de 450 – 500
300 – 200 = 10 a 20% do parênquima com shunt
<200 = mais de 20% do parênquima com shunt

Ex.: Paciente com cateter nasal tipo óculos a 4L/min


(FiO²= 37%). Gasometria com PaO² de 80 mmHg
IO=PaO²/FiO²
IO=80/0,37
IO=216,2

Oxigenação insuficiente com lesão pulmonar grave


Acidose Respiratória
• Acidose respiratória envolve uma diminuição na
frequência e/ou volume respiratório
(hipoventilação).
• As causas comuns incluem impulso respiratório
prejudicado (p. ex., devido a fármacos, drogas,
doença do sistema nervoso central) e obstrução do
fluxo de ar (p. ex., por causa de asma, doença
pulmonar obstrutiva crônica, apneia do sono,
edema das vias respiratórias).

• Tratar a causa e fornecer ventilação adequada,


utilizando entubação endotraqueal ou ventilação
com pressão positiva não invasiva conforme
necessário.
Alcalose Metabólica
PH: > 7,45
Distúrbio Misto Interpretação HCO3: > 26
(PH, PCO2 e de Distúrbio
Alcalose Mista
HCO3 com Metabólico (PH e
PH: > 7,45
alteração em gasometria HCO3 com
PCO2: < 35
todos os 3) alterações, PCO2
HCO3: > 26
normal) Acidose Metabólica
PH: < 7,35
PCO2: < 22
Acidose Mista
PH: < 7,35
PCO2: > 45 Distúrbio
HCO3: < 22 Respiratório
Paramêtros
(PH e PCO2 com
alterações, HCO3 Alcalose Respiratória
normal) PH: > 7,45
PCO2: < 35

Acidose Respiratória
Ph PCO2 PO2 HCO3 PH: < 7,35
Ph > 7,45 7,35 a 7,45 35 a 45 80 a 100 22 a 26 PCO2: > 45
Alcalose

Ph < 7,35
Acidose PCO2 < 35 PCO2 > 45 PO2 < 80 PO2 > 100
Hipocapnia Hipercapnia Hipoxemia Hiperoxemia
Recapitulando 02
1. Acesse o QR-CODE ao lado
ATIVIDADES EXTRACLASSE ORIENTADA

AECO 3H - Realizar a leitura do artigo:


AECO 4H - Assistir ao vídeo “Como Gasometria arterial: Da coleta à interpretação
Interpretar a Gasometria Arterial - Acidose e por enfermeiros
Alcalose”
Elaborar uma discussão sobre mecanismos
Construir um mapa mental sobre o assunto. compensatórios postando em fórum via Portal
Blackboard.

(https://portal.secad.artmed.com.br/artigo/gasometria-
(https://www.youtube.com/watch?v=zjonhdz-KBA)
arterial-da-coleta-a-interpretacao-por-enfermeiros)
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Luciano César Pontes de Taniguchi, Leandro UtinoLadeira, José PauloBesen, Bruno Adler Maccagnan
PinheiroVelasco, Irineu Tadeu. Medicina intensiva. São Paulo: Manole, 2020. ISBN 9788520458075. Ebook.

KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

Hinkle, Janice L.; Cheever, Kerry H.. Brunner &amp; Suddarth Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2020. ISBN 9788527736954. Ebook.

https://doi.org/10.5935/978- 65-5848-334-2.C0003

IRWN, Richard S.; Lilly, Craig M.; Rippe, James M.. Manual de terapia intensiva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015,
Ebook.

https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/6917/6166

https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/ibc-163395

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