Produto 06 - Diretrizes e Propostas
Produto 06 - Diretrizes e Propostas
Produto 06 - Diretrizes e Propostas
Matinhos - PR
Produto 06
Diretrizes e Propostas
Revisão 2024
PREFEITURA MUNICIPAL
DE MATINHOS
MATINH OS.ATENDE.NET
Plano Diretor Municipal
Matinhos - PR
Prefeito
José Carlos do Espírito Santo
Coordenador Técnico Municipal
Edgard Max Podbevsek
PREFEITURA MUNICIPAL
DE MATINHOS
MATINHOS.ATENDE.NET
D R Z G E OT E C N O LO G I A
E C O N S U LT O R I A
DRZ.COM.BR
2024
PLANO DIRETOR MUNICIPAL
MATINHOS – PR
APRESENTAÇÃO
O Plano Diretor Municipal (PDM) é o instrumento básico da política de desenvolvimento e
expansão urbana, assim como o instrumento de planejamento indispensável para determinar as
intervenções a serem executadas pelo poder público municipal, atendendo às exigências
fundamentais de ordenamento das cidades e induzindo a um processo de planejamento
contínuo, que vise a ampliação dos benefícios sociais, a redução das desigualdades e a garantia
da oferta de serviços e equipamentos urbanos.
O PDM deve ser discutido e aprovado pela Câmara de Vereadores e, por fim, sancionado pelo
Poder Executivo Municipal. Seu resultado, na forma de lei, expressa o pacto firmado entre a
sociedade e os Poderes Executivo e Legislativo.
O Estatuto da Cidade (EC), Lei Federal nº 10.257 de 10 de julho 2001, veio regulamentar os artigos
182 e 183 da Constituição Federal de 1988, que tratam da política urbana. No Estatuto da Cidade,
foram definidas as normas para a elaboração dos Planos Diretores Municipais, regulando o uso
da propriedade em prol do bem coletivo e prevendo, em forma de lei, o direito à terra urbana, à
moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte, aos serviços públicos,
ao trabalho e ao lazer.
Em âmbito nacional, conforme o art. 41 do EC, “o Plano Diretor é obrigatório para cidades com
mais de vinte mil habitantes”. No Paraná, a Constituição Estadual, em seu Capítulo da Política
Urbana, e a Lei Estadual n° 15.229, de 25 de julho de 2006, todos os municípios do Estado têm a
obrigatoriedade da elaboração do PDM e, além disso, o Estado firmará convênios de
financiamento de obras de infraestrutura e serviços apenas com municípios que tenham
elaborado seu Plano Diretor segundo as determinações do Estatuto da Cidade.
O Estatuto da Cidade, Art. 40 § 3º, define ainda que “a lei que instituir o plano diretor deverá ser
revista, pelo menos, a cada dez anos”. Considerando que o Plano Diretor vigente do Município
de Matinhos foi instituído em 2006, faz-se, então, necessária à sua revisão.
Além da exigência legal, a revisão do Plano Diretor é relevante para que as políticas de
desenvolvimento urbano sejam adequadas à realidade atual do Município, visando melhor
qualidade de vida e o cumprimento da função social da propriedade.
Após o desenvolvimento das 5 etapas citadas acima, o PDM passará pela aprovação da Câmara
Legislativa Municipal, para que ele tenha validade legal.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................................... 1
SUMÁRIO...................................................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................. 9
1. DESENVOLVIMENTO E REORDENAMENTO TERRITORIAL................................................................15
1.1 MACROZONEAMENTO MUNICIPAL ...............................................................................................15
1.2 PERÍMETRO URBANO ...........................................................................................................................21
1.3 ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO ....................................................... 27
1.4 INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS..................................................................................................... 33
1.5 HABITAÇÃO ............................................................................................................................................ 37
2. SANEAMENTO BÁSICO E INFRAESTRUTURA URBANA ..................................................................... 41
2.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO.................................................. 41
2.2 DRENAGEM PLUVIAL ........................................................................................................................... 43
2.3 COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS ..................................................................................................... 45
2.4 ILUMINAÇÃO PÚBLICA E ENERGIA ELÉTRICA ............................................................................. 48
3. MOBILIDADE URBANA ................................................................................................................................. 50
3.1 SISTEMA VIÁRIO .....................................................................................................................................51
3.2 DESLOCAMENTOS E MOBILIDADE ................................................................................................. 53
4. PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................ 54
4.1 PRESERVAÇÃO AMBIENTAL .............................................................................................................. 55
4.2 ARBORIZAÇÃO URBANA .................................................................................................................... 57
4.3 CEMITÉRIOS E SERVIÇOS FUNERÁRIOS ........................................................................................ 58
5. DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO ........................................................................................... 60
5.1 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ............................................................................................... 60
5.1.1 AGROPECUÁRIA .............................................................................................................................61
5.1.2 INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS ..................................................................................... 63
5.2 SAÚDE ....................................................................................................................................................... 65
5.3 EDUCAÇÃO ............................................................................................................................................. 67
5.4 ASSISTÊNCIA SOCIAL........................................................................................................................... 69
5.5 CULTURA ................................................................................................................................................... 71
5.6 ESPORTE E LAZER ................................................................................................................................. 73
5.7 TURISMO .................................................................................................................................................. 75
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE MAPAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE SIGLAS
INTRODUÇÃO
O Capítulo de Política Urbana da Constituição Federal aponta os princípios fundamentais
norteadores do Plano Diretor, sendo eles: o cumprimento da função socioambiental da
propriedade e da cidade; o desenvolvimento sustentável; igualdade e justiça social; e participação
popular.
A Lei Federal nº 10.257/2001 – Estatuto da Cidade, em seu artigo 2º, estabelece as diretrizes gerais
da política urbana, as quais têm por maior objetivo “ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e da propriedade urbana”, sendo válido destacar:
Indo de acordo com normativas federais, o Decreto nº 9.612/2018 estabelece, em seu Art. 6º,
iniciativas para o desenvolvimento de cidades digitais e inteligentes, como a implantação da
infraestrutura e dos serviços baseados em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Além do decreto supracitado, no ano de 2019 foi implementado o Decreto nº 9.854/2019, que
instituiu o Plano Nacional de Internet das Coisas e estabeleceu a criação de câmaras temáticas
para Internet das Coisas (IoT). Cabe destacar a Câmara das Cidades 4.0, responsável pela
elaboração da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes.
A Carta Brasileira para Cidade Inteligentes, lançada em dezembro de 2020, é uma iniciativa da
Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do
Desenvolvimento Regional (SMDRU/MDR), em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia
e Inovações (MCTI) e com o Ministério de Comunicações (MCom). Ela expressa uma agenda
pública brasileira sobre o tema da transformação digital nas cidades do país, estabelecendo uma
estratégia para a implementação de cidades inteligentes.
As cidades inteligentes, ou smart cities, têm como objetivo a melhoria da qualidade dos serviços
aos cidadãos por meio da utilização de TIC, de forma a promover eficiência no planejamento,
execução e manutenção dos serviços e infraestruturas urbanas, tendo em vista o melhor interesse
dos agentes que atuam nestas cidades. As smart cities favorecem o desenvolvimento integrado
Ainda sobre o desenvolvimento sustentável, a ONU, em 2015, propôs uma agenda mundial,
conhecida como ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) ou Agenda 2030. O
documento é composto por 17 objetivos e 169 metas. Os temas tratados pela Agenda podem ser
divididos em quatro dimensões principais:
1
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A terceira fase da RPDM de Matinhos tem como premissa estabelecer uma coerência entre o
diagnóstico construído no Produto 4 – Diagnóstico do Plano Diretor, e o cenário desejável e
viável para o município para um horizonte de 10 anos, em conformidade com a disponibilidade
de recursos.
2
ONU, 2015.
Desenvolvimento e
Saneamento Básico e
Reordenamento Mobilidade Urbana
Infraestrutura Urbana
Territorial
Desenvolvimento
Proteção e Preservação Desenvolvimento
Institucional e Gestão
Ambiental Socioeconômico
Participativa
Em cada vertente, as diretrizes e propostas foram classificadas em curto (até 3 anos), médio (até
6 anos) e longo prazo (até 10 anos), de acordo com a prioridade de ação de abrangência social,
do custo de investimento e manutenção, capacidade técnica de execução e atendimento dos
objetivos do Plano Diretor Municipal. Para facilitar a visualização, as diretrizes e propostas foram
organizadas em tabelas, utilizando cores como legenda, conforme a Figura 4.
Figura 4 – Legenda das cores utilizadas nas tabelas de diretrizes e Propostas.
Nos quadros de diretrizes e propostas foram destacadas em negrito as ações sugeridas pela
população, e em itálico as que visam o desenvolvimento de Cidades Inteligentes.
As diretrizes e propostas aqui apresentadas foram formuladas com base nas demandas
diagnosticadas pela consultoria durante a elaboração da Fase II – Análise Temática Integrada, e
os principais apontamentos colhidos vieram através dos representantes da sociedade civil que
participaram das Audiências Públicas e Oficinas Comunitárias. Também foram consideradas as
aspirações e determinações da Equipe Técnica Municipal (ETM), do Conselho do
O uso e ocupação do solo Municipal em Matinhos é definido pela Lei nº 1.047/2006, que
determina a classificação do território municipal a partir de 6 zonas, definidas a partir de critérios
ambientais, sendo elas:
• Área de Proteção de Manancial (APM): caracterizada pelo espaço rural com máxima
restrição de uso, cujo licenciamento será precedido de Estudo de Impacto Ambiental e
Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) para qualquer atividade a ser instalada.
• Unidade de Gestão Biotecnológica (UGB): caracterizada pelo espaço rural para fins de
implantação de equipamento público para o tratamento de resíduos sólidos e
implementação de políticas públicas voltadas para a inclusão social através de atividades
socioeconômicas, para as quais são fornecidas diretrizes de uso conforme Capítulo IV da
presente Lei.
O perímetro urbano é a delimitação legal entre a área urbana e a rural do município. As leis do
Plano Diretor, do Parcelamento do Solo, do Sistema Viário, do Uso e Ocupação do Solo, do
Código de Obras e do Código de Posturas especificam ações e regras para as áreas urbanas que
compreendem este perímetro. As propostas devem garantir a função socioambiental das
propriedades inseridas na área urbana, conforme especifica o Estatuto da Cidade.
A segunda versão da proposta de perímetro urbano apresentada pela Consultoria, após revisão
da Equipe Técnica do Município, encontra-se no Mapa 2. Contempla a inclusão dos loteamentos
já aprovados perante a Prefeitura na área urbana, além de adequações próximo à Mata Atlântica,
seguindo as definições da Lei nº 11.428/2006, de modo a adequar as áreas já urbanizadas e
proteger as áreas de vegetação. Esses ajustes possibilitam controlar e fiscalizar a expansão
urbana, garantindo a preservação ambiental e o adequado desenvolvimento urbano.
Outra adequação realizada diz respeito à adequação do perímetro ao novo limite municipal, que
sofreu alteração na divisa com o município de Pontal do Paraná. A situação foi apontada no
Produto 4 – Diagnóstico do Plano Diretor Municipal, sendo que no mês de maio de 2022 os
municípios em comum acordo definiram suas áreas de divisas. Ainda se faz necessário legislar a
alteração em ambos os municípios, para então retificar os limites junto ao Governo do Estado do
Paraná. Na Figura 5 é possível observar o ajuste dos limites municipais.
ocupação urbana nestas áreas, sendo utilizado como limite o fundo dos lotes já urbanizados e a
Rodovia PR-412. A sobreposição entre o Parque Saint-Hilaire/Lange e o perímetro urbano
proposto, observada no Mapa 2, é causada por uma diferença na escala utilizada para definir a
geometria. Enquanto a geometria do Parque, atualizada pelo ICMBio em 2020, utiliza uma escala
menos detalhada, a delimitação da proposta do perímetro urbano fez uso de uma escala maior,
com mais riqueza de detalhes. Para isso, foi utilizada a Base Cartográfica disponibilizada pelo
Município de Matinhos, elaborada na escala 1:2000, que possibilitou identificar a localização da
cota altimétrica 20 com maior precisão. Por fim, foram realizados ajustes nas áreas de orla, a fim
de adequar o perímetro urbano ao limite municipal, sendo usados, para isso, dados geográficos
atualizados pelo IAT em 2021.
Fonte: Prefeitura Municipal de Matinhos, 2006; IAT, 2021; Prefeitura de Pontal do Paraná, 2022; Google, 2022.
Dados trabalhados pela DRZ Gestão de Cidades, 2022.
O Uso e Ocupação do Solo Urbano ou Zoneamento Urbano é o dispositivo legal que divide a
área urbana em diferentes zonas e determina onde são permitidas atividades ou construções
específicas por meio do controle do uso do solo (residencial, comercial, industrial), da forma das
edificações (tamanho, altura, posição etc.) e, com menor preponderância, do parcelamento do
solo (testada e área mínima do lote)4.
• Setor Especial Industrial (SEI): destinada às indústrias não poluentes, com aprovação
mediante Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV);
• Zona Residencial 1 (ZR1): destinada ao uso habitacional, permite edificações de até 3 (três)
pavimentos;
• Zona Central (ZC): destinada ao comércio local, possibilitando a edificação de até 3 (três)
pavimentos;
• Zona de Uso Restrito (ZUR): destinada à proteção ambiental, com potencial construtivo
aplicado à 80% da área total do imóvel;
4
SABOYA, 2018.
Conforme apresentado no diagnóstico, Matinhos possui um padrão de ocupação que parte das
áreas à beira-mar para o interior do Município. Os usos comerciais e de serviços concentram-se
principalmente nas Av. Juscelino Kubitscheck de Oliveira, José Artur Zanlutti e Paranaguá, bem
como na região do centro histórico.
• Setor Especial Industrial (SEI): destinada ao uso industrial, permite edificações de até 3
(três) pavimentos.
• Zona de Uso Comercial (ZUC): compreende os lotes voltados às vias: Avenida JK;
Avenida Paranaguá, PR-508; PR-412; e Avenida Curitiba. Permite edificações de até 20
(vinte) pavimentos
Perímetro urbano
Limite municipal
Municípios limítrofes
Via Arterial
Oceano e baía
Hidrografia
Zoneamento proposto
ZP - Zona da Praia
ZC - Zona Central
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• Direito de Preempção;
A lei apresenta a definição de cada instrumento e onde eles devem ser aplicados, objetivando
garantir a função socioambiental da propriedade urbana. Em conjunto com as leis elaboradoras
em 2006, foi desenvolvida e aprovada uma lei específica voltada à Outorga Onerosa (Lei nº
1.069/2006), onde estão indicados os parâmetros básicos para sua implementação e também as
zonas urbanas passíveis de aplicação desse instrumento.
O Mapa 4 ilustra as áreas passíveis da aplicação dos instrumentos na área urbana de Matinhos.
Limite municipal
Perímetro urbano
Malha Urbana
Municípios limítrofes
Via Arterial
Oceano e baía
Hidrografia
A partir de 2028
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1.5 HABITAÇÃO
• Políticas de incentivo e subsídio parcial para construção de moradias para famílias que
possuam terreno ou a substituição das unidades habitacionais construídas de forma
precária;
11. Promover a regularização 11.1 Promover a relocação das famílias que residem em
fundiária nas áreas passíveis. áreas consideradas de risco ou de alta vulnerabilidade
para outras áreas municipais.
12. Garantir o direito à moradia 12.1 Elaborar estudo de viabilidade para implementar
digna e à terra urbana. incentivo municipal na manutenção de terrenos baldios.
• Alcançar o acesso universal equitativo à água potável, segura e acessível para todos;
• Expandir a rede de esgotamento sanitário para os locais que ainda não são contemplados;
• Garantir que a expansão urbana ocorra junto com a expansão das redes de saneamento
básico;
6
ONU, 2015.
A drenagem pluvial urbana é essencial para prevenir enchentes e conservar a pavimentação das
vias urbanas. É sabido que Matinhos sofre drasticamente com problemas relacionados a esse
tema. Assim como apontado no Produto 4 – Diagnóstico do Plano Diretor Municipal, devido à
sua localização e características geográficas, o município sofre recorrentemente com esse fator.
Ainda de acordo com o Produto 4 e dados advindos da Comissão Técnica Municipal, as vias que
precisam prioritariamente de intervenção são:
Outro fator que interfere diretamente na qualidade da drenagem pluvial municipal é a atual
situação das bocas de lobo, pois a maioria está sem manutenção e/ou entupidas com rejeitos
urbanos ou com areia da praia.
19. Incentivar a construção 19.1 Definir, em legislação, padrão para a construção das
de calçadas ecológicas e calçadas ecológicas.
sistemas de biorretenção da C
19.2 Estimular a implantação e construção de calçadas
água da chuva, buscando
ecológicas e sistemas de biorretenção da água da chuva com
otimizar o sistema de
o objetivo de permitir a infiltração de águas pluviais.
drenagem.
19.3 Conceder incentivos à população de baixa renda para a
devida execução e manutenção/ conservação das calçadas
ecológicas.
M
19.4 Elaborar estudo de viabilidade técnica para a
implementação de jardins de chuva estrategicamente
posicionados no território urbano.
Nota: As propostas destacadas em itálico destinam-se ao desenvolvimento de uma Cidade Inteligente.
Fonte: DRZ – Gestão de Cidades, 2024.
Atualmente, Matinhos não apresenta graves problemas com o serviço de coleta e destinação dos
resíduos sólidos municipais. Entretanto, fica evidente a necessidade de adequação da coleta dos
resíduos sólidos municipais e a conscientização da população no que diz respeito ao descarte de
resíduos da construção civil e lixos domésticos.
No quadro a seguir constam as diretrizes e propostas para a coleta municipal de resíduos sólidos.
resíduos sólidos
21.2 Analisar a viabilidade de instalação de uma usina
de compostagem, visando a significativa redução de
resíduos por meio da transformação orgânica,
contribuindo para práticas sustentáveis e
ambientalmente conscientes. M
22. Garantir que toda a população 22.1 Conciliar a expansão urbana com a ampliação
tenha acesso à iluminação pública e da infraestrutura de iluminação pública e energia
energia elétrica. elétrica.
23. Exigir iluminação pública eficiente, 23.1 Continuar a substituição gradativa das
moderna e econômica no Município. luminárias convencionais por luminárias do tipo
LED em toda a área urbana.
24. Incentivar o uso de fontes de 24.1 Utilizar, nos edifícios da administração pública,
energia renováveis. lâmpadas tipo LED, painéis solares e ventilação
C
natural, entre outros recursos sustentáveis para
economia de energia elétrica.
3. MOBILIDADE URBANA
Entende-se por mobilidade urbana o deslocamento da população no espaço urbano, utilizando
a infraestrutura existente, seja por meio individual ou coletivo, público ou privado, motorizado
ou não motorizado. A infraestrutura de mobilidade urbana engloba diversos aspectos como o
sistema viário, pavimentação, calçadas, arborização das vias, acessibilidade, sinalização,
iluminação pública, trânsito e modais de transporte. Sendo assim, a melhoria da mobilidade
urbana deve englobar melhorias em todo este conjunto de condicionantes, de forma a promover
o acesso da população ao desenvolvimento sustentável ordenado.
• Calçadas fora do padrão legal e em condições ruins de conservação nas áreas afastadas
da orla;
• Proibição do tráfego de caminhões e demais veículos com carga igual ou superior a 15ton
dentro do perímetro urbano.
O Diagnóstico conta ainda com informações obtidas através de participação popular nas
audiências públicas e oficinas comunitárias. Tais informações apresentam o diagnóstico e as
demandas da população de Matinhos, apresentadas no Quadro 11.
O Sistema Viário de Matinhos é regido pela Lei nº 1.048 de 20 de outubro de 2006, que estabelece
a hierarquização do sistema viário através da classificação das vias. A hierarquização viária atribui
funções a diferentes elementos viários, tendo como objetivo promover um sistema viário
contínuo, com a capacidade adequada para cada função e transições graduais entre diferentes
funções, sempre garantindo o acesso à cidade e minimizando os conflitos de tráfego.
As diretrizes e propostas que a Revisão do PDM traz para o sistema viário de Matinhos são
complementares às apresentadas no Plano de Mobilidade Urbana.
Quadro 11 – Diretrizes e propostas para a Mobilidade Urbana e o Sistema Viário
DIRETRIZES PROPOSTAS PRAZO
25. Planejar adequadamente o 25.1 Implementar a proposta de hierarquia viária conforme
sistema viário urbano e legislação.
municipal.
25.2 Vincular a aprovação de novos loteamentos e grandes
C
empreendimentos à execução das diretrizes viárias e
parâmetros definidos na Lei do Sistema Viário, garantindo
a continuidade e padronização das vias.
A Política Nacional de Mobilidade Urbana, estabelecida pela Lei Federal nº 12.587 de 3 de janeiro
de 2012, determina que as intervenções urbanísticas devem priorizar os deslocamentos não
motorizados e o uso do transporte público em detrimento do deslocamento motorizado
individual.
As diretrizes e propostas relacionadas aos deslocamentos e à mobilidade são norteadas por estes
critérios, tendo como objetivo a adequação das vias urbanas às necessidades de Pessoas com
Deficiência (PCD) e Pessoas com Mobilidade Reduzida (PMR), além da ampliação da rede
cicloviária já existente no município.
Quadro 12 – Diretrizes e propostas para os Deslocamentos e Mobilidade
DIRETRIZES PROPOSTAS PRAZO
31. Incentivar o uso de modos 31.1 Implantar projeto de Rotas Acessíveis, conforme Plano
de transporte não de Mobilidade Urbana, de modo a garantir a livre
motorizados. circulação da população.
32. Expandir a rede cicloviária 32.1 Implantar novas ciclovias ou ciclofaixas, conforme
Plano de Mobilidade Urbana, de modo a interligar as
rotas existentes e proporcionar maior segurança aos
ciclistas.
Conforme o que foi apresentado na análise temática integrada desta RPDM, o maior problema
relacionado à preservação ambiental em Matinhos são as ocupações irregulares que estão em
constante crescimento. Para a Revisão do Plano Diretor, as políticas públicas voltadas ao meio
ambiente devem focar na implementação de projetos para proteção da mata atlântica e dos
remanescentes florestais internos ao perímetro urbano de Matinhos. Também deverá ser pensada
a preservação das nascentes e rios municipais, levando em consideração a elaboração de
mapeamento e inventário das áreas de interesse ambiental e a necessidade de elaboração de um
diagnóstico socioambiental.
A arborização urbana adequada traz inúmeros benefícios à população como a amenização das
amplitudes térmicas, proteção do solo contra a erosão, melhoria na qualidade do ar, diminuição
da poluição sonora e atmosférica e, entre outras vantagens ao meio ambiente, estimula a
mobilidade ativa, ou seja, os deslocamentos a pé e por bicicleta.
40. Adequar o cemitério 40.5 Realizar estudo para adquirir novas áreas no território
municipal. municipal, para a implantação de um novo cemitério,
atendendo às leis e normas ambientais correlatas.
5. DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
Neste capítulo estão as diretrizes e propostas para economia e para as políticas municipais de
saúde, assistência social, educação, cultura, esporte e lazer, segurança pública e habitação.
Assim como especificado no diagnóstico da Revisão do PDM (Análise Temática Integrada), para
o desenvolvimento econômico é necessário desenvolver políticas públicas econômicas e
estratégias para fomentar e estruturar as atividades privadas, de forma a atrair empresas e
empreendedores, especialmente indústrias, dada a capacidade de gerar empregos e renda para
promover o desenvolvimento municipal.
5.1.1 AGROPECUÁRIA
Para os próximos 10 anos, o Município deve promover o crescimento do setor agropecuário por
meio da implementação de políticas econômicas municipais com o objetivo de estimular a
geração de empregos e renda. As diretrizes e propostas para a agropecuária em Matinhos
constam no quadro a seguir:
Quadro 17 – Diretrizes e Propostas para a Agropecuária
DIRETRIZES PROPOSTAS PRAZO
50. Fomentar a agricultura 50.1 Realizar, de forma continuada, investimentos e
familiar e pequenos atividades de incentivo aos pequenos produtores.
produtores rurais.
50.2 Valorizar a agricultura familiar e as comunidades
tradicionais para a conservação ambiental, estimulando a
produção orgânica e a geração de renda dos pequenos C
produtores na área rural.
52. Resguardar e assegurar a 52.1 Promover, junto aos poderes da União, a Unidade
atividade pesqueira de Desenvolvimento da Comunidade Pesqueira,
assegurando a autonomia e o desenvolvimento
econômico da comunidade de pescadores.
55. Garantir a qualidade dos 55.1 Dar suporte à comercialização de produtos de origem
Produtos de Origem Animal. animal e vegetal inspecionados e legalizados, oriundos da
C
agropecuária local, por meio da realização de feiras do
produtor ou outros meios que incentivem a
comercialização dos produtos.
Para o setor terciário, recomenda-se atenção especial das instituições, como associação comercial
local, SEBRAE, SENAC, SENAI, e do próprio Poder Executivo para dar apoio e estimular os
diferentes segmentos do setor.
5.2 SAÚDE
A Lei Orgânica de Saúde (Lei Federal nº 8.080/90 e Lei Federal nº 8.142/90) estabelece que a
saúde é um direito universal do ser humano e é um dever do Estado prover qualidade de vida
através da garantia da atenção à saúde. Dessa forma, cabe ao Município atender às demandas
locais e às exigências do Ministério da Saúde, focando na prestação de um atendimento de
qualidade no setor.
Deste modo, o quadro a seguir contém as diretrizes e propostas atuais para a temática.
Quadro 19 – Diretrizes e Propostas para a Saúde
61. Investir nos consórcios de 61.1 Realizar incentivos junto aos consórcios de saúde
saúde existentes. existentes no Município.
62. Incentivar os programas e 62.1 Realizar palestras em conjunto com a Educação para
ações do setor da Saúde. difundir os conhecimentos básicos sobre saúde e higiene
bucal.
64. Investir na capacitação dos 64.1 Oferecer capacitação aos profissionais do setor
servidores da área da saúde. administrativo e atendimento ao público, relacionados
à área de saúde.
5.3 EDUCAÇÃO
O ODS 4 da Agenda 2030 busca assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, além
de promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. As principais metas
para alcançar esse objetivo englobam:
• Garantir que todos os jovens e uma substancial proporção dos adultos, homens e
mulheres, estejam alfabetizados;
Deste modo, as diretrizes e propostas apresentadas no quadro a seguir visam a garantir o acesso
à educação (básica e superior) a toda população de Matinhos, melhorar a estrutura física dos
equipamentos de educação, manter as potencialidades da educação municipal e aprimorar os
aspectos para garantir o desenvolvimento educacional municipal.
Quadro 20 – Diretrizes e Propostas para a Educação
DIRETRIZES PROPOSTAS PRAZO
66. Ampliar e realizar 66.1 Adequar as instituições que necessitam de reforma
manutenção das instalações por não atenderem à norma técnica brasileira de
das escolas e centros de acessibilidade vigente. C
ensino.
66.2 Realizar obras de manutenção periódica que se
fizerem necessárias.
68. Ampliar a formação 68.1 Garantir investimentos para aprimorar a formação dos
técnica e profissional dos professores e servidores.
professores e demais C
profissionais da educação, 68.2 Incentivar a formação continuada dos docentes na
área de Educação Especial e Inclusão.
estimulando o
aperfeiçoamento e 68.3 Promover a formação dos docentes em mídias,
capacitação dos servidores. M
tecnologias e cultura digital.
73. Estimular e garantir a 73.1 Ampliar a oferta de cursos que incentivem jovens a
permanência do aluno na aprenderem novas habilidades cognitivas como música, C
escola. línguas, esportes, dança e artesanato, entre outros.
Nota: As propostas em itálico são propostas para o desenvolvimento de uma Cidade Inteligente.
Fonte: DRZ – Gestão de Cidades, 2022.
76. Dar continuidade aos 76.1 Dar continuidade aos serviços de Proteção Social de
C
projetos que o município baixa, média e alta complexidade.
oferece.
76.2 Incentivar os projetos e ações municipais da Assistência
Social, assim como a implementação de oficinas e aulas com
as crianças assistidas pelo CRAS.
5.5 CULTURA
81. Melhorar a estrutura física dos 81.1 Promover manutenções periódicas na Arena
espaços públicos de esporte e lazer. Vicente Gurski de forma recorrente, no intuito de
M
evitar a degradação causada pelo tempo e pela
maresia.
9
Exemplo de chuveiro na orla. Fonte: Divulgação/PMF, 2018.
10
Exemplo de banheiro público na orla. Fonte: BC Notícias.
82. Incentivar o uso recreativo (para 82.1 Realizar limpeza e manutenção constante nas
lazer e práticas esportivas) das áreas áreas verdes, visando a proporcionar um ambiente
verdes por parte da população. mais limpo, seguro e atrativo para a população.
5.7 TURISMO
11
SILVA e MIRANDA, 2013.
Para os próximos 10 anos, para alavancar o setor do turismo é essencial que o Município invista
em ações que tenham como objetivo orientar e promover o desenvolvimento do turismo local,
por meio da implementação de um sistema de identificação visual de informações sobre os locais
de turismo, incentivo ao turismo rural e às iniciativas particulares de abertura de estabelecimentos
turísticos.
O Art. 144 da Constituição Federal estabelece que a segurança pública é um dever do Estado, um
direito do cidadão e responsabilidade de todos, exercida para a preservação da ordem pública e
da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Conforme a análise das finanças municipais, realizada na Fase anterior da RPDM, o principal
caminho para o fortalecimento institucional de Matinhos deve ser a busca por alternativas com
mecanismos eficazes de atualização e modernização fiscal e tributária. Desta forma, alcançar o
objetivo de contribuir na melhora dos índices de arrecadação com vistas a ampliar os benefícios
dos serviços públicos para a comunidade através de investimentos, além de reduzir a
dependência financeira vinda das transferências constitucionais.
Quanto à estrutura organizacional da Prefeitura, a mesma passou por uma recente atualização
através da Lei nº 2.105/2020, onde foi apresentada a nova estrutura da máquina pública.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este produto se refere às Diretrizes e Propostas – Produto 6 da Revisão do Plano Diretor Municipal
de Matinhos. As diretrizes e propostas aqui estabelecidas foram embasadas no diagnóstico
elaborado no Produto 4 – Diagnóstico do Plano Diretor, nas vistorias técnicas realizadas pela
Equipe Técnica da DRZ, na leitura comunitária extraída das atividades de participação popular
através das Audiências Públicas, Oficinas Comunitárias, Oficinas e reuniões Técnicas.
A Revisão do Plano Diretor Municipal busca propor diretrizes que almejam impulsionar Matinhos
para uma nova fase. Partindo da análise da situação e necessidades atuais do Município e do
parecer das equipes técnicas e da população, foram idealizadas novas ações para diferentes
setores e propostos ajustes no sistema de informações para o sistema de planejamento e gestão
municipal, fundamentada nos três pilares do desenvolvimento sustentável: econômico, ambiental
e social.
Neste produto foram propostas alterações para o reordenamento territorial, que compreendem
a revisão da legislação municipal quanto ao macrozoneamento municipal, do perímetro urbano,
do zoneamento urbano, além da regulamentação de instrumentos urbanísticos. Além disso,
foram propostas ações referentes a: saneamento básico, infraestrutura urbana, mobilidade
urbana (de modo complementar ao Plano de Mobilidade Urbana), preservação ambiental,
desenvolvimento socioeconômico e desenvolvimento institucional.
O resultado desta etapa, por sua vez, servirá de base para a elaboração do Produto 8 – Resumo
Executivo e Plano de Ação do Plano Diretor Municipal.
REFERÊNCIAS
ABNT. NBR-9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 4ed.
Rio de Janeiro: ABNT, 2020.
BRASIL. Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento os
serviços correspondentes e dá outras providências.
______. Lei Federal nº 10.227, de 23 de maio de 2001. Cria o Parque Nacional de Saint-
Hilaire/Lange, no Estado do Paraná e dá outras providências.
______. Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os Art. 182 e 183 da Constituição
Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.
______. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera
as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428,
de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e
7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de
2001; e dá outras providências.
______. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento
básico; cria o Comitê Interministerial de Saneamento Básico; altera as Leis nos 6.766, de
19 de dezembro de 1979, 8.666, de 21 de junho de 1993, e 8.987, de 13 de fevereiro de
1995; e revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978. (Redação pela Lei nº 14.026,
de 2020).
_______. Decreto Federal nº 9.612, de 17 de dezembro de 2018. Dispõe sobre políticas públicas de
telecomunicações.
_______. Decreto Federal nº 9.854, de 25 de junho de 2019. Institui o Plano Nacional de Internet
das Coisas e dispõe sobre a Câmara de Gestão e Acompanhamento do
REVISÃO 2024 – V.4 | 89
PLANO DIRETOR MUNICIPAL
MATINHOS – PR
_________. Lei nº 1.047, de 20 de outubro de 2006. Dispõe sobre o Zoneamento, Uso e Ocupação
do Solo nas áreas rurais do município de Matinhos e dá outras providências.
_________. Lei nº 1.048, de 20 de outubro de 2006. Dispõe sobre o Sistema Viário Básico, hierarquia
e dimensionamento das vias públicas na área urbana, traça diretrizes para arruamento
municipal e dá outras providências.
_________. Lei nº 1.067, de 08 de dezembro de 2006. Dispõe sobre a instituição do Plano Diretor
Participativo e de Desenvolvimento Integrado de Matinhos, e dá outras providências.
_________. Lei nº 1.068, de 08 de dezembro de 2006. Dispõe sobre o Zoneamento, Uso e Ocupação
do Solo nas áreas urbanas do Município de Matinhos e dá outras providências.
_________. Lei nº 1.894, de 14 de agosto de 2017. Altera dispositivos da Lei nº 1049, de 16 de outubro
de 2006 que dispõe sobre loteamentos, desmembramentos, unificações e
condomínios horizontais situados no município.
PARANÁ. Decreto Estadual nº 3.825, de 04 de junho de 1981. Cria Parque Florestal do Rio da
Onça, com área de 118,5052 ha do Imóvel Rio da Onça, situado no Município de
Matinhos.
SABOYA, RENATO. Zoneamento e planos diretores v.2.0 – parte 1. Urbanidades. 17 jan. 2018.
Disponível em: <https://urbanidades.arq.br/2018/01/17/zoneamento-e-planos-
iretoresv-2-0-parte-1/>. Acesso em: nov. 2021.
MUNICÍPIO DE MATINHOS
CNPJ: 76.017.466/0001-61
Rua Pastor Elias Abrahão, nº22, Centro, Matinhos, PR.
Tel.: 41 3971 6000 - CEP 83260-000
matinhos.pr.gov.br
COORDENADOR MUNICIPAL:
Mauricio Piazzetta
COMISSÃO TÉCNICA:
REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS
LEGISLATIVO MUNICIPAL
RS Tavares ME
Titular .................. Jairo Roberto Santos Tavares
EQUIPE TÉCNICA:
Anderson Araújo de Aguiar – Engenheiro Cartógrafo
Agenor Martins Junior – Arquiteto e Urbanista
Cláudia Leocádio Dias – Mobilização Social
Demétrius Coelho Souza – Equipe Jurídica
José Batista Delatorre Júnior – Arquiteto e Urbanista
Lara Goulart Martins – Planejamento e Reordenamento Urbano
Lucas Fernando Bertacco da Silva – Geografo
Marina Machado de Rezende – Arquiteta e Urbanista
Mario César Stamm Junior – Engenheiro Civil
Paulo Roberto Santana Borges – Economista Responsável
Rafael Scarpelli Ferro – Biólogo
EQUIPE DE APOIO:
Agda Natalia Davi – Analista Ambiental
Beatriz Ferraz Osti – Analista Ambiental