Apostila Educação Fisica
Apostila Educação Fisica
Apostila Educação Fisica
DE IPATINGA
1
Manoel Carneiro de Oliveira Junior
Graduado em Educação Física pela Universidade Bandeirante de São Paulo (2009), Mestre
em Biofotônica aplicada às Ciências da Saúde pela Universidade Nove de Julho (2013),
Doutor em Ciências da Reabilitação pela Universidade Nove de Julho (2017). Atualmente
Pós Doutorando pela Unifesp (2020), tem experiência na área de Fisiologia e Imunologia,
com ênfase em Fisiologia e Imunologia Pulmonar, Hipnoterapeuta, especializado em auto
hipnose, hipnose clínica e hipnose para parto e gestantes, especialista em microexpressões
faciais e detecção de mentira e terapeuta comportamental.
1ª edição
Ipatinga – MG
2022
2
FACULDADE ÚNICA EDITORIAL
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autorização
escrita do Editor.
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920.
3
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Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do conteúdo
aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones ao lado dos textos. Eles
são para chamar a sua atenção para determinado trecho do conteúdo, cada um
com uma função específica, mostradas a seguir:
4
SUMÁRIO
01
1.1 MAS AFINAL DE CONTAS O QUE SERIA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA GRUPOS
ESPECIAIS? ........................................................................................................... 8
1.2 PRINCÍPIOS PARA A PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS............................. 9
1.3 COMPONENTES DOS PROGRAMAS DE EXERCÍCIOS FÍSICOS ......................... 10
1.4 PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO (PSE) ..................................................... 13
1.5 TAXA DE PROGRESSÃO ..................................................................................... 15
1.6 FATORES A SER CONSIDERADO ANTES DE DETERMINAR A INTENSIDADE DE
UM EXERCÍCIO ................................................................................................... 17
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................... 19
02
2.1 DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS .................................................. 24
2.2 DEFINIÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES COMO GRUPOS ESPECIAIS
............................................................................................................................ 25
2.3 ANGINA PECTORIS E EXERCÍCIOS FÍSICOS ...................................................... 27
2.4 ISQUEMIA E PERFUSÃO PERIFÉRICA NOS EXERCÍCIOS. ................................... 28
2.5 OS PORTADORES DE ARRITMIA PODEM PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICO? ...... 28
2.6 O COLESTEROL COMO PROPULSOR DAS DOENÇAS CORONÁRIAS E O
EXERCÍCIO FÍSICO ............................................................................................. 29
2.7 EXERCÍCIO FÍSICO PODE SER CONSIDERADO UMA OVERDOSE? .................. 31
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................... 33
03
3.1 MAS AFINAL DE CONTAS COMO CLASSIFICAMOS A OBESIDADE? ............... 38
3.2 ENTENDENDO A PERDA DE PESO A LONGO PRAZO E A MANUTENÇÃO DESSA
PERDA ................................................................................................................. 39
3.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE ATIVIDADE FÍSICA NA CIRURGIA BARIÁTRICA ...... 39
3.4 TIPOS DE ATIVIDADE FÍSICA PARA OBESIDADE ................................................ 40
3.5 E A ATIVIDADE FÍSICA FUNCIONAL? ................................................................ 42
3.6 MAS SERÁ QUE A ATIVIDADE FÍSICA RESULTA EM LESÕES POR SOBREPESO OU
EM PESSOAS OBESAS? ....................................................................................... 43
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................... 45
04
4.1 OS DIABÉTICOS FRENTE AOS EXERCÍCIOS ....................................................... 49
4.2 OS EXERCÍCIOS MODERADOS E DE ALTA INTENSIDADE E A DIABETES. .......... 51
4.3 RISCOS E CONTRAINDICAÇÕES AO EXERCÍCIO EM DIABÉTICOS. ................ 54
4.4 HIPERGLICEMIA DURANTE OS EXERCÍCIOS: CAUSAS E PREVENÇÃO ............ 55
4.5 HIPOGLICEMIA ANTES, DURANTE E APÓS EXERCÍCIOS: CAUSAS E
PREVENÇÃO ....................................................................................................... 57
4.6 MAS AFINAL O EXERCÍCIO PREJUDICA OU NÃO A PESSOA DIABÉTICA? ..... 59
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................... 61
05
5.1 AS DOENÇAS PULMONARES COMEÇANDO PELO DPOC ............................... 65
5.2 O EXERCÍCIO EM PORTADORES DE ASMA ....................................................... 67
5.3 FIBROSE CÍSTICA COMO GRUPOS ESPECIAIS .................................................. 69
5.4 O EXERCÍCIO NOS INDIVÍDUOS COM ENFISEMA PULMONAR ....................... 70
5.5 ATIVIDADE FÍSICA NO COVID 19...................................................................... 71
5
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................... 73
06
6.1 AFINAL EXERCÍCIOS E ATIVIDADE FÍSICA NA GESTANTE DÁ CERTO? ............ 78
6.2 GESTAÇÃO E A GANHO DE PESO..................................................................... 79
6.3 TIPOS DE EXERCÍCIOS PARA A GESTANTE ........................................................ 80
6.4 INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS .............................................. 81
6.5 RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GESTAÇÃO ................................ 82
6.6 E PARA O NEONATO QUAL O RESULTADO DE UMA GESTANTE QUE PRATICA
EXERCÍCIOS FÍSICOS? ....................................................................................... 83
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................... 85
REFERÊNCIAS ........................................................................................... 90
6
CONFIRA NO LIVRO
7
INTRODUÇÃO A ATIVIDADE FÍSICA UNIDADE
PARA GRUPOS ESPECIAIS
1.1
01
MAS AFINAL DE CONTAS O QUE SERIA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA GRUPOS
ESPECIAIS?
8
Cada vez mais o mundo está em constante transformação e as mudanças
acontecem a todo instante, as pessoas estão sempre se adaptando e cada vez mais
utilizando recursos para facilitar e amenizar o stress do dia-a-dia, cada vez mais novos
alimentos são “lançados” e destes a grande maioria possui uma alta concentração
de gorduras, novos tipos de lazer são anunciados e destes a grande maioria não
necessita de esforço (streamings, aplicativos de celular dentre outros), e se
analisarmos percebemos que estes “benefícios” e facilidades só chegam para
atrapalhar as condições de saúde da população mundial.
Sabendo sobre estes parâmetros e como acontecem mudanças diárias do
comportamento do ser humano temos que levar em consideração o objetivo
principal da prescrição de exercício que é promover uma mudança no
comportamento das pessoas em relação a saúde e do nível de saúde da pessoa
para incluir atividade física como um fator habitual. Segundo a American College of
Sports Medicine (2000), uma das revistas mais conceituadas no que diz respeito a
atividade física e saúde, a técnica da prescrição necessita de uma integração bem-
sucedida “da ciência do exercício com técnicas comportamentais que resultam em
adesão aos programas em longo prazo e concretização dos objetivos individuais”.
E para que essa integração tenha um perfeito funcionamento e
principalmente resultados promissores, o profissional de Educação Física deve
conhecer e relembrar os 3 princípios biológicos do exercício físico e que estes
princípios sejam bem-organizados. E quais são os 3 princípios afinal de contas: São
eles princípio da sobrecarga, progressão e individualidade, princípio da
especificidade e princípio da reversibilidade (GUEDES; GUEDES, 2005).
9
Princípio da sobrecarga: podemos definir como uma condição que possa
ocorrer melhorias nas condições funcionais e metabólicas do indivíduo sendo que o
organismo deve ser submetido a uma rotina de exercícios físicos que venham a
oferecer um esforço maior de intensidade do que aqueles a que ele está
acostumado normalmente.
Princípio da progressão: Já no princípio da progressão podemos dizer que a
pessoa ao ser exposta a um determinado esforço físico, deverá apresentar
adaptações no seu organismo que na sequência lhe permitirá ser submetido a
estímulos mais intensos gradativamente. O aumento da quantidade e da intensidade
dos exercícios podem ocorrer de duas maneiras: isoladas ou por meio da
combinação de ambas.
Princípio da individualidade: No que diz respeito ao princípio da
individualidade, cada pessoa poderá reagir de maneira diferente e particular a
qualquer esforço físico, ou seja, nem todos as pessoas deverão apresentar progressão
nas adaptações aos esforços da mesma forma e ritmo (ex. gênero, hábitos de vida,
estado de saúde, dentre outros).
Princípio da especificidade: O princípio da especificidade nos remete que
para cada tipo de esforço o corpo ou organismo produzirá adaptações específicas
por exemplo: Treinamento aeróbio para desenvolvimento de velocidade).
Princípio da reversabilidade: Se formos pensar em grupos especiais devemos
levarr em conta que este princípio nos diz: Todas as adaptações conseguidas no
treinamento físico, seja elas funcionais e ou metabólicas tendem a retornar ao seu
estado inicial após a interrupção das atividades prescritas sendo que os exercícios
físicos de média a longa duração e de baixa intensidade possuem um efeito mais
prolongado sobre o sistema fisiológico, enquanto os exercícios físicos de alta
intensidade e menor duração têm efeito mais imediato.
10
pessoa pratica exercícios físicos por semana ou em alguns casos por dia. Se fomos
falar na intensidade dos exercícios, estamos falando da relação entre a realização
do exercício e o esforço máximo que a pessoa tem condições de suportar e essa está
relacionada a individualidade de cada pessoa (viu onde entra também o princípio
da individualidade?).
A American College of Sports Medicine (ACSM, 2000) recomenda que a
intensidade do exercício seja prescrita entre 60 e 90% da frequência cardíaca
máxima ou entre 50 e 85% do volume máximo de oxigênio (VO2máx) ou frequência
cardíaca de reserva, independentemente da reação de indivíduos destreinados. em
baixa intensidade de exercício, por exemplo, 40 a 50% do VO2máx.
11
seja, os exercícios físicos não devem ter uma intensidade que possa ser inferior a 110
batimentos/minuto e não superior a 135 batimentos/minuto (SOUZA; EVITON;
CORREA, 2015).
12
desenvolvimento da força, pense no seguinte imagine um jogador de futebol neste
caso, o desenvolvimento muscular com o treinamento da bola é importante
(COOPER et al. 2019).
Parte final ou volta a calma: Esta parte tem como objetivo permitir que o corpo
retorne gradativamente a níveis próximos ao repouso. As atividades devem ser leves,
visando reduzir a intensidade do esforço físico da parte principal. Atividades de
flexibilidade podem ser adicionadas no final do treino que envolvem alongamento
dos principais grupos musculares sendo trabalhados. Aqui também temos alguns
preconceitos, e alguns autores recomendam que, como os músculos estão rígidos,
devemos ter cuidado com esses alongamentos evitando qualquer lesão por estresse
nesta sessão (COOPER et al, 2019).
A Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) deve ser considerada como uma parte
complementar à monitorização de uma frequência cardíaca, sendo que à medida
que a PSE é determinada durante um teste de esforço ela pode não traduzir
diretamente a mesma intensidade durante uma sessão de exercício. A PSE tem se
mostrado uma grandiosa ajuda no planejamento de uma prescrição de exercício
por exemplo: as pessoas que possuem uma certa dificuldade com a palpação da
frequência cardíaca e com a resposta deste tipo de anamnese frente a um exercício
podem ser interferidas devido a frequência cardíaca sido alterada por uma
mudança de algum tipo de medicação que ela utiliza. A variação da PSE associada
à adaptação fisiológica ao exercício pode ser variável neste caso de intensidade 12
a 16 (conforme a tabela mostrada mais abaixo).
A avalição da intensidade do esforço poderá ser realizada por meio da
sensação subjetiva de esforço utilizando a já conhecida Escala de Borg, com
13
pontuações que vão de 6 a 20.
Quadro 2: Escala de Borg
06
07 Extremamente leve
08
09 Muito leve
10
11 Razoavelmente leve
12
13 Está difícil
14
15 Difícil
16
17 Muito difícil
18
19 Extremamente difícil
20
14
Figura 2: Escala Omni -Walk/Run
Quando falamos de taxa de progressão temos que ter em mente que esta é
recomendada em um programa de condicionamento físico e depende da
habilidade que a pessoa tem de realizar atividades, e a isto podemos chamar
também de capacidade funcional, o seu estado de saúde, a sua idade, quais suas
preferências e principalmente os objetivos das atividades individuais. Para adultos
que aparentemente se apresentam saudáveis, o componente resistência da
prescrição de exercício possui três estágios de progressão: estágio inicial, melhora e
manutenção, e iremos abordar cada uma delas de forma específica para um melhor
entendimento (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2000).
15
Fase inicial: Na fase inicial deve se incluir exercícios de resistência muscular e
atividades aeróbicas de baixa intensidade (reserva de 40 a 60% FC ou vo2máx),
deve-se atentar para exercícios com sensibilidade muscular mínima para evitar
desconforto e principalmente lesões, que levam a uma melhor adesão ao programa
de exercícios. Esta fase geralmente dura um período de 4 a 6 semanas, mas a
duração depende da adaptação da pessoa que realiza o treino e do programa de
exercícios. O exercício na fase inicial deve começar em cerca de 12 a 15 minutos e
progride para 20 minutos. As pessoas que iniciam um programa de condicionamento
físico são aconselhadas a treinar pelo menos três vezes por semana em dias
alternados para uma recuperação muscular eficaz (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS
MEDICINE, 2000).
Já na fase de refinamento, difere da fase inicial pelo simples fato de o
participante progredir em ritmo mais acelerado. Essa fase normalmente dura de 4 a
5 meses, durante os quais a intensidade do exercício é aumentada gradativamente
na metade superior da faixa limite de 50 a 85% do vo2máx. A duração é aumentada
a cada 2 a 3 semanas até que o indivíduo seja capaz de treinar continuamente por
20 a 30 minutos. Pessoas idosas e incapacitadas devem ter mais tempo para se
adaptar a cada fase.
A fase de manutenção geralmente começa após os primeiros seis meses de
treinamento, nesta fase a pessoa não está mais interessada em um novo aumento
no estímulo de condicionamento, caso em que o aumento adicional será mínimo,
mas a continuação da mesma rotina de exercícios ajuda a pessoa mantém seu nível
de aptidão. Neste ponto, as metas do programa devem ser revistas e novas metas
estabelecidas. Para a manutenção da forma física, deve-se planejar um programa
de exercícios específico que tenha o mesmo consumo de energia do programa de
condicionamento, e atender às necessidades e interesses do participante por um
período prolongado é de suma importância individual, principalmente para mantê-
lo motivado.
16
1.6 FATORES A SER CONSIDERADO ANTES DE DETERMINAR A INTENSIDADE DE
UM EXERCÍCIO
17
vendo isso melhora sua autoestima e consequentemente a adesão ao programa de
exercícios.
• Avaliação Postural (Simetria cabeça, tronco, pernas e pés), principalmente
para compor o plano de exercícios a serem utilizados OBS: A avaliação junto a um
profissional Fisioterapeuta por exemplo seria primordial para compor um melhor
resultado da avaliação.
• Resistência/força muscular, para entendermos o grau de força que podemos
empregar e incentivar a pessoa.
• Teste de carga submáxima*. Este teste já está entrando em desuso
principalmente pelo não conhecimento da técnica em si.
• Teste de abdominal, para verificação de teste de força de core e de
sustentação.
• Flexão e extensão dos braços no solo, segue o mesmo parâmetro do teste
abdominal.
• Flexibilidade, importante para vermos o grau de amplitude do indivíduo.
• Resistência cardiorrespiratória através do: Consumo máximo de oxigênio
(vo2máx) por meio dos métodos laboratoriais ou de campo. Este é um pouco mais
complexo principalmente pelo seu contexto de como realizar, porém contém em
livros e é importante saber que alguns autores o coloca para uma anamnese.
18
FIXANDO O CONTEÚDO
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV
19
Analisando a relação proposta entre as duas asserções acima, assinale a opção
correta.
I. Uma das escalas mais utilizadas nesse tipo de avaliação é a escala de Borg,
que vai de 6 (sem nenhum esforço físico) até 20 (máximo esforço físico).
II. Não há muita literatura disponível sobre percepção subjetiva de esforço (PSE).
III. A percepção subjetiva de esforço está em desuso em razão das modernas
técnicas da Educação Física.
20
II. Treinamentos aeróbios e anaeróbios geram os mesmos efeitos no corpo da
pessoa praticante.
III. O treinamento aeróbio é responsável pela diminuição da densidade capilar.
21
maior o número de unidades motoras recrutadas para gerar força, ou seja,
proporciona graduação de força. Assinale a alternativa CORRETA que contempla
este princípio.
a) Princípio da reversibilidade.
b) Princípio da sobrecarga.
c) Princípio da força máxima.
d) Princípio da especificidade.
e) Princípio da carga.
8. (UFG – 2018) O desenvolvimento das capacidades físicas não segue o mesmo ritmo
e nem atende ao mesmo estímulo em cada indivíduo. Diante desse pressuposto,
uma atividade de treino ou preparação física deve levar em conta:
22
a) o caráter individualizado das cargas físicas.
b) a unificação dos treinos, baseando-se no padrão de eficiência.
c) a qualidade do treino a partir do referencial universal de aceleração rítmica.
d) a meta esperada pela equipe num estágio de eficientes resultados.
e) a finalização da prova ao qual o atleta participará.
23
ENTENDENDO AS CARDIOPATIAS UNIDADE
FRENTE AOS EXERCÍCIOS
24
mesmo preconiza que atividade física moderada pode estimular a imunidade
celular e potencialmente diminuir os riscos de infecções, ocasionado pela resposta
do exercício físico e isto interferindo tanto na situação aguda quanto crônica das
doenças, afetando diversos componentes do sistema imunológico, mas não
devemos nos esquecer dos controles dos parâmetros como volume e intensidade
de treino. De uma maneira bem ampla o exercício de intensidade moderada
promove proteção de infecções causadas por microrganismos intracelulares, pois
este direciona a resposta imune e segundo a American College of Sports Medicine
(2000), as modalidades de testes mais utilizados para mensurar a aptidão física
cardiovascular são: os teste de campo, que nada mais seria caminhar ou correr
durante 12 minutos, o teste do degrau, testes com ciclo ergômetros que possuem
condição de frear mecanicamente e esteiras.
25
Diabetes Federation (IDF) ([...]), agrega, além da obesidade
abdominal, mais dois dos seguintes componentes:
hipertrigliceridemia, baixo colesterol de alta densidade (HDL-c),
pressão arterial e glicemia de jejum elevadas. Segundo Pontes et.al.
(PONTES, 2016, p. 122).
26
exercícios físicos, para se realizar essa avaliação e devem ser baseadas na média
de duas avaliações feitas em posição sentada e sempre pelo mesmo avaliador (isso
é de suma importância para não ocorrer um viés). Um detalhe muito importante é
realizar essa avaliação e monitorar a pessoa que está realizando o exercício sempre
antes e após para analisar se houve hipotensão ou hipertensão associada ao
exercício de intensidade vigorosa.
É muito importante orientar as pessoas hipertensas que elas devem alterar o
estilo de vida que incluem suspensão do tabagismo, controle de peso corporal,
redução da ingestão de alimentos com sódio, moderação no consumo de bebidas
alcoólicas. Estudos demonstram a eficácia de exercícios aeróbios e ou exercícios
combinados levam a reduções de pressão arterial de repouso entre 5 à 7 mmHg em
indivíduos hipertensos (GARBER et.al, 2011).
Um detalhe muito importante que não devemos deixar de descrever é que
Vara e Pacheco (2018, p. 89) preconizam que “para o indivíduo ser considerado, é
preciso levar em conta variáveis como idade, massa corporal e hábitos sedentários”.
Um detalhe muito importante a salientar é que a pressão arterial e a
frequência cardíaca têm uma diminuição expressiva durante exercícios envolvendo
pequenos grupos musculares quando comparadas a esforços com grande massa
muscular acionada isso se deve a resposta provocada pela vasodilatação nos
músculos inativos, aumento da atividade parassimpática, diminuição do débito
cardíaco e diminuição da resistência vascular periférica inativa (SOUZA; EVITON;
2015).
27
Não podemos deixar de lado aqui uma excelente anamnese e
acompanhamento junto ao médico do indivíduo para termos um respaldo clínico
eficiente.
Uma das preocupações com quem faz atividade física e possua uma
isquemia e ou perfusão periférica é em relação de que se o treinamento físico
isolado possa aumentar o calibre dos vasos sanguíneos e ou reverter as obstruções
coronarianas. Já é descrito na literatura por Ehsani et.al. (1981) que em estudos de
modelos animais de aterosclerose induzida por dieta (se formos nos remeter a um
comparativo é o que acontece com os indivíduos) e que este estudo demonstrou
uma melhora no fluxo sanguíneo (coronariano) porém necessitam de mais estudos
comparativos para uma melhor elucidação, porém estudos não conseguiram
demonstrar in locus alterações diretamente nos calibres dos vasos tanto coronários
quanto nos vasos colaterais, demonstrando que este mecanismo ainda se encontra
indefinido.
Portanto se levarmos em consideração estes estudos devemos nos atentar a
pessoas com isquemia e perfusão periférica, lembrem se: sempre de realizar uma
anamnese perfeita e estar em contato com o profissional médico do indivíduo para
um respaldo clínico.
28
realiza um conjunto de exames para identificação da doença, portanto é muito
relevante analisar o teste ergométrico destas pessoas.
29
e falta de atividade física. Este processo é iniciado pela circulação da lipoproteína
de baixa densidade mais conhecida como LDL plasmática que entra no espaço
subendotelial no vaso sanguíneo. Na artéria com função endotelial normal, o LDL
seria eliminado. No entanto, se houver mal funcionamento endotelial, o equilíbrio
entre entrada e liberação seria quebrado e O LDL continuaria se acumulando. Com
o passar do tempo, o LDL acumulado perfaz uma formação de placa dentro da
parede arterial, o que pode resultar no estreitamento do lúmen (a parte interna do
vaso sanguíneo) (PRADO, et. al. 2002).
Consequentemente, o lúmen estreito reduz o suprimento de sangue para os
órgãos terminais. Em algumas circunstâncias, a placa pode se tornar vulnerável e,
finalmente, romper. Rompido a placa pode levar à formação de trombo, que obstrui
criticamente o fluxo sanguíneo.
Até o momento, está bem estabelecido que a aterosclerose é o resultado de
interações de aumento do estresse oxidativo, inflamação, disfunção de macrófagos,
lesão endotelial, deposição de lipídios e predisposição genética. Inatividade física
tem sido amplamente considerado um fator de risco independente para
aterosclerose e complicações cardiovasculares. Contribui para o acúmulo de
gordura visceral e a ativação de vias inflamatórias que promovem o
desenvolvimento de distúrbios metabólicos. No entanto, as evidências sugeriram
que o exercício físico foi capaz de reverter essas mudanças patológicas (BEZERRA et.
al 2013).
Se formos pensar nos mecanismos da aterosclerose ele é um processo
complicado que envolve várias reações. É iniciado quando o LDL entra no espaço
subendotelial no vaso sanguíneo, que mais tarde é oxidado por espécies reativas de
oxigênio (ROS). O LDL oxidado regula positivamente a adesão moléculas e induz a
expressão de agentes quimiotáticos em células endoteliais
Esses fatores são capazes de recrutar células inflamatórias para a parede do
vaso, que por sua vez, pode induzir a expressão em cascata de fatores inflamatórios,
mais tarde, as células musculares lisas (SMC) migram da túnica média para o espaço
íntimo ou subendotelial e participa da reação. Finalmente, uma capa fibrosa é
construída. O sedentarismo pode levar ao acúmulo de gordura visceral e
consequentemente resultar na ativação do estresse oxidativo e em uma cascata de
inflamação, que eventualmente aumenta a progressão da aterosclerose. O
exercício físico regular confere muitos efeitos na restrição do processo aterogênico,
30
que envolveu a remodelação da parede arterial, modulação do tamanho da
placa, regulação da função de macrófagos e controle da reação inflamatória. O
exercício físico regular corrige os fatores de risco cardiovascular e metabólico para
níveis basais, por outro lado, o exercício pode prevenir a conversão de placas em
um fenótipo vulnerável que é o principal gatilho da síndrome coronariana aguda
(POLITO et al, 2010).
O exercício físico previne o desenvolvimento da placa aterosclerótica e induz
a regressão da estenose coronária, possivelmente prevenindo e reduzindo a reação
do processo inflamatório, estresse oxidativo e regulação da função endotelial. Além
disso, o exercício pode normalizar a pressão arterial, a resistência à insulina, o nível
de lipídios séricos que são todos fatores cruciais durante o desenvolvimento da
aterosclerose.
Com todas as evidências acima, o acordo de que o exercício físico pode ser
aplicado para ajudar na melhora das grandes maiorias das doenças coronárias
pode ser alcançado de uma forma eficiente assim como a medicina farmacológica
ou não o exercício físico também tem efeito de dosagem. Doses diferentes de
exercício físico referem-se basicamente ao tempo e a força empregada em
exercício. Exercícios regulares intensos trazem adaptações cardíacas que
compreende a constelação clínica de descobertas conhecidas como o coração
do atleta. No entanto, cada vez mais se descobre que essas adaptações também
podem ter efeitos deletérios. Por exemplo, alguns relatórios afirmam que as placas
de ateroma estão presentes nas artérias carótidas ou periféricas de 90% dos
corredores de maratona entre 50 e 75 anos.
Os exercícios regulares e de intensidade moderada, por outro lado, reduzem
a morbimortalidade cardiovascular. Pode servir como prevenção primária e
secundária das doenças cardiovasculares (DCV). O treinamento de exercícios
vigorosos causará alterações hemodinâmicas em cada esporte específico, levando
31
a adaptações estruturais e funcionais benéficas em atletas. A exposição crônica a
altos níveis de treinamento físico, que é equivalente a uma “overdose de exercícios”,
pode trazer alguns efeitos adversos. Estresse de longo prazo no coração causará
remodelação cardíaca. A apresentação clínica pode ser fibrilação atrial e
cardiomiopatia. A “overdose” de exercício causa mais danos do que benefícios. Já
é indicado e preconizado na literatura segundo James et.al. (2013) que existe em
atletas de alto rendimento uma diminuição da função sistólica do ventrículo direito
e aumento dos biomarcadores de lesão cardíaca e que foram detectados logo
após a conclusão de um exercício de ultra resistência. Embora eles tenham feito
uma recuperação de curto prazo, mudanças estruturais crônicas e redução da
função do ventrículo direito foram observados.
32
FIXANDO O CONTEÚDO
33
sofrer adaptações agudas que desaparece pouco tempo após o exercício cessar
ou adaptações crônicas sofrer mudanças que persistem no organismo.
Assim, assinale a alternativa que melhor representa essas adaptações.
34
consequente redirecionamento sanguíneo para os tecidos ativos e vasos
comprometidos, aumento das fibras do tipo IIb e aumento do volume de ejeção
em repouso.
d) Arteriosclerose é caracterizada pela redução do fluxo sanguíneo arterial devido
ao processo de aglomeração de lipídios na parede vascular associada oriunda
dos maus hábitos alimentares e inatividade física. O efeito crônico do exercício
promoverá maior atividade dos quimiorreceptores com consequente
vasodilatação, aumento no número e tamanho dos vasos, aumento no consumo
de oxigênio e redução da diferença arteriovenosa de O2.
e) Arteriosclerose é caracterizada por menor Resistência Vascular Periférica
desencadeada pela formação de novos vasos sanguíneos. O efeito crônico do
exercício promoverá aumento das Fibras do Tipo I, diminuição da diferença
arteriovenosa de O2 e aumento do Volume de Ejeção.
35
d) A Pressão Arterial e Frequência Cardíaca aumentam expressivamente durante
exercício envolvendo grande massa muscular quando comparadas a esforços
com menor massa muscular acionada. Essa resposta é provocada pela
vasodilatação nos músculos ativos, aumento da atividade simpática, aumento do
débito cardíaco e redução da Resistência Vascular Periférica inativa.
e) A Pressão Arterial e Frequência Cardíaca aumentam expressivamente durante
exercício envolvendo grande massa muscular quando comparadas a esforços
com menor massa muscular acionada. Essa resposta é provocada pela
vasodilatação nos músculos ativos, aumento da atividade parassimpática,
redução do débito cardíaco e aumento da Resistência Vascular Periférica.
36
a) I, II e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) I e IV. apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
37
ENTENDENDO A OBESIDADE FRENTE UNIDADE
AOS EXERCÍCIOS
38
3.2 ENTENDENDO A PERDA DE PESO A LONGO PRAZO E A MANUTENÇÃO
DESSA PERDA
39
A atividade física é um componente importante das intervenções no estilo de
vida para perda de peso, a parte estética que é um fator importante para a pessoa
obesa, além de melhora na qualidade de sono e manutenção corpórea
contribuindo para diminuição do strees e dores relacionadas ao sobrepeso. Embora
os efeitos da atividade física na perda de peso possam parecer modesto,
precisamos pensar na relação dose-resposta entre atividade física e perda de peso.
A atividade física também é capaz de manter um fator crítico no comportamento
importante para promover a perda de peso a longo prazo e a prevenção de voltar
ao peso anterior. Os benefícios da atividade física na perda de peso também são
observados em indivíduos com obesidade severa (IMC 35kg / m2) e em indivíduos
submetidos à cirurgia bariátrica. Além disso, independentemente do efeito da
atividade física no peso corporal, o envolvimento desta resulta em uma melhor
aptidão cardiorrespiratória que contribui para a redução do risco à saúde em
adultos com sobrepeso e obesos. Assim a progressão de indivíduos com sobrepeso
e obesos para uma dose adequada de atividade física precisa ser incorporado às
intervenções clínicas para controle de peso (JANNEY et al 2006).
40
resistência ser acompanhada por uma redução simultânea na ingesta energética.
Um recente estudo de Cambi et. al (2003), concluiu que há pouca ou nenhuma
evidência da intervenção para apoiar exercícios de resistência, na ausência de
reduções na ingesta energética por meio de modificação da dieta, pode reduzir o
peso corporal.
Além disso não existe um acordo em comum sobre se o exercício de
resistência pode reduzir significativamente a gordura corporal na ausência de
restrição da ingesta energética. Há, no entanto, evidências de que exercícios de
resistência podem aumentar a massa magra (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS
MEDICINE, 2009). O que não deixa de ser importante, embora isso não
necessariamente resulta em uma diminuição da gordura corporal absoluta. Assim,
contando apenas com os exercícios de resistência como uma modalidade de
tratamento para reduzir o peso corporal ou gordura corporal pode ter eficácia
limitada para adultos com sobrepeso e obesos. Além disso, a adição de exercício
de resistência e da modificação da ingestão da dieta que se tem também
demonstrado eficácia limitada na redução do peso corporal ou no total gordura,
em comparação com o que pode ser alcançado apenas por meio de intervenção
dietética.
No entanto, há algumas evidências de que o exercício de resistência pode
reduzir a adiposidade subcutânea abdominal, e isso pode ter implicações clínicas
importantes relacionadas à redução do risco à saúde associado à obesidade.
Já quando pensamos em exercício aquático este tem sido recomendado
como uma forma alternativa de atividade física para indivíduos com sobrepeso ou
obesos que têm limitações funcionais potenciais. No entanto dados limitados estão
disponíveis para apoiar a eficácia desta forma de atividade para o tratamento da
obesidade. Nagle et al. relataram em seus estudos resultado importantes sobre
atividade aquática, atividade aeróbia e a ingesta alimentar. O estudo consistiu em
modificação da dieta para reduzir a ingesta energética, que foi combinada com
atividades aeróbicas supervisionadas ou aquáticas supervisionadas sendo realizado
exercícios por 16 semanas. Não houve diferenças na perda de peso com exercícios
aquáticos (6,8 3,2 kg) versus exercício aeróbio (5,6 4,7 kg), com padrões semelhantes
mostrados em ambas as intervenções para reduções na circunferência da cintura,
proporção cintura-quadril e gordura. Assim, embora não seja superior a um
treinamento de caminhada, este estudo parece apoiar o uso de exercícios
41
aquáticos como uma forma alternativa de atividade que pode ser incorporado em
treinamentos fincionais visando perda de peso e atividade física CAMBI et al, 2003).
42
passos). Assim, a adição de aproximadamente 3.000 a 4.000 passos por dia para a
maioria dos indivíduos resultaria na meta dos órgão de saúde pública que seria de
10.000 passos por dia. Alguns estudos como de Chan et. al. demonstraram uma
atividade funcional com o pedômetro de 12 semanas resultou em um aumento de
mais de 3.000 passos por dia, e houve uma associação inversa entre os passos dados
e as reduções na circunferência da cintura, mas não no IMC. Estima-se que
aproximadamente 2.000 passos são o equivalente a mais de 1 quilômetro e meio de
caminhada, então a adição de 3.000 passos por dia seria o equivalente a caminhar
mais de 2.400 quilômetros por dia. Supondo uma caminhada ritmada de 20 minutos
resultaria em 30 minutos adicionais de caminhada por dia, que é consistente com a
recomendação dos órgãos de saúde pública para atingir pelo menos 30 minutos de
atividade física de intensidade moderada diária. Embora os efeitos possam ser
modestos, promovendo essa forma de treinamento de atividade física, que pode
incluir aumento da caminhada, pode contribuir para a diminuição do IMC ou
circunferência da cintura. Esta abordagem, em combinação com exercícios
estruturados, pode aumentar significativamente o gasto de energia para melhorar
a perda de peso, e pode contribuir para a prevenção de ganho de peso para toda
a população.
3.6 MAS SERÁ QUE A ATIVIDADE FÍSICA RESULTA EM LESÕES POR SOBREPESO
OU EM PESSOAS OBESAS?
43
participação em atividades físicas. Além disso, um IMC inicial mais alto, e não o
volume de participação no exercício, foi associado com o tempo até a primeira
lesão e o número de lesões relatadas durante o momento da atividade. A perda de
peso reduziu o risco de lesões (WYATT et al, 2006).
A probabilidade de uma lesão resultante de um adulto com sobrepeso ou
obesidade iniciar em um modesto programa de atividades como parte de um
programa abrangente de perda de peso é relativamente baixo. Assim, se não for
contraindicado, os profissionais de saúde devem recomendar atividade física para
esses indivíduos. Além disso, com a perda de peso, o risco de lesões diminui, o que
pode permitir a progressão da atividade para níveis que foram recomendados para
aumentar a perda de peso a longo prazo e prevenir a recuperação deste peso
(POLITO et al 2010).
44
FIXANDO O CONTEÚDO
a) Problemas genéticos.
b) Hábitos alimentares inadequados.
c) Hipertensão arterial.
d) Problemas hormonais.
45
e) Falta de atividades físicas regulares.
a) OMS.
b) IMC.
c) ICM.
d) CMC.
e) OMC.
a) Hipertensão arterial.
b) Diabetes.
c) Ataque cardíaco.
d) Desgaste nas articulações.
e) Aumento da sensibilidade ao frio.
46
c) A maior participação dos alimentos industrializados e gordurosos na dieta da
população adolescente tem tornado escasso o consumo de sais e açúcares, o
que prejudica o equilíbrio metabólico.
d) A ocorrência de casos de hipertensão e diabetes entre os adolescentes advém
das condições de alimentação. Na população adulta, os fatores hereditários são
preponderantes.
e) A prática regular de atividade física é um importante fator de controle da
diabetes entre a população adolescente por provocar um constante aumento
da pressão arterial sistólica.
47
7. (CONPASS) A obesidade é uma doença multideterminada, conjugando fatores
biológicos, ambientais e comportamentais (NAHAS, 2017). Diversas são as causas
diretas ou coadjuvantes, o que reflete em implicações para a saúde, EXCETO:
48
INDIVÍDUOS DIABÉTICOS COMO UNIDADE
GRUPO ESPECIAL
49
adolescentes), a primeira manifestação da diabetes pode ser cetoacidose. Outros
indivíduos podem desenvolver hiperglicemia modesta inicialmente, que
posteriormente progride para grave hiperglicemia e ou cetoacidose se não tratada
(ou não diagnosticada). Os sintomas de diabetes podem incluir poliúria, polidipsia,
letargia e perda de peso, às vezes com polifagia e visão turva (AMERICAN DIABETES
ASSOCIATION, 2007).
O metabolismo dos carboidratos é um componente crucial da resposta ao
exercício. No diabetes, infelizmente, a capacidade do organismo de se adaptar
com eficácia aos requisitos de substrato de energia aumentados do músculo em
exercício é muitas vezes severamente prejudicada. A extensão e as características
desta deficiência, portanto, está no cerne da interação complexa entre pacientes
com diabetes e atividade física. Fenotipicamente, o resultado é uma série de
recursos exclusivos associados à maioria dos aspectos do exercício nesses indivíduos.
Algumas alterações são permanentes, como redução ou perda da resposta da
epinefrina associada ao desenvolvimento de neuropatia autonômica diabética.
Outros são transitórios, como o embotamento generalizado da resposta contra
regulatória ao exercício seguindo da ativação anterior do eixo hipotálamo-hipófise-
adrenal, como é o caso da hipoglicemia antecedente (CLAUSEN, et al. 1997).
Além disso, alguns desses recursos não são uma parte intrínseca do diabetes
em si, mas sim o efeito da agressividade, embora ainda um pouco inadequada, a
tentativa iatrogênica de tratar a doença. A reposição de insulina, embora
extremamente importante e certamente capaz de prevenir a maioria das
complicações microvasculares diabéticas, ainda é uma arte imperfeita. É
frequentemente associado com flutuações glicêmicas indesejadas, tanto no hiper
como na hipoglicemia, que afeta a maioria dos aspectos da vida cotidiana do
diabético, incluindo o desempenho do exercício competitivo recreativo. Essas
considerações descrevem de forma muito sucinta a importância que o exercício
deve ter no gerenciamento da diabetes, e alguns dos problemas associados à sua
implementação prática (SOUZA; EVITON, 2015).
50
4.2 OS EXERCÍCIOS MODERADOS E DE ALTA INTENSIDADE E A DIABETES.
Temos que ter uma visão bem ampla quando pensamos na homeostase da
glicose frente aos exercícios físicos e a diabetes. No ser humano saudável, as
concentrações de glicose no plasma são criteriosamente mantidas dentro de uma
faixa estreita através de múltiplas interações de mecanismos simultâneas. A
concentração de glicose é constantemente "sentida" em vários locais, tanto
centralmente (hipotálamo) quanto perifericamente (ilhotas pancreáticas), e ações
corretivas são realizadas se a concentração de glicose é muito alta (com liberação
de insulina) ou muito baixo (com liberação dos hormônios contrarreguladores
cortisol, glucagon, epinefrina e norepinefrina). No decorrer qualquer tipo de
atividade física, esses mecanismos homeostáticos sofrem graus variáveis de estresse.
Mudanças simultâneas ocorrem na sensibilidade à insulina, nas necessidades de
substrato de energia, e na razão de oxidação de carboidratos / lipídios por meio da
qual estes requisitos são atendidos. Não é de surpreender, portanto, grandes
interrupções deste equilíbrio complexo podem ocorrer em pessoas diabéticas.
Embora uma grande variedade de eventos seja possível, estes podem ser atribuídos
à combinação de duas categorias principais de alterações: a incapacidade de
manter a glicemia, resultando em episódios hipoglicêmicos durante ou após o
exercício, mais comumente ocorrendo com esforços prolongados de intensidade
submáximo; e hiperglicemia aguda, ocorrendo mais comumente com esforços mais
curtos e muito intensos.
Em condições de repouso e no estado pós-absorvente (ou seja, depois que
todos os nutrientes da última refeição foram absorvidos do trato gastrointestinal (TG),
uma pessoa saudável de peso médio tem uma taxa de eliminação de glicose de ∼
2 mg / min por kg de peso corporal. Esta é toda a glicose coletivamente absorvida
51
por todas as células do corpo, com uma concentração basal de insulina sistêmica
que é normalmente entre 5 e 10 μU / mL (GUEDES et. al, 1998). A glicemia plasmática
cairia, portanto, gradualmente ao longo do tempo, se fontes endógenas
(principalmente o fígado, mas também, em certa medida, os rins e algumas seções
do intestino) não fornecerem simultaneamente uma saída de glicose exatamente
idêntica, através da quebra de reservas de glicogênio (glicogenólise) e síntese de
novo de moléculas de glicose (gliconeogênese) (249). Durante um exame físico de
esforço de intensidade submáxima prolongada (ou seja, abaixo o limiar anaeróbio,
que comumente ocorre em 50% -60% da capacidade aeróbica máxima individual),
a glicose pode aumentar de duas a três vezes, principalmente por causa de
aumento da captação do músculo esquelético. Segundo Yavari et al, (2012),
enquanto a glicemia normalmente cai alguns mg / dL por 30 a 45 minutos após o
início do exercício, é mantido dentro da faixa fisiológica por dois mecanismos: um
rápido aumento na produção de glicose endógena, e uma queda nos níveis de
insulina sistêmica. A queda na insulina, mediado por impulsos eferentes alfa-
adrenérgicos aumentados para o pâncreas, é necessário porque durante o
exercício a sensibilidade à insulina está agudamente aumentada e a glicose
independente dos mecanismos de transporte de insulina tornam-se ativados nas
células do músculo esquelético. Se as concentrações basais de insulina não fossem
reduzidas, o excesso de glicose seria transportado para as células do músculo,
causando uma queda na glicemia. E pensando em diabéticos, como a insulina não
é mais regulada endogenamente, a prevenção da hipoglicemia associada ao
exercício depende de quão precisamente o perfil normal de insulina pode ser
reproduzido. O uso de uma bomba de infusão de insulina costuma diminuir ou pode
diminuir completamente, a suspensão de sua infusão de indivíduos em um regime
de injeção múltipla de insulina, por outro (PONTES et al. 2016).
Por outro lado, não podem reduzir facilmente seus níveis basais de insulina; em
alguns casos, na verdade, ocorre exatamente o oposto, por via subcutânea a
insulina injetada pode aceder as taxas de absorção durante o exercício.
Ocasionalmente, após uma injeção de insulina, especialmente se realizado na
lateral da coxa, parte da fluido injetado pode ser preso em uma bolsa subcutânea,
e ser agudamente mobilizado na corrente sanguínea quando o exercício é iniciado,
praticamente resultando em um pequeno impulso adicional de insulina. O excesso
de insulina terá então o duplo efeito: de causar captação exagerada de glicose no
52
músculo esquelético, e para suprimir a produção endógena de glicose. O resultado
cumulativo dessas alterações é a possibilidade de um episódio de hipoglicemia
durante o exercício.
Substancialmente diferente, é a série de respostas que podem ocorrer
quando o esforço físico é muito intenso, ou seja, acima do limiar anaeróbio e próximo
ao aeróbio máximo da capacidade do indivíduo. Neste cenário, isso só pode ser
sustentado por um tempo relativamente curto (normalmente não mais de 20-30 min).
O corpo passa por um intenso processo de ativação adrenérgica, cuja magnitude
é impulsionada pela resposta do exercício de alta intensidade no sistema
cardiovascular. Este nível de ativação adrenérgica também aumenta a produção
de glicose endógena para uma extensão que excede as necessidades metabólicas
do tecido periférico; isso induz um estado de hiperglicemia transitória moderada
(normalmente não mais do que 140 mg / dL), que é prontamente corrigido após
cessar o exercício no indivíduo não diabético. No indivíduo com diabetes, no qual a
insulina não pode ser secretada em resposta a esta resposta hiperglicêmica, a
magnitude da hiperglicemia muitas vezes continua aumentando após o exercício,
às vezes a níveis alarmantes (> 400 mg / dL) (196) (YAVARI, et. al, 2012).
Como sessões de exercícios estruturados ou outras formas de exercícios físicos
atividade na realidade são mais frequentemente, uma combinação de moderada
e episódios mais intensos de duração variável e com distribuição temporal variável,
a resposta glicêmica real a qualquer tipo individual de atividade física pode estar
em qualquer lugar em toda a gama. Tanto é verdade, que o equilíbrio correto de
exercícios moderados e prolongados e exercícios breves e intensos poderia induzir
estímulos hipo e hiperglicêmicos opostos que em grande parte se cancelariam
mutuamente e resultariam em um ótimo controle glicêmico.
Atualmente, não há diretrizes específicas sobre o valor ou intensidade da
atividade física necessária para otimizar a saúde em pessoas com diabetes.
Semelhante a indivíduos não diabéticos, no entanto, jovens com diabetes devem
ser encorajados ser fisicamente ativos em uma intensidade moderada a vigorosa
por pelo menos 60 minutos por dia. Essas recomendações são provavelmente
razoáveis para adolescentes e adultos com diabetes, que tendem a realizar menos
atividade física do que não diabéticos.
53
4.3 RISCOS E CONTRAINDICAÇÕES AO EXERCÍCIO EM DIABÉTICOS.
54
estimado em bastante baixo (risco de infarto do miocárdio durante 60 min de
atividade física é estimada em 1 em 10.000). Desde aqueles com diabetes que são
regularmente mais ativos fisicamente, entretanto, têm muito menos risco geral de um
evento cardiovascular do que aqueles com doença que são sedentários, o
consenso é que os riscos do exercício são superados pelos inúmeros benefícios,
desde que a triagem apropriada seja realizada (COOPER et. al. 2007).
Algumas outras contraindicações relativas ao exercício existem com aqueles
indivíduos diabéticos. Em particular, aqueles com disfunção autônomo avançado
ou polineuropatia estes devem ser avaliados com o uso de medicamentos e liberado
depois para qualquer atividade mais intensa como andar. Aqueles com retinopatia
proliferativa também deve ter a avaliação, que pode incluir um teste de exercício
graduado com ECG e monitoramento da pressão arterial, antes de iniciar um
programa de exercícios mais intenso. Depois de triagem apropriada, pessoas com
diabetes que tenham retinopatia ou retinopatia diabética proliferativa devem evitar
exercícios extenuantes (aeróbicos ou de resistência) que aumentam a pressão
arterial > 170 mmHg sistólica (BLAIR et al. 1989).
A suspensão do exercício deve ocorrer enquanto se aguarda a consulta com
um oftalmologista se houver um sinal de piora retinopatia pré-proliferativa ou
proliferativa devido a o risco elevado de descolamento de retina. Indivíduos com
insuficiência renal em estágio terminal devem passar por exames médicos antes de
iniciar um programa de exercícios e após avaliação clínica o exercício intenso
deveria ser evitado. Naqueles com nefropatia avançada, em diálise, o teste de
esforço deve ser realizado antes do início de um programa de exercícios mais intenso
do que caminhar, mas aeróbio leve e de baixa intensidade exercício ainda não é
contraindicado quando não supervisionado apropriadamente (ACSM, 2009).
55
glicose sanguínea em indivíduos com diabetes, enquanto um aumento na
concentração de glicose pode ocorrer com exercícios muito intensos, e, em alguns
indivíduos, em circunstâncias particulares.
Por exemplo, em indivíduos com controle metabólico deficiente, fazer
exercícios pode causar um aumento adicional na concentração de glicose
sanguínea e cetoacidose (quando os corpos cetônicos, como por exemplo os
estoques de gordura corporal são utilizado como fonte energética). O aumento na
glicose sanguínea é causado por exagero na produção de glicose hepática,
facilitada principalmente por meio do aumento de catecolaminas e prejuízo na
indução de exercícios na utilização de glicose. Hiperglicemia e cetose excessiva
durante o exercício é particularmente indesejável pois podem causar desidratação
e diminuir o pH do sangue, ambos prejudicam o desempenho do exercício. Sierra
et.al (2019) em seu estudo preconiza que os exercícios intensos (ou seja, > 60-70%
VO2max ou > 75-85% da frequência cardíaca máxima) pode agravar
particularmente esta condição, uma vez que aumenta as catecolaminas e
glicocorticóides irão aumentar ainda mais as elevações nas concentrações de
glicose sanguínea e na produção de cetonas.
Exercícios de alta intensidade pode ser definidos como atividades acima do
“Limiar de lactato”, que é aproximadamente> 60% a 70% VO2max ou 85% a 90% da
freqüência cardíaca máxima (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2007). Este limite
coincide com elevações dramáticas nas catecolaminas, ácidos graxos e corpos
cetônicos, todos os quais prejudicam os músculos na utilização de glicose. Mesmo
aqueles indivíduos em terapia intensiva com insulina podem ter aumentos nos níveis
de glicose sanguínea durante e após exercícios de alta intensidade, provavelmente
devido a uma falha na liberação de insulina para compensar os aumentos na contra
regulação hormonal. Este aumento na glicemia é geralmente transitório e tende a
durar apenas enquanto houver elevações dos hormônios contra regulares (isto é, 30-
60 min). Apesar de alguns indivíduos poderem facilmente corrigir as elevações com
um bôlus de insulina no final de exercícios intensos, especialmente se eles tomarem
análogos de insulina de ação rápida, outros podem ser resistentes a tomar insulina
adicional após o exercício, uma vez que haverá maior risco de hipoglicemia pós-
exercício de início tardio nas próximas horas (especialmente se a sessão de exercício
anterior foi > 30 min) (CLAUSEN et al. 1997).
56
4.5 HIPOGLICEMIA ANTES, DURANTE E APÓS EXERCÍCIOS: CAUSAS E
PREVENÇÃO
57
insulina através de uma bomba de infusão podem reduzir a taxa de infusão antes ou
durante o exercício; isso não é fácil de fazer corretamente, pois condições de
exercício aparentemente idênticas em dias diferentes podem resultar em diferentes
respostas metabólicas. Se a redução de insulina é excessiva, hiperglicemia ao invés
de hipoglicemia, pode em fato ocorrer, mas muitos indivíduos preferem este risco
(hiperglicemia ser assintomático, a menos que seja realmente extremo) e realmente
desligue completamente sua bomba. Pacientes em uso de insulina com múltiplas
injeções, incluindo um componente de longa ação, por outro lado não pode reduzir
suas concentrações basais de insulina, e são, portanto, propensos a se encontrarem
expostos a hiperinsulinemia. Ocasionalmente, a situação pode ser agravada pelo
fato de que quando a insulina é injetada em áreas próximas ao músculo onde está
sendo feito o exercício, é mais rapidamente absorvido. O resultado é um fato “bolus”
de insulina pequeno, aumentando temporariamente os níveis de insulina no início do
exercício; hipoglicemia, às vezes grave, pode então ocorrer (SOUZA; EVITON, 2015).
Simultaneamente com o aumento da absorção de insulina durante exercício
(em vez da diminuição esperada), a ativação de hormônios contrarreguladores
também pode ser prejudicada no diabetes. Em geral, a liberação dos principais
hormônios contrarreguladores em resposta ao exercício parece reduzido no
diabetes. embora a magnitude da atenuação e classe dos hormônios envolvidos
variam. Este fenômeno é completamente paralelo ao contra regulatório reduzido
(GUEDES; GUEDES, 1998).
resposta à hipoglicemia que ocorre no diabetes, agora muito bem
caracterizado (falha autonômica associado à hipoglicemia). Essa falha também
causa embotamento de um número de sintoma de origem neurogênica
(ansiedade, sensação de fome, sudorese, palpitações etc.), mediada pelos efeitos
da epinefrina no simpatoadrenal.
Devido à variedade e instabilidade de fatores que influenciam as
características da hipoglicemia associada ao exercício, seu manejo costuma ser
difícil. As principais abordagens incluem ajuste empírico da administração de
insulina, e suplementações de bebidas ricas em carboidratos e lanches em
momentos críticos antes, durante e após o exercício. Recentemente, um novo
conceito também foi proposto para compensar os efeitos pró-hipoglicêmicos de
alguns formatos de exercícios (exercícios de intensidade moderada e prolongada)
incorporando alguns ataques breves e muito intensos que, se isolado, teria um efeito
58
pró-hiperglicêmico (LEVINE et al. 2006).
59
exercício que podem ocorrer no diabético não torna esta atividade prejudicial, mas
na pior das hipóteses reduz todos os seus efeitos benéficos para a saúde.
60
FIXANDO O CONTEÚDO
61
2 dias consecutivos nos exercícios aeróbios para evitar um declínio da ação da
insulina.
IV. Em relação à resistência, maiores cargas (cargas mais pesadas) podem ser
prejudiciais para a ação da insulina e controle da glicemia. O mesmo pode-se
afirmar com cargas moderadas de resistência.
V. A realização de treinamento de resistência antes do treinamento aeróbio, durante
treinamento combinado, pode diminuir o risco de hipoglicemia em pacientes
com diabetes melito tipo 1.
a) II e V.
b) I e III.
c) II e III.
d) III e IV.
e) I e V.
a) primária e secundária.
b) primária, secundária, terciária.
c) secundária e terciária.
d) primária e terciária.
e) apenas terciária.
62
c) A hipoglicemia exige tratamento adequado e não deve ser tratada pelo próprio
paciente.
d) Os familiares que percebam uma situação de hipoglicemia no paciente com
diabetes, deve leva-lo imediatamente ao hospital, sem oferecer nenhum tipo de
substância ou alimento.
e) Para prevenção da hipoglicemia noturna, orienta-se evitar lanches antes de
dormir que contenha carboidratos ou gorduras.
63
exagerado ou uma atividade aeróbica intensa e prolongada. Acerca da prática
de exercícios físicos para pacientes com diabetes melito insulino-dependentes,
marque a alternativa CORRETA.
64
GRUPOS ESPECIAIS PORTADORES UNIDADE
DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
65
física no contexto da reabilitação pulmonar é limitada. Tanto o treinamento de
exercícios quanto as intervenções de atividade física devem ser uma parte
integrante e complementar da reabilitação pulmonar e são essenciais para melhora
da qualidade de sobrevida. Ambos têm objetivos distintos; o treinamento de
exercícios visa melhorar a aptidão, programas de atividade física direcionados na
mudança de comportamento para um estilo de vida mais ativo. Sugerimos que o
treinamento físico é necessário na primeira fase de um programa de reabilitação
pulmonar principalmente para aumentar a tolerância ao exercício e aptidão física
geral. Devido ao tipo de intervenção, não há muita mudança na atividade física
esperado quando um programa de treinamento de exercícios é oferecido sozinho.
Quando a reserva funcional é suficientemente grande, as respostas
comportamentais podem ser introduzidas para traduzir os ganhos fisiológicos nas
atividades da vida diária. Mais não existe um consenso quanto ao tempo ideal,
duração, intensidade (PAGANI et al., 2020).
Se formos pensar em uma dinâmica ou uma estratégia para um treinamento
físico em DPOC estes são exercícios com aumento progressivo da carga ao longo
do tempo. Uma caminhada, corrida, subida de escada ou nadar é um exemplo de
exercícios de treinamento de resistência. Ao contrário, o treinamento de força
envolve cargas de trabalho em um período mais curto, como ocorre por exemplo
com levantamento de peso. Normalmente, existem duas maneiras possíveis de
treinar, seja capacidade aeróbica ou treinamento de força.
O treinamento de resistência tem como objetivo a melhora do poder do
organismo para realizar exercícios aeróbicos e trabalha com atividades como
corrida e ciclismo, em que uma massa muscular significativa está envolvida.
As intensidades eficazes de exercício são caracterizadas por alvos de
frequência cardíaca individuais a serem alcançados em sessões de treinamento,
continuando normalmente 30 min ou mais por 5 dias / semana. Treinamento de força
visa os músculos individuais ou grupos de músculos com bons protocolos que se
aplicam 1-3 séries de 8-12 quase contrações máximas para um músculo individual
ou grupos musculares em 2-3 sessões de exercícios por semana (MONTEIRO et a.l,
2020). O treinamento de resistência e força são, portanto, terminais opostos de uma
série de protocolos de treinamento com a importância tanto no metabolismo
quanto a atividade de todo o organismo (resistência) ou a capacidade máxima de
desempenho de músculos singulares. O treinamento de resistência pode ser
66
estruturado com uma carga baixa, mas um treinamento repetido com um
treinamento semanal desempenha milhares de contrações musculares enquanto os
protocolos de treinamento de força repetitiva de alta carga, mas baixa, são feitos
com apenas algumas centenas contrações fortes por semana.
67
em crianças ou jovens, e geralmente ocorre na primavera e outono ou no frio nesses
períodos as crises de asma são muito mais comuns e são caracterizados por
dificuldade em respirar (RIGONATTO, et al. 2018).
Pacientes com asma e insuficiência cardíaca geralmente podem evoluir para
doença cardíaca coronária reumática, cardiomiopatia ou hipertensão e
insuficiência cardíaca ventricular esquerda, causando um sangramento nos
pulmões e distúrbios de troca gasosa. A asma não tem cura, mas pode ser
controlada de forma eficaz. Fique longe de fatores indutores de asma, como
alérgenos e irritantes, corticosteroides inalatórios regulares, podem ser muito úteis no
controle da doença. Os benefícios do exercício são reconhecidos a muito tempo, o
que pode melhorar o sistema cardiopulmonar além da função e metabolismo de
outros órgãos, os exercícios ajudam a aumentar a imunidade do corpo, reduzindo o
risco de doenças cardíacas e pulmonares e retardando o envelhecimento.
Muitos estudos têm mostrado que o exercício regular com aeróbio e
treinamento de força possui muitos benefícios para vários órgãos e sistemas do corpo
humano, especialmente no ambiente clínico com uma terapia de reabilitação. Os
programas de exercícios são quantitativos e individualizados e podem ter um
impacto direto sobre os asmáticos com diferentes necessidades de reabilitação.
Para estes indivíduos, o treinamento físico é amplamente aceito como um
complemento para medicamentos baseados em tratamento não farmacológico.
Porém devemos ter um certo cuidado com estes indivíduos, pois assim como o
exercício possui um efeito benéfico ele também pode levar a uma piora dos
sintomas de asma, muitos asmáticos evitam exercícios por medo de um processo
chamado exacerbação]. Portanto, que existe uma divergência de opiniões quanto
a fazer ou não exercícios os indivíduos asmáticos e principalmente qual esporte
escolher (MACKENZIE, et al. 2016).
Em particular as crianças com asma podem fazer exercícios da mesma forma
que crianças não portadoras de asma é uma parte importante do tratamento não
farmacológico. O exercício pode melhorar a ventilação e aumentar a capacidade
pulmonar, o que efetivamente alivia os sintomas das crises de asma, reduz o número
de episódios de doença, e reduz a quantidade de antibióticos usados e diminui os
custos com o tratamento. Além disso, também previne o desenvolvimento de
enfisema pulmonar.
A terapia com exercícios é um tipo de terapia de reabilitação econômica e
68
eficaz. Asmáticos devem ser encorajados a participar de atividades esportivas
adequadas, como natação, caminhada e corrida. No momento, mais e mais
médicos aplicam prescrições de exercícios no tratamento da asma (RIGONATTO, et.
al. 2018).
Mas devemos nos preocupar com o tempo de exercício (como mostrado
acima) para que não ocorra as crises asmáticas induzidas ao exercício, por isso uma
preparação antes é de suma importância como por exemplo orientar a pessoa
asmática utilização da inalação (famosa “bombinha”) antes de cada exercícios e
realizá-los de 5 – 10 minutos depois podem reduzir o risco dessas crises (BALTIERI et. al,
2018).
69
Assim como todas as doenças o treinamento físico também tem um efeito
terapêutico com portadores de fibrose cística, porém como essa doença tem uma
certa gravidade é importante a orientação médica para realização de alguma
terapêutica com esses indivíduos, já é bem proposto que como eles possuem uma
dificuldade respiratória importante o ideal é que eles façam utilização de
oxigenioterapia durante a realização de exercícios e que estes sejam feitos de forma
gradual conforme a condição do portador da doença, o ideal é sempre um
começo bem leve e aumentando gradativamente conforme seja observado, por
eles estarem com uso de oxigenioterapia é importante o acompanhamento
também de um profissional fisioterapeuta, para acompanhamento da saturação,
por isso uma avaliação clínica preliminar e eficiente é necessário (EL-MAFARJEH et
al. 2019).
70
muito difíceis o que não acontecem com estudos de pesquisa animal, como a DPOC
por exemplo, e esta, está associada a uma capacidade física reduzida e ainda não
está claro se o enfisema pulmonar, pode ocorrer sem a DPOC. Segundo algumas
pesquisas a destruição dos alvéolos pulmonares leva também ao desaparecimento
do sistema vascular desses alvéolos ocasionando uma difusão máxima da
capacidade e do débito cardíaco, reduzem o pico de absorção de O2 e, portanto,
limitam a tolerância ao exercício e redução da atividade física nesses indivíduos.
Portanto podemos concluir que a pessoa com enfisema tem uma atividade física
reduzida e eles dependem de oxigênio para suas funções normais, portanto a
atividade física deles estão limitadas o que merece atenção especial da equipe
médica (RUSSI et. al 2018).
71
milhões de pessoas foram infectadas com COVID-19 e mais de 700.000 mortes em
todo o mundo em 12 de agosto de 2020 e em mais de 210 países e territórios estão
envolvidos. O COVID-19 é uma doença multisistêmica porém ela ataca
principalmente o sistema respiratório provocando uma inflamação nos alvéolos
pulmonares deixando o indivíduo com uma severa falta de ar. A atividade física não
é realizada no momento da doença e sim no pós momento, já existem relatos que
95% das pessoas que tiveram COVID-19 mesmo sendo assintomáticos irão ter algum
tipo de sequela pela doença, por isso é muito importante a atividade física no pós-
covid-19 (BACHI et al., 2021).
Como uma espécie de terapia complementar barata o exercício tem um
efeito positivo em muitas doenças. Em 2007, a American College of Sports Medicine
e a American Medical Association propôs oficialmente que o “Exercício é o melhor
Remédio” e o exercício está intimamente relacionado à capacidade imunológica
do corpo, sendo o exercício regular, pode melhorar significativamente a
capacidade imune do corpo e reduzir a incidência de doenças infecciosas,
enquanto o exercício de alta intensidade de longo prazo ou falta de exercício é um
causa importante do declínio imunológico. O treinamento regular de intensidade
moderada pode significativamente melhorar a capacidade imunológica do corpo
e efetivamente reduzir a incidência de doenças respiratórias, infecções do trato
(predominantemente virais), além de melhorar a imunidade, o exercício também
ajuda no controle de peso e na melhora do humor, além de aliviar a ansiedade
(PAULIS et al., 2020).
Os exercícios regulares podem melhorar significativamente a capacidade
imunológica do corpo e reduz a probabilidade de infecções, o que também fornece
uma nova forma para o tratamento de COVID-19, devemos somente nos atentar a
duração e a intensidade destes exercícios já que é uma doença onde está sendo
feito os estudos e ela não possui uma história natural fechada, por isso a observação
é importante e o ideal é que sejam feitas atividades multiarticulares combinado com
exercício aeróbio de baixa a moderada intensidade sempre aferindo a pressão
arterial e a oximetria de dedo para avaliar a saturação dos capilares do indivíduo
(BACHI et al, 2021).
72
FIXANDO O CONTEÚDO
73
d) I, II e III.
e) I apenas.
3. (IESES 2019) “A asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns,
juntamente com a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica. As
principais características dessa doença pulmonar são dificuldade de respirar,
chiado e aperto no peito, respiração curta e rápida. Os sintomas pioram à noite
e nas primeiras horas da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à
exposição a alérgenos, à poluição ambiental e a mudanças climáticas.”
a) A asma não tem cura, mas com o tratamento adequado os sintomas podem
melhorar e até mesmo desaparecer ao longo do tempo.
b) A confirmação do diagnóstico e a classificação da gravidade da asma
brônquica é feito a partir do resultado do exame de oximetria.
c) Vários fatores ambientais e genéticos podem gerar ou agravar a asma. Entre os
aspectos ambientais estão a exposição à poeira e barata, aos ácaros e fungos,
às variações climáticas e infecções virais.
d) Para os fatores genéticos - característicos da própria pessoa -, destacam-se o
histórico familiar de asma ou rinite e obesidade, tendo em vista que pessoas com
sobrepeso têm mais facilidade de desencadear processos inflamatórios, como a
DPOC.
e) A exercício físico feito em um ambiente com ar-condicionado e que do lado de
fora esteja calor pode provocar uma fibrose cística
a) bradipnéia.
b) hiperpnéia.
c) apnéia.
d) taquipnéia.
e) bradicardia
74
5. (UPNET Garanhuns Adaptado) A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é
caracterizada pela redução do fluxo expiratório, de forma lenta, progressiva e
irreversível. O tabagismo é a sua principal causa. Sobre o tratamento, a
prevenção e intervenção na DPOC, analise as afirmativas abaixo:
a) I e IV.
b) II e IV.
c) II e III.
d) I e II.
e) III e IV.
75
a) As medidas de proteção são as mesmas utilizadas para prevenir doenças
respiratórias, entretanto, se uma pessoa tiver febre, tosse e dificuldade de respirar,
não deve procurar atendimento médico para não contaminar os demais.
b) A ocorrência de óbito em domicílio é contra-indicada, sendo necessário deslocar
o paciente para uma unidade de saúde no momento de piora do quadro.
c) A máscara de pano está sendo recomendada para profissionais de saúde
durante a atividade assistencial, tendo em vista que países que possuem a cultura
de utilizá-la apresentaram menores curvas de contaminação.
d) A administração de vitamina D suplementar previne a contaminação por COVID-
19.
e) O isolamento domiciliar é a principal medida para conter a transmissão da
doença. Associado a ele devem ser intensificadas medidas de higiene e etiqueta
respiratória.
a) Ele deve procurar o personal e perguntar se o treino dele coo foi intenso pode ter
ocasionado esses sintomas.
b) Ambos devem procurar um serviço de urgência e emergência para serem
avaliados e receberem o diagnóstico confirmado de COVID-19.
c) O diagnóstico provável é COVID-19, e ele deve permanecer em casa, ao
contrário da mulher, que deve tentar ficar em casa de parentes para prevenir a
doença.
d) O diagnóstico provável é COVID-19, e, como a mulher provavelmente já foi
infectada, ambos devem permanecer em casa, sem necessidade de uso de
máscara.
e) Ele deve permanecer em isolamento domiciliar, com uso de máscara, mantendo
distância da mulher, além de entrar em contato com a UBS mais próxima de casa
para receber orientações.
76
8. Quando estamos frente a um indivíduo com diagnóstico de pós covid e que veio
nos procurar para um trabalho de reabilitação física o que devemos dar de
parâmetros iniciais na nossa anamnese.
a) O quanto de atividade ele fazia antes da doença, pois ela não afeta muitos
sistemas.
b) Realizar um anamnese com pressão arterial e oximetria de dedo inicial durante a
após a atividade.
c) Já ir levando-o para atividades de baixa intensidade como esteira.
d) Fazer uma anamnese aferindo temperatura e avaliar o estado geral dele.
e) Realizar somente com a orientação do médico pois é o único que entende da
doença.
77
GESTANTES E EXERCÍCIOS FÍSICO UNIDADE
78
de peso mais rápida, além de uma melhora na regulação metabólica (WOLFE et. al.
2003).
79
6.3 TIPOS DE EXERCÍCIOS PARA A GESTANTE
80
de incontinência urinária. No entanto, existe poucas evidências sobre estas práticas,
por isso deve ser recomendado ter cuidado quando as mulheres planejam se
envolver nessas atividades, principalmente quando começa apenas durante a
gravidez a indicação do obstetra e ginecologista é essencial para isto (HAAKSTAD,
et al 2011).
Deve-se prestar bastante atenção também em evitar exercícios em posição
supina durante a segunda metade da gravidez, a fim de prevenir hipotensão e evita
a manobra de Valsalva durante a gravidez.
81
difícil". Na ausência desses recursos, o ‘teste de conversar’ pode ser feito (exercício
em intensidade confortável que permite manter uma conversa) para confirmar que
a intensidade do exercício é adequada e as mulheres não se esforçam demais. O
correto é que mulheres sedentárias devem começar com 15 min de exercício três
vezes por semana e gradualmente aumentando para 30 minutos quatro vezes por
semana em baixa e moderada intensidade (HAAKSTAD, et. al, 2011). Mulheres ativas
podem manter seus exercícios de rotina ou realizar pelo menos de moderado a
vigoroso quatro vezes por semana em sessões de 30 min ou mais. Atletas ou mulheres
que têm o status de aptidão superior (atletas) deve ser avaliado individualmente
(WOLFE, et al, 2003).
Algumas atividades ou esportes de alto impacto com queda ou riscos de
trauma devem ser evitados, e a intensidade de exercícios como corrida deve ser
reduzido, isto obvio para aquelas mulheres gestantes que não são atletas
profissionais, pois as mesmas possuem já condições fisiológicas para atividades de
alta intensidade. Para todos, breves períodos de aquecimento e relaxamento
devem ser incorporados a cada sessão de exercício.
82
maneira de prevenir a incontinência relacionado ao período gestacional é motivar
a gestante a se exercitar e a exercitar os músculos do assoalho pélvico a cada dia
após uma avaliação correta da contração vaginal pelo obstetra (ARTRAL et al,
1999).
Sabemos também que a obesidade e comorbidades associadas à essa
obesidade são grandes problemas de saúde em todo o mundo, incluindo mulheres
em idade fértil. O ganho de peso excessivo e retenção de peso após o nascimento,
aumentam o risco de obesidade, diabetes gestacional e hipertensão induzida pela
gravidez e já é um consenso que o exercício físico evita o ganho excessivo de peso.
Existem três aspectos importantes a serem observados. Primeiro, ter um programa de
exercícios supervisionado são mais eficazes do que fazer os exercícios em casa e
sozinha. Mulheres que se exercitam com frequência, têm uma média inferior de
ganho de peso e menor retenção pós-parto. Segundo: mulheres com IMC alto antes
da gravidez são resistentes para atingir a perda de peso alvo. Terceiro, a
combinação de exercícios e intervenção nutricional são a melhor maneira de
controlar o ganho de peso (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995).
Além disso, a prática de exercício físico é uma coadjuvante nas intervenções
recomendada para controle de diabetes gestacional, alguns estudos dizem que os
exercícios de resistência em mulheres com diabetes gestacional foram eficazes
reduzindo o número de mulheres que precisam de uso de insulina e na melhoria do
controle glicêmico.
O exercício físico pode prevenir também a pré-eclâmpsia os efeitos positivos
do exercício no âmbito dos sintomas depressivo durante a gravidez e pós-parto, a
melhora da qualidade de vida, principalmente no que se refere ao aspecto físico e
no que diz respeito as dores do parto. Mulheres que se exercitam durante a gravidez
relatam que esta prática teve os beneficiou de alguma forma (KASAWARA et, al.
2012).
83
nascidas de mães obesas ou aqueles que ganharam peso excessivo, têm um
aumento do risco de obesidade em si, então a nutrição materna e / ou atividade
física podem induzir alternâncias fisiológicas benéficas no feto que são mediados
por adaptações favoráveis para o ambiente intrauterino evitando manter a
obesidade (KASAWARA et al, 2012).
84
FIXANDO O CONTEÚDO
85
e) Asma.
3. (FCC) Uma gestante sedentária, sem vivência de atividade física, deve iniciar a
prática de alongamento muscular na seguinte semana de gestação:
a) 12 semanas.
b) 11 semanas.
c) 13 semanas.
d) 15 semanas.
e) 14 semanas.
86
I. Prancha abdominal para fortalecer o reto abdominal e ajudar na recuperação
pós-parto.
II. Exercícios aeróbio de baixa intensidade para um controle de peso e de possíveis
doenças.
III. Exercícios de apnéia embaixo da água para ajudar na hora do parto quando ela
fazer força no parto normal.
IV. Exercício de cama elástica para facilitar a ajuda na contração uterina.
6. Ana após ter tido seu filho em uma gestação de parto normal e tranquila resolve
logo após o nascimento de seu filho fazer atividade para segundo ela “Voltar a
sua forma anterior”, neste caso o que devemos prescrever para ela:
7. Uma gestante foi diagnosticada com pré eclampsia, além do médico ter pedido
todos os exames ele pediu para ela fazer atividade física com um personal trainer,
porém o personal não tinha conhecimento e passou um exercício de alta
intensidade para ela: quais são os malefícios que podem causar este tipo de
exercício?
87
b) Nada, pois ela aguentou firme a atividade.
c) Diabetes gestacional devido a intensidade.
d) Asma induzida elo exercício.
e) Pela intensidade da atividade o aumento da pressão arterial.
88
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 01 UNIDADE 02
QUESTÃO 1 D QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 A QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 A QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 A QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 B QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 B QUESTÃO 7 E
QUESTÃO 8 A QUESTÃO 8 E
UNIDADE 03 UNIDADE 04
QUESTÃO 1 D QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 C QUESTÃO 2 A
QUESTÃO 3 B QUESTÃO 3 B
QUESTÃO 4 E QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 A
QUESTÃO 6 D QUESTÃO 6 D
QUESTÃO 7 E QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 A QUESTÃO 8 C
UNIDADE 05 UNIDADE 06
QUESTÃO 1 A QUESTÃO 1 E
QUESTÃO 2 C QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 B QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 B QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 E QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 E QUESTÃO 6 B
QUESTÃO 7 E QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 B QUESTÃO 8 C
89
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