N-2869 Contec Segurança em Movimentação de Carga: - Público

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-PÚBLICO-

N-2869 REV. A 02 / 2016

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Segurança em Movimentação de Carga
SC-16
Segurança Industrial
1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2869 REV. A e se destina a modificar o seu texto na parte
indicada a seguir:

NOTA 1 A nova página com a alteração efetuada está colocada na posição correspondente.
NOTA 2 A página emendada, com a indicação da data da emenda, está colocada no final da norma,
em ordem cronológica, e não devem ser utilizada.

CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 02/2016

- Subseção 4.26.1:

Inclusão da enumeração d).

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


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Segurança em Movimentação de Carga

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 16 CONTEC - Subcomissão Autora.

Segurança Industrial As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma estabelece diretrizes mínimas de segurança em movimentação de carga, a fim de
preservar a integridade física dos executantes, das instalações, dos equipamentos e das cargas
movimentadas, observando os padrões de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) das unidades
da PETROBRAS.

1.2 Esta Norma não se aplica a movimentação manual e transporte de carga.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 A aplicação desta Norma para as unidades do Sistema PETROBRAS sediadas no exterior deve
ter como princípio o respeito à legislação local, assim como aos demais requisitos aplicáveis. Fica
estabelecido que todas as demais legislações ou referências brasileiras existentes e destacadas
nesta Norma podem servir como insumo ao seu processo de adaptação.

1.5 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

Norma Regulamentadora n° 10 (NR-10) - Segurança em Instalações e Serviços em


Eletricidade;

Norma Regulamentadora n° 11 (NR-11) - Transporte, Movimentação, Armazenagem e


Manuseio de Materiais;

Norma Regulamentadora n° 12 (NR-12) - Segurança no Trabalho em Máquinas e


Equipamentos;

Norma Regulamentadora n° 18 (NR-18) - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na


Indústria da Construção;

Norma Regulamentadora n° 34 (NR-34) - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na


Indústria da Construção e Reparação Naval;

PETROBRAS N-1930 - Movimentação de Carga Inspeção, Manutenção e Operação de


Guindastes “Offshore”;

PETROBRAS N-1965 - Movimentação de Carga Inspeção, Manutenção e Operação de


Equipamentos Terrestres;

PETROBRAS N-2162 - Permissão para Trabalho;

PETROBRAS N-2170 - Inspeção em Serviços de Acessórios de Movimentação de Carga;

ABNT NBR 13541-2 - Linga de Cabo de Aço - Parte 2: Utilização e Inspeção;

ABNT NBR 16029 - Embalagens - Contentores Intermediários Flexíveis (FIBC) para


Produtos Não Perigosos (ISO 21898:2004, MOD);

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ABNT NBR ISO 4309 - Equipamentos de Movimentação de Carga - Cabos de Aço -


Cuidados, Manutenção, Instalação, Inspeção e Descarte;

ASME B 30.5 - Mobile and Locomotive Cranes.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplica-se o seguinte termo e definição.

movimentação de carga
operação que envolva carga, descarga e deslocamento de materiais e equipamentos dentro das
unidades da PETROBRAS e em áreas sob sua responsabilidade.

4 Condições Gerais

4.1 Todos os equipamentos e acessórios de movimentação de carga devem:

a) ter certificados conforme os critérios estabelecidos nas PETROBRAS N-1930, N-1965 e


N-2170;
b) sofrer manutenções e inspeções periódicas, atendendo no mínimo às recomendações do
fabricante;
c) ser usados dentro de seus limites operacionais (limite de carga, inclinação máxima,
altura máxima, etc.);
d) apresentar sua capacidade de carga máxima de trabalho em local visível de forma
legível e indelével e, sempre que possível, em pelo menos dois dos seus lados.

NOTA É proibida a alteração dos limites operacionais do equipamento, exceto:

a) nas condições previstas pelo fabricante;


b) na condição de redução da capacidade do equipamento, motivada por
comprometimento de um componente ou sistema, avaliada e registrada por
profissional habilitado, de forma a garantir rastreabilidade. A implementação das
ações indicadas nesta avaliação deve ser supervisionada.

4.2 No planejamento das atividades de movimentação de carga devem ser considerados os


requisitos da PETROBRAS N-2162.

4.3 Deve ser elaborada análise de riscos, no mínimo, nas seguintes condições:

a) no uso de equipamentos de movimentação de carga que emitem gases tóxicos em locais


fechados ou pouco ventilados;
b) na movimentação de carga em áreas classificadas;
c) na movimentação de carga próxima aos equipamentos de processo que operem com
inflamáveis ou gases tóxicos (ex. H2S e CO2);
d) na movimentação de cargas de grandes dimensões e formato irregular;
e) na movimentação de cargas próximo a redes elétricas;
f) na movimentação de cargas em condições especiais de piso;
g) na movimentação de cargas em que ocorra simultaneidade de serviços (tais como:
montagem, desmontagem e manutenção) contemplando os riscos combinados.

NOTA As condições não descritas acima devem ser analisadas conforme o caso.

4.4 Para todo içamento crítico deve ser elaborado um plano de movimentação de carga.

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NOTA A definição de içamento crítico e os critérios do plano de movimentação de cargas estão


estabelecidos nas PETROBRAS N-1965 e N-1930.

4.5 Antes de qualquer movimentação de carga deve-se conhecer:

a) o peso da carga;
b) o centro de gravidade da carga;
c) as dimensões da carga.

NOTA Em caso de pesagem da carga e do cálculo do centro de gravidade, a memória de cálculo


deve acompanhar a movimentação de carga.

4.6 Todo equipamento automotor de movimentação de carga deve possuir sinal de advertência
sonora e visual.

4.7 A cabine do equipamento deve permanecer isenta de objetos que possam se deslocar, interferir
ou obstruir os comandos e acessos do equipamento durante a operação.

4.8 Todo equipamento deve possuir uma lista de verificação, contemplando itens de segurança e de
operacionalidade, que deve ser preenchida diariamente pelo operador junto ao equipamento antes de
iniciar a movimentação de carga.

4.9 Condições ambientais inadequadas, especialmente de iluminação e visibilidade, são restritivas às


operações de movimentação de cargas e devem ser consideradas na análise de risco e na análise de
segurança da tarefa.

NOTA Para as operações “offshore” as condições meteorológicas, oceanográficas e de balanço da


unidade são restritivas às operações de movimentação de carga, devendo ser avaliadas
antes de cada operação, de acordo com a PETROBRAS N-1930.

4.10 A área de movimentação de carga deve ser sinalizada e isolada, sendo proibido o trânsito de
pessoas e veículos que não estejam envolvidos diretamente na movimentação.

4.11 A rota de fuga deve ser mantida desobstruída durante a operação de movimentação de carga.

4.12 É proibida a passagem ou permanência abaixo da carga suspensa, mesmo das pessoas
envolvidas na movimentação de carga.

4.13 Durante a movimentação de carga o operador não deve passar a carga suspensa por sobre
pessoas.

4.14 A movimentação de pessoas deve atender aos requisitos da NR-12, NR-18 e NR-34.

4.15 É obrigatório o uso de cabo guia quando houver necessidade de estabilização, possibilidade de
colisão ou giro da carga durante a movimentação.

4.16 A carga deve ser distribuída uniformemente entre os ramais da lingada, estabilizada e
amarrada.

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NOTA Para movimentação de tubos e revestimentos amarrados pelo método de enforcamento, as


lingadas devem dar duas voltas e deve ser utilizado acessório para evitar seu deslizamento,
como por exemplo: grampo, gancho, patola de içamento e balancin. O acessório utilizado
não deve danificar o cabo de aço.

4.17 Não executar nenhuma movimentação de carga quando houver dúvida quanto à amarração,
olhais ou acessórios utilizados.

4.18 É proibido o uso de corda de fibra (natural ou sintética) para amarração e movimentação de
carga.

4.19 Sempre que o operador necessitar se afastar da posição de comando do equipamento a carga
deve ser apoiada e estabilizada. O equipamento deve permanecer desligado e ter seus dispositivos
de segurança acionados, conforme manual do fabricante.

4.20 Deve-se assegurar que a carga esteja totalmente apoiada e estabilizada antes de finalizar a
operação e desprendê-la do equipamento de movimentação de carga.

4.21 Deve-se manter a carga que estiver sendo movimentada o mais próximo possível do piso.

4.22 O operador deve obedecer rigorosamente aos sinais convencionais de um único auxiliar
previamente designado, conforme requisitos da PETROBRAS N-1930 e N-1965.

NOTA 1 O operador deve obedecer ao sinal de parada de emergência a qualquer momento, mesmo
que não seja emitido pelo seu auxiliar.
NOTA 2 Devem ser previstos outros meios de comunicação entre o operador e o auxiliar.

4.23 Os dispositivos de segurança dos equipamentos de movimentação de carga devem ser


utilizados e mantidos em perfeito funcionamento, respeitando as orientações do fabricante.

4.24 As tabelas de carga do equipamento devem estar obrigatoriamente disponíveis no interior da


máquina para fácil consulta.

4.25 É proibido o tráfego de equipamento automotor de movimentação de carga sobre canaletas e


cabos elétricos.

4.26 Ao se fazer uso de unitizadores (por exemplo: contêineres, caixas metálicas, cestas metálicas,
“skids”, ”bags” etc.) para movimentação de carga, deve-se assegurar que:

a) não existam materiais ou equipamentos soltos que possam se deslocar ou provocar


desequilíbrio durante sua movimentação;
b) as tampas e portinholas estejam travadas (nas posições aberta para carga e descarga
ou fechada durante a movimentação);
c) o peso (tara) e capacidade, em kg, estejam indicados de forma clara, legível e indelével
em pelo menos dois dos seus lados;
d) as tampas das caixas metálicas contenham a indicação de seu peso de forma clara,
legível e indelével e, de acordo com ele, sejam abertas com o auxílio de equipamento de
movimentação de carga.

NOTA Os “bags” devem ser utilizados de acordo com os critérios da ABNT NBR 16029.

4.26.1 Tambores e bombonas contendo produtos químicos ou combustíveis líquidos:

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a) para serem movimentados devem estar hermeticamente fechados e acondicionados em


equipamentos ou acessórios apropriados (cestas, redes, etc.);
b) não devem ser movimentados em caixas metálicas e contêineres fechados;
c) não devem ser rodados ou rolados no piso quando cheios;
d) não devem apresentar corrosão severa, rompimento ou furos, inclusive no fundo.

4.26.2 Para cargas com canto “vivo” seguir o procedimento da ABNT NBR 13541-2 e as orientações
da PETROBRAS N-1965.

4.27 Complementando as orientações das NR-10, NR-12, NR-18 e NR-34, a movimentação de


cargas próxima a redes elétricas deve ser realizada prioritariamente adotando a desenergização
elétrica da rede. Havendo a impossibilidade desta, as seguintes medidas de proteção devem ser
consideradas:

a) distâncias mínimas estabelecidas na Tabela 1;


b) medidas adicionais de proteção determinadas por um profissional habilitado.

Tabela 1 - Distância para Redes e Cabos de Alta Tensão


Voltagem Distância Mínima
(kV) (m)
até 50 3,1
de 51 a 200 4,6
de 201 a 350 6,1
de 351 a 500 7,7
de 501 a 750 10,7
de 751 a 1 000 13,8
Tabela baseada na ASME B 30.5

5 Equipamentos

Todo equipamento de movimentação de carga deve possuir um plano de manutenção e inspeção


conforme previsto na PETROBRAS N-1930 e N-1965.

5.1 Guindaste e Caminhões Guindauto

5.1.1 Para o patolamento, devem ser verificadas as condições e a capacidade de carga do piso e a
posição do equipamento considerando possíveis interferências. Em caso de piso instável que possa
ceder à carga aplicada, devem ser utilizados apoios (como por exemplo: pranchas, dormentes,
chapas) apropriados sob as patolas.

5.1.2 O travamento das patolas é obrigatório para operação e deslocamento, conforme


recomendações do fabricante.

5.1.3 A manobra do guindaste deve ser realizada com a ajuda de, pelo menos, um auxiliar de
movimentação de carga.

5.1.4 Não é permitida a movimentação simultânea de carga através dos sistemas principal e auxiliar
do guindaste, exceto nas condições previstas pelo fabricante do equipamento e se não houver outra
condição mais segura de realizar a operação.

5.1.5 Durante a movimentação de guindaste na área, bem como durante o acionamento de qualquer
uma de suas partes móveis, os seguintes itens devem ser observados:

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a) os envolvidos no apoio às atividades de patolamento e demais operações que


necessitarem permanecer dentro da área isolada devem obrigatoriamente manter-se
dentro do campo visual do operador;
b) demarcar e sinalizar o raio de ação das partes móveis do equipamento que apresentem
riscos de acidente antes de liberar a operação.

5.1.6 As lanças de guindastes são dimensionadas para o levantamento de cargas livres e não para
esforços horizontais ou laterais, sendo proibido puxar ou arrastar cargas.

5.1.7 Durante operações de carga e descarga em caminhões, utilizando guindaste, a cabine do


caminhão deve estar desocupada.

5.1.8 A lança deve ser apoiada sobre seu berço sempre que o guindaste estiver fora de operação.

5.1.9 Na necessidade de deixar a cabine de comando do guindaste, o operador deve certificar-se de


que as possíveis travas de segurança e os freios estão acionados, os controles estão em posição
“neutro” e o guindaste está desligado.

5.1.10 O caminhão guindauto deve ser operado, preferencialmente, do lado oposto ao que a carga
está sendo içada.

5.2 Empilhadeira

5.2.1 O trânsito deve ser feito em locais com piso nivelado e em condição adequada de
pavimentação que suporte o peso da empilhadeira acrescido da carga.

5.2.2 A empilhadeira deve ser movimentada com o garfo na posição baixa (rente ao piso).

5.2.3 A carga deve estar perfeitamente equilibrada no garfo da empilhadeira antes da movimentação.

5.2.4 Sempre apoiar a carga nos dois garfos.

5.2.5 Com a empilhadeira descarregada, ao descer ou subir rampas, manter a torre da empilhadeira
inclinada de modo a não arrastar o garfo no piso.

5.2.6 Com a empilhadeira carregada, a descida de uma rampa deve ser feita em marcha a ré.

5.2.7 Quando o volume da carga impedir a visão do operador, a operação de deslocamento deve ser
feita utilizando marcha à ré. Neste caso, a carga e a descarga devem ser realizadas com a ajuda de
um auxiliar.

5.2.8 Antes de o operador deixar a empilhadeira, os seguintes passos devem ser seguidos:

a) baixar completamente o garfo;


b) desligar o motor;
c) engrenar a ré;
d) acionar o freio de estacionamento.

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NOTA As rodas devem ser calçadas quando a empilhadeira for estacionada em local inclinado.

5.2.9 Trafegar em velocidade reduzida, evitando partidas e freadas bruscas, fazendo curvas
lentamente e evitando passar em buracos ou locais escorregadios.

5.2.10 É obrigatória a utilização do sinal sonoro e visual nas operações.

5.3 Ponte Rolante, Pórtico, Pau de Carga Motorizado e Grua

5.3.1 Manter as botoeiras de comando identificadas em relação ao respectivo equipamento.

5.3.2 Não deixar a botoeira de comando em locais de circulação.

5.3.3 Quando a ponte rolante estiver parada, o moitão deve estar fora da área de circulação e em
uma altura segura com máximo de recolhimento possível.

5.3.4 Manter o moitão no prumo acima da carga a ser içada, de forma a impedir o seu arraste.

5.3.5 Movimentos de reversão não devem ser realizados, salvo nas condições previstas pelo
fabricante.

5.3.6 Movimentos bruscos não devem ser realizados, de modo a minimizar o balanço da carga.

5.3.7 Os dispositivos de segurança limitadores de curso (moitão, transversal do trolley, pista de


rolamento) devem estar instalados e em funcionamento.

5.4 Talha e Tirfor (Tifor)

5.4.1 Ao iniciar a movimentação de carga, a corrente deve ser manuseada cuidadosamente, de


forma que a carga seja elevada alguns centímetros para verificar o equilíbrio e a amarração.

5.4.2 O dispositivo de segurança limitador de carga não deve ser utilizado para pesagem de carga.

5.4.3 O dispositivo de segurança limitador de curso não deve ser utilizado como dispositivo de
parada de operação.

6 Acessórios

6.1 Os acessórios devem ser inspecionados visualmente antes de iniciar a movimentação de carga.
Para utilização e inspeção devem ser adotadas as ABNT NBR ISO 4309 e PETROBRAS N-2170.

6.2 Os acessórios de içamento devem possuir capacidade de carga igual ou superior ao peso da
carga a ser içada. A capacidade de carga desses acessórios e a data de inspeção devem ser de fácil
identificação.

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6.3 Os acessórios não devem ser pintados, para que possíveis irregularidades fiquem visíveis, nem
terem suas características originais alteradas.

6.4 Os ganchos do cabo de extensão nas operações “offshore” devem possuir travas de segurança
que não permitam o enganchamento acidental em cargas ou obstáculos.

7 Capacitação e Treinamento

7.1 A capacitação mínima dos operadores deve atender aos requisitos das NR-11, NR-12, NR-18,
NR-34, bem como treinamentos operacionais com base no manual do fabricante dos equipamentos e
acessórios.

7.2 Os operadores devem possuir documentação que comprove a capacitação requerida para a
atividade de movimentação de carga.

8 Equipamentos de Proteção

8.1 Na movimentação de carga devem ser utilizados os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
considerados básicos na área ou unidade onde for realizada a operação.

8.2 A necessidade de EPI ou Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) específicos para a


movimentação de carga deve estar descrita na análise de risco.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisão

IR 1/1
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GRUPO DE TRABALHO - GT-16-72

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Andre Hilmario de Oliveira Siqueira INTER-CORP/SMS 7064837 CYT3
Antonio Jose Ribeiro Peixoto UO-BC/ATP-NE/OP-GP/GEPLAT-GP - KMZV
Carlos Henrique de Oliveira Araujo E&P-NNE/CPT/SMS 7314906 CYS4
Claudio Takaaki Yamagushi RECAP/MI/EE 8529074 RCL8
Daniella Cristina Rabelo da Silva ENG-AB/PROJEN/EPROC 7063295 UP6M
Edson Luiz Valverde Castilho Filho E&P-CORP/EEPIP/EISA 7043022 U4P4
Glaucia Gleice Maciel Santos COMPARTILHADO/SMS 8149684 CMGL
João Carlos Silva Ramos TRANSPETRO/PRES/SMS/SECONT/SEC4/TM 8117988 TRUR
Juarez Costa de Albuquerque Filho ENG-E&P/PROJEN/EUEP/EIP 7062837 CYL1
Julio Cesar Ferreira de Souza AB-CR/SMES/SEG 7066360 JCFS
Juvencio Vieira Santos ETM-CORP/ST/SEQUI-ETCM/EMCIE - RPD0
Lucia Helena da Rocha Ferreira SMES/SIC/SG 8191282 EULU
Sandra Regina Gomes da Costa GE-CORP/SMES/SEG 7064764 UTS3
Secretário Técnico
Alexander Neri dos Santos ETM-CORP/ST/NORTEC 706-2121 EEDS
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a) para serem movimentados devem estar hermeticamente fechados e acondicionados em


equipamentos ou acessórios apropriados (cestas, redes, etc.);
b) não devem ser movimentados em caixas metálicas e contêineres fechados;
c) não devem ser rodados ou rolados no piso quando cheios.

4.26.2 Para cargas com canto “vivo” seguir o procedimento da ABNT NBR 13541-2 e as orientações
da PETROBRAS N-1965.

4.27 Complementando as orientações das NR-10, NR-12, NR-18 e NR-34, a movimentação de


cargas próxima a redes elétricas deve ser realizada prioritariamente adotando a desenergização
elétrica da rede. Havendo a impossibilidade desta, as seguintes medidas de proteção devem ser
consideradas:

a) distâncias mínimas estabelecidas na Tabela 1;


b) medidas adicionais de proteção determinadas por um profissional habilitado.

Tabela 1 - Distância para Redes e Cabos de Alta Tensão

Voltagem Distância Mínima


(kV) (m)
até 50 3,1
de 51 a 200 4,6
de 201 a 350 6,1
de 351 a 500 7,7
de 501 a 750 10.7
de 751 a 1 000 13.8
Tabela baseada na ASME B 30.5

5 Equipamentos

Todo equipamento de movimentação de carga deve possuir um plano de manutenção e inspeção


conforme previsto na PETROBRAS N-1930 e N-1965.

5.1 Guindaste e Caminhões Guindauto

5.1.1 Para o patolamento, devem ser verificadas as condições e a capacidade de carga do piso e a
posição do equipamento considerando possíveis interferências. Em caso de piso instável que possa
ceder à carga aplicada, devem ser utilizados apoios (como por exemplo: pranchas, dormentes,
chapas) apropriados sob as patolas.

5.1.2 O travamento das patolas é obrigatório para operação e deslocamento, conforme


recomendações do fabricante.

5.1.3 A manobra do guindaste deve ser realizada com a ajuda de, pelo menos, um auxiliar de
movimentação de carga.

5.1.4 Não é permitida a movimentação simultânea de carga através dos sistemas principal e auxiliar
do guindaste, exceto nas condições previstas pelo fabricante do equipamento e se não houver outra
condição mais segura de realizar a operação.

5.1.5 Durante a movimentação de guindaste na área, bem como durante o acionamento de qualquer
uma de suas partes móveis, os seguintes itens devem ser observados:

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