Literatura Renascentista

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O período compreendido entre os séculos XV e XVI abrange um

conjunto notável de realizações nos campos artísticos e científico. A esse


período, em geral identificado como uma época de súbito reviver do interesse
pela cultura da Grécia e da Roma antigas, dá-se o nome de renascimento.

Em 1550, Giorgio Vasari publicou o livro Vidas dos mais excelentes


arquitetos, pintores e escultores italianos, no qual foi empregada pela
primeira vez a palavra renascimento ou renascença para exprimir a
renovação das artes que ocorria nas cidades da Península Itálica. Desse modo,
a origem do conceito de Renascimento diz respeito ao mundo das artes,
sobretudo à pintura, à escultura e à arquitetura.
Os historiadores do século XIX, porém, deram maior amplitude a esse
conceito, incluindo a literatura, a filosofia e a ciência e definindo o
Renascimento como um momento especial da história do Ocidente. Foi
destacado o aspecto laico da cultura renascentista, a busca do indivíduo, o
humanismo. Em resumo, o Renascimento poderia ser definido como um
despertar do humanismo, entendido como a crença nas possibilidades criativas
do ser humano, em contraste com o teocentrismo defendido pela igreja, ou
seja, a ideia de que Deus ocupava o centro do mundo.

[...] Na realidade, o Renascimento resultou de um conjunto de


transformações que se iniciaram no próprio mundo medieval e que
abrangeram, entre outras, mudanças sociais (a dissolução do sistema feudal),
religiosas (o questionamento do teocentrismo), políticas (o surgimento de uma
consciência nacional), econômicas (a substituição gradativa de uma economia
agrária para uma economia mercantil) e artísticas (a retomada de modelos
clássicos que foram atualizados na pintura, na escultura, na arquitetura e na
literatura).
[...] Outra questão importante nesse panorama foi o surgimento gradual
de um público leitor. Com a invenção da imprensa, os livros se tornaram mais
acessíveis a aristocratas e burgueses enriquecidos, deixando de ser monopólio
da Igreja e das bibliotecas dos mosteiros. Esse público leitor, a princípio em
número reduzido, mas que aumentava pouco a pouco, começou a valorizar e
financiar a literatura.

[...] Nada disso seria possível sem a contribuição do ourives e impressor


Johannes Gutenberg, que desenvolveu as matrizes para a impressão com tipos
móveis metálicos, renovando radicalmente a arte da tipografia e ficando
conhecido por isso como o “inventor da imprensa”. O primeiro livro que
imprimiu foi a Bíblia, em latim, cuja técnica logo se espalhou e foi usada na
publicação de livros sobre inúmeros assuntos. Assim, a imprensa estimulou a
arte da escrita e quebrou o monopólio da Igreja na produção do conhecimento.
Aspectos da Literatura Renascentista

A literatura renascentista foi fruto da nova concepção de homem que


surgiu no século XVI - mais voltado para a racionalidade do que para a religião,
empenhado na busca de padrões artísticos capazes de traduzir os novos
tempos. Assim, começou a ser produzida uma arte que atualizava os padrões
clássicos greco-latinos [...].
Era uma literatura voltada para a razão, para o equilíbrio, para a
redescoberta de fórmulas literárias usadas especialmente pelos poetas
italianos Dante Alighieri, Francesco Petrarca e Giovanni Boccaccio.
Com base na atualização dos ideais clássicos, a literatura renascentista
apresenta como principais características:
 a convencionalidade - a literatura renascentista usa modelos para
expressar-se. A epopeia e o soneto são dois desses modelos que
serviram como base para grande parte da escrita renascentista, que
busca a perfeição formal, imitando os clássicos greco-latinos;
 o racionalismo - há uma busca de equilíbrio entre razão e emoção, que
os sonetos exemplificam muito bem. A frequente personificação do amor
e da razão representa a busca do homem por equacionar emoção e
lógica;
 a retomada da mitologia pagã - muitos textos utilizam a mitologia
greco-latina de forma alegórica, para representar sentimentos,
conquistas e limites humanos;
 O universalismo - os escritores acreditam que os conceitos de bem,
beleza e verdade podem ser universais e buscam alcança-los por meio
de suas obras, com base nos padrões clássicos. [...]Diz-se que um autor
é universal quando o sentido de sua obra ultrapassa os interesses locais
de seu país e passa a interessar o mundo todo ou a maior parte possível
dele. No poema "Amor é fogo que arde sem se ver", de Camões, por
exemplo, o foco não é o amor do sujeito lírico ou de que alguém em
especial, mas sim um ponto de vista universal.
 Platonismo amoroso - é qualquer tipo de relação afetuosa ou
idealizada em que se abstrai o elemento sexual, por vários gêneros
diferentes, como em um caso de amizade pura, entre duas pessoas.
Amor platônico também pode ser um amor impossível, difícil ou que
não é correspondido. Diferentemente, o neoplatonismo, corrente
também explorada nesse período, o eu lírico renunciava estar com a
pessoa amada, provando que o amor está acima do desejo. Para Platão,
quanto mais o amor por uma pessoa estiver desvinculado de prazeres
físico-sensoriais e se aproximar do amor-ideia, maior e mais puro será.
Formas Clássicas

Além de criarem o soneto, os humanistas italianos recuperaram


formas cultivadas anteriormente nas literaturas gregas e latina. Muito
valorizadas também pelos escritores do Renascimento, as principais
delas são:
 écloga - poema dialogado pastoril;
 elegia - poema de fundo melancólico;
 ode - poema de exaltação à determinada pessoa;
 epístola - carta em verso;
 epitalâmio - poema de congratulação a recém casados;
 epopeia - longo poema narrativo que exalta as ações de um herói,
verdadeiro ou lendário, representativo da formação e do passado de um
povo

A Lírica
A mais proeminente forma poética foi o soneto, introduzido por Petrarca,
que consiste em um escrito de 14 versos, geralmente decassílabos, compostos
de dois quartetos e dois tercetos. A ideia principal do texto se concentra no
último verso. Outro aspecto marcante foi a idealização amorosa.

Amor é um Fogo que Arde sem se Ver (Camões)


“Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;


É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se e contente;
É um cuidar que ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;


É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor


Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”
Epopeia ou Épica
“substantivo feminino
1.
lit poema extenso que narra as ações, os feitos memoráveis de um herói histórico
ou lendário que representa uma coletividade; poema épico, poema heroico.
2.
p.ext. sucessão de eventos extraordinários, ações gloriosas, retumbantes, capazes
de provocar a admiração, a surpresa, a maravilha, a grandiosidade da epopeia.
3.
fig. aventura fabulosa.”

As epopeias apresentam um herói que, por sua força e coragem, aproxima-


se dos deuses. Esse herói centraliza completamente as ações da narrativa,
que existem quase somente para destacar suas qualidades. Por serem
anteriores a Cristo, exprimem crenças e valores religiosos pagãos.
Luís de Camões foi o poeta que melhor traduziu os anseios do
homem português renascentista. Nascido provavelmente em 1525, em
Lisboa, proveniente de uma família nobre decadente, Camões lutou por
seu país no norte da África, onde perdeu um olho. Em 1550 foi preso, do
que decorreu um exílio de dezessete anos, período em que viveu na
África e na Ásia (incluindo Índia e China). Voltou a Portugal em 1570 e
morreu dez anos depois, em total miséria. Homem vivido e culto, soube
conciliar seus estudos de cultura clássica com as ricas experiências
colhidas em suas viagens pelo Oriente, o que lhe permitiu escrever a
obra que constituiu a principal expressão da literatura renascentista em
Portugal: Os lusíadas.
A épica na Antiguidade clássica caracterizava-se pela focalização
de feitos heroicos e acontecimentos grandiosos, geralmente mostrando
o valor e a bravura de um herói que, simbolicamente, representa seu
povo. No renascimento, com a revalorização do mundo greco-latino,
houve o estímulo à produção de epopeias nacionais.
[...] Os Lusíadas, poema épico publicado em 1572 que narra a
viagem de Vasco da Gama à Índia, ocorrida cerca de setenta anos
antes, entre 1497 e 1498.
Ao mesmo tempo que narra essa conquista, Camões acaba por
contar a história de Portugal desde sua formação, utilizando fontes
históricas variadas, como as crônicas de Fernão Lopes e as trovas do
poeta Garcia de Resende.
Diferentes das obras épicas clássicas, a epopeia camoniana
apresenta não apenas um herói individual, Vasco da Gama, mas
também um herói coletivo, o povo português. Além disso, ao lado do tom
grandiloquente com que Camões narra os feitos dos portugueses -
desbravar horizontes, enfrentar obstáculos, “civilizar” outros povos e
culturas - , há também um tom crítico, presente na denúncia do
abandono sofrido pelo país para concretizar sua conquista. Embora esse
tom crítico não seja predominante na obra, ele revela a capacidade de
antevisão dos problemas que Portugal enfrentaria após as Grandes
Navegações, como consequência de sua ambição e da grandiosidade
do seu projeto colonial.
O texto completo se encontra nas páginas 50 e 51 do livro de
português, portanto, o responsável pela apresentação desta parte,
consulte o livro para obter informações completas e certamente
necessários para a completude teórica do tema em questão.
Com ódio, Guilherme, esperando que de fatos leia as páginas
recomendadas.

A Narrativa
A narrativa estabelece um contexto humanista, a partir do
desenvolvimento da prosa (texto escrito em parágrafos e sem a presença
regular de métrica). Nesse período se desenvolveram gêneros como as
novelas, contos e a literatura acadêmico-científica
 conto: um conto é uma narrativa que cria um universo de seres, de
fantasia ou acontecimentos. Como todos os textos de ficção, o conto
apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.
Giovanni Boccaccio foi um poeta e crítico literário italiano, especializado
na obra de Dante Alighieri
Filho de um mercador, Boccaccio não se dedicou ao comércio como era
o desejo de seu pai, preferindo cultivar o talento literário que se manifestou
desde muito cedo. Foi um importante humanista, autor de um número notável
de obras, incluindo Decamerão, o poema alegórico Visão Amorosa (Amorosa
visione) e De claris mulieribus, uma série de biografias de mulheres ilustres.[3]
O "Decamerão" fez de Boccaccio o primeiro grande realista da literatura
universal.
Decameron (Decamerão ou Decameron: ou Príncipe Galeotto (título no
Brasil) ou Decameron (título em Portugal) (vocábulo com origem no grego
antigo: deca, "dez", hemeron, "dias", "jornadas") é uma coleção de cem contos
escritos por Giovanni Boccaccio entre 1348 e 1353.

O livro é estruturado como uma história que contêm 100 contos


contados por um grupo de sete moças e três rapazes que se abrigam em uma
vila isolada de Florença para fugir da peste negra, que afligia a cidade.
Boccaccio provavelmente iniciou Decamerão após a epidemia de 1348 e o
concluiu em 1353. Os vários contos de amor em Decamerão vão do erótico ao
trágico; contos de sagacidade, piadas e lições de vida. Além do seu valor
literário e ampla influência, ele fornece um documento da vida na época.
Escrito no vernáculo da língua florentina, é considerado uma obra-prima da
prosa clássica italiana precoce.
A obra é considerada um marco literário na ruptura entre a moral medieval,
em que se valorizava o amor espiritual, e o início do realismo, iniciando o
registro dos valores terrenos, que veio redundar no humanismo; nele não mais
o divino, mas a natureza, dita o móvel da conduta do homem. Foi escrito em
dialeto toscano.

 novela e romance: é uma narração em prosa de menor extensão do


que o romance. Em comparação ao romance, pode dizer-se que a
novela apresenta uma maior economia de recursos narrativos; em
comparação ao conto, um maior desenvolvimento de enredo e
personagens.
A diferença entre romance e novela não é clara, mas costuma-se
definir que no romance há um paralelo de várias ações, enquanto na
novela há uma concatenação de ações individualizadas. No romance,
uma personagem pode surgir a meio da história e desaparecer depois
de cumprir sua função. Outra distinção importante é que no romance o
final é um enfraquecimento de uma combinação e ligação de elementos
heterogêneos, não o clímax.

Miguel de Cervantes Saavedra foi um romancista, dramaturgo e


poeta castelhano. A sua obra-prima, Dom Quixote, muitas vezes
considerada o primeiro romance moderno, é um clássico da literatura
ocidental e é regularmente considerada um dos melhores romances já
escritos. O seu trabalho é considerado entre os mais importantes em
toda a literatura, e sua influência sobre a língua castelhana tem sido tão
grande que o castelhano é frequentemente chamado de La lengua de
Cervantes (A língua de Cervantes).
Dom Quixote de la Mancha (Don Quijote de la Mancha em
castelhano) é um livro escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes (1547-
1616). O título e ortografia originais eram El ingenioso hidalgo Don
Quixote de La Mancha, com sua primeira edição publicada em Madrid
no ano de 1605. É composto por 126 capítulos, divididos em duas
partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615. A coroa
espanhola patrocinou uma edição revisada em quatro volumes a cargo
de Joaquín Ibarra. Iniciada em 1777 concluiu-se em 1780 com tiragem
inicial de 1600 exemplares.

O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade


por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances
de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na
altura, já se encontravam em declínio. Nesta obra, a paródia apresenta
uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à
leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido
historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por
isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria.
Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes
satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis.
A história é apresentada sob a forma de novela realista.

É considerada a grande criação de Cervantes. O livro é um dos


primeiros das línguas europeias modernas e é considerado por muitos o
expoente máximo da literatura espanhola. Em princípios de maio de
2002, o livro foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os
tempos. A votação foi organizada pelo Clubes do Livro Noruegueses e
participaram escritores de reconhecimento internacional.

Teatro
O teatro renascentista foi aquele produzido durante o período do
Renascimento, que teve início na Itália no século XV.
Diferente do teatro medieval, que possuíam um caráter mais religioso, o
teatro renascentista apostou no teatro popular de caráter cômico e burlesco e
na exploração de variados temas.
Se desenvolveu em diversos países europeus: Itália, Inglaterra, França e
Espanha. No entanto, muitos países ainda apresentavam um teatro erudito e
religioso de influência medieval.

Autores e Obras
Na Itália, Nicolau Maquiavel foi um dos dramaturgos mais importantes do
período destacando-se com sua comédia em cinco atos publicada em 1524:
Mandrágora.
Na Inglaterra, o Teatro Elisabetano (1558-1625) foi desenvolvido junto a
fase do renascentismo italiano.
As peças (tragédias e comédias) de Shakespeare marcaram
decisivamente o período, das quais se destacam: Romeu e Julieta, Macbeth,
Hamlet, A Megera Domada, Sonhos de uma Noite de Verão.
Na Espanha, o teatro renascentista floresceu a partir do século XVI.
Tiveram destaques os dramaturgos: Miguel de Cervantes e sua tragédia “O
Cerco de Numancia”; Fernando de Rojas e a peça “A Celestina”; e Pedro
Calderón de la Barca e sua obra “A Vida é Sonho”.
Características
As principais características do teatro desenvolvido durante o período da
renascença são:
 Antropocentrismo humanista
 Textos improvisados
 Linguagem coloquial
 Caráter popular e cômico
 Temas diversificados

Shakespeare: Biografia

William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 1564 (batizado a 26 de abril) —


Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1616)[1] foi um poeta, dramaturgo e ator
inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente
dramaturgo do mundo.[2] É chamado frequentemente de poeta nacional da
Inglaterra e de "Bardo do Avon" (ou simplesmente The Bard, "O Bardo"). De
suas obras, incluindo aquelas em colaboração, restaram até os dias de hoje 38
peças,[3] 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e mais alguns versos
esparsos, cujas autorias, no entanto, são ainda disputadas. Suas peças foram
traduzidas para todas as principais línguas modernas e são mais encenadas
que as de qualquer outro dramaturgo.[4] Muitos de seus textos e temas
permanecem vivos até os nossos dias, sendo revisitados com frequência,
especialmente no teatro, na televisão, no cinema e na literatura.

Shakespeare[5] nasceu e foi criado em Stratford-upon-Avon. Aos 18 anos


casou-se com Anne Hathaway, com quem teve três filhos: Susanna e os
gêmeos Hamnet e Judith. Entre 1585 e 1592 William começou uma carreira
bem-sucedida em Londres como ator, escritor e um dos proprietários da
companhia de teatro chamada Lord Chamberlain's Men, mais tarde conhecida
como King's Men. Acredita-se que ele tenha retornado a Stratford em torno de
1613, morrendo três anos depois. Restaram poucos registros da vida privada
de Shakespeare, e existem muitas especulações sobre assuntos como a sua
aparência física, sexualidade, crenças religiosas, e se algumas das obras que
lhe são atribuídas teriam sido escritas por outros autores.[6]

Shakespeare produziu a maior parte de sua obra entre 1590 e 1613. Suas
primeiras peças eram principalmente comédias e obras baseadas em eventos
e personagens históricos, gêneros que ele levou ao ápice da sofisticação e do
talento artístico ao fim do século XVI. A partir de então escreveu apenas
tragédias até por volta de 1608, incluindo Hamlet, Rei Lear e Macbeth,
consideradas algumas das obras mais importantes na língua inglesa. Na sua
última fase, escreveu um conjuntos de peças classificadas como tragicomédias
ou romances, e colaborou com outros dramaturgos. Diversas de suas peças
foram publicadas, em edições com variados graus de qualidade e precisão,
durante sua vida. Em 1623, John Heminges and Henry Condell, dois atores e
antigos amigos de Shakespeare, publicaram o chamado First Folio, uma
coletânea de suas obras dramáticas que incluía todas as peças (com a
exceção de duas) reconhecidas atualmente como sendo de sua autoria.

Shakespeare foi um poeta e dramaturgo respeitado em sua própria época, mas


sua reputação só viria a atingir o nível em que se encontra hoje no século XIX.
Os românticos, especialmente, aclamaram a genialidade de Shakespeare, e os
vitorianos idolatraram-no como um herói, com uma reverência que George
Bernard Shaw chamava de "bardolatria".[7] No século XX sua obra foi adotada
e redescoberta repetidamente por novos movimentos, tanto na academia e
quanto na performance. Suas peças permanecem extremamente populares
hoje em dia e são estudadas, encenadas e reinterpretadas constantemente, em
diversos contextos culturais e políticos, por todo o mundo.

Últimos anos e morte


Após 1606-7, Shakespeare escreveu peças menores, que jamais são
atribuídas como suas após 1613. Suas últimas três obras foram colaborações,
talvez com John Fletcher, que sucedeu-lhe com o cargo de dramaturgo no
King's Men. Escreveu a sua última peça, A Tempestade terminada somente em
1613.[12]

Em Stratford, a tumba de Shakespeare.


Então, Rowe foi o primeiro biógrafo a dizer que Shakespeare teria voltado para
Stratford algum tempo antes de sua morte; mas a aposentadoria de todo o
trabalho era rara naquela época; e Shakespeare continuou a visitar Londres.
Em 1612, foi chamado como testemunha em um processo judicial relativo ao
casamento de sua filha Susanna. Em março de 1613, comprou uma gatehouse
no priorado de Blackfriars; a partir de novembro de 1614, ficou várias semanas
em Londres ao lado de seu genro John Hall.[carece de fontes]

William Shakespeare morreu em 23 de Abril de 1616, mesmo dia de seu


aniversário. Susanna havia se casado com um médico, John Hall, em 1607, e
Judith tinha se casado com Thomas Quiney, um vinificador, dois meses antes
da morte do pai. A morte de Shakespeare envolve mistério ainda hoje. No
entanto, é óbvio que existam diversas anedotas. A que mais se propagou é a
de que Shakespeare estaria com uma forte febre, causada pela embriaguez.
Recebendo a visita de Ben Jonson e de Michael Drayton, Shakespeare bebeu
demais e, segundo diversos biógrafos, seu estado se agravou.[carece de
fontes]

Bom amigo, por Jesus, abstém-te


de profanar o corpo aqui enterrado.
Bendito seja o homem que respeite estas pedras,
e maldito o que remover meus ossos.

Epitáfio na tumba de Shakespeare


Admite-se que Shakespeare deixou como herança sua segunda melhor cama
para a esposa. Sabe-se, entretanto, que a "second best bed", no testamento, é
simplesmente a cama de casal, sendo a melhor cama, conforme os costumes
da época, a do quarto de hóspedes. Ao que parece, o testamento não teria sido
redigido pelo dramaturgo, que só o assinou; certas expressões religiosas
fizeram recentemente descobrir-se que se trata de uma fórmula legal, então em
uso e até prescrita.[13] Em sua vontade, ele deixou a maior parte de sua
propriedade à sua filha mais velha, Susanna. Essa herança intriga biógrafos e
estudiosos porque, afinal, como Anne Hathaway aguentaria viver mais ou
menos vinte anos cuidando de seus filhos, enquanto Shakespeare fazia fortuna
em Londres? O escritor inglês Anthony Burgess tem uma explicação ficcional
sobre esse assunto. Em Nada como o Sol, um livro de sua autoria, ele cita
Shakespeare espantado em um quarto diante de seu irmão Richard e de sua
esposa Anne; estavam nus e abraçados.[carece de fontes]

Os restos mortais de Shakespeare foram sepultados na igreja da Santíssima


Trindade (Holy Trinity Church) em Stratford-upon-Avon.[14] Seu túmulo mostra
uma estátua vibrante, em pose de literário, mais vivo do que nunca. A cada
ano, na comemoração de seu nascimento, é colocada uma nova pena de ave
na mão direita de sua estátua. Acredita-se que Shakespeare temia o costume
de sua época, em que provavelmente havia a necessidade de esvaziar as mais
antigas sepulturas para abrir espaços à novas e, por isso, há um epitáfio na
sua lápide, que anuncia a maldição de quem mover seus ossos.[carece de
fontes]

Após a morte de Shakespeare, a Inglaterra passou por alguns importantes


momentos políticos e religiosos. Jaime I morreu em 27 de março de 1625, em
Theobalds House, e tão logo sua morte foi anunciada, Carlos I, seu filho com
Ana da Dinamarca, assumiu o reinado. É válido lembrar que, com a morte de
Elizabeth I, Shakespeare e os demais dramaturgos da época não foram
prejudicados. Jaime I, o sucessor da rainha, contribuiu para o florescimento
artístico e cultural inglês; era um apaixonado por teatro.[carece de fontes]

Em 1649, a Câmara dos Comuns cria uma corte para o julgamento de Carlos I.
Era a primeira vez que um monarca seria julgado na história da Inglaterra. No
dia 29 de janeiro do mesmo ano, Carlos I foi condenado a morte por
decapitação. Ele foi decapitado no dia seguinte. Foi enterrado no dia 7 de
fevereiro na Capela de St.George do Castelo de Windsor em uma cerimônia
privada.[carece de fontes]

Nota: É bem conhecida a coincidência das datas de morte de dois dos grandes
escritores da humanidade, Miguel de Cervantes e William Shakespeare, ambos
com data de falecimento em 23 de Abril de 1616). Porém, é importante notar
que o Calendário gregoriano já era utilizado na Espanha desde o século XVI,
enquanto que na Inglaterra sua adoção somente ocorreu em 1751.[carece de
fontes]

Romeu e Julieta
Romeu e Julieta (no original em inglês Romeo and Juliet) é uma
tragédia escrita entre 1591 e 1595, nos primórdios da carreira
literária de William Shakespeare, sobre dois adolescentes cuja
morte acaba unindo suas famílias, outrora em pé de guerra. A peça
ficou entre as mais populares na época de Shakespeare e, ao lado
de Hamlet, é uma das suas obras mais levadas aos palcos do
mundo inteiro. Hoje, o relacionamento dos dois jovens é
considerado como o arquétipo do amor juvenil.

Romeu e Julieta pertence a uma tradição de romances trágicos que


remonta à antiguidade. Seu enredo é baseado em um conto da
Itália, traduzido em versos como A Trágica História de Romeu e
Julieta por Arthur Brooke em 1562, e retomado em prosa como
Palácio do Prazer por William Painter em 1582. Shakespeare
baseou-se em ambos, mas reforçou a ação de personagens
secundários, especialmente Mercúcio e Páris, a fim de expandir o
enredo. O texto foi publicado pela primeira vez em um quarto[a] de
1597, mas essa versão foi considerada como de péssima
qualidade, o que estimulou muitas outras edições posteriores que
trouxeram consonância com o texto original shakespeariano.
A estrutura dramática usada por Shakespeare—especialmente os
efeitos de genéricos como a comutação entre comédia e tragédia
para aumentar a tensão; o foco em personagens mais secundários
e a utilização de sub-enredos para embelezar a história—tem sido
elogiada como um sinal precoce de sua habilidade dramática e
maturidade artística. Além disso, a peça atribui distintas formas
poéticas aos personagens para mostrar que eles evoluem; Romeu,
por exemplo, fica mais versado nos sonetos a medida que a trama
segue.

Em mais de cinco séculos de realização, Romeu e Julieta tem sido


adaptada nos infinitos campos e áreas do teatro, cinema, música e
literatura. Enquanto William Davenant tentava revigorá-la durante a
Restauração inglesa, e David Garrick modificava cenas e removia
materiais considerados indecentes no século XVIII, Charlotte
Cushman, no século XIX, apresentava ao público uma versão que
preservava o texto de Shakespeare. A peça tornou-se memorável
nos palcos brasileiros com a interpretação de Paulo Porto e Sônia
Oiticica nos papéis principais, e serviu de influência para o Visconde
de Taunay em seu Inocência, também baseado em Amor de
Perdição, de Camilo Castelo Branco, considerado o "Romeu e
Julieta lusitano". Além de se mostrar influente no ultrarromantismo
português e no naturalismo brasileiro, Romeu e Julieta mantém-se
famosa nas produções cinematográficas atuais, notavelmente na
versão de 1968 de Zeffirelli, indicado como melhor filme, e no mais
recente Romeu + Julieta, de Luhrmann, que traz seu enredo para a
atualidade.
A peça abre numa rua com o desentendimento entre os
Montecchios e os Capuletos. O Príncipe de Verona intervém e
declara que irá punir com morte as pessoas que colaborarem para
mais uma briga de ambas as famílias. Mais tarde, Páris conversa
com Capuleto sobre o casamento de sua filha com ele, mas
Capuleto está confuso quanto o pedido porque Julieta tem somente
treze anos. Capuleto pede para Páris aguardar dois anos e o
convida a uma planejada festa de balé que será realizada na casa.
A Senhora Capuleto e a Ama de Julieta tentam persuadir a moça a
aceitar o cortejo de Páris. Após a briga, Benvólio encontra-se com
seu primo Romeu, filho dos Montecchios, e conversa sobre a
depressão do moço. Benvólio acaba descobrindo que ela é o
resultado de um amor não-correspondido por uma garota chamada
Rosalina, uma das sobrinhas do Capuleto. Persuadido por Benvólio
e Mercúcio, Romeu atende o convite da festa que acontecerá na
casa dos Capuletos em esperança de encontrar-se com Rosalina.
Contudo, Romeu apaixona-se perdidamente por Julieta. Após a
festa, na famosa "cena da varanda", Romeu pula o muro do pátio
dos Capuletos e ouve as declarações de amor de Julieta, apesar de
seu ódio pelos Montecchios. Romeu e Julieta decidem se casar.

Com a ajuda de Frei Lourenço - esperançoso da reconciliação das


famílias através da união dos dois jovens - eles conseguem se
casar secretamente no dia seguinte. Teobaldo, primo de Julieta,
sentindo-se ofendido pelo fato de Romeu ter fugido da festa, desafia
o moço para um duelo. Romeu, que agora considera Teobaldo seu
companheiro, recusa lutar com ele. Mercúcio sente-se incentivado a
aceitar o duelo em nome de Romeu por conta de sua "calma
submissão, vil e insultuosa".[4] Durante o duelo, Mercúcio é
fatalmente ferido e Romeu, irritado com a morte do amigo,
prossegue o confronto e mata Teobaldo. O Príncipe decide exilar
Romeu de Verona por conta do assassinato salientando que, se ele
retornar, terá sua última hora.[5] Capuleto, interpretando
erroneamente a dor de Julieta, concorda em casá-la imediatamente
com o Conde Páris e ameaça deserdá-la quando ela recusa-se a se
tornar a "alegre noiva" de Páris. Quando ela pede, em seguida, o
adiantamento do casamento, a mãe lhe rejeita. Quando escurece,
Romeu, secretamente, passa toda a noite no quarto de Julieta,
onde eles consumam seu casamento.

A Reconciliação dos Montecchios e Capuletos Diante da Morte de


Romeu e Julieta, por Frederic Leighton, 1855.
No dia seguinte, Julieta visita Frei Lourenço pedindo-lhe ajuda para
escapar do casamento, e o Frei lhe oferece um pequeno frasco,
aconselhando: "… bebe seu conteúdo, que pelas veias, logo, há de
correr-te humor frio, de efeito entorpecedor, sem que a bater o
pulso continue em seu curso normal, parando logo…"[6] O frasco,
se ingerido, faz com que a pessoa durma e fique num estado
semelhante a morte, em coma por "quarenta e duas horas".[7] Com
a morte aparente, os familiares pensarão que a moça está morta e,
assim, ela não se casará indesejadamente. Por fim, Lourenço
promete que enviará um mensageiro para informar Romeu — ainda
em exílio — do plano que irá uni-los e, assim, fazer com que ele
retorne para Verona no mesmo momento em que a jovem
despertar. Na noite antes do casamento, Julieta toma o remédio e,
quando descobrem que ela está "morta", colocam seu corpo na
cripta da família.

A mensagem, contudo, termina sendo extraviada e Romeu pensa


que Julieta realmente está morta quando o criado Baltasar lhe conta
o ocorrido. Amargamente, o protagonista compra um veneno fatal
de um boticário que encontra no meio do caminho e dirige-se para a
cripta dos Capuletos. Por lá, ele defronta-se com a figura de Paris.
Acreditando que Romeu fosse um vândalo, Páris confronta-se
contra o desconhecido e, na batalha, Romeu o assassina. Ainda
acreditando que sua amada está morta, ele bebe a poção. Julieta
acaba acordando e, descobrindo a morte de Romeu, se suicida com
o punhal dele, vendo que a poção do moço não possuía mais
nenhuma gota. As duas famílias e o Príncipe se encontram na
tumba e descobrem os três mortos. Frei Lourenço reconta a história
do amor impossível dos jovens para as duas famílias que agora se
reconciliam pela morte dos seus filhos. A peça termina com a elegia
do Príncipe para os amantes: "Jamais história alguma houve mais
dolorosa / Do que a de Julieta e a do seu Romeu."[8]

Gtk-paste.svg Aviso: Terminam aqui as revelações sobre o enredo.


Fontes textuais

Publicação da tradução de William Caxton sobre o conto de Píramo


e Tisbe de Ovídio, 1480.
Romeu e Julieta pertence a uma tradição de romances trágicos que
remontam a antiguidade. Um desses romances é o da história de
Píramo e Tisbe, da Metamorfoses de Ovídio, cujo enredo contém
paralelos com a história de Shakespeare: os pais dos dois amantes
detestam-se mutuamente, e Píramo acaba acreditando que Tisbe
está morta.[9] Tradutores contemporâneos deste poema narrativo
muitas vezes referem-se ao enredo de Píramo e Tisbe como "o
Romeu e Julieta da antiguidade".[10] Os Contos Efésios de
Xenofonte de Efésios, escrito em meados do século III, também
possui muitos elementos semelhantes ao da peça, incluindo a
separação drástica dos protagonistas, e o frasco cuja bebida induz
a um estado de morte aparente.[11]

A versão mais recente conhecida do conto de Romeu e Julieta é a


história de Mariotto e Gianozza por Masuccio Salernitano, no conto
33 de seu Il Novellino, publicado em 1476.[12] Salernitano ambienta
sua história em Siena e implanta algumas locações de sua própria
vida nos eventos da história.[12] A sua versão inclui elementos
como o casamento secreto, o conluio do Frade, a briga que decorre
do assassinato de um cidadão, o exílio de Mariotto, o casamento
forçado de Gianozza, o frasco, e a mensagem crucial no final.[12]
Nesta versão, Mariotto é capturado e decapitado, enquanto
Gianozza morre de tristeza.[13][14]

Luigi da Porto adaptou essa história como Giulietta e Romeo e a


incluiu em sua Historia novellamente ritrovata di due Nobili Amanti
publicada em 1530, juntando o conto de Píramo e Tisbe com o
Decamerão de Giovanni Boccaccio.[15] Da Porto contribuiu muito
para a concepção moderna, pois além de elaborar o nome dos
amantes e de suas famílias rivais como Montecchi e Capuleti,
colocou a localização da peça em Verona.[12] Ele também criou
personagens que hoje correspondem ao Mercúcio, ao Tebaldo e ao
Páris de Shakespeare. Da Porto apresenta o seu conto como
historicamente verdadeiro e alega que ele se passou na época de
Bartolomeo II della Scala (um século antes de Salernitano).[12] Os
Montecchios e os Capuletos eram facções políticas do século XIII,
mas a única ligação dissidente que ocorreu entre eles é a
mencionada no Purgatório de Dante.[16] Na versão de da Porto,
Romeu toma o veneno e Giulietta se fere com o punhal do
amado.[17]
Frontíspicio do poema Romeu e Julieta de Arthur Brooke.
Em 1554, Matteo Bandello publicou o segundo volume de seu
Novelle incluindo a sua própria versão de Giulietta e Romeo.[15]
Bandello enfatiza a inicial tristeza de Romeu no início da peça e a
contenda entre as famílias, além de introduzir na obra Benvólio e a
Ama.[15] O enredo produzido por Bandello foi traduzido para a
língua francesa por Pierre Boaistuau em 1559 no primeiro volume
de sua Histories Tragiques.[18] Boaistuau adicionou moralidade e
sentimento, e também um tanto de linguagem retórica nos diálogos
das personagens da obra.[18]

Como havia uma tendência entre os poetas e dramaturgos em


publicar trabalhos baseados nas famosas novelles italianas — os
contos da Itália figuravam entre os mais populares do teatro da
época - Shakespeare tomou vantagem dessa popularidade nas
seguintes obras (todas derivadas de novelles italianas): O Mercador
de Veneza, Muito Barulho Por Nada, Tudo Bem Quando Termina
Bem, Medida por Medida, e Romeu e Julieta.[19][20] O bardo inglês
pode ter sido muito bem familiarizado com a coleção de contos de
1567 elaborada por William Painter, intitulado Palácio do Prazer,
que inclui uma versão em prosa da história de Romeu e Julieta
nomeada "The goodly History of the true and constant love of
Rhomeo and Julietta".[20] Antes dessas produções, contudo, em
1562 era publicado o poema narrativo A Trágica História de Romeu
e Julieta de Arthur Brooke que, embora tivesse elementos
intencionalmente ajustados para refletir alguns trechos do enredo
de Tróilo e Créssida de Chaucer, é considerado uma tradução fiel
da versão de Boaistuau.[21]

Acredita-se que Romeu e Julieta seja uma dramatização desta


tradução de Brooke, e que Shakespeare segue o texto fielmente,
acrescentando-lhe, contudo, maiores destaques para a maioria dos
personagens secundários, especialmente a Ama e
Mercúcio.[22][23] Dido, rainha de Cartago e Herói e Líder — ambos
os poemas escritos na época de Shakespeare pelo seu
contemporâneo Christopher Marlowe — talvez tenham sido
influências diretas para a história de Romeu e Julieta, mesmo que o
final de ambos tenha a atmosfera na qual as trágicas histórias de
amor pudessem prosperar, ao contrário do final trágico da peça.[21]
Os conteúdos acima tratam da biografia e de uma obra de um autor
renascentista (no caso, Shakespeare), como requisito obrigatório do seminário,
e como consta nas instruções, é necessário apontar suas principais
características, relacionando-as com a as características literárias
renascentistas. Acima, constam ambas as partes inseridas no texto. Por isso,
ressalta-se a necessidade da leitura do texto integralmente pelo integrante que
realizará a apresentação desse tópico em questão, se este no caso não for o
líder e elaborador desse documento. Além disso, é importante que o leitor
revisite o tópico que consta as características do teatro na renascentista e da
literatura do movimento em si, mesmo que estas estejam expressas no
decorrer do texto. Por fim, vale ressaltar que, obviamente, todo o conteúdo aqui
presente exprime apenas o essencial para a realizar a apresentação, portanto,
é extremamente importante a visitação dos artigos originais na internet, para lê-
los na integra (sendo esses as páginas de Willian Shakespeare e a página da
obra Romeu e Julieta, no Wikipédia. Toda a informação lá presente foi
previamente averiguada pelo líder e é confiável, caso contrário, o site sinaliza a
carência de fontes no próprio artigo. Caso ache necessário, o integrante pode e
deve realizar uma pesquisa mais aprofundada em outras fontes). Destaco
ainda que todas essas recomendações são para garantir a qualidade mais
próxima da máxima possível, pois a junção de todas essas informações levou
um longo tempo, para auxiliar o grupo no geral a melhor filtrar o conhecimento
necessário para o seminário, e que espera-se que além deste conhecimento
específico, o leitor tenha entendimento prévio Renascimento no geral, e caso
não, busque saber o quanto antes, pois é essencial o conhecimento de suas
características e contexto histórico aprofundado para entender da melhor forma
o aspecto literário do movimento.

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