Atividades1ano 3 Bim
Atividades1ano 3 Bim
Atividades1ano 3 Bim
Professor
Caderno de Atividades
Pedagógicas de
Aprendizagem
Autorregulada - 03
1º Ano | 3° Bimestre
Habilidades Associadas
1. Apreender o processo de formação da Terra e os agentes e fenômenos que compõem sua dinâmica,
reconhecendo as principais formas de relevo e suas diferentes formas de ocupação.
3. Analisar os principais impactos causados pela ação antrópica, com ênfase nas bacias hidrográficas, e
pensar em formas de preservação.
Apresentação
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Caro Tutor,
Neste caderno, você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas
habilidades e competências do 1° Bimestre do Currículo Mínimo de Geografia da 7º Ano
do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o período
de um mês.
A nossa proposta é que você atue como tutor na realização destas atividades
com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as
trocas de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir no
percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você estimular o desenvolvimento da
disciplina e independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de
nossos alunos no mundo do conhecimento do século XXI.
Neste Caderno de Atividades, vamos falar sobre a as transformações do relevo e
as bacias hidrográficas, como foram formados, sua importância estratégica, econômica
e como estão sendo afetados pela ação antrópica.
Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumas
relações diretas com todos os materiais que estão disponibilizados em nosso portal
eletrônico Conexão Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedagógico para o
Professor Tutor.
Este documento apresenta 03 (três) Aulas. As aulas podem ser compostas por
uma explicação base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias
relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e
atividades respectivas. Estimule os alunos a ler o texto e, em seguida, resolver as
Atividades propostas. As Atividades são referentes a dois tempos de aulas. Para reforçar
a aprendizagem, propõe-se, ainda, uma pesquisa e uma avaliação sobre o assunto.
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Sumário
Introdução ..........................................................................................................3
Objetivos Gerais ................................................................................................... 5
Materiais de Apoio Pedagógico........................................................................... 5
Orientação Didático-Pedagógica ......................................................................... 6
Aula 1: A formação da Terra e sua estrutura ....................................................... 7
Aula 2: Os agentes modeladores do relevo ....................................................... 15
Aula 3: Água, um recurso estratégico e a ação antrópica ................................. 24
Avaliação ............................................................................................................ 34
Pesquisa.............................................................................................................. 37
Referências ......................................................................................................... 38
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Objetivos Gerais
Teleaulas Teleaulas N° 12 - EM
5
Orientação Didático-Pedagógica
6
Aula 1: A formação da Terra e sua estrutura
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CROSTA
Fina camada sólida que recobre a Terra e varia de 4 a 60 km. No continente a
crosta é formada por duas zonas: a superficial ou sial e a zona inferior, onde
predomina silício e magnésio, de onde vem o nome sima.
MANTO
83% do volume do planeta, situada entre 60 e 3 mil km de profundidade e
divide-se em manto superior e inferior. A consistência do manto superior e inferior é
pastosa e influencia a crosta através de fenômenos geológicos diversos
NÚCLEO
Camada mais interna do globo e divide-se em núcleo externo e interno. Atinge
até mais de 6 mil km de profundidade e 5.000ºc. Em sua consistência predominam os
metais pesados como o níquel e o ferro, nife.
Para se entender a estrutura da Terra é necessário também, o conhecimento
do tempo geológico.
A escala geológica do Tempo está dividida em Eras, que se dividem em
Períodos, e estes se dividem em Épocas.
A primeira Era é a chamada Pré-cambriana, que se divide em três períodos:
- Azóica: por volta de 4,5 bilhões de anos atrás, esse período é marcado pela
não existência de vida, esse período durou bilhões de anos.
- Arqueozóica e Proterozóica: nesse período passaram a surgir os seres
unicelulares e invertebrados (algas e bactérias). Formação das rochas magmáticas.
Existência de dois continentes: Árqueo-ártico e Indo-afro-brasileiro.
A Era Paleozóica está dividida nos períodos: Permiano, Carbonífero, Devoniano,
Siluriano, Ordoviciano e Cambriano.
Nestes períodos houve a existência de rochas sedimentares e metamórficas.
Existência de cinco continentes: Indo, Afro, Brasileiro (Gondwana), Terra Canadense e
Terra Siberiana. Surgiram os peixes e os primeiros répteis.
A próxima Era foi a Mesozóica, dividida pelos períodos Cretáceo, Jurássico e
Triássico. Surgiram mamíferos e aves; répteis gigantescos (dinossauros); grandes
florestas; e rochas sedimentares e vulcânicas.
Já na Era Cenozóica existem dois períodos, Quaternário e Terciário. Este último
tem cinco épocas: Plioceno, Mioceno, Oligoceno, Eoceno e Paleoceno. Neste período
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houve o desenvolvimento dos mamíferos e fanerógamos. Os répteis gigantes foram
extintos, formou-se as bacias sedimentares.
No período do Quaternário existem duas épocas: Holoceno e Pleistoceno.
Houve neste período a glaciação no hemisfério norte; delineamento dos atuais
continentes; formação das bacias sedimentares recentes; aparecimento do homem.
Fonte: http://fossil.uc.pt/imags/Historia_Terra.jpg
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essa teoria, pois foi quando o ele pôde concluir que os continentes se encaixam que tal
teoria foi considerada.
Alfred Wegener propôs a Teoria da Deriva Continental. Ele afirmou que a 300
milhões de anos os continentes formavam a Pangeia e um gigantesco Oceano formava
a Pantalassa. A Pangeia dividiu-se e os fragmentos ficaram à deriva desde então até a
posição atual. Wegener apresentou provas como a semelhança no contorno dos
continentes, fósseis encontrados em diferentes continentes, grandes jazidas
carboníferas em áreas que outrora, estavam juntas e espécies de animais semelhantes
e existentes em diferentes continentes.
Fonte: http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/07/deriva_continental.gif
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por ano (cem vezes mais rápido do que realmente acontece), por isso foi bastante
hostilizado.
Os cientistas chegaram à conclusão que a crosta terrestre não era uma camada
sólida, mas sim um grande conjunto de placas da litosfera que ao se deslocarem
exerciam muita pressão umas sobre as outras e por fim foram chamadas de placas
tectônicas.
Fontes: http://animalderuta.files.wordpress.com/2011/03/placas-tectonicas.png
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exemplos de vulcanismos associados ao fenômeno. Fossas oceânicas como a das
Marianas1 são formadas também dessa forma;
Tais zonas são potenciais focos sísmicos, pois a fricção das duas placas pode
provocar a libertação repentina de energia gerando o terremoto.
E Ai galera? Moleza né. Bom então agora chegou a hora mais divertida do dia,
vamos praticar o que aprendemos hoje? Então vamos para as atividades da aula 1.
Atividade Comentada 1
1. (UDESC) A Teoria da Deriva dos Continentes foi enunciada pelo cientista alemão
Alfred Lothar Wegener, em 1912. Segundo este autor a Terra teria sido formada
inicialmente por um único e enorme supercontinente que foi se fragmentando e se
deslocando continuamente desde o período Mesozóico, como se fosse uma espécie de
nata flutuando sobre um magma semilíquido e passeando em diferentes direções.
Assinale a alternativa que contém o nome com o qual foi batizado este
supercontinente inicial.
a) Gaia
b) Placas Tectônicas
c) Riftis
d) Pangeia
COMENTÁRIO: D – Designa-se por Pangeia o continente que, descrito pela deriva
continental, existiu até há 200 milhões de anos, durante a era Mesozoica, porém, há
relatos também de 540 milhões de anos. A palavra origina-se do fato de todos os
continentes estarem juntos (pan do grego = todo, inteiro) e exprime a noção de
totalidade, universalidade, formando um único bloco de terra (gea) ou Geia, Gaia
(mitologia) ou Ge como a Deusa grega que personificava a Terra com todos os seus
elementos.
1
A Fossa das Marianas é o local mais profundo dos oceanos, atingindo uma profundidade de 11.034
metros. Localiza-se no Oceano Pacífico, a leste das Ilhas Marianas, na fronteira convergente entre as
placas tectónicas do Pacífico e das Filipinas.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fossa_das_Marianas
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2. Atualmente não existem vulcões ativos no Brasil, embora tenham existido em
épocas geológicas passadas. Assinale a alternativa que indica corretamente por que
não existem atualmente no Brasil vulcões que apresentam erupções.
a) Os terremotos e os abalos sísmicos são vibrações que acontecem apenas nos países
do Hemisfério Sul.
b) O fenômeno do vulcanismo só ocorre em países do Hemisfério Norte.
c) O território brasileiro está situado no centro da Placa Sul americana, portanto,
distante das áreas de choque das placas.
d) Tectonismo e vulcanismo só ocorrem nas regiões do oceano Pacífico e do oceano
Índico.
COMENTÁRIO: C – Nas zonas de convergência pode ocorrer o encontro (colisão)
entre diferentes placas tectônicas ou a subducção (uma placa mais densa “mergulha”
sob uma menos densa). Esses fatos produzem acúmulo de pressão e descarga de
energia, que se propaga em forma de ondas sísmicas, caracterizando o terremoto. O
território brasileiro está situado no centro da Placa Sul americana, portanto, distante
das áreas de choque das placas.
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( 1 ) Início da fragmentação do continente primitivo (Pangeia), dando origem a duas
massas continentais: Gondwana e Laurásia.
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Aula 2: Os agentes modeladores do relevo
E ai galera? Como estão os estudos? Vamos para mais uma aula? Dessa vez,
vamos falar sobre as formas da Terra e como se deu o processo de formação dessas
formas. Mas vamos começar pela primeira estrutura dessa forma, as rochas.
A rocha (ou popularmente pedra) é um agregado natural composto de alguns
minerais ou de um único mineral. As rochas são classificadas conforme sua
composição química, sua forma estrutural, ou sua textura, mas é mais comum
classificá-las de acordo com os processos de sua formação. Podem ser:
Rochas ígneas
As rochas magmáticas ou ígneas resultam da solidificação do magma e são,
portanto, rochas primárias.
Rochas sedimentares
As rochas sedimentares ou secundárias originam-se dos sedimentos de outras
rochas. O sedimento se forma pela ação do intemperismo (processos físico-químicos
que desintegram as rochas). Os grãos fragmentados são transportados da área fonte e,
finalmente, se acumulam em bacias sedimentares.
As bacias sedimentares são compostas, em sua maioria, por arenitos, argilitos
e conglomerados.
Rochas metamórficas
São formadas quando, no interior da Terra, a temperatura e a pressão
modificam rochas preexistentes (ígnea, sedimentar, ou outra rocha metamórfica).
Os gnaisses, quartzitos e mármores são as principais rochas metamórficas.
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Fonte:http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/cienciasnaturais/9rochas/9roch
as13.jpg
São essas rochas que vão dar origem ao relevo que pode se dizer que é toda
forma assumida pelo terreno (montanhas, serras, depressões, etc.) que sofreu
mudanças com os agentes internos e externos sobre a crosta terrestre. Os agentes
externos são chamados também de agentes erosivos (chuva, vento, rios, etc.) eles
atuam sobre as formas definidas pelos agentes internos. As forças tectônicas
(movimentos orogenéticos, terremotos e vulcanismo) que se originam do movimento
das placas tectônicas são os agentes internos.
AGENTES ENDÔGENOS (INTERNOS)
Ocorrem no interior do planeta associadas a tectônica de placas, vulcanismos,
abalos sísmicos e maremotos. Podem ser:
Tectônismo
Conhecidos como diastrofismos, resultam de pressões vindas do interior da
Terra que agem na crosta. Se são verticais, os blocos sofrem
levantamentos/rebaixamentos ou fraturas ou falhas quando atingem as rochas mais
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rígidas. Quando as pressões são horizontais formam-se dobramentos ao atingir rochas
de pequena resistência originando montanhas.
Vulcanismo
Diversas formas pelas quais o magma do interior da Terra chega até a
superfície. Os materiais podem ser sólidos, líquidos ou gasosos. Esses materiais
acumulam-se em um depósito sob o vulcão até que a pressão gerada entre em
erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas
de paisagem.
A maioria se concentra no Círculo de Fogo do Pacífico e o Círculo de Fogo do
Atlântico
Abalos sísmicos
Todos os movimentos naturais resultantes de movimentos subterrâneos de
placas rochosas, de atividade vulcânica, ou por deslocamentos de gases no interior da
Terra, principalmente metano;
Causado por liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma
de ondas sísmicas que se propagam por meio de vibrações, a maioria ocorre na
fronteira de placas ou em falhas entre dois blocos rochosos.
Como consequência temos, a vibração do solo, a abertura de falhas,
deslizamentos de terra, tsunamis, mudança de rotação da Terra, efeitos destrutivos
sobre construções, perda de vida, ferimentos e prejuízos financeiros e sociais. O maior
já registrado foi no Chile em 1960 que atingiu 9.5 graus na escala Richter, seguido pelo
da Indonésia que atingiu 9.3, em 2004.
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AGENTES EXÓGENOS (EXTERNOS)
A radiação solar, juntamente com os fenômenos meteorológicos, atua como
um agente externo do relevo. O calor do sol e as águas são os grandes modeladores
das paisagens e fazem essa modelagem em toda a superfície criada por algum agente
interno. A radiação que vem do Sol faz com que haja o intemperismo físico das rochas,
ou seja, elas se desagregam.
Já as águas, agem primeiramente com o intemperismo químico, que altera os
minerais da rocha, transformando em minerais de solo, fazendo com que o relevo
tome a forma que deve tomar, de acordo com a proporção que estes intemperismos
agem na Terra.
Após o intemperismo agir, os processos erosivos começam a acontecer,
fazendo com que o relevo terrestre ganhe a sua forma. Estes processos são
fundamentais para deixar o relevo mais aplainado, mais baixo, agindo
concomitantemente com os agentes endógenos.
Outra característica das forças externas é que elas podem agir por meio do
Intemperismo e da Erosão, mas afinal, você sabe o que eles querem dizer?
Intemperismo:
Processo de desagregação ou decomposição das rochas que são ocasionados
por fatores físicos e químicos respectivamente. A desagregação acontece quando as
rochas ou a água que se encontra em suas fissuras dilatam fazendo com que essa se
fragmente. Já a decomposição é causada pela ação de água e outras substâncias que
funcionam como um solvente, decompondo as rochas.
Erosão:
Processo de desgaste causado pela água ou pelo vento no qual são removidas
substâncias da camada superficial do solo e transportados para outros locais. Assim
eles se depositam ou se sedimentam. Um exemplo de erosão é o alargamento das
margens de um rio, causado pela ação da água.
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Esses agentes acabam criando estruturas maiores, porções maiores do relevo,
ou seja, a base onde as formas serão produzidas. Chamamos essas bases de: Estrutura
geológica do relevo ou bases geológicas do relevo. Nas áreas emersas da crosta
terrestre, pode haver três tipos de estruturas geológicas: dobramentos modernos, os
maciços antigos e as bacias sedimentares.
Montanhas
As montanhas são formações geográficas originadas do choque (encontro)
entre placas tectônicas. Quando ocorre este choque na crosta terrestre, o solo das
regiões que sofrem o impacto acaba se elevando na superfície, formando assim as
montanhas. Estas são conhecidas como montanhas de dobramentos. Grande parte
deste tipo de montanhas formaram-se na era geológica do Terciário. Existem também,
embora menos comum, as montanhas formadas por vulcões.
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As altitudes das montanhas são superiores as das regiões vizinhas. Quando
ocorre um conjunto de montanhas, chamamos de cordilheira.
Exemplos: Aconcágua (Argentina), Pico da Neblina (Brasil), Logan (Canadá),
Kilimanjaro (Tanzânia), Monte Everest (Nepal, China), Monte K2 (Paquistão, China),
Monte Blanco (França, Itália).
Planaltos
Os planaltos, também chamados de platôs, são áreas de altitudes variadas e
limitadas, em um de seus lados, por superfície rebaixada. Os planaltos são originários
das erosões provocadas por água ou vento. Os cumes dos planaltos são ligeiramente
nivelados.
Exemplo: Planalto Central no Brasil, localizado em território dos estados de
Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Planícies
É uma área geográfica caracterizada por superfície relativamente plana (pouca
ou nenhuma variação de altitude). São encontradas, na maioria das vezes, em regiões
de baixas altitudes. As planícies são formadas por rochas sedimentares. Nestas áreas,
ocorre o acúmulo de sedimentos.
Exemplos: Planície Litorânea, Planície Amazônica e Planície do Pantanal.
Depressões
As depressões são regiões geográficas mais baixas do que as áreas em sua volta.
Quando esta região situa-se numa altitude abaixo do nível do mar, ela é chamada de
depressão absoluta. Quando são apenas mais baixas do que as áreas ao redor, são
chamadas de depressões relativas. As crateras de vulcões desativados são consideradas
depressões. É comum a formação de lagos nas depressões.
Exemplo: Depressão Sul Amazônica
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Fonte: Acervo pessoal
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Atividade Comentada 2
3. São as formas de relevo de altitudes mais baixas do que aquelas que estão ao seu
redor, podendo ser absolutas ou relativas.
O texto está se referindo a algumas das características de:
( ) Montanhas
( ) Planaltos
( ) Planícies
( X ) Depressões
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COMENTÁRIOS: As depressões são regiões geográficas mais baixas do que as áreas
em sua volta. Quando esta região situa-se numa altitude abaixo do nível do mar, ela
é chamada de depressão absoluta. Quando são apenas mais baixas do que as áreas
ao redor, são chamadas de depressões relativas. As crateras de vulcões desativados
são consideradas depressões. É comum a formação de lagos nas depressões.
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Aula 3: Água, um recurso estratégico e a ação antrópica
Olá galera! Estamos chegando ao final de mais um caderno, porém ainda temos
nossa ultima aula. E nessa aula vamos falar sobre as bacias hidrográficas brasileiras. E
ai, vamos começar?
O termo bacia hidrográfica é definido como a área na qual ocorre a drenagem e
o escoamento da água originada pela chuva para um único ponto de saída,
denominado de seção de controle. A água originada pelas demais fontes dessa região
deságuam na mesma seção de controle, originando uma bacia hidrográfica. Desse
modo, uma bacia hidrográfica é constituída por um ou mais rios principais e seus
afluentes.
Os limites entre as bacias hidrográficas, denominados divisores de água,
encontram-se nos pontos mais elevados do relevo, sendo responsáveis pela separação
das águas das diferentes bacias hidrográficas.
Portanto, a delimitação de uma bacia hidrográfica tem como principal
elemento o relevo da região, visto que a água segue um caminho de acordo com o
desnível do terreno. Outras características dependem da vegetação do local, as rochas,
o clima, a ocupação humana, as atividades econômicas, entre outros fatores.
Fonte:http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2010/geografia/i
magens/128bacia_hidrografica.jpg
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As principais bacias hidrográficas do território brasileiro são:
Bacia Amazônica
Considerada a rede hidrográfica mais extensa do mundo, a Bacia Amazônica
ocupa uma área total de 7.008.370 km2. Esta área vai desde as nascentes, nos Andes
Peruanos, até sua foz (local onde o rio deságua) no Oceano Atlântico - (ou 3.843.402
km2) desse total ficam em território brasileiro e o restante está dividido entre a
Colômbia, Bolívia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela.
Bacia Tocantins-Araguaia
Com uma área total de 967.059 km², a Bacia Tocantins-Araguaia ocupa 11% do
território nacional. Grande parte está na Região Centro-Oeste, nos Estados de Goiás,
Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal.
Como o próprio nome diz, os dois principais rios dessa bacia são o Tocantins e o
Araguaia. O Tocantins nasce no planalto de Goiás, a cerca de 1.000 metros de altitude.
Em seus 2.600 km, o Araguaia abriga a maior ilha fluvial do mundo – a Ilha do Bananal
– com 350 km de comprimento e 80 km de largura.
Bacia do Paraguai
O rio Paraguai nasce na Chapada dos Parecis, no Mato Grosso. Ao longo do seu
percurso rumo ao sul, recebe vários afluentes importantes como o Cuiabá, o São
Lourenço, o Taquari, o Miranda e o Negro. Sua bacia hidrográfica abrange uma área de
1.095.000 km², sendo 33% no Brasil – Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - e o restante
na Argentina, Bolívia e Paraguai.
Considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta, o
Pantanal funciona como um grande reservatório que retém a maior parte da água
oriunda do Planalto e regulariza a vazão do rio Paraguai.
A baixa capacidade de drenagem dos rios e lagoas que se formam no Pantanal,
juntamente com a influência do clima da região, faz com que cerca de 60% da água
proveniente do Planalto seja perdida por evaporação.
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Bacia Atlântico Nordeste Ocidental
Localizada no Estado do Maranhão e em uma pequena porção oriental do Pará,
fazem parte da região hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental os rios Gurupi,
Turiaçu, Pericumã, Mearim, Itapecuru, Munim e a região do litoral do Maranhão. Com
uma área de 254.100 km2, a bacia atinge 233 municípios.
Bacia do Paraná
A região onde está localizada a bacia do Paraná é de grande importância para o
País e tem o maior desenvolvimento econômico do país e atinge 32% da população
brasileira. Ocupa 10% do território nacional (879.860 km²) e se divide entre os Estados
de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e
Distrito Federal.
A bacia recebe esse nome por ter o rio Paraná como seu principal formador.
Com uma extensão de 2750 km até sua foz, o Paraná tem como principais afluentes o
Paranaíba e o Grande.
Essa região hidrográfica se subdivide em seis grandes rios: Grande, Iguaçu,
Paranaíba, Paranapanema, Paraná e Tietê, apresentando uma vazão média
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correspondente a 6,5% do total do país.
A bacia do Paraná também é a que possui a maior capacidade de produção
(59,3% do total nacional) e demanda (75% do consumo nacional) de energia do país.
Existem 176 usinas hidrelétricas na região, com destaque para Itaipu, Furnas, Porto
Primavera e Marimbondo.
Bacia do Parnaíba
Com 344.112 km2 de área (3,9% do território nacional), a Bacia do Parnaíba
ocupa Piauí, Maranhão e Ceará. No Piauí, a água subterrânea representa a principal
fonte de abastecimento da população. Em áreas semiáridas, nas quais muitos rios são
intermitentes (ou seja, descontínuos, que terminam e recomeçam por intervalos), é a
única alternativa para os habitantes.
Parte da Bacia do Parnaíba é marcada por um elevado índice de pobreza, e a
proporção da população que se encontra em zonas rurais (40%) é alta em relação à
média nacional (18,2%). Nessa região, a utilização média de água por hectare é
superior à média do Brasil. Um dos motivos para isso é a intensa perda de água para a
atmosfera, causada pela evaporação a partir do solo e pela transpiração das plantas.
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Bacia do Atlântico Leste
Com uma área que corresponde a 8% do país (374.677 km²), a região
hidrográfica do Atlântico Leste inclui parte dos Estados de Sergipe, Bahia, Minas Gerais
e Espírito Santo. Atinge 526 cidades, alguns grandes núcleos urbanos e um parque
industrial.
Entre seus principais rios estão o Paraguaçu, Contas, Salinas, Pardo,
Jequitinhonha e Mucuri. Além disso, nas bacias costeiras, entre Sergipe e Espírito
Santo, também existe uma grande diversidade de rios, córregos e riachos.
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Santa Catarina, que apresentam maior volume de água. Na região do Rio Grande do
Sul são encontrados rios de grande porte, como o Taquari-Antas, Jacuí, Vacacaí e
Camaquã.
Bacia do Uruguai
Com 2.200 km de extensão, o rio Uruguai nasce na junção dos rios Pelotas e
Peixe, e segue em direção ao oeste dividindo os Estados do Rio Grande do Sul e Santa
Catarina. Em seu caminho, ele também se une com o rio Peperi-Guaçu, servindo de
fronteira entre Brasil e Argentina. Seguindo na direção sudoeste, o Uruguai se une com
o rio Quarai (que limita o Brasil e o Uruguai) e daí toma a direção sul, passando a
dividir Argentina e Uruguai até a sua foz.
A região hidrográfica do Uruguai tem grande importância para o país, pois
atende a agroindústria e tem grande potencial hidrelétrico. Junto com as regiões
hidrográficas do Paraná e Paraguai, ela forma a grande bacia do Prata.
A bacia do Uruguai se divide entre os Estados do Rio Grande do Sul e Santa
Catarina. Sua área total 385.000 km2, sendo que 45% em território nacional.
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Deve-se distinguir entre fontes pontuais e não pontuais de poluentes e contaminação.
Construção de reservatórios - a construção de reservatórios de represas
produz inúmeros impactos no sistema, com alterações qualitativas e quantitativas.
Como consequência destes impactos, os sistemas aquáticos passam por inúmeras
alterações e mudanças estruturais e funcionais.
Fonte: http://meioambiente.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/2_32/rio-citarum-1.jpg
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Expansão geográfica de doenças tropicais de veiculação hídrica - a construção
de reservatórios, canais, e mudanças no regime dos rios e áreas alagadas, produz
muitos impactos relacionados com a expansão de vetores de doenças tropicais como a
esquistossomose, a leishmaniose e doenças entéricas como cólera, amebíase, e outras.
É galera! Chegamos ao fim de mais uma aula... Vamos concluir nossas atividades
fazendo os exercícios e já se preparando pra avaliação que vem por ai. Portanto, foco e bons
estudos!
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Atividade Comentada 3
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3. Com cerca de 7 milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior bacia hidrográfica
do mundo, compreendendo porções dos territórios do Peru, Colômbia, Equador,
Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasil. Possui grande potencial de navegação, e seus rios
principais são: Huallaga, Napo, Xingu, Negro, entre tantos outros.
Essas características são da bacia hidrográfica:
a) São Francisco
b) Tocantins-Araguaia
c) Parnaíba
d) Amazônica
COMENTÁRIOS: D – Considerada a rede hidrográfica mais extensa do mundo, a Bacia
Amazônica ocupa uma área total de 7.008.370 km2. Esta área vai desde as nascentes,
nos Andes Peruanos, até sua foz (local onde o rio deságua) no Oceano Atlântico.
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Avaliação
1° Possibilidade:
As disciplinas nas quais os alunos participam da Avaliação do Saerjinho, pode-se utilizar
a seguinte pontuação:
Saerjinho: 2 pontos
Avaliação: 5 pontos
Pesquisa: 3 pontos
2° Possibilidade:
As disciplinas que não participam da Avaliação do Saerjinho, podem utilizar a
participação dos alunos durante a leitura e execução das atividades do caderno como
uma das três notas. Neste caso teríamos:
Participação: 2 pontos
Avaliação: 5 pontos
Pesquisa: 3 pontos
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Na maioria das vezes essas manifestações são violentas e rápidas, como é o caso dos
terremotos e vulcões. Esses movimentos são construtores e modificadores do relevo
terrestre e podem levar milhões de anos para percebermos essa modificação ou
apenas um dia.
4. São áreas que geralmente estão associadas a processos de sedimentação, isto é, são
áreas de deposição de sedimentos.
O texto está se referindo a algumas das características de:
a) Montanhas Planaltos
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b) Planaltos
c) Planícies
d) Depressões
COMENTÁRIO: C – As planícies são formadas pela ação dos rios, mares e ventos. Eles
carregam sedimentos que vão se acumulando até formar uma superfície uniforme.
Não por acaso, a maioria das planícies está localizada às margens de rios e mares.
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Pesquisa
[1] AGÊNCIA NACIONAL das ÁGUAS (ANA). Regiões hidrográficas do Brasil: recursos
hídricos e aspectos prioritários. 2002.
[4] TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M. de; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. (Orgs.) Decifrando a
Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
38
Equipe de Elaboração
COORDENADORES DO PROJETO
PROFESSORES ELABORADORES
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