N-1965 Contec Movimentação de Carga Inspeção, Manutenção e Operação de Equipamentos Terrestres

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N-1965 REV. E 08 / 2014

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Movimentação de Carga Inspeção,
Manutenção e operação de Equipamentos
GEMC
Terrestres
Grupo Especial de
Movimentação de Carga 2a Emenda

Esta é a 2a Emenda da PETROBRAS N-1965 REV. E, que incorpora a 1a emenda, e se destina a


modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir:

NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.

CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 01/2014

- Subseção 7.1.1 i):

Alteração do texto.

- Subseção 7.1.1:

Inclusão da NOTA.

CONTEÚDO DA 2ª EMENDA - 08/2014

- Subseção 3.10 d):

Alteração do texto.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


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N-1965 REV. E 11 / 2013

Movimentação de Carga
Inspeção, Manutenção e Operação
de Equipamentos Terrestres

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
GEMC CONTEC - Subcomissão Autora.

Grupo Especial de As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Movimentação de Carga Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários”.

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 17 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para operação, manutenção, inspeção e teste de
equipamentos de movimentação de carga em terra (“onshore”).

NOTA A movimentação de pessoas por equipamento de guindar com uso de cesto suspenso deve
atender os requisitos da NR-12.

1.2 Esta Norma não se aplica a equipamentos de transporte terrestre.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

Norma Regulamentadora no 11 (NR-11) - Transporte, Movimentação, Armazenagem e


Manuseio de Materiais;

Norma Regulamentadora no 12 (NR-12) - Segurança no Trabalho em Máquinas e


Equipamentos;

Norma Regulamentadora no 18 (NR-18) - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na


Indústria da Construção;

Norma Regulamentadora no 34 (NR-34) - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na


Indústria da Construção e Reparação Naval;

PETROBRAS N-2170 - Inspeção em Serviços de Acessórios de Carga;

PETROBRAS N-2869 - Segurança em Movimentação de Carga;

ABNT NBR 6489 - Prova de Carga Direta sobre Terreno de Fundação;

ABNT NBR 11099 - Grampo Pesado para Cabo de Aço - Especificação;

ABNT NBR 13541-1 - Linga de Cabo de Aço - Parte 1: Requisitos e Métodos de Ensaio;

ABNT NBR 13541-2 Linga de Cabo de Aço - Parte 2: Utilização e Inspeção;

ABNT NBR 15637-1 - Cintas Têxteis para Elevação de Cargas - Parte 1: Cintas Planas
Manufaturadas, com Fitas Tecidas com Fios Sintéticos de Alta Tenacidade Formados por
Multifilamentos;

ABNT NBR 15637-2 - Cintas Têxteis para Elevação de Cargas - Parte 2: Cintas Tubulares
Manufaturadas, com Fitas Tecidas com Fios Sintéticos de Alta Tenacidade Formados por
Multifilamentos;

ABNT NBR ISO 4309 - Equipamentos de Movimentação de Carga - Cabos de Aço -


Cuidados, Manutenção, Instalação, Inspeção e Descarte;

ASME B30.5 - Mobile and Locomotive Cranes;

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API RP 9B - Application, Care, and Use of Wire Rope for Oil Field Service.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
acessórios de movimentação
qualquer dispositivo utilizado na movimentação de carga, situado entre a carga e o cabo de elevação,
tais como: moitões, estropos, manilhas, cesto suspenso, balança, grampos, distorcedores, olhais de
suspensão, cintas, ganchos, dentre outros

3.2
auxiliar de movimentação de carga
profissional com treinamento específico (teórico e prático), responsável pela verificação dos
acessórios de movimentação de carga, execução da amarração e pela orientação do operador de
movimentação de carga durante a movimentação do equipamento e da carga, através de
comunicação por sinalização padronizada ou rádio de faixa exclusiva

3.3
capacidade do equipamento de movimentação de carga
capacidade indicada na tabela de carga do fabricante para uma determinada configuração

3.4
capacidade nominal do equipamento de movimentação de carga
capacidade máxima de carga indicada pelo fabricante de acordo com as normas de fabricação

3.5
carga bruta ou peso da movimentação
peso da carga líquida acrescida dos acessórios de movimentação da carga

3.6
carga líquida ou peso da carga
peso de todo e qualquer corpo que seja objeto da movimentação

3.7
estropo
dispositivo de cabo, cinta têxtil ou corrente com que se envolve uma carga para içá-la

3.8
equipamentos de movimentação de carga
equipamentos para movimentar cargas, tais como: guindastes, empilhadeiras, caminhões guindauto,
caminhões poliguincho, guinchos, carros pórtico, escavadeiras, retroescavadeiras, pás carregadeiras,
talhas, gruas, pontes rolantes, manipuladoras, tirfor, minigruas dentre outros

3.9
fator de utilização do equipamento
razão entre a carga bruta e a capacidade bruta do equipamento de movimentação de carga na
configuração em uso

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3.10
içamento crítico
toda operação de movimentação de carga e condição de operação, que se enquadre em pelo menos
uma das situações abaixo:

a) quando o fator de utilização do equipamento estiver entre 77 % e 95 % da tabela de


carga;
b) operações com movimentação de uma carga por dois ou mais equipamentos (tandem)
quando a carga prevista para ser movimentada pelo menor equipamento ultrapassar
60 % de sua capacidade configurada;
c) operação que após o inicio não possa retornar a condição inicial;
d) movimentação de pessoas em cesto suspenso conforme NR-12;
e) movimentação de cargas sob ou sobre redes elétricas aéreas energizadas.

NOTA 1 Movimentações com fator de utilização acima de 95 %, além de ser considerada


movimentação crítica, deve ser precedida de análise especifica quanto a possibilidade de
substituição do equipamento de movimentação de carga por outro de maior capacidade,
avaliação por um grupo de técnicos especialista, elaboração de Análise de Risco (AR)
específica e ser assistida integralmente pelo técnico profissional de movimentação de
cargas (“rigger”).
NOTA 2 Atividades de movimentação de cargas combinadas com montagem ou desmontagem
(envolvendo solda e corte com maçarico/grafite ou acoplamento/desacoplamento com pinos
ou parafusos) devem ser realizadas conforme planejamento conjunto de montagem e
desmontagem e movimentação de carga, considerando inclusive em AR específica os
riscos de trabalho em altura e do uso de plataforma auto elevatória.

3.11
içamento não crítico
toda operação de movimentação de carga que não se enquadre na definição de içamento crítico
descrito em 3.10

3.12
linga, eslinga ou lingada
dispositivo composto de cabos, correntes, cintas têxteis e acessórios, destinado a promover a
interligação entre o equipamento de movimentação de carga e a carga

3.13
obstáculo
qualquer acidente topográfico, instalação elétrica e subterrânea, construção ou unidade industrial que
possa interferir na operação de movimentação da carga

3.14
operador de movimentação de carga
profissional com qualificação e treinamento específico no equipamento conforme NR-18

3.15
plano de movimentação de carga (plano de “rigging”)
documento que descreve o planejamento da operação de movimentação de carga constituído de
desenho(s), em escala, com vistas de planta e elevação além dos tipos de equipamentos e
acessórios de movimentação de carga, aplicável para içamentos críticos

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3.16
plano simplificado de movimentação de carga ou lista de verificação de operação
documento que descreve o planejamento da operação de movimentação de carga, aplicável para
içamentos não críticos

3.17
procedimento de movimentação de carga
documento que define as condições de segurança para execução dos serviços de movimentação de
carga

3.18
profissional de movimentação de carga (“rigger”)
engenheiro ou técnico responsável pela elaboração do procedimento e do plano de movimentação de
cargas, com treinamento específico para a área e capacitado conforme a NR-12

3.19
Profissional Habilitado (PH)
profissional com competência legal para o exercício da profissão de engenheiro na atividades
referentes a projeto de construção, manutenção, inspeção e supervisão em conformidade com a
regulamentação profissional vigente no País

3.20
raio de carga
distância entre o centro de giro da máquina e a vertical que passa pela ponta da lança

3.21
teste de capacidade
teste com objetivo de avaliar a capacidade do equipamento de movimentação de carga conforme
condições do projeto

3.22
teste funcional
teste com objetivo de avaliar a funcionalidade do equipamento de movimentação de carga incluindo
dispositivos de segurança

3.23
dispositivos de segurança
dispositivos destinados a conferir maior segurança operacional dos equipamentos tais como:
dispositivos de final de curso, sonoros e luminosos, estabilidade do equipamento, sobrecarga, dentre
outros

4 Inspeção

Todo equipamento de movimentação de carga deve possuir plano de inspeção específico com tarefas
e periodicidades definidas, considerando, no mínimo, as recomendações do fabricante e as
recomendações mínimas exigidas da NR-12 e NR-18

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4.1 Inspeção do Equipamento

4.1.1 Avaliação da Estrutura dos Equipamentos de Movimentação de Cargas

4.1.1.1 Preservação

Verificar se os parafusos, porcas, arruelas, pinos, contrapinos e outros, estão preservados. Atentar
para evidências de escamações na película, que podem indicar deformações estruturais.

4.1.1.2 Lança

Verificar os seguintes itens:

a) os danos nas cordas e contraventamentos, especialmente nas regiões correspondentes


ao contato com o batente do cavalete;
b) o estado das guias de lanças telescópicas e outros componentes acoplados a lança;
c) empeno e/ou desalinhamento da lança, conforme orientação do fabricante ou dados
disponíveis;
d) folga do pino do pé da lança;
e) existência de defeitos nas soldas dos membros estruturais;
f) existência e estado dos pinos, contrapinos e olhais;
g) visualmente o estado dos pinos e contrapinos dos soquetes dos tirantes da lança;
h) existência, estado e funcionamento de dispositivo para impedir o atrito dos cabos de aço
com a lança;
i) existência e estado dos parafusos e porcas de união entre as seções de lança;
j) a ocorrência de vazamentos no sistema de acionamento da lança;
k) o funcionamento do indicador mecânico de ângulo da lança.

4.1.1.3 Cavalete

Verificar os seguintes itens:

a) o estado geral, observando a integridade de todos os contraventamentos, suas


articulações e pinos;
b) o estado dos olhais e pinos, quando aplicável;
d) o estado dos olhais de ancoragem do cabo da lança, quando aplicável.

4.1.1.4 Chassi

Verificar os seguintes itens:

a) a existência de empenos, trincas nos cordões de solda e corrosão, sem desmontagem


dos componentes;
b) a existência de trincas nos olhais para fixação da lança.

4.1.1.5 Mesa de Giro

Verificar os seguintes itens:

a) a existência de lubrificação, objetos ou partículas sólidas entre engrenagens, roletes e


pistas;
b) a integridade física do sistema de acionamento da mesa (pinhão, coroa, chapa de
proteção, dentre outros).

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4.1.1.6 Cabine

Verificar os seguintes itens:

a) o estado do guarda-corpo e piso do passadiço;


b) o estado geral de conservação e organização da cabine.

4.1.2 Avaliação da Integridade do Sistema de Acionamento

4.1.2.1 Motor Diesel com o Equipamento Desligado

Verificar os seguintes itens:

a) fixação do motor;
b) estado e fixação das mangueiras.

4.1.2.2 Motor Elétrico com o Equipamento Desligado

Verificar os seguintes itens:

a) verificar os registros de avaliação de isolamento suficiente entre as fases e carcaça;


b) fixação correta.

4.1.2.3 Bombas e Motores Hidráulicos com o Equipamento Desligado

Verificar a correta fixação na caixa de engrenagem, chassis e tambores.

4.1.2.4 Mangueiras/Tubulações com o Equipamento Desligado

Verificar os seguintes itens:

a) estado das conexões;


b) estado e fixação das mangueiras e tubulações.

4.1.2.5 Caixas de Corrente com o Equipamento Desligado

Verificar os seguintes a existência de folgas nas correntes.

4.1.3 Freio

Verificar a integridade e eficiência do sistema.

4.1.4 Avaliação do Sistema de Segurança

4.1.4.1 Mecanismo de Desarme Automático

Verificar as condições de operação do desarme automático.

4.1.4.2 Batente de Fim de Curso

Verificar a funcionalidade e integridade dos batentes de fim de curso.

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4.1.4.3 Sistema de Monitoramento de Carga

Verificar a operacionalidade das funções disponíveis do sistema de monitoramento de carga (carga


içada/permitida e raio/ângulo).

4.1.5 Avaliação dos Sistemas de Içamento

4.1.5.1 Tambores de Cabo

Verificar após a remoção do cabo e limpeza da superfície dos tambores, a integridade visual dos
tambores.

4.1.5.2 Roldanas

Verificar os seguintes itens:

a) se o sulco (canal) das roldanas na sua parte inferior apresenta marcas do cabo que
possam comprometer a operação do equipamento;
b) as superfícies laterais quanto ao danos, desgaste, rebarbas ou trincas observando se o
desgaste é localizado em apenas uma lateral, indicando desalinhamento da roldana;
c) a adequação do raio do sulco (canal) ao cabo de aço utilizando calibres, conforme
descrito na API RP 9B;
d) a livre movimentação e folga excessiva;
e) a existência de dispositivo de proteção contra saída de cabo.

4.1.5.3 Moitão e Bola Peso

Verificar os seguintes itens:

a) o livre giro dos destorcedores (“swivel”);


b) o funcionamento da lingueta-trava dos ganchos.

NOTA Não é permitida a soldagem dos olhais, para fixação da lingueta-trava no gancho.

4.1.6 Itens Diversos

Verificar no contrapeso, o estado de conservação dos elementos de fixação ao chassi.

4.1.7 Registro de Resultados

As irregularidades identificadas, os resultados de monitoração obtidos (como por exemplo, folgas e


desgastes), assim como modificações de projeto verificadas devem ser registradas no prontuário do
equipamento.

4.2 Inspeção para Liberação

4.2.1 A inspeção para liberação deve ser realizada quando ocorrer pelo menos uma das seguintes
situações:

a) após um grande reparo, revisão geral ou modificação de características originais que


possam influenciar, de algum modo, a segurança do equipamento;
b) quando houver transferência de responsabilidade pelo equipamento de um órgão para
outro;

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c) por motivos relevantes, tais como: acidentes, erros de operação (carga excessiva) e
operações de risco excessivo;
d) por motivos de perda do prontuário ou inexistência de registros de manutenção de toda a
vida útil do equipamento.

NOTA É obrigatória apresentação do relatório da inspeção para liberação do equipamento, onde


são verificadas e atestadas as condições físicas, de segurança, funcionamento e
conservação dos equipamentos. Esta vistoria deve ser realizada por PH, acompanhado pelo
operador do equipamento da contratada, responsável pela execução do serviço, conforme
"Lista de Verificação específica do Equipamento de Movimentação de Cargas".

4.2.2 Todo sistema de medição de carga e raio deve estar aferido e em funcionamento.

4.3 Cabos de Aço e Acessórios de Movimentação de Carga

4.3.1 Todos os cabos de aço e acessórios de movimentação de carga devem possuir certificado,
estar em perfeitas condições de trabalho e serem inspecionados periodicamente conforme descrito
na PETROBRAS N-2170 e ABNT NBR ISO 4309.

NOTA Quando for previsto o uso de acessórios de movimentação de carga próximos ao limite de
capacidade especificada pelo fabricante, recomenda-se utilizar acessórios de
movimentação de carga de capacidade superior [Prática Recomendada].

4.3.2 No recebimento, os cabos de aço devem ser inspecionados conforme descrito na


ABNT NBR ISO 4309 e os acessórios de movimentação de carga conforme descrito na
PETROBRAS N-2170.

4.3.3 As cintas de içamento, utilizadas nos serviços de movimentação de carga devem atender aos
requisitos das ABNT NBR 15637-1 e NBR 15637-2.

NOTA Quando na utilização de cintas em operações de movimentação de cargas houver contatos


com canto vivo, recomenda-se uso de acessórios de proteção originais [Prática
Recomendada].

4.3.4 As lingas de cabo de aço, utilizadas nos serviços de movimentação de carga devem atender
aos requisitos da ABNT NBR 13541-1 e ABNT NBR 13541-2.

4.3.5 Nos estropos, o torque das porcas e a quantidade de grampos (“clips”) a serem utilizados,
devem atender aos requisitos da ABNT NBR 11099.

5 Manutenção

5.1 Todo equipamento de movimentação de carga deve possuir plano de manutenção específico
com tarefas e periodicidades definidas, considerando, no mínimo, as recomendações do fabricante.

NOTA Quando não houver as recomendações do fabricante, o plano de manutenção deve seguir
as recomendações mínimas exigidas da NR-12.

5.2 Os equipamentos utilizados na movimentação de carga devem ser conservados em perfeitas


condições de trabalho conforme descrito na NR-11, NR-18 e, quando aplicável, a NR-34.

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6 Testtes

6.1 Tes
ste de Capacidade

Os testes de capacidade de carga de


6.1.1 O xecutados se
evem ser ex empre que oocorrer um dos
d casos
descrito
os em 4.2.1.

NOTA Para execução dos tes


stes de capa
acidade de ca
arga, seguir a recomendaação do fabrricante.

6.1.2 C
Certificado de de Carga do Equipamento
e Teste de Capacidade d o de Movimeentação de Carga
C

O certifficado de tesste de capac


cidade do e
equipamento de movimentação de ccarga deve conter,
c no
mínimo,, as seguintees informações:

uração do equipamento d
a) configu de movimentação de carg
ga durante o teste;
b) cargas utilizadas;
c) resultad
dos obtidos.

6.2 Tes
ste Funcional

Os teste
es funcionaiss devem serr executadoss sempre qu m dos casoss descritos em 4.2.1 e
ue ocorrer um
após ca
ada operação o de montaggem tais commo: lança tre
eliçada, contra-peso, “jib”” e após inte
ervenções
de manutenção corrretiva.

7 Operação

7.1 Lista de Verific


cação para Liberação
L d
de Equipame
entos de Mo
ovimentação
o de Carga

7.1.1 Lista de Verifficação Diárria

A lista de verificaçã
ão diária de
eve conter oos itens a serem verificados nos eqquipamentos
s, quando
aplicáve
eis, no mínim
mo, com as seguintes info
ormações:

a) sistema a de direção;
b) freio (de serviço, de
e estacionam mento, giro, la
ança, carga etc.);
c) cinto dee segurança;
d) faróis, setas,
s luzes de freio, ré, buzina e sinal sonoro de e ré;
e) condiçã d retrovisorres;
ão e ajuste dos
f) funcionnamento do painel
p de ins trumentos;
g) pressão o e lacre do((s) extintor(e s) de incênd
dio;
h) limpado ores de paraa-brisas;
i) limpeza a e organizaçção da cabin ne;
j) condiçã ão dos pneus s;
k) vazame ento de combustível, óleo e/de freio/hidráulico e águua;
o lubrificante
l) nível dee combustíve el;
m) cabo de e aterramentto;
n) existênncia de ruídoss anormais;
o) patolass;
p) funcionnamento dos comandos ((alavancas e pedais);
q) condiçã ão das mang gueiras do sisstema hidráu ulico;
r) condiçã ão do garfo (empilhadeira
( a) e do moitãão, bola e gaancho;
s) correntte da torre de
e elevação (e empilhadeira a);
t) funcionnalidade do sistema
s de lim
mite de cursoo;

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u) existên
ncia de tabe elas de carg ga e coman ndos de operação escrritos no idio oma local
disponíível durante a operação;
v) sistemaa de locomoç ção quanto a funcioname ento, desgasste, empeno e regulagens;
x) mesa de
d giro, lançaa, mastro, jib
b e cabos de aço quanto a integridadee física;
y) dispositivos de segurança quan nto à existênc
cia e funcion
namento.

NOTA A cabine deve


d perman
necer isenta de equipam
mentos e matteriais sem ffixação que podem
p se
deslocar durante
d a mo ndo em riscoo a operação.
ovimentação do equipamento colocan

7.1.2 Lista de Verifficação Sem


manal

A lista d
de verificaçã
ão semanal deve
d conter os itens a serem
s cados nos eqquipamentos
verific s, quando
aplicáve mo, com as seguintes info
eis, no mínim ormações:

a) filtro de
e ar;
b) ausênccia de líquido o no reservattório de ar do
o freio;
c) nível dee óleo lubrific
cante do cárrter do motorr;
d) nível dee água do ra adiador;
e) nível dee água da ba ateria;
f) nível dee óleo hidráuulico ;
g) integriddade/lubrifica
ação dos cab bos;
h) estado de limpeza/c conservação o dos equipamentos.

cumentação
7.2 Doc o

Todos o
os documenttos devem se por um profissional de mo
er emitidos p ovimentaçãoo de carga (“rrigger”).

7.2.1 Procedimentto de Movim


mentação de Carga

O proceedimento de movimentaç
ção de carga
a deve ser elaborado
e m conformidaade com os requisitos
em
de segurança confforme descrrito nas PEETROBRAS N-2869, NR R-11, NR-122, NR-18 e,e quando
aplicáve
el, a NR-34.

7.2.2 P
Plano Simplificado de Movimentaçã
M ão de Carga
a ou Lista de
e Verificação
o de Operaç
ção

o simplificado
O plano o de movime ação de opeeração deve conter as
entação de ccarga ou listta de verifica
seguinte
es informaçõões:

a) descriçção, peso e dimensão


d da carga a ser movimentad da;
b) tipo, moodelo, capac nal e configurada do equipamento paara a operaçã
cidade nomin ão;
c) raio de carga;
d) orientações sobre patolamento o, solo, obstáculos, rede
e elétrica, sinnalização, is
solamento
de áreaa e necessidade de cabo
o guia;
e) verifica
ação de amarração e doss acessórios de movimen ntação de carrgas;
f) dados dod responsável pela movvimentação.

7.2.3 P
Plano de Mov
vimentação de Carga

Para iça
amentos con
nsiderados crríticos, seguiir conforme descrito
d em 7.2.3.1
7 a 7.2 .3.8.

7.2.3.1 O plano dee movimenta ação de cargga deve con os em escalaa, planta e elevação,
nter desenho
com, noo mínimo, as seguintes in
nformações:

a) coordenadas e elevação da ba ase do equip pamento, construções e eventuais obstáculos


o
(atençã
ão especial a redes eléttricas, instalações subte
errâneas e uunidades de processo
com restrição a movimentação de carga);

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b) dimenssões e elevaações das exxtremidades do equipam mento de moovimentação de carga


(contrapeso, caminhão, lança, mmastro e pattolas/esteiras
s);
c) detalhe
es de fixação
o e/ou estaiam
mento do eqquipamento de d movimenttação de carg
ga;

11-A
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d) lista indicando quantidades, especificações e capacidades de todos os materiais e


acessórios de movimentação a serem utilizados na operação;
e) indicação dos pontos e da forma de amarração da carga;
f) indicação do tipo de preparação do terreno na área de operação, indicando inclusive a
necessidade ou não do uso dos pranchões (“mats”) com especificação;
g) seqüência de liberação do(s) equipamento(s) de movimentação de carga em função da
seqüência de montagem;
h) posições iniciais e finais em coordenadas dos centros de giro e dos pés das lanças dos
equipamentos de movimentação de carga, envolvidos nas fases de movimentação;
i) indicação em metros dos raios de carga dos equipamentos de movimentação de carga
envolvidos;
j) indicação do acesso e deslocamentos dos equipamentos de movimentação de carga na
área de operação;
k) vista(s) indicando a(s) seguinte(s) folga(s) mínima(s):
— lança x carga;
— lança(s) x obstáculo(s);
— cabo de carga x obstáculos;
— acessórios de movimentação x lança;
— acessórios de movimentação x obstáculos;
l) descrição, peso, dimensões e posições da carga em cada fase de operação;
m) peso de movimentação;
n) tabela indicando para cada fase de movimentação e para cada equipamento de
movimentação de carga envolvido, os seguintes dados:
— modelo e capacidade nominal do equipamento de movimentação de carga;
— tipo e composição da lança;
— tipo e composição do mastro;
— tipo e composição do “jib”;
— raios de trabalho e correspondentes capacidades;
— tipo de contrapeso;
— tabela de carga utilizada;
— fatores de segurança utilizados nos cálculos de dimensionamento dos acessórios de
movimentação;
o) condições climáticas (velocidade máxima do vento, intensidade máxima de chuva,
visibilidade, descargas atmosféricas etc.).

7.2.3.2 Memória de cálculo e/ou tabela dos acessórios de movimentação.

7.2.3.3 Memória de cálculo do peso de movimentação e do centro de gravidade da carga.

7.2.3.4 Memória de cálculo da verificação estrutural da carga a ser içada em relação ao ponto e a
forma de amarração.

7.2.3.5 Memória de cálculo das pressões atuantes pelo equipamento de movimentação de carga
sobre o terreno e resistência do solo.

7.2.3.6 Relatório de prova de carga direta sobre terreno de fundação conforme descrito na
ABNT NBR 6489, nas áreas de operação de movimentação de carga.

7.2.3.7 Memorial descritivo abordando todas as fases de movimentação de carga.

7.2.3.8 Certificado de teste de fabricação e inspeção de todos os cabos de aço e acessórios de


movimentação conforme os prazos na ABNT NBR ISO 4309 e PETROBRAS N-2170.

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7.3 Movimentação de Carga

7.3.1 As operações devem ser executadas de acordo com o procedimento de movimentação de


carga descrito em 7.2.1.

7.3.2 A operação de movimentação de carga deve ser executada levando em consideração no


mínimo os seguintes pontos:

a) sequência da operação;
b) peso, dimensões, centro de gravidade e demais características da carga;
c) características do terreno;
d) características dos equipamentos e acessórios de movimentação de carga;
e) método de amarração da carga;
f) requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) (condições meteorológicas,
isolamento, sinalização de área e uso de cabos guia);
g) manutenção da carga o mais próximo possível do solo.

NOTA Recomenda-se avaliar a necessidade de utilização de mais de um cabo guia nas operações
de movimentação de carga de forma a garantir maior estabilidade da carga [Prática
Recomendada].

7.3.3 A configuração do equipamento de movimentação de carga para atendimento a uma


determinada operação deve estar compatível com as recomendações do fabricante.

NOTA Nos casos de movimentação de carga utilizando guindaste montado sobre caminhão, não
executar movimentação quando houver pessoas dentro da cabine do veículo.

7.3.4 Não é permitido a movimentação simultânea de carga através dos sistemas principal e auxiliar.

7.3.5 Para as operações de movimentação de cargas desenvolvidas na indústria de construção e


reparação naval devem seguir as recomendações da NR-34.

7.3.6 No dimensionamento dos acessórios de movimentação de carga devem ser considerados os


valores de eficiência de ligação dos terminais fornecidos pelo fabricante do acessório.

7.3.7 Os furos em olhais devem garantir o contato contínuo dos olhais com os pinos das manilhas ou
chapas de ligação (as bordas dos furos devem ser arredondadas).

7.4 Segurança Operacional

7.4.1 Seguir as diretrizes mínimas de segurança em movimentação de carga da


PETROBRAS N-2869, a fim de garantir a manutenção da integridade física dos executantes, das
instalações, dos equipamentos e das cargas movimentadas, observando os padrões de SMS das
unidades da PETROBRAS.

7.4.2 O moitão e a bola peso devem ser possuir faixas reflexivas (pintados ou adesivadas) para
possibilitar a visualização em condições de iluminação deficiente.

7.4.3 As lingadas não devem introduzir componentes de força inadmissíveis na carga.

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7.4.4 Somente operar equipamentos seguindo rigorosamente as especificações do fabricante.

7.5 Sinalização

7.5.1 Durante a execução dos serviços devem ser utilizados sinais padronizados pela ASME B30.5
(ver Figura A.1), a menos que seja utilizado sistema de comunicação sonora (rádio ou equivalente)
em faixa de frequência exclusiva, sempre que possível.

NOTA Em movimentações de uma carga por dois ou mais equipamentos (tandem), utilizar
preferencialmente comunicação sonora (rádio ou equivalente) em faixa de frequência
exclusiva.

7.5.2 O auxiliar de movimentação de carga, devidamente identificado, deve sinalizar ao operador do


equipamento.

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Anexo A - Figura

IÇAR - Com o antebraço na ARRIAR - Com o braço estendido USE O CABO DE CARGA - Bata
vertical, dedo indicador apontado para baixo, indicador apontado com o punho na cabeça e então
para cima, movimente a mão em para baixo, movimente a mão em use os sinais convencionais.
pequenos círculos horizontais. pequenos círculos horizontais.

USAR CABO DE CARGA - SUSPENDER LANÇA - Braço ARRIAR LANÇA - Braço estendido,
AUXILIAR - Bata no cotovelo com estendido, dedos fechados, polegar dedos fechados, polegar apontado
uma das mãos e então use os apontado para cima. para baixo.
sinais convencionais.

MOVIMENTO LENTO - Use uma SUSPENDER LANÇA E ARRIAR ARRIAR LANÇA E SUSPENDER
das mãos para indicar qualquer CARGA - Com o braço estendido e CARGA - Com o braço estendido e
sinal de movimento e coloque a o polegar apontado para cima, o polegar apontado para baixo,
outra mão parada na frente flexione os dedos para dentro e flexione os dedos para dentro e
(exemplo: içar lentamente). para fora, enquanto for desejado o para fora, enquanto for desejado o
movimento da carga. movimento da carga.

Figura A.1 - Sinais Manuais para Controle de Operações com Equipamento de


Movimentação de Carga

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GIRO - Braço estendido apontado PARE - Braço estendido, palma para PARADA DE EMERGÊNCIA -
com o dedo na direção do giro da baixo, mover o braço para frente e Ambos os braços estendidos,
lança. para trás horizontalmente. palmas para baixo, mover as mãos
para frente e para trás
horizontalmente.

DESLOCAMENTO - Braços TRAVE TUDO - Segure as mãos DESLOCAMENTO (COM AMBAS


estendidos para frente, mãos em frente ao corpo. AS ESTEIRAS) - Usando os
abertas e levemente levantadas, punhos (mãos cerradas) em frente
faça um movimento de empurrar na ao corpo faça movimentos
direção do deslocamento. circulares com as duas mãos
passando uma por cima da outra,
indicando a direção de
deslocamento, para frente ou para
trás (somente para guindastes
terrestres).

DESLOCAMENTO (UMA ESTENSÃO DA LANÇA (LANÇA RETRAÇÃO DA LANÇA (LANÇA


ESTEIRA) - Trave a esteira TELESCÓPICA) - Punhos em TELESCÓPICA) - Punhos em
indicada pela sinalização do punho frente ao corpo com os polegares frente ao corpo com os polegares
(mão fechada) erguido. O apontando para fora cintura. apontando para dentro da cintura.
deslocamento da esteira oposta
deve ser indicado por movimentos
circulares verticais pelo outro
punho em frente ao corpo
(somente para guindastes
terrestres).

Figura A.1 - Sinais Manuais para Controle de Operações com Equipamento de


Movimentação de Carga (Continuação)

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DESLOCAMENTO (UMA EXTENSÃO DA LANÇA (LANÇA RETRAÇÃO DA LANÇA (LANÇA


ESTEIRA) - Trave a esteira TELESCÓPICA) - Punhos em TELESCÓPICA) - Punhos em
indicada pela sinalização do punho frente ao corpo com os polegares frente ao corpo com os polegares
(mão fechada) erguido. O apontando para fora cintura. apontando para dentro da cintura.
deslocamento da esteira oposta
deve ser indicado por movimentos
circulares verticais pelo outro
punho em frente ao corpo
(somente para guindastes
terrestres).

ESTENDER LANÇA (LANÇA TELESCÓPICA) - Sinal RETRAIR LANÇA (LANÇA TELESCÓPICA) - Sinal
com uma mão. Polegar estendido junto ao peito. com uma mão. Mão apoiada sobre o peito com o
polegar para cima.

Figura A.1 - Sinais Manuais para Controle de Operações com Equipamento de


Movimentação de Carga (Continuação)

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Não existe índice de revisões.

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todo Texto

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1
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3.10
içamento crítico
toda operação de movimentação de carga e condição de operação, que se enquadre em pelo menos
uma das situações abaixo:

a) quando o fator de utilização do equipamento estiver entre 77 % e 95 % da tabela de


carga;
b) operações com movimentação de uma carga por dois ou mais equipamentos (tandem)
quando a carga prevista para ser movimentada pelo menor equipamento ultrapassar
60 % de sua capacidade configurada;
c) operação que após o inicio não possa retornar a condição inicial;
d) movimentação de pessoas em cesto aéreo conforme NR-12;
e) movimentação de cargas sob ou sobre redes elétricas aéreas energizadas.

NOTA 1 Movimentações com fator de utilização acima de 95 %, além de ser considerada


movimentação crítica, deve ser precedida de análise especifica quanto a possibilidade de
substituição do equipamento de movimentação de carga por outro de maior capacidade,
avaliação por um grupo de técnicos especialista, elaboração de Análise de Risco (AR)
específica e ser assistida integralmente pelo técnico profissional de movimentação de
cargas (“rigger”).
NOTA 2 Atividades de movimentação de cargas combinadas com montagem ou desmontagem
(envolvendo solda e corte com maçarico/grafite ou acoplamento/desacoplamento com pinos
ou parafusos) devem ser realizadas conforme planejamento conjunto de montagem e
desmontagem e movimentação de carga, considerando inclusive em AR específica os
riscos de trabalho em altura e do uso de plataforma auto elevatória.

3.11
içamento não crítico
toda operação de movimentação de carga que não se enquadre na definição de içamento crítico
descrito em 3.10

3.12
linga, eslinga ou lingada
dispositivo composto de cabos, correntes, cintas têxteis e acessórios, destinado a promover a
interligação entre o equipamento de movimentação de carga e a carga

3.13
obstáculo
qualquer acidente topográfico, instalação elétrica e subterrânea, construção ou unidade industrial que
possa interferir na operação de movimentação da carga

3.14
operador de movimentação de carga
profissional com qualificação e treinamento específico no equipamento conforme NR-18

3.15
plano de movimentação de carga (plano de “rigging”)
documento que descreve o planejamento da operação de movimentação de carga constituído de
desenho(s), em escala, com vistas de planta e elevação além dos tipos de equipamentos e
acessórios de movimentação de carga, aplicável para içamentos críticos

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6 Testes

6.1 Teste de Capacidade

6.1.1 Os testes de capacidade de carga devem ser executados sempre que ocorrer um dos casos
descritos em 4.2.1.

NOTA Para execução dos testes de capacidade de carga, seguir a recomendação do fabricante.

6.1.2 Certificado de Teste de Capacidade de Carga do Equipamento de Movimentação de Carga

O certificado de teste de capacidade do equipamento de movimentação de carga deve conter, no


mínimo, as seguintes informações:

a) configuração do equipamento de movimentação de carga durante o teste;


b) cargas utilizadas;
c) resultados obtidos.

6.2 Teste Funcional

Os testes funcionais devem ser executados sempre que ocorrer um dos casos descritos em 4.2.1 e
após cada operação de montagem tais como: lança treliçada, contra-peso, “jib” e após intervenções
de manutenção corretiva.

7 Operação

7.1 Lista de Verificação para Liberação de Equipamentos de Movimentação de Carga

7.1.1 Lista de Verificação Diária

A lista de verificação diária deve conter os itens a serem verificados nos equipamentos, quando
aplicáveis, no mínimo, com as seguintes informações:

a) sistema de direção;
b) freio (de serviço, de estacionamento, giro, lança, carga etc);
c) cinto de segurança;
d) faróis, setas, luzes de freio, ré, buzina e sinal sonoro de ré;
e) condição e ajuste dos retrovisores;
f) funcionamento do painel de instrumentos;
g) pressão e lacre do(s) extintor(es) de incêndio;
h) limpadores de para-brisas;
i) limpeza da cabine;
j) condição dos pneus;
k) vazamento de combustível, óleo lubrificante/de freio/hidráulico e água;
l) nível de combustível;
m) cabo de aterramento;
n) existência de ruídos anormais;
o) patolas;
p) funcionamento dos comandos (alavancas e pedais);
q) condição das mangueiras do sistema hidráulico;
r) condição do garfo (empilhadeira) e do moitão, bola e gancho;
s) corrente da torre de elevação (empilhadeira);
t) funcionalidade do sistema de limite de curso;

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u) existência de tabelas de carga e comandos de operação escritos no idioma local


disponível durante a operação;
v) sistema de locomoção quanto a funcionamento, desgaste, empeno e regulagens;
x) mesa de giro, lança, mastro, jib e cabos de aço quanto a integridade física;
y) dispositivos de segurança quanto à existência e funcionamento.

7.1.2 Lista de Verificação Semanal

A lista de verificação semanal deve conter os itens a serem verificados nos equipamentos, quando
aplicáveis, no mínimo, com as seguintes informações:

a) filtro de ar;
b) ausência de líquido no reservatório de ar do freio;
c) nível de óleo lubrificante do cárter do motor;
d) nível de água do radiador;
e) nível de água da bateria;
f) nível de óleo hidráulico ;
g) integridade/lubrificação dos cabos;
h) estado de limpeza/conservação dos equipamentos.

7.2 Documentação

Todos os documentos devem ser emitidos por um profissional de movimentação de carga (“rigger”).

7.2.1 Procedimento de Movimentação de Carga

O procedimento de movimentação de carga deve ser elaborado em conformidade com os requisitos


de segurança conforme descrito nas PETROBRAS N-2869, NR-11, NR-12, NR-18 e, quando
aplicável, a NR-34.

7.2.2 Plano Simplificado de Movimentação de Carga ou Lista de Verificação de Operação

O plano simplificado de movimentação de carga ou lista de verificação de operação deve conter as


seguintes informações:

a) descrição, peso e dimensão da carga a ser movimentada;


b) tipo, modelo, capacidade nominal e configurada do equipamento para a operação;
c) raio de carga;
d) orientações sobre patolamento, solo, obstáculos, rede elétrica, sinalização, isolamento
de área e necessidade de cabo guia;
e) verificação de amarração e dos acessórios de movimentação de cargas;
f) dados do responsável pela movimentação.

7.2.3 Plano de Movimentação de Carga

Para içamentos considerados críticos, seguir conforme descrito em 7.2.3.1 a 7.2.3.8.

7.2.3.1 O plano de movimentação de carga deve conter desenhos em escala, planta e elevação,
com, no mínimo, as seguintes informações:

a) coordenadas e elevação da base do equipamento, construções e eventuais obstáculos


(atenção especial a redes elétricas, instalações subterrâneas e unidades de processo
com restrição a movimentação de carga);
b) dimensões e elevações das extremidades do equipamento de movimentação de carga
(contrapeso, caminhão, lança, mastro e patolas/esteiras);
c) detalhes de fixação e/ou estaiamento do equipamento de movimentação de carga;

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