Curso Psicologia Da Aprendizagem
Curso Psicologia Da Aprendizagem
Curso Psicologia Da Aprendizagem
2022B
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Você se lembra de ter estudado isso em Geometria? Você já havia imaginado que o que é
estudado hoje foi desenvolvido há mais de dois milênios?
Mas Pitágoras, no decorrer de seus quase 80 anos de vida, desenvolveu várias outras teorias
importantes, demonstrando possuir muita sabedoria.
Platão nasceu por volta de 427 a.C. em uma família aristocrática de Atenas. Foi grande
amigo e discípulo de Sócrates, sendo o primeiro pedagogo reconhecido na história, pois a
educação, em sua época, era uma questão seriamente tratada pela política.
Defendia que a busca pela virtude nunca deveria cessar. Dentro de sua mais famosa obra: A
República, Platão fala sobre a necessidade da superação da ignorância humana utilizando o
Mito da Caverna ou a alegoria da caverna.
Você já ouviu falar nesse mito? Se não, vamos juntos enfrentar esta jornada.
Temos certeza que você vai achar muito interessante o que acontece dentro da caverna.
No mito ele relata a existência de um grande muro dividindo o interior da caverna de seu
exterior. A caverna não era completamente vedada, pois tinha uma fenda que permitia a
passagem da luz para dentro. Moravam em seu interior, seres humanos presos por correntes,
de costas para a pequena abertura, limitados para movimentar-se. Por estarem nesta
condição, eram obrigados a olhar constantemente para a parede do fundo da caverna, onde
viam sombras de outros seres humanos carregando acima de suas cabeças estátuas de outros
homens, de animais ou de objetos, como vasos.
Conheciam somente aquela situação, pois haviam nascido ali mesmo. Essas imagens eram
produzidas por uma fogueira acesa do lado de fora, sendo projetadas na parede de frente
para os prisioneiros. Estes acreditavam que estas imagens fantasmagóricas que percebiam
correspondiam à realidade.
Platão denominou estas imagens, em sua obra, como ídolos. Então, um dos prisioneiros
resolve libertar-se das correntes e, para isso, constrói um instrumento para quebrá-las. Com
alguma dificuldade para movimentar-se, escala o muro, sai da caverna e percebe que as
sombras projetadas na parede eram provenientes de homens como ele. Além do mais, ele
descobre o mundo ao redor e a natureza. Com esta história Platão nos faz refletir na
condição humana. Demonstra a importância de buscar o conhecimento da filosofia e a
verdade das coisas que nos cercam, para superar toda a espécie de ignorância. Um
desses caminhos é a educação, em que saímos da condição de prisioneiros iludidos,
para libertos e conhecedores da razão humana, organizada e sistemática.
Segundo Platão, para percorrer o caminho da consciência, existem dois domínios: o das
coisas sensíveis e o das ideias. Para ele, a realidade se encontra no mundo das ideias, e não
no mundo ilusório. Comente essa ideia fazendo uma correlação com o que você já sabe
sobre inteligência e aprendizagem significativa.
Estas três disciplinas eram estudadas para disciplinar a mente. Por sua vez, o quadrivium é a
junção das palavras latinas quatro (quatro) e vía (caminho) e significa o cruzamento de
quatro ramos ou caminhos, que são a aritmética (teoria do número), a música (aplicação da
aritmética – neste contexto, era estudada a harmonia musical e não a música intrumental), a
geometria (teoria do espaço) e a astronomia (aplicação da geometria).
A separação entre estas duas faces do conhecimento tem origem entre alguns autores do
início do Cristianismo, conhecidos como Santos Padres. Eles, no entanto, buscaram
inspiração na obra mais conhecida de Platão intitulada como A República.
Franz Joseph Gall, médico e cientista, desde a época escolar observou uma relação existente
entre características físicas e aptidões mentais. Nesta época, percebeu que alguns meninos
com olhos proeminentes tinham boas memórias. No início do século XIX, colocou suas
verificações em uma disciplina chamada frenologia. Esta ideia defende que os crânios
humanos são diferentes para cada pessoa. Examinando esta parte do corpo de uma
pessoa, seria capaz de encontrar seus pontos fortes e fracos e suas
idiossincrasias (peculiaridades do comportamento característico de um indivíduo).
Gall criou uma lista dos poderes da mente que foi modificada por seu colega Joseph
Spurzheim. Nela estavam contidos diferentes poderes como capacidades afetivas
(amorosidade, procriação e discrição), sentimentos (esperança, autoestima), poderes
reflexivos e capacidades perceptivas (linguagem) e sensibilidade (identificação de forma e
cor de objetos). Acrescentou ainda, que existem diferentes formas de percepção, memória e
faculdades intelectuais, como linguagem, música ou visão. Embora esta ideia tenha
alcançado grande popularidade e apoio na época, posteriormente foram apontadas as suas
falhas. O tamanho do cérebro de uma pessoa, por exemplo, não determina o “tamanho” de
sua inteligência. Apesar deste engano, Gall foi um dos primeiros cientistas a descobrir que
diferentes partes do cérebro possuem diferentes funções. Na década de 1860, Pierre-Paul
Broca mostrou que uma lesão cerebral na parte anterior esquerda do cérebro causou
alterações na linguagem. Começou a demonstrar-se, então, que uma lesão em certa área
cerebral prejudicaria uma determinada função.
1.4 Resumo
A aprendizagem sempre foi tema que despertou curiosidade, discussão e estudo no decorrer
da história, por isso, desde a Idade Antiga houvera tentativas de relacionar o cérebro à
atividade da mente. Grandes pensadores (filósofos, matemáticos etc.) como Pitágoras,
Aristóteles, Sócrates, Platão e outros desenvolveram várias teorias importantes sobre a
mente humana e o processo de aprendizagem. Da idade Moderna, aos dias atuais, não foi
e nem tem sido diferente, as discussões, dos diversos pensadores estiveram e estão sempre
em torno da mente, corpo, conhecimento e da inteligência. É bom lembrar que para o
aprimoramento da inteligência, é necessária a prática de cinco virtudes: a compreensão, a
ciência, a sabedoria, a arte e a prudência.
A partir de agora veremos a exposição de alguns desses conceitos sob a ótica de diferentes
autores. Para Vygotsky (1998) “o homem nasce equipado com certas características
próprias da espécie (por exemplo, a capacidade de enxergar por dois olhos, que
permite a percepção tridimensional, ou a capacidade de receber e processar
informação auditiva), mas as chamadas funções psicológicas superiores, aquelas que
envolvem consciência, intenção, planejamento, ações voluntárias e deliberadas,
dependem de processos de aprendizagem” (VYGOTSKY apud OLIVEIRA, 2003, p. 55-
56).
Assim, há aprendizados que podem ser entendidos como natos, como o ato de aprender a
falar, a andar, necessitando que o indivíduo passe pelo processo de maturação física,
psicológica e social. Mas, na maioria das vezes a aprendizagem ocorre no meio social e
temporal em que o indivíduo convive; sua conduta muda, normalmente, por esses fatores, e
por predisposições genéticas.
2.2 As concepções de aprendizagem
Concepção Tradicional
Concepção behaviorista
Concepção cognitiva
Concepção humanista
O professor “para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor
do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que
mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida”
(GADOTTI, 1999, p.2).
Concepção social
2.3 Resumo
Para que a aprendizagem aconteça depende de vários fatores: inteligência, motivação,
maturação, percepção, bem como da própria potencialidade da pessoa, o que também está
interligado ao seu estado físico e emocional e também ao ambiente no qual ela está inserida.
Lembrando que aprendizagem pode ser conceituada, sinteticamente, como um processo
integrado que provoca uma transformação qualitativa na estrutura mental
daquele que aprende. As concepções de aprendizagem são: Tradicional (o professor é o
agente e o aluno o ouvinte. A avaliação é realizada tendo em vista, predominantemente, à
reprodução fiel do conteúdo exposto em sala de aula); Behaviorista (o indivíduo é visto
como ativo em todo o processo; a aprendizagem é sinônimo de comportamento adquirido; o
reforço é um dos principais motores da aprendizagem); Cognitivista (ressalta o valor das
ações mentais no processo de aprendizagem, na maneira como se percebe,
seleciona, organiza e atribui significados aos objetos e acontecimentos);
Humanista (valorização do potencial humano assumindo-o como ponto de partida para a
compreensão do processo de aprendizagem); Social (nessa abordagem a aprendizagem é em
função da interação da pessoa com outras pessoas, sendo irrelevantes condições biológicas).
3.1 Resiliência
Hodiernamente os inúmeros desafios vivenciados pela humanidade se estabelecem e
exigem do ser humano o desafio de enfrentar conjunturas conflituais nos diferentes setores
de sua vida, quer nos assuntos pessoais e familiares quer na sua vida estudantil e
profissional. Isso solicita dele um comportamento também de transformação, para o
enfrentamento apropriado das adversidades. É aguardado do indivíduo que ele seja capaz
de responder de maneira coerente e real aos desafios e problemas que o mundo
contemporâneo lhe oferece, reagindo com maleabilidade e disposição de recobramento,
desenvolvendo uma autêntica capacidade de oposição às desventuras. Nesse sentido, Morin
(2003, p. 34) lembra que “[...] uma nova consciência começa a surgir: o homem,
confrontado de todos os lados às incertezas, é levado em nova aventura – é preciso aprender
a enfrentar a incerteza, já que vivemos em uma época de mudanças em que os valores
são ambivalentes, em que tudo é ligado”.
A partir da década de 1990 o termo resiliência ganha um novo significado e passa a ser
utilizado com maior frequência, graças, em especial, aos estudos de Psicologia. Todavia,
bem antes dessa evolução do termo no Brasil, resilient já havia tomado outro sentido no
enfoque inglês e assumido outro significado. Yunes e Szymanski (2001, p. 34) apontam
que, segundo o dicionário de língua inglesa Longman Dictionary of Contemporary English
(1995), a palavra tem duas definições: a primeira refere-se à “habilidade de o ser humano
voltar rapidamente para o seu usual estado de saúde ou de espírito depois de passar por
doenças, dificuldades, perdas.” Já a segunda definição, diz respeito à “habilidade de uma
substância retornar à sua forma original quando a pressão é removida: flexibilidade”. Diante
de tais definições verificamos, portanto, que o termo se aplica tanto a materiais quanto a
pessoas.
O tema resiliência, dentro das ciências humanas, em especial nas áreas da Psicologia e da
Educação, apesar de sua evolução ele ainda é eventualmente novo, contudo sua
importância, diante do estudo do desenvolvimento e aprendizagem humana, vem
desenvolvendo continuamente. Conforme Vargas (2009, p. 2) “o conceito evoluiu e
adquiriu características que parecem permitir avaliar indivíduos de acordo com suas
possibilidades de enfrentamento de adversidades.” Yunes (2003, p. 16), afirma que “o
processo de resiliência refere-se à classe de fenômenos caracterizada por bons resultados
apesar de sérias ameaças à adaptação ou ao desenvolvimento”. Tavares (2001, p.29) expõe
que:
No contexto escolar, Grotberg (apud, MELILLO, 2005, p. 49) diz que resiliência é “a
capacidade humana para enfrentar, vencer e ser fortalecido ou transformado por
experiências de adversidade”. Assim, aprendizagem e resiliência são características que se
interatuam intimamente no sentido da transformação e da convivência com a experiência
cotidiana, alegrias e aflições nela contidas, até mesmo para que as ideias e a tomada de
consciência do que foi aprendido possam ser mais ligeiramente internalizadas e,
assim, serem utilizadas como reserva potencial de ações e decisões futuras, seja no plano
pessoal, seja na escola ou na empresa.
3.2 Autoestima
Ter sua autoestima em alta é como ser um Ninja nas corporações e nos relacionamentos. É
saber se desviar na hora certa de possíveis ataques emocionais e ir mais longe, saber
dar a volta por cima e atuar com sabedoria e equilíbrio.
Diante do exposto até aqui, podemos dizer que as bases da autoestima são a
autoconfiança e o autorrespeito. Autoconfiança: “confiar em si mesmo”, saber-se
capaz mesmo diante de situações novas. Isto não quer dizer que a pessoa tem que
saber tudo a respeito de tudo, e sim que ela confia que é capaz de agir
positivamente em circunstâncias desconhecidas, e às vezes adversas. Autorrespeito:
“respeito de um indivíduo por si próprio”, a consciência e a aceitação do próprio
potencial, mesmo quando os resultados são diferentes do esperado. É a ação
resultante da própria escala de valores (HOUAISS, 2009, n. p.). Segundo Brandem
cada pessoa pensa e se comporta da maneira própria o que corresponde à imagem que faz
de si mesma, assim, segundo o autor supracitado (2002, p. 11):
Segundo Branden (2002), a forma de vida que vivemos hoje exige que corramos muito atrás
de nossos ideais e por vezes isso acaba distorcendo a percepção da nossa própria existência.
A autoestima existe para ajudar a pessoa a se manter com seu caráter e sua
personalidade definida. Melhor expondo, quando a pessoa está bem consigo mesma, tudo
vai bem, sua autoestima está alta; quando sua vida emocional está em conflito, sua
autoestima, consequentemente, está em baixa. E como é fácil para as pessoas caírem
nas armadilhas do ‘eu não tenho valor algum’. Quando a autoestima é negativa, baixa, o
crescimento/desenvolvimento se estagna, a coragem diante da vida diminui, recusamos até
arriscar a busca de fatos novos, de sonhar. Por isso, encontramos a afirmação de que a
autoestima é um valor de sobrevivência e que a autoestima pode ser definida, também,
como o sistema imunológico da mente e do espírito.
3.3 Resumo
O tema resiliência, dentro das ciências humanas, em especial nas áreas da Psicologia e da
Educação, é de grande relevância para o estudo do desenvolvimento e aprendizagem
humana. Uma vez que, como vimos, resiliência é a capacidade humana de enfrentar, vencer
e ser fortalecido ou transformado por experiências de adversidade. Já a autoestima é a
confiança no próprio potencial, a certeza da capacidade de enfrentar os desafios da vida, a
consciência do próprio valor e do direito ao sucesso e à felicidade. Observamos que
resiliência e autoestima caminham de mãos dadas
Nesse estudo vamos nos ater, sucintamente, à teoria elaborada por Abraham Harold
Maslow, psicólogo norte-americano (1908-1970). Teoria denominada Maslow e a
Hierarquia das Necessidades. Maslow afirma que as necessidades humanas estão arranjadas
em uma pirâmide de importância e de influência do comportamento humano. Segundo ele,
as necessidades humanas estão organizadas numa hierarquia, isto é, não têm todas, a
mesma importância. Maslow apresenta a sua teoria por meio de uma pirâmide em que, na
base, estão as necessidades fisiológicas, e, no topo, as necessidades de autorrealização.
Segundo Maslow (1977), as necessidades fisiológicas – podem ser a fome, o sono, o evitar
da dor, o desejo sexual, etc. A satisfação destas necessidades domina o comportamento
humano. As necessidades de segurança só surgem se estas forem satisfeitas. Necessidades
de segurança – estas se manifestam na procura de proteção ao meio e na busca de um
ambiente estável. Necessidades de afeto e de pertença – estas manifestam o desejo
de associação, participação e aceitação por parte dos outros.
Evidentemente que a teoria de Maslow, assim como nenhuma outra, pode ser seguida
religiosamente, uma vez que os seres humanos são formados por diferenças e acharemos
naturalmente indivíduos que obtém prazer ou desprazer das necessidades em medidas
diversas. Assim há pessoas que se satisfazem com pouco e os que pensam que nada serve.
Mas é possível observar que a teoria de Maslow demonstra que há pessoas que têm
um projeto ilimitado de construção pessoal, pois mesmo conseguindo chegar ao topo da
pirâmide, ficam satisfeitas somente por alguns momentos e logo saem em busca de outros
desafios.
A grande maioria dos indivíduos está sempre buscando mais, a conquista é para estes um
vício imprescindível. Deste modo é necessário que cada pessoa reflita e se questione sobre
quando suas necessidades estão satisfeitas e, de modo algum, esse questionamento pode
oferecer uma resposta grupal, as respostas são diversas e individuais, devendo estar
fundamentadas na heterogeneidade do ser humano, respeitando eticamente as diferenças
interpessoais existentes. A de Maslow permite que homens e mulheres voltem seus olhares
para si e para a coletividade, procurando respostas para as frequentes dúvidas que aparecem
no seu dia a dia, tendo sempre em vista que o respeito ao próximo, nas relações humanas, é
fundamental.
Clarice Lispector
Chegamos ao final de nossa quarta aula, acreditamos que você a tenha ‘fechado’ com chave
de ouro e assim está preparado para, na próxima, discutirmos sobre as principais teorias da
aprendizagem e as concepções: inatista, ambientalista e interacionista de educação.
Portanto, sejam quais forem as atividades as serem desenvolvidas você deverá fazê-las com
motivação, requisito básico para uma vida feliz onde se canta de satisfação, motivado a ser
um eterno aprendiz, assim como cantava o poeta. Para nos despedirmos vamos cantar com
ele!!!
[...] Viver!
A beleza de ser
O Que É, O Que É?
Gonzaguinha
RESUMO: Teoria Behaviorista
Métodos
- Repetição mecânica.
Aprendizagem
Papel do professor
- Detentor do conhecimento.
- Condutor do conhecimento.
Papel do aluno
- Passivo.
Contribuições
Conclusão
- No behaviorismo o aluno é visto como passivo, já que suas atividades mentais são
ignoradas, e a aprendizagem é definida como aquisição/ modificação de comportamentos.
Sendo os comportamentos obtidos e condicionados por meio de reforço - estímulo da
conduta desejada. Nesse sentido, o papel do professor é o de criar ou modificar
comportamentos através de reforços para que o aluno faça o desejado. Essa teoria é
adequada para cursos técnicos, especialistas e treinamento. E em atividades que visam
ensinar conteúdo que necessite de conceitos e tarefas que se apoiam na memorização de
conteúdo e fixação dos conhecimentos.
Desse modo, a definição de conteúdo deve ser feita por meio de uma série hierárquica.
Ausubel recomenda, como estratégia para manipular a estrutura cognitiva, o uso de
‘organizadores prévios’ que sirvam de âncora para a nova aprendizagem. Tais
organizadores prévios seriam materiais introdutórios apresentados antes do próprio material
a ser aprendido e teriam a função de servir de ‘pontes cognitivas’ entre o que o aprendiz já
sabe e o que ele deve saber. “Novas ideias e informações podem ser aprendidas e retidas
na medida em que conceitos, ideias ou proposições relevantes e inclusivos estejam
adequadamente claros e disponíveis na estrutura cognitiva do indivíduo e funcionem, dessa
forma, como ‘ancoradouro’ para novas ideias, conceitos ou proposições” (MOREIRA,
2009, p. 28).
RESUMO: Teoria Cognitivista
Métodos
Aprendizagem
Papel do professor
- Mediador.
- Facilitador.
Papel do aluno
- Ativo.
Contribuições
Conclusão
Numa análise à teoria de Vygotsky é possível dizer que a aprendizagem na sala de aula
resulta de atividades que adéquam intercâmbio, colaboração social, atividades práticas.
Assim sendo, as atividades em sala de aula devem ser colaborativas, permitindo que o aluno
vá além do que seria capaz de ir sozinho. Para tanto o professor necessita mediar a
aprendizagem empregando táticas metodológicas que induzam o aluno a tornar-se
independente, preparando-o para um espaço de diálogo e interação.
RESUMO: Teoria Sociointeracionista
Métodos
Aprendizagem
Papel do professor
- Mediador.
- Parceiro.
Papel do aluno
- Ativo.
Contribuições
todos os envolvidos.
Conclusão
RESUMO: Teoria Construtivista
Métodos
Aprendizagem
Papel do professor
- Mediador.
- Criador de conflitos.
- Orientador.
Papel do aluno
- Ativo.
Contribuições
Conclusão
Inatismo na Educação
Fonte: http://teoriasdaaprendizagem2009.blogspot.com.br/2009/06/inatismo-na-
educacao.html
Resumo
Concepção Inatista
- Nossa vida, nossas relações e as coisas que aprendemos não influenciariam aquilo que já
herdamos, que já está conosco quando nascemos, nem modificariam nossos valores, hábitos
e crenças.
Mas, se essa concepção fosse verdadeira, a educação não teria uma função transformadora,
porque quase nada poderia ser feito para mudar o que já está “programado” geneticamente
no indivíduo. Nessa situação, o papel do professor ficaria reduzido, pois a mediação
no processo de desenvolvimento do sujeito poderia ser desconsiderada. Precisamos entender
a influência dessa concepção nas nossas práticas pedagógicas para que possamos,
criticamente, orientar de outra forma nossas ações no campo profissional e também no
campo pessoal.