Lógica Temporal
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Introdução
2. Semântica de Kripke
t1 ≺
t3
t2 ≺
≺ t2
t1
≺ t3
a) Linearidade do Tempo
Uma idéia bastante difundida sobre o tempo é que o mesmo seja uma seqüência linear
de instantes de Arborescência. O tempo, no sentido clássico de Newton, é da forma
linear. Logo, a restrição sobre a relação de precedência pode ser formalizada pela
introdução de uma condição de Linearidade para Frente:
∀t1, t2, t3 , ((t1 ≺ t2) Λ (t1 ≺ t3)) → ((t2 ≺ t3) (t3 ≺ t2) (t2 = t3))
Esta condição impede que existam instantes de tempo relacionados conforme
mostrado na figura 2. Os dois tipos de linearidade podem ser combinados em uma
condição mais simples chamada conectividade:
∀t1, t2 , ((t1 ≺ t2) (t2 ≺ t1) (t1 = t2))
Esta nova Lógica Temporal, chamada de K1, pode ser caracterizada pelos axiomas
da lógica Kb, mais o seguinte axioma:
(FA Λ FB) → F(A Λ B) F (A Λ FB) F(FA Λ B)
Outra situação importante sobre a natureza do tempo é a existência dos seus limites,
isto é, a existência ou não de um tempo inicial e de um tempo final. A física clássica
assume que o tempo é ilimitado tanto com relação ao passado como em relação ao
futuro, sendo este pensamento formalizado pelas condições sobre a relação de
precedência:
∀t2 , ∃t1 , t1 ≺ t2
∀t1 , ∃t2 , t2 ≺ t1
Esta nova Lógica Temporal, chamada de Ks, pode ser caracterizada pelos axiomas
da Lógica Kl mais os seguintes axiomas:
GA → FA
HA → PA
c) Densidade do Tempo
Uma série linear pode apresentar a estrutura dos números inteiros, racionais ou reais. A
lógica de Ks admite uma estrutura como a dos números inteiros, onde podem existir
dois instantes sem que exista um terceiro que seja intermediário aos instantes limites.
Um tempo denso como a estrutura dos números racionais onde sempre existe um
instante intermediário entre dois outros, pode ser formalizado através da condição:
∀t1, t2 , ∃t3 ((t1 ≺ t2) → (t1 ≺ t3) Λ (t3 ≺ t2))
A lógica que adota esta restrição, chamada Kp, pode ser caracterizada pelos
axiomas da lógica Ks mais o seguinte axioma:
FA → FFA
Um tempo contínuo com a estrutura dos números reais, pode ser caracterizada da
seguinte forma: Se dividir o conjunto em dois outros conjuntos 1 e 2, tais que
= 1 ∪ 2 e qualquer elemento de 1 precedem todos os elementos de 2, então
sempre deve existir um elemento de que suceda todos os elementos de 1 e preceda
todos os elementos de 2. Esta condição pode ser formalizada por:
∀ , ⊆ , (( = 1∪ 2) Λ (∀t1 ∈ 1, ∀t2 ∈ 2, t1 ≺ t2)) →
(∃t ∈ , ∀t1 ∈ 1, ∀t2 ∈ 2, (t1 ≺ t)) Λ (t ≺ t2))
Esta condição é absorvida pelo seguinte axioma: ((GA → PGA) Λ G(GA → PGA)
Λ H(GA → PGA)) → (GA →HA), que origina, juntamente com os axiomas da lógica
Kp, à Lógica Temporal contínua, chamada Kc.
As lógicas temporais (CTL, LTL, ITL e TLA) divergem quanto ao modo como
representam o tempo, existindo dois modelos básicos para sua representação [3]:
a) Tempo Linear: O comportamento do sistema consiste no conjunto de traços
infinitos que começam no estado inicial i;
b) Tempo Ramificado: Todo o comportamento do sistema é capturado por uma árvore
de computação de profundidade infinita cuja raiz é o estado inicial i.
Ambos os modelos podem ser calculados a partir da estrutura de Kripke, mas o
ramificado tem mais informações, sendo que, existem propriedades que apenas podem
ser verificadas usando tempo ramificado.
Na lógica linear temporal (linear temporal logic – LTL), as fórmulas são
interpretadas sobre traços infinitos, além dos conectivos usuais da lógica proposicional
temos os seguintes operadores temporais utilizados, no caso de tempo ramificado:
Next X f quando f é válida no próximo estado; Future F f quando f é eventualmente
válida; Globally G f quando f é sempre válida; Until f U g quando f é válida até que g o
seja; Release f R g quando a ocorrência de um estado onde f é válida liberta g de o ser.
I n t e r f a c e c o m o U s u á r io
E n tra d a e
C o n s u lt a e A n a lis e d o s V is u a liz a ç ã o d a
In te g ra ç ã o d e
D ad os In f o r m a ç ã o
D ad os
G e r ê n c ia d o s D a d o s
B anco de D ados
5. Conclusão
7. Referências
[1] Copeland, B. Jack. Arthur Prior. First published Mon Oct 7, 1996; substantive revision Sat Aug 18,
2007 Disponível em http://plato.stanford.edu/entries/prior/. Acessado em 20/07/2007.
[2] Garson, James. Modal Logic. First published Tue Feb 29, 2000; substantive revision Sat May 5, 2007.
Disponível em http://plato.stanford.edu/entries/logic-modal/. Acessado em 30/07/2007.
[3] Cunha, Manuel Alcino. Lógica Temporal. Junho 2005. Disponível
http://wiki.di.uminho.pt/twiki/pub/Education/PeC/MaterialApoio/temporal.pdf. Acessado em
05/05/2007.
[4] Bittencourt, Guilherme. Inteligência Artificial: Teorias e Ferramentas. Campinas: Instituto de
Computação, UNICAMP, 1996. p.75-94.
[5] Caleiro, C.; Saake, G.; Sernadas, A.. Deriving Liviness Goals From Temporal Logic Specifications.
Academic Press Limited. 1996. Disponível em
http://citeseer.ist.psu.edu/cache/papers/cs/caleiro96deriving.pdf. Acessado em 20/07/2007.
[6] Fisher, Michael; Ghidini, Chiara. The ABC of Rational Agent Modelling. AAMAS’02, July 15-19,
2002, Bologna, Italy. Disponível em delivery.acm.org/10.1145/550000/544943/p849-fisher.pdf.
Acessado em 10/06/2007.
[7] Lago, P.; Manalti, G. Pandora: a temporal logic based process engine. Workshop in logic programming
applied to software engineering. 1994. Disponível em
http://citeseer.ist.psu.edu/cache/papers/cs/3391/clp94.pdf/pandora-a-temporal-logic.pdf. Acessado em
28/07/2007.