Roteiro de Aulas Práticas - 3ºB

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Roteiro de Aulas Práticas

QUÍMICA
GERAL
Elaborado por: Prof. Lucas M. Mochi

Aluno (a):_____________________________________
Curso:_______________________________________
Prof. Lucas M. Mochi

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SUMÁRIO

3º Bimestre

Aula 08 - Preparação de soluções ácida e alcalina. .............................................. 3


Aula 09 - Padronização de soluções ácida e alcalina ............................................5
Aula 10 - Determinação da densidade e acidez total do vinagre. .........................8

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Aula 08 - Preparação de soluções ácida e alcalina.

8.1. Fundamentação teórica


Uma solução pode ser definida como uma mistura homogênea de duas ou mais
substâncias. Ser homogênea significa que as partículas das diferentes espécies
apresentam tamanhos moleculares com diâmetros inferiores a 50 A (referência geralmente
empregada) e estão aleatoriamente distribuídas (uniformidade). Concentração é a relação
entre soluto e o solvente (ou a solução). Essas relações podem ser expressas de diferentes
maneiras:

- relação massa do soluto/volume de solução em porcentagem m/v. (unidade, %):

- relação volume/volume em porcentagem v/v, entre dois líquidos. (unidade,%):

- relação quantidade de matéria (mol)/volume de solução. Relação muito usada pelos


químicos, chamada de CONCENTRAÇÃO EM QUANTIDADE DE MATÉRIA ou
simplesmente CONCENTRAÇÃO (unidade, mol/L):

- relação quantidade de matéria (mol)/massa do solvente. Relação denominada


MOLALIDADE. Pelo fato de não aparecer o termo de volume, é uma relação que não
depende da temperatura (usada em determinações termodinâmicas). (unidade, mol/kg):

8.2 Objetivo
Preparar soluções ácidas e básicas de concentração aproximadamente 0,10 mol/L.

8.3 Procedimentos

Experimento 01. Preparação de 250,0 mL de solução 0,10 mol /L de Hidróxido de


sódio (NaOH)
a) Calcular a massa de reagente necessária para preparar a solução, a partir das
informações disponíveis no rótulo do frasco de hidróxido de sódio.
b) Pesar a quantidade necessária de reagente em um béquer de 100,0 mL.
c) Adicionar ao béquer cerca de 50 mL de água destilada e com auxílio de um bastão de
vidro solubilizar o soluto. Esperar o estabelecimento do equilíbrio térmico com o
ambiente.
d) Transferir a solução, com auxilio de um funil e um bastão de vidro, para um balão
volumétrico de 250,0 mL.

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e) Lavar repetidas vezes, com água destilada, o béquer, o funil e o bastão de vidro,
vertendo as águas de lavagem para o balão volumétrico.
f) Adicionar água destilada ao balão volumétrico até que o menisco inferior do líquido
tangencie a marca de aferição do mesmo.
g) Tampar o balão e inverter o mesmo, de modo a homogeneizar a solução.
h) Transferir a solução do balão para um frasco estoque de polietileno limpo e seco.
i) Rotular o frasco.

Experimento 02. Preparação de 250,0 ml de solução 0,10 mol /L de Ácido Clorídrico


(HCl)

a) Calcular o volume de solução de ácido clorídrico concentrado necessário para preparar a


solução a partir das informações disponíveis no rótulo do frasco do ácido concentrado.
b) Adicionar cercà de 50 mL de água destilada em um béquer de 100,0 mL.
c) Medir o volume necessário de ácido concentrado, na capela, utilizando uma pipeta
graduada de 5,00 mL e um pipetador.
d) Transferir lentamente o ácido para o béquer, agitando a solução com auxilio de um
bastão de vidro. Esperar o estabelecimento do equilíbrio térmico com o
ambiente.Observação: Verter sempre o ácido sobre a água.
e) Transferir a solução, com auxílio de um funil e um bastão de vidro, para um balão
volumétrico de 250,0 mL.
f) Lavar repetidas vezes, com água destilada, o béquer, o funil e o bastão de vidro, vertendo
as águas de lavagem para o balão volumétrico.
g) Adicionar água destilada ao balão volumétrico até que o menisco inferior do líquido
tangencie a marca de aferição do mesmo.
h) Tampar o balão e inverter o mesmo de modo a homogeneizar a solução.
i) Transferir a solução do balão para um frasco estoque de vidig limpo; seco.
j) Rotular o frasco.

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Aula 09 - Padronização de soluções ácida e alcalina
9.1. Fundamentação teórica
9.1.1. Padronização
Em química, padronizar uma solução significa torná-la solução padrão. A análise da
quantidade de um constituinte de interesse (amostra) é determinada através das reações
desta espécie química com outra substância em solução, chamada solução padrão, cuja
concentração é exatamente conhecida. Sabendo-se qual a quantidade da solução padrão
necessária para reagir totalmente com a amostra e a reação química que ocorre entre as
duas especies, se tem condições para calcular a concentração da outra substância
analisada (amostra). O processo pelo qual a solução padrão é introduzida no meio reagente
é conhecido como titulação. Em uma padronização a reação química que ocorre entre a
solução padrão e a amostra que está sendo analisada deve preencher certos requisitos:
• Ser extremamente rápida. Após cada adição de titulante a reação deve novamente
atingir o equilíbrio rapidamente, pois em caso contrário o processo de titulação seria
inconvenientemente lento e a detecção do seu ponto final seria extremamente difícil e não
muito rápida.
• Ser completa no ponto de equivalência do sistema químico. Este critério permite
uma localização satisfatória do ponto final do processo.
• Possuir uma equação química bem definida e que descreve bem o fenômeno
ocorrido. Reações paralelas entre o titulante e o titulado e/ou outras espécies químicas
presentes no meio são totalmente indesejáveis e constituem-se em grave causa de erro.
• Permitir o uso de meios satisfatórios para a detecção do ponto final do processo.
Muitos sistemas permitem o uso de indicadores visuais para tal fim.

9.1.2. Solução padrão


A solução padrão a ser usada em uma análise volumétrica deve ser cuidadosamente
preparada, pois caso contrário a determinação resultará errada. Pode-se em alguns casos
preparar soluções de concentração exatamente conhecidas pesando-se com precisão,
algumas substâncias muito puras e estáveis e dissolvendo-as, com um solvente adequado,
por exemplo, água, em balões volumétricos aferidos. As substâncias que serem utilizadas
para preparar uma solução padrão são chamadas padrões primários e, devem apresentar
as seguintes características:
• Ser de fácil obtenção, purificação e secagem.
• Ser fácil de testar e eliminar eventuais impurezas.
• Ser estável ao ar sob condições ordinárias, senão por longos períodos, pelo menos
durante a pesagem
• Possuir grande massa molar, pois desta forma o erro relativo na pesagem seria
pequeno e desprezível.
Os padrões primários alcalinos mais comuns são: carbonato de sódio, NaCO3;
tetraborato de sódio decahidratado (bórax), Na2B4O10.10H2O; e, os padrões primários
ácidos mais comuns são: ácido oxálico dihidratado, H2C2O4.2H2O; ftalato ácido de potássio,
KHC8H4O4.
No entanto este procedimento, muitas vezes, não pode ser seguido porque com a
substância com a qual se pretende preparar a solução padrão não é um padrão primário.
Nestes casos deve-se preparar uma solução desta substância com uma
concentração próxima da desejada e, em seguida, padronizá-la contra um padrão. Esta
padronização pode ser feita por vários métodos:

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• Titulação de um certo peso de padrão primário adequado com a solução preparada.
Ex.: Padronização de uma solução de ácido clorídrico (HCI) contra um certo peso de
carbonato de sódio (NaCO3).
• Titulando-se um certo volume de uma solução de um padrão secundário de concentração
conhecida. Ex.: Titulação de uma solução de HCI contra uma solução de NaOH
padronizada (padrão secundário).
O ponto final da titulação corresponde ao momento físico e químico em que o ponto
de equivalência foi alcançado. O meio mais simples que permite identificar o ponto final é
uma mudança física, ou química. Em geral para estudos analíticos de ácidos e bases usam-
se os indicadores coloridos que mudam de cor com o pH.

9.2. Objetivo:
• Determinar a concentração real (corrigida) das soluções de ácido clorídrico (HCl) e
hidróxido de sódio (NaOH).

9.3. Procedimento
Experimento 01. Padronização de solução de ácido clorídrico (HCI)
a) Lavar a bureta duas ou três vezes com pequenas quantidades de ácido clorídrico, HCI,
(solução problema), escoando todo líquido antes da adição do novo volume.
b) Fixar a bureta de 25,00 mL, com auxílio de uma garra metálica, a um suporte universal
enchê-la até um pouco acima do zero da escala, com a solução titulante (solução problema),
Figura 9.1 (a).
c) Abrir a torneira para preencher a extremidade inferior da bureta; zerar de modo que a
base do menisco do líquido na bureta tangencie a marca zero da escala. Observar se não
houve formação de bolhas abaixo da torneira. Se houver bolha elimina-la.
d) Transferir para um erlenmeyer de 250,0 mL a massa de carbonato de sódio, Na2 CO3,
(padrão primário) contida em um envelope de papel alumínio. Anotar a massa do carbonato
de sódio.
e) Acrescentar ao erlenmeyer cerca de 50 mL de água destilada e duas gotas de indicador
alaranjado de metila. Homogeneizar a solução.

Figura 9.1 (a).


f) Colocar o erlenmeyer sob a bureta e escoar a solução titulante, gota a gota, até a
mudança de coloração; durante a titulação controlar a torneira com a mão esquerda e agitar
o erlenmeyer continuamente com a mão direita. É recomendável lavar as paredes do

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erlenmeyer com pequenas quantidades de água destilada, especialmente a parte superior
onde se pode ter restado pequenas porções de titulante. Caso haja dúvida quanto a ter sido
ou não atingido o ponto final, fazer a leitura do volume de titulante contido na bureta,
adicionar mais uma gota e observar o resultado.
g) Ler com exatidão o volume de titulante gasto na neutralização (Lembre-se que a bureta
de 25 mL exige 2 casas após a virgula).
h) Repetir duas vezes o processo, a fim de obter o volume médio gasto na neutralização.
i) Calcular a concentração real, em mol/L, da solução de ácido clorídrico (HCI).

Experimento 02 Padronização da solução de hidróxido de sódio (NaOH).


a) Lavar a bureta duas ou três vezes com pequenas quantidades de ácido clorídrico, HCI
(padrão secundário), escoando todo líquido antes da adição do novo volume. (No caso de
nossa aula a bureta já contem HCI, portanto basta completar com a solução até a marca
inicial).
b) Fixar a bureta de 25,00 mL, com auxílio de uma garra metálica, a um suporte universal,
enchê-la até um pouco acima do zero da escala, com a solução titulante (padrão
secundário).
c) Abrir a torneira para preencher a extremidade inferior da bureta; zerar de modo que a
base do menisco do líquido na bureta tangencie a marca zero da escala.
d) Transferir, com auxílio de uma pipeta volumétrica, 10,0 mL da solução de hidróxido de
sódio (NaOH) de concentração aproximadamente 0,10 ml/L para um erlenmeyer de 250,0
mL.
e) Acrescentar ao erlenmeyer cerca de 50 mL de água destilada e três gotas de indicador
fenolftaleína. Homogeneizar a solução.
f) Colocar o erlenmeyer sob a bureta e escoar a solução titulante, gota a gota, até a
mudança de coloração; durante a titulação controlar a torneira com a mão esquerda e agitar
o erlenmeyer continuamente com a mão direita. É recomendável lavar as paredes do
erlenmeyer com pequenas quantidades de água destilada, especialmente a parte superior
onde se pode ter restado pequenas porções de titulante. Caso haja dúvida quanto a ter sido
ou não atingido o ponto final, fazer a leitura do volume de titulante contido na bureta,
adicionar mais uma gota e observar o resultado.
g) Ler com exatidão o volume de titulante gasto na neutralização.
h) Repetir duas vezes o processo, a fim de obter o volume médio gasto na neutralização.
i) Calcular a concentração real, em mol/L, da solução de hidróxido de sódio (NaOH).

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Aula 10 - Determinação da densidade e acidez total do vinagre.
10.1. Objetivos
• Determinar a densidade do vinagre
• Determinar a acidez total de uma amostra de vinagre

10.2 Procedimentos

Experimento 01. Densidade do vinagre


a) Determinar a massa de um balão volumétrico de 25,00 mL, limpo e seco, em balança
semi-analítica.
b) Adicionar a amostra de vinagre ao balão volumétrico até que o menisco inferior do
líquido tangencie a marca de aferição do mesmo.
c) Determinar a massa do balão volumétrico contendo a amostra de vinagre.
d) Calcular a massa de vinagre presente em 25,00 mL da amostra de vinagre.
e) Calcular a densidade, em g/mL, da amostra de vinagre.

Experimento 02. Acidez total do vinagre


a) Lavar a bureta duas ou três vezes com pequenas quantidades de solução de hidróxido
de sódio (NaOH), padrão secundário, escoando todo líquido antes da adição do novo
volume.
b) Fixar a bureta de 25,00 mL com auxílio de uma garra metálica em um suporte universal,
enchê-la até um pouco acima do zero da escala, com solução titulante (padrão secundário).
c) Abrir a torneira para preencher a extremidade inferior da bureta; zerar de modo que a
base do menisco do líquido na bureta tangencie a marca zero da escala.
d) Transferir, com auxílio de uma pipeta volumétrica, 2,00 mL de uma amostra de vinagre
para um erlenmeyer de 250,0 mL.
e) Acrescentar ao erlenmeyer cerca de 50 mL de água destilada e três gotas de indicador
fenolftaleína. Homogeneizar a solução.
f) Colocar o erlenmeyer sob a bureta e escoar a solução titulante, gota a gota, até a
mudança de coloração; durante a titulação controlar a torneira com a mão esquerda e agitar
o erlenmeyer continuamente com a mão direita. É recomendável lavar as paredes do
erlenmeyer com pequenas quantidades de água destilada, especialmente a parte superior
onde se pode ter restado pequenas porções de titulante. Caso haja dúvida quanto a ter sido
ou não atingido o ponto final, fazer a leitura do volume de titulante contido na bureta,
adicionar mais uma gota e observar o resultado.
g) Ler com exatidão o volume de titulante gasto na neutralização. (Lembre-se que a bureta
de 25,00 mL exige 2 casas após a virgula).
h) Repetir mais duas vezes o processo, a fim de obter o volume médio gasto na
neutralização.
i) Calcular a massa a percentagem (m:v) de ácido acético no vinagre e comparar com o
rótulo do frasco.

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