N-2869 Contec Segurança em Movimentação de Carga: - Público
N-2869 Contec Segurança em Movimentação de Carga: - Público
N-2869 Contec Segurança em Movimentação de Carga: - Público
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Segurança em Movimentação de Carga
SC-16
Segurança Industrial
1a Emenda
Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2869 REV. A e se destina a modificar o seu texto na parte
indicada a seguir:
NOTA 1 A nova página com a alteração efetuada está colocada na posição correspondente.
NOTA 2 A página emendada, com a indicação da data da emenda, está colocada no final da norma,
em ordem cronológica, e não devem ser utilizada.
- Subseção 4.26.1:
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 16 CONTEC - Subcomissão Autora.
Segurança Industrial As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece diretrizes mínimas de segurança em movimentação de carga, a fim de
preservar a integridade física dos executantes, das instalações, dos equipamentos e das cargas
movimentadas, observando os padrões de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) das unidades
da PETROBRAS.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
1.4 A aplicação desta Norma para as unidades do Sistema PETROBRAS sediadas no exterior deve
ter como princípio o respeito à legislação local, assim como aos demais requisitos aplicáveis. Fica
estabelecido que todas as demais legislações ou referências brasileiras existentes e destacadas
nesta Norma podem servir como insumo ao seu processo de adaptação.
2 Referências Normativas
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3 Termos e Definições
movimentação de carga
operação que envolva carga, descarga e deslocamento de materiais e equipamentos dentro das
unidades da PETROBRAS e em áreas sob sua responsabilidade.
4 Condições Gerais
4.3 Deve ser elaborada análise de riscos, no mínimo, nas seguintes condições:
NOTA As condições não descritas acima devem ser analisadas conforme o caso.
4.4 Para todo içamento crítico deve ser elaborado um plano de movimentação de carga.
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-PÚBLICO-
a) o peso da carga;
b) o centro de gravidade da carga;
c) as dimensões da carga.
4.6 Todo equipamento automotor de movimentação de carga deve possuir sinal de advertência
sonora e visual.
4.7 A cabine do equipamento deve permanecer isenta de objetos que possam se deslocar, interferir
ou obstruir os comandos e acessos do equipamento durante a operação.
4.8 Todo equipamento deve possuir uma lista de verificação, contemplando itens de segurança e de
operacionalidade, que deve ser preenchida diariamente pelo operador junto ao equipamento antes de
iniciar a movimentação de carga.
4.10 A área de movimentação de carga deve ser sinalizada e isolada, sendo proibido o trânsito de
pessoas e veículos que não estejam envolvidos diretamente na movimentação.
4.11 A rota de fuga deve ser mantida desobstruída durante a operação de movimentação de carga.
4.12 É proibida a passagem ou permanência abaixo da carga suspensa, mesmo das pessoas
envolvidas na movimentação de carga.
4.13 Durante a movimentação de carga o operador não deve passar a carga suspensa por sobre
pessoas.
4.14 A movimentação de pessoas deve atender aos requisitos da NR-12, NR-18 e NR-34.
4.15 É obrigatório o uso de cabo guia quando houver necessidade de estabilização, possibilidade de
colisão ou giro da carga durante a movimentação.
4.16 A carga deve ser distribuída uniformemente entre os ramais da lingada, estabilizada e
amarrada.
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4.17 Não executar nenhuma movimentação de carga quando houver dúvida quanto à amarração,
olhais ou acessórios utilizados.
4.18 É proibido o uso de corda de fibra (natural ou sintética) para amarração e movimentação de
carga.
4.19 Sempre que o operador necessitar se afastar da posição de comando do equipamento a carga
deve ser apoiada e estabilizada. O equipamento deve permanecer desligado e ter seus dispositivos
de segurança acionados, conforme manual do fabricante.
4.20 Deve-se assegurar que a carga esteja totalmente apoiada e estabilizada antes de finalizar a
operação e desprendê-la do equipamento de movimentação de carga.
4.21 Deve-se manter a carga que estiver sendo movimentada o mais próximo possível do piso.
4.22 O operador deve obedecer rigorosamente aos sinais convencionais de um único auxiliar
previamente designado, conforme requisitos da PETROBRAS N-1930 e N-1965.
NOTA 1 O operador deve obedecer ao sinal de parada de emergência a qualquer momento, mesmo
que não seja emitido pelo seu auxiliar.
NOTA 2 Devem ser previstos outros meios de comunicação entre o operador e o auxiliar.
4.26 Ao se fazer uso de unitizadores (por exemplo: contêineres, caixas metálicas, cestas metálicas,
“skids”, ”bags” etc.) para movimentação de carga, deve-se assegurar que:
NOTA Os “bags” devem ser utilizados de acordo com os critérios da ABNT NBR 16029.
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-PÚBLICO-
4.26.2 Para cargas com canto “vivo” seguir o procedimento da ABNT NBR 13541-2 e as orientações
da PETROBRAS N-1965.
5 Equipamentos
5.1.1 Para o patolamento, devem ser verificadas as condições e a capacidade de carga do piso e a
posição do equipamento considerando possíveis interferências. Em caso de piso instável que possa
ceder à carga aplicada, devem ser utilizados apoios (como por exemplo: pranchas, dormentes,
chapas) apropriados sob as patolas.
5.1.3 A manobra do guindaste deve ser realizada com a ajuda de, pelo menos, um auxiliar de
movimentação de carga.
5.1.4 Não é permitida a movimentação simultânea de carga através dos sistemas principal e auxiliar
do guindaste, exceto nas condições previstas pelo fabricante do equipamento e se não houver outra
condição mais segura de realizar a operação.
5.1.5 Durante a movimentação de guindaste na área, bem como durante o acionamento de qualquer
uma de suas partes móveis, os seguintes itens devem ser observados:
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-PÚBLICO-
5.1.6 As lanças de guindastes são dimensionadas para o levantamento de cargas livres e não para
esforços horizontais ou laterais, sendo proibido puxar ou arrastar cargas.
5.1.8 A lança deve ser apoiada sobre seu berço sempre que o guindaste estiver fora de operação.
5.1.10 O caminhão guindauto deve ser operado, preferencialmente, do lado oposto ao que a carga
está sendo içada.
5.2 Empilhadeira
5.2.1 O trânsito deve ser feito em locais com piso nivelado e em condição adequada de
pavimentação que suporte o peso da empilhadeira acrescido da carga.
5.2.2 A empilhadeira deve ser movimentada com o garfo na posição baixa (rente ao piso).
5.2.3 A carga deve estar perfeitamente equilibrada no garfo da empilhadeira antes da movimentação.
5.2.5 Com a empilhadeira descarregada, ao descer ou subir rampas, manter a torre da empilhadeira
inclinada de modo a não arrastar o garfo no piso.
5.2.6 Com a empilhadeira carregada, a descida de uma rampa deve ser feita em marcha a ré.
5.2.7 Quando o volume da carga impedir a visão do operador, a operação de deslocamento deve ser
feita utilizando marcha à ré. Neste caso, a carga e a descarga devem ser realizadas com a ajuda de
um auxiliar.
5.2.8 Antes de o operador deixar a empilhadeira, os seguintes passos devem ser seguidos:
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NOTA As rodas devem ser calçadas quando a empilhadeira for estacionada em local inclinado.
5.2.9 Trafegar em velocidade reduzida, evitando partidas e freadas bruscas, fazendo curvas
lentamente e evitando passar em buracos ou locais escorregadios.
5.3.3 Quando a ponte rolante estiver parada, o moitão deve estar fora da área de circulação e em
uma altura segura com máximo de recolhimento possível.
5.3.4 Manter o moitão no prumo acima da carga a ser içada, de forma a impedir o seu arraste.
5.3.5 Movimentos de reversão não devem ser realizados, salvo nas condições previstas pelo
fabricante.
5.3.6 Movimentos bruscos não devem ser realizados, de modo a minimizar o balanço da carga.
5.4.2 O dispositivo de segurança limitador de carga não deve ser utilizado para pesagem de carga.
5.4.3 O dispositivo de segurança limitador de curso não deve ser utilizado como dispositivo de
parada de operação.
6 Acessórios
6.1 Os acessórios devem ser inspecionados visualmente antes de iniciar a movimentação de carga.
Para utilização e inspeção devem ser adotadas as ABNT NBR ISO 4309 e PETROBRAS N-2170.
6.2 Os acessórios de içamento devem possuir capacidade de carga igual ou superior ao peso da
carga a ser içada. A capacidade de carga desses acessórios e a data de inspeção devem ser de fácil
identificação.
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6.3 Os acessórios não devem ser pintados, para que possíveis irregularidades fiquem visíveis, nem
terem suas características originais alteradas.
6.4 Os ganchos do cabo de extensão nas operações “offshore” devem possuir travas de segurança
que não permitam o enganchamento acidental em cargas ou obstáculos.
7 Capacitação e Treinamento
7.1 A capacitação mínima dos operadores deve atender aos requisitos das NR-11, NR-12, NR-18,
NR-34, bem como treinamentos operacionais com base no manual do fabricante dos equipamentos e
acessórios.
7.2 Os operadores devem possuir documentação que comprove a capacitação requerida para a
atividade de movimentação de carga.
8 Equipamentos de Proteção
8.1 Na movimentação de carga devem ser utilizados os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
considerados básicos na área ou unidade onde for realizada a operação.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão
IR 1/1
-PÚBLICO-
Membros
4.26.2 Para cargas com canto “vivo” seguir o procedimento da ABNT NBR 13541-2 e as orientações
da PETROBRAS N-1965.
5 Equipamentos
5.1.1 Para o patolamento, devem ser verificadas as condições e a capacidade de carga do piso e a
posição do equipamento considerando possíveis interferências. Em caso de piso instável que possa
ceder à carga aplicada, devem ser utilizados apoios (como por exemplo: pranchas, dormentes,
chapas) apropriados sob as patolas.
5.1.3 A manobra do guindaste deve ser realizada com a ajuda de, pelo menos, um auxiliar de
movimentação de carga.
5.1.4 Não é permitida a movimentação simultânea de carga através dos sistemas principal e auxiliar
do guindaste, exceto nas condições previstas pelo fabricante do equipamento e se não houver outra
condição mais segura de realizar a operação.
5.1.5 Durante a movimentação de guindaste na área, bem como durante o acionamento de qualquer
uma de suas partes móveis, os seguintes itens devem ser observados: