Mecanica Motores Diesel

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 97

1

Departamento Executivo Nacional

Educação Presencial
Mecânico de Motores a Diesel
Material do aluno

Janeiro/2020

Fale conosco
0800 728 2891
www.sestsenat.org.br

Mecânico de Motores a Diesel: material do


aluno.
– Brasília: SEST/SENAT,
2020. 97 p. : il.

1.Matemática aplicada. 2. Ferramental. 3.


Programa 5S. 4. Metrologia. 5. Sistema dos
motores diesel. 6.Desmontagem e Montagem
de motores diesel. 7. Elétrica básica. 8.
Eletrônica.
I. Serviço Social do
Transporte. II. Serviço
Nacional de Aprendizagem do
Transporte.

CDU 656:629.3.027.5

2
Mecânico de Motores a Diesel

APRESENTAÇÃO ....................................................................................6
UNIDADE I – MATEMÁTICA APLICADA .............................................7
1 OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS ..................................... 9
2 SISTEMA MÉTRICO DECIMAL .................................................. 10
3 POLEGADA FRACIONÁRIA....................................................... 10
4 TRANSFORMAÇÃO DE MEDIDAS ............................................ 11
RESUMINDO .................................................................................. 14
UNIDADE II – FERRAMENTAL: USO AJUSTADOR MECÂNICO ..........17
1 CONHECIMENTO DE FERRAMENTAL ....................................... 18
2 TIPOS DE FERRAMENTAS, FERRAMENTAS ESPECIAIS NA
LINHA DIESEL ................................................................................ 18
3 DISPOSIÇÃO DAS FERRAMENTAS E CUIDADOS BÁSICOS ...... 22
RESUMINDO .................................................................................. 23
UNIDADE III – PROGRAMA 5S APLICADO ÀS OFICINAS MECÂNICAS
26
1 A BASE PARA A QUALIDADE ..................................................... 27
2 AÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO 5S EM OFICINAS MECÂNICAS
...................................................................................................... 30
RESUMINDO .................................................................................. 32
UNIDADE IV – METROLOGIA ............................................................35
1 USO DO PAQUÍMETRO ................................................................ 36
2 USO DO MICRÔMETRO ................................................................ 38
3 USO DO RELÓGIO COMPARADOR ............................................... 39
RESUMINDO .................................................................................. 40
UNIDADE V – AVALIAÇÃO, DIAGNÓSTICO E REPARAÇÃO DOS
SISTEMAS DOS MOTORES DIESEL ........................................................43
1 AVALIAÇÃO DE DESMONTAGEM E PRÉ DIAGNÓSTICO DE
ALIMENTAÇÃO .. ................................................................................44
2 DISTRIBUIÇÃO ......................................................................... 45
3 AVALIAÇÃO, DIAGNÓSTICO E REPARAÇÃO DE COMPONENTES
DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO E DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
46
RESUMINDO .................................................................................. 50

3
UNIDADE VI – DESMONTAGEM E MONTAGEM DE MOTORES A
DIESEL 53
1 AVALIAÇÃO, DIAGNÓSTICO E REPARAÇÃO DOS ÓRGÃOS E
COMPONENTES DO MOTOR .......................................................... 54
RESUMINDO .................................................................................. 63
UNIDADE VII – ELÉTRICA BÁSICA ....................................................66
1 USO BÁSICO DO MULTÍMETRO AUTOMOTIVO .......................... 67
RESUMINDO .................................................................................. 78
UNIDADE VIII – ELETRÔNICA DO MOTOR DIESEL ............................81
1 NOÇÕES DO SISTEMA ELETRÔNICO, AVALIAÇÃO DE SENSORES
DO AGREGADO MOTOR, TESTES RÁPIDOS DE SENSORES,
VERIFICAÇÃO DE FALHAS RELACIONADAS AO MOTOR .............. 82
RESUMINDO .................................................................................. 89
REFERÊNCIAS ................................................................................ 91

4
Comprometido com o desenvolvimento do
transporte no País, o SEST SENAT oferece um
programa educacional que contribui para a
valorização cidadã, o desenvolvimento profissional,
a qualidade de vida e a empregabilidade do
trabalhador do transporte, por meio da oferta de
diversos cursos que são desenvolvidos nas Unidades
Operacionais do SEST SENAT em todo o Brasil.
Sempre atento às inovações e demandas por uma
educação profissional de qualidade, o SEST SENAT
reestruturou todo o portfólio de materiais didáticos
e de apoio aos cursos presenciais da instituição,
adequando-os às diferentes metodologias e aos
tipos de cursos, alinhando-os aos avanços
tecnológicos do setor, às tendências do mercado de
trabalho, às perspectivas da sociedade e à legislação
vigente.
Esperamos, assim, que este material, que foi
desenvolvido com alto padrão de qualidade
pedagógica, necessário ao desenvolvimento do seu
conhecimento, seja um facilitador do processo de
ensino e aprendizagem.
Esta obra está baseada na apostila do curso de
Mecânico de Motores a Diesel, sendo uma releitura
específica para o curso que se inicia.
Bons estudos!

5
APRESENTAÇÃO

Desejamos boas-vindas ao Curso Mecânico de


Motores a Diesel! Vamos trabalhar juntos para
desenvolver novos conhecimentos e aprofundar as
competências que você já possui!
No início de cada unidade você será informado
sobre o conteúdo que será abordado e os objetivos
que se pretende alcançar.
O texto contém ícones com a finalidade de orientar
o estudo, estruturar o texto e ajudá-lo na
compreensão do conteúdo. Você encontrará
também situações extraídas do cotidiano, conceitos
e, ao final da unidade, você encontrará exercícios
propostos para a consolidação dos conteúdos.
O curso Mecânico de Motores a Diesel contém 08
unidades estruturadas conforme a tabela a seguir:

Unidade Carga horária


1. Matemática Aplicada 08 horas-aula

2. Ferramental: Uso Ajustador Mecânico 04 horas-aula

3. Programa 5 S aplicado à oficinas 04 horas-aula


mecânicas
4. Metrologia 08 horas-aula

5. Avaliação, Diagnóstico e Reparação dos 20 horas-aula


Sistemas dos Motores Diesel
6. Desmontagem e Montagem de Motores a 48 horas-aula
Diesel
7. Elétrica Básica 08 horas-aula

8. Eletrônica do Motor Diesel 08 horas-aula

Esperamos que este Curso seja muito proveitoso


para você! Nosso intuito maior é o de lhe apresentar
dicas, conceitos e soluções práticas para ajudá-lo a
resolver os problemas encontrados no seu dia a dia
de trabalho. Bom trabalho!

6
UNIDADE I
MATEMÁTICA APLICADA

1 Operações com números decimais

2 Sistema métrico decimal

3 Polegada fracionária
3 3Tópico
Tópico
4 Transformação de medidas

7
UNIDADE I – MATEMÁTICA APLICADA

Fonte: https://abordandoamatematica.wordpress.com/2015/09/18/o-que-e-
mecanica/

Qual é sua experiência com


operações matemáticas?
Você sabe como
transformar em medidas?

Nesta unidade serão apresentados quais são as


principais operações com números decimais, bem
como a transformação de medidas, com a finalidade
de associa-la ao funcionamento do sistema de
motores a Diesel.

8
1 OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS
Ao trabalhar com números racionais, deparamo-nos
com os números decimais, que possuem vírgula. Esses
números são formados por uma parte inteira e outra parte
decimal, sendo que os números que estão do lado
esquerdo da vírgula compõem a parte inteira, e os que
estão à direita representam a parte decimal.
1,278
Parte inteira <-------------------| |------------------> Parte Decimal

Adição: quando adicionamos dois ou mais números


decimais precisamos colocar vírgula sobre vírgula. Para
fazermos qualquer outra adição, devemos saber que os
números somados são chamados de parcelas e o resultado
de soma total e que as parcelas têm que ser adicionadas da
maior pela menor.

Subtração: Para subtrairmos dois números decimais,


devemos da mesma forma que na adição colocar vírgula
de baixo de vírgula. Sendo que o diminuendo deve ser
sempre maior que o subtraendo e o resultado recebem o
nome de resto ou diferença.

Multiplicação: Podemos multiplicar dois números


decimais transformando cada um deles em frações
decimais e realizar a multiplicação de numerador por
numerador e denominador por denominador. O
resultado é um número decimal.

Divisão: Ao dividirmos dois números decimais devemos


igualar o número de casas decimais do dividendo e do
divisor, acrescentando zeros à direita do que tiver menor
número de casas decimais. Depois as virgulas devem ser
eliminadas e efetuamos a divisão como se fossem números
inteiros.

9
2 SISTEMA MÉTRICO DECIMAL

A unidade padrão de comprimento é o metro. Para


medir grandes extensões usamos como unidade de
comprimento um dos múltiplos do metro:
Decâmetro(dam); Hectômetro (hm) e Quilômetro (km).
Já para pequenas extensões utilizamos como unidade um
dos submúltiplos do metro: Decímetro (dm); Centímetro
(cm) e Milímetro (mm)

3 POLEGADA FRACIONÁRIA
Para converter polegada fracionária em milímetro,
deve-se multiplicar o valor em polegada fracionária por
25,4.
Exemplo: 2” = 2x 25,4 = 50,8mm
Já para transformar o milímetro em polegada
fracionária, deve-se dividir o valor em milímetro por 25,4
e multiplicando-o por 128. O resultado deve ser escrito
como numerador de uma fração cujo denominador é 128.
Caso o numerador não dê um número inteiro, deve-se
arredondá-lo para o número inteiro mais próximo.
Exemplo:

Para transformação de polegada milésima em


polegada fracionária, deve-se multiplicar a medida
expressa em milésimo por uma das divisões da polegada,
que passa a ser o denominador da polegada fracionária
resultante.

10
Para converter polegada fracionária em polegada
milésima, divide-se o numerador da fração pelo seu
denominador.

http://www.stefanelli.eng.br/webpage/metrologia
/g-polegada-guia-estudo.html

4 TRANSFORMAÇÃO DE MEDIDAS

De acordo com o SI (sistema internacional de medidas),


o metro é considerado a unidade principal de medida de
comprimento, seguido de seus múltiplos e submúltiplos.
Os múltiplos do metro são o quilômetro (km), hectômetro
(hm) e decâmetro (dam) e os submúltiplos são decímetro
(dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).

Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/unidades-
medida-comprimento.htm

11
À medida que as unidades seguem a orientação da
direita, os valores são multiplicados por 10. E à medida que
seguem a orientação da esquerda, os valores são divididos
por 10. Essa tabela de conversão existe para que os valores
estejam sempre na mesma unidade.

Unidades de medida de volume

Definimos volume como o espaço ocupado por um


corpo ou a capacidade que ele tem de comportar alguma
substância. As figuras espaciais como: cubo,
paralelepípedo, cone, pirâmide, cilindro e prismas.

Fórmulas para cálculos de volumes

Cubo: V = lado³
Bloco retangular (paralelepípedo): V = altura x largura x
profundidade
Cilindro: V = raio² x pi x altura
Cone:

Fonte: SEST SENAT

O cone é formado através da revolução de um triângulo


retângulo sobre um eixo. Observe:

Fonte: https://www.algosobre.com.br/matematica/geometria-espacial-
cone.html

12
A base de um cone é uma região de formato circular
com o raio de medida r. A distância do vértice ao centro da
base formando um ângulo de 90º recebe o nome de altura
(h) do cone. O comprimento da face lateral é denominado
geratriz (g) do cone.
Para calcularmos o volume do cone multiplicamos a
área da base pela medida da altura e dividimos o resultado
por três
A capacidade de um corpo é calculada através da
multiplicação entre a área da base e a sua altura. A unidade
usual de volume é utilizada de acordo com as unidades das
dimensões do corpo. Observe as unidades de volume mais
utilizadas de acordo com o SI (Sistema Internacional de
Medidas):

m³ = metros cúbicos (m * m * m)
cm³ = centímetro cúbico (cm * cm * cm)
mm³ = milímetro cúbico (mm * mm * mm)

13
RESUMINDO

Os números são formados por uma parte inteira e outra


parte decimal, sendo que os números que estão do lado
esquerdo da vírgula compõem a parte inteira, e os que
estão à direita representam a parte decimal.

As 4 operações básicas com números decimais são: Adição,


subtração, divisão e multiplicação.

A unidade padrão de comprimento é o metro, para medir


grandes ou pequenas extensões utiliza-se também:
Decâmetro, Hectômetro, Quilômetro, Decímetro,
Centímetro e Milímetro.

A capacidade de um corpo é calculada através da


multiplicação entre a área da base e a sua altura.

14
1) As 4 operações básicas com números
decimais são: (Assinale com X a
alternativa que estiver correta)

( ) Adição, subtração, divisão e


multiplicação.
( ) Adição, subtração, subdivisão e
multiplicação.
( ) Adição, subtração, divisão ou
potenciação.

2) O metro é considerado a unidade principal


de medida de comprimento, seguido de
seus múltiplos e submúltiplos. Quais são
esses múltiplos e os submúltiplos?

( ) Metragem, hectômetro, decâmetro,


decímetro.
( ) Quilometro, hectômetro, decâmetro,
decímetro, centímetro e milímetro
( ) Multiplicação, decâmetro, decímetro,
centímetro e milímetro.

15
UNIDADE II
FERRAMENTAL: USO AJUSTADOR MECÂNICO

1 Conhecimento de ferramental

2 Tipos de ferramentas na linha diesel

3 Disposição das ferramentas e


cuidados básicos
3 Tópico

16
UNIDADE II – FERRAMENTAL: USO
AJUSTADOR MECÂNICO

Fonte: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-706637732-painel-
completo-com-ferramentas-honda-gedore-galmar-_JM

Qual é sua experiência com


ferramentas mecânicas na linha
a Diesel? Você sabe quais são as
ferramentas mais utilizadas e
suas principais utilidades?

Nesta unidade conheceremos os tipos de


ferramentas, as ferramentas especiais da linha
diesel e também os cuidados básicos com as
mesmas.

17
1 CONHECIMENTO DE FERRAMENTAL

Sempre que utilizarmos ferramentas mecânicas,


devemos ter em mente que são necessárias
adequações, pois sua má utilização pode colocar em
risco a qualidade do trabalho executado ou ainda
causar acidentes pessoais.
Ao adquirir novas de ferramentas, opte por marcas
conhecidas e que tenham garantias, isso contribuirá para
que o serviço seja feito com qualidade e segurança.
Confira se todas as ferramentas necessárias estão
próximas a bancada de trabalho, antes de iniciar um
serviço. Facilitando a busca das ferramentas corretas,
diminuindo tempo e evitando que sejam danificadas.

Fonte:
https://siparferramentas.com.br/product_info.php?products_id=122895

2 TIPOS DE FERRAMENTAS, FERRAMENTAS


ESPECIAIS NA LINHA DIESEL

Algumas das ferramentas costumam ser mais


utilizadas nas oficinas, tais como: alicates; macho para
roscas internas; chave de boca; cocinetes para rocas
externas; chave em L; soquetes; chave torx; torquímetros;
martelos em geral; goniômetro para torque ângulo; chave
de fenda; relógio comparador; chave estrela; micrometros;
chave hexagonais (Allen); manômetros; chaves

18
combinadas; paquímetros; chaves Philips ou de fenda.
Sempre que for utilizar ferramentas é necessário
que o profissional se posicionar seu corpo
corretamente, apoiando suas pernas, mantendo-se
firme com os pés afastados, utilizando equipamentos de
proteção individual necessários de acordo com cada tipo
de equipamento, como: óculos de proteção e luva, entre
outros.

Utilize a chave de fenda somente para apertar ou


desapertar parafusos.

Quando for utilizar as chaves de fendas, verifique o


tamanho da cabeça do parafuso e o tipo da fenda, para
acertar qual chave será a correta. Para soltar o parafuso
utilizar a chave fechada, assim evita-se de estragar a
porca, o parafuso e também a chave. Sempre que o
parafuso estiver gasto deve ser substituído.
As ferramentas nunca devem ser afiadas no esmeril,
para evitar a perda das suas características técnicas e da
resistência, podendo causar a quebra da chave ou um
acidente com o usuário. Deixe-as sempre em boas
condições de uso, sem apresentar trincas no cabo ou
arredondamento das arestas na ponta da chave,
causados por uso incorreto da ferramenta, impactos ou
na utilização em parafusos de diâmetro diferente do
especificado. Aplique periodicamente uma fina película
de óleo lubrificante na chave para proteger sua
superfície.
Caso precise remover ou apertar um torque, ou
soltar um parafuso muito apertado, pode-se usar o cabo
de força.
Para manter as ferramentas sempre em bom estado de
uso, são necessários alguns cuidados especiais, como por
exemplo: não deixar peças próximas da região que for
utilizar a solda, não utilizar a alicate para bater ou arrancar
pregos, além de passar periodicamente uma camada de
óleo lubrificante, e cuidando sempre para evitar quedas.
No mercado encontramos vários tipos de alicates.

19
Os alicates são ferramentas essenciais no trabalho do
mecânico, são eles: alicates de travas internos e externos,
alicates universais, alicates de corte, de bico e de bico
curvo bomba d'água. Quando for remover travas, segure
a peça para limitar o deslocamento e evitar que escape e
seja arremessada.
Já em casos de parafusos, quando estiver espanado, o
mesmo deve ser substituído. O macho-rosca-esquerda
serve para auxiliar a retirada do parafuso quebrado de
dentro de uma peça.

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-734933020-macho-m6-
esquerdo-jogo-com-desandador-e-broca-hss-_JM

Quando um parafuso estiver muito apertado é


importante a utilização de um cabo de força, como os de
alto torque. Na linha Diesel, o multiplicador de torque é
muito usado para remover ou apertar torques elevados.
Quando for utilizar os soquetes, utilize os
acessórios adequados, que geralmente são adquiridos
junto ao kit:

20
http://www.torkfort.com.br/tag/torquimetro-para-bicicleta/

Encaixe a ferramenta corretamente no soquete e este


no parafuso, antes de começar a apertar com o soquete,
rosqueie o parafuso com a mão, após, utilize o torquímetro
para dar o aperto correto.
Para controlar o aperto de porcas e parafusos,
recomenda-se utilizar o torquímetro, que podem ser
encontrados em vários modelos e tamanhos,
condicionados a capacidade de torque do parafuso a ser
trabalhado.
O torquímetro de precisão, indicado para torques
muito baixos. "Antes de utilizar, zere o relógio principal
e vá monitorando até o outro ponteiro alcançar o torque
especificado".

Fonte: http://catalogo.gedore.com.br/produtos/torquimetros-e-
acessorios/torquimetros-com-relogio/detalhes/047-380-torquimetro-com-
relogio

21
Consulte aqui, quais são os cuidados necessários
com o torquímetro, disponível em
http://www.gedore.com.br/blog/cuidados-com-
os-torquimetros/

3 DISPOSIÇÃO DAS FERRAMENTAS E


CUIDADOS BÁSICOS

Um dos quesitos importantes para que o trabalho tenha


qualidade é o cuidado com os equipamentos e ferramentas,
o recomendado é procurar adquirir sempre produtos de boa
procedência e conhecidos no mercado.
Todas as pessoas que realizam as atividades precisam ser
treinadas para utilizar os equipamentos, e sempre realizar
as revisões conforme recomendações do fabricante.
Toda ferramenta ou equipamento deve ser
guardado em local arejado e sem umidade e não
devem ser submetidos a impactos, caso sofra algum
tipo de impacto deve ser feita a manutenção antes de
qualquer utilização.
É importante sempre verificar a forma de limpeza
ideal para cada caso, para alguns equipamentos
recomenda-se realizar a limpeza e não colocar graxas
e óleos, e em casos especiais necessitam que seja
realizada por empresas especializadas, ou seja, cada
tipo exige cuidados específicos, importante sempre
limpar e lubrificar para evitar oxidação. Estes cuidados
e organização são fundamentais para evitarmos
acidentes e mantermos a segurança dos envolvidos.
Através do cuidado e da organização, conseguimos
manter a segurança e a ausência de acidentes.

Ferramentas certas. Disponível em:<


http://omecanico.com.br/ferramenta-
certa/?print=print>.

22
RESUMINDO

Antes de começar um serviço, certifique-se de que


todas as ferramentas necessárias estão em mãos, além
disso, analise o estado da peça, limpeza e aferição.

Todo serviço feito fora do veículo deve ser feito em cima


de uma bancada apropriada, com a ajuda de um torno de
bancada (morsa) necessário.

Verifique se a ferramenta está em condições de uso, sem


apresentar trincas no cabo ou arredondamento das
arestas na ponta da chave, causados por uso incorreto da
ferramenta.

23
1) Marque V (verdadeiro) ou F (falso)
para a afirmação
()
personalizados é
fundamental para facilitar a busca das
ferramentas corretas e prevenir que
sofram danificações.
( )

( ) Para soltar uma porca ou um parafuso


muito apertado, como os de alto torque,
deve-se usar um cabo de força.

2) O torquímetro tem a função de:


( ) Controlar e aplicar o aperto exato em
componentes de

Controlar e aplicar o aperto de


porcas, arruelas e parafusos.

24
UNIDADE III
PROGRAMA 5S APLICADO A OFICINAS MECÂNICAS

1 A base para a qualidade

2 Ações para implantação do 5S em oficinas


mecânicas

25
UNIDADE III – PROGRAMA 5S
APLICADO A OFICINAS MECÂNICAS

Fonte: http://gapguarulhos.com.br/events/event/curso-5s-base-para-a-
qualidade-total-3/

O que você conhece sobre os


programas de qualidade? Você sabe o
que significa os 5 sensos da
organização?

Nesta unidade serão apresentados quais são os


princípios básicos da qualidade, bem como com a
implantação do programa de qualidade em oficinas
mecânicas.

26
1 A BASE PARA A QUALIDADE

Em nossa vida estamos sempre preocupados com a


qualidade. As empresas consideram a qualidade uma
forma de melhorar a produção e reduzir gastos para
conquistar seus clientes. Para atingir a qualidade, e se
tornar a melhor, cada organização segue um caminho.
Alguns desses caminhos foram chamados de programas
de qualidade. Um desses programas de qualidade é o 5S.
Em 1950, foi criado pelos japoneses um sistema de
tarefas que poderia ser usado por equipes ou pessoas para
organizar o local de trabalho, melhorando o desempenho,
o conforto, a segurança e a limpeza.
Ele foi batizado de 5S.
O 5S é um programa de qualidade que reúne cinco
conceitos simples.
O programa de qualidade criado por Kaoru Ishikawa
recebeu o nome de 5S porque ele se baseia em cinco
conceitos:
• Seiri – Senso de utilização
• Seiton – Senso de arrumação ou ordenação
• Seiso – Senso de limpeza
• Seiketsu – Senso de saúde e higiene
• Shitsuke – Senso de disciplina ou autodisciplina
Podemos considerar o 5S um sistema para melhorar e
transformar não só empresas, mas também pessoas. O
objetivo dele é trazer qualidade para a empresa, mas
lembre-se de que você também faz parte dela.

Essa é a ideia do 5S:


Selecionar o que realmente precisamos,
Organizar e manter tudo para ganhar tempo,
Evitar desperdícios e
Aumentar o bem-estar

27
Senso de Utilização

O senso de utilização envolve separar aquilo que é


necessário daquilo que não precisamos, ou seja, separar o
útil do inútil. Com isso:
 Ganhamos espaço,
 Ajudamos na organização,
 Deixamos de perder tempo com coisas que não
têm utilidade,
 Evitamos desperdício.

Separar o útil do inútil, às vezes, não é suficiente. É


importante também organizar aquilo que precisamos. O
trabalho fica mais fácil se soubermos onde está cada coisa.
Nosso corpo, por exemplo, separa dos alimentos aquilo
de que precisa para funcionar direito e, aquilo de que não
precisa, elimina. E assim não desperdiça energia com
aquilo que não é útil.

Senso de Arrumação

Uma vez que nossos materiais de trabalho foram


organizados, é fundamental que eles fiquem sempre em
ordem. É preciso, então, manter o local arrumado e isso
nem sempre fazemos sozinhos.
 Além disso, manter tudo organizado também evita
desperdício.
 O senso de arrumação é fundamental para tornar o
trabalho mais eficiente.
 O senso de arrumação facilita o senso da utilização,
pois a arrumação coloca os recursos úteis de forma
sistemática dentro de um espaço e estabelece um
excelente sistema de comunicação visual para o
rápido acesso a eles.

Por isso, as “regras” da arrumação devem


ficar bastante claras a qualquer pessoa
que use o local.

28
Senso de Limpeza

Sentir-se bem é muito importante para que a gente


consiga aumentar a produtividade. Mas, para isso, não
basta que nosso ambiente esteja organizado, ele precisa
também estar limpo.
Em um lugar sujo, por exemplo, as máquinas ficam
mais propensas a problemas de funcionamento. Quando
isso acontece, temos gastos com o conserto, além do
prejuízo de deixarmos de produzir enquanto o
equipamento não funciona.
O barulho excessivo ou a poluição visual também
prejudicam e são levados em consideração.
E de quem é a obrigação de manter uma empresa
limpa? Cada funcionário é responsável por manter limpo o
local que usa e também de conservar os equipamentos que
utiliza

Senso de Saúde e Higiene

Este senso favorece a higiene e a saúde dos funcionários e


da empresa. Viver em um ambiente saudável evita que a
gente pegue doenças mais fácil ou sofra acidentes.
A expressão senso de saúde representa nossa
responsabilidade e sensibilidade para avaliar e promover
práticas saudáveis. Considere saúde física, mental, social,
financeira, ambiental, e até as práticas saudáveis na
execução do trabalho.
 Mantenha as condições de trabalho sempre favorável
à saúde e higiene física. Eliminar as condições
inseguras.
 Obedeça às regras de segurança do trabalho, use
equipamentos de proteção para trabalhar.
 Proteja o meio ambiente, ele garante a saúde do
planeta.
 Cuidado com o destino final das embalagens.
 Não corra riscos desnecessários.
 Lembre-se: “a pressa é inimiga da perfeição”;
 Cuidado com as ofensas a outras pessoas, mesmo
quando são involuntárias, isso vai ajudar na saúde do
relacionamento interpessoal.

29
Senso de Disciplina

Se não tivermos disciplina, não vamos conseguir usar


os conceitos que vimos aqui. Esse senso requer respeito às
regras, respeito aos demais e a adoção de práticas no nosso
dia a dia. A disciplina vale para as empresas e também
outros locais, como nossa casa, onde temos de cuidar do
bem-estar da nossa família e de nossos amigos.

Esse processo requer constante


aperfeiçoamento: se está bom, pode ficar
ainda melhor!
.

2 AÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO 5S EM


OFICINAS MECÂNICAS

O sistema 5S transforma as pessoas, modifica suas


atitudes no trabalho, com quem nos cerca e com a gente
mesmo. É possível mudar nossa atitude com a sociedade,
para melhorar algumas coisas. A mudança de atitude
individual é, sem dúvidas, fundamental para o resultado
como um todo.
Geralmente, quando cada S é trabalhado, primeiro
corrigimos aquilo que está errado e depois criamos
processos para que o erro não volte a acontecer.
Em algumas empresas é criado um comitê com alguns
funcionários para ajudar e facilitar o início do programa
5S.
Se o sistema 5S for iniciado aos poucos e de modo
planejado e envolver todos os funcionários da empresa,
não importa quais sejam os cargos ou departamentos, é
difícil não ver os resultados desejados.

30
Cada um é responsável pelo sucesso do
programa como um todo.

Com a implantação do programa podemos concluir que o


sistema 5S promove a melhoria do local de trabalho,
diminui o desperdício, aumenta a produtividade e
melhora a qualidade de vida.

Iniciar o sistema 5S exige a disciplina e o envolvimento de


todos na empresa.
Os conceitos do 5S também podem ser usados em nossa
casa ou em nossas atitudes como cidadãos.

31
RESUMINDO
O 5s é um programa de qualidade que reúne cinco conceitos
simples. Se usado do modo certo, esse sistema pode trazer
benefícios a quem faz parte de uma empresa.

Os cinco conceitos do Programa 5S são: Senso de utilização,


Senso de arrumação ou ordenação, Senso de limpeza, Senso
de saúde e higiene, Senso de disciplina ou autodisciplina.

32
1) O 5s é um programa de qualidade que
reúne cinco conceitos simples, que são:

( ) utilização, arrumação ou ordenação,


limpeza, saúde.
( ) limpeza, saúde e higiene, disciplina ou
autodisciplina.
( ) Senso de: utilização, arrumação ou
ordenação, limpeza, saúde e higiene,
disciplina ou autodisciplina.

2) Com relação ao programa 5S, é


correto afirmar que, assinale a
alternativa incorreta:
( ) Geralmente, quando cada S é
trabalhado, primeiro corrigimos aquilo
que está errado e depois criamos
processos para que o erro não volte a
acontecer.
( ) Geralmente o programa 5S, quando
implantando em, gera vários custos
elevados para empresa.
( ) Com a implantação do programa
podemos concluir que O sistema 5S
promove a melhoria do local de
trabalho, diminui o desperdício,
aumenta a produtividade e melhora a
qualidade de vida.

33
UNIDADE IV
METROLOGIA

1 Uso do Paquímetro

2 Uso do Micrômetro

3 Uso do Relógio comprador

3 Tópico

34
UNIDADE IV – METROLOGIA

Fonte: http://celuloseonline.com.br/atualmente-pouco-se-escuta-falar-
sobre-metrologia-o-tema-ainda-e-importante/

Você sabe o que é


metrologia? Quais são os
equipamentos utilizados na
metrologia?

Nesta unidade serão apresentados quais são os


principais instrumentos utilizados na metrologia,
bem como o funcionamento desses equipamentos em
oficinas mecânicas.

35
1 USO DO PAQUÍMETRO
Metrologia é a ciência que estuda os sistemas de pesos
e medidas. Trata dos conceitos básicos, dos métodos, dos
erros e sua propagação, das unidades de medida e dos
padrões envolvidos na quantificação de grandezas físicas
com isso, podemos comparar peças, desde que utilizemos
as mesmas grandezas para a medição.
A unidade de medida de comprimento adotado
internacionalmente é o metro [m]. Ou seja, 1 metro = 100
centímetros = 1000 milímetros.
Para entender mais sobre as unidades de medidas de
metrologia, é necessário conhecer as subdivisões do
milímetro:
Décimo de milímetro = 1 mm = 0,1 mm
10
Exemplo: 7,4 mm = sete milímetros e quatro décimos

Centésimo de milímetro = 1 mm = 0,01 mm


100
Exemplo: 15,37 mm = quinze milímetros e trinta e sete
centésimos

Milésimo de milímetro = 1 mm = 0,001 mm


1.000
Exemplo: 54,945 mm = cinquenta e quatro milímetros,
novecentos e quarenta e cinco milésimos.

O paquímetro é um instrumento usado para medir as


dimensões lineares internas, externas e de profundidade
de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com
encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.

36
Fonte: http: //www.industriahoje.com.br/o-que-e-um-paquimetro

O paquímetro é utilizado em medições externas,


medições de ressalto, medições internas e medições de
profundidade.

Fonte: http://ebah-web-586602798.us-east-
1.elb.amazonaws.com/content/ABAAAgHoMAC/apostila-nova-
metrologia?part=2

37
Erro de paralaxe e cuidados necessários

Ao fazer uma leitura utilizando o paquímetro e ocorrer


o erro de paralaxe ao fazer a leitura, deve-se posicionar sua
vista em direção perpendicular à escala e ao nônio.
Alguns itens devem ser observados para guardar o
paquímetro, veja a seguir os cuidados necessários:
 Não o exponha à luz do sol;
 Guarde em ambiente de baixa umidade, com
ventilação e livre de poeira;
 Não deixe o paquímetro no chão;
 Deixe as faces de medição separadas de 0,2 a
2mm;
 Não deixe o cursor travado e guarde-o sempre
em sua capa ou em estojo adequado.

2 USO DO MICRÔMETRO

Utilizamos o micrômetro para fazer medições que


exigem maior precisão, como por exemplo: diâmetro da
saia do pistão, altura dos ressaltos do comando de
válvulas, etc.

Fonte: http://www.industriahoje.com.br/o-que-e-um-micrometro

38
3 USO DO RELÓGIO COMPARADOR

O relógio comparador é um instrumento de medição


por comparação desenvolvido para detectar pequenas
variações dimensionais através de uma ponta de contato e
por um sistema de ampliação mecânica. Apresenta seu
valor com uma leitura clara e suficientemente precisa. O
relógio comparador tradicional transforma (e amplia) o
movimento retilíneo de um fuso em um movimento
circular de um ponteiro montado em um mostrador
graduado.
Trata-se de um instrumento de múltiplas aplicações,
porém, sempre acoplado a algum meio de fixação e
posicionamento, como mesas de medição, dispositivos
especiais, outros instrumentos, etc.

Fonte: http://tecmecanico.blogspot.com.br/2012/09/relogio-
comparador.html

Existem vários modelos de relógios comparadores. Os


mais utilizados possuem resolução de 0,01mm. O curso do
relógio também varia de acordo com o modelo, porém o
mais comum é de 10mm. É bastante utilizado para
verificação de empenamento de eixos e tubos internos da
suspensão dianteira.

39
Súbito

O súbito é utilizado junto com um relógio comparador.


A principal finalidade do súbito é assegurar uma medição
precisa do diâmetro interno dos cilindros. Além disso, a
utilização do súbito também possibilita inspecionar a
conicidade e a ovalização. Essas dimensões influenciam
consideravelmente o desempenho geral do motor e,
consequentemente, seus valores de serviço são
especificados de forma precisa. Portanto, é de extrema
importância que o súbito seja utilizado corretamente.

RESUMINDO

Metrologia é a ciência que estuda os sistemas de pesos e


medidas.

O paquímetro é um instrumento usado para medir as


dimensões lineares internas, externas e de profundidade
de uma peça.

Utilizamos o micrômetro para fazer medições que exigem


maior precisão, como por exemplo: diâmetro da saia do
pistão, altura dos ressaltos do comando de válvulas, etc.

O relógio comparador é um instrumento de medição por


comparação desenvolvido para detectar pequenas
variações dimensionais através de uma ponta de contato e
por um sistema de ampliação mecânica.

40
1) Qual é a utilidade do paquímetro?
Assinale verdadeiro ou falso para
cada alternativa:

( ) O paquímetro é utilizado para fazer


medições que exigem maior precisão,
como por exemplo: diâmetro da saia do
pistão, altura dos ressaltos do comando de
válvula
( ) O paquímetro é um instrumento usado
para medir as dimensões lineares internas,
externas e de profundidade de uma peça.
Consiste em uma régua graduada, com
encosto fixo, sobre a qual desliza um
cursor.
( ) O paquímetro é um instrumento de
medição por comparação desenvolvido
para detectar pequenas variações
dimensionais através de uma ponta de
contato e por um sistema de ampliação
mecânica. Apresenta seu valor com uma
leitura clara e suficientemente precisa.

2) O que é metrologia? Assinale a


alternativa correta:

( ) Metrologia é um sistema de detecção de


falhas.
( ) Metrologia é um sistema de distribuição
de um veículo a Diesel.
( ) Metrologia é a ciência que estuda os
sistemas de pesos e medidas..

41
UNIDADE V
AVALIAÇÃO, DIAGNÓSTICO E REPARAÇÃO DOS
SISTEMAS DOS MOTORES DIESEL

1 Avaliação de desmontagem e pré diagnóstico de


alimentação

2 Distribuição

3 Avaliação, diagnóstico e reparação de componentes


do sistema de arrefecimento e do sistema de
lubrificação

42
UNIDADE V – AVALIAÇÃO, DIAGNÓSTICO
E REPARAÇÃO DOS SISTEMAS DOS
MOTORES A DIESEL

Fonte: http://motorlau.blogspot.com/2010/06/diesel-engine.html

Você sabe realizar um


diagnóstico em um sistema
de motores a Diesel? Você
sabe identificar possíveis
falhas ou desgastes nos
veículos a Diesel?

Nesta unidade estudaremos sobre conceitos básicos e


avaliações que podem ser realizadas no sistema de
motores a diesel. Conheceremos também quais são as
possíveis falhas e desgastes que acontecem e aprenda
como identificá-las.

43
1 AVALIAÇÃO DE DESMONTAGEM E PRÉ
DIAGNÓSTICO DE ALIMENTAÇÃO

A avaliação do sistema de óleo Combustível e Injeção


de Combustível tem por objetivo recalcar o óleo diesel
(OD) proveniente dos tanques de serviço para as bombas
injetoras, passando pelo sistema de filtragem instalado no
motor.
O sistema de injeção de combustível, tem por
finalidade elevar a pressão e regular a quantidade de
combustível a ser injetada na câmara de combustão. A
pressão de injeção deverá ser suficientemente elevada
para a atomização / vaporização do combustível no interior
da câmara de combustão e a quantidade de combustível
injetada é alterada quando da mudança de rotação /
potência (carga), o que altera a razão ar / combustível, isto
é, quanto maior a rotação / potência, menor a razão ar /
combustível.
A posição da cremalheira está diretamente ligada à
injeção de combustível. São monitoráveis: - Pressão do
combustível antes da bomba injetora; - Pressão do
combustível após a bomba injetora; - Tempo de injeção; -
Pressão de combustão; - Temperatura da exaustão de
gases; - Posição da cremalheira; e - Análise dos gases de
descarga.

Fonte: http://omecanico.com.br/category/revista/264/?print=print-
search

44
Sintomas dos Parâmetros Operacionais: A verificação
da pressão do combustível antes da bomba injetora, pode
indicar defeitos no sistema de alimentação de
combustível. Um indicador de baixa pressão de óleo antes
da bomba injetora é um sintoma de obstrução (tubulação,
filtro ou válvula de isolamento fechada), falha na bomba,
vazamento ou ainda falta de combustível (pane seca). A
pressão do combustível após a bomba injetora, e o tempo
de injeção requerem sensores ou instrumentos especiais,
isso dificulta sua utilização como parâmetros de
monitoração, mas, podem ser substituídos pela
monitoração da pressão máxima de combustão.
A baixa pressão de combustão pode estar relacionada
à insuficiência de combustível, a baixa pressão de ar de
alimentação, alta temperatura do ar de alimentação,
combustível com baixo número de “cetana”, enquanto a
alta pressão de combustão está relacionada ao excesso de
combustível injetado, a alta pressão e/ou a baixa
temperatura do ar de alimentação.
Para monitorar a combustão, o sistema gera um
diagrama que é um indicador do diesel, obtido por meio
de um dispositivo eletrônico de aquisição de dados, que
relaciona as pressões no interior do cilindro, ocorridas
durante um ciclo de operação ao ângulo de rotação do eixo
de manivelas do motor, a temperatura de exaustão é uma
consequência da combustão, sendo, portanto, associada
aos problemas da pressão de combustão.

2 DISTRIBUIÇÃO

O sistema de distribuição de um veículo diesel, é o


ponto exato de eficiência na queima do combustível,
sendo a sincronia dos sistemas de alimentação com
entrada e exaustão de ar, onde ocorre os momentos de
trabalho, que transformam energia cinética em
mecânica. Existem alguns cuidados na hora da
desmontagem e montagem para não trazer consequência
ou defeitos aos componentes do motor.
Sempre ao desmontar os componentes da distribuição,
deve-se tomar cuidado para não provocar uma fratura ou

45
risco nas peças, além da avaliação de desgaste. Ao
montar, os pontos devem estar na posição correta, se
não ocasionará uma falha em outros sistemas podendo
danificar e prejudicar todos os demais componentes.

3 AVALIAÇÃO, DIAGNÓSTICO E REPARAÇÃO DE


COMPONENTES DO SISTEMA DE
ARREFECIMENTO E DO SISTEMA DE
LUBRIFICAÇÃO

No sistema de água doce, uma alta temperatura da


água na saída do resfriador pode estar relacionada a
problemas no circuito de água salgada de resfriamento
(obstrução ou vazamento). Quando existe uma alta
temperatura na entrada do motor, isso pode estar
relacionado a algum problema nas válvulas termostáticas
ou no resfriador. Elevadas temperaturas na saída do motor
(cabeçotes) pode estar relacionada a problemas no sistema
de injeção de combustível ou a lubrificação inadequada
dos cilindros. A alta temperatura na saída do turbo
compressor pode estar relacionada com baixo nível de
água no sistema ou a algum problema no sistema de óleo
lubrificante. A baixa pressão na descarga da bomba de
água doce pode estar relacionada ao desgaste na própria
bomba ou a falta de água no sistema.

Consumo Excessivo De Óleo

Fonte:
http://www.nobresdogrid.com.br/site/index.php?option=com_content&view=artic
le&id=1576:escolha-bem-nem-todo-oleo-e-igual&catid=110:mao-na-
graxa&Itemid=242

46
Os motores de combustão apresentam diferenças nas
características de consumo de óleo, de acordo com cada
tipo do motor, ou até mesmo dentro do mesmo tipo. Os
consumos de óleo dos automóveis alteram em função da
utilização do motor, tipos de anéis, pistões e condições de
amaciamento do motor.

Entretanto, um grau de viscosidade mais leve (acima


do mínimo) melhora a partida e economiza combustível,
devido ao fato de reduzir o atrito do motor. Dessa forma,
um compromisso deve ser feito entre consumo de óleo e
outros fatores de performance, quando um óleo de cárter
é selecionado.

Desgaste Excessivo de Cilindros/Camisas, Pistões e Anéis


de Segmento

Quanto ao desgaste dos elementos, a única solução


possível é retardá-lo.
Possíveis causas de desgastes dos componentes são:
quantidade insuficiente de óleo na lubrificação do
cilindro/camisa ou óleo com viscosidade inferior,
desalinhamento do pistão/distorção do cilindro,
contaminação do óleo por substâncias abrasivas, anéis que
não vedam a passagem dos gases, temperaturas da parede
do cilindro/camisa alta ou ainda quando há uma
sobrecarga do motor.

Formação de Borras

A formação de borra acontece pela contaminação do


óleo no cárter, algumas das possíveis causas por essa
formação são: contaminação do óleo do cárter; filtração
insuficiente do ar e do óleo; intervalo de troca de óleo
excessivo e contaminação com água.

47
Fonte:
http://www.nobresdogrid.com.br/site/index.php?option=com_content&view=artic
le&id=1576:escolha-bem-nem-todo-oleo-e-igual&catid=110:mao-na-
graxa&Itemid=242

Quando há a substituição de óleo, tende-se a soltar os


depósitos que ficaram acumulados, por isso deve ser feito
uma lavagem adequada no motor para não acontecer a
formação de borras novamente.

Formação de depósitos em pistões, cilindros/camisas,


válvulas e colagem de anéis de segmento
Quando acontece a entrada no cárter de grande parte
da fuligem e outros produtos da combustão incompleta,
que são levados para o sistema de circulação se formam os
depósitos ou borras. O funcionamento na baixa
temperatura e a ventilação inadequada do cárter são as
causas de tais depósitos, acumulando nas cabeças dos
pistões, cilindros e hastes e sedes de válvulas.
Para manter os pistões, anéis e canaletas e outros
componentes do motor livres desses depósitos, é
necessário que tenha oxidação estável e que o óleo possua
um grau suficiente de dispersão.

Perda Da Pressão Do Óleo

As temperaturas de motor muito baixas, resultam em


elevadas pressões de óleo, sendo que baixas pressões de
óleo resultam em excessiva diluição de combustível.
A seguir apresentamos uma lista das possíveis causas
das pressões anormais de óleo, conforme disponível no

48
site (http://docplayer.com.br/5493356-Analise-de-falhas-
em-motores.html):
a) Baixa Pressão De Óleo
• Óleo diluído com combustível;
• Mancais excessivamente desgastados;
• Óleo insuficiente;
• Viscosidade do óleo inferior à adequada;
• Bomba de óleo danificada;
• Mola da válvula de alívio danificada;
• Tela de aspiração, da bomba de óleo, entupida;
• Vazamentos na linha de descarga da bomba de
óleo;
• Excessiva temperatura do óleo;
• Elevada formação de espuma;
• Sensor de pressão do óleo, danificado.

b) Alta Pressão De Óleo


• Óleo com grau de viscosidade elevado; óleo com
baixa temperatura;
• Válvula de alívio danificada;
• Constante (K) da mola da válvula de alívio
excessivamente alta dura);
• Linha de óleo entupida;
• Sensor de pressão do óleo, danificado.

c) Pressão de óleo com Flutuação


• Baixo nível de óleo no cárter;
• Elevado grau de viscosidade do óleo;
• Tela de aspiração da bomba de óleo parcialmente
entupida;
• Vazamentos na linha de aspiração da bomba;
• Tomada de aspiração do óleo no cárter
excessivamente alta;
• Válvula de alívio danificada.

d) Ausência de Pressão de Óleo


• Bomba de óleo inoperante;
• Entupimentos na linha de sucção;
• Linhas danificadas;
• Baixo nível de óleo;
• Sensor de pressão do óleo danificado.

49
Dificuldade na Partida

As causas mais comuns para dificuldade de partida


podem ser: falta de combustível, falta de compressão e má
regulagem do sistema de injeção de combustível. É
necessário realizar uma verificação no sistema e identificar
qual a possível causa de anomalia no sistema de partida.

Corrosão No Carter

Identificada uma corrosão no cárter, uma das possíveis


causas é a presença de água, pois ela pode condensar-se no
cárter se a temperatura do motor for baixa, ou seja,
quando a umidade do ar se encontra acima de 85%.

RESUMINDO

O sistema de injeção de combustível, tem por objetivo


elevar a pressão e regular a quantidade de combustível
a ser injetada na câmara de combustão.

O sistema de distribuição de um veículo diesel, é o


ponto exato de eficiência na queima do combustível,
nada mais que a sincronia entre os sistemas de
alimentação com entrada e exaustão de ar.

A alta temperatura na entrada do motor pode estar


relacionada a problemas nas válvulas termostáticas ou
a problemas no resfriador.

50
1) Assinale verdadeiro ou falso para cada
alternativa:

( ) A alta temperatura na entrada do


motor pode estar relacionada a
problemas nas válvulas termostáticas ou
a problemas no resfriador.
( ) O sistema de distribuição de um
veículo diesel, é o ponto exato de
eficiência na queima do combustível.
( ) A única propriedade do óleo de motor
que pode, possivelmente, afetar a
pressão de óleo é sua cor.

2) Assinale a alternativa incorreta:

( ) A formação de borras no cárter e as


avarias que daí resultam são devidas,
principalmente, à contaminação do óleo.
( ) Os lubrificantes tornam-se claros
depois de períodos de serviço
relativamente curtos.
( ) O poder dispersante do óleo impede a
floculação e sedimentação dos resíduos e
torna possível a eliminação de muitas
substâncias indesejáveis, quando da sua
troca.

51
UNIDADE VI
DESMONTAGEM E MONTAGEM DE MOTORES A DIESEL

1 Avaliação, diagnóstico e reparação dos órgãos e


componentes do motor

52
UNIDADE VI – DESMONTAGEM E
MONTAGEM DE MOTORES A DIESEL

Fonte: http://www.redeflexmg.com.br/tag/motor-diesel/

Você conhece todas as peças que


compõem um sistema de motor a
Diesel? Quais os cuidados
necessários para desmontar e
montar um motor a Diesel?

Nesta unidade estudaremos todos os passos para


montagem e desmontagem de motores a diesel,
inclusive todos os cuidados necessários para manter o
bom funcionamento do motor.

53
1 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E REPARAÇÃO
DOS ÓRGÃOS E COMPONENTES DO MOTOR

A desmontagem do motor a diesel é uma tarefa de


grande importância para a peritagem, pois nela se observa
possíveis faltas e desgastes, além de definir o que
realmente ouve com os componentes.
Para a desmontagem de um motor diesel (OM 352 A)
utilizando ferramentas adequadas, bancadas limpas e
equipamentos que proporcionem segurança.
Nas figuras abaixo é possível identificar os passos para
montagem e desmontagem do motor, conforme está
descrito no site: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-
om-366-la/.

Primeiramente se faz necessário drenar todo óleo presente


no cárter e remover as correias. Feito isso, é retirado as
peças periféricas: alternador, bomba d’água, bicos
injetores, coletores de ar e de escape:

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

O coletor de escape também pode ser removido


juntamente com a turbina.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

54
Se estiver sozinho ao retirar a peça deixe os
dois parafusos das extremidades
rosqueados antes de retirar os parafusos do
centro. Assim não corre o risco de derrubar
a peça ao movê-la.

Para efetuar a retirada da tampa dos balancins, remova


também o motor de arranque e a válvula termostática.
Então, abra o compartimento da válvula e verifique se
encontra-se em bom estado. Solte os parafusos para retirar
a bomba hidráulica, assim como o compressor de ar.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Na montagem, cuidado com o anel de


vedação do compressor. Cheque se ele
está no local correto, livre de
impurezas e rachaduras.

Ao travar o porta-válvula dos tubos de alimentação, utilize


as chaves 000 589 50 03 00. O Procedimento de travar é
muito importante, pois se for movimentado irá perder o
ajuste da bomba durante seu funcionamento. Deve se
seguir este procedimento tanto para a desmontagem
quanto para a montagem.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

55
Para soltar o conector dos eixos de balancins e removê-los
retirando as varetas, utilize a ferramenta 312 589 01 37 00.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Feito isso, retire os canos de alta pressão e o retorno dos


injetores, soltando a porca que trava o bico injetor, para
facilitar utilize ajuda de um soquete de 30 mm e um cano
longo. Posterior a isso é a vez de deslocar os bicos
injetores, conforme mostra a figura:

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Desaperte os parafusos da tampa do cabeçote de fora para


dentro.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

56
Na instalação, os parafusos devem ser
ajustados na sequência do meio para fora
e com torques de 30, 60, 90, 120 Nm + 90º.
Antes de aplicar o torque, verifique a
tabela do fabricante em relação ao
tamanho do parafuso.

Remova o cano LDA da bomba injetora e retire a bomba


com cuidado.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Tome cuidado com o suporte da mola, ao retirar o


cabeçote, deixe-o fixo na carcaça do cabeçote e no bloco
do motor. Remova esta peça evitando que a mesma possa
se quebrar. Utilize então, um guindaste ou uma barra com
duas correntes paralelas e retire o cabeçote.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Retire o intercambiador de calor. Desaperte os parafusos


de fora para dentro e ao apertar use o torque de 28 Nm
com a sequência inversa. Ao retirar a tampa de
distribuição verifique se o retentor e a luva estão gastos,

57
pois se estiverem os mesmos devem ser substituídos.
Retire os tuchos.

Afrouxe os parafusos do cárter. Para apertar novamente,


aplique o torque de 9 Nm para o cárter de chapa e de 25
Nm para o cárter de ferro fundido. Extraia o pescador e a
bomba de óleo.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Solte os parafusos das bielas. Verifique a numeração para


que seja feito o encaixe na mesma posição durante a
montagem e retire a capa da biela.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Empurre os pistões para retirá-los. Atente-se na hora de


manusear as peças, pois se chacoalhadas, podem ser
danificadas. Remova o volante do motor, para auxiliar,
utilize um suporte para acomodar a carcaça.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Ao realizar o deslocamento do eixo virabrequim, retire os


parafusos dos mancais. Posterior a isso, efetue a retirada
do virabrequim e do comando de válvulas. Inspecione as
peças para verificar se possuem trincas ou se apresentam
desgastes. Através da máquina Magnoflux esse
diagnóstico é realizado com precisão.

58
Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Montagem

Ao montar o motor OM 366 LA, o profissional técnico deve


lavar com solvente os componentes, para isso utilize um
tanque apropriado. Deixe as peças secarem, faça a
inspeção delas e comece a operação inversa da
desmontagem.
Tenha atenção ao sincronismo entre o virabrequim e o eixo
de comando de válvulas que devem ser ajustados. Na
sequência, faça instalação dos tuchos.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Ao colocar os anéis permita que fiquem distribuídos de


maneira que suas extremidades estejam na posição de 120º
em relação às pontas dos outros anéis quando instalados
no cilindro.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

No momento de montar o pistão, a seta deve indicar para


o primeiro cilindro. Observe a projeção de pistão
relacionada à superfície do bloco do motor, com o valor de
+0,24 a +0,58mm em todos os cilindros.

59
Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Lembre-se que as juntas do cabeçote devem ser sempre


substituídas por novas. Analise se as superfícies do bloco
e do cabeçote estão completamente lisas e isentas de
gordura. A posição da junta é sempre indicada quando
palavra “top” está voltada para cima.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Quando montar o eixo de balancins, verifique o estado das


varetas, para constatar que não estão empenadas ou
desalinhadas, faça isso por meio dos seguintes métodos:
1º – apoiado na mesa de desempeno, role a vareta. Para
constatar que está em boas condições, observe se a peça
vai rolar livremente.
2º – numa superfície comum, faça uma espécie de “jogo da
velha” com as varetas e role outra por cima. Ao instalar os
bicos injetores, verifique a projeção do bico em relação à
face do bloco.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

60
Os balancins têm que encaixar nas
varetas.

Utilize a ferramenta 312 589 01 37 00, e faça instalação o


niple (bico), uma conexão de lubrificação que liga os dois
eixos dos balancins. Atente-se, pois essa peça tem posição
para ser encaixada corretamente: sendo, que o furo menor
deve apontar para o lado do ventilador do motor, já o furo
maior indica o lado do volante. Existem modelos mais
modernos onde esse componente é de plástico.

Ao colocar o 1º cilindro no tempo de compressão, verifique


a referência ao iniciar a injeção.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

A bomba injetora é um sub-sistema de alimentação


dos motores a diesel. Antes de fazer sua instalação, é
necessário verificar se a marca de presente no sincronismo
da engrenagem coincide com a marca que está na carcaça
do bloco do motor.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

61
Com a maleta da Bomba Sincronizadora instale os
comandos das válvulas de segurança de alta pressão.
Conecte as mangueiras do equipamento e observe o corte
de óleo que deve ser em média 0 a 3 gotas por minuto.

Fonte: http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/

Ao concluir estas etapas da montagem é importante fazer


uma verificação criteriosa de todo processo,
principalmente da pressão do óleo, de possíveis
vazamentos, da pressão do combustível, entre outras
ocorrências anormais que podem ser identificadas pela
observação.

62
RESUMINDO

A desmontagem do motor a diesel é uma tarefa de grande


importância para a peritagem, pois nela se observa
possíveis faltas e desgastes, além de definir o que
realmente ouve com os componentes.

Ao desmontar um motor a diesel você deve utilizar


ferramentas apropriadas, mesas limpas e equipamentos
que sejam seguros e promovam também a sua segurança.

Ajuste os parafusos na sequência do meio para fora e com


torques de 30, 60, 90, 120 Nm + 90º. Ao iniciar o torque,
confira a tabela do fabricante e o tamanho do parafuso
utilizado.

63
1) Qual é o primeiro passo para desmontar um
motor a Diesel. Assinale a alternativa
correta:
( ) O primeiro passo é retirar o cabeçote.
( ) O primeiro passo é drenar o óleo do
cárter e remover as correias.
( ) O primeiro passo é retirar os canos de
alta pressão e o retorno dos injetores.

2) Para montagem de motor a Diesel, o


processo é inverso, identifique qual o
primeiro passo para montagem: Assinale a
alternativa correta:
( )Ajuste o sincronismo entre o
virabrequim e o eixo de comando de
válvulas. Na sequência, instale os tuchos.
( ) Coloque o 1º cilindro no tempo de
compressão, verificando a referência do
início de injeção.
( ) Instalar a bomba injetora com a marca
de sincronismo da engrenagem de maneira
que coincida com a marca na carcaça do
bloco do motor.

64
UNIDADE VII
ELÉTRICA BÁSICA

1 Uso básico do multímetro automotivo

65
UNIDADE VII – ELÉTRICA BÁSICA

Fonte:
http://mangesemeletrica.webnode.com.br/materias/eletricidade-
basica/

Todo motor é igual? O que é


um motor eletrônico? Você
conhece as vantagens do
motor eletrônico para o
veículo?

Nesta unidade estudaremos sobre conceitos básicos


da elétrica básica do motor, utilização do multímetro
e conceitos da eletricidade.

66
1 Uso básico do multímetro automotivo

Ao longo dos anos, tanto os acessórios como os


veículos sofreram várias alterações tecnológicas e exigem
análises dos sinais com equipamentos adequados. Para
isto necessitamos saber o que e para que medir
determinados sinais elétricos, tais como:
• Tensão ou Voltagem,
• Corrente ou Amperagem,
• Watts ou Potência,
• Resistência (OHMS) e continuidade.
A eletricidade é um fenômeno físico originado por
cargas elétricas estáticas ou em movimento, e por sua
interação. Para estudarmos a eletricidade, precisamos
compreender as seguintes definições:
Matéria: É tudo aquilo que possui massa e ocupa lugar no
espaço, pode ser encontrado no estado liquido, gasoso ou
sólido.
Molécula: Menor parte da matéria que ainda conserva suas
características.
Átomo: O que forma a matéria, o átomo é a menor
partícula física em que se pode dividir uma substância.
• Partículas de um corpo considerado indivisível e que
constitui a menor quantidade de um elemento que
pode entrar em combinação.
• O átomo é a unidade fundamental de uma substância.
Os átomos são compostos por três elementos básicos:
• Prótons: possuem cargas elétricas positivas;
• Elétrons: possuem cargas elétricas negativas;
• Nêutrons: não possuem cargas elétricas.

67
Fonte:
http://mangesemeletrica.webnode.com.br/materias/eletricidade-
basica/

Tensão elétrica (voltagem)

A voltagem também conhecida como Volt,


corresponde à quantidade de volts que atuam em um
determinado aparelho ou sistema elétrico.
O instrumento utilizado para medir a tensão elétrica é
o VOLTÍMETRO e sua ligação é feita em paralelo.

Tensão alternada
Corrente alternada: Dependendo da forma como é
gerada a corrente, esta é invertida periodicamente, ou
seja, ora é positiva e ora é negativa, fazendo com que os
elétrons executem um movimento de vai-e-vem. Este tipo
de corrente é o que encontramos, quando medimos a
corrente encontrada na rede elétrica residencial, ou seja, a
corrente medida na tomada de nossa casa.

Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/corrente-alternada.htm

68
Tensão contínua

Toda corrente é considerada contínua quando não


altera seu sentido, ou seja, é sempre positiva ou sempre
negativa.

Fonte: http://www.wikiwand.com/pt/Corrente_cont%C3%ADnua

Diz-se que uma corrente contínua é constante, se seu


gráfico for dado por um segmento de reta constante, ou
seja, não variável. Este tipo de corrente é comumente
encontrado em pilhas e baterias, é o tipo de corrente
utilizada em veículos.
Os materiais são classificados em três classes:
condutores, semicondutores e isolantes.
Materiais condutores: Uma corrente elétrica é produzida
quando ocorre movimento de elétrons livres de um átomo
até o próximo. Materiais que permitem a movimentação
de elétrons com facilidade são chamados condutores. O
cobre, a prata, o zinco, o ferro e outros metais, em geral,
são considerados bons condutores. O cobre é o material
mais utilizado por ser um metal de excelente
condutividade elétrica, tem ótima flexibilidade e
apresenta baixas perdas de energia.

69
Fonte: http://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/223-fios-e-
cabos-condutores-da-evolucao-humana.html

Materiais isolantes: São materiais com baixa


movimentação de elétrons livres. Materiais como plástico,
borracha, vidro, ar seco e cerâmica são bons materiais
Isolantes.
Materiais semicondutores: Materiais semicondutores,
como silício, são usados em dispositivos que têm
características de materiais condutores e isolantes ao
mesmo tempo. Alguns dispositivos semicondutores agem
como condutores, quando uma força é aplicada em uma
direção e como isolantes quando a força é aplicada em
direção oposta. Transistores, diodos e outros dispositivos
eletrônicos utilizam esta propriedade dos materiais
semicondutores.

70
Fonte: https://sites.google.com/site/metaeletronica/projetos/curso-rapido-
de-eletronica-basica/dispositivos-semicondutores

Os materiais são classificados em três classes:


condutores, semicondutores e isolantes.
Materiais condutores: uma corrente elétrica é produzida
quando ocorre movimento de elétrons livres de um átomo
até o próximo. Materiais que permitem a movimentação
de elétrons com facilidade são chamados condutores.
Materiais isolantes: são materiais com baixa
movimentação de elétrons livres, como plástico, borracha,
vidro, ar seco e cerâmica são bons materiais isolantes.
Materiais semicondutores: Materiais semicondutores,
como silício, são usados em dispositivos que têm
características de materiais condutores e isolantes ao
mesmo tempo.

71
Circuito em série

Fonte: http://cientificamentefalando-
margarida.blogspot.com.br/2011/03/circuito-electrico-em-serie-e-em.html

Características:
A corrente tem apenas um caminho;
As cargas são ligadas uma após outra;
O funcionamento de uma carga depende da outra;
A corrente é igual em qualquer ponto do circuito;
A soma das tensões dos consumidores é igual da fonte.

Circuito em paralelo

Fonte: http://cientificamentefalando-
margarida.blogspot.com.br/2011/03/circuito-electrico-em-serie-e-em.html

72
Características:
A corrente tem mais de um caminho;
As cargas são ligadas uma ao lado da outra;
As cargas têm funcionamento independente;
Haverá diferentes correntes para diferentes consumidores;
A tensão é igual em qualquer ponto do circuito.

Tensão
É a pressão elétrica causada pelo excesso e falta de elétron,
por sua vez dá origem à corrente elétrica. Também é
chamada de diferença de potencial (d.d.p.) e sua unidade
de medida é o Volt, abreviado pela letra "V". O
instrumento utilizado para medir a tensão elétrica é o
VOLTÍMETRO e sua ligação é feita em paralelo.

Corrente
É o movimento ordenado de elétrons dentro de um
material condutor. A unidade da corrente elétrica é o
ampère, abreviado pela letra "A". O instrumento que se
utiliza para medir a corrente elétrica é o AMPERÍMETRO e
sua ligação é em série.

Resistência
É a dificuldade oferecida à passagem da corrente elétrica
por um material condutor de eletricidade. Sua unidade é o
Ohm, simbolizado pela letra grega "ômega"Ω. O
instrumento utilizado para medir a resistência elétrica é o
OHMÍMETRO.

73
Para medir a resistência de um dispositivo, ele deve estar
desligado do circuito.

Para medir resistência elétrica, devemos


observar o seguinte: O circuito deve estar
desligado, porque a grandeza tem
alimentação própria do instrumento;
Um dos lados do componente a ser medido
deve estar desligado do circuito;
Para maior segurança, o componente a ser
medido deve ser retirado do circuito.

Potência
A unidade de medida da potência é o Watt. É ela quem
indica a quantidade de energia elétrica que foi
transformada em outro tipo de energia por unidade de
tempo. O instrumento utilizado para medir a potência
elétrica é o WATTÍMETRO e sua ligação em um circuito é em
série e em paralelo.

Frequência
Indica o número de ciclos de um evento durante um
determinado tempo. Em nosso estudo abordaremos o
número de ciclos completos por segundo, onde sua
unidade de medida é o Hertz e seu instrumento de medida
é o REQUENCÍMETRO e também o OSCILOSCÓPIO, sua
ligação em um circuito é em paralelo.

74
Fonte: http://www.ppgia.pucpr.br/~santin/ee/2005/1s/2/

Os triângulos abaixo servirão como base de relação de


valores práticos. Ex: Voltagem, resistência e potência.

Fonte: http://duvidatecnicaeletrica.blogspot.com.br/2014/03/corrente-
eletrica-e-o-movimento-de.html

Legenda da imagem: U ou V = Tensão, I= corrente, R =


Resistência e P=Potência

75
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgjycAE/manual-basico-
multimetro-digital

O multímetro é um equipamento eletrônico que é


utilizado para aferição das grandezas eletrônicas. As
funções mais utilizadas desse aparelho são:
DCV: Utilizada para medição de tensão contínua.
ACV: Utilizada para medição de tensão alternada.
Resistência: Valores em ohms, quilo ohms e mega ohms.
Ampéres: Utilizada para medição de correntes elétricas.
Continuidade: Utilizada para checagens de fios rompidos.
Funções auxiliares:
Tecla azul: Serve para troca de escalas Voltagens,
Resistência e Diodo.

76
HOLD: Congela o visor na última medida.
MIN-MAX: Fornece o valor mínimo ou máximo da medida
a ser testada.
POWER: Permite ligar o multímetro, quando se desligar
automaticamente.
C/F: Permite a troca das escalas de temperatura em graus
Celcius e fahrenheit.
CYL: Permite a troca de quantidade de cilindros do motor
na escala Dweel.
TRIGER: Permite a troca de trem de pulso ou nas escalas de
ms ou duty ciclo.
RPM: Permite trocar a divisão do multímetro para bobina
simples ou dupla.

Aprenda na prática como utilizar um multímetro,


disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=7qntlsNa8iI

77
RESUMINDO

O instrumento utilizado para medir a tensão elétrica é o


VOLTÍMETRO e sua ligação é feita em paralelo.
Os materiais são classificados em três classes: condutores,
semicondutores e isolantes.
No circuito em série a corrente tem apenas um caminho;
No circuito em paralelo a corrente tem vários caminhos;
Tensão: é a pressão elétrica causada pelo excesso e falta de
elétron que, por sua vez, dá origem à corrente elétrica.
Corrente é o movimento ordenado de elétrons dentro de
um material condutor.
A potência indica a quantidade de energia elétrica que foi
transformada em outro tipo de energia por unidade de
tempo.
Frequência indica o número de ciclos de um evento
durante um determinado tempo.
O multímetro é um equipamento eletrônico que é utilizado
para aferição das grandezas eletrônicas.

78
1) Qual é a principal função do Multímetro,
assinale a alternativa correta:

( ) O multímetro é um equipamento
eletrônico utilizado para aferição das
grandezas eletrônicas;
( ) O multímetro é responsável por fazer a
leitura dos defeitos do sistema;
( ) A principal função do multímetro é
realizar a limpeza de bicos injetores;

2)Quais são os três componentes da


eletricidade? Assinale a alternativa correta:

( ) Matéria, molécula e átomo.


( ) Materiais condutores, molécula e
circuito elétrico.
( ) Matéria, molécula e materiais
semicondutores.

79
UNIDADE VIII
ELETRÔNICA DO MOTOR A DIESEL

1 Noções do sistema eletrônico, avaliação de sensores do


agregado motor, testes rápidos de sensores, verificação
de falhas relacionadas ao motor

80
UNIDADE VIII – ELETRÔNICA DO
MOTOR A DIESEL

Fonte: http://motorlau.blogspot.com/2010/06/diesel-engine.html

Todo motor é igual? O que é um


motor eletrônico? Você conhece as
vantagens do motor eletrônico para
o veículo?

Nesta unidade trataremos sobre o sistema eletrônico


de um veículo, seus principais sensores, além de
alguns testes que poderão ser realizados para
identificar possíveis falhar no motor.

81
1 NOÇÕES DO SISTEMA ELETRÔNICO,
AVALIAÇÃO DE SENSORES DO AGREGADO
MOTOR, TESTES RÁPIDOS DE SENSORES,
VERIFICAÇÃO DE FALHAS RELACIONADAS AO
MOTOR

Os sistemas de Injeção geram pressão e regula com


precisão o início e o tempo de injeção, assim como o
volume de combustível injetado por ciclo, sendo
fundamental para os motores diesel este processo.
Devido a um tratamento flexível dos sinais elétricos
dos sensores, com a regulagem eletrônica diesel é possível
verificar a temperatura do ar e do combustível, assim,
pode-se ter um aproveitamento maior do combustível e
também redução da emissão de gases poluentes. Permite
também a regulagem estável da marcha lenta e o
intercâmbio de informações com outros sistemas
eletrônicos.

Resistores
Os resistores são os componentes mais elementares
em um circuito eletrônico, são construídos para um
determinado valor de resistência. Esses componentes são
incorporados aos circuitos eletrônicos com o objetivo de
oferecer maior resistência na passagem da corrente
elétrica e, consequentemente, reduzindo ou dividindo
tensões. Existem dois tipos de resistores, os fixos com
resistências pré-determinadas e os variáveis onde é
possível variar a resistência.
São construídos, basicamente, de pó de carbono
prensado em um tubo de baquelite.
De acordo com a ABNT as simbologias utilizadas em
diagramas elétricos são:

82
Fonte: http://wigie-
eletronics.blogspot.com.br/2011/02/resistores.html

Os resistores são classificados através de código de


cores, onde cada anel de cor equivale a um valor ôhmico e
o anel mais afastado equivale à tolerância da resistência
em Ohms.
No exemplo abaixo temos um resistor com seu código
de cores e o significado na tabela abaixo:

Fonte: http://www.arduinoecia.com.br/2013/08/codigo-de-cores-de-
resistores.html

83
Série
Sempre teremos um circuito em série quando dois ou
mais componentes estão em linha, um depois do outro e a
corrente que circula por um é obrigada a circular pelos
outros.

Fonte: Mundo da Elétrica

Paralelo
Sempre teremos este circuito quanto todos os
componentes estiverem conectados ao mesmo ponto do
circuito. Todas as entradas interligadas entre si e as saídas
também.
A corrente neste circuito se divide entre os
componentes, mas toda a corrente que entra no circuito,
sai deste circuito com o mesmo valor.

Fonte: Mundo da Elétrica

Diodo
É um dispositivo ou componente eletrônico composto
de cristal semicondutor de silício ou germânio numa
película cristalina cujas faces opostas são preenchidas por
diferentes gases durante sua formação.

84
É o tipo mais simples de componente eletrônico
semicondutor, usado como retificador de corrente elétrica,
tanto pode ser em estado sólido quanto termiônico (LED).
Existem diodos que determinam a tensão de corte em
seus terminais, estes diodos são chamados de diodos
ZENER. Diodos também podem emitir luz como no caso dos
diodos LASER, infravermelho e LED
Os diodos possuem dois terminais distintos, um
terminal é o “Catodo” ou “N” onde prevalecem um
excesso de cargas negativas e o outro terminal “ÂNODO”
ou P onde existe falta de elétrons, convencionou-se a dizer
que existem lacunas neste lado.
Na polarização direta o diodo de Silício começa a
conduzir após quebrar uma barreira de 0,7V, enquanto o
diodo de Germânio começa a conduzir após 0,3V.

Tipos de Diodos:

Fonte: http://eduhonorio.blogspot.com.br/2013/04/diodo-
introducao-eletronica-parte-7.html

O Eletromagnetismo
Um campo magnético é constituído por linhas de força
que são formadas ao redor do fio pela corrente elétrica.
Sendo que a força de um campo magnético sempre é
identificada pelo número de espiras da bobina e da
corrente que atravessa o indutor.
Quando a fiação forma uma bobina de espiras, as
linhas de força se interligam entre si, fazendo com que haja
amplificação do campo magnético.
Encontramos o eletromagnetismo em motores
elétricos, alto-falantes, buzinas, relés, sensores indutivos,
solenoides, antenas de RF, dentre outros itens.

85
Os Motores Elétricos
Num veículo comum temos vários pequenos motores.
São de baixa potência, mas de grande utilidade. Citamos
como exemplo: o limpador de para-brisas, o lavador para-
brisas, as travas elétricas, o retrovisor elétrico, os vidros
elétricos.
A maior parte dos motores bipolos podem ser testados
com a utilização do multímetro. Quando uma tensão é
aplicada sobre o motor, ele irá girar em um sentido; ao
inverter sua polaridade, irá girar em outra direção.

Sensores
NTC significa “Coeficiente Negativo de temperatura”
(Negative Thermal Coeficient) - sua principal característica
é de que, na medida em que a temperatura aumenta, a sua
resistência elétrica diminui. Sua aplicação mais comum é
em sensoriamento de temperatura do motor com
gerenciamento eletrônico.
PTC significa “Coeficiente Positivo de temperatura”
(Positive Thermal Coeficient) - aumenta a resistência do
motor na medida em que a temperatura aumenta.
Os sensores PTC são fabricados de material cerâmico,
proporcionando coeficiente de temperatura que varia de
6% a 60% °C, porém temperaturas mais elevadas podem
danificar o sensor.

Sensores de Pressão
Nos motores a diesel temos alguns sensores que são
identificados pela pressão que é aplicada em uma
membrana. Esta membrana está ligada de forma mecânica
a um cristal do tipo quartzo. Com o passar do tempo ela
vai se deformando e com ela também o cristal de quartzo.
Ao se deformar, o cristal gera uma tensão nas suas
extremidades. Quando esta tensão é gerada, a ela é
aplicada um circuito eletrônico que gera aumento no seu
valor maior do que o módulo pode verificar.

86
Fonte: http://veiculos.mercadolivre.com.br/acessorios/sensor-de-
pressao-combustivel-focus

Sensor Tipo Hall


Este sensor funciona baseado na interferência que um
campo magnético faz na corrente elétrica, que passa por
um condutor.
Quando um semicondutor é submetido à passagem de
corrente elétrica, os elétrons se distribuem de maneira
uniforme por toda a seção. Quando aproximamos um
campo magnético do semicondutor, a corrente tende a ser
deslocada para um lado do dispositivo. Isto faz com que a
resistência elétrica oferecida pelo semicondutor aumente
consideravelmente.
Devido à grande variação da resistência, o sensor se
comporta como um interruptor, abrindo todas as vezes que
o campo magnético se aproxima e fechando quando se
afasta do semicondutor.

Retirar do sensor a caixa e conectar o


multímetro ao sinal de saída, a tensão
deve ter um valor acima de 5 Volts.

Sinal PWM (Modulação por largura de pulso)


É um conjunto de pulsos que possui valores de
Frequência e Tensão fixos. A modulação por largura de
pulso é baseada no tempo em que o pulso se mantém no
valor de tensão superior e no tempo que se mantém no
valor de tensão inferior.

87
Desta maneira, pode concluir que este tipo de sinal
pode ser representado também em porcentagem, que se
mantém no valor de tensão superior.

Conectores

Fonte http://www.teleondas.net/conectores.html

Um conector é uma peça, geralmente plástica,


responsável pela interface de dois ou mais chicotes
elétricos existentes em um veículo. Essa interface, ou seja,
essa união dos cabos permite que um determinado
componente, por exemplo, possa ser ligado a um módulo
eletrônico mesmo que para isso seja necessário unir-se a
um outro chicote elétrico.
O contato elétrico é realizado por pequenas peças
metálicas são denominados TERMINAIS, estes são
grimpados (prensados) nos cabos elétricos e inseridos
(fixados) nas cavidades do conector.
Existem diferentes tipos de terminais: machos,
fêmeas, olhal, tubular, agulha, etc.
Ao utilizar um multímetro para medir os sinais em um
conector, não se deve colocar as pontas de prova do
multímetro na parte dianteira do conector, pois isso
poderá danificar os contatos dos terminais.
Ao desconectar um conector da contra peça ou de um
módulo eletrônico, procure não puxar pelos cabos, isso
pode fazer com que os terminais se soltem da cavidade
aumentando o risco de mau contato elétrico. Procure uma
trava plástica entre os conectores antes de puxar.

88
RESUMINDO

Os sistemas de injeção geram pressão e regula com


precisão o início e o tempo de injeção, assim como o
volume de combustível injetado por ciclo, sendo este
processo, fundamental para os motores diesel.

Os resistores são os componentes mais elementares em um


circuito eletrônico, sendo construídos para um
determinado valor de resistência.

Diodo é um dispositivo ou componente eletrônico


composto de cristal semicondutor de silício ou germânio
numa película cristalina cujas faces opostas são
preenchidas por diferentes gases durante sua formação.

Os sensores PTC são fabricados de material cerâmico,


proporcionando coeficiente de temperatura que varia de
6% a 60% °C, porém temperaturas mais elevadas podem
danificar o sensor.

89
1)Assinale a alternativa correta:

( ) Diodo são componentes mais elementares


em um circuito eletrônico, são construídos
para um determinado valor de resistência.
( ) O multímetro é responsável por fazer a
leitura dos defeitos do sistema;
( ) Devido a um tratamento flexível dos sinais
elétricos dos sensores, com a regulagem
eletrônica diesel é possível verificar a
temperatura do ar e do combustível, assim,
pode-se ter um aproveitamento maior do
combustível e também redução da emissão de
gases poluentes.

2)Assinale (F) para falso e (V) para verdadeiro:

( )NTC significa “Coeficiente Negativo de


temperatura”(Negative Thermal Coeficient).

( )O sensor de pressão funciona baseado na


interferência que um campo magnético faz
na corrente elétrica, a qual passa por um
condutor.

( )PTC significa “Coeficiente Positivo de


temperatura” (Positive Thermal Coeficient).

90
REFERÊNCIAS

5S. Disponível em :<


http://gapguarulhos.com.br/events/event/
ANÁLISE de falha em motores. Disponível em:
http://docplayer.com.br/5493356-Analise-de-falhas-em-
motores.html. Acesso em 10 de Janeiro de 2017.

AVALIAÇÃO dos sistemas de motores a Diesel. Disponível


em:
<http://omecanico.com.br/category/revista/264/?print=print-
search>. Acesso em 05 de dezembro de 2016.

CALCULO DE VOLUME, cone. Disponível em:


<https://www.algosobre.com.br/matematica/geometria-
espacial-cone.html>. Acesso em 01 de dezembro de 2016.

CIRCUITO ELÉTRICO. Disponível em: <


http://www.osetoreletrico.com.br/web/a-
revista/edicoes/223-fios-e-cabos-condutores-da-evolucao-
humana.html>. Acesso em 09 de dezembro de 2016.

CIRCUITO. Disponível em:


<https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-
circuito-eletrico/>. Acesso em 12 de dezembro de 2016.

CÓDIGOS de cores dos resistores. Disponível em:


http://www.arduinoecia.com.br/2013/08/codigo-de-cores-
de-resistores.html. Acesso em 09 de dezembro de 2016.

CONECTORES. Disponível em: <


http://www.teleondas.net/conectores.html>. Acesso em 12
de dezembro de 2016.
CONHECIMENTO DE FERRAMENTAL. Disponível em: <
https://siparferramentas.com.br/product_info.php?product
s_id=122895>. Acesso em 09 de janeiro de 2017

CONSUMO DE ÓLEO. Disponível em: <


http://www.nobresdogrid.com.br/site/index.php?option=co

91
m_content&view=article&id=1576:escolha-bem-nem-todo-
oleo-e-igual&catid=110:mao-na-graxa&Itemid=242>. Acesso
em 09 de dezembro de 2016.

CORRENTE ALTERNADA. Disponível em:


http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/corrente-
alternada.htm. Acesso em 09 de dezembro de 2016.
Curso-5s-base-para-a-qualidade-total-3/>. Acesso em 02 de
dezembro de 2016.

DIODO. Disponível em: <


http://eduhonorio.blogspot.com.br/2013/04/diodo-
introducao-eletronica-parte-7.html>. Acesso em 12 de
dezembro de 2016.

ELÉTRICA BÁSICA. Disponível em: <


http://mangesemeletrica.webnode.com.br/materias/eletrici
dade-basica/>. Acesso em 09 de dezembro de 2016.

FERRAMENTAL. Disponível em:


http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-706637732-
painel-completo-com-ferramentas-honda-gedore-galmar-
_JM. Acesso em 02 de dezembro de 2016.

FERRAMENTAS. Disponível
em:<http://omecanico.com.br/ferramenta-certa/;
http://medidasuteis.blogspot.com.br/2015/08/tipos-de-
ferramentas-manuais-reformas-e.html >. Acesso em 02 de
dezembro de 2016.

LEI de Ohm. Disponível em: <


http://duvidatecnicaeletrica.blogspot.com.br/2014/03/corre
nte-eletrica-e-o-movimento-de.html>. Acesso em 09 de
dezembro de 2016.

MACHO ROSCA ESQUERDA. Disponível em:


http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-734933020-
macho-m6-esquerdo-jogo-com-desandador-e-broca-hss-
_JM. Acesso em 02 de dezembro de 2016.

92
MATEMÁTICA aplicada. Disponível em:
<https://abordandoamatematica.wordpress.com/2015/09/1
8/o-que-e-mecanica/>. Acesso em 01 de dezembro de 2016.

MATERIAIS SEMICONDUTORES. Disponível em: <


https://sites.google.com/site/metaeletronica/projetos/curs
o-rapido-de-eletronica-basica/dispositivos-
semicondutores>. Acesso em 09 de dezembro de 2016.

Material didático SEST SENAT: Cartilha O Programa 5S,


2012.

METROLOGIA. Disponível em:


http://celuloseonline.com.br/atualmente-pouco-se-escuta-
falar-sobre-metrologia-o-tema-ainda-e-importante/. Acesso
em 02 de dezembro de 2016.

MICRÔMETRO. Disponível em: <


http://www.industriahoje.com.br/o-que-e-um-micrometro>.
Acesso em 05 de dezembro de 2016.

MONTAGEM e desmontagem de motor a Diesel. Disponível


em: <http://omecanico.com.br/por-dentro-do-om-366-la/;
http://www.manutencaopreditiva.com/destaque/as-falhas-
mais-comuns-ligadas-lubrificacao-de-motores>. Acesso em
09 de dezembro de 2016.

MOTOR a DIESEL. Disponível em: <


http://www.redeflexmg.com.br/tag/motor-diesel/>. Acesso
em 09 de dezembro de 2016.

MOTOR ELETRÔNICO. Disponível em: < Fonte:


http://motorlau.blogspot.com/2010/06/diesel-
engine.html>. Acesso em 05 de dezembro de 2016.

MOTOR ELETRÔNICO. Disponível em: <


http://motorlau.blogspot.com/2010/06/diesel-engine.html;
>. Acesso em 09 de dezembro de 2016.

93
MOTOR. Disponível em:<http://omecanico.com.br/por-
dentro-do-om-366-la/?print=print>. Acesso em 18 de
agosto de 2016.

MULTÍMETRO. Disponível em: <


http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgjycAE/manual-
basico-multimetro-digital>. Acesso em 09 de dezembro de
2016.

MULTÍMETRO. Disponível
em:<http://www2.contilnet.com.br/~Curso_Tecnico/Instrut
or%20Rodrigo/Montagem%20e%20Manuten%E7%E3o/M
%F3dulo%201/Mult%EDmetro%20Anal%F3gico%2001.pdf
>. Acesso em 27 de julho de 2016.
NÚMEROS DECIMAIS. Disponível em:<
http://www.estudamos.com.br/unidades_de_comprimento/
> Acesso em 20 de abril de 2016.

OSCILOSCÓPIO. Disponível em: <


http://www.ppgia.pucpr.br/~santin/ee/2005/1s/2/>. Acesso
em 09 de dezembro de 2016.

PAQUÍMETRO. Disponível em: http://ebah-web-


586602798.us-east-
1.elb.amazonaws.com/content/ABAAAgHoMAC/apostila-
nova-metrologia?part=2> . Acesso em 05 de dezembro de
2016.

PAQUÍMETRO. Disponível em:


http://www.industriahoje.com.br/o-que-e-um-paquimetro.
Acesso em 02 de dezembro de 2016.

POLEGADA FRACIONÁRIA. Disponível em: <


http://www.ebah.com.br/content/ABAAABe_wAB/medidas-
conversoes> Acesso em 10 de agosto de 2016

PROGRAMA 5S. Disponível em:<


http://proautosistema.com.br/como-implantar-programa-

94
de-qualidade-em-centro-automotivo/> Acesso em 04 de
agosto de 2016.

RELÓGIO COMPARADOR. Disponível em:<


http://tecmecanico.blogspot.com.br/2012/09/relogio-
comparador.html>. Acesso em 05 de dezembro de 2016.

RESISTOR fixo e variável. Disponível em: < http://wigie-


eletronics.blogspot.com.br/2011/02/resistores.html>.
Acesso em 09 de dezembro de 2016.

SENSOR de combustível. Disponível em: <


http://veiculos.mercadolivre.com.br/acessorios/sensor-de-
pressao-combustivel-focus>. Acesso em 12 de dezembro
de 2016.
SISTEMA de Injeção eletrônica Diesel BOSCH. Disponível
em:http://br.bosch-
automotive.com/media/parts/download_2/motores_eletric
os/CAT_SIST_INJ_DIESEL-2016-LowRes.pdf. Acesso em 20
agosto de 2016.

TENSÃO CONTINUA. Disponível em:


<http://www.wikiwand.com/pt/Corrente_cont%C3%ADnua
>. Acesso em 09 de dezembro de 2016.

TORQUIMENTO de precisão. Disponível em:


http://catalogo.gedore.com.br/produtos/torquimetros-e-
acessorios/torquimetros-com-relogio/detalhes/047-380-
torquimetro-com-relogio. Acesso em 05 de dezembro de
2016.

TORQUIMENTO. Disponível em:<


http://www.torkfort.com.br/tag/torquimetro-para-
bicicleta/>. Acesso em 02 de dezembro de 2016.

TRANSFORMAÇÃO DE MEDIDAS. Disponível em :


<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/unida
des-medida-comprimento.htm>. Acesso em 01 de
dezembro de 2016.

95
VARELLA & SANTOS (2010). Noções Básicas de Motor
Diesel. Disponível em: <
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/varella/Downloads/IT
154_motores_e_tratores/Literatura/No%E7%F5es%20B%E1
sicas%20de%20Motores%20Diesel.pdf> Acesso em 20 de
agosto de 2016.

VOLUME DO CONE. Disponível


em:<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/vol
ume-cone.htm>. Acesso em 22 de março de 2016.

96
97

Você também pode gostar