Resumo Das Propostas A4
Resumo Das Propostas A4
Resumo Das Propostas A4
Janeiro de 2015
A Revisão do Plano Diretor de Curitiba tem sido um grande desafio. Trata-se de retrabalhar um plano originalmente criado em 1966 e
revisado uma única vez, em 2014. Quase meio século depois da criação do Plano Diretor a cidade tornou-se muito mais populosa,
complexa e dinâmica. Cresceu, avançou em novas direções e estabeleceu conexões vitais com a Região Metropolitana, além de
concentrar uma população diversificada e uma economia pujante.
Diante deste contexto, o tripé indutor do crescimento de Curitiba formado por transporte coletivo, sistema viário e uso do solo já não
pode responder sozinho às demandas da cidade. À integração dos elementos deste tripé, tornou-se fundamental agregar o
desenvolvimento urbano sustentável, buscando o equilíbrio entre os ambientes naturais e o meio construído; a integração
metropolitana, com a definição dos eixos de transporte; e o favorecimento e incentivos à pluralidade de funções e atividades nos
compartimentos urbanos.
A cidade que se projetou para o mundo como exemplo de planejamento urbano e soluções inovadoras, agora busca a integração
multimodal do transporte, o desenvolvimento socioeconômico sustentável, a redução das distâncias entre o trabalho e a casa, a
diminuição dos deslocamentos em veículos particulares, a salvaguarda do patrimônio arquitetônico e cultural e a humanização dos
espaços públicos.
O trabalho realizado pelo corpo técnico do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba contou com a colaboração das
demais secretarias e órgãos municipais e foi objeto de ampla participação popular: 6.305 pessoas da comunidade se envolveram
diretamente nos debates em torno da Revisão do Plano Diretor de Curitiba em 146 eventos externos que, somados aos 376 eventos
internos, levaram à marca de 522 eventos sobre o tema. Acreditamos que é desta forma que estamos construindo uma cidade mais
humana, inovadora e participativa para todos.
PLANO DIRETOR
O Plano Diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, dele originando-se as diretrizes,
princípios, objetivos e demais regramentos voltados à adequada integração do processo de planejamento da cidade.
Desde a década de sessenta, Curitiba já apresentava um Plano Diretor instituído pela Lei Municipal n. 2828, de 10 de agosto
de 1966. Com a entrada em vigor da Constituição Federal de 1988 e do Estatuto da Cidade, fez-se necessária a adequação das
diretrizes municipais previstas no então Plano Diretor à orientação legislativa federal, o que se deu pela edição da Lei
Municipal n. 11.266 de 16 de dezembro de 2004.
O mesmo Estatuto da Cidade também criou a obrigação dos municípios revisarem seus Planos Diretores a cada dez anos. O
processo de revisão deverá contar necessariamente com mecanismos de participação de forma democrática, para que sejam
agregadas as diferentes perspectivas e interesses coletivos, aproximando o cidadão da política de planejamento urbano da
cidade.
Em Curitiba, compete ao IPPUC coordenar o processo de revisão do Plano Diretor, com posterior encaminhamento pelo
Prefeito de Curitiba de uma proposta de lei para análise da Câmara Municipal.
O Plano Diretor de Curitiba visa propiciar melhores condições para o desenvolvimento integrado, harmônico e sustentável de
Curitiba com a Região Metropolitana, sendo o instrumento básico, global e estratégico da política de desenvolvimento urbano,
determinante para todos os agentes, públicos e privados.
HISTÓRICO
PROCESSO DE ELABORAÇÃO
O processo iniciou-se na 5ª Conferência da Cidade de Curitiba - COMCURITIBA – onde a sociedade discutiu “A Cidade
Preparação Que Queremos” e foram eleitos os os conselheiros do Concitiba para acompanhar a revisão do Plano Diretor.
A capacitação focou, primeiramente, as equipes internas da Prefeitura, passando às lideranças regionais e aos
segmentos sociais interessados. Também estendeu-se ao Concitiba. Estas atividades de capacitação e orientação
Capacitação e Orientação resultaram em um processo de discussão mais qualificado e transparente.
Dividido em três: o Retrato das Regionais – levantamento técnico detalhado em nível das Regionais, Diagnóstico
Comunitário – realizado pela comunidade, também no nível das Regionais e Diagnóstico Técnico do Plano Diretor, com
aprofundamento nas questões centrais do plano. Também compõe os diagnósticos o monitoramento constante do
Diagnósticos Plano Diretor, realizado pelo IPPUC. O diagnóstico final é uma combinação destas leituras.
Os prognósticos se dividem em dois grupos: um com a projeção da situação atual em momentos futuros e outro que
reflete os desejos de cidade futura identificados. O primeiro trata-se de uma visão inercial, que procura mostrar o
Prognósticos destino para o qual estamos caminhando, enquanto o segundo mostra o destino que gostaríamos de alcançar.
A partir das constatações propiciadas pelo diagnóstico, pelo prognóstico e pelas visões de cidade desejada, as propostas
advindas da sociedade, dos grupos técnicos e decisores da prefeitura são sistematizadas em
Sistematização função das suas motivações subjacentes.
As motivações sistematizadas são transformadas em propostas, primeiramente na forma de projetos e então em forma
de lei. O anteprojeto de lei, após diversas revisões, está pronto para seguir seu trâmite: Prefeitura para avaliação,
Plenária do CONCITIBA, para validação pelo Conselho da Cidade e pela sociedade, Prefeitura para encaminhamento da
Propostas proposta final e Câmara de Vereadores, para apreciação e votação.
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO
PROCESSO DE ELABORAÇÃO
Os trabalhos de elaboração do Plano Diretor foram divididos entre 16 grupos técnicos, além de um grupo
de apoio logístico.
189 técnicos trabalharam vinculados de forma fixa nestes grupos de trabalho, somando-se a outros
técnicos e decisores que se incorporaram em situações específicas.
80 técnicos representaram as diversas secretarias e órgão municipais.
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
ESTRUTURA DA LEI
TÍTULO I - DA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE CURITIBA
A Lei Municipal nº 11.266 de 16 de
CAPÍTULO ÚNICO - DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL
dezembro de 2004 promoveu a adequação
do Plano Diretor de Curitiba (Lei Municipal n. TÍTULO II - DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO
A revisão do Plano Diretor de Curitiba, de acordo com o disposto no artigo 40, § 3º, do Estatuto da Cidade, consolida as políticas públicas,
princípios, diretrizes e objetivos sucessivamente implantados no Município, incorpora novos princípios, diretrizes e objetivos alinhadas às
demais disposições legais, às dinâmicas demográfica, social, econômica, ambiental, e orienta as ações futuras de adequação da estrutura urbana.
O Plano Diretor de Curitiba abrange a totalidade do território do Município, completamente urbano, e estabelece princípios, diretrizes e
objetivos para:
• a política de desenvolvimento urbano
• a política urbana ambiental
• a política social e econômica
• a gestão democrática da cidade
O Plano Diretor visa propiciar melhores condições para o desenvolvimento integrado, harmônico e sustentável de Curitiba com a Região
Metropolitana, sendo o instrumento básico, global e estratégico da política de desenvolvimento urbano, determinante para todos os agentes,
públicos e privados
O Plano Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável – PMDUS – é um processo contínuo, global, de longo prazo, macro orientador, do
planejamento municipal, que contempla princípios norteadores para o desenvolvimento urbano visando a sua sustentabilidade ambiental, social
e econômica. Este plano tem por objetivo alinhar todas as ações de planejamento e gestão da cidade, colocando o ser humano no centro do
planejamento urbano de forma a buscar a plena qualidade de vida e ambiental para as presentes e futuras gerações.
Planos estratégicos, que contemplam ações e projetos específicos, com temas determinados dentro de uma área de atuação e que abrangem a
totalidade do território:
• Plano Cicloviário
• Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças do Clima
• Plano de Paisagem Urbana
• Plano de Zoneamento Subterrâneo
• Plano de Pedestrianização e Calçadas
• Plano de Acessibilidade
• Plano de Inovação e Design
Planos das Administrações Regionais, que são planos de ação desenvolvidos em cada uma das Administrações Regionais da cidade, conforme
suas necessidades e peculiaridades.
Planos de Vizinhança.
Os Planos de Desenvolvimento de Bairros e os Planos de Vizinhança são facultativos, sendo elaborados conforme a discricionariedade do Poder Público
Municipal e o interesse da população envolvida, e se constituem em processos participativos e locais de priorização de ações físico-territoriais e
socioeconômicas orientados pelos princípios, objetivos e diretrizes previstos neste Plano Diretor e em demais Planos, Programas e Projetos.
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
O sistema de planejamento municipal é o desenvolvimento de um processo dinâmico e contínuo, que articula as políticas públicas com os
diversos interesses da sociedade e promove instrumentos para a gestão e o monitoramento do desenvolvimento urbano. O sistema de
planejamento municipal dar-se-á de forma integrada, sob coordenação e monitoramento do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de
Curitiba - IPPUC.
O sistema de monitoramento e controle do Plano Diretor tem por objetivo relacionar, estruturar e analisar as informações municipais com a
finalidade de correlacionar os princípios, diretrizes e objetivos do Plano Diretor com os resultados alcançados.
Compete ao IPPUC gerenciar, disponibilizar e publicizar as informações do sistema de monitoramento e controle do Plano Diretor.
Os órgãos da administração municipal direta e indireta e as entidades paraestatais deverão fornecer periodicamente ao IPPUC informações e
dados necessários à atualização do sistema.
O Poder Público Municipal, através do IPPUC, poderá celebrar contratos, convênios, acordos ou outros ajustes, visando à obtenção de dados e
informações.
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
equilíbrio entre o
ambiente natural e
construído
integração entre o
observância das
sistema viário,
peculiaridades
transporte e o uso do
regionais e locais
solo
cumprimento da plena interligação e
função social da eficiência das
propriedade funções da cidade
prioridade do
integração
transporte público
metropolitana
coletivo
redução das
vulnerabilidades identidade da
socioeconômicas e paisagem urbana
ambientais justa distribuição dos
benefícios e ônus no
processo de
urbanização
Os princípios da política de desenvolvimento urbano da cidade deverão ser aplicados de forma harmônica, devendo ser observados
necessariamente quando da aplicação dos demais princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Plano Diretor bem como para soluções
de omissões e conflitos.
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
ESTRUTURAÇÃO URBANA
A política de estruturação urbana orienta o desenvolvimento da O centro tradicional possui os principais referenciais históricos da
cidade e define a distribuição espacial das atividades, o cidade e concentra cerca de 35% das atividades de comércio e
adensamento e a paisagem urbana. serviço do município e onde circulam mais de 400 mil pessoas
Curitiba mantém as principais diretrizes de estruturação urbana diariamente. Como elemento estruturante da cidade é
desde o Plano Diretor de 1966, que priorizou a conformação importante manter sua atratividade para novas moradias,
linear da cidade com a implantação de eixos de uso misto e atividades econômicas e de lazer.
transporte público. Estas diretrizes têm promovido a construção Os elementos naturais têm importância fundamental para o
de edifícios altos para moradia, lojas e escritórios ao longo dos direcionamento da estruturação urbana. A ocupação de regiões
principais corredores de transporte, conhecidos como Eixos com presença de grandes áreas verdes, próxima aos rios ou com
Estruturais. relevo mais acidentado deve ser diferenciada em relação a outras
Outro elemento da estruturação urbana é o Setor Especial do regiões da cidade. As Áreas de Proteção Ambiental -APA- do
“Linhão do Emprego”, eixo de transporte que liga o Boqueirão ao Iguaçu e do Passaúna foram criadas como elementos
Pinheirinho, onde se promove a interatividade de moradia e estruturadores, de proteção e conservação da qualidade
trabalho. ambiental. A APA do Passaúna tem a finalidade principal de
garantir a qualidade e quantidade de água para abastecimento da
A hierarquia do sistema viário classifica ruas que promovem população.
grandes ligações entre bairros e regiões, que são referências
comerciais dos bairros e por onde circulam ônibus, como Parques e bosques públicos, como o Barigui, Tingui, Tanguá,
alimentadores, interbairros e linhas convencionais. As ruas Cambuí e Guairacá, criados ao longo de rios, estruturam a
Francisco Derosso, Anita Garibaldi, Alberico Flores Bueno, e João ocupação da região e preservam as áreas de fundo de vale. Além
Bettega são exemplos desta hierarquização viária. de oferecem alternativas de lazer a população, tem importante
papel para a drenagem e controle de inundações.
Diversos instrumentos de política urbana definidos no Estatuto da
Cidade são utilizados em Curitiba desde a década de 1980 como
mecanismos de viabilização das propostas do Plano Diretor.
Terrenos foram incorporados aos parques Barigui, Tanguá,
Fazendinha, entre outros, com a utilização do instrumento
“transferência de potencial construtivo”. Complementações de
infraestrutura em áreas de habitação social são viabilizadas com
recursos do instrumento “outorga onerosa do direito de construir
- solo criado”.
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
ESTRUTURAÇÃO URBANA
Diretrizes da política de estruturação urbana: Propostas:
• consolidar o crescimento e o adensamento da cidade com a Além da consolidação das diretrizes de estruturação urbana anteriormente
integração do uso do solo, o sistema viário e os transportes, citadas, propõe-se a incorporação das seguintes diretrizes:
valorizando os aspectos sociais, econômicos e naturais • Qualificação progressiva dos centros de bairros já consolidados que são
• estimular a distribuição espacial da população e de atividades referências para a comunidade local devido à infraestrutura, aos
econômicas em áreas dotadas de infraestrutura e equipamentos equipamentos públicos e às atividades comerciais e sociais existentes
públicos, em especial nos eixos estruturantes, eixos de adensamento e • Aprimoramento da regularização e a incorporação de assentamentos
área central, de forma a otimizar o aproveitamento da capacidade de interesse social consolidados à estrutura urbana
instalada bem como reduzir os custos e os deslocamentos
• Indução da ocupação das áreas não edificadas, subutilizadas ou não
• hierarquizar o sistema viário, considerando as extensões e os tipos de utilizadas que já possuem infraestrutura urbana
ligações promovidas pelas vias, de forma a propiciar o melhor
deslocamento de pedestres e veículos, atendendo as necessidades da • Fortalecimento de mecanismos para atender a maior demanda por
população e do sistema de transporte coletivo, individual e de bens equipamentos sociais
• requalificar o centro tradicional, estimulando o uso habitacional e
atividades econômicas, de animação e de lazer Demandas da sociedade*:
• revitalizar áreas e equipamentos urbanos como meio de
desenvolvimento social e econômico da comunidade Redução dos
• consolidar e ampliar áreas de uso preferencial ou exclusivo de deslocamentos
pedestres entre moradia Otimizar a
• promover a integração de usos, com a diversificação e mescla de e trabalho infraestrutura
atividades compatíveis, de modo a equilibrar a distribuição da oferta 12% existente
de emprego e trabalho na cidade
22%
• planejar a distribuição espacial dos equipamentos e serviços públicos
e buscar mecanismos para viabilizar sua implantação, de forma a
Planejamento
atender aos interesses e necessidades da população atual e projetada
• promover tipologias diferenciadas de edificações e de formas de Integrado com
ocupação do território a RMC
Fortalecimento
• aprimorar o sistema de fiscalização do uso e ocupação do solo urbano, 22%
das
integrando ações dos órgãos da Prefeitura, no que se refere a
centralidades
construções, atividades instaladas, assentamentos irregulares bem
como espaços e imóveis municipais de bairro
16%
Valorização do
comércio Revitalização
voltado para a de áreas
rua 16%
12%
* Os gráficos apresentam a demanda consolidada até o início da segunda rodada de audiências públicas
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
ESTRUTURA URBANA
Os estudos de ocupação, de qualificação de áreas já ocupadas e de redefinição de compartimentos urbanos serão orientados por
diretrizes de longo prazo previstas no Plano Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável, fundamentado nos seguintes princípios:
VISÃO DE FUTURO
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
VISÃO DE FUTURO
MACROZONEAMENTO
Demandas da sociedade*:
* Os gráficos apresentam a demanda consolidada até o início da segunda rodada de audiências públicas
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
MACROZONEAMENTO
Propostas:
• Subdivisão da macrozona “Áreas com Predominância
Residencial”, existente no atual Plano Diretor, em três,
diferenciando-as quanto à capacidade de adensamento,
com baixa, média e alta densidade, com propósito de
melhor definir as regiões residenciais e orientar a
implantação de infraestrutura de serviços e equipamentos
urbanos.
• Criação de “Áreas de Ocupação Controlada” nas regiões ao
sul e norte de Curitiba – Umbará, Cachoeira e São João –
devido às características naturais e à ocupação tradicional.
Nestes compartimentos será promovido o equilíbrio entre
ocupação e preservação ambiental, intensificando a
ocupação das áreas livres de cobertura vegetal de forma a
preservar e valorizar as áreas verdes - integrando a nova
ocupação ao sistema viário e transporte com a estruturação
de vias existentes e definição de novas vias.
• Estabelecimento de “Áreas com Predominância Residencial
de Média Densidade” com uma paisagem representativa de
habitação coletiva mesclada com usos comerciais e de
serviços para atendimento da população ali residente, em
função de sua proximidade aos eixos Estruturais e benefício
direto do sistema de transporte de alta capacidade.
• Definição de “Áreas com Predominância Residencial de
Baixa Densidade”.
• Reclassificação do Setor Histórico, saindo da macrozona
Áreas de Destinação Específica e passando a integrar a
macrozona Áreas de Ocupação Mista, em função do caráter
das atividades existentes e previstas para este setor.
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
Propostas:
• Vias de ligação metropolitana, com o objetivo de respaldar a
implantação de projetos de mobilidade em parceria com os Governos
Federal e Estadual. Estas vias promovem as principais ligações com as
cidades vizinhas e também estão incluídas nos planos da RMC
elaborados pela COMEC. Av. Anita Garibaldi (ligação a Almirante
Tamandaré), a Rua Eduardo Sprada (ligação a Campo Largo) e a Rua
Delegado Bruno de Almeida (ligação a Fazenda Rio Grande) são
exemplos de vias de ligação metropolitana
• Inclusão de algumas ruas como futuras vias principais, tais como a
Rua Ângelo Burbello (no Bairro do Umbará) e Rua João Goulart (no
Bairro Tatuquara), visando à estruturação de alguns compartimentos
da cidade
• Implantação de trinários nas conectoras 1, 2, 3 e 4
• Promoção da continuidade do sistema viário por meio de diretrizes de
arruamento integradas ao sistema em vigor
• Melhoria da qualidade do tráfego e da mobilidade, com ênfase na
engenharia e normatização técnica, educação, operação, segurança e
fiscalização
• Implantação de novas estruturas e sistemas tecnológicos de
informações (Sistema Integrado de Mobilidade -SIM) para
monitoramento e controle da frota circulante e do comportamento
dos usuários
• Modernização da rede semafórica e aprimoramento do sistema de
sinalização horizontal e vertical da malha viária
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
Propostas:
• Criação de Eixos de Ligação nas Conectoras, através da
implantação de canaletas exclusivas para o transporte
• Prolongamento do eixo de transporte na Linha Verde em direção
aos municípios de Colombo e Fazenda Rio Grande promovendo a
mobilidade urbana integrada com a Região Metropolitana de
Curitiba e a estruturação das regiões norte (Cachoeira) e sul
(Tatuquara, Campo de Santana e Umbará) de Curitiba
• Inclusão nos Eixos de Estruturação de Transporte Público Coletivo
os Eixos Complementares, compostos pelas vias: Avenida Lothário
Meissner, Avenida das Torres, Avenida Batel, João Alencar
Guimarães, Hugo Simas e Nilo Peçanha. Estes eixos viabilizam a
ligação entre o centro da cidade e os bairros
• Articulação junto aos Governos Federal e Estadual para a
concessão das faixas de domínio das linhas férreas, após a
extinção da operação deste sistema, para o uso público municipal,
com ênfase em estruturação viária e de transporte
• Tratamento urbanístico adequado nas vias e corredores da rede
de transportes, de modo a proporcionar a segurança dos cidadãos
e a preservação do patrimônio histórico, ambiental, cultural,
paisagístico, urbanístico e arquitetônico da cidade
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
MOBILIDADE URBANA
Propostas:
Propostas:
Propostas:
• Criação de uma lei municipal específica que consolide a política
de proteção e gestão do patrimônio cultural
• Atualização e ampliação dos inventários e acervos dos bens
culturais protegidos
• Criação de um sistema metropolitano de gestão do patrimônio
cultural, em conjunto com os demais municípios da região
metropolitana
• Mapeamento arqueológico de Curitiba
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
PAISAGEM URBANA
Propostas:
ESPAÇO PÚBLICO
Propostas:
• Ações educativas de valorização e respeito ao patrimônio
natural e edificado
• Distribuição equitativa de espaços de lazer, mobiliário urbano e
infraestrutura de serviços públicos em todo município;
• Elaboração de um Plano de Zoneamento Subterrâneo,
disciplinando a infraestrutura de serviços no subsolo;
• Pacto com as concessionárias de energia e telecomunicações
para a substituição gradual das redes de distribuição aérea pelo
sistema subterrâneo
• Regulamentação da disposição de publicidade ao ar livre e
compatibilização dos projetos de sinalização viária, de modo a
priorizar a percepção e a visualização do espaço urbano pelo
cidadão
• Proteção a parques e bosques, estabelecendo ou fortalecendo o
manejo das zonas de amortecimento nos respectivos entornos
• Promoção da reforma ou implantação de calçadas na cidade,
visando o atendimento da acessibilidade universal no uso dos
espaços públicos
• Identificação e preservação das calçadas de interesse cultural
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
HABITAÇÃO
De acordo com o Censo do IBGE, em 2010 Curitiba possuía 650.620 Propostas:
domicílios. Entre 2000 e 2010 houve um acréscimo de 156.290 novos • Cidade mais compacta e qualificada, no sentido espacial, e mais
domicílios. De acordo com a renda domiciliar, 28% destes domicílios integrada, no sentido social, propiciando qualidade de vida e
estão na faixa de até 3 salários mínimos, 21% entre 3 e 5 salários diminuição dos deslocamentos casa-trabalho
mínimos, 27% entre 5 e 10 salários mínimos e 24% acima de 10
salários mínimos. • Consolidação da proposta do Plano Diretor de 1966, estimulando
a concentração da população ao longo dos eixos estruturais e de
A produção de habitações pelo mercado imobiliário teve um adensamento através da indução da ocupação dos lotes vazios,
incremento significativo que atingiu seu pico entre 2010 e 2011. subutilizados ou não utilizados em áreas dotadas de
Somente nestes dois anos foram entregues mais de 21.000 novos infraestrutura
apartamentos. Na área de Habitação de Interesse Social a produção
também foi significativa. Contando empreendimentos iniciados a • Incentivo à mescla de diferentes classes sociais em espaços
partir do lançamento do programa Minha Casa Minha Vida em 2008, compactos através da reserva de áreas para produção de
a COHAB produziu 4.568 unidades habitacionais para faixa de renda habitação de interesse social, bem como garantia do direito à
de 0 a 3 salários mínimos, sendo 2.319 para reassentamento e 2.249 moradia da população residente em assentamentos irregulares
para atendimento da fila, enquanto que na faixa de 3 a 6 salários
mínimos foram produzidas 5.136 unidades habitacionais.
Demandas da sociedade*:
Apesar desta grande produção, o déficit habitacional em 2010 de
acordo com a Fundação João Pinheiro era de 49.164 domicílios. As HIS em regiões
ZEIS centrais e
faixas atendidas pela COHAB compõem a maior parte deste déficit: 11% estruturadas
28.119 domicílios ou 59% na faixa de até 3 salários mínimos e 5.721 Orçamento
16%
ou 12% na faixa de 3 a 6 salários mínimos. destinado à
Moradia
habitação
O Plano Municipal de Habitação de 2008 estimou que, para o articulada às
8%
atendimento de todo o déficit habitacional daquele momento, seria demais políticas
6%
necessário no mínimo 3 milhões de m² de terra, no caso de uma
Aluguel Social
expansão totalmente na forma de edifícios de 4 pavimentos. 8%
Percebe-se então que o crescimento habitacional tem ocorrido em Diversidade na
bairros mais periféricos, e que mesmo o aumento da produção oferta de moradia
habitacional na última década não foi suficiente para atender o déficit Evitar processos 5%
habitacional, especialmente nas faixas de renda mais vulnerável, de de relocação
até 3 salários mínimos. 11%
Propostas:
• Ampliação dos recursos do Fundo Municipal de Habitação de Interesse
Social - FMHIS, garantindo que ele priorize o atendimento a faixa da
população com até 3 salários mínimos, através, inclusive, do
reequilíbrio e monitoramento dos instrumentos de política urbana,
buscando a ampliação dos recursos de Outorga Onerosa que são
destinados exclusivamente para Habitação de Interesse Social através
do FMHIS
• Estabelecimento de Cotas de Habitação de Interesse Social, que é a
destinação por determinados empreendimentos privados de grande
porte de um percentual mínimo de terra ou de unidades habitacionais
de interesse social no mesmo terreno ou num raio próximo como forma
de estimular a integração social
• Atualização do Plano Diretor com os conceitos da lei federal
11.997/2009 – Minha Casa Minha Vida, reforçando os instrumentos de
regularização fundiária
• Aprimoramento do o instrumento Setor Especial de Habitação de
Interesse Social – SEHIS – com três situações de aplicação:
• Regularização fundiária - Área ocupada por assentamentos
irregulares passíveis de consolidação com o objetivo de
implantar a regularização fundiária de interesse social
• Requalificação - Áreas de habitação de interesse social
produzidas pela COHAB-CT que necessitam de qualificação
urbana
• Vazio Urbanos - Área não edificada, subutilizada ou não
utilizada, pública ou privada, dotada de infraestrutura urbana
com o objetivo produzir novas habitações de interesse social
• Desenvolvimento de estudos e projetos pilotos de aluguel social, como
uma nova forma de acesso à habitação de interesse social, através de
imóveis destinados a locação social para auxiliar a população de baixa
renda com suas necessidades específicas: proximidade do trabalho,
casais sem filhos, idosos, grandes famílias, pessoas com necessidades
especiais
• Revisão do Plano Setorial de Habitação
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Curitiba tem se mostrado uma cidade dinâmica e de O crescimento da produtividade e do valor agregado numa
oportunidades para os trabalhadores e empreendedores. Em sua economia baseada em serviços depende principalmente do
história recente, a primeira grande intervenção na cidade foi a nível educacional da população, da capacitação e criatividade
implantação em 1973 do maior polo industrial do estado do das pessoas no mundo do trabalho e da competitividade
Paraná, a Cidade Industrial de Curitiba - CIC. inovativa dos negócios.
Nos anos 90 a segunda grande intervenção urbana deu-se através Curitiba ocupa a segunda posição entre as cidades brasileiras na
do “Linhão do Emprego”. Na mesma época criou-se o primeiro retenção e atração de talentos. Com isto nossas empresas
parque tecnológico do Brasil, o “Parque de Software”. podem avançar mais rapidamente no incremento da
A terceira grande intervenção foi à implantação do “Curitiba competitividade com impactos positivos na renda das pessoas e
Tecnoparque” em 2007, programa que deu ênfase na pesquisa e também na qualidade de vida da população.
na inovação tecnológica. Este é o caminho que se persegue para Curitiba. Esta é a
Na revisão do Plano Diretor, tem-se a oportunidade de garantia de uma alta qualidade de vida sustentável dos
estabelecer uma estratégia para o enfrentamento dos desafios da curitibanos. A cidade precisa fortalecer sistematicamente a
reorganização da economia global, caminhando rumo a uma cultura empreendedora em sintonia com as suas diversas
economia verde, criativa, inovadora e sustentável. As cidades potencialidades econômicas.
mais competitivas do mundo estão dominadas por inovações que
substituem recursos naturais não renováveis, pelo conhecimento,
tecnologia e talentos humanos como insumos básicos das suas
economias. As indústrias, por fatores de custos, territoriais,
logísticos e ambientais, estão deixando as grandes cidades,
cedendo espaço ao setor de serviços, tecnologia e inovação.
Cada vez mais a vitalidade empreendedora e criativa das pessoas
são os ativos que garantem a competitividade das cidades e, por
consequência, a qualidade de vida das comunidades no mundo
globalizado. A estratégia de desenvolvimento de Curitiba visa
promover a melhoria continua de forma a mantê-la entre as
principais cidades inovadoras do mundo.
Curitiba transformou-se rapidamente em uma economia baseada
fundamentalmente em serviços, atualmente responsável pela
geração de 80% da produção econômica da cidade, enquanto a
indústria responde por menos de 20% do nosso Produto Interno
Bruto (PIB).
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Demandas da sociedade*:
Propostas:
Incentivos ao
• Visão do desenvolvimento econômico como elemento de
desenvolvimento
contribuição para o crescimento sustentável das atividades
econômico
econômicas e competitividade da cidade, alinhado ao 15% Revitalização de
desenvolvimento social e ao meio ambiente, com a contínua centros comerciais
melhoria da qualidade de vida da população e bem estar da dos bairros
sociedade 31%
• Apoio ao desenvolvimento tecnológico, à atração e retenção
de novos talentos e negócios e à maior integração com a Economia verde e
Região Metropolitana sustentável
15%
• Possibilitação de atrativos para permanência, fortalecimento
e renovação das empresas da cidade de Curitiba
• Incentivo ao desenvolvimento da economia criativa, da
economia verde e das tecnologias de informação e
comunicação
• Promoção do desenvolvimento econômico sustentável e
apoio aos pequenos e novos negócios Desenvolvimento
turístico
• Revisão do Plano Setorial de Desenvolvimento Econômico
39%
* Os gráficos apresentam a demanda consolidada até o início da segunda rodada de audiências públicas
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
SEGURANÇA CIDADÃ
Propostas:
DIREITO DE PREEMPÇÃO
• Regularização fundiária
• Execução de programas e projetos habitacionais de
interesse social
• Constituição de reserva fundiária
• Ordenamento e direcionamento da ocupação urbana
• Implantação de equipamentos urbanos e comunitários
• Criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes
• Criação de unidades de conservação ou proteção de outras
áreas de interesse ambiental
• Proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou
paisagístico
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
E também:
• Nos lotes com testadas para vias hierarquizadas do sistema viário:
até 1
• Para a regularização de edificações
Plano Diretor de Curitiba VERSÃO PARA AVALIAÇÃO NA PLENÁRIA EXPANDIDA DO CONCITIBA
E também:
• Nos lotes com testadas para vias hierarquizadas do sistema viário: até 1
• Para a regularização de edificações
REDESENVOLVIMENTO URBANO
Para cumprir suas finalidades, o redesenvolvimento urbano poderá prever,
dentre outros:
O redesenvolvimento urbano é um instrumento de gestão do solo
que permite a implantação de projetos urbanos de reconhecido • Modificação de índices e características de parcelamento, uso e
interesse público, mediante reparcelamento, modificação ou ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias,
aquisição de direitos, com a adesão dos proprietários, promovendo o respeitados os limites estabelecidos no macrozoneamento
melhor e maior uso da propriedade, pública ou privada, com a • Destinação de áreas públicas ou de uso público compatíveis ao
finalidade de criação, aumento ou requalificação de espaço público redesenvolvimento proposto
ou de uso público. • Construção de equipamentos urbanos e comunitários além daqueles
O redesenvolvimento urbano poderá ser aplicado em áreas sujeitas exigidos na legislação de parcelamento do solo
ao Plano de Desenvolvimento Regional, operações urbanas • Medidas para promoção da sustentabilidade do projeto urbano
consorciadas, setores especiais de habitação de interesse social e • Cota mínima de usos, inclusive para oferta de habitação de interesse
eixos estruturantes e de adensamento. social
• Obrigatoriedade de unificação ou reparcelamento de lotes, glebas ou
áreas públicas inseridas no perímetro do redesenvolvimento urbano
O redesenvolvimento urbano deve considerar o seguinte conteúdo • Incentivos municipais
mínimo: • Investimento público em equipamentos de interesse social ou
infraestrutura
• Definição de percentual mínimo de adesão ao
redesenvolvimento urbano
• Conteúdo mínimo do projeto urbanístico e plano de obras CIDADE QUALIFICADA COM PARTICIPAÇÃO
correspondente
• Conteúdo mínimo do plano de modificação ou aquisição de PROJETO URBANÍSTICO
direitos
• Restrições para a não adesão ao projeto ou desistência
• Definição dos mecanismos de execução do redesenvolvimento
urbano, em especial das formas de financiamento COTA DE USOS SUSTENTABILIDADE REPARCELAMENTO
• Previsão de contrapartida a ser exigida de forma equitativa de
todos os proprietários dos imóveis contidos no perímetro de GANHA-GANHA
MAIS VALIA COMPARTILHADA
intervenção Melhor e maior uso ao
• Mecanismos de gestão transparente do redesenvolvimento empreendedor
urbano, prevendo a participação da população, dos proprietários
das áreas envolvidas e do Poder Público Municipal Melhor e mais áreas públicas
para o cidadão
• Solução habitacional para os casos em que haja necessidade de
relocação provisória de moradores
• Prazo de vigência ADESÃO DOS ENVOLVIDOS
% MÍNIMO DE ADESÃO
SIM
Proteção dos afetados
Utilização de mecanismos de
mercado para adesão
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GESTÃO DEMOCRÁTICA
Demandas da sociedade*:
São princípios da gestão democrática da cidade:
Relacionamento com
• Transparência no acesso à informação de interesse público Apoio às entidades e a academia
• Incentivo à participação popular lideranças 6% Cadeiras e atribuição
6% do Concitiba
• Integração entre Poder Público Municipal e população na 17%
gestão da cidade Jovens nos processos
de participação
6%
São diretrizes gerais da gestão democrática:
Processos de
• Valorizar o papel da sociedade civil organizada e do cidadão participação
como participes ativos e colaboradores, co-gestores, e interativos Transparência de
fiscalizadores das atividades da administração pública 11% informações
• Ampliar e promover a interação da sociedade com o poder municipais
22%
público
• Garantir o funcionamento das estruturas de controle social Processos de
• Promover formas de participação e organização, ampliando a participação amplos,
frequentes e Sistema de
representatividade social informações
associados
Processos de 5%
22% participação
Será assegurada a participação da população e de associações descentralizados
representativas mediante as seguintes instâncias de participação: 5%
GESTÃO DEMOCRÁTICA
A Conferência Municipal da Cidade será realizada periodicamente, observado o calendário estabelecido para a Conferência Nacional.
Os processos de revisão deste Plano Diretor, e dos pplanos que o integram, serão coordenados pelo IPPUC e contarão com a participação popular
em todas as etapas do procedimento.
Os processos de revisão e elaboração dos Planos Setoriais deverão observar o seguinte:
• realização de Audiência Pública
• abertura de canais de consulta pública, permitindo a participação popular na elaboração de propostas e sugestões
• apreciação e validação da proposta da minuta de Plano Setorial pelo Concitiba
• publicação e disponibilização do Plano Setorial
Qualquer proposta de alteração da Lei do Plano Diretor deve contar com a participação da população e do Concitiba.
O Município promoverá oficinas, programas e eventos de capacitação da população, dos membros de órgãos colegiados e lideranças comunitárias
para melhor compreensão e participação no processo de gestão democrática da cidade.
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CURITIBA