Biossegurança e Fitoterapia: Um Estudo
Biossegurança e Fitoterapia: Um Estudo
Biossegurança e Fitoterapia: Um Estudo
FITOTERAPIA
Danilo Pedroso¹
Lana Thaís Batista Neves¹
Tatiana Bastos de Carvalho¹
Thiago Augusto Klappoth¹
Samuel Schlösser Meyer¹
Geisa Franceschini²
1. INTRODUÇÃO.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
este é um reflexo econômico, visto que a população brasileira possui baixa renda salarial para
o consumo de medicamentos caros. Neste aspecto, o SUS tem buscado alternativas
fitoterápicas, o que reforça ainda mais a importância da fiscalização destes medicamentos no
sistema de saúde.
(...) a biossegurança no país só se estruturou, como área específica, nas décadas de
1970 e 1980, em decorrência do grande número de relatos de graves infecções
ocorridas em laboratórios, e também de uma maior preocupação em relação às
consequências que a manipulação experimental de animais, plantas e micro-
organismos poderia trazer ao homem e ao meio ambiente. (Shatzmayr, 2001 apud
Penna et.al., 2010)
Quanto ao uso de medicamentos 100% naturais, sem substâncias sintéticas, é
necessário que haja um maior cuidado ao receita-los. É notório que certas ervas medicinais
muitas vezes fazem mal: lactantes, gestantes, idosos, diabéticos, etc., são parte de um grupo,
por exemplo, que necessitam extremo cuidado ao consumirem medicamentos naturais.
Especialmente ao considerar que certas ervas podem gerar um benefício para uma
determinada causa, mas gerar, por outro lado, consequências que podem agravar outro
problema de saúde.
Os riscos devem ser minimizados para que tais medicamentos sejam, de fato, bem
sucedidos em seu propósito. O consumo de remédios fitoterápicos, quando os procedimentos
de preparos são realizados de maneira correta, produzem resultados positivos para os
consumidores; entretanto, ao serem manuseados de maneira incorreta, agravam ou geram
problemas de saúde. Portanto, a biossegurança é extremamente importante no uso de
fitoterápicos. Com relação a isso, Nascimento, Sales e Cayana (2016, ) reforçam que “os
efeitos tóxicos causados pelas plantas podem ser produzidos pelos seus próprios componentes
ou pela presença de contaminantes e/ou adulterantes nas preparações fitoterápicas”.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Contribuições para a
Formação do Técnico de
Oliveira 2009 Revisão de
Nível Médio para a área de
literatura
desenvolvimento, pesquisa
e produção de fitoterápicos
o artigo não discuta a eficácia da relação da fitoterapia no tratamento de doenças, ainda são
necessários mais estudos com relação a esta área.
A perspectiva de que uma porcentagem alta de pessoas da sociedade que utilizam
medicamentos sem conhecimento dos efeitos colaterais, ou que ingerem medicações
fitoterápicas sem a consulta ou a indicação de um médico é alarmante. Os autores que
defendem veemente a necessidade da biossegurança aplicada de maneira mais incisiva,
visualizando a segurança da população. É necessário e obrigatório que as legislações a
respeito dessas manipulações, desenvolvimentos e consumos, sejam respeitadas.
Este projeto foi esclarecedor em muitas áreas: desde um pouco sobre a história da
fitoterapia, até a clareza a respeito da biossegurança em si. Os riscos entre consumir
medicamentos e até mesmo chás sem o conhecimento de um profissional, são altos demais. A
perspectiva de que muitas pessoas são enganadas frequentemente em redes sociais, que
priorizam os lucros e não a saúde, se torna preocupante. Como profissionais da área de saúde,
este artigo promoveu a reflexão, para que nos tornemos profissionais melhores, que ao
indicarem algum medicamento fitoterápico, ele seja corretamente receitado.
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