Apostila de Quimica Geral e Experimental II 2013
Apostila de Quimica Geral e Experimental II 2013
Apostila de Quimica Geral e Experimental II 2013
Organizao e adaptao:
Prof. Dr. Jos Hilton Gomes Rangel
Prof.a Dra. Maria das Graas Sampaio Costa
Prof. Dr. Marcelo Moizinho Oliveira
So Luis
2013
Sumrio
1.
3.
4.
5.
6.
Ponto de Fuso.................................................................................................................... 10
7.
Cristalizao ........................................................................................................................ 12
8.
9.
INTRODUO
Em Qumica, soluo o nome dado a disperses cujo tamanho das molculas dispersas
menor que 1 nanmetro. A soluo ainda pode ser caracterizada por formar um sistema homogneo
(a olho nu e ao microscpio), por ser impossvel separar o disperso do dispersante por processos
fsicos.
A quantidade de soluto dissolvida em uma quantidade de solvente nos d um valor que
chamamos de concentrao da soluo. A concentrao de uma soluo tanto maior quanto mais
soluto estiver dissolvido em uma mesma quantidade de solvente.
A concentrao das solues pode ser expressa de diversas formas. O que se entende
simplesmente por concentrao a quantidade de soluto existente em relao ao volume da soluo.
Molaridade ou concentrao molar ou concentrao em mol/L a relao entre o nmero de
mol do soluto e o volume da soluo (em Litros, expressa na unidade mol/L).
A normalidade uma forma de expressar a concentrao e que calculada atravs do
quociente entre o nmero de equivalentes (neq) de soluto dissolvidos e o volume de soluo em
Litros.
OBJETIVO
Preparar 500mL da soluo de NaOH (0,1 mol/L) e 500mL da soluo de HCl (1mol/L).
MATERIAIS E REAGENTES
NaOH
gua destilada
HCl
Basto de Vidro
Bquer
Pisseta
Vidro de relgio
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Faa os clculos para achar a massa necessria para o preparo das solues. No caso de
substncias lquidas, utilize a sua densidade.
Em seguida, pese esta quantidade e dissolva um pouco de gua destilada para facilitar a
transferncia para o balo (no caso de slidos).
Transfira a soluo para o balo volumtrico. Coloque na gua na metade do balo e agite.
Em seguida complete com mais gua e, quando estiver prximo a marca de aferio pare e
complete com a pisseta.
INTRODUO
Em anlise volumtrica, a concentrao ou massa da amostra determinada a partir do
volume da soluo titulante de concentrao conhecida. Qualquer erro na concentrao da soluo
titulante levar a um erro na anlise.
O processo da adio da soluo padro at que a reao esteja completa chamado de
TITULAO. O reagente de concentrao exatamente conhecida chamado de titulante e a
substncia a ser determinada chamada titulada. Sabendo-se qual a quantidade da soluo padro
necessria para reagir totalmente com a amostra e a reao qumica envolvida calcula-se a
concentrao da substncia analisada. O ponto exato onde a reao completa-se chamado de
ponto de equivalncia ou ponto final terico.
Na prtica, o trmino da titulao percebido por alguma modificao fsica provocada pela
prpria soluo ou pela adio de um reagente auxiliar, conhecido como indicador. O ponto em que
isto ocorre o ponto final da titulao. Esse o ponto experimental no qual sinalizado o final da
titulao (final da reao entre o titulante ou titulado).A determinao da concentrao do titulante
deve ser realizada, preferencialmente, atravs do mesmo mtodo que ser aplicado na anlise, neste
caso a titulao de neutralizao, mas ela aplica-se s outras volumetrias, gravimetria e mtodos
instrumentais.Em qualquer reao estequiomtrica, o nmero de equivalentes dos reagentes deve
ser igual.
-5
OBJETIVO
Padronizar uma soluo de NaOH e determinao do teor do cido actico no vinagre.
MATERIAIS E REAGENTE
Bureta de 50 mL
Pipeta de 20 ou 10 mL
Erlenmeyer de 250 mL
Becker de 100 mL
Provetas de 50 e 250 mL
Balo volumtrico de 250 mL
Garra de bureta
Pra de borracha
Suporte universal
Funil
Pisseta
NaOH
Vinagre
HCl
Soluo de fenolftalena
Na2CO3
Fruto
INTRODUO
A gasolina um produto combustvel derivado intermedirio do petrleo, na faixa de
hidrocarbonetos de 5 a 20 tomos de carbono.
Uma das propriedades mais importantes da gasolina a octanagem. A octanagem mede a
capacidade da gasolina de resistir detonao, ou sua capacidade de resistir s exigncias do motor
sem entrar em auto-ignio antes do momento programado. O lcool etlico, umas das substncias
adicionadas gasolina tem vital papel na sua combusto, pois sua funo aumentar a octanagem
em virtude do seu baixo poder calorfico. Alm disso, o fato propicia uma reduo na taxa de
produo de CO.
Por determinao do rgo do governo federal, com os objetivos de reduzir o custo da
gasolina comercial e gerar mercado consumidor para a produo nacional de lcool etlico (etanol),
adicionado um porcentual de lcool gasolina comercial.
OBJETIVO
Determinar o teor do lcool em gasolinas comerciais.
MATERIAIS E REAGENTE
gua destilada
Gasolina comercial
Proveta de 100 mL
Rolha de borracha
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
QUESTES
1. Por que a gasolina e a gua no se misturam?
2. Quem fica na parte superior da proveta? Por qu?
3. Por que o lcool deixa de se misturar com a gasolina para se misturar com a gua?
CUIDADOS!
No acender ou ligar nenhum tipo de fonte de calor durante a realizao do experimento.
Usar culos de proteo e luvas.
Guardar a fase no aquosa em recipiente adequado que estar disponvel no laboratrio para que
seja adequadamente tratado.
INTRODUO
O cigarro produzido com folhas de tabaco beneficiadas. A nicotina um dos componentes
encontrados na folha do tabaco, logo, tambm encontrada no cigarro. Ela uma substncia
largamente utilizada como inseticida na agricultura. A nicotina ainda mais danosa na fumaa do
cigarro porque vai diretamente para a corrente sangunea atravs do pulmo.
Alm da nicotina outras substncias so liberadas durante a combusto do cigarro,
substncias essas que so inaladas e levadas diretamente para o interior do organismo.
Os gases na gua ou a solubilidade dos gases nos lquidos inversamente proporcional
temperatura, de modo que, quanto maior a temperatura de um lquido, menor a possibilidade desse
lquido reter os gases. A presso atmosfrica e a altitude tambm interferem na concentrao de
gases nos lquidos.
MATERIAIS E REAGENTES
gua destilada
Cigarros
Seringa de injeo (grande)
Kitassato de 500mL
Mangueira rgida (50 cm)
Fita adesiva
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Introduzir a outra extremidade do canudo pelo furo da rolha at que a ponta do canudo
esteja imersa pelo menos dois centmetros.
Acender o cigarro.
QUESTES
1. Alm da nicotina que outros componentes podem estar presentes na fumaa do cigarro?
2. Por que o cigarro considerado como uma droga?
3. Que males o cigarro pode causar ao organismo humano?
INTRODUO
Ponto de Fuso a temperatura na qual ocorre a mudana do estado slido para o estado
lquido. Para se determinar o ponto de fuso de algumas substncias, utiliza-se a tcnica do tubo de
Thielle.
As substncias puras fundem-se a uma temperatura constante. J as impuras (misturas) no
apresentam um nico ponto de fuso definido e, sim, uma faixa de fuso, que ser tanto maior quanto
mais impurezas contiverem as substncias.
Dependendo do aparelho o aquecimento pode ser feito eletricamente ou atravs de banho.
H vrios lquidos que podem ser usados como banho de aquecimento e nesse caso, o lquido
escolhido depende do slido a ser fundido. A tabela abaixo mostra os lquidos mais comumente
utilizados como banho. Os valores dos pontos de fuso encontrado na tabela abaixo foram
determinados presso de 1 atm (760mmHg).
0
17,5
10
16
100
290
295
287,5
Apesar de existir vrios aparelhos para se determinar o ponto de fuso das substncias, o
processo sempre o mesmo: aquecimento da amostra e verificao da temperatura de fuso,
atravs do termmetro.
OBJETIVO
Determinar o ponto de fuso do naftaleno utilizando o tubo de Thielle.
MATERIAIS E REAGENTES
Almofariz
Bico de Bunsen
Capilar
Vareta de vidro
Naftaleno
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
10
Prender, atravs de anel de ltex, o capilar ao termmetro, de tal forma que a parte que
contem a amostra fique junto ao bulbo do mesmo.
Aquecer o tubo de Thielle lentamente, deslizando a chama sobre a parte lateral inferior
do mesmo.
11
EXPERIMENTO 6: CRISTALIZAO
INTRODUO
A cristalizao remoo de um soluto de uma soluo saturada, pela formao de um
composto slido (tipicamente cristalino), atravs da perda da solubilidade provocada por um mtodo
fsico.
As substncias, quando se separam como forma slida, tendem a formar cristais com
estruturas altamente regulares.
Os cristais tem uma estrutura simtrica repetitiva a qual chamada rede cristalina
(agrupamento das partculas em um slido) [1].
A cristalizao atende aos objetivos de separao e de formao de composto.
A formao de compostos mais apropriados para a obteno de um metal um dos principais
objetivos da cristalizao; exemplos de formao de compostos incluem a cristalizao de:
O cristal um arranjo tridimensional peridico de tomos. Um cristal ideal constitudo pela repetio
infinita, no espao, de unidades estruturais idnticas. Em cristais mais simples como cobre, prata,
ferro e em metais lcalis, a unidade um tomo simples. Geralmente a unidade estrutural formada
por vrios tomos ou molculas, acima de cem em cristais inorgnicos e dez mil em cristais de
protenas [3].
OBJETIVO
Determinar o ponto de fuso do naftaleno utilizando o tubo de Thielle.
MATERIAIS E REAGENTES
Becher 50mL
gua destilada
Placa de petri
Tela de amianto
Bico de Bunsen
Esptula
Trip de ferro
Linha ou cordo
Balana semi-analtica
Basto de vidro
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
12
13
INTRODUO
Suponha que voc tenha uma mistura de compostos. Seria possvel separar uns dos outros?
Voc poderia pensar em uma maneira? Voc certamente no pode cat-los mo! O mtodo
que os cientistas usam para agrupar os diferentes componentes de uma mistura conhecido
como cromatografia. Assim, possvel separar algumas misturas em cerca de minutos com papel
e gua. Quando o papel usado na separao de uma mistura, a tcnica conhecida como
cromatografia em papel.
A cromatografia uma tcnica da qumica analtica utilizada para a separao de misturas e
substncias. De maneira mais completa, a tcnica baseia-se no princpio de adsoro seletiva
(que no deve ser confundida com a absoro), um tipo de adeso. A tcnica foi descoberta em
1906 pelo botnico italiano naturalizado russo Mikahail Tswett, mas no foi largamente utilizada
at os anos 30. Tswett separou pigmentos de plantas (clorofilas) adicionando um extrato de
folhas verdes em ter de petrleo sobre uma coluna com carbonato de clcio em p em um tubo
de vidro vertical.
O exemplo de cromatografia mais clssico a cromatografia em papel. Neste tipo de
cromatografia, uma amostra lquida flui por uma tira de papel adsorvente vertical, onde os
componentes depositam-se em locais especficos.
OBJETIVO
MATERIAIS E REAGENTES
02 pedaos de papel de filtro (dimetro de 11 centmetros ou maiores funciona melhor);
1 xcara de plstico (bquer);
Vrias canetas de tintas diferentes (canetas de tinta preta geralmente do melhores resultados).
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Em outro papel de filtro, recorte um pedao na forma de um pequeno tringulo que tenha 4
cm de altura e 2 cm de base.
14
Coloque a ponta mais fina do cone no buraco do pedao pontilhado de papel de filtro
preparado anteriormente. O cone servir como pavio de gua.
Coloque o pedao manchado do papel de filtro em cima da xcara de forma que ele descanse
sobre a borda, com o cone abaixo do nvel da gua.
A gua migrar pelo cone de papel e molhar o papel de filtro em padro circular. Quando a
gua alcanar a mancha de tinta, o padro cromatogrfico comear a se desenvolver.
Repita e experincia com uma caneta diferente e observe o novo padro de cores.
15
INTRODUO
A lei de Lavoisier
O cientista francs Antoine Laurent Lavoisier foi quem deu maior impulso a qumica: ele
comprovou que combusto a reao com o oxignio; determinou a composio do ar atmosfrico,
esclareceu o que uma mistura e o que uma substncia; deu incio a uma nova nomenclatura na
qumica e elaborou uma lei que abriu as portas para a qumica quantitativa.
Foi em 1774 que, aps inmeras experincias, utilizando a balana como principal
equipamento, Lavoisier enunciou a lei da conservao da matria:
Nas reaes qumicas, a soma das massas das substncias reagentes igual soma das massas
das substancias resultantes.
A lei de Proust
No ano de 1801, o qumico francs Louis Joseph Proust deu um passo fundamental para a
qumica quantitativa. Ele elaborou a lei das propores fixas (tambm chamada de lei das propores
constantes ou de lei das propores definidas):
Nas reaes qumicas, h uma proporo fixa, constante, definida entre as massas das substncias
reagentes e as massas das substncias resultantes.
Essa lei deu origem ao clculo estequiomtrico, que permite prev as quantidades das
substncias participantes dos processos qumicos.
MATERIAIS E REAGENTES
Bquer de 250 mL
Erlenmeyer de 250mL
Pipeta volumtrica de 10 mL
Proveta de 50 mL
Balana Analtica
Funil analtico
Basto de vidro
Termmetro at 200C
Banho de areia
Pra de borracha
Trip
Tela de amianto
Bico de bunsen
Cpsula de porcelana
Pisseta
Argola para funil
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Comprovao da lei de Lavoisier
Pipete 10 mL da soluo 1,2 mol/L de cido sulfrico para um bquer de 250 mL. Ao
pipetar utilize uma pra de borracha encaixada na boca da pipeta, ou coloque a um
pouco de algodo para evitar que o cido v boca.
16
Com uma proveta, adicione 50 mL de gua destilada ao bquer. (A funo dessa gua
aumentar o volume, para facilitar a reao que ser realizada adiante.)
Corte um pedao quadrado (cada lado 6 cm) de papel manteiga ou outro papel pouco
poroso. Dobre-o bem nas duas diagonais. (essas dobras tem de ser bem feitas, de modo
a produzirem vincos bem fortes no papel.) Pese o papel: m 2 = ..............g
Agora desdobre o papel, com cuidado de no desfazer os vincos, pois estes ajudaro a
reter o material a ser pesado.
Transfira o xido para dentro do bquer que contem o cido. Considerando que estamos
fazendo um experimento quantitativo, todo o BaO deve sair do papel para o bquer, sem
se perder nada. Para isto, utilize uma pisseta e lance quatro ou cinco jatos de gua sobre
o papel aberto, fazendo escorrer para dentro do bquer o que restar do BaO.
Adicionando o xido de brio ao cido, ocorreu uma reao de dupla troca, formando um
precipitado de sulfato de brio:
BaO + H2SO4 BaSO4 + H2O
Para a comprovao da Lei de Lavoisier, a soma das massas das substncias reagentes
deve ser igual soma das massas das substncias resultantes. Ou seja, a soma das
massas de xido de brio e de cido sulfrico (reagentes) deve ser igual soma de
sulfato de brio e gua (resultantes): m 1 + 1,53 = m4
Com uma basto de vidro, agite a mistura de BaSO4 e H2O que esta dentro do bquer
utilizado na comprovao da lei de Lavoisier.
Utilizando a pisseta, lave o bquer duas ou trs vexes com cerca de 20 mL de gua em
cada vez de modo que a gua de lavagem seja lanada no papel de filtro.
Lave o resduo retido no papel de filtro com trs ou quatro jatos de gua destilada
lanados com uma pisseta sobre o papel. (Cuidado para no espirrar o precipitado para
fora do papel.).
Retire o papel de filtro do funil e coloque-o, aberto, dentro de uma cpsula de porcelana,
mas no deixe cair material do papel.
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Quando o precipitado e o papel de filtro estiverem secos, retire a cpsula com uma pina
metlica e deixe esfriar sobre um trip com tela de amianto.
Com a cpsula fria, retire cuidadosamente o papel de filtro com o resduo e pese esse
conjunto: m2 = ............. g. Para obter a massa do sulfato de brio, subtraia de m 2 a massa
do papel de filtro (m 1): m3 = m2 m1 m3 = ............g.
Agora, enquanto faz os clculos para comprovar a lei de Proust, volte a aquecer o
precipitado no banho de areia para garantir que toda gua se evapore.
reao :
153g
98g
1,53g
233g
18g
Em que: 1,53g foi a massa de xido de brio utilizada quando fizemos essa reao para
comprovar a lei de Lavoisier; e x representa a quantidade de sulfato de brio que se
espera obter a partir de 1,53g de xido de brio, de acordo com a lei de Proust. Fazendo
a regra de trs, temos:
x=
1,53 x 233
= 2,33 g
153
18
INTRODUO
O butano o combustvel dos isqueiros descartveis, e um dos principais componentes do
gs liquefeito de petrleo (GLP), que uma das fraes obtidas nas refinarias de petrleo. Ele
chamado de liquefeito porque dentro dos botijes, por exemplo, ele comprimido por altas presses
e parte dele passa para o estado lquido, o que podemos sentir balanando um botijo ou mesmo
vendo um isqueiro de material transparente, como o mostrado na imagem no incio do texto.
OBJETIVO
Determinar a massa molar do gs butano, de acordo com a Lei dos Gases Perfeitos.
MATERIAIS E REAGENTES
Isqueiro
Balana
Mangueira transparente
gua
Proveta de 250 mL
Recipiente de vidro ou transparente
Termmetro
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Encha a proveta com gua, tampe a sua abertura, a inverta e coloque-a no recipiente
com gua.
19
calcularem a massa molar (M = m/n) do gs butano, com o auxlio da equao de estado dos
gases (PV = nRT). Considere o gs butano como um gs ideal, a presso atmosfrica (P)
1-
1-
igual a 1 atm e o valor da constante universal dos gases (R) igual a 0,082 atm. L. K . mol .
J que se considera que a presso atmosfrica no momento do experimento era de 1 atm ou 760
mmHg.
Temperatura (C)
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Presso (mmHg)
17,5
18,6
19,8
21,1
22,4
23,8
25,2
26,7
28,4
30,0
31,8
Cuidado: O gs butano txico e, se for inalado, pode causar arritmia cardaca e bradicardia
(diminuio da frequncia dos batimentos do corao). Alm disso, deixe as janelas do laboratrio
abertas.
20
INTRODUO
A aguardente de cana (cachaa) uma mistura homognea de gua, lcool e outras
substncias derivadas do processo de fermentao alcolica do caldo de cana, separadas por
destilao simples.
A fermentao alcolica consiste na transformao, por meio de metabolismo de
microorganismos, dos aucares e substncias nitrogenadas do caldo, em energia, lcool e dixido de
carbono. Outras substncias como cidos orgnicos, furfural e lcoois superiores tambm so
formadas, mas em pequenas quantidades.
Para a produo da aguardente de cana os microorganismos que podem ser usados so as
leveduras das espcies: Saccharomyces cerevisae, Saccharomyces carisbergensis e Saccharomyces
uvarum.
A principal reao qumica do processo de fermentao alcolica a transformao do
acar em lcool e dixido de carbono:
C6H12O6
2 C2H5OH
2CO2
Glicose
lcool
dixido de carbono
100g
51,1g
48,9g
OBJETIVO
Produzir aguardente a partir do processo de fermentao alcolica do caldo de cana.
MATERIAIS E REAGENTES
Caldo de cana
Acar comum
Fermento em barra
Basto de vidro
Rolhas de borracha
Coador
Balana
Erlenmeyer de 500mL
Erlenmeyers de 250 mL
Balo de destilao de 2L
Condensador de serpentina
Recipiente para fermentao (~3,5 L)
Tela de amianto
Trip
Suporte universal
Garras metlicas
Mangueira
Panela com capacidade maior que 2 L
Fonte de gua corrente
Fonte de calor (bico de bunsen)
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
21
Aps aproximadamente 1 hora (quando a mistura estiver soltando bolhas de gs) passa a
mistura para o recipiente que contem o restante do caldo. Agitar para homogeneizar a
mistura e fechar o recipiente sem vedar completamente, permitindo a passagem de ar.
Deixar em repouso por 48horas em local seco, arejado e protegido dos raios solares.
Destilar a mistura.
22
QUESTES
1. Porque existem aguardentes mais fracas e outras mais fortes?
2. possvel fazer aguardentes sem ser de caldo de cana?
3. Como saber a fora da aguardente?
4. Qual deve ser a porcentagem de lcool na mistura?
23
INTRODUO
Certamente voc j ouviu falar que os carros possuem um aparelho chamado de catalisador,
usado para diminuir a emisso de gases potencialmente poluentes. Se forem misturadas apenas as
substncias H2 e O2, no haver reao de formao de gua. Entretanto, se for introduzida uma
grade de platina no sistema, a reao se tornar praticamente instantnea, sem que a grade sofra
qualquer alterao.
Nesse processo, dizemos que a platina um catalisador, ou seja, uma substncia que
apresenta a propriedade de aumentar a velocidade da reao, sem que seja consumida no processo.
MATERIAIS E REAGENTES
tubo de ensaio
esptula
estante para tubos de ensaio
Fsforo de segurana
gua destilada
Dixido de mangans
gua oxigenada 10 volumes
Batata
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Preencha 1/3 do tubo de ensaio com perxido de hidrognio e coloque na estante para
tubos de ensaio.
Observe e anote.
CUIDADO: A adio de MnO2 pode desencadear a projeo de material para fora e aquecer o tubo
de ensaio, portanto, evite segura-lo durante o experimento.
QUESTES
1. Escreva a equao da decomposio observada.
2. Como o dixido de mangans participa da reao?
3. Por que o palito em brasa reacendeu quando foi aproximado da boca do tubo?
4. O que aconteceu com a energia de ativao de decomposio do perxido de hidrognio aps a
adio do dixido de mangans?
5. Pesquise. Se adicionarmos um pedao de batata no perxido de hidrognio, teremos a velocidade
da reao tambm aumentada. Justifique.
24
INTRODUO
Em um processo de oxirreduo, as espcies qumicas que sofrem oxidao ou reduo
recebem nomes especiais.
Na queima do hidrognio, por exemplo, a substncia H2 o agente redutor do processo,
pois provoca a reduo do gs oxignio. Do mesmo modo, a substncia O 2 o agente oxidante, j
que ocasionou a oxidao do gs hidrognio.
MATERIAIS E REAGENTES
Garrafa plstica transparente ou um bquer de 250 mL
Pedao de fio de nylon
Palito de churrasco ou outro material
Lixa de ferro
-1
Soluo de Pb(CH3COO)2, 0,5 mol L
Prego de ferro
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Encha uma garrafa plstica ou um bquer at quase a boca com a soluo de acetato de
chumbo.
QUESTES
1. O estanho em presena de HCl sofre a seguinte reao: Sn (s) + 2HCl (aq) SnCl2 + H2 (g)
Indique o agente oxidante e o agente redutor da reao.
2. O cobalto metlico em presena de cido ntrico em meio cido reage de acordo com a equao
abaixo:
+
2+
Co + HNO3 + H Co
+ NO + H2O
Balanceie a equao.
3. Pesquise. O que gua-rgia e como o ouro atacado por ela?
25
INTRODUO
A eletrlise um processo eletroqumico, caracterizado pela ocorrncia de reaes de oxireduo em uma soluo condutora quando se estabelece uma diferena de potencial eltrico entre
dois (ou mais) eletrodos mergulhados nessa soluo. Vale lembrar que a denominao soluo
eletroltica, empregada para designar qualquer soluo aquosa condutora de eletricidade, deriva
justamente desse processo.
Esta tcnica tem uma aplicao industrial para obteno de revestimentos protetores que so
pelculas aplicadas sobre a superfcie metlica e que dificultam o contato da superfcie com o meio
corrosivo, objetivando minimizar a degradao da mesma pela ao do meio. Os revestimentos,
quando aplicados sobre a superfcie metlica, tendem a separar a superfcie do meio corrosivo. Esta
separao ser to mais longa quanto maior for o tempo que o eletrlito chegue ao metal protegido.
A deposio qumica um dos processos de revestimento metlico utilizado, e consiste na
deposio de metais por meio de um processo de reduo qumica. Por este processo comum
revestir-se com cobre e nquel. So os denominados cobre e nquel qumicos, muito utilizados em
peas com formato delicado e cheias de reentrncias.
MATERIAIS E REAGENTES
Soluo de CuSO4 0,5 mol L
Bquer de 100 mL
HCl concentrado
H2SO4 concentrado
-1
Moeda
Terminais de bateria
Lixa fina ou palha de ao
PROCEDIMENTO
Usando as garras, ligue o plo positivo da bateria (vermelho) na placa ou fio de cobre e o
plo negativo na moeda. (Se for utilizar o fio lixe-o antes. Faa o mesmo com a moeda),
Figura C.
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INTRODUO
A solubilidade de qualquer substncia depende, entre outras coisas, do tipo de solvente no
qual o soluto est disperso. O NaCl (cloreto de sdio - sal de cozinha) bem solvel em gua, sendo
que em 1 L de gua a 20C, conseguimos solubilizar at 360 gramas desse sal. Mas, quando o
solvente muda para a gasolina, nas mesmas condies de volume, temperatura e presso, o sal no
se dissolve.
+
Quando misturamos o sal na gua, a parte positiva do sal, que so os ctions Na , atrada
-
pela parte negativa da gua, que o oxignio, e a parte negativa do sal (nions Cl ) atrada pela
+
OBJETIVOS
Identificar as substncias polares e apolares e compreender o que ocorre com a mistura de ambas.
MATERIAL E REAGENTES
Placa de petri
Leite
Corantes alimentcios
Detergente lquido para lavar louas
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
1. Prtica
06
Slidos
(Cristalizao),
UFTPR,
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28