Técnicas de Vendas Digitais
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VENDAS DIGITAIS
1ª Edição
Indaial - 2021
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
F632t
Flor, Gisele
ISBN 978-65-5646-208-0
ISBN Digital 978-65-5646-209-7
1. Vendas digitais. - Brasil. II. Centro Universitário Leonardo
da Vinci.
CDD 380
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Comércio Eletrônico: Fundamentando Conceitos................... 7
CAPÍTULO 2
A Importância do Marketing........................................................ 47
CAPÍTULO 3
Pós-Venda: Avaliação do Desempenho..................................... 107
APRESENTAÇÃO
Com o advento tecnológico, a forma de interação social entre as pessoas
vem constantemente sendo modificada. A criação e o aprimoramento da internet,
dos dispositivos móveis, destacando os smartphones, vêm interferindo diretamen-
te no cotidiano do ser humano, e em seu comportamento como cidadão. Assim,
a recepção e a divulgação da informação, do sistema de ensino-aprendizagem,
do comportamento do consumidor e de suas atitudes na realização de compras e
vendas de produtos ou serviços são continuadamente alteradas.
Assim, para o estudo, este livro didático está dividido em três capítulos, com
a finalidade de melhor organização dos assuntos que serão abordados, facilitando
também o progresso da aprendizagem. No Capítulo 1, Comércio Eletrônico, fun-
damentaremos alguns conceitos, como o e-commerce, a sua definição, a evolu-
ção, a tendência e as principais formas de comércio eletrônico. Além desses tópi-
cos, também vamos estudar sobre o e-commerce do Brasil. Além disso, veremos
o funcionamento do comércio eletrônico, as dificuldades/vantagens da comerciali-
zação na internet e a diferença entre comércio tradicional e e-commerce.
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A criação da internet, dos computadores, dos smartphones e de seus apli-
cativos provocaram mudanças em nosso dia a dia que nem imaginávamos. Entre
essas imaginações que se tornaram realidade estão as conversas via WhatsApp,
que nos dão a opção de conversar e ao mesmo tempo ver a pessoa com quem
estamos interagindo; encontrar, mesmo que virtualmente, aquele amigo de infân-
cia que há anos não se via, ter um álbum de foto totalmente digitalizado e poder
levá-lo para qualquer lugar, entre outras facilidades.
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2 HISTÓRICO E DEFINIÇÃO DE
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Quando adquirimos ou vendemos um produto, estamos realizando a prática
do comércio, que tem como base a troca espontânea de mercadorias. No entanto,
raramente paramos para pensar como essa atividade iniciou.
Schneider (2015) cita que por volta dos anos de 1960 já tínhamos exemplo
de comércio eletrônico por meio do EDI (Eletronic Data Interchange − Intercâm-
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
Costa (1997) explica que o comércio eletrônico era conhecido pelas aplica-
ções como o EDI, comunicações via fax, código de barras, transferência de arqui-
vos etc., no entanto, que esse tipo de estratégia não teve a estrutura do comércio
via internet que conhecemos e utilizamos hoje.
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
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Schneider (2015) destaca apenas três etapas, as quais ele denomina de on-
das. A primeira onda acontece entre os anos de 1995 a 2003, sendo caracterizada
pelo aparecimento de negócios digitais e altos investimentos na modalidade. O
autor destaca que essa fase foi predominantemente norte-americana.
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
Outra previsão feita pela ABComm mostra que 37% das transações serão
feitas via smartphone e que os marketplaces responderão por 38% de todas as
vendas (ABCOMM, 2020). A ABComm também tem boa expectativa para o setor
durante os próximos anos ao afirmar que deve crescer e aumentar a participação
em relação ao varejo tradicional, com destaque para a expectativa do aumento no
consumo de bens digitais, tais como e-books, músicas e filmes on demand.
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
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• E-Boleto: o cliente pode escolher como quer pagar suas contas, uma vez
que poderá usar a forma convencional ou aderir ao e-boleto. Os prin-
cipais objetivos da implantação do e-boleto é o combate às fraudes e
gastos com papel e impressão, além da agilidade nos serviços prestados
que antes eram feitos somente pelas agências bancárias.
Atividade de Estudo
R.: ____________________________________________________
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
3 FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO
ELETRÔNICO
Claro (2013) explica que o funcionamento do comércio eletrônico é igual às
modalidades tradicionais, ou seja, existe, de um lado, uma empresa que deseja
atrair clientes, obter lucro, ter destaque no setor que empreende e, de outro, um
consumidor que precisa de determinado bem ou serviço, sendo que dessa rela-
ção nasce as transações comerciais.
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
Certisign apresenta oito dicas para que o consumidor faça compras digitais
de forma segura (CERTISIGN, 2018):
• Dica número 1: saiba com quem está negociando. Procure no site in-
formações como razão social, CNPJ, endereço, telefone, e-mail. Tenha
cuidado se o site exibir apenas um celular como forma de contato.
• Dica número 2: veja o que falam sobre o site. Pergunte a outras pessoas
se conhecem a loja ou se já compraram e, caso a resposta seja positiva,
o que acharam da experiência. Você pode ver a opinião de outros consu-
midores nas redes sociais e em sites como Reclame Aqui e Buscapé.
• Dica número 3: nem tudo é o que parece. Fuja de artimanhas criminosas
como o phishing (e-mails falsos de banco ou de outras instituições finan-
ceiras que recebemos pedindo para atualizar dados cadastrais ou validar
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Conceição et al. (2011) afirmam que os sites devem garantir a proteção dos da-
dos dos consumidores, sendo que tal proteção pode ser realizada por meio da prova
da identidade para a concessão da autorização (autenticidade) e garantia que os da-
dos trafegados não sofram nenhuma alteração durante seu percurso. Assim, os auto-
res apresentam três tipos de alternativa para garantir a segurança dos consumidores:
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
No tradicional, o consumidor tem que sair de sua casa, ir a várias lojas para
pesquisar preços, mas com a vantagem de poder experimentar, tocar a mercado-
ria e já levá-la para a casa no mesmo instante.
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Albertin (1998, p. 62) ainda aponta a tecnologia como fator diferencial entre
as modalidades:
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4 IMPLEMENTAÇÃO DO COMÉRCIO
NA INTERNET
As empresas estão cada dia mais conscientes sobre a importância de ofere-
cer seus produtos/serviços na internet. Bulgacov et al. (2006) citam que, entre os
fatores que levaram as empresas a utilizarem mais o comércio eletrônico, desta-
cam-se decisões administrativas, superar os concorrentes, divulgação na mídia e
busca para obter o mesmo sucesso do concorrente.
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
É importante que, além de ter uma aparência agradável, o site seja de fácil
navegação. A escolha do provedor é outro passo a ser tomado para montar uma
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loja digital. Optar por um bom servidor é importante, com o intuito de evitar pro-
blemas como lentidão no carregamento de páginas ou instabilidade da platafor-
ma. Nesse sentido, Claro (2013) nos lembra que utilizar provedores gratuitos para
hospedagem de site não é aconselhável pelo fato de o site ficar com um endereço
grande e imagem pequena, além disso, “os visitantes poderiam não confiar em
uma empresa que não foi capaz de gastar um centavo para adquirir um domínio
próprio e pagar pela hospedagem” (CLARO, 2013, p. 76). O autor lembra outro
detalhe: alguns serviços de busca rejeitam o registro de sites hospedados em ser-
viços gratuitos, o que diminui as chances de serem achados.
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
Atividade de Estudo:
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O autor explica que quando se trabalha com internet há dois tipos de pla-
nejamento para auxiliar a administração e a avaliação do empreendimento: o pla-
no estratégico de negócios e o business plan. O plano estratégico de negócios
serve de guia para manter o foco não apenas durante a implantação, mas em
todas as fases. Nakamura (2001) explana que as etapas são a pesquisa, a aná-
lise macroambiental, a empresa, os produtos, o público-alvo, a identificação de
obstáculos e dificuldades, a definição de objetivos, a definição de estratégias, o
dimensionamento de recursos, o projeto de cronograma e o estabelecimento de
base para controle.
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
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Técnicas de Vendas Digitais
brae (2019) mostra que 92,1% das empresas estão em alguma rede social, a
utilização de mídia paga é feita por 63% delas, a utilização de conteúdo visual
aumenta 40 vezes a chance de ser compartilhado e em média o valor gasto nas
mídias digitais corresponde a 5% de todos os gastos com marketing. Apresenta
ainda as vantagens que uma empresa tem ao estar nas redes sociais: cria relacio-
namento com o público-alvo e clientes, mostrar a identidade da marca, atrai novas
oportunidades e compradores e cria o desejo de adquirir produto ou serviço. No
entanto, esse serviço nos alerta que é importante saber utilizar os canais de forma
adequada para atingir o público correto.
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
Assim, para ter sucesso com o conteúdo produzido nas redes sociais, é ne-
cessário ter bom relacionamento com os clientes, realizar pesquisa, inovar, reali-
zar sorteios, ser criativo ao apresentar os produtos e a empresa, observar o que
provoca maior engajamento.
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Técnicas de Vendas Digitais
Influenciadores são uma opção para divulgar e dar credibilidade para as mer-
cadorias. De acordo com Fonseca (2020), para ter sucesso com essa tática, o
segredo é investir naqueles que tenham um bom relacionamento com o público
que seu comércio deseja alcançar. Fonseca (2020) cita que outra opção para au-
mentar as chances do visitante que acessou o seu e-commerce e não realizou
uma compra retornar para realizá-la é o remarketing.
Para ajudar a atrair tráfego qualificado para o seu negócio uma alternativa
pode ser o SEO, que é definida como Search Engine Optimization (otimização para
mecanismos de busca), ou seja, conjunto de técnicas de otimização para sites, blo-
gs e páginas na web que visam alcançar bons rankings orgânicos, gerando tráfego
e autoridade para um site ou blog. Desse modo, para alcançar sucesso no comércio
digital, é preciso satisfazer os clientes, estar atento a potencialidades do ambiente e
dos recursos disponíveis para alavancar as vendas e atrair consumidores.
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo, vimos que os avanços tecnológicos foram importantes para o
aprimoramento das trocas comerciais, aumentando a possibilidade de um produto
ser produzido/distribuído para vários lugares e para pessoas que estão localiza-
das geograficamente longe da linha de produção.
Para o varejo, uma das vantagens está relacionada com a diminuição dos cus-
tos, uma vez que não há necessidade de um espaço físico e vários vendedores, além
de funcionarem 24 horas e todos os dias da semana, inclusive sábados, domingos e
feriados. Há uma rapidez na divulgação dos produtos e um maior número de pessoas
pode ser impactado pelas mensagens de marketing. Entretanto, de acordo com o site
do SEBRAE (2019), o comércio eletrônico deve passar uma segurança para o usu-
ário com relação à entrega e às informações bancárias. Além disso, conquistar um
cliente através da tela do computador não é uma tarefa muito fácil, principalmente no
início, por isso é importante investir em boas ações de marketing digital.
Utilize as mídias sociais de acordo com o conteúdo que vai oferecer e o pú-
blico que pretende engajar. Para garantir o sucesso do comércio eletrônico, deve-
mos nos atentar também a estar preparado para entrar na internet e saber quais
investimentos são necessários, quem são os parceiros, fornecedores, clientes e
concorrentes; e como será a estratégia de marketing.
Elabore um Plano de Negócios; tenha um site 100% funcional, pois o cliente pre-
cisa ter facilidades ao entrar na loja; transmita confiabilidade cumprindo prazos e segu-
rança nas transações; ofereça multicanais e esteja presente nas redes sociais; tenha
uma equipe preparada para cuidar da parte técnica e assistencial aos consumidores.
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Atividade de Estudo:
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REFERÊNCIAS
ALBERTIN, A. L. Comércio eletrônico: da evolução para as novas oportunidades.
GV Executivo, v. 11, n. 12, jul./dez. 2012.
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
EUGÊNIO, M. T-commerce: o que é, para que serve e como usar para vender?
2019. Disponível em: https://www.dlojavirtual.com/dicas/o-que-e-t-commerce/.
Acesso em: 1º maio 2020.
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Técnicas de Vendas Digitais
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Capítulo 1 COMÉRCIO ELETRÔNICO: FUNDAMENTANDO CONCEITOS
SAMPAIO, D. Social commerce: a tendência que você deveria estar de olho. 2019.
Disponível em: https://rockcontent.com/blog/social-commerce/. Acesso em: 29 mar. 2020.
SEBRAE. Qual mídia social devo escolher para divulgar minha empresa?
2019. Disponível em: https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/
qual-midia-social-devo-escolher-para-divulgar-a-minha-empresa,1393a0e3af27d6
10VgnVCM1000004c00210aRCRD. Acesso em 1º abr. 2020.
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Técnicas de Vendas Digitais
TORRES, C. A Bíblia do Marketing Digital: tudo o que você queria saber sobre
o marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São Paulo:
Novatec Editora, 2009.
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C APÍTULO 2
A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
A partir da perspectiva do saber-fazer, são apresentados os seguintes
objetivos de aprendizagem:
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Na atual sociedade, regida por um sistema que estimula o consumo desen-
freado, entre as palavras mais lidas/divulgadas/escritas/ouvidas estão marketing,
propaganda e publicidade, além de outras como compre, novo, promoção e ago-
ra. Com isso, algumas pessoas pensam que marketing, publicidade e propaganda
são vocábulos que possuem o mesmo significado, mas conforme apresentaremos
neste capítulo são conceitos distintos.
O marketing não se resume apenas nas táticas para atrair compradores, mas
tem papel também dentro das empresas, como treinamento de funcionários, pes-
quisa interna e externa, fidelização e satisfação dos clientes e posicionamento da
empresa.
No entanto, não adianta saber aplicar as técnicas de marketing sem ter co-
nhecimento de como o cliente se comporta antes, durante e após a compra, por
isso, na segunda seção, focaremos no consumidor, apresentando o perfil de quem
faz compras pela internet e como criar relacionamento com o cliente. Na terceira
e última seção, abordaremos a segmentação de mercado e estratégias para con-
quistar e fidelizar compradores.
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Técnicas de Vendas Digitais
2 MARKETING: CONCEITUAÇÃO
TEÓRICA
Iniciaremos esta seção desfazendo algumas ideias errôneas sobre os termos
publicidade, propaganda e marketing. A importância de realizar essa distinção se
deve ao fato de tais palavras, além de possuírem significados distintos, cumprirem
funções diferentes dentro da sociedade, das empresas e do próprio processo co-
municativo mercadológico.
De acordo com Gomes (2001), a publicidade não é uma atividade dos tem-
pos modernos, pois existe desde que o homem produz seu bem de consumo e faz
a troca. Há três elementos que a identificam e a diferenciam de outros conceitos:
capacidade informativa, força persuasiva e caráter comercial. Segundo a autora,
o objetivo da publicidade é fazer com que uma mercadoria seja conhecida pelo
público e convencê-lo da vantagem que ela apresenta.
Desse modo, para Gonçalez (2009), a publicidade tem uma ampla função co-
municacional, uma vez que é uma técnica comercial de comunicação de massa,
apresentando como condicionantes técnicos: ter um produto/serviço para oferecer
ao mercado, em uma quantidade que justifique o uso da mídia para a divulgação;
criação, planejamento e divulgação de anúncios para uma campanha e que esses
anúncios sejam veiculados nos meios de comunicação.
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
para a Propagação da Fé, em 1622, pelo papa Gregório XV. Essa entidade tinha o
objetivo de formar missionários que propagassem a fé cristã pelo mundo.
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Técnicas de Vendas Digitais
Cobra (2002) explana que a origem da palavra é latina mercare, que definia o
ato de comercializar produtos na antiga Roma, mas como naquela época as com-
pras eram feitas com base na necessidade do momento não havia esforços para
convencer o cliente que ele precisava de determinada mercadoria para ser feliz,
ser aceito socialmente ou demarcação de status social, dessa forma, não era pre-
ciso o marketing como o conhecemos hoje.
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
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Técnicas de Vendas Digitais
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
digitais. De tal modo, o Marketing 4.0 não substitui as etapas anteriores, mas as
complementa.
https://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2019/04/01/influen-
ciadores-ganham-importancia-na-decisao-de-compra.html
Kotler ainda ressalta que os consumidores não são mais passivos, o que
exige por parte das empresas desenvolvimento de estratégias mais interativas,
assertivas e de aproximação com o cliente. Desse modo, o autor alerta que as
empresas devem focar no consumidor como ser humano e assumir uma perso-
nalidade para a sua marca, necessitando também se adaptar à economia digital.
Agora, você deve estar se perguntando: mas afinal quais foram as primeiras
empresas que implantaram o marketing e como foi feita essa inserção? Vimos
que assim que começou a haver excedente de produção as empresas sentiram
a necessidade de desenvolver estratégias para atrair clientes para as compras,
desse modo, foram implantando estratégias para alcançar as metas.
Entre os nomes dos pesquisadores pioneiros, Cobra (2002) cita Polia Lerner
Hamburger, Orlando Figueiredo, Raimar Richers, Haroldo Bariani, Affonso Caval-
canti de Albuquerque Arantes, Alberto de Oliveira Lima, Gustavo de Sá e Silva,
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Técnicas de Vendas Digitais
Santos et al. (2009) afirmam que esse atraso é explicado pelo fato de não
existir necessidade de divulgação de produtos para atrair clientes, uma vez que a
população possuía baixo poder aquisitivo e a concorrência era pouca, sobretudo
durante a época na qual o país estava sob domínio português.
No fim dos anos de 1940, o marketing dá o primeiro passo para atrair clien-
tes, com destaque para a exploração promocional do Dia dos Namorados e o
pioneiro anúncio para o Dia das Mães, em 1948. Contudo, o marketing só ganha
força durante a década de 1950 com o surgimento dos supermercados, o início
da industrialização, a chegada de empresas estrangeiras e o crescimento do mer-
cado consumidor. As estratégias eram desenvolvidas por americanos que vinham
para cá com este propósito: desenvolver as empresas, atrair mais clientes, abrir
agências de propaganda e treinar os profissionais brasileiros.
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
perceberam a importância de praticar uma ação mais efetiva para atingir o cliente
devido ao aumento da concorrência e criação da tecnologia, principalmente com o
surgimento
Tatiani Santos, Mayana da internet
Virginia e das
Viégas Lima,mídias
Douglasdigitais.
Fernando Brunetta, Carolina Fabris e Acyr Seleme
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Lançamento
de grandes Profissional de MKT no
Instalação no Brasil
Instalação do escritório de J. lojas de organograma das
Lançamento da
da Mesbla Lançamento Varejo: empresas; surgimento de
Walter Thompson revista Propaganda
da 1ª. Revista Mappin, Hipermercado e Loja- Especialização de
e fundação da empresas
de Lojas Mostruário
Primeira agência de ADVB publicitárias
Publicidade e Americanas
propaganda – A Eclética – e
surgimento
inauguração das Casas Década de estimulação do MKT no Ensino Superior
da 1ª. lei
Pernambucanas sobre
Propaganda
Casarotto (2019) explica que há 83 tipos de marketing que servem para dife-
rentes situações, necessidades, canais, empresas e consumidores.
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
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Técnicas de Vendas Digitais
28. Marketing de Preocupa em tornar as marcas mais úteis para a vida dos consumidores. As
Utilidade marcas não querem apenas vender um produto, elas querem ajudar a so-
lucionar problemas do dia a dia, resolver dúvidas e atender necessidades.
29. Marketing de Dedica a estratégias para ter um relacionamento positivo com o consumi-
Relacionamento dor antes, durante e depois da compra.
30. Marketing de É estar perto do público que gosta de interagir com a marca e fomentar
Comunidade esse relacionamento.
31. Marketing de Esforços de relacionamento se concentram nos clientes atuais.
Fidelização
32. Marketing de Pretende tornar os clientes fiéis. As estratégias de precisão se baseiam
Precisão necessariamente em dados sobre os consumidores.
33. Marketing Transa- Seu foco é a venda para aquele consumidor, naquele momento.
cional
34. Marketing de Reco- O objetivo é aproveitar a fidelização para gerar um boca a boca positivo
mendação (Marketing sobre a empresa, a partir do relacionamento de confiança estabelecido
Boca a Boca) com seus clientes, tornando-os promotores da marca.
35. Marketing de O cliente já é tão fiel à marca e tem uma identificação tão grande com ela
Defensores que ele passa a defendê-la.
36. Marketing de Empresa sugere ao consumidor uma ação imediata de contato, compra
Resposta (Reply ou cadastro após ser impactado. Essa ação deve ser mensurável para
Marketing) poder avaliar os resultados da estratégia.
37. Marketing de Estratégias de marketing no planejamento, organização e promoção de
Eventos eventos que proporcionem uma experiência positiva ao público.
38. Marketing Promo- Incentivam o contato com a marca para atrair o consumidor e estimular as
cional vendas, como a distribuição de brindes e amostras grátis, realização de
blitz nas ruas e criação de descontos e ofertas.
39. Endomarketing Busca construir uma imagem positiva da empresa junto aos seus cola-
boradores.
40. Marketing de A empresa oferece benefícios para quem demonstrar mérito, como um co-
Incentivo laborador que atinge suas metas. Pode ser usado com os consumidores,
como oferecer benefícios a um cliente que faz compras com frequência
ou de grande valor na loja.
41. Marketing Comer- Engloba o conjunto de estratégias para criar e promover o produto, o ser-
cial viço ou a própria marca de uma empresa, com o objetivo de vender mais.
42. Marketing B2C Define e segmenta o público de uma campanha. A empresa olha para o
perfil, os comportamentos, o estilo de vida e as necessidades das pesso-
as e adapta suas estratégias para atendê-las.
43. Marketing B2B Realizado de negócio para negócio (Business-to-Business). Na segmen-
tação do público-alvo, a empresa olha para o setor de atuação, o porte,
a localização e as necessidades do potencial cliente para definir suas
estratégias.
44. Marketing Institu- Engloba as estratégias de marketing para fortalecer a imagem de uma
cional instituição junto aos seus públicos, usando ações de Marketing Social e
Cultural, por exemplo.
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
45. Marketing Social O objetivo é promover ideias, atitudes, comportamentos que provoquem
mudanças positivas na realidade social.
46. Marketing de Empresas apoiam uma causa social, mas têm um interesse comercial
Causa explícito nisso, como a venda ou a exposição na mídia. Essa estratégia
não visa uma mudança de comportamento social.
47. Marketing Reverso Estratégia é dizer que ele não precisa daquele produto, criando uma ima-
gem positiva da marca e aumentando as vendas indiretamente.
48. Marketing de Foco é gerar demanda para o produto, é preciso definir seu posiciona-
Produto mento no mercado, diferencial competitivo, público-alvo e estratégias de
venda, de maneira que seja interessante para os consumidores.
49. Marketing de As estratégias de prestação de serviços ao consumidor, como as vendas,
Serviços o SAC ou a personalização de produtos.
50. Marketing de Os produtos e as estratégias de divulgação são padronizados para todos
Massa os consumidores.
51. Marketing de Reconhece as diferenças de características, necessidades e desejos en-
Segmento tre os consumidores. A empresa segmenta o mercado agrupando pesso-
as com características em comum.
52. Marketing de Nicho Nicho é um grupo menor de pessoas, com características mais específi-
cas em comum. Provavelmente, a marca terá menos concorrência, mais
afinidade com o público e custos menores para executar as estratégias.
53. Marketing One to Considera as características do indivíduo, com uma boa base de dados, é
One (ou Micromarket- possível conhecer cada consumidor e utilizar a personalização de ofertas,
ing) produtos e serviços para atrair e fidelizar clientes.
54. Marketing Pessoal Estratégias usadas para construir e manifestar uma imagem positiva de
uma pessoa, conquistando um espaço valioso na mente do público.
55. Marketing Sazonal Estratégias associadas a datas e épocas específicas do calendário, como
Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados, que sempre aquecem as vendas.
56. Marketing de Exige táticas planejadas e estruturadas para gerar o maior impacto com o
Guerrilha menor custo, a criatividade tem que entrar em ação.
57. Marketing de A marca fica de tocaia sobre o concorrente para aproveitar uma oportuni-
Emboscada dade de divulgação.
58. Marketing Viral Empresa precisa produzir um conteúdo surpreendente, com alto potencial
(Buzz Marketing) de compartilhamento e engajamento.
59. Telemarketing É a estratégia de ligar ativamente para os consumidores para oferecer um
produto ou serviço ou fazer uma oferta especial.
60. Marketing de Estratégias de marketing realizadas junto ao consumidor apenas sob sua
Permissão autorização.
61. Marketing de Fazer parceria com influenciadores da internet, que publicam em blogs, ca-
Influência nais no YouTube ou perfis no Instagram para uma audiência fiel e engajada.
62. Marketing de Objetivo é oferecer boas experiências para o cliente, o que significa gerar
Experiência sensações positivas no contato com a marca. Ao longo da jornada de
compra, o consumidor precisa se sentir à vontade e bem atendido, como
em uma navegação simples e rápida na loja on-line, ou até surpreendido
com uma ação diferenciada.
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Técnicas de Vendas Digitais
63. Marketing Sen- Aguça os sentidos para gerar uma boa experiência. Faz parte do marke-
sorial ting de experiência.
64. Marketing de A intenção é retomar uma lembrança agradável do passado para chamar
Nostalgia atenção e despertar interesse.
65. Marketing de Desperta o interesse do consumidor mostrando que o produto, serviço,
Exclusividade oferta, conteúdo está disponível somente para ele ou para um seleto gru-
po de pessoas.
66. Marketing de Luxo Focado no público de alto poder aquisitivo e nas marcas de alto padrão, o
que exige uma abordagem peculiar.
67. Neuromarketing É a união da ciência com o marketing para entender o comportamento do
consumidor.
68. Trade Marketing Ações dos fabricantes para organizar e posicionar seus produtos nas
prateleiras e stands dos canais de distribuição, facilitando o acesso ao
consumidor.
69. Marketing Médico Não exerce apenas uma relação comercial com os pacientes e sim um
compromisso com a sociedade.
70. Marketing Jurídico Usado por advogados e escritórios de advocacia para atrair e fidelizar
seus clientes e fortalecer sua reputação.
71. Marketing Espor- Voltada a gerar oportunidades no mundo dos esportes, seja para as mar-
tivo cas esportivas ou para marcas de outros setores que querem associar
sua imagem ao esporte.
72. Marketing Cultural Objetiva associar a imagem de uma empresa a eventos e projetos culturais.
73. Marketing de Moda Precisa estar sempre antenado nas tendências de consumo, design e
comportamento para criar um relacionamento com o consumidor que vá
além da compra esporádica
74. Marketing Rural Estratégias voltadas para o setor agropecuário, que exige abordagens,
linguagens e conteúdos específicos para produtores rurais.
75. Marketing Educa- Engloba as estratégias adotadas pelas instituições de ensino, como esco-
cional las de idiomas e Instituição de Ensino Superior.
76. Marketing Político Estratégias adotadas por um candidato, um governo, um partido ou um
grupo político, com o objetivo de fortalecer sua imagem junto ao eleitorado
e conquistar novos simpatizantes.
77. Marketing Interna- A marca deve compreender o contexto de cada país e se adaptar às dife-
cional rentes culturas em que deseja estar presente.
78. Marketing Verde Também chamado de Marketing Ambiental ou Ecomarketing, demonstra a
postura de uma empresa com relação ao meio ambiente.
79. Marketing Local Estratégias de uma empresa física voltadas para o público da região em
que ela está localizada.
80. Marketing Infantil Ações de marketing direcionadas às crianças, não só como consumidoras
dos produtos, mas também como influenciadoras de uma compra que
será realizada pelos pais.
81. Game Marketing Usa as dinâmicas de jogos e brincadeiras para engajar os consumidores.
É possível também utilizar de jogos já existentes para promover sua mar-
ca ou seus produtos.
62
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
82. Marketing Industrial Solução especificamente criada para os objetivos das companhias que
precisam direcionar sua mensagem para outras companhias.
83. Marketing Global Principal objetivo é que o produto/serviço das empresas seja ofertado em
escala internacional, por meio de oportunidades de divulgação e comer-
cialização.
FONTE: Adaptado de Casarotto (2019, p. 1-42).
Peçanha (2019) explica que nos anos de 1990 o acesso à internet se popu-
larizou e com isso surgem os portais, motores de buscas como o MSN (Microsoft
Service Network ou Rede de Serviços da Microsoft), Yahoo, Aol, Cadê, Google e
aplicativos para conversas instantâneas, como o ICQ (programa de comunicação
instantânea, a sigla origina da expressão "I seek you”, em inglês).
63
Técnicas de Vendas Digitais
Peçanha (2019) salienta que durante este período as empresas tinham re-
ceio e não sabiam como estabelecer relacionamento com os consumidores, mas
que mesmo assim o termo Marketing Digital começou a ser utilizado. Essa fase
denominada de Web 1.0 é caracterizada pela comunicação de via única, ou seja,
a informação é produzida por empresas e receptores são passivos, uma vez que
não há interação.
Marinho (2015) destaca que, em 1994, nos Estados Unidos, foi realizada a
primeira tentativa de divulgação comercial massiva utilizando a internet. O escritó-
rio de advocacia Canter e Siegel foi responsável pela façanha que a princípio não
foi bem aceita pelos usuários por ter violado a regra de grupos de discussão. A
ação encontrada pelo escritório para alcançar um grande número de pessoas foi
enviar um anúncio que oferecia seus serviços para obtenção do green card a mais
de 7 mil grupos. A reputação do escritório foi abalada após esse acontecimento.
FONTE: <https://www.webdesignmuseum.org/web-design-his-
tory/the-first-web-banner-1994>. Acesso em: 28 nov. 2020.
64
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
65
Técnicas de Vendas Digitais
A partir de 2015, houve grande destaque para o aumento das vendas rea-
lizadas pela internet, principalmente por meio de smartphones. Nessa produção
de sites responsivos e com aplicativos, o marketing de conteúdo é utilizado com
mais frequência. Empresas como Google, Facebook, Twitter e LinkedIn aprimo-
ram o pagamento por clique (PPC), sistemas de anúncios e restringem a exposi-
ção orgânica. Nesse período, também tivemos o surgimento das empresas Uber
e WhatsApp, que contribuíram muito para modificar nossa forma de locomover e
comunicar, respectivamente. Para Marinho (2015), o WhatsApp é uma ótima fer-
ramenta de marketing digital, principalmente por oferecer recursos que permitem
tanto um marketing pessoa a pessoa, quanto um marketing em grupo.
Apesar de esses dados revelarem que grande parte das empresas brasilei-
ras ainda são iniciantes, por outro lado, há uma aceleração do investimento em
formatos digitais, mais consolidados em mercados desenvolvidos. Eduardo Bicu-
do, CEO do grupo DAN no Brasil, em entrevista para Rogenski da página Meio e
Mensagem, revela que ocorrerá um aumento de 8,8% em investimentos nos for-
matos mobile, pois esses investimentos que melhoram a experiência do usuário
nesses dispositivos estimulam o aumento nesse meio (ROGENSKI, 2020, s.p.).
67
Técnicas de Vendas Digitais
• Ferramentas de SEO: por meio delas é possível utilizar uma série de es-
tratégias e por isso há diversas ferramentas para execução de um bom
plano de otimizações.
• Pesquisa de palavras-chave: dá a possibilidade de o usuário encontrar
oportunidades de termos fundamentais para sua estratégia, identifica a
competitividade e o volume de buscas dessas palavras.
• Análise de métricas: permite acompanhar fatores, como tráfego e sua
origem, caminho que os usuários realizam pelo site, entre outros.
• Análise de concorrência: ao analisar a concorrência é possível identificar
pontos de melhoria na sua empresa e aprender o que eles têm desenvol-
vido e se eles têm dado certo ou não.
• Ferramentas de imagens: é importante encontrar uma identidade visual
para a sua empresa e o design é fundamental nisso.
• Ferramentas de vídeos: os vídeos são ótimas opções para potencializar
a estratégia de marketing já que são os conteúdos mais acessados na
rede mundial de computadores.
68
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
De tal modo, o marketing digital deve ser ainda mais centrado no consumi-
dor, portanto, é preciso compreender o comportamento deste cliente uma vez que
o uso das redes digitais e da internet tende a crescer, assim o investimento neste
setor é inevitável. Alguns especialistas orientam as empresas a não focarem ape-
nas em campanhas da internet em si, mas também em aplicativos, visto o cres-
cente uso dos celulares para realizar compras.
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Técnicas de Vendas Digitais
70
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
Souza (2020) acredita que uma boa estratégia é orientada por objetivos cla-
ros, personas sólidas, constância, bons canais de marketing, ferramentas e uma
análise minuciosa de análise de resultados. O autor ainda ressalta as vantagens
que ela proporciona: menos estresse, pois quando se tem um planejamento evita
conflitos internos, falta de resultados e desânimo; menor gasto, já que um inves-
timento bem feito produzirá lucros e não dinheiro investido em vão; decisões me-
lhores e equipe motivada. Segundo o autor, a estratégia deve ser única, conside-
rar o público-alvo, os objetivos da empresa e todos os recursos disponíveis.
71
Técnicas de Vendas Digitais
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
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Técnicas de Vendas Digitais
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
Elias (2009) conta que Jerome McCarthy formulou em seu livro Basic Marke-
ting o composto mercadológico que trata de pontos de interesse para os quais as
organizações devem estar atentas se desejam atingir seus objetivos de marke-
ting. O modelo sustenta que o consumidor deve ser comunicado (promoção) que
um bem ou serviço existe (produto), devendo este ser distribuído aos locais de
venda (praça), e a empresa cobra pelo fornecimento do produto (preço).
Rez (2016) explana que o mix é responsável pelas ações do marketing. Ele
ressalta que há três modelos: um defendido por McCarthy, que divide os 4 Ps e
refere-se aos executivos como mixers (liquidificadores), o outro foi desenvolvido e
aprimorado por Raimar Richers, sendo denominado 4 As de Richers, ou Sistema
Integrado de Marketing, o qual é baseado na Administração de Marketing, que se
divide em: Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação.
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Técnicas de Vendas Digitais
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
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Técnicas de Vendas Digitais
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
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Técnicas de Vendas Digitais
Atividade de Estudo:
R.: ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
R.: ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
3 COMPORTAMENTO DO
CONSUMIDOR
Conhecer a motivação da compra é fundamental para ter sucesso nas ven-
das e fidelizar clientes. Lucchese e Ribeiro (2011) alegam que pensamentos, sen-
timentos, características do ambiente e ações fazem parte do comportamento do
consumidor.
81
Técnicas de Vendas Digitais
Rock Content (2018) ainda acrescenta outros modos pelos quais podemos
ser influenciados, quando estamos na posição de consumidores, como classe so-
cial, idade, personalidade e estilo de vida.
O site Rock Content (2018b) explica que foi desenvolvido um modelo chama-
do de Social Styles, ou tipos sociais, que auxilia a entender como a personalidade
afeta a maneira de comprar. Esse padrão divide todas as personalidades possí-
veis em quatro perfis: Analítico, Condutor, Amável e Expressivo.
Dessa forma, toda promoção de vendas deve ser planejada de acordo com
as culturas, as personalidades, a classe social e os demais fatores que podem
influenciar nosso comportamento. Compreender o comportamento do consumidor
82
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
3.1 COMPORTAMENTO DO
CONSUMIDOR ON-LINE
Já analisamos que o sucesso de uma organização está intimamente ligado à
satisfação de seus consumidores e que para atingir esse objetivo é fundamental
conhecer o cliente e saber atender seus desejos. Na seção anterior estudamos o
comportamento do consumidor de uma forma geral, agora analisaremos a condu-
ta de quem opta por fazer as compras utilizando a internet.
Pesquisas têm sido realizadas para entender o perfil e o porquê algumas pes-
soas preferem realizar suas compras utilizando a rede mundial de computadores.
Morgado (2003) revela que a maioria dos consumidores on-line optam pelo comér-
cio eletrônico por não terem tempo de irem às lojas físicas. Em sua maioria, esses
consumidores pertencem às classes sociais A e B e possuem ensino superior.
83
Técnicas de Vendas Digitais
pela internet por ter pouca familiaridade com o ambiente digital. O quarto fator
indicado como motivador das compras on-line é a satisfação com relação aos ser-
viços oferecidos pelas empresas, especialmente no pós-venda.
3.2 CONSTRUÇÃO DO
RELACIONAMENTO COM CLIENTE
Atualmente podemos encontrar produtos e serviços muito semelhantes e
com pouca variação de preço entre eles, portanto, um fator pode ser o diferencial
perante os concorrentes: a maneira de se relacionar com o cliente.
84
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
85
Técnicas de Vendas Digitais
4 SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
Nem todos se comportam da mesma maneira em uma determinada situação,
têm os mesmos gostos, gostam da mesma cor. Por isso, encontramos uma varie-
dade de tipos de estilos de cortes de cabelo, roupas, sapatos, sabores de sorve-
tes, bolachas, iogurtes. Além das preferências que nos distingue, temos também a
necessidade, cada um procura a solução para resolver seu problema.
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
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Técnicas de Vendas Digitais
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Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
Moraes (2018) opina que é complicado esperar que outros clientes façam in-
dicação, ainda mais quando está no início e pouquíssimas pessoas sabem sobre
o produto/serviço, por isso é importante desenvolver técnicas de captação bem
elaboradas não apenas para ser reconhecido, mas também sair na frente da con-
corrência. O autor define captação de cliente:
E o que fazer para que as pessoas queiram comprar de você? Oliveira (2018)
explica que o primeiro passo é definir um plano e metas realistas, ou seja, tenha
objetividade e conheça as limitações dos primeiros momentos, objetivos são con-
quistados aos poucos, com persistência.
Oliveira (2018) lembra sobre os cuidados com relação à marca, não apenas
com relação à identidade visual, mas também à qualidade dos produtos, ao en-
89
Técnicas de Vendas Digitais
Moraes (2018) apresenta algumas dicas de como criar um site de fácil nave-
gação: apresentar as informações de forma clara, utilizar o marketing de conteúdo
e de guerrilha como estratégias. Além de conhecer muito bem seu público, realizar
parcerias, participar de feiras e aprender com os concorrentes. Nessa concepção,
percebe-se que são estratégias fáceis de serem aplicadas e que nem sempre é
necessário um alto investimento para conseguir ter uma boa clientela.
1- Bacio di Latte
A Bacio di Latte é uma gelateria que produz e comercializa sor-
vetes de alto padrão. Pensando em inovar em suas ações de venda,
a empresa, junto a seus parceiros estratégicos, como a Take, criou
uma promoção para os Dia dos Namorados que usava o gancho das
Festas Juninas. Em vez de correio elegante, os clientes e usuários
do Facebook poderiam enviar “gelatos elegantes” por meio do cha-
tbot no Facebook Messenger. A ação consistia em fazer o usuário
interagir com o bot e criar uma mensagem personalizada para na-
morados, maridos e esposas, crushes, amigos ou membros da fa-
mília. Os usuários poderiam enviar gratuitamente quantos vouchers
quisessem.
Foram mais de 1 milhão de pessoas impactadas por meio do
anúncio feito do chatbot pelo Facebook Ads. Outros números dessa
ação de vendas criativas também chocam: mais de 64 mil vouchers
enviados; mais de três toneladas de gelatos distribuídos.
Você pode estar pensando nos gastos que a empresa teve com
a produção de tantos sorvetes, mas acredite: a Bacio di Latte gastou
cerca de 50% menos com mídia do que no Dia das Mães. Os resul-
tados imediatos conquistados pela empresa foram de engajamento
do público e branding. Entretanto, se analisarmos a médio e longo
prazo, essa campanha também pode ser alocada entre as ações de
vendas criativas, uma vez que a marca estreitou laços com clientes
atuais e novos. Esse tipo de ação é muito relevante para empresas
de todos os segmentos e tamanhos, pois, como visto, garante resul-
tados a curto, médio ou longo prazo.
90
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
4- Sephora
A Sephora é uma das marcas de cosméticos mais respeitadas
no mundo e, além de sua própria linha, a marca ainda possui um
e-commerce em que comercializa diversas marcas de produtos. Por
meio de um chatbot em parceria com o aplicativo Kik, a marca de-
senvolveu uma das ações de vendas criativas mais certeiras. Bas-
tava os usuários acessarem o App e pedir avaliações de produtos e
recomendações de maquiagem e cosméticos. O sistema faz algu-
mas perguntas relacionadas ao estilo de cada usuário, como itens
e cores preferidas e, a partir disso, envia uma seleção de produtos.
É disponibilizado um sistema de pagamento dentro do App de men-
sagens para que todo o processo de compra seja ainda mais fácil
91
Técnicas de Vendas Digitais
Se o consumidor retorna várias vezes para comprar seu produto, isso gera
lucro para empresa. Moraes (2018) explana que quando há fidelidade de público
é possível fazer uma previsão dos lucros a partir do estudo de frequência de com-
92
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
O autor ainda cita outras vantagens de ter consumidores fiéis. Quando al-
guém gosta de um produto ou empresa, indicá-lo-á para mais pessoas, contribuin-
do para uma propaganda espontânea e realizada de forma frequente.
93
Técnicas de Vendas Digitais
94
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
Ricco (2017) aponta sete dicas para quem deseja fidelizar compradores:
95
Técnicas de Vendas Digitais
Cada autor apresenta uma estratégia para poder ter sempre compradores fi-
éis, no entanto, todas essas estratégias podem ser utilizadas conjuntamente, o im-
portante é fazer com que eles queiram sempre voltar e indicar para outras pessoas.
Para saber se uma clientela realmente está sendo fiel, há algumas ferramen-
tas. Moraes (2018) apresenta quatro: Net Promoter Score, entrevistas mais pro-
fundas, índice de clientes recorrentes e clientes novos que compraram por indica-
ção de outros.
• Net Promoter Score: por meio da famosa pergunta “Em uma escala de 0
a 10, o quanto você recomendaria a empresa X a um amigo ou colega?”
é possível avaliar a satisfação dos consumidores, outras questões po-
dem ser inseridas.
• Entrevistas mais profundas: essa ação pode ser realizada de forma auto-
matizada com perguntas nas quais os clientes possam dar sua opinião em
formato textual e não em questionários prontos que limitam as respostas.
• Índice de clientes recorrentes: é uma forma de métrica que serve para
quantificar os clientes fidelizados, sendo obtido por meio da divisão do
número mensal de cancelamentos de clientes pelo número dos que es-
tão atualmente ativos.
• Clientes novos que compraram por indicação de outros: a resposta a
esse tópico é respondida ao questionar o comprador se é a primeira
compra e, em caso positivo, como tomou conhecimento do produto/bem.
96
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
Essa ferramenta simples apresenta diversos benefícios, como ter uma visão am-
pliada do negócio, pois o CRM apresenta “recursos como a centralização de infor-
mações, disponíveis para todos os colaboradores, a qualquer hora e em diferentes
dispositivos. Tudo isso contribui para uma tomada de decisões mais ágil, mesmo em
projetos que envolvem vários setores da empresa” (GABRIEL, 2019, s.p.).
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Técnicas de Vendas Digitais
98
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
Atividade de Estudo:
R.: ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Uma das diferenças entre o marketing tradicional e o digital é que o segundo
tem uma estratégia menos invasiva e mais receptiva, fazendo com que o cliente
encontre a empresa e o produto que deseja da forma mais natural sem se sentir
invadido por propagandas, permitindo uma maior interação com os consumidores
e conhecendo seu comportamento.
Todavia, uma modalidade não exclui a outra e a interação entre elas é impor-
tante para alcançar um público maior. Não se pode esquecer que algumas pesso-
as, principalmente as mais velhas, ainda têm resistência quanto ao uso das redes
digitais. Destaca-se que a linha de comunicação deve ser a mesma em todos os
meios para reforço da marca.
Seguindo essa lógica, sites que contêm muitas e boas respostas têm mais
chances de atrair o público e, consequentemente, conquistar mais clientes, au-
mentando a sua percepção de marca e sabendo cada vez mais sobre o comporta-
mento dos consumidores.
99
Técnicas de Vendas Digitais
REFERÊNCIAS
ADMINISTRADOR TAKE. Ações de vendas criativas: 4 exemplos de
campanhas de empresas para captar clientes. 2019. Disponível em: https://take.
net/blog/inovacao/acoes-de-vendas-criativas. Acesso em: 4 maio 2020.
100
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
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Técnicas de Vendas Digitais
102
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
103
Técnicas de Vendas Digitais
OLIVEIRA, B. Como atrair clientes e fazer 10 vendas por dia. 2018. Disponível
em: https://ecommercenapratica.com/como-atrair-clientes-e-fazer-10-vendas-por-
dia-no-ecommerce/. Acesso em: 5 maio 2020.
104
Capítulo 2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
105
Técnicas de Vendas Digitais
TORRES, C. A bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber sobre
o marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São Paulo:
Novatec, 2009.
ZIKMUND, W.; D’AMICO, M. Marketing, 4th edition. Saint Paul: West Publishing
Company, 1993.
106
C APÍTULO 3
PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO
DESEMPENHO
A partir da perspectiva do saber-fazer, são apresentados os seguintes
objetivos de aprendizagem:
108
Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
No primeiro capítulo estudamos sobre o surgimento, o funcionamento, as
vantagens/ desvantagens e a implantação do comércio eletrônico. Foi visto como
a internet e as tecnologias, principalmente os telefones móveis e seus aplicativos,
foram fundamentais para o crescimento e popularização dessa nova modalidade
de relação comercial.
109
Técnicas de Vendas Digitais
etapa não estrague as anteriores, uma vez que é também determinante para cau-
sar efeitos positivos ou negativos sobre a marca e reforçar a confiança entre os
consumidores, contribuindo assim para o crescimento do e-commerce.
2 A JORNADA DO CLIENTE
Expomos no segundo capítulo a discussão sobre o comportamento do con-
sumidor, aprendemos que a necessidade de ter determinado produto e a decisão
de finalizar uma compra estão fundamentadas em condições culturais, sociais e
pessoais. De tal modo, em todo o processo de compra, podemos observar que o
consumidor se encontra sob a influência desses fatores, por exemplo, ao escolher
determinada marca e modelo de um tênis, mesmo que de forma inconsciente,
houve questões levadas em consideração, como status, preço, pessoas do conví-
vio que utilizam.
Além dos fatores que nos fazem decidir entre uma marca e outra, e entre um
produto e outro, há um movimento que fazemos antes de fechar a compra, como
a análise das condições financeiras, o conhecimento sobre o produto, a necessi-
dade de determinado bem/serviço. Esse processo de tomada de consciência é
preciso para adquirir um produto − análise de condições, preços, escolha do lugar
de compra.
110
Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Por outro lado, Kotler (2006) explica que há cinco etapas: reconhecimento do
problema, busca de informações, avaliação de alternativas, decisão de compra
e comportamento pós-compra. Todavia, nem sempre os consumidores seguem
à risca o processo, podendo pular ou inverter algumas, principalmente se for um
produto que o cliente já está acostumado a utilizar. A imagem a seguir mostra o
modelo de cinco etapas apresentado por Kotler (2006):
111
Técnicas de Vendas Digitais
RECONHECIMENTO
DO PROBLEMA
BUSCA DE
INFORMAÇÕES
AVALIAÇÃO DE
ALTERNATIVAS
DECISÃO DE
COMPRA
COMPORTAMENTO
PÓS-COMPRA
112
Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
curará comprar alimentos para aplacar essa carência. Enquanto os estímulos ex-
ternos são vontades que surgem ao ver uma propaganda de roupa, de carro, de
férias, por exemplo, o consumidor só percebeu que tem que ter determinado bem/
serviço porque foi influenciado externamente.
Nota-se que tanto os estágios apresentados por Kotler (2006) quanto por Ro-
mero (2017) requerem que a empresa e os profissionais de marketing tenham
conhecimento do público-alvo, a fim de conseguir detectar as oportunidades de
vendas, e para isso é importante desenvolver estratégias para cada etapa.
113
Técnicas de Vendas Digitais
Patel (2018) apresenta algumas dicas que podem ser aplicadas nas fases.
Na primeira etapa, o cliente ainda não sabe que tem uma necessidade de compra
e apresenta apenas uma dúvida ou curiosidade. Isso exigirá que as estratégias de
marketing sejam centradas em uma abordagem menos invasiva e comercial.
Trazendo essa experiência para nosso foco de estudo, que é o comércio ele-
trônico, essa etapa ocorre quando o comprador está buscando informações nos
mecanismos de busca ou nas redes sociais, sem intenção clara de compra, o que
é aconselhável fazer neste ponto é dar pistas para que ele descubra sua merca-
doria ou serviço. Nas palavras de Patel (2018, s.p.): “o foco dessa etapa é educar,
não vender”.
O consumidor passa a reconhecer que tem uma carência para ser suprida na
segunda etapa da jornada do cliente, e esta é a oportunidade para mostrar que a
empresa/produto/serviço pode solucionar sua necessidade. Uma tática que pode
ser utilizada, segundo Patel (2018), é disponibilizar conteúdos informativos nos
sites/blogs, pois ao mostrar informações que respondam suas dúvidas há a pos-
sibilidade de chamar a atenção e construir autoridade, aproximando-o um pouco
mais da decisão de compra.
114
Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
• O cliente saber sempre qual é o próximo passo para ele chegar no resul-
tado desejado.
• Conseguir segmentar a base de clientes por estágio dentro da jornada.
• Mapear critérios para passagem de estágios dentro da jornada e enten-
der o que fazer para chegar nesses critérios.
• Detectar qual seria a experiência do consumidor ideal e o que a sua em-
presa está conseguindo entregar para o seu público.
• Entender quais são as prioridades do seu negócio para atender às de-
mandas e desejos dos consumidores.
• Focar o negócio nas necessidades reais dos clientes nos diferentes está-
gios do funil de vendas.
• Identificar o fluxo lógico da jornada do cliente.
• Perceber os pontos nos quais a sua empresa deve concentrar esforços e
investimentos para tornar seus clientes mais rentáveis.
115
Técnicas de Vendas Digitais
de fechar a compra, como busca por frete grátis, usabilidade dos sites, formas de
pagamento seguras e a possibilidade de conversar com a empresa para tirar dú-
vidas ou fazer reclamações. Assim, compreender as interações do cliente com a
empresa permite tornar a jornada mais agradável e com resultados mais efetivos.
Aprendizado e descoberta:
Ana Carolina é fundadora de um startup que vende refeições
veganas prontas e desidratadas pela internet. A empresa cresceu ra-
pidamente, mas chegou em um ponto em que não evolui mais. Ela
não consegue sequer parar para pensar em estratégias e está sobre-
carregada de afazeres.
Reconhecimento do problema:
Cansada de tanto estresse, Ana Carolina decidiu participar de
uma feira de startups em Salvador. Lá, visitou vários stands de di-
versas empresas relacionadas a esse tema. Um deles chamou mui-
to sua atenção: o de uma empresa de consultoria especializada em
startups.
Consideração da solução:
De volta para sua cidade, Ana Carolina começou a pesquisar
sobre essa empresa e viu que ela tinha muitos clientes de segmentos
alternativos, como o seu. Passou a acompanhá-la nas redes sociais
e assinou seu newsletter.
Decisão de compra:
Coincidência ou não, essa consultoria estava participando de
um novo evento sobre startups, mas agora na cidade de Ana Caroli-
na. Ela não teve dúvidas: foi para o evento, conversou com os con-
sultores de vendas da empresa, marcaram uma visita em seu negó-
116
Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Persona foco:
Natália, 28 anos, casada, ginecologista. Uma mulher muito pro-
fissional que ama o que faz e tem muito orgulho de tudo o que con-
quistou com seu próprio esforço. Se considera uma mulher antenada
sobre o mundo da moda e, claro, gosta de estar sempre bem vestida.
Sobre a moda:
Adora vestir roupas que retratem a sua espontaneidade e traga
confortabilidade. Apesar de estar ligada às tendências da moda, não
abre mão da sua personalidade. Sempre acha que precisa de mais
uma peça de roupa apesar de não ter mais lugar disponível dentro do
seu guarda-roupa. Adora estampas, cores fortes, diferentes e tudo
mais que chame a atenção.
Reconhecimento
Não tem nenhum vestido que nunca usou e descobre que a úni-
ca opção é comprar um novo.
117
Técnicas de Vendas Digitais
Consideração/Pesquisa
Começa a pesquisar em diferentes lojas. Procura um vestido es-
tampado, longo e que possa usar durante o dia, já que o aniversário
é no período da tarde.
Primeiro passo: procurar uma loja confiável que tenha vestidos
com estampas diferenciadas, bonitas e que entrega rápido.
Segundo passo: chama no chat on-line ou no WhatsApp para
tirar dúvidas sobre o tecido e o caimento do vestido.
Ponto principal para decidir comprar: tecido, confortabilidade
e fácil navegação para a finalidade da compra.
Ação a tomar: listar os diferenciais.
Decisão da compra
Encontrado um vestido que a agrade, escolhe a loja que aten-
deu a todas as necessidades no processo de pesquisa, necessitando
que a finalização de compra seja fácil e rápida.
Primeiro passo: realizar o cadastro necessário para finalizar a
compra.
Ponto forte para a escolha: o vestido em si (modelo, caimento,
estampa) e a rapidez da entrega.
Ação a tomar: descontos e anúncios com objetivo de conversão.
118
Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
FONTE: <https://resultadosdigitais.com.br/blog/o-que-fu-
nil-de-vendas/>. Acesso em: 21 maio 2020.
119
Técnicas de Vendas Digitais
Paulillo (s.d.) comenta que o funil se centra nas fases da consciência, edu-
cação, julgamento, aprovação e compartilhamento, e as empresas devem sempre
colocar o cliente em primeiro lugar nas suas ações.
120
Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
121
Técnicas de Vendas Digitais
Paulillo (s.d.) apresenta cinco dicas de como elaborar um funil de vendas, po-
rém ele alerta que a empresa necessita adequar essa ferramenta de acordo com
a sua necessidade. As dicas são:
122
Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
123
Técnicas de Vendas Digitais
Ignaczuk (2019) orienta que a escolha do tipo de pós-venda deve ser base-
ada nos objetivos a serem alcançados. No ativo, a ideia é construir um relacio-
namento com o cliente ao ouvir como foi sua experiência, e o receptivo para o
suporte ao comprador diante de suas necessidades com relação aos serviços e
produtos. A autora ainda ressalta que as vantagens da técnica do pós-venda es-
tão alinhadas com os objetivos da prática, assim, estes benefícios são: aumento
da retenção de clientes, aumento nas vendas, melhor destaque frente à concor-
rência, melhor compreensão do comportamento dos compradores e, consequen-
temente, do relacionamento com eles.
O pós-venda não pode ser ignorado por nenhuma empresa que deseja au-
mentar suas vendas a cada dia, ter sempre novos clientes, fidelizar aqueles que
já são e reforçar a marca. Logo, o atendimento na etapa de pós-venda é funda-
mental para fidelizar e atrair os consumidores, otimizando gastos de aquisição de
novos clientes.
124
Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
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Técnicas de Vendas Digitais
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Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
127
Técnicas de Vendas Digitais
Moraes (2018) cita os principais canais de interação que podem ser utiliza-
dos por uma empresa para oferecer suporte ao cliente: chat, telefone, e-mail, apli-
cativos de mensagens e redes sociais.
128
Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
1. Amazon
A gigante digital Amazon é famosa por ser totalmente obcecada
pelo cliente, como diz seu fundador Jeff Bezos. O diferencial já co-
meça pela proposta de valor, que é solucionar as principais dores do
consumidor moderno: oferecer a maior variedade possível, com o me-
nor preço e serviço de entrega mais ágil. Por isso, os centros de distri-
buição da Amazon são conhecidos pela tecnologia de ponta e entrega
ultrarrápida, que garante altíssimos níveis de satisfação dos consumi-
dores. Nas palavras de Bezos, o segredo é “não apenas escutar seus
consumidores, mas entendê-los de fato”. Entre as iniciativas marcan-
129
Técnicas de Vendas Digitais
2. Nubank
A missão é simplificar os serviços de crédito no país e sua prin-
cipal característica é oferecer todas as funcionalidades direto no
aplicativo, de modo que o cliente consiga resolver tudo sozinho. Por
isso, quando um cliente procura atendimento, a empresa entende o
contato como prioridade máxima e oferece uma experiência total-
mente personalizada. As ações incluem escrever cartas manuscritas
e de tom pessoal para os clientes, conversar amigavelmente sobre
o clima durante um atendimento ou mesmo enviar mimos e brindes
para pedir desculpas por eventuais erros.
3. Natura
A empresa investe em centrais de relacionamento próprias que
atendem a consumidores e consultoras por todo o Brasil. Seu obje-
tivo é estabelecer uma relação próxima, calorosa e de longo prazo
com todos os públicos, atendendo qualquer solicitação com rapidez
e eficiência. Com a transformação digital, a Natura também passou a
investir em softwares de performance para acompanhar a experiên-
cia do usuário em tempo real, cuidando de todos os canais de atendi-
mento com o mesmo zelo.
4. Samsung
A marca padronizou um atendimento de excelência por call cen-
ter, chat, Facebook, e-mail marketing e até mesmo no Twitter, por
meio de mensagens diretas (DMs) com uso de automação e inte-
ligência artificial. Assim, seus clientes passaram a contar com uma
grande variedade de canais para tirar dúvidas e solucionar proble-
mas, que estão totalmente integrados para partir do ponto exato
onde o cliente parou no último atendimento. Além disso, a empre-
sa investe no monitoramento e antecipação das necessidades dos
consumidores, para entregar uma experiência memorável e cada vez
mais exclusiva.
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Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Atividade de Estudo:
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3 NOÇÕES DE LOGÍSTICA
Originária do grego, fundamentada em táticas usadas nos campos de batalha
durante a Segunda Guerra Mundial, com significado relacionado a habilidades de
raciocínio lógico e cálculo, esta é a definição apresentada por Souza (2019) para
o termo logística. Segundo o autor, ela não é apenas uma estratégia de transporte
de mercadorias ou estoque, mas também é utilizada com o objetivo de definir o
valor do produto para o cliente.
Souza (2019) salienta que essa cadeia logística permite mensurar os custos
com produtos, armazenagem e transporte, capital e coordenação do processo (da
fabricação até a disponibilização da mercadoria no ponto de venda).
Souza (2019) explana que para ter uma logística bem-sucedida são necessá-
rios três elementos: investimento em comunicação eficiente para equipe, um pla-
no B e controle do processo. O autor fundamenta que o bom planejamento deve
estar alicerçado em fornecedores confiáveis, um controle adequado da gestão de
estoque, transporte eficiente, embalagens adequadas para proteger os produtos,
integração entre os setores da empresa e cumprimento de prazos.
Outro conceito que não pode ser ignorado no planejamento de logística, se-
gundo Souza (2019), é Supply chain, ou cadeia de suprimento, que engloba o
processo de fabricação até a venda do produto para o consumidor final. O Supply
chain visa interligar várias empresas com objetivo de atender o consumidor de
forma eficiente e eficaz, gerenciar as operações da empresa, monitorar os fluxos
de informação, de produto e de capital, proporcionando, desse modo, vantagens
na melhoria dos serviços e nas finanças e diminuição dos custos operacionais.
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Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
trole de entrada e saída dos pedidos. O autor orienta a utilização de uma metodo-
logia para identificar produtos, como exemplo cita o tradicional código de barras.
Segundo Souza (2019), ao enviar o código de rastreamento para o cliente, ele
sente-se mais seguro e confiante que a mercadoria chegará.
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Técnicas de Vendas Digitais
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Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
De acordo com Liva et al. (2003), a logística reversa agrega valores econô-
micos, ecológicos e legais, sendo uma área da logística empresarial cujo objeti-
vo é cuidar dos aspectos logísticos do retorno ao ciclo de negócios ou produtivo
de embalagens, bens de pós-venda e de pós-consumo. Os autores descrevem
três tipos de logística reversa: logística reversa de pós-venda; logística reversa de
pós-consumo; e logística reversa de embalagem.
Liva et al. (2003) explicam que a logística reversa de pós-venda trata sobre o
fluxo logístico pós-venda, ou seja, mercadorias sem uso ou com pouco uso que são
devolvidas por causa de erros nos processamentos dos pedidos, garantia dada pelo
fabricante, defeitos ou falhas no funcionamento do produto, avarias no transporte,
mercadorias em consignação, liquidação de estação de vendas, pontas de estoque.
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Técnicas de Vendas Digitais
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Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Uma boa política de retorno, na qual os clientes tenham prazo para devolu-
ção do produto e recebimento, apresentando reabastecimento rápido e revenda
de produtos, sistema de rastreamento para acompanhar a remessa de retorno,
sistema de distribuição dedicado e um canal de protocolo para garantir a devolu-
ção de mercadorias danificadas e produtos enviados indevidamente são as reco-
mendações dadas por Giovanelli (2020) para a implantação da logística reversa
em um empreendimento.
Atividade de Estudo:
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Técnicas de Vendas Digitais
R.: ____________________________________________________
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Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
4 MÉTRICAS: DEFINIÇÃO
Uma ferramenta utilizada pelas empresas para avaliar se os esforços estão
surtindo o efeito esperado é a métrica, que é definida como “um conjunto de valo-
res mensuráveis, utilizados pelas equipes de marketing para identificar e medir o
desempenho geral das estratégias e campanhas” (ROCHA, 2018, s.p.).
Telles (2011) explica que as métricas de marketing visam não apenas a análise
de mercados ou de campanhas publicitárias, mas também uma marca isoladamen-
te, segmento de mercado, preços, características de produtos e pontos de venda.
Conforme orienta Gomes (2019), antes de iniciar a mensuração por meio das
métricas é importante se ater a dois aspectos: definição de objetivos e escolha de
ferramentas. Os objetivos são importantes uma vez que, ao saber onde se quer
chegar com cada campanha, é fácil mensurar os resultados e avaliar o progresso
com o passar do tempo. Já com relação às ferramentas, há várias opções e, por-
tanto, deve-se escolher a que melhor se adapta aos objetivos.
139
Técnicas de Vendas Digitais
Assim, nesta seção, definimos o que é métrica e os tipos que podem ser uti-
lizados para analisar a estratégia de marketing e definir o que merece continuar e
o que deve ser ajustado.
Para Telles (2011), a métrica merece uma análise muito mais profunda no
marketing digital, pois verifica: a taxa de rejeição de um site; o tempo de navega-
ção; as conversões em vendas; o número de impressões de um anúncio; a quan-
tidade de vezes que um anúncio (banner, flayer etc.) foi visualizado pelos visitan-
tes; a relação entre o número de impressões e o número de cliques num anúncio;
o número de visitantes únicos em um site; a quantidade real de visitantes que
acessou o site; o monitoramento de menções e comentários em mídias sociais.
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Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 31
QUADRO
Quadro 7 - Descrição 2 − GRUPOS
dos grupos de métricasDE MÉTRICAS
de marketing EM MARKETING DIGITAL
digital
Grupo Descrição
Audiência São as métricas relacionadas à exposição do conteúdo, tamanho do público,
volume e frequência (POLVORA, 2009).
Engajamento As métricas de engajamento buscam avaliar o quanto a audiência está
envolvida, interagindo, colaborando e participando nas plataformas (GABRIEL,
2011).
Influência São as métricas ligadas à relevância e influência da marca ou empresa
nas plataformas e mapeia quem são os demais influenciadores do nicho
de mercado (SILVA,2013).
Conversão São as métricas relacionadas a conquistas, resultados obtidos e eventos
relevantes ocorridos. Geralmente são quantitativos, baseados em metas
(IAB,2011).
Financeiras São métricas que envolvem valores investidos, custo para atingir objetivos e
retorno de investimento (GABRIEL, 2011).
Marca Estas métricas buscam compreender a percepção da audiência em relação a
reconhecimento, posicionamento e sentimentos referentes à marca (SILVA,
2013).
Segmentação Envolve métricas que têm a função de classificar a audiência levando em conta
características próprias do visitante, geografia e tecnologia utilizadas para
acesso à plataforma (ANALYTICS, 2014).
Fonte: Elaborado pelo autor, 2013 FONTE: Macedo (2014, p. 31).
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Técnicas de Vendas Digitais
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Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
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Técnicas de Vendas Digitais
1. Métricas de atração
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Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
2. Métricas de conversão
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Técnicas de Vendas Digitais
3. Métricas de receita
Essas são apenas algumas das métricas que podem ser acom-
panhadas no negócio, no entanto, para definir quais delas serão
acompanhadas na empresa é preciso definir quais são as mais rele-
vantes para o objetivo do negócio. Assim, algumas métricas são mais
importantes, enquanto outras podem ser substituídas dependendo
do que se pretende alcançar.
146
Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
1. ROI
Dessa forma, é possível saber com mais precisão qual tem sido
o lucro com base no investimento que é realizado, o que permite
adequar melhor as metas do negócio com o orçamento anual do de-
partamento de marketing.
2. CAC
3. Ticket médio
4. Lifetime Value
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Técnicas de Vendas Digitais
5. Taxa de conversão
6. Taxa de vendas
7. Tráfego no site
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Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Conclusão
FONTE: FLAMMO. Guia completo de métricas: saiba o que sua empresa deve men-
surar. 2018. Disponível em: https://flammo.com.br/blog/guia-completo-de-metricas-sai-
ba-o-que-sua-empresa-deve-mensurar/#oquesaometricas. Acesso em: 5 jun. 2020.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste último capítulo, conhecemos um pouco mais sobre o comércio eletrô-
nico. Estudamos a relação entre funil de vendas e a jornada de compra, perce-
bendo como os termos se complementam. Enquanto a jornada de compra indica
onde o consumidor está, o funil de vendas aponta qual a melhor abordagem para
se comunicar com ele.
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Técnicas de Vendas Digitais
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Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
REFERÊNCIAS
ALBERTIN, A. L. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições para
sua aplicação. São Paulo: Atlas, 1999.
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Técnicas de Vendas Digitais
FLAMMO. Guia completo de métricas: saiba o que sua empresa deve mensura.
2018. Disponível em: https://flammo.com.br/blog/guia-completo-de-metricas-
saiba-o-que-sua-empresa-deve-mensurar/#oquesaometricas. Acesso em: 5 jun.
2020.
LEVI, R.; MARQUES, H. Funil de Vendas um jeito fácil para você realizar
seus negócios. São Paulo: Senac, 2020.
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Capítulo 3 PÓS-VENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
PEREIRA, V. Funil de Vendas: o que é, para que serve e como montar um.
2019. Disponível: https://resultadosdigitais.com.br/blog/o-que-funil-de-vendas/.
Acesso em: 21 maio 2020.
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