Tromboembolismo Pulmonar: Dra. Karoline Bento Ribeiro
Tromboembolismo Pulmonar: Dra. Karoline Bento Ribeiro
Tromboembolismo Pulmonar: Dra. Karoline Bento Ribeiro
Pulmonar
Dra. Karoline Bento Ribeiro
TEP
O O tromboembolismo pulmonar constitui,
juntamente com a trombose venosa
profunda, a condição denominada
tromboembolismo venoso (TEV).
O TEP é uma situação clínica comum, de alta
prevalência relativa em faixas mais altas de
idade e em ambiente hospitalar.
O O quadro clínico pode variar bastante, desde
assintomático até uma PCR.
Epidemiologia
O Incidência anual : 100-200 casos por
100.000 habitantes
O TEP agudo é a forma clínica grave de TEV. A
maioria dos estudos de epidemiologia são
de TVP.
O A epidemiologia de TEP é incerta. Casos
assintomáticos, achado de exame ou morte
súbita na apresentação.
Fatores de Risco
O Fatores ambientais predisponentes +
fatores genéticos.
O “Provocado”: presença de um risco
temporário e modificável – cirurgia,
imobilização por trauma, gravidez,
anticoncepcionais, terapia de reposição
hormonal, uso de 6 semanas – 3 meses
antes do diagnóstico.
O “Não provocado”: ausência deste fatores.
Fatores de Risco
TEP
O HISTORIA CLINICA: TIPICA: DOR TORACICA
SUBITA, DOR VENTILATORIO DEPEDENTE,
HEMOPTOICO, DISPNEIA, HIPOXEMIA
O ASSOCIAR A EVENTOS PRÉVIOS,
COMORBIDADES, USO DE MEDICAÇÕES
Escore de Wells
D DIMERO
O D DIMERO É UM FATOR IMPORTANTE
QUANDO É NEGATIVO NA BAIXA
PROBABILIDADE DE TEP - LOGO A SUA
PRINCIPAL FUNÇÃO É DE EXCLUIR TEP
NESSE CONTEXTO
O NÃO SERVE PARA PREDIZER RISCO DE
TROMBOSE EM PACIENTES
ASSINTOMATICOS OU COM COVID
D-dímero
O Alto valor preditivo negativo.
O Baixa especificidade.
O Solicitar em casos de probabilidade baixa
probabilidade
O Produzido em outras condições (CA,
necrose, inflamação, cirurgia, trauma,
sangramento)
Diagnóstico
O D-dímero.
O USG Doppler de MMII.
O Cintilografia V/Q.
O Angiotomografia de tórax: PADRÃO OURO
O Arteriografia Pulmonar.
O RNM de tórax.
O Ecocardiograma.
O ECG: SINAL S1Q3T3
O Radiografia de tórax
Radiografia
O Anormal na maioria, mas os achados não
são específicos.
O Sinal de WESTERMARK-> Oligoemia focal.
O CONCORVA DE HAMPTON-> Consolidação
em forma de cunha.
O Dilatação da artéria pulmonar
Eletrocardiograma
O Diagnóstico diferencial -> IAM.
O Taquicardia sinusal - + comum, inespecífica.
O Sinais de sobrecarga de VD: BRD
incompleto/completo, eixo QRS>90°, baixa
voltagem em derivações periféricas
O S1Q3T3
Gasometria arterial
O Hipoxemia->achado típico
O Hipocapnia - alcalose respiratória.
Arteriografia Pulmonar
O Invasivo.
O Diferenciar de sobrecarga
crônica(Hipertrofia) vs aguda (Dilatação).
US de MMII
O Melhor exame não invasivo para TVP no
território ileofemoral.
O TEP- 30% tem duplex-scan negativo
(território pélvico/outros).
O Suspeita de TEP +(alta) US +: autoriza o
tratamento!
Tratamento fase aguda
O Medidas de suporte: O2/Ventilação
mecânica/Aminas vasoativas.
O Anticoagulação.
O Novos ACO.
TEMPO DE TRATAMENTO
Embolectomia cirúrgica
O TEP de alto risco em que trombólise foi
contra-indicado ou houve falha.
Filtro de VCI
O Pacientes com contra-indicação a
anticoagulação.