Apostila de Quimica Geral e Experimental II 2013

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO MARANHO IFMA

CAMPUS SO LUS MONTE CASTELO


DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR
DEPARTAMENTO ACADMICO DE QUMICA DAQ

QUMICA GERAL II EXPERIMENTAL

Organizao e adaptao:
Prof. Dr. Jos Hilton Gomes Rangel
Prof.a Dra. Maria das Graas Sampaio Costa
Prof. Dr. Marcelo Moizinho Oliveira

So Luis
2013

Sumrio

1.

Preparo de Solues (concentrao molaridade) .............................................................. 3

3.

Padronizao do NaOH e Anlise Volumtrica ..................................................................... 4

4.

Extrao com Solvente .......................................................................................................... 7

5.

Solubilidade de Gs em Lquido ............................................................................................ 9

6.

Ponto de Fuso.................................................................................................................... 10

7.

Cristalizao ........................................................................................................................ 12

8.

Separao de Compostos por Cronamografia .................................................................... 16

9.

Constatao Experimental da Lei de Lavoisier e da Lei de Proust .................................... 16

10. Determinao da Massa Molar do Gs Butano ................................................................... 19


11. Produzindo Aguardente ....................................................................................................... 21
12. Estudando a Influncia de um Catalisador .......................................................................... 24
13. Identificando o Oxidante e o Redutor de uma Reao ....................................................... 25
14. Eletrodeposio do Cobre...................................................................................................26
15. Ligaes e Polaridade. ........................................................................................................ 27
16. Referncias Bibliograficas ................................................................................................... 28
Anexos.................................................................................................................................29

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EXPERIMENTO 1: PREPARO DE SOLUES (CONCENTRAO - MOLARIDADE).

INTRODUO
Em Qumica, soluo o nome dado a disperses cujo tamanho das molculas dispersas
menor que 1 nanmetro. A soluo ainda pode ser caracterizada por formar um sistema homogneo
(a olho nu e ao microscpio), por ser impossvel separar o disperso do dispersante por processos
fsicos.
A quantidade de soluto dissolvida em uma quantidade de solvente nos d um valor que
chamamos de concentrao da soluo. A concentrao de uma soluo tanto maior quanto mais
soluto estiver dissolvido em uma mesma quantidade de solvente.
A concentrao das solues pode ser expressa de diversas formas. O que se entende
simplesmente por concentrao a quantidade de soluto existente em relao ao volume da soluo.
Molaridade ou concentrao molar ou concentrao em mol/L a relao entre o nmero de
mol do soluto e o volume da soluo (em Litros, expressa na unidade mol/L).
A normalidade uma forma de expressar a concentrao e que calculada atravs do
quociente entre o nmero de equivalentes (neq) de soluto dissolvidos e o volume de soluo em
Litros.

OBJETIVO
Preparar 500mL da soluo de NaOH (0,1 mol/L) e 500mL da soluo de HCl (1mol/L).

MATERIAIS E REAGENTES
NaOH
gua destilada
HCl

Balo Volumtrico 500mL


Balana analtica
Funil
Esptula.

Basto de Vidro
Bquer
Pisseta
Vidro de relgio

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Faa os clculos para achar a massa necessria para o preparo das solues. No caso de
substncias lquidas, utilize a sua densidade.

Em seguida, pese esta quantidade e dissolva um pouco de gua destilada para facilitar a
transferncia para o balo (no caso de slidos).

Transfira a soluo para o balo volumtrico. Coloque na gua na metade do balo e agite.

Em seguida complete com mais gua e, quando estiver prximo a marca de aferio pare e
complete com a pisseta.

CUIDADO! Sempre adicione cido na gua e nunca o contrrio.

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EXPERIMENTO 2: PADRONIZAO DO NaOH E ANLISE VOLUMTRICA

INTRODUO
Em anlise volumtrica, a concentrao ou massa da amostra determinada a partir do
volume da soluo titulante de concentrao conhecida. Qualquer erro na concentrao da soluo
titulante levar a um erro na anlise.
O processo da adio da soluo padro at que a reao esteja completa chamado de
TITULAO. O reagente de concentrao exatamente conhecida chamado de titulante e a
substncia a ser determinada chamada titulada. Sabendo-se qual a quantidade da soluo padro
necessria para reagir totalmente com a amostra e a reao qumica envolvida calcula-se a
concentrao da substncia analisada. O ponto exato onde a reao completa-se chamado de
ponto de equivalncia ou ponto final terico.
Na prtica, o trmino da titulao percebido por alguma modificao fsica provocada pela
prpria soluo ou pela adio de um reagente auxiliar, conhecido como indicador. O ponto em que
isto ocorre o ponto final da titulao. Esse o ponto experimental no qual sinalizado o final da
titulao (final da reao entre o titulante ou titulado).A determinao da concentrao do titulante
deve ser realizada, preferencialmente, atravs do mesmo mtodo que ser aplicado na anlise, neste
caso a titulao de neutralizao, mas ela aplica-se s outras volumetrias, gravimetria e mtodos
instrumentais.Em qualquer reao estequiomtrica, o nmero de equivalentes dos reagentes deve
ser igual.
-5

O cido actico e um cido fraco, Ka de 1,8 x 10 , apresenta-se como um lquido incolor,


com odor caracterstico de vinagre. totalmente solvel em gua, lcool etlico e na maioria dos
solventes orgnicos, amplamente usado em qumica industrial na forma de cido actico glacial
99,8% (m/m) densidade 1,053 g/mL ou em solues de diferentes concentraes. Na indstria
alimentcia consumido como vinagre, que uma soluo diluda de cido actico glacial
(3,5 a 8% m/v).

OBJETIVO
Padronizar uma soluo de NaOH e determinao do teor do cido actico no vinagre.

MATERIAIS E REAGENTE
Bureta de 50 mL
Pipeta de 20 ou 10 mL
Erlenmeyer de 250 mL
Becker de 100 mL
Provetas de 50 e 250 mL
Balo volumtrico de 250 mL

Garra de bureta
Pra de borracha
Suporte universal
Funil
Pisseta

NaOH
Vinagre
HCl
Soluo de fenolftalena
Na2CO3

Preparo de uma soluo padro do tipo direto de Na2CO3 0,05mol/L


O carbonato de sdio um padro primrio muito utilizado para padronizao de solues
cidas. Porm, para fins analticos contm umidade e deve ser dessecado por meio de aquecimento
com o cuidado para que no haja rompimento de suas ligaes e produo de gs carbnico:
Na2CO3 + aquecimento a 300 Na2O + CO2
PROCEDIMENTO
Pesar, com mxima exatido, 5,3000g de carbonato de sdio anidro PA, previamente
aquecido a 200C durante 1 hora. Transferir para um bquer e dissolver bem com gua deionizada e,
em seguida, transferir para um balo de 1 litro, evitando qualquer perda, com inmeras guas de
lavagens.

Preparo de uma soluo padro do tipo indireto de HCl 0.1mol/L


3

Determinar o volume necessrio de HCl concentrado (d = 1,15g/cm e T = 30%) para


preparar 250 mL de soluo 0,1M de HCl. Despejar lentamente o volume de HCl calculado sobre um
pouco de gua deionizada em um balo volumtrico de 250 mL de capacidade. Completar o volume
at o menisco com gua deionizada, homogeneizar a soluo e transferir para um frasco reagente
para posterior padronizao.

Padronizao da soluo de HCl utilizando soluo padro Na2CO3 0,05M


Com Pipeta volumtrica, pipetar 10 mL de Na2CO3 0,05M, exatamente medidos, e transferir
para um frasco de erlenmeyer e acrescentar uma gota de alaranjado de metila. O alaranjado de
metila em meio alcalino fica com cor amarela e em meio cido fica com cor avermelhada. Colocar na
bureta o HCl 0,1M a ser padronizado, tendo o cuidado de lavar a bureta com pores de 5 mL de HCl
e no deixar bolhas de ar no bico da bureta. Gotejar o cido no erlenmeyer sob constante agitao.
Adicionar a soluo de HCl at que seja observada variao na colorao inicial. A presena
de H2CO3 na reao antecipa o ponto final, devendo-se ferver a soluo durante dois minutos com a
finalidade de decompor o cido carbnico em H2O e CO2.
Esfriar a soluo em gua corrente e continuar a titulao at que a colorao comece a
desviar para um alaranjado mais escuro. Anotar o volume de HCl gasto e repetir o procedimento por
mais duas vezes, no mnimo. Calcular a molaridade do HCl por intermdio da equao da diluio
usando a mdia aritmtica dos valores mais prximos.

Preparo de uma soluo padro do tipo indireto de NaOH 0,1mol/L


Determine a massa de NaOH necessria para preparar 250 mL de soluo 0,1M. Despeje o
contedo de NaOH pesado para um erlenmeyer contendo pequena quantidade de gua deionizada e,
ento, dissolva bem com o auxlio do basto de vidro. Transferir quantitativamente a soluo para
dentro de um balo de 250 mL e completar, at o trao de aferio, com gua deionizada.
Homogeneizar a soluo e transferir para um frasco previamente limpo e rotulado.

Padronizao da soluo de NaOH utilizando soluo padro HCl 0,1 mol/L


Com pipeta volumtrica, pipetar 10mL de soluo padro de HCl 0,1M preparada
anteriormente e transferir para um erlenmeyer limpo e acrescentar 3 gotas de fenolftalena. Titular o
contedo do erlenmeyer, colocando o NaOH na bureta. O ponto final evidenciado pelo
aparecimento de uma leve cor rsea persistente por mais de 30 segundos. Caso seja obtida uma
colorao muito forte, despreze a amostra. Anotar o volume de NaOH gasto e calcular a molaridade
da soluo atravs da equao fundamental da anlise volumtrica (M 1V1 = M2V2).
Determinao do teor de cido actico no vinagre
Colocar com auxlio de uma pipeta volumtrica, 10 mL de vinagre em balo volumtrico de
100 mL e diluir at a marca com gua deionizada. Retirar uma alquota de 10 mL com uma pipeta
calibrada e transferir para um erlenmeyer de 125 mL. Adicionar aproximadamente 20 mL de gua
destilada no erlenmeyer e acrecentar 3 a 5 gotas de fenolftalena. Titular a soluo preparada com a
soluo padro de NaOH 0,1 mol/L, com agitao at a mudana na colorao e anote o volume
gasto. Repetir o procedimento para duas outras alquotas de vinagre e calcular o teor mdio de acido
actico no vinagre.

Determinao do teor de cido ctrico no suco dos frutos ctricos


Extrair o suco de vrios limes, retirar uma alquota de 2 mL e transferir para um erlenmeyer
de 125 mL. Adicionar 5 mL de gua deionizada e 2 gotas de fenolftalena. Titular com NaOH 0,1mol/L
preparado anteriormente at o aparecimento de uma leve colorao rsea persistente.

Fruto

Volume de NaOH gasto

Teor de cido ctrico

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EXPERIMENTO 3: EXTRAO COM SOLVENTE

INTRODUO
A gasolina um produto combustvel derivado intermedirio do petrleo, na faixa de
hidrocarbonetos de 5 a 20 tomos de carbono.
Uma das propriedades mais importantes da gasolina a octanagem. A octanagem mede a
capacidade da gasolina de resistir detonao, ou sua capacidade de resistir s exigncias do motor
sem entrar em auto-ignio antes do momento programado. O lcool etlico, umas das substncias
adicionadas gasolina tem vital papel na sua combusto, pois sua funo aumentar a octanagem
em virtude do seu baixo poder calorfico. Alm disso, o fato propicia uma reduo na taxa de
produo de CO.
Por determinao do rgo do governo federal, com os objetivos de reduzir o custo da
gasolina comercial e gerar mercado consumidor para a produo nacional de lcool etlico (etanol),
adicionado um porcentual de lcool gasolina comercial.

OBJETIVO
Determinar o teor do lcool em gasolinas comerciais.

MATERIAIS E REAGENTE
gua destilada
Gasolina comercial

Proveta de 100 mL
Rolha de borracha

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Adicionar 50 mL de gua destilada na proveta de 100 mL.

Adicionar gasolina proveta at completar 100 mL.

Vedar a proveta com a rolha de borracha, observar e anotar as caractersticas do


sistema.

Agitar a proveta de modo que as duas fases formadas possam se misturar


completamente.

Deixar o sistema em repouso, observar e anotar as novas caractersticas do sistema.

O experimento deve ser realizado em triplicata.

QUESTES
1. Por que a gasolina e a gua no se misturam?
2. Quem fica na parte superior da proveta? Por qu?
3. Por que o lcool deixa de se misturar com a gasolina para se misturar com a gua?

4. possvel separar o lcool da gua?


5. Que rgo do governo federal determina que seja misturado lcool gasolina?
6. Qual deveria ser a porcentagem do lcool na mistura?

CUIDADOS!
No acender ou ligar nenhum tipo de fonte de calor durante a realizao do experimento.
Usar culos de proteo e luvas.
Guardar a fase no aquosa em recipiente adequado que estar disponvel no laboratrio para que
seja adequadamente tratado.

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EXPERIMENTO 4: SOLUBILIDADE DE GASES EM LQUIDOS

INTRODUO
O cigarro produzido com folhas de tabaco beneficiadas. A nicotina um dos componentes
encontrados na folha do tabaco, logo, tambm encontrada no cigarro. Ela uma substncia
largamente utilizada como inseticida na agricultura. A nicotina ainda mais danosa na fumaa do
cigarro porque vai diretamente para a corrente sangunea atravs do pulmo.
Alm da nicotina outras substncias so liberadas durante a combusto do cigarro,
substncias essas que so inaladas e levadas diretamente para o interior do organismo.
Os gases na gua ou a solubilidade dos gases nos lquidos inversamente proporcional
temperatura, de modo que, quanto maior a temperatura de um lquido, menor a possibilidade desse
lquido reter os gases. A presso atmosfrica e a altitude tambm interferem na concentrao de
gases nos lquidos.

MATERIAIS E REAGENTES
gua destilada
Cigarros
Seringa de injeo (grande)

Kitassato de 500mL
Mangueira rgida (50 cm)
Fita adesiva

Rolha de borracha perfurada


Canudo de refrigerante
Fsforo

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Adicionar aproximadamente 250 mL de gua destilada ao kitassato de 500 mL.

Fech-lo com a rolha de borracha perfurada

Acoplar o filtro do cigarro a uma extremidade do canudo.

Introduzir a outra extremidade do canudo pelo furo da rolha at que a ponta do canudo
esteja imersa pelo menos dois centmetros.

Acoplar uma ponta da mangueira ao bico do kitassato e outra ao bico da seringa

Acender o cigarro.

Dar vrias puxadas com a seringa (de forma lenta).

Observar o sistema e fazer observaes.

QUESTES
1. Alm da nicotina que outros componentes podem estar presentes na fumaa do cigarro?
2. Por que o cigarro considerado como uma droga?
3. Que males o cigarro pode causar ao organismo humano?

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EXPERIMENTO 5: PONTO DE FUSO

INTRODUO
Ponto de Fuso a temperatura na qual ocorre a mudana do estado slido para o estado
lquido. Para se determinar o ponto de fuso de algumas substncias, utiliza-se a tcnica do tubo de
Thielle.
As substncias puras fundem-se a uma temperatura constante. J as impuras (misturas) no
apresentam um nico ponto de fuso definido e, sim, uma faixa de fuso, que ser tanto maior quanto
mais impurezas contiverem as substncias.
Dependendo do aparelho o aquecimento pode ser feito eletricamente ou atravs de banho.
H vrios lquidos que podem ser usados como banho de aquecimento e nesse caso, o lquido
escolhido depende do slido a ser fundido. A tabela abaixo mostra os lquidos mais comumente
utilizados como banho. Os valores dos pontos de fuso encontrado na tabela abaixo foram
determinados presso de 1 atm (760mmHg).

Lquidos de banho Ponto de Fuso (C) Ponto de Ebulio (C)


gua
Glicerina
cido Sulfrico
leo de Parafina

0
17,5
10
16

100
290
295
287,5

Usado para medir Ponto


Fuso at (C)
95
150
220
250

Apesar de existir vrios aparelhos para se determinar o ponto de fuso das substncias, o
processo sempre o mesmo: aquecimento da amostra e verificao da temperatura de fuso,
atravs do termmetro.

OBJETIVO
Determinar o ponto de fuso do naftaleno utilizando o tubo de Thielle.

MATERIAIS E REAGENTES
Almofariz
Bico de Bunsen

Capilar
Vareta de vidro

Naftaleno

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Pulverizar uma pequena quantidade de naftaleno em um almofariz.

Fechar uma das extremidades do capilar no bico de bunsen.

Introduzir o naftaleno no capilar, compactando-o. Proceder compactao da amostra,


deixando o capilar cair por uma vareta de vidro. Esta operao dever ser repetida tantas

10

vezes quantas forem necessrias, para que se tenha compactado no capilar,


aproximadamente1cm da substncia.

Prender, atravs de anel de ltex, o capilar ao termmetro, de tal forma que a parte que
contem a amostra fique junto ao bulbo do mesmo.

Montar a aparelhagem, utilizando como banho glicerina.

Aquecer o tubo de Thielle lentamente, deslizando a chama sobre a parte lateral inferior
do mesmo.

Observar cuidadosamente at o ponto de fuso e anot-lo.

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EXPERIMENTO 6: CRISTALIZAO

INTRODUO
A cristalizao remoo de um soluto de uma soluo saturada, pela formao de um
composto slido (tipicamente cristalino), atravs da perda da solubilidade provocada por um mtodo
fsico.
As substncias, quando se separam como forma slida, tendem a formar cristais com
estruturas altamente regulares.
Os cristais tem uma estrutura simtrica repetitiva a qual chamada rede cristalina
(agrupamento das partculas em um slido) [1].
A cristalizao atende aos objetivos de separao e de formao de composto.
A formao de compostos mais apropriados para a obteno de um metal um dos principais
objetivos da cristalizao; exemplos de formao de compostos incluem a cristalizao de:

Al(OH)3 na metalurgia extrativa do alumnio um dos casos mais importantes de aplicao


industrial do processo de cristalizao; e,

(NH4)2BeF4 na metalurgia extrativa do Be a partir de ons aquosos [2].

O cristal um arranjo tridimensional peridico de tomos. Um cristal ideal constitudo pela repetio
infinita, no espao, de unidades estruturais idnticas. Em cristais mais simples como cobre, prata,
ferro e em metais lcalis, a unidade um tomo simples. Geralmente a unidade estrutural formada
por vrios tomos ou molculas, acima de cem em cristais inorgnicos e dez mil em cristais de
protenas [3].

OBJETIVO
Determinar o ponto de fuso do naftaleno utilizando o tubo de Thielle.

MATERIAIS E REAGENTES
Becher 50mL

gua destilada

Cloreto de sdio slido (P.A.)

Placa de petri

Tela de amianto

Bico de Bunsen

Esptula

Trip de ferro

Linha ou cordo

Balana semi-analtica

Basto de vidro

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Dissolver em um becker, em 10 mL de gua destilada, 3,6g de cloreto de sdio para


tornar a soluo saturada.

12

Em um segundo Becker contendo 10 mL de gua destilada, dissolver 1,3g de dicromato


de potssio.

Em um terceiro Becker contendo 10 mL de gua destilada, dissolver 0,7g de


permanganato de potssio.

Aquea as solues e dissolva mais quantidade de seus respectivos solutos de modo


que as solues se tornem supersaturada. Aguarde o resfriamento da soluo. Amarre
uma das pontas da linha em um cristal de sal grosso e a outra no basto de vidro (para
cada soluo). Apie o basto de vidro sobre o Becher de modo que o cristal de sal
grosso fique submerso na soluo.

Observe o ocorrido, com auxlio de um microscpio e anote.

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EXPERIMENTO 7: SEPARAO DE COMPOSTOS POR CROMATOGRAFIA

INTRODUO
Suponha que voc tenha uma mistura de compostos. Seria possvel separar uns dos outros?
Voc poderia pensar em uma maneira? Voc certamente no pode cat-los mo! O mtodo
que os cientistas usam para agrupar os diferentes componentes de uma mistura conhecido
como cromatografia. Assim, possvel separar algumas misturas em cerca de minutos com papel
e gua. Quando o papel usado na separao de uma mistura, a tcnica conhecida como
cromatografia em papel.
A cromatografia uma tcnica da qumica analtica utilizada para a separao de misturas e
substncias. De maneira mais completa, a tcnica baseia-se no princpio de adsoro seletiva
(que no deve ser confundida com a absoro), um tipo de adeso. A tcnica foi descoberta em
1906 pelo botnico italiano naturalizado russo Mikahail Tswett, mas no foi largamente utilizada
at os anos 30. Tswett separou pigmentos de plantas (clorofilas) adicionando um extrato de
folhas verdes em ter de petrleo sobre uma coluna com carbonato de clcio em p em um tubo
de vidro vertical.
O exemplo de cromatografia mais clssico a cromatografia em papel. Neste tipo de
cromatografia, uma amostra lquida flui por uma tira de papel adsorvente vertical, onde os
componentes depositam-se em locais especficos.

OBJETIVO

Separar uma mistura de tinta por cromatografia em papel.

MATERIAIS E REAGENTES
02 pedaos de papel de filtro (dimetro de 11 centmetros ou maiores funciona melhor);
1 xcara de plstico (bquer);
Vrias canetas de tintas diferentes (canetas de tinta preta geralmente do melhores resultados).

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Em um papel de filtro, faa um pequeno buraco no centro de papel.

Com uma caneta, espace igualmente 6 pequenos pontos ao redor da circunferncia de um


crculo pequeno e aproximadamente 7 mm do buraco no centro.

Em outro papel de filtro, recorte um pedao na forma de um pequeno tringulo que tenha 4
cm de altura e 2 cm de base.

14

Faa deste triangulo um cone;

Coloque a ponta mais fina do cone no buraco do pedao pontilhado de papel de filtro
preparado anteriormente. O cone servir como pavio de gua.

Encha o bquer ou a xcara de gua ate 1 cm do topo (s vezes, etanol-lcool comercial


funciona melhor). importante que o bquer ou a xcara esteja totalmente seco.

Coloque o pedao manchado do papel de filtro em cima da xcara de forma que ele descanse
sobre a borda, com o cone abaixo do nvel da gua.

A gua migrar pelo cone de papel e molhar o papel de filtro em padro circular. Quando a
gua alcanar a mancha de tinta, o padro cromatogrfico comear a se desenvolver.

Deixe que o cromatograma se desenvolva at que a gua se espalhe a aproximadamente 1


cm da extremidade exterior do papel de filtro.

Remova o papel de filtro e deixe secar.

Repita e experincia com uma caneta diferente e observe o novo padro de cores.

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EXPERIMENTO 8: CONSTATAO EXPERIMENTAL DA LEI DE LAVOISIER E DA LEI DE


PROUST

INTRODUO
A lei de Lavoisier
O cientista francs Antoine Laurent Lavoisier foi quem deu maior impulso a qumica: ele
comprovou que combusto a reao com o oxignio; determinou a composio do ar atmosfrico,
esclareceu o que uma mistura e o que uma substncia; deu incio a uma nova nomenclatura na
qumica e elaborou uma lei que abriu as portas para a qumica quantitativa.
Foi em 1774 que, aps inmeras experincias, utilizando a balana como principal
equipamento, Lavoisier enunciou a lei da conservao da matria:
Nas reaes qumicas, a soma das massas das substncias reagentes igual soma das massas
das substancias resultantes.

A lei de Proust
No ano de 1801, o qumico francs Louis Joseph Proust deu um passo fundamental para a
qumica quantitativa. Ele elaborou a lei das propores fixas (tambm chamada de lei das propores
constantes ou de lei das propores definidas):
Nas reaes qumicas, h uma proporo fixa, constante, definida entre as massas das substncias
reagentes e as massas das substncias resultantes.
Essa lei deu origem ao clculo estequiomtrico, que permite prev as quantidades das
substncias participantes dos processos qumicos.

MATERIAIS E REAGENTES
Bquer de 250 mL
Erlenmeyer de 250mL
Pipeta volumtrica de 10 mL
Proveta de 50 mL
Balana Analtica
Funil analtico
Basto de vidro
Termmetro at 200C

Banho de areia
Pra de borracha
Trip
Tela de amianto
Bico de bunsen
Cpsula de porcelana
Pisseta
Argola para funil

Soluo 1,2M de cido sulfrico


xido de Brio
Suporte universal
Pina metlica
Esptula
Papel manteiga (ou de baixa porosidade)
Papel de filtro

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Comprovao da lei de Lavoisier

Pipete 10 mL da soluo 1,2 mol/L de cido sulfrico para um bquer de 250 mL. Ao
pipetar utilize uma pra de borracha encaixada na boca da pipeta, ou coloque a um
pouco de algodo para evitar que o cido v boca.

16

Com uma proveta, adicione 50 mL de gua destilada ao bquer. (A funo dessa gua
aumentar o volume, para facilitar a reao que ser realizada adiante.)

Pese o bquer com o cido e a gua: m 1 = ............ g.

Corte um pedao quadrado (cada lado 6 cm) de papel manteiga ou outro papel pouco
poroso. Dobre-o bem nas duas diagonais. (essas dobras tem de ser bem feitas, de modo
a produzirem vincos bem fortes no papel.) Pese o papel: m 2 = ..............g

Agora desdobre o papel, com cuidado de no desfazer os vincos, pois estes ajudaro a
reter o material a ser pesado.

Sobre o papel aberto, pese com exatido 1,53g de dixido de brio: m 3 = m2


m3 = ............g

Transfira o xido para dentro do bquer que contem o cido. Considerando que estamos
fazendo um experimento quantitativo, todo o BaO deve sair do papel para o bquer, sem
se perder nada. Para isto, utilize uma pisseta e lance quatro ou cinco jatos de gua sobre
o papel aberto, fazendo escorrer para dentro do bquer o que restar do BaO.
Adicionando o xido de brio ao cido, ocorreu uma reao de dupla troca, formando um
precipitado de sulfato de brio:
BaO + H2SO4 BaSO4 + H2O

Agite o bquer suavemente para facilitar a reao e pese-o: m4 = ..............g. No jogue


fora o contedo do bquer, porque ir utiliz-lo mais adiante, na comprovao da lei de
Proust.

Para a comprovao da Lei de Lavoisier, a soma das massas das substncias reagentes
deve ser igual soma das massas das substncias resultantes. Ou seja, a soma das
massas de xido de brio e de cido sulfrico (reagentes) deve ser igual soma de
sulfato de brio e gua (resultantes): m 1 + 1,53 = m4

Comprovao da lei de Proust

Pese um papel de cerca de 12 cm de dimetro: m 1 = ...............g.

Dobre-o da mesma forma do experimento anterior e coloque-o em um funil analtico


encaixado a uma argola presa a um suporte.

Com uma basto de vidro, agite a mistura de BaSO4 e H2O que esta dentro do bquer
utilizado na comprovao da lei de Lavoisier.

Filtre a mistura. Recolha a fase lquida em um bquer de 250mL.

Utilizando a pisseta, lave o bquer duas ou trs vexes com cerca de 20 mL de gua em
cada vez de modo que a gua de lavagem seja lanada no papel de filtro.

Lave o resduo retido no papel de filtro com trs ou quatro jatos de gua destilada
lanados com uma pisseta sobre o papel. (Cuidado para no espirrar o precipitado para
fora do papel.).

Retire o papel de filtro do funil e coloque-o, aberto, dentro de uma cpsula de porcelana,
mas no deixe cair material do papel.

Monte um banho de areia e coloque nele a cpsula de porcelana.

17

A temperatura de aquecimento no deve ultrapassar 160C. Controle-a introduzindo um


termmetro na areia. O bulbo do termmetro deve ficar na metade da altura da areia.

Quando o precipitado e o papel de filtro estiverem secos, retire a cpsula com uma pina
metlica e deixe esfriar sobre um trip com tela de amianto.

Com a cpsula fria, retire cuidadosamente o papel de filtro com o resduo e pese esse
conjunto: m2 = ............. g. Para obter a massa do sulfato de brio, subtraia de m 2 a massa
do papel de filtro (m 1): m3 = m2 m1 m3 = ............g.

Agora, enquanto faz os clculos para comprovar a lei de Proust, volte a aquecer o
precipitado no banho de areia para garantir que toda gua se evapore.

So dadas as massas atmicas: Ba = 137; O = 16; H = 1; S = 32. A estequiometria da


BaO + H2SO4 BaSO4 + H2O

reao :

153g

98g

1,53g

233g

18g

Em que: 1,53g foi a massa de xido de brio utilizada quando fizemos essa reao para
comprovar a lei de Lavoisier; e x representa a quantidade de sulfato de brio que se
espera obter a partir de 1,53g de xido de brio, de acordo com a lei de Proust. Fazendo
a regra de trs, temos:

x=

1,53 x 233
= 2,33 g
153

Se em nosso procedimento experimental no houve perda nem erro nenhum, a massa m 3


(quantidade BaSO4 obtida) deve ser igual a 2,33g, de acordo com a lei das propores
definidas (lei de Proust).

Como em todo processo qumico h sempre alguns erros, calculemos o erro


experimental:
2,33g ____________100%
m3 ____________y
y = 100m3
2,33
y = ..............%

O valor da diferena entre 100% e y o erro experimental.

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EXPERIMENTO 9: DETERMINAO DA MASSA MOLAR DO GS BUTANO

INTRODUO
O butano o combustvel dos isqueiros descartveis, e um dos principais componentes do
gs liquefeito de petrleo (GLP), que uma das fraes obtidas nas refinarias de petrleo. Ele
chamado de liquefeito porque dentro dos botijes, por exemplo, ele comprimido por altas presses
e parte dele passa para o estado lquido, o que podemos sentir balanando um botijo ou mesmo
vendo um isqueiro de material transparente, como o mostrado na imagem no incio do texto.

OBJETIVO
Determinar a massa molar do gs butano, de acordo com a Lei dos Gases Perfeitos.

MATERIAIS E REAGENTES
Isqueiro
Balana
Mangueira transparente
gua

Proveta de 250 mL
Recipiente de vidro ou transparente
Termmetro

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Pese a massa inicial do isqueiro.

Conecte a mangueira na sada do isqueiro, de modo a no deixar nenhum vazamento


nas conexes, Figura A.

Coloque gua no recipiente transparente.

Encha a proveta com gua, tampe a sua abertura, a inverta e coloque-a no recipiente
com gua.

Pegue a extremidade livre da mangueira e coloque no interior da proveta.

Determine a temperatura da gua.

Injete o gs, ao apertar lentamente o gatilho do isqueiro, e observe o que ocorre.

Figura A. Montagem do Sistema [11].

19

Faa a leitura do volume do gs coletado na proveta e anote.

Pese novamente o isqueiro e anote a massa obtida.

Repita o experimento 3 vezes para obter uma mdia nas medidas.

calcularem a massa molar (M = m/n) do gs butano, com o auxlio da equao de estado dos
gases (PV = nRT). Considere o gs butano como um gs ideal, a presso atmosfrica (P)
1-

1-

igual a 1 atm e o valor da constante universal dos gases (R) igual a 0,082 atm. L. K . mol .
J que se considera que a presso atmosfrica no momento do experimento era de 1 atm ou 760
mmHg.
Temperatura (C)
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

Presso (mmHg)
17,5
18,6
19,8
21,1
22,4
23,8
25,2
26,7
28,4
30,0
31,8

Cuidado: O gs butano txico e, se for inalado, pode causar arritmia cardaca e bradicardia
(diminuio da frequncia dos batimentos do corao). Alm disso, deixe as janelas do laboratrio
abertas.

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EXPERIMENTO 10: PRODUO DE AGUARDENTE DE CANA.

INTRODUO
A aguardente de cana (cachaa) uma mistura homognea de gua, lcool e outras
substncias derivadas do processo de fermentao alcolica do caldo de cana, separadas por
destilao simples.
A fermentao alcolica consiste na transformao, por meio de metabolismo de
microorganismos, dos aucares e substncias nitrogenadas do caldo, em energia, lcool e dixido de
carbono. Outras substncias como cidos orgnicos, furfural e lcoois superiores tambm so
formadas, mas em pequenas quantidades.
Para a produo da aguardente de cana os microorganismos que podem ser usados so as
leveduras das espcies: Saccharomyces cerevisae, Saccharomyces carisbergensis e Saccharomyces
uvarum.
A principal reao qumica do processo de fermentao alcolica a transformao do
acar em lcool e dixido de carbono:

C6H12O6

2 C2H5OH

2CO2

Glicose

lcool

dixido de carbono

100g

51,1g

48,9g

OBJETIVO
Produzir aguardente a partir do processo de fermentao alcolica do caldo de cana.

MATERIAIS E REAGENTES
Caldo de cana
Acar comum
Fermento em barra
Basto de vidro
Rolhas de borracha
Coador
Balana

Erlenmeyer de 500mL
Erlenmeyers de 250 mL
Balo de destilao de 2L
Condensador de serpentina
Recipiente para fermentao (~3,5 L)
Tela de amianto
Trip

Suporte universal
Garras metlicas
Mangueira
Panela com capacidade maior que 2 L
Fonte de gua corrente
Fonte de calor (bico de bunsen)

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Coar 2 L de caldo de cana fresco.

Aquecer o caldo coado at fervura e descartar o material sobrenadante.

Separa duas pores de caldo fervido: uma de 100mL em um erlenmeyer de 250mL; e


outra de 200mL em erlenmeyer de 500mL.

21

Adicionar aproximadamente 10 gramas de acar comum na poro de 100mL e 20


gramas aproximadamente na poro de 200mL. Agitar para solubilizar o acar e deixar
esfriar.

Pesar aproximadamente 10 gramas de fermento de panificao, (em barra), e adicionar


amostra de 100mL. Agitar com basto de vidro para que todo o fermento se dissolva.
Fechar o erlenmeyer sem vedar completamente, permitindo a passagem de ar. Deixar em
repouso.

Aps aproximadamente 1 hora (quando a mistura estiver soltando bastante bolhas de


gs) passar a mistura para um erlenmeyer de 500mL que j contem o 200mL de caldo
adoado. Agitar para homogeneizar a mistura. Fechar o erlenmeyer sem vedar
completamente, permitindo a passagem de ar. Deixar em repouso.

Adicionar ao restante do caldo aproximadamente 170 g de acar e agitar at completa


dissoluo. Passar o caldo adoado para um recipiente de aproximadamente 3,5 litros,
adaptado com uma torneira.

Aps aproximadamente 1 hora (quando a mistura estiver soltando bolhas de gs) passa a
mistura para o recipiente que contem o restante do caldo. Agitar para homogeneizar a
mistura e fechar o recipiente sem vedar completamente, permitindo a passagem de ar.
Deixar em repouso por 48horas em local seco, arejado e protegido dos raios solares.

Aps 48 horas retirar a fase sobrenadante da mistura, usando a torneira do recipiente e


pass-la para um balo de destilao de 2 litros de capacidade.

Montar o sistema de destilao semelhante Figura B.

Destilar a mistura.

Aparar e destilado dividido em trs etapas:

ETAPA 1: Do incio da destilao at quando a destilao no formar mais chama.


ETAPA 2: Depois da primeira etapa at quando o destilado mudar o aroma.
ETAPA 3: Depois da segunda etapa at quando o destilado no apresentar sabor caracterstico.
Resfriar e armazenar os destilados.
Preparar aguardente misturando os destilados at atingir o sabor desejado.

Figura B: Sistema de destilao simples [12].

22

QUESTES
1. Porque existem aguardentes mais fracas e outras mais fortes?
2. possvel fazer aguardentes sem ser de caldo de cana?
3. Como saber a fora da aguardente?
4. Qual deve ser a porcentagem de lcool na mistura?

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EXPERIMENTO 11: ESTUDANDO A INFLUNCIA DE UM CATALISADOR

INTRODUO
Certamente voc j ouviu falar que os carros possuem um aparelho chamado de catalisador,
usado para diminuir a emisso de gases potencialmente poluentes. Se forem misturadas apenas as
substncias H2 e O2, no haver reao de formao de gua. Entretanto, se for introduzida uma
grade de platina no sistema, a reao se tornar praticamente instantnea, sem que a grade sofra
qualquer alterao.
Nesse processo, dizemos que a platina um catalisador, ou seja, uma substncia que
apresenta a propriedade de aumentar a velocidade da reao, sem que seja consumida no processo.

MATERIAIS E REAGENTES
tubo de ensaio
esptula
estante para tubos de ensaio
Fsforo de segurana

gua destilada
Dixido de mangans
gua oxigenada 10 volumes
Batata

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Preencha 1/3 do tubo de ensaio com perxido de hidrognio e coloque na estante para
tubos de ensaio.

Adicione uma pequena poro de dixido de mangans com a ponta da esptula.

Aproxime um palito em brasa da boca do tubo.

Observe e anote.

Repita o procedimento utilizando pequenos pedaos de batata. Observe.

CUIDADO: A adio de MnO2 pode desencadear a projeo de material para fora e aquecer o tubo
de ensaio, portanto, evite segura-lo durante o experimento.

QUESTES
1. Escreva a equao da decomposio observada.
2. Como o dixido de mangans participa da reao?
3. Por que o palito em brasa reacendeu quando foi aproximado da boca do tubo?
4. O que aconteceu com a energia de ativao de decomposio do perxido de hidrognio aps a
adio do dixido de mangans?
5. Pesquise. Se adicionarmos um pedao de batata no perxido de hidrognio, teremos a velocidade
da reao tambm aumentada. Justifique.

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EXPERIMENTO 12: IDENTIFICANDO O OXIDANTE E O REDUTOR DE UMA REAO

INTRODUO
Em um processo de oxirreduo, as espcies qumicas que sofrem oxidao ou reduo
recebem nomes especiais.
Na queima do hidrognio, por exemplo, a substncia H2 o agente redutor do processo,
pois provoca a reduo do gs oxignio. Do mesmo modo, a substncia O 2 o agente oxidante, j
que ocasionou a oxidao do gs hidrognio.

A oxidao e a reduo so processos simultneos, isto um no ocorre sem o outro. Da da


expresso oxirreduo.

MATERIAIS E REAGENTES
Garrafa plstica transparente ou um bquer de 250 mL
Pedao de fio de nylon
Palito de churrasco ou outro material

Lixa de ferro
-1
Soluo de Pb(CH3COO)2, 0,5 mol L
Prego de ferro

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Encha uma garrafa plstica ou um bquer at quase a boca com a soluo de acetato de
chumbo.

Prenda o prego de ferro previamente lixado, na tampa da garrafa ou pendurado em um


bquer, amarrando-o com um fio de nylon, fazendo com que o prego fique suspenso
dentro da soluo.

QUESTES
1. O estanho em presena de HCl sofre a seguinte reao: Sn (s) + 2HCl (aq) SnCl2 + H2 (g)
Indique o agente oxidante e o agente redutor da reao.
2. O cobalto metlico em presena de cido ntrico em meio cido reage de acordo com a equao
abaixo:
+

2+

Co + HNO3 + H Co

+ NO + H2O

Balanceie a equao.
3. Pesquise. O que gua-rgia e como o ouro atacado por ela?

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EXPERIMENTO 13: ELETRODEPOSIO COM COBRE

INTRODUO
A eletrlise um processo eletroqumico, caracterizado pela ocorrncia de reaes de oxireduo em uma soluo condutora quando se estabelece uma diferena de potencial eltrico entre
dois (ou mais) eletrodos mergulhados nessa soluo. Vale lembrar que a denominao soluo
eletroltica, empregada para designar qualquer soluo aquosa condutora de eletricidade, deriva
justamente desse processo.
Esta tcnica tem uma aplicao industrial para obteno de revestimentos protetores que so
pelculas aplicadas sobre a superfcie metlica e que dificultam o contato da superfcie com o meio
corrosivo, objetivando minimizar a degradao da mesma pela ao do meio. Os revestimentos,
quando aplicados sobre a superfcie metlica, tendem a separar a superfcie do meio corrosivo. Esta
separao ser to mais longa quanto maior for o tempo que o eletrlito chegue ao metal protegido.
A deposio qumica um dos processos de revestimento metlico utilizado, e consiste na
deposio de metais por meio de um processo de reduo qumica. Por este processo comum
revestir-se com cobre e nquel. So os denominados cobre e nquel qumicos, muito utilizados em
peas com formato delicado e cheias de reentrncias.

MATERIAIS E REAGENTES
Soluo de CuSO4 0,5 mol L
Bquer de 100 mL
HCl concentrado
H2SO4 concentrado

-1

Fio ou placa de cobre


Bateria de 9V
Balana
Esptula

Moeda
Terminais de bateria
Lixa fina ou palha de ao

PROCEDIMENTO

No bquer, coloque 50 mL da soluo de sulfato de cobre, 1 gota de HCl e 3 gotas de


H2SO4.

Usando as garras, ligue o plo positivo da bateria (vermelho) na placa ou fio de cobre e o
plo negativo na moeda. (Se for utilizar o fio lixe-o antes. Faa o mesmo com a moeda),
Figura C.

Mergulhe o fio ou placa de cobre e a moeda na soluo. Observe.

Figura C. Sistema de eletrodeposio do cobre.

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EXPERIMENTO 14: LIGAES E POLARIDADE

INTRODUO
A solubilidade de qualquer substncia depende, entre outras coisas, do tipo de solvente no
qual o soluto est disperso. O NaCl (cloreto de sdio - sal de cozinha) bem solvel em gua, sendo
que em 1 L de gua a 20C, conseguimos solubilizar at 360 gramas desse sal. Mas, quando o
solvente muda para a gasolina, nas mesmas condies de volume, temperatura e presso, o sal no
se dissolve.
+

Quando misturamos o sal na gua, a parte positiva do sal, que so os ctions Na , atrada
-

pela parte negativa da gua, que o oxignio, e a parte negativa do sal (nions Cl ) atrada pela
+

parte positiva da gua (H ). Consequentemente, a unio Na Cl desfeita, solubilizando o sal na


gua. J a gasolina formada por uma mistura de diferentes hidrocarbonetos, sendo eles apolares,
ou seja, a distribuio da carga eltrica da gasolina uniforme. Assim, no h interao dos ons do
sal com a gasolina e ele no se dissolve.

OBJETIVOS
Identificar as substncias polares e apolares e compreender o que ocorre com a mistura de ambas.

MATERIAL E REAGENTES
Placa de petri
Leite

Corantes alimentcios
Detergente lquido para lavar louas

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Com auxlio de uma pipeta adicione 2 mL de leite em uma placa de petri.

Em seguida, adicione gotas dos corantes alimentcios de diferentes cores ao leite.

Adicione uma gota do detergente lquido mistura e observe o efeito resultante.

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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

1. Prtica

06

Slidos

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www.ct.ufrgs.br/ntcm/graduacao/ENG06631/Cristalizacao.pdf >. Acesso em: 23/09/2013.

3. HORACK,

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4. The Merck Index-an Encyclopedia of Chemicals, Drugs and Biologhicals. Merck & Co.Inc. , 11
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5. Sitti, M. ,Hanndbook of toxic and Hazardous Chemicals and Carcinoghens. Noyes Publications
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http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/determinacao-massa-molar-gas-butano.htm

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